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1 ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

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ANEXO I

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

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1. NOME DO MEDICAMENTO Elonva 100 microgramas solução injectável. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada seringa pré-cheia contém 100 microgramas de corifolitropina alfa em 0,5 ml de solução injectável. A corifolitropina alfa é uma glicoproteína produzida em células de ovário de hamsters chineses (CHO) pela tecnologia do ADN recombinante. Lista completa de excipientes, ver secção 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Solução injectável (injectável). Solução aquosa límpida e incolor. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Estimulação Ovárica Controlada (EOC) em associação com um antagonista da GnRH para o desenvolvimento multifolicular em mulheres a participar em programas de Tecnologia de Reprodução Assistida (TRA). 4.2 Posologia e modo de administração O tratamento com Elonva deve ser iniciado sob a supervisão de um médico com experiência no tratamento de problemas de fertilidade. Posologia Em mulheres com um peso corporal ≤ 60 kilogramas deve ser administrada uma dose única de 100 microgramas. Em mulheres com um peso corporal > 60 kilogramas deve ser administrada uma dose única de 150 microgramas. Dia 1 da estimulação: Elonva deve ser administrado numa injecção única subcutânea, de preferência na parede abdominal, no início da fase folicular do ciclo menstrual. As doses recomendadas de Elonva foram apenas estabelecidas para regimes de tratamento com um antagonista da GnRH (ver também secções 4.1 e 4.4). Dia 5 ou 6 da estimulação: O tratamento com um antagonista da Hormona Libertadora das Gonadotropinas (GnRH) deve ser iniciado nos dias 5 ou 6 da estimulação, dependendo da resposta ovárica, ou seja, do número e dimensão dos folículos em crescimento e/ou da quantidade de estradiol em circulação. O antagonista da GnRH é utilizado para prevenir a libertação prematura da Hormona Luteinizante (LH). Dia 8 da estimulação:

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Sete dias após a injecção de Elonva, o tratamento pode ser continuado com injecções diárias de Hormona Folículo Estimulante (recombinante) (FSH(rec)) até que os critérios de estimulação da maturação final dos oócitos (3 folículos ≥ 17 mm) sejam alcançados. A dose diária de FSH(rec) pode depender da resposta ovárica. Em respondedores normais é aconselhada uma dose diária de 150 UI de FSH(rec). Dependendo da resposta ovárica, a administração de FSH(rec) no dia da administração da Gonadotropina Coriónica humana (hCG) pode ser omitida. Em geral, o desenvolvimento folicular adequado é alcançado, em média, no 9º dia do tratamento (intervalo de 6 a 18 dias). Assim que forem observados três folículos ≥ 17 mm, é administrada uma injecção única de 5.000 até 10.000 UI de hCG no mesmo dia ou no dia seguinte à indução da maturação final dos oócitos. No caso de uma resposta ovárica excessiva, ver as recomendações dadas na secção 4.4 para minimizar o risco de desenvolvimento de síndrome de hiperstimulação ovárica (SHO). Populações especiais Compromisso renal: Não foram realizados estudos em doentes com insuficiência renal. Uma vez que a eliminação de corifolitropina alfa pode estar comprometida em doentes com insuficiência renal, a utilização de Elonva não é recomentada nestas mulheres. Compromisso hepático: Embora não estejam disponíveis dados sobre doentes com compromisoo hepático, é improvável que o compromisso hepático afecte a eliminação de colitrofina alfa (ver secção 5.2). População pediátrica Não existe utilização relevante de Elonva na população pediátrica na indicação aprovada. Modo de administração A injecção subcutânea de Elonva pode ser administrada pela própria mulher ou pelo seu parceiro, desde que tenham sido dadas as instruções adequadas pelo médico. A auto-administração de Elonva deve ser apenas realizada por uma mulher que esteja bem motivada, treinada de forma adequada e que tenha acesso a aconselhamento médico. 4.3 Contra-indicações • Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer um dos excipientes. • Tumores dos ovários, mamas, útero, hipófise ou hipotálamo. • Hemorragia (sangramento) vaginal anormal (não menstrual) de etiologia desconhecida/não

diagnosticada. • Falência ovárica primária. • Quistos dos ovários ou ovários aumentados de volume. • Antecedentes de Síndrome de Hiperestimulação Ovárica (SHO). • Um ciclo prévio de EOC que resultou em mais do que 30 folículos ≥ 11 mm medidos por

ecografia. • Contagem inicial de folículos antrais > 20. • Fibromas do útero incompatíveis com a gravidez. • Malformações dos órgãos reprodutores incompatíveis com a gravidez. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização • Antes de iniciar o tratamento, a infertilidade do casal deve ser avaliada conforme apropriado e

devem ser avaliadas as contra-indicações conhecidas para uma gravidez. Em particular, as mulheres devem ser avaliadas em relação ao hipertiroidismo, défice adrenocortical, hiperprolactinemia e tumores da hipófise ou hipotálamo e deve ser dado tratamento específico apropriado.

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• Elonva destina-se apenas para injecção única subcutânea. Não devem ser administradas injecções adicionais de Elonva no mesmo ciclo de tratamento.

• Nos primeiros sete dias após a administração de Elonva, não deve ser administrada FSH(rec)

(ver também secção 4.2). • Em doentes com insuficiência renal ligeira, moderada ou grave a excreção de corifolitropina

alfa pode estar comprometida (ver secções 4.2 e 5.2). Consequentemente, não se recomenda a utilização de Elonva nestas mulheres.

• A informação sobre a utilização de Elonva em associação com um agonista da GnRH é limitada.

Os resultados de um pequeno estudo não controlado sugerem uma maior resposta ovárica do que na associação com um antagonista da GnRH. Consequentemente, não é recomendada a utilização de Elonva em associação com um agonista da GnRH (ver também a secção 4.2).

• Elonva não foi estudado em doentes com síndrome do ovário poliquistíco (SOPQ). Nestas

mulheres, não é recomendada a utilização de Elonva. • A resposta ovárica revelou ser maior após o tratamento com Elonva do que após o tratamento

diário com FSH(rec). Consequentemente, mulheres com factores de riscos conhecidos para uma resposta ovárica elevada, podem ser especialmente susceptíveis para desenvolver SHO durante ou após o tratamento com Elonva. Nas mulheres que fazem o seu primeiro ciclo de estimulação ovárica e em que os factores de risco são apenas parcialmente conhecidos, recomenda-se a monitorização cuidadosa duma potencial hiper-resposta ovárica.

• Síndrome de Hipertimulação Ovárica (SHO):

A SHO é uma situação clínica distinta do ovário aumentado de volume não complicado. Os sinais e os sintomas clínicos de SHO ligeira e moderada são dor abdominal, náuseas, diarreia, aumento do volume dos ovários ligeiro a moderado e quistos ováricos. A SHO grave pode ser fatal. Os sinais e os sintomas clínicos de SHO grave são o aparecimento de quistos ováricos de grande dimensões (susceptíveis de ruptura), dor abdominal aguda, ascite, derrame pleural, hidrotórax, dispneia, oligúria, alterações hematológicas e aumento de peso. Em situações raras, pode ocorrer tromboembolismo venoso ou arterial associado à SHO.

Os sinais e sintomas de SHO são estimulados pela administração de Gonadotropina Coriónica humana (hCG) e pela gravidez (hCG endógena). A SHO prematura ocorre habitualmente nos 10 dias após a administração de hCG e pode estar associada a uma resposta ovárica excessiva à estimulação gonadotrófica. Habitualmente, a SHO prematura resolve-se espontâneamente com o aparecimento da menstruação. A SHO tardia ocorre para além de 10 dias depois da administração da hCG como consequência da gravidez (múltipla). Devido ao risco de desenvolvimento de SHO, as doentes devem ser monitorizadas durante pelo menos 2 semanas após administração da hCG.

Para minimizar o risco de SHO, devem ser efectuadas avaliações ecográficas do desenvolvimento folicular e/ou determinação dos níveis séricos de estradiol antes do início do tratamento e a intervalos regulares durante o tratamento. Nas técnicas de Reprodução Medicamente Assistida (RMA) existe um risco aumentado de SHO se forem observados 18 ou mais folículos com um diâmetro igual ou superior a 11 mm. No caso de existirem 30 ou mais folículos no total, é aconselhável suspender a administração de hCG.

Dependendo da resposta ovárica, podem ser utilizadas as seguintes medidas para prevenir a SHO: − suspender a estimulação adicional com uma gonadotropina por um período máximo de

3 dias (“coasting”); − atrasar a estimulação final da maturação de oócitos com a administração de hCG até que

os níveis de estradiol estabilizem ou diminuam;

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− administrar uma dose inferior a 10.000 UI de hCG para a estimulação final da maturação de oócitos, p. ex., 5.000 UI de hCG ou 250 microgramas de hCG recombinante (equivalente a 6.500 UI, aproximadamente);

− criopreservação de todos os embriões para futura transferência; − suspender a hCG e cancelar o ciclo de tratamento.

Para o suporte da fase lútea, deve evitar-se a administração de hCG.

A adesão à dose recomendada de Elonva e ao regime terapêutico assim com a monitorização cuidadosa da resposta ovárica são importantes para minimizar o risco de SHO.

• Foram notificados gravidezes e nascimentos múltiplos em todos os tratamentos com

gonadotropinas. Antes do início o tratamento, a mulher e o seu parceiro devem ser aconselhados sobre os potenciais riscos para a mãe (complicações durante a gravidez e parto) e recém-nascido (baixo peso neonatal). Em mulheres submetidas a técnicas de RMA, o risco de gravidez múltipla está principalmente relacionado com o número de embriões transferidos.

• Uma vez que as mulheres inférteis submetidas a RMA, e particularmente fertilização in vitro

(FIV), têm frequentemente anomalias nas trompas, a incidência de gravidezes ectópicas pode estar aumentada. É importante ter numa fase precoce a confirmação ecográfica de que a gravidez é intrauterina e excluir a possibilidade de gravidez extrauterina.

