anexo v - descrição da arena independência - apêndice i

46
BHZ BELO HORIZONTE ESTÁDIO INDEPENDÊNCIA ESPECIFICAÇÕES: INSTALAÇÕES TÉCNICAS – REV 0 - 19/10/2010 1 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA, ILUMINAÇÃO E TOMADAS - ELE SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA DE MÉDIA TENSÃO Conjunto de manobra e controle em invólucro metálico para média tensão - quadros de distribuição de força em media tensão Objetivo O objetivo da presente especificação é estabelecer as condições e os requisitos técnicos mínimos para o fornecimento de um sistema distribuição de energia em Média Tensão, utilizando-se cubículos compactos de manobra. Obrigações A Contratada é responsável por gerar e fornecer, projetos elétricos e mecânicos, submissão de todos os documentos a aprovação pelo INDEPENDÊNCIA, bem como a fabricação e entrega dos equipamentos em perfeitas condições de operação, com todos os equipamentos e acessórios necessários ao seu perfeito funcionamento, de acordo com o estabelecido nesta especificação e respectivas folhas de dados. Fica estabelecido que havendo conflitos entre esta especificação e a folha de dados, prevalecerão sempre as informações constantes desta última, por serem especificas ao respectivo equipamento. Os itens ou serviços não mencionados nesta documentação, porém necessários ao funcionamento perfeito dos Quadros e Conjuntos de Manobra em Media Tensão, deverão ser incluídos na respectiva oferta, e fazer parte integrante do fornecimento. Estes itens deverão ser mencionados como desvios na oferta do proponente. A omissão em esclarecer a ausência de qualquer componente ou serviço necessário ao funcionamento perfeito do equipamento, implica na concordância em incluí-los sem ônus ao INDEPENDÊNCIA. Normas adotadas Todos os equipamentos deverão ser fabricados e fornecidos em conformidade com as seguintes normas aplicáveis: - IEC 62271-200 - NBR-6979 – Conjunto de Manobra e Controle em Invólucro Metálico para Tensões acima de 1kV até 36,2kV. - IEC 62271-100 – NBR 7118 – Disjuntores de Alta Tensão.

Upload: duonghanh

Post on 10-Jan-2017

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    1

    INSTALAES ELTRICAS SISTEMA DE DISTRIBUIO DE ENERGIA, ILUMINAO E TOMADAS - ELE SISTEMA DE ENERGIA ELTRICA DE MDIA TENSO Conjunto de manobra e controle em invlucro metlico para mdia tenso - quadros de distribuio de fora em media tenso Objetivo O objetivo da presente especificao estabelecer as condies e os requisitos tcnicos mnimos para o fornecimento de um sistema distribuio de energia em Mdia Tenso, utilizando-se cubculos compactos de manobra. Obrigaes A Contratada responsvel por gerar e fornecer, projetos eltricos e mecnicos, submisso de todos os documentos a aprovao pelo INDEPENDNCIA, bem como a fabricao e entrega dos equipamentos em perfeitas condies de operao, com todos os equipamentos e acessrios necessrios ao seu perfeito funcionamento, de acordo com o estabelecido nesta especificao e respectivas folhas de dados. Fica estabelecido que havendo conflitos entre esta especificao e a folha de dados, prevalecero sempre as informaes constantes desta ltima, por serem especificas ao respectivo equipamento. Os itens ou servios no mencionados nesta documentao, porm necessrios ao funcionamento perfeito dos Quadros e Conjuntos de Manobra em Media Tenso, devero ser includos na respectiva oferta, e fazer parte integrante do fornecimento. Estes itens devero ser mencionados como desvios na oferta do proponente. A omisso em esclarecer a ausncia de qualquer componente ou servio necessrio ao funcionamento perfeito do equipamento, implica na concordncia em inclu-los sem nus ao INDEPENDNCIA. Normas adotadas Todos os equipamentos devero ser fabricados e fornecidos em conformidade com as seguintes normas aplicveis: - IEC 62271-200 - NBR-6979 Conjunto de Manobra e Controle em Invlucro Metlico para

    Tenses acima de 1kV at 36,2kV.

    - IEC 62271-100 NBR 7118 Disjuntores de Alta Tenso.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    2

    - Chaves Seccionadoras de Alta Tenso em Corrente Alternada de 1 at 52kV - IEC 62271-103.

    - Clusulas Comuns de Alta Tenso - IEC 62271-1 NBR 10478

    - Combinao Chave-Seccionadora Fusveis de Mdia Tenso em Corrente Alternada - IEC 62271-105 (antiga 60265)

    - IEC 60044-2 - NBR-6855 Transformadores de Potencial Indutivos.

    - IEC 60044-1 - NBR-6856 Transformadores de Corrente.

    - NBR-6146 Invlucros de Equipamentos Eltricos - Proteo.

    - IEC 62271-102 - NBR-6935 Seccionador Chaves de Terra e Aterramento Rpido.

    - IEC-60298 High Voltage Metal-Clad Switchgear and Control Gear.

    - IEEE C37.20.07 Guide for Testing Medium - Voltage Metal - Enclosed Switchgear for Internal Arcing Faults.

    - ANSI-C37.20 Switchgear Assemblies including Metal Enclosed Bus.

    - NR-10 Ministrio do Trabalho.

    - NBR-14039 Instalao em Mdia Tenso, 1 a 36kV.

    Descrio do sistema O sistema de distribuio de mdia tenso ser feito por cabos eltricos de 15kV com isolao em XLPE inseridos em eletrodutos de ao carbono em toda extenso do INDEPENDNCIA. O fornecimento de mdia tenso ser a partir da cabine de medio alimentada em mdia tenso, de onde partir um (1) ramal de mdia tenso para os cubculos da subestao prxima a Rua Ismnia Tunes. partir desses cubculos sero distribudos trs ramais de mdia tenso conforme segue:

    1. Um (1) ramal para a subestao prxima a Rua Ismnia Tunes; 2. Um (1) ramal para a subestao prxima a Rua Pitangui; 3. Um (1) ramal para a subestao prxima ao vestirio;

    De forma que cada unidade de carga ter sua subestao prpria abaixadora para 380V. Subestaes individuais Para atendimento a cada centro de carga ser construda uma subestao exclusiva composta por cubculos compactos de 15kV e transformadores abaixadores com isolao epxi, grau de proteo IP-21. No est prevista a utilizao de disjuntores exclusivos para cada transformador, sendo a funo de proteo efetuada por chave seccionadora com fusveis internos aos cubculos. A utilizao de disjuntor ser prevista apenas para proteo

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    3

    do ramal principal de entrada ao INDEPENDNCIA. Cada entrada de subestao dever ser efetuada por chave seccionadora para entrada de cabos. A sala dos cubculos ser sempre separada da sala dos painis de baixa tenso. 1 - CABO DE COBRE DE BAIXA TENSO Cabo de cobre flexvel, unipolar, antichama, tenso de isolamento 450V/750V, formado por

    fios de cobre nu de alta condutibilidade, tempera mole, classe 5 de encordoamento, isolamento em composto termoplstico de policloreto de vinila (PVC), 70C em servio contnuo, aplicvel norma NBR NM 280, NBR NM-247-3 e NBR 6812.

    - Cabo de cobre flexvel, unipolar, antichama, tenso de isolamento 0,6/1KV, formado por fios de cobre nu de alta condutibilidade, tempera mole, classe 5 de encordoamento, isolamento em composto termoplstico de policloreto de vinila (PVC), 70c em servio contnuo, cobertura em composto termoplstico de policloreto de vinila (PVC) flexvel, tipo ST1 na cor preta, aplicvel norma NBR NM 280, NBR 7288 e NBR 6812.

    - Cabo de cobre, unipolar, com caracterstica de no propagao e auto extino de fogo, baixa emisso de fumaa e gases txicos e corrosivos, tenso de isolamento 450/750V, formado por fios de cobre nu de alta condutibilidade, tempera mole, classe 5 de encordoamento, isolamento em composto termoplstico poliolefnico no halogenado, 70c em servio contnuo, aplicvel norma NBR NM 280, NBR 13248 e NBR 13570/1996.

    - Cabo de cobre, unipolar, com caracterstica de no propagao e auto-extino de fogo, baixa emisso de fumaa e gases txicos e corrosivos, tenso de isolamento 0,6/1KV, formado por fios de cobre nu de alta condutibilidade, tempera mole, classe 5 de encordoamento, isolamento em composto termoplstico poliolefnico no halogenado, 90c em servio contnuo, cobertura em composto termoplstico poliolefnico no halogenado na cor preta, aplicvel norma NBR 13248 e NBR 13570/1996.

    - cabo de cobre flexvel, multipolares, antichama, tenso de isolamento 0,6/1kv, formado por fios de cobre nu de alta condutibilidade, tempera mole, classe 5 de encordoamento, isolamento em composto termoplstico de policloreto de vinila (pvc) sem chumbo antichama, 70c em servio contnuo, cobertura em composto termoplstico de policloreto de vinila (pvc) sem chumbo antichama, aplicvel norma NBR NM 280 e NBR 7288.

    - cabo de cobre, multipolar, com caracteristica de no propagao e auto existino de fogo, baixa emisso de fumaa e gases txicos e corrosivos, tenso de isolamento 0,6/1kv, formado por fios de cobre nu de alta condutibilidade, tempera mole, classe 5 de encordoamento, cobertura em composto termoplstico poliolefnico no halogenada, isolamento composto termofixo em dupla camada de borracha hepr, 90c em servio contnuo, aplicvel norma NBR 13248 e NBR 13570/1996.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    4

    2 - CABO DE COBRE DE MDIA TENSO

    - cabo de cobre, unipolar, tenso de isolamento 8,7/15kv, formado por fios de cobre nu de alta condutibilidade, tempera mole, temperatura no condutor 90, classe 2 de encordoamento, isolamento com borracha etilenopropileno epr, blindagem do condutor com camada semicondutora coberta por fios de cobre nu, enchimento extrudado e cobertura externa de cloreto de polivinila (pvc-st2), na cor preta, fabricado e testado de acordo com a norma NBR 7287 e NBR 6251 - Referncia: prysmiam ou equivalente.

