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RICMS - Aprovado pelo Decreto n. 1.980 de 21.12.2007, atualizado até o Decreto n. 8.964, de 10.12.2010 1 A NEXO IX - DOS DOCUMENTOS FISCAIS ELETRÔNICOS E AUXILIARES CAPÍTULO I DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA - NF-e E DO DOCUMENTO AUXILIAR DA NF-e – DANFE Art. 1º A Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, poderá ser utilizada em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelos contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Inte restadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS (Ajustes SINIEF 07/05 e 11/08 ). § 1º Considera-se Nota Fiscal Eletrônica - NF-e o documento emitido e armazenado eletronicamente, de existência apenas digital, com o intuito de documentar operações e prestações, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e a utorização de uso pelo fisco, antes da ocorrência do fato gerador. § 2º A obrigatoriedade da utilização da NF-e será fixada por intermédio de Protocolo ICMS, que será dispensado: a) na hipótese de contribuinte inscrito unicamente no CAD/ICMS deste Estado; b) a partir de 1º de dezembro de 2010 (Ajuste SINIEF 9/09). Nova redação do §2º do Art.1º dada pelo art. 1º, alteração 330ª, do Decreto n. 5.231, de 17.08.2009, surtindo efeitos a partir de 09.07.2009. Redações original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008, em vigor no período de 1º. 10.2008 até 08.07.2009: "§ 2º A obrigatoriedade da utilização da NF-e será fixada por intermédio de Protocolo ICMS, o qual será dispensado na hipótese de contribuinte inscrito unicamente no CAD/ICMS deste Estado."; § 3º Norma de Procedimento Fiscal - NPF fixará a obrigatoriedade de que trata o § 2º, determinando os contribuintes, atividade econômica ou natureza da operação por eles exercida. Art. 2º Para emissão da NF-e, o contribuinte inscrito no CAD/ICMS deverá solicitar, previamente, seu credenciamento, na forma disciplinada em NPF. § 1º O contribuinte credenciado para emissão de NF-e deverá observar, no que couber, as disposições relativas à emissão de documentos fiscais por sistema eletrônico de processamento de dados, nos termos da Subseção II da Seção V do Capítulo IV do Título I I e do Capítulo XVII do Título III, deste Regulamento. § 2º É vedada a emissão de Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ao contribuinte obrigado à emissão de NF-e. Nova redação do §2º do Art.2º dada pelo Art. 1º, Alteração n.º 543ª, do Decreto n.º. 8.891 de 29.11.2010. Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008, em vigor no período de 1º.10.2008 até 28.11.2010: "§ 2º É vedada a emissão de Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, por contribuinte credenciado à emissão de NF-e, exceto nas hipóteses

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RICMS - Aprovado pelo Decreto n. 1.980 de 21.12.2007, atualizado até o Decreto n. 8.964, de 10.12.2010

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ANEXO IX - DOS DOCUMENTOS FISCAIS ELETRÔNICOS E AUXILIARES

CAPÍTULO I DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA - NF-e E DO DOCUMENTO AUXILIAR DA NF-e –

DANFE

Art. 1º A Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, poderá ser utilizada emsubstituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelos contribuintes do Imposto sobreOperações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços deTransporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS (Ajustes SINIEF07/05 e 11/08).

§ 1º Considera-se Nota Fiscal Eletrônica - NF-e o documento emitido earmazenado eletronicamente, de existência apenas digital, com o intuito de documentaroperações e prestações, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital doemitente e autorização de uso pelo fisco, antes da ocorrência do fato gerador.

§ 2º A obrigatoriedade da utilização da NF-e será fixada por intermédio de

Protocolo ICMS, que será dispensado:

a) na hipótese de contribuinte inscrito unicamente no CAD/ICMS deste Estado;

b) a partir de 1º de dezembro de 2010 (Ajuste SINIEF 9/09).Nova redação do §2º do Art.1º dada pelo art. 1º, alteração 330ª, do Decreto n.

5.231, de 17.08.2009, surtindo efeitos a partir de 09.07.2009.Redações original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de

4.12.2008, em vigor no período de 1º.10.2008 até 08.07.2009: "§ 2º A obrigatoriedade da utilização da NF-e será fixada por

intermédio de Protocolo ICMS, o qual será dispensado na hipótese decontribuinte inscrito unicamente no CAD/ICMS deste Estado.";

§ 3º Norma de Procedimento Fiscal - NPF fixará a obrigatoriedade de que trata o §2º, determinando os contribuintes, atividade econômica ou natureza da operação poreles exercida.

Art. 2º Para emissão da NF-e, o contribuinte inscrito no CAD/ICMS deverásolicitar, previamente, seu credenciamento, na forma disciplinada em NPF. § 1º O contribuinte credenciado para emissão de NF-e deverá observar, no quecouber, as disposições relativas à emissão de documentos fiscais por sistema eletrônicode processamento de dados, nos termos da Subseção II da Seção V do Capítulo IV doTítulo II e do Capítulo XVII do Título III, deste Regulamento. § 2º É vedada a emissão de Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ao contribuinteobrigado à emissão de NF-e.

Nova redação do §2º do Art.2º dada pelo Art. 1º, Alteração n.º 543ª, do Decreton.º. 8.891 de 29.11.2010.

Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de4.12.2008, em vigor no período de 1º.10.2008 até 28.11.2010:

"§ 2º É vedada a emissão de Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, porcontribuinte credenciado à emissão de NF-e, exceto nas hipóteses

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previstas em NPF.";

§ 3º Considerar-se-á credenciado para emissão de NF-e o contribuinte que, nostermos de norma de procedimento fiscal, concluiu a Homologação Técnica e obteve odeferimento do Pedido/Comunicação de Uso de Sistema de Processamento de Dados.

Nova redação do § 3º, dada pela alteração 297ª, art. 1º, do Decreto n. 4.955, de24.06.2009.

Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,em vigor no período de 1º.10.2008 a 23.06.2009:

§ 3º Considerar-se-á credenciado para emissão de NF-e o contribuinte autorizado nostermos do art. 401 deste Regulamento.

§ 4º Revogado.O § 4º foi revogado pela alteração 298ª, art. 1º, do Decreto n. 4.955, de 24.06.2009.Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,

em vigor no período de 1º.10.2008 a 23.06.2009:"§ 4º Considerar-se-á em processo de credenciamento o contribuinte que formalizou

previamente a solicitação nos termos do “caput”.

Art. 3º A NF-e deverá ser emitida com base em leiaute estabelecido no “Manualde Integração - Contribuinte”, publicado em Ato COTEPE, por meio de softwaredesenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pelo fisco, observadas asseguintes formalidades (Ajuste SINIEF 12/09):

Nova redação do art. 3º, dada pela alteração 366ª, art. 1º, do Decreto n. 5.670, de04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.10.2009.

Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,em vigor no período de 1º.10.2008 a 30.09.2009:

"Art. 3º A NF-e deverá ser emitida com base em leiaute estabelecido em Ato COTEPE,por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pelo fisco,observadas as seguintes formalidades:"

I - o arquivo digital da NF-e deverá ser elaborado no padrão XML (“ExtendedMarkup Language”);

II - a numeração da NF-e será seqüencial de 1 a 999.999.999, porestabelecimento e por série, devendo ser reiniciada quando atingido esse limite;

III - a NF-e deverá conter um “código numérico”, gerado pelo emitente, quecomporá a “chave de acesso” de identificação da NF-e, juntamente com o CNPJ doemitente, número e série da NF-e;

IV - a NF-e deverá ser assinada pelo emitente com assinatura digitalcertificada por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira -ICP-Brasil, contendo o CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim degarantir a autoria do documento digital.

V - a identificação das mercadorias comercializadas com a utilização da NF-edeverá conter, também, o seu correspondente código estabelecido na NomenclaturaComum do Mercosul - NCM, nas operações (Ajuste SINIEF 12/09):

a) realizadas por estabelecimento industrial ou a ele equiparado, nostermos da legislação federal;

b) de comércio exterior.Acrescentado o inciso V ao art. 3º pela alteração 366ª, art. 1º, do Decreto

n. 5.670, de 04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.01.2010.

§ 1º As séries serão designadas por números inteiros, em ordem crescente,

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vedada a utilização de subsérie.Nova redação do §1º do Art.3º dada pelo Art. 1º, Alteração n.º 544ª, do Decreto

n.º. 8.891 de 29.11.2010.Redações anteriores:a) original, dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,

em vigor no período de 1º.10.2008 até 08.07.2009:"§ 1º As séries serão designadas por algarismos arábicos, em ordem

crescente, a partir de 1, vedada a utilização de subsérie.";b) dada pelo art. 1º, alteração 331ª, do Decreto n. 5.231, de 17.08.2009, em

vigor no período de 09.07.2009 até 28.11.2010:"§ 1º As séries serão designadas por algarismos arábicos, em ordem

crescente, vedadas a utilização do algarismo zero e de subsérie (AjusteSINIEF 8/09)."

§ 2º O fisco poderá restringir a quantidade de séries.§ 3º Para efeitos da geração do código numérico a que se refere o inciso III, na

hipótese de a NF-e não possuir série, o campo correspondente deverá ser preenchidocom zeros (Ajuste SINIEF 8/09).

Acrescentado o §3º ao art. 3º pelo art. 1º, alteração 331ª, do Decreto n. 5.231,de 17.08.2009, surtindo efeitos a partir de 09.07.2009.

§ 4º Nas operações não alcançadas pelo disposto no inciso V será obrigatóriasomente a indicação do correspondente capítulo da Nomenclatura Comum do Mercosul -NCM (Ajuste SINIEF 12/09).

Acrescentado o §4º ao art. 3º pela alteração 366ª, art. 1º, do Decreto n. 5.670,de 04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.01.2010.

§ 5º A partir da utilização do leiaute definido na versão 4.01 do “Manual deIntegração - Contribuinte” deverão ser indicados na NF-e o Código de Regime Tributário- CRT e, quando for o caso, o Código de Situação da Operação no Simples Nacional -CSOSN, conforme definidos na Tabela IV do Anexo IV (Ajuste SINIEF 3/10).

Acrescentado o §5º ao art. 3º dada pelo Art. 1º, Alteração n.º 544ª, do Decreto n.º.8.891 de 29.11.2010.

§ 6º No caso de emissão de NF-e onde o emitente, destinatário ou remetente,localizado neste Estado, for optante de inscrição única ou centralizada, no arquivo digitalda NF-e deverão ser informados:

I - o CNPJ e demais dados do estabelecimento detentor da inscrição únicaou centralizada no grupo “Identificação do emitente da NF-e”, no casode ser o emitente do documento, ou no grupo “Identificação doDestinatário da NF-e”, no caso de ser apenas o destinatário ouremetente;

II - o CNPJ e demais dados do estabelecimento a que se destina amercadoria ou do qual será retirada, no grupo “Identificação do Local deEntrega” ou “Identificação do Local de Retirada”, conforme o caso;

III - nas hipóteses do inciso II, os dados deverão ser impressos no DANFE,no campo “Informações ComplementaresAcrescentado o §6º ao art. 3º dada pelo Art. 1º, Alteração n.º 544ª, do Decreto n.º.

8.891 de 29.11.2010.

Art. 4º O arquivo digital da NF-e só poderá ser utilizado como documento fiscalapós:

I - ser transmitido eletronicamente ao fisco, nos termos do art. 5º desteAnexo;

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II - ter seu uso autorizado por meio de Autorização de Uso da NF-e, nostermos do art. 6º deste Anexo.

§ 1º Ainda que formalmente regular, não será considerado documento fiscalidôneo a NF-e que tiver sido emitida ou utilizada com dolo, fraude, simulação ou erro,que possibilite, mesmo que a terceiro, o não-pagamento do imposto ou qualquer outravantagem indevida.

§ 2º Para os efeitos fiscais, os vícios de que trata o § 1º atingem também orespectivo Documento Auxiliar da NF-e - DANFE, impresso nos termos dos artigos 9º ou11 deste Anexo, que também não será considerado documento fiscal idôneo.

§ 3º A autorização de uso concedida pelo fisco não implica validação dasinformações contidas na NF-e.

Art. 5º A transmissão do arquivo digital da NF-e deverá ser efetuada via internet,por meio de protocolo de segurança ou criptografia, com utilização de softwaredesenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pelo fisco.

Parágrafo único. A transmissão referida no “caput” implica solicitação deconcessão de Autorização de Uso da NF-e.

Art. 6º Previamente à concessão da Autorização de Uso da NF-e, o fiscoanalisará, no mínimo, os seguintes elementos:

I - a regularidade fiscal do emitente;II - o credenciamento do emitente para emissão de NF-e;III - a autoria da assinatura do arquivo digital da NF-e;IV - a integridade do arquivo digital da NF-e;V - a observância ao leiaute do arquivo estabelecido no “Manual de

Integração - Contribuinte” (Ajuste SINIEF 12/09);Nova redação ao inciso V do art.6º, dada pela alteração 367ª, art. 1º, do Decreto n.

5.670, de 04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.10.2009.Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,

em vigor no período de 1º.10.2008 a 30.09.2009:"V - a observância ao leiaute do arquivo estabelecido em Ato COTEPE;"

VI - a numeração do documento.§ 1º A autorização de uso poderá ser concedida pelo fisco por meio da

infra-estrutura tecnológica da Receita Federal do Brasil, na condição de contingênciaprevista no inciso I do art. 11 deste Anexo.

§ 2º Considerar-se-á regular o emitente, nos termos do inciso I, aquele cujainscrição no CAD/ICMS esteja ativa.

Art. 7º Do resultado da análise referida no art. 6º deste Anexo, o fisco cientificaráo emitente:

I - da rejeição do arquivo da NF-e, em virtude de: a) falha na recepção ou no processamento do arquivo;

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b) falha no reconhecimento da autoria ou da integridade do arquivodigital;

c) remetente não credenciado para emissão da NF-e; d) duplicidade de número da NF-e; e) falha na leitura do número da NF-e; f) outras falhas no preenchimento ou no leiaute do arquivo da NF-e;II - da denegação da Autorização de Uso da NF-e, em virtude de

irregularidade fiscal do emitente, remetente ou destinatário;Nova redação do inciso II do Art.7º dada pelo Art. 1º, Alteração n.º 545ª, do

Decreto n.º. 8.891 de 29.11.2010.Redação original, dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de

4.12.2008, em vigor no período de 1º.10.2008 até 28.11.2010:"II - da denegação da Autorização de Uso da NF-e, em virtude de sua

irregularidade fiscal;"

III - da concessão da Autorização de Uso da NF-e.

§ 1º A NF-e não poderá ser alterada após a concessão da autorização deuso.

§ 2º O arquivo digital rejeitado não será armazenado pelo fisco paraconsulta, sendo permitido ao interessado nova transmissão do arquivo da NF-e nashipóteses das alíneas “a”, “b” e “e” do inciso I do “caput”.

§ 3º O arquivo digital transmitido, em caso de denegação da Autorizaçãode Uso da NF-e, ficará armazenado pelo fisco para consulta, nos termos do art. 15 desteAnexo, identificado como “Denegada a Autorização de Uso”.

§ 4º No caso do § 3º, não será possível sanar a irregularidade e solicitarnova Autorização de Uso da NF-e que contenha a mesma numeração.

§ 5º A cientificação de que trata o “caput” será efetuada medianteprotocolo disponibilizado ao emitente ou a terceiro por ele autorizado, via internet,contendo, conforme o caso, a “chave de acesso”, o número da NF-e, a data e a hora dorecebimento da solicitação pelo fisco e o número do protocolo, podendo ser autenticadomediante assinatura digital gerada com certificação digital do fisco ou outro mecanismode confirmação de recebimento.

§ 6º Nos casos dos incisos I ou II do “caput”, o protocolo de que trata o §5º conterá informações que justifiquem, de forma clara e precisa, o motivo pelo qual aautorização de uso não foi concedida.

§ 7º O emitente da NF-e encaminhará ou disponibilizará download doarquivo da NF-e e seu respectivo Protocolo de Autorização de Uso ao destinatário e aotransportador contratado, imediatamente após o recebimento da autorização de uso daNF-e (Ajuste SINIEF 12/09 e 8/10).

Nova redação do §7º do Art.3º dada pelo Art. 1º, Alteração n.º 545ª, do Decreton.º. 8.891 de 29.11.2010.

