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www.atlantico.ao ANGOLA 30 DIAS SETEMBRO 2018 Research ATLANTICO

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Page 1: ANGOLA 30 DIAS - ATLANTICO

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ANGOLA 30 DIAS

SETEMBRO 2018

Research

ATLANTICO

Page 2: ANGOLA 30 DIAS - ATLANTICO

Índice

Sumário executivo

Mercado Monetário

Inflação

Mercado Cambial

Finanças Públicas

Economia Real

Economia Regional

Cobertura de Notícias

Tabela de Indicadores

Outras Publicações

Research

ATLANTICO

Page 3: ANGOLA 30 DIAS - ATLANTICO

01.SumárioExecutivo

• O Banco Central tem mantido uma trajectória de

moderação da política monetária contraccionista. O

Comité de Política Monetária (CPM) decidiu manter a

Taxa BNA em 16,5%, o coeficiente das reservas

obrigatórias em moeda nacional e estrangeira em 17% e

15%, respectivamente, na reunião de 21 de Setembro.

Adicionalmente, o CPM decidiu manter a taxa de juro da

Facilidade Permanente de Absorção de Liquidez em 0%.

• Em consequência, as taxas de juro de referência para a

política monetária mantiveram-se inalteradas nas

diferentes modalidades e maturidades, durante o mês

de Agosto, com excepção da taxa das Operações de

Mercado Aberto a 28 dias que reduziu 7 p.p., para 1,5%.

• A estratégia monetária reflecte o desempenho de

acordo com as expectativas de indicadores como o nível

geral de preços na economia, que durante o corrente

ano tem evoluído de forma moderada, quando

comparado à performance dos últimos 2 anos, altura em

que a taxa de inflação situou-se em 41,12% (2016) e

23,67% (2017).

• A taxa de inflação homóloga nacional atingiu 18,56% em

Agosto, que representa o mínimo desde Fevereiro de

2016 - o período em que o preço do petróleo atingiu o

segundo nível mais baixo desde que a crise no sector

teve início – e um decréscimo de 6,62 pontos

percentuais face à inflação observada em igual período

do ano anterior.

• O desempenho da inflação reflecte também a estratégia

do Banco Nacional de Angola (BNA) de adoptar um

conjunto de medidas para garantir a normalização do

funcionamento do mercado cambial. Assim sendo, ao

longo do mês de Setembro, o BNA retomou a venda de

divisas em moeda estrangeira aos bancos comerciais

sem especificação das operações ou importadores para

as quais os fundos devem ser vendidos.

• Por outro lado, a partir do dia 01 de Outubro do ano

corrente, o BNA deixou de efectuar vendas directas de

divisas, sendo que as solicitações para a aquisição de

divisas deverão ser feitas única e exclusivamente aos

bancos comerciais autorizados a exercerem a actividade

de comercialização de moeda estrangeira.

• As receitas fiscais não petrolíferas arrecadadas durante

os primeiros seis meses do ano corrente atingiram cerca

de 898 mil milhões AOA, um incremento de 18% face ao

período homólogo. O desempenho foi suportado pela

disponibilização de novas tecnologias de informação no

sistema tributário, contribuindo para a maior eficiência

do sector. O montante arrecadado durante o período

em análise representa cerca de 52% do valor global

estimado no OGE para 2018.

• Os dados divulgados pelo BNA demonstram que a

emissão de Títulos do Tesouro (TT) referente ao mês de

Setembro atingiu 113,84 mil milhões AOA, que

representa um incremento de 31% face ao período

anterior.

• A publicação de dados pelo Instituto Nacional de

Estatística (INE) sobre o desempenho da economia no

primeiro trimestre apontam para uma contracção de

2,2%, comparativamente ao período homólogo, mas que

equivale a uma melhoria de 2,1 p.p. em relação ao

trimestre anterior. Importa ressaltar que a economia

decresce pelo terceiro trimestre consecutivo, depois de

ter registado crescimento de 2% no segundo trimestre

de 2017.

• A produção petrolífera referente ao mês de Agosto

atingiu 1,448 milhões barris/dia, uma redução de 8 mil

barris/dia face ao mês anterior, com base em fontes

secundárias do relatório da OPEP. Os constrangimentos

estruturais do sector, aliado ao desinvestimento

assistido nos últimos anos, deverão continuar a

pressionar o desempenho do sector.

• O desempenho económico das economias africanas, a

exemplo de Angola, reflecte o impacto das medidas

macroeconómicas em curso e a recuperação da cotação

internacional das commodities, apesar da redução da

produção petrolífera apresentar-se como um possível

handicap, em consequência da diminuição dos

investimentos no sector.

