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    00 EMISSO INICIAL, ATUALIZAES E SUBST.: GE.06/400.75/00893/06 21.08.2008Eng. L. Fernando / 7649/D-DFEng. Alessandro / 11512/D-GO

    Rev. Modificao Data Responsvel / CREA Rubrica

    Stio

    GERAL

    Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroporturiarea do stio

    GERAL

    Escala

    S/ESCALA

    Data

    MAR/2002

    Formato

    A - 4

    Especialidade / Subespecialidade

    ELTRICA / SISTEMAS ELTRICOS

    Autoria CREA UF

    LUIZ FERNANDO M. BORGES 7649/D-DF

    Tipo / Especificao do documento

    MEMORIAL DE CRITRIOS E CONDICIONANTES

    Reviso Rubrica

    CONFORME LISTA ACIMA

    Tipo de obra

    GERAL

    Classe do documento

    GERAL

    Aprovao Rubrica Substitui a

    GE . 06 / 400 . 75 / 00893 / 06

    Substituda por

    Rubrica do Autor Reg. do Arquivo Codificao

    GE . 01 / 400 . 75 / 01055 / 00

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    MEMORIAL PADRO DE CRITRIOS E CONDICIONANTES PARA ELABORARPROJETOS DE SISTEMAS ELTRICOS AEROPORTURIOS NA INFRAERO

    SUMRIO

    1 - OBJETIVO

    2 - CONDIES GERAIS

    3 - CONDIES ESPECFICAS

    4 - NORMAS E PRTICAS COMPLEMENTARES

    5 - ANEXO I

    6 - DEFINIES DE PROJETO BSICO E EXECUTIVO

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    1. OBJETIVO

    Este memorial visa definir os critrios mnimos e diretrizes gerais para aelaborao dos projetos dos Sistemas Eltricos em Aeroportos.

    2. CONDIES GERAISO projeto dever ser elaborado para atender os princpios da lei8666/93. Todas as solues tcnicas adotadas, inclusive do uso detecnologias, devero ser as mais vantajosas para a INFRAERO; isto :que atendam as necessidades da administrao ao menor custo dosomatrio de investimento e manuteno durante o tempo de vida tildos componentes.

    2.1 Integrar e harmonizar os projetos de arquitetura, estrutura e instalaescom o projeto de instalaes eltricas e do Sistema de Gerenciamento de

    Utilidades e Energia - SIGUE (ver MCC dos Sistemas Eletrnicos no que foraplicvel).

    2.2 Obter da concessionria a disponibilidade e caractersticas de energiaeltrica no local da edificao, bem como todos os regulamentos, requisitose padres exigidos para as instalaes eltricas.

    2.3 Definir claramente os nveis de tenso a serem adotados, visando aintercambialidade dos componentes, padronizao de materiais, seguranae confiabilidade na operao e manuteno das instalaes eltricas.

    2.4 Utilizar solues de custos de manuteno e operao compatveis com ocusto de instalao e complexidade do sistema.

    2.5 Utilizar solues que visem segurana contra incndio e proteo depessoas e da instalao, projetando-se o sistema eltrico com essafinalidade, alm de visar reduo dos impactos dos possveis sinistros eriscos de incndio, bem como reduzir os gastos com aplices de seguro.

    2.6 Prever a reserva de capacidade para futuro aumento de utilizao daeletricidade.

    2.7 Flexibilizar a instalao, admitindo mudana de caractersticas e localizao

    de aparelhos eltricos.2.8 Simplificar a instalao e facilitar a montagem sem prejuzo da qualidade.

    2.9 Facilitar o acesso da manuteno e prever espao para expanso dossistemas.

    2.10 Padronizar a instalao, materiais e equipamentos visando facilidades namontagem, manuteno e estoque de peas de reposio.

    2.11 Especificar materiais, servios e equipamentos que possibilitem acompetio de mercado.

    2.12 Em Aeroportos, este sistema dever apresentar alta confiabilidade, de forma

    a reduzir ao mnimo, os tempos de interrupo de energia uma vez que deladependem, alm da iluminao seletiva, sistemas de segurana, tais como

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    tele cmeras, sistemas de deteco e alarme de incndio.

    2.13 Dever ser previsto um mnimo de conforto, mesmo quando h falta deenergia da concessionria, com a adoo de sistemas de emergncia,constitudo de grupos geradores diesel estacionrios com capacidadeadequada para suprir cargas consideradas essenciais para operao doAeroporto.

    2.14 Dever ser mantido um estreito relacionamento com as reas de seguranae manuteno com a finalidade de identificar as cargas que no podemsofrer interrupes, tais como os sistemas informatizados, aquelas quepodero prescindir de energia eltrica por um curto perodo e aquelas quepodero ser desligadas sem prejuzos maiores que no o conforto. Estainterao ir ditar a necessidade de Sistemas Ininterruptos de Energia (UPS)com capacidade e autonomia adequadas aos equipamentos a que sedestinam.

    2.15 A projetista dever estar atenta quanto s especificaes de materiais eequipamentos, de forma a atender aos requisitos quanto qualidade eprotees de energia eltrica, observando o fator de potncia, consumo,distores harmnicas, flutuaes de tenso (nvel transitrio), distrbios narede eltrica oriunda inclusive da concessionria local de energia eltrica.Bem como os aspectos de segurana e conforto dos usurios, tais comonveis adequados de iluminao, tipos de lmpadas e luminrias queproporcionem conforto visual ao ambiente (no que se refere temperaturade cor e distribuio espectral) e outros que possam contribuir para tornar omais agradvel possvel a permanncia dos usurios no recinto.

    2.16 O projeto eltrico dever ser concebido de forma a possuir automatismo

    prprio e ter superviso/controle do Sistema de Gerenciamento de Utilidadee Energia Eltrica (SIGUE), isto , os Sistemas Eltricos devero serautomatizados, com as seguintes definies:

    2.16.1 Identidade do SIGUE:

    O SIGUE um instrumento de apoio operao e manuteno racional dosequipamentos e sistemas existentes no Aeroporto.

    Ele subdividido, sobre o enfoque funcional, em trs subsistemas:

    SGE: Sistema de Gerenciamento de Energia;

    SCAR: Sistema de Controle de ar Condicionado; e

    SGU: Sistema de Gerenciamento de Utilidades.

    2.16.2 Objetivos do SIGUE:

    O SIGUE projetado para:

    Emitir/receber/interpretar mensagens de/para;

    Os demais subsistemas atravs da rede e/ou o BDO (Banco de

    Dados de Informaes Operacionais);Diretamente do SGE, SCAR e SGU;

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    Reduzir custos operacionais do Aeroporto;

    Utilizar a rede telemtica do Aeroporto;

    Melhorar o desempenho e a eficincia das diversas atividadesoperacionais do aeroporto, atravs do uso de tcnicas digitais;

    Permitir o estabelecimento de procedimentos operacionaispadronizados em uma central de operao que integre informaesdos diversos subsistemas que compem o SIGUE ou externos aele;

    Permitir a implementao de procedimentos automatizados demanuteno preventiva, preditiva e corretiva;

    Reduzir os recursos de mo de obra necessrios a operao emanuteno do Aeroporto;

    Atender as funcionalidades e a tabela de pontos solicitados plos

    documentos: Descrio funcional para automao elaborado plosprojetistas dos sistemas eltrico, as condicionado e utilidades;

    Atender a filosofia de utilizao de Unidades de Controle LocaisMultisistmicas;

    Gerenciar o uso e consumo da energia eltrica fornecida pelaconcessionria e por gerao prpria, otimizando o fator depotncia, controlando a demanda, etc.;

    Proporcionar conforto trmico e de iluminncia nos ambientesoperacionais do Aeroporto de forma racional, automtica e eficiente;

    Supervisionar/comandar as seguintes utilidades;

    Esteiras e carrossis de bagagem;

    Elevadores;

    Escadas rolantes;

    Pontes de embarque / desembarque;

    Sistema de gua e esgoto;

    Contabilizar horas de operao;

    Otimizar a operao do Aeroporto;No caso da entrada da energia de emergncia, comandar oselevadores para o trreo abrindo-se as portas para evacuao.

    Este automatismo do sistema eltrico dever ser definido pelo projetistaeltrico atravs de:

    Memorial descritivo de automao; e

    Lista de pontos qualificados e quantificados a serem automatizados.

    2.17 O projeto dever atender prioritariamente as normas do Corpo de Bombeiros

    local, e em seguida as normas relacionadas do item 4.

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    2.18 Devero ser previstos espaos com acessos adequados e destinados ainstalao de quadros, medidores, etc. das concessionrias de energiaeltrica.

