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  • DIAGNSTICO DO MUNICPIO DE

    ANTNIO GONALVES

    BAHIA

    PROJETO CADASTRO

    DE FONTES DE

    ABASTECIMENTO POR

    GUA SUBTERRNEA

    MINISTRIO DE MINAS E ENERGIA

    Outubro/2005

    Secretaria de Geologia,

    Minerao e Transformao Mineral

    Secretaria de Planejamento

    e Desenvolvimento Energtico

    Ministrio de

    Minas e Energia

    ANTNIO

    GONALVES

  • MINISTRIO DE MINAS E ENERGIA

    Silas Rondeau Cavalcante Silva Ministro de Estado

    SECRETARIA EXECUTIVA Nelson Jos Hubner Moreira

    Secretrio Executivo

    SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO ENERGTICO

    Mrcio Pereira Zimmermann Secretrio

    SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAO

    E TRANSFORMA O MINERAL Cludio Scliar

    Secretrio

    PROGRAMA LUZ PARA TODOS Aurlio Pavo

    Diretor do Programa

    PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO ENERGTICO DOS ESTADOS E

    MUNICPIOS PRODEEM

    Luiz Carlos Vieira Diretor

    SERVIO GEOLGICO DO BRASIL CPRM

    Agamenon Srgio Lucas Dantas

    Diretor-Presidente

    Jos Ribeiro Mendes Diretor de Hidrologia e Gesto Territorial

    Manoel Barretto da Rocha Neto

    Diretor de Geologia e Recursos Minerais

    lvaro Rogrio Alencar Silva Diretor de Administrao e Finanas

    Fernando Pereira de Carvalho Diretor de Relaes Institucionais e

    Desenvolvimento

    Frederico Cludio Peixinho Chefe do Departamento de Hidrologia

    Fernando Antonio Carneiro Feitosa

    Chefe da Diviso de Hidrogeologia e Explorao

    Ivanaldo Vieira Gomes da Costa Superintendente Regional de Salvador

    Jos Wilson de Castro Temteo

    Superintendente Regional de Recife

    Hlbio Pereira Superintendente Regional de Belo Horizonte

    Darlan Filgueira Maciel

    Chefe da Residncia de Fortaleza

    Francisco Batista Teixeira Chefe da Residncia Especial de Teresina

  • Ministrio de Minas e Energia Secretaria Executiva

    Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energtico Secretaria de Geologia, Minerao e Transformao Mineral

    Programa Luz Para Todos PRODEEM Programa de Desenvolvimento Energtico dos Estados e Municpios

    CPRM Servio Geolgico do Brasil Diretoria de Hidrologia e Gesto Territorial

    PROJETO CADASTRO DE FONTES DE ABASTECIMENTO POR GUA SUBTERRNEA

    ESTADO - BAHIA

    DIAGNSTICO DO MUNICPIO DE ANTNIO GONALVES

    ORGANIZAO DO TEXTO

    ngelo Trevia Vieira Felicssimo Melo

    Hermnio Brasil Vilaverde Lopes Jos Cludio Vigas Campos Luiz Fernando Costa Bomfim

    Pedro Antonio de Almeida Couto Sara Maria Pinotti Bevenuti

    Salvador

    Outubro/2005

  • COORDENAO GERAL Frederico Cludio Peixinho DEHID COORDENAO TCNICA Fernando Antonio C. Feitosa - DIHEXP COORDENAO ADMINISTRATIVO- FINANCEIRA Jos Emlio C. de Oliveira DIHEXP APOIO TCNICO-ADMINISTRATIVO Sara Maria Pinotti Benvenuti - REFO COORDENAO REGIONAL Francisco C. Lages C. Filho RESTE Jaime Quintas dos S. Colares REFO Joo Alfredo da C L. Neves SUREG-RE Joo de Castro Mascarenhas SUREG/RE Jos Alberto Ribeiro REFO Jos Carlos da Silva SUREG-RE Lus Fernando C. Bomfim SUREG-SA Oderson A. de Souza Filho REFO EQUIPE TCNICA DE CAMPO Adriano Alberto Marques Martins - SUREG-SA Almir Arajo Pacheco SUREG-BE Ana Cludia Vieiro SUREG-PA ngelo Trvia Vieira - REFO Antnio Jos Dourado Rocha - SUREG-SA Antnio Reinaldo Soares Filho - RESTE Ari Teixeira de Oliveira - SUREG-RE Brulio Robrio Caye SUREG-PA Breno Augusto Beltro - SUREG-RE Carlos Antnio Luz - RESTE Carlos J. B. Aguiar - SUREG-MA Ccero Alves Ferreira - SUREG-RE Cipriano Gomes Oliveira - RESTE Cristiano de Andrade Amaral - SUREG-RE Dunaldson Eliezer G. A. da Rocha - SUREG-RE Edmilson de Souza Rosa - SUREG-SA Edvaldo Lima Mota - SUREG-SA Felicssimo Melo - REFO Francisco Alves Pessoa - REFO Frederico Jos C. de Souza - SUREG-RE Geraldo de B. Pimentel SUREG-PA Heinz Alfredo Trein - RESTE Herman Santos Cathal Loureiro - SUREG-SA Hermnio Brasil Vilaverde Lopes - SUREG-SA Jader Parente Filho - REFO Jardo Caetano dos Santos - SUREG-RE Joo Cardoso Ribeiro M. Filho - SUREG-SA Joo de Castro Mascarenhas - SUREG-RE Jorge Luiz Fortunato de Miranda - SUREG-RE Jos Cludio V. Campos SUREG-SA Jos Roberto de Carvalho Gomes - REFO Jos Torres Guimares - SUREG-SA Jos Wilson de Castro Timteo - SUREG-RE Liano Silva Verssimo - REFO Lus Henrique Monteiro Pereira - SUREG-SA Luiz Carlos de Souza Jnior - SUREG-RE Luiz da Silva Coelho - REFO Ney Gonzaga de Souza - RESTE Paulo Pontes Arajo SUREG-BE Pedro Antonio de Almeida Couto - SUREG-SA Robrio Boto de Aguiar - REFO Rosemeire Vieira Bento - SUREG-SA Saulo de Tarso Monteiro Pires - SUREG-RE Toms E. Vasconcelos - SUREG-GO Valderclio Galvo D. Carvalho - SUREG-RE Vania Passos Borges - SUREG-SA RECENSEADORES Almir Gomes Freire CPRM Antnio Celso R. de Melo - CPRM Antnio Edlson Pereira de Souza Antnio Jean Fontenele Menezes Antonio Manoel Marciano Souza Antnio Marques Honorato Armando Arruda C. Filho - CPRM Carlos Alberto G. de Andrade - CPRM Celso Viana Maciel Ccero Ren de Souza Barbosa Cludio Marcio Fonseca Vilhena Claudionor de Figueiredo Cleiton Pierre da Silva Viana Cristiano Alves da Silva Edivaldo Fateicha - CPRM Eduardo Benevides de Freitas Eduardo Fortes Crisstomos

