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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA DE VIAMÃO SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS ANEXO VII – MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO Manutenção de Obras Viárias 1. Escavação Mecânica em Terra 1.1 Esta especificação se aplica aos serviços de escavação, carga com retroescavadeira, previstos nos locais onde haja necessidade de remoção dos materiais escavados, determinados pela fiscalização. 1.2 Deverão ser utilizados somente retroescavadeira para efetuar a escavação e a carga do material tipo terra ou similares. A fiscalização poderá ordenar a retirada ou troca de equipamento toda vez que constatar deficiência no desempenho do mesmo ou falta de adaptabilidade aos trabalhos aos quais está destinado. 1.3 A escavação mecânica terá início nos trechos liberados pela fiscalização, obedecidas às exigências de segurança necessárias, mediante a prévia seleção de utilização ou rejeição dos materiais extraídos. Os trechos a serem escavados deverão ser limitados, garantindo as condições de circulação e segurança no trânsito, observando também as condições climáticas. Nos pontos de passagem de corte para aterro, será exigida uma escavação transversal ao eixo, até uma profundidade suficiente para evitar recalques diferenciais. Nos cortes indicados em projeto, deverão ser providenciadas todas as proteções quanto à erosão e deslizamento de taludes, drenagem, revestimentos e demais serviços que se tornarem necessários à estabilidade dos serviços. 1.4 Somente será tolerada a escavação em excesso, caso em que o material reposto deverá ser o da camada subsequente quando os serviços forem de responsabilidade da mesma empreiteira. 1.5 A medição efetuar-se-á levando em consideração o volume extraído, sendo o cálculo dos volumes resultante da aplicação do método das "médias das áreas". A classificação do material de escavação será definida previamente pela fiscalização, havendo uma especial atenção quando ocorrer mistura de categorias com limites pouco definidos. Receberão tratamento especial por parte da fiscalização, no que se refere a volume de escavação, bem como de sua medição, as áreas localizadas de solo com baixo poder de suporte. 1.6 Os serviços serão pagos pelo preço unitário por metro cúbico (m³), devendo incluir as operações de escavação, mão-de-obra e encargos, bem como todos os eventuais necessários à completa execução dos serviços.

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PREFEITURA DE VIAMÃO

SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS

ANEXO VII – MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO

Manutenção de Obras Viárias

1. Escavação Mecânica em Terra

1.1 Esta especificação se aplica aos serviços de escavação, carga com retroescavadeira, previstos nos locais onde haja necessidade de remoção dos materiais escavados, determinados pela fiscalização.

1.2 Deverão ser utilizados somente retroescavadeira para efetuar a escavação e a carga do material tipo terra ou similares. A fiscalização poderá ordenar a retirada ou troca de equipamento toda vez que constatar deficiência no desempenho do mesmo ou falta de adaptabilidade aos trabalhos aos quais está destinado.

1.3 A escavação mecânica terá início nos trechos liberados pela fiscalização, obedecidas às exigências de segurança necessárias, mediante a prévia seleção de utilização ou rejeição dos materiais extraídos.

Os trechos a serem escavados deverão ser limitados, garantindo as condições de circulação e segurança no trânsito, observando também as condições climáticas.

Nos pontos de passagem de corte para aterro, será exigida uma escavação transversal ao eixo, até uma profundidade suficiente para evitar recalques diferenciais.

Nos cortes indicados em projeto, deverão ser providenciadas todas as proteções quanto à erosão e deslizamento de taludes, drenagem, revestimentos e demais serviços que se tornarem necessários à estabilidade dos serviços.

1.4 Somente será tolerada a escavação em excesso, caso em que o material reposto deverá ser o da camada subsequente quando os serviços forem de responsabilidade da mesma empreiteira.

1.5 A medição efetuar-se-á levando em consideração o volume extraído, sendo o cálculo dos volumes resultante da aplicação do método das "médias das áreas".

A classificação do material de escavação será definida previamente pela fiscalização, havendo uma especial atenção quando ocorrer mistura de categorias com limites pouco definidos.

Receberão tratamento especial por parte da fiscalização, no que se refere a volume de escavação, bem como de sua medição, as áreas localizadas de solo com baixo poder de suporte.

1.6 Os serviços serão pagos pelo preço unitário por metro cúbico (m³), devendo incluir as operações de escavação, mão-de-obra e encargos, bem como todos os eventuais necessários à completa execução dos serviços.

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No cálculo dos volumes, para efeito de pagamento, será considerada a média das áreas determinadas na escavação. A escavação de áreas localizadas, para remoção de solos inadequados de baixo poder de suporte, será paga considerando-se o preço unitário proposto por metro cúbico (m³).

2. Transporte com Carga e Descarga até 2 km com Caminhão

2.1 Quando o material escavado não for tecnicamente adequado para o reenchimento das valas, deve ser considerado como excedente e pago como tal, devendo ser transportado e depositado no local designado como bota-fora pela fiscalização.

2.2 O material excedente da escavação deve ser removido do local e seu volume ser calculado pela diferença entre o material escavado e o reaterro. Deve ser considerado o empolamento de 35% sobre este volume em materiais terrosos e 50% nas rochas e alterações.

2.3 Para efeito do pagamento deve ser considerado o transporte até 2 (dois) km do local da obra.

3. Transporte por km Excedente

3.1 Quando o local do bota-fora exceder à distância prevista no item 2.3, será pago o transporte por quilômetro excedente (m³ x km).

4. Regularização de Superfícies com Saibro Compactado esp. = 3,00 cm

4.1 Esta especificação se aplica a regularização e compactação do subleito de vias não pavimentadas, compreendendo aterros de 3 cm de espessura, utilizando material tipo saibro, com o objetivo de dar-lhe as condições previstas no projeto e sempre a juízo da fiscalização, executados após a terraplenagem.

4.2 Nos aterros superiores a 3 cm, será aproveitado o próprio material proveniente dos cortes, desde que apresentem características uniformes e qualidades iguais ou superiores as previstas em projeto.

As exigências deste item, não eximirão as empresas das responsabilidades futuras com relação às condições mínimas de resistência e estabilidade que o solo deverá satisfazer.

Toda a vegetação e material orgânico, porventura existentes no leito da via, serão removidos previamente, onde será considerada uma espessura de 10 cm e pago como decapagem. Todo material inadequado além destes 10 cm será removido, sempre a critério da fiscalização, tanto na execução como na profundidade e pagos a parte.

4.3 Serão utilizados caminhões basculantes cap. 12m³, motoniveladora com escarificador, rolo compactador liso, autopropulsores e carro tanque com barra distribuidora de água, quando necessário.

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4.4 A superfície do subleito deverá ser regularizada de modo que assuma a forma determinada pela seção transversal e demais elementos de projeto.

Tanto a superfície do leito a ser aterrada, como a escavada, deverão ser previamente escarificadas até uma profundidade de 10 cm, quando necessário.

Quando necessário, é obrigatoriamente feito o umedecimento ou secagem do material a compactar, até obter-se a umidade ótima.

Na compactação deverá obter-se a densidade mínima de 100% do ensaio Normal de compactação.

Após a regularização e compactação, deve proceder-se a relocação do eixo e dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias:

a) ± 2 cm em relação às cotas de projeto.

b) ± 5 cm quanto à largura da plataforma.

Nos locais de declive acentuado (lomba) deverá ser utilizado cascalho com médio teor de argila e ou similar na proporção necessária ao travamento e regularização do subleito, este calculado como serviço de regularização do subleito.

4.5 A medição dos serviços de regularização do sub-leito será feita por metro quadrado (m²) de plataforma concluída, com os dados fornecidos pelo projeto.

4.6 O pagamento será feito por metro quadrado (m²) apresentado para este serviço, incluindo todas as operações necessárias à sua completa execução.

Todo e qualquer serviço que exceder de 10 cm, em corte ou aterro, será pago como serviço de terraplenagem.

5. Regularização de Superfícies com Material Britado Compactado esp. = 4,00 cm

5.1 Esta especificação se aplica a regularização e compactação do subleito de vias não pavimentadas, compreendendo aterros de 4 cm de espessura, utilizando material tipo brita ou pedrisco, com o objetivo de dar-lhe as condições previstas no projeto e sempre a juízo da fiscalização, executados após a terraplenagem.

5.2 Nos aterros superiores a 4 cm, será aproveitado o próprio material proveniente dos cortes, desde que apresentem características uniformes e qualidades iguais ou superiores as previstas em projeto.

As exigências deste item, não eximirão as empresas das responsabilidades futuras com relação às condições mínimas de resistência e estabilidade que o solo deverá satisfazer.

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Toda a vegetação e material orgânico, porventura existentes no leito da via, serão removidos previamente, onde será considerada uma espessura de 10 cm e pago como decapagem. Todo material inadequado além destes 10 cm será removido, sempre a critério da fiscalização, tanto na execução como na profundidade e pagos a parte.

5.3 Serão utilizados caminhões basculantes cap. 12m³, motoniveladora com escarificador, rolo compactador liso, autopropulsores e carro tanque com barra distribuidora de água, quando necessário.

5.4 A superfície do subleito deverá ser regularizada de modo que assuma a forma determinada pela seção transversal e demais elementos de projeto.

Tanto a superfície do leito a ser aterrada, como a escavada, deverão ser previamente escarificadas até uma profundidade de 10 cm, quando necessário.

Quando necessário, é obrigatoriamente feito o umedecimento ou secagem do material a compactar, até obter-se a umidade ótima.

Na compactação deverá obter-se a densidade mínima de 100% do ensaio Normal de compactação.

Após a regularização e compactação, deve proceder-se a relocação do eixo e dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias:

a) ± 2 cm em relação às cotas de projeto.

b) ± 5 cm quanto à largura da plataforma.

Nos locais de declive acentuado (lomba) deverá ser utilizado cascalho com médio teor de argila e ou similar na proporção necessária ao travamento e regularização do subleito, este calculado como serviço de regularização do subleito.

5.5 A medição dos serviços de regularização do subleito será feita por metro quadrado (m²) de plataforma concluída, com os dados fornecidos pelo projeto.

5.6 O pagamento será feito por metro quadrado (m²) apresentado para este serviço, incluindo todas as operações necessárias à sua completa execução.

Todo e qualquer serviço que exceder de 10 cm, em corte ou aterro, será pago como serviço de terraplenagem.

6. Execução de Reforço de Subleito com Areia e transporte

6.1 Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a execução de reforço do subleito, constituído de camadas de materiais selecionados, previstas em projeto sempre que ocorrerem materiais de baixo poder suporte.

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6.2 Os materiais deverão ter ISC superior ao do subleito e observar os valores mínimos exigidos no projeto geotécnico, com expansão máxima de 1%. Poderão ser empregados:

- Areia de granulometria média ou grossa;

6.3 Os equipamentos serão escolhidos de acordo com o tipo de material empregado;

6.4 Preliminarmente será feita a remoção dos materiais inadequados e de baixo poder de suporte. Esta operação, tanto para efeito de execução como medição e pagamento será enquadrada nas especificações escavação mecânica ou manual. A fiscalização, em cada caso determinará as áreas, profundidades e modalidades da escavação.

Não se admitirá, em nenhuma das fases executivas que os equipamentos de escavação ou transporte se apoiem ou trafeguem sobre o subleito escavado. Deverá, também, ser evitada a acumulação d'água no fundo das escavações. Quando não for possível assegurar um escoamento natural deverá ser previsto o esgotamento manual ou por bombeamento.

Uma vez removido todo material inadequado, a fiscalização liberará a área escavada para receber o material de reforço. Esse deverá ser colocado, espalhado, e compactado em camadas de espessuras compatíveis com o equipamento de compactação a ser empregado que, por sua vez, não poderá exercer esforços de compactação superiores à capacidade suporte do subleito. Assim, as primeiras camadas em contato direto com o subleito deverão ser compactadas com equipamentos leves - placas vibratórias - ou ser empregado material que não exija grandes esforços de compactação - materiais granulares.

6.5 A medição dos serviços de reforço do subleito com materiais selecionados será procedida através da determinação dos volumes executados, medidos na pista, expressos em metros cúbicos (m³), com base nas profundidades e extensões pré-fixadas no projeto ou expressamente determinadas pela fiscalização através de ordens de serviço.

6.6 O pagamento será feito em metros cúbicos (m³), o qual deverá incluir o fornecimento dos materiais, carga, transporte, descarga, espalhamento, compactação, arremates e demais operações e encargos necessários à completa execução desses serviços.

7. Execução de Subleito com Brita (Rachão) com transporte

7.1 Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a execução base, constituído de camadas de materiais selecionados, previstas em projeto sempre que ocorrerem materiais de baixo poder suporte.

7.2 O material empregado na execução deste serviço deverá ser do tipo rachão com diâmetro em torno de 2,5 polegadas, proveniente do britador primário da usina de britagem, devendo ser feito o fechamento com um material de menor diâmetro, podendo ser utilizada brita graduada.

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7.3 Os equipamentos serão escolhidos de acordo com o tipo de material empregado e constarão de motoniveladora, veículos transportadores, retroescavadeira ou escavadeira, rolo vibratório liso e ferramentas manuais.

7.4 A base de rachão será transportada em caminhões basculantes, que descarregarão as cargas na pista, onde o espalhamento será efetuado pela motoniveladora. A seguir, será efetuado o acabamento manual, em espessura solta de acordo com a compactação desejada para a camada.

A compactação terá início com o rolo pneumático de pressão variável, para evitar ondulação, e terá prosseguimento com o rolo compactador vibratório liso; durante a operação de compactação não poderão ser efetuadas, na área objeto de compressão, manobras que impliquem em variações direcionais. Em cada passada, o equipamento utilizado deverá recobrir pelo menos a metade da faixa anteriormente comprimida. Durante a compactação, se necessário, poderá ser promovido umedecimento adicional da camada, mediante emprego do carro-tanque distribuidor de água.

Em locais inacessíveis ao equipamento especificado, a compactação requerida far-se-á com o uso de compactadores vibratórios portáteis aprovados pela fiscalização.

7.5 A camada de base para pavimentação prevista em projeto, devidamente acabada e antes da colocação da camada subsequente, deverá apresentar as seguintes condições geométricas:

- Largura: não inferior à largura de projeto mais 0,25m para cada lado;

- Cotas: ± 0,02 m das cotas de projeto;

- Espessura verificada por ocasião da determinação da densidade "in situ” ou pelo levantamento topográfico: ± 5% da espessura de projeto;

- No caso de se aceitar, dentro das tolerâncias estabelecidas, uma camada com espessura média inferior à do projeto, a diferença será acrescida à camada subsequente.

- No caso da aceitação de camada de reforço, dentro das tolerâncias, com espessura média superior à de projeto, a diferença não será deduzida da espessura do projeto da camada imediatamente superior.

7.6 A medição dos serviços de reforço do subleito com materiais selecionados será procedida através da determinação dos volumes executados, medidos na pista, expressos em metros cúbicos (m³), com base nas profundidades e extensões pré-fixadas no projeto ou expressamente determinadas pela fiscalização através de ordens de serviço.

7.7 O pagamento será feito em metros cúbicos (m³), no qual deverá incluir o fornecimento dos materiais, carga, transporte, descarga, espalhamento, compactação, arremates e demais operações e encargos necessários à completa execução desses serviços.

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8. Execução de Base ou Sub Base de Brita Graduada com transporte

8.1 Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a execução de base granular constituída, exclusivamente, de pedra britada graduada.

Os serviços em questão serão executados de acordo com as disposições do projeto, no que se refere a cotas e espessuras, respeitadas as tolerâncias especificadas.

8.2 Serão empregados, exclusivamente, produtos de britagem, previamente classificados, na instalação de britagem, nas três bitolas seguintes:

2" = 1";

1" 3/8";

3/8"

a) Os materiais classificados nas três bitolas acima enumerados em instalação adequada, de modo que o produto resultante atenda às imposições granulométricas da faixa a seguir discriminada:

PENEIRA % QUE PASSA

2" 100

1 1/2" 90%-100%

3/4" 50%- 85%

3/8" 34%- 60%

nº 4 25%- 45%

nº 40 8%- 22%

nº 200 2%- 9%

b) A diferença entre as percentagens que passam na peneira nº 4 e na peneira nº 40 deverá variar entre 15% a 25%. A fração que passa na peneira nº 40 deverá apresentar limite de liquidez inferior ou igual a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%; quando esses limites forem ultrapassados, o equivalente de areia deverá ser maior que 30%. A porcentagem do material que passa na peneira nº 200 não deverá ultrapassar 2/3 da porcentagem que passa na peneira nº 40.

c) O Índice de Suporte Califórnia não deverá ser inferior a 80% e a expansão máxima será de 0,5%, determinados segundo o ensaio de compactação realizado com a energia do ensaio Modificado de compactação.

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d) O agregado retido na peneira nº 10 deve ser constituído de partículas duras e duráveis, isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, de matéria vegetal ou outra substância prejudicial. No ensaio de abrasão Los Angeles, o desgaste deverá ser inferior a 55%.

8.3 São indicados os seguintes tipos de equipamento para a execução de base ou sub-base de pedra britada graduada:

a) Carro-tanque distribuidor de água;

b) Motoniveladora pesada com escarificador;

c) Rolo compactador vibratório liso;

d) Ferramentas manuais;

e) Veículos transportadores.

f) A critério da fiscalização, poderão ser utilizados outros equipamentos que não os relacionados.

8.4 Execução

a) Na central de mistura, as três bitolas de brita serão convenientemente proporcionadas, de modo a fornecer o produto final de acordo com a faixa especificada; também será adicionada a água necessária à condução da mistura de agregados à unidade ótima, mais o acréscimo destinado a fazer frente às perdas das operações construtivas subsequentes.

b) A brita graduada proveniente da central de mistura será transportada em caminhões basculantes, que descarregarão as cargas na pista, onde o espalhamento será efetuado pela motoniveladora. A seguir, será efetuado o acabamento manual, em espessura solta de acordo com a compactação desejada para a camada.

c) A compactação terá início com o rolo pneumático de pressão variável, para evitar ondulação, e terá prosseguimento com o rolo compactador vibratório liso; durante a operação de compactação não poderão ser efetuadas, na área objeto de compressão, manobras que impliquem em variações direcionais. Em cada passada, o equipamento utilizado deverá recobrir pelo menos a metade da faixa anteriormente comprimida. Durante a compactação, se necessário, poderá ser promovido umedecimento adicional da camada, mediante emprego do carro-tanque distribuidor de água.

d) Em locais inacessíveis ao equipamento especificado, a compactação requerida far-se-á com o uso de compactadores vibratórios portáteis aprovados pela fiscalização.

e) O grau de compactação alcançado deverá ser, no mínimo, igual a 100%, com relação à massa específica aparente seca máxima obtida no ensaio de compactação com energia do ensaio Modificado de compactação, com a umidade do material compreendida dentro dos limites de umidade ótima ± 2%.

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f) Caso seja verificada, durante ou após a compactação, a ocorrência de áreas onde se evidencie falta de finos entre as partículas de maior dimensão, far-se-á, com autorização da fiscalização, o preenchimento dos vazios existentes com finos de britagem, os quais deverão apresentar limites de liquidez ( L.L.) menor de 25% e índice de plasticidade ( I.P. ) menor que 6%, a granulometria dos finos de britagem deverá ser compatível com a seguinte faixa:

PENEIRA % PASSANDO

3/8" 100%

nº 4 85%-100%

nº 100 10%- 30%

g) O espalhamento do material destinado a preencher os vazios far-se-á por meios manuais ou mecânicos, em quantidade suficiente para preencher os vazios do agregado, mas espalhado em camadas finas e sucessivas, durante o que deve continuar a compressão.

h) Não sendo mais possível a penetração do material de enchimento a seco, deve-se proceder a necessária irrigação, ao mesmo tempo em que se espalha mais material de enchimento e se continua com as operações de compressão.

8.5 Controle

8.5.1 - Controle Geométrico

a) Não será tolerado nenhum valor individual da espessura da camada de base ou sub-base de pedra britada graduada fora do intervalo ± 1 cm, em relação à espessura do projeto.

b) No caso de se aceitar, dentro das tolerâncias, com espessura média inferior à de projeto, a diferença será acrescida à camada imediatamente superior.

c) Nos casos de aceitação de camada de base ou sub-base dentro das tolerâncias, com espessura média superior à de projeto, a diferença não será deduzida da espessura de projeto da camada imediatamente superior.

8.6 A camada de base será medida por metro cúbico (m³) de material compactado na pista, e segundo a seção transversal do projeto. No cálculo dos volumes, obedecidas às tolerâncias especificadas, será considerada a espessura média determinada na pista. Quando a espessura média for inferior à espessura do projeto, será considerado o valor médio encontrado; quando a espessura média determinada for superior à espessura do projeto, será considerada a espessura do projeto.

8.7 O pagamento será feito por metro cúbico (m³) apresentado para este serviço, incluindo as operações de aquisição e fornecimento de materiais, carga, transportes, descarga, espalhamento, mistura, umedecimento

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ou secagem, compactação e acabamento, mão - de - obra e encargos, equipamentos e eventuais necessários à completa execução dos serviços.

9. Varrição Mecanizada de Ruas

9.1 Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de execução para os serviços de limpeza e remoção das obstruções existentes, naturais ou artificiais, não incluindo, entretanto, a demolição de construções, que será objeto de contratação em separado.

9.2 As operações de limpeza serão executadas mediante a utilização de equipamentos adequados, complementados com o emprego de ferramentas manuais.

É obrigatório um perfeito conhecimento do local e dos serviços por parte do executante, de modo que sejam identificadas, sinalizadas e/ou protegidas as redes subterrâneas de serviços porventura existentes, tais como: pluvial, água, luz, esgoto, telefone, etc.

9.3 Os serviços de varrição e limpeza serão desenvolvidos para posteriores recapeamentos asfálticos, trabalhando sempre superficialmente; de qualquer modo, os serviços deverão ser conduzidos de forma a remover terra, entulhos, vegetação, pequenos arbustos, etc. Todo o material removido será destinado à local de descarte de resíduos, sendo este devidamente licenciado e aprovado pela fiscalização.

9.4 O controle das operações de limpeza será feito por apreciação visual da qualidade dos serviços.

9.5 Os serviços de limpeza serão medidos em função da área efetivamente trabalhada e os bota-foras correspondentes não serão considerados para fins de medição.

9.6 Os serviços serão pagos por metro quadrado (m²) medido e aceito.

O preço unitário deverá incluir a execução, com equipamentos, ferramentas e mão de obra necessários, carga, transporte e descarga dos resíduos para o bota-fora determinado pela fiscalização, sinalização adequada, despesas e encargos indiretos, bonificação, lucros, e eventuais que se fizerem necessários à perfeita execução dos serviços.

10. Roçada Mecanizada

10.1 Roçada é o procedimento de corte e retirada da vegetação de pequeno porte existentes nas vias e logradouros públicos, dando-lhes melhor aspecto e condições de visibilidade ao usuário e ao mesmo tempo, evitar a ocorrência de incêndios.

10.2 Na roçada mecanizada, os equipamentos e ferramentas utilizados são:

- Um Trator agrícola com uma roçadeira hidráulica articulada.

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10.3 A roçada deve ser executada diariamente nas vias do município conforme programação da SMOSP. Todo o material removido será destinado à local de descarte de resíduos, e serão pagos a parte, sendo este devidamente licenciado pela fiscalização.

10.4 A medição dos serviços será executada por hora trabalhada.

10.5 Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida, por hora efetivamente trabalhada.

11. Execução de Imprimação Asfáltica Consumo 1,0 l/m²

11.1 Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a execução de imprimação asfáltica.

Consiste na aplicação de uma camada de material asfáltico sobre a superfície de uma base concluída, antes da execução de um revestimento asfáltico qualquer. Esta camada serve para aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material asfáltico empregado, promover condições de aderência entre a base e o revestimento e impermeabilizar a base.

11.2 O material betuminoso utilizado será um asfalto diluído dos tipos CM - 30 ou CM - 70, que deverá atender as especificações da ABNT vigentes.