    2.19 Conscientizar aos demais projetistas para no criar cpulas em vidro que

    so verdadeiras estufas com alto consumo de energia. Utilizar a luz naturalpara iluminao utilizando as mais recentes tecnologias que reduzam aomximo transmisso de calor para o interior da edificao e por conseguinteo aumento da carga trmica, influenciando no aumento do consumo deenergia por parte dos sistema de climatizao.

    2.20 Conscientizar ao projetista de ar condicionado para:

    1. Utilizar chillers de alta eficincia;

    2. Todas as bombas dos circuitos primrios e secundrios dotadas de

    inversores de freqncia;3. Todos os fan coil dispor de ciclos economizadores:

    Entalpia externa;

    Recuperador de energia trmica;

    No ocupado;

    Velocidade de ventilador;

    Modulao de vlvula de gua gelada;

    Programao horria.

    2.21 O projeto dever considerar o fornecimento de energia pelo sistemaconvencional ou por cogerao.Caso seja definida a opo somente pelosistema convencional dever ser previsto:

    Uma rea para a instalao da cogerao, caso seja necessria nofuturo;

    A instalao de um sistema eltrico convencional com possibilidadepara permitir a alimentao pela cogerao;

    Outras facilidades de interligao e comutao, que a projetistajulgar pertinente;

    A Projetista dever apresentar estudo de viabilidade econmicapara utilizao de Grupo(s) Gerador(es) a diesel, atendendo ascargas denominadas INFRAERO, visando economia no consumo daCEL durante o Horrio de Ponta.

    2.22 O projeto Eltrico dever ser concebido considerando a possibilidade deutilizao de fontes de energia alternativa como cogerao j abordada, aelica, caso os estudos tcnicos e econmicos assim justificarem.

    2.23 Prever utilizao de energia solar para locais de uso constante de guaquente.

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    2.24 Dever ser elaborado um estudo contendo a simulao do consumo futurode energia e demanda esperada, com fins de orientar a INFRAERO naescolha do tipo de contrato de energia eltrica com a Concessionria Local,bem como nortear a escolha das tecnologias, equipamentos e sistemas deconsumidoras de eletricidade, principalmente sistemas de ar condicionado e

    as cargas motricas.

    2.25 O projeto dever prever a disponibilidade de facilidades que permitam arealizao de testes e ensaios para comissionamento e certificao deconformidade dos sistemas eltricos, atravs de pontos de medio dasvariveis envolvidas.

    3. CONDIES ESPECFICAS

    3.1 Entrada e Medio de Energia

    3.1.1 O projeto de entrada, medio e proteo devem atender ao nvel de tensode fornecimento de energia, bem como aos requisitos e padres exigidospela empresa concessionria de energia eltrica local. (vide item 3.6).

    3.1.2 Os conjuntos moto-bombas de incndio para as redes de hidrantes esprinkler devero receber alimentao eltrica atravs de circuitoindependente, derivado antes da proteo geral e aps a medio deenergia. Se necessrio, dever ser prevista entrada independente paraalimentao do conjunto moto-bomba de incndio.

    3.1.3 Dimensionar os condutores de entrada, observando as exigncias da

    concessionria de energia eltrica e levando em considerao a carga atuale futura na determinao da capacidade de corrente, devendo ser tambmconsideradas a queda de tenso e a capacidade de suportar os efeitostrmicos e dinmicos da corrente de curto-circuito, at sua eliminao pelainterveno dos dispositivos de proteo.

    3.1.4 Considerar que a rede de entrada em mdia tenso, deve ser subterrnea,em conformidade com normas da concessionria local.

    3.1.5 Dever ser dada preferncia instalao de cabos unipolares de mdiatenso, deixando sempre um cabo de reserva lanado para eventual

    utilizao.

    3.1.6 Devero ser previstos no mximo dois alimentadores subterrneos de mdiatenso. Quando existirem dois alimentadores, os mesmos devero partir desubestaes distintas da concessionria de energia, e serem providos deintertravamento para no possibilitar alimentao simultnea das duasfontes. Se o sistema possuir um nico alimentador dever ser previsto nofuturo um segundo alimentador para maior confiabilidade.

    3.1.7 Prover os condutores de entrada com dispositivos de proteo de disjuntorde mdia tenso que permitam seu desligamento da fonte de energiaeltrica em local acessvel.

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    3.1.8 Situar a entrada e medio de energia, tanto quanto possvel, prximas aoscentros eltricos de carga.

    3.1.9 A medio de energia dever ser indireta efetuada em mdia tenso,conforme as normas das concessionrias locais.

    3.1.10 Os arrendatrios devero ser atendidos diretamente da Concessionria deEnergia Local (CEL), independente de haver cogerao como fonte deenergia. Para todos os efeitos de definio, arrendatrios correspondem scargas no-INFRAERO, tais como: lojas, lanchonetes, restaurantes,comissria, escritrios no-operacionais das companhias areas. Os demaissero consideradas INFRAERO.

    3.1.10.1 Caber a INFRAERO (Vide FIGURA 1):

    Projetar e aprovar, junto Concessionria de Energia Local (CEL), o

    projeto eltrico de fornecimento de energia eltrica para todos osconsumidores do sitio aeroporturio, conforme normas e padres daprpria CEL;

    executar (arcando com os custos inerentes), os espaos fsicosnecessrios para que a CEL, instale os equipamentos daSubestao(es) para atendimento aos arrendatrios;

    executar as obras de infra-estrutura eltrica (arcando com os custosinerentes) para atendimento aos arrendatrios, conforme normas epadres da CEL, tais como: rede de dutos seca, shafts, caixas de

    passagem e espaos para instalao de painis de medidores. Darpreferncia medio centralizada (telemedio preferencialmente),com solues de rede de dados e tarifao atravs estao detrabalho devidamente certificada / homologada pela CEL, cabeamentoentre o Ponto de Entrega (PE), painis de medio e quadros eltricosou pontos de fora de entrada dos arrendatrios.

    3.1.10.2 Caber a Concessionria de Energia Local (CEL) (Vide FIGURA 1):

    fornecer, instalar, comissionar e manter todos os equipamentos ecabos ate o PE e os medidores de tarifao dos concessionrios.

    Obs.: O padro de subestao de energia do tipo de uso compartilhado dosespaos, podendo haver separao fsica e segregada dos compartimentosinternos. O leiaute ser definido em conformidade com as normas e padresda CEL. A INFRAERO ficar com a responsabilidade da construo civil daSE, sem o prejuzo das demais obrigaes constantes acima.

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    3.1.11 Dever ser prevista medio de energia de todos os rgos pblicos atravsdo SIGUE.

    Obs: Para complementao vide item 3.6.

    3.1.12 O projeto de entrada de energia ser desenvolvido considerando-se quehaver em princpio um nico ponto de entrega (PE) de energia derivado darede de distribuio da Concessionria de Energia Local (CEL).

    3.1.12.1 Caso haja cogerao, dever haver dispositivo para duas entradas deenergia, concessionria (CEL) e cogerao, dotado de protees e capaz derealizar a transferncia sem interrupo (em rampa) de energia entre estasduas entradas, sendo este proveniente do sistema da cogerao (vide item3.1.17).

    3.1.13 Na hiptese de haver cogerao, este sistema de energia atender

    exclusivamente as "cargas da Infraero". Entenda-se como "cargas daInfraero" todas as cargas exceto arrendatrios (vide item 3.1.10).

    3.1.14 O projeto dever prever as seguintes solues de fornecimento de energia:

    a) Soluo A - Concessionria Local (somente)

    - A projetista dever prever os espaos destinados para implantaoda planta de subestao ou cabine de entrada da CEL, conforme asnormas e padres vigentes. Em linhas gerais, o local deimplantao da Subestao de entrada (SE) est localizada na

    Central de Utilidades ou CUT (SE+ Central de gua Gelada ouCAG). Far parte do escopo o projeto completo da SE inclusive ossistemas de emergncia (energia de retaguarda ou backup).

    b) Soluo BCogerao e Concessionria Local

    - A projetista dever prever espaos distintos para implantao daplanta de cogerao e subestao ou cabine de entrada da CEL,conforme as normas e padres desses dois fornecedores deenergia eltrica. Em linhas gerais, os locais de implantao dasSubestaes de entrada (SEs) esto localizadas na Central deUtilidades ou CUT (SEs+ Central de gua Gelada ou CAG). A SE

    da CEL ser totalmente elaborada pela Projetista e o projeto da SEcogerao ser objeto da Empresa fornecedora do escopo daenergia da cogerao. Para energia de retaguarda, vide itens3.1.16e 3.5.

    3.1.15 O projetista dever prever toda infra-estrutura eltrica para fornecimento deenergia eltrica a partir do PE independentemente da(s) forma(s) defornecimento de energia tratadas no item anterior (3.1.14).