• A incidência de malformações congénitas pode ser ligeiramente mais elevada após RMA do que

após concepções espontâneas. Pensa-se que esta situação seja devida a diferenças nas características parentais (p. ex., idade da mãe, características do esperma) e à maior incidência de gravidezes múltiplas.

• Foram notificadas neoplasias dos ovários e noutros orgãos do sistema reprodutor, tanto

benignos como malignos, em mulheres submetidas a regimes terapêuticos múltiplos para o tratamento da infertilidade. Ainda não foi estabelecido se o tratamento com gonadotropinas aumenta ou não risco de base destes tumores em mulheres inférteis.

• Em mulheres com factores de risco geralmente conhecidos para acontecimentos

tromboembólicos, tais como antecedentes pessoais ou familiares, obesidade grave (Índice de Massa Corporal > 30 kg/m2) ou trombofília, o tratamento com gonodatropinas pode levar a um aumento adicional deste risco. Nestas mulheres, devem ponderar-se os benefícios e os riscos da administração de gonadotropinas. Deve ter-se em consideração, contudo, que a gravidez por si só também acarreta um risco aumentado de trombose.

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Não foram realizados estudos de interacção com Elonva e outros medicamentos. Uma vez que a corifolitropina alfa não é um substrato das enzimas do citocromo P450, não se prevêem interacções com outros medicamentos. 4.6 Gravidez e aleitamento Gravidez Não foram notificados riscos teratogénicos após estimulação ovárica controlada durante o uso clínico de gonadotropinas. Quando ocorre exposição inadvertida a Elonva durante a gravidez, os dados clinicos não são suficientes para excluir um resultado adverso da gravidez. Em estudos animais foi observada toxicidade reprodutiva (ver dados de segurança pré-clínica na secção 5.3). Não é indicada a utilização de Elonva durante a gravidez. Amamentação Não é indicada a utilização de Elonva durante a amamentação.

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4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não foram realizados estudos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. Elonva pode causar tonturas. As mulheres devem ser aconselhados que não devem conduzir ou utilizar máquinas caso sintam tonturas. 4.8 Efeitos indesejáveis As reacções adversas ao medicamento notificadas mais frequentemente nos ensaios clínicos durante o tratamento com Elonva são a SHO (5,2%, ver também secção 4.4), desconforto pélvico (5,5%) e dor pélvica (4,1%), cefaleias (3,2%), náuseas (1,7%), fadiga (1,4%) e queixas mamárias (incluindo tensão) (1,2%). O quadro a seguir mostra as principais reacções adversas ao medicamento em mulheres tratadas com Elonva em ensaios clínicos de acordo com as classes de sistemas de orgãos e frequência; frequentes (≥ 1/100, < 1/10), pouco frequentes (≥ 1/1.000, < 1/100). Os efeitos indesejáveis são apresentados por ordem decrescente de gravidade dentro de cada classe de frequência. Classe de sistemas de órgãos

Frequência Efeitos indesejáveis

Doenças do sistema nervoso Frequentes Pouco frequentes

Cefaleias Tonturas

Doenças gastrointestinais Frequentes Pouco frequentes

Náuseas Dor abdominal, vómitos, diarreia, obstipação, e distensão abdominal

Doenças dos órgãos genitais e da mama

Frequentes

Pouco frequentes

SHO, dor pélvica, desconforto pélvico, queixas mamárias

Torção ovárica Perturbações gerais e alterações no local de administração

Frequentes

Fadiga

Adicionalmente, foram notificados casos de gravidez ectópica, aborto e gestações múltiplas. Estas são consideradas como sendo relacionadas com as técnicas de TRA ou gravidez subsequente. 4.9 Sobredosagem A administração de mais do que uma injecção de Elonva num ciclo de tratamento ou uma dose demasiado alta de Elonva e/ou FSH(rec) irão provavelmente aumentar o risco de SHO. Ver secção 4.4, para medidas de prevenção e tratamento da SHO. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo farmacoterapêutico: hormonas sexuais e moduladores do sistema genital, gonadotropinas, código ATC: G03GA09 A corifolitropina alfa é um estimulante dos folículos sustentado com o mesmo perfil farmacodinâmico da FSH(rec) mas com uma duração marcadamente prolongada face à actividade da FSH. Devido à sua capacidade de iniciar e manter o crescimento de folículos múltiplos durante uma semana inteira, uma injecção única subcutânea da dose de Elonva recomendada pode substituir as primeiras sete injecções

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de qualquer preparação diária de FSH(rec) no ciclo de tratamento de EOC. A longa duração da actividade da FSH foi alcançada pela adição do péptido terminal-carboxi da subunidade-β da gonadotropina coriónica humana (hCG) à cadeia-β da FSH humana. A corifolitropina alfa não possui qualquer actividade LH/hCG intrínseca. Informação sobre ensaios clínicos Em dois ensaios clínicos aleatorizados em dupla ocultação, o tratamento com uma injecção única subcutânea de Elonva, 100 microgramas (ensaio A) ou 150 microgramas(ensaio B), durante os sete primeiros dias de EOC resultou na obtenção de um número significativamente mais elevado de oócitos comparativamente ao tratamento com uma dose diária de 150 ou 200 UI de FSHrec, respectivamente. Contudo, a diferença encontra-se dentro das margens de equivalência pré-definidas.

Ensaio A Peso corporal ≤ 60 kg

Ensaio B Peso corporal > 60 kg

Variável de eficácia primária

100 microgramas Elonva (N=268)

150 UI FSHrec

(N=128)

150 microgramas Elonva (N=756)

200 UI FSHrec (N=750)

Número médio de oócitos obtidos

13,3 10,6 13,7 12,5

Diferença [95% IC] 2,5 [1,2; 3,9] 1,2 [0,5; 1,9]

No ensaio com 150 microgramas (ensaio B) foi também estudada a gravidez como parâmetro de eficácia primário para Elonva em comparação directa com a FSHrec e foram estabelecidas taxas de sucesso similares.

Ensaio B Peso corporal > 60 kg

Variável de eficácia primária

150 microgramas Elonva (N=756)

200 UI FSHrec (N=750)

Taxa de gravidez em progressão (%)

38,9 38,1

Diferença [95% IC] 0,9 [-3,9; 5,7]

Com excepção da incidência ligeiramente mais elevada de SHO (não significativa), o perfil de segurança de uma injecção única de Elonva foi comparável às injecções diárias de FSHrec (ver também secção 4.8). A Agência Europeia de Medicamentos diferiu a obrigação de submissão dos resultados dos estudos com Elonva em um ou mais sub-grupos da população pediátrica em hipogonadismo hipogonadotrófico. Ver secção 4.2 para informação sobre utilização pediátrica. 5.2 Propriedades farmacocinéticas A corifolitropina alfa tem uma semi-vida de eliminação de 69 horas (59-79 horas1). Após administração da dose recomendada, as concentrações séricas de corifolitropina alfa são suficientes para manter o crescimento folicular múltiplo durante uma semana inteira. Esta situação justifica a substituição das primeiras sete injecções diárias de FSH(rec) por uma injecção única subcutânea de Elonva na EOC para o desenvolvimento de folículos múltiplos e gravidez num programa de RMA (ver secção 4.2). 1 Intervalo preditivo para 90% dos indivíduos

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Após uma injecção única subcutânea de Elonva, as concentrações séricas máximas de corifolitropina alfa são alcançadas após 44 horas (34-57 horas1). A biodisponibilidade absoluta é de 58% (48-70%1). O volume de distribuição no estado estacionário e a depuração são de 9,2 l (6,5-13,1 l1) e 0,13 l/h (0,10-0,18 l/h1), respectivamente. As propriedades farmacocinéticas da corifolitropina alfa são independentes da dose administrada num intervalo alargado (7,5-240 microgramas). O peso corporal é um determinante da exposição à corifolitropina alfa. Em estudos clínicos, as concentrações séricas de corifolitropina alfa foram similares após administração de 100 microgramas de corifolitropina alfa a mulheres com um peso corporal ≤ 60 kilogramas e de 150 microgramas de corifolitropina alfa a mulheres com um peso corporal > 60 kilogramas. A distribuição, metabolismo e eliminação da corifolitropina alfa são muito semelhantes às outras gonadotropinas, tais como a FSH, hCG e LH. Após absorção sanguínea, a corifolitropina alfa é distribuída maioritariamente nos ovários e rins. A eliminação da corifolitropina alfa ocorre predominantemente por via urinária e pode estar comprometida em doentes com insuficiência renal (ver secção 4.2 e 4.4). O metabolismo hepático contribui em menor extensão para a eliminação da corifolitropina alfa. Embora não estejam disponíveis dados em doentes com compromisso hepático, é improvável que a disfunção hepática afecte o perfil farmacocinético da corifolitropina alfa. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Os dados não clínicos não revelam riscos especiais para o ser humano, segundo estudos convencionais de toxicidade de dose única e repetida e de farmacologia de segurança. Os estudos de toxicologia de reprodução em ratos e coelhos indicam que a corifolitropina alfa não afecta a fertilidade. A administração de corifolitropina alfa em ratos e coelhos, antes ou imediatamente após o acasalamento, e durante a fase inicial da gravidez, resultou em embriotoxicidade. Em coelhos, quando administrada antes do acasalamento, foi observada teratogenicidade. Tanto a embriotoxicidade como a teratogenicidade são consideradas uma consequência do estado superovulatório do animal que não está apto a suportar um número de embriões acima do limite fisiológico. A relevância destes resultados para o uso clínico de Elonva é limitada. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1. Lista dos excipientes Citrato de sódio Sacarose Polissorbato 20 Metionina Hidroxído de sódio (para ajuste do pH) Ácido cloridríco (para ajuste do pH). Água para preparações injectáveis 6.2 Incompatibilidades Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos. 6.3 Prazo de validade 2 anos. 6.4 Precauções especiais de conservação

