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www.atlantico.ao

ANGOLA 30 DIAS

JULHO 2018

Research

ATLANTICO

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Índice

Sumário executivo

Mercado Monetário

Inflação

Mercado Cambial

Finanças Públicas

Economia Real

Economia Regional

Cobertura de Notícias

Tabela de Indicadores

Outras Publicações

Research

ATLANTICO

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01.SumárioExecutivo

• O Comité de Política Monetária (CPM) do BNA decidiu,

na reunião de 17 de Julho, reduzir a Taxa BNA de 18%

para 16,5%. Na mesma reunião, o CPM reduziu o

coeficiente de reservas obrigatórias sobre todos os

depósitos em moeda nacional, para 17%. Nesta

conformidade, o BNA dá uma clara indicação da

moderação da política monetária contraccionista

seguida desde o eclodir da crise.

• A decisão do BNA foi suportada pela trajectória

decrescente da taxa de inflação. O Índice de Preços do

Consumidor Nacional (IPCN) referente ao mês de Junho

registou desaceleração de 0,01 p.p., ao variar 1,26% em

relação ao mês anterior.

• Nesta perspectiva, a taxa de inflação homóloga situou-

se em 19,52%, uma redução de 11 p.p. face ao nível

apurado no mesmo período do ano anterior.

• As Operações de Facilidade Permanente de Cedência

de Liquidez (FPCL) registaram redução de 72,5%,

fixando-se em 124,96 mil milhões AOA, o menor

montante cedido pelo BNA desde Abril de 2017.

Paralelamente, as operações de permuta de liquidez

interbancária contraíram 9,5% em Junho, fixando-se em

752,64 mil milhões AOA.

• O montante de divisas vendidas pelo BNA aos bancos

comerciais durante o mês de Junho fixou-se em 1.389,9

milhões EUR, uma redução mensal de 8,4%, sendo que

em relação ao período homólogo apresentou sentido

inverso, com um incremento de 53%.

• A taxa de câmbio no mercado primário registou

depreciação acumulada de 55,8% e 49,6%, em relação

ao euro e ao dólar fixando-se em 288,872 e 248,267

AOA por cada unidade da moeda estrangeira,

respectivamente, no mês de Junho.

• Por outro lado, durante o mesmo período, a taxa de

câmbio no mercado informal registou apreciação de

10,5% e 8,7%, em relação ao euro e ao dólar para 456,25

e 392,5 AOA, respectivamente.

• As receitas petrolíferas arrecadadas durante o mês de

Junho atingiram 299,848 mil milhões AOA, que

representa um incremento de 27,3% em relação ao mês

anterior e 141,4% em comparação ao período homólogo.

• O incremento das receitas foi acompanhado pela

redução da emissão de dívida pública. Os dados

divulgados pelo Banco Nacional de Angola demonstram

que a emissão de Títulos do Tesouro no mercado

primário fixou-se em 86,376 mil milhões AOA no mês de

Junho, uma redução de 52% face ao mês de Fevereiro,

período em que ocorreu a primeira emissão de títulos

referente ao ano de 2018.

• A produção petrolífera nacional fixou-se em 1,431

milhões barris/dia em Junho, uma redução de 5,8% e

11,4% em relação ao mês anterior e a Janeiro,

respectivamente.

• Destaca-se que a queda mensal, que atingiu 88 mil

barris/dia, corresponde a segunda maior apurada entre

os membros da OPEP, com a Líbia a assumir a liderança

ao diminuir 254,3 mil barris/dia, para 708 mil barris/dia.

• O cenário da produção petrolífera poderá ser alterado

tendo-se em consideração o início da produção de

petróleo do projecto Kaombo, no Bloco 32, num volume

estimado em 115 mil barris/dia, que poderá atingir o

dobro em 2019.

• A melhoria do preço internacional das commodities tem

contribuído para a melhoria das perspectivas de

crescimento económico de algumas economias

africanas, como o caso da Nigéria que deverá registar

um crescimento de 2,1% em 2018 e 2,3% no ano seguinte.

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02.Mercado Monetário

• O Comité de Política Monetária (CPM) do BNA decidiu,

na reunião de 17 de Julho, reduzir a Taxa BNA de 18%

para 16,5%. Na mesma reunião, o CPM reduziu o

coeficiente de reservas obrigatórias sobre todos os

depósitos em moeda nacional, para 17%. Nesta

conformidade, o BNA dá uma clara indicação do

abrandamento da política monetária contraccionista

seguida desde o eclodir da crise.