    Eliomar Coutinho Barreto Emanuelly de Almeida Leo Emerson Garret Menor Emicles Pereira Celestino de Souza Ewerton Torres de Melo Fbio de Andrade Lima Fbio de Souza Pereira Francisco Augusto Albuquerque Lima Francisco Edson Alves Rodrigues Francisco Ivanir Medeiros da Silva Francisco Lima Aguiar Junior Francisco Jos Vasconcelos Souza Frederico Antnio Arajo Meneses Geancarlo da Costa Viana Genivaldo Ferreira de Arajo Haroldo Brito de S Henrique Cristiano C. Alencar Jamile de Souza Ferreira Jeft Rocha Holanda Joo Carlos Fernandes Cunha Joo Lus Alves da Silva Joelza de Lima Enas Jorge Hamilton Quidute Goes Jos Carlos Lopes CPRM Joselito Santiago Lima Josemar Moura Bezerril Junior Julio Vale de Oliveira Knia Nogueira Diognes Marcos Aurlio Correia de Gis Filho Matheus Medeiros Mendes Carneiro Michel Pinheiro Rocha Narcelya da Silva Arajo Niccia Dbora da Silva Oscar Rodrigus Acioly Junior Paula Francinete da Silveira Baa Paulo Eduardo Melo Costa Paulo Fernando R. Galindo Pedro Hermano Barreto Magalhes Raimundo Correa da Silva Neto Ramiro Francisco Bezerra Santos Raul Frota Gonalves Rodrigo Arajo de Mesquita Romero Amaral Medeiros Lima Saulo Moreira de Andrade - CPRM Srvulo Fernandez Cunha Thiago de Menezes Freire Valdirene Carneiro Albuquerque Vicente Calixto Duarte Neto - CPRM Vilmar Souza Leal - CPRM Walter Lopes de Moraes Junior TEXTO COORDENAO Lus Fernando C. Bomfim SUREG/SA Sara Maria P. Benvenuti - REFO ORGANIZAO/ELABORAO Angelo Trvia Vieira - REFO Felicssimo Melo REFO Hermnio Brasil V. Lopes - SUREG-SA Jos C. Vigas Campos - SUREG-SA Jos T Guimares - SUREG-SA Juliana M. da Costa Lus Fernando C. Bomfim - SUREG-SA Pedro Antonio de A. Couto - SUREG-SA Sara Maria Pinotti Benvenuti REFO

    APLICATIVO SISTEMA GERADOR DE RELATRIOS Eriveldo da Silva Mendona REVISO Angelo Trvia Vieira REFO Frederico de Holanda Bastos Homero Coelho Benevides - REFO Lus Fernando Costa Bomfim SUREG/SA EDITORAO Cntia da Paz Conceio Isaias Alves de O. Filho Ivanara Pereira L. da Silva Juliana Mascarenhas da Costa Manuela de Azevedo Lima Maria da Conceio R. Gomes Valnice Castro Vieira FIGURAS/ILUSTRAES Euvaldo Carvalhal Brito SUREG/SA Ivanara Pereira L. da Silva - SUREG/SA Juliana Mascarenhas da Costa - SUREG/SA Vnia Passos Borges - SUREG/SA BANCO DE DADOS COORDENAO Francisco Edson Mendona Gomes - REFO ADMINISTRAO Eriveldo da Silva Mendona CONSISTNCIA Homero Coelho Benevides - REFO Janlfta Lda Rocha Holanda MAPAS DE PONTOS DGUA COORDENAO Francisco Edson Mendona Gomes - REFO EXECUO Jos Emilson Cavalcante - REFO Selucis Nogueira Cavalcante

