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ANGIOSPERMAS: RAIZ E CAULE PROF. VICTOR PESSOA

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Page 1: ANGIOSPERMAS: RAIZ E CAULE PROF. VICTOR PESSOA. RAIZ Definição: órgão geralmente subterrâneo que fixa a planta ao solo, retira e distribui alimentos e

ANGIOSPERMAS: RAIZ E CAULE

PROF. VICTOR PESSOA

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RAIZ® Definição: órgão geralmente subterrâneo que fixa a planta ao solo,

retira e distribui alimentos e funciona como órgão de reserva; ® Origem: radícula no embrião da semente (raiz principal), endógena

(a partir de tecidos profundos – raízes secundárias e a maioria das

adventícias); ® Características gerais: corpo não segmentado em nós e entrenós,

sem folhas e sem gemas, aclorofiladas (exceção: orquídeas e

aráceas), exibem caliptra ou coifa e com pelos radiculares,

geotropismo positivo (geralmente), crescimento subterminal; ® Funções: fixação da planta ao solo, absorção de água e minerais,

condução de substâncias alimentares, reserva de alimentos.

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MORFOLOGIA EXTERNA

Coifa ou caliptra

Zona lisa ou zona de crescimento

Zona pilífera ou zona de pelos absorventes

Zona suberosa ou zona de ramificação

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* COIFA OU CALIPTRA

Tecido que reveste o ápice vegetativo da raiz,

protegendo o meristema apical. Suas células são

vivas e estão em contínua divisão. As células mais

velhas, situadas na periferia, vão morrendo e se

destacando, sendo continuamente substituídas por

células novas recém formadas.* ZONA LISA OU ZONA DE CRESCIMENTO

Região imediatamente acima do ápice

meristemático, cujas células recém formadas estão

se alongando rapidamente, promovendo assim, o

crescimento longitudinal da raiz. Não há pelos

absorventes nessa zona.

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* ZONA PILÍFERA OU ZONA DE PELOS

ABSORVENTES

Região caracterizada pela presença dos pelos

absorventes (pelos radiciais ou radiculares – são

prolongamentos das células epidérmicas) e têm

como função absorver a água e os minerais

necessários à vida da planta, aumentando, em

muitas vezes, a superfície de absorção das raízes.* ZONA SUBEROSA OU ZONA DE

RAMIFICAÇÃO

Região mais velha da raiz, localizada logo acima da

zona pilífera. As células epidérmicas e das camadas

subjacentes sofrem suberificação, formando um

envoltório protetor para a raiz. Nesta região são

formadas as raízes laterais, e por isto, ela é também

denominada zona de

ramificação.

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CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES® QUANTO À ORIGEM

a) Normais: aquelas que se desenvolvem a partir da radícula (raiz

principal e suas ramificações, as raízes secundárias).

b) Adventícias: aquelas que não se originam da radícula do embrião

ou da raiz principal por ela formada. São formadas a partir das

partes aéreas da planta (folhas ou caule).

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® QUANTO AO HABITAT

a) Aéreas: raízes que se desenvolvem parcialmente ou totalmente

em contato com a atmosfera, apresentando as mais diversas

adaptações estruturais e funcionais. As raízes aéreas são comuns

entre as plantas epífitas e são todas consideradas adventícias quanto

à origem.

b) Aquáticas: raízes que se formam em plantas aquáticas e destacam-

se pela abundância em aerênquima, um tecido com um grande

volume de espaços internos, que auxiliam a planta na flutuação e na

respiração.

c) Terrestres ou subterrâneas: raízes que se desenvolvem nas plantas

que crescem em solos firmes.

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RAÍZES AÉREAS* Suporte ou fúlcrea: raízes adventícias que,

brotando em direção ao solo, nele se fixam e se

aprofundam, podendo atingir grandes dimensões.

Auxiliam na sustentação do vegetal (milho).

* Tabulares: são as que atingem grande

desenvolvimento e tomam o aspecto de tábuas

perpendiculares ao solo, ampliando a base da

planta, dando-lhe maior estabilidade. São, em

parte, aéreas e, em parte, subterrâneas (pau d’alho,

ficus).

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* Cintura ou estranguladora: abraçam outro vegetal

e, muitas vezes, o hospedeiro morre (cipós,

figueiras mata-pau). O indivíduo jovem forma

inúmeras raízes adventícias que envolvem o tronco

da planta hospedeira, com um denso sistema

radicular. Essas raízes crescem em direção ao solo

e, ao atingi-lo, ramificam-se e começam a crescer

em espessura, especialmente nas partes aéreas.

* Grampiformes ou aderentes: permitem a fixação

do vegetal em lugares íngremes como muros e

pedras (Hedera helix). Essas raízes formam-se

voltadas para o substrato, geralmente em grupos,

na face sombreada do caule. A função de absorção

de água e sais é realizada quase que

completamente pelas outras raízes da planta que se

fixam no solo.

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* Respiratórias ou pneumatóforos: raízes que emitem ramificações

verticais ascendentes, de geotropismo negativo, que crescem para fora

do solo encharcado dos mangues e pântanos (Rhizophora mangle).