Page 4: ANGOLA 30 DIAS - ATLANTICO

02.Mercado Monetário

• O Comité de Política Monetária (CPM) do Banco Central

decidiu manter a Taxa BNA em 16,5%, o coeficiente das

reservas obrigatórias em moeda nacional e estrangeira

em 17% e 15%, respectivamente, na reunião de 21 de

Setembro. Adicionalmente, o CPM decidiu manter a taxa

de juro da Facilidade Permanente de Absorção de

Liquidez em 0%.

• A decisão do BNA foi suportada pela desaceleração da

taxa de inflação, que durante o mês de Agosto atingiu

18,56%, em termos homólogos, tal como, a redução da

Base Monetária em moeda nacional, em 2,45%, em

termos homólogos.

• Com efeito, as taxas de juro nominais de referência para

a política monetária mantiveram-se inalteradas nas

diferentes modalidades e maturidades, durante o mês

de Agosto com excepção da taxa das Operações de

Mercado Aberto a 28 dias que reduziu 7 p.p., para 1,5%.

• As Operações de Redesconto realizadas pelo BNA no

mercado interbancário fixaram-se em 231,52 mil milhões

AOA em Agosto, um incremento significativo em

relação ao registo de 104,95 milhões AOA em Julho, que

representou o menor montante desde Maio de 2008.

• A absorção de liquidez pelo BNA por meio de

Operações de Mercado Aberto (OMA) situou-se em 40,1

mil milhões AOA, que representa uma redução de 60,4%

em relação ao mês anterior.

• As reservas bancárias referentes ao mês de Agosto

aumentaram 0,99%, ao situarem-se em 1.095,76 mil

milhões AOA, após terem reduzido de forma

consecutiva nos últimos três meses.

• As operações de permuta de liquidez no Mercado

Monetário Interbancário (MMI) referentes ao mês de

Agosto aumentaram 27% em cadeia com o mês anterior,

ao situar-se em 1.043,28 mil milhões AOA, o maior nível

transaccionado desde Janeiro de 2018.

• As taxas Luibor no MMI registaram um comportamento

descendente na generalidade das maturidades, com a

Luibor a 1, 3 e 12 meses a reduzirem 0,48 p.p., 0,33 p.p.,

e 0,36 p.p., para 16,07%, 16,81% e 18,52%,

respectivamente. Destaca-se que a Luibor Overnigth,

voltou a fixar-se acima da Taxa BNA, em Agosto, ao

registar aumento de 0,14 p.p., para 16,52%.

FONTE: BNA FONTE: BNA

Transacção de Liquidez InterbancáriaTaxas de Juro do BNA

14

18

22

ago/16 fev/17 ago/17 fev/18 ago/18

Taxa BNA Redesconto Cedência O/N

%

5%

10%

15%

20%

25%

0

300

600

900

1200

ago/15 fev/16 ago/16 fev/17 ago/17 fev/18 ago/18

Transacções Interbancárias Luibor Overnight Luibor 3 meses

Mil Milhões AOA

Page 5: ANGOLA 30 DIAS - ATLANTICO

03.Inflação

• O nível geral de preços na economia tem evoluído de

forma moderada em 2018, quando comparado à

performance dos últimos 2 anos, altura em que a taxa de

inflação situou-se em 41,12% (2016) e 23,67% (2017).

• A taxa de inflação homóloga nacional situou-se em

18,56% em Agosto, que representa o mínimo desde

Fevereiro de 2016 - o período em que o preço do

petróleo atingiu o segundo nível mais baixo desde que a

crise no sector teve início – e um decréscimo de 6,62

pontos percentuais face à inflação observada em igual

período do ano anterior.

• A tendência decrescente da taxa de inflação tem sido

suportada pelo aumento da venda de divisas pelo BNA,

em 2018, alocação e controlo mais eficiente das divisas

cedidas, que tem garantido a satisfação das necessidades

de uma parcela mais ampla de agentes económicos que

compõe o lado da procura, “formalizando” parte

relevante da procura de divisas anteriormente

direccionadas ao mercado paralelo, apreciando a taxa de

câmbio neste segmento de mercado.

• A taxa de inflação nacional mensal situou-se em 1,21%,

tendo atingido o nível mais baixo em 2018, contribuindo

para uma inflação acumulada de 10,88% em Agosto.

• A classe de Alimentação e Bebidas não Alcoólicas

contribuíram em 42,1% para a evolução da inflação no

mês de Agosto. As classes de Vestuário e Calçado, a

segunda em termos de contributo, suportou 12,3% da

evolução, e a classe de Bens e Serviços Diversos

contribuiu com 9,6%.

• Em Agosto, as províncias que registaram maiores taxas

de inflação foram: Bengo com 1,82%, Cuanza Sul com

1,75%, Malanje com 1,68% e Uíge com 1,59%. As províncias

com taxas menores foram: Lunda-Sul com 0,70%, Namibe

com 0,79%, Cabinda com 0,90% e Huila com 0,94%.

