anexo iii resumo das caracterÍsticas do ...os medicamentos capazes de diminuir os níveis de...
TRANSCRIPT
3
1. NOME DO MEDICAMENTO
Proflox 400 mg comprimidos revestidos por película
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
1 comprimido revestido por película contém 400 mg de moxifloxacina, na forma de cloridrato.
Excipiente com efeito conhecido: O comprimido revestido por película contém 68 mg de lactose
monohidratada (= 66,56 mg de lactose) (ver secção 4.4).
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Comprimido revestido por película
Comprimidos revestidos por película de cor vermelho baço com uma forma oblonga, convexa, facetada,
dimensão de 17 x 7 mm e com a inscrição “M400” numa das faces.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
Proflox 400 mg comprimidos revestidos por película está indicado no tratamento das seguintes infeções
bacterianas em doentes com idade igual ou superior a 18 anos causadas por bactérias suscetíveis à
moxifloxacina (ver secções 4.4, 4.8 e 5.1).
A moxifloxacina deve apenas ser utilizada quando é considerada inadequada a utilização de
outros agentes antibacterianos que são normalmente recomendados para o tratamento inicial
destas infeções ou quando houve falência destes agentes:
- Sinusite aguda de origem bacteriana (diagnosticada adequadamente)
- Exacerbações agudas de bronquite crónica (diagnosticada adequadamente)
- Pneumonia adquirida na comunidade, excetuando casos graves.
- Doença inflamatória pélvica ligeira a moderada (i.e. infeções do trato genital superior feminino,
incluindo salpingite e endometrite), sem abcesso pélvico ou tubo-ovárico associado.
Proflox 400 mg comprimidos revestidos por película não é recomendado para utilização em
monoterapia da doença inflamatória pélvica ligeira a moderada mas devem ser dados em
combinação com outro agente antibacteriano apropriado (ex.: uma cefalosporina) devido ao
aumento de resistência da Neisseria gonorrhoeae à moxifloxacina, a não ser que se possa excluir
Neisseria gonorrhoeae resistente à moxifloxacina (ver secções 4.4 e 5.1).
Proflox 400 mg comprimidos revestidos por película pode também ser utilizado para completar
o tratamento em doentes que demonstraram melhoria durante o tratamento inicial com
moxifloxacina intravenosa para as seguintes indicações:
- Pneumonia adquirida na comunidade
- Infeções complicadas da pele e das estruturas da pele
Proflox 400 mg comprimidos revestidos por película não deve ser utilizado para iniciar o
tratamento de qualquer tipo de infeção da pele e estruturas da pele ou da pneumonia adquirida na
comunidade grave.
Devem considerar-se as orientações oficiais relativamente ao uso adequado de agentes antibacterianos.
4.2 Posologia e modo de administração
Posologia (adultos)
A posologia recomendada é um comprimido revestido por película de 400 mg uma vez ao dia.
Compromisso renal/hepático
4
Não são necessários ajustamentos posológicos em doentes com compromisso da função renal ligeira a
grave ou em doentes em diálise crónica i.e. hemodiálise e diálise peritoneal contínua ambulatória (ver
secção 5.2 para mais informações).
Não existem dados suficientes em doentes com compromisso da função hepática (ver secção 4.3).
Outras populações especiais
Não são necessários ajustamentos posológicos em doentes idosos ou com baixo peso corporal.
População pediátrica
A moxifloxacina está contraindicada em crianças e adolescentes (< 18 anos). Não está estabelecida a
eficácia e a segurança da moxifloxacina em crianças e adolescentes (ver secção 4.3).
Modo de administração
Os comprimidos revestidos por película devem engolir-se inteiros com uma quantidade suficiente de
líquido e podem tomar-se independentemente das refeições.
Duração da administração
Proflox 400 mg comprimidos revestidos por película deve ser usado em tratamentos com a seguinte
duração:
- Exacerbações agudas de bronquite crónica 5-10 dias
- Pneumonia adquirida na comunidade 10 dias
- Sinusite aguda de origem bacteriana 7 dias
- Doença inflamatória pélvica ligeira a moderada 14 dias
Proflox 400 mg comprimidos revestidos por película foi estudado em ensaios clínicos em tratamentos
com uma duração até 14 dias.
Terapêutica sequencial (intravenosa seguida de oral)
Nos ensaios clínicos com terapêutica sequencial, a maioria dos doentes passaram da terapêutica
intravenosa para a oral, no espaço de 4 dias (pneumonia adquirida na comunidade) ou 6 dias (infeções
complicadas da pele e das estruturas da pele). A duração total recomendada de tratamento intravenoso
e oral é de 7 - 14 dias para a pneumonia adquirida na comunidade e 7 - 21 dias para as infeções
complicadas da pele e das estruturas da pele.
Não deve exceder-se a posologia recomendada (400 mg uma vez ao dia) nem a duração do tratamento
em cada uma das indicações passíveis de tratamento.
4.3 Contraindicações
- Hipersensibilidade à moxifloxacina, a outras quinolonas ou a qualquer um dos excipientes
mencionados na secção 6.1.
- Gravidez e aleitamento (ver secção 4.6).
- Doentes de idade inferior a 18 anos.
- Doentes com antecedentes de doença/alteração dos tendões relacionada com tratamento com
quinolonas.
Após a exposição à moxifloxacina foram observadas alterações na eletrofisiologia cardíaca sob a forma
de prolongamento do intervalo QT, quer nas investigações pré-clínicas quer no ser humano. Por razões
de segurança, a moxifloxacina está assim contraindicada em doentes com:
- Prolongamento do intervalo QT documentado, congénito ou adquirido
- Alterações eletrolíticas, em particular hipocaliemia não corrigida
- Bradicardia clinicamente relevante
- Disfunção cardíaca clinicamente relevante com redução da fração de ejeção do ventrículo
esquerdo
- Antecedentes de arritmias sintomáticas
Moxifloxacina não deve ser usada simultaneamente com outros fármacos que prolonguem o intervalo
QT (ver também secção 4.5).
5
Devido à informação clínica limitada, a moxifloxacina está também contraindicada em doentes com
compromisso da função hepática (Child Pugh C) e em doentes com aumento das transaminases > 5
vezes o Limite Superior Normal (LNS).
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
O benefício do tratamento com moxifloxacina, em especial em infeções com um baixo grau de
gravidade, deve ser ponderado face às informações incluídas na secção advertências e precauções.
Prolongamento do intervalo QTc e situações clínicas potencialmente relacionadas com o prolongamento
do intervalo QTc
A moxifloxacina demonstrou prolongar o intervalo QTc no eletrocardiograma de alguns doentes. Na
análise dos ECG obtidos no programa de ensaios clínicos, o prolongamento do intervalo QTc com a
moxifloxacina foi de 6 mseg ± 26 mseg, ou 1,4 %, quando comparado com a linha basal. As mulheres
podem ser mais sensíveis aos medicamentos que prolongam o intervalo QTc, uma vez que tendem a ter
uma linha basal do intervalo QTc mais longa comparativamente aos homens. Os doentes idosos também
podem ser mais suscetíveis aos efeitos no intervalo QT associados ao fármaco.
Os medicamentos capazes de diminuir os níveis de potássio devem ser usados com prudência nos
doentes tratados com moxifloxacina (ver também secções 4.3 e 4.5).
A moxifloxacina deve ser usada com precaução em doentes que apresentem situações pró-arrítmicas
(especialmente mulheres e doentes idosos), tais como isquémia aguda do miocárdio ou prolongamento
do intervalo QT, que podem resultar num aumento do risco de arritmias ventriculares (incl. torsades de
pointes) e paragem cardíaca (ver também a secção 4.3). A magnitude do prolongamento do intervalo
QT pode aumentar com o aumento das concentrações de fármaco. Por este motivo, a dose recomendada
não deve ser excedida.
Se, durante o tratamento com moxifloxacina, ocorrerem sinais de arritmias cardíacas, deverá
interromper-se o tratamento e efetuar-se um ECG.
Hipersensibilidade/reações alérgicas
Foram notificadas reações alérgicas e de hipersensibilidade para as fluoroquinolonas, incluindo a
moxifloxacina, após a primeira administração. As reações anafiláticas podem evoluir para situações de
choque com risco de vida, mesmo após a primeira administração. Em casos de manifestações clínicas
de reações de hipersensibilidade graves, de manifestações clínicas de reacções de hipersensibilidade
grave, o tratamento com moxifloxacina deve ser interrompido e iniciado um tratamento adequado (ex.:
tratamento para situações de choque).
Compromissos hepáticos graves
Foram notificados casos de hepatite fulminante, com potencial compromisso hepático (incluindo casos
fatais), com a moxifloxacina (ver secção 4.8). Devem aconselhar-se os doentes a contactar o seu médico
antes de continuar o tratamento caso surjam sinais e sintomas de doença hepática fulminante, tais como
astenia de progressão rápida associada a icterícia, urina escura, tendência para hemorragia ou
encefalopatia hepática.
Nos casos em que haja indicações de ocorrência de compromisso hepático devem efetuar-se análises à
função hepática.
Reações bolhosas da pele graves
Foram notificados casos de reações bolhosas da pele como síndrome de Stevens-Johnson ou necrólise
epidérmica tóxica, com moxifloxacina (ver secção 4.8). Se ocorrerem reações cutâneas e/ou da mucosa,
os doentes devem ser aconselhados a consultar imediatamente o seu médico antes de continuarem o
tratamento.
Doentes predispostos a crises convulsivas
Sabe-se que as quinolonas podem desencadear crises convulsivas. A sua utilização deve ser feita com
cuidado nos doentes com perturbações do SNC ou na presença de outros fatores de risco que possam
6
predispor ou diminuir o limiar de crises convulsivas. No caso de crises convulsivas, o tratamento com
moxifloxacina deve ser interrompido e devem ser instituídas medidas adequadas.
Neuropatia periférica
Foram notificados casos de polineuropatia sensorial ou sensoriomotora resultando em parestesias,
hipoestesias, disestesias ou fraqueza em doentes aos quais foram administradas quinolonas incluindo
moxifloxacina. Doentes submetidos a tratamento com moxifloxacina devem ser aconselhados a
informar previamente o seu médico antes de continuar o tratamento, se desenvolverem sintomas de
neuropatia tais como dor, sensação de queimadura, sensação de formigueiro, entorpecimento, ou
fraqueza de modo a prevenir o desenvolvimento de uma condição irreversível de modo a prevenir o
desenvolvimento de uma condição irreversível (ver secção 4.8).
Reações do foro psiquiátrico
Podem ocorrer reações psiquiátricas mesmo após a primeira administração de quinolonas, incluindo a
moxifloxacina. Em casos muito raros, a depressão ou as reações psicóticas progrediram para
pensamentos suicidas e comportamentos nocivos para o próprio tais como tentativas de suicídio (ver
secção 4.8). No caso em que o doente desenvolve estas reações, a moxifloxacina deve ser interrompida
e devem ser instituídas medidas adequadas. É recomendada precaução se a moxifloxacina vai ser
utilizada em doentes psicóticos ou em doentes com história de doença psiquiátrica.