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Conservar no frigorífico (2ºC – 8ºC). Para comodidade, a doente pode conservar o produto a temperaturas até 25ºC por um período não superior a 1 mês. Não congelar. Manter a seringa dentro da embalagem exterior para proteger da luz. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Elonva é fornecido numa seringa pré-cheia luerlock de 1 ml (vidro tipo I hidrolítico), fechada com um êmbolo de borracha de bromobutilo e uma tampa. A seringa está equipada com um sistema automático de segurança para prevenir as lesões após a utilização e é acondicionada em conjunto com uma agulha estéril para injecções. Cada seringa pré-cheia contém 0,5 ml de solução injectável. Elonva está disponível em embalagem de 1 seringa pré-cheia. 6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento Não utilizar Elonva se a solução não estiver límpida. Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO N.V. Organon Kloosterstraat 6 5349 AB Oss Países Baixos 8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO EU/0/00/000/000 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE

INTRODUÇÃO NO MERCADO Data da primeira autorização 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO Informação pormenorizada sobre este medicamento está disponível na Internet no site da Agência Europeia de Medicamentos (EMEA) http://www.emea.europa.eu/

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1. NOME DO MEDICAMENTO Elonva 150 microgramas solução injectável. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada seringa pré-cheia contém 150 microgramas de corifolitropina alfa em 0,5 ml de solução injectável. A corifolitropina alfa é uma glicoproteína produzida em células de ovário de hamsters chineses (CHO) pela tecnologia do ADN recombinante. Lista completa de excipientes, ver secção 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Solução injectável (injectável). Solução aquosa límpida e incolor. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Estimulação Ovárica Controlada (EOC) em associação com um antagonista da GnRH para o desenvolvimento multifolicular em mulheres a participar em programas de Tecnologia de Reprodução Assistida (TRA). 4.2 Posologia e modo de administração O tratamento com Elonva deve ser iniciado sob a supervisão de um médico com experiência no tratamento de problemas de fertilidade. Posologia Em mulheres com um peso corporal ≤ 60 kilogramas deve ser administrada uma dose única de 100 microgramas. Em mulheres com um peso corporal > 60 kilogramas deve ser administrada uma dose única de 150 microgramas. Dia 1 da estimulação: Elonva deve ser administrado numa injecção única subcutânea, de preferência na parede abdominal, no início da fase folicular do ciclo menstrual. As doses recomendadas de Elonva foram apenas estabelecidas para regimes de tratamento com um antagonista da GnRH (ver também secções 4.1 e 4.4). Dia 5 ou 6 da estimulação: O tratamento com um antagonista da Hormona Libertadora das Gonadotropinas (GnRH) deve ser iniciado nos dias 5 ou 6 da estimulação, dependendo da resposta ovárica, ou seja, do número e dimensão dos folículos em crescimento e/ou da quantidade de estradiol em circulação. O antagonista da GnRH é utilizado para prevenir a libertação prematura da Hormona Luteinizante (LH). Dia 8 da estimulação:

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Sete dias após a injecção de Elonva, o tratamento pode ser continuado com injecções diárias de Hormona Folículo Estimulante (recombinante) (FSH(rec)) até que os critérios de estimulação da maturação final dos oócitos (3 folículos ≥ 17 mm) sejam alcançados. A dose diária de FSH(rec) pode depender da resposta ovárica. Em respondedores normais é aconselhada uma dose diária de 150 UI de FSH(rec). Dependendo da resposta ovárica, a administração de FSH(rec) no dia da administração da Gonadotropina Coriónica humana (hCG) pode ser omitida. Em geral, o desenvolvimento folicular adequado é alcançado, em média, no 9º dia do tratamento (intervalo de 6 a 18 dias). Assim que forem observados três folículos ≥ 17 mm, é administrada uma injecção única de 5.000 até 10.000 UI de hCG no mesmo dia ou no dia seguinte à indução da maturação final dos oócitos. No caso de uma resposta ovárica excessiva, ver as recomendações dadas na secção 4.4 para minimizar o risco de desenvolvimento de síndrome de hiperstimulação ovárica (SHO). Populações especiais Compromisso renal: Não foram realizados estudos em doentes com insuficiência renal. Uma vez que a eliminação de corifolitropina alfa pode estar comprometida em doentes com insuficiência renal, a utilização de Elonva não é recomentada nestas mulheres. Compromisso hepático: Embora não estejam disponíveis dados sobre doentes com compromisoo hepático, é improvável que o compromisso hepático afecte a eliminação de colitrofina alfa (ver secção 5.2). População pediátrica Não existe utilização relevante de Elonva na população pediátrica na indicação aprovada. Método de administração A injecção subcutânea de Elonva pode ser administrada pela própria mulher ou pelo seu parceiro, desde que tenham sido dadas as instruções adequadas pelo médico. A auto-administração de Elonva deve ser apenas realizada por uma mulher que esteja bem motivada, treinada de forma adequada e que tenha acesso a aconselhamento médico. 4.3 Contra-indicações • Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer um dos excipientes. • Tumores dos ovários, mamas, útero, hipófise ou hipotálamo. • Hemorragia (sangramento) vaginal anormal (não menstrual) de etiologia desconhecida/não

diagnosticada. • Falência ovárica primária. • Quistos dos ovários ou ovários aumentados de volume. • Antecedentes recentes de Síndrome de Hiperestimulação Ovárica (SHO). • Um ciclo prévio de EOC que resultou em mais do que 30 foliculos ≥ 11 mm medidos por

ecografia. • Contagem inicial de folículos antrais > 20. • Fibromas do útero incompatíveis com a gravidez. • Malformações dos órgãos reprodutores incompatíveis com a gravidez. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização • Antes de iniciar o tratamento, a infertilidade do casal deve ser avaliada conforme apropriado e

devem ser avaliadas as contra-indicações conhecidas para uma gravidez. Em particular, as mulheres devem ser avaliadas em relação ao hipertiroidismo, défice adrenocortical, hiperprolactinemia e tumores da hipófise ou hipotálamo e deve ser dado tratamento específico apropriado.

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• Elonva destina-se apenas para injecção única subcutânea. Não devem ser administradas injecções adicionais de Elonva no mesmo ciclo de tratamento.

• Nos primeiros sete dias após a administração de Elonva, não deve ser administrada FSH(rec)

(ver também secção 4.2). • Em doentes com insuficiência renal ligeira, moderada ou grave a excreção de corifolitropina

alfa pode estar comprometida (ver secções 4.2 e 5.2). Consequentemente, não se recomenda a utilização de Elonva nestas mulheres.

• A informação sobre a utilização de Elonva em associação com um agonista da GnRH é limitada.

Os resultados de um pequeno estudo não controlado sugerem uma maior resposta ovárica do que na associação com um antagonista da GnRH. Consequentemente, não é recomendada a utilização de Elonva em associação com um agonista da GnRH (ver também a secção 4.2).

• Elonva não foi estudado em doentes com síndrome do ovário poliquistíco (SOPQ) ou

antecedentes recentes de hiper-resposta ovárica. Nestas mulheres, não é recomendada a utilização de Elonva.

• A resposta ovárica revelou ser maior após o tratamento com Elonva do que após o tratamento

diário com FSH(rec). Consequentemente, mulheres com factores de riscos conhecidos para uma resposta ovárica elevada, podem ser especialmente susceptíveis para desenvolver SHO durante ou após o tratamento com Elonva. Nas mulheres que fazem o seu primeiro ciclo de estimulação ovárica e em que os factores de risco são apenas parcialmente conhecidos, recomenda-se a monitorização cuidadosa duma potencial hiper-resposta ovárica.

• Síndrome de Hipertimulação Ovárica (SHO):

A SHO é uma situação clínica distinta do ovário aumentado de volume não complicado. Os sinais e os sintomas clínicos de SHO ligeira e moderada são dor abdominal, náuseas, diarreia, aumento do volume dos ovários ligeiro a moderado e quistos ováricos. A SHO grave pode ser fatal. Os sinais e os sintomas clínicos de SHO grave são o aparecimento de quistos ováricos de grande dimensões (susceptíveis de ruptura), dor abdominal aguda, ascite, derrame pleural, hidrotórax, dispneia, oligúria, alterações hematológicas e aumento de peso. Em situações raras, pode ocorrer tromboembolismo venoso ou arterial associado à SHO.

Os sinais e sintomas de SHO são estimulados pela administração de Gonadotropina Coriónica humana (hCG) e pela gravidez (hCG endógena). A SHO prematura ocorre habitualmente nos 10 dias após a administração de hCG e pode estar associada a uma resposta ovárica excessiva à estimulação gonadotrófica. Habitualmente, a SHO prematura resolve-se espontâneamente com o aparecimento da menstruação. A SHO tardia ocorre para além de 10 dias depois da administração da hCG como consequência da gravidez (múltipla). Devido ao risco de desenvolvimento de SHO, as doentes devem ser monitorizadas durante pelo menos 2 semanas após administração da hCG.

Para minimizar o risco de SHO, devem ser efectadas avaliações ecográficas do desenvolvimento folicular e/ou determinação dos níveis séricos de estradiol antes do início do tratamento e a intervalos regulares durante o tratamento. Nas técnicas de Reprodução Medicamente Assistida (RMA) existe um risco aumentado de SHO se forem observados 18 ou mais folículos com um diâmetro igual ou superior a 11 mm. No caso de existirem 30 ou mais folículos no total, é aconselhável suspender a administração de hCG.

Dependendo da resposta ovárica, podem ser utilizadas as seguintes medidas para prevenir a SHO: − suspender a estimulação adicional com uma gonadotropina por um período máximo de

3 dias (“coasting”); − atrasar a estimulação final da maturação de oócitos com a administração de hCG até que

os níveis de estradiol estabilizem ou diminuam;

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− administrar uma dose inferior a 10.000 UI de hCG para a estimulação final da maturação de oócitos, p. ex., 5.000 UI de hCG ou 250 microgramas de hCG recombinante (equivalente a 6.500 UI, aproximadamente);

− criopreservação de todos os embriões para futura transferência; − suspender a hCG e cancelar o ciclo de tratamento.