• A decisão foi fundamentada pela redução da taxa de

inflação homóloga nacional, que atingiu 19,52% em

Junho do ano corrente, menos 11 p.p. face ao mesmo

período de 2017, tal como, pela necessidade de garantir

maior liquidez no mercado monetário.

• Destaca-se que a redução do Coeficiente de Reservas

Obrigatórias dos depósitos do sector privado, do

Governo Central e dos Governos Locais, para 17%, uma

redução de 2 p.p. e 58 p.p., respectivamente, poderá

reflectir a necessidade de aumento da concessão de

crédito, tal como, a maior dinamização na execução das

operações cambiais.

• A base monetária em moeda nacional, a variável

operacional da política monetária do BNA, contraiu

7,8%, em cadeia com o mês anterior, e representa a

terceira redução consecutiva no ano, ao fixar-se em

1.243,54 mil milhões AOA.

• As transacções de absorção de liquidez realizadas pelo

BNA por via das Operações de Mercado Aberto (OMA),

situaram-se em 109,50 mil milhões AOA no mês de

Junho, uma redução de 45,5% face ao mês anterior.

• As operações de Facilidade Permanente de Cedência

de Liquidez (FPCL) registaram redução de 72%,

fixando-se em 124,96 mil milhões AOA, o menor

montante cedido pelo BNA desde Abril de 2017.

Paralelamente, as operações de permuta de liquidez

interbancária contraíram 9% em Junho, fixando-se em

752,64 mil milhões AOA, o menor montante de liquidez

transaccionada desde Outubro de 2017.

• A contracção das operações entre os bancos

comerciais poderá reflectir a tendência ascendente das

taxas Luibor na generalidade das maturidades. Os

destaques recaem sobre a Luibor Overnight, 1 mês e 6

meses, que registaram maiores aumentos de 0,92 p.p.,

0,35 p.p. e 0,34 p.p., situando-se em 21,94%, 19,24% e

21,01%, respectivamente.

FONTE: BNA FONTE: BNA

Transacção de Liquidez InterbancáriaTaxas de Juro do BNA

(%)

8

12

16

20

24

jun/16 dez/16 jun/17 dez/17 jun/18

Taxa BNA Redesconto OMA 63 dias

%

5%

10%

15%

20%

25%

0

300

600

900

1200

jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 jun/17 dez/17 jun/18

Transacções Interbancárias Luibor Overnight Luibor 3 meses

Mil Milhões AOA

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03.Inflação

• O Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN)

referente ao mês de Junho registou desaceleração de

0,01 p.p., ao variar 1,26% em relação ao mês anterior.

Nesta perspectiva, a taxa de inflação homóloga situou-se

em 19,52%, uma redução de 11 p.p. face ao nível apurado

no mesmo período do ano anterior. A melhoria na

afectação das divisas, aliada a um maior controlo dos

preços vigiados, contribuíram positivamente para o

desempenho do nível dos preços.

• As províncias que registaram maiores variações foram

Malanje, Bengo e Moxico com 2,6%, 2,4% e 1,9%,

respectivamente. Por outro lado, a província da Lunda-

Sul, Namibe e Cuando Cubango com 0,77%, 0,86% e

0,86%, respectivamente, registaram as menores

variações. A distância com os principais mercados de

abastecimentos de produtos e a melhoria na produção e

distribuição interna poderão justificar o desempenho da

inflação nas diferentes províncias.

• Relativamente, aos preços da cidade capital, Luanda, a

taxa de inflação mensal atingiu 1,16%, enquanto a variação

homóloga situou-se em 20,16%, durante o período em

análise.

• A classe de “Alimentação e Bebidas não Alcoólicas” foi a

classe que mais contribuiu para a variação da taxa de

inflação nacional, em cerca de 43,6%, seguida das classes

, “Vestuário e Calçado” e “Bens e Serviços Diversos” com

11,5% e 9,2%, respectivamente.

• O Índice de Preços Grossista (IPG) referente ao mês de

Junho apresentou variação mensal de 1,36%, uma

desaceleração de 0,06 p.p. face ao mês anterior. Durante

o mesmo período a variação homóloga do IPG fixou-se

em 15,95%, um aumento de 0,22 p.p. em relação ao mês

anterior.