• A inflação de Luanda atingiu 1,20%, em termos mensais, e

18,98% em termos homólogos.

• No mesmo período, o Índice de Preços Grossista (IPG)

registou uma variação homóloga de 16,29%, tendo

reduzido 3,87 p.p. em relação a Agosto de 2017.

FONTE: INE FONTE: INE

Variação mensal da Taxa de Inflação

por província (%), Agosto

Taxa de Inflação

(%)

0,9

1,4

1,6

1,2

1,4

1,81,7

1,6

1,4 1,3

1,1 1,11,0

0,8

0,9

1,4

0,7

1,8

0

10

20

30

40

50

0

1

2

3

4

5

Mensal (esq.) Homóloga

Page 6: ANGOLA 30 DIAS - ATLANTICO

04.Mercado Cambial

• O Banco Nacional de Angola continua a adoptar um

conjunto de medidas para garantir a normalização do

funcionamento do mercado cambial. Assim sendo, ao

longo do mês de Setembro, o BNA retomou a venda de

divisas em moeda estrangeira aos bancos comerciais sem

especificação das operações ou importadores para as

quais os fundos devem ser vendidos.

• Por outro lado, o Banco Central anunciou que a partir do

dia 01 de Outubro do ano corrente descontinuaria as

vendas directas de divisas, passando a prevalecer apenas

os leilões de divisas, o que resultará em maior poder de

decisão aos bancos comerciais no que se refere à

alocação de divisas na economia.

• Desde o final do mês de Agosto que o BNA tem

efectuado alguns leilões de vendas de divisas aos bancos

comerciais em moeda norte-americana (dólar), para a

cobertura de operações privadas, comerciais, atrasados

com comprovativo de entrada de mercadoria no país,

entre outros. Destaca-se que a venda de dólares aos

bancos não acontecia desde Outubro de 2016.

• Recentemente, o BNA reuniu-se com a Reserva Federal

norte-americana, com o intuito de recuperar a confiança

dos bancos correspondentes americanos.

• A venda de divisas apurada durante o mês de Setembro

atingiu cerca de 601,91 milhões EUR, que representa um

incremento de 57% face ao período homólogo.

Entretanto, em comparação ao mês de Agosto, verificou-

se uma tendência contrária, com uma redução de 51%. O

montante disponibilizado no nono mês, representa o

segundo valor mínimo comercializado desde o início de

2018.

• A taxa de câmbio apurada no final do mês de Setembro

atingiu 343,57 AOA por unidade de euro e 292,36 AOA

por cada dólar, uma variação acumulada de 85% e 76%,

respectivamente.

• A adopção do novo regime de câmbio e a liquidação das

necessidades de moeda estrangeira tem contribuído para

a convergência entre as taxas de câmbio no mercado

formal e informal, se levarmos em consideração que a

unidade de euro e dólar encontra-se a ser comercializada

a 425 e 370 AOA, respectivamente.

FONTE: BNA FONTE: BNA, Recolha própria

Evolução da Taxa de Câmbio

(AOA/EUR)

Venda de divisas

(milhões EUR)

601,9

mar/17 jun/17 set/17 dez/17 mar/18 jun/18 set/18

185,39

343,57

480,00

418,75

mar/17 jun/17 set/17 dez/17 mar/18 jun/18 set/18

câmbio formal câmbio informal

Page 7: ANGOLA 30 DIAS - ATLANTICO

05.Finanças Públicas

FONTE: BloombergFONTE: BNA

Yield Eurobonds - Angola (%)Títulos do Tesouro

• As receitas fiscais não petrolíferas arrecadadas durante

os primeiros seis meses do ano corrente atingiram cerca

de 898 mil milhões AOA, um incremento de 18% face ao

período homólogo. O desempenho foi suportado pela

disponibilização de novas tecnologias de informação no

sistema tributário, contribuindo para a maior eficiência

do sector. O montante arrecadado durante o período em

análise representa cerca de 52% do valor global estimado

no OGE para 2018.

• A exploração diamantífera permitiu encaixar cerca de

12,139 mil milhões de AOA, desde o início do ano

corrente até ao mês de Julho, que representa um

incremento de 38% em relação ao mesmo período de

2017. O desempenho reflecte o incremento em 13% do

volume de diamantes e do preço médio, que atingiram

6,019 milhões de quilates e 127,78 USD/quilates,

respectivamente.

• Os dados divulgados pelo BNA demonstram que a

emissão de Títulos do Tesouro (TT) referente ao mês de

Setembro atingiu 113,84 mil milhões AOA, que representa

um incremento de 31% face ao período anterior. Porém

quando comparado com a média registada durante os

oito primeiros meses do ano, o montante emitido ficou

14% abaixo, sendo que a média situou-se em 133,07 mil

milhões AOA (a emissão de títulos iniciou em Fevereiro).