Diarreia associada ao antibiótico incluindo colite
Em associação com a utilização de antibióticos de largo espectro, incluindo a moxifloxacina têm sido
notificadas, diarreia associada ao antibiótico (DAA) e colite associada ao antibiótico (CAA), incluindo
colite pseudomembranosa e diarreia associada a Clostridium difficile, cuja gravidade pode variar de
diarreia ligeira a colite fatal. Por este motivo, é importante considerar este diagnóstico em doentes que
desenvolvam diarreia grave, durante ou após o uso da moxifloxacina. Se a DAA ou a CAA é suspeita
ou confirmada, o tratamento a decorrer com agentes antibacterianos, incluindo a moxifloxacina, deve
ser interrompido e devem ser iniciadas, imediatamente, medidas terapêuticas adequadas. Além disso,
devem ser tomadas medidas adequadas de controlo da infeção para reduzir o risco de transmissão.
Fármacos inibidores do peristaltismo estão contraindicados em doentes que apresentam diarreia grave.
Doentes com miastenia grave
A moxifloxacina deve ser utilizada com precaução em doentes com miastenia grave, dado que os
sintomas podem ser exacerbados.
Inflamação do tendão, rutura do tendão
Durante o tratamento com quinolonas, incluindo a moxifloxacina, pode ocorrer inflamação e rutura do
tendão (especialmente do tendão de Aquiles), algumas vezes bilateral, mesmo nas 48 horas após o início
do tratamento e tendo sido notificadas até vários meses após a interrupção do tratamento. O risco de
tendinite, rutura do tendão está aumentado, em doentes idosos e em doentes concomitantemente tratados
com corticosteroides. Aos primeiros sinais de dor ou inflamação os doentes devem interromper o
tratamento com moxifloxacina e manter o(s) membro(s) afetados(s) em repouso e consultar
imediatamente o seu médico, a fim de iniciar o tratamento adequado (ex.: imobilização) para o tendão
afetado (ver secções 4.3 e 4.8).
Aneurisma e dissecção da aorta
Estudos epidemiológicos têm evidenciado um aumento do risco de aneurisma aórtico e dissecção
aórtica após a administração de fluoroquinolonas, em particular na população mais idosa.
Por conseguinte, as fluoroquinolonas apenas devem ser utilizadas após uma cuidadosa avaliação da
relação benefício-risco e após serem equacionadas outras opções terapêuticas em doentes com
antecedentes familiares de aneurisma, em doentes com um aneurisma aórtico e/ou dissecção aórtica
pré-existentes ou em doentes com a presença de outros fatores de risco ou patologias que possam
constituir fatores de predisposição para aneurisma aórtico ou dissecção aórtica (p. ex., Síndrome de
Marfan, síndrome de Ehlers-Danlos do tipo vascular, arterite de Takayasu, arterite de células gigantes,
doença de Behçet, hipertensão, aterosclerose conhecida).
7
No caso de dor súbita no abdómen, peito ou costas, os doentes devem ser aconselhados a consultar de
imediato um médico num serviço de emergência.
Doentes com compromisso renal
A moxifloxacina deve ser utilizada com precaução em doentes idosos com alterações renais que sejam
incapazes de manter uma ingestão de fluídos adequada, pois a desidratação pode aumentar o risco de
compromisso renal.
Alterações da visão
Se ocorrer uma diminuição da visão ou se se verificarem quaisquer efeitos a nível ocular deve
imediatamente ser consultado um oftalmologista (ver secções 4.7 e 4.8).
Alterações da glicemia
Tal como com todas as fluoroquinolonas, foram notificadas com a moxifloxacina, alterações nos níveis
de glucose no sangue, incluindo hipoglicemia e hiperglicemia (ver secção 4.8). Nos doentes tratados
com moxifloxacina, as alterações da glicemia ocorreram predominantemente em doentes diabéticos
idosos, aos quais foi administrado tratamento concomitante com um agente hipoglicémico oral (ex.:
sulfonilureia) ou com insulina. Foram notificados casos de coma hipoglicémico. Em doentes diabéticos
é recomendada a monitorização cuidadosa da glucose no sangue.
Prevenção de reações de fotossensibilidade
Está demonstrado que as quinolonas podem provocar reações de fotosensibilidade nos doentes.
Contudo, estudos demonstraram que a moxifloxacina possui um baixo risco de indução de
fotosensibilidade. No entanto, os doentes devem ser aconselhados a evitar a exposição quer à irradiação
UV quer à luz solar prolongada e/ou intensa no decurso do tratamento com moxifloxacina.
Doentes com deficiência de glucose-6-fosfato-desidrogenase
Doentes com antecedentes familiares ou com deficiência atual de glucose-6-fosfato desidrogenase são
suscetíveis a reações hemolíticas quando tratados com quinolonas. Deste modo, a moxifloxacina deve
ser usada com cuidado nestes doentes.
Doentes com doença inflamatória pélvica
Para doentes com doença inflamatória pélvica complicada (ex.: associada a um abcesso tubo-ovárico ou
pélvico), para os quais é considerado necessário um tratamento intravenoso, o tratamento com Proflox
400 mg comprimidos revestidos por película não é recomendado.
A doença inflamatória pélvica pode ser causada por Neisseria gonorrhoeae resistente às
fluoroquinolonas. Por este motivo, o tratamento empírico com moxifloxacina deve ser coadministrado
com outro antibiótico apropriado (ex.: uma cefalosporina) a não ser que possa ser excluída Neisseria
gonorrhoeae resistente à moxifloxacina. Se não se obtiver melhoria clínica ao fim de 3 dias, o tratamento
deve ser reconsiderado.
Doentes com infeções complicadas da pele e das estruturas da pele (cSSSI) especiais
Não está estabelecida a eficácia clínica da moxifloxacina intravenosa no tratamento de infeções
resultantes de queimaduras graves, fasciite e infeções do pé diabético com osteomielite.
Interferência com os testes biológicos
O tratamento com moxifloxacina pode interferir com o meio de cultura Mycobacterium spp. através da
supressão do crescimento micobacteriano, originando resultados falsos negativos em amostras colhidas
de doentes atualmente a serem tratados com moxifloxacina.
Doentes com infeções MRSA
A moxifloxacina não é recomendada para o tratamento de infeções por Staphylococcus aureus resistentes
à meticilina (MRSA). Em caso de infeção suspeita ou confirmada devido aos MRSA, deverá iniciar-se
o tratamento com um agente antibacteriano adequado (ver secção 5.1).
População pediátrica
8
Devido a efeitos adversos na cartilagem de animais jovens (ver secção 5.3) é contraindicada a utilização
de moxifloxacina em crianças e adolescentes < 18 anos (ver secção 4.3).
Informação acerca dos excipientes
Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência total de lactase ou má
absorção glucose-galactose não devem tomar este medicamento.
Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por comprimido revestido por
película, ou seja, é praticamente “isento de sódio”.
4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação
Interações com medicamentos
Não pode ser excluído um efeito aditivo no prolongamento do intervalo QT da moxifloxacina e outros
medicamentos que podem prolongar o intervalo QTc. Este facto pode levar a um risco aumentado de
arritmias ventriculares, incluindo torsades de pointes. Deste modo, a coadministração de moxifloxacina
com qualquer um dos seguintes medicamentos está contraindicada (ver também secção 4.3):
- antiarrítmicos de classe IA (ex.: quinidina, hidroquinidina, disopiramida)
- antiarrítmicos de classe III (ex.: amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida)
- antipsicóticos (ex.: fenotiazidas, pimozida, sertindol, haloperidol, sultoprida)
- agentes antidepressivos tricíclicos
- alguns agentes antimicrobianos (saquinavir, esparfloxacina, eritromicina IV, pentamidina,
antimaláricos com especial atenção para a halofantrina)
- alguns anti-histamínicos (terfenadina, astemizol, mizalostina)
- outros (cisaprida, vincamina IV, bepridilo, difemanil).
A moxifloxacina deve ser utilizada com precaução em doentes que tomam medicamentos que podem
reduzir os níveis de potássio (ex.: diuréticos da ansa e tipo tiazidas, laxantes e enemas [doses elevadas],
corticosteroides, anfotericina B) ou medicamentos que estão associados a bradicardia clinicamente
significativa.
Deve observar-se um intervalo de cerca de 6 horas entre a administração de agentes contendo catiões
bivalentes ou trivalentes (ex.: antiácidos contendo magnésio ou alumínio, comprimidos de didanosina,
sucralfato e agentes contendo ferro ou zinco) e a administração de moxifloxacina.
A administração concomitante de carvão ativado com uma dose oral de 400 mg de moxifloxacina resulta
numa acentuada prevenção da absorção e numa redução da disponibilidade sistémica do fármaco em
mais de 80%. Desta forma, não se recomenda a administração concomitante destes dois fármacos
(exceto em casos de sobredosagem, ver também secção 4.9).
Após a administração repetida a voluntários saudáveis a moxifloxacina aumentou a Cmax da digoxina
em aproximadamente 30% sem afetar a AUC ou a concentração mínima no estado estacionário. Não
são necessárias precauções ao usar concomitantemente com digoxina.
Nos estudos realizados em voluntários diabéticos, a administração concomitante de moxifloxacina oral
com glibenclamida resultou numa diminuição de, aproximadamente, 21% das concentrações
plasmáticas máximas de glibenclamida. A combinação de glibenclamida e moxifloxacina pode
teoricamente resultar em hiperglicemia ligeira e transitória. Contudo, as alterações farmacocinéticas
observadas para a glibenclamida não resultaram em alterações de parâmetros farmacodinâmicos
(glucose sanguínea, insulina). Assim, não foi observada qualquer interação clinicamente relevante entre
a moxifloxacina e a glibenclamida.
Alterações no INR
Em doentes tratados com agentes antibacterianos, em especial com fluoroquinolonas, macrólidos,
tetraciclinas, cotrimoxazol e algumas cefalosporinas foi descrito um grande número de casos
apresentando um aumento da atividade anticoagulante oral. O estado infecioso e inflamatório, a idade e
o estado geral do doente parecem ser fatores de risco. Nestas circunstâncias, é difícil identificar a parte
9
de responsabilidade da doença infeciosa ou do seu tratamento na ocorrência de alterações do INR
(Relação Normalizada Internacional). Uma medida de precaução consiste numa monitorização mais
frequente do INR. Se necessário, deve ajustar-se a dose do anticoagulante oral em conformidade.
Estudos clínicos não demonstraram interações após a administração concomitante de moxifloxacina
com: ranitidina, probenecide, contracetivos orais, suplementos de cálcio, morfina administrada por via
parentérica, teofilina, ciclosporina ou itraconazol.
Os estudos in vitro com enzimas do citocromo P450 humano apoiaram estas observações. Considerando
estes resultados é improvável a ocorrência de uma interação metabólica mediada por enzimas do
citocromo P450.
Interações com alimentos
A moxifloxacina não apresenta interações clinicamente relevantes com alimentos incluindo produtos
lácteos.
4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento
Gravidez
A segurança da moxifloxacina durante a gravidez humana não foi avaliada. Estudos em animais
demonstraram toxicidade reprodutiva (ver secção 5.3). O potencial risco para os seres humanos é
desconhecido. Devido ao risco experimental de lesão, por fluoroquinolonas, na cartilagem de suporte
de peso em animais imaturos e de lesões reversíveis das articulações descritas em crianças, às quais
foram administradas fluoroquinolonas, a moxifloxacina não pode ser utilizada em mulheres grávidas
(ver secção 4.3).