• O Índice de Preços dos Produtos Vigiados (IPPV)

apurado em Junho desacelerou 3,6% em comparação ao

mês de Maio. A redução dos preços do "Pão Bola" (18,1%),

“Mandioca" (11,9%), "Fuba de milho" e da "Massa

Esparguete" em 11,6% cada, influenciou o desempenho do

indicador. A diminuição do nível geral de preços poderá

ser explicada pela alteração no padrão de consumo, pela

melhoria no abastecimento dos produtos de preços

vigiados e pela apreciação das taxas de câmbio no

mercado informal.

FONTE: INE FONTE: INE e BNA

Variação mensal da Taxa de Inflação

por província (%), JunhoTaxa de Inflação e Massa Monetária (%)

jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 jun/17 dez/17 jun/18

Inflação homóloga M2 Inflação mensal (direita)

1,0

1,71,6

1,2

1,5

1,8

2,6

1,6 1,6

1,31,2

1,9

0,9 0,9

1,3

1,8

0,8

2,4

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04.Mercado Cambial

• O montante de divisas vendidas pelo BNA aos bancos

comerciais durante o mês de Junho fixou-se em 1.389,9

milhões EUR, uma redução mensal de 8,4%, sendo que em

relação ao período homólogo apresentou sentido inverso,

com um incremento de 53%.

• A análise semestral constitui um total de 5.749,9 milhões

EUR, uma redução de 16% em relação ao período

homólogo, destaca-se que a venda média mensal de

divisas, de Janeiro a Junho de 2018 fixou-se em 958,3

milhões EUR, uma redução de 16% em relação ao

montante de 1.139,6 milhões EUR referente à média do

mesmo período de 2017.

• O registo acima referenciado reflecte o impacto da

variação das Reservas Internacionais Líquidas (RIL’s) que

no primeiro semestre de 2018 fixaram-se em 13.256

milhões USD, valor inferior em 21% ao registo de 16.768

milhões USD referente ao período homólogo.

• A taxa de câmbio no mercado primário registou

depreciação acumulada de 55,8% e 49,6%, em relação ao

euro e ao dólar fixando-se em 288,872 e 248,267 AOA

por cada unidade da moeda estrangeira,

respectivamente. O mercado informal registou apreciação

do câmbio de 10,5% e 8,7%, em relação ao euro e ao dólar

para 456,25 e 392,5 AOA, respectivamente.

• O desempenho cambial reflecte a estratégia de

ajustamento cambial prevista pelo Executivo no Plano de

Estabilização Macroeconómica, em que se perspectiva

reduzir o gap entre o câmbio formal e informal para 20%

no segundo semestre do ano corrente.

• Destaca-se que, apesar da depreciação registada no

mercado primário, a melhoria na distribuição das divisas

garantida pelo BNA mediante o incremento dos leilões de

venda de divisas e do Instrutivo Nº 06/2018 – Limite de

Venda Mensal -, associada ao controlo do endividamento

e previsibilidade de fluxos futuros em moeda estrangeira

mediante o Instrutivo Nº 09/2018 – Limites de Operações

Cambiais de Mercadoria -, têm contribuído para a

redução da procura por divisas no informal.

• A política cambial do BNA inclui além do objectivo de

controlo do impacto sobre a inflação, a contribuição para

o incremento das receitas fiscais mediante a promoção

das exportações nacionais, que de Janeiro a Maio do ano

corrente aumentaram 24%, fixando-se em 3.931,71 milhões

USD.

FONTE: BNA FONTE: BNA, Recolha própria

Evolução da Taxa de Câmbio

(AOA/EUR)

Venda de divisas

(milhões EUR)

257,7 288,9

550

456,25

jun/17 ago/17 out/17 dez/17 fev/18 abr/18 jun/18

Câmbio formal Câmbio informal

1.962,35

1.389,91

fev/17 jun/17 out/17 fev/18 jun/18

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05.Finanças Públicas

FONTE: BloombergFONTE: MINFIN

Yield Eurobond- Angola (%)Receitas Petrolíferas

• As receitas petrolíferas arrecadadas durante o mês de

Junho atingiram 299,848 mil milhões AOA, que

representa um incremento de 27,3% em relação ao mês

anterior e 141,4% em comparação ao período homólogo.

• O nível de exportação e do preço médio das ramas

angolanas apurado no sexto mês do ano corrente

registou aumento mensal de 7,3% e 6,3%, situando-se em

44,183 milhões barris/dia e 75,15 USD/barril,

respectivamente.

