anexos e figuras · 1902 o poeta bocage: opereta em 3 actos - coplas, original, música de filipe...
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Anexos e Figuras
Índice
Anexos e Figuras ........................................................................................................................... 1
I. Anexos ................................................................................................................................... 4
Anexo 1: Outras obras dos autores das figuras analisadas, pertinentes ao estudo .................... 4
1.1. Obras de Camilo Castelo Branco relacionadas com a temática criminal e figuras
criminosas ................................................................................................................................. 4
1.2. Obras de Francisco António Martins Bastos ...................................................................... 5
1.3. Obras de António Augusto Teixeira de Vasconcelos ......................................................... 6
1.4. Obras de Francisco Leite Bastos ........................................................................................ 7
1.5. Obras de Eduardo Fernandes «Esculápio» ......................................................................... 7
1.6. Obras de José Santos Júnior «Santonillo» .......................................................................... 8
1.7. Obras de Agostinho Barbosa Sottomayor ........................................................................ 15
1.8. Obras de Agostinho Veloso da Silva ................................................................................ 17
1.9. Obras de Francisco José Rocha Martins........................................................................... 18
1.10. Obras de A.J.P. [António Joaquim/José de Paula] ......................................................... 19
1.11. Obras de António Terras ................................................................................................ 19
1.12. Obras de Santos Quintela ............................................................................................... 19
1.13. Obras de Rafael Augusto de Sousa ................................................................................ 20
1.14. Obras de Alberto Camara ............................................................................................... 20
1.15. Obras de Francisco Ferraz de Macedo ........................................................................... 21
1.16. Obras de Abílio Adriano Campos Monteiro .................................................................. 23
Anexo 2: Cronologia dos feitos dos transgressores ................................................................. 24
2.1. Cronologia de Remexido .................................................................................................. 24
2.2.Cronologia de Diogo Alves ............................................................................................... 26
2.3. Cronologia de Francisco de Matos Lobo ......................................................................... 27
2.4. Cronologia de José do Telhado ........................................................................................ 28
2.5. Cronologia de João Brandão ............................................................................................ 30
2.6. Cronologia de Vicente Urbino de Freitas ......................................................................... 31
Anexo 3 – Cartas de Vicente Urbino de Freitas dirigidas a Adolfo Coelho ........................... 33
Anexo 4 A – Declarações de Adolfo Coelho quanto à questão Urbino de Freitas ................. 35
Anexo 4 B –Declarações de Adolfo Coelho à imprensa a respeito da questão Urbino de
Freitas [transcrição] ................................................................................................................. 36
2
Anexo 5 – O Crime da Rua das Flores .................................................................................... 38
Anexo 6 – Artigo sobre a procissão penal de Diogo Alves ..................................................... 39
Anexo 7 – Notícia da execução de Diogo Alves e Antonio Martins, «o Celeiro» .................. 40
Anexo 8 – Anúncio da publicação da Biographia Exacta de Francisco de Mattos Lobo ...... 41
Anexo 9 – Artigo de António Augusto Teixeira de Vasconcelos sobre o julgamento de João
Brandão ................................................................................................................................... 42
Anexo 10 – Quadro - Profissões/Tipologias de leitura ........................................................... 43
Anexo 11 – Gráfico da distribuição socioprofissional das requisições de livros em
empréstimo domiciliário ......................................................................................................... 45
Anexo 12 – Diarios do Governo (Atas do Diario do Governo consultadas em linha, com
referências aos protagonistas e aos casos criminais estudados) .............................................. 46
Anexo 12A – Ocorrências de «Remexido/Remechido» nos Diarios da Camara dos
Senhores Deputados ............................................................................................................ 46
Anexo 12B – Ocorrências de «Diogo Alves» nos Diarios da Camara dos Senhores
Deputados ........................................................................................................................... 50
Anexo 12C - Ocorrências de «Matos Lobo/Mattos Lobo» nos Debates Parlamentares ..... 51
Anexo 12C1 – Ocorrências de Matos Lobo/Mattos Lobo nas Actas da Camara dos Dignos
Pares do Reino de Portugal ................................................................................................ 51
Anexo 12C2 – Ocorrências de «Matos Lobo/Mattos Lobo» nos Diarios da Camara dos
Senhores Deputados ............................................................................................................ 51
Anexo 12D – Ocorrências de «João Brandão» nos Debates Parlamentares ....................... 53
Anexo 12D1 – Ocorrências de «João Brandão» nas Actas da Camara dos Dignos Pares do
Reino ................................................................................................................................... 53
Anexo 12D2 – Ocorrências de «João Brandão» nos Diarios da Camara dos Senhores
Deputados ........................................................................................................................... 53
Anexo 12E – Ocorrências de «José do Telhado» nos Diarios da Camara dos Senhores
Deputados ........................................................................................................................... 56
Anexo 12F – Ocorrências de «Urbino de Freitas» nos Diarios da Camara dos Senhores
Deputados ........................................................................................................................... 58
Anexo 13: Outras obras ficcionais e edições citadas sobre as figuras dos transgressores ...... 59
Anexo 14 – Exemplos de alguns impressos criminais de pendor noticioso (século XIX,
inícios do século XX) .............................................................................................................. 62
II. Figuras ................................................................................................................................ 63
Figura 1 – Agostinho Veloso da Silva ................................................................................ 63
Figura 2 – Capa da Revista ABC ......................................................................................... 64
Figura 3 – Modelo frenológico criado por Gall .................................................................. 65
Figura 4 – Crânio de Diogo Alves ...................................................................................... 66
Figura 5 – Crânio de Francisco de Matos Lobo .................................................................. 67
3
Figura 6 – Reportagem gráfica do julgamento de Urbino de Freitas .................................. 68
Figura 7 – Mapa geográfico dos criminosos célebres ......................................................... 69
Figura 8 – Mapa diacrónico/geracional dos ciclos editoriais dos impressos (com base na
cronologia das obras em referência no estudo) ................................................................... 70
Figura 9 – Ata do julgamento marcial de «O Remexido» (1ª página) ................................ 71
Figura 10 – Identificação dos intervenientes no julgamento de Urbino de Freitas ............. 72
Figura 11: A «Cabeça de Diogo Alves» .............................................................................. 73
Figura 12 – Capa do fascículo 4 da coleção «Criminosos Celebres», de Verol Junior ....... 74
4
I. Anexos
Anexo 1: Outras obras dos autores das figuras analisadas, pertinentes ao estudo
1.1. Obras de Camilo Castelo Branco relacionadas com a temática criminal e
figuras criminosas
(s.d.) Livro Negro de Padre Diniz. Romance em Continuação aos Mysterios de
Lisboa, 6ª edição. Collecção Camillo Castello Branco. Lisboa:
Companhia Editora de Publicações Illustradas.
1848 Maria! Não Me Mates, Que Sou Tua Mãe! Porto: Typ. de Ecco.
1854 Mysterios de Lisboa. Lisboa: Companhia Edição de Publicações
Illustradas.
1865 O Esqueleto: Romance. Lisboa: Liv. de Campos Junior.
1864 A Filha do Doutor Negro: Romance Original. Porto: Typ. do Commercio:
Ferraria de Baixo.
1865 Scenas da hora final. Porto: Domingos Barreira (2ª edição, 1965).
1866 O Santo da Montanha. Porto: Typ. do Commercio.
1868 Mysterios de Fafe: Romance Social. Lisboa: Imprensa de Sousa Neves.
1870 O Condenado: Drama. Porto: Viuva Moré.
1872 O Carrasco de Vítor Hugo José Alves. Porto; Braga: Livr. Internacional de
Ernesto Chardron.
1874 O Regicida: Romance Histórico. Lisboa: Livraria Editora de Mattos
Moreira.
1875/1876 A Filha do Regicida. Lisboa: Livraria Editora de Mattos Moreira.
1876 A Caveira da Martyr: Romance Historico em Seguimento da Filha do
Regicida. Lisboa: Livraria Editora de Mattos Moreira.
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1.2. Obras de Francisco António Martins Bastos
s.d. Éclogas, de Vergílio. S.l.: s.n..
s.d. Explicação da Grammatica Latina e das Odes de Horácio. S.l.: s.n..
s.d. Erythreida. S.l.: s.n..
s.d. Historia da Origem, Progresso e Decadência da Litteratura Latina. S.l.:
s.n..
s.d. Historia das Freguezias de Lisboa. S.l.: s.n..
s.d. Novo Methodo da Grammatica Portugueza Adequado á Comprehensão dos
Meninos Combinando as Regras da Arte Latina com as da Nossa. S.l.: s.n..
s.d. Tobias, Poema Original de Mr. Le Clerc. Tradução de Francisco Antonio
Martins Bastos. Lisboa: Imp. Cândido António da Silva Carvalho.
1831 A Pesca: Poema. Lisboa: Impressão Régia.
1833a As Estações do Ano. Lisboa: Impressão Régia.
1833b Satyras de Aula Persio Flacco. S.l.: s.n..
1834a Epicedio á Sentida Morte de S.M. I. o Duque de Bragança. Lisboa:
Imprensa da Rua dos Fanqueiros.
1834b Á Feliz Exaltação de S.M.F. A Senhora D. Maria II ao Throno da
Monarchia Portugueza. Lisboa: Imprensa da Rua dos Fanqueiros.
1835 Elogio á Morte de S.M. I. o Senhor Duque de Bragança. S.l.: s.n..
1839 Satyras de Decio Juno Juvenal. S.l.: s.n..
1841b «Creado o homem por Deos… [prefácio]». In: Francisco de Mattos Lobo,
Carta de F[r]ancisco de Mattos Lobo ao Ill.mo Sr. Prior de Marvão por
Francisco de Mattos Lobo. Fielmente copiadas do Original que Existe
em Poder do Editor. Lisboa: Typ. de F. C. A. [s.p.].
1841c «Nenhuma destas Cartas…[posfácio]». Francisco de Mattos Lobo, Carta
de F[r]ancisco de Mattos Lobo ao Ill.mo Sr. Prior de Marvão por
Francisco de Mattos Lobo. Fielmente copiadas do Original que Existe
em Poder do Editor. Lisboa: Typ. de F. C. A. [s.p.].
1846 Interpretação dos Cinco Primeiros Livros da Historia Romana do Famoso
Escriptor Tito Livio Patavino. Lisboa: Typ. de José Baptista Merando.
1850 Compendio Historico da Litteratura Latina, s.l.: s.n..
1858 Nobiliarchia Medica: Noticia dos Medicos e Cirurgiões da Real Câmara
dos Physicos Mores, e Cirurgiões Mores do Reino, Armada, Exercito, e
Ultramarinos, Etc. Desde os Tempos Mais Remotos da Monarchia,
Oferecida a Sua Magestade Fidelissima El-Rei O Senhor D. Pedro V.
Lisboa: Impr. União Typographica.
1863 Memorias para a Historia de El-Rey Fidelissimo o Senhor D. Pedro V e de
seus Augustos Irmãos. Lisboa: Typ. Universal.
6
1.3. Obras de António Augusto Teixeira de Vasconcelos
s.d. A Ermida de Castromino, 3ª edição. Selecta 4. Lisboa: Lusitana.
1825 Cartas de Eco e Narciso: dedicadas à Mocidade Académica da
Universidade de Coimbra, seguidas de differentes peças relativas ao
mesmo objecto. Coimbra: Real Imprensa da Universidade.
1840 Carta Filosofica e Critica sobre o Estudo da Historia Portuguesa que aos
Curiosos desta Utilissima Instrução, Offerece Antonio AugustoTeixeira
de Vasconcellos. Porto: Faria e Silva.
1844-1854 Colaboração em periódicos: Cronica Litteraria da Nova Academia
Dramatica de Coimbra (1840); A Oposição Nacional (1844); A Illustração
Portugueza 1846, Revista Universal Lisbonense (varia); Ateneu (varia); O
Arauto(1854).
1853 Carta acerca do Trafico dos Escravos na Provincia de Angola. Por
Antonio Augusto Teixeira de Vasconcellos. Lisboa: Imprensa de J. J. A.
Silva.
1859 Les Contemporains Portugais, Espagnols et Brésiliens. S.l.: s.n..
1860 Fundação da Monarchia Portugueza. Narração Anti-Ibérica. Livros para o
Povo, II. Lisboa: Imprensa Nacional.
1862 O Prato de Arroz Doce. S.l.: s.n..
1863 Viagens na Terra Alheia. S.l.: s.n..
1869d Duas Facadas. S.l.: s.n..
1871 Comédias. S.l.: s.n..
1873 Succinta Narração das Circunstancias que Precederam e Seguiram a
União dos Realistas Insurgentes com a Junta do Porto. Por A. A.
Teixeira de Vasconcellos, 2ª edição. Lisboa: Typographia Portugueza.
1875 A Lição ao Mestre. S.l.: s.n..
1878a Carta acerca do Trafico dos Escravos na Provincia de Angola. Por
Antonio Augusto Teixeira de Vasconcellos. Lisboa: Imprensa de J. J. A.
Silva.
1878b (João José de Sousa Telles1, coaut.) Os Crimes de Pau de Ferro. Lisboa:
Typographia da Biblioteca Nacional.
1884 Roberto Valença. S.l.: s.n..
1Algumas obras de João José de Sousa Telles: Elogio de João José de Sousa Telles [pai do autor?]: Lido
na Sessão Solemne do Albergue dos Invalidos do Trabalho em 3 de Julho de 1904. Lisboa: Imprensa
Nacional, 1871. Annuario Portuguez Scientifico, Litterario e Artístico. Lisboa: Typ. Universal, 1864.
Compendio Elementar de Botanica. Lisboa: Typ. de Francisco Xavier de Souza. 1850. Ensino Intuitivo:
Livro Destinado às Mães e Paes de Familia e às Professoras e Professores de Instrucção Primária.
Lisboa: Ferreira, Lisboa & Ca, 1873 [esta obra ainda se encontra em divulgação nos dias de hoje,
disponível em: http://www.gutenberg.org/files/33817/33817-h/33817-h.htm]. Jornal de Pharmacia e
Sciencias Accessorias de Lisboa (1848-1888) (corredator). Lisboa: Imprensa de Candido Antonio da
Silva Carvalho, 1848. Encyclopedia Popular:Todas As Edades, Sexos, Estados, Profissões e
Intelligencias. Lisboa: Typographia Universal, 1867. Reflexões ácerca da Pharmacopêa do Dr. Agostinho
Albano da Silveira Pinto: (Pharmacopêa Legal)…. [S.l.: s.n.]. 1856.
7
1.4. Obras de Francisco Leite Bastos
s.d. O Incendiário da Patriarchal. Lisboa: Impr. de J. G. de Sousa Neves.
1868 Trapeiros de Lisboa: Drama em 5 Actos. Lisboa: Biblioteca Nacional.
1872 A Calumnia: Romance. Lisboa: Typ. Universal.
1880 O Último Carrasco: Luiz Negro. Lisboa: [Leite Bastos].
1882 Sapatos de Defunto. Lisboa: Círculo de Leitores (reed. 1923, 1983).
1915 Maravilhas do Homem Pardo: 12ª Parte do Rocambole. «Obras de Ponson
du Terrail». Lisboa: Guimarães & Cª.
1925 (ed. póstuma) O Crime do Corregedor. Lisboa: Portugal/Brasil.
1.5. Obras de Eduardo Fernandes «Esculápio»
s.d. (prefácio) José Martins, Drama sob as Nuvens(reed. 1959). S.l.: s.n..
s.d. O Visinho de Cima: Comedia em 2 Actos, Original, coleçãoBibliotheca
Dramatica Popular, Lisboa: Francisco Franco.
1894-1899 O Gabinete dos Reporteres: Politica Independente, Litteratura e
Serviço Especial de Noticiário, dir. Eduardo Fernandes. Lisboa,
Typographia do Commercio de Portugal.
1896 «Prefacio». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal. Historia da
Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e
Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes (Esculapio) e J. Santos
Junior (Santonillo). Collaborada na Parte Scientifica pelos Mais Illustres
Médicos-Psychologos e na Parte de Investigação por R.J. Ferreira e A.
Morgado, vol. I. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da
Papelaria Palhares,3-4.
1898 Pateta das Luminárias. La Tonta de Capirote: Zarzuella em 1 Acto e em
Verso, de José Jackson Veyán tradução livre de: La tonta de capirote, 2ª
ed. em Madrid: R. Velasco.