    3 - CABO DE COBRE NU - Cabo de cobre nu, formado por fios de cobre nu de alta condutibilidade, tempera meio dura,

    classe 2A de encordoamento, aplicvel norma NBR 5111 e NBR 6524.

    Conectores e terminais para cabo - Devero ser em liga lato/bronze, do tipo a dupla compresso de procedncia Eltec, Tercon,

    Intelli, Burndy para cabos de cobre. Sempre dever ser do tipo "reforado".

    4 - TOMADAS, PLACAS, INTERRUPTORES, PLUGUES E ACESSRIOS Todas as tomadas devero ser identificadas externamente, no espelho, atravs de etiquetas acrlicas, indicando o circuito e quadro a que pertencem. As tomadas devero atender a NBR 14136 conforme indicao em projeto. Os interruptores simples devero possuir teclas fosforescentes, serem fabricados com material no propagante a chama, possurem bornes enclausurados e contatos prateados de alta durabilidade para correntes de 10A-250V. A altura dos interruptores ser 1,20m do eixo central ao piso acabado. 5 - QUADROS DE BAIXA TENSO

    Objetivo Esta especificao tem como objetivo complementar os desenhos e fornecer dados e orientaes bsicas destinadas montagem, fornecimentos e instalaes dos Quadros de Distribuio de Baixa Tenso.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    5

    Caractersticas Construtivas Os quadros devero ser fabricado de acordo com a Norma Brasileira ABNT NBR IEC 60439 com materiais capazes de suportar os esforos mecnicos, eltricos e trmicos, bem como os efeitos de umidade, possveis de ocorrer em servio normal. Os quadros sero projetados para resistir a corrente de curto circuito indicada nos documentos unifilares. Os quadros sero auto-sustentveis e suficientemente fortes, para suportar inclusive as manobras de transporte com todos os componentes fixos/extraveis montados. Sero fornecidos na parte superior dos quadros olhais para iamento. Os quadros devero ser construdos em chapa de ao bitola mnima 1,5mm. Devero ter espelho frontal que permita o acesso apenas s alavancas dos disjuntores, impedindo o contato com partes energizadas. Devero ter portas frontais com fechadura "Yale", com chave mestre. Acesso somente pela porta frontal. Os componentes devero ser montados sobre chapa removvel ou estrutura de perfilados. Tratamento da chapa por decapagem com jato de granalha de ao, tipo metal branco e aplicao de duas demos de tinta anticorrosiva a base de cromato de zinco. Todos os equipamentos frontais sero identificados com placas acrlicas, com letras brancas e fundo preto, com dizeres conforme indicados no projeto. Da mesma forma sero identificados todos os elementos internos dos quadros. Os condutores sero identificados com anilhas apropriadas. A entrada e sada dos cabos ser pela parte inferior ou superior do quadro. O quadro ser do tipo de sobrepor, conforme indicado no projeto, para instalao abrigado e com proteo IP50. Dever ser afixado, no interior do quadro, em papel auto-colante, o diagrama unifilar e a correspondncia entre os disjuntores e a carga atendida. A carcaa do quadro dever ser aterrada.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    6

    Proteo contra arco Dever ser previsto proteo contra arco em todos os QGBTs conforme indicado nos diagramas trifilares. Para deteco de arco, trs grupos de produtos distintos devero ser considerados onde a opo feita por aplicao aliada ao custo. Os produtos esto divididos da seguinte forma: Unidade de deteco de arco. Sistema de deteco de arco. Rels de proteo com deteco de arco integrada. Unidade de deteco a arco: Unidade de deteco de arco com capacidade para 10 pontos. Canais de deteco - 01 grupo de deteco. - 10 entradas de sensores. Tipo de sensor utilizado: - Sensor pontual (VA1DA-X). Contatos de sada - 02 contatos de disparo 01 para cada grupo - 01 contato de alarme de atuao geral - 01 contato para auto-superviso. Entrada digital - 01 entrada para bloqueio da operao ou reset da indicao. Sinalizaes atravs do LEDs frontais: - Ponto de falta atravs dos leds de 1 a 10 no frontal da unidade.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    7

    Referncia: VAMP 121 ou equivalente. Sensores de deteco: Os sensores so vias de conduo do sinal luminoso at ao rel de proteo, que verifica o nvel de intensidade luminosa definindo ou no a operao da proteo. Todo sistema ou unidade de deteco de arco eltrico via luminosidade deve ter o recurso de auto - superviso continua do estado do sensor, seja do tipo pontual ou fibra. Sensor pontual: Este um tipo de sensor instalado em pontos estratgicos e que tem uma rea de cobertura definida, esta a tcnica mais empregada, pois possibilita a deteco do ponto exato da falta. O sensor para montagem de superfcie, este o tipo mais empregado, pois dispensa a confeco de orifcios significativos na chaparia do painel fornecido com cabo de 6 metros de comprimento.

    Referncia: VA1DA-6 ou equivalente.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    8

    Sensor de Lapela: Este um tipo de sensor para proteo pessoal do corpo tcnico que faz intervenes e ou operaes de painis energizados. O sensor de lapela dever ser preso na roupa da pessoal e conectado a uma das unidades de deteco de arco, na ocorrncia de um arco este vai detectar o arco para que o rel envie o comando de abertura para o disjuntor. Referncia: VA1DP sensor com cabo de conexo com 5 m de comprimento ou equivalente. Distncia de Escoamento e Distncia de Isolao De acordo com a NBR IEC 60439. Dimensionamento de Barramento Devem ser considerados, alm da intensidade das correntes, os esforos eletromecnicos, provocados pela corrente de curto-circuito, a maneira como so instalados, o tipo de isolao e, pelos elementos ao qual esto ligados, conforme Tabela 12 e 13 dos anexos A e C NBR IEC 60439. Os barramentos devero ser de cobre eletroltico com pureza de 99,9%. Identificao dos Condutores e Conectores Os condutores devem ser identificados por nmero, cores ou smbolos e sua identificao deve estar de acordo com as indicaes nos diagramas: Os barramentos devem ser identificados nas seguintes cores: - fase L1 - azul escuro

    - fase L2 - branco

    - fase L3 violeta

    - Condutor de proteo verde

    - Condutor neutro - azul claro

    Os terminais para condutores de proteo externos devem ser marcados com o smbolo caracterstico normalizado. Todos os circuitos individuais e seus dispositivos de proteo devem ser identificados.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    9

    Todos os conectores nos quais devem ser feitas ligaes de condutores na obra, devem ser identificados por nmeros, smbolos ou letras, que devem estar de acordo com as indicaes no diagramas e desenhos de fiaes. Rguas de bornes terminais para ligaes devem ser identificadas. A direo de operao e indicao das posies dos dispositivos de manobra devem estar de acordo com as normas aplicveis aos equipamentos referido. Devero ser previstos dois conectores nas extremidades da barra de aterramento. Os bornes terminais de tenses diferentes devero ser instaladas em rguas distintas ou com separadores, devidamente identificados com o nvel de tenso. Os bornes terminais devero ser dimensionados para as correntes nominais dos circuitos e respectivas bitolas dos cabos que estaro recebendo. Os condutores isolados no devem ser apoiados em partes energizadas, de potenciais diferentes ou extremidades afiadas, e devem ser sustentados adequadamente. Acabamento As partes metlicas dos paineis devero ser submetidas a um pr-tratamento anti-corrosivo conforme descrito abaixo: - Desengraxamento em soluo aquecida, com finalidade de remover todo e qualquer resduo

    de leo, e graxa da superfcie das peas.

    - Decapagem em soluo de cido clordrico, afim de remover qualquer oxidao.

    - Fosfatizao em soluo aquecida a 80oC.

    - Passivao das peas com uma soluo de baixa concentrao de cido crnico, aquecida, para melhorar as caractersticas da aderncia e da inibio e ferrugem.

    - Pequenas peas metlicas como parafusos, porcas, arruelas e acessrios devero ser zincadas por processo eletroltico e bicromatizadas.

    - A pintura dos cubculos dever ser por processo eletrosttico a p, base de resina poliester

    - A cor de acabamento final dever ser RAL 7032. A espessura mnima aps o acabamento, no dever ser inferior a 80 microns.

    - As chapa de ao no pintadas devero ser bicromatizadas

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    10

    Placa de Identificao O quadro deve ser fornecido com uma placa de identificao marcada de maneira legvel e durvel, resistente s condies de uso a que se destinam e localizadas de forma visvel. - Nome do fabricante ou marca.

    - Tipo e nmero de identificao.

    - Tenso nominal do circuito principal.

    - Corrente nominal do circuito principal.

    - Capacidade de curto-circuito (em kA).

    - Grau de proteo.

    - Peso

    - Ms / Ano de fabricao

    - Norma aplicada NBR IEC 60439

    Especificao para os Ensaios - Ensaio de Tipo a serem apresentados:

    Os ensaios de tipo devem ser executados pelo fabricante em um prottipo do quadro ou em prottipo de partes do quadro, fabricada segundo o mesmo projeto. - Elevao de Temperatura

    - Propriedades Dieltricas

    - Correntes de Curto Circuito

    - Eficcia do circuito de proteo (Ensaio de rotina);

    - Distncias de Escoamento e de Isolamento

    - Funcionamento Mecnico

    - Grau de proteo

    - Arco Interno

    - Coordenao tipo II entre os equipamentos

    - Ensaios de Rotina

    Os ensaios de rotina sero executados rigorosamente segundo tabela 7 norma NBR IEC 60439-1

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    11

    Disjuntores Todos os disjuntores devem ser limitadores e devero obedecer aos seguintes requisitos: - Capacidade de ruptura ABNT NBR IEC 60947-2 e ABNT NBR NM 60898

    - Instalao - fixa

    - Tenso de isolamento 500 e 750 VCA

    - Devem permitir o travamento por cadeado conforme NR-10.

    - Os disjuntores devero ser da Schneider, GE, ABB ou Siemens.

    Especificaes dos Componentes Entrada: - Disjuntor limitatdor de corrente de curto circuito em caixa moldada, tripolar, conforme indicado

    no projeto.

    Sada:

    - Disjuntores limitadores em caixa moldada, unipolares, bipolares e tripolares, com classe de limitao 3, conforme indicado no projeto.