Redações anteriores:a) original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008, em

vigor no período de 1º.10.2008 a 30.09.2009:"§ 7º O emitente da NF-e deverá, obrigatoriamente, encaminhar ou

disponibilizar download do arquivo eletrônico da NF-e, e seu respectivoprotocolo de autorização, ao destinatário, observado leiaute e padrõestécnicos definidos em Ato COTEPE."

b) dada pela alteração 368ª, art. 1º, do Decreto n. 5.670, de 04.11.2009, em vigor noperíodo de 1º.10.2009 até 28.11.2010:

"§ 7º O emitente da NF-e deverá, obrigatoriamente, encaminhar oudisponibilizar download do arquivo da NF-e e seu respectivo Protocolo deAutorização de Uso ao destinatário, imediatamente após o recebimento da

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autorização de uso da NF-e (Ajuste SINIEF 12/09)"

§ 8º As empresas destinatárias poderão informar o seu endereço de correioeletrônico no Portal Nacional da NF-e, conforme padrões técnicos estabelecidos no“Manual de Integração - Contribuinte” (Ajuste SINIEF 12/09). (ver data de vigência -abril/2010)

Acrescentado o §8º ao art. 7º pela alteração 368ª, art. 1º, do Decreto n. 5.670, de04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.04.2010.

§ 9º A cientificação de que trata o “caput” submeter-se-á às validações constantesdo “Manual de Integração - Contribuinte” e àquelas previstas em NPF.

Acrescentado o §9º ao Art.7º dada pelo Art. 1º, Alteração n.º 545ª, do Decreto n.º.8.891 de 29.11.2010.

Art. 8º Revogado.Revogado o Art. 8º pelo Art. 3º, do Decreto n.º. 8.891 de 29.11.2010.Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,

em vigor no período de 1º.10.2008 a 28.11.2010:"Art. 8º Concedida a autorização de uso, o fisco deverá transmitir a NF-e para a Receita

Federal do Brasil. § 1º O fisco também deverá transmitir a NF-e para: a) a unidade federada de destino das mercadorias, no caso de operação

interestadual; b) a unidade federada onde deva se processar o embarque de mercadoria na

saída para o exterior; c) a unidade federada de desembaraço aduaneiro, tratando-se de operação

de importação de mercadoria ou bem do exterior; d) a Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA, quando a NF-e

tiver como destinatária pessoa localizada nas áreas incentivadas. § 2º O fisco também poderá transmitir a NF-e ou fornecer informações parciais para: a) administrações tributárias municipais, nos casos em que a NF-e envolva

serviços sujeitos ao ISSQN, mediante prévio convênio ou protocolo; b) outros órgãos da administração direta, indireta, fundações e autarquias,

que necessitem de informações da NF-e para desempenho de suas atividades, mediante prévioconvênio ou protocolo de cooperação, respeitado o sigilo fiscal.

§ 3º Na hipótese do fisco realizar a transmissão prevista no “caput” por intermédiode “webservice”, ficará a Receita Federal do Brasil responsável pelo procedimento de que tratao § 1º ou pela disponibilização do acesso à NF-e para as administrações tributárias queadotarem essa tecnologia."

Art. 9º Fica instituído o Documento Auxiliar da NF-e - DANFE, conforme leiauteestabelecido no “Manual de Integração - Contribuinte”, para acompanhar o trânsitodas mercadorias acobertadas por NF-e ou para facilitar a consulta da NF-e, prevista noart. 15 deste Anexo (Ajuste SINIEF 12/09 e 8/10).

Nova redação do caput do Art.9º dada pelo Art. 1º, Alteração n.º 546ª, doDecreto n.º. 8.891 de 29.11.2010.

Redações anteriores:a) original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008, em

vigor no período de 1º.10.2008 a 30.09.2009:"Art. 9º É obrigatório o uso do Documento Auxiliar da NF-e - DANFE, conforme

leiaute estabelecido em Ato COTEPE, para o trânsito das mercadorias oupara facilitar a consulta da NF-e prevista no art. 15 deste Anexo."

b) dada pela alteração 369ª, art. 1º, do Decreto n. 5.670, de 04.11.2009, em vigor noperíodo de 1º.10.2009 até 28.11.2010:

"Art. 9º É obrigatório o uso do Documento Auxiliar da NF-e - DANFE, conformeleiaute estabelecido no “Manual de Integração - Contribuinte”, para uso

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no trânsito das mercadorias ou para facilitar a consulta da NF-e previstano art. 15 deste Anexo (Ajuste SINIEF 12/09)"

§ 1º O DANFE somente poderá ser utilizado para transitar com as mercadoriasapós a concessão da Autorização de Uso da NF-e, de que trata o inciso III do art. 7º, ouna hipótese prevista no art. 11, todos deste Anexo.

§ 2º No caso de destinatário não credenciado para emitir NF-e, a escrituraçãodesta poderá ser efetuada com base nas informações contidas no DANFE, observado odisposto no art. 10 deste Anexo.

§ 3º O DANFE utilizado para acompanhar o trânsito de mercadorias será impressoem uma única via (Ajuste SINIEF 8/10).

Nova redação do §3º do Art.9º dada pelo Art. 1º, Alteração n.º 546ª, do Decreton.º. 8.891 de 29.11.2010.

Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,em vigor no período de 1º.10.2008 a 28.11.2010:

"§ 3º Quando a legislação tributária exigir a utilização específica de vias adicionais paraas notas fiscais, o contribuinte que utilizar NF-e deverá imprimir o DANFE com onúmero de cópias necessárias."

§ 4º O DANFE deverá ser impresso em papel, exceto papel jornal, no tamanhomínimo A4 (210 mm x 297 mm) e máximo ofício 2 (230 mm x 330 mm), podendo serutilizadas folhas soltas, formulário de segurança, Formulário de Segurança paraImpressão de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico (FS-DA), formuláriocontínuo ou formulário pré-impresso.

§ 5º Na hipótese de venda ocorrida fora do estabelecimento, o DANFE poderá serimpresso em qualquer tipo de papel, exceto papel jornal, em tamanho inferior ao A4(210 mm x 297 mm), caso em que será denominado “DANFE Simplificado”, devendo serobservadas as definições constantes do “Manual de Integração - Contribuinte” (AjusteSINIEF 12/09).

Nova redação do §5º do art.9º, dada pela alteração 369ª, art. 1º, do Decreto n. 5.670,de 04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.10.2009.

Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,em vigor no período de 1º.10.2008 a 30.09.2009:

"§ 5º Na hipótese de venda ocorrida fora do estabelecimento, o DANFE poderá serimpresso em qualquer tipo de papel, exceto papel jornal, em tamanho inferior ao A4 (210 mmx 297 mm), caso em que será denominado “DANFE Simplificado”, devendo ser observadoleiaute definido em Ato COTEPE."

§ 6º O DANFE deverá conter código de barras, conforme padrão estabelecido no“Manual de Integração - Contribuinte” (Ajuste SINIEF 12/09).

Nova redação do §6º do art.9º, dada pela alteração 369ª, art. 1º, do Decreto n. 5.670,de 04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.10.2009.

Redação original em vigor no período de 1º.10.2008 a 30.09.2009:"§ 6º O DANFE deverá conter código de barras, conforme padrão estabelecido em Ato

COTEPE."

§ 7º O DANFE poderá conter outros elementos gráficos, desde que nãoprejudiquem a leitura do seu conteúdo ou do código de barras por leitor óptico.

§ 8º Os contribuintes poderão efetuar alteração do leiaute do DANFE, previsto no“Manual de Integração - Contribuinte”, para adequá-lo às suas operações, desde quemantidos os campos obrigatórios da NF-e constantes do DANFE e atendidas asespecificações do leiaute previstas no referido manual (Ajuste SINIEF 12/09).

Nova redação do §8º do Art.9º dada pelo Art. 1º, Alteração n.º 546ª, do Decreton.º. 8.891 de 29.11.2010.

Redações anteriores:a) original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008, em

vigor no período de 1º.10.2008 a 30.09.2009:"§ 8º Os contribuintes, mediante autorização do fisco, poderão solicitar alteração

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do leiaute no DANFE, previsto em Ato COTEPE, para adequá-lo às suasoperações, desde que mantidos os campos obrigatórios da NF-econstantes no DANFE."

b) dada pela alteração 369ª, art. 1º, do Decreto n. 5.670, de 04.11.2009, em vigor noperíodo de 1º.10.2009 até 28.11.2010:

"§ 8º Os contribuintes, mediante autorização do fisco, poderão solicitaralteração do leiaute do DANFE, previsto no “Manual de Integração -Contribuinte”, para adequá-lo às suas operações, desde que mantidosos campos obrigatórios da NF-e constantes do DANFE (Ajuste SINIEF12/09)"

§ 9º Os títulos e informações dos campos constantes no DANFE devem sergrafados de modo que seus dizeres e indicações estejam bem legíveis.

§ 10. A aposição de carimbos no DANFE, quando do trânsito da mercadoria, deveser feita em seu verso.

§ 11. É permitida a indicação de informações complementares de interesse doemitente, impressas no verso no DANFE, hipótese em que será reservado espaço, com adimensão mínima de 10 cm x 15 cm em qualquer sentido, para atendimento ao dispostono § 10.

§ 12. A concessão da Autorização de Uso referida no § 1º será formalizadaatravés do fornecimento do correspondente número de Protocolo, o qual deverá serimpresso no DANFE, conforme definido no “Manual de Integração - Contribuinte”,ressalvadas as hipóteses previstas no art. 11 deste Anexo (Ajuste SINIEF 12/09).

Acrescentado o §12º ao art. 9º pela alteração 369ª, art. 1º, do Decreto n. 5.670, de04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.01.2010.

Art. 10. O emitente e o destinatário deverão manter a NF-e em arquivo digital,sob sua guarda e responsabilidade, pelo prazo estabelecido no parágrafo único do art.111 deste Regulamento, mesmo que fora da empresa, disponibilizando-o ao fiscoquando solicitado (Ajuste SINIEF 8/10).

Nova redação do caput do Art. 10 dada pelo Art. 1º, Alteração n.º 547ª, doDecreto n.º. 8.891 de 29.11.2010.

Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de4.12.2008, em vigor no período de 1º.10.2008 a 28.11.2010:

"Art. 10. O emitente e o destinatário deverão manter em arquivo digital asNF-e, pelo prazo estabelecido no parágrafo único do art. 111 desteRegulamento, devendo ser apresentado ao fisco, quando solicitado."

§ 1º O destinatário deverá verificar a existência de autorização de uso da NF-ee sua integridade, condições que lhe conferem validade e autenticidade.

Nova redação do §1º do Art. 10 dada pelo Art. 1º, Alteração n.º 547ª, doDecreto n.º. 8.891 de 29.11.2010.

Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de4.12.2008, em vigor no período de 1º.10.2008 a 28.11.2010:

"§ 1º O destinatário deverá verificar a validade e autenticidade da NF-e e aexistência de autorização de uso."

§ 2º Caso o destinatário não seja contribuinte credenciado para a emissão deNF-e, alternativamente ao disposto no “caput”, deverá manter em arquivo o DANFErelativo à NF-e da operação, devendo ser apresentado ao fisco, quando solicitado. § 3º O emitente de NF-e deverá guardar, pelo prazo estabelecido no parágrafoúnico do art. 111 deste Regulamento, o DANFE que acompanhou o retorno demercadoria não recebida pelo destinatário e que contenha o motivo da recusa em seuverso (Ajuste SINIEF 12/09).

Acrescentado o §3º ao art.10 pela alteração 370ª, art. 1º, do Decreto n. 5.670, de

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04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.10.2009.

Art. 11. Quando, em decorrência de problemas técnicos, não for possíveltransmitir a NF-e para o fisco ou obter resposta à solicitação de Autorização de Uso daNF-e, o contribuinte poderá operar em contingência, gerando arquivos indicando essetipo de emissão, conforme definições constantes no “Manual de Integração -Contribuinte”, mediante a adoção de uma das seguintes alternativas (Ajuste SINIEF12/09 e 8/10):

Nova redação do caput do Art.11 dada pelo Art. 1º, Alteração n.º 548ª, doDecreto n.º. 8.891 de 29.11.2010.

Redações anteriores:a) original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008, em

vigor no período de 1º.10.2008 a 31.03.2010:"Art. 11. Quando, em decorrência de problemas técnicos, não for possível

transmitir a NF-e para o fisco ou obter resposta à solicitação deAutorização de Uso da NF-e, o contribuinte deverá gerar novo arquivo,conforme definido em Ato COTEPE, informando que a respectiva NF-e foiemitida em contingência e adotar uma das seguintes alternativas:"

b) dada pela alteração 371ª, art. 1º, do Decreto n. 5.670, de 04.11.2009, em vigor noperíodo de 1º.04.2010 até 28.11.2010:

"Art. 11. Quando, em decorrência de problemas técnicos, não for possíveltransmitir a NF-e para o fisco ou obter resposta à solicitação deAutorização de Uso da NF-e, o contribuinte deverá gerar novo arquivo,conforme definições constantes no “Manual de Integração - Contribuinte”,informando que a respectiva NF-e foi emitida em contingência e adotaruma das seguintes alternativas (Ajuste SINIEF 12/09)"

I - transmitir a NF-e para o Sistema de Contingência do Ambiente Nacional(SCAN) - Receita Federal do Brasil, nos termos dos artigos 4º, 5º e 6º desteAnexo;

II – transmitir a Declaração Prévia de Emissão em Contingência - DPEC (NF-e),para a Receita Federal do Brasil, nos termos do art. 18 deste Anexo;

III - imprimir o DANFE em Formulário de Segurança (FS), observado o disposto noart. 16 deste Anexo;

IV - imprimir o DANFE em Formulário de Segurança para Impressão deDocumento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico (FS-DA), observado odisposto no Capítulo II deste Anexo.

§ 1º Na hipótese prevista no inciso I do “caput”, o fisco poderá autorizar a NF-eutilizando-se da infra-estrutura tecnológica da Receita Federal do Brasil.

§ 2º Revogado.Revogado o §2º do art. 11 pelo Art. 3º, do Decreto n.º. 8.891 de 29.11.2010.Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,

em vigor no período de 1º.10.2008 a 28.11.2010:"§ 2º Após a concessão da Autorização de Uso da NF-e, conforme disposto no § 1º, a

Receita Federal do Brasil deverá transmitir a NF-e para este Estado, sem prejuízo do dispostono § 1º do art. 6º deste Anexo. "

§ 3º Na hipótese do inciso II do “caput”, o DANFE deverá ser impresso em nomínimo duas vias, constando no corpo a expressão “DANFE impresso em contingência -DPEC regularmente recebida pela Receita Federal do Brasil”, tendo as vias a seguintedestinação:

a) uma das vias acompanhará o trânsito das mercadorias e deverá ser

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mantida em arquivo pelo destinatário, pelo prazo estabelecido noparágrafo único do art. 111 deste Regulamento;

b) outra via deverá ser mantida em arquivo pelo emitente, pelo prazoestabelecido no parágrafo único do art. 111 deste Regulamento.

§ 4º Presume-se inábil o DANFE impresso nos termos do § 3º, quando não houvera regular recepção da DPEC pela Receita Federal do Brasil, nos termos do art. 18 desteAnexo.

§ 5º Nas hipóteses dos incisos III ou IV do “caput”, o Formulário deSegurança (FS) ou Formulário de Segurança para Impressão de Documento Auxiliarde Documento Fiscal Eletrônico (FS-DA) deverá ser utilizado para impressão de nomínimo duas vias do DANFE, constando no corpo a expressão “DANFE em Contingência- impresso em decorrência de problemas técnicos”, tendo as vias a mesma destinaçãoprevista nas alíneas “a” e “b” do § 3º.

Nova redação do §5º do Art. 11 dada pelo Art. 1º, Alteração n.º 548ª, do Decreto n.º.8.891 de 29.11.2010.

Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,em vigor no período de 1º.10.2008 a 28.11.2010:

"§ 5º Nas hipóteses dos incisos III ou IV do “caput”, o Formulário de Segurança (FS) ouFormulário de Segurança para Impressão de Documento Auxiliar de Documento FiscalEletrônico (FS-DA) deverá ser utilizado para impressão de no mínimo duas vias doDANFE, constando no corpo a expressão “DANFE em Contingência - impresso emdecorrência de problemas técnicos”, tendo as vias a seguinte destinação:a) uma das vias acompanhará o trânsito das mercadorias e deverá ser mantida em

arquivo pelo destinatário, pelo prazo estabelecido no parágrafo único do art. 111deste Regulamento;

b) outra via deverá ser mantida em arquivo pelo emitente, pelo prazo estabelecidono parágrafo único do art. 111 deste Regulamento."