Amamentação
Não existem dados disponíveis em lactentes ou mulheres a amamentar. Dados pré-clínicos indicam que
pequenas quantidades de moxifloxacina são excretadas no leite. Na ausência de dados humanos devido
ao risco experimental de lesão, por fluoroquinolonas, na cartilagem de suporte de peso em animais
imaturos, a amamentação é contraindicada durante o tratamento com moxifloxacina (ver secção 4.3).
Fertilidade
Estudos em animais não indicam diminuição da fertilidade (ver secção 5.3).
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Não foram realizados estudos sobre os efeitos da moxifloxacina na capacidade de conduzir e utilizar
máquinas. No entanto, as fluoroquinolonas, incluindo a moxifloxacina, podem resultar numa diminuição
das capacidades dos doentes para conduzir ou operar equipamentos devido a reações sobre o SNC (ex.:
tonturas, perda transitória aguda da visão, ver secção 4.8) ou perda de consciência aguda e de curta
duração (síncope, ver secção 4.8). Os doentes devem ser aconselhados a ver como reagem à
moxifloxacina antes de conduzir ou operar equipamentos.
4.8 Efeitos indesejáveis
São apresentadas abaixo as reações adversas medicamentosas baseadas na totalidade de ensaios clínicos
e obtidas a partir de relatórios pós-comercialização com moxifloxacina 400 mg (terapêutica oral e
sequencial) ordenadas por frequências:
Com exceção das náuseas e diarreia todas as reações adversas observadas apresentaram uma frequência
inferior a 3%.
Os efeitos indesejáveis são apresentados por ordem decrescente de gravidade dentro de cada classe de
frequências.
As frequências são definidas como:
- frequentes (1/100, <1/10)
10
- pouco frequentes (1/1.000, <1/100)
- raros (1/10.000, <1/1.000)
- muito raros (<1/10.000)
Classe de
Sistema de
Órgão
(MedDRA)
Frequentes
Pouco frequentes
Raros
Muito raros
Infeções e
infestações
Superinfeções
devidas a bactérias
ou fungos resistentes
ex.: candidíase oral e
vaginal
Doenças do sangue
e sistema linfático
Anemia
Leucopenia(s)
Neutropenia
Trombocitopenia
Trombocitemia
Eosinofilia sanguínea
Tempo de protrombina
prolongado/aumento do
INR
Nível de protrombina
aumentado/
diminuição do INR
Agranulocitose
Doenças do sistema
imunitário
Reação alérgica (ver
secção 4.4)
Reação anafilática incl.
muito raramente choque
com risco de vida (ver
secção 4.4)
Edema alérgico/
angioedema (incl. edema
da laringe com potencial
risco de vida, ver secção
4.4)
Doenças do
metabolismo e da
nutrição
Hiperlipidemia Hiperglicemia
Hiperuricemia
Hipoglicemia
Perturbações do
foro psiquiátrico
Reações de ansiedade
Hiperatividade
psicomotora/ agitação
Labilidade emocional
Depressão (em casos
muito raros culminando
potencialmente num
comportamento nocivo
para o próprio, tais como
ideações/pensamentos
suicidas ou tentativas de
suicídio, ver secção 4.4)
Alucinações
Despersonalização
Reações psicóticas
(culminando
potencialmente num
comportamento
nocivo para o próprio,
tais como
ideações/pensamentos
suicidas ou tentativas
de suicídio, ver secção
4.4)
Doenças do sistema
nervoso
Cefaleias
Tonturas
Par- e Disestesia
Alterações do paladar
(incl. em casos muito
raros ageusia)
Confusão e
desorientação
Alterações do sono
(predominantemente
insónia)
Tremores
Vertigens
Sonolência
Hipoestesia
Alterações do olfato
(incl. anosmia)
Sonhos anormais
Descoordenação (incl.
alterações do andar, esp.
devido às tonturas ou
vertigens)
Crises convulsivas incl.
convulsões do grande
mal (ver secção 4.4)
Perturbações da
concentração
Perturbações da fala
Amnésia
Neuropatia periférica e
polineuropatia
Hiperestesia
Afeções oculares Perturbações visuais
incl. diplopia e visão
turva (especialmente no
Fotofobia Perda transitória da
visão (especialmente
no decorrer das
11
Classe de
Sistema de
Órgão
(MedDRA)
Frequentes
Pouco frequentes
Raros
Muito raros
decorrer das reações do
SNC, ver secção 4.4)
reações do SNC, ver
secções 4.4. e 4.7)
Uveíte e
transiluminação
aguda bilateral da íris
(ver secção 4.4)
Afeções do ouvido
e do labirinto
Acufenos
Diminuição da audição
incl. surdez (geralmente
reversível)
Cardiopatias Prolongamento do
intervalo QT em
doentes com
hipocaliemia
(ver secções 4.3 e
4.4)
Prolongamento do
intervalo QT (ver secção
4.4)
Palpitações
Taquicardia
Fibrilhação auricular
Angina de peito
Taquiarritmias
ventriculares
Síncope (ex.: perda de
consciência aguda e de
curta duração)
Arritmias não
especificadas
Torsades de pointes
(ver secção 4.4)
Paragem cardíaca (ver
secção 4.4)
Vasculopatias Vasodilatação Hipertensão
Hipotensão
Vasculite
Doenças
respiratórias,
torácicas e do
mediastino
Dispneia (incluindo
estados asmáticos)
Doenças
gastrointestinais
Náuseas
Vómitos
Dores abdominais e
gastrointestinais
Diarreia
Diminuição do apetite e
da ingestão de alimentos
Obstipação
Dispepsia
Flatulência
Gastrite
Amilase aumentada
Disfagia
Estomatite
Colite associada ao
antibiótico (incl. colite
pseudomembranosa,
associada em casos muito
raros a complicações
suscetíveis de colocar a
vida em risco, ver secção
4.4)
Afeções
hepatobiliares
Aumento das
transaminases
Insuficiência hepática
(incl. aumento da LDH)
Aumento da bilirrubina
Aumento da gama-
glutamil-transferase
Aumento da fosfatase
alcalina sanguínea
Icterícia
Hepatite
(predominantemente
colestática)
Hepatite fulminante
levando à
insuficiência hepática
com potencial risco de
vida (incl. casos
fatais, ver secção 4.4)
Afeções dos tecidos
cutâneos e
subcutâneos
Prurido
Erupção cutânea
Urticária
Pele seca
Reações bolhosas da
pele como síndrome
Stevens-Johnson ou
necrólise epidérmica
tóxica (com potencial
risco de vida, ver
secção 4.4)
Afeções
musculosqueléticas
e dos tecidos
conjuntivos
Artralgia
Mialgia
Tendinite (ver secção
4.4)
Cãibras musculares
Contração muscular
Fraqueza muscular
Rutura do tendão (ver
secção 4.4)
Artrite
Rigidez muscular
Exacerbação dos
sintomas de miastenia
grave (ver secção 4.4)
Doenças renais e
urinárias
Desidratação Diminuição da função
renal (incl. aumento da
BUN e da creatinina)
Insuficiência renal (ver
secção 4.4)
Perturbações
gerais e alterações
no local de
administração
Sensação de mal-estar
(predominantemente
astenia ou fadiga)
Estados dolorosos (incl.
dores nas costas, no
Edema
12
Classe de
Sistema de
Órgão
(MedDRA)
Frequentes
Pouco frequentes
Raros
Muito raros
peito, dor pélvica e nas
extremidades)
Suores
Muito raramente, ocorreram casos dos seguintes efeitos indesejáveis notificados após o tratamento com
outras fluoroquinolonas, que possivelmente também podem ocorrer durante o tratamento com
moxifloxacina: aumento da pressão intracraniana (incluindo pseudotumor cerebral), hipernatremia,
hipercalcemia, anemia hemolítica, rabdomiólise, reações de fotossensibilidade (ver secção 4.4).
Notificação de suspeitas de reações adversas
A notificação de suspeitas de reações adversas após a autorização do medicamento é importante, uma
vez que permite uma monitorização contínua da relação benefício-risco do medicamento. Pede-se aos
profissionais de saúde que notifiquem quaisquer suspeitas de reações adversas diretamente ao
INFARMED,I.P.:
INFARMED, I.P.
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos
Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53
1749-004 Lisboa Tel: +351 21 798 73 73
Linha do Medicamento: 800 222 444 (gratuita)
Sítio da internet: http://www.infarmed.pt/web/infarmed/submissaoram
E-mail: [email protected]
4.9 Sobredosagem
Não são recomendadas contramedidas específicas após uma sobredosagem acidental. No caso de
sobredosagem deve ser instituído tratamento sintomático. Deve efetuar-se monitorização por ECG,
devido à possibilidade de prolongamento do intervalo QT. A administração oral concomitante de carvão
ativado com uma dose de 400 mg de moxifloxacina reduz a disponibilidade sistémica do fármaco em
mais de 80 %. Em casos de sobredosagem por via oral a utilização precoce de carvão ativado durante a
fase de absorção pode ser útil para prevenir o excessivo aumento da exposição sistémica à
moxifloxacina.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Grupo Farmacoterapêutico: 1.1.10 Medicamentos Anti-infeciosos. Antibacterianos. Quinolonas.
Código ATC: J01MA14.
Mecanismo de ação
A moxifloxacina possui atividade in vitro face a um vasto grupo de organismos patogénicos Gram-
positivo e Gram-negativo. A ação bactericida da moxifloxacina resulta da inibição de ambos os tipos de
topoisomerases II (ADN girase e topoisomerase IV) necessárias para a replicação, transcrição e
reparação do ADN bacteriano. Sabe-se que o grupo C8-metoxi contribui para o aumento da atividade e
diminuição da seleção dos mutantes resistentes das bactérias Gram-positivo comparativamente ao grupo
C8-H. A presença de um substituinte volumoso bicicloamina na posição C-7 previne o efluxo ativo,
associado aos genes norA ou pmrA observados em certas bactérias Gram-positivo.
Investigações farmacodinâmicas, demonstraram que a moxifloxacina exibe uma taxa de mortalidade
dependente da concentração. Verificou-se que as concentrações bactericidas mínimas (CBM) se situam
no intervalo das concentrações inibitórias mínimas (CIM).
13
Efeitos sobre a flora intestinal na espécie humana
Foram observadas as seguintes alterações na flora intestinal de voluntários após a administração oral de
moxifloxacina: Escherichia coli, Bacillus spp., Enterococcus spp., e Klebsiella spp. foram reduzidos, e
foram igualmente reduzidos os anaeróbios Bacteroides vulgatus, Bifidobacterium spp., Eubacterium
spp., e Peptostreptococcus spp. Para o Bacteroides fragilis ocorreu um aumento. Estas alterações
regressaram ao normal ao fim de duas semanas.
Mecanismo de resistência
Os mecanismos de resistência que inativam as penicilinas, cefalosporinas, aminoglicosídeos, macrólidos
e tetraciclinas não interferem com a atividade antibacteriana da moxifloxacina. Outros mecanismos de
resistência tais como barreiras à permeabilidade (comuns na Pseudomonas aeruginosa) e mecanismos
de efluxo podem afetar também a suscetibilidade à moxifloxacina.
A resistência in vitro à moxifloxacina é adquirida gradualmente através de mutações no local alvo em
ambas as topoisomerase II, DNA girase e topoisomerase IV. A moxifloxacina é um substrato pobre para
mecanismos ativos de efluxo em organismos Gram-positivo.