1902 O Poeta Bocage: Opereta em 3 Actos - Coplas, Original, música de Filipe
Duarte, Lisboa: Imp. Lucas.
1923a A Imprensa da Manhã, Sociedade Universal de Propagandas, Publicidade
e Edições; red. princ. Eduardo Fernandes 2 Fev. 1923, Lisboa, S.U.P.P.E..
1923b A Imprensa da Noite, Sociedade Universal de Propagandas Publicidade e
Edições; red. principal Eduardo Fernandes Lisboa: João Pereira.
1923c A Imprensa Livre, Sociedade Universal de Propagandas, Publicidade e
Edições; red. Eduardo Fernandes. Lisboa, João Pereira.
1923-1924d A Imprensa de Lisboa, Sociedade Universal de Propagandas
Publicidade e Edições; red. princ. Eduardo Fernandes 2 fev. 1923- 12 fev.
1924, Lisboa, João Pereira.
8
1.6. Obras de José Santos Júnior «Santonillo»
s.d. Perfil do Dia: Verdades para Povo Ler. Com uma Carta Prefácio do Sr.
Conselheiro Antonio Cabral. Lisboa: Empresa Almanach Palhares.
1892 (Corrêa Machado, coaut.). O Gato Preto: Publicação Alegre e Sem
Pretenções. Lisboa: Henrique Filipe do Amaral.1895 (e Morgado,
Alexandre, coaut.). Guia do Forasteiro nas Festas Antonianas: 1195-1895.
Lisboa: Typ. do Commercio.1896 (e Ferreira, Romão J. , coaut.). «O
Sargento». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal. Historia da
Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e
Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior
Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-
psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado,
vol. I. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria
Palhares, 166-169.
1895 (Morgado, Alexandre, coaut.). Guia do Forasteiro nas Festas Antonianas:
1195-1895. Lisboa: Typ. do Commercio.1896 (e Ferreira, Romão J. ,
coaut.). «O Sargento». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal.
Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J.
Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais
illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira
e A. Morgado, vol. I. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da
Papelaria Palhares, 166-169.
1896a «A Manuela». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal. Historia da
Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e
Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior
Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-
psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado,
vol. I. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria
Palhares,189-194.
1896b «O Chefe dos Caixeiros Gatunos». Galeria de Criminosos Celebres em
Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J.
Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais
illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira
e A. Morgado, vol. I. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da
Papelaria Palhares, 180-187.
1896c «O Fajardo II». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal. Historia da
Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e
Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior
Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-
psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado,
vol. I. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria
Palhares, 105-111.
1896d «O Physico-Mór». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal. Historia
da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e
Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior
Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-
psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A.
9
Morgado,vol. I. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da
Papelaria Palhares,1-17.
1896e «O Troca». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal. Historia da
Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e
Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior
Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-
psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado,
vol. I. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria
Palhares, 194-199.
1896f «Prefacio». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal. Historia da
Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e
Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes (Esculapio) e J. Santos
Junior (Santonillo). Collaborada na Parte Scientifica pelos Mais Illustres
Médicos-Psychologos e na Parte de Investigação por R.J. Ferreira e A.
Morgado, vol.I. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da
Papelaria Palhares, 3.
1896a (Morgado, Alexandre, coaut.). «Alejandro Hernandez Rosillo». Galeria
de Criminosos Celebres em Portugal. Historia da Criminologia
Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida
por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior Santonillo.
Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-psychologos
e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. I. Lisboa:
Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria Palhares, 60-61.
1896b (Morgado, Alexandre, coaut.). «A Giraldinha». Galeria de Criminosos
Celebres em Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o
Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes
Esculapio e J. Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica
pelos mais illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por
R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. I. Lisboa: Editor Antonio Palhares,
Typographia da Papelaria Palhares, 24-34.
1896c (Morgado, Alexandre, coaut.). «Antonia Lopez a Hespanhola». Galeria
de Criminosos Celebres em Portugal. Historia da Criminologia
Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida
por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior Santonillo.
Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-psychologos
e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. I. Lisboa:
Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria Palhares, 64.
1896d (Morgado, Alexandre, coaut.). «Antonio Alique El Torero». Galeria de
Criminosos Celebres em Portugal. Historia da Criminologia
Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida
por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior Santonillo.
Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-psychologos
e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. I. Lisboa:
Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria Palhares, 62-63.
1896e (Morgado, Alexandre, coaut.). «O Matuto». Galeria de Criminosos
Celebres em Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o
Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes
Esculapio e J. Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica
pelos mais illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por
10
R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. I. Lisboa: Editor Antonio Palhares,
Typographia da Papelaria Palhares, 39-48.
1896f (Morgado, Alexandre, coaut.). «O Mineiro. Com uma carta de Silva Pinto
ao dr. F. Ferraz de Macedo». Galeria de Criminosos Celebres em
Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J.
Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais
illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira
e A. Morgado, vol. I. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da
Papelaria Palhares, 128-140.
1896g (Morgado, Alexandre, coaut.). «O Pera de Satanaz». Galeria de
Criminosos Celebres em Portugal. Historia da Criminologia
Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida
por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior Santonillo.
Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-psychologos
e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. I. Lisboa:
Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria Palhares, 74-89.
1896h (Morgado, Alexandre, coaut.). «Uma Guerrilha de Gatunos». Galeria de
Criminosos Celebres em Portugal. Historia da Criminologia
Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida
por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior Santonillo.
Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-psychologos
e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. I. Lisboa:
Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria Palhares, 56-59.
1896a (Morgado, Alexandre, Ferreira, Romão J., coaut.). «O Lareco». Galeria
de Criminosos Celebres em Portugal. Historia da Criminologia
Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida
por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior Santonillo.
Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-psychologos
e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. I. Lisboa:
Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria Palhares, 158-164.
1896b (Morgado, Alexandre, Ferreira, Romão J., coaut.). «O Vidraças». Galeria
de Criminosos Celebres em Portugal. Historia da Criminologia
Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida
por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior Santonillo.
Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-psychologos
e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. I. Lisboa:
Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria Palhares, 142-147.
1896 (Silva, Luiz da, coaut.). «O Ladrão dos Bahus». Galeria de Criminosos
Celebres em Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o
Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes
Esculapio e J. Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica
pelos mais illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por
R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. I. Lisboa: Editor Antonio Palhares,
Typographia da Papelaria Palhares, 113-120.
1897c [Prefacio]. Galeria de Criminosos Celebres em Portugal. Historia da
Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e
Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior
Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-
psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado,
11
vol. II. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria
Palhares, 3-4.
1897d «Necessidade da “Morgue”». Galeria de Criminosos Celebres em
Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J.
Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais
illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira
e A. Morgado, vol. II. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da
Papelaria Palhares, 78.
1897e «Para a Historia do “Bonita”». Galeria de Criminosos Celebres em
Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J.
Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais
illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira
e A. Morgado, vol. II. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da
Papelaria Palhares, 108.
1897f «Virgínia Augusta da Silva, a envenenadora». Galeria de Criminosos
Celebres em Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o
Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes
Esculapio e J. Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica
pelos mais illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por
R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. II. Lisboa: Editor Antonio Palhares,
Typographia da Papelaria Palhares,32-33.
1898a «Albino de Amaral Assassino». Galeria de Criminosos Celebres em
Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J.
Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais
illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira
e A. Morgado, vol. III. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da
Papelaria Palhares, 126-134.
1898b «Laura Augusta “a Negativa”». Galeria de Criminosos Celebres em
Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J.
Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais
illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira
e A. Morgado, vol. III. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da
Papelaria Palhares, 224-227.
1898c «O Laranjeira». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal. Historia
da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e
Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior
Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-
psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado,
vol. III. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria
Palhares, 116-123.
1908a «Adriano Teixeira de Mendonça – O Ganso – Cateirista Portuguez».
Galeria de Criminosos Celebres em Portugal. Historia da Criminologia
Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida
por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior Santonillo.
Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-psychologos
12
e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. VII.
Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria Palhares, 143.
1908b «Antonio Molina Rodriguez, El Americano, Carteirista Hespanhol».
Galeria de Criminosos Celebres em Portugal. Historia da Criminologia
Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida
por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior Santonillo.
Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-psychologos
e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. VII.
Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria Palhares, 142.
1908c «José Martinez Puchol. Carteirista Hespanhol». Galeria de Criminosos
Celebres em Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o
Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes
Esculapio e J. Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica
pelos mais illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por
R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. VII. Lisboa: Editor Antonio Palhares,
Typographia da Papelaria Palhares, 137.
1908d «José Raymundo de Oliveira – Gatuno e Homicida». Galeria de
Criminosos Celebres em Portugal. Historia da Criminologia
Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida
por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior Santonillo.
Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-psychologos
e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. VII.
Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria Palhares, 161-
162.
1908e «Luiz de S. Pedro Ainda o Gatuno das Carteiras – Sua Condemnação».
Galeria de Criminosos Celebres em Portugal. Historia da Criminologia
Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida
por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior Santonillo.
Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-psychologos
e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. VII.
Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria Palhares, 186.
1908f «Manuel Quigano Fernandez – O Hespanhol – Carteirista Hespanhol».
Galeria de Criminosos Celebres em Portugal. Historia da Criminologia
Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida
por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior Santonillo.
Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-psychologos
e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. VII.
Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria Palhares, 144.
1908g «O Crime da Serra de Monsanto – Julio Elias de Brito Fernandes –
Assassino e Ladrão». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal.
Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J.
Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais
illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira
e A. Morgado, vol. VII. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da
Papelaria Palhares, 145-160.
1908h «O Crime de Lourenço Marques – Assassinio do Guarda Marinha Alves
Dias. Um Mysterio a Desvendar – Abilio Augusto de Sá, um dos Supostos
Auctores do Crime». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal.
Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
13
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J.
Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais
illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira
e A. Morgado, vol. VII. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da
Papelaria Palhares, 177-179.
1908i «O Crime do Alto de Santo Amaro Oeiras, Auctor Antonio Coelho ou
Antonio do Barracão – Os Dramas do Jogo – Por um Vintem um
Assassinato». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal. Historia da
Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e
Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior
Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-
psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado,
vol. VII. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria
Palhares, 180-186.
1908j «O Crime do Convento das Bernardas – Morte da Patusca – Antonio
Augusto da Cunha O Serralheiro – Fratricida». Galeria de Criminosos
Celebres em Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o
Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes
Esculapio e J. Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica
pelos mais illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por
R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. VII. Lisboa: Editor Antonio Palhares,
Typographia da Papelaria Palhares, 169-173.
1908k «Os Crimes de Aborto – Ainda o Caso da Creança no Pote da Cal».
Galeria de Criminosos Celebres em Portugal. Historia da Criminologia
Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida
por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior Santonillo.
Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-psychologos
e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. VII.
Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria Palhares, 87.
1908l «Os Crimes de Aborto – O Caso da Creança no Pote de Cal – Guilhermina
Mauricia Fernandes A Comessa, Abortadeira – Francisca Rosa A Chica
Narcisa, Mãe da Creança». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal.
Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J.
Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais
illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira
e A. Morgado, vol. VII. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da
Papelaria Palhares, 174-176.
1908m «Os Crimes de Amor – O Caso da Rua Tenente Valladim Augusto,
Cezar de Mello – Assassino». Galeria de Criminosos Celebres em
Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J.
Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais
illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira
e A. Morgado, vol. VII. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da
Papelaria Palhares, 163-168.1899 Rafael Guerra-Guerrita: a Proposito da
Sua Retirada do Toureio. Lisboa: Empresa da Historia Nacional.
1908n (Morgado, Alexandre, coaut.). «Os Carteiristas». Galeria de Criminosos
Celebres em Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o
Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes
14
Esculapio e J. Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica
pelos mais illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por
R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. VII. Lisboa: Editor Antonio Palhares,
Typographia da Papelaria Palhares, 132.
1908o «O Visconde de Cantim. Thomaz de Aquino Vianna de Andrade».
Galeria de Criminosos Celebres em Portugal. Historia da Criminologia
Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida
por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior Santonillo.
Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-psychologos
e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. VII.
Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria Palhares, 108-
131.
1908p «O Zé-Nega – José Mathias – Carteirista Portuguez». Galeria de
Criminosos Celebres em Portugal. Historia da Criminologia
Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida
por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior Santonillo.
Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-psychologos
e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. VII.
Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria Palhares, 138-
140.
1908q [Santonillo?] «Prefacio». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal.
Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J.
Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais
illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira
e A. Morgado, vol. VII. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da
Papelaria Palhares,3.
15
1.7. Obras de Agostinho Barbosa Sottomayor
s.d. (trad.) Pierre Sales, Coração de Heroe. Lisboa; Paris: Livr. Aillaud e
Bertrand.
1890 (trad.). Jules Verne, O Naufrago do Cynthia. Lisboa: Comp. Nacional
Editora.
1897a (trad.). Pierre Sales, Duas Mulheres Fortes. Lisboa: Antiga Casa Bertrand
– José Bastos.
1897b Almanak Illustrado Caldense. Leiria: Typographia Leiriense, ed. e propr..
1897c «O Assassinio do Engenheiro Abel Marty, Torres Vedras». Galeria de
Criminosos Celebres em Portugal. Historia da Criminologia
Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida
por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior Santonillo.
Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-psychologos
e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. II. Lisboa:
Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria Palhares, 95-107.
1898b «A Barqueira Lucrecia Rosa I a VII». Galeria de Criminosos Celebres em
Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J.
Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais
illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira
e A. Morgado, vol. III. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da
Papelaria Palhares, 140-142.
1898c «A Filicida Maria do Carmo I a VI». Galeria de Criminosos Celebres em
Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J.
Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais
illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira
e A. Morgado, vol. III. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da
Papelaria Palhares, 105-115.
1898d «A Mariquinhas». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal. Historia
da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e
Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior
Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-
psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado,
vol. III. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria
Palhares, 95-100.
1898e «Antonio Joaquim da Silva». Galeria de Criminosos Celebres em
Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J.
Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais
illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira
e A. Morgado, vol. III. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da
Papelaria Palhares, 138-139.
1898f «A Ribeirirnha». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal. Historia
da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e
Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior
Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-
psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado,
16
vol. III. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria
Palhares, 124-125.
1898g «O “Giraldinho” Antonio dos Santos também denominado O Capoeira
II». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal. Historia da
Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e
Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior
Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-
psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado,
vol. III. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria
Palhares, 230-231.
1898h «O Maneta Francisco Amigo». Galeria de Criminosos Celebres em
Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J.
Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais
illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira
e A. Morgado, vol. III. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da
Papelaria Palhares, 134.
1898i «Os Crimes do “Bigode”. Galeria de Criminosos Celebres em Portugal.
Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J.
Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais
illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira
e A. Morgado, vol. III. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da
Papelaria Palhares, 156-223.
1898j «Torquato da Costa Gonsalves». Galeria de Criminosos Celebres em
Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J.
Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais
illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira
e A. Morgado, vol. III. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da
Papelaria Palhares, 228-229.
1898k «Um Gatuno Perigoso o Fraga I, II». Galeria de Criminosos Celebres em
Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J.
Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais
illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira
e A. Morgado, vol. III. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da
Papelaria Palhares, 101-104.
1898l «Um Ladrão Bem Educado O Filho do Garda Nocturno I a III». Galeria
de Criminosos Celebres em Portugal. Historia da Criminologia
Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida
por Eduardo Fernandes Esculapio e J. Santos Junior Santonillo.
Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres médicos-psychologos
e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. III.
Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria Palhares, 92-
94.
1898m «Uma Creança Esquartejada Maria Constancia». Galeria de Criminosos
Celebres em Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o
Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes
Esculapio e J. Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica
17
pelos mais illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por
R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. III. Lisboa: Editor Antonio Palhares,
Typographia da Papelaria Palhares, 143-149.
1901a (trad.). Pierre Sales, A Hora do Castigo. Lisboa: Antiga Casa Bertrand –
José Bastos.
1901b (trad.). Pierre Sales, Justiça Humana. Lisboa: Antiga Casa Bertrand –
José Bastos.
1902 (trad.). Pierre Sales, Sobre o Abysmo. Lisboa: Antiga Casa Bertrand – José
Bastos.