A taxa de aplicação deverá situar-se entre 0,80 l/m² e 1,0 l/m2, devendo ser determinada experimentalmente mediante absorção pela base em 24 horas.

11.3 O equipamento mínimo para a execução da imprimação asfáltica é o seguinte:

a) Para varredura: vassoura mecânica rotativa, ou vassouras comuns, quando a operação é feita manualmente. Pode ser usado também o jato de ar comprimido;

b) Para distribuição do ligante: caminhão-tanque equipado com barra espargidora e caneta distribuidora, bomba reguladora de pressão, tacômetro, termômetro, etc.

11.4 Após a perfeita conformação geométrica da camada que irá receber a imprimação asfáltica, proceder-se-à a varredura da superfície de modo a eliminar o material solto existente. Quando a base estiver muito seca e poeirenta deve-se umedecê-la ligeiramente antes da distribuição do ligante.

Aplica-se a seguir, o material betuminoso adequado, na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade certa e na maneira mais uniforme. Não deve ser aplicado em dias de chuva ou quando esta estiver eminente. Deve ser escolhida a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento do ligante. As faixas de viscosidade recomendadas para o espalhamento são de 20 a 60 segundos Saybolt-Furol.

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Deve-se executar a imprimação em toda a camada, em um mesmo turno de trabalho, e deixá-la fechada ao trânsito.

Quando isso não for possível, deve-se trabalhar em meia pista, fazendo a imprimação da adjacente, logo que seja permitida sua abertura ao trânsito. A formação de poças de ligante na superfície da base deve ser evitada. Caso isso aconteça torna-se necessária à remoção das mesmas. A fim de evitar a superposição ou excesso de material nos pontos inicial e final das aplicações, devem-se colocar faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o material betuminoso comece e cesse de sair da barra de distribuição sobre essas faixas, as quais, a seguir, são retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso deve ser corrigida. O tempo de cura é geralmente de 48 horas, dependendo das condições climáticas (temperatura, ventos, etc.).

11.5 Controle

11.5.1 Controle de Qualidade

O material betuminoso deverá ser examinado em laboratório, obedecendo à metodologia indicada pela SMOSP e considerada de acordo com as especificações em vigor. Este controle constará de:

α) um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para todo carregamento que chegar à obra;

11.5.2 Controle de Temperatura

A temperatura de aplicação deve ser estabelecida para o tipo de material betuminoso em uso.

11.5.3 Controle de Quantidade

Será feita mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material betuminoso.

Não sendo possível a realização do controle por esse método, admite-se seja feito por um dos métodos seguintes:

a) Coloca-se na pista, uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesada, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material betuminoso usado;

b) Utilização de uma régua de madeira pintada e graduada, que possa dar, diretamente, pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e depois da operação, a quantidade do material consumido.

11.5.4 Controle de Uniformidade de Aplicação

A uniformidade depende do equipamento empregado na distribuição. Ao se iniciar o serviço, deve ser realizada uma descarga de 15 a 30 segundos, para que se possa controlar a uniformidade de distribuição.

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Esta descarga pode ser feita fora da pista ou na própria pista, quando o carro distribuidor estiver dotado de uma calha colocada abaixo da barra distribuidora, para recolher o ligante betuminoso.

11.6 A imprimação será medida através da área executada, em metros quadrados (m²).

11.7 O pagamento será feito pela área executada e medida na pista, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento, carga, transporte e descarga dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão-de-obra, encargos e imprevistos necessários à completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos exigidos.

12. Execução de Pintura de Ligação Consumo 0,5 l/m²

12.1 Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a execução de pintura de ligação.

Consiste a pintura de ligação na aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a superfície de uma base ou de um pavimento, antes da execução de um revestimento betuminoso, objetivando promover a aderência entre este revestimento e a camada subjacente.

12.2 O material betuminoso utilizado será uma emulsão asfáltica catiônica, do tipo RR - 1C ou RR - 2C, que deverá atender as especificações da ABNT.

A taxa de aplicação deverá situar-se em torno de 0,5 l/m², podendo contudo sofrer reajustes por parte da fiscalização, caso necessário.

12.3 O equipamento mínimo necessário para a execução da pintura de ligação é o seguinte:

a) Para varredura: vassoura mecânica rotativa, ou vassouras comuns, quando a operação é feita manualmente. Pode ser usado também o jato de ar comprimido;

b) Para distribuição do ligante: caminhão-tanque equipado com barra espargidora e caneta distribuidora, bomba reguladora de pressão, tacômetro, termômetro, etc.

12.4 Após a perfeita conformação geométrica da camada que irá receber a pintura de ligação, proceder-se-à a varredura da superfície de modo a eliminar o pó e o material solto existente. O jato de ar comprimido deverá ser usado quando as condições da pista assim o exigirem, mesmo após a varredura mecânica ou manual.

Aplica-se a seguir, o material betuminoso adequado, na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade certa e na maneira mais uniforme. O material betuminoso não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10°C, ou em dias de chuva, ou quando esta estiver iminente. A temperatura de aplicação do material betuminoso deve ser fixada para cada tipo, em função da relação temperatura-viscosidade. No que concerne à temperatura de aplicação da RR - 1C, a mesma deverá ser de

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ordem a emprestar ao material betuminoso, uma viscosidade Saybolt-Furol compreendida entre 25 e 100 segundos. (A faixa de temperatura recomendável é de 20° a 50°C.)

Deve-se executar a pintura de ligação em toda a camada, em um mesmo turno de trabalho, e deixá-la fechada ao trânsito, sempre que possível. Quando isso não for possível, deve-se trabalhar em meia pista, fazendo a pintura de ligação da adjacente, logo que a pintura permita sua abertura ao trânsito.

A fim de evitar a superposição ou excesso de material nos pontos inicial e final das aplicações, devem-se colocar faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o material betuminoso comece e cesse de sair da barra de distribuição sobre essas faixas, as quais, a seguir, são retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso deve ser logo corrigida.

Antes da aplicação do material betuminoso, no caso de bases de solo-cimento ou concreto magro, a superfície da base deve ser irrigada, a fim de saturar os vazios existentes, não se admitindo excesso de água sobre a superfície.

12.5 Controle de qualidade

O material betuminoso deverá ser examinado em laboratório, obedecendo à metodologia indicada pela SMOSP e considerada de acordo com as especificações em vigor. Este controle constará de um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para todo carregamento que chegar à obra;

12.6 Controle de temperatura

A temperatura de aplicação deve ser estabelecida para o tipo de material betuminoso em uso.

12.7 Controle de quantidade

Será feita mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material betuminoso. Não sendo possível a realização do controle por esse método, admite-se seja feito por um dos métodos seguintes:

a) Coloca-se na pista, uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesada, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material betuminoso usado;

b) Utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar, diretamente, pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, a quantidade do material consumido.

12.8 Controle de uniformidade de aplicação

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A uniformidade depende do equipamento empregado na distribuição. Ao se iniciar o serviço, deve ser realizada uma descarga de 15 a 30 segundos, para que se possa controlar a uniformidade de distribuição. Esta descarga pode ser feita fora da pista ou na própria pista, quando o carro distribuidor estiver dotado de uma calha colocada abaixo da barra distribuidora, para recolher o ligante betuminoso.

12.9 A pintura de ligação será medida através da área executada, em metros quadrados (m²).

12.10 O pagamento será feito pela área executada e medida na pista, considerando-se o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mão-de-obra, encargos, e eventuais necessários à completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos exigidos.

13. Concreto Asfáltico Faixas II e III Compactado na Pista

13.1 Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para execução de revestimento de concreto asfáltico Faixa II e III.

13.2 Concreto asfáltico é o revestimento flexível, resultante da mistura a quente, em usina apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (filler) e material betuminoso, espalhada e comprimida a quente.

Sobre a base imprimada, a mistura será espalhada, de modo a apresentar, quando comprimida, a espessura do projeto.

Todos os materiais devem satisfazer às especificações próprias da ABNT.

Material Betuminoso

a) Cimento asfáltico CAP – 50/70, aditivado com dope para ligante, se necessário.

Agregados

Agregado Graúdo

a) O agregado graúdo deverá ser pedra britada, de granito ou basalto. O agregado graúdo deve se constituir de fragmentos sãos, duráveis, livres de torrões de argila e substâncias nocivas. O valor máximo tolerado, no ensaio de Los Angeles, é de 50%. Deve apresentar boa adesividade. Submetido ao ensaio de durabilidade, com sulfato de sódio, não deve apresentar perda superior a 12% em 5 ciclos. O índice de forma não deve ser inferior a 0,5.

b) Opcionalmente, poderá ser determinada a porcentagem de grãos de forma defeituosa, que se enquadrem na expressão:

l + g > 6 e

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Onde:

l - maior dimensão de grão;

g - diâmetro mínimo do anel, através do qual o grão pode passar;

e - afastamento mínimo de dois planos paralelos, entre os quais pode ficar contido o grão.

c) Não se dispondo de anéis ou peneiras com crivos de abertura circular, o ensaio poderá ser realizado utilizando-se peneiras de malha quadrada, adotando-se a forma:

l + 1,25 g > 6 e

Sendo, g, a medida das aberturas de duas peneiras, entre as quais fica retido o grão.

d) A porcentagem de grãos de forma defeituosa não poderá ultrapassar 20%.

Agregado Miúdo

a) O agregado miúdo pode ser areia, pó-de-pedra, ou mistura de ambos. Suas partículas individuais deverão ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livres de torrões de argila e de substâncias nocivas. Deverá apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55%.

Material de Enchimento (Filler)

a) Deve ser constituído por materiais minerais finamente divididos, inertes em relação aos demais componentes da mistura, não plásticos, tais como cimento Portland, cal extinta, pós calcários, etc., e que atendam a seguinte granulometria:

PORCENTAGEM MÍNIMA

PENEIRA PASSANDO

nº 40 100

n º80 95

nº200 65

b) Quando da aplicação, deverá estar seco e isento de grumos.

Composição da Mistura

a) As espessuras das camadas do revestimento devem satisfazer cada uma a condição de terem, no mínimo, 1,5 vezes o diâmetro máximo do agregado da faixa escolhida.

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b) A firma empreiteira deverá apresentar o projeto da mistura betuminosa e a respectiva fórmula de usina composta em proporções tais que satisfaça os requisitos das Faixas Granulométricas seguintes:

Faixas Granulométricas

MALHAS DE PENEIRAS POLEGADAS

MISTURA DE AGREGADOS, INCLUINDO FILLER, PORCENTAGEM PASSANDO, EM PESO FAIXA I - BINDER FAIXA II - ROLAMENTO FAIXA III - ROLAMENTO

1” 100

3/4 80 - 95 100

1/2 65 - 80 90 - 100 100

3/8 57 - 72 80 - 92 92 - 100

Nº 4 40 - 55 62 - 77 74 - 90

N.º 8 - - 60 - 80

Nº 10 27 - 40 42 - 57 -

Nº. 40 15 - 25 22 - 37 30 - 50

Nº 80 - - 16 - 32

Nº 100 8 - 17 10 - 20 -

Nº 200 4 - 8 5 - 8 6 - 12

a) O teor de asfalto deverá se situar entre 4,5% e 7,0%.

b) As porcentagens de betume se referem à mistura retida entre duas peneiras consecutivas não deverá ser inferior a 4% do total. A Faixa III poderá ser empregada apenas nos serviços de conservação, em recapeamentos de pavimentos antigos, e no revestimento de pavimentos novos, como camada de rolamento, de vias públicas com tráfego caracterizadamente leve ( N = 10.-5 ), devendo ser indicado o seu emprego no projeto do pavimento correspondente.

c) A curva granulométrica, de projeto, poderá apresentar as seguintes tolerâncias máximas:

PENEIRAS % PASSANDO EM PESO

POLEGADAS mm

3/8" - 1 9,5 - 38,0

± 7

nº 40 - nº 4 0,42 - 4,8

± 5

nº 100 0,15 ± 3

nº 200 0,074 ± 2

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d) Deverá ser adotado o Método Marshall para a verificação das condições de vazios, estabilidade e fluência da mistura betuminosa, segundo os valores seguintes:

e) Os valores limites para a Estabilidade, Fluência e relação E/F, deverão ser:

CAMADAS ESTABILIDADE (Kg)

FLUÊNCIA ( mm)

RELAÇÃO E/F ( kg / cm )

VAZIOS %

máxima: 900 máxima: 4 máxima: 2 250

máxima: 5%

BINDER

mínima: 700 mínima: 2 mínima: 3 500

mínima: 3%

máxima: 900 máxima: 4 máxima: 2 250

máxima: 5%

ROLAMENTO

mínima: 700 mínima: 2 mínima: 3 500

mínima: 3%

Equipamento

a) O equipamento necessário para a execução é o seguinte:

b) Depósito para material betuminoso: com capacidade para, no mínimo, três dias de serviço;

c) Depósito para agregados: com capacidade total de no mínimo, três vezes a capacidade do misturador;

d) Usinas para misturas betuminosas, com unidade classificadora;

13.3 Execução

Os serviços de espalhamento da mistura betuminosa, somente poderão ser executados depois da base ou o “binder” (para o caso da execução de capa de rolamento), ter sido aceitos pela fiscalização. Esta aceitação, todavia, não implica em eximir a firma empreiteira das futuras a qualquer deficiência de execução. No caso de ter havido trânsito sobre a superfície subjacente à camada em execução, será procedida à varrição da mesma antes do início dos serviços.

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A temperatura de aplicação do cimento asfáltico na mistura deve ser determinada para o tipo de ligante, empregados em função da relação temperatura / viscosidade. Entretanto, não devem ser feitas misturas com o ligante a temperaturas inferiores a 107 ºC e nem superiores a 177 ºC.

O agregado antes de ser lançado na mistura deverá ser secado e aquecido até os limites da temperatura de aquecimento previsto para o ligante. Em nenhum caso o agregado será introduzido a uma temperatura de mais de 15 ºC acima da temperatura do material betuminoso.

O concreto betuminoso produzido deverá ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos veículos basculantes antes especificados.

Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada carregamento deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com tamanho suficiente para proteger a mistura.

O concreto asfáltico será distribuído por vibro-acabadora, de forma tal que permita, posteriormente, a obtenção de uma camada na espessura indicada pelo projeto, sem novas adições.

Somente poderão ser espalhadas se a temperatura ambiente se encontrar acima dos 10 ºC e com tempo não chuvoso. O concreto betuminoso não poderá ser aplicado, na pista em temperatura inferior a 100 ºC.

Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de concreto betuminoso, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos.

Imediatamente após a distribuição do concreto betuminoso, tem início a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura betuminosa possa suportar, temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso.

A temperatura recomendável, para a compressão da mistura fina, na prática, entre 100ºC a 120ºC.

Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual será aumentada à medida que a mistura for sendo compactada, e, consequentemente, suportando pressões mais elevadas.

A compressão será iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista.

Cada passada do rolo deve ser recoberta, na seguinte, de pelo menos, a metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada.

Durante a rolagem não serão permitidas mudanças de direção e inversão brusca de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém-rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura.

As juntas longitudinais de construção, no caso de execução de duas ou mais camadas sucessivas de concreto asfáltico, deverão ficar desencontradas e separadas de no mínimo 20 cm.

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Nas emendas de construção, tanto longitudinais como transversais, entre pavimentos novos ou entre pavimentos novos e velhos, deverão ser cortadas de modo a se obter juntas verticais, sem bordos frouxos ou arredondados pela compactação, ou, ainda, para o caso de pavimentos velhos, bordos novos e recentes.

Antes de se colocar mistura nova adjacente a uma junta cortada, ou a um pavimento antigo, aplicar-se-á à superfície de contato uma camada fina e uniforme do mesmo material betuminoso empregado na mistura.

Os revestimentos recém-acabados deverão ser mantidos sem trânsito, até o completo resfriamento.

13.4 Controle

Todos os materiais deverão ser examinados em laboratório obedecendo à metodologia indicada pela SMOSP e satisfazer às especificações em vigor.

13.4.1 Controle de qualidade dos agregados

O controle de qualidade dos agregados constará do seguinte:

- 2 ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por dia;

- 1 ensaio de desgaste Los Angeles, por mês ou quando houver variação da natureza do material;

- 1 ensaio de índice de forma, para cada 900 m³;

- 1 ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por dia;

- 1 ensaio de granulometria do material do enchimento (filler), por dia.

13.4.2 Controle de quantidade de ligante na mistura

Devem ser efetuadas duas extrações de betume, de amostras coletadas na pista, depois da passagem da acabadora, para cada dia de 8 horas de trabalho. A porcentagem de ligante poderá variar, no máximo, ±0,3% da fixada no projeto.

13.4.3 Controle de graduação da mistura de agregados

Será procedido o ensaio de granulometria da mistura dos agregados resultantes das extrações citadas no item anterior. A curva granulométrica deve manter-se contínua, enquadrando-se dentro das tolerâncias específicas.

13.4.4 Controle de temperatura

Serão efetuadas, no mínimo, quatro medidas de temperatura, por dia, em cada um dos ítens abaixo discriminados:

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a) do agregado, no silo quente da usina;

b) do ligante, na usina;

c) da mistura betuminosa, na saída do misturador da usina;

d) da mistura, no momento do espalhamento e no inicio da rolagem, na pista.

Em cada caminhão, antes da descarga, será feita, pelo menos, uma leitura da temperatura.

As temperaturas devem satisfazer aos limites especificados anteriormente.

13.4.5 Controle das características Marshall da mistura

Dois ensaios Marshall, no mínimo, com três corpos de prova cada, devem ser realizados por dia de produção da mistura.

Os valores de estabilidade e de fluência deverão satisfazer as especificações no item 3. As amostras devem ser retiradas após a passagem da acabadora e antes da compressão.

13.4.6 Controle de compressão

O controle de compressão da mistura betuminosa deverá ser feito, preferencialmente, medindo-se à densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura comprimida na pista, por meio de brocas rotativas.

Deve ser realizada uma determinação, cada 500 m de meia pista, não sendo permitidas densidades inferiores a 95% da densidade do projeto.

O controle de compressão poderá também ser feito, medindo-se as densidades aparentes dos corpos de prova extraídos da pista e comparando-as com as densidades aparentes de corpos de prova moldados no local. As amostras para moldagem destes corpos de prova deverão ser colhidas bem próximas do local onde serão realizados os furos e antes da sua compressão. A relação entre estas duas densidades não deverá ser inferior a 100%.

13.4.7 Controle de espessura

Será medida a espessura por ocasião da extração dos corpos de prova na pista, ou pelo nivelamento, do eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compressão da mistura. Admitir-se-á variação de ±10%, da espessura de projeto, para pontos isolados, e até 5% de redução de espessura, em 10 medidas sucessivas.

13.4.8 Controle de acabamento da superfície

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A superfície acabada não deverá apresentar depressões superiores a 5 mm, entre dois pontos quaisquer de contato, quando verificada através de uma régua de 3,00 m e outra de 1,00 m, colocadas paralelamente em ângulo reto da rua, respectivamente.

13.5 O concreto betuminoso usinado a quente será medido na pista pelo volume aplicado e compactado, em TONELADAS (1m³=2.45 ton.).

13.6 O concreto betuminoso usinado a quente será pago pelo volume aplicado e compactado, em TONELADAS (1m³=2.45 ton.), após a medição do serviço executado aos preços propostos para a camada de binder e para a camada de rolamento.

Não serão pagos os excessos em relação ao volume de Projeto, e serão descontadas as faltas, dentro das tolerâncias especificadas.

O preço unitário incluirá o fornecimento de todos os materiais, inclusive o melhorador de adesividade se necessário, o preparo, carga, transporte, descarga, o espalhamento e a compressão da mistura, toda mão-de-obra e encargos, equipamento e eventuais relativos a este serviço, assim como todo o transporte de agregados, material betuminoso e material de enchimento.

14. Restauração Asfáltica Inclusive Pintura de Ligação com Caminhão Térmico Esp. Média 5 cm

14.1 Nas Vias e Logradouros Públicos Pavimentados será feito o corte ou fresagem da área danificada a ser executada a restauração até espessura necessária, retirando o material para a limpeza do buraco com retroescavadeira e caminhão basculante, quando necessário. Após regularização é aplicada camada selante de material betuminoso na forma de imprimação e/ou pintura de ligação, procedendo-se o lançamento de massa asfáltica CBUQ, que após sua compactação por equipamento adequado resulta em espessura final não inferior a 0,05 cm.

Demais descrição e especificações técnicas, conforme item anterior “ concreto asfáltico -faixa II e III, compactado na pista.

14.2 Serão empregados os seguintes equipamentos:

a) caminhão espargidor;

b) rolos vibratórios leves e/ou placas vibratórias;

c) retroescavadeira;

d) caminhões basculantes e térmicos;

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e) máquina de cortar asfalto;

d) ferramentas manuais.

14.3 O concreto betuminoso usinado à quente para Restauração será medido na pista, por metro quadrado (m²) aplicado e compactado.

14.4 O concreto betuminoso usinado a quente para Restauração será pago após a medição do serviço executado, aos preços unitários propostos para a camada de rolamento. O preço unitário incluirá o fornecimento de todos os materiais, inclusive o preparo, carga, transporte, descarga, o espalhamento e a compressão da mistura, toda mão-de-obra e encargos, equipamento e eventuais relativos a este serviço, material betuminoso e todos os ensaios tecnológicos ao controle de execução.

15. Fresagem descontínua para correção de defeitos e recapeamento asfálticos – esp. média = 5 cm

15.1 Este tipo de especificação tem por objetivo definir os critérios que orientam a execução, aceitação e medição de serviço de fresagem de pavimentos asfálticos em obras viárias. Fresagem consiste no corte ou desbaste de uma ou mais camadas do pavimento asfáltico por meio de processo mecânico. É realizada através de cortes por movimento rotativo contínuo.

A fresagem deve produzir uma superfície de textura aparentemente uniforme, sobre o qual o rolamento do tráfego seja suave. A superfície deve ser isenta de saliências diferenciadas, sulcos contínuos e outras imperfeições de construção, quando o pavimento permitir.

A fresagem de pavimento tem como finalidade a remoção de pavimentos previamente a execução de novo revestimento asfáltico.

15.2 Os equipamentos básicos necessários para a execução dos serviços são:

- Máquina fresadora que permita a execução da fresagem de maneira uniforme, com largura entre 0,60 até 1,00 m;

- Caminhão basculante;

- Vassoura mecânica;

- Caminhão tanque de água;

- Retroescavadeira de pneus.

15.3 A remoção do pavimento asfáltico deve ser executada através de fresagem mecânica, respeitando a espessura indicada e área previamente demarcada.

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15.4 A superfície fresada deverá apresentar textura uniforme, sendo que os sulcos resultante não deverão ultrapassar 5 cm.

15.5 Os serviços deverão ser medidos em metros cúbicos (m³).

15.6 O pagamento será feito pelo preço unitário proposto por metro cúbico (m³), devendo incluir todas as despesas com materiais, equipamentos, mão-de-obra, leis sociais, administração, despesas indiretas, encargos diversos, eventuais, etc., previstos para execução deste serviço.

16. Tratamento Superficial Duplo

16.1 Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a execução de revestimento com tratamento superficial duplo.

O tratamento superficial duplo de penetração invertida é um revestimento constituído de duas aplicações de material betuminoso, cobertas, cada uma, por agregado mineral.

A primeira aplicação de betume é feita diretamente sobre a base imprimada e coberta imediatamente com agregado graúdo, constituindo a primeira camada do tratamento. A segunda camada será sempre semelhante a primeira, usando-se agregado médio de acordo com esta especificação.

O tratamento superficial duplo deve ser executado sobre a base imprimada e de acordo com os alinhamentos, greide e seção transversal projetado.