Observa-se resistência cruzada com outras fluoroquinolonas. Contudo, uma vez que a moxifloxacina
inibe ambas as topoisomerase II e IV com atividade similar em algumas bactérias Gram-positivo, estas
bactérias podem ser resistentes a outras quinolonas, mas suscetíveis à moxifloxacina.
Concentrações críticas
Concentrações críticas clínicas da CIM EUCAST e dos discos difusão para a moxifloxacina
(01/01/2012):
Organismo Suscetível Resistente
Staphylococcus spp. ≤ 0,5 mg/l
≥ 24 mm
> 1 mg/l
< 21 mm
S. pneumoniae ≤ 0,5 mg/l
≥ 22 mm
> 0,5 mg/l
< 22 mm
Streptococcus Grupos A, B, C, G ≤ 0,5 mg/l
≥ 18 mm
> 1 mg/l
< 15 mm
H. Influenzae ≤ 0,5 mg/l
≥ 25 mm
> 0,5 mg/l
< 25 mm
M. catarrhalis ≤ 0,5 mg/l
≥ 23 mm
> 0,5 mg/l
< 23 mm
Enterobacteriaceae ≤ 0,5 mg/l
≥ 20 mm
> 1 mg/l
< 17 mm
Concentrações críticas relacionadas
com não espécies* ≤ 0,5 mg/l > 1 mg/l
*As concentrações críticas relacionadas com as não espécies foram principalmente
determinadas com base nos dados farmacocinéticos/farmacodinâmicos e são independentes
das distribuições da CIM de espécies específicas. Destinam-se a ser usadas apenas para
espécies às quais não tenham sido atribuídas concentrações críticas específicas da espécie e
não são para utilização com espécies onde o critério de interpretação permanece por
determinar .
Suscetibilidade microbiológica
A prevalência de resistência adquirida pode variar geograficamente e ao longo do tempo para espécies
selecionadas e é desejável a informação local sobre a resistência, em particular ao tratar infeções graves.
Quando necessário, onde a prevalência de resistência local é tal que a utilidade do agente em pelo menos
alguns tipos de infeções é questionável, deve procurar-se ajuda de um especialista.
14
Espécies geralmente suscetíveis
Microrganismos aeróbios Gram-positivo
Gardnerella vaginalis
Staphylococcus aureus* (sensível à meticilina)
Streptococcus agalactiae (Grupo B)
Grupo Streptococcus milleri* (S. anginosus, S. constellatus e S. intermedius)
Streptococcus pneumoniae*
Streptococcus pyogenes* (Grupo A)
Grupo Spreptococcus viridans (S. viridans, S. mutans, S. mitis, S. sanguinis, S.
salivarius, S. thermophilus)
Microrganismos aeróbios Gram-negativo
Acinetobacter baumanii
Haemophilus influenzae*
Haemophilus parainfluenzae *
Legionella pneumophila
Moraxella (Branhamella) catarrhalis*
Microrganismos anaeróbios
Fusobacterium spp.
Prevotella spp.
“Outros” microrganismos
Chlamydophila (Chlamydia) pneumoniae*
Chlamydia trachomatis*
Coxiella burnetii
Mycoplasma genitalium
Mycoplasma hominis
Mycoplasma pneumoniae*
Espécies para as quais a resistência adquirida pode ser um problema Microrganismos aeróbios Gram-positivo
Enterococcus faecalis*
Enterococcus faecium*
Staphylococcus aureus (resistente à meticilina) +
Microrganismos aeróbios Gram-negativo
Enterobacter cloacae*
Escherichia coli*#
Klebsiella pneumoniae*#
Klebsiella oxytoca
Neisseria gonorrhoeae*+
Proteus mirabilis*
Microrganismos anaeróbios
Bacteroides fragilis*
Peptosteptococcus spp.*
Organismos inerentemente resistentes
Microrganismos aeróbios Gram-negativo
Pseudomonas aeruginosa
* * Foi demonstrada satisfatoriamente em estirpes sensíveis atividade em estudos
clínicos nas indicações aprovadas # # Estirpes produtoras de ESBL são geralmente resistentes às fluoroquinolonas
+Taxa de resistência > 50% em um ou mais países
5.2 Propriedades farmacocinéticas
Absorção e Biodisponibilidade
15
A moxifloxacina é absorvida rápida e quase completamente após administração oral. A
biodisponibilidade absoluta é de aproximadamente 91%.
A farmacocinética é linear no intervalo 50 – 800 mg de dose única e até 600 mg na posologia de uma
vez ao dia durante 10 dias. Após uma dose oral de 400 mg a concentração máxima de 3,1 mg/l é atingida
ao fim de 0,5 – 4 h após a administração. As concentrações pico e vale no estado estacionário (400 mg
uma vez ao dia) foram de 3,2 e 0,6 mg/l, respetivamente. No estado estacionário a exposição dentro do
intervalo posológico é aproximadamente 30% mais elevada que após a primeira administração.
Distribuição
A moxifloxacina é distribuída muito rapidamente aos espaços extravasculares; após a administração de
uma dose de 400 mg observa-se uma AUC de 35 mg.h/l. O volume de distribuição (Vd) no estado
estacionário é de aproximadamente 2 l/kg. A experimentação in vitro e ex vivo mostrou uma taxa de
ligação às proteínas de aproximadamente 40 – 42 % independente da concentração do fármaco. A
moxifloxacina liga-se principalmente à albumina sérica.
Foram observadas as seguintes concentrações máximas (média geométrica) após a administração de
doses orais únicas de 400 mg de moxifloxacina:
Tecido Concentração Relação conc. Local:
conc. plasmática
Plasma 3,1 mg/l -
Saliva 3,6 mg/l 0,75 - 1,3
Líquido da bolha 1,61 mg/l 1,71
Mucosa brônquica 5,4 mg/kg 1,7 – 2,1
Macrófagos alveolares 56,7 mg/kg 18,6 – 70,0
Fluído de revestimento
epitelial 20,7 mg/l 5 - 7
Seios maxilares 7,5 mg/kg 2,0
Seios etmoides 8,2 mg/kg 2,1
Pólipos nasais 9,1 mg/kg 2,6
Fluído intersticial 1,0² mg/l 0,8 - 1,42,3
Trato genital feminino* 10,24 mg/kg 1,724 * administração intravenosa de uma dose única de 400 mg
1 10 h após a administração 2 concentração de fármaco não ligado 3 de 3 horas até 36 horas pós-dose
4 no final da perfusão
Biotransformação
A moxifloxacina sofre biotransformação de Fase II e é excretada por via renal, biliar/fecal na forma de
fármaco inalterado e na forma de composto sulfoconjugado (M1) e glucoronido (M2). M1 e M2 são os
únicos metabolitos relevantes na espécie humana, e ambos são microbiologicamente inativos.
Nos estudos clínicos de Fase I e in vitro não foram observadas interações farmacocinéticas com outros
fármacos sujeitos a biotransformação de Fase I envolvendo enzimas do citocromo P450. Não existem
indicações de metabolismo oxidativo.
Eliminação
A moxifloxacina é eliminada do plasma com uma semivida terminal média de aproximadamente 12
horas. O índice médio total aparente de depuração corporal após uma dose de 400 mg varia de 179 a
246 ml/min. O índice de depuração renal situou-se em cerca de 24 – 53 ml/min sugerindo uma
reabsorção tubular parcial do fármaco a partir dos rins.
16
Após a administração de uma dose de 400 mg a recuperação da urina (aproximadamente 19% para o
fármaco inalterado, aproximadamente 2,5% para o M1 e aproximadamente 14% para o M2) e fezes
(aproximadamente 25% para o fármaco inalterado, aproximadamente 36% para o M1 e ausência de
recuperação para o M2) totalizaram aproximadamente 96%.
A administração concomitante de moxifloxacina com ranitidina ou probenacide não alterou o índice de
depuração renal do fármaco inicial.
Idosos e doentes com baixo peso corporal
Em indivíduos saudáveis com baixo peso corporal (tais como mulheres) e em indivíduos idosos
observam-se concentrações plasmáticas mais elevadas.
Compromisso renal
As propriedades farmacocinéticas da moxifloxacina não são significativamente diferentes em doentes
com compromisso renal (incluindo uma taxa de depuração da creatinina > 20ml/min./1,73 m2). Quando
a função renal diminui, as concentrações do metabolito M2 (glucoronido) aumentam num fator de 2,5
(com uma taxa de depuração de creatinina < 30 ml/min./1,73 m2).
Compromisso hepático
Com base nos estudos farmacocinéticos efetuados até ao momento em doentes com compromisso
hepático (Child Pugh A, B) não é possível determinar se há diferenças em comparação com voluntários
saudáveis. O compromisso da função hepática foi associada a uma exposição plasmática mais elevada
ao M1, enquanto a exposição ao fármaco inicial era comparável à exposição em voluntários saudáveis.
A experiência de utilização de moxifloxacina em doentes com compromisso hepático é insuficiente.
5.3 Dados de segurança pré-clínica
Em ratos e macacos foram observados efeitos no sistema hematopoiético (ligeiras diminuições no
número de eritrócitos e plaquetas). À semelhança de outras quinolonas foi observada hepatotoxicidade
(elevações nas enzimas hepáticas e degeneração vacuolar) em ratos, macacos e cães. Em macacos,
observou-se toxicidade sobre o SNC (convulsões). Estes efeitos apenas foram observados após
tratamento com doses elevadas de moxifloxacina ou após tratamento prolongado.
A moxifloxacina, à semelhança de outras quinolonas, foi genotóxica em testes in vitro que usaram
bactérias ou células de mamíferos. Uma vez que estes efeitos podem ser explicados por uma interação
com a girase das bactérias e - a concentrações mais elevadas - por uma interação com a topoisomerase
II das células dos mamíferos, pode assumir-se existir uma concentração limiar para a genotoxicidade.
Nos testes in vivo não foram observadas evidências de genotoxicidade não obstante o facto de terem
sido empregues doses de moxifloxacina muito elevadas. Desta forma, pode garantir-se a existência de
uma margem de segurança suficiente para as doses terapêuticas empregues no Homem. Em ratos, a
moxifloxacina foi não carcinogénica num estudo de iniciação-promoção.
Muitas quinolonas são fotoreactivas e podem induzir efeitos fototóxicos, fotomutagénicos e
fotocarcinogénicos. Em contraste, quando testada in vitro e in vivo num abrangente programa de
estudos, a moxifloxacina comprovou ser destituída de propriedades fototóxicas e fotogenotóxicas. Nas
mesmas condições outras quinolonas induziram efeitos.
Em concentrações elevadas a moxifloxacina é um inibidor do componente rápido da corrente de potássio
de ativação lenta do músculo cardíaco, podendo por isso causar um prolongamento do intervalo QT. Os
estudos toxicológicos realizados em cães usando doses orais 90 mg/kg originando concentrações
plasmáticas 16 mg /l causaram prolongamentos do intervalo QT, mas não arritmias. Só após uma
administração intravenosa cumulativa muito elevada, superior a 50 vezes a dose empregue no Homem
(> 300 mg/kg), originando concentrações plasmáticas 200 mg/l (superiores a 40 vezes os níveis
terapêuticos) é que foram observadas arritmias ventriculares reversíveis não fatais.