• Durante o primeiro semestre de 2018 o montante

arrecadado com as exportações petrolíferas atingiu

1.470,33 mil milhões AOA, que corresponde a mais de

60% do total previsto no Orçamento Geral do Estado

para o ano corrente.

• O incremento das receitas foi acompanhado pela

redução da emissão de dívida pública. Os dados

divulgados pelo Banco Nacional de Angola demonstram

que a emissão de Títulos do Tesouro no mercado

primário fixou-se em 86,376 mil milhões AOA no mês de

Junho, uma redução de 52% face ao mês de Fevereiro,

altura em que ocorreu a primeira emissão de títulos

referente ao ano de 2018.

• Durante o mesmo período as taxas de juros associadas

aos títulos do tesouro seguiram tendência decrescente

na generalidade das tipologias e maturidades, o que

poderá afigurar-se como uma estratégia do Estado para

a mitigação dos riscos inerentes a dívida, com destaque

para a taxa dos Bilhetes do Tesouro a 364 dias e das

Obrigações não reajustáveis a 2 anos, que contraíram

5,98 p.p. e 8,95 p.p., situando-se em 17,90% e 15,05%,

respectivamente.

• Na esfera internacional as yields associadas a última

emissão de Eurobonds realizada pelo país, no dia 02 de

Maio, têm apresentado tendência decrescente, tendo se

situado em 9,23% e 8,17% nas maturidades a 30 e 10

anos, no mês de Junho, uma redução de 0,142 p.p. e 0,08

p.p., respectivamente, face ao cupão inicial.

• Importa ressaltar que o país efectuou a reabertura da

emissão de Eurobonds no montante de 500 milhões USD,

que será acrescentado à emissão cujo vencimento será

no dia 08 de Maio de 2048, com pagamentos de juros

semestrais.

• A receita fiscal não petrolífera arrecadada com os

Grandes Contribuintes registou um crescimento de 4%

durante o primeiro semestre de 2018 face ao período

homólogo, tendo situado-se em 264,7 mil milhões AOA.

Destaca-se que os Grandes Contribuintes são

representados por mais de 350 empresas dos diversos

sectores.

20

30

40

50

60

70

80

0

50

100

150

200

250

300

350

jun/17 set/17 dez/17 mar/18 jun/18

Receitas petroliferas Preço médio das ramas angolanas

Mil Milhões AOA USD/barril

9,23

8,17

7,00

7,50

8,00

8,50

9,00

9,50

10,00

04/05/2018 18/05/2018 01/06/2018 15/06/2018 29/06/2018

2048 2028

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06.EconomiaReal

• As perspectivas sobre o crescimento económico

nacional têm apresentado uma trajectória mais

optimista.

• O Indicador de Clima Económico referente ao primeiro

trimestre de 2018 fixou-se em -14 pontos, uma melhoria

em relação ao registo de -15 pontos apurado no

trimestre anterior.

• A expectativa dos empresários sobre o desempenho da

economia no curto prazo tem sido favorecida pelas

melhores perspectivas de produção e exportação,

sendo que como constrangimentos aos sete sectores

analisados destaca-se o excesso de burocracia e de

interferências regulamentares.

• Os sectores do Comércio e Transportes registaram

melhoria no desempenho, fixando-se em -26 e 1 pontos,

respectivamente. Em sentido inverso destacam-se os

sectores da Construção e do Turismo, com deterioração

para -46 e -25 pontos, respectivamente.

• O Índice de Produção Industrial (IPI) fixou-se em 99,4

pontos no primeiro trimestre do ano corrente, registo

que representa uma diminuição de 2,4% em relação ao

trimestre anterior, de acordo com dados do último

relatório divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística

(INE). No entanto representa uma moderação, tendo-se

em consideração a redução de 3% apurada no quarto

trimestre de 2017.

• O registo trimestral do IPI, em 2018, reflecte a

diminuição do desempenho da “Produção e Distribuição

de Electricidade, Gás e Vapor” em 15,5% e da Indústria

Extractiva em 4,9%, que superaram a variação positiva

de 20,4% e 6,2%, registada na “Indústria

Transformadora” e na “Captação, Tratamento e

Distribuição de Água e Saneamento”, respectivamente.