    3.1.16 Na hiptese da Soluo B, ser dispensado o uso de grupo(s) gerador(es)diesel (GG), portanto no haver distino entre cargas "normais" e

    "emergncia" para as cargas denominadas INFRAERO. Todavia, as cargasde auxlios navegao area, consideradas crticas, sero atendidas por

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    pelo menos um GG (2 contingncia).

    3.1.17 A partir do ponto de entrega em que h previso de sistema de cogerao,ser estudado pela projetista a necessidade de instalao de um painel dedistribuio de energia classe 15 kV (PMT) ou um painel de Baixa Tenso,

    380/220V (PBT) conforme a convenincia e a complexidade ou arranjo doprojeto eltrico. Os acessos a partir do PE sero independentes para acessoa manuteno da INFRAERO.

    3.1.18 Ser previsto no PMT ou PBT medio de energia para monitoramento econtrole da Infraero, proveniente da cogerao. J na Soluo A, a CELdever disponibilizar os pulso com ama mesma finalidade descritaanteriormente.

    3.1.19 O ponto de entrega proveniente da rede da Concessionria de Energia Localser definido somente aps reunio tcnica de esclarecimentos entre os

    representantes da CEL/INFRAERO/Projetista.

    3.1.20 Com relao s cargas destinadas a atender aos escritrios e os BVRIs dascompanhias areas ou Back Office, dever ser feito um estudo verificando aviabilidade tcnica e econmica dessas cargas serem atendidas diretamentepela CEL considerando a possibilidade de parte da carga ser atendida pelacogerao, como fonte de emergncia (aproximadamente 1/3 do valor).Caso contrrio, essas cargas devero ser atendidas totalmente pelacogerao, como fonte de emergncia (aproximadamente 1/3 do valor).Caso contrrio, essas cargas devero ser atendidas totalmente pelacogerao devendo ser previsto dispositivo(s) para se medir o consumo deenergia proveniente da cogerao.

    3.2 Distribuio em Mdia Tenso

    3.2.1 Subestaes de Transformao alimentada pela CEL ou Cogerao

    3.2.1.1 Entenda-se como subestao de transformao as instalaes destinadas atransformar grandezas da energia eltrica, conforme definio na NBR-14039.

    3.2.1.2 A subestao de transformao ou subestaes da CEL sero definidassomente aps reunio tcnica de esclarecimentos entre as partes definidasno item 3.1.19.

    3.2.1.3 Situar as subestaes de transformao, tanto quanto possvel, prximasaos centros eltricos de carga.

    3.2.1.4 Localizar as subestaes de modo a proporcionar facilidade de acesso parapessoas autorizadas e para entrada ou remoo de equipamentos eltricos.

    3.2.1.5 Considerar que as subestaes devero ser abrigadas, situadas no interior

    de edificao e devero ficar encerradas em compartimentos exclusivos comproteo contra contatos acidentais, condies prprias de ventilao e

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    proteo contra penetrao de animais no compartimento.

    3.2.1.6 As subestaes sero instaladas preferencialmente ao nvel do solo e noTPS no nvel do piso tcnico. Evitar instalaes de subestaes abaixo donvel do solo, caso contrrio prever sistemas de drenagem e proteo contra

    infiltraes de qualquer lquido.

    3.2.1.7 Impedir a passagem de outras tubulaes no relacionadas com o sistemaeltrico no compartimento da subestao.

    3.2.1.8 O acesso aos recintos das subestaes ser feito atravs de porta, abrindopara fora, com dimenses mnimas compatveis com os equipamentos aserem instalados.

    3.2.1.9 O arranjo fsico dos equipamentos atender funcionalidade, facilidade deoperao e de manuteno. Para ambas as situaes, CEL e Cogerao

    quando for o caso, ser previsto espao fsico para instalao de pelomenos mais um transformador visando o aumento de carga futuro. Adefinio desse espao levar em conta espao para painel de mdiatenso, transformador propriamente dito e painel de baixa de distribuio embaixa tenso.

    3.2.1.10 Considerar que todos os equipamentos operando em baixa tenso deveroser instalados separadamente, a fim de permitir acesso com segurana, semnecessidade de interrupo dos circuitos de alta tenso.

    3.2.1.11 Na elaborao do quantitativo de material e oramento orientativo serconsiderado que a CEL fornecer, instalar, comissionar e manter todosos equipamentos e cabos at o Ponto de Entrega (PE), incluindo-semedidores de tarifao dos arrendatrios. (As responsabilidades estodefinidas no item 3.1.10 acima).

    Obs.: A Infraero dever oficializar junto CEL, a viabilizao do item3.2.1.11.

    3.2.1.12 A configurao da(s) subestao(es) para atendimento das cargas dereas edificadas dever ser tipo secundrio seletivo, ou seja, cadatransformador atender aproximadamente metade da carga. No caso deperda de um transformador o outro assume toda a carga. Este tipo desubestao dever ser dotado de automatismo, isto , na falta dealimentao de um dos transformadores ocorrer transferncia automticapara o outro e vice versa, por meio do fechamento do disjuntor deinterligao.

    3.2.2 Transformadores

    3.2.2.1 Considerar que os transformadores instalados no interior da edificaodevero ser a seco com encapsulamento em resina, protegido porcompartimentos metlicos (metal enclosed ou metal clad), quando a

    condio de instalao assim o exigir.

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    3.2.2.2 Evitar ligaes de vrios transformadores em paralelo para no elevar osnveis de curto-circuito no lado de baixa tenso.

    3.2.2.3 O nvel de rudo dos transformadores dever ser compatvel com o local deinstalao e atender a norma NBR 5356.

    3.2.2.4 Devero ser previstas alternativas de operao em caso de perda de um oumais transformadores normais com restrio de cargas, por exemploutilizando transformador reserva por conjunto.

    3.2.2.5 Os transformadores de fora devero ser dimensionados para atender nomximo a carga nominal instalada e para operarem na faixa de 75% dapotncia nominal, considerando a correo das cargas harmnicas eprojetados para serem instalados com todos os acessrios de ventilaoforada, visando aumento da capacidade da potncia nominal de no mnimo25%.

    3.2.2.6 Os transformadores a seco devero possuir sensores de temperatura dosenrolamentos em cada fase e monitorados por rel 49 (ANSI), com alarmeem 1 estgio e desligamento 2 estgio.

    3.2.3 Linhas de Distribuio

    3.2.3.1 Considerar que as instalaes de linhas subterrneas de mdia tensodevero ser executadas com cabos isolados de borracha etileno-propileno(EPR) ou polietileno reticulado. O nvel de isolamento dos condutores deverser adequado tenso de servio. No caso de compartimentos blindados(metal enclosed ou metal clad) podero ser utilizados barramentos blindados(bus-way).

    3.2.3.2 Utilizar preferencialmente para reas externas, instalaes de cabossubterrneos, atravs de linha de dutos.Caso seja necessria a utilizao de nmero de dutos excessivos, deveroser aplicadas galerias tcnicas. Tal deciso dever ser vista considerandotambm outras instalaes.

    3.2.3.3 As galerias e shafts por onde passam linhas de distribuio de energia

    devero ser providas de isolamento trmico, de maneira a evitar propagaode incndio para setores adjacentes.

    3.2.3.4 No dever estar no mesmo acondicionamento (canaleta, leito, eletrocalha,etc.) cabos de baixa com mdia / alta tenso.

    3.2.3.5 As caixas de passagem subterrneas devero ser dotadas de tampa deinspeo de ferro dctil, levando-se em considerao a carga a que poderoser submetidas, quer no lado ar, quer no lado terra. Devero terdimenses internas compatveis com a cabeao lanada e demaisfacilidades de manuteno, sem prejuzo de atender as prescries da NBR-

    10160 em vigor.

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    3.2.4 Quadros de Distribuio

    3.2.4.1 Quadros de distribuio de mdia tenso devero ser do tipo metalenclosed ou metal clad, imersos em gs ou em ar, conforme aplicao edisponibilidade de espao fsico, desde que seja sempre sob a melhor

    condio custo x benefcio.

    3.2.4.2 Prever no mnimo um disjuntor sobressalente no quadro de mdia tenso ouseccionadora fusvel (para potncias a 300kVA) para atender em caso defalha num dos disjuntores dos transformadores de potncia. Entretanto, asnormas vigentes devero ser observadas para atendimento dessa condio.

    3.2.5 Proteo

    3.2.5.1 Dever ser elaborado estudo para determinao das correntes de curto-circuito, afim de que os equipamentos sejam especificados com capacidade

    adequada para suportar com segurana os efeitos trmicos e mecnicosresultantes das correntes de curto-circuito.

    Quatro tipos de curtos-circuitos devem ser considerados:

    a) trifsico;

    b) bifsico;

    c) entre fase e neutro;

    d) entre duas fases e neutro.