    C737p CPRM Servio Geolgico do Brasil Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por gua Subterrnea Diagnstico do Municpio de Antnio Gonalves - Bahia / Organizado [por] ngelo Vieira, Felicssimo Melo, Hermnio Brasil V. Lopes, Hermnio Brasil V. Lopes, Jos C. Vigas Campos, Jos T Guimares, Juliana M. da Costa, Lus Fernando C. Bomfim, Pedro Antonio de A. Couto, Sara Maria Pinotti Benvenuti . Salvador:CPRM/PRODEEM, 2005. 11p + anexos Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por gua Subterrnea 1.Hidrogeologia n. - Cadastro. 2. gua subterrnea, Infra-Estrutura

    CDD 551.49098135

  • APRESENTAO

    A CPRM Servio Geolgico do Brasil, cuja misso gerar e difundir conhecimento geolgico e hidrolgico bsico para o desenvolvimento sustentvel do Brasil, desenvolve no Nordeste brasileiro, para o Ministrio de Minas e Energia, aes visando o aumento da oferta hdrica, que esto inseridas no Programa de gua Subterrnea para a regio Nordeste, em sintonia com os programas do governo federal.

    Executado por intermdio da Diretoria de Hidrologia e Gesto Territorial,

    desde o incio o programa orientado para uma filosofia de trabalho participativa e interdisciplinar e, atualmente, para fomentar aes direcionadas para incluso social e reduo das desigualdades sociais, priorizando aes integradas com outras instituies, visando assegurar a ampliao dos recursos naturais e, em particular, dos recursos hdricos subterrneos, de forma compatvel com as demandas da regio nordestina.

    neste contexto que est sendo executado o Projeto Cadastro de

    Fontes de Abastecimento por gua Subterrnea, localizado no semi-rido do Nordeste, que engloba os estados do Piau, Cear, Rio Grande do Norte, Paraba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, parte da Bahia e Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais.

    Embora com mltiplas finalidades, este Projeto visa atender diretamente

    s necessidades do PRODEEM, no que se refere indicao de poos tubulares em condies de receber sistemas de bombeamento por energia solar.

    Assim, esta contribuio tcnica de significado alcance social do Ministrio

    de Minas e Energia, em parceria com as Secretarias de Energia e de Minas e Metalurgia e com o Servio Geolgico do Brasil, servir para dar suporte aos programas de desenvolvimento da regio, com informaes consistentes e atualizadas e, sobretudo, dar subsdios ao Programa Fome Zero, no tocante s aes efetivas para o abastecimento pblico e ao combate fome das comunidades sertanejas do semi-rido nordestino.

    Jos Ribeiro Mendes Diretor de Hidrologia e Gesto Territorial

    CPRM Servio Geolgico do Brasil

  • SUMRIO APRESENTAO

    1. INTRODUO ........................................................................................................1

    2. REA DE ABRANGNCIA ....................................................................................1

    3. METODOLOGIA .....................................................................................................2

    4. CARACTERIZAO DO MUNICPIO ....................................................................2

    4.1. Localizao .......................................................................................................2 4.2. Aspectos Socioeconmicos ..............................................................................3 4.3. Aspectos Fisiogrficos ......................................................................................3 4.4. Geologia ...........................................................................................................4 4.5. Recursos Hdricos ............................................................................................4 4.5.1. guas Superficiais .........................................................................................4 4.5.2. guas Subterrneas ......................................................................................5

    5. DIAGNSTICO DOS POOS CADASTRADOS....................................................6

    5.2.3. Aspectos Qualitativos.................................................................................9

    6. CONCLUSES E RECOMENDAES ...............................................................10

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.........................................................................11

    ANEXO 1...................................................................................................................12

    ANEXO 2...................................................................................................................15

  • Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por gua Subterrnea Diagnstico do Municpio de Antnio Gonalves

    Estado - BAHIA

    1

    1. INTRODUO

    O Polgono das Secas apresenta um regime pluviomtrico marcado por extrema irregularidade de chuvas, no tempo e no espao. Nesse cenrio, a escassez de gua constitui um forte entrave ao desenvolvimento socioeconmico e, at mesmo, subsistncia da populao. A ocorrncia cclica das secas e seus efeitos catastrficos so por demais conhecidos e remontam aos primrdios da Histria do Brasil.

    Esse quadro de escassez poderia ser modificado em determinadas regies, atravs de uma gesto integrada dos recursos hdricos superficiais e subterrneos. Entretanto, a carncia de estudos de abrangncia regional, fundamentais para a avaliao da ocorrncia e da potencialidade desses recursos, reduz substancialmente as possibilidades de seu manejo, inviabilizando uma gesto eficiente. Alm disso, as decises sobre a implementao de aes de convivncia com a seca exigem o conhecimento bsico sobre a localizao, caracterizao e disponibilidade das fontes de gua superficiais e subterrneas.

    Para um efetivo gerenciamento dos recursos hdricos, principalmente num contexto emergencial, como o caso das secas, merece ateno a utilizao das fontes de abastecimento de gua subterrnea, pois esse recurso pode tornar-se significativo no suprimento hdrico da populao e dos rebanhos. Neste sentido, um fato preocupante o desconhecimento generalizado, em todos os setores, tanto do nmero quanto da situao das captaes existentes, fato este agravado quando se observa a grande quantidade de captaes de gua subterrnea no semi-rido, principalmente em rochas cristalinas, desativadas e/ou abandonadas por problemas de pequena monta, em muitos casos passveis de ser solucionados com aes corretivas de baixo custo. Para suprir as necessidades das instituies e demais segmentos da sociedade atuantes na regio nordestina, no atendimento populao quanto garantia de oferta hdrica, principalmente nos momentos crticos de estiagem, a CPRM est realizando o Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por gua Subterrnea, em consonncia com as diretrizes do Governo Federal e consoante propsitos apresentados pelo Ministrio de Minas e Energia.