• O custo de financiamento do Estado no mercado interno

não apresentou variações significativas, durante o mês

de Agosto, com excepção das Obrigações do Tesouro

indexadas as taxas de câmbio que registaram reduções

entre 1,75 p.b. e 2 p.b. nas diferentes maturidades.

• As taxas de juro dos títulos de curto prazo situaram-se

em 12,01%, 16% e 19,79%, nas maturidades de 91, 182 e

364 dias, respectivamente.

• O Governo procederá a privatização de seis projectos

agro-industriais por via de um concurso público

internacional. Os empreendimentos que passarão para a

gestão de entidades privadas poderá garantir maior

eficiência dos projectos e reduzir as despesas do Estado.

• O rendimento exigido pelos investidores para aquisição

da dívida emitida por Angola seguiram tendência

descendente na generalidade das maturidades, com

quedas entre 47 p.b. e 59 p.b., durante os meses de

Agosto e Setembro.

7,03

7,70

8,80

28-05-2018 28-06-2018 28-07-2018 28-08-2018 28-09-2018

2048 2028 2025

15%

17%

19%

21%

23%

25%

50.000

80.000

110.000

140.000

170.000

200.000

230.000

mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 ago/18 set/18

TT (esq.) BT 182 dias BT 364 dias

Milhões AOA

Page 8: ANGOLA 30 DIAS - ATLANTICO

06.EconomiaReal

• Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de

Estatística (INE) sobre o desempenho da economia no

primeiro trimestre apontam para uma contracção de

2,2%, comparativamente ao período homólogo, mas que

equivale a uma melhoria de 2,1 p.p. em relação ao

trimestre anterior. Importa ressaltar que a economia

decresce pelo terceiro trimestre consecutivo, depois de

ter registado crescimento de 2% no segundo trimestre

de 2017.

• E ainda, de acordo aos dados do INE, as actividades

que mais contribuíram e constituíram factores

importantes para o desempenho da actividade no PIB

do período em referência foram a “Extracção e

refinação do petróleo bruto e gás natural” com 33%,

seguida do “Comércio” com 15%, “Construção com 12%”

e a Administração Pública com 7%, reflexos de um

desempenho negativo na produção petrolífera, das

condições estruturais ainda desafiantes e das condições

monetárias restritivas na economia.

• O relatório da Conjuntura Económica referente ao

segundo trimestre reduziu 1 ponto, ao situar-se em -15

pontos, numa análise em cadeia com o trimestre

anterior. Entretanto, em relação ao período homólogo

registou uma melhoria de 6 pontos, sendo que no

segundo trimestre de 2017 o indicador de clima

económico atingiu -21 pontos. Destaca-se que o

indicador permanece em terreno negativo e abaixo da

média da série histórica.

• A produção petrolífera referente ao mês de Agosto

atingiu 1,448 milhões barris/dia, uma redução de 8 mil

barris/dia face ao mês anterior, com base nas fontes

secundárias do relatório da OPEP.

• No âmbito do reforço da cooperação bilateral, o

Governo português aumentou a linha de crédito de

apoio às exportações, de 1.000 milhões EUR para 1.500

milhões EUR.

• O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) fixou-se

em 0,581 pontos, uma classificação que coloca o país na

categoria de rendimento médio, na posição 147, de um

total 189 países apresentados no ranking, e reflecte uma

melhoria de 3 posições face a classificação de 2016.

Destaca-se que o Executivo através do Plano de

Desenvolvimento Nacional (PDN 2018-2022) estima que

o país venha a pertencer ao Grupo dos Países de

Desenvolvimento Humano Elevado (índice superior a

0,70), até 2025.

FONTE: OPEP FONTE: INE, 2018

Produção Petrolífera

(milhões barris/dia)Indicador de Clima Económico

-29

-34-32

-33

-24

-21

-17-15

-14-15

IT16 IIT16 IIIT16 IVT16 IT17 IIT17 IIIT17 IVT17 IT18 II T18

1,6151,639

1,595

1,692

1,613

1,666

1,638 1,646

1,5961,576

1,523 1,515 1,525

1,4441,456 1,448

1,673

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago

2017 2018 Quota

Page 9: ANGOLA 30 DIAS - ATLANTICO

07.Economia Regional

• África Subsariana: A economia deverá crescer 3,2% em

2018 e 3,7% em 2019, segundo estimativas da

consultora Focus Economics, na última actualização

feita em Setembro. O desempenho das economias

deverá ser impulsionado por melhorias nas culturas, na

consolidação macroeconómica, no aumento da procura

mundial e na elevação do preço das commodities.