    No ser aceito o uso de disjuntores monopolares interligados para circuitos bifsicos e trifsicos.

    - Base e fusveis NH e DIAZED, onde indicado, conforme projeto.

    - Elementos de comando e sinalizao de 16,2mm, quadrado, linha Lumotast, ou XB6 de fabricao ACE, Schneider, ABB ou Siemens.

    Todos os componentes devem ter caractersticas para suportar as correntes de curto-circuito indicadas no projeto. Condies gerais para fornecimento A responsabilidade da Contratada inclui o projeto, a fabricao e a entrega, bem como a garantia e assistncia tcnica, inclusive depois de vencido o perodo de garantia.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    12

    Projeto O projeto completo do conjunto e de cada unidade dever ser elaborado pelo fabricante, que ser a responsvel junto com a Contratada pela operao correta e atendimento a todas as exigncias das especificaes solicitadas. Antes de iniciar a fabricao de quaisquer elementos do conjunto, devero ser enviados desenhos, manuais de operao e memria de clculo para aprovao por escrito por parte da Contratante e da Contratada. O fabricante ser obrigado a executar todas as modificaes exigidas pela Contratante, sem quaisquer ressarcimentos econmicos por parte da Contratante, mesmo que a sua fabricao esteja totalmente concluda, ficando a cargo da Contratada toda e qualquer despesa assim originada. Normas A Contratada e o fabricante devero indicar quais as normas, cuja fabricao do equipamento ofertado obedece, inclusive indicando as normas e procedimentos de testes de funcionamento do conjunto e de seus componentes. Todos os equipamentos e montagens devero estar de acordo com as Normas ABNT. Acompanhamento A Contratada e o fabricante devero permitir visitas de representantes da Contratante em qualquer fase de fabricao ou montagem do equipamento, nas dependncias da fbrica. Devero manter informada a Contratante sobre o andamento dos servios, de acordo com o cronograma, possibilitando desta forma a programao das visitas de inspeo. Embalagem Os painis devero ser agrupados para transporte obedecendo a uma largura limite de 3m, sendo conjunto com larguras acima desta, desmembrados para transporte sendo devidamente identificados. Os conjuntos sero envolvidos em papelo, para proteo contra danos na pintura e em plstico para proteo contra gua e devidamente acomodados em bases/estrados de madeira para proteo durante transporte. Todos os instrumentos identificados com risco de dano se transportados montados nas colunas, sero embalados separadamente e cuidadosamente identificados. Quando desmembrados para fins de transporte, os barramentos horizontais devero ser devidamente identificados, e os parafusos de acoplamento de barras afixados no barramento principal.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    13

    Cada volume dever conter indicaes visveis, e em caracteres de fcil leitura: Transporte e Entrega do equipamento Ser de responsabilidade total da Contratada o transporte dos equipamentos at a obra, bem como os transportes verticais e horizontais dentro dela, at atingir o local da instalao do equipamento, que ser indicado pela fiscalizao da Contratante. A entrega inclui descarga no local. Testes/Inspeo A Contratada e o fabricante devero apresentar, junto com a proposta de fornecimento, a lista de testes que estar em condies de realizar neste equipamento nas dependncias da fbrica, porm dever oferecer condies para a realizao no mnimo de: - Ensaio de tenso aplicada;

    - Ensaio de resistncia de isolamento;

    - Verificao de funcionamento de todos os componentes;

    - Verificao de funcionamento dos circuitos de comando/sinalizao;

    - Verificao dimensional;

    - Verificao de aderncia da pintura e medio da espessura.

    Todos os testes de entrega a serem efetuados com equipamento ofertado sero executados na presena de um representante da Contratante, que dar sua aprovao por escrito. O aviso da execuo de testes na fbrica dever ser comunicado Contratante com uma semana de antecedncia no mnimo. Devero ser executados os testes necessrios comprovao do preenchimento de todas as caractersticas dos equipamentos ora especificados. Sero emitidos relatrios de testes que devero conter: - Identificao completa das unidades testadas incluindo tipo, nmero ou nome da unidade,

    valores nominais, caractersticas e referncia da Autorizao de Fornecimento.

    - Descrio dos testes.

    - Resultados obtidos e resumos dos clculos efetuados.

    - Interpretao dos resultados, onde necessrio, e observaes sobre os mesmos.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    14

    Todos os instrumentos de medio de grandezas eltricas utilizados durante o teste, devero ser aferidos. A liberao final para entrega dos equipamentos ser fornecida pelo engenheiro fiscal designado pela Contratante, somente aps o pleno atendimento as solicitaes desta especificao. As inspees sero repetidas quantas vezes se faam necessrias para comprovao acima. Toda e qualquer despesa necessria a realizao de testes de entrega do equipamento nas dependncias do fabricante ser de responsabilidade nica da Contratada, sem qualquer ressarcimento por parte da Contratante, incluindo-se transportes, estadia e alimentao, se necessrio, at a concluso final dos testes, considerando-se sempre como ponto de partida e de chegada a sede ou local indicado pela Contratante. Documentao Devero ser entregues a Contratante pela Contratada e pelo fabricante, os documentos abaixo relacionados nas quantidades que se indicam: Para Aprovao: - Duas vias plotadas dos desenhos de fabricao (diagrama unifilar, diagrama trifilar, desenhos

    dimensional e construtivo, lista de material e lista de plaquetas), montagem e instalao, incluindo-se listagem de materiais e componentes com as respectivas especificaes;

    - Duas vias de memria de clculo para dimensionamento dos componentes e barramentos, principalmente no tocante s correntes e solicitaes em caso de curtos-circuitos.

    Devero ser enviadas quantas vezes forem necessrias, nas quantidades ora estipuladas, at a aprovao sem ressalvas por parte da Contratante. Aps Aprovao: - Duas vias plotadas dos desenhos de fabricao, com listagem de materiais e componentes

    com as respectivas especificaes.

    Na Entrega do Equipamento:

    - Duas vias plotadas dos desenhos de fabricao, montagem e instalao, revisadas "conforme construdo", incluindo-se listagem de componentes e materiais, com as respectivas especificaes, sendo que uma via dever estar alojada na face interna da porta frontal;

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    15

    - Uma via em arquivo eletrnico destes mesmos desenhos;

    - Certificado de garantia;

    Todos os desenhos devero ser identificados, devendo possuir em sua legenda o nome da unidade da Contratante a que se destinam, o nmero do edifcio e a codificao do quadro, segundo critrio estabelecido pela Contratante. Recebimento e Aprovao final A aprovao final do fornecimento do pacote do equipamento ser feita na obra depois de instalado, comissionado, testado e em perfeito funcionamento. A aprovao dos desenhos no significa que a Contratada e o fabricante estejam isentas da responsabilidade sobre qualquer mau funcionamento do equipamento e sua instalao. A aprovao e o recebimento da obra em perfeito funcionamento que determinar a aprovao final da instalao. Garantia e Assistncia Tcnica O prazo de validade da garantia dever ser no mnimo de um ano. Dever fornecer condies para realizao de assistncia tcnica, mesmo aps vencido o prazo de garantia, endereos de representantes capacitados e autorizados para prestao de servios, indicando o prazo mdio estimado para atendimento em caso de emergncia. A Proponente dever indicar as despesas a serem pagas pelo cliente, dentro e fora dos prazos de garantia. Prazos O prazo de entrega do equipamento dever ser fornecido em forma de cronograma, discriminado da seguinte forma: - Prazo de entrega dos desenhos de fabricao e montagem, com listagem de materiais e de

    componentes com especificaes, memrias de clculo e manuais de operao;

    - Prazo para a fabricao do equipamento aps a aprovao dos documentos pela Contratante.

    - Prazo de entrega do equipamento na obra.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    16

    6 - MEDIDORES DE ENERGIA

    Os medidores de energia devero ser do tipo eletrnico de consumo de energia ativa (Watt/hora) para sistemas eltricos trifsicos com sada de pulso de energia, para medio direta ate 63 A e medio indireta acima de 63 A, tenha possibilidade de medio remota e entrada para rede RS 485. Ref. Schneider srie ME, ABB, GE ou equivalente

    8 - SISTEMAS DE BARRAMENTO BLINDADO Introduo Esta especificao aplica-se aos sistemas de linhas eltricas montadas em fbrica e seus acessrios, destinados a alimentar e distribuir energia eltrica em edificaes para uso residencial, comercial, pblico, agrcola e industrial. Aplica-se tambm a sistemas de linhas eltricas montadas em fbrica que so projetados para incorporar sistemas de comunicao e/ou de controle ou se destinam a alimentar luminrias atravs de elementos de derivao. Os sistemas de linhas eltricas pr-fabricadas devero atender a NBR IEC 60439-2, considerados conjuntos com ensaios de tipo totalmente testados, atendendo conceito (TTA). Normas As unidades de medidas a serem utilizadas devero ser as do sistema mtrico, normalizadas no Brasil. Todos os materiais utilizados, bem como a fabricao, ensaios, condies de servio e desempenho, devero estar de acordo com as normas aplicveis da ABNT, destacando-se as seguintes: NBR-IEC 60439-2 - Sistema de Barramento Blindado, NBR IEC 60529 - Grau de Proteo, Caractersticas eltricas O barramento dever ser fabricado e testado de acordo com os valores abaixo : Classe de Isolao: 690V Tenso de servio: (conforme diagrama unifilar) Freqncia: 60Hz Nvel Bsico de impulso: 8kV