Essas raízes apresentam estruturas de aeração, semelhantes às

lenticelas do caule, denominadas pneumatódios, que auxiliam a planta

na obtenção do oxigênio atmosférico, tão escasso no solo encharcado.

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* Sugadoras ou hasutórios: no ponto de contato do caule da planta

parasita com o hospedeiro forma-se, inicialmente, uma raiz adventícia

discoide, semelhante a uma ventosa denominada apressório. Algumas

células do centro do apressório penetram na casca do hospedeiro,

formando raízes finas, denominadas haustórios, que se ramificam e

crescem até atingir os tecidos vasculares do hospedeiro (erva-de-

passarinho).

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RAÍZES AQUÁTICAS* Raízes que se formam em plantas aquáticas e destacam-se pela

abundância em aerênquima, um tecido com um grande volume de

espaços internos, que auxiliam a planta na flutuação e na respiração.

As plantas aquáticas podem ser classificadas

em:

Lodosas: plantas aquáticas que possuem as

raízes fixas no substrato, nos pântanos e no

fundo de rios e lagos. Exemplo: vitória-régia

(Victoria amazônica).

Natantes: plantas aquáticas que flutuam

livremente na água. Exemplo: aguapé

(Eichhornia crassipes).

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RAÍZES TERRESTRES* Raízes que se desenvolvem nas plantas que crescem em solos firmes.

Entre essas raízes podemos observar dois tipos fundamentais de

sistemas radiculares:

SISTEMA PIVOTANTE OU AXIAL

SISTEMA FASCICULADO OU EM CABELEIRA

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a) Sistema pivotante ou axial: apresenta uma raiz principal, maior e

mais desenvolvida, que penetra perpendicularmente no solo e forma

muitas raízes secundárias, cada vez mais finas, que crescem em

direção oblíqua. Nesse sistema todas as raízes são formadas a partir

de um único meristema, ou seja, a partir do meristema presente na

radícula do embrião, e ocorre em gimnospermas e dicotiledôneas.

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b) Fasciculado ou em cabeleira: formado por inúmeras raízes

adventícias, uma vez que a raiz primária não tem um desenvolvimento

acentuado ou logo se degenera. Essas novas raízes crescem

rapidamente, tornando impraticável a distinção entre elas e a raiz

primária (quando ela ainda está presente). Ocorre em

monocotiledôneas.

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* Raiz tuberosa: desenvolvem-se como estruturas de reserva,

tornando-se intumescida, apresentando ou não crescimento anômalo

em espessura. O acúmulo de substâncias de reserva pode ocorrer na

raiz principal, como em cenoura (Daucus carota), ou nas raízes

laterais, como em batata doce (Ipomoea batatas). As raízes de reserva

são comuns em plantas que crescem em regiões secas ou que

apresentam invernos rigorosos, reservando água e alimento para a

planta por longos períodos.

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CAULE® Definição: órgão vegetativo, geralmente aéreo, que serve para

produzir e dar suporte para as folhas, flores e frutos, para a

circulação de seiva, para o armazenamento de reservas alimentares

e, às vezes, para realizar a propagação vegetativa;

® Origem: gêmula do caulículo do embrião / exógena, a partir das

gemas caulinares; ® Características gerais: corpo segmentado em nós e entrenós,

presença de folhas e botões vegetativos (gemas), geralmente

aclorofilados (exceção: caules herbáceos), geralmente aéreos

(exceções: bulbos, rizomas etc), geralmente geotropismo negativo,

crescimento terminal; ® Funções: produção e suporte de ramos, flores e frutos; condução de

seiva; propagação vegetativa etc.

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MORFOLOGIA EXTERNAConstituída por escamas e por primórdios foliares. Promove o crescimento.

Região geralmente dilatada de onde saem as folhas.

Região situada entre dois nós consecutivos.

Produz ramo folioso ou flor. Dormente (muitas vezes).

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CLASSIFICAÇÃO DOS CAULES® QUANTO À CONSISTÊNCIA

* Herbáceos: caules tenros (moles, macios), geralmente clorofilados,

flexíveis, não lignificados, característico das ervas (Moreia - Dietes

bicolor). * Sublenhosos: caules lignificados apenas na região basal, mais velha,

junto às raízes e tenros no ápice. Ocorrem em muitos subarbustos

(Coroa-de-cristo / Euphorbia milii).* Lenhosos: caules intensamente lignificados, rígidos, geralmente de

grande porte e com um considerável aumento em diâmetro, como por

exemplo, os troncos das árvores (Mogno - Swietenia macrophylla).

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® QUANTO AO DESENVOLVIMENTO

* Ervas: plantas geralmente pouco desenvolvidas, de consistência

herbácea, tenra devido à ausência de crescimento secundário (Amor-

perfeito / Viola wittrockiana).* Subarbusto: plantas que alcançam aproximadamente 1,5m de altura,

cujos ramos são sublenhosos (Arnica - Arnica chamissonis).

* Arbusto: plantas de altura média inferior a 5m, resistentes, com

ramos lenhosos sem um tronco predominante, porque o caule ramifica-

se a partir da base (ixora - Ixora undulata).