    3.2.5.2 Os sistemas de mdia tenso devem ser providos no mnimo das proteescontra as sobrecorrentes de fase e neutro e contra sob e sobretensesfunes ANSI 50/51, 50/51N, 27/ 59 e 49.

    3.2.5.3 Dever ser elaborado estudo de coordenao e seletividade, de modo aproporcionar uma proteo adequada e efetiva com alto grau deconfiabilidade aos circuitos e equipamentos, de tal modo que, no menortempo possvel, a menor parte do circuito associado ao defeito estejaisolada.

    Obs.: o sistema de proteo dever ser microprocessado e garantido acompatibilidade com o sistema SIGUE.

    3.2.5.4 Todos os rels de proteo sero eletrnicos microprocessados com sadaRS-4XX.

    3.2.5.5 O estudo de seletividade bem como os itens ajustes e calibragens seroincludos na especificao tcnica como escopo do fabricante.

    3.2.5.6 A proteo no ponto de ligao de cada linha ou barramento e conforme

    item 3.2.4.1 ser feita por meio de disjuntor extravel a vcuo ou por disjuntorem SF6 e chave seccionadora sob carga, tambm em SF6, no lado da

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    entrada do disjuntor.

    3.2.5.7 Os equipamentos de manobra e proteo de mdia e baixa tenso, serointerligados de maneira a assegurar a operao de baixa tenso em primeirolugar.

    3.2.5.8 Os pra-raios ou Dispositivos de Proteo Contra Surtos (DPS) serodimensionados de acordo com a tenso do sistema, a condio de ligaodo neutro e capacidade de drenagem de corrente.

    Sero projetados pra-raios nos seguintes pontos do sistema:

    Nas entradas e sadas de mdia tenso dos postos de transformao;

    Nos pontos de ligao de linhas areas com subterrneas;

    Nos pontos finais de linha;

    Os dispositivos que podem gerar arcos durante a sua operaodevem ser selecionados e instalados de forma a garantir a seguranadas pessoas que trabalham nas instalaes.

    3.2.6 Aterramento

    3.2.6.1 Todas as partes metlicas existentes nas subestaes, no destinadas aconduzirem corrente eltrica, devero ser conectadas permanentemente amalha de aterramento com resistncia da ordem de 10 ohms em qualquerpoca do ano, salvo as excees previstas na NBR5419 em vigor.

    3.2.6.2 Os pra-raios de linha ou DPS devem ter descida prpria ao aterramento.

    3.2.6.3 Devem ser ligadas terra as blindagens dos cabos subterrneos em umadas extremidades.

    3.3 Distribuio em Baixa Tenso

    3.3.1 Quadros de Distribuio ou Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa

    Tenso.3.3.1.1 Prever, pelo menos, um quadro de distribuio em cada pavimento da

    edificao.

    3.3.1.2 Os quadros de distribuio de energia normal e emergncia devero serdistintos, podendo ser interligados atravs de disjuntor (tie) e barras decobre (especialmente se estiverem nas Subestaes).

    3.3.1.3 Os quadros de distribuio devero ser painis auto-sustentveis ou desobrepor, adequados as amperagens, quantidades de disjuntores e conter

    espaos para acrscimos de componentes.

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    3.3.1.4 Os quadros de distribuio devero possuir barramentos de cobre (fase,neutro e terra) e disjuntores gerais.

    3.3.1.5 Na configurao do sistema eltrico estabelecer nveis de proteo eseccionamento dos circuitos, principiando-se sempre de quadros principais

    de distribuio geral e derivando-se para quadros de distribuiosecundrios e, sempre que possvel, prximos aos respectivos centros decarga, ou seja, uma posio cujos circuitos de sada no excedam 40metros.

    3.3.1.6 Projetar os quadros para uso em recintos de acesso geral.

    3.3.1.7 O grau de proteo do invlucro ser adequado s condies do ambienteno local da instalao.

    3.3.1.8 Centralizar os dispositivos de proteo dos circuitos alimentadores de

    iluminao e fora em quadros de distribuio distintos.

    3.3.1.9 Dever ser previsto em cada quadro de distribuio capacidade de reserva(espao), que permita ampliaes futuras, compatvel com a quantidade etipo de circuitos efetivamente previstos visualmente, conforme a norma NBR5410.

    3.3.1.10 Os disjuntores sero do tipo caixa moldada e devero possuir proteotrmica e magntica, com a ruptura adequada corrente de curto-circuito nabarra do quadro ou a montante da carga, conforme o ponto da instalao.

    3.3.1.11 Considerar no projeto das protees a seletividade e a confiabilidade.

    3.3.1.12 Nos quadros de fora de cargas motrizes devero ser previstas proteescontra sobrecarga, subtenses e falta de fase. Dever ser estudada autilizao de Dispositivo Diferencial Residual de baixa sensibilidade (300 ou500mA) nas solues de projeto.

    3.3.1.13 A projeto dever prever nas especificaes que os conjuntos, painis,cubculos ou quadros eltricos devero ser fabricados e ensaiados em totalconformidade com norma NBR IEC 60439-1.

    3.3.2 Linhas Eltricas

    3.3.2.1 Os cabos de baixa tenso, instalados em bandejas, fixados ao teto sem forroem reas pblicas devero ter caractersticas auto-extinguveis nopropagantes de chama, livres de halognio e com baixa emisso de fumaae gases txicos.

    3.3.2.2 As sees transversais mnimas de condutores eltricos em cobre deveroser para os circuitos de iluminao de 2,5 mm e para as tomadas deenergia de 4 mm.

    3.3.2.3 O condutor neutro dever ser dimensionado de acordo com previsto na NBR

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    5410, prestando especial ateno em circuitos onde se presume a existnciade harmnicas. O condutor neutro e de proteo (PE) devero possuir bitolapelo menos igual a da fase, especialmente nos circuitos terminais.

    3.3.2.4 Os condutores destinados a ligaes entre o lado de baixa tenso dos

    transformadores e quadros de distribuio (grandes blocos de cargas)devero ser preferencialmente do tipo barramento blindado (bus-way),cujas derivaes devero ser feitas atravs de cofres com fusveislimitadores de corrente. Em instalaes internas quando for necessrio otransporte de energia em grandes distncias, ou seja, altas amperagens, autilizao de barramento blindado dever ser considerada no projeto.

    3.3.2.5 Os bus-way de transporte de energia normal e emergncia devero serdistintos.

    3.3.2.6 Dimensionar os alimentadores de modo a transmitir potncia suficiente aos

    circuitos alimentados, bem como para atender a futuros aumentos de carga.

    3.3.2.7 Quando da utilizao de condutores em paralelo em vrios eletrodutos, cadaeletroduto dever conter um (1) condutor de cada fase distinta mais ocondutor neutro.

    3.3.2.8 Caso o nmero de dutos seja excessivo, devero ser aplicadas galeriastcnicas.

    3.3.2.9 Podero ser utilizadas bandejas, perfiladas e eletrodutos ou equivalentespara proteo dos cabos.

    3.3.2.10 Preferencialmente dever ser considerado a instalao de cabos unipolaresem triflio.

    3.3.2.11 No ser permitida a utilizao de vaselina em cabos com isolao XLPE,para facilitar a passagem por eletrodutos.

    3.3.3 Iluminao

    3.3.3.1 O projeto luminotcnico compreende os sistemas de iluminao geral

    interna, externa (entenda-se pblica, paisagstica e fachadas) e ptio deestacionamento de aeronaves. Este projeto definir os tipos de estrutura desustentao dos projetores de iluminao do Ptio, as luminrias elmpadas a serem utilizados e seu posicionamento.

    3.3.3.2 A iluminao dever ser calcada na tica de conforto ambiental, ou seja,relativa iluminao natural, artificial, conforto trmico, ventilao natural eacstica. Sero adotadas as seguintes estratgias:

    Controlar os ganhos de calor;

    Aumentar a dissipao de calor/aumentar a ventilao;

    Remover a umidade em excesso e movimentar o ar;

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    Promover a iluminao natural sem permitir a entrada direta deradiao;

    Controlar o rudo com elementos ou barreiras acsticas.

    3.3.3.3 O projeto luminotcnico dever ser elaborado por empresa ou profissional

    qualificado em light design, cujos partidos, filosofias e premissas deveroestar de acordo com as orientaes da rea de arquitetura da INFRAERO,em que a volumetria e os espaos internos e externos das edificaesdevero ser valorizados, entretanto, o enfoque na eficientizao de energiadever ser considerado.

    3.3.3.4 O sistema de iluminao geral dever proporcionar nvel de iluminnciarazoavelmente uniforme e adequado ao tipo de ocupao do local e severidade das tarefas visuais previstas. Devero ser aplicados os ndicespropostos na NBR-5413 para reas correlacionadas. Quando no houvercorrelao direta, a iluminncia do local dever ser submetida apreciaoda Fiscalizao.