16.2 Todos os materiais devem satisfazer às especificações próprias da ABNT e da SMOSP.

16.2.1 – Materiais Betuminosos

Podem ser empregados os seguintes materiais betuminosos:

a) cimento asfáltico tipo CAP - 7;

b) asfalto diluído CR 250;

c) emulsões asfálticas tipo RR 1C e RR 2C.

16.2.2 - Melhoradores de Adesividade

Não havendo boa adesividade entre o agregado e o material betuminoso, deverá ser empregado um melhorador de adesividade, na quantidade fixada no projeto.

16.2.3 – Agregados

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Os agregados devem ser provenientes de pedra britada, constituídos de partículas limpas, duras, duráveis, isentas de cobertura e torrões de argila.

O desgaste Los Angeles não deve ser superior a 40%. Quando não houver na região, materiais com esta qualidade admite-se o emprego de agregados com valor de desgaste até 50%, ou de outros que, utilizados anteriormente, tenham apresentado, comprovadamente, bom comportamento.

O índice de forma não deve ser inferior a 0,5. Opcionalmente, poderá ser determinada a porcentagem de grão de forma defeituosa, que se enquadrem na expressão:

l+ g > 6 e

Onde:

l - maior dimensão de grão

g - diâmetro mínimo do anel, através do qual o grão pode passar.

e - afastamento mínimo de dois planos paralelos entre os quais pode ficar contido o grão.

Não se dispondo de anéis ou peneiras com crivos de abertura circular o ensaio poderá ser realizado, utilizando-se peneiras de malha quadrada, adotando-se a fórmula:

l + 1,25 g > 6 e

Sendo, g, a média das aberturas de duas peneiras, entre as quais fica retido o grão.

A porcentagem de grãos de forma defeituosa não poderá ultrapassar 20%.

A graduação dos agregados para o tratamento betuminoso duplo deve obedecer ao especificado no quadro abaixo:

PENEIRAS PORCENTAGEM PASSANDO EM PESO

( 1a. camada ) ( 2a. camada )

( pol.) ( mm )

1” 25,4 100 - -

3/4” 19,1 90 - 100 - -

1/2” 12,7 20 - 55 100 -

3/8” 9,5 0 - 15 85 - 100 100

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Nº. 4 4,8 0 - 5 10 - 30 85 - 100

Nº. 10 2,0 - 0 – 10 10 - 40

Nº. 200 0,074 0 - 2 0 - 2 0 - 2

As quantidades de agregado e de ligante betuminoso poderão ser as constantes do quadro seguinte, porém, o valor exato a empregar será fixado no projeto.

APLICAÇÃO QUANTIDADES

AGREGADO Kg/m3

MAT.BETUMINOSO l/m3

1º camada 36,0 1,0

2º camada 16,0 1,0

16.3 Execução

Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela fiscalização, devendo estar de acordo com esta Especificação, sem o que não será dada a ordem de serviço.

Os carros distribuidores do material betuminoso devem ser providos de dispositivos de aquecimento e de rodas pneumáticas, dispor de tacômetro, calibradores e termômetros, em locais de fácil acesso, e, ainda disporem de um espargidor manual, para o tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas.

Vassoura mecânica rotativa ou vassouras comuns quando a operação é feita manualmente. Pode ser usado também o jato de ar comprimido.

Rolo compressor tipo tandem de duas rodas, com peso de 5 a 8 toneladas, ou, preferencialmente rolos pneumáticos, autopropulsores, dotados de pneus que permitam a calibragem de 35 a 120 libras por polegada quadrada.

Os distribuidores rebocáveis ou automotrizes, de agregados devem possuir dispositivos que permitam uma distribuição homogênea da quantidade de agregados fixado no projeto.

16.4 Não será permitida a execução dos serviços objeto desta especificação durante os dias de chuva.

O material betuminoso não deve ser aplicado em superfícies molhadas, exceção da emulsão asfáltica, desde que em superfície sem excesso de água. Nenhum material betuminoso será aplicado quando a temperatura ambiente for inferior a 10 º C.

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A temperatura de aplicação do material betuminoso deverá ser determinada para cada tipo de ligante em função da relação temperatura/viscosidade para o espalhamento. As faixas de viscosidade, recomendadas para o espalhamento, são as seguintes:

a) Para o cimento asfáltico e asfalto diluído, 20 a 60 segundos.

b) Para a emulsão asfáltica, 25 a 100 segundos.

No caso de utilização de melhorador de adesividade, exige-se que este aditivo seja adicionado ao ligante betuminoso no canteiro de obra, obrigando-se sempre a circulação da mistura ligante betuminoso - aditivo.

Preferencialmente, deve-se fazer esta mistura com a circulação do ligante betuminoso, no caminhão.

Antes de serem iniciadas as operações de execução do tratamento, proceder-se-á a uma varredura da pista imprimada para eliminar todas as partículas de pó.

Os materiais betuminosos são aplicados de uma só vez, em toda a largura a ser tratada, ou, no máximo, em duas faixas. A aplicação será feita de modo a assegurar uma boa junção entre duas aplicações adjacentes. O distribuidor deve ser ajustado e operado de modo a distribuir o material uniformemente sobre a largura determinada. Depósitos excessivos de material betuminoso devem ser prontamente eliminados.

Imediatamente após a aplicação do material betuminoso, o agregado especificado deve ser uniformemente espalhado, na quantidade indicada no projeto. O espalhamento será realizado pelo equipamento especificado. Quando necessário, para garantir uma cobertura uniforme, a distribuição poderá ser complementada por processo manual adequado. O excesso de agregado deve ser removido antes da compressão.

A extensão de material betuminoso aplicado deve ficar condicionada à capacidade de cobertura imediata com agregado. No caso de paralisação súbita e imprevista do carro-distribuidor de agregados, o agregado será espalhado manualmente na superfície já coberta com o material betuminoso.

O agregado deve ser comprimido e sua largura total, o mais rápido, após a sua aplicação. A compressão deve ser interrompida antes do aparecimento de sinais de esmagamento do agregado. A compressão deve começar pelos bordos e progredir para o eixo, nos trechos em tangente, e, nas curvas, deverá progredir sempre do bordo mais alto, sendo cada passagem do rolo recoberta, na vez subsequente, de pelo menos, a metade da largura deste. O trânsito pode ser permitido após a compressão do agregado , sob controle .

Para a segunda camada será sempre aplicado material betuminoso na quantidade e tipo especificados, seguindo-se o espalhamento do agregado e compressão, de modo idêntico ao realizado na primeira camada. Depois que cada camada tiver sido comprimida e o agregado fixado, faz-se a varredura do agregado solto. O trânsito não será permitido, quando da aplicação do material betuminoso ou do agregado. Só deverá ser aberto após a compressão terminada. Entretanto, em caso de necessidade de abertura ao trânsito antes de completar a compressão, deverá ser feito um controle para que os veículos não ultrapassem a velocidade de 10 km/hora. Decorridas 24 horas do término da compressão, o trânsito deve ser controlado com velocidade máxima de 40 km / hora. No caso de emprego de asfalto diluído o

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trecho não deve ser aberto ao trânsito até que o material betuminoso tenha secado e que os agregados não sejam mais arrancados pelos veículos. De 5 a 10 dias após a abertura ao trânsito, deverá ser feita uma varredura dos agregados não fixados pelo ligante.

16.5 Controle

Todos os materiais deverão ser examinados em laboratório obedecendo a metodologia indicada pela P.M Viamão e satisfazer às especificações em vigor.

16.5.1 Controle de Qualidade do Material Betuminoso

Constará do seguinte:

a) Cimento asfáltico:

1 ( um ) ensaio de viscosidade Saybolt-Furol para todo carregamento que chegar a obra;

b) Asfalto diluído:

1( um ) ensaio de destilação para cada 100 ton.;

c) Emulsão asfáltica:

1( um ) ensaio de viscosidade Saybolt - Furol, para cada carregamento que chegar a obra;

16.5.2 Controle de Qualidade dos Agregados

O controle de qualidade dos agregados constará do seguinte:

02 (duas) análises granulométricas para cada dia de trabalho;

Ensaios de índice de forma;

Ensaio de desgaste Los Angeles;

Ensaio de densidade;

Ensaio de adesividade para todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra e sempre que houver variação da natureza do material.

16.5.3 Controle do Melhorador de Adesividade

O controle do melhorador de adesividade constará do seguinte:

Ensaio de adesividade para todo carregamento que chegar a obra;

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Ensaio de adesividade toda vez que o aditivo for incorporado ao ligante betuminoso.

16.5.4 Controle de Temperatura de Aplicação do Ligante Betuminoso

A temperatura do ligante betuminoso deve ser verificada no caminhão distribuidor imediatamente antes da aplicação.

16.5.5 – Controle de Quantidade do Ligante Betuminoso

O controle de quantidade do material betuminoso será feito mediante a pesagem do carro distribuidor antes e depois da aplicação do material betuminoso. Não sendo possível a realização do controle por esse método, admite-se as seguintes modalidades:

a) Coloca-se na pista uma bandeja, de peso e área conhecidos. Mediante uma pesagem, após a passagem do carro distribuidor tem-se a quantidade de material betuminoso usada.

b) Utiliza-se uma régua de madeira, pintada e graduada, tal que forneça, diretamente por diferença de alturas do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e depois da operação, a quantidade do material consumido.

16.5.6 – Controle de Quantidade e Uniformidade do Agregado

Devem ser feitos para cada dia de operação pelo menos dois controles de quantidade de agregado aplicada. Este controle é feito colocando-se na pista, alternadamente recipientes de peso e área conhecidos. Por simples pesadas após a passagem do distribuidor, ter-se -á a quantidade de agregado realmente espalhada. Este mesmo agregado é que servirá para o ensaio de granulometria, que controlará a uniformidade do material utilizado.

16.5.7 Controle de Uniformidade da Aplicação do Material Betuminoso

Deve ser feita uma descarga de 15 a 30 segundos, para que se possa controlar a uniformidade de distribuição. Esta descarga pode ser efetuada fora da pista ou na própria pista , quando o carro distribuidor estiver dotado de uma calha, colocada abaixo da barra, para recolher o ligante betuminoso.

16.5.8 Controle Geométrico

O controle geométrico, no tratamento superficial deverá constar de uma verificação do acabamento da superfície. Esta será feita com duas réguas, uma de 1,00 m e outras de 3,00 m de comprimento, colocadas em ângulos reto e paralelamente ao eixo da estrada , respectivamente. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder 0,5 cm, quando verificada com qualquer das duas réguas.

16.6 O tratamento superficial duplo será medido através da área executada em metro quadrado (m²).

16.7 O pagamento será feito pela área executada considerando-se o preço unitário proposto em metro quadrado (m²), na qual deverá incluir o fornecimento e transporte dos materiais, mão de obra,

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equipamentos, máquinas, ferramentas, encargos, e imprevistos necessários à completa execução dos serviços, de acordo com as especificações e requisitos exigidos.

17. Demolição de Revestimento Asfáltico esp. = 5 cm

17.1 Esta especificação aplicar-se-á à remoção dos revestimentos asfálticos, tais como concretos asfálticos (CBUQ), pré-misturados, etc., nas áreas previamente indicadas, visando recompor ou alterar o revestimento existente.

17.2 Serão empregados os seguintes equipamentos:

a) marteletes e rompedores pneumáticos:

b) compressores de ar;

c) motoniveladora pesada com escarificador;

d) retroescavadeiras e pás carregadeiras;

e) ferramentas manuais: alavancas, picaretas, etc.

17.3 Compreenderão a completa demolição e remoção das camadas integrantes dos revestimentos asfálticos, reduzindo-se as placas a tamanhos compatíveis, depositando-as em montes para o posterior carregamento.

Esta operação deverá ser executada de molde a evitar danos a canalização, bocas-de-lobo, poços-de-visita, passeios, etc.

17.4 A medição será realizada pela área demolida e removida expressa em metro quadrado (m²).

17.5 O pagamento será feito pelo preço unitário proposto em metro quadrado (m²), devendo incluir todas as despesas com materiais, equipamentos, mão-de-obra, leis sociais, despesas indiretas, encargos diversos, eventuais, etc., previstos para execução deste serviço.

18. Remoção de Meio-fio

18.1 Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de execução dos serviços de remoção de meios-fios de concreto nos locais, previamente indicados.

18.2 Serão empregados os seguintes equipamentos:

- Ferramentas manuais, tais como alavancas, pás, picaretas, etc.

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- Retroescavadeira quando necessário.

18.3 Compreenderão a retirada dos meios-fios, e sua disposição em local próximo e apropriado para o posterior reaproveitamento ou transporte, evitando-se obstáculos ao tráfego de obra e usuários. A execução deverá ser feita de forma cuidadosa para evitar danos às peças, bocas-de-lobo, condutos subterrâneos, passeios, etc.

18.4 A medição será realizada por metro linear (m) de meios-fios removidos.

18.5 O pagamento será feito pelo preço unitário proposto, por metro linear(m), devendo incluir todas as despesas com equipamentos, mão-de-obra, leis sociais, administração, despesas indiretas, encargos diversos, eventuais, etc., previstos para execução deste serviço.

19. Reposição de Meio-fio

19.1 Esta especificação tem por objetivo fixar o método de assentamento de meio-fio a ser empregado nas Obras Viárias do Município de Viamão.

Conceituar-se-á como meio-fio a peça prismática retangular de dimensões e formatos adiante discriminados, destinada a oferecer solução de descontinuidade entre a pista de rolamento e o passeio ou o acostamento da via pública.

19.2 Para a execução do assentamento de meios fios de concreto pré-moldado é indicado o seguinte equipamento mínimo:

- Ferramentas manuais;

19.3 A execução compreenderá o assentamento e rejuntamento do meio-fio, a saber:

19.3.1 Assentamento

As alturas e alinhamentos dos meios-fios serão dados por um fio de nylon esticado com referências topográficas não superiores a 20,00m nas tangentes horizontais e verticais e 5,00 m nas curvas horizontais ou verticais.

Nos encontros de ruas - esquinas - e sempre que as condições topográficas permitirem, a marcação de pequenos raios horizontais deverá ser feito com cintel.

Todos os tipos de meios-fios, à exceção do meio-fio de concreto com gola, do meio-fio de concreto com sarjeta e as peças especiais, assentarão diretamente sobre a base acabada. Para isso a base deverá ser executada com uma sobre largura suficiente para permitir o pleno apoio do meio-fio. O projeto definirá em cada caso, as larguras necessárias.

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O assentamento dos meios-fios com gola, dos meios-fios com sarjeta e das peças especiais poderá preceder ou suceder aos trabalhos de preparo e regularização do sub-leito viário. Em cada caso o projeto definirá as condições peculiares de assentamento dessas peças.

Para acerto das alturas dos meios-fios, o enchimento entre esses e a base deverá ser feito com material incompressível, tais como, pó-de-pedra, areia ou argamassa de cimento e areia. Sempre que houver possibilidade de carreamento de algum desses materiais, deverá ser adicionado cimento na proporção de 1:10.

À medida que as peças forem sendo assentadas e alinhadas, após o rejuntamento, deverá ser colocado o material de encosto. Esse material, indicado ou aprovado pela fiscalização, deverá ser colocado em camadas de 10 cm e cuidadosamente apiloado com soquetes manuais, de modo a não desalinhar as peças.

Quando pelo excesso de altura, os meios-fios de concreto comum ou os rebaixados, forem inseridos na base, a reconstrução da área escavada deverá ser feita com o mesmo material devidamente compactado com equipamento apropriado, nas mesmas condições anteriores.

19.3.2 Rejuntamento

Concluídos os trabalhos de assentamento e escoramento e estando os meios-fios perfeitamente alinhados, será feito o rejuntamento com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. A argamassa de rejuntamento deverá tomar toda a profundidade das juntas e, externamente, não exceder os planos do espelho e do topo dos meios-fios. A face exposta da junta será dividida ao meio por um friso reto de 3 mm, em ambos os planos do meio-fio.

19.4 Salvo condição contratual expressa, a medição será feita por metro linear (m) de meio-fio colocado, escorado e rejuntado.

19.5 O pagamento será feito considerando-se o preço unitário proposto por meio-fio colocado.

20. Fornecimento e Assentamento de Meio-fio de Concreto Pré-moldado

20.1 Esta especificação tem por objetivo fixar as características exigidas para os meios fios de concreto pré-moldados e o método de assentamento a serem empregados nas Obras Viárias do Município de Viamão.

Conceituar-se-á como meio-fio a peça prismática retangular de dimensões e formatos adiante discriminados, destinada a oferecer solução de descontinuidade entre a pista de rolamento e o passeio ou o acostamento da via pública.

20.2 Os meios-fios e peças especiais de concreto pré-moldados deverão atender, quanto aos materiais e métodos executivos empregados, as disposições da NBR - 5732, NBR - 5733, NBR 5735 e NBR - 5736.

Deverão atender, ainda, as seguintes condições:

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- Consumo mínimo de cimento: 300 Kg/m3.

- Resistência à compressão simples: (25 MPa ).

- Textura: as faces aparentes deverão apresentar uma textura lisa e homogênea resultante do contato direto com as formas metálicas. Não serão aceitas peças com defeitos construtivos, lascadas, retocadas ou acabadas com trinchas e desempenadeiras.

- Areia média, pó - de - pedra, cimento e concreto – magro, serão os materiais utilizados na fase de assentamento das peças.

20.2.1 Os meios-fios de concreto pré-moldados deverão ter dimensões padrão de 1,00 x 0,15 x 0,30.

20.2.2 Serão utilizadas peças especiais para a execução de curvas, meios-fios rebaixados, meios-fios rebaixados com gola ou com sarjeta para acessos de veículos e peças para concordâncias entre meios-fios normais e rebaixados, conforme descrição:

20.2.3 Deverão apresentar as mesmas características dos meios-fios retos, com as faces e arestas subordinadas aos respectivos raios de projeto. As faces laterais ou topos deverão formar com a face principal - o espelho - ângulo diedro de 90 º de modo que a junta apresente igual afastamento dos planos em toda profundidade dos meios-fios.

Os elementos curvos deverão apresentar seção transversal com as dimensões do meio-fio de concreto comum e raio de curvatura de acordo com o projeto da obra para a qual for fornecido, ficando seu comprimento livre para ser adequado ao desenvolvimento do segmento curvo.

20.2.4 Para a execução do assentamento de meios fios de concreto pré-moldado é indicado o seguinte equipamento mínimo:

- Ferramentas manuais;

- Soquetes manuais, com diâmetro da área de contato de 6 a 8 cm e peso de 4 Kg.

20.4 A execução compreenderá o assentamento e rejuntamento do meio-fio, a saber:

20.4.1 Assentamento

As alturas e alinhamentos dos meios-fios serão dados por um fio de nylon esticado com referências topográficas não superiores a 20,00m nas tangentes horizontais e verticais e 5,00 m nas curvas horizontais ou verticais.

Nos encontros de ruas - esquinas - e sempre que as condições topográficas permitirem, a marcação de pequenos raios horizontais deverá ser feito com cintel.

Todos os tipos de meios-fios, à exceção do meio-fio de concreto com gola, do meio-fio de concreto com sarjeta e as peças especiais, assentarão diretamente sobre a base acabada. Para isso a base deverá ser

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executada com uma sobre largura suficiente para permitir o pleno apoio do meio-fio. O projeto definirá em cada caso, as larguras necessárias.

O assentamento dos meios-fios com gola, dos meios-fios com sarjeta e das peças especiais poderá preceder ou suceder aos trabalhos de preparo e regularização do sub-leito viário. Em cada caso o projeto definirá as condições peculiares de assentamento dessas peças.

Para acerto das alturas dos meios-fios, o enchimento entre esses e a base deverá ser feito com material incompressível, tais como, pó-de-pedra, areia ou argamassa de cimento e areia. Sempre que houver possibilidade de carreamento de algum desses materiais, deverá ser adicionado cimento na proporção de 1:10.

À medida que as peças forem sendo assentadas e alinhadas, após o rejuntamento, deverá ser colocado o material de encosto. Esse material, indicado ou aprovado pela fiscalização, deverá ser colocado em camadas de 10 cm e cuidadosamente apiloado com soquetes manuais , de modo a não desalinhar as peças.

Quando pelo excesso de altura, os meios-fios de concreto comum ou os rebaixados, forem inseridos na base, a reconstrução da área escavada deverá ser feita com o mesmo material devidamente compactado com equipamento apropriado, nas mesmas condições anteriores.

20.4.2 Rejuntamento

Concluídos os trabalhos de assentamento e escoramento e estando os meios-fios perfeitamente alinhados, será feito o rejuntamento com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. A argamassa de rejuntamento deverá tomar toda a profundidade das juntas e, externamente, não exceder os planos do espelho e do topo dos meios-fios. A face exposta da junta será dividida ao meio por um friso reto de 3 mm, em ambos os planos do meio-fio.

20.5 Compreenderá o controle das peças e do seu assentamento.

De cada lote de 100 peças de meios fios de concreto a fiscalização retirará uma amostra para os ensaios de resistência e desgaste. Não passando nos testes o lote será declarado suspeito e retiradas mais duas amostras para novos ensaios de verificação. Não passando novamente, todo o lote será rejeitado. A fiscalização determinará a execução de uma marca indelével nas peças condenadas e fixará um prazo para a sua remoção do canteiro, Todos os custos referentes aos ensaios de verificação serão ônus da empreiteira. Durante o assentamento, antes do rejuntamento, a fiscalização procederá ao controle no que se refere ao alinhamento plani - altimétrico dos meios-fios, ao espaçamento das juntas, às condições de escoramento e ao estado geral das peças. As peças defeituosas serão assinaladas e deverão ser substituídas às expensas da empreiteira.

Defeitos que venham a ocorrer durante ou após o assentamento deverão ser sanados. Não caberá indenização quando esses defeitos ocorrerem por falha ou negligência do executor.

20.6 A medição será feita por metro linear(m) de meio-fio colocado, escorado e rejuntado, e unidade de peças especiais eventualmente colocadas.

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20.7 O pagamento será feito considerando-se o preço unitário proposto, por metro linear(m), o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento, carga, transporte e descarga, dos meios-fios e outros materiais, equipamentos utilizados, mão-de-obra necessária bem como, encargos sobre a mesma, assentamento, rejuntamento, arremates, eventuais e todas as demais operações necessárias à completa execução dos serviços. No caso de reposição de meio-fio existente ou fornecido pela PMV o preço unitário proposto não deverá incluir o fornecimento, carga, transporte e descarga das peças. Havendo necessidade de transporte, este deverá ser pago à parte, incluindo ou não a carga e descarga, de acordo com o item transporte.

21. Remoção de Calçamento

21.1 Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de execução do arranque de calçamento de paralelepípedos, de pedras irregulares ou blocos de concreto existentes ao longo dos logradouros.

21.2 São necessários os seguintes equipamentos:

- carregadeira, retroescavadeira;

- ferramentas manuais.

21.3 Os serviços a executar compreendem a demolição do calçamento existente de paralelepípedos, de pedras irregulares ou blocos de concreto existentes e a sua deposição em montes para posterior carga.

Fará parte integrante do serviço a retirada dos materiais arenosos que envolvem os paralelepípedos, pedras irregulares ou blocos de concreto.

21.4 A medição dos serviços de retirada se fará pela área atingida, expressa em metro quadrado (m²), determinada pelas dimensões tomadas no local.

21.5 O pagamento será efetuado com base no preço unitário proposto, por metro quadrado (m²) para esse serviço, compreendendo as operações de arranque do calçamento, sua deposição em montes, remoção de materiais arenosos, mão-de-obra, equipamentos, leis sociais e todos os encargos necessários para a completa realização dos serviços. A carga, transporte e descarga serão pagos à parte.

22. Pavimentação em Blocos de Concreto Tipo Unistein esp. 8,00 cm

22.1 Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a execução de revestimentos com blocos de concreto do tipo UNISTEIN – espessura 8 cm, de cimento Portland sobre colchão de areia ou pó de pedra. Poderá a Prefeitura Municipal de Viamão exigir em determinados projetos o uso de blocos intertravados. Entendendo-se como intertravados os blocos que, por sua forma obrigue para um mesmo desenho de distribuição, uma aproximação estreita e única entre as peças.