Para o suporte da fase lútea, deve evitar-se a administração de hCG.

A adesão à dose recomendada de Elonva e ao regime terapêutico assim com a monitorização cuidadosa da resposta ovárica são importantes para minimizar o risco de SHO.

• Foram notificados gravidezes e nascimentos múltiplos em todos os tratamentos com

gonadotropinas. Antes do início o tratamento, a mulher e o seu parceiro devem ser aconselhados sobre os potenciais riscos para a mãe (complicações durante a gravidez e parto) e recém-nascido (baixo peso neonatal). Em mulheres submetidas a técnicas de RMA, o risco de gravidez múltipla está principalmente relacionado com o número de embriões transferidos.

• Uma vez que as mulheres inférteis submetidas a RMA, e particularmente fertilização in vitro

(FIV), têm frequentemente anomalias nas trompas, a incidência de gravidezes ectópicas pode estar aumentada. É importante ter numa fase precoce a confirmação ecográfica de que a gravidez é intrauterina e excluir a possibilidade de gravidez extrauterina.

• A incidência de malformações congénitas pode ser ligeiramente mais elevada após RMA do que

após concepções espontâneas. Pensa-se que esta situação seja devida a diferenças nas características parentais (p. ex., idade da mãe, características do esperma) e à maior incidência de gravidezes múltiplas.

• Foram notificadas neoplasias dos ovários e noutros orgãos do sistema reprodutor, tanto

benignos como malignos, em mulheres submetidas a regimes terapêuticos múltiplos para o tratamento da infertilidade. Ainda não foi estabelecido se o tratamento com gonadotropinas aumenta ou não risco de base destes tumores em mulheres inférteis.

• Em mulheres com factores de risco geralmente conhecidos para acontecimentos

tromboembólicos, tais como antecedentes pessoais ou familiares, obesidade grave (Índice de Massa Corporal > 30 kg/m2) ou trombofília, o tratamento com gonodatropinas pode levar a um aumento adicional deste risco. Nestas mulheres, devem ponderar-se os benefícios e os riscos da administração de gonadotropinas. Deve ter-se em consideração, contudo, que a gravidez por si só também acarreta um risco aumentado de trombose.

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Não foram realizados estudos de interacção com Elonva e outros medicamentos. Uma vez que a corifolitropina alfa não é um substrato das enzimas do citocromo P450, não se prevêem interacções com outros medicamentos. 4.6 Gravidez e aleitamento Gravidez Não foram notificados riscos teratogénicos após estimulação ovárica controlada durante o uso clínico de gonadotropinas. Quando ocorre exposição inadvertida a Elonva durante a gravidez, os dados clinicos não são suficientes para excluir um resultado adverso da gravidez. Em estudos animais foi observada toxicidade reprodutiva (ver dados de segurança pré-clínica na secção 5.3). Não é indicada a utilização de Elonva durante a gravidez. Amamentação Não é indicada a utilização de Elonva durante a amamentação.

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4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não foram realizados estudos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. Elonva pode causar tonturas. As mulheres devem ser aconselhados que não devem conduzir ou utilizar máquinas caso sintam tonturas. 4.8 Efeitos indesejáveis As reacções adversas ao medicamento notificadas mais frequentemente nos ensaios clínicos durante o tratamento com Elonva são a SHO (5,2%, ver também secção 4.4), desconforto pélvico (5,5%) e dor pélvica (4,1%), cefaleias (3,2%), náuseas (1,7%), fadiga (1,4%) e queixas mamárias (incluindo tensão) (1,2%). O quadro a seguir mostra as principais reacções adversas ao medicamento em mulheres tratadas com Elonva em ensaios clínicos de acordo com as classes de sistemas de orgãos e frequência; frequentes (≥ 1/100, < 1/10), pouco frequentes (≥ 1/1.000, < 1/100). Os efeitos indesejáveis são apresentados por ordem decrescente de gravidade dentro de cada classe de frequência. Classe de sistemas de órgãos

Frequência Efeitos indesejáveis

Doenças do sistema nervoso Frequentes Pouco frequentes

Cefaleias Tonturas

Doenças gastrointestinais Frequentes Pouco frequentes

Náuseas Dor abdominal, vómitos, diarreia, obstipação, e distensão abdominal

Doenças dos órgãos genitais e da mama

Frequentes

Pouco frequentes

SHO, dor pélvica, desconforto pélvico, queixas mamárias

Torção ovárica Perturbações gerais e alterações no local de administração

Frequentes

Fadiga

Adicionalmente, foram notificados casos de gravidez ectópica, aborto e gestações múltiplas. Estas são consideradas como sendo relacionadas com as técnicas de TRA ou gravidez subsequente. 4.9 Sobredosagem A administração de mais do que uma injecção de Elonva num ciclo de tratamento ou uma dose demasiado alta de Elonva e/ou FSH(rec) irão provavelmente aumentar o risco de SHO. Ver secção 4.4, para medidas de prevenção e tratamento da SHO. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo farmacoterapêutico: hormonas sexuais e moduladores do sistema genital, gonadotropinas, código ATC: G03GA09 A corifolitropina alfa é um estimulante dos folículos sustentado com o mesmo perfil farmacodinâmico da FSH(rec) mas com uma duração marcadamente prolongada face à actividade da FSH. Devido à sua capacidade de iniciar e manter o crescimento de folículos múltiplos durante uma semana inteira, uma injecção única subcutânea da dose de Elonva recomendada pode substituir as primeiras sete injecções

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de qualquer preparação diária de FSH(rec) no ciclo de tratamento de EOC. A longa duração da actividade da FSH foi alcançada pela adição do péptido terminal-carboxi da subunidade-β da gonadotropina coriónica humana (hCG) à cadeia-β da FSH humana. A corifolitropina alfa não possui qualquer actividade LH/hCG intrínseca. Informação sobre ensaios clínicos Em dois ensaios clínicos aleatorizados em dupla ocultação, o tratamento com uma injecção única subcutânea de Elonva, 100 microgramas (ensaio A) ou 150 microgramas(ensaio B), durante os sete primeiros dias de EOC resultou na obtenção de um número significativamente mais elevado de oócitos comparativamente ao tratamento com uma dose diária de 150 ou 200 UI de FSHrec, respectivamente. Contudo, a diferença encontra-se dentro das margens de equivalência pré-definidas.

Ensaio A Peso corporal ≤ 60 kg

Ensaio B Peso corporal > 60 kg

Variável de eficácia primária

100 microgramas Elonva (N=268)

150 UI FSHrec

(N=128)

150 microgramas Elonva (N=756)

200 UI FSHrec (N=750)

Número médio de oócitos obtidos

13,3 10,6 13,7 12,5

Diferença [95% IC] 2,5 [1,2; 3,9] 1,2 [0,5; 1,9]

No ensaio com 150 microgramas (ensaio B) foi também estudada a gravidez como parâmetro de eficácia primário para Elonva em comparação directa com a FSHrec e foram estabelecidas taxas de sucesso similares.

Ensaio B Peso corporal > 60 kg

Variável de eficácia primária

150 microgramas Elonva (N=756)

200 UI FSHrec (N=750)

Taxa de gravidez em progressão (%)

38,9 38,1

Diferença [95% IC] 0,9 [-3,9; 5,7]

Com excepção da incidência ligeiramente mais elevada de SHO (não significativa), o perfil de segurança de uma injecção única de Elonva foi comparável às injecções diárias de FSHrec (ver também secção 4.8). A Agência Europeia de Medicamentos diferiu a obrigação de submissão dos resultados dos estudos com Elonva em um ou mais sub-grupos da população pediátrica em hipogonadismo hipogonadotrófico (Ver secção 4.2 para informação sobre utilização pediátrica). 5.2 Propriedades farmacocinéticas A corifolitropina alfa tem uma semi-vida de eliminação de 69 horas (59-79 horas1). Após administração da dose recomendada, as concentrações séricas de corifolitropina alfa são suficientes para manter o crescimento folicular múltiplo durante uma semana inteira. Esta situação justifica a substituição das primeiras sete injecções diárias de FSH(rec) por uma injecção única subcutânea de Elonva na EOC para o desenvolvimento de folículos múltiplos e gravidez num programa de RMA (ver secção 4.2). 1 Intervalo preditivo para 90% dos indivíduos