§ 6º Nas hipóteses dos incisos III ou IV do “caput”, existindo a necessidade deimpressão de vias adicionais do DANFE, previstas no § 3º do art. 9º deste Anexo,dispensa-se a exigência do uso do Formulário de Segurança (FS) ou Formulário deSegurança para Impressão de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico(FS-DA).

§ 7º Na hipótese dos incisos II, III e IV, imediatamente após a cessação dosproblemas técnicos que impediram a transmissão ou recepção do retorno da autorizaçãoda NF-e, o emitente deverá transmitir ao fisco as NF-e geradas em contingência.

Nova redação do §7º, do Art.11, dada pelo Art. 1º, Alteração n.º 548ª, doDecreto n.º. 8.891 de 29.11.2010.

Redações anteriores:a) original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008, em

vigor no período de 1º.10.2008 a 31.03.2010:"§ 7º Nas hipóteses dos incisos II, III e IV do “caput”, imediatamente após a

cessação dos problemas técnicos que impediram a transmissão ourecepção do retorno da autorização da NF-e, e até o prazo limite definidoem Ato COTEPE, contado a partir da emissão da NF-e de que trata o § 12,o emitente deverá transmitir ao fisco as NF-e geradas em contingência."

b) dada pela alteração 371ª, art. 1º, do Decreto n. 5.670, de 04.11.2009, em vigor noperíodo de 1º.04.2010 até 28.11.2010:

"§ 7º Na hipótese dos incisos II, III e IV, imediatamente após a cessação dosproblemas técnicos que impediram a transmissão ou recepção do retornoda autorização da NF-e, e até o prazo limite definido no “Manual deIntegração - Contribuinte”, contado a partir da emissão da NF-e de quetrata o § 12, o emitente deverá transmitir ao fisco as NF-e geradas emcontingência (Ajuste SINIEF 12/09)"

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§ 8º Se a NF-e transmitida nos termos do § 7º vier a ser rejeitada pelo fisco, ocontribuinte deverá:

a) gerar novamente o arquivo com a mesma numeração e série, sanando airregularidade, desde que não se altere:

1. as variáveis que determinam o valor do imposto, tais como: base de cálculo,alíquota, diferença de preço, quantidade, valor da operação ou da prestação;

2. a correção de dados cadastrais que implique mudança do remetente ou dodestinatário;

3. a data de emissão ou de saída;b) solicitar Autorização de Uso da NF-e;c) imprimir o DANFE correspondente à NF-e autorizada, no mesmo tipo de papel

utilizado para imprimir o DANFE original;d) providenciar, perante o destinatário, a entrega da NF-e autorizada, bem como

do novo DANFE impresso nos termos da alínea “c”, caso a geração saneadorada irregularidade da NF-e tenha promovido alguma alteração no DANFE.

§ 9º O destinatário deverá manter em arquivo, pelo prazo estabelecido noparágrafo único do art. 111 deste Regulamento, junto à via mencionada na alínea “a” do§ 3º ou na alínea “a” do § 5º, a via do DANFE recebida nos termos da alínea “d” do §8º.

§ 10. Se, após decorrido o prazo limite previsto no § 7º, o destinatário não puderconfirmar a existência da Autorização de Uso da NF-e correspondente deverá comunicarimediatamente o fato ao fisco.

§ 11. As seguintes informações farão parte do arquivo da NF-e, devendo serimpressas no DANFE (Ajuste SINIEF 12/09):

a) o motivo da entrada em contingência;b) a data e a hora com minutos e segundos do seu início.

Nova redação do §11 do art.11, dada pela alteração 371ª, art. 1º, do Decreto n. 5.670,de 04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.04.2010.

Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,em vigor no período de 1º.10.2008 a 31.03.2010:

"§ 11. O contribuinte deverá lavrar termo no livro Registro de Documentos Fiscais eTermos de Ocorrência - RUDFTO, modelo 6, informando:

a) o motivo da entrada em contingência;b) a data, hora com minutos e segundos do seu início e seu término;c) a numeração e série da primeira e da última NF-e geradas neste período;d) dentre as alternativas dos incisos do “caput”, qual foi a utilizada."

§ 12. Considera-se emitida a NF-e:a) na hipótese do inciso II do “caput”, no momento da regular recepção da

DPEC pela Receita Federal do Brasil, conforme previsto no art. 18 desteAnexo;

b) nas hipóteses dos incisos III e IV do “caput”, no momento da impressãodo respectivo DANFE em contingência.

§ 13. Na hipótese do § 5º do art. 9º deste Anexo, havendo problemas técnicos deque trata o “caput”, o contribuinte deverá emitir, em no mínimo duas vias, o DANFEsimplificado em contingência, com a expressão “DANFE Simplificado em Contingência”,sendo dispensada a utilização de formulário de segurança, devendo ser observadas asdestinações de cada via conforme o disposto nas alíneas “a” e “b” do § 5º.

§ 14. Em relação às NF-e que foram transmitidas antes da contingência e ficarampendentes de retorno, o emitente deverá, após a cessação das falhas:

a) solicitar o cancelamento, nos termos do art. 12 deste Anexo, das NF-eque retornaram com autorização de uso e cujas operações não seefetivaram ou foram acobertadas por NF-e emitidas em contingência;

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b) solicitar a inutilização, nos termos do art. 14 deste Anexo, da numeraçãodas NF-e que não foram autorizadas nem denegadas.

§ 15. É vedada a reutilização, em contingência, de número de NF-e transmitidacom tipo de emissão “Normal” (Ajuste SINIEF 8/10).

Acrescentado o §15º, ao Art.11, pelo Art. 1º, Alteração n.º 548ª, do Decreto n.º. 8.891de 29.11.2010.

Art. 12. Após a concessão de Autorização de Uso da NF-e, de que trata o incisoIII do art. 7º deste Anexo, o emitente poderá solicitar o cancelamento da NF-e, emprazo não superior ao máximo definido no “Manual de Integração - Contribuinte”,contado do momento em que foi concedida a respectiva Autorização de Uso da NF-e,desde que não tenha havido a circulação da mercadoria ou a prestação de serviço eobservadas as normas constantes no art. 13 deste Anexo (Ajuste SINIEF 12/09).

Nova redação do art.12, dada pela alteração 372ª, art. 1º, do Decreto n. 5.670, de04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.04.2010.

Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,em vigor no período de 1º.10.2008 a 31.03.2010:

"Art. 12. Após a concessão de Autorização de Uso da NF-e, de que trata o inciso III doart. 7º deste Anexo, o emitente poderá solicitar o cancelamento da NF-e, em prazo nãosuperior ao máximo definido em Ato COTEPE, contado do momento em que foi concedida arespectiva autorização de uso, desde que não tenha havido a circulação da mercadoria ou aprestação de serviço e observadas as normas constantes no art. 13 deste Anexo."

Art. 13. O cancelamento de que trata o art. 12 deste Anexo somente poderá serefetuado mediante Pedido de Cancelamento de NF-e, transmitido pelo emitente ao fisco.

§ 1º O Pedido de Cancelamento de NF-e deverá atender ao leiaute estabelecido no“Manual de Integração - Contribuinte” (Ajuste SINIEF 12/09).

Nova redação do §1º, dada pela alteração 373ª, art. 1º, do Decreto n. 5.670, de04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.10.2009.

Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,em vigor no período de 1º.10.2008 a 30.09.2009:

"§ 1º O Pedido de Cancelamento de NF-e deverá atender ao leiaute estabelecido em AtoCOTEPE."

§ 2º A transmissão do Pedido de Cancelamento de NF-e será efetivada, viainternet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia.

§ 3º O Pedido de Cancelamento de NF-e deverá ser assinado pelo emitente comassinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infra-estrutura de ChavesPúblicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o CNPJ de qualquer dos estabelecimentos docontribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital.

§ 4º A transmissão poderá ser realizada por meio de software desenvolvido ouadquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pelo fisco.

§ 5º A cientificação do resultado do Pedido de Cancelamento de NF-e será feitamediante o protocolo de que trata o § 2º, disponibilizado ao emitente, via internet,contendo, conforme o caso, a “chave de acesso”, o número da NF-e, a data e a hora dorecebimento da solicitação pelo fisco e o número do protocolo, podendo ser autenticadomediante assinatura digital gerada com certificação digital do fisco ou outro mecanismode confirmação de recebimento.

§ 6º Revogado.Revogado o §6º do art. 13 pelo Art. 3º, do Decreto n.º. 8.891 de 29.11.2010.Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,

em vigor no período de 1º.10.2008 a 28.11.2010:

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RICMS - Aprovado pelo Decreto n. 1.980 de 21.12.2007, atualizado até o Decreto n. 8.964, de 10.12.2010

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"§ 6º O fisco deverá transmitir para as administrações tributárias e entidades previstasno art. 8º deste Anexo os cancelamentos de NF-e. "

Art. 14. O contribuinte deverá solicitar, mediante Pedido de Inutilização deNúmero da NF-e, até o décimo dia do mês subseqüente, a inutilização de números deNF-e não utilizados, na eventualidade de quebra de seqüência da numeração da NF-e.

§ 1º O Pedido de Inutilização de Número da NF-e deverá ser assinado peloemitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infra-estruturade Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o CNPJ de qualquer dosestabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital.

§ 2º A transmissão do Pedido de Inutilização de Número da NF-e será efetivada,via internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia.

§ 3º A cientificação do resultado do Pedido de Inutilização de Número da NF-eserá feita mediante o protocolo de que trata o § 2º, disponibilizado ao emitente, viainternet, contendo, conforme o caso, os números das NF-e, a data e a hora dorecebimento da solicitação pelo fisco e o número do protocolo, podendo ser autenticadomediante assinatura digital gerada com certificação digital do fisco ou outro mecanismode confirmação de recebimento.

§ 4º O fisco deverá transmitir para a Receita Federal do Brasil os números dasNF-e inutilizados.

Revogado o §4º do art. 14 pelo Art. 3º, do Decreto n.º. 8.891 de 29.11.2010.Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,

em vigor no período de 1º.10.2008 a 28.11.2010:"§ 4º O fisco deverá transmitir para a Receita Federal do Brasil os números das NF-e

inutilizados."

Art. 15. Após a concessão de autorização de uso, de que trata o art. 7º desteAnexo, o fisco disponibilizará consulta relativa à NF-e na página da internet, noendereço http://www.fazenda.pr.gov.br, pelo prazo mínimo de 180 (cento e oitenta)dias.

§ 1º Após o prazo previsto no “caput”, a consulta poderá ser substituída pelaprestação de informações parciais que identifiquem a NF-e (número, data de emissão,CNPJ do emitente e do destinatário, valor e sua situação), que ficarão disponíveis peloprazo estabelecido no parágrafo único do art. 111 deste Regulamento.

§ 2º A consulta poderá ser efetuada pelo interessado, mediante informação da“chave de acesso” da NF-e.

§ 3º A consulta poderá ser efetuada, subsidiariamente, no ambiente nacionaldisponibilizado pela Receita Federal do Brasil.

Art. 16. Nas hipóteses de utilização de formulário de segurança, para a impressãode DANFE, previstas neste Anexo: I - as características do formulário de segurança deverão atender aodisposto no art. 236 deste Regulamento; II - deverão ser observados os §§ 3º, 5º, 6º e 7º do art. 236 desteRegulamento, para a aquisição do formulário de segurança, dispensando-se asexigências da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF e de RegimeEspecial; III - não poderá ser impressa a expressão “Nota Fiscal”, devendo, em seulugar, constar a expressão “DANFE”.

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§ 1º Fica vedada a utilização de formulário de segurança adquirido na forma desteartigo para outra destinação que não a prevista no “caput”.

§ 2º O fabricante do formulário de segurança de que trata o “caput” deveráobservar as disposições dos artigos 235 e 236 deste Regulamento.

§ 3º A partir de 1º de janeiro de 2011 não mais será autorizado Pedido de Aquisição deFormulário de Segurança - PAFS, de que trata o art. 236 deste Regulamento, quando osformulários se destinarem à impressão de DANFE, sendo permitido aos contribuintes utilizaremos formulários autorizados até o final do estoque (Ajuste SINIEF 15/09 e 09/10)

Nova redação do §3º do art. 16 pelo art. 1º, alteração 409ª, do Decreto n.6.327, de 22.02.2010, surtindo efeitos a partir de 1º.01.2010.

Redações anteriores:a) original, dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008, em

vigor no período de 1º.10.2008 até 28.02.2009:"§ 3º A partir de 1º de março de 2009 não mais será autorizado Pedido de Aquisição deFormulário de Segurança - PAFS, de que trata o art. 236 deste Regulamento, quando osformulários se destinarem à impressão de DANFE, sendo permitido aos contribuintes utilizaremos formulários autorizados até o final do estoque."

b) dada pela alteração 242ª, art. 1º, do Decreto n. 4.744 de 15.05.2009, em vigor noperíodo de 1º.03.2009 até 08.07.2009:

"§ 3º A partir de 1º de agosto de 2009 não mais será autorizado Pedido de Aquisição deFormulário de Segurança - PAFS, de que trata o art. 236 deste Regulamento, quando osformulários se destinarem à impressão de DANFE, sendo permitido aos contribuintes utilizaremos formulários autorizados até o final do estoque (Ajuste SINIEF 1/09)."

c) dada pelo art. 1º, alteração 332ª, do Decreto n. 5.231, de 17.08.2009, em vigor noperíodo de 09.07.2009 até 31.12.2009:

"§ 3º A partir de 1º de janeiro de 2010 não mais será autorizado Pedido de Aquisiçãode Formulário de Segurança - PAFS, de que trata o art. 236 deste Regulamento, quando osformulários se destinarem à impressão de DANFE, sendo permitido aos contribuintes utilizaremos formulários autorizados até o final do estoque (Ajuste SINIEF 10/09)."

d) dada pelo art. 1º, alteração 409ª, do Decreto n. 6.327, de 22.02.2010, em vigor noperíodo de 1º.01.2010 até 12.07.2010.:

"§ 3º A partir de 1º de julho de 2010 não mais será autorizado Pedido de Aquisição deFormulário de Segurança - PAFS, de que trata o art. 236 deste Regulamento, quando osformulários se destinarem à impressão de DANFE, sendo permitido aos contribuintes utilizaremos formulários autorizados até o final do estoque (Ajuste SINIEF 15/09)."

Art. 17. Toda NF-e que documentar operação interestadual de mercadoria, ourelativa ao comércio exterior, estará sujeita ao registro de passagem eletrônico, noSistema de Controle Interestadual de Mercadorias em Trânsito - SCIMT, de que trata oart. 646 deste Regulamento, que será disponibilizado para as unidades federadas deorigem e de destino das mercadorias, bem como para a unidade federada de passagemque o requisitar.

Art. 18. A Declaração Prévia de Emissão em Contingência - DPEC (NF-e) deveráser gerada com base em leiaute estabelecido no “Manual de Integração - Contribuinte”,observadas as seguintes formalidades (Ajuste SINIEF 12/09):

Nova redação do caput do art. 18, dada pela alteração 374ª, art. 1º, do Decreto n.5.670, de 04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.10.2009.

Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,em vigor no período de 1º.10.2008 a 30.09.2009:

"Art. 18. A Declaração Prévia de Emissão em Contingência - DPEC (NF-e) deverá ser

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gerada com base em leiaute estabelecido em Ato COTEPE, observadas as seguintesformalidades:"

I - o arquivo digital da DPEC deverá ser elaborado no padrão XML(“Extended Markup Language”); II - a transmissão do arquivo digital da DPEC deverá ser efetuada viainternet; III - a DPEC deverá ser assinada pelo emitente com assinatura digitalcertificada por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira -ICP-Brasil, contendo o CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim degarantir a autoria do documento digital.