1903 (trad.). Daniel Deföe, Vida e Aventuras de Robinson Crusoë: Versão Livre
da Edição Completa Inglêsa. Por Agostinho de Sottomayor: com muitas
gravuras originaes de Alberto de Souza. Lisboa: Emprêsa Editora do Atlas
de Geografia Universal.
1.8. Obras de Agostinho Veloso da Silva
s.d. Historia dos Grandes e Esplendidos Festejos do Anniversario da
Implantação da Republica Portugueza. Bibliotheca de Leituras Populares
40. Porto: Livr. Portugueza.
1903a Vida e Historia de Luiz de Camões. Por Agostinho Velloso da Silva.
Bibliotheca de Leituras Populares 2. Porto: Livraria Editora de Joaquim
Maria da Costa.
1903b Vida e Historia do Primeiro Ministro de El-Rei D. José I, o Marquês de
Pombal: SuaVida e Seus Feitos. Por Agostinho Velloso da Silva.
Bibliotheca de Leituras Populares 1. Porto: Livraria Portugueza.
1904c Historia da Vida dos Animaes Domesticos. Bibliotheca de Leituras
Populares 5. Porto: Livraria Portugueza.
1904d Historia da Vida dos Animaes Ferózes. Bibliotheca de Leituras Populares
4.Porto: Livraria Portugueza.
1904e História de uma Rainha. Bibliotheca de Leituras Populares 8. Porto:
Livraria Portugueza.
1904f Vida e Historia de El-Rei D. Sebastião. Por Agostinho Velloso da Silva.
Porto: Livraria Portugueza.
1904g Vida e Historia do Grande Heroe e Guerreiro Napoleão I. Seguidas das
Historias de Inglaterra e Hespanha.... Por Agostinho Velloso da Silva.
Ed. popular. Bibliotheca de Leituras Populares 14. Porto: Livraria
Portugueza.
1905 Interessante Historia de Pelles D'Asno ou A Vida do Principe
Cyrillo....Nova Ed. Portuguesa.Bibliotheca de Leituras Populares 15.
Porto: Joaquim Maria da Costa.
18
1.9. Obras de Francisco José Rocha Martins
s.d. A Paixão de Camilo: Ana Plácido. Lisboa: R. Martins – Revista ABC.
s.d. Os Fuzilados de Campo de Ourique. «História: Heróis, Santos e Mártires da
Pátria 2ª série» 10. Lisboa: R. Martins – Revista ABC.
1908a «Antonio Coelho – Assassino do Alferes Palma e Brito _ Um
Condemnado á Morte». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal.
Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e
J. Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais
illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por R.J.
Ferreira e A. Morgado, vol. VII. Lisboa: Editor Antonio Palhares,
Typographia da Papelaria Palhares, 42-50.
1908b «José de Mattos. O Faca de Matto». Galeria de Criminosos Celebres em
Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de
Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes
Esculapio e J. Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica
pelos mais illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por
R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. VII. Lisboa: Editor Antonio Palhares,
Typographia da Papelaria Palhares, 35-41.
1908c «O Crime da Rua da Magdalena». Galeria de Criminosos Celebres em
Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de
Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes
Esculapio e J. Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica
pelos mais illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por
R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. VII. Lisboa: Editor Antonio Palhares,
Typographia da Papelaria Palhares, 5-25.
1908d «Pedro Soriano e os Seus Crimes». Galeria de Criminosos Celebres em
Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de
Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes
Esculapio e J. Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica
pelos mais illustres médicos-psychologos e na parte de investigação por
R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. VII. Lisboa: Editor Antonio Palhares,
Typographia da Papelaria Palhares, 51-64.
1928 O Decepado, ilustrações por Raquel Gameiro Ottolini, Herois, Santos e
Martires da Patria 6. Lisboa: F. J. R. Martins.
19
1.10. Obras de A.J.P. [António Joaquim/José de Paula]
s.d. Lagrimas Saudosas pela Infausta Morte de Sua Majestade El-Rei O Senhor D.
Pedro V [sem espécime de referência] 1836 O Economico Liberal. Lisboa: na Typ. de A. J. de Paula.
1837 O Verdadeiro Amigo do Povo. Lisboa: na Typ. de A. J. de Paula.
1838 O Pirata: Jornal Recreativo Semanal. Lisboa: na Typ. de A. J. de Paula.
1853a Congruências Sociaes de uma Definição Dogmática sobre a Immaculada
Conceição da Santíssima Virgem Maria. Lisboa: Tip. de A. J. de Paula.
1853b The Lisbon Guide, or an Historical and Descriptive View of the City of
Lisbon and Its Environs. Lisbon: Antonio Joaquim de Paula.
1855 (trad.). Manuel Simões Roussado, Breve Relação da Milagrosa Imagem de
Nossa Senhora de Nazareth, e de Alguns Sucessos Relativos a Ella;
Como Veio: para a Real Capela de Queluz, e Como Foi Tresladada à
Sua Antiga e Real Igreja. Lisboa: Typ. A. J. de Paula.
1856 (trad.). T. Robertson, Novo Curso Pratico, Analytico, Theorico e
Synthetico da Lingua Ingleza; Applicado à Lingua Portugueza por
Polycarpo Wake. Lisboa: Typ. A. J. de Paula.
1861 Casamento de um Velho de 75 Anos, Sapateiro Remendão. Lisboa: Tip. de
A. J. de Paula.
1.11. Obras de António Terras
s.d. Confissão de Quem Fez Chorar a Linda Emilia no Dia do Seu Beneficio. S.l:
s.n..
1.12. Obras de Santos Quintela
s.d. A Guerra Peninsular e as Victorias do Exercito Anglo-Luso-Hespanhol.
Bibliotheca de Assumptos Notaveis. Porto: Escriptorio de Publicações de
J. Ferreira dos Santos.
s.d. Os Incendiários do Baquet. Porto: J. Ferreira dos Santos.
1913 (trad) William Shakespeare. Hamlet: Tragedia em 5 Actos. Porto: J.
Ferreira dos Santos.
1921 (org.) Camilo Castelo Branco, Camillo. Anedoctas. Collectanea de Santos
Quintella. Prefacio de Alberto Pimentel. Porto: Escriptorio de
Publicações de J. Ferreira dos Santos.
1929a Angola e Metrópole: História Documental da Fraude Maior que se Tem
Efectivado no Mundo. Porto: Escritório de Publicações.
1929b Guia do Excursionista. Lisboa e Arredores… . Porto: Livraria Santos.
1930 (trad.) Lucien Hubert. A Perda da Virgindade. Porto: J. Ferreira dos
Santos.
20
1.13. Obras de Rafael Augusto de Sousa
1887 A Vida de Pedro-Sem. Porto: Typographia José de Sousa & Irmão.
1.14. Obras de Alberto Camara
1896 (Ferreira, Romão J.). «O Silva Larapio». Galeria de Criminosos Celebres em
Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J.
Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres
médicos-psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A.
Morgado, vol. I. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria
Palhares, 174-180.
1896 (Morgado, Alexandre). «O Caramello». Galeria de Criminosos Celebres em
Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J.
Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres
médicos-psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A.
Morgado, vol. I. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria
Palhares, 148-154.
1897a «Narciso Joaquim Vianna o «Bonita» ou «o Bonito». Galeria de Criminosos
Celebres em Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto
de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e
J. Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres
médicos-psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A.
Morgado, vol. II. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria
Palhares,72-77.
1897b «Vicente José Dias o “Barqueiro”». Galeria de Criminosos Celebres em
Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes Esculapio e J.
Santos Junior Santonillo. Collaborada na parte scientifica pelos mais illustres
médicos-psychologos e na parte de investigação por R.J. Ferreira e A.
Morgado, vol. II. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria
Palhares,48-51.
21
1.15. Obras de Francisco Ferraz de Macedo
1878 Tendências da Medicina Actual. Meios de Avigorar e Desenvolver o Ensino na
Escola Medico-Cirurgica de Lisboa. Lisboa: Imprensa Nacional.
1887 Sem Mãe, tradução do grego. Genève: Imp. Charles Schuchardt.
1889 De l’encéphale humain avec et sans commissure grise. Essai synthétique
d’observations anatomo-psychiques «post mortem», et leurs relations avec la
criminalité (présenté au congrès international d’anthropologie criminelle, le 10
août 1889). Genève: Imprimerie Charles Schuchardt.
1896a «Elenco para Investigações Criminologicas». Galeria de Criminosos Celebres
em Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes (Esculapio) e J.
Santos Junior (Santonillo). Collaborada na Parte Scientifica pelos Mais
Illustres Médicos-Psychologos e na Parte de Investigação por R.J. Ferreira e A.
Morgado, vol. I. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria
Palhares,18-19.
1896b «Elenco para Investigações Criminologicas». Galeria de Criminosos Celebres
em Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes (Esculapio) e J.
Santos Junior (Santonillo). Collaborada na Parte Scientifica pelos Mais
Illustres Médicos-Psychologos e na Parte de Investigação por R.J. Ferreira e A.
Morgado, vol. I. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria
Palhares, 69-70.
1896c «Investigação de Criminosos e Necroterio». Galeria de Criminosos Celebres em
Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes (Esculapio) e J.
Santos Junior (Santonillo). Collaborada na Parte Scientifica pelos Mais
Illustres Médicos-Psychologos e na Parte de Investigação por R.J. Ferreira e A.
Morgado, vol. I. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria
Palhares, 141-144.
1897c «A Imprensa e a Génese do Delicto». Galeria de Criminosos Celebres em
Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes (Esculapio) e J.
Santos Junior (Santonillo). Collaborada na Parte Scientifica pelos Mais
Illustres Médicos-Psychologos e na Parte de Investigação por R.J. Ferreira e A.
Morgado, II.Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria
Palhares, 5-8.
1897d «Anthropologia». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal. Historia da
Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico.
Dirigida por Eduardo Fernandes (Esculapio) e J. Santos Junior (Santonillo).
Collaborada na Parte Scientifica pelos Mais Illustres Médicos-Psychologos e na
Parte de Investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado, vol.II. Lisboa: Editor
Antonio Palhares, Typographia da Papelaria Palhares, 36-47.
1897e «O Crime da Esperança. Anthropologia». Galeria de Criminosos Celebres em
Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes (Esculapio) e J.
Santos Junior (Santonillo). Collaborada na Parte Scientifica pelos Mais
Illustres Médicos-Psychologos e na Parte de Investigação por R.J. Ferreira e A.
Morgado, vol. II. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria
Palhares, 153-158.
22
1898a «Jurisprudência Criminal e Anthropologia Juridica». Galeria de Criminosos
Celebres em Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto
de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes (Esculapio)
e J. Santos Junior (Santonillo). Collaborada na Parte Scientifica pelos Mais
Illustres Médicos-Psychologos e na Parte de Investigação por R.J. Ferreira e A.
Morgado, vol. III. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria
Palhares, 89-92.
1898b «Estigmas e Melindres em os Valorisar». Galeria de Criminosos Celebre em
Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista
Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes (Esculapio) e J.
Santos Junior (Santonillo). Collaborada na Parte Scientifica pelos Mais
Illustres Médicos-Psychologos e na Parte de Investigação por R.J. Ferreira e A.
Morgado, vol. III. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria
Palhares, 113-147.
1898c «Estudos Anthropologicos: A Jurisprudencia Criminal e a Anthropologia
Juridica». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal. Historia da
Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico.
Dirigida por Eduardo Fernandes (Esculapio) e J. Santos Junior (Santonillo).
Collaborada na Parte Scientifica pelos Mais Illustres Médicos-Psychologos e na
Parte de Investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. III. Lisboa: Editor
Antonio Palhares, Typographia da Papelaria Palhares, 89-112.
1898d «O Atavismo e a Delinquencia». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal.
Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e
Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes (Esculapio) e J. Santos Junior
(Santonillo). Collaborada na Parte Scientifica pelos Mais Illustres Médicos-
Psychologos e na Parte de Investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. III.
Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria Palhares, 148-150.
1900a «Alcoolismo e Alcoolicos, Suas Consequencias e Prophylaxia». Galeria de
Criminosos Celebres em Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea.
Sob o Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes
(Esculapio) e J. Santos Junior (Santonillo). Collaborada na Parte Scientifica
pelos Mais Illustres Médicos-Psychologos e na Parte de Investigação por R.J.
Ferreira e A. Morgado, vol. IV. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia
da Papelaria Palhares, 9-14.
1900b «O Anti-social. Pedro Augusto Menezes ou Antonio Gregorio». Galeria de
Criminosos Celebres em Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea.
Sob o Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes
(Esculapio) e J. Santos Junior (Santonillo). Collaborada na Parte Scientifica
pelos Mais Illustres Médicos-Psychologos e na Parte de Investigação por R.J.
Ferreira e A. Morgado, vol. IV. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia
da Papelaria Palhares, 18-20.
1900c «O Testemunho». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal. Historia da
Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico.
Dirigida por Eduardo Fernandes (Esculapio) e J. Santos Junior (Santonillo).
Collaborada na Parte Scientifica pelos Mais Illustres Médicos-Psychologos e na
Parte de Investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado, vol. IV. Lisboa: Editor
Antonio Palhares, Typographia da Papelaria Palhares, 58-64.
1900d «Os Mendigos Criminosos». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal.
Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e
Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes (Esculapio) e J. Santos Junior
23
(Santonillo). Collaborada na Parte Scientifica pelos Mais Illustres Médicos-
Psychologos e na Parte de Investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado, vol.
IV. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria Palhares, 231-
241.
1900e «Os Devassos Concupiscentes e Sodomitas. Pathologia e Crimes». Galeria de
Criminosos Celebres em Portugal. Historia da Criminologia Contemporânea.
Sob o Ponto de Vista Descriptivo e Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes
(Esculapio) e J. Santos Junior (Santonillo). Collaborada na Parte Scientifica
pelos Mais Illustres Médicos-Psychologos e na Parte de Investigação por R.J.
Ferreira e A. Morgado, vol. IV. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia
da Papelaria Palhares, 177-199.
1901 Os Criminosos Evadidos da Cadeia Central do Limoeiro a 29 de Abril de 1847.
Estudo Anthropologico e Criminologico segundo os Processos Modernos pelo
Dr. Francisco Ferraz de Macedo. Lisboa: Lisboa: Juízo de Instrução Criminal.
Secção de Identificação Photo-Anthropometrica.
1902 Os Alienados nos Tribunais. [Lisboa]: Tavares Cardoso.
1903 Os Mendigos Criminosos: Notas para uma Monografia: Esboço Concreto
Sociologico segundo os Preceitos Modernos. Lisboa: Papelaria Palhares.
1908 «A Causa de Muitos Males». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal.
Historia da Criminologia Contemporânea. Sob o Ponto de Vista Descriptivo e
Scientifico. Dirigida por Eduardo Fernandes (Esculapio) e J. Santos Junior
(Santonillo). Collaborada na Parte Scientifica pelos Mais Illustres Médicos-
Psychologos e na Parte de Investigação por R.J. Ferreira e A. Morgado, vol.
VI. Lisboa: Editor Antonio Palhares, Typographia da Papelaria Palhares, 7-26.
1.16. Obras de Abílio Adriano Campos Monteiro
1920 Musa Irónica: Monólogos, Scenas Cómicas e Contos em Verso.Porto: Civilização.
1921 A Promessa: Peça num Acto, Em Verso.Porto: Civilização.
1924 Quando se Ama Assim: Peça em Verso em 3 Actos.Porto : Livr. Civilização.
1928-1937 (colaboração em periódicos) Civilização: Grande Magazine Mensal.
Ferreira de Castro, Campos Monteiro (dirs.). Porto: Américo Fraga Lamares.
1929 Entre-Douro-e-Minho.Lisboa: Imprensa Nacional.
1937 O Crime de uma Mulher Honesta: Peça em 2 Actos, 2ª edição. Porto: A.
Figueirinhas.
1925 Camilo Alcoforado: Romance. Porto: Liv. Civilização.
1926 (trad.) Colette Henri Ardel,O Tio Renato. Porto: Casa Editora A. Figueirinhas.
24
Anexo 2: Cronologia dos feitos dos transgressores
2.1. Cronologia de Remexido2
1797: Nasce em Estombar.
1805: Órfão de pai, é entregue a um tio clérigo que lhe proporciona uma
formação religiosa e académica.