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Após uma injecção única subcutânea de Elonva, as concentrações séricas máximas de corifolitropina alfa são alcançadas após 44 horas (34-57 horas1). A biodisponibilidade absoluta é de 58% (48-70%1). O volume de distribuição no estado estacionário e a depuração são de 9,2 l (6,5-13,1 l1) e 0,13 l/h (0,10-0,18 l/h1), respectivamente. As propriedades farmacocinéticas da corifolitropina alfa são independentes da dose administrada num intervalo alargado (7,5-240 microgramas). O peso corporal é um determinante da exposição à corifolitropina alfa. Em estudos clínicos, as concentrações séricas de corifolitropina alfa foram similares após administração de 100 microgramas de corifolitropina alfa a mulheres com um peso corporal ≤ 60 kilogramas e de 150 microgramas de corifolitropina alfa a mulheres com um peso corporal > 60 kilogramas. A distribuição, metabolismo e eliminação da corifolitropina alfa são muito semelhantes às outras gonadotropinas, tais como a FSH, hCG e LH. Após absorção sanguínea, a corifolitropina alfa é distribuída maioritariamente nos ovários e rins. A eliminação da corifolitropina alfa ocorre predominantemente por via urinária e pode estar comprometida em doentes com insuficiência renal (ver secção 4.2 e 4.4). O metabolismo hepático contribui em menor extensão para a eliminação da corifolitropina alfa. Embora não estejam disponíveis dados em doentes com compromisso hepático, é improvável que a disfunção hepática afecte o perfil farmacocinético da corifolitropina alfa. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Os dados não clínicos não revelam riscos especiais para o ser humano, segundo estudos convencionais de toxicidade de dose única e repetida e de farmacologia de segurança. Os estudos de toxicologia de reprodução em ratos e coelhos indicam que a corifolitropina alfa não afecta a fertilidade. A administração de corifolitropina alfa em ratos e coelhos, antes ou imediatamente após o acasalamento, e durante a fase inicial da gravidez, resultou em embriotoxicidade. Em coelhos, quando administrada antes do acasalamento, foi observada teratogenicidade. Tanto a embriotoxicidade como a teratogenicidade são consideradas uma consequência do estado superovulatório do animal que não está apto a suportar um número de embriões acima do limite fisiológico. A relevância destes resultados para o uso clínico de Elonva é limitada. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1. Lista dos excipientes Citrato de sódio Sacarose Polissorbato 20 Metionina Hidroxído de sódio (para ajuste do pH) Ácido cloridríco (para ajuste do pH) Água para preparações injectáveis 6.2 Incompatibilidades Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos. 6.3 Prazo de validade 2 anos. 6.4 Precauções especiais de conservação

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Conservar no frigorífico (2ºC – 8ºC). Para comodidade, a doente pode conservar o produto a temperaturas até 25ºC por um período não superior a 1 mês. Não congelar. Manter a seringa dentro da embalagem exterior para proteger da luz. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Elonva é fornecido numa seringa luerlock pré-cheia de 1 ml (vidro tipo I hidrolítico), fechada com um êmbolo de borracha de bromobutilo e uma tampa. A seringa está equipada com um sistema automático de segurança para prevenir as lesões após a utilização e é acondicionada em conjunto com uma agulha estéril para injecções. Cada seringa pré-cheia contém 0,5 ml de solução injectável. Elonva está disponível em embalagem de 1 seringa pré-cheia. 6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento Não utilizar Elonva se a solução não estiver límpida. Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO N.V. Organon Kloosterstraat 6 5349 AB Oss Países Baixos 8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO EU/0/00/000/000 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE

INTRODUÇÃO NO MERCADO Data da primeira autorização 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO Informação pormenorizada sobre este medicamento está disponível na Internet no site da Agência Europeia de Medicamentos (EMEA) http://www.emea.europa.eu/

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ANEXO II A. FABRICANTE DA SUBSTÂNCIA ACTIVA DE ORIGEM

BIOLÓGICA E TITULARES DA AUTORIZAÇÃO DE FABRICO RESPONSÁVEIS PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE

B. CONDIÇÕES DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO

MERCADO

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A FABRICANTE DA SUBSTÂNCIA ACTIVA DE ORIGEM BIOLÓGICA E TITULARES DA AUTORIZAÇÃO DE FABRICO RESPONSÁVEIS PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE

Nome e endereço do fabricante da substância activa de origem biológica N.V. Organon Kloosterstraat 6 5349 AB Oss Países Baixos Nome e endereço dos fabricantes responsáveis pela libertação do lote no Espaço Económico Europeu N.V. Organon Kloosterstraat 6 5349 AB Oss P.O. Box 20 5340 BH Oss Países Baixos Organon (Ireland) Ltd. Drynam Road, Swords, Co. Dublin Irlanda O folheto informativo que acompanha o medicamento deve mencionar o nome e endereço do fabricante responsável pela libertação do lote em causa. B. CONDIÇÕES DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO • CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS AO FORNECIMENTO E UTILIZAÇÃO

IMPOSTAS AO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Medicamento de receita médica restrita, de utilização reservada a certos meios especializados (ver anexo I: Resumo das Características do Medicamento, secção 4.2. • CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS À UTILIZAÇÃO SEGURA E EFICAZ

DO MEDICAMENTO Não aplicável. • OUTRAS CONDIÇÕES Sistema de farmacovigilância O Titular da Autorização de Introdução no Mercado deve assegurar que o sistema de farmacovigilância, tal como descrito na versão 6.1 apresentada no Módulo 1.8.1. do Pedido da Autorização de Introdução no Mercado, está implementado e em funcionamento antes e enquanto o produto estiver no mercado. Plano de Gestão do Risco O Titular da Autorização de Introdução no Mercado compromete-se a efectuar os estudos e as actividades de farmacovigilância adicionais detalhadas no Plano de Farmacovigilância, tal como acordado na versão 4.0 do Plano de Gestão do Risco (PGR) apresentado no Módulo 1.8.2. do Pedido da Autorização de Introdução no Mercado, assim como todas as actualizações subsequentes do PGR acordadas pelo CHMP.

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De acordo com a Norma Orientadora do CHMP sobre Sistemas de Gestão do Risco para medicamentos de uso humano, qualquer actualização do PGR deve ser submetido ao mesmo tempo que o Relatório Periódico de Segurança (RPS) seguinte. Além disso, deve ser submetido um PGR actualizado

• Quando for recebida nova informação que possa ter impacto nas actuais Especificações de Segurança, no Plano de Farmacovigilância ou nas actividades de minimização do risco

• No período de 60 dias após ter sido atingido um objectivo importante (farmacovigilância ou minimização do risco)

• A pedido da EMEA.

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ANEXO III

ROTULAGEM E FOLHETO INFORMATIVO

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A. ROTULAGEM

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INDICAÇÕES A INCLUIR NO ACONDICIONAMENTO SECUNDÁRIO CARTONAGEM, Elonva 100 microgramas solução injectável, 1 seringa pré-cheia 1. NOME DO MEDICAMENTO Elonva 100 microgramas solução injectável corifolitropina alfa 2. DESCRIÇÃO DA(S) SUBSTÂNCIA(S) ACTIVA(S) Cada seringa pré-cheia contém 100 microgramas de corifolitropina alfa em 0,5 ml de solução inejctável. 3. LISTA DOS EXCIPIENTES Outros componentes: citrato de sódio, sacarose, polisorbato 20, metionina, hidróxido de sódio (para ajuste do pH), ácido cloridríco (para ajuste do pH), água para preparações injectáveis. 4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO Solução injectável 1 seringa pré-cheia com um sistema automático de segurança (prevenção de lesões causadas pela agulha) e uma agulha estéril para injecção. 0,5 ml. 5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Apenas para uso único. Consultar o folheto informativo antes de utilizar. Via subcutânea (SC) 6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO

FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS Manter fora do alcance e da vista das crianças. 7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO 8. PRAZO DE VALIDADE EXP 9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO

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Conservação na farmácia Conservar no frigorífico. Não congelar. Conservação pela doente Existem duas opção: 1. Conservar no frigorífico. Não congelar. 2. Não conservar acima de 25ºC durante um período não superior a 1 mês. Manter a seringa na embalagem para proteger da luz. 10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO

UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE APLICÁVEL

11. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO

MERCADO N.V. Organon Kloosterstraat 6 5349 AB Oss Países Baixos 12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO EU/0/00/000/000 13. NÚMERO DO LOTE Lote 14. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DISPENSA AO PÚBLICO Medicamento sujeito a receita médica. 15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO 16. INFORMAÇÃO EM BRAILLE <Foi aceite a justificação para não incluir a informação em Braille>

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INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR EM PEQUENAS UNIDADES DE ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO RÓTULO SERINGA PRÉ-CHEIA, Elonva 100 microgramas solução injectável 1. NOME DO MEDICAMENTO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Elonva 100 microgramas injectável corifolitropina alfa SC 2. MODO DE ADMINISTRAÇÃO 3. PRAZO DE VALIDADE EXP 4. NÚMERO DO LOTE Lot 5. CONTEÚDO EM PESO, VOLUME OU UNIDADE 0,5 ml 6. OUTRAS

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INDICAÇÕES A INCLUIR NO ACONDICIONAMENTO SECUNDÁRIO CARTONAGEM, Elonva 150 microgramas solução injectável, 1 seringa pré-cheia 1. NOME DO MEDICAMENTO Elonva 150 microgramas solução injectável corifolitropina alfa 2. DESCRIÇÃO DA(S) SUBSTÂNCIA(S) ACTIVA(S) Cada seringa pré-cheia contém 150 microgramas de corifolitropina alfa em 0,5 ml de solução injectável.. 3. LISTA DOS EXCIPIENTES Outros componentes: citrato de sódio, sacarose, polissorbato 20, metionina, hidróxido de sódio (para ajuste do pH), ácido cloridríco (para ajuste do pH), água para preparações injectáveis 4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO Solução injectável 1 seringa pré-cheia com um sistema automático de segurança (prevenção de lesões causadas pela agulha) e uma agulha estéril para injecção. 0,5 ml. 5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Apenas para uso único. Consultar o folheto informativo antes de utilizar. Via subcutânea (SC) 6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO

FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS Manter fora do alcance e da vista das crianças. 7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO 8. PRAZO DE VALIDADE EXP 9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO

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Conservação na farmácia Conservar no frigorifico. Não congelar. Conservação pela doente Existem duas opção: 1. Conservar no frigorífico. Não congelar. 2. Não conservar acima de 25ºC durante um período não superior a 1 mês. Manter a seringa na embalagem para proteger da luz. 10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO

UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE APLICÁVEL

11. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO

MERCADO N.V. Organon Kloosterstraat 6 5349 AB Oss Países Baixos 12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO EU/0/00/000/000 13. NÚMERO DO LOTE Lote 14. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DISPENSA AO PÚBLICO Medicamento sujeito a receita médica. 15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO 16. INFORMAÇÃO EM BRAILLE <Foi aceite a justificação para não incluir a informação em Braille>