§ 1º O arquivo da DPEC conterá, no mínimo, as seguintes informações sobre aNF-e:

a) identificação do emitente; b) informações das NF-e emitidas, contendo, no mínimo, para cada

NF-e: 1. chave de acesso; 2. CNPJ ou CPF do destinatário; 3. unidade federada de localização do destinatário; 4. valor da NF-e; 5. valor do ICMS, se for o caso; 6. valor do ICMS retido por substituição tributária, se for o caso.§ 2º Recebida a transmissão do arquivo da DPEC, a Receita Federal do Brasil

analisará (Ajuste SINIEF 12/09):a) o credenciamento do emitente para emissão de NF-e;b) a autoria da assinatura do arquivo digital da DPEC;c) a integridade do arquivo digital da DPEC;d) a observância ao leiaute do arquivo estabelecido no “Manual de

Integração - Contribuinte”;e) outras validações previstas no “Manual de Integração - Contribuinte”.Nova redação do §2º do art. 18, dada pela alteração 374ª, art. 1º, do Decreto n. 5.670,

de 04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.10.2009.Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,

em vigor no período de 1º.10.2008 a 30.09.2009:"§ 2º Recebida a transmissão do arquivo da DPEC, a Receita Federal do Brasil analisará: a) a regularidade fiscal do emitente; b) o credenciamento do emitente para emissão de NF-e; c) a autoria da assinatura do arquivo digital da DPEC; d) a integridade do arquivo digital da DPEC; e) a observância ao leiaute do arquivo estabelecido em Ato COTEPE; f) outras validações previstas em Ato COTEPE."

§ 3º Do resultado da análise, a Receita Federal do Brasil cientificará oemitente:

a) da rejeição do arquivo da DPEC, em virtude de: 1. falha na recepção ou no processamento do arquivo; 2. falha no reconhecimento da autoria ou da integridade do

arquivo digital; 3. Revogado (Ajuste SINIEF 12/09);

Revogado o item 3 da alínea "a" do §3º do art. 18, dada pela alteração 380ª, art. 1º,do Decreto n. 5.670, de 04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.10.2009.

Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,em vigor no período de 1º.10.2008 a 30.09.2009:

"3. irregularidade fiscal do emitente;"

4. remetente não credenciado para emissão da NF-e;

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5. duplicidade de número da NF-e; 6. Revogado (Ajuste SINIEF 12/09)

Revogado o item 6 da alínea "a" do §3º do art. 18, dada pela alteração 380ª, art. 1º,do Decreto n. 5.670, de 04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.10.2009.

Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,em vigor no período de 1º.10.2008 a 30.09.2009:

"6. falha na leitura do número da NF-e;"

7. outras falhas no preenchimento ou no leiaute do arquivo daDPEC; b) da regular recepção do arquivo da DPEC.

§ 4º A cientificação de que trata o § 3º será efetuada via internet, contendo omotivo da rejeição na hipótese da sua alínea “a” ou o arquivo da DPEC, número dorecibo, data, hora e minuto da recepção, bem como assinatura digital da Receita Federaldo Brasil, na hipótese da sua alínea “b” (Ajuste SINIEF 12/09).

Nova redação do §4º do art. 18, dada pela alteração 374ª, art. 1º, do Decreto n. 5.670,de 04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.10.2009.

Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,em vigor no período de 1º.10.2008 a 30.09.2009:

"§ 4º A cientificação de que trata o § 3º será efetuada mediante arquivo disponibilizadoao emitente ou a terceiro por ele autorizado, via internet, contendo, o arquivo da DPEC, onúmero do recibo, data, hora e minuto da recepção, bem como assinatura digital da ReceitaFederal do Brasil."

§ 5º Presumem-se emitidas as NF-e referidas na DPEC, quando de sua regularrecepção pela Receita Federal do Brasil, observado o disposto no § 1º do art. 4º desteAnexo.

§ 6º A Receita Federal do Brasil disponibilizará acesso às unidades federadas eSuperintendência da Zona Franca de Manaus aos arquivos das DPEC recebidas.

Revogado o §6º do art. 18 pelo Art. 3º, do Decreto n.º. 8.891 de 29.11.2010.Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,

em vigor no período de 1º.10.2008 a 28.11.2010:"§ 6º A Receita Federal do Brasil disponibilizará acesso às unidades federadas e

Superintendência da Zona Franca de Manaus aos arquivos das DPEC recebidas."

§ 7º Em caso de rejeição, o arquivo digital não será armazenado na ReceitaFederal do Brasil para consulta.

Art. 19. Aplicam-se à NF-e, no que couber, as normas previstas no Capítulo IV doTítulo II deste Regulamento.

§ 1º As NF-e canceladas, denegadas e os números inutilizados devem serescriturados sem valores monetários.

§ 2º Nos casos em que o remetente esteja obrigado à emissão da NF-e, é vedadaao destinatário a aceitação de qualquer outro documento em sua substituição, excetonos casos previstos em NPF.

Art. 20. Revogado.Revogado o Art. 20 pelo Art. 3º, do Decreto n.º. 8.891 de 29.11.2010.Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,

em vigor no período de 1º.10.2008 a 28.11.2010:

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"Art. 20. A emissão e a transmissão a que se referem os artigos 3º, 5º, 11, 13 e 14deste Anexo, deverão ser realizadas pelo mesmo software, o qual deverá estar emconformidade com as regras estabelecidas no § 5º do art. 399 e nos artigos 401 e 403 desteRegulamento."

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CAPÍTULO IIDISPÕE SOBRE FABRICAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E AQUISIÇÃO DE PAPÉIS COM

DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA PARA A IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS

Art. 21. A fabricação, distribuição e aquisição de papéis com dispositivos desegurança para a impressão de documentos fiscais, denominados formulários desegurança, deverão seguir as disposições deste Capítulo (Convênio ICMS 96/09).

Art. 22. Os formulários de segurança deverão ser fabricados em papel dotado deestampa fiscal com recursos de segurança impressos ou em papel de segurança comfiligrana, com especificações a serem detalhadas em Ato COTEPE.

§ 1º A estampa fiscal suprirá os efeitos do selo fiscal de autenticidade,quando adotado pelo fisco.

§ 2º É vedada a fabricação de formulário de segurança para a finalidadedescrita no inciso I do “caput” do art. 24 deste Anexo antes da autorização do pedido deaquisição descrito no art. 29 deste Anexo.

Art. 23. O formulário de segurança terá:I - numeração tipográfica sequencial de 000.000.001 a 999.999.999, vedada

a sua reinicialização;II - seriação de “AA” a “ZZ”, em caráter tipo “leibinger”, corpo 12, exclusiva

por estabelecimento fabricante do formulário de segurança, definida no ato docredenciamento de que trata a cláusula sexta do Convênio ICMS 96/09.

§ 1º A numeração e a seriação deverão ser impressas na área reservada aofisco, prevista na alínea “b” do inciso VII do art. 138 deste Regulamento, conformeespecificado em Ato COTEPE.

§ 2º No caso de formulário utilizado para a finalidade descrita no inciso I do“caput” do art. 24 deste Anexo, a numeração e seriação do formulário de segurançasubstituirão o número de controle do formulário previsto na alínea “c” do inciso VII doart. 138 deste Regulamento.

§ 3º A seriação do formulário de segurança utilizado para uma dasfinalidades descritas no art. 24 deste Anexo deverá ser distinta da seriação daqueleutilizado para a outra finalidade.

Art. 24. Os formulários de segurança somente serão utilizados para as seguintesfinalidades: (Fabricantes: Ver Art. 2º do Dec. n.º 8.891 de 29.11.2010)

I - impressão e emissão simultânea de documentos fiscais, nos termos daSubseção II da Seção V do Capítulo IV do Título II deste Regulamento, sendodenominados “Formulário de Segurança - Impressor Autônomo” (FS-IA);

II - impressão dos documentos auxiliares de documentos fiscais eletrônicos,sendo denominados “Formulário de Segurança - Documento Auxiliar” (FS-DA).

Parágrafo único. Os formulários de segurança, quando inutilizados antes de setransformarem em documentos fiscais, deverão ser enfeixados em grupos uniformes deaté duzentos jogos, em ordem numérica sequencial, permanecendo em poder doestabelecimento emitente pelo prazo de cinco anos, contado do encerramento doexercício de apuração em que ocorreu o fato.

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Art. 25. Estabelecimento gráfico interessado em se credenciar como fabricante deformulário de segurança deverá apresentar requerimento à Secretaria Executiva doCONFAZ, com os seguintes documentos:

I - contrato social ou ata de constituição, com respectivas alterações,registradas na Junta Comercial, podendo ser apresentada a Certidão Simplificadafornecida pela Junta Comercial;

II - certidões negativas ou de regularidade expedidas pelos fiscos federal,estadual e municipal, das localidades onde possuir estabelecimento;III - balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras;

IV - memorial descritivo das condições de segurança quanto a produto,pessoal, processo de fabricação e patrimônio;

V - memorial descritivo, contendo fotografias, das máquinas e equipamentos aserem utilizados no processo produtivo, bem como cópias das notas fiscais referentes àaquisição destes equipamentos;

VI - quinhentos exemplares do formulário com a expressão “amostra”;VII - laudo atestando a conformidade do formulário com as especificações

técnicas deste Capítulo, emitido por instituição pública que possua, a critério daComissão Técnica Permanente do ICMS (COTEPE/ICMS), notória especialização,decorrente de seu desempenho institucional, científico ou tecnológico anterior e detenhainquestionável reputação ético-profissional.

§ 1º Caso os equipamentos tenham sido produzidos pelo próprioestabelecimento interessado, em substituição às cópias das notas fiscais referidas noinciso V deverá ser apresentado o registro de patentes ou a documentação relativa aoprojeto desses equipamentos.

§ 2º Na hipótese de o estabelecimento desejar ser credenciado para fabricarmais do que um dos tipos de papel relacionados no art. 22, a amostra especificada noinciso VI e o laudo citado no inciso VII devem referir-se a cada tipo de papel.

Art. 26. O fabricante credenciado deverá comunicar imediatamente àCOTEPE/ICMS e ao fisco quaisquer anormalidades verificadas no processo de fabricaçãoe distribuição do formulário de segurança.

Art. 27. O credenciamento terá validade de dois anos, sendo automaticamenterenovado mediante a reapresentação da documentação solicitada no art. 25 desteAnexo.

Art. 28. Estabelecimento gráfico interessado em se credenciar como distribuidorde FS-DA deverá apresentar requerimento ao fisco, observado o disposto em AtoCOTEPE.

§ 1º O FS-DA adquirido por estabelecimento gráfico distribuidor credenciadosomente poderá ser revendido a contribuinte do ICMS credenciado a emitir documentosfiscais eletrônicos, mediante novo pedido de aquisição.

§ 2º Estabelecimento distribuidor credenciado poderá destinar para seupróprio uso FS-DA previamente adquiridos, mediante novo pedido de aquisição ondeconste como fornecedor e como adquirente.

§ 3º Ato COTEPE disciplinará o descredenciamento em caso dedescumprimento das normas deste Capítulo, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.

Art. 29. O contribuinte que desejar adquirir formulários de segurança deverá

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solicitar a competente autorização de aquisição, mediante a apresentação do Pedidopara Aquisição de Formulário de Segurança (PAFS).

§ 1º A autorização de aquisição será concedida pelo fisco, devendo o pedidoser impresso no mesmo tipo de formulário de segurança a que se referir, em três viascom a seguinte destinação:

I - 1ª via, fisco;II - 2ª via, adquirente do formulário;III - 3ª via, fornecedor do formulário.

§ 2º A autorização de aquisição poderá ser concedida via sistemainformatizado, hipótese em que poderá ser dispensado o uso do formulário impresso.

§ 3º O pedido para aquisição conterá no mínimo:I - denominação “Pedido para Aquisição de Formulário de Segurança

(PAFS)”;II - tipo de formulário solicitado: FS-IA ou FS-DA;III - identificação do estabelecimento adquirente;IV - identificação do fabricante credenciado;V - identificação do órgão do fisco que autorizou;VI - número do pedido de aquisição, com nove dígitos;VII - a quantidade, a seriação e a numeração inicial e final de formulários

de segurança a serem fornecidos.§ 4º A critério do fisco, antes da concessão da autorização de aquisição,

poderá ser solicitado que o estabelecimento adquirente do formulário de segurançaapresente relatório de utilização dos formulários anteriormente adquiridos.

Art. 30. Os fabricantes de formulário de segurança e os estabelecimentosdistribuidores de FS-DA informarão ao fisco todos os fornecimentos realizados, na formadisposta em Ato COTEPE.

Art. 31. Aplicam-se ainda as seguintes disposições aos formulários de segurança:I - podem ser utilizados por mais de um estabelecimento da mesma empresa,

situados neste território;II - o controle de utilização será exercido nos estabelecimentos do

encomendante e do usuário do formulário, conforme disposto em Ato COTEPE;III - o seu uso poderá ser estendido a estabelecimento não relacionado na

correspondente autorização, desde que haja aprovação prévia pelo fisco.Parágrafo único. Na hipótese do inciso I será solicitada autorização única,

indicando-se:I - a quantidade dos formulários a serem impressos e utilizados em

comum;II - os dados cadastrais dos estabelecimentos usuários;III - os números de ordem dos formulários destinados aos

estabelecimentos a que se refere o inciso II, devendo sercomunicado ao fisco eventuais alterações.

Art. 32. Na hipótese do disposto nos incisos I e III do “caput” do art. 31 desteAnexo poderá ser exigida nova autorização de aquisição.

Nova redação do Capítulo II do Anexo IX dada pelo art. 1º, alteração n.º 549, doDecreto n.º 8.891 de 29.11.2010.

Redação anterior do Capítulo II do Anexo IX (e respectivos acréscimos e atualizações)

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dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008, em vigor no período de1º.10.2008 até 28.11.2010 (exceto citações específicas):

" CAPÍTULO IIDO FORMULÁRIO DE SEGURANÇA PARA IMPRESSÃO DE DOCUMENTO AUXILIAR DEDOCUMENTO FISCAL ELETRÔNICO (FS-DA)

Art. 21. O contribuinte obrigado a emitir a NF-e poderá obter, de fabricantescredenciados pela Secretaria Executiva do CONFAZ/ICMS e de gráficas previamentecredenciadas perante a Coordenação da Receita do Estado - CRE, impresso fiscal denominadoFormulário de Segurança para Impressão de Documento Auxiliar de Documento FiscalEletrônico (FS-DA), com os requisitos exigidos e dispostos neste Capítulo (Convênio ICMS110/08).

Art. 22. O estabelecimento gráfico interessado em se credenciar como fabricante deFS-DA deverá apresentar requerimento à Comissão Técnica Permanente do ICMS -COTEPE/ICMS, com os seguintes documentos:

I - contrato social ou ata de constituição, com respectivas alterações,devidamente registradas na Junta Comercial;

II - certidões negativas ou de regularidade expedidas pelos fiscos federal,estadual e municipal, das localidades onde possuir estabelecimento;

III - balanço patrimonial e demonstrações financeiras ou comprovação decapacidade econômico-financeira;

IV - memorial descritivo das condições de segurança quanto a produto,pessoal, processo de fabricação e patrimônio;

V - memorial descritivo das máquinas e equipamentos a serem utilizados no processoprodutivo, bem como cópia das notas fiscais dos equipamentos gráficos (Convênio ICMS91/09);

Nova redação do inciso V do art. 22, dada pela alteração 375ª, art. 1º, do Decreto n.5.670, de 04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.11.2009.

Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,em vigor no período de 1º.10.2008 a 31.10.2009:

"V - memorial descritivo das máquinas e equipamentos a serem utilizados no processoprodutivo;"

VI - quinhentos exemplares do formulário com a expressão “amostra”; VII - laudo, atestando a conformidade do formulário com as especificações

técnicas deste Anexo, emitido por instituição pública que possua notória especialização,decorrente de seu desempenho institucional, científico ou tecnológico anterior e detenhainqüestionável reputação ético-profissional.

§ 1º Recebido o requerimento de credenciamento de fabricante, a Secretaria Executivado CONFAZ o encaminhará a Subgrupo técnico responsável pelo tema, o qual deverá efetuar:

a) análise dos documentos apresentados;b) emissão de parecer sobre o requerimento (Convênio ICMS 91/09);Nova redação da alínea "b" do §1º do art. 22, dada pela alteração 375ª, art. 1º, do

Decreto n. 5.670, de 04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.11.2009.Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,

em vigor no período de 1º.10.2008 a 31.10.2009:"b) visita técnica ao estabelecimento onde serão produzidos os formulários;"c) efetuar a visita técnica ao estabelecimento onde serão produzidos os formulários,

após aprovação do parecer técnico pela COTEPE, mediante convocação da Secretaria Executivado CONFAZ (Convênio ICMS 91/09).

Nova redação da alínea "c" do §1º do art. 22, dada pela alteração 375ª, art. 1º, doDecreto n. 5.670, de 04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.11.2009.

Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,em vigor no período de 1º.10.2008 a 31.10.2009:

"c) emissão de parecer sobre o requerimento."§ 2º Compete à COTEPE/ICMS deliberar sobre a aprovação do requerimento, e em

seguida publicar a deliberação no Diário Oficial da União, juntamente com o parecer.§ 3º Em caso de deliberação favorável pela COTEPE/ICMS, a requerente estará

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credenciada a produzir os FS-DA desde a data da publicação no Diário Oficial da União.§ 4º O fabricante credenciado deverá comunicar imediatamente à COTEPE/ICMS e à

Inspetoria Geral de Fiscalização - IGF, da CRE, quaisquer anormalidades verificadas noprocesso de fabricação e distribuição do formulário de segurança.

Art. 23. O FS-DA deverá ser fabricado em papel dotado de estampa fiscal, com recursosde segurança impressos, ou em papel de segurança.

Parágrafo único. O papel do FS-DA deve: a) ter as dimensões mínima de 210 mm x 297 mm (A4) e máxima de 215

mm x 330 mm (ofício 2), de orientação retrato ou paisagem; b) possuir a gramatura de 75 g/m²; c) ser apropriado a processos de impressão calcográfica, “off-set”, tipográfico

e não impacto; d) ser composto de cem por cento de celulose alvejada com fibras curtas; e) ter espessura de 100 ± 5 micra; f) ter, na lateral direita, a razão social e o CNPJ do estabelecimento fabricante

do formulário de segurança.Art. 24. O FS-DA terá numeração tipográfica sequencial de 000.000.001 a 999.999.999,

vedada a sua reinicialização, e seriação de "AA" a "ZZ", em caráter tipo “leibinger”, corpo 12,impressa na área reservada, conforme definido em Ato COTEPE, adotando-se seriaçãoexclusiva por estabelecimento fabricante do formulário de segurança, conforme estabelecidopela COTEPE/ICMS (Convênio ICMS 91/09).

Nova redação do caput do art. 24, dada pela alteração 376ª, art. 1º, do Decreto n.5.670, de 04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.11.2009.

Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,em vigor no período de 1º.10.2008 a 31.10.2009:

"Art. 24. O FS-DA terá numeração seqüencial de 000.000.001 a 999.999.999, vedada asua reinicialização, e seriação de “AA” a “ZZ”, em caráter tipo “leibinger”, corpo 12, impressana área reservada conforme definido em Ato COTEPE, adotando-se seriação exclusiva porestabelecimento fabricante do formulário de segurança, conforme estabelecido pelaCOTEPE/ICMS."

§ 1º Revogado (Convênio ICMS 91/2009).Revogado o §1º do art. 24, pela alteração 380ª, art. 1º, do Decreto n. 5.670, de

04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.11.2009.Redação dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008, em vigor

no período de 1º.10.2008 a 31.10.2009:"§ 1º O fabricante deverá imprimir o número do formulário e respectivo código de

barras em todas as folhas do FS-DA, conforme leiaute definido pela COTEPE/ICMS."§ 2º O fabricante do FS-DA deverá comunicar mensalmente à COTEPE/ICMS e ao fisco a

numeração e seriação dos formulários produzidos no período. § 3º O descumprimento das normas deste Anexo sujeita o fabricante ao

descredenciamento, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.Art. 25. O FS-DA com recursos de segurança impressos, de que trata o “caput” do art.

23 deste Anexo, será dotado de estampa fiscal, localizada na área e com as dimensõesestabelecidas em Ato COTEPE e terá, no mínimo, as seguintes características quanto àimpressão, que deve:

I - ter estampa fiscal com dimensão de 7,5 cm x 2,5 cm impressa peloprocesso calcográfico, tarja com Armas da República, contendo microimpressões negativas como texto “Fisco” e positivas com o nome do fabricante do formulário de segurança,repetidamente, imagem latente com a expressão “Uso Fiscal” e cor definida em Ato COTEPE;

II - ter fundo numismático na cor definida em Ato COTEPE, contendo fundoanticopiativo com a palavra “cópia” combinado com as Armas da República ao lado do logotipoque caracteriza o DANFE, com efeito íris nas cores e tonalidades definidas em Ato COTEPE, etinta reagente a produtos químicos;

III - Revogado (Convênio ICMS 91/2009).Revogado o inciso III do art. 25, pela alteração 380ª, art. 1º, do Decreto n. 5.670, de

04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.11.2009.

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RICMS - Aprovado pelo Decreto n. 1.980 de 21.12.2007, atualizado até o Decreto n. 8.964, de 10.12.2010

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Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,em vigor no período de 1º.10.2008 a 31.10.2009:

"III - conter espaços em branco, conforme definido em Ato COTEPE, para aposição decódigos de barras."

Parágrafo único. As especificações técnicas estabelecidas neste artigo, para usoexclusivo na fabricação do FS-DA, deverão obedecer aos padrões do modelo disponibilizadopela COTEPE/ICMS.

Art. 26. O FS-DA fabricado com o papel de segurança, de que trata o “caput” do art. 23deste Anexo, observará as seguintes características:

I - papel de segurança com filigrana produzida pelo processo “mould made”; II - fibras coloridas e luminescentes; III - papel não fluorescente; IV - microcápsulas de reagente químico; V - microporos que aumentem a aderência do toner ao papel.§ 1º A filigrana de que trata o inciso I deverá ser formada pelas Armas da República, ao

lado do logotipo que caracteriza o DANFE, com especificações a serem detalhadas em AtoCOTEPE.

§ 2º As fibras coloridas e luminescentes de que trata o inciso II deverão ser invisíveis,fluorescentes, nas cores definidas em Ato COTEPE, de comprimento aproximado de 5 mm,distribuídas aleatoriamente numa proporção de 40 ± 8 fibras por decímetro quadrado.

§ 3º As especificações técnicas estabelecidas neste artigo, para uso exclusivo nafabricação do FS-DA, deverão obedecer aos padrões do modelo disponibilizado pelaCOTEPE/ICMS.

Art. 27. O fabricante poderá fornecer o FS-DA a estabelecimento gráfico distribuidor,ambos devidamente credenciados nos termos deste Capítulo, ou a contribuinte do ICMScredenciado a emitir documentos fiscais eletrônicos mediante apresentação de Autorização deAquisição de Formulário de Segurança para Documentos Auxiliares de Documentos FiscaisEletrônicos - AAFS-DA, autorizado pela CRE, que conterá no mínimo (Convênio ICMS 91/09):

I - denominação: Autorização de Aquisição de Formulário de Segurança paraDocumentos Auxiliares de Documentos Fiscais Eletrônicos - AAFS-DA;

II - identificação do estabelecimento adquirente;III - identificação do fabricante credenciado;IV - identificação do órgão do fisco que autorizou;V - número do AAFS-DA com nove dígitos;VI - a quantidade de FS-DA a ser fornecida;VII - a seriação e a numeração inicial e final do FS-DA a ser fornecido.§ 1º O FS-DA adquirido por estabelecimento gráfico distribuidor credenciado deverá ser

revendido a contribuinte do ICMS credenciado a emitir documentos fiscais eletrônicos,mediante emissão de novo AAFS-DA que conterá, adicionalmente, a:

a) identificação do fabricante do FS-DA;b) identificação do estabelecimento gráfico distribuidor credenciado;c) indicação da AAFS-DA relativa à aquisição anterior do FS-DA pelo estabelecimento

gráfico distribuidor e objeto da revenda.§ 2º O AAFS-DA será impresso em formulário de segurança e emitido em três vias,

tendo a seguinte destinação:a) 1ª via, fisco;b) 2ª via, adquirente do FS-DA;c) 3ª via, fornecedor do FS-DA.§ 3º As especificações técnicas estabelecidas neste artigo deverão obedecer aos

padrões do modelo disponibilizado pela COTEPE/ICMS.§ 4º O fisco, antes de autorizar a AAFS-DA, poderá solicitar que o estabelecimento

gráfico distribuidor ou o contribuinte do ICMS credenciado a emitir documentos fiscaiseletrônicos, adquirente do FS-DA, apresente relatório de utilização dos FS-DA anteriormenteadquiridos.

§ 5º O fornecimento de FS-DA poderá ser autorizado pelo fisco a contribuinte emprocesso de credenciamento, na hipótese da primeira aquisição.”

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RICMS - Aprovado pelo Decreto n. 1.980 de 21.12.2007, atualizado até o Decreto n. 8.964, de 10.12.2010

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Nova redação do art. 27, dada pela alteração 377ª, art. 1º, do Decreto n. 5.670, de04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.11.2009.

Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,em vigor no período de 1º.10.2008 a 31.10.2009:

"Art. 27. O fabricante poderá fornecer o FS-DA a estabelecimento distribuidor, ambosdevidamente credenciados nos termos deste Capítulo, ou a contribuinte do ICMS credenciado aemitir NF-e, mediante apresentação de Autorização de Aquisição de Formulário de Segurançapara Documentos Auxiliares de Documentos Fiscais Eletrônicos - AAFS-DA, autorizado pelaCRE, que conterá no mínimo:

I - a denominação “Autorização de Aquisição de Formulário de Segurança paraDocumentos Auxiliares de Documentos Fiscais Eletrônicos - AAFS-DA”;

II - identificação do estabelecimento adquirente;III - identificação do fabricante credenciado;IV - identificação do órgão do fisco que autorizou;V - número da AAFS-DA com nove dígitos;VI - a quantidade de FS-DA a ser fornecida;VII - a numeração e seriação inicial e final do FS-DA a ser fornecido. § 1º O FS-DA adquirido por estabelecimento distribuidor credenciado poderá ser

revendido a contribuinte do ICMS credenciado a emitir NF-e, mediante nova AAFS-DA queconterá, adicionalmente, a:

a) identificação do fabricante do FS-DA; b) identificação do estabelecimento distribuidor credenciado; c) indicação da AAFS-DA relativa à aquisição anterior do FS-DA pelo estabelecimento

distribuidor e objeto da revenda.§ 2º A AAFS-DA será emitida em três vias, tendo a seguinte destinação: a) 1ª via, fisco; b) 2ª via, adquirente do FS-DA; c) 3ª via, fornecedor do FS-DA.§ 3º As especificações técnicas estabelecidas neste artigo deverão obedecer aos

padrões do modelo disponibilizado pela COTEPE/ICMS.§ 4º O fornecimento de FS-DA poderá ser autorizado pelo fisco a contribuinte em

processo de credenciamento, na hipótese da primeira aquisição." Art. 28. O fabricante de FS-DA ou, se for o caso, o estabelecimento distribuidor, deverá

imprimir no rodapé inferior do formulário as seguintes indicações: I - a identificação do adquirente contendo razão social, CNPJ e endereço; II - a data e a quantidade de FS-DA; III - os números do primeiro e do último FS-DA, e respectiva série; IV - o número da AAFS-DA.Art. 29. Para o atendimento do disposto no § 2º do art. 24 deste Anexo, o fabricante do

FS-DA enviará, até o décimo quinto dia útil do mês subseqüente à fabricação do formulário, asseguintes informações:

I - sua identificação, com denominação social, CNPJ e inscrição estadual doestabelecimento;

II - a quantidade de FS-DA fabricados no período;Nova redação do inciso II do art. 29 do anexo IX dada pela alteração 248ª, art. 1º, do

Decreto n. 4.808 de 20.05.2009, surtindo efeitos a partir de 9.12.2008Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008, emvigor no período de 1º.10.2008 até 08.12.2008:"II - a quantidade de FS-DA fabricados no período, com indicação de numeração inicial e finalpor série;"

III - RevogadoRevogado o inciso III do art. 29 do anexo IX dada pela alteração 250ª, art. 1º, do

Decreto n. 4.808 de 20.05.2009, surtindo efeitos a partir de 9.12.2009.Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008, emvigor no período de 1º.10.2008 até 08.12.2008:"III - a numeração dos FS-DA inutilizados;

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RICMS - Aprovado pelo Decreto n. 1.980 de 21.12.2007, atualizado até o Decreto n. 8.964, de 10.12.2010

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IV - relação dos FS-DA fornecidos, identificando: a) o número do CNPJ do adquirente;b) tratar-se de fornecimento para estabelecimento gráfico distribuidor ou para

contribuinte credenciado a emitir documentos fiscais eletrônicos (Convênio ICMS 91/09);Nova redação da alínea "b" do inciso IV do art. 29, dada pela alteração 378ª, art. 1º, do

Decreto n. 5.670, de 04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.11.2009.Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,

em vigor no período de 1º.10.2008 a 31.10.2009:"b) tratar-se de fornecimento para estabelecimento distribuidor ou para contribuinte

credenciado a emitir documentos fiscais eletrônicos;"c) o número da AAFS-DA;d) a faixa de numeração dos formulários de segurança fornecidos, por série.

Nova redação do inciso IV do art. 29 do anexo IX dada pela alteração 248ª, art. 1º, doDecreto n. 4.808 de 20.05.2009, surtindo efeitos a partir de 9.12.2008.

Redação original dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de 4.12.2008,em vigor no período de 1º.10.2008 até 08.12.2008:"IV - relação dos FS-DA fornecidos, informando: a) o CNPJ do adquirente; b) tratar-se de fornecimento para estabelecimento distribuidor ou para contribuintecredenciado a emitir NF-e; c) o número da AAFS-DA; d) a faixa de numeração dos formulários de segurança fornecidos.”

Art. 30. O contribuinte adquirente do FS-DA, credenciado a emitir NF-e, poderáutilizá-lo em todos os estabelecimentos do mesmo titular, localizados neste Estado, mediantecomunicação prévia ao fisco.

Parágrafo único. Na comunicação de que trata o “caput” o contribuinte deverá, a cadaaquisição ou distribuição dos FS-DA, informar o estabelecimento usuário, a quantidade dosformulários e a respectiva numeração, lavrando termo no livro RUDFTO.

Art. 31. Os formulários de segurança, obtidos em conformidade com o artigos 235 e236 do RICMS, em estoque, poderão ser utilizados pelo contribuinte credenciado como emissorde NF-e, para fins de impressão do DANFE, desde que:

I - o formulário de segurança tenha tamanho A4 para todas as vias; II - seja lavrado, previamente, termo no livro RUDFTO contendo as

informações de numeração e série dos formulários e, quando se tratar de formulários desegurança obtidos por regime especial, na condição de impressor autônomo, a data da opçãopela nova finalidade.

Parágrafo único. Os formulários de segurança adquiridos na condição de impressorautônomo e que tenham sido destinados para impressão de DANFE, nos termos do inciso IIdeste artigo, somente poderão ser utilizados para essa finalidade.

Art. 32. Os fabricantes do FS-DA, os estabelecimentos gráficos distribuidorescredenciados e os emissores de documentos fiscais eletrônicos farão a alimentação sistemáticados dados das AAFS-DA em um sistema nacional de informações conforme prazos, formas,condições e regras definidos em Ato COTEPE (Convênios ICMS 149/08 e 91/09).

Nova redação do art. 32, dada pela alteração 379ª, art. 1º, do Decreto n. 5.670, de04.11.2009, surtindo efeitos a partir de 1º.11.2009.

Redação original, acrescentada pela alteração 249ª, art. 1º, do Decreto n. 4.808 de20.05.2009, surtindo efeitos a partir de 9.12.2008 até 31.10.2009:

"Art. 32. Os fabricantes do FS-DA, os estabelecimentos distribuidores credenciados e osemissores da NF-e farão a alimentação sistemática dos dados das AAFS-DA em um sistemanacional de informações conforme prazos, formas, condições e regras a serem definidas emAto COTEPE (Convênio ICMS 149/08)."

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CAPÍTULO III DO CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO - CT-e E

DO DOCUMENTO AUXILIAR DO CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO - DACTE

Art. 33. O Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e, modelo 57,poderá ser utilizado pelos contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas àCirculação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestaduale Intermunicipal e de Comunicação - ICMS em substituição aos seguintes documentos(Ajuste SINIEF 9/07):

I - Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8;

II - Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9;

III - Conhecimento Aéreo, modelo 10;

IV - Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11;

V - Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo27;

VI - Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, quando utilizadaem transporte de cargas.

§ 1º Considera-se Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e odocumento emitido e armazenado eletronicamente, de existência apenas digital, com ointuito de documentar prestações de serviço de transporte de cargas, cuja validadejurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e pela autorização de uso de quetrata o inciso III do art. 40 deste Anexo.