    Este projeto tem como objetivo a realizao do cadastro de todos os poos tubulares, poos amazonas representativos, fontes naturais, barragens subterrneas e reservatrios superficiais significativos (barragens, audes, barreiros) em uma rea inicial de 722.000 km2 da regio Nordeste do Brasil, excetuando-se as reas urbanas das regies metropolitanas.

    2. REA DE ABRANGNCIA

    A rea de abrangncia do projeto de cadastramento (figura 1) estende-se pelos estados do Piau, Cear, Rio Grande do Norte, Paraba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, parte da Bahia e o Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais.

    Figura 1 rea de abrangncia do Projeto.

  • Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por gua Subterrnea Diagnstico do Municpio de Antnio Gonalves

    Estado - BAHIA

    2

    3. METODOLOGIA

    O planejamento operacional para a realizao desse projeto teve como base a experincia da CPRM nos projetos de cadastramento de poos dos estados do Cear e de Sergipe, executados com sucesso em 1998 e 2001, respectivamente.

    Os trabalhos de campo foram executados por microrregio, com reas variando de 15.000 a 25.000 km2. Cada rea foi levantada por uma equipe coordenada por dois tcnicos da CPRM e composta, em mdia, de seis recenseadores, na maioria estudantes de nvel superior dos cursos de Geologia e Geografia, selecionados e treinados pela CPRM.

    O trabalho contemplou o cadastramento das fontes de abastecimento por gua subterrnea (poo tubular, poo escavado e fonte natural), com determinao das coordenadas geogrficas pelo uso do Global Positioning System (GPS) e obteno de todas as informaes passveis de ser coletadas atravs de uma visita tcnica (caracterizao do poo, instalaes, situao da captao, dados operacionais, qualidade da gua, uso da gua e aspectos ambientais, geolgicos e hidrolgicos).

    Os dados coletados foram repassados sistematicamente a Diviso de Hidrogeologia e Explorao da CPRM, em Fortaleza, para, aps rigorosa anlise, alimentar um banco de dados. Esses dados, devidamente consistidos e tratados, possibilitaram a elaborao de um mapa de pontos dgua, de cada um dos municpios inseridos na rea de atuao do Projeto, cujas informaes so complementadas por esta nota explicativa, visando um fcil manuseio e compreenso acessvel a diferentes usurios.

    Na elaborao dos mapas de pontos dgua foram utilizados como base cartogrfica os mapas municipais estatsticos em formato digital do IBGE (Censo de 2000), elaborados a partir das cartas topogrficas da SUDENE e DSG escala 1:100.000, sobre os quais foram colocados os dados referentes aos poos e fontes naturais contidos no banco de dados. Os trabalhos de arte final e impresso dos mapas foram realizados com o aplicativo CorelDraw. A base estadual com os limites municipais foi cedida pelo IBGE.

    H municpios em que ocorrem alguns casos de poos plotados fora dos limites do mapa municipal. Tais casos ocorrem devido impreciso nos traados desses limites, seja pela pequena escala do mapa fonte utilizado no banco de dados (1:250.000), por problemas ainda existentes na cartografia estadual, ou talvez devido a informaes incorretas prestadas aos recenseadores ou, simplesmente, erro na obteno das coordenadas.

    Alm desse produto impresso, todas as informaes coligidas esto disponveis em meio digital, atravs de um CD ROM, permitindo a sua contnua atualizao. 4. CARACTERIZAO DO MUNICPIO 4.1. Localizao

    O Municpio de Antnio Gonalves est localizado na regio de planejamento do Piemonte da Diamantina do Estado da Bahia, limitando-se a leste com o Municpio de Senhor do Bonfim, a sul com Filadlfia, Pindobau e Mirangaba e a oeste e norte com Campo Formoso. A rea municipal de 266 km e est inserida nas folhas cartogrficas de Mirangaba (SC.24-Y-A-VI) e Campo Formoso (SC.24-Y-B-IV), editadas pelo IBGE em 1968 na escala 1:100.000. Os limites do municpio, podem ser observados no Mapa Sistema de Transportes do Estado da Bahia na escala 1:1.500.000 (DERBA, julho/2000). A sede municipal tem altitude de 500 metros e coordenadas geogrficas 103400 de latitude sul e 401600 de longitude oeste.

    O acesso a partir de Salvador, efetuado pelas rodovias pavimentadas BR-324, BR-116, BR-407 e BA-131 num percurso total de 391 km (Figura 2).

  • Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por gua Subterrnea Diagnstico do Municpio de Antnio Gonalves

    Estado - BAHIA

    3

    Escala Grfica

    50 0 50 100 Km

    #

    #

    #

    #

    #

    #

    #

    #

    #

    # #

    #

    #

    S E R G I P E

    A L A G O A S

    P E R N A M B U C O

    O C

    E A

    N O

    A

    T L

    N

    T I C

    O

    BR 235

    SALVADOR

    JuazeiroRemanso

    Senhor do Bonfim

    Lenis

    Itaberaba

    Jequi

    Jacobina

    Brumado

    Serrinha

    Umburanas

    BA 21

    0

    BR

    407

    BR 324

    BR

    116

    BA 052

    BR 242

    BA

    142

    BA

    262

    BR

    11 6

    P I A U

    CONVENES

    # Sede do Municpio

    Rodovias Pavimentadas

    Sistema de Transportes, Escala 1:1.500.000.(Modif icado DERBA, 2000)

    Abar

    ANTNIOGONALVES

    BR 324

    Figura 2 Mapa de localizao do municpio.