• A produção petrolífera nacional fixou-se em 1,431

milhões barris/dia em Junho, uma redução de 5,8 e

11,4% em relação ao mês anterior e a Janeiro,

respectivamente.

• Destaca-se que a queda mensal, que atingiu 88 mil

barris/dia, corresponde a segunda maior apurada entre

os membros da OPEP, com a Líbia a assumir a liderança

ao diminuir 254,3 mil barris/dia, para 708 mil barris/dia.

• O cenário da produção petrolífera poderá ser alterado

tendo-se em consideração o início da produção de

petróleo do projecto Kaombo, no bloco 32, num volume

estimado em 115 mil barris/dia, que poderá atingir o

dobro em 2019.

FONTE: OPEP FONTE: INE

Produção Petrolífera

(milhões barris/dia)

Investimento Directo Estrangeiro

(mil milhões USD)

1,6151,639

1,595

1,692

1,609

1,665

1,5961,576

1,523 1,511 1,519

1,431

1,673

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

2017 2018 Quota

-14-15-17

-21

-24

-33-32-34

-29

IT18IVT17IIIT17IIT17IT17IVT16IIIT16IIT16IT16

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07.Economia Regional

• África do Sul: A taxa de inflação homóloga atingiu 4,6%

no mês de Junho do ano corrente, que representa um

incremento de 0,2 p.p. em relação ao mês anterior. O

Comité de Política Monetária (CPM) decidiu manter

inalterada a taxa de juro de referência, que se mantém

fixa em 6,5% desde Março do ano corrente. Segundo o

CPM, a evolução no ambiente internacional pressionou

a trajectória da inflação, enquanto as perspectivas de

crescimento doméstico permanecem desafiadoras.

• Gana: A taxa de inflação apurada no sexto mês do ano

corrente registou um ligeiro incremento de 0,2 p.p.,

situando-se em 10%, o nível superior da banda alvo. No

mês de Maio o Banco Central reduziu a taxa de juro em

100 p.b. para 17%. O crescimento apurado em 2017

situou-se em 8,5%, que representa a taxa mais elevada

dos últimos cinco anos, como resultado do aumento da

produção de petróleo e gás.

• Moçambique: O Comité de Política Monetária reduziu a

taxa de juro de referência em 75 p.b., situando-se em

15,75%, tal como, manteve a taxa de facilidade

permanente de empréstimos em 18%. A decisão do CPM

foi impulsionada pela redução da taxa de inflação que

apesar de atingir 4,4% em Junho, durante o mês de

Abril permaneceu perto do mínimo de 2015 ao situar-se

em 2,3%. O regulador pretende estimular a economia

que poderá expandir-se ao ritmo mais lento dos últimos

18 anos.

• Namíbia: O Banco Central manteve inalterada a taxa

básica de juro em 6,75%, que corresponde ao menor

nível desde Fevereiro de 2016. A taxa de inflação

situou-se em 4% durante o mês de Junho, um

incremento de 0,2 p.p. em relação ao mês anterior. A

medida busca essencialmente salvaguardar as reservas

do país que reduziram para 28,1 mil milhões NAD no

mês de Maio, menos 2,6 mil milhões NAD face ao mês

anterior. A instituição estima que a economia atinja um

crescimento de 4%.

• Nigéria: O recente relatório divulgado pelo Fundo

Monetário Internacional, World Economic Outlook

Update estima que o crescimento económico do país

continuará a seguir tendência ascendente, tendo

passado de 0,8% em 2017, para 2,1% em 2018 e 2,3% em

2019. A projecção para 2019 representa uma revisão em

alta de 0,4 p.p. face as perspectivas divulgadas em

Abril do ano corrente. Por outro lado, destaca-se que o

Banco Central efectuou pela primeira vez venda da

moeda chinesa, yuan, aos bancos locais para

impulsionar o comércio entre a China e o maior

produtor de petróleo de África.