    3.3.3.5 Adotar luminrias que proporcionem maior rendimento e conforto parausurios, implicando em economia no uso da energia eltrica.

    3.3.3.6 Os reatores quando utilizados, devero ser eletrnicos de alto fator depotncia, baixa perda, dotada de limitador de corrente e filtros deharmnicos.

    3.3.3.7 Devero ser previstas luminrias com baterias incorporadas, constituindo

    sistema autnomo de iluminao de emergncia, para balizamento desadas, corredores, subestao e demais locais onde a falta de energia,mesmo por curto espao de tempo possa causar pnico, no sentido deestabelecer rotas de fuga, atendendo as normas vigentes (ABNT eBombeiro Local).

    As baterias deste sistema devero ter autonomia mnima de 1 (uma) hora eserem ligadas ao sistema de emergncia do aeroporto, para entrarem emflutuaes quando de uma falta prolongada de energia.

    3.3.3.8 A iluminao geral externa atender s reas tais como ptios, vias deacesso e jardins, que dever ser harmonizado com o projeto urbanstico, de

    paisagismo e de comunicao visual. As fachadas principais dos prdiosdevero ser iluminadas cujo acionamento dever ser manual ou automticovia SIGUE (com possibilidade de programao horria).

    3.3.3.9 A disposio e tipos de luminrias devero ser definidos em conjunto comarquiteto, visando harmonizao com projeto arquitetnico.

    3.3.3.10 As estruturas metlicas das luminrias devero ser aterradas.

    3.3.3.11 Considerar iluminao Vapor de sdio nas reas externas.

    3.3.3.12 Considerar a utilizao de luminrias fluorescentes de 28W(14W) ou32W(16W) e reatores eletrnicos. Outras potncias podero ser

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    empregadas, desde que a relao custo benefcio seja apresentada.

    3.3.3.13 Dividir circuitos privilegiando iluminao natural. Separar circuitos internos eexternos.

    3.3.3.14 Cada recinto dever permitir o seccionamento dos circuitos de iluminao,de modo a permitir o acendimento ou apagamento das luminrias em funoda ocupao do local, em especial as reas destinadas a escritrios, querpor comando local, ou por comando remoto (SIGUE), de tal modo que hajaeficincia ou uso racional da energia eltrica. Utilizar sensores de presenacom temporizadores para o comando da iluminao em corredores esanitrios.

    3.3.3.15 Ptio de estacionamento de aeronaves: prever nvel de iluminncia entre20/10 Lux, nos termos do captulo 13 do Manual de Projetos de AerdromosParte 4 da ICAO. Devero ser utilizadas estruturas de suporte e sustentao

    do sistema de iluminao de maneira a facilitar a manuteno, bem comono se tornar obstculo a viso dos operadores do COA/COE eprincipalmente da cabine da Torre de Controle do Aeroporto. Preveracionamento manual (local e remoto) e automtico via SIGUE. Visando aracionalizao do consumo de energia, o comando a iluminao dever serde tal forma a prever iluminao setorial conforme a taxa de ocupao doptio de aeronaves, mantendo as atividades operacionais com segurana eatendendo os nveis mnimos de iluminncia exigido por norma pertinente.

    3.3.3.16 Todo projeto de iluminao dever ser elaborado considerando os aspectosde manuteno e vida til comercial da lmpada. Tal procedimento visa autilizar os fatores de depreciao adequados aos ambientesinternos/externos, limpos ou no. Nas reas externas sobretudo edificuldades de acesso s luminrias implicaram sobretudo na escolha delmpadas de vida longa elevada. Caber tambm avaliar as variveis: custo,fluxo luminoso, vida til e facilidades de aquisio no mercado, na decisoda escolha da soluo.

    3.3.3.17 Sero adotados sensores de presena com temporizadores para o comandoda iluminao em corredores, sanitrios e locais de baixa ocupao, quandoa relao custo x benefcio for justificada. Sendo prevista a diviso de

    circuitos eltricos de forma a permitir a automao da iluminao: com programao em funo das demandas operacionais do

    terminal, tais como sagues de embarque e desembarque pblico erestrito;

    com sensor de presena em reas de baixa movimentao, taiscomo galerias, reas tcnicas, corredores e escadas;

    com sensor de luminosidade junto s reas com contribuies dailuminao zenital, reas prximas a fachadas de vidro e clarabias;

    conjugando sensor de presena com sensor de luminosidade em

    reas de baixa movimentao com contribuies da iluminaozenital, tais como corredores e pontes de embarque / desembarque.

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    3.3.4 Tomadas

    3.3.4.1 As tomadas de uso geral devero possuir circuitos independentes dos deiluminao, a fim de possibilitar uma alternativa de uso de energia eltrica,

    em caso de manuteno nas luminrias ou tomadas.

    3.3.4.2 Dispor de forma mais uniforme possvel, as tomadas de uso geral nasparedes, ou no piso (inclusive perto das cadeiras das salas/saguo deembarque para uso de equipamentos eletro-eletrnicos pelos usurios doaeroporto), observadas as eventuais particularidades decorrentes dascondies construtivas no local e da ocupao a que se destinam. Noslocais onde haja pontos de rede de telemtica, devero ser projetadastomadas correspondentes, os projetos devero estar correlacionados.

    3.3.4.3 Todas as tomadas devero ser providas de fio terra ou condutor de proteo

    (PE)padro NBR 14136.

    3.3.4.4 As tomadas de uso especfico devero ser alimentas por circuitosindividuais.

    3.3.4.5 As tomadas ou pontos de fora destinados ao atendimento dos sistemaseletrnicos projetados devero ser oriundos de fonte de energia ininterruptae emergncia. Deve-se ressaltar que tais circuitos devero provenientes deUPS e quadros eltricos exclusivos. O projeto dever fazer clara distinodas demais aplicaes e correlao com o projeto eletrnicocorrespondente.

    3.3.4.6 As tomadas das cargas de moto-bombas, elevadores, ar-condicionado eventilao devero ser alimentadas por quadros de fora, independente dosquadros de iluminao.

    3.3.4.7 As carcaas dos motores devem ser aterradas.

    3.3.4.8 Utilizar proteo por dispositivo a corrente diferencial residual (DR) de altasensibilidade para circuitos das tomadas de banheiros, copa-cozinha,garagem, reas externas e todo local interno molhado em uso normal ou

    sujeito a lavagens. Em aplicaes com um nico DR no quadro dever serdimensionado com ateno, de maneira a evitar atuao intempestiva dessedispositivo. O Projetista dever assegurar que a soma das correntes de fuga(I ) no ultrapassar a 15mA, caso contrrio, o projeto dever contemplar onmero de unidades necessrias (blocos de cargas de modo que I 15mA/bloco). O projeto dever apresentar a tabela de cargas previstas esuas respectivas I presumidas, respeitando-se o critrio descrito.

    3.3.5 Aterramento

    3.3.5.1 O sistema de aterramento adotado dever ser o esquema TN-S.

    3.3.5.2 A eficcia dos aterramentos deve satisfazer s necessidades de segurana

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    e a funcionalidade da instalao eltrica.

    3.3.5.3 Propiciar segurana ao ser humano atravs do controle dos potenciais e daligao malha de aterramento de todas as partes metlicas noenergizadas para atender a equalizao de potenciais. Para ligaes

    equipotenciais atender as prescries da NBR-5410 e NBR 5419.

    3.3.5.4 Possibilitar o escoamento para a terra das correntes resultantes dorompimento de isolao, devido a curto-circuito ou quanto s descargasatmosfricas e sobretenses de manobras.

    3.3.5.5 Desenvolver o estudo da resistividade dos solos para avaliar o melhorsistema de terra a ser utilizado.

    3.3.5.6 Prever, de um modo geral, que as malhas da terra das subestaes eedificaes adjacentes (que faam parte das instalaes da INFRAERO)

    sero interligadas ao sistema geral de terra quando a distncia entre estasforem 10m (vide NOTA 1 do item 6.4.2.1.1 da NBR-5410/2005).

    3.3.5.7 O valor da resistncia de terra dever ser da ordem de 10 ohms, salvo asexcees previstas na NBR5419.

    3.3.5.8 Nas conexes enterradas da malha de terra devero ser utilizadosprocessos de solda exotrmicos.

    3.3.5.9 Nas interligaes de metais diferentes, tomar as precaues adequadaspara evitar corroso eletroltica.

    3.3.5.10 Caso seja construda Casa de GLP, dever ser previsto na rea perimetralaterramento eltrico para ambientes explosivos, dotado de cabo terra parafixao dos veculos transportadores, quando do carregamento dos tanques.