22.2 Os equipamentos mínimos necessários à execução dos serviços são os seguintes:

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-veículos transportadores;

-rolo vibratório tandem, leve;

-placas vibratórias;

22.3 Os materiais empregados na execução desse revestimento deverão atender às especificações de NBR 9781 e as seguintes características e requisitos de qualidade.

- Blocos:

a) O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água. O cimento Portland pode ser de qualquer tipo e classe, devendo obedecer às NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735 e NBR 5736. Os agregados devem ser naturais ou artificiais obedecendo a à NBR 7211. A água utilizada na fabricação deverá ser isenta de teores nocivos de sais, ácidos, álcalis ou materiais orgânicos.

b) É permitido o uso de aditivos, inclusive pigmentos, desde que não provoquem efeitos prejudiciais ao concreto, devidamente comprovados por ensaios específicos.

c) Os blocos deverão ser fabricados por processos que assegurem a obtenção de um concreto homogêneo e compacto.

d) A resistência característica estimada a compressão, calculada de acordo com o item 6.5 da NBR 9781, deve ser maior ou igual a 28 Mpa, para as vias públicas de tráfego caracterizadamente leve ou médio.

No projeto de pavimento da via pública deverá constar o valor mínimo exigido para a resistência característica à compressão.

e) Os blocos deverão apresentar textura homogênea e lisa, sem fissuras, trincas, ou quaisquer outras falhas que possam prejudicar o seu assentamento ou comprometer a sua durabilidade ou desempenho.

f) Não serão aceitos blocos que tenham sofrido qualquer retoque ou acabamento posterior ao processo de fabricação.

g) Os blocos deverão ter uma espessura de 8cm com uma variação máxima de 5mm na altura e 3mm no comprimento e largura das peças.

h) A forma, em planta, poderá ser retangular ou ter um maior número de faces laterais não podendo, porém, a face superior ultrapassar a área de 350 cm². As arestas da face superior deverão ser bisotadas com um raio de 3 mm .

i) Deverá ser empregada areia regular para o colchão de assentamento e rejuntamento das peças com areia ou pó de pedra.

- Areia ou pó de pedra:

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a) Sobre a base devidamente preparada e após liberada pela fiscalização será espalhada uma camada de areia numa altura que após reguada resulte 5cm. Essa camada de areia será definida com o emprego de réguas de 3m de comprimento espaçadas de 2m, posicionadas longitudinalmente de conformidade com os perfis longitudinal e transversal de projeto e que servirão de guias para a regularização da areia.

b) O assentamento dos blocos de concreto deverá ser feito do centro para os bordos, colocando-se verticalmente de cima para baixo a fim de, em evitando o arrastamento da areia para as juntas, permitir espaçamento mínimo entre os blocos assegurando assim um bom travamento. Nessa fase não será permitido o remanejamento da superfície da areia já regularizada com a finalidade de ajustar eventuais diferenças nas alturas dos blocos.

c) Os vazios junto aos alinhamentos com pavimentos existentes ou junto aos meios-fios ou tentos, deverão ser preenchidos com concreto de cimento Portland da mesma resistência dos blocos, aditivado para uma cura rápida.

d) A seguir será feito o rejuntamento de toda a área com areia média ou pó de pedra isento de pedrisco (peneirado) por varrições sucessivas até a perfeita tomada das juntas. A seguir, remove-se o excesso de material de enchimento e se dá início a operação de rolagem com rolo vibratório leve. Inicialmente e sempre no sentido transversal da via o rolo é operado sem vibrar. Após ter havido a acomodação das peças é concluída a rolagem por vibração.

e) Antes da entrega ao tráfego deve ser feito um rejuntamento complementar e removido o excesso de material.

Todas as peças de um fornecimento devem ser separadas em lotes e submetidas ao controle de aceitação, desde que satisfaçam às seguintes condições:

a) O lote deve ser formado por um conjunto de peças com as mesmas características, produzidos sob as mesmas condições e com os mesmos materiais, cabendo ao fabricante a indicação dos conjuntos que atendam a estes requisitos;

b) O lote deve ser formado por no máximo 1600m² de pavimento a ser executado.

c) De cada lote, devem ser retiradas aleatoriamente peças inteiras que constituem a amostra representativa.

d) A amostra deve ter, no mínimo, seis peças para lote de até 300m² e uma peça adicional para 50m² suplementar, até perfazer a amostra máxima de 32 peças.

e) As peças constituintes do lote, devem ser inspecionadas visualmente objetivando a identificação de peças com defeitos que possam vir a prejudicar o assentamento, o desempenho estrutural ou a estética do pavimento. Na inspeção visual o lote será rejeitado se forem constatadas mais de 10% de peças defeituosas.

f) Será facultado a firma empreiteira a substituição das peças defeituosas e o lote aceito, desde que cumpra as exigências quanto a resistência característica e dimensões mínimas exigidas.

22.4 O controle geométrico se dará por acabamento, espessura e uniformidade.

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a) Os blocos não deverão apresentar nas dimensões da superfície, variações superiores a 3mm no comprimento e largura das peças.

b) A espessura dos blocos deverá ser 10 cm, não sendo toleradas variações superiores a 5mm.Quando as espessuras médias dos lotes foram inferiores a 10cm, observando-se a variação máxima de 5mm na altura das peças, o pagamento sofrerá um desconto de acordo com o disposto no item pagamento.

c) Quanto ao desempeno das faces não serão toleradas variações superiores a 5 mm, medidas com auxílio de régua apoiada sobre o bloco.

d) Quando mais de 10% dos blocos da amostra não preencher as condições desta especificação, o lote será recusado. Será permitida a firma empreiteira a retirada das peças defeituosas e a representação do lote recusado para novo exame.

O Controle Tecnológico se dará por ensaios de resistência à compressão devendo ser executado de acordo com a NBR – 9780.

22.5 Os serviços de fornecimento e assentamento dos blocos serão medidos por metro quadrado (m²) de pavimentação executada.

22.6 O pagamento será feito considerando-se o preço contratual proposto, por metro quadrado (m²) no qual deverá incluir a aquisição, fornecimento, carga, transporte e descarga dos materiais de revestimento, rejunte, colchão de areia, equipamentos, mão-de-obra, encargos e eventuais necessários a completa execução dos serviços.

23. Pavimentação em Blocos de Concreto Tipo Holandês Esp. 6,00 cm

23.1 Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a execução de revestimentos com blocos de concreto do tipo HOLANDÊS espessura 6 cm, de cimento Portland sobre colchão de areia ou pó de pedra. Poderá a Prefeitura Municipal de Viamão exigir em determinados projetos o uso de blocos intertravados. Entendendo-se como intertravados os blocos que, por sua forma obrigue para um mesmo desenho de distribuição, uma aproximação estreita e única entre as peças.

23.2 Os equipamentos mínimos necessários a execução dos serviços são os seguintes:

-veículos transportadores;

-rolo vibratório tandem, leve;

-placas vibratórias;

23.3 Os materiais empregados na execução desse revestimento deverão atender às especificações de NBR 9781 e as seguintes características e requisitos de qualidade.

Blocos:

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a) O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água. O cimento Portland pode ser de qualquer tipo e classe, devendo obedecer às NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735 e NBR 5736. Os agregados devem ser naturais ou artificiais obedecendo a à NBR 7211. A água utilizada na fabricação deverá ser isenta de teores nocivos de sais, ácidos, álcalis ou materiais orgânicos.

b) É permitido o uso de aditivos, inclusive pigmentos, desde que não provoquem efeitos prejudiciais ao concreto, devidamente comprovados por ensaios específicos.

c) Os blocos deverão ser fabricados por processos que assegurem a obtenção de um concreto homogêneo e compacto.

d) A resistência característica estimada a compressão, calculada de acordo com o item 6.5 da NBR 9781, deve ser maior ou igual a 28 MPa, para as vias públicas de tráfego caracterizadamente leve ou médio. No projeto de pavimento da via pública deverá constar o valor mínimo exigido para a resistência característica à compressão.

e) Os blocos deverão apresentar textura homogênea e lisa, sem fissuras, trincas, ou quaisquer outras falhas que possam prejudicar o seu assentamento ou comprometer a sua durabilidade ou desempenho.

f) Não serão aceitos blocos que tenham sofrido qualquer retoque ou acabamento posterior ao processo de fabricação.

g) Os blocos deverão ter uma espessura de 8 cm com uma variação máxima de 5mm na altura e 3mm no comprimento e largura das peças.

h) A forma, em planta, poderá ser retangular ou ter um maior número de faces laterais não podendo, porém, a face superior ultrapassar a área de 350 cm². As arestas da face superior deverão ser bisotadas com um raio de 3mm.

i) Deverá ser empregada areia regular para o colchão de assentamento e rejuntamento das peças com areia ou pó de pedra.

- Areia ou pó de pedra:

a) Sobre a base devidamente preparada e após liberada pela fiscalização será espalhada uma camada de areia numa altura que após reguada resulte 5cm. Essa camada de areia será definida com o emprego de réguas de 3cm de comprimento espaçadas de 2m, posicionadas longitudinalmente de conformidade com os perfis longitudinal e transversal de projeto e que servirão de guias para a regularização da areia.

b) O assentamento dos blocos de concreto deverá ser feito do centro para os bordos, colocando-se verticalmente de cima para baixo a fim de, em evitando o arrastamento da areia para as juntas, permitir espaçamento mínimo entre os blocos assegurando assim um bom travamento. Nessa fase não será permitido o remanejamento da superfície da areia já regularizada com a finalidade de ajustar eventuais diferenças nas alturas dos blocos.

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c) Os vazios junto aos alinhamentos com pavimentos existentes ou junto aos meios-fios ou tentos, deverão ser preenchidos com concreto de cimento Portland da mesma resistência dos blocos, aditivado para uma cura rápida.

d) A seguir será feito o rejuntamento de toda a área com areia média ou pó de pedra isento de pedrisco (peneirado) por varrições sucessivas até a perfeita tomada das juntas. A seguir, remove-se o excesso de material de enchimento e se dá início a operação de rolagem com rolo vibratório leve. Inicialmente e sempre no sentido transversal da via o rolo é operado sem vibrar. Após ter havido a acomodação das peças é concluída a rolagem por vibração.

e) Antes da entrega ao tráfego deve ser feito um rejuntamento complementar e removido o excesso de material.

Todas as peças de um fornecimento devem ser separadas em lotes e submetidas ao controle de aceitação, desde que satisfaçam às seguintes condições:

a) O lote deve ser formado por um conjunto de peças com as mesmas características, produzidos sob as mesmas condições e com os mesmos materiais, cabendo ao fabricante a indicação dos conjuntos que atendam a estes requisitos;

b) O lote deve ser formado por no máximo 1600m² de pavimento a ser executado.

c) De cada lote, devem ser retiradas aleatoriamente peças inteiras que constituem a amostra representativa.

d) A amostra deve ter, no mínimo, seis peças para lote de até 300m², e uma peça adicional para 50m² suplementar, até perfazer a amostra máxima de 32 peças.

e) As peças constituintes do lote, devem ser inspecionadas visualmente objetivando a identificação de peças com defeitos que possam vir a prejudicar o assentamento, o desempenho estrutural ou a estética do pavimento. Na inspeção visual o lote será rejeitado se forem constatadas mais de 10% de peças defeituosas.

f) Será facultado a firma empreiteira a substituição das peças defeituosas e o lote aceito, desde que cumpra as exigências quanto a resistência característica e dimensões mínimas exigidas.

23.4 O controle geométrico se dará por acabamento, espessura e uniformidade.

a) Os blocos não deverão apresentar nas dimensões da superfície, variações superiores a 3mm no comprimento e largura das peças.

b) A espessura dos blocos deverá ser 10cm, não sendo toleradas variações superiores a 5mm.Quando as espessuras médias dos lotes foram inferiores a 10cm, observando-se a variação máxima de 5mm na altura das peças, o pagamento sofrerá um desconto de acordo com o disposto no item pagamento.

c) Quanto ao desempeno das faces não serão toleradas variações superiores a 5mm, medidas com auxílio de régua apoiada sobre o bloco.

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d) Quando mais de 10% dos blocos da amostra não preencher as condições desta especificação, o lote será recusado. Será permitida a firma empreiteira a retirada das peças defeituosas e a representação do lote recusado para novo exame.

O Controle Tecnológico se dará por ensaios de resistência à compressão devendo ser executado de acordo com a NBR – 9780.

23.5 Os serviços de fornecimento e assentamento dos blocos serão medidos por metro quadrado (m²) de pavimentação executada.

23.6 O pagamento será feito considerando-se o preço contratual proposto, por metro quadrado (m²) no qual deverá incluir a aquisição, fornecimento, carga, transporte e descarga dos materiais de revestimento, rejunte, colchão de areia, equipamentos, mão-de-obra, encargos e eventuais necessários a completa execução dos serviços.

24. Escavação de valas (itens 24 a 26)

24.1 Serão adotadas como largura da vala;

a) O diâmetro externo do tubo acrescido de 0,60 m, para canalizações de diâmetros nominais de 0,30 e 0,40 m;

b) O diâmetro externo do tubo acrescido de 0,70 m, para canalizações de diâmetros nominais de 0,50 e 0,60 m;

c) O diâmetro externo do tubo acrescido de 1,00 m, para canalizações de diâmetro nominal superior a 0,60 m;

d) Excepcionalmente, para segurança e estabilidade, larguras especiais podem ser utilizadas, mediante justificativa técnica, aprovada pela fiscalização.

24.1.1 Quando for utilizado escoramento, as larguras de vala adotadas devem ser acrescidas da espessura do escoramento.

24.1.2 A profundidade da vala deve ser medida considerando suas paredes como verticais.

24.1.3 O pagamento dos serviços de escavação deve ser feito por metro cúbico (m³) escavado, considerando-se a largura, a profundidade e o comprimento da vala.

24.1.4 Para fins de faturamento e levando-se em conta as reais necessidades dos serviços, deverá ser adotada a seguinte classificação:

a) Escavação manual: executada com pá de corte, picareta, etc, em locais onde não há condições de acesso de máquina;

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b) Escavação mecânica até 2,50 m de profundidade: executada por escavadeiras mecânicas em material não rochoso, em pequenas profundidades;

c) Escavação mecânica acima de 2,50 m de profundidade: executada por escavadeiras mecânicas em material não rochoso em grandes profundidades;

d) Escavação em rocha branda: executada com rompedor pneumático manual ou acoplado à escavadeiras, em material rochoso;

e) Escavação em rocha dura: executada com o auxílio de explosivos ou argamassas expansivas em rocha sã;

f) Escavação especial: pode ser utilizada, mediante justificativa técnica e composição de preço, aprovada pela fiscalização.

27. Reenchimento de Vala (itens de 27 a 29)

27.1 O reenchimento de vala, de maneira geral, devem ser executados em camadas não superiores a 0,20 m, compactados manual ou mecanicamente, utilizando-se para isto materiais para reaterro de vala com solo local ou material importado (saibro e ou areia média) especialmente escolhido para as condições locais da obra.

27.2 O espaço compreendido entre as paredes da vala e a superfície externa do tubo até 0,30 m acima deste deve ser preenchido com material cuidadosamente selecionado, isento de corpos estranhos (pedras, torrões,materiais duros, etc) e adequadamente compactado em camadas não superiores a 0,20 m de cada vez. O restante do reaterro deve ser compactado manual ou mecanicamente até a altura do pavimento existente, ou até a base do pavimento a recompor, conforme o caso, obedecendo às normas para execução de obras viárias. Junto à canalização e em valas de pequena largura a compactação deve ser executada mecanicamente (sapo ou placa vibratória).

27.3 Considera-se como volume de reaterro, para efeito de pagamento, o volume escavado, subtraído do volume ocupado pela obra construída (enrocamento, radier, canalização, reforço do subleito, base e pavimento).

27.4 Os materiais de reaterro devem ter capacidade de suporte para evitar o recalque do passeio ou do pavimento, obedecendo às normas para execução de obras viárias.

27.5 Os serviços de reaterro e aterro de valas somente podem ser executados após inspeção prévia da fiscalização.

27.6 O pagamento se dará por metro cúbico (m³) aterrado ou reaterrado.

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30. Escoramentos (itens de 30 a 32)

30.1 Devem ser escoradas, quando houver perigo de desmoronamento ou em escavações com profundidade superior à 1,30 m, as paredes das valas, bem como muros, redes de abastecimento, tubulações e de modo geral todas as estruturas que possam ser afetadas pelas escavações.

30.2 O escoramento contínuo deve ser usado nos casos em que o terreno não apresentar estabilidade suficiente (argila mole, solos arenosos e/ou com presença de água) ou quando a profundidade de escavação for superior a 1,30 m.

30.3 Para fins de pagamento, o escoramento possui a seguinte classificação:

a) Escoramento tipo A: Descontínuo, executado com peças de madeira, estacas-prancha metálicas ou outros materiais adequados, utilizado em locais com material de alto índice de coesão. O contraventamento deve ser executado com longarinas e estroncas, obedecendo a projeto previamente fornecido à fiscalização.

b) Escoramento tipo B: Contínuo, executado com peças de madeira, estacas-prancha metálicas ou outros materiais adequados, fazendo o fechamento total das paredes laterais das valas. Esse serviço deve ser executado simultaneamente com a escavação. O contraventamento deve ser executado com longarinas e estroncas, obedecendo a projeto previamente fornecido à fiscalização.

c) Escoramento tipo C: Contínuo, cravado, constituído de estacas-prancha metálicas ou semelhantes, cravadas antes da execução da escavação. O contraventamento deve ser executado com longarinas e estroncas, obedecendo a projeto previamente fornecido à fiscalização.

30.4 Os escoramentos devem ser pagos por metro quadrado (m²) de parede de vala. A ficha adotada nos escoramentos cravados deve ser considerada e também medida.

30.5 Quando fatores estruturais e geotécnicos exigirem escoramento especial para contenção das paredes laterais das valas, tal solução pode ser utilizada, mediante justificativa técnica e aprovada pela fiscalização.

33. Enrocamento, Lastro, Radier (itens de 33 a 35 )

33.1 Quando o leito de assentamento for composto por material rochoso, o fundo da vala deve ser regularizado com uma camada de 0,10 m de brita;

33.2 Para terrenos com boas condições de suporte, o fundo da vala deve ser regularizado com uma camada de 0,10m de brita.

Para os tubos com diâmetros internos de 0,80; 1,00; 1,20 e 1,50 m, sobre a camada de brita, deve ser executado um radier de concreto armado, fck 15 MPa, com 0,10 m de espessura. A largura do radier deve ultrapassar 0,10 m para cada lado da face externa do tubo. A armadura é composta por malha quadrada de Ø 5,0 mm a cada 0,10 m, salvo especificações de projeto.

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33.3 Quando o material do fundo da vala de assentamento da tubulação não apresentar condições de suporte, comprovadas geotecnicamente (solos moles), deve ser executado um reforço com enrocamento de pedra amarroada. Sobre o reforço deve ser executada uma camada de brita com 0,10 m de espessura (todos os diâmetros). Para os com diâmetros internos de 0,80; 1,00; 1,20 e 1,50 m, sobre a camada de brita, deve ser executado um radier, conforme descrito no item anterior.

33.4 Os enrocamentos com brita ou pedra amarroada devem ser pagos por volume realmente executado (m³). A largura da vala, para efeito de medição é dada pelo gabarito do fundo da vala, descontada a área ocupada pelo escoramento. Todos os materiais e serviços necessários a sua execução devem estar incluídos no preço unitário proposto, por metro cúbico (m³).

33.5 O radier de concreto armado deve ser pago por volume realmente executado (m³). Todos os materiais e serviços necessários a sua execução devem estar incluídos no preço unitário proposto.

33.6 O recobrimento mínimo acima da geratriz superior da tubulação deve ser:

33.6.1 Tubos de Junta Rígida

a) Na calçada: 0,60 m;

b) No pavimento: 1,00 m.

33.7 Quando o recobrimento for inferior ao mínimo exigido, a tubulação deve ser reforçada da seguinte forma:

a) As estruturas de embasamento (pedra amarroada, brita ou areia), devem seguir o disposto no item 1.5, de acordo com as condições do terreno;

b) Os tubos de junta rígida devem ser assentes sobre radier armado. Após deve ser feito um envelopamento com concreto, fck 15 Mpa, até um terço da altura, medida a partir da geratriz inferior, aumentando para 3 o fator de equivalência no ensaio de três cutelos e, consequentemente, a resistência do tubo à compressão diametral;

36. Fornecimento e Assentamento de Tubos de concreto (itens 36 a 43)

36.1 Na rede pluvial pública devem ser utilizados tubos de diâmetro interno de 0,30; 0,40; 0,60; 0,80; 1,00; 1,20 e 1,50 metros, com comprimento útil de 1,00 m, no mínimo.

36.2 Quanto aos materiais, amostras, ensaios, aceitação e rejeição de tubos, devem ser seguida a NBR 8.890/2003.

36.3 Os tubos devem trazer, em caracteres bem legíveis e indeléveis, a marca, a data de fabricação, o diâmetro interno, a classe a que pertencem e um número para rastreamento de todas suas características de fabricação, gravados no concreto ainda fresco, conforme requisito geral da NBR 8.890/2003.

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36.4 O fornecimento e assentamento de tubos devem ser pago por metro linear (m). Em seu custo já devem estar incluídos o transporte da fábrica até o local de entrega e os ensaios tecnológicos que devem ser feitos por laboratórios idôneos e reconhecidos. Não são pagos os tubos quebrados ou perdidos durante o transporte, armazenamento e execução da obra.

36.5 A fiscalização reserva-se o direito de inspecionar a fabricação de tubos e a realização dos ensaios no local onde forem confeccionados.

36.6 Tubos com Junta Rígida

36.6.1 Tubos PS2 e PA2, Ponta-e-Bolsa

a) Devem ser utilizados somente tubos classe PS2, para diâmetros internos de 0,30; 0,40 e 0,60 m; e tubos classe PA2 para diâmetros internos de 0,40, 0,80, 1,00, 1,20 e 1,50 m;

b) A geratriz inferior da tubulação deve ficar perfeitamente alinhada, tanto em greide como em planta;

c) Os tubos devem ser rejuntados externamente com argamassa grossa de cimento e areia media traço 1:3, antes da conexão da ponta com a bolsa, deve ser colocada argamassa sobre a parte interna da gola , com espessura mínima de 2 cm até um terço da altura, medida a parte da geratriz inferior;

d) O rejunte externo na junção dos tubos deve ter dimensões (espessura e comprimento), iguais às da bolsa;

e) Salvo especificações de projeto, os tubos devem ser assentados sobre as estruturas de embasamento indicadas no item anterior;

36.7 O assentamento das canalizações com tubos de 0,30; 0,40 e 0,60 m devem ser feito preferencialmente sob o leito das calçadas, excetuando-se os locais onde as dimensões, interferências ou outros fatores assim o indiquem.

36.8 O assentamento das canalizações com tubos de diâmetros 0,80; 1,00; 1,20 e 1,50 m devem ser feito preferencialmente sob o leito do pavimento.

36.10 O pagamento do assentamento de rede deve ser feito por metro linear (m) de rede, considerando-se os comprimentos entre as faces internas de dois poços-de-visita consecutivo.

36.11 A execução dos rejuntes externos e internos, bem como as juntas armadas, anteparos laterais de concreto e formas, não podem ser pagos a parte e constituem parte integrante do valor do assentamento. Os serviços de equipamentos e pessoal utilizados para o assentamento dos tubos fazem parte do custo unitário de assentamento.