• África do Sul: A economia contraiu pelo segundo

trimestre consecutivo, ao variar -0,7% contra -2,6% no

primeiro trimestre de 2018, o que põe o país numa

recessão técnica, associada fundamentalmente à queda

no sector agrícola, transporte, comércio e indústria

transformadora. A economia continua a ser penalizada

pela situação de seca registada no país, e as incertezas

em volta do processo redistribuição de terras.

• Nigéria: O crescimento económico no segundo

trimestre fixou-se em 1,50% que equivale a um

abrandamento de 0,45 p.p. face ao nível apurado no

trimestre anterior, mas um aumento de 0,78 p.p. face

ao período homólogo. O desempenho económico foi

influenciado pela redução da produção petrolífera, que

segundo os dados da OPEP, reduziu 7%, para 1,656

milhões barris/dia, no período em análise.

• Tunísia: A taxa de crescimento da economia apurada no

segundo trimestre atingiu 2,8%, uma aceleração de 0,3

p.p. comparativamente a taxa verificada no período

anterior, e representa a maior taxa registada desde o

segundo trimestre de 2013. A melhoria do ambiente de

negócios e o incremento do sector do turismo

contribuíram para o registo.

• Ruanda: O crescimento económico apurado no segundo

trimestre atingiu 6,7%, que representa uma

desaceleração de 3,9 p.p. face ao período anterior. O

crescimento no sector industrial, agrícola e dos serviços

em 10%, 6% e 5%, respectivamente, impulsionaram o

desempenho da economia, numa altura em que a taxa

de desemprego atingiu 16%. Para 2018 o governo

estima que a economia venha a atingir uma taxa de

crescimento média de 7,2% uma expansão de 1,1 p.p.

face as taxas de 2017.

• Quénia: O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê

que a economia continue a registar um desempenho

positivo, com crescimento real do PIB a acelerar 5,7%

no primeiro trimestre de 2018. A aceleração do

crescimento reflecte principalmente o fortalecimento da

confiança após a conclusão do prolongado período

eleitoral, favoráveis condições climáticas e uma

recuperação contínua do turismo.

FONTE: Banco Centrais, Bloomberg, TRADING ECONOMICS FONTE: Banco Centrais, Bloomberg, TRADING ECONOMICS

Taxas de juro de Referência (%)Taxa de Inflação (%)

16,5

6,5

14,0

9,0

6,8

17,0

5,5

Angola África doSul

Nígeria Quénia Tunisia Gana Ruanda

Julho Agosto

19,0

5,1

11,1

4,4

7,5

9,6

0,6

18,6

4,9

11,2

4,0

9,9

Angola África doSul

Nígeria Quênia Tunisia Gana Ruanda

Julho Agosto

Page 10: ANGOLA 30 DIAS - ATLANTICO

08.Cobertura de Notícias

• A conta de bens registou um superavit de 2,27 mil

milhões USD no mês de Agosto. As trocas comerciais

entre o país e o resto do mundo realizadas durante o

mês de Agosto resultaram num saldo superavitário de

2,27 mil milhões USD, um incremento de 16% face ao mês

anterior. O aumento do montante arrecadado com as

exportações em 9%, impulsionado pela expansão do

preço do petróleo nos mercados internacionais,

associado a redução das importações, impulsionaram o

desempenho do saldo da conta de bens. Destaca-se que

segundo a nota do BNA, as importações durante o

período em análise atingiram 1,3 mil milhões USD, sendo

que 327 milhões USD destinaram-se a compra de bens

alimentares, 276,59 milhões a compra de máquinas e

175,12 milhões USD a aquisição de combustíveis.

• O Indicador de Clima Económico (ICE) referente ao

segundo trimestre de 2018 atingiu -15 pontos. O ICE

apurado no segundo trimestre de 2018 continuou em

terreno negativo, o que reflecte os receios dos

investidores sobre a evolução da economia no curto

prazo, face à actual conjuntura macro e microeconómica

do país, marcada por incertezas com a introdução de

mecanismos legais que poderão alterar o paradigma dos

mercados. A implementação de medidas

macroprudenciais poderão contribuir para a inversão das

expectativas do empresariado nacional.

• O IDH de Angola atingiu o nível de Desenvolvimento

Humano Médio. O Índice de Desenvolvimento Humano

(IDH) fixou-se em 0,581 pontos, que situa o país na

categoria de rendimento médio, na posição 147, de um

total 189 países apresentados no ranking, uma melhoria

de 3 posições face a classificação de 2016. A

actualização das estatísticas, que foi feita pela

Organização das Nações Unidas (ONU), através da sua

agência de especialização, o Programa das Nações

Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), apresentou o

último relatório sobre a evolução do Desenvolvimento

Humano referente a 2017, onde se pode constatar uma

evolução positiva do IDH de Angola. Destaca-se que o

Executivo através do Plano de Desenvolvimento

Nacional (PDN 2018-2022) estima que o país venha a

pertencer ao Grupo dos Países de Desenvolvimento

Humano Elevado (índice superior a 0,70), até 2025.