FONTE: Banco Centrais, Bloomberg, TRADING ECONOMICS FONTE: Banco Centrais, Bloomberg, TRADING ECONOMICS

Taxas de juro de Referência (%)Taxa de Inflação (%)

18,0

6,5

17,0 16,5

6,8

14,0

15,8

Angola África do Sul Gana Moçambique Namíbia Nigéria

Maio Junho

19,5

4,6

10,0

4,4 4,0

11,2

19,8

4,4

9,8

3,3 3,8

11,6

Angola África do Sul Gana Moçambique Namíbia Nigéria

Maio Junho

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08.Cobertura de Notícias

• A Feira Internacional de Luanda (FILDA), decorreu na

Zona Económica Especial Luanda-Bengo, de 10 a 14 de

Julho. Sob o lema “Diversificar a economia, desenvolver

o sector privado” a Feira que que já vai na sua 34º

edição contou com mais de 380 expositores, um

ambiente que tem sido uma via de captação de

Investimentos Directo Estrangeiro (IDE) e da promoção

da produção nacional, com particular destaque para o

sector não petrolífero. O evento reuniu, no mesmo

espaço, expositores nacionais e estrangeiro, com

particular destaque aos participantes de países como

Portugal, Estados Unidos da América, China, Reino

Unido, África do Sul, etc., num ambiente de exposição

de produtos e serviços, realização de negócios e a

constituição de parcerias.

• O crédito vencido mal parado referente ao mês de

Junho situou-se em 33,2% do total do crédito bruto. O

registo representa um incremento de 0,5 p.p. face ao

nível registado no mês anterior. O agravamento do

indicador tem sido justificado pelos constrangimentos

macroeconómicos reflectido na contracção da

actividade económica, no aumento dos níveis de preços,

na redução do nível de emprego na economia e

incremento nos défices públicos, com efeitos sobre às

taxas de juro passivas e na operacionalização das

actividades económicas, o que estará a condicionar a

capacidade de liquidação dos créditos por parte das

empresas e famílias. Destaca-se que o nível de crédito

mal parado apurado é maior desde a serie histórica

disponibilizada pelo BNA.

• O crédito concedido aos diferentes ramos de actividade

da economia atingiu 4.136,25 mil milhões AOA em

Junho. O montante apurado representa um incremento

de 2% face ao mês anterior. O crédito concedido aos

diferentes ramos de actividade da economia

impulsionado pelo incremento do crédito disponibilizado

para o ramo da “Produção e Distribuição de

Electricidade, de Gás e de Água”, “Particulares” e para

os “Transportes, Armazenagem e Comunicações” em

67,4%, 5,2% e 4,7%, para 24.258, 542.802 e 111.013

milhões AOA, respectivamente. Destaca-se que o

aumento do crédito é determinante para a recuperação

económica e deverá registar melhorias substâncias à

medida que a política monetária for flexibilizada e

direcionada para a promoção do crescimento

económico.

• O montante transaccionado no mercado secundário de

dívida pública situou-se em 82.562,96 milhões AOA em

Junho. O volume corresponde a um aumento de 92%

face ao período homólogo. O aumento do número de

operadores aliada a uma maior emissão de Títulos do

Tesouro no mercado primário estarão a contribuir para o

aumento dos montantes transaccionados. Durante o

período em análise as transacções no ambiente

multilateral registaram incremento de 198%, enquanto o

ambiente bilateral apurou-se uma redução de 9,1%.

Destaca-se que no mês de Junho registaram-se

transações de 168,77 milhões AOA no Mercado de

Registo de Operações sobre Valores Mobiliários

(MROV). O MROV é um segmento do mercado de

balcão organizado, que se destina exclusivamente ao

registo de operações previamente realizadas, mas não

liquidadas, de quaisquer tipos de valores mobiliários,

que não estejam admitidos à negociação noutros

segmentos de Mercados da BODIVA.

• A taxa de juro dos Bilhetes de Tesouro (BT) na

maturidade de 182 dias fixou-se em 16,77% em Maio. A

taxa representa uma redução de 3,48 p.p., face a taxa

apurada no mês de Abril. A redução da taxa de juro

poderá reflectir a intenção do Executivo de reduzir as

taxas de juro para níveis abaixo das taxas de

crescimento do Produto Interno Bruto do país, a fim de

assegurar a sustentabilidade da dívida pública e, que o

investimento seja direcionado ao sector privado em

detrimento do sector público. Por outro lado, o aumento

da arrecadação fiscal, em consequência do incremento

dos preços do petróleo e da depreciação do kwanza, a

desaceleração da inflação nacional homóloga em 12,74

p.p. para 19,84% em Maio, em comparação ao mesmo

período de 2017, e a necessidade de alteração do perfil

de vencimento da dívida pública poderão justificar o

comportamento das taxas de juro. Destaca-se que o

registo da taxa de juro dos BT’s a 182 dias representa a

menor taxa desde Setembro de 2016, quando se fixou

em 16,70%.