36.12 A superfície de assentamento da tubulação deve estar limpa, livre de resíduos estranhos e de água.

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44. Poços-de-Visita (PV’s) (itens de 44 a 55)

44.1 Os poços-de-visita devem ser retangulares, com dimensões variáveis, conforme inserções, posicionamento e diâmetro das tubulações, tendo a seguinte classificação:

a) Tipo “A”: dimensões internas de 0,80 x 0,80 m e altura máxima de 1,50 m, para tubos com diâmetro interno de até 0,40 m;

b) Tipo “B”: dimensões internas de 1,00 x 1,00 m e altura máxima de 1,50 m, para tubos com diâmetro interno entre 0,50 e 0,80 m;

c) Tipo “C”: dimensões internas de 1,00 x 2,00 m e altura máxima de 2,00 m, para tubos com diâmetro interno entre 1,00 e 1,50 m;

d) Tipo “especial”: poços com dimensões diferentes das anteriormente especificadas devem ser submetidos à fiscalização.

44.2 Os poços-de-visita devem ter lastro de brita ou equivalente e sobre este uma base de concreto, fck 12 MPa, sobre a qual devem ser assentadas as pontas dos tubos.

44.3 Os poços-de-visita com quedas superiores a 1,20 m devem ser projetados com estruturas que possibilitem a diminuição da energia e impacto contra o fundo, sendo classificados como “especiais” e detalhados no projeto executivo aprovado.

44.4 Os poços-de-visita dos tipos “A”,“B” e “C” devem ser construídos em alvenaria de pedra grês com 0,20 m de espessura, assentados em argamassa de cimento com areia, traço 1:3 e revestidos internamente com argamassa também de traço 1:3.

44.5 Sobre as paredes laterais dos poços-de-visita localizados nas calçadas, devem ser colocadas lajes de concreto armado 15 MPa, com espessura mínima de 0,07 m;

44.6 Os poços-de-visita devem ser pagos por unidade, quando tiverem as medidas internas conforme o padrão. No seu preço devem estar incluídos todos os materiais, equipamentos, serviços e mão-de-obra necessários para sua execução, com exceção das tampas de ferro dúctil, que devem ser pagas a parte.

44.7 Quando as medidas internas dos PV’s e as profundidades do mesmo excederem às medidas máximas, o pagamento do serviço excedente deve ser feito da seguinte forma:

a) Para profundidades com acréscimo de altura acima de 1,50 m, para os PV’s tipo “A”, “B” e “C”, será pago o metro adicional de PV;

b) Os poços tipo “especial”, com medidas internas diferentes dos padrões, podem ser utilizados mediante justificativa técnica e aprovadas pela fiscalização.

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44.8 Quando o poço-de-visita for construído de maneira que possa funcionar também como boca-de-lobo (BL), para fins de pagamento deve ser considerado apenas como poço-de-visita.

44.9 Os poços-de-visita construídos sobre galerias devem ser pagos por unidade.

44.10 O fornecimento de tampas de ferro dúctil devem obedecer à NBR 6.916.

44.11 As dimensões das tampas e chassis de concreto armado seguirão as dimensões externas dos PV’s com espessura mínima de 7 cm.

56. Bocas-de-Lobo (BL’s) e item 57

56.1 A boca-de-lobo denominada de “máxima eficiência” deve ser retangular, com as seguintes dimensões internas:

a) Comprimento: 0,70 m;

b) Largura: 0,80 m;

c) Profundidade: 0,90 m.

56.2 Bocas-de-lobo com dimensões diferentes ou especiais devem ser submetidas à fiscalização para análise e autorização.

56.3 As bocas-de-lobo devem ser construídas sobre um lastro de brita com no mínimo 0,05 m e contrapiso em concreto simples 15 MPa com no mínimo 0,07 m de espessura.

Este fundo deve ter uma declividade de 0,003 m/m em direção ao coletor pluvial.

56.4 A ligação da boca-de-lobo à rede pluvial deve ser feita no poço-de-visita, através de tubos de concreto de diâmetro 0,30 m, ponta-e-bolsa, classe PS2.

56.5 As paredes laterais e de fundo (traseira) devem ser construídas em alvenaria de pedra grês assentadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:3. O reboco interno deve ser feito com esta mesma argamassa.

56.6 Em continuidade ao meio-fio e em frente à boca-de-lobo, deve ser colocado um espelho de concreto padronizado.

56.7 O pagamento das bocas-de-lobo deve ser feito por unidade e na composição de seu preço unitário proposto devem estar incluídos todos os equipamentos, materiais, serviços e mão-de-obra necessários à sua realização.

56.8 As ligações das bocas-de-lobo aos poços-de-visita devem ser pagas separadamente como fornecimento e assentamento de rede pluvial, conforme descriminado no item 36.

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58. Alvenaria de pedra Grês

58.1 Alas

a) Ala é o dispositivo a ser executado na entrada e/ou saída das redes, com o objetivo de conduzir o fluxo no sentido de escoamento, evitando o processo erosivo a montante e a jusante, principalmente quando ocorre a transição do fluxo das redes para o terreno natural.

b) As alas devem ser implantadas em alvenaria de pedra ou concreto armado.

c) Devem ser garantidas na construção as características dimensionais da estrutura, visando atender aos critérios de projeto.

d) A medição e pagamento se darão por metro quadrado (m²) executado.

59. Reboco de Argamassa de cimento e areia

a) Será feito sobre chapisco e em substituição às etapas de emboço e reboco.

Internamente, com argamassa fina com traço cal-areia fina 1:3 + 10 % cimento, com 5 mm de espessura.

Externamente, com argamassa fina com ca-ar fi 1:3 + 5 % ci, com 7 mm de espessura.

b) A medição e pagamento se darão por metro quadrado (m²) executado.

60. Envelopamento de tubo

a) Os envelopamentos, fck 15 MPa, devem ser medidos e pagos por volume realmente executado (m³). Todos os materiais e serviços necessários a sua execução devem ser incluídos no preço unitário.

61. Dreno Cego

61.1 A execução dos drenos cegos compreende as seguintes etapas:

a) A vala do dreno deve ser aberta, no sentido de jusante para montante, atendendo às dimensões e declividade estabelecidas no projeto.

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b) O material escavado deve ser armazenado em local próximo, de forma a não prejudicar a configuração do terreno e nem dificultar o escoamento das águas superficiais;

c) Os drenos transversais podem descarregar em drenos longitudinais que por sua vez, podem descarregar em dispositivos de saídas, posicionados sempre em seções de aterro

e) O preenchimento da vala deve ser no sentido de montante para jusante, com os materiais especificados no projeto, atendendo às seguintes particularidades:

Preenchimento da cava com o material drenante, acomodado em camadas individuais de cerca de 20 cm cada, até a cota especificada no projeto,.

61.2 O material drenante, pedra britada, deve atender aos índices físicos exigidos nos projetos. Deve-se verificar a granulometria do material drenante conforme a NBR 248.

61.3 Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde tenham sido atendidas as exigências estabelecidas nesta especificação.

61.4 A medição e pagamento se darão por metro cúbico (m³) executado.

62. Limpeza, Remoção e Desobstrução de Esgotamento Pluvial e Poços de Visita (itens 62 a 65)

62.1 A limpeza do sistema de esgotamento pluvial tem por objetivo a conservação e a garantia do perfeito funcionamento das canalizações, poços-de-visita e bocas-de-lobo.

62.2 A desobstrução das canalizações pode ser efetuada por processo clássico, que consiste na introdução, entre dois poços-de-visita, de varas com conexões metálicas ou de cabo de aço que deve ser movimentado em ambas as extremidades por um guincho ou por outro processo mecânico, a critério da fiscalização. O material deve ser retirado dos poços-de-visita com pás, baldes ou equipamentos especiais para tal fim e imediatamente removido.

62.3 A desobstrução de canalizações com diâmetro de até 0,80 m por meio de caminhão conjugado de hidro jateamento a alta pressão e vácuo devendo obedecer aos seguintes critérios:

a) Devem ser tamponadas as extremidades das redes (poços-de-visita a montante e a jusante do trecho a ser limpo). O material (resíduo sólido) lançado para os PV’s, após a execução da limpeza do trecho, deve ser imediatamente removido até os locais previamente estabelecidos pela fiscalização, obedecida a legislação pertinente;

b) Quando houver a necessidade de abertura de rede, esta deve ser recomposta após o serviço;

c) Na substituição de tubos, após a reconstrução da rede e a cura da base de assentamento e/ou rejunte, a cava deve ser reaterrada, devidamente compactada e repavimentada na pista de rolamento ou no passeio, deve ser quantificada. O livre acesso de veículos a prédios deve ser permanentemente garantido;

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d) No caso da substituição de artefatos de concreto, conforme serviços contratados;

e) Imediatamente após a execução dos serviços, a via pública deve ficar isenta de qualquer tipo de material decorrente destes;

f) As etapas de serviço devem ser realizadas por programação prévia, devidamente definidas pela fiscalização;

g) Após a execução dos serviços e vistoria por parte da fiscalização, estes serão quantificados em planilhas e descritos em diário;

h) Os serviços referidos devem ser pagos por hora trabalhada de rede de esgoto pluvial desobstruída.

62.4 Nas redes de grande porte, galerias ou canais fechados, a limpeza pode ser feita com carrinhos-de-mão ou através de outro processo manual ou mecânico, a critério da fiscalização.

62.5 A limpeza e/ou recuperação de poços-de-visita e bocas-de-lobo, deve obedecer aos seguintes critérios:

a) Os serviços devem ser executados manualmente. Podem ser utilizados também equipamentos para limpeza a vácuo de poços-de-visita e bocas-de-lobo;

b) As redes a montante e a jusante das bocas-de-lobo e poços-de-visita devem ser limpas até 3,00 m da caixa;

c) Imediatamente após a execução dos serviços, as vias públicas devem ficar isentas de restos de materiais removidos ou de qualquer material utilizado nos eventuais reparos;

d) A execução deve ser realizada por programação prévia, devidamente definida pela fiscalização;

e) Após a execução dos serviços e vistoria por parte da fiscalização da SMOSP, estes serões quantificados em planilhas e descritos em diário;

f) Os serviços devem ser pagos por unidade limpa, sendo que o custo da mão-de-obra e da remoção de entulho deve estar incluído no preço ofertado.

OBS: Todos os materiais provenientes das limpezas de tubulações, PV’s e bocas de lobo, serão transportados para locais designados pela fiscalização com Licenciamento Ambiental, para destinação Final dos resíduos. A empresa licitante deverá apresentar junto com o equipamento, Licença de Operação relativa à operação de fontes móveis de poluição emitida pela FEPAM em vigor, e deverá integrar o envelope n. 01 (Habilitação).

66. Remoção de tubulação existente

66.1 A reconstrução de redes pluviais, poços-de-visita, bocas-de-lobo, canais e galerias deve obedecer às diretrizes do item anterior.

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66.2 Os tubos danificados devem ser substituídos por similares.

66.3 Quando houver necessidade de reconstrução de todo um trecho entre dois poços-de-visita, devem ser atendidos as normas técnicas vigentes. O uso de materiais diversos de tubos de concreto deve ser submetido à prévia análise e autorização da fiscalização.

66.4 Todo e qualquer dano causado aos equipamentos de drenagem superficial ou a terceiros, durante a realização dos serviços contratados, deve ser reparado e à custa da empreiteira.

66.5 Os locais de execução de serviços devem ser amplamente sinalizados, de acordo com as legislações vigentes.

66.6 A empreiteira deve ser responsabilizada por eventuais acidentes provocados por falta de sinalização, durante ou após a execução de serviços contratados.

66.7 As remoções de tubos serão pagas pelo preço contratual proposto, por metro linear (m) medido e aceito pela fiscalização, que deverá incluir o fornecimento de todos os materiais, carga, transporte até a obra, descarga, equipamentos, mão-de-obra, encargos sociais e eventuais necessários à completa execução dos serviços.

67. Rede de Esgoto em Tubos de PVC (Item 67 e 68)

67.1 Estes serviços entende-se como conserto de canalização em tubo PVC nas ligações domiciliares de esgoto cloacal, ou o conjunto de tubos e peças que se estendem desde o coletor de esgoto até a caixa ou rede.

67.2 As ligações prediais de esgoto cloacal que por ventura forem danificadas pela execução de rede pluvial próxima, ou em decorrência de algum serviço desta obra, deverão ser consertadas com tubulação de PVC com diâmetro nominal de 100 mm e 150 mm.

67.3 As ligações serão pagas pelo preço contratual proposto, por metro linear (m) medido e aceito pela fiscalização, que deverá incluir o fornecimento de todos os materiais, carga, transporte até a obra, descarga, equipamentos, mão-de-obra, encargos sociais e eventuais necessários à completa execução dos serviços.

69. Remoção e Reconstituição de Pavimento e Passeios (Itens 69 a 72)

69.1 Remoção e Reconstituição de Pavimento

69.1.1 Pavimento

a) A remoção e reconstituição do pavimento deve ser executada de acordo com as normas, regulamentos e instruções adotadas pela SMOSP (Decreto 13/1998).

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b) A largura e o comprimento do pavimento a ser pavimentado ou removido e repavimentado devem ser fixados pela fiscalização antes do início dos serviços e anotados no Diário de Obras, devendo ter dimensões compatíveis com a obra, tipo de pavimento e equipamentos a serem utilizados na execução da mesma.

c) A base do pavimento deve ser paga separadamente por metro cubico (m3) compactado e ser executada de acordo com as normas da Prefeitura Municipal de Viamão para obras viárias.

d) Para recomposição do pavimento, devem ser seguidas as especificações para obras viárias da SMOSP. Os serviços devem ser pagos separadamente por m², conforme o tipo de pavimento.

69.1.2 Passeio

a) A área de passeio a ser pavimentada ou removida e repavimentada será fixada pela fiscalização antes do início dos serviços e anotada no Diário de Obras, devendo ser compatível com a obra, tipo de passeio e equipamento especificado para escavação.

b) Para definição da área de passeio a ser pavimentada ou removida e repavimentada, inicialmente devem ser adotadas as larguras dos gabaritos de escavação, acrescidas de 0,50 m para cada lado da borda externa da valeta, podendo tais medidas serem alteradas em função do tipo e estado de conservação da calçada.

c) Largura especial de pavimentação ou repavimentação pode ser utilizada, mediante justificativa técnica e composição de preço, aprovada pela fiscalização.

d) Os serviços devem ser pagos por área pavimentada (m²) e executados rigorosamente de acordo com as normas da SMOSP para obras viárias.

e) A reposição de passeio deve ser executada sobre um contrapiso adequado, devidamente compactado. Estes custos devem ser incluídos no preço unitário, não sendo pagos a parte.

f) Os rejuntes devem ser feitos com argamassa de cimento e areia, traço 1:4.

g) As argamassas de assentamento devem ter traço 1:3 de cimento e areia, adicionadas de 10% de cal.

h) Os passeios de concreto devem ser refeitos sobre base de, no mínimo, 10 cm de brita nº 01, devidamente compactada. Deve ser utilizado concreto com 15 Mpa com espessura de 5 cm, reguado e nivelado.

i) O pagamento deve ser feito por metro quadrado (m²) de pavimentação.

69.1.3 Garagens e Travessias

a) O acesso às garagens deve ser permanente.

b) A cobertura das valas abertas devera ser feita com chapas de aço, pranchões de madeira ou material adequado.

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c) As travessias de rua, quando houver necessidade de manter as valas abertas e com tráfego de veículos, devem ser cobertas com chapas de aço ou material adequado.

72. Calçamento em Laje Grês

72.1 Esta especificação é aplicada a execução de pisos com laje de grês, a serem utilizados como

revestimentos de passeios. As lajes de grês nas dimensões preconizadas adiante serão assentes exclusivamente sobre colchão de areia de espessura variável entre 0,10 m e 0,05 m.

72.2 Serão usadas laje de grês de formato regular nas dimensões de 0,50 m X 1.00 m X 0.06 m. O restante dos materiais, areia e cimento, deverão atender as exigências da NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735, NBR 3736 e NBR 7211. A água empregada deverá ser clara e isenta de óleos, ácidos, álcalis e matéria orgânica.

72.3 Serão usados equipamentos como: - ferramentas tradicionais de pedreiro; - carros de mão.

72.4 As lajes de grês serão assentes exclusivamente sobre colchão de areia de espessura variável entre

0,10 m e 0,05 m. Preliminarmente, serão definidos caimentos e panos de execução. Os caimentos serão os definidos em projeto, com as correções necessárias motivadas por pequenos acertos de obra. Sobre o aterro do passeio, devidamente compactado será lançada a camada de areia e sobre esta serão assentes as lajes. As juntas terão dimensões de 3 cm e serão preenchidas com argamassa de cimento e areia fina traço 1:3. Evitar-se-á através de barreiras o acesso de pessoas sobre as lajes prontas e rejuntadas até a perfeita

cura da argamassa de rejuntamento. Deverão ser tomados cuidados especiais para a circulação dos pedestres quando da execução dos passeios de maneira a impedir que os mesmos estejam sujeitos a riscos, quer pela deposição de materiais sobre as calçadas ou necessidade de utilização do leito viário para circulação, com a disposição de sinalização complementar de obra adequada.

72.5 As lajes de grês deverão apresentar uma superfície perfeitamente plana; serão isentas de trincas ou lascas e apresentarão as medidas de 1,00 m X 0,50 m X 0,06 m, com tolerância de 0,02 m para a largura e o comprimento e 0,01 m para a espessura.

72.6 Verificar-se-á sempre as diretrizes de caimento preconizados pelo projeto tendo em vista evitar-se empoçamentos de águas. Quando colocar-se uma régua de 3 m de comprimento em qualquer posição sobre a superfície das lajes não deverá existir flecha entre esta e a régua maiores do que 4 mm.

As lajes de grês, assentes como revestimento de passeios, serão medidas pela área executada, expressa em m2.

72.7 Os passeios de laje de grês serão pagos pelo preço unitário proposto, por m2 , medido e aceito pela fiscalização, que deverá incluir a aquisição dos materiais, carga, transportes, descarga, assentamentos, mão-de-obra, encargos sociais e todos os eventuais necessários a perfeita execução dos serviços.

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73. Demolição de concreto armado

73.1 Antes da demolição deve-se cortar a base de concreto com equipamento adequado para depois proceder à demolição. Deverão ser retirados os entulhos provenientes desta demolição.

73.2 Os pagamentos serão feito por volume de concreto removido, em metro cubico (m³), estando incluídos na composição dos preços unitários todos os materiais, equipamentos e mão-de-obra necessários à execução do serviço.

74. Concreto Armado fck 35 Mpa com Formas

74.1 As galerias, canais abertos e pontes, podem ser construídos em concreto armado, alvenaria de pedra, mistos, pré-moldados em concreto ou conforme especificação técnica do projeto executivo aprovado.

74.2 Nas galerias e canais em concreto armado, o leito da vala deverá ser regularizado com uma camada de concreto 15 Mpa, sobre outra camada de brita, com espessuras determinadas no projeto executivo.

Casos especiais podem ser utilizados, mediante justificativa técnica e composição de preço, aprovada pela fiscalização.

O concreto armado deve ser executado de acordo com as especificações da NBR 6.118.

As galerias e canais devem ser concretados por trechos, conforme entendimento prévio entre a empreiteira e a fiscalização. Os trechos devem ser interligados por juntas especificadas no projeto executivo aprovado.

O trem de carga deve ser do tipo TB-45.

Em galerias e canais mistos (alvenaria de pedra e concreto armado) a regularização do fundo da vala, deverá ser executada conforme as especificações acima descritas.

Casos especiais podem ser utilizados, mediante justificativa técnica e composição de preço, aprovada pela fiscalização.

As lajes superiores ou de fundo devem ser feitas em concreto armado de acordo com as especificações de projeto, obedecendo a NBR 6.118.

74.3 As medições e os pagamentos do concreto devem ser feito por volume de concreto executado em metro cubico (m³) e as alvenarias de pedra por área executada (m²), estando incluídos na composição dos preços unitários todos os materiais, formas, equipamentos e mão-de-obra e ensaios necessários à execução do serviço.

75. Topografia (Equipe Locação/Nivelamento)

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75.1 Seremos solicitados quando da necessidade de nivelamento ou locação de rede, além de levantamentos para estudo de futuras redes.

75.2 Toda rede nova executada será cadastrada e entregue em meio eletrônico (cd ou pen drive) e também plotada em escalas pré-determinadas pela fiscalização.

75.3 A medição das horas trabalhadas será executada pela fiscalização da SMOSP.

75.4 O pagamento dos serviços se dará por horas efetivamente trabalhadas.

76. Motoniveladora 16 Ton.

76.1 A contratada deverá disponibilizar 01 (uma) motoniveladora articulada, que esteja em bom estado de conservação e funcionamento.

76.2 A medição das horas trabalhadas será executada pela fiscalização da SMOSP.

76.3 O pagamento dos serviços se dará por horas efetivamente trabalhadas.

77. Retroescavadeira 77 HP

77.1 A contratada deverá disponibilizar 01 (uma) retroescavadeira, com potência mínima de 77 HP, que esteja em perfeito estado de conservação e funcionamento.

77.2 A medição das horas trabalhadas será executada pela fiscalização da SMOSP.

77.3 O pagamento dos serviços se dará por horas efetivamente trabalhadas.

78. Escavadeira Hidráulica superior 20 Ton.

78.1 A contratada deverá disponibilizar 01 (uma) escavadeira hidráulica com capacidade mínima de 20 ton., que estejam em perfeito estado de conservação e funcionamento para execução dos serviços de limpeza de canais, valas, arroios, sangas, galerias abertas, etc.

78.2 A medição das horas trabalhadas será executada pela fiscalização da SMOSP.

78.3 O pagamento dos serviços se dará por horas efetivamente trabalhadas.

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79. Caminhão Basculante 140 HP com Cabine Auxiliar

79.1 A contratada deverá disponibilizar a SMOSP 01 (um) caminhão com caçamba basculante mínimo 6 m³ de carga, equipado com cabine auxiliar, que esteja em perfeito estado de conservação e funcionamento.

79.1.2 A medição das horas será executada pela fiscalização da SMOSP.

79.1.3 O pagamento dos serviços se dará por horas efetivamente trabalhadas.

80. Caminhão Truck 230 HP com Carroceria e Munck capacidade 12 ton.

80.1 A contratada deverá disponibilizar 01 (um) caminhão com carroceria truck com munck capacidade de no mínimo 12 ton de carga, que esteja em perfeito estado de conservação e funcionamento para transporte de materiais diversos (tubos, pedras, pré-moldados etc.).

80.2 A medição das horas trabalhadas será executada pela fiscalização da SMOSP.

80.3 O pagamento dos serviços se dará por horas efetivamente trabalhadas.

81. Ensaio de Viscosidade Saybolt - Furol

81.1 Objetivo

Este método descreve o procedimento para determinação da viscosidade Saybolt-Furol de materiais betuminosos nas temperaturas de 121 ºC ( 250F ), 135 ºC ( 275F ), 149 ºC ( 300F ), 163 ºC ( 325F ), 177 ºC ( 350F ), 204 ºC ( 400F ) e 232 ºC ( 450F ).

81.2 Resumo

Uma quantidade de amostra, aquecida a determinada temperatura, flui através de um orifício padronizado, por um determinado tempo.

81.3 Definição

Viscosidade Saybolt-Furol é o tempo em segundos em que 60 ml de amostra fluem através do orifício Saybolt-Furol numa determinada temperatura.

81.4 Aparelhagem

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81.4.1 - Tubo de Viscosidade - o tubo de viscosidade Saybolt ( figura E30 ) deve ser feito inteiramente de metal resistente à corrosão, com ou sem revestimento e com as dimensões e tolerâncias constantes da Tabela I. A extremidade inferior do tubo deve possuir uma rosca para assentá-lo em posição no banho. Deve-se usar uma rolha ou tampão para vedar a saída do tubo e evitar o fluxo de amostra antes do início do ensaio. Para facilitar a rápida remoção da rolha é conveniente provê-la de uma corrente.

O tubo da viscosidade deve ser aferido em relação ao tubo padrão do U. S. National Bureau of Standards.