§ 2º O documento de que trata o “caput” também poderá ser utilizadona prestação de serviço de transporte de cargas efetuada por meio de dutos.§ 3º A obrigatoriedade da utilização do CT-e será fixada por Protocolo ICMS, que serádispensado na hipótese de contribuinte que possui inscrição em uma única unidadefederada.

§ 4º NPF regulamentará a obrigatoriedade de que trata o § 3º, podendoutilizar critérios relacionados à receita de vendas e serviços dos contribuintes, atividadeeconômica ou natureza da operação por eles exercida.

Art. 34. Para efeito da emissão do CT-e, observado o disposto em AtoCOTEPE que regule a matéria, é facultado ao emitente indicar também as seguintespessoas:

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I - expedidor, aquele que entregar a carga ao transportador paraefetuar o serviço de transporte;

II - recebedor, aquele que deve receber a carga do transportador.

Art. 35. Ocorrendo subcontratação ou redespacho, para efeito deaplicação desta legislação, considera-se:

I - expedidor, o transportador ou remetente que entregar a carga aotransportador para efetuar o serviço de transporte;

II - recebedor, a pessoa que receber a carga do transportadorsubcontratado ou redespachado.

§ 1º No redespacho intermediário, quando o expedidor e o recebedorforem transportadores de carga não própria, devidamente identificados no CT-e, ficadispensado o preenchimento dos campos destinados ao remetente e destinatário.

§ 2º Na hipótese do § 1º, poderá ser emitido um único CT-e,englobando a carga a ser transportada, desde que relativa ao mesmo expedidor erecebedor, devendo ser informados, em substituição aos dados dos documentos fiscaisrelativos à carga transportada, os seguintes dados dos documentos fiscais queacobertaram a prestação anterior:

I - identificação do emitente, unidade federada, série, subsérie,número, data de emissão e valor, no caso de documento não eletrônico;

II - chave de acesso, no caso de CT-e.

Art. 36. Para emissão do CT-e, o contribuinte inscrito no CAD-ICMSdeverá solicitar, previamente, seu credenciamento perante a CRE, na forma disciplinadaem NPF.

§ 1º O contribuinte credenciado para emissão de CT-e deverá observar,no que couber, as disposições relativas à emissão de documentos fiscais por sistemaeletrônico de processamento de dados, nos termos da Subseção II da Seção V doCapítulo IV do Título II e do Capítulo XVII do Título III, deste Regulamento (AjusteSINIEF 4/09).

§ 2º É vedada a emissão dos documentos discriminados nos incisos doart. 33 deste Anexo por contribuinte credenciado à emissão de CT-e, exceto nashipóteses previstas em NPF.

Art. 37. O CT-e deverá ser emitido com base em leiaute estabelecidoem Ato COTEPE, por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte oudisponibilizado pelo fisco.

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§ 1º O arquivo digital do CT-e deverá:

I - conter os dados dos documentos fiscais relativos à cargatransportada;

II - ser identificado por chave de acesso composta por códigonumérico gerado pelo emitente, CNPJ do emitente, número e série do CT-e;

III - ser elaborado no padrão XML (“Extended Markup Language”);

IV - possuir numeração sequencial de 1 a 999.999.999, porestabelecimento e por série, devendo ser reiniciada quando atingido esse limite;

V - ser assinado digitalmente pelo emitente.

§ 2º Para a assinatura digital deverá ser utilizado certificado digitalemitido dentro da cadeia de certificação da Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira- ICP-Brasil, que contenha o CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, afim de garantir a autoria do documento digital (Ajuste SINIEF 4/09).

§ 3º O contribuinte poderá adotar séries distintas para a emissão doCT-e, designadas por algarismos arábicos, em ordem crescente, vedada a utilização desubsérie, observado o disposto em Ato COTEPE.

§ 4º Quando o transportador efetuar prestação de serviço de transporteiniciada em unidade federada diversa daquela em que possui credenciamento para aemissão do CT-e, deverá utilizar séries distintas, observado o disposto no § 2º do art.38 deste Anexo.

Art. 38. O contribuinte credenciado deverá solicitar a concessão deAutorização de Uso do CT-e mediante transmissão do arquivo digital do CT-e viainternet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia, com utilização de softwaredesenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pelo fisco.

§ 1º Quando o transportador estiver credenciado para emissão de CT-ena unidade federada em que tiver início a prestação do serviço de transporte, asolicitação de autorização de uso deverá ser transmitida ao fisco dessa unidadefederada.

§ 2º Quando o transportador não estiver credenciado para emissão doCT-e na unidade federada em que tiver início a prestação do serviço de transporte, asolicitação de autorização de uso deverá ser transmitida ao fisco da unidade federadaem que estiver credenciado.

Art. 39. Previamente à concessão da Autorização de Uso do CT-e, ofisco analisará, no mínimo, os seguintes elementos:

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I - a regularidade fiscal do emitente;

II - o credenciamento do emitente;

III - a autoria da assinatura do arquivo digital;

IV - a integridade do arquivo digital;

V - a observância ao leiaute do arquivo estabelecido em Ato COTEPE;

VI - a numeração e a série do documento.

§ 1º O Estado do Paraná poderá, mediante protocolo, estabelecer que aautorização de uso será por ele concedida, mediante a utilização da infra-estruturatecnológica de outra unidade federada (Ajuste SINIEF 4/09).

§ 2º O Estado do Paraná poderá, mediante protocolo, estabelecer que aautorização de uso na condição de contingência, prevista no inciso IV do art. 45 desteAnexo, será por ele concedida, mediante a utilização da infra-estrutura tecnológica deoutra unidade federada (Ajuste SINIEF 4/09).

§ 3º Nas situações constantes dos §§ 1º e 2º, o fisco deverá observaras disposições do Ajuste SINIEF 9/2007, estabelecidas para a administração tributáriada unidade federada do contribuinte emitente (Ajuste SINIEF 4/09).

Art. 40. Do resultado da análise referida no art. 39 deste Anexo, o fiscocientificará o emitente:

I - da rejeição do arquivo do CT-e, em virtude de:

a) falha na recepção ou no processamento do arquivo;

b) falha no reconhecimento da autoria ou da integridade do arquivodigital;

c) emitente não credenciado para emissão do CT-e;

d) duplicidade de número do CT-e;

e) falha na leitura do número do CT-e;

f) erro no número do CNPJ, do CPF ou da IE;

g) outras falhas no preenchimento ou no leiaute do arquivo do CT-e;

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II - da denegação da Autorização de Uso do CT-e, em virtude deirregularidade fiscal:

a) do emitente do CT-e;

b) do tomador do serviço de transporte;

c) do remetente da carga;

III - da concessão da Autorização de Uso do CT-e.

§ 1º Após a concessão da Autorização de Uso do CT-e, o arquivo doCT-e não poderá ser alterado.

§ 2º A cientificação de que trata o “caput” será efetuada medianteprotocolo disponibilizado ao emitente ou a terceiro por ele autorizado, via internet,contendo, conforme o caso, a “chave de acesso”, o número do CT-e, a data e a hora dorecebimento da solicitação pelo fisco e o número do protocolo, podendo ser autenticadomediante assinatura digital gerada com certificação digital do fisco ou outro mecanismode confirmação de recebimento.

§ 3º Não sendo concedida a autorização de uso, o protocolo de quetrata o § 2º conterá informações que justifiquem o motivo, de forma clara e precisa.

§ 4º Rejeitado o arquivo digital, o mesmo não será arquivado pelo fiscopara consulta, sendo permitida, ao interessado, nova transmissão do arquivo do CT-enas hipóteses das alíneas “a”, “b”, “e” ou “f” do inciso I do “caput”.

§ 5º Denegada a Autorização de Uso do CT-e, o arquivo digitaltransmitido será arquivado pelo fisco para consulta, identificado como “Denegada aAutorização de Uso”.

§ 6º No caso do § 5º, não será possível sanar a irregularidade esolicitar nova Autorização de Uso do CT-e que contenha a mesma numeração.

§ 7º A denegação da Autorização de Uso do CT-e, nas hipóteses “b” e“c” do inciso II do “caput”, poderá deixar de ser feita, a critério do fisco.

§ 8º A concessão de autorização de uso não implica validação daregularidade fiscal de pessoas, valores e informações constantes no documentoautorizado.

§ 9º O emitente do CT-e deverá encaminhar ou disponibilizar“download” do arquivo eletrônico do CT-e e seu respectivo protocolo de autorização aotomador do serviço, observado leiaute e padrões técnicos definidos em Ato COTEPE(Ajuste SINIEF 4/09).

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Art. 41. Concedida a Autorização de Uso do CT-e, o fisco deverátransmitir o CT-e para:

I - a Secretaria da Receita Federal do Brasil;

II - a unidade federada:

a) de início da prestação do serviço de transporte;

b) de término da prestação do serviço de transporte;

c) do tomador do serviço;

III - a Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA, se aprestação de serviço de transporte tiver como destinatário pessoa localizada nas áreasincentivadas.

Parágrafo único. O fisco poderá transmitir o CT-e autorizado ou fornecerinformações parciais para:

I - administrações tributárias estaduais e municipais,mediante prévio convênio ou protocolo;

II - outros órgãos da administração direta, indireta,fundações e autarquias, que necessitem deinformações do CT-e para desempenho de suasatividades, mediante prévio convênio ou protocolo,respeitado o sigilo fiscal.

Art. 42. O arquivo digital do CT-e só poderá ser utilizado comodocumento fiscal após ter seu uso autorizado por meio de Autorização de Uso do CT-e,nos termos do inciso III do art. 40 deste Anexo.

§ 1º Ainda que formalmente regular, será considerado documento fiscalinidôneo o CT-e que tiver sido emitido ou utilizado com dolo, fraude, simulação ou erro,que possibilite, mesmo que a terceiro, o não pagamento do imposto ou qualquer outravantagem indevida.

§ 2º Para os efeitos fiscais, os vícios de que trata o § 1º atingemtambém o respectivo Documento Auxiliar do CT-e - DACTE, impresso nos termos desteCapítulo, que também será considerado documento fiscal inidôneo.

Art. 43. É obrigatório o uso do DACTE, conforme leiaute estabelecidoem Ato COTEPE, para acompanhar a carga durante o transporte ou para facilitar aconsulta do CT-e prevista no art. 51 deste Anexo.

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§ 1º O DACTE:

I - deverá ter formato mínimo A5 (210 mm x 148 mm) e máximoofício 2 (230 mm x 330 mm), impresso em papel, excetopapel jornal, podendo ser utilizadas folhas soltas, formuláriode segurança, FS-DA ou formulário contínuo ou pré-impresso,e possuir títulos e informações dos campos grafados de modoque seus dizeres e indicações estejam legíveis (Ajuste SINIEF4/09);

II - conterá código de barras, conforme padrão estabelecido emAto COTEPE;

III - poderá conter outros elementos gráficos, desde que nãoprejudiquem a leitura do seu conteúdo ou do código de barraspor leitor óptico;

IV - será utilizado para acompanhar a carga durante o transportesomente após a concessão da Autorização de Uso do CT-e, deque trata o inciso III do art. 40, ou na hipótese prevista noart. 45, ambos deste Anexo.

§ 2º Quando o tomador do serviço de transporte não for credenciadopara emitir documentos fiscais eletrônicos, a escrituração do CT-e poderá ser efetuadacom base nas informações contidas no DACTE, observado o disposto no art. 44 desteAnexo.

§ 3º Quando a legislação tributária prever a utilização de vias adicionaispara os documentos previstos nos incisos do art. 33 deste Anexo, o contribuinte queutilizar o CT-e deverá imprimir o DACTE com o número de cópias necessárias paracumprir a respectiva norma, sendo todas consideradas originais.

§ 4º O contribuinte, mediante autorização de cada unidade federadaenvolvida no transporte, poderá alterar o leiaute do DACTE, previsto em Ato COTEPE,para adequá-lo às suas prestações, desde que mantidos os campos obrigatórios do CT-econstantes do DACTE.

§ 5º Quando da impressão em formato inferior ao tamanho do papel, oDACTE deverá ser delimitado por uma borda.

§ 6º É permitida a impressão, fora do DACTE, de informaçõescomplementares de interesse do emitente e não existentes em seu leiaute.

Art. 44. O transportador e o tomador do serviço de transporte deverãomanter em arquivo digital os CT-e pelo prazo estabelecido no parágrafo único do art.111 deste Regulamento, devendo ser apresentados ao fisco, quando solicitado.

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§ 1º O tomador do serviço deverá, antes do aproveitamento deeventual crédito do imposto, verificar a validade e autenticidade do CT-e e a existênciade Autorização de Uso do CT-e, conforme disposto no art. 51 deste Anexo.

§ 2º Quando o tomador não for contribuinte credenciado à emissão dedocumentos fiscais eletrônicos poderá, alternativamente ao disposto no “caput”, manterem arquivo o DACTE relativo ao CT-e da prestação, devendo ser apresentado ao fisco,quando solicitado.

Art. 45. Quando em decorrência de problemas técnicos não for possívelao emitente transmitir o CT-e para o fisco, ou obter resposta à solicitação deAutorização de Uso do CT-e, o contribuinte deverá gerar novo arquivo, conformedefinido em Ato COTEPE, informando que o respectivo CT-e foi emitido em contingênciae adotar uma das seguintes medidas (Ajuste SINIEF 4/09):

I - transmitir Declaração Prévia de Emissão em Contingência - DPEC(CT-e), para a Receita Federal do Brasil, nos termos do art. 46 deste Anexo;

II - imprimir o DACTE em formulário de segurança (FS), observado odisposto no art. 53 deste Anexo;

III - imprimir o DACTE em formulário de segurança para Impressão deDocumento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico (FS-DA), observado o disposto noCapítulo II deste Anexo;

IV - transmitir o CT-e para outra unidade federada, na hipótese do § 2ºdo art. 39 deste Anexo.

§ 1º Na hipótese do inciso I, o DACTE deverá ser impresso em nomínimo três vias, constando no corpo a expressão “DACTE impresso em contingência -DPEC regularmente recebida pela Receita Federal do Brasil”, tendo a seguintedestinação:

I - acompanhar o trânsito de cargas;

II - ser mantida em arquivo pelo emitente no prazo estabelecido noparágrafo único do art. 111 deste Regulamento;

III - ser mantida em arquivo pelo tomador no prazo estabelecidono parágrafo único do art. 111 deste Regulamento.

§ 2º Presume-se inábil o DACTE impresso nos termos do § 1º, quandonão houver a regular recepção da DPEC pela Receita Federal do Brasil, nos termos doart. 46 deste Anexo.

§ 3º Na hipótese dos incisos II ou III do “caput”, o FS ou o FS-DAdeverá ser utilizado para impressão de no mínimo três vias do DACTE, constando no

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corpo a expressão “DACTE em contingência - impresso em decorrência de problemastécnicos”, tendo a seguinte destinação:

I - acompanhar o trânsito de cargas;

II - ser mantida em arquivo pelo emitente no prazo estabelecido noparágrafo único do art. 111 deste Regulamento;

III - ser mantida em arquivo pelo tomador no prazo estabelecidono parágrafo único do art. 111 deste Regulamento.

§ 4º Nas hipóteses dos incisos I, II ou III do “caput”, fica dispensada aimpressão da 3ª via caso o tomador do serviço seja o destinatário da carga, que deverámanter a via que acompanhou o trânsito.

§ 5º Nas hipóteses dos incisos II e III do “caput”, fica dispensado o usodo FS ou do FS-DA para a impressão de vias adicionais do DACTE.

§ 6º Na hipótese dos incisos I, II ou III do “caput”, imediatamente apósa cessação dos problemas técnicos que impediram a transmissão ou recepção doretorno da autorização do CT-e, e até o prazo limite definido em Ato COTEPE, contado apartir da emissão do CT-e de que trata o § 13, o emitente deverá transmitir ao fisco osCT-e gerados em contingência.

§ 7º Se o CT-e transmitido nos termos do § 6º vier a ser rejeitado, ocontribuinte deverá:

I - gerar novamente o arquivo com a mesma numeração e série,sanando a irregularidade desde que não se altere:

a) as variáveis que determinam o valor do imposto tais como:base de cálculo, alíquota, diferença de preço, quantidade, valorda operação ou da prestação;

b) a correção de dados cadastrais que implique mudança doemitente, tomador, remetente ou do destinatário;

c) a data de emissão ou de saída;

II - solicitar Autorização de Uso do CT-e;

III - imprimir o DACTE correspondente ao CT-e autorizado, nomesmo tipo de papel utilizado para imprimir o DACTE original,caso a geração saneadora da irregularidade do CT-e tenhapromovido alguma alteração no DACTE;

IV - providenciar, junto ao tomador, a entrega do CT-e autorizado,

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bem como do novo DACTE impresso nos termos do inciso IIIdeste parágrafo, caso a geração saneadora da irregularidade doCT-e tenha promovido alguma alteração no DACTE.