* Árvore: plantas de altura superior a 5m, geralmente com um tronco

nítido que apresenta crescimento secundário sendo que a parte ereta

constitui a haste e a ramificada constitui a copa (Pinheiro-dourado /

Chamaecyparis obtusa).

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® QUANTO AO HABITAT

* Aéreos: acima da superfície

do solo.

a) Haste

b) Tronco

c) Estipe

d) Colmo (cheios e fistulosos)

e) Rastejantes

f) Trepadores (volúveis)

* Subterrâneos: abaixo da superfície

do solo.

a) Rizoma

b) Tubérculo

c) Bulbo (tunicado e escamoso)

* Aquáticos: desenvolvem-se em meio

líquido

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CAULES AÉREOS* Haste: caule de diâmetro relativamente pequeno, ereto,

herbáceo, não lignificado e clorofilado. Os nós

geralmente são evidenciados pela presença das folhas

(copo-de-leite / Zantedeschia aethiopica).

* Tronco: caule robusto, com desenvolvimento

maior na base e com ramificações no ápice,

característico das árvores. Há um tipo especial de

tronco, o tronco suculento que se apresenta

intumescido pelo acúmulo de água (paineira /

Chorisia speciosa).

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* Estipe: caule geralmente cilíndrico, não ramificado, com uma coroa de

folhas apenas no ápice. É o caule das palmeiras.

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* Colmo: caule geralmente ramificado e com uma nítida divisão entre

nós e entrenós e com folhas desde a base. Podem ser:

a) Cálamo (cheios ou suculentos): apresentam os entrenós com

medula / cana-de-açúcar (Saccharum officinarum) e milho (Zea mays).

b) Fistulosos (ocos): quase toda a medula desaparece na região dos

entrenós, permanecendo apenas na região dos nós / bambu (Bambusa

vulgaris).

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* Rastejantes: são apoiados e paralelos ao solo, com ou sem raízes, de

trechos em trechos (abóbora).

a) Estolão ou estolho: caule que cresce paralelamente à superfície do

solo formando raízes adventícias e ramos aéreos em nós consecutivos,

em nós intercalados ou, às vezes, vemos vários nós e entrenós sem que

as raízes e ramos se formem. Este tipo de caule pode servir à

reprodução vegetativa da planta, e de cada nó pode desenvolver uma

nova planta, que finalmente se torna independente (morangueiro -

Fragaria vesca).

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* Trepadores: são os que sobem em um suporte, por meio de elementos

de fixação (raízes adventícias), ou a ele se enroscam. Como exemplo,

tem-se os caules volúveis.

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CAULES SUBTERRÂNEOS* Rizoma: geralmente horizontal, emitindo, de espaços em espaços,

brotos aéreos foliosos e floríferos; são dotados de nós, entrenós, gemas

e escamas, podendo emitir raízes (bananeira, espada-de-são-jorge).

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* Tubérculo: apresenta a porção terminal de seus ramos dilatada e

cheia de reservas. O tubérculo difere do rizoma pelo fato do seu

espessamento (acúmulo de substâncias) limitar-se às porções terminais

e por não formar raízes adventícias a partir dos nós (batata inglesa -

Solanum tuberosum).

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* Bulbo: formado por um eixo cônico que constitui o prato (caule

propriamente dito), dotado de gema, rodeado por catáfilos, em geral

com acúmulo de substâncias de reserva, tendo na base raízes

fasciculadas. São reconhecidos dois tipos de bulbo: ESCAMOSO

(apresenta catáfilos derivados de folhas internas, que não se dispõem

concentricamente = lírio japonês) e TUNICADO (apresenta catáfilos

suculentos, concêntricos, derivados de bainhas de folhas que já

morreram = alho e cebola).

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ADAPTAÇÕES DOS CAULES São modificações de caules normais, muitas vezes como consequência

das funções que exercem ou em razão da influência do meio físico.

a) CLADÓDIO ou FILOCLÁDIO: caule modificado que assume a

aparência e a função fotossintetizante de uma folha, mas que apresenta

crescimento contínuo, devido à presença de uma gema apical.

Geralmente, o cladódio se forma em plantas áfilas (sem folhas), com as

folhas reduzidas ou transformadas em espinhos, como por exemplo, nos

cactos (Opuntia compressa).

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b) ESPINHOS: são gemas desenvolvidas com função de proteção contra

predação Exemplo: limoeiro (Citrus limon). Não devem ser confundidos

com acúleos de rosa (Rosa sinensis), juá (Solanum aculeatissimum) ou

paineira (Chorisia speciosa), que são meras formações epidérmicas,

sem vascularização, geralmente sem posição definida no caule.

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b) GAVINHAS CAULINARES: são ramos modificados formados na axila

das folhas e que servem como elementos de fixação para o caule

trepador. As gavinhas podem ser volúveis, enrolando-se em hélice no

substrato (maracujá – Passiflora alata). Outras são diferenciadas em

garras, como no cipó-unha-de-gato (Macfadyena unguis). Podem ainda

se diferenciar em ventosas ou discos adesivos, como na cortina-japonesa

(Parthenocissus tricuspidata).