Se o tubo apresentar erro inferior a 0,2% o resultado não necessita de correção; entre 0,2 e 1,0%, ao resultado deve ser aplicado o fator de correção; acima de 1,0% o tubo deve ser rejeitado.

TABELA I

Dimensões do tubo de viscosidade Saybolt - Furol

DIMENSÕES

MIN.

cm

NORMAL

cm

MÁX.

cm

Diâmetro interno do tubo de descarga................................ Diâmetro externo do tubo de descarga na extremidade inferior.................................... Comprimento do orifício de descarga................................ Altura do corpo do tubo acima do fundo do tubo de descarga... Diâmetro externo da borda de transbordamento do topo (1)..... Diâmetro do corpo do tubo....... Profundidade da parte cilíndrica do tubo................................... Diâmetro do tubo entre o fundo da parte cilíndrica e o topo do tubo de descarga.....................

0,313

0,40

1,215

12,40

3,20 2,955

8,8

9,0

0,315

0,43

1,225

12,50

3,25 2,975

- -

0,317

0,46

1,235

12,60

3,30 2,955

- -

(1) É permitida uma concorrência na

junção do tubo com a galeria

-

-

-

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81.4.2 - Frasco Receptor - O frasco receptor ( figura E31 ) deve ser feito de vidro com uma capacidade de 60 ± 0,05 ml a 20 ºC, marcada por um traço no gargalo. Na altura deste traço o diâmetro interno do gargalo será de 1,0 ± 0,1 cm.

O trecho cilíndrico do gargalo deve estender-se no mínimo 0,3 cm acima e abaixo do traço de referência.

O comprimento do gargalo acima do traço de referência não deve ultrapassar de 1,1 cm.

O traço de referência deve estar a 5,8 ± 1,0 cm acima do fundo do frasco receptor e o diâmetro externo máximo do bulbo do recipiente deve ser menor que 5,5 cm.

81.4.3 - Banho - O recipiente do banho serve como suporte para fixar o tubo de viscosidade na posição vertical e como recipiente para o líquido do banho, e será equipado com dispositivo de agitação e meios de aquecimento e resfriamento. A fonte de aquecimento deve estar a uma distância mínima de 3 cm do tubo de viscosidade. Se uma fonte de calor externa for usada, essa distância deverá ser maior que 5 cm.

Devem ser tomados cuidados na escolha do líquido do banho para evitar os perigos de incêndio quando se trabalha a alta temperatura. Recomenda-se o uso de um óleo SAE - 40 para os ensaios entre 121 e 149 ºC. Acima de 149 ºC pode ser usado qualquer óleo que tenha um ponto de fulgor ( vaso aberto Cleveland ) de aproximadamente 300 ºC e que tenha uma viscosidade de Saybolt Universal à temperatura do ensaio de aproximadamente 175 a 185 segundos.

Esse banho deve ser trocado periodicamente, aproveitando-se a oportunidade para limpar a parede externa do tubo de viscosidade de qualquer depósito de carvão.

Pode ser utilizado um bloco de alumínio, como banho de temperatura constante, e neste caso o dispositivo de agitação não é necessário.

81.4.4 - Termômetro.

81.4.4.1 - Termômetros para o ensaio - São os relacionados na tabela II de acordo com as especificações da E-1 ASTM.

81.4.4.2 - Termômetros para o banho - Podem ser usados os termômetros mencionados no parágrafo 81.1 ou outros meios de precisão equivalente para medir a temperatura do banho.

TABELA II

Termômetros ASTM para viscosidade Saybolt

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TERMÔMETROS

ASTM N.º

TEMPERATURA

DO ENSAIO ºF

ESCALA DE

TEMPERATURA, ºF

SUBDIVISÕES

ºF

77 F 78 F 79 F 80 F 81 F

108 F 109 F

250 ( 121 ºC ) 300 ( 149 ºC ) 350 ( 177 ºC ) 400 ( 204 ºC ) 450 ( 232 ºC ) 275 ( 135 ºC ) 325 ( 163 ºC )

245 a 265 295 a 315 345 a 365 395 a 415 445 a 465 270 a 290 320 a 340

0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5

81.4.5 - Anel de Deslocamento - São apresentados na figura E32 e deve ser construído de metal resistente à corrosão e feito de modo a ajustar-se perfeitamente à galeria do tubo de viscosidade até um ponto imediatamente abaixo do topo do bordo de transbordamento.

Podem-se soldar hastes adequadas de arame ao anel para facilitar a sua remoção da galeria. Estas hastes podem ter comprimentos quaisquer, mas não devem prejudicar o processo de verter a amostra.

81.4.6 - Tampa - Uma tampa de metal para o tubo de viscosidade de forma cilíndrica e topo chato, cujas dimensões internas são aproximadamente as seguintes: diâmetro 5,6 cm, profundidade 0,7 cm. A tampa deve ter um furo feito no centro, ligeiramente maior do que o diâmetro do termômetro, Outros furos devem ser feitos para dar passagem às hastes do anel de deslocamento.

81.4.7 - Peneira - Uma peneira de malha 0,84 mm de acordo com a NBR - 5734.

81.4.8 - Placa de Aquecimento Elétrico - Uma placa de aquecimento elétrico de aproximadamente 20 cm de diâmetro, com 3 pontos de regulagem de aquecimento, sendo 1,200 watts no ponto “ máximo ”e 500 a 600 watts no ponto “ médio ”.

81.4.9 - Cronômetro - Um cronômetro com divisões de 0,2 segundos ou menos e com precisão de 0,1%, em qualquer leitura, quando testado por um período de 60 minutos.

Nota 2 - É permitido o uso de dispositivos elétricos desde que aferidos e capazes de permitir leituras de 0,2 segundos. Dispositivos de tempo acionados por motores síncronos podem ser usados somente com circuitos elétricos de frequência controlada.

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81.5 Procedimento

81.5.1 - Preparação da amostra - Aquecer cerca de 450 g de amostra num recipiente de 1/2 litro sobre a placa de aquecimento elétrico ligada no ponto médio para a primeira 1/2 hora e no ponto máximo para o período restante de aquecimento. Devem ser tomados cuidados para não haver superaquecimento da amostra durante o aquecimento inicial, uma vez que pode ocorrer oxidação e alterar os resultados. É conveniente na fase inicial do aquecimento colocar uma tela de amianto entre o recipiente e a placa de aquecimento.

Aquecer a amostra 10 a 15 ºC acima da temperatura do ensaio, agitando de vez em quando, exceto para os últimos 30 ºC quando a agitação deverá ser contínua. O aquecimento da amostra não deverá ultrapassar de duas horas, e será feito uma só vez para cada ensaio, não se permitindo o seu reaquecimento.

81.5.2 - Ensaio.

81.5.2.1- Fazer as determinações da viscosidade em ambiente livre de correntes de ar e de trocas rápidas de temperatura.

81.5.2.2 - Limpar o tubo de viscosidade com xilol remover o excesso de solvente da galeria e secá-lo completamente antes do seu uso. Não se deve usar benzeno devido ao perigo de incêndio e o uso de xilol deve ser feito com cuidado, caso o tubo esteja quente. A vaporização do xilol pode ser reduzida enchendo-se o tubo rapidamente e deixando-o fluir imediatamente através do orifício de descarga. Pode ser usado um pano macio para limpar o orifício caso não se tenha conseguido uma limpeza completa de outro modo.

Nota 3 - O tubo de viscosidade pode ser limpo se for cheio de óleo imediatamente após cada ensaio e deixado assim durante alguns minutos. Antes de cada ensaio o óleo deve ser retirado e o tubo limpo com xilol.

81.5.2.3 - Depois de limpo e seco o tubo, inserir a rolha de 6 a 9 mm na extremidade inferior da câmara de ar no fundo do tubo de viscosidade. A rolha deve ser ajustada firmemente de modo a evitar escapamento de ar. Colocar o anel de deslocamento na galeria.

81.5.2.4 - Verter a amostra quente ao tubo, através da peneira pré - aquecida, até transbordar na galeria (Nota quatro). Colocar a tampa sobre o tubo e inserir o termômetro de ensaio através do orifício central. Agitar a amostra no tubo continuamente, com o termômetro em movimento giratório (Nota cinco), tomando cuidado para não bater no tubo de descarga.

Ajustar a temperatura do banho até que a temperatura da amostra permaneça constante. Atingindo o equilíbrio térmico, nenhum ajustamento posterior deve ser feito na temperatura do banho.

Nota 4 - Apenas uma quantidade pequena da amostra deve extravasar para a galeria de modo que ao ser retirado o anel de deslocamento, a galeria não fique completamente cheia.

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Nota 5 - Nenhum movimento vertical será permitido durante a agitação, para evitar a inclusão de bolhas de ar na amostra.

81.5.2.5 - Tendo a temperatura da amostra no tubo permanecido constante dentro de uma faixa de mais ou menos 0,5 ºF da temperatura de ensaio, por um minuto, com agitação constante, retirar o termômetro e a tampa do tubo. Remover rapidamente o anel de deslocamento, assegurando que o nível da amostra remanescente na galeria esteja abaixo do nível da amostra do tubo. Em seguida recolocar a tampa no tubo para a execução do ensaio.

81.5.2.6 - Colocar o frasco receptor em posição, retirar a rolha e acionar simultaneamente o cronômetro. Deixar o filete de a amostra fluir diretamente para dentro do frasco ( Nota 6 ). O intervalo de tempo entre o enchimento do tubo e o início do ensaio não pode ultrapassar de 15 minutos. Parar o cronômetro quando a amostra atingir o traço de referência do frasco receptor.

Nota 6 - Se a amostra recolhida apresentar espuma ou bolhas de ar é desejável deixar o filete tocar levemente o gargalo do frasco.

81.6 Resultado

81.6.1 - A viscosidade Saybolt-Furol da amostra é o tempo em segundos obtido na temperatura na qual o ensaio foi realizado. Anotar a temperatura do ensaio em graus Fahrenheit e a viscosidade em segundos com a aproximação de 0,5 segundos, para as viscosidades abaixo dos 200 segundos e, com uma aproximação de 1,0 segundo, para as viscosidades igual ou acima de 200 segundos.

81.6.2 - O resultado deste ensaio é comparável ao obtido pelo Método ASTM E-102/69.

81.7 Precisão

Os resultados não podem diferir da média mais do que os seguintes valores:

81.7.1 - Repetibilidade (Mesmo operador e mesmo aparelho) 1%

81.7.2 - Reprodutibilidade ( Diferentes operadores e aparelhos ) 2%

81.8 A medição será por ensaios executados.

81.9 O pagamento dos serviços se dará por unidades de ensaios efetivamente executados.

82. Ensaio de determinação de teor de betume

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82.1 - Objetivo a) Esta instrução fixa o modo pelo qual se procede a tomada de amostras representativas de misturas betuminosas destinadas à pavimentação de rodovias com a finalidade de conhecer as suas características físicas e o teor de betume, objetivando sua uniformidade; b) toda precaução deve ser tomada para se obter amostras que revelam a verdadeira natureza e condição das misturas betuminosas que representam. Os ensaios são efetuados sobre uma amostra verdadeiramente representativa do material considerado. Devem ser tomados cuidados para se evitar a segregação do agregado graúdo da argamassa betuminosa e a contaminação da mistura por pó ou materiais estranhos. 82.2 – Tempo e local Quando praticável, a tomada de amostra deve ser feita no local de produção e a mistura em tempo, para permitir a aceitação ou rejeição, antes da sua aplicação. 82.3 - Amostra A quantidade da amostra deve ser condicionada ao diâmetro máximo do agregado mineral na mistura, conforme a tabela.

TABELA Quantidade de amostra

DIÂMETRO MÁXIMO

NOMINAL DO AGREGADO, PASSANDO NA PENEIRA,

mm

PESO MÍNIMO DE

MISTURA NÃO COMPACTADA,

kg

ÁREA MÍNIMA DE

MISTURA COMPACTADA,

cm2

2,0 4,8 9,5

12,7 19 25 38 50

2 2 4 6 8

10 12 16

250 250 250 450 650

1000 1000 1500

82.4 – Tomada de amostra no local de produção a) Toma-se a amostra de uma partida, recentemente misturada, da base e do topo do monte, por meio de uma pá, em dois pontos diametralmente opostos e se a reduz à quantidade necessária, por mistura e quarteamento. Se a amostra tiver que representar mais de uma partida de mistura, ela deve ser colhida a intervalos regulares, nas partidas subseqüentes, como acima descrito, e colocadas em recipientes adequados. Quando se tiver tomado amostras de um determinado número de partidas, a amostra total será reduzida, sobre uma superfície limpa e seca, à quantidade necessária, por mistura e quarteamento. A tomada de amostra se restringe, no máximo, a um dia de trabalho. Se necessário, a mistura será aquecida para facilitar a homogeneização, mas deve ser tomado cuidado para evitar superaquecimento em

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qualquer parte da amostra. Se as amostras se destinarem a verificar a uniformidade de produção da usina, elas não serão reunidas e sim ensaiadas separadamente; b) as amostras de montes de estocagem devem ser formadas pela composição de quantidades iguais, retiradas de pontos situados no topo, no meio e na base do monte. A amostra será reduzida à quantidade necessária, como descrito na alínea a; c) amostra de vagões ou caminhões devem ser tomadas a 30 cm abaixo da superfície e no centro de cada uma das seis áreas formadas pela interseção de uma linha mediana, traçada no sentido do comprimento do carro, com duas linhas transversais que dividem o comprimento do carro em três partes iguais. No caso de ser exigido um maior número de amostras para a composição da amostra final, a coleta será feita em pontos espaçados, simetricamente. Estas porções devem ser reunidas, homogeneização e reduzidas à quantidade necessária, por mistura e quarteamento. 82.5 - Tomada de amostras na pista de mistura produzida em usina a) As amostras de misturas betuminosas de revestimento já acabados devem ser retiradas de uma área de pavimento, no mínimo, igual à indicada na tabela e em toda a espessura da camada. Será colhida, no mínimo, uma amostra para cada dia de trabalho. O revestimento deve ser cortado de modo a ser extraída uma amostra adequada à determinação da densidade, sem deformações prejudiciais. Esta amostra deve ser convenientemente envolvida e acondicionada, de modo a preservar sua forma para a determinação da densidade; b) em revestimento em construção, após a passagem da acabadora, introduz-se na mistura uma pá para retirada da amostra. A quantidade a ser retirada é a mesma da tabela. Caso a mistura não seja espalhada com a acabadora, a amostra deve ser colhida após o revestimento ter tomado a conformação final do projeto. c) se a mistura estiver amontoada em leiras, as amostras representativas dessas leiras serão tomadas a intervalos de, no máximo, 150 metros e ensaiadas separadamente. Achata-se a leira com uma pá em um ponto, formando uma camada de aproximadamente 30 cm de espessura. Tomam-se as amostras em três ou mais pontos, igualmente espaçados, na quantidade indicada na tabela; d) se a mistura foi laminada e espalhada em camadas relativamente uniformes, a tomada de amostras se fará a intervalos de 150 m, no máximo, e se houver necessidade de uma posterior comprovação da uniformidade da mistura, amostras adicionais devem ser retiradas a intervalos de 150 m, de pontos aproximadamente distantes 60 cm do bordo do pavimento. Tomam-se cuidados para evitar inclusão de material da camada subjacente. 82.6 – Identificação de amostras Cada amostra deve ser acompanhada de uma etiqueta com as seguintes informações: I - obra na qual a mistura vai ser empregada, nome da estrada, do trecho, do local e outros elementos geográficos de identificação; II - procedência da amostra. No caso de usinas, indicar a firma, localização, tipo, quantidade de partida e identificação do ligante e agregados usados na mistura; III - local onde se retirou a amostra. Para amostras colhidas na pista: n º da estaca e localização transversal no pavimento e também se a tomada se realizou em pavimento, pronto ou em leiras, etc. IV - quantidade da mistura que a amostra representa; V - nome e função de quem realizou a amostragem; VI - data da tomada da amostra; VII - remetente; VIII - fins para o qual se tomou a amostra; IX - interessado.

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82.7 A medição será por ensaios executados.

82.8 O pagamento dos serviços se dará por unidades de ensaios efetivamente executados.

83. Ensaio de granulometria por peneiramento e sedimentação

83.1 Objetivo

Este método fixa o modo pelo qual se procede a análise granulométrica de solos. A análise granulométrica descrita neste método é uma combinação de análise por sedimentação e por peneiramento.

83.2 Aparelhagem

A aparelhagem necessária é a seguinte:

a) aparelho de dispersão com hélices substituíveis ( E2 ) e copo munido de chicanas ( E3 ) ou outro dispositivo capaz de produzir dispersão eficiente de amostra;

b) peneiras de 50 - 38 - 25 - 19 - 9,5 - 4,8 - 2,0 - 1,2 - 0,6 - 0,42 - 0,30 - 0,15 e 0,075 mm, inclusive tampa e fundo, de acordo com a especificação “ Peneiras de malhas quadradas para análise granulométrica de solos”, NBR - 5734 .

c) agitador para peneiras, com dispositivo para fixação desde uma peneira até seis, inclusive tampa e fundo;

d) proveta de vidro, de cerca de 45 cm de altura e 6,5 cm de diâmetro, com traço indicando 1000 ml a

20 ºC;

e) estufa capaz de manter a temperatura entre 105 ºC e 110 ºC;

f) balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,1 g;

g) balança com capacidade de 200 g, sensível a 0,01 g;

h) cápsula de porcelana com capacidade de 500 ml;

i) densímetro de bulbo simétrico, calibrado a 20 ºC e graduado em 0,001, de 0,995 a 1,050 ( E4 );

j) termômetro graduado em 0,5 ºC, de 0 ºC a 50 ºC;

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k) cronômetro para intervalo de tempo até 30 minutos com precisão de 1 segundo;

l) relógio de alarme para intervalo de tempo até 120 minutos, com precisão de 1 minuto;

m) banho no qual se possam colocar as provetas de modo a conservar as dispersões em temperaturas aproximadamente constante durante o período de sedimentação ( E5 );

n) bécher de vidro com capacidade de 250 ml.

83.3 Amostra

A amostra para ensaio será obtida de acordo com o item 4 do método de “ Preparação de amostras de solos para ensaios de caracterização ”, e constará das seguintes partes:

a) todo o material retido na peneira de 2,0 mm;

b) material que passa na peneira de 2,0 mm, do qual:

I - cerca de 10 g serão usados para determinação da umidade higroscópica;

II- cerca de 120 g; no caso de solos arenosos, ou cerca de 70 g para solos siltosos e argilosos, serão usados no ensaio de sedimentação.

83.4 Ensaio

Sedimentação

a) Determina-se a umidade do material do item 3 b I, pela fórmula:

h = Ph Ps

Ps−

x 100, em que:

h = teor de umidade, em percentagem;

Ph = peso do material úmido;

Ps = peso do material seco em estufa a 105 º - 110 ºC até constância de peso. Fazem-se as pesagens com a aproximação de 0,01 g;

b) pesa-se em um bécher, com aproximação de 0,1 g, o material do item 3 b II. A seguir, juntam-se, como defloculante, 125 ml de solução de hexametafosfato de sódio com a concentração de 45,7 g do sal por litro de solução, agitando-se até que todo o material fique perfeitamente molhado, e deixa-se em repouso pelo tempo mínimo de 12 horas;

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Nota 1 - A solução de hexametafosfato de sódio deverá ser tamponada com carbonato de sódio até que a solução atinja um pH entre 8 e 9, evitando, assim, a reversão da solução para ortofosfato de sódio;

Nota 2 - poderão ser usados outros dispersares, nas concentrações abaixo indicadas: polifosfato de sódio com a concentração de 21,6 g/litro de solução; trifosfato de sódio com a concentração de 18,8 g/litro de solução; tetrafosfato de sódio com a concentração de 35,1 g/litro de solução.

c) verte-se então a mistura no copo de dispersão, removendo-se com água destilada todo o material que tenha aderido ao bécher. Adiciona-se mais água destilada até que seu nível fique 5 cm abaixo da borda do copo, e submete-se a mistura à ação do aparelho de dispersão. O tempo de dispersão poderá ser de 5, 10 ou 15 minutos, dependendo do índice de plasticidade do solo. Os solos com índice de plasticidade menor ou igual a 5 poderão ser dispersados em 1 minuto;

d) transfere-se a dispersão para a proveta, removendo-se com água destilada todo o material que tenha aderido ao corpo do dispersor. Se junta água destilada até atingir o traço correspondente a 1000 ml; em seguida, coloca-se a proveta no banho. Agita-se frequentemente com uma bagueta para manter, tanto quanto possível, as partículas em suspensão. Logo que a suspensão atinja a temperatura de equilíbrio, retira-se a proveta do banho e tampando lhe a boca com uma das mãos, executa-se, com o auxílio da outra, durante 1 minuto, movimentos enérgicos de rotação, pelos quais a boca de proveta passe de cima para baixo e vice-versa;

e) imediatamente depois de terminada a agitação, coloca-se a proveta no banho, anota-se a hora exata do início da sedimentação e mergulha-se cuidadosamente o densímetro na suspensão. Fazem-se as leituras do densímetro correspondentes aos tempos de sedimentação, t, de 30 segundos, 1 e 2 minutos, conservando o densímetro na suspensão; terminadas as leituras retira-se lenta e cuidadosamente o densímetro da suspensão. Fazem-se leituras subsequentes a 4, 8, 15 e 30 minutos, 1, 4 e 25 horas a contar do início da sedimentação. São facultativas as leituras correspondentes a 2, 8e 50 horas. Por ocasião de cada leitura do densímetro, anota-se a temperatura da suspensão com aproximação de 0,5 ºC;

f) após cada leitura, executadas as duas primeiras, retira-se lentamente o densímetro e mergulha-se em água à temperatura do banho. Cerca de 15 a 20 segundos antes de cada leitura, mergulha-se lenta e cuidadosamente o densímetro na suspensão, fazendo-se as leituras na parte superior do menisco, com aproximação de 0, 0002, após o densímetro ter ficado em equilíbrio.

83.5 Peneiramento

a) Material proveniente do ensaio de sedimentação - terminadas as leituras feitas por ocasião do ensaio de sedimentação, verte-se e lava-se a suspensão, com água potável, na peneira de 0,075 mm; remove-se, com excesso de água, todo o material que tenha aderido à proveta. Seca-se a parte retida na peneira, em estufa a 105 º - 110 ºC, até constância de peso e passa-se nas peneiras de 1,2 - 0,6 - 0,42 - 0,30 - 0,15 e 0,075 mm, anotando-se com aproximação de 0,1 g, os pesos acumulados em cada peneira;

b) material retido na peneira de 2,0 mm pesa-se o material retido na peneira de 2,0 mm (item 3a ). Passa-se este material nas peneiras de 50 - 38 - 25 - 19 - 9,5 - 4,8 e 2,0 mm, anotando-se, com aproximação de 0,1 g, os pesos retidos em cada peneira.

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83.6 Cálculos

Peso total da amostra seca - subtrai-se o peso do material seco retido até a peneira de 2,0 mm, do peso total da amostra seca ao ar ( item 3c do método “ Preparação de amostras de solos para ensaios de

caracterização ” ), multiplica-se a diferença assim obtida pelo fator de correção 100

100 + hem que h é a

umidade higroscópica determinada como indicado no item 4a. Somando-se este resultado ao peso do material retido na peneira de 2,0 mm ( item 5b ), obtém-se o peso total da amostra seca. ( ver figuras E2 - pormenor da hélice, E3 - corpo de dispersão, E4 - densímetro e E5 - tanque para banho de temperatura constante ).

Nota 3 - O cálculo supõe que as partículas retidas na peneira de 2,0 mm e secas ao ar não contenham umidade higroscópica.

83.6.1 Peso do material seco usado na suspensão - é obtido multiplicando o peso do material seco ao ar (

item 4b ) pelo fator de correção 100

100 + hem que h é a umidade higroscópica ( item 4a ).