    3.4 Proteo de Estruturas Contra Descargas Atmosfricas

    3.4.1 O projeto para proteo de estruturas contra as descargas atmosfricasdever atender a norma NBR 5419.

    3.4.2 A resistncia de aterramento dever ser da ordem de 10 ohms, salvo asexcees previstas na NBR5419.

    3.4.3 O nvel de proteo do SPDA dever atender ao tipo de ocupao daedificao.

    3.4.4 Captores naturais podero ser utilizados desde que atendam as exignciasde norma NBR 5419.

    3.4.5 No projeto do SPDA dever se efetuada equalizao de potencial,interligando o SPDA, a armao metlica da estrutura, instalaes metlicas,

    as massas e os sistemas eltricos, eletrnicos e de telecomunicaes,dentro do espao a proteger.

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    3.4.6 Considerar que nenhum ponto das edificaes poder ficar fora do campode proteo dos pra-raios.

    3.4.7 O SPDA dever ser previsto na fase inicial do projeto, de forma a poder se

    utilizar, sempre que possvel, elementos estruturais da construo. Quandona impossibilidade de se utilizar tais elementos, os cabos de descidadevero ser embutidos no corpo do prdio, de modo a no interferir naarquitetura interna e externa do mesmo. Para ambas as situaes, aexecutora do projeto final dever realizar testes/medies afim de garantir acontinuidade dos condutores do sistema. Devendo ser emitidos e fornecidosrelatrios pertinentes.

    3.4.8 Devero ser preferencialmente do tipo Gaiola de Faraday, utilizando-senveis adequados ao tipo de ocupao a que se destina.

    3.4.9 Devero ser previstos Dispositivos de Proteo secundrias (Supressoresde surto de tenso) nos quadros de distribuio de energia, emcomplementao ao SPDA, adotando-se zonas de proteo em cascata.Tambm far parte do projeto eltrico, a proteo contra surtos dos sistemaseletrnicos e de telemtica, cujo protetor dever ser adequado a cadaaplicao. A proteo dever evitar que um surto se propague de umaedificao para outra ou do exterior para o interior (e vice-versa).

    Dever ser utilizado a combinao de DPSs para Classe I baseados emsaprk-gaps com disparador eletrnico (1 estgio de proteo) e Classe IIbaseados em varistores (2 estgio de proteo), afim de proteger demaneira mais eficiente sistema de suprimento de energia e equipamentoseltricos e eletrnicos.

    3.5 Gerao de Emergncia

    3.5.1 Grupo Gerador Diesel

    3.5.1.1 No caso de falta de energia da concessionria, entraro em operao osgrupos geradores diesel estacionrios, como fonte de emergncia, compreviso de no futuro ser instalado mais um grupo.

    3.5.1.2 Em caso de cogerao, o(s) grupo(s) gerador(es), sero dimensionadosapenas para atender as cargas destinadas aos sistemas de auxlio navegao area exclusivamente. Desconsiderar as demais recomendaes(vide item 3.1.16).

    3.5.1.3 O(s) grupo(s) gerador(es) dever(o) suprir cargas que possam ficardesligadas alguns segundos sem causar grandes transtornos para osusurios; tais como: parte da iluminao do TPS, bombas de recalque degua potvel, guas pluviais, esgoto, esteiras de bagagens, pontes deembarque, NO-BREAKs (inclusive os destinados aos sistemas eletrnicos e

    rede telemtica), sistema contra incndio, carrossis de bagagem, sistemade segurana que estiverem ligados a UPS (Raios-X de bagagem, controle

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    de acesso) e 1/3 da iluminao do ptio de aeronaves.

    3.5.1.4 Os acionamentos dos grupos geradores devero ser automticoscomandados por USCAs, sendo previsto sincronismo entre os grupos-geradores para funcionamento em paralelo entre os mesmo, e sistema de

    transferncia em rampa ou dispositivo equivalente quando da operao detransferncia com a concessionria de energia com finalidade de evitarpicos de energia durante as transferncias de cargas entre CEL e Grupo(s)Gerador(es) auxiliando na reduo dos custos das contas de energia,especialmente em horrio de ponta.

    3.5.1.5 Critrios de distribuio de iluminao e tomadas especficas deemergncia:

    3.5.1.5.1 O aeroporto dever continuar em condies operacionais mesmo no caso defalta de energia convencional por tempo prolongado. Entendem-se como

    condies operacionais as condies mnimas de conforto e segurana quepermita o embarque e desembarque normal de passageiros;

    3.5.1.5.2 A distribuio da iluminao de emergncia dever se feita sempre da formamais homognea possvel, buscando-se o ndice mnimo de 33% dailuminao total;

    3.5.1.5.3 A distribuio de tomadas especficas de emergncia dever ser feita deforma que as reas administrativas e operacionais da INFRAERO, os rgosgovernamentais, as companhias areas, bancos, concessionrias e demaisempresas que estejam envolvidas nas condies citadas no item 3.5.1.5.1,possam manter seus servios sem interrupo;

    3.5.1.5.4 A iluminao de emergncia dever ser feita com os seguintes ndicesmnimos:

    Acesso de passageiros a posies remotas 30 a 35%

    Acesso de servios a subestaes 20 a 25%

    Administrao da INFRAERO 30 a 35%

    rea de manuseio de bagagens 30 a 35%

    rea de reserva 30 a 35%

    rea sob viaduto 10 a 15%

    Balces de Check-in 30 a 35%

    Bancos e caixas eletrnicos (arredores) 30 a 35%

    Centro de Operaes Aeroporturias (COA) 30 a 35%

    Circulao de embarque e desembarquecorredores 30 a 35%

    Circulao vertical 30 a 35%

    Cobertura de vias de embarque 10 a 15%

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    CPD 50 a 60%

    Escritrios das Cias Areas (rea operacional) 30 a 35%

    Estacionamento de veculos (INFRAERO) 30 a 35%

    Fraldrio 30 a 35%

    Galerias de servios 25 a 30%

    Hall de elevadores e escadas 25 a 30%

    Receita Federal (fiscalizao bagagens/Aduana) 100%

    Receita Federal (escritrios) 30% a 35%

    Polcia Federal (imigrao / passaporte) 100%

    Polcia Federal (escritrios) 30% a 35%

    rgos Pblicos em geral 30% a 35%

    Posto de Sade 30 a 35%

    Receita Federal e Alfndega 30 a 35%

    Receporeas restritas da administrao 30 a 35%

    Restaurante de funcionrios, hall e cozinha 30 a 35%

    Saguo de check-in 30 a 35%

    Saguo de desembarque 30 a 35%

    Saguo de embarque 30 a 35%

    Sala de baterias 20 a 25%

    Sala de restituio de bagagens 30 a 35%

    Salas VIP (operadas pela INFRAERO) 20 a 25%

    Sanitrio Pblico 30 a 35%

    Sade dos Portos 30 a 35%

    Subestao 30 a 35%

    Terrao Panormico (parte fechada) 30 a 35%

    Torre de controlecirculao 30 a 35%Torre de controlePisos em qualquer nvel 100%

    Sistema de Iluminao de Rota de Fuga 100%

    Salas Tcnicas 100%

    3.5.1.5.5 As tomadas especficas de emergncia devero atender s seguintescargas:

    Administrao INFRAERO 30 a 35%Central telefnica 100%

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    Centro de operaes CA/COE 100%

    Telecmeras 100%

    Terminal de computadores e canal verde-vermelho da

    Receita Federal (fiscalizao bagagens/Aduana) 100%

    Receita Federal (escritrios) 30% a 35%

    Polcia Federal (rea de controle de passaporte) 100%

    Polcia Federal (escritrios) 30% a 35%

    rgos Pblicos em geral 30% a 35%

    Galerias Tcnicas 25 a 30%

    Torre de controle 100%

    TV InformativaOperacional dos balces de informao 100%

    TV InformativaOperacional dos Gates 100%

    Retificador do sistema eltrico 100%

    Unidades Controladoras Locais do SIGUE (elevadores,

    escadas rolantes, esteiras, pontes de embarque /

    desembarque e ar condicionado, etc.) 100%

    Unidades controladoras do SICA 100%

    Balces de check-in(inclusive balanas) 100%

    Prtico detentores de metais um conjunto deequipamentos

    em cada acesso.

    Equipamento de Raios-X de bagagens um conjunto de

    equipamentos

    em cada acesso.

    Sistemas Eletrnicos e Telemtica 100%

    Salas Tcnicas 100%

    3.5.1.6 Devero ser instalados detetores de fumaa do tipo termovelocimtrico ouptico na sala dos geradores, vinculados a uma central de deteco ealarme de incndio mais prxima.

    3.5.1.7 Dever ser considerado o fornecimento de tratamento acstico para oambiente onde ser instalado o(s) grupo(s) gerador(es), atendendo a nveisde rudo (dB) de acordo com legislao pertinente.