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    17

    Corrente nominal do barramento: (conforme diagrama unifilar) Corrente suportvel de curta durao (1seg): ........................... (conforme diagrama unifilar) Condies Ambientais Os equipamentos devero dimensionados levando em considerao as condies abaixo : Altitude: inferior a 1.000m. Temperatura ambiente: mxima: +40C Invlucro O invlucro dever ser constitudo de uma carcaa de chapa de ao galvanizada a quente, comportando uma derivao por metro nas duas faces do produto. As janelas de derivao devero ser equipadas de um obturador que impossibilita o acesso partes sob tenso. A juno mecnica entre dois elementos dever ser assegurada por 5 parafusos imperdveis. Dever possuir grau de proteo IP 52, sendo possvel com a utilizao de vedaes estanques para assegurar grau de proteo IP 54. O barramento de 100 a 250A devero ser galvanizados e 400 a 800A, devero ser pintados na cor cinza Ral 7032. Barras condutoras As barras condutoras devero ser de colaminado bimetlico de alumnio cobre prateado para os calibres de 100 e 160A e alumnio equipado de cavaletes em colaminado bimetlico alumnio cobre prateado, soldados eletricamente s junes dos elementos e s derivaes para os calibres de 250 800A. A colaminagem um processo patenteado que permite por forte presso, a interdifuso molecular do cobre com o alumnio. Dever ser montadas sobre isoladores de polister reforados com fibra de vidro, material no higroscpico. Dever possuir uma barra condutora para o terra ligada ao invlucro do barramento. Conexes eltricas As junes eltricas entre dois elementos devero ser assegurada por um bloco munido de contatos com fecho elstico e pastilhas em prata grafitada. Este bloco dever absorver a dilatao diferencial entre os condutores e o invlucro. Todos os pontos de conexo eltrica devero ser realizados em cobre prateado.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    18

    Cofres de derivao Os cofres de derivao devero ser do tipo plug-in, podendo ser conectados e desconectados sob tenso, sem carga. Seus encaixes e extraes comandam a abertura e o fechamento automtico da derivao. Com a porta aberta, nenhuma parte energizada dever ser acessvel. Disjuntores caixa moldada:

    Disjuntores para os cofres de derivao ser constitudos por elemento termomagntico em caixa moldada do tipo Limitadores de Corrente e devero ser conforme as recomendaes gerais da IEC 60 947-1 e NBR IEC 60 947-2.

    Os disjuntores caixa moldada devero pertencer a categoria A, com a capacidade de interrupo de curto-circuito em servio (Ics) igual 100 % da capacidade de interrupo ltima (Icu) em toda faixa de tenso de emprego.

    Os disjuntores em caixa moldada devero ser concebidos para serem montados na vertical, horizontal e deitado com a alavanca para cima ou para baixo, podero ser alimentados a montante ou a jusante, sem reduo da performance e ter na face frontal uma isolao classe II (segundo IEC 60 664-1).

    Para uma tenso de rede de 400 V, o limite trmico mximo (I2t) sob curto-circuito ser limitado : 10

    6 A2s para os calibre 250 A

    5 x106 A

    2s para os calibres de 400 A 630 A.

    As caractersticas de limitao acima devero otimizar a filiao com os disjuntores do tipo caixa moldada ou modular situados a jusante.

    Caractersticas disjuntores caixa moldada: - Corrente Nominal: ........................................................ conforme diagrama unifilar - Capacidade de interrupo de curto-circuito: ............... conforme diagrama unifilar - Tenso Nominal do isolamento: ................................................................... 750 V - Tenso mxima do servio: ........................................................................... 690V - Freqncia: ................................................................................................... 60 Hz

    - Temperatura: ................................................................................. 20oC a + 60oC

    - Calibrao: .................................................................................................... 40oC - Contatos Auxiliares Livres (quando solicitado no diagrama unifilar): ....... 2NA/2NF

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    19

    - Contatos de Alarme (quando solicitado no diagrama unifilar): ...................... 1NAF - Intertravamento ....................................... (quando solicitado no diagrama unifilar) - Bobina de Disparo Remoto ...................... (quando solicitado no diagrama unifilar) - Bobina de Fechamento ............................ (quando solicitado no diagrama unifilar) - Operao a Motor ..................................... (quando solicitado no diagrama unifilar) - Execuo: .................................................. fixa ou extravel (ver diagrama unifilar) - Proteo: termomagntica para correntes nominais at 250A, e microprocessada para correntes nominais acima de 400A e, somente magntica para os circuitos demarradores de zona de regulagem > 220A.

    Ref.: Linha Compact NSX

    Fabricante: SCHNEIDER ou equivalente

    Contator

    Contatores devero ser constitudos conforme as recomendaes gerais da IEC 158-1, NF C 63-110, VDE 0660, BS 5424, JEM 1038, IEC 60947-1 e 60947-4. As bobinas de operao dos contatores de cada unidade devero suportar 110% de sua tenso nominal, continuamente, sem nenhum dano e devero ser capazes de provocar fechamento de seus contatos principais e auxiliares quando energizadas com tenso igual a 85% da nominal. Os contatores devero ser fornecidos com os contatos auxiliares necessrios para sinalizao e intertravamento. Quando no indicado, devero ser previstos no mnimo um NA alm dos demais utilizados. Caractersticas dos contatores - Corrente Nominal: ........................................................ conforme diagrama unifilar - Tenso Nominal do isolamento: ................................................................... 750 V - Tenso mxima do servio: ........................................................................... 690V - Freqncia: ......................................................................................... 25 a 400 Hz

    - Temperatura: .................................................................................. -5oC a + 55oC - Limites de tenso das bobinas: ................................................... 0,85 a 1,1 da Un - Contatos de Alarme (quando solicitado no diagrama unifilar): ...................... 1NAF - Tenso da bobina ..................................................... conforme diagrama funcional

    Ref.: Linha LC1-D, LC1-F

    Fabricante: SCHNEIDER ELECTRIC ou equivalente

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    20

    Ensaios de rotina O fornecedor do barramento pr-fabricado dever apresentar obrigatoriamente os seguintes relatrios dos ensaios de rotina: Verificao da Fiao, ensaios de operao eltrica. Ensaio dieltrico. Verificao da proteo e continuidade eltrica do circuito de proteo. Verificao da resistncia de isolamento

    9 - TRANSFORMADORES DE POTNCIA Finalidade O objetivo da presente especificao estabelecer as condies e os requisitos tcnicos mnimos para o fornecimento de transformadores de potncia com encapsulamento a vcuo epxi a seco, incluindo o projeto, fabricao, testes na fbrica, transporte, montagem, testes no campo, colocao em marcha, fornecimento de documentao tcnica, alm dos demais requisitos exigidos neste documento. Transformadores a seco encapsulados em resina epxi a vcuo O transformador dever ser projetado, construdo e ensaiado conforme prescrio das normas pertinentes da ABNT em suas ultimas revises: - NBR 10295 - Transformadores para transmisso e distribuio de energia, especificao.

    - NBR 5380 - Transformadores para transmisso e distribuio de energia, mtodo de ensaio. VDE 0532 T6.

    Os casos no previstos pela ABNT devero obedecer s normas cabveis da International Electrotecnical Comission (IEC). Condies de servio Os transformadores referidos nesta especificao devero ser adequados para operar a 1000m/NM, em clima tropical mido, com temperatura ambiente de 0 grau a 40 graus, em instalao abrigada. Os transformadores devero atender s classes E2/C2/F1 de acordo com a norma DIN VDE 0532.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    21

    Caractersticas construtivas O transformador dever ser do tipo seco, trifsico, encapsulado a vcuo em resina epxi, com componentes antichama e no propagantes de fumaas txicas. No ser aceito transformador simplesmente impregnado ou encapsulado em resina de epxi. O transformador dever ter ligao em tringulo na tenso superior e estrela com neutro acessvel na tenso inferior, com dispositivos de derivaes, sem carga, no lado da baixa tenso. A freqncia de operao do transformador ser de 60Hz. Potncia nominal Com resfriamento natural (SN), o transformador dever ter potncia nominal continua indicada conforme descrito nas peas grficas do projeto e na folha de dados do equipamento. O transformador dever ser capaz de fornecer, em qualquer derivao, a potncia acima citada, sem ultrapassar o limite de elevao de temperatura indicado no item elevao de temperatura. Efeitos de curto circuito Os transformadores devero ser projetados e construdos para suportar sem sofrer danos, aos efeitos mecnicos e trmicos causados por curtos circuitos externos, conforme NBR-10295, item 5. Elevao de temperatura O limite de elevao de temperatura permissvel no transformador a plena carga, ou seja, com 100% da sua capacidade de 105C considerando uma temperatura ambiente de 40 C. Impedncia A impedncia do transformador dever ser conforme norma da concessionria de energia local, ou seja, CEMIG, referida a freqncia de 60Hz, temperatura 115C e potncia nominal. As tolerncias permitidas, relativamente ao valor estipulado de impedncia, devero manter-se dentro da faixa de tolerncia das normas ABNT. Os valores de impedncia, perdas em carga e em vazio devero atender rigorosamente as prescries das normas aplicveis CEMIG.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    22

    Enrolamentos Alta Tenso: Devero ser encapsulados a vcuo, para evitar a existncia de bolhas de ar nas bobinas, e conseqentemente aparecimento de pontos de descargas parciais. - O material condutor dever ser alumnio.

    - Nvel mximo admissvel de descargas parciais - isento de descargas parciais at o dobro da tenso nominal.

    - A cor do encapsulamento dever ser vermelha.

    - A conexo dos cabos de AT dever ser feita atravs de terminais desconectveis tipo plug-in.

    - O material isolante dever ser classe F (155C).

    - As bobinas de AT devem ser mecanicamente livres das bobinas de BT. No ser aceita soluo que prev a execuo dos enrolamentos de AT sobre os enrolamentos de BT

    Baixa Tenso: O material condutor dever ser alumnio, devendo o condutor (espiras) ser em forma de folha com largura igual altura da prpria bobina, proporcionando obter esforos axiais nulos em curto circuito. A conexo dos cabos deve ser atravs dos barramentos localizados na parte superior do transformador. Caixas de terminais Dever ser prevista uma caixa de terminais, montada no prprio transformador, na qual sero instalados os blocos terminais dos circuitos de proteo. Acessrios Os lados de MT devem ser preparados para conexo atravs de terminais de barramentos ou conexes plug-in e os lados de BT atravs de cabos. Alm dos acessrios normais tais como rodas bidirecionais, dispositivos de aterramento e meios para suspenso, etc. o fabricante dever fornecer sistema de proteo trmica composto por:

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    23

    - Sensores de temperatura tipo PT-100, um para cada fase

    - Rel de proteo de temperatura digital, microprocessado, com canais independentes para cada sensor PT-100, indicao de temperatura por meio de varredura dos canais dos sensores, contatos para alarme e desligamento independentemente programveis, sada serial para comunicao de dados com protocolo aberto. Alimentao auxiliar universal.