83.6.2 Percentagem de material que passa nas peneiras de 50 - 38 - 25 - 19 - 9,5 - 4,8 e 2,0 mm - com o peso do material retido em cada uma das peneiras acima consideradas, calcula-se a percentagem retida em relação ao peso da amostra total seca; com esta, a percentagem acumulada em cada peneira, e, por subtração de 100, a percentagem passando em cada peneira considerada.

83.6.3 Percentagem do material em suspensão - acha-se a percentagem correspondente a cada leitura do densímetro, referida ao peso total da amostra, pela fórmula:

Q = N x δ

δ − 1 X 1000( 1Lc

P s

− )

Em que:

Q - percentagem de material em suspensão no instante da leitura do densímetro;

N - percentagem da amostra total que passa na peneira de 2,0 mm;

PS - peso do material seco usado na suspensão (item 7), em g;

δ - massa específica real do solo, em g/cm;

Cl - leitura corrigida do densímetro (Lc = L+R), em que L é a leitura na parte superior do menisco e R a correção devida ao menisco e à variação de densidade do meio dispersor, proveniente da adição do defloculante e da variação de temperatura, obtida da calibração do densímetro utilizado no ensaio.

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Nota 4 - Aconselha-se a convenção de escrever, das leituras do densímetro e da correção, somente os algarismos à direita da vírgula, e de passar estas 3 casas para a direita; assim, a leitura L=1,0154 e a correção R = +0,0012 serão anotadas respectivamente, L = 15,4 e R = +1,2.

Segundo esta convenção, a expressão, 1000 ( Lc-1 ) da ‘fórmula é substituída pela soma ( no caso 15,4 + 1,2 = 16,6 ).

83.6.4 Diâmetro das partículas de solo em suspensão

a) calcula-se o diâmetro máximo das partículas em suspensão, no momento de cada leitura do densímetro, pela fórmula (expressão da Lei de Stokes);

Em que:

d - diâmetro máximo das partículas, em mm;

n - coeficiente de viscosidade do meio dispersor ( água ), em g. seg/cm2;

a - altura de queda das partículas, correspondentes à leitura do densímetro, em cm, obtida na curva de calibração do densímetro;

t - tempo de sedimentação, em seg;

δ - massa específica real do solo, em g/cm2;

δa - densidade absoluta do meio dispersor, em g/cm2.

Nota 5 - Os diâmetros das partículas, determinados pela Lei de Stokes, são “ diâmetros equivalentes ”, isto é, diâmetros de partículas esféricas de massa específica igual à do solo em suspensão que cairiam com as mesmas velocidades que as partículas do solo;

Nota 6 - o cálculo dos diâmetros pela Lei de Stokes pode ser feito pelo método gráfico de Casagrande, adiante reproduzido;

Nota 7 - (a) a altura de queda das partículas é medida pela distância entre o centro de volume do densímetro e a superfície livre da suspensão;

t

ad

a

×−

=δδη1800

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b) a tabela abaixo dá os diâmetros d correspondentes aos tempos t prescritos neste método, admitidos os seguintes valores na fórmula de Stokes:

a = 20 cm

n = 1,03 x 10.-5 g. seg/cm2 ( água a 20 ºC ).

δ = 2,65 g /cm3

δa = 1 g /cm (água a 20 º )

TABELA

t - min d - mm t - horas d - mm0,5 0,087 1 0,00791 0,061 2 0,00562 0,043 4 0,00394 0,031 8 0,00288 0,022 25 0,001615 0,016 50 0,001130 0,011

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c) para alturas de queda diferentes de 20 cm, multiplicam-se os diâmetros obtidos na tabela pelo coeficiente:

d) para massas específicas reais de solos diferentes de 2,65 g/cm3, multiplicam-se os diâmetros obtidos na tabela pelo coeficiente:

e) para viscosidades da água diferentes de 1,03 X 10.-5 g.seg/, multiplicam-se os diâmetros obtidos na tabela pelo coeficiente:

f) a correção Ka pode ser obtida diretamente da figura E6, desenhada para cada densímetro e que relaciona as leituras do densímetro a esta correção. As correções K e Kn podem ser obtidas com o auxílio das figuras 7 e 8.

20

aK a =

1

65,1

−=

δδK

03,1

105×= ηηK

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Nota 8 - Exemplo de cálculo do diâmetro das partículas de solo em suspensão para as seguintes condições

t = 1,0 min; a = 15,0 cm; δ = 2,56 g/cm2; T = 21 ºC. Obtém-se na tabela, d=0,061 mm.

Coeficiente para correção de : Ka =0,87; K= 1,03; Kn = 0,99; donde o seguinte diâmetro corrigido:

d = 0,061 X 0,87 X 1,03 X 0,99 = 0,054 mm.

83.6.5 Percentagem de material que passa nas peneiras de 1,2 - 0,6 - 0,42 - 0,30 - 0,15 - e 0,075 mm - com o peso do material seco retido em cada uma das peneiras acima consideradas, calcula-se a percentagem retida em relação ao peso da amostra parcial seca usada na sedimentação; com esta, a percentagem acumulada em cada peneira; por subtração de 100, a percentagem que passa da amostra parcial em cada peneira considerada. Exprimindo esta percentagem em relação à percentagem que passa da amostra total na peneira de 2,0 mm, ter-se-á a percentagem que passa da amostra total seca.

83.7 Resultados

a) Curva de distribuição granulométrica - desenha-se a curva de distribuição granulométrica, marcando-se em abcissas (escala logarítmica) os diâmetros das partículas e em ordenadas ( escala aritmética ) as percentagens das partículas menores do que os diâmetros considerados;

b) composição granulométrica - considera-se “ Composição granulométrica ” do solo analisado o conjunto das percentagens de partículas com diâmetros abaixo de 4,8 mm, 2,0 mm 0,42 mm, 0,075 mm, 0,005 mm e 0 ,001 mm e outros diâmetros que por conveniência devem ser incluídos para bem definir a composição granulométrica.

DIÂMETRO DAS PARTÍCULAS PELO NOMOGRAMA DE CASAGRANDE

O cálculo dos diâmetros das partículas pela Lei de Stokes, pode ser feito pelo nomograma constituído por A. Casagrande. A figura 9 dá as indicações necessárias para sua construção e a figura 10 apresenta um nomograma já construído. O nomograma, sendo a representação gráfica da lei de Stokes, é adaptável a qualquer densímetro desde que se tenha feito a correlação entre as alturas de queda e as leituras do densímetro. Esta correlação é feita no próprio nomograma, marcando-se na escala das alturas de queda, as leituras correspondentes do densímetro. Esta correlação é feita no próprio nomograma, marcando-se na escala das alturas de queda, as leituras correspondentes do densímetro. O uso do nomograma é elucidado pelo exemplo abaixo:

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Dados obtidos no ensaio:

Lc - leitura do densímetro 34,0

a - altura de queda correspondente à leitura acima 15 cm

t - tempo de sedimentação 1 min

T - temperatura da suspensão 21 ºC

δ- massa específica real do solo 2,56 g/cm3.

Modo de proceder: ligam-se os valores 2,56 e 21 das respectivas escalas e T por uma reta que cortará a escala B no ponto 11,6. Outra reta ligando os valores de 15,0 cm e 1 minuto nas escalas a e t determinará na escala V a velocidade de 2,5 cm/seg. Uma terceira reta, ligando este valor ao ponto 11,6 sobre a escala B, cortará a escala d no ponto 0,054 mm, que é o diâmetro máximo procurado das partículas em suspensão, nesta ocasião.

83.8 A medição será por ensaios executados.

83.9 O pagamento dos serviços se dará por unidades de ensaios efetivamente executados.

84. Ensaio de compactação – amostras trabalhadas - solos

84.1 Objetivo

Este método fixa o modo pelo qual se determina a correlação entre o teor de umidade de solo e sua massa específica aparente, quando a fração de solo que passa na peneira de 19 mm é compactada.

84.2 Aparelhagem

A aparelhagem necessária é a seguinte:

a) repartidor de amostras de 2,5 cm de abertura;

b) balança com capacidade de 10 kg, sensível a 5 g;

c) balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,1 g;

d) peneiras de 19 mm e de 4,8 mm, de acordo com a especificação. “ Peneiras de malhas quadradas para análise granulométrica de solos ”, NBR -5734;

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e) cápsula de porcelana ou alumínio com capacidade de 75 ml;

f) estufa capaz de manter a temperatura entre 105 ºC e 110 ºC;

g) molde cilíndrico metálico de 15,20 cm de diâmetro interno e 17,80 cm de altura; cilindro complementar e base metálica com dispositivo para fixação ao molde ( ver figura E14 );

h) soquete cilíndrico de face inferior plana e peso de 4,50 kg, equipado com dispositivo para controle de altura de queda;

i) disco espaçador com 15,00 cm de diâmetro e 4,35 cm de altura;

j) espátula com lâmina flexível de cerca de 8 cm de comprimento e 2 cm de largura;

k) régua de aço biselada de cerca de 30 cm de comprimento;

l) extrator de amostras do molde cilíndrico;

m) almofariz e mão de gral recoberta de borracha, com a capacidade para 5 kg de solo;

84.3 Amostra

a) A amostra recebida será seca ao ar, destorroada no almofariz pela mão de gral, homogeneizada e reduzida, com o auxílio do repartidor de amostras ou por quarteamento, até se obter uma amostra representativa de 6000 g, para solos siltosos ou argilosos e 7000 g, para solos arenosos ou pedregulhosos;

b) passa-se esta amostra representativa na peneira de 19 mm; havendo material retido nessa peneira, procede-se à substituição do mesmo por igual quantidade em peso do material passando na de 19 mm e retido na de 4,8 mm, obtido de outra amostra representativa conforme a alínea a.

84.4 Ensaio

a) Fixa-se o molde à base metálica, ajusta-se o cilindro complementar e apoia-se o conjunto em base plana e firme. Compacta-se no molde o material com o disco espaçador, com fundo falso, em cinco camadas iguais, de forma a se ter uma altura total de solo de cerca de 12,5 cm, após compactação; cada camada receberá 12 golpes do soquete, caindo de 45,70 cm, distribuídos uniformemente sobre a superfície da camada.

b) remove-se o cilindro complementar, tendo-se antes o cuidado de destacar com a espátula o material a ele aderente. Com uma régua de aço rasa-se o material na altura exata do molde e determina-se, com aproximação de 5 g, o peso do material úmido compactado mais o molde; por dedução do peso do molde determina-se o peso do material úmido compactado, Ph;

c) remove-se o corpo de prova do molde e retira-se de sua parte central uma amostra representativa de cerca de 100 g para a determinação da umidade. Pesa-se esta amostra e seca-se em estufa a 105 º - 110 ºC, até constância de peso. Fazem-se as pesadas com a aproximação de 0,1 g;

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d) desmancha-se novamente o material, se junta água e torna-se a homogeneizar. Compacta-se esse material de acordo com a alínea a e procedem-se as operações das alíneas b e c;

e) repetem-se essas operações para teores crescentes de umidade, tantas vezes quantas necessárias para caracterizar a curva de compactação. Em geral, 5 vezes.

84.5 Cálculos

Umidade - a partir do item 4c, calcula-se os teores de umidade ( h ) referentes a cada compactação, pela fórmula:

h = P P

Ph s

s

− x 100

h = teor de umidade em porcentagem;

Ph = peso do solo úmido;

Ps = peso do solo em estufa a 105 º - 100 ºC, até constância de peso.

a) Massa específica aparente do solo seco compactando - calcula-se primeiramente a massa específica aparente do solo úmido, após cada compactação, pela fórmula:

µ h = P hV

Em que:

µ h = massa específica aparente do solo úmido em g/cm3;

Ph = peso do solo úmido compactado, obtido como indicado no item 4b, em g;

V = volume do solo compactado, em cm3 ( capacidade do molde );

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b) determina-se a seguir a massa específica aparente do solo seco, após cada compactação, pela fórmula:

µS = µ h x 100

100 + h

Em que:

µS - massa específica aparente do solo seco, em g/cm3;

µ h - massa específica aparente do solo úmido, em g/cm3;

h - teor de umidade do solo compactado, obtido como indicado no item 5.

84.6 Resultados

a) Curva de compactação - desenha-se a curva de compactação marcando-se, em ordenadas, as massas específicas aparentes do solo seco S e, em abcissas, os teores de umidade correspondentes, h;

b) Massa específica máxima do solo seco - este valor é determinado pela ordenada máxima da curva de compactação;

c) Umidade ótima - é o valor da abcissa correspondente, na curva de compactação ao ponto de massa específica aparente máxima do solo seco.

84.7 A medição será por ensaios executados.

84.8 O pagamento dos serviços se dará por unidades de ensaios efetivamente executados.

85. Ensaio de massa específica “IN SITU”- método frasco de areia - solos

85.1 Objetivo

Este método fixa o modo pelo qual se determina, por intermédio do frasco de areia, a massa específica aparente do solo, “in situ”. Aplica-se ao subleito e às diversas camadas de solo do pavimento.

85.2 Aparelhagem

A aparelhagem necessária é a seguinte:

a) Frasco de vidro, metálico ou de plástico, com 3,5 litros de capacidade, dotado de gargalo rosqueado e funil provido de registro e de rosca para se atarraxar ao frasco, de acordo com a figura;

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b) bandeja quadrada de alumínio com cerca de 30 cm de lado, com bordos de 2,5 cm de altura, com orifício circular no centro, dotado de rebaixo para apoio do funil referido no item anterior, de acordo com a figura;

c) pá de mão;

d) balança com capacidade de 10 kg, sensível a 1 g;

e) talhadeira de aço com 30 cm de comprimento;

f) martelo de 1 kg;

g) recipiente que permite guardar amostra sem perda de umidade, antes de sua pesagem;

h) estufa capaz de manter a temperatura entre 105 º e 110 ºC, ou instrumental que permita a determinação da umidade;

i) balança com a capacidade d 1 kg, sensível a 0,1 g;

j) areia ( fração compreendida entre 0,8 mm e 0,6 mm ) lavada, seca e de massa específica aparente µa, determinada conforme o item 4.

85.3 Determinação do peso da areia correspondente ao volume do funil e do rebaixo do orifício na bandeja

a) Monta-se o conjunto frasco + funil, estando o frasco cheio de areia, e pesa-se ( P1 );

b) instala-se o conjunto frasco + funil sobre a bandeja citada em 2b e esta sobre uma superfície plana; abre-se o registro, deixando a areia escoar livremente até cessar o seu movimento no interior do frasco; fecha-se o registro, retira-se o conjunto frasco + funil, e pesa-se o conjunto frasco+ funil, estando o frasco com a areia restante ( P2 );

c) o peso da areia deslocada, que encheu o volume do funil e do rebaixo do orifício da bandeja, será:

P3 = P1 - P2

85.4 Determinação da massa específica aparente da areia, µa.

a) Monta-se o conjunto frasco + funil, estando o frasco cheio de areia, e pesa-se ( P4 );

b) coloca-se o conjunto frasco + funil sobre a bandeja e esta sobre o bordo de um cilindro, com volume V conhecido, tendo 10 a 15 cm de altura e diâmetro igual ou menor do que o orifício circular da bandeja; abre-se o registro, deixando a areia escoar livremente até cessar o seu movimento no interior do frasco e fecha-se o registro; retira-se o conjunto frasco + funil, estando o frasco com a areia restantes, pesando-o (P5 );

c) o peso da areia que encheu o cilindro será:

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P6 = P4 - P5 - P3

Onde:

P3 - é o valor obtido conforme o item 3;

d) a massa específica aparente da areia será:

µa = PV6

Onde:

µa - massa específica aparente da areia ( g/cm3 );

P6 - valor obtido na alínea c ( g );

V - volume do cilindro ( cm3 ).

85.5 Determinação da massa específica aparente do solo, “IN SITU”.

a) se limpa a superfície do solo onde será feita a determinação, tornando-a, tanto quanto possível plana e horizontal;

b) coloca-se a bandeja nessa superfície e faz-se uma cavidade cilíndrica no solo, limitada pelo orifício central da bandeja e com profundidade de cerca de 15 cm;

c) recolhe-se na bandeja o solo extraído da cavidade, pesando-o ( Ph );

d) tomam-se, imediatamente, cerca de 100 g deste solo e determina-se a umidade ( h ) pelo processo da estufa, do “ Speedy ”ou do álcool;

e) pesa-se o conjunto frasco + funil, estando o frasco cheio de areia e pesa-se (P7);

f) instala-se o conjunto frasco + funil, de modo que o funil fique apoiado no rebaixo do orifício da bandeja. Abre-se o registro do frasco, deixando a areia escoar livremente até cessar o seu movimento no interior do frasco. Fecha-se o registro, retira-se o conjunto frasco + funil, pesando o conjunto com a areia que nele restar (P8);

85.6 Cálculos e resultados

Peso da areia deslocada ( P9 ) - determina-se pela diferença:

P9 = P7 - P8

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85.7 Peso da areia que enche a cavidade no solo ( P10 ) - determina-se pela diferença entre o peso da areia deslocada ( P9 ) e o peso da areia determinado conforme o item 3 ( P3 );

P10 = P9 - P3

85.8 Massa específica aparente do solo úmido “ in situ ” ( µh ) obtém-se pela fórmula:

µh = µa . P h

P 1 0

85.9 Massa específica aparente do solo seco, “ in situ ” (µs) obtém-se pela fórmula:

µs = µh . 100

100 + h

85.10 Grau de compactação

Obtém-se o grau de compactação pela fórmula:

GC = µµ

ss l x 100

Em que:

µs = massa específica aparente do solo seco, “ in situ ”;

µsl = massa específica aparente do solo seco, obtida em laboratório, de acordo com o método exigido para a obra.

85.11 A medição será por ensaios executados.

85.12 O pagamento dos serviços se dará por unidades de ensaios efetivamente executados.

86. Ensaio de índice de suporte Califórnia – amostras trabalhadas - solos

86.1 Objetivo

Este método permite determinar o valor relativo do suporte de solos pelo ensaio de amostra deformada moldada na umidade ótima obtida em um dos ensaios de compactação de solos.

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86.2 Aparelhagem

A aparelhagem necessária é a seguinte:

a) conjunto de bronze ou latão, constituído de molde cilíndrico com 15,24 cm de diâmetro interno e 17,78 cm de altura, com entalhe superior externo em meia espessura; cilindro complementar com 5,08 cm de altura, com entalhe inferior interno em meia espessura, e prato de base perfurado com 24 cm de diâmetro, com dispositivo para fixação do molde cilíndrico antes referido ( ver figura E17 );

b) disco espaçador maciço, de aço, com 15,08 cm de diâmetro e 6,35 cm da altura;

c) soquete cilíndrico de bronze ou latão, para compactação, de face inferior plana, de altura de queda de 45,72 cm, com 4,536 kg de peso e 5,08 cm de diâmetro de face ;

d) prato perfurado de bronze ou latão, com 14,92 cm de diâmetro e 5 mm de espessura, com haste central de bronze ou latão, ajustável, constituída de uma parte fixa rosqueada e de uma camisa rosqueada internamente e recartilhada externamente, com a face superior plana para contato com o extensômetro ;

e) tripé porta - extensômetro, de bronze ou latão, com dispositivo para fixação do extensômetro;

f) disco anelar de aço para sobrecarga, dividido diametralmente em duas partes, com 2,268 kg de peso total, com diâmetro externo de 14,92 cm e diâmetro interno de 5,39 cm.

g) prensa para determinação do índice de suporte Califórnia composta de :

I - quadro formado por base e travessa de ferro fundido e 4 tirantes de aço, apresentando a travessa um entalhe inferior para suspensão de um conjunto dinamômetro;

II - macaco de engrenagem, de operação manual por movimento giratório de uma manivela, com duas velocidades, acompanhado de um prato reforçado ajustável ao macaco, com 24 cm de diâmetro, para suportar o molde;

III - conjunto dinamômetro com capacidade para 4000 kg, sensível a 2,5 kg, constituído por: anel de aço com dimensões compatíveis com a carga acima apresentada, com dispositivo para se fixar ao entalhe da travessa; extensômetro graduado em 0,001 mm, fixo ao centro do anel, para medir encurtamento diametrais; pistão de penetração, de aço, com 4,96 cm de diâmetro e a altura de 19 cm, variável , dependendo das condições de ensaio, com dispositivo para fixá-lo à parte inferior do anel; e extensômetro graduado em 0,01 mm, com curso maior que 12,70 mm, fixo ao pistão, de madeira que seu pino se apoie no bordo superior do molde;

i) extrator de amostras de molde cilíndrico, para funcionamento por meio de macaco hidráulico, com movimento alternativo de uma alavanca;

j) balde de chapa de ferro galvanizado com capacidade de cerca de 20 litros, com fundo de diâmetro mínimo de 25 cm;

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k) papel de filtro circular de cerca de 15 cm de diâmetro;

l) balança com capacidade de 20 kg, sensível a 5 g;

86.3 Amostra

a) A amostra recebida será seca ao ar, destorroada no almofariz pela mão de gral, homogeneizada e reduzida, com o auxílio de repartidor de amostras ou por quarteamento, até se obter uma amostra representativa de 6 000 g, para solos siltosos ou argilosos a 7000 g, para solos arenosos ou pedregulhosos;

b) passa-se esta amostra representativa na peneira de 19 mm; havendo material retido nessa peneira, procede-se à substituição do mesmo por igual quantidade em peso do material passando na de 19 mm e retido na de 4,8 mm, obtido de outra amostra representativa conforme a alínea a.

86.4 Ensaio

O ensaio compreende:

a) preparação da amostra para o ensaio;

b) moldagem do corpo de prova;

c) expansão;

d) penetração;

86.5 Preparações da amostra para ensaio

A moldagem do corpo de prova para o ensaio do índice de suporte Califórnia é feita na umidade ótima obtida no ensaio de compactação que for adotado:

CASO I - Ensaio normal de compactação de solos.

CASO II - Ensaio intermediário de compactação de solos.

CASO III - Ensaio Modificado de compactação de solos.

A quantidade de água a adicionar à amostra representativa do solo obtida conforme o item 3, para que seja moldado na umidade ótima dos ensaios já citados, será calculada como segue abaixo:

Sendo Ph o peso do solo úmido ( da amostra representativa ) e h1 a umidade higroscópica do solo a ser ensaiado, o peso do solo seco, Ps, será :

Ps = Ph x 100

100 1+ h ,

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Sendo hot umidade obtida no ensaio de compactação, o peso da água ( Pa ) a adicionar será :

Pa = P s hot h( )− 1

100 , em g/cm³

Correspondendo, portanto, a um volume de água ( Va )

Va = P s hot h

a( )

.− 1

100 δ , em cm³.

Onde:

δδδδa é a massa específica de água, que poderá ser considerada no ensaio igual a 1 g/cm3.

Adicione-se este volume de água calculado à amostra representativa do solo e homogeneíza-se.

86.6 Moldagem do corpo de prova

Caso I - Proceder-se-á a moldagem do corpo de prova no molde cilíndrico, compactando-se o solo na umidade ótima do ensaio Normal de compactação de solos, em 5 camadas com 13 golpes por camada, empregando-se o soquete de 4,536 kg, caindo da altura de 45,72 cm. Prende-se o molde com o cilindro complementar ao prato - base, coloca-se o disco espaçador dentro do molde, em cima do prato - base, sobrepõe-se ao disco espaçador um papel de filtro com 15 cm de diâmetro e inicia-se a compactação do solo. A seguir, com uma porção da amostra excedente da compactação, determina-se a umidade de moldagem que poderá variar de 0,5 % da obtida no ensaio de compactação. O Caso I se refere a moldagem de corpo de prova de material de subleito.

Caso II - Proceder-se-á a moldagem do corpo de prova compactando-se o solo na umidade ótima do ensaio Intermediário de compactação de solos ,mantidas as demais condições do Caso I .O Caso II se refere a moldagem de corpo de prova de material de base e sub-base.

Caso III - Proceder-se-á a moldagem do corpo de prova compactando-se o solo na umidade ótima do ensaio Modificado de compactação de solos, mantidas as demais condições do caso I. Este caso se refere a moldagem de corpo de prova de material de base e sub-base.