As quinolonas são conhecidas por causar lesões nas cartilagens das principais articulações diartróides
em animais imaturos. A dose oral mais baixa de moxifloxacina que provocou efeitos tóxicos nas
articulações de cães jovens foi quatro vezes superior à dose máxima terapêutica recomendada de 400
17
mg (assumindo um peso corporal de 50 kg) na base do mg/kg, com concentrações plasmáticas duas a
três vezes superiores às da dose terapêutica máxima.
Os estudos de toxicidade em ratos e macacos (administração repetida por períodos até seis meses) não
revelaram qualquer indicação relativamente a riscos de toxicidade ocular. Em cães, doses orais elevadas
( 60 mg/kg) originando concentrações plasmáticas 20 mg/l causaram alterações no
electroretinograma, e em casos isolados, uma atrofia da retina.
Os estudos de reprodução realizados em ratos, coelhos e em macacos indicam a ocorrência de
transferência placentária de moxifloxacina. Os estudos em ratos (p.o. e i.v.) e em macacos (p.o.) não
apresentaram evidência de teratogenicidade ou diminuição da fertilidade após a administração de
moxifloxacina. Em fetos de coelhos observou-se um ligeiro aumento da incidência de malformações
das vértebras e costelas mas somente com uma dose associada com grave toxicidade materna (20 mg/kg
i.v.). Em macacos e coelhos, com as concentrações plasmáticas terapêuticas do Homem, ocorreu um
aumento da incidência de abortos. Em ratos, com doses 63 vezes superiores à dose máxima recomendada
na base do mg/kg, com concentrações plasmáticas no intervalo da dose terapêutica no Homem,
observou-se uma diminuição do peso fetal, um aumento das perdas pré-natais, um ligeiro aumento na
duração da gravidez e um aumento da atividade espontânea de várias crias do sexo masculino e
feminino.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1. Lista dos excipientes
Núcleo do comprimido:
Celulose microcristalina
Croscarmelose sódica
Lactose monohidratada
Estearato de magnésio
Revestimento:
Hipromelose
Macrogol 4000
Óxido férrico (E172)
Dióxido de titânio (E171)
6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.
6.3 Prazo de validade
5 anos.
6.4 Precauções especiais de conservação
Blisters de polipropileno/alumínio e cloreto de polivinil/cloreto de polivinilideno/alumínio.
Não conservar acima de 25 ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.
Blisters de alumínio/alumínio
Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Embalagens contendo blisters de polipropileno/alumínio incolores transparentes ou branco opaco ou
blisters de cloreto de polivinil/cloreto de polivinilideno/alumínio incolores transparentes:
18
Os comprimidos revestidos por película estão disponíveis em embalagens de 5, 7 e 10 comprimidos,
em embalagens hospitalares contendo 25 (5 x 5), 50 (5 x 10), 70 (7 x 10) comprimidos revestidos por
película ou em embalagens múltiplas hospitalares com 80 (5 embalagens de 16) ou 100 (10 embalagens
de 10) comprimidos revestidos por película.
Embalagens contendo 1, 5, 7 e 10 comprimidos revestidos por película, embalagens hospitalares
contendo 25 (5 x 5), 50 (5 x 10), 70 (7 x 10) comprimidos revestidos por película ou embalagens
múltiplas hospitalares com 80 (5 embalagens de 16) ou 100 (10 embalagens de 10) comprimidos
revestidos por película estão disponíveis em blisters de alumínio/alumínio.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Não existem requisitos especiais.
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Centrofarma - Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos, Unipessoal Lda.
R. Quinta do Pinheiro, 5
2795-653 Carnaxide
Portugal
8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Embalagem Número de registo
5 comprimidos revestidos: 3077484
7 comprimidos revestidos: 3077583
10 comprimidos revestidos: 3081585
Embalagens hospitalares
25 (5x5) comprimidos revestidos: 3077682
50 (5x10) comprimidos revestidos: 3077781
70 (7 x10) comprimidos revestidos: 3077880
80 (5x16) comprimidos revestidos: 3077989
100 (10x10) comprimidos revestidos: 3078292
Embalagem amostra com um comprimido revestido: 3111481
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE
INTRODUÇÃO NO MERCADO
25 de fevereiro de 2000
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
Janeiro 2019
20
INDICAÇÕES A INCLUIR NO ACONDICIONAMENTO SECUNDÁRIO
CARTONAGEM PARA EMBALAGEM UNITÁRIA COM BLISTERS ALU/ALU
1. NOME DO MEDICAMENTO
Proflox 400 mg comprimidos revestidos por película
Para utilização em adultos.
Moxifloxacina
2. DESCRIÇÃO DA(S) SUBSTÂNCIA(S) ATIVA(S)
Cada comprimido contém 400 mg de moxifloxacina (na forma de cloridrato).
3. LISTA DOS EXCIPIENTES
Contém lactose mono-hidratada.
4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO
1 comprimido revestido por película
5 comprimidos revestidos por película
7 comprimidos revestidos por película
10 comprimidos revestidos por película
25 comprimidos revestidos por película
50 comprimidos revestidos por película
70 comprimidos revestidos por película
5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO
Via oral.
Consultar o folheto informativo antes de utilizar.
6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO
FORA DA VISTA E DO ALCANCE DAS CRIANÇAS
Manter fora da vista e do alcance das crianças.
7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO
8. PRAZO DE VALIDADE
EXP
9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO
Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.
21
10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO
UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE
APLICÁVEL
11. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO
MERCADO
Centrofarma - Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos, Unipessoal Lda.
R. Quinta do Pinheiro, 5
2795-653 Carnaxide
Portugal
12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
1 comprimido revestido por película: 3111481
5 comprimidos revestidos por película: 3077484
7 comprimidos revestidos por película: 3077583
10 comprimidos revestidos por película: 3081585
25 (5 x 5) comprimidos revestidos por película: 3077682
50 (5 x 10) comprimidos revestidos por película: 3077781
70 (7 x 10) comprimidos revestidos por película: 3077880
13. NÚMERO DO LOTE
Lote
14. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DISPENSA AO PÚBLICO
Medicamento sujeito a receita médica.
15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO
16. INFORMAÇÃO EM BRAILLE
Proflox
17. IDENTIFICADOR ÚNICO – CÓDIGO DE BARRAS 2D
<Código de barras 2D com identificador único incluído.>
18. IDENTIFICADOR ÚNICO - DADOS PARA LEITURA HUMANA
PC: {número}
SN: {número}
NN: {número}
INDICAÇÕES A INCLUIR NO ACONDICIONAMENTO SECUNDÁRIO
CARTONAGEM PARA COMPONENTE DA EMBALAGEM MÚLTIPLA COM BLISTERS
ALU/ALU
22
1. NOME DO MEDICAMENTO
Proflox 400 mg comprimidos revestidos por película
Para utilização em adultos.
Moxifloxacina
2. DESCRIÇÃO DA(S) SUBSTÂNCIA(S) ATIVA(S)
Cada comprimido contém 400 mg de moxifloxacina (na forma de cloridrato).
3. LISTA DOS EXCIPIENTES
Contém lactose mono-hidratada.
4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO
16 comprimidos revestidos por película
10 comprimidos revestidos por película
Componente de uma embalagem múltipla, não pode ser vendido em separado.
5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO
Via oral.
Consultar o folheto informativo antes de utilizar.
6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO
FORA DA VISTA E DO ALCANCE DAS CRIANÇAS
Manter fora da vista e do alcance das crianças.
7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO
8. PRAZO DE VALIDADE
EXP
9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO
Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.
10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO
UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE
APLICÁVEL
11. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO
MERCADO
23
Centrofarma - Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos, Unipessoal Lda.
R. Quinta do Pinheiro, 5
2795-653 Carnaxide
Portugal
12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
80 (5 x 16) comprimidos revestidos por película: 3077989
100 (10 x 10) comprimidos revestidos por película: 3078292
13. NÚMERO DO LOTE
Lote
14. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DISPENSA AO PÚBLICO
Medicamento sujeito a receita médica.
15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO
16. INFORMAÇÃO EM BRAILLE
Proflox
17. IDENTIFICADOR ÚNICO – CÓDIGO DE BARRAS 2D
<Código de barras 2D com identificador único incluído.>
18. IDENTIFICADOR ÚNICO - DADOS PARA LEITURA HUMANA
PC: {número} [se aplicável]
SN: {número} [se aplicável]
NN: {número} [se aplicável]
INDICAÇÕES A INCLUIR NO ACONDICIONAMENTO SECUNDÁRIO
RÓTULO DE CONJUNTO PARA EMBALAGEM MÚLTIPLA COM BLISTERS ALU/ALU
1. NOME DO MEDICAMENTO
Proflox 400 mg comprimidos revestidos por película
24
Para utilização em adultos.
Moxifloxacina
2. DESCRIÇÃO DA(S) SUBSTÂNCIA(S) ATIVA(S)
Cada comprimido contém 400 mg de moxifloxacina (na forma de cloridrato).
3. LISTA DOS EXCIPIENTES
Contém lactose monohidratada.
4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO
80 (5 embalagens de 16) comprimidos revestidos por película
100 (10 embalagens de 10) comprimidos revestidos por película
Embalagem múltipla
5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO
Via oral.
Consultar o folheto informativo antes de utilizar.
6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO
FORA DA VISTA E DO ALCANCE DAS CRIANÇAS
Manter fora da vista e do alcance das crianças.
7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO
8. PRAZO DE VALIDADE
EXP
9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO
Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.
10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO
UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE
APLICÁVEL
11. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO
MERCADO
Centrofarma - Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos, Unipessoal Lda.
R. Quinta do Pinheiro, 5
2795-653 Carnaxide
Portugal
25
12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
80 (5 x 16) comprimidos revestidos por película: 3077989
100 (10 x 10) comprimidos revestidos por película: 3078292
13. NÚMERO DO LOTE
Lote
14. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DISPENSA AO PÚBLICO
Medicamento sujeito a receita médica.
15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO
16. INFORMAÇÃO EM BRAILLE
Proflox
17. IDENTIFICADOR ÚNICO – CÓDIGO DE BARRAS 2D
<Código de barras 2D com identificador único incluído.>
18. IDENTIFICADOR ÚNICO - DADOS PARA LEITURA HUMANA
PC: {número} [se aplicável]
SN: {número} [se aplicável]
NN: {número} [se aplicável]
INDICAÇÕES A INCLUIR NO ACONDICIONAMENTO SECUNDÁRIO
CARTONAGEM PARA EMBALAGEM UNITÁRIA COM BLISTERS PP/ALU
1. NOME DO MEDICAMENTO
Proflox 400 mg comprimidos revestidos por película
Para utilização em adultos.
Moxifloxacina
26
2. DESCRIÇÃO DA(S) SUBSTÂNCIA(S) ATIVA(S)
Cada comprimido contém 400 mg de moxifloxacina (na forma de cloridrato).
3. LISTA DOS EXCIPIENTES
Contém lactose mono-hidratada.
4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO
5 comprimidos revestidos por película
7 comprimidos revestidos por película
10 comprimidos revestidos por película
25 comprimidos revestidos por película
50 comprimidos revestidos por película
70 comprimidos revestidos por película
5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO
Via oral.
Consultar o folheto informativo antes de utilizar.
6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO
FORA DO VISTA E DO ALCANCE DAS CRIANÇAS
Manter fora da vista e do alcance das crianças.
7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO
8. PRAZO DE VALIDADE
EXP
9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO
Não conservar acima de 25ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.
