angelina nunes, o globo, brasil

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Angelina Nunes [email protected] [email protected] [email protected] Rio de Janeiro-Brasil Favela $.A. Série de reportagens jornal O Globo- RJ Publicação: 24 de agosto a 1 de setembro de 2008

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Angelina Nunes, O Globo, Brasil

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Page 1: Angelina Nunes, O Globo, Brasil

Angelina [email protected]@[email protected]

Rio de Janeiro-Brasil

Favela $.A.Série de reportagens jornal O Globo- RJPublicação: 24 de agosto a 1 de setembro de 2008 

Page 2: Angelina Nunes, O Globo, Brasil

• Falta de dados oficiais não atualizados e de estudos sobre a parte econômica das favelas no Rio. Foi necessário persistência para o cruzamento de dados de várias fontes para consolidar um dado estatístico

• Fontes: Ministério das Cidades de 2007, Instituto Pereira Passos (IPP), IBGE, Dados do Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC), Censo de Favela do Favela-Bairro, Light e Cedae

Page 3: Angelina Nunes, O Globo, Brasil

Potencial econômico: uma população de estimada entre 1,3 milhão e dois milhões de pessoas, com renda anual entre R$ 5 bilhões (US$ 2,5 bilhões)e R$10 bilhões (R$ 5 bilhões)

Mercado paralelo nas favelas: Negócios longe das leis vigentes no asfalto  e fatura mais deR$ 3 bilhões por ano (o equivalente a US$ 1,5 bilhão). 

Page 4: Angelina Nunes, O Globo, Brasil

Atividades: formais, informais e ilegais, num ambiente heterogêneo que agrega de pequenos bares a bancos e até das "firmas" (sociedades) do tráfico e da milícias. 

Page 5: Angelina Nunes, O Globo, Brasil

• Lucros: O rendimento anual de aluguéis em favelas que chega a R$ 107 milhões (US$ 53,5 milhões). Os "tubarões" (empreiteiros) desse mercado imobiliário, formados inclusive por ex-moradores da Rocinha, vivem em confortáveis condomínios de classe média alta na Barra da Tijuca.

• Busca documental: cartórios de imóveis e pesquisa de bens de pessoas que lucravam como mercado informal nas favelas. Busca na internet em sites oficiais e cruzamento de banco de dados.

Page 6: Angelina Nunes, O Globo, Brasil

Luvas: o comércio informal de "luvas" ( uma taxa em média de R$ 500 (US$ 250) cobrado por invasores para reservar um lote em um terreno que será demarcado sem garantia legal).

Page 7: Angelina Nunes, O Globo, Brasil

Serviços alternativos: traficantes e milicianos  exploram serviços alternativos como o pedágio de vans e o monopólio da venda de gás, também envolvem cifras milionárias, R$ 280 milhões por ano (US$190 milhões). 

Page 8: Angelina Nunes, O Globo, Brasil

Serviços alternativos:

Traficantes e milicianos obrigam moradores a pagar uma taxa pela “proteção” em suas comunidades.

Page 9: Angelina Nunes, O Globo, Brasil

Políticos: O Ministério Público denunciou ainda o deputado Jorge Babu (PT) por chefiar um dos grupos paramilitares na Zona Oeste do Rio, que foi expulso do seu partido

Page 10: Angelina Nunes, O Globo, Brasil

Prostituição: a série mostrou ainda a diversificação dos negócios ilegais da milícia, por exemplo, que está explorando menores em locais de prostituição

Page 11: Angelina Nunes, O Globo, Brasil

Perfil econômico

Pesquisa mostra que 8% dos moradores de favela tem renda familiar mensal acima de 5 salários mínimos, o equivalente a US$ 1mil

Page 12: Angelina Nunes, O Globo, Brasil

Investimento ao longo de 16 anos: (1994- 2010). Obras de urbanização para favelas e ocupações

irregulares terão custado R$ 2,4 bilhóes (US$ 1,2 bilháo) aos cofres públicos.

Page 13: Angelina Nunes, O Globo, Brasil

Angelina [email protected]

[email protected]@abraji.com.br

Rio de Janeiro-Brasil

• Equipe: Ao todo foram 22 profissionais entre repórteres, editores, diagramador, fotógrafos, redatores, infografistas, ilustrador, pesquisador e produtores de online

• Rodízio: Impossibilidade de uma dedicação integral. Nos últimos 20 dias, antes da publicação, foi possível deixar 3 repórteres fora da pauta diária. Os outros profissionais acumularam a especial com o reportagem diária.

• Tempo: Quatro meses