• A proposta de Lei de Bases das Privatizações deverá ser

submetida, proximamente, à aprovação da Assembleia

Nacional, após ter sido apreciada em Conselho de

Ministros há 25 de Julho de 2018. A necessidade de

conferir maior eficiência e rentabilidade a algumas

empresas do Sector Empresarial Público (SEP) e reduzir

a pressão sobre as despesas no Orçamento Geral do

Estado, estará na base da preparação das condições

para a privatização e reprivatizações de empresas em

Angola. Destaca-se que o Executivo pretende privatizar

no quinquénio 2018-2022 perto de 74 empresas

públicas, segundo o prospecto da segunda emissão de

eurobonds ocorrida no mês de Maio.

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09.Tabela de Indicadores

Mercado Monetário e Mercado Cambial

FONTE: FMI

Indicadores Económicos de Países da África Subsariana

FONTE: BNA, INE e OPEP

2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018

ANGOLA 28,2 0,7 2,2 124,2 119,4 4.407,7 4.114,5 16,5 18,4 22,0 20,1 62,3 73,0 -4,5 -2,2 26,26 24,59

ÁFRICA DO SUL 56,5 1,3 1,5 349,3 370,9 6.179,9 6.459,2 28,4 29,0 32,9 33,2 52,7 54,9 -2,3 -2,9 4,72 5,63

BOTSWANA 2,2 2,2 4,6 17,2 18,6 7.877,0 8.443,1 32,7 30,5 32,3 31,8 15,6 14,9 10,8 8,3 2,95 3,50

CAMARÕES 24,3 3,2 4,0 34,0 39,1 1.400,7 1.570,2 14,9 15,7 19,2 17,9 30,4 30,6 -2,5 -2,5 0,79 1,14

CONGO 4,3 -4,6 0,7 8,5 10,5 1.958,2 2.349,7 23,1 27,7 30,3 23,9 119,1 110,4 -12,7 3,0 1,79 1,76

REP. DEM. CONGO 86,7 3,4 3,8 41,4 42,6 478,2 477,8 10,4 11,2 12,9 11,1 15,7 14,5 -0,5 0,3 55,00 29,50

GANA 28,3 8,4 6,3 47,0 51,6 1.663,2 1.779,9 17,5 17,9 22,5 23,0 65,3 63,0 -4,5 -4,1 11,82 8,00

MAURÍCIA 1,3 3,9 3,9 12,4 13,3 9.794,1 10.437,1 24,0 24,0 27,3 27,3 60,2 59,9 -6,0 -7,4 4,21 5,88

MOÇAMBIQUE 29,5 3,0 3,0 12,7 14,3 429,3 472,0 26,6 23,4 32,1 30,9 102,2 110,1 -16,1 -16,9 7,16 6,50

NAMÍBIA 2,3 -1,2 1,2 12,7 13,3 5.413,1 5.627,1 33,6 32,4 39,8 40,1 43,6 50,2 -1,4 -3,6 5,17 5,75

NIGÉRIA 188,7 0,8 2,1 376,3 408,6 1.994,2 2.107,6 6,0 7,6 11,7 12,4 19,6 23,7 2,5 0,5 15,37 14,50

TANZÂNIA 50,0 6,0 6,4 51,7 56,7 1.033,6 1.110,1 15,9 15,8 18,6 20,2 38,2 39,3 -3,8 -5,4 3,97 5,00

QUÉNIA 46,7 4,8 5,5 79,5 88,3 1.701,6 1.837,7 18,7 19,0 27,2 26,5 50,4 53,7 -6,4 -6,2 4,50 5,06

ZÂMBIA 17,2 3,6 4,0 25,5 26,2 1.479,5 1.475,7 17,9 18,8 25,2 26,6 56,3 61,3 -3,3 -2,6 6,09 8,00

ZIMBABWE 14,9 3,0 2,4 17,5 19,4 1.175,7 1.270,7 22,5 23,0 32,1 26,2 78,4 75,2 -2,6 -2,7 3,50 7,90

DÍVIDA PÚBLICA

(%PIB)

BALANÇA

CORRENTE

(%PIB)

INFLAÇÃO

(%)PIB ( %) PIB NOMINAL

(USD )

PIB PER CAPITA

(USD)

RECEITA PÚBLICA

(%PIB)