    3.5.2 NO-BREAK ou Sistema Ininterrupto de Energia - UPS

    3.5.2.1 Para os sistemas eletrnicos devero ser previstos NO-BREAK ou UPS de

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    corrente alternada ON LINE (dupla converso) distribudos por reas paramanter os equipamentos com autonomia mnima de 30 minutos, adequada preservao de memrias e funcionamento, bem como maior confiabilidade.Autonomias diferentes podero ser admitidas, desde que devidamentejustificada pelo projetista ou que a fiscalizao assim indique. Para aumentar

    a confiabilidade e flexibilidade na manuteno, utilizar preferencialmenteUPS com topologia de arquitetura paralelo redundante, com modularidade,possibilitando intercambialidade entre si.

    3.5.2.2 As baterias devero ser seladas para diminuio da manuteno.

    3.5.2.3 O NO-BREAK ou UPS de corrente contnua ou fontes CC devero alimentaros comandos e superviso dos equipamentos das subestaes.

    3.5.2.4 Tanto os NO-BREAK CA e CC devero ser alimentados pela concessionriade energia e grupo gerador diesel para segurana do todo sistema.

    3.5.2.5 Tanto as UPS e banco de baterias devero ser instaladas em reasclimatizadas com temperatura mdia de 22C e umidade relativa do ar entre45% e 55%.

    3.6 Medio

    3.6.1 Toda medio projetada dever ter o consumo de energia registrado portarifadores/medidores providos de superviso e controle do SIGUE, visandopossibilitar o gerenciamento remoto e racionalizao do consumo edemanda (conforme a natureza da carga).

    3.6.2 Todos os arrendatrios (CEL) e rgos pblicos devero possuir medioindividualizada.

    3.6.3 O projeto eltrico dever permitir a medio das reas denominadascomuns, para fins de avaliao do consumo e possvel cobrana (sistemacondominial), tais como: Saguo de Embarque e Desembarque, Sanitrios,corredores, etc.

    3.6.4 A carga denominada INFRAERO dever ser medida (Mdia e Baixa

    Tenso), tais como: sistemas de utilidades (esteiras, escadas rolantes,bombas em geral, sistema de AC, pontes de embarque, etc.), Iluminao etomadas dos Setores de Administrao e Manuteno. A medio poderser unificada ou centros ou blocos de cargas medidas, conforme asconvenincias de projeto, levando-se em considerao a relao custo xbenefcio.

    3.6.5 Todos os medidores sero eletrnicos com sada RS 485 com superviso doSIGUE e com possibilidade de leitura local.

    3.6.6 Os medidores sero instalados preferencialmente na sada de cada

    alimentador, no mesmo ambiente dos quadros de distribuio.

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    3.6.7 Os escritrios dos rgos pblicos em reas no-operacionais, masconsideradas como apoio sero medidos individualmente pelo SIGUE,inclusive em caso de fornecimento de energia atravs da cogerao, quandoaplicvel.

    3.7 Superviso e Controle

    3.7.1 Todos os quadros eltricos devero ser projetados para seremautomatizados e construdos para acomodar tambm em seu interior o CLPde automao do SIGUE, quando for a melhor soluo tcnica e econmica.

    3.7.2 Os quadros de distribuio de energia principais de iluminao geral deveropossuir controles de seletividades de cargas para ligar ou desligar 1/3, 2/3 e3/3 da iluminao dos ambientes sob o comando do SIGUE.

    3.7.3 A localizao dos CLP's de automao do SIGUE obedecer ao seguinte

    critrio:

    a) Nos quadros eltricos isolados, ou seja, afastados dos centros decargas, o CLP ser previsto para ser instalado dentro do quadro dedistribuio;

    b) Nos quadros de Iluminao das grandes reas comuns (Embarque,Desembarque, Saguo, Sanitrios, corredores), a configurao doscircuitos dever permitir a operao definida no item 3.7.2 e premissasdo item 3.3.3, por ambiente atravs do sistema de controle, de formaindependente, isto , enquanto um recinto estiver acesso o outro poderestar apagado (ou no). O acionamento poder ser tambm manual emcaso do mdulo do SGE estiver em manuteno.

    3.7.4 Todos os pontos do SGE sero lanados no projeto eltrico, isto , osautomatismos previstos.

    3.7.5 O projeto ser apresentado de modo que todos os dispositivos e interfacesnecessrios ao controle, medio, superviso, sinalizao e alarmes estejamrepresentados de forma clara e indubitvel, promovendo uma integraoharmnica entre os sistemas eltricos, eletrnicos e eletromecnicos

    automatizados.3.7.6 Dever elaborado um MEMORIAL DESCRITIVO DE AUTOMAO

    quantificando e qualificando todos os pontos de automao.

    3.8 NR-10

    Dever atender conforme as exigncias para segurana em projetos daNR10 (Norma Regulamentadora N10) Segurana em Instalaes eServios em Eletricidade.

    3.9 Fatores de Demanda Aplicveis

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    3.9.1 Considerando que uma planta de cogerao para ser concebida em funodos investimentos necessrios, a demanda final que vai determinar amagnitude do empreendimento. Em funo disso, o projeto no deverpermitir devaneios ou desconhecimento do modus operandi de umaeroporto.

    3.9.2 Cabe ressaltar que o processo de clculo dever levar em considerao aoperao do Aerdromo, uma vez que a demanda operacional nonecessariamente coincide com a demanda eltrica da localidade. Sendoassim, dever ser feita uma projeo da demanda horria ao longo do dia,da semana e do ms.

    3.9.3 Para ilustrar, seguem sero apresentados a seguir os fatores de demanda(Fd) aplicados em cada sistema geralmente encontrado nos aeroportos. Osfatores utilizados foram baseados nas instalaes eltricas do novoAeroporto de Santos Dumont, na cidade do Rio de Janeiro, considerando a

    cogerao como fonte de energia eltrica.

    Descrio do Sistema Fd

    Iluminao Externa 0,80

    Iluminao Interna 0,80

    Tomadas de utilizao geral 0,10

    Tomadas para mquina de Solda 1 nico ponto

    Aquecedores - Sanitrios 0,10

    Bombas em geral 0,10

    Oficinas de Manuteno 0,20

    Esteiras de check-in 0,10

    Ar Condicionado - Fan Coil Ponte de Embarque 1,00

    Ar Condicionado - Fan Coil Conector 1,00

    Pontes de Embarque / Desembarque (considerar apenasuma unidade)

    1,00

    Ar Condicionado - BAGS 0,50

    Esteiras de Bagagem 1,00

    Quadros Existentes (na hiptese de reforma) 0,10Regulador de Brilho - Balizamento Luminoso 1,00

    Bombas de Incndio 0,00

    Iluminao Ptio 1,00

    Manuteno/Oficina de Eltrica 0,10

    Exausto 0,50

    COE/COA 0,20

    Bombas de Recalque de gua Potvel 0,17

    Tomadas Balces 0,10

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    Salas Tcnicas (Eletrnica e Telemtica) 0,50

    Almoxarifado 0,10

    Refeitrio 0,10

    Escadas Rolantes 1,00

    Bomba - Estao Elevatria Esgoto 0,08Sanitrios Pblicos 0,10

    Central Telefnica 0,10

    Bomba Pressurizao Reuso Vcuo 0,10

    Bomba Pressurizao Reuso Ar Condicionado 0,10

    Fraldrios 0,10

    Auditrio 0,10

    Manuteno Esteiras de Bagagem 0,10

    Bombas de Drenagem 0,08

    Esteira de Restituio de Bagagem 1,00

    Bomba Recalque Reservatrio 0,17

    Bomba Recalque guas Servidas 0,17

    Iluminao de escritrios da INFRAERO 0,80

    Embarque VIP 1,00

    Bomba Vcuo Vasos e Mictrios Ampliao 0,00

    Bomba Vcuo Vasos e Mictrios 0,50

    Sala VIP Infraero 0,10

    Sala Transmissores / Receptores 0,50

    Sala Apoio Operacional 0,10

    Portas Automticas 0,10

    Manuteno/Operao/Passar. 0,10

    Manuteno Escadas Rolantes 0,10

    Manuteno Edificaes 0,10

    Depsito/Ofic./Manut. Oper. Passar. 0,10

    Bomba Jockey 0,08

    Mezanino Tcnico - Iluminao 0,80

    Subestao 0,10

    Raios-X 0,50

    Bomba de Recalque de Esgoto 0,17

    reas Tcnicas e Operacionais 0,10

    3.10 CONFORMIDADE

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    O projeto bsico e executivo devero fazer meno a necessidade de osSistemas Eltricos na fase de entrega definitiva da obra, estarem emconformidades com as prescries da NBR no que tange a:

    3.10.1 Instalaes Eltricas de Baixa Tenso (BT)

    O instalador deve fornecer Relatrio com planilhas de inspeo e ensaios,atendendo integralmente a parte 7 (Verificao Final) da NBR 5410/2004,emitido por profissional de engenharia de formao eltrica, qualificado,habilitado, competente e experiente em inspees.