• As operações de redesconto do BNA reduziram 99% em

Julho do presente ano. As Operações de Redesconto

realizadas pelo BNA no mercado interbancário reduziram

99% em Julho, comparativamente ao mês anterior, ao

situarem-se em 104,95 milhões AOA, o menor montante

desde Maio de 2018. A redução poderá reflectir a

redução da necessidade de liquidez por parte dos

bancos comerciais em virtude da libertação de recursos

através da redução dos rácios de depósitos obrigatórios

mínimos, referente à decisão do Comité de Política

Monetária (CPM) do BNA no dia 17 de Julho do corrente

ano. Destaca-se ainda que neste mesmo período o BNA

absorveu em Operações de Mercado Aberto (OMA) o

montante de 101,29 mil milhões AOA no mês de Julho,

uma redução de 7,5% em comparação ao mês anterior.

• O nível de dolarização da economia aumentou 1 p.p. em

Julho de 2018. O rácio dos depósitos em moeda

estrangeira sobre o total de depósitos no sistema

bancário atingiu 42% em Julho, que corresponde a um

incremento de 1 p.p. face ao mês de Junho. A contribuir

para o aumento do indicador utilizado pelo BNA para

medir o peso dos depósitos em moeda estrangeira sobre

o total de depósitos, está o aumento dos depósitos em

moeda estrangeira em 1,6% enquanto os depósitos em

moeda nacional reduziram 0,6%. Ressalta-se, que em

função do processo de depreciação da moeda nacional

os depósitos em moeda estrangeira se estão a tornam

mais rentáveis e seguros, em detrimento dos depósitos

em kwanza, facto que poderá justificar o desempenho

do indicador. Destaca-se que o nível de dolarização

apurado é o maior desde Dezembro de 2013.

• A taxa de crescimento económica deverá contrair 1,1%

em 2018. A perspectiva sobre o crescimento económico

divulgada pelo vice-Governador do BNA, Manuel Dias,

demonstra que a economia nacional deverá contrair 1,1%

no ano corrente. Ao discursar na abertura do Xº

Encontro de Estatísticas do Bancos Centrais da CPLP, o

governante afirmou que as expectativas de uma taxa de

crescimento económica em terreno positivo deverá ser

verificada já em 2019. Destaca-se que as afirmações

surgem depois do Instituto Nacional de Estatística (INE)

ter apurado uma contração da -2,2% economia no

primeiro trimestre de 2018.