    Ventilao forada Os transformadores, quando dotados de sistema de ventilao forada, devero fornecer 40% da potncia nominal com esta em funcionamento. Terminais de aterramento O transformador dever ter dois terminais de aterramento, dispostos diagonalmente. Placa de identificao Dever ser fixada ao transformador a placa de identificao em chapa de ao inoxidvel, com as indicaes previstas pela NBR-10295, gravadas em lngua portuguesa. Tratamento e pintura O circuito magntico e ferragens devero ser pintados na cor Preta N1. Desenhos construtivos O fabricante/fornecedor dever submeter aprovao da contratante os desenhos devidamente detalhados, no prazo de dez dias aps confirmao do pedido. Devero ser apresentados, no mnimo, os seguintes desenhos: - Desenhos de contorno com listagem de componentes, dimenses e peso.

    - Placa de identificao

    - Diagrama de conexes dos dispositivos de proteo

    Nvel de rudo O projeto e construo do transformador devero ser tais que os nveis de rudo no excedam os valores definidos na NBR-10295.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    24

    Corrente de excitao A corrente de excitao dever ser a mais baixa possvel, condizente com um projeto econmico, atendendo integralmente aos requisitos das normas CEMIG. Perdas As perdas a plena carga e em vazio devero atender integralmente as normas da CEMIG, considerando-se as bases destes valores de desempenho, para uma eventual penalizao por perdas excedentes Inspeo e testes Por ocasio do trmino da fabricao devero ser efetuados os seguintes ensaios: Ensaios de tipo O fabricante fornecer os valores obtidos em prottipos para esta classe de transformador dos seguintes ensaios: - Impulso.

    - Elevao de temperatura.

    - Nvel de rudo.

    - Curto-circuito (impedncia).

    - Tenso de rdio-interferncia.

    Caso o fabricante no tenha realizado os respectivos ensaios em prottipos, os mesmos devero ser realizados sem nus para o contratante, em laboratrios reconhecidos e credenciados pelo INMETRO. Ensaios de rotina Sero realizados pelo fabricante, na sua fbrica, sem nus, os seguintes ensaios de rotina, em todas as unidades do fornecimento: - Resistncia Ohmica dos enrolamentos

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    25

    - Relao de tenses

    - Descargas parciais

    - Perdas (em vazio, em carga e totais)

    - Corrente de excitao

    - Tenso de curto circuito

    - Tenso aplicada ao dieltrico

    - Polaridade

    - Tenso induzida

    - Inspeo visual e dimensional

    Ensaios dos circuitos auxiliares Ser efetuada a medida de resistncia de isolamento dos circuitos auxiliares, e na fiao, um teste de tenso aplicada de 2500V durante 1 minuto. Inspeo de funcionamento dos acessrios - Comutador de derivaes sem carga

    - Sensor/rel de temperatura do enrolamento

    - Ventilao forada (quando houver)

    Relatrios O fabricante dever fornecer o mais rapidamente possvel o relatrio dos ensaios em forma de certificado de testes. Poder ser rejeitado o transformador que apresentar valores de ensaios fora das normas aplicveis, e das tolerncias estabelecidas nesta especificao e nas mesmas citadas. Montagem O transformador dever ser fornecido totalmente montado e pronto para funcionar, assim que instalado. Quando houver necessidade de montagem de parte do transformador na obra, os servios sero efetuados sob superviso do fabricante. Manual de operao e manuteno

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    26

    O fabricante dever enviar trs vias do manual contendo: - Cpias dos desenhos certificados de fabricao

    - Descrio construtiva

    - Informaes para montagem

    - Descrio dos instrumentos e acessrios

    - Listagem de peas sobressalentes para uma manuteno de dois anos

    - Programa de manuteno preventiva

    Duas vias do manual devero acompanhar a entrega do transformador. Sistema da qualidade O fabricante dever comprovar ter implementado em sua Empresa um Sistema de Qualidade atendendo s prescries da norma ISO9001:2000 certificado por rgo credenciado pelo INMETRO. Caractersticas tcnicas - Potncia: 150kVA a 1000kVA

    - Nmero de Fases: 3

    - Freqncia: 60 Hz

    - Classe de Tenso: 15 kV

    - Ligao Primria: DELTA

    - Tenso Primria: 13,8 kV

    - Derivaes Primrias: 13,8kV/13,5kV/13,2kV

    - Ligao Secundria: ESTRELA COM NEUTRO ACESSVEL

    - Tenso Secundria: 220/380Vca

    - Neutro Aterrado: Sim

    - Tipo de Aterramento: Slido

    - Deslocamento Angular: 30

    - Meio Envolvimento e Refrigerao: Seco, encapsulado em resina epxi sob vcuo

    - Cor da Pintura: Bobinas de AT na cor Vermelha; ncleo e ferragens na cor preto N1

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    27

    - Nvel Bsico de isolamento: 95 kV

    - Grau de Proteo: IP- 21

    - Posio dos Terminais de A.T.: MEIO

    - Posio dos Terminais de B.T.: SUPERIOR

    - Impedncia: conforme normas da concessionria (CEMIG)

    - Corrente de Excitao: conforme normas da concessionria (CEMIG)

    - Perdas em carga: conforme normas da concessionria (CEMIG)

    - Elevao de Temperatura: 105C

    - Peso Total: a ser informado pelo fabricante

    - Dimenses mximas: a ser informado pelo fabricante

    - Terminais no Primrio: 3

    - Terminais no secundrio: 4

    - Instalao: Interna

    - Temperatura ambiente mxima: 40 C

    - Altitude: at 1000m acima do nvel do mar

    Acessrios - Borneira dos dispositivos de proteo e controle

    - Placa de identificao: uma com fixao no equipamento e outra reserva.

    - Dois dispositivos para aterramento

    - Olhais para suspenso

    - Rodas bi-direcionais

    - Olhais para trao

    - Sondas de temperatura tipo PT100 (1 por fase)

    - Rel Controlador de Temperatura

    10 - CUBCULOS COMPACTOS Normas aplicveis:

    Os cubculos, que vo compor os painis de mdia tenso, devero satisfazer as condies exigidas das normas abaixo listadas:

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    28

    Conjunto de Manobra e Controle de Alta Tenso em Invlucro Metlico para Tenses Acima de 1kV at 52kV - IEC 62271-200 NBR IEC 62271-200

    Chaves Seccionadoras de Alta Tenso em Corrente Alternada de 1 at 52kV - IEC

    62271-103

    Graus de Proteo para Invlucros de Equipamentos Eltricos IEC 60529 NBR IEC 60529

    Sistemas de Indicao de Presena de Tenso - High-Voltage Prefabricated

    Switchgear and Controlgear Assemblies - Voltage Presence Indicating Systems IEC 61958

    Chave de Aterramento IEC 62271-102

    Chaves Seccionadoras e de Aterramento em Corrente Alternada - IEC 62271-102

    NBR IEC 62271-102

    Clusulas Comuns a Equipamentos Eltricos de Manobra de Tenso Nominal Acima de 1kV - IEC 60694 NBR IEC 60694

    Combinao Chave-Seccionadora Fusveis de Mdia Tenso em Corrente Alternada

    - IEC 62271-105 (antiga 60265)

    Disjuntores de Alta Tenso em Corrente Alternada - IEC 62271-100 NBR IEC 62271-100

    Fusveis Limitadores de Corrente de Alta Tenso - IEC 60282-1 NBR 8669

    Transformadores de Corrente - IEC 60044-1 NBR 6856 Transformadores de Potencial - IEC 60044-2 NBR 6855

    Transdutores de Corrente de Baixa Potncia IEC 60044-8

    Transformadores de Fora - NBR 10295

    Rels de Proteo IEC 60255

    Compatibilidade Eletromagntica IEC 61000

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    29

    Compatibilidade Eletromagntica para Medio e Controle de Processos Industriais - IEC 60801

    Condies Ambientais

    Os cubculos devero ser instalados em locais com as seguintes condies ambientais:

    Altitude mxima em relao ao nvel do mar: ....................................... 1000 m Temperatura ambiente mxima anual ..................................................... 40o C Temperatura ambiente mnima anual ....................................................... -5o C Temperatura mdia mxima em 24 hs .................................................... 30o C Umidade relativa do ar ............................................................... acima de 80 %

    Caractersticas Gerais

    Os painis devero ser do tipo compactos, classe LSC2A-PI-IAC-AFL, conforme descrito na norma NBR IEC 62271-200, compostos de clulas modulares, compartimentadas, em invlucro metlico, uso interno (grau de proteo IP2XC), equipados com aparelhagens fixas (seccionadora) e desconectveis (disjuntores), com sada e entrada de cabos preferencialmente pela parte inferior e com acesso totalmente frontal, atravs de tampas intertravadas com o circuito de fora, de forma que somente com o circuito aberto e aterrado, seja possvel acesso seguro aos compartimentos energizados. Os cubculos devem ser instalados encostados na parede. As dimenses estruturais de cada cubculo compacto, devem seguir as seguintes dimenses padres:

    largura dos cubculos seccionadores/seccionadores-fusveis: ............ 375 mm largura dos cubculos seccionadores-fusveis com pra-raios: ............ 500 mm largura dos cubculos disjuntores: ........................................................ 750 mm altura dos cubculos (sem caixa de baixa tenso): ............................ 1600 mm profundidade mxima dos cubculos.... ............................................. 1220 mm

    Os equipamentos que compem os cubculos (seccionador, chave de terra e disjuntor) devero ser preenchidos com gs SF6 e selados, portanto, sem manuteno, conforme recomendao da NBR IEC 62271-200. Para segurana do usurio os painis devero possuir:

    Alm das indicaes normais dos equipamentos, quanto s suas posies ligado/desligado, devem ser providos de divisores capacitivos que indiquem a presena de tenso nas trs fases atravs de lmpadas de non nos cubculos de entrada e sada.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    30

    Sintico animado no frontal do painel, ligado diretamente no eixo da seccionadora, garantindo assim a visualizao de aberto ou fechado.