1817: Completa a formação escolar em retórica, gramática, filosofia, direito
canónico, história eclesiástica e Teologia.
1818: Enamora-se de Maria Clara Machado de Bastos.
1819: Casa-se em S. Bartolomeu de Messines, onde fica a residir e como
cobrador de rendas; intervém em prol das necessidades da localidade. É
nomeado Depositário dos Direitos Públicos.
1820: Recebe funções de juiz de Ventena (?)
1825: Inicia carreira militar. Rejeita um destacamento, em seguida.
1831: Torna-se alferes do batalhão de realistas de Faro. É transferido e nomeado
comandante do Terços de Ordenanças do Termo de Silves.
25 Junho: reúne-se às restantes tropas sob ordem do Visconde de Molellos, em
direção a S. Bartolomeu.
29 Junho:o visconde de Molelos sai de Faro.
30 Junho: recebe ordem para ocupar o ponto de S. Marcos.
1-2 Agosto: faz alguns prisioneiros, entre eles, o ajudante de ordens do duque da
Terceira.
5 Agosto: retira-se para o visconde de Molelos.
12 Agosto: toma o lugar de Santa Ana da Serra.
20 Agosto: vigia de perto as movimentações do duque da Terceira; ataca S.
Bartolomeu de Messines.
Agosto de 1831 a fevereiro de 1835: marchas e escaramuças pelas forças de
Remexido. Intitula-se «comandante das forças de direita». Põe cerco ao
barão de Faro em Lagos.
Março de 1835: marcha com os seus 25 guerrilhas sobre Loulé. Põe cerco a
Lagos.
3 Maio: ataque à cidade de Faro.
5 Maio de 1835 investe sobre Loulé.
Maio: investe para Faro. Convenção de Évora Monte,regressa a casa.
22 Março de 1836: aproxima-se de Vila Real de Stº António.
6 Outubro de 1836: confronto, em S. Bartolomeu de Messines, com forças do
capitão Neutel.
Fevereiro de 1837: ouve missa em Loubilha e marcha para Saboia.
?Entrada de Remexido em Grândola.
21 Dezembro, entre 3 e 5 da madrugada: ataque a Aljezur.
Entre 21 e 25 de Dezembro: entrada em Martim Longo.
2 Base de recolha: Biographia de Remexido. Lisboa: Typ. de S.P. das Bellas Letras, 1838. Remexido,
Celebre Guerrilheiro do Algarve e sua Guerrilha, «Criminosos Celebres» 7. Lisboa: Verol Junior, s.d..
Florêncio de Sousa, O Remexido, «Criminosos Celebres». Lisboa: Livraria Barateira, 1922. José Manuel
Palma, Balada do Remexido, 1ª edição. Lisboa: Notícias, 2003. Vide também o anexo 2.1., cronologia de
«o Remexido».
25
25 Abril de 1838: coronel António Cabral da França encontra Remexido no
monte do Pomarinho, perto de Monchique.
18 Maio: coronel Fontoura persegue Remexido.
28 Julho:é preso em Vale de Grou.Entra escoltado por 900 a 1000 homens em
Faro.
1 Agosto de 1838: na Misericórdia de Faro é julgado em tribunal marcial.
2 Agosto de 1838, 6 da tarde:é executado no Campo da Trindade, aos 51 anos,
e sepultado às 6 e meia da tarde.
26
2.2.Cronologia de Diogo Alves3
1810: Nascimento em Lugo, Galiza, freguesia de Stª Gertrudes.
1823?:Vinda para Lisboa, onde se emprega como em casas importantes da
capital
1836/1837:Crimes do Aqueduto das Águas Livres [elementos enigmáticos da
narrativa]
1837: Diogo Alves e «Parrerinha» alugam um 1º andar à Calçada da Estrela, em
Arroios, a uma estanqueira.
1837: Assalto à estanqueira
26 Setembro de 1839: assalto à casa do dr. Pedro de Andrade e assassinato da
família que ali vivia
11 Novembro de 1839: assassinato e enterramento do criado Manuel Alves,
pelo próprio bando
29 Outubro de 1850: entrada de Diogo Alves no Limoeiro
6 Novembro de 1850: «Parrerinha» dá entrada na prisão do Aljube.
13 Julho de 1850: julgamento da quadrilha no tribunal instalado no mosteiro
dos Paulistas, Calçada do Combro.
11 Dezembro de 1850: «Beiço Rachado» e António Palhares são executados no
Cais do Tojo.
12 Fevereiro de 1851: Supremo Tribunal de Justiça nega a revisão da pena
15 Fevereiro de 1851: decreto de Costa Cabral comuta pena capital de João das
Pedras em degredo perpétuo.
7 Horas de 17 de fevereiro: Diogo Alves e António Martins entram no oratório.
15 Horas de 19 de fevereiro de 1851: Diogo Alves e António Martins são
executados no Cais do Tojo, em Lisboa.
5 Março de 1851: «Parrerinha» parte para o degredo
3 Base de recolha: Francisco António Martins Bastos, Vida, e Morte de Diogo Alves. Lisboa: Typ. De
F.C.A., 1841. António Manuel Terras, O Supplicio de Diogo Alves: Canto em Verso Heroico por Antonio
Manoel Terras. Canto Funebre, Offerecido aos Habitantes da Capital.... Lisboa: Typ. de Mathias José
Marques da Silva, 1841. Francisco Leite Bastos, Crimes de Diogo Alves, illustrações de Manoel de
Macedo, «Flores Romanticas: Edições Illustradas». Lisboa: Livraria – Editora de Mattos Moreira, 1877.
António Viale Moutinho. «Prefácio». In: Crimes de Diogo Alves. Biografia Romanceada, ilustrações de
Manoel de Macedo, prefácio de José Viale Moutinho, 1ª edição. «Colecção Palavras com História».
Lisboa: Esfera do Caos, 2006: 9-19. Câmara, et alii, «Diogo Alves». Galeria de Criminosos Celebres em
Portugal. Lisboa: Editor Antonio Palhares, 1898: III, 123-141. Diogo Alves e a Sua Quadrilha, 2ª edição
augmentada, «Criminosos Celebres» 1. Lisboa: Verol Junior, s.d.. Historia e Vida de Diogo Alves.
Narrativa Veridica dos seus Crimes e da sua Quadrilha. Descrição Completa das Façanhas dos Celebres
Bandidos. Lisboa: Typographia da Livraria Editora de Francisco Romero, s.d.. Historia Verdadeira e
Completa do Celebre Ladrão e Assassino Diogo Alves, «Historias Populares Portuguezas» Lisboa:
Livraria e Typographia de Francisco da Silva, s.d.. Os Crimes de Diogo Alves e da Sua Quadrilha, «Os
Grandes Criminosos – Colecção Economica» 5. Lisboa: Livraria Barateira, 1922. Vide também anexo
2.2., cronologia de Diogo Alves.
27
2.3. Cronologia de Francisco de Matos Lobo4
2 Julho de 1841: nasce em Amieira, Crato. Estudos em Amieira, no colégio de
Sernaxe do Bom Jardim.
1830: Tira o curso de Gramática Latina.
1831: Estuda a cadeira de Retórica.
1832-1834: Estuda a cadeira de Filosofia.
1939:Ida a Lisboa, onde trata de interesses administrativos da Amieira.
1840: Instala-se definitivamente em Lisboa, onde dirige um colégio em S. Bento
e ensina como professor de latim. Desiste do ensino.
1838-1840: Trava relações familiares com Adelaide da Costa e seus filhos, Júlia
e Emídio.
Noite de 25 para 26 de julho de 1841: assassina Adelaide, Júlia, Emídio e a
criada da casa.
26 Julho de 1841: é preso.
18 Agosto de 1841: comete primeira tentativa de suicídio.
30 Agosto de 1841: é julgado.
10 Outubro de 1841: faz segunda tentativa de suicídio.
25 Dezembro de 1842: terceira tentativa de suicídio.
29 Janeiro de 1842: faz greve de fome.
14 Abril de 1842: dá entrada para o Oratório.
15 Abril de 1842: visita do cirurgião.
16 Abril de 1842: é executado em Lisboa, no Cais do Tejo da Boa Vista.
4 Base de recolha: Conversação Nocturna que Teve o Reo Francisco de Mattos Lobo, com a Sombra de
Diogo Alves. Lisboa: A.J.P., 1841. P.J.S.S., Á morte do Esposo Mais Virtuoso [...] José Pedro de Matos
Conde, Pai de Francisco de Mattos Lobo. Lisboa: Typ. de A. J. da Rocha, 1842. Martins Bastos,
Biographia Exata com Todas as Circumstancias da Vida, e Costumes de Francisco de Mattos Lobo desde
Seu Nascimento ate ao Dia do Seu Crime. Lisboa: Typ. de F.C.A.,1842. António Feliciano de Castilho,
«Os Ultimos Tres Dias de um Sentenciado». Revista Universal Lisbonense […]. Lisboa: Imprensa
Nacional, 1842, 347-352. Francisco Leite Bastos, O Crime de Mattos Lobo, Flores Romanticas. Lisboa:
Livraria Editora de Mattos Moreira, s.d.. O Crime de Mattos Lobo. «Criminosos Celebres». Lisboa: Verol
Junior, s.d.. Santonillo, «Mattos Lobo». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal […]. Lisboa:
Antonio Palhares, 1897: II, 8-28.Ver também anexo 2.3., cronologia de Francisco Matos Lobo. Francisco
Leite Bastos é o único autor que refere o dia «2 de julho de 2014» como data do nascimento de Francisco
de Matos Lobo (O Crime de Mattos Lobo, s.d.: 3). Vide tamtém anexo 2.3., cronologia de Francisco
Matos Lobo.
28
2.4. Cronologia de José do Telhado5
22 Junho 1816 [segundo Sousa Costa, 1818]: nasce, no lugar de Telhado,
Castelões de Recezinhos, Penafiel.
Julho de 1837: integra a comitiva do duque de Saldanha; heroísmo dos
combatentes de Chão da Feira e de Ruivães. Emigra para Espanha como
ordenança do barão de Setúbal, Schwalback.
Outono de 1837: regressa a Telhado, após a Convenção de Chaves, e casa com
a prima, Ana Lentina. Acompanha a expedição a Valpaços, como
ordenança do visconde de Sá da Bandeira. Recebe a condecoração da
Torre-e-Espada, onde estão inscritas as suas proezas, entre elas, ter
salvado a vida ao próprio general.
12 Setembro de 1859 Sousa Costa: dezembro: 1º assalto, a Manuel da Costa.
5 Agosto de 1859: foge para o Brasil, pronunciado pela justiça.
27 Novembro de 1851: está de volta a Portugal, com o assalto à casa de
Cadiade, de António Fabrício Lopes Monteiro, Santa Maria do Zêzere.
Madrugada de 22 de maio de 1851: confronta-se com a tropa no lugar de «Eira
dos Mouros».
Janeiro de 1852: assalta, no Carrapatelo, a casa de Ana Vitória de Vasconcelos.
Assalto no lugar de Paradela, Celorico de Basto, a casa de Domingos
Gonçalves Camelo.
Madrugada de 17 de março de 1857: cerca uma casa em Mancelos, onde José
do Telhado dormia. Fuga da feira de Vila Meã.
23/25 Fevereiro de 1859:assalta a casa de Senra, de Ana Ricardina de Carvalho,
Felgueiras. Encontro e viagem de Bernardo José Machado com o
salteador, que aquele não reconhece. José do Telhado acompanha-o pelo
caminho, a cavalo até uma estalagem, onde se lhe revela.
20 Horas, março de 1859: assalto ao padre Albino José Teixeira, da casa de
Sequeiros, Unhão.
Sem data: Assassinato de «José Pequeno» [não pertence ao libelo, mas à
«tradição»], seguido de nova tentativa de fuga para o Brasil.
31 Março de 1859: na tentativa de fuga, é capturado na barca «Oliveira».
10 Horas de 31 de março de 1859: entrada na prisão do Carmo.
25 Abril de 1861: julgamento no tribunal de Amarante, a 26 de abril. É
condenado a degredo perpétuo em África com trabalhos forçados6. De
5 Base de recolha: Camilo Castelo Branco, Confissão Sincera e Completa da Vida e Crimes de José do
Telhado, Extraído das “Memorias do Carcere”, prefaciado e acrescentado por A. Martins Pereira, 11ª
edição. Porto: António da Silva Santos & Cª, s.d.. Crispiniano da Fonseca, Um Crime Atroz e Horroroso.
Reconstituição, á Face do Respetivo Processo, do Assalto ao Solar do Carrapatêlo, pela Quadrilha de
José do Telhado. Lisboa: Papelaria Progresso, 1930. Lisboa: Livraria Barateira – Tipografia Lusitania,
s.d.. José do Telhado, Salteador Social que Roubava os Ricos e Repartia com os Pobres, 2ª edição,
«Colecção Recreio e Instrução» 1. Porto: Escriptorio de Publicações de J. Ferreira dos Santos, 1910.
Eduardo de Noronha, José do Telhado em África. Dramas do Sertão Romance Baseado sôbre Factos
Históricos. Porto: O Primeiro de Janeiro, 1924. Os Crimes de José do Telhado, «Os Grandes Criminosos
– Colecção Economica» 4. Lisboa: Livraria Barateira - Tipographia Lusitania, s.d.. Raphael Augusto de
Sousa, A Vida de José do Telhado. Oitava Edição muito Augmentada com o Esboço Biographico de José
do Telhado Extrahido das “Memorias do Carcere” por Camillo Castello Branco, 5ª edição. Porto:
Livraria Portugueza, Editora de Joaquim Mª da Costa, 1899. Vide também anexo 2.4., cronologia de
José do Telhado.
29
manhã, partida para o Porto e daí para Lisboa. Partida para África no
vapor «Pedro Nunes».
1875: Morre em África, Malongo ou Xissa.
6 Este destino final, semelhante ao de João Brandão, inspirou um jornalista das primeiras décadas do
século XX, Eduardo de Noronha, a supor um encontro entre estas duas figuras no degredo, no romance
José do Telhado em África (Noronha, 1923).
30
2.5. Cronologia de João Brandão7
Abril de 1827: nasce em Midões.
26 Janeiro de 1852: comete o assassinato de Estanislau Rodrigues.
28 Agosto de 1852, às 22 horas: comete o assassinato do juiz de Midões no dia
João Brandão tinha 16 anos.
28 Maio de 1855: comete o assassinato de Manuelzinho Brandão seu primo.
10 Novembro de 1855: comete o assassinato de João Nunes, o «ferreiro da
Várzea».
1850: É indiciado de quatro crimes de assassinato e absolvido.
1851: É pronunciado pelo assassinato do juiz de direito de Midões, Nicolau
Baptista, e absolvido nesse mesmo ano.
Noite de 30 para 31 de Março de 1866: comete o assalto ao visconde de
Almeidinha, par do Reino, lugar da Várzea, freguesia de Candosa, que
resulta no assassinato do padre José da Anunciação de Portugal, que viria
a falecer às 19 horas do dia 31 crime pelo qual João Brandão viria a ser
condenado.
7 Maio de 1866: é preso na feira de Lourosa, pelo administrador do concelho de
Oliveira do Hospital, Luís Pereira de Abranches. São pronunciados
quatro réus, entre eles, João Brandão, com despachos de 19 de Maio e 16
de Junho.
31 Maio, às 9 horas, até 3 de junho de 1869: decorre o julgamento, na comarca
de Tábua.
19 Outubro de 1869: é feita a apresentação do libelo acusatório. É degredado
para Angola
1880: morre em Angola.