    4.2. Aspectos Socioeconmicos

    Os dados socioeconmicos relativos ao municpio, foram obtidos a partir de publicaes do Governo do Estado da Bahia (SEPLANTEC/SEI 1994/2002/Guia Cultural da Bahia Secretaria da Cultura e Turismo 1997/1999) e IBGE Censo 2000.

    O municpio foi criado em 1962. A populao total de 9.716 habitantes, sendo 5.260 residentes na zona urbana e

    4.456 na zona rural, com uma densidade demogrfica de 30,61 hab/km2. Na sede municipal existe 1 agncia bancria privada, alm de 3 agncias de correio e telgrafo. Para o atendimento da populao existe 1 hospital conveniado com o SUS dispondo de 10

    leitos. Na rea da educao o municpio conta com 30 colgios de ensino fundamental, sendo 23 na

    zona rural, e 2 ensino mdio. O abastecimento de gua feito pela Embasa, sedo que 46,9% dos domiclios possuem

    acesso a gua encanada. A Coelba a distribuidora de energia eltrica no municpio, com 80,0% dos domiclios

    atendidos. Conforme registros na JUCEB, o municpio possui 6 indstrias e 112 estabelecimentos

    comerciais. No setor de minerais, produtor de ouro.

    4.3. Aspectos Fisiogrficos

    Com clima semi-rido a seco e submido, com altos riscos de ter prolongados perodos de estiagem, o municpio faz parte do conhecido Polgono das Secas.

    Sua vegetao varia desde o contato caatinga-floresta estacional, at o cerrado-caatinga e cerrado-floresta estacional.

    Os solos so, essencialmente, latossolos e argissolos eutrficos ou distrficos e neossolos litlicos.

    O relevo do tipo baixada, em contraste com os contrafortes da serra de Jacobina. Os rios gua Branca e Lajinha, que atravessam o municpio, fazem parte da bacia hidrogrfica

    Itapicuru.

  • Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por gua Subterrnea Diagnstico do Municpio de Antnio Gonalves

    Estado - BAHIA

    4

    4.4. Geologia

    O Municpio de Antnio Gonalves constitudo essencialmente por rochas cristalinas pertencentes ao complexo Sade, complexo Itapicuru e grupo Jacobina, alm de granitides e corpos bsico-ultrabsico.

    O complexo Sade ocorre na poro oriental do municpio e representado por paragnaisse migmattico e quartzito, alm de paragnaisse e xisto aluminosos, em parte migmatticos, quartizito, formao ferrfera, metamafito e metaultramafito.

    Na poro central do municpio predominam o filito, quartzo xisto, xisto aluminoso, micaxisto, metarritmito, formao ferrfera, metavulcanitos mfico e flsico, quatzito e metaconglomerado, representantes do complexo Itapicur, alem de ortoquartzito e fucsita quartizito representando a formao Rio do Ouro, grupo Jacobina.

    Na poro ocidental do municpio ocorre o granitides sintectnico representado por sienogranito, monzogranito, e granodiorito, em parte porfirticos e foliados, recobertos em grande parte por coberturas detrito laterticas compostas por areia com nveis de argila e cascalho e crosta latertica.

    Na poro norte do municpio ocorre o complexo bsico-ultrabsico de Campo Formoso constitudo por serpentinito, talco xisto, anfibolito e cromitito. Ainda nesta regio, ocorrem pequenos corpos granitides compostos por leucogranito, biotita-muscovita granito e biotita granito.

    A figura 3 mostra o mapa geolgico do municpio.

    LAGOA D'ANTA E MIGUEL CALMON: sienogranito, monzo-granito e granodiorto, em parte porfirticos e foliados, calcial-calinos de alto K, metaluminosos

    GRANITIDES SINTECTNICOS

    COMPLEXO BSICO-ULTRABSICO DE CAMPO FORMOSOSerpentinito, talco xisto, anfibolito e cromit ito

    COMPLEXO SADEParagnaisse e xisto aluminosos, em parte migmat ticos, quart-zito, formao ferrfera, metamafito e metaultramafitoParagnaisse migmattico e quartzito

    GRANITIDES TARDI A PS-TECTNICOSREGIO DE SERRA DE JACOBINA E CAMPO FORMOSO:leucogranito, biotita-muscovita granito e biotita granito, calcial-calinos de alto K, peraluminosos

    FORMAO RIO DO OURO: ortoquartzito e fucsita quartzitoGRUPO JACOBINA

    Coberturas detrito-laterticas: areia com nveis de argila e cas-calho; crosta latertica

    Coberturas residuais: areia argilosa e argila

    Filito, quatzo xisto, xisto aluminoso, micaxisto, metarritmito,formao ferrfera, metavulcanitos mfico e flsico, quatzito emetaconglomerado

    COMPLEXO ITAPICURU

    PALEOPROTEROZICO

    FORMAES SUPERFICIAISCENOZICO

    NEOARQUEANO

    N

    #

    AntnioGonalves

    Geologia e Recursos Minerais do Estado da Bahia - SIG,modificado (Dalton de Souza et al, 2003, Salvador, CPRM)

    Escala Grfica

    4 0 4 8Km

    Figura 3 Esboo geolgico. 4.5. Recursos Hdricos

    4.5.1. guas Superficiais

    O Municpio de Antnio Gonalves est inserido na bacia do rio Itapicuru. Tem como principais

    drenagens o rio gua Branca e o rio Aipim. O rio gua Branca uma drenagem intermitente com direo de fluxo para noroeste. A cidade

    de Antnio Gonalves est localizada em suas margens. O rio Aipim possui carter intermitente e constitui parte da divisa sul com o Municpio de

    Pindobau, a sudoeste da sede municipal.

  • Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por gua Subterrnea Diagnstico do Municpio de Antnio Gonalves

    Estado - BAHIA

    5

    4.5.2. guas Subterrneas

    No Municpio de Antnio Gonalves, podem-se distinguir trs domnios hidrogeolgicos: formaes superficiais Cenozicas, metassedimentos/metavulcanitos e cristalino (Figuras 4 e 5), os dois ltimos ocupando cerca de 95% do territrio municipal.

    As formaes superficiais Cenozicas, so constitudas por pacotes de rochas sedimentares de naturezas diversas, que recobrem as rochas mais antigas. Em termos hidrogeolgicos, tem um comportamento de aqfero granular, caracterizado por possuir uma porosidade primria, e nos terrenos arenosos uma elevada permeabilidade, o que lhe confere, no geral, excelentes condies de armazenamento e fornecimento dgua. Na rea do municipio, este domnio est representado por depsitos relacionados temporalmente ao Quaternrio (depsitos aluvionares recentes) e Tercirio-Quaternrio (coberturas detrito-lateriticas). A depender da espessura e da razo areia/argila dessas unidades, podem ser produzidas vazes significativas nos poos tubulares perfurados, sendo contudo bastante comum, que os poos localizados neste domnio, captem gua dos aqferos subjacentes.

    Os metassedimentos/metavulcanitos e Cristalino tem comportamento de aqfero fissural. Como basicamente no existe uma porosidade primria nestes tipos de rochas, a ocorrncia de gua subterrnea condicionada por uma porosidade secundria representada por fraturas e fendas, o que se traduz por reservatrios aleatrios, descontnuos e de pequena extenso. Dentro deste contexto, em geral, as vazes produzidas por poos so pequenas, e a gua em funo da falta de circulao, dos efeitos do clima semi-rido e do tipo de rocha, na maior parte das vezes salinizada. Essas condies definem um potencial hidrogeolgico baixo para as rochas, sem, no entanto, diminuir sua importncia como alternativa no abastecimento nos casos de pequenas comunidades, ou como reserva estratgica em perodos de prolongadas estiagens.

    Domnios Hidrogeolgicos do Estado da Bahia(BOMFIM, L.F.C. & JESUS, J.D.A., no prelo, CPRM)

    Escala Grfica

    60 0 60 120 Km

    PIAU

    ALAGOAS

    SALVADOR

    OCE

    ANO

    ATL

    NTIC

    O

    PERNAMBUCO

    SERGIPEAntnio

    Gonalves

    Bacias Sedimentares (Aqfero Granular)Carbonatos/Metacarbonatos(Aqfero Crstico)

    Cristalino (Aqfero Fissural)

    Formaes Superficiais Cenozicas (Aqfero Granular)

    Grupo Chapada Diamantina/Estn-cia/Ju (Aqfero Granular e Misto)Metassedimentos/Metavulcanitos (Aqfero Fissural)

    DOMNIOS HIDROGEOLGICOS

    Figura 4 Domnio hidrogeolgico.

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    6

    #

    Antnio Gonalves

    Escala Grfica

    5 0 5 10 Km

    Domnios Hidrogeolgicos do Estado da Bahia(BOMFIM, L.F.C. & JESUS, J.D.A., no prelo, CPRM)

    N

    Cristalino (Aqfero Fissural)

    Metassedimentos/Metavulcanitos (Aqfero Fissural)

    Formaes Superficiais Cenozicas (Aqfero Granular)

    DOMNIOS HIDROGEOLGICOS

    Figura 5 Domnio hidrogeolgico do municpio. 5. DIAGNSTICO DOS POOS CADASTRADOS

    O levantamento realizado no municpio registrou a ocorrncia de 19 pontos dgua, sendo 2 fontes naturais, 1 poo escavado e 16 poos tubulares, conforme mostra a figura 6.

    Fonte natural11%

    Poo tubular84%

    Poo escavado(cacimba/cisterna)

    5%

    Figura 6 Tipos de pontos dgua cadastrados no municpio

    O diagnstico a ser destacado posteriormente refere-se apenas a poos tubulares. Com relao a propriedade do terreno onde esto localizados os poos cadastrados, pode-se

    ter: terrenos pblicos, quando o terreno for de serventia pblica e; particular, quando for de propriedade privada. Conforme ilustrado na figura 7, 14 poos encontram-se em terreno particular e 2 em terreno pblico.

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    7

    Pblico13%

    Particular87%

    Figura 7 Natureza da propriedade do terreno.

    Quanto ao tipo de abastecimento que se destina o uso da gua, os poos cadastrados foram

    classificados em: comunitrios, quando atendem a vrias famlias e; particular, quando atendem apenas ao seu proprietrio. A figura 8 mostra que 2 poos destinam-se atendimento comunitrio, 14 poos a finalidade do abastecimento no foi definida.

    Comunitrio13%

    Sem informao

    87%

    Figura 8 Finalidade do abastecimento dos poos.