    Intertravamentos naturais que evitem falsas manobras e acessos inadequados ao painel, isto , todas as tampas frontais de fechamento devero ser providas de intertravamentos mecnicos que impeam o acesso ao interior dos cubculos sem que antes se desligue e aterre a chave seccionadora.

    As seccionadoras que compem as clulas disjuntoras devero ser providas de bloqueio mecnico impedindo a sua operao sob carga sem o desligamento do disjuntor.

    A opo de intertravamentos kirk, permitindo uma sequncia de manuteno correta.

    A opo de travamentos com cadeados, que impeam o acesso no autorizado ou manobra perigosa. Deve ser possvel travar por cadeados as chaves seccionadoras, na situao aberta e/ou aterrada.

    A transio entre clulas dever ser feita obrigatoriamente por barramento de cobre eletroltico e, em nenhum caso, atravs de cabos ou conexes especiais do tipo plug-in, aumentando-se, assim, a disponibilidade do sistema.

    Os cubculos devero estar preparados para receber ligaes atravs de terminais para cabos de fora do tipo termo-contrtil compacto. No sero aceitos terminais do tipo plug-in.

    Os painis devero possuir resistncias de aquecimento de 50 W para desumidificao, evitando-se assim o favorecimento de arcos internos e descargas parciais.

    A estrutura do cubculo dever ser constituda de chapas de ao carbono, formando um sistema rgido e de grande resistncia mecnica, padronizado, modular, que garanta, dessa forma, ampliaes sem a necessidade da execuo de um novo projeto.

    Devero ser previstos dispositivos prprios no rodap, para fixao dos cubculos por chumbadores rpidos.

    As tampas de fechamento dos cubculos devero ser em chapa de ao carbono. As tampas laterais devero ser com do tipo aparafusas.

    A base para passagem de cabos dever ser executada em chapas metlicas amagnticas, preferencialmente de alumnio.

    Os cubculos devero ser providos de tampa de alvio de presso interna da seccionadora, na parte traseira, garantindo assim a segurana dos operadores e pessoal do manuteno.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    31

    Para os cubculos de mdia tenso, com combinao chave seccionadora e fusveis, obrigatrio a utilizao de dispositivo do tipo stricker-pin, que garante a abertura da seccionadora a montante do circuito, quando da ocorrncia de fuso de um ou mais fusveis de mdia tenso, garantindo, assim, que o sistema no opere com uma ou duas fases, somente.

    Os painis devero permitir expanso futura, em caso de aumento de cargas.

    Os painis devem ser ensaiados para suportar o arco interno, conforme a NBR IEC 62271-200.

    Tratamento e Pintura dos Cubculos

    As ferragens e chapas constituintes dos cubculos devero ser protegidas contra corroso.

    As superfcies visveis externas sem pintura, devero ser executadas com chapas de ao eletrozincadas. As superfcies pintadas devero ser limpas e fosfatizadas, e em seguida dever ser aplicada uma camada de tinta a p, a base de resina polister, na cor RAL 9002, com uma espessura mnima de 80.

    Caractersticas Eltricas

    Os painis devero atender a um sistema eltrico com as seguintes caractersticas:

    Tenso de isolao: ........................................................................... 15 kV Tenso de operao: ....................................................................... 13.8 kV Tenso aplicada a frequncia industrial 60Hz/1min (TAFI): .............. 34 kV Nvel bsico de impulso 1,2/50 microssegundos (NBI): ..................... 95 kV Corrente nominal do barramento horizontal: ...................................... 630 A Corrente simtrica de curto-circuito: ................................................... 20 kA Frequncia: ......................................................................................... 60 Hz Potncia instalada ........................................ Conforme diagramas eltricos Isolao dos barramentos ....................................................................... Ar

    Os barramentos devero ser de cobre eletroltico, com pureza de 99,9%, com cantos arredondados e devero ser isolados a ar. No sero aceitos cubculos totalmente isolados a gs, com barramento envoltos em SF6, garantindo assim, maior autonomia das equipes internas, em caso de manuteno do equipamento. Os barramentos devero ser dimensionados de modo a apresentarem uma tima condutividade, alto grau de isolamento, dificultar ao mximo a formao de arcos eltricos, alm de resistir aos esforos eletrodinmicos resultante de curto-circuitos.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    32

    A instalao do jogo de barras dever ser na parte superior das cubculos e a montagem das trs fases dever ser sempre paralela, evitando assim erros de montagem. As ligaes dos transformadores de corrente e de potencial devero ser realizadas com barras isoladas, no podendo ser feitas por cabos isolados e ou uso de terminal plug-in. Dever ser prevista uma barra de aterramento de cobre n, ao longo de cada cubculo, com um conector de terra em cada extremidade, prprio para cabo de 70 mm2. Os cubculos devero ser fornecidos com toda a fiao de comando, entre os equipamentos e entre esses e os bornes conectores, executada e testada. Nenhuma emenda nos cabos ser permitida. A fiao dever ser feita com cabos de cobre flexvel, de dimetros adequados a corrente, porm com seo no inferior a 1,5 mm2 para circuitos de comando a tenso e no inferior a 2,5 mm2 para circuitos de corrente. Os cabos devero ter isolamento em PVC na cor preta, 70oC - 750V Todos condutores devero ser identificados atravs de anilhas brancas com caracteres numricos, indicando sempre o numero do terminal do equipamento ou do borne conector.

    Todas as conexes entre equipamentos sero feitas com conectores terminais de cobre estanhado com proteo de PVC do tipo a compresso (no soldado). Todos os cabos de comando ou fora que se destinam a interligao com equipamentos externos ao painel, sero reagrupados em barras de bornes terminais devidamente numeradas de forma seqencial (sempre que possvel com os mesmo nmero do cabo). As interligaes internas ou externas dos TCs e TPs com os instrumentos devero ser feitos com bornes especficos para esta finalidade, tipo blocos de aferio. Os bornes conectores devero ser de material termo-rgido, com caractersticas de alta resistncia mecnica e alta rigidez dieltrica. Dever apresentar tambm grande estabilidade trmica e propriedades anti-chama. As rguas dos bornes devero ser instaladas no compartimento de baixa tenso ou compartimento frontal do cubculo. No ser permitida a conexo de mais de dois fios por terminal do borne ou do equipamento.

    Equipamentos principais

    Disjuntores de Mdia Tenso

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    33

    O disjuntor dever ser construdo de acordo a NBR IEC 62271-100.

    O disjuntor dever ser tripolar com isolamento e interrupo a gs SF6, do tipo selado vida, atendendo as especificaes da norma IEC 62271-100, devendo atender expectativa de 10.000 operaes eltricas corrente nominal, sem manuteno nos plos.

    O disjuntor deve ser instalado em compartimento isolado a ar, permitindo manuteno sem a perda da segurana e das propriedades dieltricas e de isolamento do painel.

    O disjuntor dever ser para uso interno, montagem desconectvel (fixo sobre chassis com rodas). No ser aceito disjuntor de execuo totalmente fixo.

    O acionamento dever ser por mola rearmveis por motor e manualmente. O comando dever ser local e a alavanca de carregamento das molas no deve sair do disjuntor.

    Caractersticas do Disjuntor:

    Tenso nominal: ..................................................................................... 15 kV Tenso de operao: ........................................................................... 13.8 kV Corrente nominal a 40C: ....................................................................... 630 A Tenso aplicada a frequncia industrial 60Hz/1min (TAFI): ................... 34 kV Nvel bsico de impulso 1,2/50microssegundos (NBI): ............................ 95 kV Frequncia nominal: ............................................................................... 60 Hz Tempo de abertura: ........................................................ 50 70 ms (+/- 3 ms) Tempo de interrupo: .................................................... 65 85 ms (+/- 3 ms) Tempo mximo de fechamento: ..................................................... 60 90 ms Corrente de interrupo simtrica a 15kV: ............................................ 20 kA Corrente de estabelecimento: ................................................................ 50 kA Motorizao ............................................................................. consultar unifilar Isolao dos plos: ............................................................................ gs SF6

    Seccionadora de Mdia Tenso

    A seccionadora dever ser tripolar com isolamento a gs SF6, do tipo selado para vida, a baixa presso, atendendo as especificaes da norma IEC 62271-102, devendo atender expectativa de 1.000 operaes mecnicas ou 100 operaes eltricas corrente de nominal.

    A seccionadora dever ser para uso interno, montagem fixa, trs posies (ligado-desligado e aterrado), sendo impossvel passar diretamente condio de seccionadora fechada para seccionadora aterrado e vice-versa. Os comandos das seccionadoras devero seguir o conceito de engraxados a toda vida, isto , sem necessidade de manuteno, e devero ter a possibilidade de serem motorizados.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    34

    Tenso nominal: ..................................................................................... 15 kV Tenso de operao: ........................................................................... 13.8 kV Corrente nominal a 40C: ....................................................................... 630 A Tenso aplicada a frequncia industrial 60Hz/1min (TAFI): ................... 34 kV Nvel bsico de impulso 1,2/50microssegundos (NBI): ............................ 95 kV Frequncia nominal: ............................................................................... 60 Hz Isolao: ............................................................................................ gs SF6 Motorizao: ............................................................................ consultar unifilar

    Transformadores de Potencial

    Os transformadores de potencial devero estar de acordo com a NBR 6855 ou IEC 60044-2.