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INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR EM PEQUENAS UNIDADES DE ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO RÓTULO SERINGA PRÉ-CHEIA, Elonva 150 microgramas solução injectável 1. NOME DO MEDICAMENTO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Elonva 150 microgramas injectável corifolitropina alfa SC 2. MODO DE ADMINISTRAÇÃO 3. PRAZO DE VALIDADE EXP 4. NÚMERO DO LOTE Lot 5. CONTEÚDO EM PESO, VOLUME OU UNIDADE 0,5 ml 6. OUTRAS

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B. FOLHETO INFORMATIVO

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FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Elonva 100 microgramas solução injectável corifolitropina alfa

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento. - Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler. - Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico. - Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes

prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. - Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não

mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico. Neste folheto: 1. O que é Elonva e para que é utilizado 2. Antes de utilizar Elonva 3. Como utilizar Elonva 4. Efeitos secundários possíveis 5. Como conservar Elonva 6. Outras informações 1. O QUE É ELONVA E PARA QUE É UTILIZADO Elonva é um medicamento que pertence ao grupo das hormonas gonadotróficas. As hormonas gonadotróficas têm um papel importante na fertilidade e reprodução humanas. Uma destas hormanas gonadotróficas é a hormona folículo estimulante (FSH), que é necessária na mulher para o crescimento e desenvolvimento dos óvulos nos ovários. Elonva é utilizado para ajudar mulheres submetidas a tratamento de infertilidade, tal como a fertilização in vitro (FIV), a engravidar. A FIV envolve a colheita de óvulos nos ovários, a sua fertilização em laboratório e a transferência dos embriões para o útero alguns dias mais tarde. Elonva causa o crescimento de vários óvulos ao mesmo tempo através da estimulação controlada dos ovários. 2. ANTES DE UTILIZAR ELONVA Não utilize Elonva - se tem alergia (hipersensibilidade) à corifolitropina alfa ou a qualquer outro componente de

Elonva (ver lista dos excipientes na secção 6) - se tem cancro dos ovários, mama, útero ou cérebro (hipófise ou hipotálamo) - se teve recentemente uma hemorragia (sangramento) vaginal inesperada, além da menstruação,

sem uma causa diagnosticada - se tem ovários que não funcionam porque tem um problema chamado falência ovárica primária - se tem quistos nos ovários ou os ovários aumentados em volume - se teve síndrome de hiperstimulação ovárica (SHO), ver abaixo para explicação adicional. - se foi submetida anteriormente a um ciclo de tratamento de hiperstimulação controlada dos

ovários que resultou num crescimento superior a 30 óvulos com um tamanho igual ou superior a 11 mm

- se tem uma contagem inicial de folículos antrais (número de pequenos folículos que se encontram nos seus ovários no início do ciclo menstrual) superior a 20

- se tem malformações dos orgãos sexuais que tornam impossível uma gravidez normal - se tem fibróides no útero que tornam impossível uma gravidez normal Tome especial cuidado com Elonva

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Síndrome de hiperstimulação ovárica (SHO) O tratamento com hormonas gonadotróficas como Elonva podem causar síndrome de hiperstimulação ovárica (SHO). Esta é uma situação que ocorre quando o crescimento dos óvulos nos ovários é maior do que o normal. Esta situação pode manifestar-se como inchaço abdominal grave e dor no estômago (abdómen), mal estar ou diarreia. Assim, é muito importante que seja vigiada de forma cuidadosa pelo seu médico. Para verificar os efeitos do tratamento, são habitualmente realizadas ecografias aos ovários e podem ser feitas regularmente colheitas de sangue ou urina (ver também secção 4). Apenas poderá utilizar Elonva uma vez durante o mesmo ciclo de tratamento; caso contrário, a possibilidade de ter SHO pode aumentar. Antes de inciciar o tratamento com este medicamneto, é importante que informe o seu médico se: - alguma vez teve síndrome de hiperstimulação ovárica (SHO) - tem síndrome do ovário poliquístico (SOPQ) - tem doença renal (nos rins). Trombose O tratamento com hormonas gonadotróficas como Elonva pode aumentar a probabilidade de ter uma trombose (tal como a gravidez). A trombose é a formação de um coágulo de sangue num vaso sanguíneo, que acontece na maioria das vezes nas pernas ou pulmões. Fale com o seu médico antes de iniciar o tratamento, especialmente se: - sabe que tem uma probabilidade aumentada de ter uma trombose - você ou algum familiar próximo, teve uma trombose - sofrer de obesidade grave. Nascimentos múltiplos e malformações Existe uma grande probabilidade ter ter gémeos ou ter mais do que dois bébés se mais do que um embrião for transferido para o seu útero. As gravidez múltiplas acarretam um risco aumentado para a saúde, tanto da mãe como dos bébés. As gravidez múltiplas e as características especificas dos casais com problemas de fertilidade (p.ex., a idade) podem também estar associadas a um aumento da probabilidade de ter malformações. Complicações durante a gravidez Se o tratamento com Elonva resultar em gravidez, existe um aumento da probabilidade de ter uma gravidez fora do útero (uma gravidez ectópica) em mulheres com lesões nas trompas de falópio (os tubos que transportam o óvulo do ovário até ao útero). Assim, o seu médico deverá realizar precocemente uma ecografia para excluir a possibilidade de gravidez fora do útero. Ao utilizar Elonva com outros medicamentos Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Gravidez e aleitamento Não deve utilizar Elonva se já estiver grávida, ou suspeitar que possa estar grávida ou se estiver a amamentar. Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Condução de veículos e utilização de máquinas Elonva pode causar tonturas. Se sentir tonturas, não deve conduzir ou utilizar máquinas. Informações importantes sobre alguns componentes de Elonva Este medicamento contém menos de 1 mmol de sódio (23 mg) por injecção, ou seja, praticamente “isento de sódio”.

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3. COMO UTILIZAR ELONVA Utilizar Elonva sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. Elonva é utilizado em mulheres submetidas a tratamento da infertilidade como a fertilização in vitro (FIV). Durante este tratamento, Elonva é utilizado em associação com um medicamento para prevenir que a ovulação ocorra demasiado precocemente (chamado antagonista da GnRH). O tratamento com o antagonista da GnRH é iniciado habitualmente 4 a 5 dias após a injecção de Elonva. Não é recomendada a utilização de Elonva em associação com um agonista da GnRH (outro medicamento para prevenir a ovulação demasiado precoce). Esta situação pode levar a uma forte estimulação dos seus ovários. Dose - Se pesa 60 kilogramas ou menos, deve ser injectada um dose única de 100 microgramas de

Elonva num dos primeiros dias do seu período menstrual (menstruação), como indicado pelo seu médico.

- Se pesa mais de 60 kilogramas, deve ser injectada um dose única de 150 microgramas de Elonva num dos primeiros dias do seu período menstrual (menstruação), como indicado pelo seu médico.

Durante os primeiros sete dias após a injecção de Elonva, não deve utilizar a Hormona Folículo Estimulante recombinante (FSH(rec)). Sete dias após a administração da injecção de Elonva, o seu médico poderá decidir continuar o tratamento com outra hormona gonadotrófica, como a FSH(rec). Este tratamento poderá ser continuado durante alguns dias até ter óvulos suficientes de tamanho adequado, o que pode ser verificado por ecografia. Termina-se então o tratamento com FSH(rec) e os óvulos são amadurecidos pela administração de hCG (Gonadotrofina Coriónica humana). A colheita dos óvulos do ovário ocorre 34-36 horas mais tarde. Como Elonva é administrado O tratamento com Elonva deve ser supervisonado por um médico experiente no tratamento de problemas de fertilidade. Elonve tem de ser administrado sob a pele (subcutâneamente) numa prega de pele, mesmo abaixo do umbigo. A injecção pode ser dada por um profissional de saúde (por ex., um enfermeiro), pelo seu parceiro ou por si própria, se cuidadosamente instruída pelo seu médico. Utilize Elonva exactamente de acordo com as indicações do seu médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. No final deste folheto, são fornecidas passo-a-passo as “instruções de utilização”. Quando as instruções são seguidas cuidadosamente, Elonva será administrada de forma adequada e com o mínimo de desconforto. Não injecte Elonva no músculo. Se utilizar mais Elonva ou FSH(rec) do que deveria Se utilizar uma seringa pré-cheia de Elonva, não é possível injectar mais do que deveria. Utilizar demasiado Elonva ou FSH(rec) pode ocorrer se Elonva for utilizado mais do que uma vez durante um ciclo de tratamento ou se a FSH(rec) for utilizada durante os primeiros sete dias após a inejcção de Elonva (ver também “Como utilizar Elonva”). Esta situação pode aumentar o risco de síndrome de hiperstimulação ovárica (SHO). Se pensa que está a utlizar mais Elonva ou FSH(rec) do que deveria, contacte o seu médico imediatamente. Caso se tenha esquecido de utilizar Elonva Caso se tenha esquecido de injectar Elonva no dia que deveria fazê-lo, contacte o seu médico imediatamente. Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico.