Page 11: ANGOLA 30 DIAS - ATLANTICO

09.Tabela de Indicadores

Mercado Monetário e Mercado Cambial

FONTE: FMI

Indicadores Económicos de Países da África Subsariana

FONTE: BNA, INE e OPEP

2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018

ANGOLA 28,2 0,7 2,2 124,2 119,4 4.407,7 4.114,5 16,5 18,4 22,0 20,1 62,3 73,0 -4,5 -2,2 26,26 24,59

ÁFRICA DO SUL 56,5 1,3 1,5 349,3 370,9 6.179,9 6.459,2 28,4 29,0 32,9 33,2 52,7 54,9 -2,3 -2,9 4,72 5,63

BOTSWANA 2,2 2,2 4,6 17,2 18,6 7.877,0 8.443,1 32,7 30,5 32,3 31,8 15,6 14,9 10,8 8,3 2,95 3,50

CAMARÕES 24,3 3,2 4,0 34,0 39,1 1.400,7 1.570,2 14,9 15,7 19,2 17,9 30,4 30,6 -2,5 -2,5 0,79 1,14

CONGO 4,3 -4,6 0,7 8,5 10,5 1.958,2 2.349,7 23,1 27,7 30,3 23,9 119,1 110,4 -12,7 3,0 1,79 1,76

REP. DEM. CONGO 86,7 3,4 3,8 41,4 42,6 478,2 477,8 10,4 11,2 12,9 11,1 15,7 14,5 -0,5 0,3 55,00 29,50

GANA 28,3 8,4 6,3 47,0 51,6 1.663,2 1.779,9 17,5 17,9 22,5 23,0 65,3 63,0 -4,5 -4,1 11,82 8,00

MAURÍCIA 1,3 3,9 3,9 12,4 13,3 9.794,1 10.437,1 24,0 24,0 27,3 27,3 60,2 59,9 -6,0 -7,4 4,21 5,88

MOÇAMBIQUE 29,5 3,0 3,0 12,7 14,3 429,3 472,0 26,6 23,4 32,1 30,9 102,2 110,1 -16,1 -16,9 7,16 6,50

NAMÍBIA 2,3 -1,2 1,2 12,7 13,3 5.413,1 5.627,1 33,6 32,4 39,8 40,1 43,6 50,2 -1,4 -3,6 5,17 5,75

NIGÉRIA 188,7 0,8 2,1 376,3 408,6 1.994,2 2.107,6 6,0 7,6 11,7 12,4 19,6 23,7 2,5 0,5 15,37 14,50

TANZÂNIA 50,0 6,0 6,4 51,7 56,7 1.033,6 1.110,1 15,9 15,8 18,6 20,2 38,2 39,3 -3,8 -5,4 3,97 5,00

QUÉNIA 46,7 4,8 5,5 79,5 88,3 1.701,6 1.837,7 18,7 19,0 27,2 26,5 50,4 53,7 -6,4 -6,2 4,50 5,06

ZÂMBIA 17,2 3,6 4,0 25,5 26,2 1.479,5 1.475,7 17,9 18,8 25,2 26,6 56,3 61,3 -3,3 -2,6 6,09 8,00

ZIMBABWE 14,9 3,0 2,4 17,5 19,4 1.175,7 1.270,7 22,5 23,0 32,1 26,2 78,4 75,2 -2,6 -2,7 3,50 7,90

DÍVIDA PÚBLICA

(%PIB)

BALANÇA

CORRENTE

(%PIB)

INFLAÇÃO

(%)PIB ( %) PIB NOMINAL

(USD )

PIB PER CAPITA

(USD)

RECEITA PÚBLICA

(%PIB)

DESPESA PÚBLICA

(%PIB)POPULAÇÃO

2015

dez/15 Dez Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago

TAXA DE CÂMBIO (MÉDIA)

AOA/USD 135,3 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 206,9 214,9 214,6 225,8 238,2 248,3 257,0 276,7

AOA/EUR 147,1 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 257,7 262,0 264,4 272,9 277,8 288,9 301,0 322,1

TAXA DE JURO CRÉDITO (181 D A 1 ANO. %)

EMPRESAS

MOEDA NACIONAL 15,11 15,26 15,51 15,41 15,43 15,44 16,12 17,9 21,33 21,72 22,60 22,88 22,31 21,81 22,82

MOEDA ESTRANGEIRA 12,97 8,50 8,45 8,45 8,45 8,45 8,45 8,45 n.d 9,00 n.d n.d n.d n.d n.d

PARTICULARES

MOEDA NACIONAL 10,14 15,25 17,82 17,38 17,52 18,34 17,7 18,06 16,15 20,15 17,21 20,76 20,28 17,67 15,94

MOEDA ESTRANGEIRA 2,65 9 8,15 10,24 10,76 9,8 10,48 8,64 14,00 n.d n.d n.d n.d n.d n.d

TAXA DE DEPÓSITOS (181 D A 1 ANO. %)

MOEDA NACIONAL 4,21 3,90 4,02 4,01 4,09 4,11 4,28 7,49 9,25 7,68 8,87 9,40 8,20 9,77 9,26

MOEDA ESTRANGEIRA 2,62 3,10 3,12 2,88 2,82 2,76 2,51 2,40 2,39 2,33 2,16 2,32 2,37 2,21 2,14

AGREGADOS MONETÁRIOS (USD )

M1 3.412,4 3.807,8 3.743,5 3.755,9 3.577,5 3.624,9 3.732,1 3.743,4 3.821,7 3.870,2 3.691,5 3.847,4 3.808,1 3.895,5 3.803,9

M2 5.703,7 6.446,7 6.421,0 6.391,5 6.314,3 6.387,9 6.517,6 6.901,1 6.961,8 6.981,1 7.030,6 7.285,4 7.322,4 7.350,4 7.490,3

M3 5.711,8 6.450,5 6.425,6 6.396,3 6.318,7 6.391,9 6.521,7 6.906,2 6.966,7 6.985,5 7.035,2 7.290,3 7.327,5 7.355,6 7.495,6

TAXA LUIBOR (FIM DE PERÍODO, %)