7 Base de recolha: Apontamentos da Vida de João Brandão. Por Ele Escritos nas Prisões do Limoeiro
Envolvendo a História da Beira desde 1834, prefácio de José Manuel Sobral, «Colecção Documenta
Historica». Lisboa: Vega, 1990. João Brandão de Midões, no Tribunal da Comarca de Taboa. Narração
Fielmente Escripta por A. A. Teixeira de Vasconcelos. Lisboa:Typographia Portugueza, 1869. Santonillo,
«João Brandão e a sua Quadrilha». Galeria de Criminosos Celebres em Portugal. Lisboa: Editor Antonio
Palhares, 1897: II, 170-188. O Terror nas Beiras. Apontamentos da Vida de João Brandão, por Ele
Escritos nas Prisões do Limoeiro, em 1870, Envolvendo a História da Beira desde 1834, prefácio de
Umberto Araújo. Coimbra: Coimbra Editora, 1924. Os Crimes de João Brandão, «Criminosos Celebres» 6. Lisboa: Livraria Barateira, 1920. Resumo da Vida do Celebre Criminoso J. V. S. Brandão (vulgo) o
Brandão de Midões. S.l.: s.n., 1869. César Santos, O Desventurado de Midões: João Brandão em África
1880-1950, prefácio de David Dinis. Benguela-Angola: Editor e Proprietário A. Gomes dos Santos,
Coimbra Editora – Limitada, 1950. César Santos, Post-Facio: o Desventurado de Midões: Ataques a
Pontos Falsos: o Macabro Desaparecimento da Cabeça Degolada de João Brandão nas Selvas de
Angola e os Mistérios em que os Seus Verdugos o Envolveram. Seia: Tipographia «Montes Herminios»,
1951. Agostinho Veloso da Silva, Verdadeira História da Vida e Crimes do Celebre Salteador de
Midões, João Brandão, «Bibliotheca de Leituras Populares» 3. Porto: Livraria Portugueza Editora, de
Joaquim Maria da Costa, successor de Machado & Costa,1904. Alberto Sousa Costa, Páginas de Sangue.
Com uma Carta Zincografada de João Brandão, 2ª ed.. Lisboa: Portugal-Brasil, Sociedade Editora
Arthur Brandão & Cª, s.d.. Vide também anexo 2.5., cronologia de João Brandão.
31
2.6. Cronologia de Vicente Urbino de Freitas8
1859: Nasce no Porto.
Outubro de 1877: casa-se com Maria das Dores, filha de um abastado
comerciante de linhos.
5 e 8 Março de 1890: permanece no Hotel Central em Lisboa.
6 ou 13 ou 27 Março: é visto na Confeiraria Lisbonense.
27 e28Março de 1890: efetua viagens de comboio entre Porto e Lisboa.
28 Março de 1890: envia a embalagem de doces e amêndoas em nome de Berta
Sampaio, sobrinha de Urbino.
29 Março: acontece a receção da encomenda em casa dos Sampaio.
1 Abril: acontece o consumo das amêndoas e dos doces pela avó, netos e criada.
2 Abril: intervém, como médico, nos tratamentos à família. Dá-se a morte do
sobrinho, Mário.
5 Abril de 1890: exumação do cadáver de Mário e diligências forenses.
10 Abril: exumação do cadáver de Sampaio Júnior.
15 ?Abril: procede-se ao interrogatório de Adolfo Coelho, no comissariado de
polícia, acerca da permanência ou não de Urbino em sua casa nos dias de
5 para 6 e de 7 para 8 de Março em sua casa.
15 Abril: procede-se ao interrogatório formal de Urbino.
17 Abril: é feita nova exumação do cadáver de Mário.
22 Abril: sucede a conferência de médicos no tribunal, que dão o
envenenamento das duas vítimas da família como provado.
29 Abril: é feito o exame pericial à letra do endereço da caixa dos doces.
7 Outubro de 1890: é apresentado o relatório médico dos peritos.
1 Maio de 1891: o Tribunal da Relação do Porto nega provimento ao recurso de
justa pronúncia. O Supremo Tribunal de Justiça retira as acusações
quanto ao envenenamento dos restantes membros da família.
Julho de 1892: a defesa requer conferência entre os peritos. Esta é realizada em
21 de dezembro.
10 Fevereiro de 1892: o Tribunal da Relação nega provimento ao agravo contra
o despacho do juiz. O Supremo Tribunal de Justiça, a 22 de março,
confirma o acórdão da Relação. A defesa interpõe segundo recurso.
15 Abril de 1893: exame pericial ao endereço da remessa de amêndoas.
15 Abril de 1893: prisão de Urbino de Freitas.
27 Abril de 1893: chega à polícia uma carta anónima denunciando que Brito e
Cunha pode possuir dados relevantes para as investigações.Da história de
Brito e Cunha extraem-se as datas do episódio da compra e remessa das
amêndoas.
8 Base de recolha: O Crime da Rua das Flores no Porto: Opiniões da Imprensa e Provas Obtidas contra
o Supposto Envenenador o Dr. Vicente Urbino de Freitas. Porto: Empresa do jornal «O Combate», 1890.
Alberto Conrado, Uma Causa Celebre com o Retrato e Biografia do Dr. Vicente Urbino de Freitas.
Porto: Imprensa Economica, 1893. Agostinho Barbosa de Sottomayor, «Urbino de Freitas». Galeria de
Criminosos Celebres em Portugal. Lisboa: Editor António Palhares, 1898: III, 5-88. Os Crimes de Urbino
de Freitas. «Criminosos Celebres». Lisboa: Verol Júnior, s.d.. Agostinho Veloso da Silva, Verdadeira
História de Urbino de Freitas e da Sua Infeliz Família. Porto: Livraria Portuguesa,1904. Vide também o
anexo 2.6., cronologia de Vicente Urbino de Freitas.
32
29 Abril: Brito e Cunha reconhece Urbino como o passageiro misterioso,
Eduardo Mota.
16 Novembro de 1893: morre uma filha de Urbino. Este pede licença para ir ao
enterro da filha, o que lhe é negado.
22 Novembro de 1893: tem início do julgamento.
3 Horas do dia 27 de Novembro: é lida a sentença. É interposto recurso, logo
negado, o tribunal aumenta a pena de prisão para 9 anos.
9 Horas de 28 de maio de 1895: dá entrada na Penitenciária de Lisboa.
12 Maio de 1898: é indultado de uma parte da pena, pela rainha, por ocasião do
Tricentenário da Índia.
1901: Transita para o degredo.
Semana Santa de 1905: o rei concede o indulto da restante pena.
1913: Regressa a Portugal para pedir revisão do processo.
23 Outubro de 1913: morre em casa, no Porto.
33
Anexo 3 – Cartas de Vicente Urbino de Freitas dirigidas a Adolfo Coelho9
Carta 3.1.
«Amigo. _ Calcula qual deve ser a minha situação na conjuntura actual; dentro
de mim mesmo é serena. Todavia comprehendo que ha n’aquella motivo para grande
incommodo meu. Felizmente escapam dois dos meus sobrinhos ameaçados. Os meus,
assim, assim. O teu amigo, Urbino de Freitas. _ Porto, 4-4-1890»
Carta 3.2.
«Amigo: É inconvenienteeu ir aí pessoalmente e por isto impõe-se-me escrever-
te e confiar como devo em ti. Sabes o que ocorreu aqui. Não sabes, porém, que uma
leviandade que profundamente lamento me fez ir aí, há um mês, aproximadamente, e
por duas vezes, com intervalo de dias, por causa duma mulher casada, cujo nome devo
respeitar. Viram-me pessoas daqui nas idas e voltas; e, caso pelas inquirições que agora
se fazem, me obriguem a declarar o motivo que aí me levou, só tenho, para me salvar, o
recurso de apelar para ti, dizendo aqui que fui aí pela necessidade de pessoalmente
resolver contigo dúvidas sobre o meu trabalho que aí tens para rever. Confio tanto na
tua amizade e na tua crença em que deves considerar-me inocente do horroroso crime
cometido, que não duvido que aquiesças ao meu pedido. Penso que não será necessário
recorrer ao que te peço; todavia, se for, envio-te um telegrama assinado por Vaz e
dizendo: Está melhor; isto te indicará que foi necessário eu fazer a anterior declaração e
que só então deves prevenir os teus sobre isto. Peço-te rasgues, ou melhor, queimes esta
carta, e responde na volta do correio. O teu amigo: Urbino de Freitas.»
«P.S.: Nota que, das duas vezes que aí estive, com intervalo duma à outra de três
dias, fui teu hóspede também, e apenas no intervalo durante a chegada aí do rápido, às
12 e meia da madrugada, e partida do mesmo, no dia imediato, às três e meia horas da
tarde.»
Carta 3.3.
«Porto, 7-4-90. _ Amigo.
_ Não recebi hoje carta tua, e assim não sei se recebeste
a minha de sabbado p. p. em que procurei satisfazer ao teu interesse de amigo. Agora,
antes da resposta tua, ocorre-me dizer-te que será talvez necessario ter bem presentes os
factos ultimamente occorridos, como foram as duas conferencias, que ha um mez ahi fui
fazer comtigo para assentarmos sobre a definitiva redacção de pontos da parte do meu
capital trabalho, que ainda ahi tens. Não me recordo, porem, das horas, em que
começaram e terminaram aquellas nossas conferencias, no isolamento indispensavel do
9Sottomayor, 1898: III, 17-19.
34
teu gabinete de Director da Escola Sampaio. Peço-te, pois, que sem falta me indiques, se
te recordares, este dado pedido, e na volta do correio. A final creio que não teremos
necessidade, tu ahi e eu aqui de expormos factos, que, em absoluto, se não ligariam
mais senão ás nossas relações de fraternal amisade, e ao teu incontestado e valioso
auxilio na realisação do meu primeiro e único trabalho medico capaz talvez de ser lido
por estranhos. Como estas minhas idas, com intervallo de trez dias, como sabes, se
prenderam ao motivo nosso conhecido, apenas e embora pella epocha d’aquellas não
possa nem deva verem.se nellas circumstancias que preparassem o facto, em que não fui
nem podia ser participe; mesmo porque nem capazes seriam de lançar mão do concurso,
no caso sujeito, estupidamente parvo de um terceiro, que a servir-me e a delle utilizar-
me, eu se conseguir tudo isto ainda estando elle ahi e eu aqui; ou indo elle d’aqui e não
eu; na ausencia, pois, de provas directas ou indirectas, repousa, alem de m’o merecer a
consciencia, no justificado e real motivo e único que ahi me levou. Dá-me pois a
indicação d’aquellas horas e acceita um saudoso abraço do teu verdadeiro amigo,
Urbino de Freitas.»
Carta 3.4.
«Amigo._ Escrevo-te da cama em que cahi hontem com febre que acompanha
uma exacerbação da minha bronchite. Mas de cama ainda sem forças, não posso deixar
de accusar a recepção da tua carta, em que o verdadeiro e leal amigo julga de mim como
a minha consciência ajuiza; dizes bem, porem pois que innimigos […] [ilegível no
original] soffreu recentemente […] [ilegível no original] como ainda ha pouco, mas
frustrado por uma diarrheia! é verdade, crê eu necessito de ahi voltar para conferenciar
comtigo, e desejando encurtar caminho, procurando-te logo no teu gabinete da Escola
Sampaio, relembra-me tambem o nome da rua onde está esta Escola e nº. Como sabes,
eu de ha muito não disponho de retentivas de physionomias, nem de nomes de ruas ou
nºs de moradas. Espero partir para Vizella antes do fim do mez. Lamento que não
possas vir para lá. E poderias? Aceita saudades de todos os meus e um abraço do teu
verdadeiro amigo, Urbino de Freitas. _ Porto, 8-4-90.»
35
Anexo 4 A – Declarações de Adolfo Coelho quanto à questão Urbino de
Freitas10
10
Diario de Noticias do Porto (20 abril, 1890): «Horrendo Crime. O Caso de Envenenamento da Família
Sampaio, do Porto. Explicações do Professor Sr. Adolpho Coelho» (Coelho, 1890 b). É apresentado,
neste anexo, um fragmento do artigo, a partir de uma versão microfilmada. O artigo é transcito na íntegra
no anexo seguinte.
36
Anexo 4 B –Declarações de Adolfo Coelho à imprensa a respeito da questão
Urbino de Freitas [transcrição]11
«[Título] Horrendo crime. O caso de envenennamento da família Sampaio. Do
Porto»
«[Subtítulo] Explicações do professor senhor Adolfo Coelho»
«[Declaração de Adolfo Coelho] Na perspectiva de ser interrogado sobre as
vindas do doutor Urbino, em começo de Março, a Lisboa, e sua pretendida hospedagem
em minha casa, senti-me atribulado. Guiado por princípios inabaláveis no meu espírito,
reconheci que eu não podia dizer senão a verdade em nome de todos os deveres para
com a sociedade, para com a família, para comigo mesmo.
Obedeci ao principio do grande Kant: «a veracidade nas declarações que não
podem ser evitadas é o dever formal do homem para com os seus semelhantes, por mais
grave que seja o inconveniente para ele ou para outrem.»
Poderiam num caso destes as declarações ser evitadas? Não, nem em nome da
amizade eu devia contentar-me com o negar a presença do doutor Urbino em minha
casa naquelas ocasiões.
O meu raciocínio foi o seguinte:
Se o doutor Urbino, afirmar seguro, ter estado em minha casa, a autoridade, em
vista da minha negativa, terá de concluir imediatamente que a segurança naquela
afirmação provem de o doutor Urbino estar convencido, de que eu não contestarei, e
esta convicção só pode dar-se quando ele por carta me pedisse que afirmasse como ele;
portanto é certo que eu não posso evitar a declaração de ter recebido cartas; ora deixar
ao interrogatório, que se me fizer, o conhecimento de toda a verdade, conforme a
habilidade de quem me interrogar, será querer já encobrir toda a verdade; não posso
evitar a declaração, - faço-o por tanto e apresento as cartas.
Em verdade estas cartas eram elementos de suspeita, não prova de culpabilidade:
e tanto que no espírito não podia afirmar com esses documentos que houvesse assaz
probabilidades de ser Urbino o criminoso que se procurava descobrir. Eu estava
perplexo no meu juízo. Se não havia criminalidade, em Urbino, a história por ele
referida na segunda carta recebida por mim a 6 de Abril podia, havia necessariamente
de servir para sua defesa; se, porém houvesse a criminalidade imputada, as cartas
poderiam servir apenas para a confusão, com mais uma contradição do doutor Urbino;
mas as verdadeiras provas não as poderia eu evitar, e teriam de ser buscadas noutra
parte. Compreende-se que essas circunstâncias atenuavam a dureza da minha posição;
mas fosse qual fosse a natureza das provas o procedimento devia ser o mesmo.
Em qualquer caso as cartas não me pertenciam: eram documentos para a
sociedade.
Chegando a esta conclusão, atribulado no meu espírito, mas cônscio do meu
dever resoluto, esperei que a autoridade me procurasse, e não respondi às duas últimas
cartas de Urbino.
11
Diario de Noticias do Porto (20 abril, 1890): «Horrendo Crime. O Caso de Envenenamento da Família
Sampaio, do Porto. Explicações do Professor Sr. Adolpho Coelho» (Coelho, 1890 b). É apresentado a
seguir um exemplar policopiado do artigo na íntegra.
37
Eram estas já ardilosamente redigidas; mencionavam como realidade a sua
estada em minha casa, para resolver os assuntos relativos […] [ilegível] manuscrito
acerca […] [ilegível].
Sentia-me envolver numa atmosfera de suspeição, que entendia ser urgente não
permitir se prolongasse. Para a evitar não respondi, como já disse, às duas últimas cartas
de Urbino.
Este, porém, julgou dever citar como facto o que era plano seu e eu não
sancionei.
Quando a autoridade me interrogou, eu procedi coerente com a resolução
formada.
Lisboa 19-4-90, F. Adolfo Coelho»
38
Anexo 5 – O Crime da Rua das Flores12
12 «O Roubo da Rua das Flores» (1839). «O Roubo da Rua das Flores». O Nacional (nº 1452, Sexta Feira,
8 Novembro, Quinto Anno). Lisboa: A. C. Dias, 10948.
39
Anexo 6 – Artigo sobre a procissão penal de Diogo Alves13
13 «O Faccinoroso Diogo Alves…» (1840). «O Faccinoroso Diogo Alves […]». A Revolução de
Septembro (nº 16, Quinta Feira, 16 Julho). Lisboa: Typ. J.B. da A. Gouveia, 2-3.
40
Anexo 7 – Notícia da execução de Diogo Alves e Antonio Martins, «o
Celeiro»14
14 «Noticias Diversas» (1841). «Noticias Diversas». Correio de Lisboa (Nº 734, Sabbado, 20 Fevereiro,
5º Anno). Lisboa: na Typographia do Correio de Lisboa, 3680.