    Aps a entrega deste Relatrio, o instalador deve fornecer um Certificadode Conformidade das Instalaes Eltricas de Baixa Tenso, emitido porOrganismo Acreditado pelo INMETRO.

    3.10.2 Instalaes Eltricas de Mdia Tenso (MT).

    O instalador deve fornecer Declarao de Conformidade das Insta laesEltricas de Mdia Tenso, devidamente fundamentada em relatrio complanilhas de inspeo e ensaios, atendendo integralmente a parte 7(Verificao Final) da NBR 14039/2003, emitida por profissional deengenharia de formao eltrica, qualificado, habilitado, competente eexperiente em inspees.

    3.10.3 Instalaes do Sistema de Proteo contra Descargas Atmosfricas (SPDA).

    O instalador deve fornecer Declarao de Conformidade das Instalaes doSistema de Proteo contra Descargas Atmosfricas, devidamente

    fundamentada em relatrio com planilhas de inspeo e ensaios atendendointegralmente a parte 6 (Inspeo) da NBR 5419/2001, emitida porprofissional de engenharia de formao eltrica, qualificado, habilitado ecompetente e experiente em inspees.

    4. NORMAS E PRTICAS COMPLEMENTARES

    4.1 Para a prestao dos Servios Contratados neste escopo, a CONTRATADAdever atender as Normas ABNT Associao Brasileira de NormasTcnicas ou Normas Estrangeiras pertinentes.

    4.2 Devero ser considerados Cdigos, Leis, Decretos e Normas federais,estaduais e municipais, padres das Concessionrias Energticas Locais,Portarias e Resolues da ANEEL, orientaes de rgos Reguladores elegislao vigente.

    4.3 Manual de Obras PblicasEdificaesPrticas da SEAP de Projeto.

    4.4 Norma Regulamentadora N 10 Instrues e resolues dos rgos dosistema CREACONFEA.

    4.5 Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990Cdigo de Defesa do Consumidor (L8078 - CDC).

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    4.6 Pelo fato de se tratar de um Empreendimento Aeroporturio, aCONTRATADA dever levar em considerao as seguintes Normaspertinentes:

    Portaria 3214 de 08/05/78 - Ministrio do Trabalho;

    NR - 17Ergonomia;

    NR - 10Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade.Portaria n 598, de 07/12/2004 (D.O.U. de 08/12/2004 Seo 1. Ementa: Portarian126, de 03/06/2005 (D.O.U. de 06/06/2005Seo 1.

    4.7 Normas da ABNT

    - NBR 5101 Iluminao pblicaprocedimento.

    - NBR 5356 -1 a 5 Transformador de potnciaespecificao

    - NBR 5416 Aplicao de cargas em transformadores depotncia - Procedimento

    - NBR 5410 Instalaes eltricas de baixa tenso procedimento

    - NBR 5413 Iluminncia de interioresprocedimento

    - NBR 10898 Sistema de iluminao de emergncia -

    procedimento- NBR 14039 Instalaes eltricas de alta-tenso (de 1,0 kV a

    36,2 kV)procedimento

    - NBR 10295 Transformadores de potncia secos especificao

    - NBR 5419 Proteo de estruturas contra descargasatmosfricasprocedimento

    - NBR 7288 Cabos de potncia com isolao slidaextrudada de cloreto de polivilina (PVC) ou polietileno (PE) para tensesde 1 kV a 6 kV.

    - NBR 6524 Fios e cabos de cobre nu meio duro com ou semcobertura protetora para instalaes areasespecificao.

    - NBR 7286 Cabos de potncia com isolao extrudada deborracha etilenopropileno (EPR) para tenses de 1 kV a 35 kV -Requisitos de desempenho

    - NBR 13248 Cabos de potncia e controle e condutores

    isolados sem cobertura, com isolao extrudada e com baixa emisso defumaa para tenses at 1 kV - Requisitos de desempenho

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    - NBR 6245 Fios e cabos eltricos determinao de ndicede oxigniomtodo de ensaio

    - NBR 13418 Cabos resistentes ao fogo para instalaes desegurana

    - NBR 11300 Fios e cabos eltricos Determinao dadensidade de fumaa emitida em condies definidas de queima

    - NBR 13570 Instalaes eltricas em locais de afluncia depblicoRequisitos especficos

    - NBR 14136 Plugues e tomadas para uso domstico eanlogo at 20 A/250 V em corrente alternadaPadronizao

    - NBR 8769:85 Diretrizes para especificao de um sistema de

    proteo completoprocedimento

    - NBR 10160 Tampes e grelhas de ferro fundido dctil Requisitos e mtodos de ensaios

    - NBR IEC 60439-1 Conjuntos de Manobra e Controle de BaixaTenso - Parte 1: Conjuntos com ensaio de tipo totalmente testados (TTA)e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA)

    - NBR IEC 61643-1 Dispositivo de proteo contra surtos em baixa

    tenso - Parte 1: Dispositivos de proteo conectados a sistemas dedistribuio de energia de baixa tenso - Requisitos de desempenho emtodos de ensaio

    - NBR IEC 62271-100 Equipamentos de alta-tenso Parte 100:Disjuntores de alta-tenso de corrente alternada

    - NBR IEC 62271-200 Conjunto de manobra e controle de alta-tenso - Parte 200: Conjunto de manobra e controle de alta-tenso eminvlucro metlico para tenses acima de 1 kV at e inclusive 52 kV

    - NBR NM IEC 60332-1 Mtodos de ensaios em cabos eltricos sobcondies de fogo Parte 1: Ensaio em um nico condutor ou caboisolado na posio vertical

    - NBR NM 247-3 Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) paratenses nominais at 450/750V, inclusive - Parte 3: Condutores isolados(sem cobertura) para instalaes fixas (IEC 60227-3, MOD)

    - NBR NM 280Condutores de cabos isolados (IEC 60228, MOD)

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    4.8 Normas Internacionais

    - NEC National Electric Code

    - ANSI American National Standard Institute

    - IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers

    - NFPA National Fire Protection Association

    - NEMA National Electrical Manufactures Association

    - IEC International Eletrotechnical Commission

    - ISO International Organization for Standardization

    4.9 O projeto eltrico dever ser elaborado em consonncia com o Plano Diretor

    de Energia da INFRAERO (caso seja apresentado para a localidade emquesto).

    4.10 Na inexistncia de Normas Nacionais correspondentes, sempre com aaprovao da INFRAERO, podero ser aceitas outras Normas dereconhecida autoridade, que possam garantir o grau de qualidade desejado.

    Nota: Atender as Normas citadas considerando sempre a ltima verso, ou arespectiva substituta, alm das complementares.

    5. ANEXO I

    Relao mnima de contedos do Projeto Bsico e Projeto Executivo.

    6. DEFINIES DE PROJETO BSICO E EXECUTIVO

    Segue a transcrio dos pargrafos IX e X do artigo 6 da Lei 8.666/93

    IX - Projeto Bsico - conjunto de elementos necessrios e suficientes,com nvel de preciso adequado, para caracterizar a obra ou servio, oucomplexo de obras ou servios objeto da licitao, elaborado com base nasindicaes dos estudos tcnicos preliminares, que assegurem a viabilidadetcnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento,e que possibilite a avaliao do custo da obra e a definio dos mtodos edo prazo de execuo, devendo conter os seguintes elementos:

    a) desenvolvimento da soluo escolhida de forma a fornecer visoglobal da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos comclareza;

    b) solues tcnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas,de forma a minimizar a necessidade de reformulao ou de variantesdurante as fases de elaborao do projeto executivo e de realizao dasobras e montagem;

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    c) identificao dos tipos de servios a executar e de materiais eequipamentos a incorporar obra, bem como suas especificaes queassegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar ocarter competitivo para a sua execuo;

    d) informaes que possibilitem o estudo e a deduo de mtodosconstrutivos, instalaes provisrias e condies organizacionais para aobra, sem frustrar o carter competitivo para a sua execuo;

    e) subsdios para montagem do plano de licitao e gesto da obra,compreendendo a sua programao, a estratgia de suprimentos, as normasde fiscalizao e outros dados necessrios em cada caso;

    f) oramento detalhado do custo global da obra, fundamentado emquantitativos de servios e fornecimentos propriamente avaliados;

    X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessrios e

    suficientes execuo completa da obra, de acordo com as normaspertinentes da Associao Brasileira de Normas TcnicasABNT.