§ 8º O tomador deverá manter em arquivo pelo prazo estabelecido noparágrafo único do art. 111 deste Regulamento, junto à via mencionada no inciso III do§ 1º ou no inciso III do § 3º, a via do DACTE recebida nos termos do inciso IV do § 7º.

§ 9º Se decorrido o prazo limite de transmissão do CT-e, referido no §6º, o tomador não puder confirmar a existência da Autorização de Uso do CT-ecorrespondente, deverá comunicar o fato ao fisco dentro do prazo de trinta dias.

§ 10. Na hipótese prevista no inciso IV do “caput”, o fisco poderáautorizar o CT-e utilizando-se da infra-estrutura tecnológica de outra unidade federada.

§ 11. O contribuinte deverá registrar a ocorrência de problema técnico,conforme definido em Ato COTEPE.

§ 12. Considera-se emitido o CT-e:

I - na hipótese do inciso I do “caput”, no momento da regularrecepção da DPEC pela Receita Federal do Brasil;

II - na hipótese dos incisos II e III do “caput”, no momento daimpressão do respectivo DACTE em contingência.

§ 13. Em relação ao CT-e transmitido antes da contingência e pendentede retorno, o emitente deverá, após a cessação do problema:

I - solicitar o cancelamento, nos termos do art. 47 deste Anexo, doCT-e que retornar com autorização de uso e cuja prestação deserviço não se efetivou ou que for documentada por CT-eemitido em contingência;

II - solicitar a inutilização, nos termos do art. 48 deste Anexo, danumeração do CT-e que não for autorizado nem denegado.

§ 14. As seguintes informações farão parte do arquivo do CT-e (AjusteSINIEF 13/09):

I - o motivo da entrada em contingência;

II - a data, hora com minutos e segundos do seu início;

III - dentre as medidas propostas nos incisos do “caput”, qual foi autilizada.

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Art. 46. A Declaração Prévia de Emissão em Contingência - DPEC(CT-e) deverá ser gerada com base em leiaute estabelecido em Ato COTEPE,observadas as seguintes formalidades (Ajuste SINIEF 4/09):

I - o arquivo digital da DPEC deverá ser elaborado no padrão XML(“Extended Markup Language”);

II - a transmissão do arquivo digital da DPEC deverá ser efetuada viainternet;

III - a DPEC deverá ser assinada pelo emitente com assinatura digitalcertificada por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira -ICP-Brasil, contendo o CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim degarantir a autoria do documento digital.

§ 1º O arquivo da DPEC deverá conter, no mínimo, as seguintesinformações:

I - identificação do emitente;

II - informações dos CT-e emitidos, contendo, para cada CT-e:

a) chave de acesso;

b) CNPJ ou CPF do destinatário ou recebedor;

c) unidade federada de localização do destinatário ou recebedor;

d) valor do CT-e;

e) valor do ICMS da prestação do serviço;

f) valor do ICMS retido por substituição tributária da prestaçãodo serviço.

§ 2º Recebida a transmissão do arquivo da DPEC, a Receita Federal doBrasil analisará:

I - o credenciamento do emitente, para emissão de CT-e;

II - a autoria da assinatura do arquivo digital da DPEC;

III - a integridade do arquivo digital da DPEC;

IV - a observância ao leiaute do arquivo estabelecido em Ato

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COTEPE;

V - outras validações previstas em Ato COTEPE.

§ 3º Do resultado da análise, a Receita Federal do Brasil cientificará oemitente:

I - da rejeição do arquivo da DPEC, em virtude de:

a) falha na recepção ou no processamento do arquivo;

b) falha no reconhecimento da autoria ou da integridade doarquivo digital;

c) remetente não credenciado para emissão do CT-e;

d) duplicidade de número do CT-e;

e) falhas no preenchimento ou no leiaute do arquivo da DPEC;

II - da regular recepção do arquivo da DPEC.

§ 4º A cientificação de que trata o § 3º deste artigo será efetuada viainternet, contendo o motivo da rejeição na hipótese do seu inciso I ou o arquivo daDPEC, número do recibo, data, hora e minuto da recepção, bem como assinatura digitalda Receita Federal do Brasil, na hipótese do seu inciso II.

§ 5º Presume-se emitido o CT-e referido na DPEC, quando de suaregular recepção pela Receita Federal do Brasil.

Art. 47. Após a concessão de Autorização de Uso do CT-e, de que tratao inciso III do art. 40, o emitente poderá solicitar o cancelamento do CT-e, no prazodefinido em Ato COTEPE, contado do momento em que foi concedida a respectivaautorização de uso, desde que não tenha iniciado a prestação de serviço de transporte,observadas as demais normas da legislação pertinente (Ajuste SINIEF 4/09).

§ 1º O cancelamento somente poderá ser efetuado mediante Pedido deCancelamento de CT-e, transmitido pelo emitente ao fisco.

§ 2° Cada Pedido de Cancelamento de CT-e corresponderá a um únicoCT-e, devendo atender ao leiaute estabelecido em Ato COTEPE.

§ 3º O Pedido de Cancelamento de CT-e deverá ser assinado peloemitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infra-estruturade Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o CNPJ de qualquer dosestabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital.

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§ 4° A transmissão do Pedido de Cancelamento de CT-e será efetivadavia internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia, podendo ser realizadapor meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pelofisco.

§ 5º A cientificação do resultado do Pedido de Cancelamento de CT-eserá feita mediante protocolo disponibilizado ao emitente, via internet, contendo,conforme o caso, a “chave de acesso”, o número do CT-e, a data e a hora dorecebimento da solicitação pelo fisco e o número do protocolo, podendo ser autenticadomediante assinatura digital gerada com certificação digital do fisco ou outro mecanismode confirmação de recebimento.

§ 6º Após o cancelamento do CT-e o fisco que recebeu o pedido deverátransmitir os respectivos documentos de cancelamento de CT-e para as administraçõestributárias e entidades previstas no art. 41 deste Anexo.

§ 7º Caso tenha sido emitida Carta de Correção Eletrônica - CC-e,relativa a determinado CT-e, nos termos do art. 49 deste Anexo, esse não poderá sercancelado.

Art. 48. O emitente deverá solicitar, mediante Pedido de Inutilização deNúmero do CT-e, até o décimo dia do mês subsequente, a inutilização de números deCT-e não utilizados, na eventualidade de quebra de sequência da numeração do CT-e.

§ 1º O Pedido de Inutilização de Número do CT-e deverá atender aoleiaute estabelecido em Ato COTEPE e ser assinado pelo emitente com assinatura digitalcertificada por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira -ICP-Brasil, contendo o CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim degarantir a autoria do documento digital (Ajuste SINIEF 4/09).

§ 2º A transmissão do Pedido de Inutilização de Número do CT-e seráefetivada, via internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia.

§ 3º A cientificação do resultado do Pedido de Inutilização de Númerodo CT-e será feita mediante protocolo disponibilizado ao emitente, via internet,contendo, conforme o caso, o número do CT-e, a data e a hora do recebimento dasolicitação pelo fisco e o número do protocolo, podendo ser autenticado medianteassinatura digital gerada com certificação digital do fisco ou outro mecanismo deconfirmação de recebimento.

Art. 49. Após a concessão da Autorização de Uso do CT-e, de que tratao inciso III do art. 40 deste Anexo, o emitente poderá sanar erros em camposespecíficos do CT-e, observado o disposto no art. 233-A deste Regulamento, por meiode CC-e, transmitida ao fisco (Ajuste SINIEF 4/09).

§ 1º A CC-e deverá atender ao leiaute estabelecido em Ato COTEPE eser assinada pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada

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pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o CNPJ dequalquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria dodocumento digital (Ajuste SINIEF 4/09).

§ 2º A transmissão da CC-e será efetivada, via internet, por meio deprotocolo de segurança ou criptografia.

§ 3º A cientificação da recepção da CC-e será feita mediante protocolodisponibilizado ao emitente, via internet, contendo, conforme o caso, a “chave deacesso”, o número do CT-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pelo fisco e onúmero do protocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada comcertificação digital do fisco ou outro mecanismo de confirmação de recebimento.

§ 4° Havendo mais de uma CC-e para o mesmo CT-e, o emitentedeverá consolidar na última todas as informações anteriormente retificadas.

§ 5º Recebida a CC-e, o fisco deverá transmiti-la às administraçõestributárias e entidades previstas no art. 41 deste Anexo.

§ 6º O protocolo de que trata o § 3º não implica validação dasinformações contidas na CC-e.

Art. 50. Para a anulação de valores relativos à prestação de serviço detransporte de cargas, em virtude de erro devidamente comprovado como exigido pelofisco, e desde que não descaracterize a prestação, deverá ser observado (Ajuste SINIEF4/09):

I - na hipótese do tomador de serviço ser contribuinte do ICMS:

a) o tomador deverá emitir documento fiscal próprio, pelos valorestotais do serviço e do tributo, consignando como natureza daoperação "Anulação de valor relativo à aquisição de serviço detransporte", informando o número do CT-e emitido com erro, osvalores anulados e o motivo, podendo consolidar as informaçõesde um mesmo período de apuração em um único documento fiscal,devendo a primeira via do documento ser enviada aotransportador;

b) após receber o documento referido na alínea "a", o transportadordeverá emitir um CT-e substituto, referenciando o CT-e emitidocom erro e consignando a expressão "Este documento substitui oCT-e número e data em virtude de (especificar o motivo do erro)";

II - na hipótese do tomador de serviço não ser contribuinte do ICMS:

a) o tomador deverá emitir declaração mencionando o número edata de emissão do CT-e emitido com erro, bem como o motivo doerro, podendo consolidar as informações de um mesmo período de

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apuração em uma ou mais declarações;

b) após receber o documento referido na alínea "a", o transportadordeverá emitir um CT-e de anulação para cada CT-e emitido comerro, referenciando-o, adotando os mesmos valores totais doserviço e do tributo, consignando como natureza da operação"Anulação de valor relativo à prestação de serviço de transporte",informando o número do CT-e emitido com erro e o motivo;

c) após emitir o documento referido na alínea "b", o transportadordeverá emitir um CT-e substituto, referenciando o CT-e emitidocom erro e consignando a expressão "Este documento substitui oCT-e número e data em virtude de (especificar o motivo do erro)”.

§ 1º O transportador poderá utilizar-se do eventual crédito decorrentedo procedimento previsto neste artigo somente após a emissão do CT-e substituto, nostermos da legislação.

§ 2º Na hipótese em que a legislação vedar o destaque do imposto pelotomador contribuinte do ICMS, deverá ser adotado o procedimento previsto no inciso II,substituindo-se a declaração prevista na sua alínea “a” por documento fiscal emitidopelo tomador que deverá indicar, no campo "Informações Adicionais", a base de cálculo,o imposto destacado e o número do CT-e emitido com erro.

§ 3º O disposto neste artigo não se aplica nas hipóteses de erropassível de correção mediante carta de correção ou emissão de documento fiscalcomplementar.

§ 4º Para cada CT-e emitido com erro somente é possível a emissão deum CT-e de anulação e um substituto, que não poderão ser cancelados.

Art. 51. O fisco disponibilizará consulta aos CT-e por ele autorizadosem “site”, na internet, pelo prazo mínimo de 180 (cento e oitenta) dias.

§ 1º Após o prazo previsto no “caput”, a consulta poderá ser substituídapela prestação de informações parciais que identifiquem o CT-e (número, data deemissão, CNPJ do emitente e do tomador, valor e sua situação), que ficarão disponíveispelo prazo estabelecido no parágrafo único do art. 111 deste Regulamento.

§ 2º A consulta prevista no “caput” poderá ser efetuada pelointeressado, mediante informação da “chave de acesso” do CT-e.

§ 3º A consulta prevista no “caput” poderá ser efetuada,subsidiariamente, no ambiente nacional disponibilizado pela Receita Federal do Brasil.

Art. 52. O fisco poderá, mediante Protocolo ICMS estabelecido com asunidades federadas envolvidas na prestação, e observados padrões estabelecidos emAto COTEPE, exigir do recebedor, do destinatário, do tomador e do transportador, as

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seguintes informações (Ajuste SINIEF 4/09):

I - confirmação da entrega ou do recebimento da carga constantes doCT-e;

II - confirmação de recebimento do CT-e, nos casos em que não houvercarga documentada;

III - declaração do não recebimento da carga constante no CT-e;

IV – declaração de devolução total ou parcial da carga constante noCT-e.

§ 1º A informação de recebimento, quando exigida, deverá observar oprazo máximo estabelecido em Ato COTEPE.

§ 2º A informação de recebimento será efetivada via internet.

§ 3º A cientificação do resultado da informação de recebimento seráfeita mediante arquivo, contendo, no mínimo, as chaves de acesso do CT-e, a data e ahora do recebimento da solicitação pelo fisco, a confirmação ou declaração realizada,conforme o caso, e o número do recibo, podendo ser autenticado mediante assinaturadigital gerada com certificação digital do fisco ou outro mecanismo que garanta a suarecepção.

§ 4º O fisco deverá transmitir para a Receita Federal do Brasil asinformações de recebimento dos CT-e.

Art. 53. Nas hipóteses de utilização de formulário de segurança para aimpressão de DACTE previstas neste Capítulo:

I - as características do formulário de segurança deverão atender aodisposto no art. 236 deste Regulamento;

II - deverão ser observadas, no que couber, as disposições do art. 236deste Regulamento para a aquisição do formulário de segurança, dispensando-se aexigência de Regime Especial.

§ 1º Fica vedada a utilização de formulário de segurança adquirido naforma deste artigo para outra destinação que não a prevista no “caput”.

§ 2º O fabricante do formulário de segurança de que trata o “caput”deverá observar as disposições do art. 236 deste Regulamento, no que couber.

Art. 54. Aplicam-se ao CT-e, no que couber, as normas do ConvênioSINIEF 6/89, de 21 de fevereiro de 1989, e demais disposições tributárias relativas acada modal.

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Art. 55. Os CT-e cancelados, denegados e os números inutilizadosdevem ser escriturados, sem valores monetários.

Art. 56. Nos casos em que a emissão do CT-e for obrigatória, otomador do serviço deverá exigir sua emissão, vedada a aceitação de qualquer outrodocumento em sua substituição, exceto nos casos previstos em NPF.

Acrescentado o Capítulo III ao Anexo IX pela alteração 433ª, art. 1º, do Decreto n.6.407 de 10.03.2010.

Nova redação do Anexo IX dada pela alteração 169ª, art. 1º, do Decreto n. 3.931 de4.12.2008, surtindo efeitos a partir de 1º.10.2008.