41
Anexo 8 – Anúncio da publicação da Biographia Exacta de Francisco de Mattos
Lobo15
15 Artigo «Mattos Lobo» (1842). Revista Universal Lisbonense – Jornal de Interesses Physicos, Moraes
e Litterarios (2º vol. da IVª série, nº 39, 30 junho). Lisboa: Imprensa Nacional, 467, verbete 554.]
42
Anexo 9 – Artigo de António Augusto Teixeira de Vasconcelos sobre o
julgamento de João Brandão16
16 «Julgamento do Réo João Victor da Silva Brandão (O Brandão de Midões)», Diario de Noticias de 3,
4, 6 e 8 de junho de 1869. É apresentado a seguir um exemplar policopiado do artigo na íntegra.
43
Anexo 10 – Quadro - Profissões/Tipologias de leitura
Áreas
Temáticas das
Leituras
Profissões
Genera- dades,
Bibliografia
Dicionários
Enciclopédi
as
Didática
Periódicos
Estatística
Política Econom
ia;
Admini
stração
Direito/
Jurisprd
ência;
Legislaç
ão
Religião
Hagiogr
afia
Oratória
Sacra
Filosofia
Obras em
Línguas
Clássicas
Retórica
História/
Biografi
a
Memóri
as
insitucio
nais
Memóri
as de
viagens
Ciências
Exatas,
Estatísti
ca
Ciências
Naturais
Medicin
a
Artes
Arqui
tetura
Literatura
Prosa
em
geral;
poesia e
teatro
Ficção
(novela,
romance
histórico)
1 Estuda
nte
0 0 0 0 X X X X 0 0
2 Univer
sitário
(bachar
el/dout
or)
0 0 0 0 0 X 0 0 0 X 0
3 Médic
o/cirur
gião
X 0 0 0 X X 0 0 0 0 0
4 Profess
or/lent
e/ajuda
nte
0 0 0 X X X 0 0 0 0 0
5 Bibliot
ecário/
empreg
ado em
bibliot
ecas
X X X X X X X X X X X
6 Alto
funcio
nário
público
ou da
Casa
Real/D
eputad
o/Cons
elheiro
0 0 0 X 0 X 0 0 0 X X
7 Proprie
tário
X 0 X X 0 X 0 X 0 0 X
8 Membr
o do
clero
X 0 X X X X 0 0 0 0X
9 Cargos
e
títulos
honoríf
icos
0 0 0 X 0 X 0 0 X 0X
10 Escrito
r/jornal
ista/lite
rato
0 0 0 X 0 X 0 0 0 0 0
11 Editor/
livreiro
X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
44
12 Militar 0 0 0 0 0 X X 0 0 0X
13 Artes e
Ofícios
0 X 0 0 0 0 0 0 X 0X
14 Negoci
ante/C
omerci
ante/O
urives
X X X X 0 X 0 0 0 0 0
15 Empr.
Comér
cio/ind
ústria/
serviço
s
0 0 X 0 0 0 0 0 X 0 X
16 Arquit
eto/eng
enheiro
0 0 0 0 0 0 0 0 X 0 0
17 Indeter
minado
18 Leitore
s do
sexo
femini
no/mes
tra
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0X
19 Farmac
êutico/
boticár
io/natu
ralista
X 0 0 0 0 0 0 X X 0 0
20 Empre
gado
público
geral
X 0 0 0 0 X 0 0 0 X X
T
O
T
A
L
Nº de
requisit
antes
p/tema
s
8 3 5 8 5 13 2 4 7 4 10
(14)
Legenda:X – Leituras efetuadas
0 – Sem leituras
45
Anexo 11 – Gráfico da distribuição socioprofissional das requisições de livros
em empréstimo domiciliário17
17 Dados levantados a partir da consulta dos «Livros de Empréstimos» do AHBN (anos 1846-1900).
46
Anexo 12 – Diarios do Governo (Atas do Diario do Governo consultadas em
linha, com referências aos protagonistas e aos casos criminais estudados)
Anexo 12A – Ocorrências de «Remexido/Remechido» nos Diarios da Camara
dos Senhores Deputados18
Alínea
do
anexo
n.º
ata data
páginas da
ata Página e respetivo conteúdo
1 064 1867-
03-30 0965-0966
0966 – referência pontual a R., por causa de uma
sentença contra um oficial, Augusto Butler
Elerperk.
2 109 1879-
05-26 1885-1892
1891 – referência pontual a R., por causa de um
outro guerrilheiro
3 014 1835-02-05 0195-0210 0196 – referênciaà ocupação de Silves pelas
«hordas do famoso Remechido»
4 030 1839-02-07 0204-0221
0211 – alusão às dissensões religiosas por
comparação com o espírito monárquico
absolutista de Remexido
5 034 1839-02-14 0258-0272
0264 – referência às administrações que se
sucederam depois de o Remechido ter levantado
as armas no Algarve
0268 – importante referência ao perigo que R.
representou para a capital e como a população
/ambicionava a sua chegada
6 035 1839-02-15 0272-0285
0280 – referência a R. e outros chefes de
guerrilha como inspiradores de outros
guerrilheiros e do povo
7 036 1839-02-16 0285-0298
0291 – menção de Remexido para efeito de
referência cronológica de certos factos político-
militares
8 037 1839-02-18 0298-0320 0320 – acusação ao governo, da oposição, de
abandono das populações do Algarve à sua
própria sorte, após a morte de R.
9 038 1839-02-19 0321-0334
0330 – referência a peripécias do R.: «foi depois
destas correrias que o Remechido se escondeu
era ura barranco, aonde esteve dezoito mezes,
tendo sido soccorrido por um Serrano»
10 049 1839-03-04 0454-0467
0465 – apreciações sobre a aplicação de penas e
castigos no exército, com referência irónica à
superioridade das forças de Remexido por
18 Debates Parlamentares. Actas da Camara dos Senhores Deputados da Nação Portugueza (entre
Novembro de 1822 e 1910). Catálogos Gerais. Diario do Governo [Em linha]. República Portuguesa
[Lisboa: Imprensa Nacional.
47
relação com a incompetência do governo: «em
breve não haverá outra força em Portugal, que
não seja a do Remechido».
11 005 1840-06-01 0068-0090
0089 – Referência aos partidários constitucionais
que foram outrora miguelistas convictos: «que
fizeram engrossar as fileiras do Remechido, os
quaes foram procurados por homens, que nunca
em tal pençaram, como asilo aos assassinos»
12 056 1839-03-12 0540-0547 0547 - Sobre os combates contra as guerrilhas do
Algarve
13 083 1840-09-11 0142-0170 0164 – atribuição de pensão a uma viúva cujo
marido tinha morrido num ataque ao R.
14 040 1844-10-08 0068-0084
0069 – Referência a R. que «manteve acceso o
facho da guerra civil»
0072 – Referência irónica ao facto de não haver
lugar ao pagamento de custas judiciais no tempo
do R., em oposição ao facto de tal ser agora
obrigatório, e em casos de muito menor relevo.
15 049S 1844-10-18 0001-0024
0006 – Referência ao levantamento de R. no
Algarve, uma entre as muitas dificuldades a
enfrentar pelos cartistas.
16 050 1844-10-19 0197-0219 0205 – Referência irónica ao poder de R. que,
mesmo com poucos contingentes, era eficaz
17 011 1846-04-20 0001-0017
0003 – Referência a R. para contextualizar um
argumento que rejeitava o recurso a leis
extraordinárias para combater os detratores do
regime e invocação das leis vigentes da
constituição como baluarte do Estado de direito
18 002 1853-05-03 0008-0025 0019 – Referência ao facto de a concentração de
tropas no Algarve ter sido um meio eficaz para
conter a guerrilha do R.
19 011 1854-04-18 0173-0192
0184 – Referência ao gérmen de rivalidades que
ficou entre as populações algarvias em virtude da
adesão de uns à causa do R. e, de outros, ao
governo liberal
20 124 1865-11-28 2746-2751 2748 – Referência sarcástica às «correrias do
Remechido»
21 020 1874-01-30 0265-0271
0266 – Pedido de reforma para o alferes José
Joaquim Júdice, salientando-se o facto de ter
participado nas campanhas do Algarve contra o
R.
22 028 1879-02-08 0369-0376 0372 – Idêntico a 12A20
23 098 1879-05-13 1705-1715
1706 – Explicações para o aumento das despesas
do Reino, incluindo o aparecimento da guerrilha
do R. no Algarve
24 117 1888-06-15 2001-2018 2003 – Pedido de pensão para uma familiar de
48
militares que tinham prestado serviços ao país,
entre eles, dar combate ao R.
12A4: 0211
«O scisma em Portugal augmenta á proporção que as fortunas das guerrilhas do Algarve
são maiores: e então que nome poderei dar a uma Religião, cujo evangelho são as
ordens do dia do Remechido, e cujos dias festivos aquelles em que elle ganha
victorias?»
12A5: 0264, 0268
«Nenhuma foi mais instigada cornoessa na Camará, e nenhuma teve mais meios. Aqui
se vierão pedir, e aqui se concederam quantos meios ella quiz, ella dispoz de recursos de
homens, e ate' de um direito discricionário. Entretanto foi nesse tempo também que se
augmentou a força dos facciosos, que elles percorrerão mais audazmente as terras das
Províncias do Sul : nesta Sala se figurou o Remechido quasi ás portas da Capital;
parecia que então as Cortes delibera-vão á maneira do Senado Romano, quando Brenno
bateu ás portas de Roma, e tal foi o perigo imminente que se pintou, que talvez muita
gente se figuraria ver já partindo do lado fronteiro a esta Cidade innúmeraveis
embarcações carregadas de guerrilhas do Remechido, cuja vista causaria por certo tanto
susto e desgosto, quanto o prazer e enthusiasmo com que se vira em 24 de Julho de 33 o
Tejo sustentando sobre suas aguas os tranportes que trazião á Capital as tropas
libertadoras.»
12A6: 0280
«Direi eu, Sr. Presidente, os chefes destes homens, cujos nomes pouco poéticos tinham
corno por milagre uma influencia prestigiosa sobre as desgraçadas imaginações dos seus
cúmplices, um Bernechido, um Rachado, esses chefes, e outros que os rodeavam, eram
os orgãos de communicação e impostura com esta Capital, e com Génova, Roma, e
Hespanha, que alentavam o espirito daquelles desgraçados e os fanatisavam. As
esperanças dessa gente estão necessariamente perdidas: desde 34 que lá esperam pelo
antichristo, por D. Miguel; esta esperança está dissipada absolutamente, e em logar de
D. Miguel, desapareceram seus~ chefes: nós sabemos hoje que aquelle espirito de
crusada, que para lá conduziu tanta gente, tantos indivíduos que pertenceram ao partido
do usurpador, está hoje extincto ; porque os bandos não lêem augmentado; não podiam
augmentar sem novas recrutas; não se têem augmentado. Logo é porque as não ha; e não
as ha, porque as esperanças se perderam; porque o partido do Remechido não se
estabeleceu na Serra para fazer a Nação no Algarve, mas para sahir dalii , como fez
Viriato na Serra da Estrella , para ser D. Miguel rei.»
12A14: 0069
«O Orador: — Dizia eu pois que, tendo o Governo estabelecido um precedente novo no
Paiz, de obrigar os reos de crimes Políticos a pagar as despezas da guerra, cousa que se
não fez contra o nobre Marechal, hoje Presidente do Conselho de Ministros, nem contra
o próprio Remechido, que por uns poucos de annos teve acceso o facho da guerra civil,
49
não posso entrar no exame desses actos sem averiguar, se as despezas forarn
strictamente as necessárias, ou se houve algum excesso; por isso peço as contas.»
12A19: 0184
«O illustre deputado disse — mas ha outros logares proximos da fronteira da Hespanha,
e comtudo alli não se commettem esses crimes, esses assassinatos. — Não me parece
proprio da penetração, e menos da sagacidade do illustre deputado o servir-se disto
como argumento. O illustre deputado sabe, e se o não soubesse, podia-o saber
facilmente, como póde facilmente saber muita coisa, e coisas ainda mais difficeis; digo,
o illustre deputado sabe bem que ha circumstancias particulares nas povoações á
margem esquerda do Guadiana, que leiu chamado alli muita gente foragida e perseguida
por crimes commettidos em outras localidades do Alemtejo.
Felizmente não acontece o mesmo em outras partes, naquelles logares mais proximos da
raia; alli, felizmente, repito, não se tem dado os acontecimentos funestos que tem tido
logar na Vidigueira e Portel, mais proximamente da serra do Algarve, herança que alli
ficou de maiores desordens, de grandes acontecimentos, e da guerra civil, quando parte
daquellas povoações obedeciam umas á voz do Remechido, e outras á de outros homens
que sustentavam de outra parte o governo legitimo de Portugal. Naquellas proximidades
das serranias do Algarve, assim como no alto Alemtejo, pelos acontecimentos que
tiveram logar em differentes épocas ficou o germen de rivalidades e vinganças mortaes,
que se praticaram em não pequena escala; grandes victimas por alli se immolaram, e
tem-se desgraçadamente continuado nestas scenas de vingança e de calamidade; scenas
que em alguns paizes, em muitos paizes alias civilisados, ainda apresentam aspecto
mais funesto e mais sanguinario que esse de que nós nos queixamos.»
12A20: 2748
«O Orador: — Sr. presidente, eu desejaria enganar-me e que fosse antes verdadeiro o
áparte do sr. deputado e meu amigo, que acaba de interromper-me; mas
desgraçadamente creio que o paiz montanhoso, que tem já um nome celebre na nossa
historia politica, não se prestará a figurar pacificamente, pelo menos dentro de muitos
annos, nas lutas civilisadoras da industria portugueza, como já figurou nas scenas de
sangue, de que foi theatro nas famosas correrias do celebre Remechido (riso). Eu
tambem conheço alguma cousa, sr. presidente, o Alemtejo e o Algarve. Já percorri a
maior parte d'estas provincias.
Do Algarve poucas ou nenhumas mercadorias podem vir, porque alem da circumstancia
de ser exportada dos seus portos maritimos para o estrangeiro a maxima parte de seus
productos, é tambem um facto que os pequenos navios que fazem o commercio de
cabotagem entre Lisboa e o Algarve, transportam aqui uma tonelada por menos de
metade da tarifa dos caminhos de ferro, suppondo mesmo esta tarifa muito baixa. Isto é
tambem um facto que toda a gente sabe.»
50
Anexo 12B – Ocorrências de «Diogo Alves» nos Diarios da Camara dos Senhores
Deputados
Alínea
do
anexo
n.º da
ata
data da
data páginas da ata Página e respetivo conteúdo
1 025 1840-
07-01 0001-0017
0017 – referência a José Joaquim Gomes de
Castro como testemunha oferecida no processo
de D.A.
2 041 1842-
08-29 0388-0409
0388 – referência a D.A. como homicida, para
demonstração de um paralogismo do interlocutor
3 007 1853-
04-09 0099-0120
0114 – referência à resposta de D. A. a «um
juiz», com a justificação do assalto à casa do
médico Andrade, supostamente por ser pobre e
ter fome
12B5: 0114
«Tambem um juiz perguntando a Diogo Alves — porque assassinara a familia do
medico Andrade? — Ouviu ao réo — porque tinha fome, era pobre, e queria viver. —
Tambem os assassinatos perpetrados por Mattos Lobo eram a necessidade da vingança.
De sorte que todos os maleficios, todos os crimes, todas as vinganças, todas as
atrocidades, e todos os escandalos são os resultados da necessidade, que é nada mais
que o resultado da ignorancia, e da pouca intelligencia. O homem practica o mal, é
porque a sua intelligencia não alcança a comprehender as grandes emanações d.is
intelligencias sublimes e illustradas. Não ha necessidade para o erro; o erro é um
desvario, mas não é uma necessidade.»
51
Anexo 12C - Ocorrências de «Matos Lobo/Mattos Lobo» nos Debates Parlamentares
Anexo 12C1 – Ocorrências de Matos Lobo/Mattos Lobo nas Actas da Camara dos
Dignos Pares do Reino de Portugal19
Alínea
do
anexo
Nº
da
ata
data Páginas da ata Página e respetivo conteúdo
1 06
7
1884-05-
09 0505-0532
0530 - referência dos deputados a Matos
Lobo e Troppmann
2 07
4
1884-05-
17 0633-0730
0702 - referência dos deputados a Matos
Lobo e a Troppmann
Anexo 12C2 – Ocorrências de «Matos Lobo/Mattos Lobo» nos Diarios da Camara dos
Senhores Deputados
Alínea
do
anexo
n.º
ata data
páginas da
ata Página e respetivo conteúdo
1 084 1844-
12-02 0266-0284
0282 – Comparação de M. L. com Lafaeyette,
por ironia
2 007 1853-
04-09 0099-0120 0114 – a mesma referência que em 12B 3
3 129 1867-
06-21 2071-2077
2075 - Eu já referi á camara o que se deu com o
supplicio de Matos Lobo. O sacerdote que o
acompanhava caiu fulminado nos degraus da
forca ao tirar o Christo das mãos do padecente!