    Os TPs devem ser do tipo seco encapsulado em resina epxi, prprio para instalao interna e com as seguintes caractersticas eltricas:

    Tenso nominal: ................................................................................ 15 kV Tenso Primria: ............................................................................ 13.8 kV Tenso Secundria Nominal: .................................................... a confirmar Tenso aplicada a frequncia industrial 60Hz/1min (TAFI): .............. 34 kV Nvel bsico de impulso 1,2/50microssegundos (NBI): ...................... 95 kV Frequncia nominal: .......................................................................... 60 Hz Classe de exatido : ............................................................... 0,5% - 50 VA Potncia trmica: ............................................................................. 500 VA Grupo de ligao: ..................................................................................... 1

    Transformadores de Corrente

    Os transformadores de corrente devero estar de acordo com a NBR 6856 ou IEC 60044-1. Devero ser a seco, encapsulados em resina epoxi, para instalao interna, com as seguintes caractersticas eltricas:

    Classe de tenso: .............................................................................. 15 kV Tenso aplicada a frequncia industrial 60Hz/1min (TAFI): .............. 34 kV Nvel bsico de impulso 1,2/50microssegundos (NBI): ...................... 95 kV Frequncia: ........................................................................................ 60 Hz Corrente primria nominal : ......................... Conforme diagramas unifilares Fator trmico nominal: ......................................................................... 1,2 In Corrente secundria nominal: ................................................................ 5 A Classe de exatido: ................................................................... a confirmar Potncia de exatido: ................................................................ a confirmar

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    35

    Transformadores de Corrente de Baixa Tenso - LPCT

    Os transformadores de corrente devero estar de acordo com a IEC 60044-8. Devero ser a seco, encapsulados em resina epoxi, para instalao interna, com as seguintes caractersticas eltricas:

    Corrente mnina do primrio: ................................................................. 5 A Corrente nominal do primrio: ........................................................... 100 A Mxima Corrente nominal do primrio: ............................................ 1250 A Tenso nominal de sada do secundrio: ...................................... 22,5 mV Classe de exatido medio ................................................................... 0,5 Classe de exatido proteo .................................................................. 5P Fator limite de exatido ......................................................................... 400 Corrente de curto trmica .............................................................. 40 kA 1s Tenso Nominal (mxima) ................................................................. 24 kV Tenso aplicada a frequncia industrial 60Hz/1min (TAFI): .............. 50 kV Frequncia: ........................................................................................ 60 Hz Corrente primria nominal : ......................... Conforme diagramas unifilares

    Rels de Proteo Multifuno Como as unidades de proteo so instaladas prximas a acionamentos de potncia, estando sujeitas a interferncias, choques, vibraes e transitrios de origem eltrica, elas devem atender as mais severas normas tcnicas que garantam seu perfeito funcionamento. Assim, devem estar em conformidade com as seguintes normas:

    60255-5: Suportabilidade s ondas de choque: 5 kV 60255-22-1: Onda oscilatria amortecida 1 MHz: Classe III 60255-22-4: Transientes rpidos: Classe IV 61000-4-3: Irradiaes eletromagnticas: Classe III 60529: Graus de proteo - IP 52 no painel frontal 60255-21-1,2,3: Vibraes, choques, suportabilidade ssmica: classe II

    O conjunto de proteo, inclusive sua IHM (interface homem-mquina) deve operar dentro do seguinte intervalo de temperaturas: -25C e +70C.

    Os rels devem possuir certificao UL, CSA, ISO9001 e ISO14000 em suas ltimas verses. A alimentao auxiliar do rel deve estar compreendida na faixa de 24 a 250Vcc e 110 a 240Vac sem a necessidade de insero ou troca de acessrios.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    36

    O equipamento de proteo deve permitir que os transformadores de corrente (TCs) sejam curto circuitados automaticamente no momento de substituio do rel ou quando se realizar algum ensaio nos TCs ou rel. Os rels auxiliares inseridos no circuito de comando dos equipamentos de interrupo dever ter capacidade de conduzir continuamente 8A. Alm disto, devem suportar 30A durante 200ms para 2000 operaes, em conformidade com a norma C37.90 clusula 6.7. Com relao segurana de operao, o rel de proteo deve possuir funo de auto-superviso, que indique defeitos internos, tanto de hardware quanto de software, atravs de um contato de sada permitindo que o operador possa identificar o defeito e, assim, possa, manter a integridade e operacionalidade do sistema de proteo.

    Ainda com relao segurana, o rel deve sinalizar no frontal do equipamento, atravs de LED e/ou mensagem de texto, a falha interna detectada, inibindo os comandos de sada. A unidade de proteo e controle deve ser compacta e de fcil instalao, otimizando os custos de instalao com os seguintes requisitos: Profundidade de no mximo 100 mm, j com todos os acessrios instalados.

    Corpo de policarbonato ou de material isolante que apresente alta resistncia mecnica. Bornes correspondentes as entradas de corrente e tenso devem ser desconectveis, possibilitando uma fcil substituio em caso de troca, reparo ou manuteno. Rel deve permitir que todos os ajustes e a instalao de eventuais mdulos opcionais sejam feitos com o equipamento em funcionamento. As unidades de proteo e controle devem executar funes de proteo em conformidade com a American National Standards Institute (ANSI). Para o presente projetos, as seguintes protees devem ser providas pelos rels: 46, 50/51, 50N/51N, 50BF, 67, 67N 32P, 27/27S, 59, 59N, 47, 81H, 81L, 30, e 86.

    As protees de sobrecorrente de fase e neutro devem permitir no mnimo o ajuste dos seguintes parmetros:

    Corrente de disparo ou pick-up levando em conta a mxima corrente de carga admissvel que passa pelo circuito a ser protegido, com ajustes que devem corresponder aos valores reais das correntes no primrio dos transformadores de corrente (TCs).

    Deve permitir ajuste de curvas normal inversa, muito inversa, extremamente inversa e tempo definido em conformidade com as normas ANSI, IEEE e IEC.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    37

    O Dial de tempo da curva ou tempo de operao equivalente deve ser de 10 vezes a corrente de pick up. Visando evitar falsas operaes da unidade de terra devido as correntes de magnetizao, decorrentes da energizao dos transformadores de potncia, os rels devem possuir a proteo 51N com restrio da componente de segunda harmnica. Os rels devem contemplar pelo menos dois grupos de ajuste de tal forma que seja possvel comutar de um grupo para o outro no momento em que ocorrer um aumento considervel de carga no sistema. Tal mudana pode ser executada localmente ou remotamente via um sistema de superviso e controle.

    Os rels devem sinalizar em sua face frontal a mensagem da respectiva funo de proteo que ocasionou o disparo do disjuntor, com a respectiva indicao de data e hora da ocorrncia do evento. As unidades de proteo e controle devem possuir a capacidade de medir as seguintes grandezas: - valores eficazes True RMS, das trs correntes de fase;

    - corrente residual;

    - medio da corrente mdia e mxima que circulam nos condutores do alimentador;

    - medio de correntes de disparo em cada fase;

    - medies complementares, como o valor do desequilbrio decorrente da corrente de seqncia negativa, tempo de operao do rel, dentre outras.

    - medies das tenses de fase e de linha (quando o rel dispuser de entradas de corrente e de tenso);

    - medies de freqncia, potncia, energia e freqncia (quando o rel dispuser de entradas de corrente e de tenso). Opcionalmente, o rel deve permitir a disponibilidade das medies, atravs de uma sada analgica convencional de 4 a 20mA. Se houver necessidade de instalao de mdulo adicional, para acrescer essa funo, o mesmo deve permitir a instalao a quente no rel, sem que a unidade de proteo seja substituda e/ou fique temporariamente fora de operao.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    38

    A unidade de proteo e controle deve possuir display frontal, com possibilidade de instal-lo remotamente. Tais displays devem permitir a leitura de grandezas eltricas, as mensagens de operao, de trip e as mensagens de manuteno. As mensagens indicadas, avisos e/ou alarmes devem ser disponibilizadas na lngua Portuguesa (Brasil), devendo possuir no mnimo duas linhas de texto. Sinalizaes de alarmes e status do disjuntor devem ser disponibilizados atravs de LEDs que podem ser configurados de forma simples, rpida e eficaz. As unidades de proteo e controle devem permitir o ajuste frontal dos ajustes de proteo, atravs do display/IHM. Deve ainda ser provido de senha, de tal forma que apenas pessoas tecnicamente habilitadas possam manusear estas funes do equipamento. Alm do controle de acesso aos ajustes atravs de senhas, a unidade de proteo deve permitir, opcionalmente, no painel frontal, a instalao de lacre de segurana, com o objetivo de impedir o acesso ao respectivo boto de entrada das senhas e a conexo do rel a porta de comunicao frontal RS232. Tal lacre visa evidenciar se houve tentativa de alterar os ajustes do rel. As unidade de proteo devem possuir no mnimo 4 sadas digitais a rel, podendo ser expandida atravs mdulos de expanso. A instalao de mdulos adicionais, quando solicitado, visa permitir Comandar a abertura e o fechamento do disjuntor de forma automtica utilizando a bobina de abertura e fechamento. Enviar ordens de disparo para o disjuntor com sinal proveniente de outro rel secundrio e de menor capacidade, via entrada digital (Trip externo).

    Realizar a superviso do circuito de trip, permitindo que o operador tome as aes corretivas com antecedncia, caso haja algum defeito no circuito de comando associado ao disparo do disjuntor, tais como fio rompido ou bobina queimada. Indicar se a mola do disjuntor est carregada, bem como o respectivo tempo de carregamento do motor associado. unidade de proteo e controle deve possuir a funo de oscilografia incorporada, arrmazenando as formas de onda das grandezas eltricas de proteo do rel.

    Os rels devem permitir o ajuste do nmero de ciclos que sero oscilografados antes da falta, bem como a durao total do registro.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    39

    Os arquivos de oscilografia devem ser gerados em formato. DAT. O rel deve ser fornecido com software que permita a visualizao dos arquivos. A unidade de proteo deve registrar os eventos datados com preciso de no mnimo 1 ms. As unidades de proteo e controle devem permitir a instalao de mdulos de comunicao adicionais. A instalao poder ser feita, mesmo com o rel em operao. As unidades de proteo devem ser conectadas por meio de rede RS485 protocolo ModBus e convertidos para ethernet por meio de conversor RS485/Ethernet. O tempo de resposta da rede, a um comando deve ser inferior a 15 ms (tempo entre o comando de envio unidade e seu reconhecimento).

    Alm da comunicao RS232 na parte traseira do rel, vindo de fbrica, o rel deve possuir tambm uma porta frontal padro, tambm RS232, para permitir a parametrizao e leitura dos ajustes e medies atravs de um PC.

    A unidade de proteo e de controle deve permitir que as medies, as leitura dos ajustes, os dados de registro de distrbios oscilogrficos e os ajustes remotos das protees sejam obtidos e/ou executados, via uma rede de engenharia (E-LAN) ou atravs de um sistema de superviso e controle (S-LAN) O rel deve permitir comandos distncia, efetuados de dois modos: a) Modo direto ou b) Modo SBO (select before operate). As unidades de proteo e controle devem ser fornecidas com kit de configurao contendo os cabos de comunicao e softwares necessrios parametrizao e aquisio de oscilografias.