    Quatro situaes distintas foram identificadas na data da visita de campo: poos em operao, paralisados, no instalados e abandonados. Os poos em operao so aqueles que funcionavam normalmente. Os paralisados estavam sem funcionar temporariamente devido a problemas relacionados manuteno ou quebra de equipamentos. Os no instalados representam aqueles poos que foram perfurados, tiveram um resultado positivo, mas no foram ainda equipados com sistemas de bombeamento e distribuio. E por fim, os abandonados, que incluem poos secos e poos obstrudos, representam os poos que no apresentam possibilidade de produo.

    A situao dessas obras, levando-se em conta seu carter pblico ou particular, apresentada em nmeros absolutos no quadro 1 e em termos percentuais na figura 9.

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    8

    Quadro 1 Situao dos poos cadastrados conforme a finalidade do uso. Natureza do Poo Abandonado Em Operao No Instalado Paralisado Indefinido Comunitrio - 2 - - - Particular - - - - - Indefinido - - - - - Total 4 3 6 3 -

    No Instalado37% Em Operao

    19%

    Abandonado25%

    Paralisado19%

    Figura 9 Situao dos poos cadastrados em percentagem.

    Em relao ao uso da gua, 29% dos poos cadastrados so destinados ao uso domstico

    primrio (gua de consumo humano para beber); 29% so utilizados para uso domstico primrio e secundrio (gua de consumo humano para beber e uso geral); e em 42% para dessedentao animal, conforme mostra a figura 10. importante ressaltar que todos os poos, anteriormeente citados, podem apresentar outras finalidades de uso.

    Domstico Primrio

    29%

    Domstico Secundrio

    29% Agropecuaria42%

    Figura 10 Uso da gua.

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    9

    A figura 11 mostra a relao entre os poos tubulares em operao e os desativados (paralisados e no instalados). Dos 9 poos desativados, todos so particulares, podendo todos vir a operar, somando suas descargas aos 3 poos em operao.

    0123456789

    10

    Particular 2 9

    Pblico 1

    Em Operao Paral/N. Instalado

    Figura 11 Relao entre poos em uso e desativados.

    Com relao fonte de energia utilizada nos sistemas de bombeamento dos poos, a figura 12

    mostra que 2 poos utilizam energia eltrica, sendo 2 poos particulares, enquanto que 4 poos, sendo 3 particulares e 1 pblico, utilizam outras formas de energia.

    0

    0,5

    1

    1,5

    2

    2,5

    3

    3,5

    Particular 2 3

    Pblico 1

    Energia Eltrica Outras Fontes

    Figura 12 Tipo de energia utilizada no bombeamento dgua.

    5.2.3. Aspectos Qualitativos

    Com relao a qualidade das guas dos pontos cadastrados, foram realizadas in loco medidas de condutividade eltrica, que a capacidade de uma substncia conduzir a corrente eltrica estando diretamente ligada com o teor de sais dissolvidos sob a forma de ons.

    Na maioria das guas subterrneas naturais, a condutividade eltrica multiplicada por um fator, que varia entre 0,55 a 0,75, gera uma boa estimativa dos slidos totais dissolvidos (STD) na gua. Para as guas subterrneas analisadas, a condutividade eltrica multiplicada pelo fator 0,65 fornece o teor de slidos dissolvidos.

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    10

    Conforme a Portaria no 1.469/FUNASA, que estabelece os padres de potabilidade da gua para consumo humano, o valor mximo permitido para os slidos totais dissolvidos (STD) de 1.000 mg/L. Teores elevados deste parmetro indicam que a gua tem sabor desagradvel, podendo causar problemas digestivos, principalmente nas crianas, e danificar as redes de distribuio.

    Para efeito de classificao das guas dos pontos cadastrados no municpio, foram considerados os seguintes intervalos de STD:

    0 a 500 mg/L gua doce 501 a 1.500 mg/L gua salobra

    > 1.500 mg/L gua salgada

    Foram coletadas e analisadas amostras de gua de 9 poos tubulares. Os resultados das anlises mostraram valores oscilando de 44,85 e 6.077,50 mg/L., com valor mdio de 1.722,79 mg/L. Observando o quadro 2 e a figura 13, que ilustra a classificao das guas subterrneas no municpio, verifica-se a ocorrncia de gua doce em 44% dos poos cadastrados.

    Quadro 2 Qualidade das guas subterrneas no municpio conforme a situao do poo.

    Qualidade da gua Em Uso No Instalado Paralisado Indefinido Total Doce 2 2 - - 4

    Salobra - 1 - - 1 Salina 1 2 1 - 4 Total 3 5 1 0 9

    Figura 13 Qualidade das guas subterrneas do municpio.

    6. CONCLUSES E RECOMENDAES

    A anlise dos dados referentes ao cadastramento dos poos tubulares executado no municpio

    permitiu estabelecer as seguintes concluses: A situao atual dos poos tubulares existentes no municpio apresentada no quadro 3 a

    seguir:

    Quadro 3 Situao atual dos poos cadastrados no municpio. Natureza Do Poo Abandonado

    Em Operao

    No Instalado Paralisado Indefinido Total

    Pblico 1 (50%) 1 (50%) - - - 2 (13%) Particular 3 (21%) 2 (14%) 6 (43%) 3 (21%) - 14 (88%) Indefinido - - - - - 0 (0%) Total 4 (25%) 3 (19%) 6 (37%) 3 (19%) - 16 (100%)