DESPESA PÚBLICA

(%PIB)POPULAÇÃO

2015

dez/15 Dez Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun

TAXA DE CÂMBIO (MÉDIA)

AOA/USD 135,3 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 206,9 214,9 214,6 225,8 238,2 248,3

AOA/EUR 147,1 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 257,7 262,0 264,4 272,9 277,8 288,9

TAXA DE JURO CRÉDITO (181 D A 1 ANO. %)

EMPRESAS

MOEDA NACIONAL 15,11 15,26 15,58 15,39 15,51 15,41 15,43 15,44 16,12 17,9 21,33 21,72 22,60 22,88 22,31

MOEDA ESTRANGEIRA 12,97 8,50 9,59 8,40 8,45 8,45 8,45 8,45 8,45 8,45 n.d 9,00 n.d n.d n.d

PARTICULARES

MOEDA NACIONAL 10,14 15,25 17,11 16,57 17,82 17,38 17,52 18,34 17,7 18,06 16,15 20,15 17,21 20,76 20,28

MOEDA ESTRANGEIRA 2,65 9 7,36 9,67 8,15 10,24 10,76 9,8 10,48 8,64 14,00 n.d n.d n.d n.d

TAXA DE DEPÓSITOS (181 D A 1 ANO. %)

MOEDA NACIONAL 4,21 3,90 4,13 3,96 4,02 4,01 4,09 4,11 4,28 7,49 9,25 7,68 8,87 9,40 8,06

MOEDA ESTRANGEIRA 2,62 3,10 2,83 3,02 3,12 2,88 2,82 2,76 2,51 2,40 2,39 2,33 2,16 2,32 2,37

AGREGADOS MONETÁRIOS (USD )

M1 3.412,4 3.807,8 3.663,5 3.650,2 3.743,5 3.755,9 3.577,5 3.624,9 3.732,1 3.743,4 3.821,7 3.870,2 3.691,5 3.847,4 3.808,1

M2 5.703,7 6.446,7 6.357,6 6.312,2 6.421,0 6.391,5 6.314,3 6.387,9 6.517,6 6.901,1 6.961,8 6.981,1 7.030,6 7.285,4 7.322,4

M3 5.711,8 6.450,5 6.360,9 6.315,6 6.425,6 6.396,3 6.318,7 6.391,9 6.521,7 6.906,2 6.966,7 6.985,5 7.035,2 7.290,3 7.327,5

TAXA LUIBOR (FIM DE PERÍODO, %)

O/N 11,31 23,35 22,4 22,35 22 19,7 17,36 16,14 17,77 19,45 19,99 20,12 20,05 21,02 21,94

30 DIAS 11,44 17,41 18,57 18,63 18,19 18,01 18,14 17,5 18,27 18,65 18,87 18,92 19,1 19,89 19,24

90 DIAS 11,88 18,23 20,15 19,99 18,94 18,81 19,1 18,58 18,92 19,82 19,87 19,89 19,79 19,83 20,02

180 DIAS 12,21 18,30 21,65 21,36 20,42 19,45 20,03 19,59 20,16 20,93 21,20 21,23 21,30 20,67 21,01

270 DIAS 12,56 19,65 22,89 22,43 21,43 20,9 21,95 21,73 21,9 22,51 22,37 22,44 22,59 21,68 21,96

360 DIAS 12,84 20,17 24,44 23,9 22,54 21,97 23,05 22,7 23,08 23,47 23,67 23,74 23,87 22,69 22,87

TAXA BÁSICA (FIM-DE-PERÍODO, %) 11 16 16 16 16 16 16 18 18 18 18 18 18 18 18

TAXA INFLAÇÃO (FIM-DE-PERÍODO, Y/Y, %) 14,27 41,95 31,89 29,01 26,95 27,46 28,96 27,56 26,26 25,15 23,36 22,32 21,32 20,65 20,16

RESERVAS INTERNACIONAIS (USD ) 24.265,8 21.399,3 16.768,2 17.491,6 15.647,6 15.156,9 15.266,3 14.245,7 13.343,4 13.059,6 12.813,3 13.077,6 12.954,7 14.614,5 13.256,0

PRODUÇÃO DE PETRÓLEO (MB/D) 1,85 1,72 1,67 1,06 1,64 1,64 1,71 1,58 1,63 1,62 1,61 1,52 1,52 1,58 1,43

INDICADORES 2016 20182017

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