O/N 11,31 23,35 22 19,7 17,36 16,14 17,77 19,45 19,99 20,12 20,05 21,02 21,94 16,38 16,52

30 DIAS 11,44 17,41 18,19 18,01 18,14 17,5 18,27 18,65 18,87 18,92 19,1 19,89 19,24 16,55 16,07

90 DIAS 11,88 18,23 18,94 18,81 19,1 18,58 18,92 19,82 19,87 19,89 19,79 19,83 20,02 17,14 16,81

180 DIAS 12,21 18,30 20,42 19,45 20,03 19,59 20,16 20,93 21,20 21,23 21,30 20,67 21,01 17,82 17,64

270 DIAS 12,56 19,65 21,43 20,9 21,95 21,73 21,9 22,51 22,37 22,44 22,59 21,68 21,96 18,28 18,13

360 DIAS 12,84 20,17 22,54 21,97 23,05 22,7 23,08 23,47 23,67 23,74 23,87 22,69 22,87 18,88 18,52

TAXA BÁSICA (FIM-DE-PERÍODO, %) 11 16 16 16 16 18 18 18 18 18 18 18 18 16,5 16,5

TAXA INFLAÇÃO (FIM-DE-PERÍODO, Y/Y, %) 14,27 41,95 26,95 27,46 28,96 27,56 26,26 25,15 23,36 22,32 21,32 20,65 20,16 19,51 18,98

RESERVAS INTERNACIONAIS (USD ) 24.265,8 21.399,3 15.647,6 15.156,9 15.266,3 14.245,7 13.343,4 13.059,6 12.813,3 13.077,6 12.954,7 14.614,5 13.260,0 14.002,0 12.560,0

PRODUÇÃO DE PETRÓLEO (MB/D) 1,85 1,72 1,64 1,64 1,71 1,58 1,63 1,62 1,61 1,52 1,52 1,58 1,44 1,46 1,45

INDICADORES 2016 2017 2018

2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018

ANGOLA 28,2 0,7 2,2 124,2 119,4 4.407,7 4.114,5 16,5 18,4 22,0 20,1 62,3 73,0 -4,5 -2,2 26,26 24,59

ÁFRICA DO SUL 56,5 1,3 1,5 349,3 370,9 6.179,9 6.459,2 28,4 29,0 32,9 33,2 52,7 54,9 -2,3 -2,9 4,72 5,63

BOTSWANA 2,2 2,2 4,6 17,2 18,6 7.877,0 8.443,1 32,7 30,5 32,3 31,8 15,6 14,9 10,8 8,3 2,95 3,50

CAMARÕES 24,3 3,2 4,0 34,0 39,1 1.400,7 1.570,2 14,9 15,7 19,2 17,9 30,4 30,6 -2,5 -2,5 0,79 1,14

CONGO 4,3 -4,6 0,7 8,5 10,5 1.958,2 2.349,7 23,1 27,7 30,3 23,9 119,1 110,4 -12,7 3,0 1,79 1,76

REP. DEM. CONGO 86,7 3,4 3,8 41,4 42,6 478,2 477,8 10,4 11,2 12,9 11,1 15,7 14,5 -0,5 0,3 55,00 29,50

GANA 28,3 8,4 6,3 47,0 51,6 1.663,2 1.779,9 17,5 17,9 22,5 23,0 65,3 63,0 -4,5 -4,1 11,82 8,00

MAURÍCIA 1,3 3,9 3,9 12,4 13,3 9.794,1 10.437,1 24,0 24,0 27,3 27,3 60,2 59,9 -6,0 -7,4 4,21 5,88

MOÇAMBIQUE 29,5 3,0 3,0 12,7 14,3 429,3 472,0 26,6 23,4 32,1 30,9 102,2 110,1 -16,1 -16,9 7,16 6,50

NAMÍBIA 2,3 -1,2 1,2 12,7 13,3 5.413,1 5.627,1 33,6 32,4 39,8 40,1 43,6 50,2 -1,4 -3,6 5,17 5,75

NIGÉRIA 188,7 0,8 2,1 376,3 408,6 1.994,2 2.107,6 6,0 7,6 11,7 12,4 19,6 23,7 2,5 0,5 15,37 14,50

TANZÂNIA 50,0 6,0 6,4 51,7 56,7 1.033,6 1.110,1 15,9 15,8 18,6 20,2 38,2 39,3 -3,8 -5,4 3,97 5,00

QUÉNIA 46,7 4,8 5,5 79,5 88,3 1.701,6 1.837,7 18,7 19,0 27,2 26,5 50,4 53,7 -6,4 -6,2 4,50 5,06

ZÂMBIA 17,2 3,6 4,0 25,5 26,2 1.479,5 1.475,7 17,9 18,8 25,2 26,6 56,3 61,3 -3,3 -2,6 6,09 8,00

ZIMBABWE 14,9 3,0 2,4 17,5 19,4 1.175,7 1.270,7 22,5 23,0 32,1 26,2 78,4 75,2 -2,6 -2,7 3,50 7,90

DÍVIDA PÚBLICA

(%PIB)

BALANÇA

CORRENTE

(%PIB)

INFLAÇÃO

(%)PIB ( %) PIB NOMINAL

(USD )

PIB PER CAPITA

(USD)

RECEITA PÚBLICA

(%PIB)

DESPESA PÚBLICA

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