10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO
UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE
APLICÁVEL
11. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO
MERCADO
Centrofarma - Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos, Unipessoal Lda.
27
R. Quinta do Pinheiro, 5
2795-653 Carnaxide
Portugal
12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
5 comprimidos revestidos por película:
7 comprimidos revestidos por película:
10 comprimidos revestidos por película:
25 (5 x 5) comprimidos revestidos por película:
50 (5 x 10) comprimidos revestidos por película:
70 (7 x 10) comprimidos revestidos por película:
13. NÚMERO DO LOTE
Lote
14. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DISPENSA AO PÚBLICO
Medicamento sujeito a receita médica.
15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO
16. INFORMAÇÃO EM BRAILLE
Proflox
17. IDENTIFICADOR ÚNICO – CÓDIGO DE BARRAS 2D
<Código de barras 2D com identificador único incluído.>
18. IDENTIFICADOR ÚNICO - DADOS PARA LEITURA HUMANA
PC: {número}
SN: {número}
NN: {número}
28
INDICAÇÕES A INCLUIR NO ACONDICIONAMENTO SECUNDÁRIO
CARTONAGEM PARA COMPONENTE DA EMBALAGEM MÚLTIPLA COM BLISTERS
PP/ALU
1. NOME DO MEDICAMENTO
Proflox 400 mg comprimidos revestidos por película
Para utilização em adultos.
Moxifloxacina
2. DESCRIÇÃO DA(S) SUBSTÂNCIA(S) ATIVA(S)
Cada comprimido contém 400 mg de moxifloxacina (na forma de cloridrato).
3. LISTA DOS EXCIPIENTES
Contém lactose mono-hidratada.
4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO
16 comprimidos revestidos por película
10 comprimidos revestidos por película
Componente de uma embalagem múltipla, não pode ser vendido em separado.
5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO
Via oral.
Consultar o folheto informativo antes de utilizar.
6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO
FORA DA VISTA E DO ALCANCE DAS CRIANÇAS
Manter fora da vista e do alcance das crianças.
7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO
8. PRAZO DE VALIDADE
EXP
9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO
Não conservar acima de 25ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.
29
10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO
UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE
APLICÁVEL
11. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO
MERCADO
Centrofarma - Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos, Unipessoal Lda.
R. Quinta do Pinheiro, 5
2795-653 Carnaxide
Portugal
12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
80 (5 x 16) comprimidos revestidos por película:
100 (10 x 10) comprimidos revestidos por película:
13. NÚMERO DO LOTE
Lote
14. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DISPENSA AO PÚBLICO
Medicamento sujeito a receita médica.
15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO
16. INFORMAÇÃO EM BRAILLE
Proflox
17. IDENTIFICADOR ÚNICO – CÓDIGO DE BARRAS 2D
<Código de barras 2D com identificador único incluído.>
18. IDENTIFICADOR ÚNICO - DADOS PARA LEITURA HUMANA
PC: {número} [se aplicável]
SN: {número} [se aplicável]
NN: {número} [se aplicável]
30
INDICAÇÕES A INCLUIR NO ACONDICIONAMENTO SECUNDÁRIO
RÓTULO DE CONJUNTO PARA EMBALAGEM MÚLTIPLA COM BLISTERS PP/ALU
1. NOME DO MEDICAMENTO
Proflox 400 mg comprimidos revestidos por película
Para utilização em adultos.
Moxifloxacina
2. DESCRIÇÃO DA(S) SUBSTÂNCIA(S) ATIVA(S)
Cada comprimido contém 400 mg de moxifloxacina (na forma de cloridrato).
3. LISTA DOS EXCIPIENTES
Contém lactose mono-hidratada.
4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO
80 (5 embalagens de 16) comprimidos revestidos por película
100 (10 embalagens de 10) comprimidos revestidos por película
Embalagem múltipla
5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO
Via oral.
Consultar o folheto informativo antes de utilizar.
6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO
FORA DA VISTA E DO ALCANCE DAS CRIANÇAS
Manter fora da vista e do alcance das crianças.
7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO
8. PRAZO DE VALIDADE
EXP
9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO
Não conservar acima de 25ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.
10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO
UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE
APLICÁVEL
31
11. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO
MERCADO
Centrofarma - Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos, Unipessoal Lda.
R. Quinta do Pinheiro, 5
2795-653 Carnaxide
Portugal
12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
80 (5 x 16) comprimidos revestidos por película:
100 (10 x 10) comprimidos revestidos por película:
13. NÚMERO DO LOTE
Lote
14. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DISPENSA AO PÚBLICO
Medicamento sujeito a receita médica.
15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO
16. INFORMAÇÃO EM BRAILLE
Proflox
17. IDENTIFICADOR ÚNICO – CÓDIGO DE BARRAS 2D
<Código de barras 2D com identificador único incluído.>
18. IDENTIFICADOR ÚNICO - DADOS PARA LEITURA HUMANA
PC: {número} [se aplicável]
SN: {número} [se aplicável]
NN: {número} [se aplicável]
32
INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITAS
CONTENTORAS
BLISTERS ALU/ALU OU PP/ALU
1. NOME DO MEDICAMENTO
Proflox 400 mg comprimidos revestidos por película
Moxifloxacina
2. NOME DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Centrofarma, Lda.
3. PRAZO DE VALIDADE
EXP
4. NÚMERO DO LOTE
Lote
5. OUTRAS
34
Folheto Informativo: Informação para o doente
Proflox 400 mg comprimidos revestidos por película
Para utilização em adultos.
Moxifloxacina
Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento, pois contém
informação importante para si.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamento pode
ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais da doença.
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não indicados neste
folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico. Ver secção 4.
O que contém este folheto:
1. O que é Proflox e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de tomar Proflox
3. Como tomar Proflox
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Proflox
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
1. O que é Proflox e para que é utilizado
Proflox contém como substância ativa moxifloxacina que pertence a um grupo de antibióticos chamados
fluoroquinolonas. Proflox atua matando as bactérias causadoras de infeções.
Proflox é utilizado em doentes com 18 anos de idade ou mais no tratamento das seguintes infeções
bacterianas, quando causadas por bactérias contra as quais a moxifloxacina é ativa. Proflox só deve ser
utilizado para tratar estas infeções quando os antibióticos usuais não podem ser utilizados ou não
resultaram:
Infeção dos seios perinasais, agravamento súbito de uma inflamação de longa duração das vias
respiratórias ou infeção dos pulmões (pneumonia) adquirida fora do hospital (excetuando casos graves).
Infeções ligeiras a moderadas do trato genital superior feminino (doença inflamatória pélvica), incluindo
infeções das trompas de falópio e infeções da membrana mucosa do útero.
Os comprimidos de Proflox não são suficientes como único tratamento deste tipo de infeções e por este
motivo deve ser prescrito pelo seu médico outro antibiótico conjuntamente com Proflox comprimidos
para o tratamento de infeções do trato genital superior feminino (ver secção 2. O que precisa de saber
antes de tomar Proflox, Advertências e precauções, Fale com o seu médico antes de tomar Proflox).
Se as seguintes infeções bacterianas demonstraram uma melhoria durante o tratamento inicial com
Proflox solução para perfusão, Proflox comprimidos pode também ser receitado pelo seu médico para
completar o tratamento:
Infeção dos pulmões (pneumonia) adquirida fora do hospital, infeções da pele e tecidos moles.
Proflox comprimidos não devem ser utilizados para iniciar o tratamento em qualquer tipo de infeções
da pele e tecidos moles ou em casos de infeções graves dos pulmões.
2. O que precisa de saber antes de tomar Proflox
Fale com o seu médico se tiver dúvidas se pertence a um dos grupos de doentes a seguir indicados:
35
Não tome Proflox
Se tem alergia à substância ativa, moxifloxacina, a qualquer outro antibiótico do grupo das
quinolonas ou a qualquer outro componente deste medicamento (indicados na secção 6).
Se está grávida ou a amamentar.
Se tem menos de 18 anos de idade.
Se tem antecedentes de doença ou alteração dos tendões relacionada com o tratamento com
antibióticos do grupo das quinolonas (ver secções Advertências e precauções e 4. Efeitos
secundários possíveis).
Se nasceu com, ou já teve, algum problema relacionado com um ritmo cardíaco anormal
(percetível no ECG, um registo da atividade elétrica do coração), tem um desequilíbrio de sais
minerais no sangue (especialmente níveis baixos de potássio ou magnésio no sangue), tem um
ritmo cardíaco muito lento (chamado “bradicardia”), tem um coração fraco (insuficiência
cardíaca), tem um historial de ritmo cardíaco anormal, ou se está a tomar outros medicamentos
que possam levar a alterações anormais no ECG (ver secção Outros medicamentos e Proflox).
Isto acontece porque Proflox pode causar alterações no ECG, denominado prolongamento do
intervalo QT, isto é, uma condução mais lenta dos sinais elétricos no coração.
Se tem uma doença grave do fígado ou aumento das enzimas do fígado (transaminases) 5 vezes
acima do limite normal superior.
Advertências e precauções
Fale com o seu médico antes de tomar Proflox
Proflox pode alterar o seu ECG ao coração, especialmente se é mulher ou idoso. Se está
atualmente a tomar qualquer medicamento que diminua os seus níveis de potássio no sangue,
fale com o seu médico antes de tomar Proflox (ver também secções Não tome Proflox e Outros
medicamentos e Proflox).
Se sofre de epilepsia ou de alguma doença que pode fazer com que tenha convulsões, consulte o
seu médico antes de tomar Proflox.
Se tem, ou já teve, problemas de saúde mental, consulte o seu médico antes de tomar Proflox.
Se tem miastenia grave, a toma de Proflox pode agravar os sintomas da sua doença. Se acha que
está afetado, consulte imediatamente o seu médico.
caso lhe tenha sido diagnosticado dilatação de um grande vaso sanguíneo (aneurisma aórtico
ou aneurisma de um vaso sanguíneo periférico de grande calibre).
se sofreu anteriormente um episódio de dissecção aórtica (uma rutura da parede da aorta).
se existem antecedentes na sua família de aneurisma aórtico ou dissecção aórtica ou outros
fatores de risco ou predisposição (p. ex., doenças do tecido conjuntivo, tais como síndrome de
Marfan, síndrome de Ehlers-Danlos do tipo vascular, ou doenças vasculares, tais como arterite de
Takayasu, arterite de células gigantes, doença de Behçet, hipertensão ou aterosclerose conhecida).
Se tem, ou se algum familiar seu tem, deficiência de glucose-6-fosfato desidrogenase (uma
doença hereditária rara) informe o seu médico que o aconselhará se pode tomar Proflox.
Se tem uma infeção complicada do trato genital superior feminino (ex.: associada a um
abcesso das trompas de falópio e ovários ou da pélvis), para a qual o seu médico considera
necessário um tratamento intravenoso, não é apropriado o tratamento com Proflox comprimidos.
Para o tratamento de infeções ligeiras a moderadas do trato genital superior feminino o seu
médico deve prescrever outro antibiótico conjuntamente com Proflox. Se não existirem melhorias
nos sintomas após 3 dias de tratamento, por favor consulte o seu médico.
36
Ao tomar Proflox
Se sentir palpitações ou batimentos cardíacos irregulares durante o tratamento, fale com o seu
médico imediatamente. Poderá ser necessário efetuar um ECG para monitorizar o seu ritmo
cardíaco.