    Salina 44,5%

    Salobra11%

    Doce 44,5%

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    11

    Com base nas concluses acima estabelecidas podem-se tecer as seguintes recomendaes: Os poos desativados e no instalados deveriam entrar em programas de recuperao e

    instalao de poos, visando o aumento da oferta de gua da regio; Poos paralisados em virtude de alta salinidade, deveriam ser analisados com detalhe

    (vazo, anlise fsico-qumica, no de famlias atendidas, etc) para verificao da viabilidade da instalao de equipamentos de dessalinzao;

    Todos os poos deveriam sofrer manuteno peridica para assegurar o seu funcionamento, principalmente, em tempos de estiagens prolongadas;

    Para assegurar a boa qualidade da gua, do ponto de vista bacteriolgico, devem ser implantadas, em todos os poos, medidas de proteo sanitria tais como: selo sanitrio, tampa de proteo, limpeza permanente do terreno, cerca de proteo, etc.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS FUNDAO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA IBGE. [Mapas Base dos municpios do Estado do Piau]. Escalas variadas. Indito. LIMA, E. & LEITE, J. 1978 Projeto Estudo Global da Bacia Sedimentar do Parnaba. Recife: DNPM/CPRM. PESSOA, M. D. 1979 Inventrio Hidrogeolgico Bsico do Nordeste. Folha N 18 So Francisco NE. Recife. SUDENE SANTOS, E. J. dos (Org.) 1978 - Projeto Estudo Global dos Recursos Minerais da Bacia Sedimentar do Parnaba Mapa Integrao Geolgico-Metalogentica. Esc. 1:500.000. Nota Explicativa CPRM. Recife VIEIRA, A. T.; FEITOSA, F. A C. & BENVENUTI, S. M. P. - 1998 - Programa de Recenseamento de Fontes de Abastecimento por gua Subterrnea no Estado do Cear. Diagnstico do Municpio de Caucia. CPRM. Fortaleza BONFIM, L. F. C.; COSTA, I. V. G & BENVENUTI, S. M. P. - 2002 Projeto Cadastro da Infra-Estrutura Hdrica do Nordeste. Estado de Sergipe. Diagnstico do Municpio de Salgado. CPRM. Salvador.

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    12

    ANEXO 1

    PLANILHA DE DADOS DAS FONTES DE ABASTECIMENTO

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    13

    CDIGO LATITUDE LONGITUDE PONTO DE NATUREZA PROF. VAZO SITUAO EQUIPAMENTO DE FONTE FINALIDADE STD

    POO

    LOCALIDADE

    S W GUA DO

    TERRENO (m) (L/h) DO POO BOMBEAMENTODE

    ENERGIA DO USO (mg/L)

    GD340 FAZENDA SAO JOAO 103325,4 401329,6 Poo tubular Particular 117 Abandonado ,

    GD341

    SAO JOAO FAZENDA BAIANINHO 103358,4 401314,3 Poo tubular Particular 80 Paralisado

    Bomba submersa Trifsica , 6077,5

    GD342

    CALDEIRAO DO MULATO II 103442,1 401143,0 Poo tubular Particular

    Em Operao

    Bomba submersa Monofsica Agropecuaria, 44,85

    GD343 CALDEIRAO DO MULATO I 103510,5 401108,9 Poo tubular Particular 100 Abandonado ,

    GD345 JIBOIA II 103600,6 401440,0 Poo tubular Particular Paralisado Bomba submersa ,

    GD346 JIBOIA I 103605,7 401446,5 Poo tubular Particular 108 No Instalado ,

    GD347 LAGOA GRANDE I 103549,0 402511,0 Poo tubular Particular

    No Instalado , 1729

    GD348

    LAGOA GRANDE II - BICA 103614,1 402437,4 Fonte natural Particular

    Em Operao

    Domstico Primrio, Domstico Secundrio, 40,3

    GD349

    LAGOA GRANDE III - CHICO DOIDO 103625,0 402519,9 Fonte natural Particular

    Em Operao

    Domstico Primrio, Domstico Secundrio, 45,5

    GD350 OLHO D'AGUA I 103627,0 402658,6 Poo tubular Particular 70 Paralisado Catavento ,

    GD351 OLHO D'AGUA II 103617,7 402653,1 Poo tubular Particular

    No Instalado , 115,05

    GD352 OLHO D'AGUA III 103644,4 402720,5 Poo tubular Particular

    Em Operao

    Bomba submersa

    Domstico Primrio, Domstico Secundrio, Agropecuaria, 108,55

    GD353 BAIXINHA 103721,4 402717,6 Poo tubular Particular 150 No Instalado , 81,25

    GD354

    BREJAO DAS GROTAS - BEBEDOURO 103828,1 402819,1 Poo tubular Particular 150

    No Instalado , 962

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    14

    GD355 MANGUE VELHO 103817,5 402755,4

    Poo escavado(cacimba/cisterna) Particular 3

    No Instalado , 107,25

    GD356 BREJAO DAS GROTAS II 103831,9 402830,7 Poo tubular Particular 60

    No Instalado , 4677,4

    GD357 FAZENDA GAMBOA 103348,3 401646,2 Poo tubular Particular Abandonado ,

    GD358 AGUA BRANCA 103349,1 401616,8 Poo tubular Pblico Abandonado ,

    GD360 MANGABEIRA 103519,2 401855,6 Poo tubular Pblico 136 Em Operao

    Compressor de ar

    Domstico Primrio, Domstico Secundrio, Agropecuaria, 1709,5

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    15

    ANEXO 2

    MAPA DE PONTOS DGUA ]

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    16

    9 - Antonio Gonalves.pdfPgina 1