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4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS Como todos os medicamentos, Elonva pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. A possibilidade de ter um efeito secundário encontra-se descrita pelas seguintes categorias: Frequentes (afectam 1 a 10 utilizadoras em cada 100) - Síndrome de hiperstimulação ovárica (SHO) - Dor de cabeça - Sentir-se doente - Cansaço (fadiga) - Dor pélvica e desconforto pélvico - Queixas mamárias (incluíndo tensão) Pouco frequentes (afectam 1 a 10 utilizadoras em cada 1.000) - Torção ovárica - Tonturas - Vómitos - Dor no estômago (abdómen) - Queixas intestinais (tais como diarreia, prisão de ventre e distensão abdominal) Uma possível complicação do tratamento com hormonas gonadotróficas como Elonva é a superestimulação dos ovários não desejada. A probabilidade de ter esta complicação pode ser reduzida pela monitorização cuidadosa do número de óvulos maduros assim com das suas hormonas durante o tratamento. O seu médico irá encarregar-se desta situação. Os primeiros sintomas de superestimulação ovárica podem ser dor no estômago (abdómen), sentir-se doente e diarreia. A superestimulação ovárica pode originar uma situação clínica chamada síndrome de hiperstimulação ovárica (SHO) que pode ser um problema clínico grave. Em casos mais graves, pode levar ao aumento do volume dos ovários, acumulação de liquído no abdomén e/ou tórax (que pode causar aumento de peso) ou coágulos nos vasos sanguíneos. Contacte o seu médico imediatamente se tiver dor no estômago (abdomén) ou quaisquer outros sintomas de hiperstimulação ovárica, mesmo que estes ocorram alguns dias apos a injecção ter sido administrada. Têm sido também notificados casos de gravidez fora do útero, aborto e gravidezes múltiplas. Não se considera que estes efeitos secundários estejam relacionados com a utilização de Elonva mas com o programa de Tecnologia de Reprodução Assistida (TRA) ou gravidez subsequente. Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico. 5. COMO CONSERVAR ELONVA Manter fora do alcance e da vista das crianças. Não utilize Elonva após o prazo de validade impresso no rótulo e na embalagem exterior, após “EXP” (prazo de validade). O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado. Conservação na farmácia Conservar no frigorífico (2ºC-8ºC). Não congelar. Conservação pela doente Existem duas opções: 1. Conservar no frigorífico (2ºC-8ºC). Não congelar.

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2. Não conservar acima de 25ºC durante um período total não superior a 1 mês. Tome nota da data em que retirou o produto do frigorífico e utilize-o no período de um mês a partir a contar dessa data.

Manter a seringa na embalagem para proteger da luz. Não utilize Elonva − se tiver sido conservado fora do frigorífico durante um período superior a um mês. − se tiver sido conservado fora do frigorifíco a uma temperatura superior a 25ºC. − se verificar que a solução não está limpída. − se verificar que a seringa ou a agulha estão danificadas A seringa vazia ou não utilizada não deve ser eliminada na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente. 6. OUTRAS INFORMAÇÕES Qual a composição de Elonva • A substância activa é a corifolitropina alfa. Cada seringa pré-cheia contém 100 microgramas em

0,5 mililitros (ml) de solução injectável. • Os outros componentes são o citrato de sódio, sacarose, polissorbato 20, metionina e água para

preparações injectáveis. O pH pode ter sido ajustado com hidróxido de sódio e/ou ácido clorídrico.

• Elonva está disponível em duas concentrações: solução injectável com 100 microgramas e 150 microgramas

Qual o aspecto de Elonva e conteúdo da embalagem Elonva é uma solução injectável (injectável) numa seringa pré-cheia (100 microgramas em 0,5 ml) com um sistema de segurança automático que previne lesões com a agulha após a utilização. A seringa é acondicionada em conjunto com uma seringa estéril para injecção. Uma seringa pré-cheia está disponível num embalagem única. Elonva é uma solução injectável límpida e incolor. Titular da Autorização de Introdução no Mercado N.V. Organon, Kloosterstraat 6, 5349 AB Oss, Países Baixos. Fabricantes • N.V. Organon, Kloosterstraat 6, 5349 AB Oss, Países Baixos. • Organon (Ireland) Ltd., Drynam Road, Swords, Co. Dublin, Irlanda. Este folheto foi aprovado pela última vez em Informação pormenorizada sobre este medicamento está disponível na Internet no site da Agência Europeia de Medicamentos (EMEA) http://www.emea.europa.eu/ Instruções de utilização Componentes da seringa Elonva com agulha

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Preparação da injecção

1. Limpe com um desinfectante a área da pele onde será introduzida a

agulha. 2. Quebre a zona de perfuração e retire a tampa da agulha Mantenha o protector da agulha na agulha Coloque o protector da agulha (que contém a agulha) numa superfície

limpa e seca enquanto prepara a seringa. 3. Segure a seringa com a tampa cinzenta apontada para cima Bata suavemente na seringa com o seu dedo para ajudar as bolhas de

ar a subir até ao topo. 4. Mantenha a seringa apontada para cima. Rode a tampa da seringa no sentido contrários ao dos ponteiros do

relógio. 5. • Mantenha a seringa apontada para cima Rode o protector da seringa (que contém a seringa) contra a seringa

no sentido dos ponteiros do relógio.

êmbolo seringa solução Tampa da seringa

zona de perfuração

agulha Tampa da agulha Protector da

agulha

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6. Mantenha a seringa apontada para cima Remova o protector da agulha no sentido ascendente e deite-o fora TENHA CUIDADO com a agulha.

Injecção

7. Agora, coloque a seringa entre os dedos indicador e médio apontada

para cima Coloque o polegar no êmbolo Empurre suavemente o êmbolo até aparecer uma pequena gota no

topo da agulha 8. Faça uma prega na pele com o polegar e o indicador Insira a agulha completamente na prega de pele fazendo um ângulo de

90º em relação à prega Empurre CUIDADOSAMENTE o êmbolo até ao fim e mantenha o

êmbolo nessa posição CONTE ATÉ 5 para assegurar que toda a solução é injectada.

9. Liberte o polegar do êmbolo A agulha sairá automaticamente para dentro da seringa onde ficará em

segurança permanentemente.

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FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Elonva 150 microgramas solução injectável corifolitropina alfa

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento. - Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler. - Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico. - Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes

prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. - Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não

mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico. Neste folheto: 1. O que é Elonva e para que é utilizado 2. Antes de utilizar Elonva 3. Como utilizar Elonva 4. Efeitos secundários possíveis 5. Como conservar Elonva 6. Outras informações 1. O QUE É ELONVA E PARA QUE É UTILIZADO Elonva é um medicamento que pertence ao grupo das hormonas gonadotróficas. As hormonas gonadotróficas têm um papel importante na fertilidade e reprodução humanas. Uma destas hormanas gonadotróficas é a hormona folículo estimulante (FSH), que é necessária na mulher para o crescimento e desenvolvimento dos óvulos nos ovários. Elonva é utilizado para ajudar mulheres submetidas a tratamento de infertilidade, tal como a fertilização in vitro (FIV), a engravidar. A FIV envolve a colheita de óvulos nos ovários, a sua fertilização em laboratório e a transferência dos embriões para o útero alguns dias mais tarde. Elonva causa o crescimento de vários óvulos ao mesmo tempo através da estimulação controlada dos ovários 2. ANTES DE UTILIZAR ELONVA Não utilize Elonva - se tem alergia (hipersensibilidade) à corifolitropina alfa ou a qualquer outro componente de

Elonva (ver lista dos excipientes na secção 6) - se tem cancro dos ovários, mama, útero ou cérebro (hipófise ou hipotálamo) - se teve recentemente uma hemorragia (sangramento) vaginal inesperada, além da menstruação,

sem uma causa diagnosticada - se tem ovários que não funcionam porque tem um problema chamado falência ovárica primária - se tem quistos nos ovários ou os ovários aumentados em volume - se teve síndrome de hiperstimulação ovárica (SHO), ver abaixo para explicação adicional. - se foi submetida anteriormente a um ciclo de tratamento de hiperstimulação controlada dos

ovários que resultou num crescimento superior a 30 óvulos com um tamanho igual ou superior a 11 mm

- se tem uma contagem inicial de folículos antrais (número de pequenos folículos que se encontram nos seus ovários no início do ciclo menstrual) superior a 20

- se tem malformações dos orgãos sexuais que tornam impossível uma gravidez normal - se tem fibróides no útero que tornam impossível uma gravidez normal Tome especial cuidado com Elonva

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Síndrome de hiperstimulação ovárica (SHO) O tratamento com hormonas gonadotróficas como Elonva podem causar síndrome de hiperstimulação ovárica (SHO). Esta é uma situação que ocorre quando o crescimento dos óvulos nos ovários é maior do que o normal. Esta situação pode manifestar-se como inchaço abdominal grave e dor no estômago (abdómen), mal estar ou diarreia. Assim, é muito importante que seja vigiada de forma cuidadosa pelo seu médico. Para verificar os efeitos do tratamento, são habitualmente realizadas ecografias aos ovários e podem ser feitas regularmente colheitas de sangue ou urina (ver também secção 4). Apenas poderá utilizar Elonva uma vez durante o mesmo ciclo de tratamento; caso contrário, a possibilidade de ter SHO pode aumentar. Antes de inciciar o tratamento com este medicamneto, é importante que informe o seu médico se: - alguma vez teve síndrome de hiperstimulação ovárica (SHO) - tem síndrome do ovário poliquístico (SOPQ) - tem doença renal (nos rins). Trombose O tratamento com hormonas gonadotróficas como Elonva pode aumentar a probabilidade de ter uma trombose (tal como a gravidez). A trombose é a formação de um coágulo de sangue num vaso sanguíneo, que acontece na maioria das vezes nas pernas ou pulmões. Fale com o seu médico antes de iniciar o tratamento, especialmente se: - sabe que tem uma probabilidade aumentada de ter uma trombose - você ou algum familiar próximo, teve uma trombose - sofrer de obesidade grave. Nascimentos múltiplos e malformações Existe uma grande probabilidade ter ter gémeos ou ter mais do que dois bébés se mais do que um embrião for transferido para o seu útero. As gravidez múltiplas acarretam um risco aumentado para a saúde, tanto da mãe como dos bébés. As gravidez múltiplas e as características especificas dos casais com problemas de fertilidade (p.ex., a idade) podem também estar associadas a um aumento da probabilidade de ter malformações. Complicações durante a gravidez Se o tratamento com Elonva resultar em gravidez, existe um aumento da probabilidade de ter uma gravidez fora do útero (uma gravidez ectópica) em mulheres com lesões nas trompas de falópio (os tubos que transportam o óvulo do ovário até ao útero). Assim, o seu médico deverá realizar precocemente uma ecografia para excluir a possibilidade de gravidez fora do útero. Ao utilizar Elonva com outros medicamentos Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Gravidez e aleitamento Não deve utilizar Elonva se já estiver grávida, ou suspeitar que possa estar grávida ou se estiver a amamentar. Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Condução de veículos e utilização de máquinas Elonva pode causar tonturas. Se sentir tonturas, não deve conduzir ou utilizar máquinas. Informações importantes sobre alguns componentes de Elonva Este medicamento contém menos de 1 mmol de sódio (23 mg) por injecção, ou seja, praticamente “isento de sódio”.