O risco de problemas cardíacos pode aumentar com doses mais altas, pelo que deve seguir as
recomendações relativas à dosagem.
Existe uma possibilidade rara de lhe ocorrer uma reação alérgica grave, súbita (reação
anafilática/choque) mesmo com a primeira dose, com os seguintes sintomas: aperto no peito,
sensação de tonturas, mal-estar ou desmaio, ou de ter tonturas quando estiver de pé. Caso
ocorram, pare de tomar Proflox e procure ajuda médica imediatamente.
Proflox pode causar uma inflamação do fígado rápida e grave que pode levar a disfunção
hepática com risco de vida (incluindo casos fatais, ver secção 4. Efeitos secundários possíveis).
Se desenvolver sinais tais como sentir-se rapidamente mal disposto e/ou doente, associado a um
tom amarelo do branco dos olhos, urina escura, comichão na pele, tendência para hemorragia ou
doença do cérebro induzida pelo fígado (sintomas de redução da função hepática ou inflamação
do fígado rápida e grave) contacte o seu médico antes de continuar o tratamento.
Se tiver uma reação da pele ou bolhas e/ou descamação da pele e/ou reações da mucosa (ver
secção 4. Efeitos secundários possíveis) contacte o seu médico imediatamente antes de continuar
o tratamento.
Antibióticos do grupo das quinolonas, incluindo Proflox, podem causar convulsões. Se isto
ocorrer, pare de tomar Proflox e contacte imediatamente o seu médico.
Pode ter sintomas de lesão dos nervos (neuropatia) tais como dor, sensação de queimadura,
sensação de formigueiro, entorpecimento e/ou fraqueza especialmente nos pés e pernas ou mãos
e braços. Se isto ocorrer, informe imediatamente o seu médico antes de continuar o tratamento
com Proflox.
Pode ter problemas de saúde mental, mesmo quando toma pela primeira vez, antibióticos do
grupo das quinolonas, incluindo Proflox. Em casos muito raros, a depressão ou os problemas de
saúde mental originaram pensamentos suicidas e comportamentos nocivos para o próprio tais
como tentativas de suicídio (ver secção 4. Efeitos secundários possíveis). Se tiver tais reações,
pare de tomar Proflox e informe imediatamente o seu médico.
Pode ter diarreia durante ou após a toma de antibióticos incluindo Proflox. Deve parar de tomar
imediatamente Proflox e consultar o médico, se a situação se agravar ou persistir ou se notar que
as suas fezes contêm sangue ou muco. Nesta situação, não deve tomar medicamentos que parem
ou diminuam o movimento do intestino.
Proflox pode causar dor e inflamação dos seus tendões, mesmo nas 48 horas após o início do
tratamento e até vários meses após interrupção do tratamento com Proflox. Se é idoso ou se está
atualmente a ser tratado com corticosteroides, o risco de inflamação e rutura dos tendões está
aumentado. Ao primeiro sinal de qualquer dor ou inflamação deve parar de tomar Proflox,
repousar o(s) membro(s) afetado(s) e consultar o médico imediatamente. Evite qualquer exercício
desnecessário, uma vez que pode aumentar o risco de rutura do tendão (ver secções Não tome
Proflox e 4. Efeitos secundários possíveis).
37
Se sentir uma dor súbita e forte no abdómen, no peito ou nas costas, procure de imediato um
serviço de emergência médica.
Se é idoso e tem problemas de rins, assegure-se que o seu consumo de líquidos é suficiente, uma
vez que a desidratação pode aumentar o risco de disfunção renal.
Se a sua visão diminuir ou se os seus olhos parecem estar afetados de outra forma, consulte um
oftalmologista imediatamente (ver secções Condução de veículos e utilização de máquinas e 4.
Efeitos secundários possíveis).
Antibióticos do grupo das fluoroquinolonas podem causar alterações do açúcar no sangue,
incluindo uma diminuição do açúcar no sangue abaixo dos níveis normais (hipoglicemia) e um
aumento do açúcar no sangue acima dos níveis normais (hiperglicemia) (ver secção 4. Efeitos
secundários possíveis). Em doentes tratados com Proflox, as alterações do açúcar do sangue
ocorreram predominantemente em doentes diabéticos idosos, aos quais foi administrado
tratamento concomitante com antidiabéticos orais que diminuem o açúcar no sangue (ex.:
sulfonilureia) ou com insulina. Foi comunicada perda de consciência devido à redução severa do
açúcar no sangue (coma hipoglicémico). Se sofre de diabetes, o nível de açúcar no sangue deve
ser cuidadosamente monitorizado.
Antibióticos do grupo das quinolonas poderão tornar a sua pele mais sensível à luz solar, ou à
luz UV. Deve evitar a exposição prolongada à luz solar ou luz solar intensa e não deve usar solário
ou qualquer outra lâmpada UV enquanto toma Proflox.
Não está estabelecida a eficácia da moxifloxacina solução para perfusão no tratamento de
queimaduras graves, infeções do tecido profundo, infeções do pé diabético com osteomielite
(infeções da medula óssea).
Crianças e adolescentes
Não dê este medicamento a crianças ou adolescentes com idade inferior a 18 anos uma vez que a eficácia
e a segurança não foram estabelecidas para este grupo etário (ver secção Não tome Proflox).
Outros medicamentos e Proflox
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, tiver tomado recentemente ou se vier a tomar
outros medicamentos para além do Proflox.
Com o Proflox, tenha atenção ao seguinte:
38
Se está a tomar Proflox e outros medicamentos que afetam o coração, há um risco aumentado de
alterações do seu ritmo cardíaco. Deste modo, não tome Proflox com os seguintes medicamentos:
medicamentos da classe dos antiarrítmicos (ex.: quinidina, hidroquinidina, disopiramida,
amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida), antipsicóticos (ex.: fenotiazinas, pimozida, sertindol,
haloperidol, sultoprida), antidepressivos tricíclicos, alguns antimicrobianos (ex.: saquinavir,
esparfloxacina, eritromicina IV, pentamidina, antimaláricos com especial atenção para a
halofantrina), alguns anti-histamínicos (ex.: terfenadina, astemizol, mizolastina), e outros
medicamentos (ex.: cisaprida, vincamina IV, bepridilo e difemanil).
Deve informar o seu médico se estiver a tomar qualquer outro medicamento que possa diminuir
os seus níveis de potássio no sangue (ex.: alguns diuréticos, alguns laxantes e enemas [doses
elevadas] ou corticosteroides [medicamentos anti-inflamatórios], anfotericina B) ou causar um
ritmo cardíaco mais lento, uma vez que estas situações também podem aumentar o risco de
alterações graves no ritmo cardíaco enquanto toma Proflox.
Qualquer medicamento contendo magnésio ou alumínio tais como os antiácidos para a indigestão,
ou qualquer medicamento contendo ferro ou zinco, medicamentos contendo didanosina ou
medicamentos contendo sucralfato para tratar doenças gastrointestinais poderão reduzir a ação do
Proflox comprimidos. Por este motivo, tome Proflox 6 horas antes ou após tomar o outro
medicamento.
A toma de carvão oral medicinal ao mesmo tempo de Proflox comprimidos reduz a ação do
Proflox. Por este motivo, é recomendado que estes medicamentos não sejam utilizados em
simultâneo.
Se está atualmente a tomar anticoagulantes orais (ex.: varfarina), o seu médico pode considerar
necessário monitorizar os tempos de coagulação do seu sangue.
Proflox com alimentos e bebidas
O efeito de Proflox não é influenciado por alimentos incluindo lacticínios.
Gravidez, amamentação e fertilidade
Não tome Proflox se está grávida ou a amamentar.
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o seu médico ou
farmacêutico antes de tomar este medicamento.
Estudos em animais não indicam que a sua fertilidade possa diminuir por tomar este medicamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Proflox pode provocar-lhe sensação de tonturas ou atordoamento, pode ter perda transitória e repentina
da visão ou desmaio durante um curto período de tempo. Se se sentir desta forma não conduza nem
utilize máquinas.
Proflox contém lactose e sódio
Se lhe foi dito pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, consulte o seu médico antes de
tomar Proflox.
Este medicamento contém menos de 1 milimol de sódio (23 miligramas) por comprimido revestido por
película, isto é, essencialmente “isento de sódio”.
3. Como tomar Proflox
Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico ou farmacêutico. Fale com o seu
médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose recomendada para adultos é de um comprimido revestido por película de 400 mg uma vez ao
dia.
39
Proflox comprimidos são para utilização oral. Engolir o comprimido inteiro (para disfarçar o sabor
amargo) e com uma grande quantidade de líquido. Pode tomar Proflox com ou sem alimentos. É
recomendado tomar o comprimido aproximadamente à mesma hora todos os dias.
Não é necessário alterar a dose em doentes idosos, em doentes com baixo peso corporal ou em doentes
com problemas de rins.
A duração do tratamento depende do tipo de infeção. A menos que indicado de outro modo pelo seu
médico, as durações recomendadas da utilização de Proflox comprimidos revestidos por película são:
Agravamento súbito da bronquite crónica (exacerbação aguda de bronquite crónica) 5 - 10 dias
Infeção dos pulmões (pneumonia) adquirida fora do hospital, excetuando casos graves 10 dias
Infeção aguda dos seios perinasais (sinusite aguda bacteriana) 7 dias
Infeções ligeiras a moderadas do trato genital superior feminino (doença inflamatória pélvica),
incluindo infeção das trompas de falópio e infeção da membrana mucosa do útero 14 dias
Quando Proflox comprimidos revestidos por película é utilizado para completar o regime terapêutico
que foi iniciado com Proflox solução para perfusão, as durações recomendadas de utilização são:
Infeção dos pulmões (pneumonia) adquirida fora do hospital 7 - 14 dias
A maioria dos doentes com pneumonia passaram para o tratamento oral com Proflox comprimidos
revestidos por película no espaço de 4 dias.
Infeções da pele e dos tecidos moles 7- 21 dias
A maioria dos doentes com infeções da pele e dos tecidos moles passaram para o tratamento oral
com Proflox comprimidos revestidos por película no espaço de 6 dias.
É importante que termine o seu tratamento, mesmo que se sinta melhor após alguns dias. Se parar de
tomar o medicamento demasiado cedo a sua infeção poderá não estar completamente curada, a infeção
pode regressar ou o seu estado agravar-se, e poderá também criar uma resistência bacteriana ao
antibiótico.
A dose recomendada e a duração de tratamento não devem ser excedidas (ver secção 2. O que precisa
de saber antes de tomar Proflox, Advertências e precauções).
Se tomar mais Proflox do que deveria
Se tomar mais do que o prescrito, um comprimido por dia, procure aconselhamento médico
imediatamente, e se possível, leve consigo os restantes comprimidos, a embalagem ou o folheto
informativo para mostrar ao médico ou farmacêutico o que tomou.
Caso se tenha esquecido de tomar Proflox
Caso se tenha esquecido de tomar o comprimido, tome-o logo que se lembre no próprio dia. Caso não
tenha tomado o comprimido um dia, tome a dose normal (um comprimido) no dia seguinte. Não tome
uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Se está indeciso acerca do que fazer, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Se parar de tomar Proflox
Se parar de tomar este medicamento demasiado cedo, a sua infeção poderá não estar completamente
curada. Consulte o seu médico se deseja parar de tomar os comprimidos antes do final do tratamento.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico
4. Efeitos secundários possíveis
Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários, embora estes não se
manifestem em todas as pessoas.