A massa específica aparente do solo seco, correspondente ao corpo de prova moldado conforme os casos I ,II ou III, será calculada pela fórmula:

µs = µh x 100

100 + h , em g/cm³

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Em que:

µs = massa específica aparente do solo seco, em g/cm3;

µh = massa específica aparente do solo úmido, em g/cm3;

h = umidade de moldagem do corpo de prova, podendo diferir ± 0,5% do teor ótimo de umidade.

86.7 Expansão

Terminada a moldagem, o disco espaçador será retirado; o molde invertido e fixado ao prato - base.

No espaço deixado pelo disco espaçador será colocada a haste de expansão com os pesos anelares que equivalem ao peso do pavimento. Esta sobrecarga não poderá ser menos o que 4,536 kg.

Adapta-se, ainda, na haste de expansão um extensômetro fixo ao tripé porta - extensômetro, colocado no bordo superior do cilindro, destinado a medir as expansões ocorridas, que deverão ser anotadas de 24 em 24 horas, em percentagens da altura inicial do corpo de prova.

O corpo de prova deverá permanecer imerso em água durante 4 dias.

Terminado o período de embebição, o molde com o corpo de prova será retirado da imersão e deixado escoar durante 15 minutos, pesando-se a seguir o conjunto, após o que o corpo de prova estará preparado para o ensaio de penetração.

O cálculo da expansão e da água absorvida durante a em bebição será feito obedecendo ao quadro abaixo:

1 2 3 4 5 6

MOLDE N º

Data

Hora

Tempo decorrido

Leitura

Diferença

de leitura

Expansão

Peso do molde e solo úmido,

após embebição, g.

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Peso da água absorvida, g.

As colunas apresentadas no quadro anterior indicam:

Coluna 1 - data do início do ensaio;

Coluna 2 - hora das leituras efetuadas no extensômetro;

Coluna 3 - tempo decorrido entre as leituras do extensômetro, que deverão ser de 24 em 24 horas;

Coluna 4 - leitura do extensômetro;

Coluna 5 - diferença das leituras efetuadas de 24 em 24 horas;

Coluna 6 - percentagem de expansão relativa à altura inicial do corpo de prova.

86.8 Penetração

O ensaio de penetração é realizado em uma prensa conforme especificada no item 2h.

Coloca-se no topo do corpo de prova, dentro do molde cilíndrico, uma sobrecarga igual à utilizada no ensaio de expansão. Esta sobrecarga, como no ensaio de expansão, não poderá ser inferior a 4,536 kg.

Leva-se esse conjunto ao prato da prensa e faz-se o assentamento do pistão de penetração no solo através da aplicação e uma carga de aproximadamente 4,5 kg, controlada pelo deslocamento do ponteiro do extensômetro do anel dinamométrico; zeram-se, a seguir, os extensômetros do anel dinamométrico e o que mede a penetração do pistão no solo. Aciona-se a manivela da prensa (dispositivo micrométrico) com a velocidade de 0,05 pol/min. Cada leitura considerada no extensômetro do anel é função de uma penetração do pistão no solo e de um tempo especificado para o ensaio. Assim, tem-se:

As leituras efetuadas no extensômetro do anel medem seus encurtamentos diametrais provenientes da atuação das cargas. No gráfico de aferição do anel tem-se a correspondência entre as leituras lidas no extensômetro do anel e as cargas atuantes.

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Tempo min

Penetração pol.

Leitura no extensômetro

do anel mm

0,5 1,0 1,5 2,0 3,0 4,0 6,0 8,0

10,0

0,025 0,050 0,075 0,100 0,150 0,200 0,300 0,400 0,500

- - - - - - - - -

As leituras efetuadas no extensômetro do anel medem seus encurtamentos diametrais provenientes da atuação das cargas. No gráfico de aferição do anel tem-se a correspondência entre as leituras lidas no extensômetro do anel e as cargas atuantes.

CÁLCULOS

MOLDE Nº

Penetração

Pressão kg/cm2

Tempo

em minutos

mm

pol.

Pressão padrão

Leituras no extensôme

tro mm

Calculada

Corrigida

I.S.C.

%

0,5 1,0 1,5 2,0 3,0

0,63 1,27 1,90 2,54 3,81

0,025 0,050 0,075 0,100 0,150

- - -

70 -

- - - - -

- - - - -

- - - - -

- - - - -

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4,0 6,0 8,0

10,0

5,08 7,62

10,16 12,70

0,200 0,300 0,400 0,500

105 132 161 182

- - - -

- - - -

- - - -

- - - -

As colunas acima indicadas fornecem:

Coluna 1 - Tempo;

Coluna 2 - penetração ocorrida no tempo especificado;

Coluna 3 - pressão padrão, que é correspondente a um determinado tipo de pedra britada que apresenta índice de suporte Califórnia d 100%;

Coluna 4 - leituras no extensômetro do anel;

Coluna 5 - pressão correspondente às leituras do anel no gráfico de aferição do mesmo;

Coluna 6 - pressão corrigida;

Coluna 7 - o índice de suporte Califórnia ( ISC ).

A pressão corrigida (coluna 6) pode ser obtida pela correção da curva pressão-penetração. Consiste em ajustar o ponto zero da curva a fim de corrigir os efeitos provenientes da irregularidade da superfície do corpo de prova.

Apresentando a curva pressão-penetração um ponto de inflexão, traça-se uma tangente à curva nesse ponto até que a mesma intercepte o eixo das abcissas; a curva corrigida será então esta tangente mais a porção convexa da curva original, considerada a origem mudada para o ponto em que a tangente corta o eixo das abcissas; seja c a distância deste ponto à origem dos eixos. Soma-se às abcissas dos pontos correspondentes às penetrações de 0,1” e 0,2” a distância c, com o que se determina, na curva obtida, os valores correspondentes das novas ordenadas, as quais representam os valores das pressões corrigidas para as penetrações antes referidas.

RESULTADO

O índice de suporte Califórnia ( ISC ) é obtido pela fórmula:

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ISC%=pressão ca lculada ou pressão c orrigida

pressao padrao x 100

O índice de suporte Califórnia final será o maior dos valores obtidos nas penetrações de 0,1 e 0,2 polegadas

86.9 A medição será por ensaios executados.

86.10 O pagamento dos serviços se dará por unidades de ensaios efetivamente executados.

87. Ensaio de teor da umidade – Processo “SPEEDY” – solos e agregados miúdos

87.1 Objetivo

Este método fixa o modo pelo qual se determina a umidade de solos e de agregados miúdos pelo emprego do aparelho “Speedy”. A umidade se determina, por este processo, pela pressão do gás resultante da ação da água contida na amostra sobre o carbureto de cálcio que se introduz no aparelho.

87.2 Aparelhagem

A aparelhagem necessária é a seguinte:

a) conjunto “Speedy” (ver figura E25);

b) ampolas com cerca de 6,5 g de carbureto de cálcio (CaC2).

87.3 Amostra

O peso da amostra a ser utilizada é estimado pela umidade que se admite a amostra possuir, de acordo com a tabela seguinte:

Umidade estimada, %

Peso da amostra, g

5

10

20

10

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20

30 ou mais

5

3

87.4 Ensaio

a) Pesa-se a amostra e coloca-se na câmara do aparelho “Speedy”;

b) introduz-se na câmara esferas de aço, seguidas da ampola de carbureto de cálcio, deixando-a deslizar com cuidado pelas paredes da câmara, a fim de evitar que se quebre;

c) fecha-se o aparelho, agita-se repetidas vezes para quebrar a ampola, o que se verifica ter ocorrido pelo surgimento da pressão assinalada no manômetro;

d) lê-se a pressão manométrica após esta se apresentar constante, o que indica que toda a água existente na amostra reagiu com o carbureto;

Nota - Se a leitura manométrica for menor do que 0,2 kg/cm2, o ensaio deve ser repetido com peso de amostra imediatamente superior ao empregado, conforme item 3. Se a leitura for maior do que 1,5 kg/cm2, repete-se o ensaio com um peso imediatamente inferior;

e) entra-se na tabela de aferição própria do aparelho com a leitura manométrica e o peso da amostra utilizada no ensaio; obtém-se a percentagem de umidade em relação à amostra total úmida.

Para determinar a umidade h, em relação ao peso do solo seco, utiliza-se a fórmula:

h = h

h1

100 1− x 100

Em que:

h - teor de umidade em relação ao peso do solo seco, em percentagem;

h1 = umidade dada pelo aparelho “ Speedy ” em relação à amostra total úmida, em percentagem.

87.5 A medição será por ensaios executados.

87.6 O pagamento dos serviços se dará por unidades de ensaios efetivamente executados.

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88. Ensaio marshall – Mistura betuminosa a quente

88.1 Objetivo

Este método fixa o modo pelo qual se determina a estabilidade e fluência de misturas betuminosas usinadas a quente, utilizando o aparelho Marshall.

88.2 Aparelhagem

A aparelhagem necessária é a seguinte:

a) prensa capaz de aplicar cargas até 4000 kg, com erro inferior a 2,5 kg, mecânica ou manual, com êmbolo movimentando-se a uma velocidade de 5 cm por minuto;

b) medidor de fluência, podendo ter divisões de 1/100” ou 1/32”;

c) repartidores de amostras de 1,3 cm e de 2,5 cm de abertura;

d) placa elétrica ou estufa capaz de manter temperaturas até 200 ºC, com variação de 2 ºC;

e) balança com capacidade de 5 kg, sensível a 1 g;

f) molde de compactação de aço, consistindo de anéis superior e inferior e uma placa base. A placa base e o anel superior devem encaixar-se perfeitamente nas extremidades do anel inferior;

g) peneiras de 25 - 19 - 9,5 - 4,8 e de 2,0 mm, inclusive tampa e fundo, de acordo com a especificação “Peneiras de malhas quadradas para análise granulométrica de solos” - NBR - 5734.

h) colher de metal, com capacidade de 30 a 50 ml. Cabo com cerca de 25 cm;

i) recipiente em aço estampado, em forma de calota esférica, fundo chato e munido de duas alças laterais. Capacidade de cerca de 5 litros;

j) recipiente em aço estampado, cilíndrico, munido de asa lateral de material isolante térmico e bico vertedor. Capacidade de meio litro;

l) termômetro de par termoelétrico, graduado em 2ºC, de 0 º a 200 ºC;

m) termômetro graduado em 1 ºC, de 0 º a 60 ºC;

n) termômetro graduado em 2 ºC, de 0 º a 200 ºC;

o) espátula de aço, com ponta arredondada, com lâmina de 18 cm de comprimento e 3 cm de largura;

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p) bloco de madeira, medindo aproximadamente 40 cm de diâmetro, ou de lado, e de altura compatível com o operador, e sobre o qual deve ser apoiado o molde. Deverá ser instalado em nível, perfeitamente estável, livre de excesso de vibração ou trepidação;

q) soquete de compactação, de aço, com 4 540 g de peso e uma altura de queda livre de 45,72 cm. A face de compactação do pé do soquete é plana e circular;

r) extrator de corpo de;

s) paquímetro com precisão de 0,1 mm;

t) banho d’água, com capacidade para 8 copos de prova, provido de uma prateleira plana e perfurada, para permitir a circulação de água em baixo dos corpos de prova. O nível d’água deve ficar no, mínimo, 3 cm acima dos corpos de prova; o aquecimento deve ser, preferivelmente, elétrico, com controle automático de temperatura, para 60 º ± 1 ºC, e para 38 ºC ± 1 ºC;

u) molde de compressão, de aço;

v) luva de amianto, mão esquerda, com cinco dedos, com proteção de couro na face externa da palma e dos dedos;

x) relógio de alarme para intervalos de tempo, até 60 minutos, com precisão de 1 minuto;

z) pinça de aço inoxidável ou de alumínio, para colocar e retirar os corpos de prova do banho d’água.

88.3 Confecção de corpos de prova

a) Preparar no mínimo três corpos de prova para cada dosagem. Conhecidas as percentagens, em peso em que os materiais serão misturados, calcula-se a quantidade de cada um deles para um corpo de prova pesando cerca de 1200 g, com altura de 6,35 ± 0,13 cm;

b) secar os agregados até peso constante em estufa a 105 ºC - 110 ºC e separá-los nas seguintes frações

I - 26 a 19 mm

II - 19 a 9,5 mm

III - 9,5 a 4,8 mm

IV - 4,8 a 2,0 mm

V - Passando na peneira de 2,0 mm

c) a temperatura que o ligante deve ser aquecido para ser misturado aos agregados é aquela na qual apresenta uma viscosidade Sayblot - Furol de 85 ±10 segundos para o cimento asfáltico ou uma viscosidade específica Engler de 25 ± 3 para o alcatrão;

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d) a temperatura de compactação da mistura é aquela na qual o ligante apresenta viscosidade Saybolt - Furol de 140 ± 15 segundos para o cimento asfáltico ou uma viscosidade específica Engler de 40 ± 5 para o alcatrão;

e) pesar os agregados para um corpo de prova de cada vez, em recipientes separados, nas quantidades de cada fração obtida na alínea b. Colocar os recipientes na placa quente ou na estufa e aquecer à temperatura aproximadamente 28 ºC acima da temperatura de aquecimento do ligante estabelecido do acordo com a alínea c, desde que não ultrapasse a temperatura de 177 ºC. Misturar os agregados e abrir uma cratera para receber o ligante que deve ser aí pesado. Neste momento a temperatura dos agregados e do material betuminoso deve estar dentro dos limites estabelecidos na alínea c. Efetuar a mistura rapidamente até completar cobertura;

f) o molde de compactação e a base do soquete devem estar limpos e ligeiramente aquecidos em água fervente ou em estufa ou placa a 90 ºC - 150 ºC. Colocar o molde em posição, no suporte de compactação (bloco de madeira) e introduzir nele uma folha de papel cortada conforme a seção do molde. Colocar no molde a mistura, de uma só vez. Acomodar a mistura quente com 15 golpes vigorosos de espátula ao redor do molde e 10 no centro de massa.

Remover o anel superior e alisar a mistura com uma colher ligeiramente aquecida. A temperatura da mistura imediatamente antes da compactação deve estar nos limites fixados na alínea d. A mistura deverá ser recusada e a operação repetida se estiver fora desses limites de temperatura. Não se admite reaquecimento da mistura.

Aplicar com o soquete, determinado número de golpes. Inverter o anel inferior, forçar com o soquete a mistura até atingir a placa base e aplicar o mesmo número de golpes.

Nota - 50 golpes para pressão de pneu até 7 kg/cm2;

75 golpes para pressão do pneu de 7 kg/cm2, até 14 kg/cm2;

Após a compactação, o corpo de prova será retirado do anel inferior. Cuidadosamente colocar o corpo de prova numa superfície lisa e plana e deixado em repouso durante a noite, à temperatura ambiente. A altura do corpo de prova deverá ser de 6,35 ± 0,13 cm, medida com o paquímetro em quatro posições diametralmente opostas.

Adota-se como altura o valor da média aritmética das quatro leituras.

88.4 Estabilidade e fluência

Os corpos de prova serão imersos em água a 60 º ± 1 ºC para misturas com cimento asfáltico ou a 38 º ± 1 ºC para misturas com alcatrão, por um período de 30 a 40 minutos. Como alternativa, podem ser colocados em estufa nas mesmas temperaturas pelo período de 2 horas.

Em seguida, é colocado em moldes de compressão, que deverá estar convenientemente limpos e com os pinos–guia, lubrificados.

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O molde de compressão, contendo o corpo de prova, será levado à prensa e o medidor de fluência colocado na posição de ensaio.

A prensa será operada de tal modo que seu êmbolo se eleve com uma velocidade de 5 cm por um minuto, até o rompimento do corpo de prova, o que é observado no defletômetro pela indicação de um máximo. A leitura deste máximo será anotada e convertida em kg, pelo gráfico de calibração do anel dinamométrico.

A carga, em kg, necessária para produzir o rompimento do corpo de prova à temperatura especificada será anotada como “estabilidade lida”. Este valor deverá ser corrigido para a espessura do corpo de prova ensaiado, multiplicando-se por um fator que é função da espessura do corpo de prova ( ver tabela ).

O espaço de tempo entre retirar o corpo de prova do banho e o seu rompimento não deverá exceder de 30 segundos.

O resultado assim obtido é o valor da estabilidade Marshall.

88.5 O valor da fluência será obtido simultaneamente ao da estabilidade. Durante a aplicação da carga, a luva - guia do medidor de fluência será firmada, com a mão, contra o topo do segmento superior do molde de compressão, diretamente sobre um dos pinos-guia. A pressão da mão sobre a luva do medidor de fluência deverá ser relaxada, no momento em que se der o rompimento do corpo de prova.

O valor da fluência será lido e anotado.

TABELA PARA CORREÇÃO DA ESTABILIDADE, EM FUNÇÃO DA ESPESSURA DO CORPO DE PROVA

ESPESSURA

cm

FATOR

ESPESSURA

cm

FATOR

ESPESSURA

cm

FATOR

5,08

5,10

5,12

5,16

5,18

5,20

1,46

1,45

1,44

1,43

1,42

1,41

5,63

5,66

5,68

5,71

5,74

5,77

1,22

1,21

1,20

1,19

1,18

1,17

6,43

6,47

6,51

6,56

6,61

6,67

0,98

0,97

0,96

0,95

0,94

0,93

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5,22

5,24

5,26

5,29

5,31

5,33

5,35

5,38

5,40

5,42

5,45

5,47

5,49

5,51

5,54

5,56

5,58

5,61

1,40

1,39

1,38

1,37

1,36

1,35

1,34

1,33

1,32

1,31

1,30

1,29

1,28

1,27

1,26

1,25

1,24

1,23

5,81

5,84

5,87

5,90

5,93

5,97

6,00

6,03

6,06

6,09

6,11

6,14

6,19

6,23

6,27

6,31

6,35

6,39

1,16

1,15

1,14

1,13

1,12

1,11

1,10

1,09

1,08

1,07

1,06

1,05

1,04

1,03

1,02

1,01

1,00

0,99

6,71

6,75

6,79

6,83

6,88

6,93

6,98

7,03

7,08

7,14

7,22

7,30

7,35

7,40

7,46

7,54

7,62

-

0,92

0,91

0,90

0,89

0,88

0,87

0,86

0,85

0,84

0,83

0,82

0,81

0,80

0,79

0,78

0,77

0,76

-

88.6 A medição será por ensaios executados.

88.7 O pagamento dos serviços se dará por unidades de ensaios efetivamente executados.

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89. Ensaio de controle do grau de compactação da mistura asfáltica

O grau de compactação da camada executada devera ser no mínimo 97%, tomando-se como referencia a densidade dos corpos de prova moldados pelo processo Marshall.

89.1 A medição será por ensaios executados.

89.2 O pagamento dos serviços se dará por unidades de ensaios efetivamente executados.

90. Ensaio de densidade do material betuminoso

90.1 Objetivo

Este método fixa o modo pelo qual se determina a densidade do corpo de prova de mistura betuminosa.

90.2 Aparelhagem

A aparelhagem necessária é a seguinte:

a) balança com capacidade de 5 kg, sensível a 0,1 g, que permita pesagem hidrostática;

b) bico de Bunsen, ou outra fonte de calor;

c) recipiente cilíndrico de pelo menos 30 cm de diâmetro e altura mínima de 40 cm, para imersão do corpo de prova;

d) cápsula de porcelana com capacidade de 500 ml;

e) parafina.

90.3 Ensaio

Caso I

a) pesa-se o corpo de prova de ar;

b) pesa-se o corpo de prova imerso na água, à temperatura ambiente ( pesagem hidrostática ).

Caso II

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Se o corpo de prova apresentar textura permeável ou percentagem de vazios acima de 7, deve-se recobrir sua superfície com uma camada de parafina, fazendo-se, a seguir, sua pesagem ao ar, e posteriormente imerso na água.

90.4 Cálculos

a) A densidade aparente do corpo de prova é calculada pela seguinte fórmula:

d = P

P P 21

1 −

b) se o corpo de prova for parafinado, a densidade aparente será calculada pela seguinte fórmula:

d =

P

P3 P4P3 P

dp

11− − −

Em que:

d - densidade aparente do corpo de prova;

P1 - peso do corpo de prova, ao ar, em g;

P2 - peso do corpo de prova, imerso n`água, em g;

P3 - peso do corpo de prova, recoberto com parafina, ao ar, em g;

P4 - peso do corpo de prova, recoberto com parafina, imerso em água, em g;

dp - densidade da parafina empregada.

c) a densidade aparente do corpo de prova é calculada com aproximação de centésimos;

d) se para uma mesma mistura forem feitos dois ou mais corpos de prova, as densidades aparentes respectivas não devem diferir de mais de 0,02.

90.5 A medição será por ensaios executados.

90.6 O pagamento dos serviços se dará por unidades de ensaios efetivamente executados.

91. DESTINAÇÃO FINAL ADEQUADA DE RESÍDUOS INERTES, CLASSE II B – DE VIAS NÃO PAVIMENTADAS

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91.1 Objetivo

O serviço de coleta e transporte de resíduos inertes dispostos nas vias e logradouros públicos municipais, consistem no recolhimento e posterior transporte ao destino final, no local adequado para quaisquer resíduos ou detritos provenientes de entulhos, restos de construção civil, restos de bens inservíveis e resíduos volumosos de um modo geral, classificados segundo a ABNT como sendo Classe II-B.

Durante o serviço a CONTRATADA deverá cuidar da sinalização adequada à proteção dos trabalhadores e usuários.

Competirá e fiscalização da CONTRATANTE definir a prioridade nos atendimentos, e as áreas para atuação da equipe.

Ficará a cargo da CONTRATADA a coleta e o transporte dos materiais recolhidos até o local de destinação final adequado e devidamente licenciado para este fim.

A CONTRATADA não poderá, em hipótese alguma, interromper os serviços por motivo de quebra ou falta de veículo/equipamento, devendo providenciar a imediata reposição do mesmo.

91.2 Equipamentos

A equipe para a coleta de resíduos inertes será constituída de:

a) 02 (dois) caminhão basculante com capacidade de 6 m³ a 12 m³ com motorista.

b) 01 (uma) retroescavadeira com operador.

c) 02 (dois) ajudantes.

A CONTRATADA deverá disponibilizar o número de equipes necessárias a realização dos serviços, bem como, equipamentos, ferramentas, uniformes e EPI’s para a perfeita realização dos trabalhos.

Os equipamentos que integrarão a frota para o serviço de coleta de resíduos inertes, deverão apresentar perfeitas condições de uso.

91.3 O destino final será medido pelo volume em (m³) efetivamente coletado, disposto em local adequado e licenciado para este fim.

91.4 A empresa deverá apresentar Licença de Operação (LO) fornecida pela FEPAM, para destino final do Aterro de resíduo sólido da classe II-B indicada, com data de validade no dia da abertura desta Licitação. No caso da empresa Licitante contar com aterro de terceiros, deverá ser apresentada à Declaração de Disponibilidade, Operacionalidade e Localização, devendo ser anexado documento específico da proprietária de que colocará a mesma à disposição da Licitante da obra e/ou serviço, objeto do presente Edital, assinada pelo Representante Legal da proprietária com firma reconhecida em cartório, e deverá intregar o envelope n. 01 (Habilitação).

91.5 Os recolhimentos dos resíduos serão pagos em separado por hora máquina, efetivamente trabalhada, conforme item 77.

91.6 O transporte dos resíduos será pago em separado por (m³xkm), efetivamente trabalhada, conforme item 03.

92. Disposições Gerais

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92.1 Os equipamentos de proteção individual (EPIs) devem ser de uso obrigatório na execução de serviços, conforme norma regulamentadora NR 6 da Portaria n° 3.214 de 08/06/1978 do Ministério do Trabalho, e os procedimentos da CIPA do Município.

Breno Guterres Gonçalves- CREA 46235-D

Responsável Técnico