    O software de parametrizao dos rels devem conter sistema de auto ajuda, organizado em tpicos no idioma portugus (Brasil), ilustrando a introduo dos parmetros de configurao de forma intuitiva, simples e direta, alm de possibilitar o envio e recebimento dos parmetros de configurao entre PC-Rel e Rel-PC. Aps a insero dos dados de configurao no software de parametrizao, este deve permitir a organizao automtica de todas as informaes em um nico relatrio de forma sistemtica, estruturada atravs de tpicos, que permita a impresso das mesmas para backup em papel. O software de parametrizao deve permitir: Executar a leitura de todas as medies, dados de operao e mensagens de alarmes.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    40

    Executar a leitura dos diagnsticos do disjuntor tais como: kA2 acumulados, contadores de operaes e outras informaes. Informar o estado lgico das entradas e sadas digitais, e dos LEDs de sinalizao. Informar os resultados do autocheck interno bem como dos mdulos externos on-line e apresentar em caso de defeito, a causa ou diagnstico da falha. Visualizar os alarmes e histricos bem como o executar o RESET dos mesmos. Realizar o download dos arquivos de oscilografia e possibilitar o disparo de um novo registro oscilogrfico pelo usurio. Gerenciar (parametrizar, comandar e ler) os equipamentos instalados em uma rede de engenharia E-LAN. Verificar e corrigir eventuais erros de parametrizao de mdulos opcionais, tomando as devidas aes corretivas de maneira rpida, segura e eficaz. O software dever permitir a execuo em plataforma, Windows 2000 ou XP.

    Tratando-se de um equipamento de proteo de redes eltricas, o rel um elemento fundamental para o perfeito funcionamento do sistema eltrico, assim, o fabricante do rel deve prover a garantia de pelo menos 10 anos contra defeitos de fabricao. Multimedidores Digitais

    Quando solicitado nos diagramas unifilares multimedidores digitais, os mesmos devero ser do tipo microprocessado, com sada de comunicao serial RS485 e protocolo aberto Modbus. O display dever ser do tipo LCD, podendo ser montado diretamente no medidor ou usado de forma porttil a at 9m de distncia do medidor.

    Entrada de tenso: ................................................................... 20- 600Vca Entrada de corrente: ....................................................................... 0 10 A Alimentao auxiliar: .................................. 90- 600 Vca ou 100 a 300 Vcc.

    Devero ser feitas as seguintes medies em true RMS: correntes por fases, tenses entre fases, e faseneutro, potncias ativa, potncia reativa, potncia aparente por fase e total, fator de potncia por fase e total, freqncia, energia ativa, reativa, energia aparente trifsica total.

    Os medidores devem ter memria de massa, de forma a no medir os registros e grandezas eltricas em caso de falta de alimentao.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    41

    Pra-raios

    Os para-rios devero ser de xido de zinco para instalao interna com as seguintes caractersticas eltricas:

    Tenso nominal .................................................................................. 15 kV Tenso de ruptura ........................................................................... 13.8 kV Corrente nominal de descarga ........................................................... 10 KA

    Garantia Todos os componentes e o conjunto completo de equipamentos fornecidos, devero ser garantidos pelo fabricante durante o prazo mnimo de 12 (doze) meses, a partir do seu incio de funcionamento, ou de 18 (dezoito) meses, a partir da data de recebimento por parte da compradora.

    A garantia se estende para qualquer defeito de fabricao ou funcionamento. A proposta tcnico-comercial, de venda dos equipamentos, deve conter as seguintes informaes:

    Especificao tcnica detalhada dos painis e outros equipamentos. Catlogos ou folhetos tcnicos dos equipamentos que compem os painis. Dimenses aproximadas do conjunto. Peso aproximado de cada conjunto. Preo, impostos incidentes e tipo de embalagem. Prazo de entrega mximo. Condies de fornecimento. Garantia. Lista de desenhos que sero apresentados para aprovao.

    Embalagem e transporte: Os equipamentos devero ser adequadamente acondicionados para transporte rodovirio e armazenamento abrigado em galpes. As embalagens sero de inteira responsabilidade do fornecedor e devero ser suficientemente robustas para suportar as manobras usuais de transporte e manuteno, sem danificao do contedo, contendo ainda as devidas identificaes: - indicaes de posicionamento e pesos dos volumes,

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    42

    - todas as caractersticas necessrias para o cumprimento da legislao existente sobre transporte e seguro para o percurso desde a fbrica at o local de instalao;

    - todos os volumes numerados consecutivamente;

    - uma lista do contedo de cada volume.

    Cada volume dever conter visvel e em caracteres de fcil leitura as seguintes indicaes: - Estdio Raimundo Sampaio - INDEPENDNCIA - Municpio: Belo Horizonte Minas Gerais

    - Identificao do Contedo:

    - Nmero da Fatura de Transporte do Contedo:

    - Nome do Fabricante

    - Dados especficos recomendados pelo fabricante

    O fornecedor dever indicar em sua proposta, preo itemizado para embalagem, transporte e seguro para os cubculos. 11 - ESPECIFICAES DOS SERVIOS DAS INSTALAES ELTRICAS E AFINS Cabos eltricos Instalao de Condutores em Eletrodutos: Antes do lanamento dos condutores ser feita uma inspeo para verificao de arestas e detritos que possam danificar os condutores quando de seu puxamento. Os condutores sero puxados em lances inteiros, sem emendas entre caixas de passagem. Qualquer emenda, quando necessria, ser efetuada no interior das caixas. Sero empregados lubrificantes adequados, preferivelmente talco, para diminuir o atrito durante o puxamento dos condutores. No ser usado graxa. Os cabos sero puxados simultaneamente pr circuito, pelos condutores, de forma contnua e com tenso constante at que a enfiao se processe totalmente. Sero deixadas em todas as caixas de passagem, sobras adequadas de condutor para permitir eventuais remanejamentos ou correes.

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    43

    Os cabos a serem dutados sero identificados pr meio de fita colorida, para marcao de fase de acordo com cores do barramento do Painel Geral de Distribuio da subestao alimentadora do circuito em referncia e o circuito completo ficar identificado pelo seu nmero, pr meio de tarjas plsticas. No caso de lanamentos verticais de condutores ou equipamentos elevados, cada conjunto de cabos ser mecanicamente fixado a suportes, de sorte a no exercerem tenses mecnicas sobre os bornes terminais. Todos os condutores devero ser identificados com anilhas ou cintas em nylon adequadas a cada 3m, quando instalados aparentes ou em eletrocalhas. Quando instalados em eletrodutos esta identificao nos condutores dever existir em todas as caixas de passagem a 300 mm da entrada/sada dos mesmos nos eletrodutos. Em ambos os casos a identificao tambm dever ser executada nos trechos terminais condutores, onde estaro conectados. A identificao bsica consiste do nmero do circuito e fase. Instalao de Condutores em Calhas: Antes do lanamento dos condutores ser feita uma inspeo para verificao de arestas ou detritos que possam danificar os condutores. Os condutores sero instalados de forma que os isentem de esforos incompatveis com a sua resistncia, ou com a do isolamento, ou a do revestimento. O lanamento de cabos nas calhas ser conforme indicado no projeto quanto ao nmero de condutores e o nmero de camadas. Sempre que possvel ser utilizada a formao triflio, em apenas uma camada. Os cabos sero devidamente amarrados nas calhas, com cordes encerados ou preferivelmente com cintas de nylon. Todos os cabos sero identificados em sua sada do painel alimentador e de trecho em trecho nas calhas, preferencialmente a cada 5m. Os condutores sero lanados em lances inteiros, para tal as calhas estaro integralmente prontas, com seu sistema de suportes. No tero, sob quaisquer alegaes, emendas de condutores nas calhas. Execuo de Terminaes e Emendas: Todos os fios e cabos a serem ligados aos bornes de chaves, barramentos ou equipamentos de qualquer natureza, sero conectados atravs de terminais de compresso (olhais),

  • BHZ BELO HORIZONTE

    ESTDIO INDEPENDNCIA

    ESPECIFICAES: INSTALAES TCNICAS REV 0 - 19/10/2010

    44

    possuindo o devido recobrimento com isolantes termo-encolhveis ou verniz isolante ou fita auto-fuso. Os cabos de bitola 50 mm ou maiores devero estar rigidamente suportados a uma distncia mxima de 1 m da terminao. Os parafusos de fixao devero ter bitola adequada aos furos, instalados com arruelas lisas e porca auto travante. No tero emendas em cabos de mdia tenso, e para cabo de baixa tenso as emendas s tero em casos especiais, devendo ser minimizadas ao extremo. Aps a ligao, as emendas dos fios e cabos de baixa tenso sero recobertas com fita adesiva termoplstica, de maneira a garantir a reconstituio do isolamento no tendo, entretanto, espessura inferior a 2 vezes a espessura do isolamento original. A recomposio do isolamento ser efetuada com fita auto-fuso e da capa do cabo, com fita plstica isolante. As terminaes para cabos de mdia tenso sero do tipo termocontrtil. Os cabos de comando/controle ligados a rguas de bornes, sero conectados pr meio dos terminais de compresso tipo agulha. A Contratante ser formalmente comunicada e acompanhar a execuo de emendas em baixa tenso e terminaes em mdia tenso. Cabos Subterrneos Para a sua instalao aconselhvel o emprego de lubrificante (gel, talco etc.). Devero ser instalados por trao manual, observando-se o limite mximo de 85% (oitenta e cinco por cento) da mxima tenso indicada pelo fabricante. Os cabos sero de cobre, unipolares, com classe de isolamento de acordo com as caractersticas de rede, sendo sua seo mnima conforme indicado em projeto; Sero prprios para instalao em locais no abrigados e sujeitos unidade, devidamente protegidos contra riscos de avaria, cidos, sais, graxas, leos, gases corrosivos e animais roedores; No sero utilizadas emendas de cabos dentro dos condutos subterrneos; Em caso de curvas de cabos, o raio mnimo ser 20 (vinte) vezes o dimetro externo dos cabos, sal