Redação original foi acrescentada pelo art. 1º, alteração 5ª, do Decreto n. 2.129, emvigor no período de 12.02.2008 até 30.09.2008:"ANEXO IX - DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA – NF-e E DO DOCUMENTO AUXILIAR DA NF-e –DANFEArt. 1º A Nota Fiscal Eletrônica - NF-e poderá ser utilizada em substituição à Nota Fiscalmodelo 1 ou 1-A, nos termos fixados em norma de procedimento fiscal (Ajuste SINIEF 07/05).§ 1º Considera-se Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, o documento emitido e armazenadoeletronicamente, de existência apenas digital, com o intuito de documentar operações eprestações, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e pelaautorização de uso pelo fisco, antes da ocorrência do fato gerador.§ 2º Norma de procedimento fiscal determinará quais contribuintes, ramos de atividade oucategorias específicas estarão obrigados ao uso da NF-e.Art. 2º Para emissão da NF-e, o contribuinte deverá solicitar, previamente, seu credenciamentojunto ao fisco, na forma disciplinada em norma de procedimento fiscal.§ 1º É vedado o credenciamento para a emissão de NF-e de contribuinte que não utilizesistema eletrônico de processamento de dados, nos termos do Capítulo XVII do Título III e daSubseção II da Seção V do Capítulo IV do Título II, deste Regulamento, ressalvado o dispostono § 2º.§ 2º O contribuinte que for obrigado à emissão de NF-e, nos termos da norma deprocedimento fiscal referida no § 2º do art. 1º, poderá ser credenciado pelo fisco para emissãode NF-e, ainda que não atenda ao disposto no Capítulo XVII do Título III e na Subseção II daSeção V do Capítulo IV do Título II, deste Regulamento.§ 3º É vedada a emissão de nota fiscal modelo 1 ou 1-A por contribuinte credenciado àemissão de NF-e, exceto nas hipóteses previstas em norma de procedimento fiscal.Art. 3º A NF-e deverá ser emitida com base em leiaute estabelecido em Ato COTEPE, por meiode software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pelo fisco,observadas as seguintes formalidades:I - o arquivo digital da NF-e deverá ser elaborado no padrão XML (Extended MarkupLanguage);II - a numeração da NF-e será seqüencial de 1 a 999.999.999, por estabelecimento e porsérie, devendo ser reiniciada quando atingido esse limite;III - a NF-e deverá conter um "código numérico", gerado pelo emitente, que comporá a "chavede acesso" de identificação da NF-e, juntamente com o CNPJ do emitente, número e série daNF-e;IV - a NF-e deverá ser assinada pelo emitente, com assinatura digital, certificada por entidadecredenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o CNPJ doestabelecimento emitente ou da matriz, a fim de garantir a autoria do documento digital.§ 1º As séries serão designadas por algarismos arábicos, em ordem crescente, a partir de 1,vedada a utilização de subsérie.§ 2º O fisco poderá restringir a quantidade de séries.Art. 4º O arquivo digital da NF-e só poderá ser utilizado como documento fiscal após:

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I - ser transmitido eletronicamente ao fisco, nos termos do art. 5º;II - ter seu uso autorizado por meio de Autorização de Uso da NF-e, nos termos do art. 6º.§ 1º Ainda que formalmente regular, não será considerado documento fiscal idôneo a NF-e quetiver sido emitida ou utilizada com dolo, fraude, simulação ou erro, que possibilite, mesmo quea terceiro, o não-pagamento do imposto ou qualquer outra vantagem indevida.§ 2º Para os efeitos fiscais, os vícios de que trata o § 1º atingem também o respectivo DANFE,impresso nos termos dos art. 8º e 10, que também não será considerado documento fiscalidôneo.§ 3º A autorização de uso da NF-e concedida pelo fisco não implica validação das informaçõesnela contidas.Art. 5º A transmissão do arquivo digital da NF-e deverá ser efetuada via Internet, por meio deprotocolo de segurança ou criptografia, com utilização de software desenvolvido ou adquiridopelo contribuinte ou disponibilizado pelo fisco.Parágrafo único A transmissão referida no "caput" implica solicitação de concessão deAutorização de Uso da NF-e.Art. 6º Previamente à concessão da Autorização de Uso da NF-e, o fisco analisará, no mínimo,os seguintes elementos:I - a regularidade fiscal do emitente;II - o credenciamento do emitente, para emissão de NF-e;III - a autoria da assinatura do arquivo digital da NF-e;IV - a integridade do arquivo digital da NF-e;V - a observância ao leiaute do arquivo estabelecido em Ato COTEPE;VI - a numeração do documento.Parágrafo único. Considerar-se-á regular o emitente cuja inscrição no CAD/ICMS esteja ativa.Art. 7º Do resultado da análise referida no art. 6º, o fisco cientificará o emitente:I - da rejeição do arquivo da NF-e, em virtude de:a) falha na recepção ou no processamento do arquivo;b) falha no reconhecimento da autoria ou da integridade do arquivo digital;c) remetente não credenciado para emissão da NF-e;d) duplicidade de número da NF-e;e) falha na leitura do número da NF-e;f) outras falhas no preenchimento ou no leiaute do arquivo da NF-e;II - da denegação da Autorização de Uso da NF-e, em virtude da irregularidade fiscal doemitente;III - da concessão da Autorização de Uso da NF-e.§ 1º Após a concessão da Autorização de Uso da NF-e, a NF-e não poderá ser alterada.§ 2º Em caso de rejeição do arquivo digital, o mesmo não será arquivado pelo fisco paraconsulta, sendo permitido ao interessado nova transmissão do arquivo da NF-e nas hipótesesdas alíneas "a", "b" e "e" do inciso I do "caput".§ 3º Em caso de denegação da Autorização de Uso da NF-e, o arquivo digital transmitidoficará arquivado pelo fisco para consulta, nos termos do art. 14, identificado como "Denegadaa Autorização de Uso".§ 4º No caso do § 3º, não será possível sanar a irregularidade e solicitar nova Autorização deUso da NF-e que contenha a mesma numeração.§ 5º A cientificação de que trata o "caput" será efetuada mediante protocolo disponibilizado aoemitente ou a terceiro autorizado pelo emitente, via Internet, contendo, conforme o caso, a"chave de acesso", o número da NF-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pelo fiscoe o número do protocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada comcertificação digital do fisco ou outro mecanismo de confirmação de recebimento.§ 6º Nos casos dos incisos I ou II do "caput", o protocolo de que trata o § 5º conteráinformações que justifiquem, de forma clara e precisa, o motivo pelo qual a Autorização de Usonão foi concedida.Art. 8º É obrigatório o uso do Documento Auxiliar da NF-e - DANFE, conforme leiauteestabelecido em Ato COTEPE, para uso no trânsito das mercadorias ou para facilitar a consultada NF-e prevista no art. 14.§ 1º O DANFE somente poderá ser utilizado para transitar com as mercadorias após a

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concessão da Autorização de Uso da NF-e, de que trata o inciso III do art. 7º, ou na hipóteseprevista no art. 10.§ 2º No caso de destinatário não credenciado para emitir NF-e, a escrituração da NF-e poderáser efetuada com base nas informações contidas no DANFE, observado o disposto no art. 9º.§ 3º Quando a legislação exigir via adicional para as notas fiscais, o contribuinte que utilizarNF-e deverá imprimir o DANFE com o número de cópias necessárias para cumprir a respectivanorma.§ 4º O DANFE deverá ser impresso em papel, exceto papel jornal, no tamanho A4 (210 x 297mm), podendo ser utilizadas folhas soltas, formulário de segurança, formulário contínuo ouformulário pré-impresso.§ 5º O DANFE deverá conter código de barras, conforme padrão estabelecido em Ato COTEPE.§ 6º O DANFE poderá conter outros elementos gráficos, desde que não prejudiquem a leiturado seu conteúdo ou do código de barras por leitor óptico.§ 7º Os contribuintes, mediante prévia autorização do fisco, poderão solicitar alteração doleiaute do DANFE, previsto em Ato COTEPE, para adequá-lo às suas operações, desde quemantidos os campos obrigatórios da NF-e constantes do DANFE.§ 8º Os títulos e informações dos campos constantes no DANFE devem ser grafados de modoque seus dizeres e indicações estejam bem legíveis.§ 9º A aposição de carimbos no DANFE, quando do trânsito da mercadoria, deve ser feita emseu verso.§ 10. É permitida a indicação de informações complementares de interesse do emitente,impressas no verso do DANFE, hipótese em que será reservado espaço, com a dimensãomínima de 10x15 cm, em qualquer sentido, para atendimento ao disposto no § 9º.Art. 9º O emitente e o destinatário deverão manter em arquivo digital as NF-e pelo prazoestabelecido na legislação tributária para a guarda dos documentos fiscais, devendo serapresentadas ao fisco, quando solicitadas.§ 1º O destinatário deverá verificar a validade e autenticidade da NF-e e a existência deAutorização de Uso da NF-e.§ 2º Caso o destinatário não seja contribuinte credenciado para a emissão de NF-ealternativamente ao disposto no "caput", deverá manter em arquivo o DANFE relativo a NF-eda operação, devendo ser apresentado ao fisco, quando solicitado.Art. 10. Quando em decorrência de problemas técnicos não for possível transmitir a NF-e parao fisco ou obter resposta à solicitação de Autorização de Uso da NF-e, o contribuinte deverágerar novo arquivo, conforme definido em Ato COTEPE, informando que a respectiva NF-e foiemitida em contingência e imprimir o DANFE em formulário de segurança, observado odisposto no art. 16.§ 1º Na hipótese prevista neste artigo, o DANFE deverá ser impresso em, no mínimo, duasvias, constando no corpo a expressão "DANFE em Contingência. Impresso em decorrência deproblemas técnicos", tendo as vias a seguinte destinação:I - uma das vias permitirá o trânsito das mercadorias e deverá ser mantida em arquivo pelodestinatário, pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda de documentosfiscais;II - outra via deverá ser mantida em arquivo pelo emitente, pelo prazo estabelecido nalegislação tributária para a guarda dos documentos fiscais.§ 2º Dispensa-se a exigência de formulário de segurança para a impressão das vias adicionaisprevistas no § 3º do art. 8º. § 3º Imediatamente após a cessação dos problemas técnicos que impediram a transmissão ourecepção do retorno da autorização da NF-e, o emitente deverá transmitir ao fisco as NF-egeradas em contingência.§ 4º Se a NF-e transmitida nos termos do § 3º vier a ser rejeitada pelo fisco, o contribuintedeverá:I - gerar novamente o arquivo com a mesma numeração e série, sanando a irregularidade;II - solicitar nova Autorização de Uso da NF-e;III - imprimir em formulário de segurança o DANFE correspondente à NF-e autorizada;IV - providenciar, junto ao destinatário, a entrega da NF-e autorizada, bem como do novoDANFE impresso nos termos do inciso III, caso a geração saneadora da irregularidade da NF-e

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tenha promovido alguma alteração no DANFE.§ 5º O destinatário deverá manter em arquivo pelo prazo decadencial estabelecido pelalegislação tributária, junto à via mencionada no inciso I do § 1º, a via do DANFE recebida nostermos do inciso IV do § 4º.§ 6º Se após decorrido o prazo de 30 dias do recebimento de mercadoria acompanhada deDANFE impresso nos termos do "caput", o destinatário não puder confirmar a existência daAutorização de Uso da NF-e, deverá comunicar o fato à repartição fiscal de seu domicíliotributário.§ 7º O contribuinte deverá lavrar termo no livro RUDFTO, modelo 6, informando o motivo daentrada em contingência, o número dos formulários de segurança utilizados, a data e hora doseu início e término, bem como a numeração e série das NF-e geradas neste período.§ 8º Em relação às NF-e que foram transmitidas antes da contingência e ficaram pendentes deretorno, o emitente deverá, após a cessação das falhas: I - solicitar o cancelamento, nos termos do art. 11, das NF-e que retornaram com Autorizaçãode Uso e cujas operações não se efetivaram ou foram acobertadas por NF-e emitidas emcontingência;II - solicitar a inutilização, nos termos art. 13, da numeração das NF-e que não foramautorizadas nem denegadas.Art. 11. Após a concessão de Autorização de Uso da NF-e, de que trata o inciso III do art. 7º,o emitente poderá solicitar o cancelamento da NF-e, desde que não tenha havido a circulaçãoda respectiva mercadoria ou a prestação de serviço, observadas as demais normas dalegislação pertinente.Art. 12. O cancelamento de que trata o art. 11 somente poderá ser efetuado mediante Pedidode Cancelamento de NF-e transmitido pelo emitente ao fisco. § 1º O Pedido de Cancelamento de NF-e deverá atender ao leiaute estabelecido em AtoCOTEPE.§ 2º A transmissão do Pedido de Cancelamento de NF-e será efetivada via Internet, por meiode protocolo de segurança ou criptografia.§ 3º O Pedido de Cancelamento de NF-e deverá ser assinado pelo emitente com assinaturadigital certificada por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira -ICP-Brasil, contendo o CNPJ do estabelecimento emitente ou da matriz, a fim de garantir aautoria do documento digital.§ 4º A transmissão poderá ser realizada por meio de software desenvolvido ou adquirido pelocontribuinte ou disponibilizado pelo fisco.§ 5º A cientificação do resultado do Pedido de Cancelamento de NF-e será feita medianteprotocolo de que trata o § 2º disponibilizado ao emitente, via Internet, contendo, conforme ocaso, a "chave de acesso", o número da NF-e, a data e a hora do recebimento da solicitaçãopelo fisco e o número do protocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digitalgerada com certificação digital do fisco ou outro mecanismo de confirmação de recebimento.Art. 13. O contribuinte deverá solicitar, mediante Pedido de Inutilização de Número da NF-e,até o décimo dia do mês subseqüente, a inutilização de números de NF-e não utilizados, naeventualidade de quebra de seqüência da numeração da NF-e.§ 1º O Pedido de Inutilização de Número da NF-e deverá ser assinado pelo emitente comassinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves PúblicasBrasileira – ICP-Brasil, contendo o CNPJ do estabelecimento emitente ou da matriz, a fim degarantir a autoria do documento digital.§ 2º A transmissão do Pedido de Inutilização de Número da NF-e será efetivada via Internet,por meio de protocolo de segurança ou criptografia.§ 3º A cientificação do resultado do Pedido de Inutilização de Número da NF-e será efetivadamediante protocolo de que trata o § 2º disponibilizado ao emitente, via Internet, contendo,conforme o caso, os números das NF-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pelofisco e o número do protocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital geradacom certificação digital do fisco ou outro mecanismo de confirmação de recebimento.Art. 14. Após a concessão de Autorização de Uso da NF-e, de que trata o art. 7º, o fiscodisponibilizará consulta relativa à NF-e.§ 1º A consulta à NF-e será disponibilizada na página da Internet, no endereço

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http://www.fazenda.pr.gov.br, pelo prazo mínimo de 180 (cento e oitenta) dias.§ 2º Após o prazo previsto no § 1º, a consulta à NF-e poderá ser substituída pela prestação deinformações parciais que identifiquem a NF-e (número, data de emissão, CNPJ do emitente edo destinatário, valor e sua situação), que ficarão disponíveis pelo prazo decadencial.§ 3º A consulta à NF-e poderá ser efetuada pelo interessado, mediante informação da "chavede acesso" da NF-e.§ 4º A consulta poderá ser efetuada, subsidiariamente, no ambiente nacional disponibilizadopela Receita Federal do Brasil.Art. 15. O destinatário, contribuinte paranaense, que receber mercadorias ou serviçosacobertados por NF-e deverá confirmar seu recebimento, na página da Internet, no endereçohttp://www.fazenda.pr.gov.br, na forma disciplinada em norma de procedimento fiscal.Art. 16. Nas hipóteses de utilização de formulário de segurança para a impressão de DANFEprevistas neste Anexo:I - as características do formulário de segurança deverão atender ao disposto no art. 236deste Regulamento.II - deverão ser observados os §§ 3º, 5º, 6º e 7º do art. 236 deste Regulamento, para aaquisição do formulário de segurança, dispensando-se a exigência da Autorização deImpressão de Documentos Fiscais - AIDF e a exigência de Regime Especial; III - não poderá ser impressa a expressão "Nota Fiscal", devendo, em seu lugar, constar aexpressão "DANFE".§ 1º Fica vedada a utilização de formulário de segurança adquirido na forma deste artigo paraoutra destinação que não a prevista no "caput".§ 2º O fabricante do formulário de segurança de que trata o "caput" deverá observar asdisposições do art. 235 deste Regulamento.Art. 17. Toda NF-e que acobertar operação interestadual de mercadoria ou relativa ao comércioexterior estará sujeita ao registro de passagem eletrônico no Sistema de ControleInterestadual de Mercadorias em Trânsito – SCIMT, de que trata o art. 646 deste Regulamento.Parágrafo único. Esses registros serão disponibilizados para as unidades federadas de origem edestino das mercadorias, bem como para a unidade federada de passagem que osrequisitarem.Art. 18. Aplicam-se à NF-e, no que couber, as normas previstas no Capítulo IV do Título IIdeste Regulamento.§ 1º As NF-e canceladas, denegadas e os números inutilizados devem ser escriturados, semvalores monetários.§ 2º Nos casos em que o remetente esteja obrigado à emissão da NF-e, é vedada aodestinatário a aceitação de qualquer outro documento em sua substituição, exceto nos casosprevistos em norma de procedimento fiscal.Art. 19. A emissão e a transmissão a que se referem os art. 3 º, 5º, 10, 12 e 13 deste Anexodeverão ser realizadas pelo mesmo software, o qual deverá estar em conformidade com asregras estabelecidas no § 5º do art. 399 e nos arts. 401 e 403 deste Regulamento.