O pae e a mãe do condemnado eram, passados
oito dias, levados ao cemiterio.
12C21: 0282
«Pois quereria o nobre Deputado pôr em paralelo Mattos Lobo com o virtuoso
Laffayetle, preso pelo seu amor á liberdade?»
12C23: 2075
«Eu já referi á camara o que se deu com o supplicio de Matos Lobo. O sacerdote que o
acompanhava caiu fulminado nos degraus da forca ao tirar o Christo das mãos do
padecente! O pae e a mãe do condemnado eram, passados oito dias, levados ao
19 Debates Parlamentares. Diario da Camara dos Pares do Reino de Portugal (1842-1910). Catálogos
Gerais. Diario do Governo [Em linha]. República Portuguesa. Direcção de Serviços de Documentação e
Informação [Lisboa: Imprensa Nacional].
52
cemiterio. A camara sabe tão bem como eu o que aconteceu com a familia de
Lesurques, morto innocentemente em França. O filho foi immediatamente buscar a
morte nos gelos da Russia; a esposa endoideceu; uma filha precipitou-se no Sena; outra
endoideceu tambem.Pois havemos de ter lagrimas para a familia do assassinado, e
havemos de querer ainda acrescentar a essas lagrimas aquellas que teremos de derramar
pela familia do justiçado? Isto não se compreende.
Esta pena não intimida ninguem, acreditem-no. Ainda no principio d'este seculo era esta
pena applicada em quasi todas as nações da Europa a crimes pequenos. Que produziu?
Intimidou alguem? Se ella não intimida nos crimes pequenos, ha de ir intimidar nos
crimes grandes? Não intimida; ella é que se intimida a sr. Vae recuando. Deixou os
crimes pequenos e passou a dedicar-se tão sómente aos grandes; deixou de ser feita nas
praças publicas e passou para o recinto das prisões; deixou de ser feita de dia e passou a
ser executada de noite. Recua? Pois nós havemos de faze-la ceder!
A camara vae votar solemnemente esta grave questão e fazer abolir a forca!
Quando ha uma pena de morte executada em qualquer parte, recrescem sempre os
crimes. Sempre. É observação de toda a parte e de todos os tempos. A feridade da lei
incita a feridade dos costumes. A vista do sangue irrita e não acalma.»
53
Anexo 12D – Ocorrências de «João Brandão» nos Debates Parlamentares
Anexo 12D1 – Ocorrências de «João Brandão» nas Actas da Camara dos Dignos Pares
do Reino
1
012 1850-01-
28
0123
-
0124
0123, 0124 - sobre o assassinato de Estanislau Pinto Abrantes
por João Brandão
2
014 1904-11-
09
0129
-
0146
0130, 0142, 0143 - sobre o eleitoralismo personificado em
figuras popularizadas
12D12: 0130
«Dois typos, principalmente, se assignalavam nas ardentes brigas eleitoraes de outr'ora,
caracterizando-as. Um era o bacharel formado; outro o elemento propriamente activo
dentro da arena eleitoral. […] O segundo typo, propriamente activo, transformação do
antigo bandoleiro lusitano, foi personificado legendariamente no João Brandão e no
José do Telhado, homens de trabuco, que tambem entravam nas lutas politicas e
eleitoraes; foi personificado depois, como elementos já mais civilizados,
no Caldeira da Extremadura, no Ventura de Riba-Mondego, no Gaudencio de Villa Real
e no Beatriz de Paredes. Esse typo regional respondia pelo resultado das eleições,
decidia da victoria dispondo da força, da força que tem feito ganhar tantas batalhas
famosas como as de Gravelotte, Mars-la-Tour, Sédan, Plewna, Liao-Chang, e
encarnando assim a realidade da velha sentença: “La force prime le droit”. D'est'arte se
fazia uma eleição no nosso paiz, e se elegiam os homens que, dentro da Camara, se
defrontavam e digladiavam pela forma memoravel que os Annaes parlamentares
registam.»
Anexo 12D2 – Ocorrências de «João Brandão» nos Diarios da Camara dos Senhores
Deputados
Alínea
do
anexo
n.º
ata data
páginas
da
ata
Página e respetivo conteúdo
1 010 1858-
01-14
0095-
0101
0099 – discussão sobre os crimes de J.B. e da sua quadrilha
com invetivas ao governo, pelo deputado de António Luís de
Sousa Henriques Seco
2 007 1858-
02-09
0065-
0078
0067 – continuação da discussão sobre os crimes de J. B. e da
sua quadrilha com invetivas ao governo, pelo deputado de
António Luís de Sousa Henriques Seco
3 021 1860-
02-22
0147-
0162
0157 – continuação da discussão sobre os crimes de J. B. e da
sua quadrilha com invetivas ao governo, pelo deputado de
António Luís de Sousa Henriques Seco
4 009 1860-
04-14
0107-
0122
0109, 0110 – continuação da discussão sobre os crimes de J. B.
e da sua quadrilha
5 039 1861-
07-11
1759-
1767
1764 – continuação da discussão sobre os crimes de J. B. e da
sua quadrilha
6 096 1867- 1520- 1525 – comentário à absolvição de J. B., dos crimes praticados
54
05-14 1526 em Arganil
7 129 1867-
06-21
2071-
2077 2075– Argumentação contra a ena de morte, contra a forca.
8 012 1870-
04-18
0067-
0082 0081 – sobre boatos de uma evasão de J.B. da cadeia
9 016 1870-
04-22
0139-
0150
0149, 0150 – discurso de Coelho do Amaral, reprovando falsas
acusações, dirigidas a certas pessoas, de cumplicidade com os
crimes de J. B.
10 018 1870-
04-25
0165-
0190
0180, 0186 – acusações do deputado Fernando de Melo a
membros do clero, por cumplicidade com J. B.
11 025 1870-
05-05
0313-
0342
0334, 0339 – acusações do deputado Fernando de Melo a
membros do clero, por cumplicidade com J. B., referência à
condenação de J. B. pela morte do Pe. Portugal.
12 031 1870-
12-02
0265-
0286
0267 – Júlio Rainha refere-se ao assassinato do juiz de
Tondela, que decidira numa causa recente contra J. B.
13 074 1871-
08-18
0369-
0382
0373, 0374, 0375 – discurso de Dias Ferreira sobre os crimes
de J.B. e da sua quadrilha nas Beiras, ao serviço dos
compadrios políticos
14 076 1871-
08-21
0465-
0476
0470 – discurso de Dias Ferreira sobre os crimes de J.B. e da
sua quadrilha nas Beiras, ao serviço dos compadrios políticos
15 080 1871-
08-26
0337-
0358
0349, 0352 – discurso do Marquês D’Ávila e de Bolama, que
recorda excertos do relatório de Henriques Seco, de novo
‘vivo’ pelo facto de serem dirigidas suspeitas a entidades
políticas e judiciais por cumplicidade com os crimes de João
Brandão
16 088 1871-
09-06
0531-
0555
0535 – referência a um rumor sobre o desplante de João
Brandão, na forma como se apresentou em tribunal, indo numa
carruagem
0647 – referência às diligências para obrigar J. B. a cumprir a
sentença em África, contra a notícia de que estava levando boa
vida
17 016 1872-
01-26
0131-
0142
0138 – referência ao juiz de direito de Tondela, como aquele
que tivera a coragem de julgar J. B.
18 038 1872-
03-01
0487-
0508
0492 – referências ao poder e violências dos membros do clã
dos Brandões, entre eles, Roque Brandão
19 039 1872-
03-02
0545-
0556
0547 – referência a indícios de corrupção na nomeação política
de um administrador
0581 – requerimento de J. B. para que lhe seja, atenuada a
pena no degredo
20 042 1872-
03-06
0605-
0618 0607 – referência ao mesmo requerimento da ata anterior
21 029 1874-
02-13
0397-
0419
0406 – referências e críticas ao perigo de regresso dos
degredados ao reino, por comutação de penas. Para cúmulo e
por generalização, são dados os exemplos de J. B. e José do
Telhado.
22 060 1875-
03-30
1049-
1072
1056 – referência a J. B. considerada como uma pouco
adequada comparação de Antunes Guerreiro com J. B.
55
23 061 1875-
03-31
1073-
1094 1092 – repetição do mesmo assunto da ata anterior
24 077 1888-
05-01
1341-
1364
1347 – referência aos atos em série de um assassino, a que J.
B. serve de exemplo, como uma «cantata»
12D216: 0535, 0647
«O celebre criminoso JoãoBrandão foi condemnado pelo poder competente a trabalhos
publicos na Africa. […]. Mas o facto é que eu já tinha escripto ao governador geral de
Angola o que vou ler á camara e ao illustre deputado. “Constando n'este ministerio por
via de reclamações extra-officiaes, que o condemnado JoãoBrandão, que se acha
cumprindo sentença n'esta provincia, está residindo em Mossamedes em condições do
liberdade e de conforto que desdizem completamente das obrigações penaes da sentença
que o condemnou, e a auctoridade administrativa não póde nem deve modificar; manda
Sua Magestade El Rei, pela secretaria d'estado dos negocios da marinha e ultramar, que
o governador geral da provincia de Angola, averiguando o que ha de verdadeiro n'estas
informações, dê as providencias necessarias para que a sentença d'aquelle condemnado
seja cumprida no theor e fórma da expiação que ella lhe impoz.
«Paço, em 5 de janeiro de 1871. = José de Mello Gouveia”.»
12D221: 0406
«Encerram-se as côrtes. Um dia sae das aguas do Tejo uma nau de guerra, uma d'essas
naus a que anda ligado um nome illustre; dirige-se ás costas de Africa, a uma das nossas
possessões ultramarinas; passam dias, decorre algum tempo, e a mesma nau
envergonhada e confusa regressa ao Tejo, saudada pela artilheria da torre de Belem,
passa cortando as aguas por diante d'aquelle bello monumento erigido pela piedade de
El-Rei D. Manuel. Sobre o tombadilho vêem-se figuras sinistras, barbas esqualidadas,
olhares torvos. Não perguntem quem são. São os Josés do Telhado e os Joões Brandões
que vem, chamados pelo sr. ministro do reino, para exercerem os logares de
administradores dos concelhos que tiverem a veleidade de quererem trazer ao
parlamento representantes independentes, que advoguem com zêlo e coragem os seus
direitos o velem pelos seus interesses (apoiados). E uma missão que nem todos cariam
capazes de cumprir. N'esta epocha de tolerancia em que estamos vivendo, tantas iras
quasi que só poderiam accender animos devotos! (Apoiados).
Nomeei administrador do concelho o individuo a que se referiu o illustre deputado.
Achei-o no numero dos cidadãos elegiveis e eleitores. Se o tivesse achado na posição do
José do Telhado e do JoãoBrandão, de certo nem o governador civil de Aveiro m'o teria
proposto, nem se m'o tivesse proposto, eu o teria nomeado (apoiados).»
12D224: 1347
«Perante mortes, perante ferimentos e tentativas de assassinato, e outros actos
extraordinarios, só poderia chamar a isto cantata de um assassino, um JoãoBrandão, mas
56
não o sr. Barbosa de Magalhães, porque s. exa. tem obrigação de se investir de toda a
força da sua auctoridade moral contra similhantes actos.»
Anexo 12E – Ocorrências de «José do Telhado» nos Diarios da Camara dos Senhores
Deputados
Alínea
do
anexo
n.º
ata data
páginas
da
ata
Página e respetivo conteúdo
1 022 1859-
04-30
0345-
0360
0345 – requerimento sobre uma portaria referente ao
mérito de Adriano de Magalhães, pela prisão de J. do T.
2 009 1859-
05-09
0127-
0138
0127 – sobre tramitação administrativa relativa à
captura de J. do T.
3 006 1859-
11-10
0019-
0025
0020, 0021 – referência a insultos de J. do T. dirigidos
ao Rei, na Cadeia da Relação do Porto, repreensão que
lhe foi feita e nova resposta insultuosa que este deu em
troca.
4 015 1860-
03-17
0163-
0185
0164 – tramitação do processo legal de J. do T. e outros
co-réus.
5 007 1860-
04-12
0089-
0092 0089 – o mesmo assunto da ata anterior
7 029 1874-
02-13
0397-
0419 0406 – o mesmo que D 22.
8 092 1890-
07-30
1617-
1650
1646 – evocação do J. do T. como lenda, na discussão
da má administração da companhia «Mala Real»
12E2: 0127
«[…] relativos á captura do famoso bandido José do Telhado»
12E8: 1646
«Houve tempo, ha trinta annos talvez, em que uma lenda enchia parte das provindas do
norte. Era a lenda celebre do cavalheirismo, alem de outras boas qualidades, do José do
Telhado. Sabe-se perfeitamente que n'esse tempo, quando occorria um facto de certa
natureza, attribuia-se logo ao José do Telhado. Era um typo magnifico, como a camara
sabe, Forte, alto, espadando...
O sr. Alpoim: - Barbas, tambem?
O Orador: - Nem ha salteador romantico sem barbas. (Riso.)
Era cavalheiroso o salteador famoso, roubando até ás vezes para dar aos pobres, e tão
conhecido e até estimado, que lho attribuiam todos os actos grandiosos n'aquella
industria pouco limpa.
Nos actuaes negocios, como a camara sabe, ha certos processos, que fazem com que se
possa dizer sem grave erro quem são os lançadores.
Quereria ter encontrado outro simile para não citar este cavalheiro; mas não achei
melhor, e alem d'isso o José do Telhado hoje está regenerado pela morte; no nosso paiz,
quem morre é sempre honrado. (Apoiados.) Parece-me que o que tenho dito, não sendo
de molde para melindrar ou escandalisar alguem, é sufficiente para pôr o sr. ministro da
57
marinha na pista de uma combinação habil, que talvez s. exa. não conhecesse e que s.
exa. ha de desfazer, porque é honrado, serio e trabalhador, e para mim nunca
desmereceu d'estas qualidades. (Muitos apoiados.) Por estas rasões, este projecto deve
ser completamente banido; entendo que deve adoptar-se a solução que propuz, abrindo-
se ou não concurso; porque n'este caso estão garantidos os legitimos interesses do paiz.
Adoptado este alvitre, deixe s. exa. arruinar quem se arruina. (Apoiados da
direita.)Entendo que a acção do estado deve ser sempre compensadora, procurando
restabelecer o equilibrio dos interesses das classes sociaes, até mesmo a distribuição da
riqueza entre ellas; mas entre as classes e não entre os indivíduos. Socialista como sou,
quando na camara tenho sustentado, e sustentarei se continuar ater occasião para isso,
que é indispensável organisar o trabalho nacional e proteger as classes operarias, o meu
fim era o mesmo que o de hoje - attender aos interesses do paiz. Quero que se protejam
as classes desenvolvendo a riqueza publica; que se dê protecção tanto á industria como
á agricultura nacionaes; mas não quero que se protejam individuos em vez de classes,
capitalistas proprietários em vez de desgraçados. N'este sentido, o meu voto será
sempre para dar toda a protecção possivel, dentro dos limites de uma justa repartição, a
todas as classes, que se encontrem em circumstancias angustiosas; mas quando se
pretender salvar individuo, ou empreza, que uma industria mal estudada e peior
administrada arruinou; quando se tiver em mira restabelecer a fortuna de tres ou quatro
capitalistas, que se enganaram nos seus negocios, não contem commigo.»