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3. COMO UTILIZAR ELONVA Utilizar Elonva sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. Elonva é utilizado em mulheres submetidas a tratamento da infertilidade como a fertilização in vitro (FIV). Durante este tratamento, Elonva é utilizado em associação com um medicamento para prevenir que a ovulação ocorra demasiado precocemente (chamado antagonista da GnRH). O tratamento com o antagonista da GnRH é iniciado habitualmente 4 a 5 dias após a injecção de Elonva. Não é recomendada a utilização de Elonva em associação com um agonista da GnRH (outro medicamento para prevenir a ovulação demasiado precoce). Esta situação pode levar a uma forte estimulação dos seus ovários. Dose - Se pesa 60 kilogramas ou menos, deve ser injectada um dose única de 100 microgramas de

Elonva num dos primeiros dias do seu período menstrual (menstruação), como indicado pelo seu médico.

- Se pesa mais de 60 kilogramas, deve ser injectada um dose única de 150 microgramas de Elonva num dos primeiros dias do seu período menstrual (menstruação), como indicado pelo seu médico.

Durante os primeiros sete dias após a injecção de Elonva, não deve utilizar a Hormona Folículo Estimulante recombinante (FSH(rec)). Sete dias após a administração da injecção de Elonva, o seu médico poderá decidir continuar o tratamento com outra hormona gonadotrófica, como a FSH(rec). Este tratamento poderá ser continuado durante alguns dias até ter óvulos suficientes de tamanho adequado, o que pode ser verificado por ecografia. Termina-se então o tratamento com FSH(rec) e os óvulos são amadurecidos pela administração de hCG (Gonadotrofina Coriónica humana). A colheita dos óvulos do ovário ocorre 34-36 horas mais tarde. Como Elonva é administrado O tratamento com Elonva deve ser supervisonado por um médico experiente no tratamento de problemas de fertilidade. Elonve tem de ser administrado sob a pele (subcutâneamente) numa prega de pele, mesmo abaixo do umbigo. A injecção pode ser dada por um profissional de saúde (por ex., um enfermeiro), pelo seu parceiro ou por si própria, se cuidadosamente instruída pelo seu médico. Utilize Elonva exactamente de acordo com as indicações do seu médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. No final deste folheto, são fornecidas passo-a-passo as “instruções de utilização”. Quando as instruções são seguidas cuidadosamente, Elonva será administrada de forma adequada e com o mínimo de desconforto. Não injecte Elonva no músculo. Se utilizar mais Elonva ou FSH(rec) do que deveria Se utilizar uma seringa pré-cheia de Elonva, não é possível injectar mais do que deveria. Utilizar demasiado Elonva ou FSH(rec) pode ocorrer se Elonva for utilizado mais do que uma vez durante um ciclo de tratamento ou se a FSH(rec) for utilizada durante os primeiros sete dias após a inejcção de Elonva (ver também “Como utilizar Elonva”). Esta situação pode aumentar o risco de síndrome de hiperstimulação ovárica (SHO). Se pensa que está a utlizar mais Elonva ou FSH(rec) do que deveria, contacte o seu médico imediatamente. Caso se tenha esquecido de utilizar Elonva Caso se tenha esquecido de injectar Elonva no dia que deveria fazê-lo, contacte o seu médico imediatamente. Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

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Como todos os medicamentos, Elonva pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. A possibilidade de ter um efeito secundário encontra-se descrita pelas seguintes categorias: Frequentes (afectam 1 a 10 utilizadoras em cada 100) - Síndrome de hiperstimulação ovárica (SHO) - Dor de cabeça - Sentir-se doente - Cansaço (fadiga) - Dor pélvica e desconforto pélvico - Queixas mamárias (incluíndo tensão) Pouco frequentes (afectam 1 a 10 utilizadoras em cada 1.000) - Torção ovárica - Tonturas - Vómitos - Dor no estômago (abdómen) - Queixas intestinais (tais como diarreia, prisão de ventre e distensão abdominal) Uma possível complicação do tratamento com hormonas gonadotróficas como Elonva é a superestimulação dos ovários não desejada. A probabilidade de ter esta complicação pode ser reduzida pela monitorização cuidadosa do número de óvulos maduros assim com das suas hormonas durante o tratamento. O seu médico irá encarregar-se desta situação. Os primeiros sintomas de superestimulação ovárica podem ser dor no estômago (abdómen), sentir-se doente e diarreia. A superestimulação ovárica pode originar uma situação clínica chamada síndrome de hiperstimulação ovárica (SHO) que pode ser um problema clínico grave. Em casos mais graves, pode levar ao aumento do volume dos ovários, acumulação de liquído no abdomén e/ou tórax (que pode causar aumento de peso) ou coágulos nos vasos sanguíneos. Contacte o seu médico imediatamente se tiver dor no estômago (abdomén) ou quaisquer outros sintomas de hiperstimulação ovárica, mesmo que estes ocorram alguns dias apos a injecção ter sido administrada. Têm sido também notificados casos de gravidez fora do útero, aborto e gravidezes múltiplas. Não se considera que estes efeitos secundários estejam relacionados com a utilização de Elonva mas com o programa de Tecnologia de Reprodução Assistida (TRA) ou gravidez subsequente. Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico. 5. COMO CONSERVAR ELONVA Manter fora do alcance e da vista das crianças. Não utilize Elonva após o prazo de validade impresso no rótulo e na embalagem exterior, após “EXP” (prazo de validade). O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado. Conservação na farmácia Conservar no frigorífico (2ºC-8ºC). Não congelar. Conservação pela doente Existem duas opções: 1. Conservar no frigorífico (2ºC-8ºC). Não congelar. 2. Não conservar acima de 25ºC durante um período total não superior a 1 mês. Tome nota da data

em que retirou o produto do frigorífico e utilize-o no período de um mês a partir a contar dessa data.

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Manter a seringa na embalagem para proteger da luz. Não utilize Elonva − se tiver sido conservado fora do frigorífico durante um período superior a um mês. − se tiver sido conservado fora do frigorifíco a uma temperatura superior a 25ºC. − se verificar que a solução não está limpída. − se verificar que a seringa ou a agulha estão danificadas A seringa vazia ou não utilizada não deve ser eliminada na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente. 6. OUTRAS INFORMAÇÕES Qual a composição de Elonva • A substância activa é a corifolitropina alfa. Cada seringa pré-cheia contém 100 microgramas em

0,5 mililitros (ml) de solução injectável. • Os outros componentes são o citrato de sódio, sacarose, polissorbato 20, L-metionina e água

para preparações injectáveis. O pH pode ter sido ajustado com hidróxido de sódio e/ou ácido clorídrico.

• Elonva está disponível em duas concentrações: solução injectável com 100 microgramas e 150 microgramas.

Qual o aspecto de Elonva e conteúdo da embalagem Elonva é uma solução injectável (injectável) numa seringa pré-cheia (100 microgramas em 0,5 ml) com um sistema de segurança automático que previne lesões com a agulha após a utilização. A seringa é acondicionada em conjunto com uma seringa estéril para injecção. Uma seringa pré-cheia está disponível num embalagem única. Elonva é uma solução injectável límpida e incolor. Titular da Autorização de Introdução no Mercado N.V. Organon, Kloosterstraat 6, 5349 AB Oss, Países Baixos. Fabricantes • N.V. Organon, Kloosterstraat 6, 5349 AB Oss, Países Baixos. • Organon (Ireland) Ltd., Drynam Road, Swords, Co. Dublin, Irlanda. Este folheto foi aprovado pela última vez em Informação pormenorizada sobre este medicamento está disponível na Internet no site da Agência Europeia de Medicamentos (EMEA) http://www.emea.europa.eu/ Instruções de utilização Componentes da seringa Elonva com agulha

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Preparação da injecção

1. Limpe com um desinfectante a área da pele onde será introduzida a

agulha. 2. Quebre a zona de perfuração e retire a tampa da agulha Mantenha o protector da agulha na agulha Coloque o protector da agulha (que contém a agulha) numa superfície

limpa e seca enquanto prepara a seringa. 3. Segure a seringa com a tampa cinzenta apontada para cima Bata suavemente na seringa com o seu dedo para ajudar as bolhas de

ar a subir até ao topo. 4. Mantenha a seringa apontada para cima. Rode a tampa da seringa no sentido contrários ao dos ponteiros do

relógio. 5. • Mantenha a seringa apontada para cima Rode o protector da seringa (que contém a seringa) contra a seringa

no sentido dos ponteiros do relógio.

êmbolo seringa solução Tampa da seringa

zona de perfuração

agulha Tampa da agulha Protector da

agulha

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6. Mantenha a seringa apontada para cima Remova o protector da agulha no sentido ascendente e deite-o fora. TENHA CUIDADO com a agulha.

Injecção

7. Agora, coloque a seringa entre os dedos indicador e médio apontada

para cima Coloque o polegar no êmbolo Empurre suavemente o êmbolo até aparecer uma pequena gota no

topo da agulha 8. Faça uma prega na pele com o polegar e o indicador Insira a agulha completamente na prega de pele fazendo um ângulo de

90º em relação à prega Empurre CUIDADOSAMENTE o êmbolo até ao fim e mantenha o

êmbolo nessa posição CONTE ATÉ 5 para assegurar que toda a solução é injectada.

9. Liberte o polegar do êmbolo A agulha sairá automaticamente para dentro da seringa onde ficará em

segurança permanentemente.