40
Os efeitos secundários mais graves observados durante o tratamento com Proflox estão mencionados
abaixo:
Caso note
• um ritmo cardíaco acelerado anormal (efeito secundário raro)
• que repentinamente, começa a sentir-se mal ou notar a parte branca dos olhos amarelecida, urina
escura, comichão na pele, tendência para sangrar ou perturbações do pensamento ou da vigília
(estes podem ser sinais e sintomas de inflamação fulminante do fígado levando à insuficiência
hepática com potencial risco de vida) (efeito secundário muito raro, têm sido observados casos
fatais)
• alterações da pele e das membranas mucosas, como bolhas dolorosas na boca/nariz ou no
pénis/vagina (síndrome de Stevens-Johnson ou necrólise epidérmica tóxica) (efeitos secundários
muito raros, com potencial risco de vida)
• inflamação das veias (os sinais podem ser manchas vermelhas na sua pele, normalmente na zona
inferior das pernas ou efeitos tipo dor nas articulações) (efeito secundário muito raro)
• uma reação alérgica generalizada grave, súbita, incluindo muito raramente choque com potencial
risco de vida (ex.: dificuldade em respirar, queda da pressão sanguínea, pulsação rápida) (efeito
secundário raro)
• inchaço incluindo inchaço da via respiratória (efeito secundário raro, com potencial risco de vida)
• convulsões (efeito secundário raro)
• alterações associadas ao sistema nervoso tais como dor, ardor, sensação de formigueiro,
entorpecimento e /ou fraqueza das extremidades (efeito secundário raro)
• depressão (em casos muito raros levando à autodestruição, tais como ideações/pensamentos
suicidas ou tentativas de suicídio) (efeito secundário raro)
• insanidade (potencialmente levando à autodestruição, tais como ideações/pensamentos suicidas
ou tentativas de suicídio) (efeito secundário muito raro)
• diarreia grave contendo sangue e/ou muco (colite associada a antibióticos incl. colite
pseudomembranosa), que em circunstâncias muito raras, poderão originar complicações com
potencial risco de vida (efeitos secundários raros)
• dor e inchaço dos tendões (tendinite) (efeito secundário raro) ou uma rutura do tendão (efeito
secundário muito raro)
pare de tomar Proflox e informe o seu médico imediatamente, pois pode precisar de aconselhamento
médico urgente.
Além disso, caso note
• perda transitória de visão (efeito secundário muito raro),
• desconforto ou dor nos olhos, especialmente devido à exposição à luz (muito raro ao efeito
secundário raro)
contacte um médico oftalmologista imediatamente.
Caso sinta um batimento cardíaco irregular com potencial risco de vida (Torsade de Pointes) ou paragem
do batimento cardíaco enquanto toma Proflox (efeitos secundários muito raros), informe
imediatamente o seu médico que tomou Proflox e não reinicie o tratamento.
Tem sido observada em casos muitos raros, um agravamento dos sintomas de miastenia grave. Caso
aconteça, consulte imediatamente o seu médico.
Se sofre de diabetes e nota que o açúcar no sangue aumenta ou diminui (efeito secundário raro ou muito
raro), informe imediatamente o seu médico.
Se é idoso, tem problemas renais e nota a diminuição da produção de urina, inchaço nas pernas,
tornozelos ou pés, fadiga, náuseas, sonolência, falta de ar ou confusão (estes podem ser sinais e sintomas
de insuficiência renal, um efeito secundário raro), consulte imediatamente o seu médico.
Estão mencionados abaixo de acordo com a sua frequência, outros efeitos secundários que têm sido
observados durante o tratamento com Proflox:
41
Frequentes (podem afetar até 1 em 10 pessoas)
• náuseas
• diarreia
• tonturas
• dor de estômago e abdominal
• vómitos
• dor de cabeça
• aumento de uma enzima hepática especial do fígado no sangue (transaminases)
• infeções causadas por bactérias resistentes ou fungos, por exemplo, infeções vaginais ou orais
causadas por Candida
• alteração do ritmo cardíaco (ECG) em doentes com níveis baixos de potássio no sangue
Pouco frequentes (podem afetar até 1 em 100 pessoas)
• erupção cutânea
• indisposição gástrica (indigestão/azia)
• alterações no paladar (em casos muito raros, perda do paladar)
• problemas de sono (predominantemente insónia)
• aumento de uma enzima hepática especial (gama-glutamil transferase e/ou fosfatase alcalina) no
sangue
• baixo número de glóbulos brancos especiais (leucócitos, neutrófilos)
• prisão de ventre
• comichão
• sensação de tonturas (andar à roda ou queda)
• sonolência
• flatulência
• alteração no ritmo cardíaco (ECG)
• função hepática diminuída (incluindo aumento de uma enzima especial do fígado no sangue
(LDH))
• diminuição do apetite e da ingestão de alimentos
• baixa contagem de glóbulos brancos
• dores nas costas, peito, extremidades e dores pélvicas
• aumento de células sanguíneas especiais necessárias para a coagulação sanguínea
• suores
• aumento de certos glóbulos brancos especializados (eosinófilos)
• ansiedade
• sensação de mal-estar (predominantemente fraqueza ou cansaço)
• tremor
• dor na articulação
• palpitações
• batimento cardíaco rápido e irregular
• dificuldade em respirar incluindo estados asmáticos
• aumento de uma enzima digestiva especial no sangue (amilase)
• instabilidade psicomotora/agitação
• sensação de formigueiro (agulhas e alfinetes) e/ou entorpecimento
• urticária
• dilatação dos vasos sanguíneos
• confusão e desorientação
• diminuição de células sanguíneas especiais necessárias para a coagulação sanguínea
• perturbações visuais incluindo visão dupla e turva
• diminuição da coagulação sanguínea
• aumento dos lípidos no sangue (gorduras)
• baixa contagem de glóbulos vermelhos
• dor muscular
• reação alérgica
• aumento da bilirrubina no sangue
• inflamação do estômago
42
• desidratação
• anomalias graves no ritmo cardíaco
• pele seca
• angina de peito
Raros (podem afetar até 1 em 1.000 pessoas)
• contração muscular
• cãibra muscular
• alucinação
• pressão sanguínea alta
• inchaço (das mãos, pés, tornozelos, lábios, boca, garganta)
• pressão sanguínea baixa
• insuficiência renal (incluindo aumento dos resultados de testes laboratoriais renais especiais como
ureia e creatinina)
• inflamação do fígado
• inflamação da boca
• zumbidos/ruídos nos ouvidos
• icterícia (pele ou parte branca dos olhos amarelecida)
• diminuição da sensibilidade da pele
• sonhos anormais
• concentração alterada
• dificuldade em engolir
• alterações do olfato (incluindo perda do olfato)
• alteração do equilíbrio e fraca coordenação (devido às tonturas)
• perda parcial ou total da memória
• diminuição da audição, incluindo surdez (geralmente reversível)
• aumento de ácido úrico no sangue
• instabilidade emocional
• perturbação da fala
• desmaios
• fraqueza muscular
Muito raros (podem afetar até 1 em 10.000 pessoas)
• inflamação das articulações
• ritmos cardíacos anormais
• aumento da sensibilidade da pele
• sensação de distanciamento (não ser a própria pessoa)
• aumento da coagulação sanguínea
• rigidez muscular
• diminuição significativa dos glóbulos brancos especiais (agranulocitose)
Além disso, têm sido notificados casos muito raros dos seguintes efeitos secundários após o tratamento
com outros antibióticos do grupo quinolonas, que poderão possivelmente também ocorrer durante o
tratamento com Proflox: pressão elevada no crânio (os sintomas incluem dor de cabeça, problemas
visuais, incluindo visão turva, pontos “cegos”, visão dupla, perda de visão), aumento dos níveis de sódio
no sangue, aumento de níveis de cálcio no sangue, tipo especial de diminuição da quantidade de glóbulos
vermelhos (anemia hemolítica), reações musculares com lesão das células musculares, aumento da
sensibilidade da pele à luz solar ou luz UV.
Comunicação de efeitos secundários
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não indicados neste
folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico. Também poderá comunicar efeitos secundários
diretamente ao INFARMED, I.P. através dos contactos abaixo. Ao comunicar efeitos secundários,
estará a ajudar a fornecer mais informações sobre a segurança deste medicamento.
INFARMED, I.P.
43
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos
Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53
1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 73 73
Linha do Medicamento: 800 222 444 (gratuita)
Sítio da internet: http://www.infarmed.pt/web/infarmed/submissaoram
E-mail: [email protected]
5. Como conservar Proflox
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e no blister. O
prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Blisters de polipropileno/alumínio
Não conservar acima de 25 ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.
Blisters de alumínio/alumínio
Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu
farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger
o ambiente.
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
Qual a composição de Proflox
A substância ativa é a moxifloxacina. Cada comprimido revestido por película contém 400
miligramas de moxifloxacina na forma de cloridrato.
Os outros componentes são:
Núcleo do comprimido: Celulose microcristalina, Croscarmelose sódica, Lactose monohidratada
(ver secção Proflox contém lactose) e Estearato de magnésio.
Revestimento: Hipromelose, Macrogol 4000, Óxido de ferro (E 172) e Dióxido de titânio (E 171).
Qual o aspeto de Proflox e conteúdo da embalagem
Cada comprimido revestido por película, cor vermelho baço, com uma forma oblonga, convexa,
facetada e uma dimensão de 17 x 7 milímetros, tem a inscrição “M400” numa das faces.
Proflox é acondicionado em embalagens contendo blisters incolores transparentes ou branco opaco de
polipropileno/alumínio ou blisters de cloreto de polivinil/cloreto de polivinilideno/alumínio incolores
transparentes.
Proflox está disponível em embalagens comerciais contendo 5, 7 e 10 comprimidos revestidos por
película, em embalagens hospitalares contendo 25, 50, ou 70 comprimidos revestidos por película e em
embalagens múltiplas hospitalares contendo 5 embalagens, cada uma delas contendo 16 comprimidos
revestidos por película ou 10 embalagens, cada uma delas contendo 10 comprimidos revestidos por
película.
Proflox está disponível, em blisters alumínio/alumínio, em embalagens contendo 1, 5, 7 ou 10
comprimidos revestidos por película, em embalagens hospitalares contendo 25, 50 ou 70 comprimidos
revestidos por película e em embalagens múltiplas hospitalares contendo 5 embalagens, cada uma delas
contendo 16 comprimidos revestidos por película ou 10 embalagens, cada uma delas contendo 10
comprimidos revestidos por película.
44
Poderão não ser comercializadas todas as embalagens.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Centrofarma - Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos, Unipessoal Lda.
R. Quinta do Pinheiro, 5
2795-653 Carnaxide
Portugal
Fabricante
Bayer AG
Kaiser-Wilhelm-Allee
51368 Leverkusen
Alemanha
Bayer HealthCare Manufacturing S.r.l.
Via delle Groane, 126
20024 Garbagnate Milanese
Italy
BIAL – Portela & Cª, S.A.
À Av. da Siderurgia Nacional
4745-457 S. Mamede do Coronado
Portugal
Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico Europeu
(EEE) com os seguintes nomes:
Alemanha, Grécia, Itália: Octegra
Portugal: Proflox
Este folheto foi revisto pela última vez em 01/2019