58
Anexo 12F – Ocorrências de «Urbino de Freitas» nos Diarios da Camara dos Senhores
Deputados
Alínea
do
anexo
n.º
ata data
páginas
da
ata
Página e respetivo conteúdo
1 018 1896-
02-01
0147-
0158
0150 – evocação da competência científica de Ferreira
da Silva, que contrapôs os seus pareceres aos dos
peritos estrangeiros, no caso do médico envenenador
2 018 1899-
02-22
0001-
0022
0013 – exemplificação com o caso de U. de F. para a
validade e a pertinência das conclusões médico-legais
na discussão de casos judiciais
59
Anexo 13: Outras obras ficcionais e edições citadas sobre as figuras dos transgressores
«Os Crimes de José do Telhado» (s.d.).«Os Crimes de José do Telhado». In: Historia
dos Grandes Criminosos. «Os Grandes Criminosos – Colecção Economica» 2.
Lisboa:Livraria Barateira – Tipografia Lusitania.
A.J.P. (1983 [1841]). «Primeira Parte da Conversação Nocturna que Teve o Reo
Francisco de Mattos Lobo, Com a Sombra de Diogo Alves […] Testamento de
Francisco de Mattos Lobo na Cadeia do Limoeiro»(fac-simile). In: Horta de
Literatura de Cordel. Antologia, fixação do texto, prefácio e notas de Mário
Césariny. Arquivos 5. Lisboa: Assírio & Alvim, 199-208.
Castilho, Antonio Feliciano de (1906). «Os Tres Ultimos Dias de um Sentenciado
(Abril de 1842)». Casos do Meu Tempo. Obras Completas de A. F. de Castilho.
Revistas, annotadas, e prefaciadas por um dos seus filhos. Tomo XXXIX, vol. I.
Lisboa: Empreza da Historia de Portugal, 25-53.
Confissão Sincera e Completa da Vida e Crimes de José do Telhado, Extraído
das“Memorias do Carcere”, prefaciado e acrescentado por A. Martins Pereira,
11ª edição. Porto: António da Silva Santos & Cª, s.d..
Criminosos Célebres… (1932). Criminosos Célebres: Aventuras e Crimes. Lisboa:
Livraria Barateira [coletânea].
Feijó, Inácio Maria (1861). Remechido o Guerrilheiro ou os Ultimos Dez Annos da Sua
Vida, Drama em Tres Actos e Duas Epocas Precedido de um Prologo. Lisboa:
Typographia do «Panorama».
Fonseca, Crispiniano (1930). Um Crime Atroz e Horroroso. Reconstituição, á Face do
Respectivo Processo, do Assalto ao Solar do Carrapatêlo, pela Quadrilha de
José do Telhado. Lisboa: Papelaria Progresso.
L.C. (1931). «Um Crime de Há 90 Anos. A Tragédia de Matos Lobo na Rua de S.
Paulo. De Tribuno do Povo a Assassino Confesso». Ilustração (15 de
Novembro, Ano VI). Lisboa: Aillaud (Firma) [ed. com.], 11.
Lupo, Rino (s.d.). José do Telhado. Aventuras de José do Telhado: A Vida de José do
Telhado. Drama Cinematografico em Dez Partes. Reconstituição e Adaptação
Cinematografica de Rino Lupo (adaptação cinematográfica da obra de Abílio de
Campos Monteiro, José do Telhado. Porto: Livraria Tavares Martins, 1906). S.l.:
s.n. [Lupo-Film].
Martins, Rocha Francisco José (1923). «A Ultima Execução Capital. O Crime de Mattos
Lobo e o Romântico Estilo de Seu Juiz. Um Terrivel Processo que Lembra um
Artigo Literário à Maneira Antiga». Arquivo Nacional (Arquivo de História
Antiga e de Crónicas Contemporâneas) (nº 149, 16 de Novembro de 1834-1934,
Ano III). Diretor Rocha Martins. Editor Américo de Oliveira. Lisboa: Edições
ABC, 1545-1546.
60
Monteiro, Gomes (1933). A Inocência de Urbino de Freitas. Lisboa: Edit. Guimarães.
Natário, Anabela (2014). O Assassino do Aqueduto. A Arrepiante História de Diogo
Alves, o Homem que Aterrorizou Lisboa no Século XIX. Lisboa: A Esfera dos
Livros.
Navarro, António Rebordão (1998). Amêndoas, Doces, Venenos (Romance). Porto:
Campo das Letras.
______ (2007). Mandorle, Dolci e Veneni, tradução de Luciano Mallozzi. Pollena
Trocchia (Napoli): NonSoloParole Edizioni (tradução de Amêndoas, Doces,
Venenos…. Porto: Campo das Letras).
Noronha, José Eduardo Alves de (1922). O Remexido.Porto: Comp. Portuguesa Editora.
______(1923). José do Telhado em África (Romance Baseado sôbre Factos Históricos).
Porto: «O Primeiro de Janeiro» (1924, 198420
).
______(1983). Salteadores do Norte: Rescaldo da Guerra Civil [reimp.] (1ª ed. 1927).
Porto: Empreza do «Primeiro de Janeiro».
Os Crimes de Diogo Alves e da Sua Quadrilha (1922). Os Crimes de Diogo Alves e da
Sua Quadrilha. «Os Grandes Criminosos – Colecção Economica» 5. Lisboa:
Livraria Barateira.
Os Crimes de João Brandão (1920). Os Crimes de João Brandão. «Os Grandes
Criminosos – Colecção Economica» 6. Lisboa: Livraria Barateira.
Os Crimes de José do Telhado (1928). Os Crimes de José do Telhado. «Os Grandes
Criminosos – Colecção Economica» 5. Lisboa: Livraria Barateira/Tipographia
Lusitania.
Os Crimes de Urbino de Freitas (s.d.). Os Crimes de Urbino de Freitas. «Os Grandes
Criminosos – Colecção Economica» 9. Lisboa: Livraria Barateira.
Palma, José Manuel (2003). Balada do Remexido, 1ª edição. Lisboa: Notícias.
Pimentel, Augusto Forjaz (1915). «Remechido». Livres das Féras. Lisboa: Livraria
Ferin, 105-117.
Redondo, Belo, e Vieira, Tomé (1930). Crimes e Criminosos Célebres 1 - Diogo Alves e
a sua Quadrilha. Lisboa: Guimarães Editores.
Santos, César (1951). O Desventurado de Midões: João Brandão (em África) 1880-
1950, 2ª edição. Benguela-Angola: Editor e proprietário A. Gomes dos Santos.
20
Esta edição apresenta como dado original um «Relatório anónimo» intitulado «A Aventurosa Vida de
José do Telhado em África – segundo um Relatório Anónimo, Elaborado com Elementos Fornecidos por
Antigos Serviçais do Salteador». Noronha declara ter recebido o dito manuscrito posteriormente à
publicação do trabalho (Noronha, 1984: 325). O título que confere a esse novo documento ou contributo
narrativo é «História da Vida de José do Telhado em Luanda» (Noronha, 1984: 326-335).
61
______ (1951). Post-Facio: o Desventurado de Midões: Ataques a Pontos Falsos: o
Macabro Desaparecimento da Cabeça Degolada de João Brandão nas Selvas
de Angola e os Mistérios em que os Seus Verdugos o Envolveram. Seia:
Tipographia dos «Montes Hermínios».
Sousa Costa, Alberto (1919-1920). Páginas de Sangue. Com uma Carta Zincografada
de João Brandão. Brandões, Marçais & Cª, 2ª edição, vols. I e II. Lisboa
(Portugal-Brasil): Sociedade Editora Arthur Brandão & Cª.
______(1920). Páginas de Sangue. Com uma Carta Zincografada de João Brandão.
Buiças, Costas e Cª, 2ª edição, vol. II: Buiças, Costas e Cª. Lisboa (Portugal-
Brasil): Sociedade Editora Arthur Brandão & Cª.
______(1944 a). «Diogo Alves». Grandes Dramas Judiciários. Tribunais Portugueses,
vol. VI. Porto: Editorial «O Primeiro de Janeiro», 99-114.
______(1944 b). «João Brandão». Grandes Dramas Judiciários. Tribunais Portugueses,
vol. X. Porto: Editorial «O Primeiro de Janeiro», 193-230.
______(1944 c). «José do Telhado». Grandes Dramas Judiciários. Tribunais
Portugueses, vol. VIII. Porto: Editorial «O Primeiro de Janeiro», 135-156.
______(1944 d). «Remexido». In: Grandes Dramas Judiciários. Tribunais Portugueses,
vol. V. Porto: Editorial «O Primeiro de Janeiro», 83-98.
______(1944 e). «Urbino de Freitas». Grandes Dramas Judiciários. Tribunais
Portugueses, vol. XIII. Porto: Editorial «O Primeiro de Janeiro», 291-340.
Sousa, Florêncio de (1922). O Remexido. «Economica – Criminosos Celebres» 11.
Lisboa: Livraria Barateira.
62
Anexo 14 – Exemplos de alguns impressos criminais de pendor noticioso (século XIX,
inícios do século XX)
Crime Horroroso… (1855). Crime Horroroso Commettido por um Jovem Chamado
Lourenço do Tejado Natural de Monte Ciaro, Pertencente ao Reino de Leão
[…]. Traduzido de um Folheto Hespanhol, 2ª edição. Lisboa: Typ. Commercial.
Historia fiel e Circumstanciada do Crime Atroz…(1872). Historia fiel e
Circumstanciada do Crime Atroz e Traiçoeiro, Commetido em Braga no Dia 23
de Junho de 1872 por um Estudante Filho do Sr. Visconde de Pindella, Contra
um Professor Jubilado, seu Mestre e Protector Assiduo. Escripta pela Propria
Victima para Assombro de Todos e Espelho dos Chefes de Família. Braga:
Typographia Lealdade.
Horrivel Assassinato… (s.d.). Horrivel Assassinato. Morte por Estrangulação na Caza
da Rua das Flores, nº 109. Narração Curiosa e Fiel dos Sucessos deste
Pavoroso Acontecimento. Lisboa: Typographia Rua da Vinha.
Horroroso Desacato… (s.d.). Horroroso Desacato Cometido por um Joven Atrevido no
Reino de Valencia, contra a Imagem de Nosso Senhor Jesus Christo e o Castigo
que Deus lhe Deu. Lisboa: Verol Junior.
M.R.R. (1878). Historia de um Horroroso Crime Praticado na Cidade de Valença
(Alcantara) por Mãe e Pae que Mataram um Filho para o Roubar no dia 12 de
Junho. [Lisboa: s.n.].
O Crime das Fontainhas… (1912). O Crime das Fontainhas, Limite da Freguezia de
Parada (Comarca de Bragança). Breve Informação que o Irmão da Victima
Vem Prestar perante o Digno Agente do Ministerio Publico, n’esta Comarca, e
Perante o Tribunal da Opinião Publica. Bragança: editor Pe. Francisco Manuel
da Rocha, Typographia Theodoro.
Um Crime Misterioso… (s.d. [1907]). Um Crime Misterioso. Uma Creança Cortada aos
Bocados. Apparecida na Escada d’um 3º Andar d’uma Casa da Rua Paiva de
Andrade, em Lisboa – Quadro Horroroso. Diligencias da Policia – Varias
Prisões. Porto: Editor João da Costa Brandão/Typ. Peninsular de Monteiro &
Gonçalves [folha volante].
63
II. Figuras
Figura 1 – Agostinho Veloso da Silva21
21 Retrato em xilogravura de Agostinho Veloso da Silva reproduzido na capa do exemplar nº 2 da coleção
«Contos Populares Portuguezes», Paulo, Historia de Um Infeliz, s.d.
64
Figura 2 – Capa da Revista ABC22
22
Capa da revista ABC: Revista dirigida por Francisco José Rocha Martins - Ano IV. Nº 178. Lisboa,
1923. Nº 197. Lisboa, 1924. Ilustração de Raquel Roque Gameiro, 1889-1970.
65
Figura 3 – Modelo frenológico criado por Gall23
23
American Phrenological Journal. Know Thyself. 1848 (vol. X, March, nº 3). New York: O. S. Fouler,
Editor.
66
Figura 4 – Crânio de Diogo Alves24
24 Vista lateral do crânio ósseo de Diogo Alves, desenhada por Ferraz de Macedo e inserta no artigo
«Diogo Alves», Galeria de Criminosos Celebres em Portugal (Camara, e Santonillo, 1897b: II, 110/111).
67
Figura 5 – Crânio de Francisco de Matos Lobo25
25 Vista lateral do crânio ósseo de Matos Lobo, desenhada por Ferraz de Macedo e inserta no artigo
«Mattos Lobo», da Galeria de Criminosos Celebres em Portugal (Santonillo, 1897b: II, 28 / 29).
68
Figura 6 – Reportagem gráfica do julgamento de Urbino de Freitas26
26 Reportagem gráfica, intitulada «O Julgamento D’Urbino», da autoria de Manuel Gustavo Bordalo
Pinheiro, do julgamento de Urbino de Freitas. Foi publicada em O Antonio Maria (Anno XI, 15 de
Dezembro de 1893). Editor: João Garcia de Lima. Lisboa: Imprensa Minerva. Lithographia da
Companhia Nacional, 188. A gravura foi reproduzida no artigo «Urbino de Freitas», em Grandes Dramas
Judiciários (Sousa Costa, 1944: 328). Na própria imagem o ilustrador anotou «n’uma primeira posição»,
o que indica que se trata de um esboço dos primeiros momentos da audiência. Como se pode constatar,
em torno da imagem central, de formato mais ou menos elíptico, distribuem-se retratos ampliados de
algumas das figuras sentadas nas bancadas, indicadas como «alguns jurados» em baixo, ao longo da base
da gravura. O réu está representado na imagem central, de pé, do lado esquerdo, com sobrecasaca e luvas
pretas, e é representado sentado, numa gravura redonda, das ampliadas à esquerda, em baixo. Por cima
dessa circunferência um outro retrato é legendado com a indicação «A mulher d’Urbino» à esquerda,
acima de Urbino, no topo dessa sequência, o advogado de acusação e o juiz canto superior esquerdo. No
canto inferior direito, divisa-se a representação do advogado de defesa de Urbino.
69
Figura 7 – Mapa geográfico dos criminosos célebres27
Diogo Alves (Lugo)
José do Telhado (Caíde)
Urbino de Freitas (Porto)
João Brandão (Midões)
Matos Lobo (Amieira – Crato)
Diogo Alves
Matos Lobo
Remexido
(S. Bartolomeu de Messines)
27 Mapa da localização geográfica dos protagonistas, em função da sua naturalidade e da região de
atuação criminal. Legenda: naturalidade; ação criminosa.
70
Figura 8 – Mapa diacrónico/geracional dos ciclos editoriais dos impressos (com base na
cronologia das obras em referência no estudo)
Obra de António Rebordão Navarro,
Amêndoas, Doces, Venenos sobre
Urbino de Freitas (Navarro, 1998 -
tese); romance A Balada do
Remexido (Palma, 2003 – tese); reedição das
novelas de Leite Bastos (Bastos,
2006 - tese); obra de Fátima Natário, O
Assassino do Aqueduto
(Natário, 2014 – tese)
1998-2014 (Leitor atual)
Coleções «Economica –
Criminosos Celebres», da
Livraria Barateira,
obras de Alberto Mário
Sousa Costa (Sousa Costa, 1944) e César
Santos
(Santos, 1950-51)
1930-1951 (Pais)
Edições da GCC e
narrativas condensadas do início da I
República
1898-1910 (Avós)
Edições da narração do julgamento
de João Brandão e edições de
base novelística
1869-1880 (Bisavós)
Edições das biografias
de Remexido,
Diogo Alves, Francisco
Matos Lobo
1838-1842 (Trisavós)
71
Figura 9 – Ata do julgamento marcial de «O Remexido» (1ª página)28
28 Sessão do Conselho de Guerra de Remexido… (1838). Lisboa: Typographia de E. J.
da C. Sanches, 1.
72
Figura 10 – Identificação dos intervenientes no julgamento de Urbino de
Freitas29
29 Reportagem deO Sorvete. Semanario de Caricaturas por Sebastião Sanhudo (26 novembro). Porto:
[s.n.], com o acusado ao centro.
73
Figura 11: A «Cabeça de Diogo Alves»30
30 Conservada no atual museu anatómico da Faculdade de Medicina da Universidade de
Lisboa.
74
Figura 12 – Capa do fascículo 4 da coleção «Criminosos Celebres», de Verol
Junior31
31 O Crime de Mattos Lobo (Illustrado com o Retrato de Mattos Lobo). «Criminosos Celebres» 4.
Lisboa: Verol Junior, s.d..