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EDITAL DE LEILÃO N O 001/2014-ANEEL ANEXO 6K– LOTE K LT 230KV FOZ DO CHOPIM - REALEZA E SE REALEZA 230/138 KV VOL. III – Pág. 1 de 17 ANEXO 6K LOTE K INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO COMPOSTAS PELA LT 230KV FOZ DO CHOPIM - REALEZA SE REALEZA 230/138KV CARACTERÍSTICAS E REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS

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EDITAL DE LEILÃO NO 001/2014-ANEEL ANEXO 6K– LOTE K LT 230KV FOZ DO CHOPIM - REALEZA E SE REALEZA 230/138 KV

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ANEXO 6K LOTE K

INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO COMPOSTAS PELA

LT 230KV FOZ DO CHOPIM - REALEZA SE REALEZA 230/138KV

CARACTERÍSTICAS E

REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS

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ÍNDICE

1. DESCRIÇÃO............................................................................................................................... 3

1.1. DESCRIÇÃO GERAL.............................................................................................................. 3

1.2. CONFIGURAÇÃO BÁSICA ..................................................................................................... 3

1.3. REQUISITOS TÉCNICOS NO CASO DE SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO..... 4

2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA ............................................................................ 5

2.1. REQUISITOS GERAIS ............................................................................................................ 5

2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE ............................................................................................... 5

2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS...................................................................................................... 5 2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS ................................................................... 5 2.3.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES ................................................................................... 6

3. LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE SUBTERRÂNEA – LTAS .................................................................................................................. 7

4. SUBESTAÇÕES ........................................................................................................................ 7

4.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS ..................................................................................................... 7

4.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ............................. 7

4.3. CAPACIDADE DE CORRENTE ............................................................................................... 7

5. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO .................................................................................... 9

5.1. UNIDADES TRANSFORMADORAS DE POTÊNCIA ................................................................. 9

5.1.1. POTÊNCIA NOMINAL ............................................................................................................... 9 5.1.2. COMUTAÇÃO ........................................................................................................................ 9

6. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE ....................................................................... 9

6.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS ................................................................. 9

7. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO................................13

7.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO .....................................13 7.1.1. ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2) .............................................................................................13 7.1.2. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3) ...................................................................13

7.1.3. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS R4) ..................13

8. CRONOGRAMA .......................................................................................................................15

8.1. CRONOGRAMA FÍSICO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO (TABELA A) ...................................16

8.2. CRONOGRAMA FÍSICO DE SUBESTAÇÕES (TABELA B) .....................................................17

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1. DESCRIÇÃO

1.1. DESCRIÇÃO GERAL

Este anexo apresenta as características e os requisitos técnicos básicos específicos das instalações de transmissão compostas por:

(a) LT 230 Foz do Chopim - Realeza com aproximadamente 53 km;

(b) SE Realeza 230/138 kV com 1 transformador trifásico de 150 MVA.

O novo pátio de 138 kV na SE Realeza deverá ser construído a partir do prolongamento do barramento de 138 kV existente na subestação.

1.2. CONFIGURAÇÃO BÁSICA

A configuração básica é caracterizada pelas instalações listadas nas tabelas a seguir.

TABELA 1-1 – OBRAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

ORIGEM DESTINO CIRCUITO TENSÃO [kV] km

Foz do Chopim Realeza CS 230 53

TABELA 1-2 – OBRAS DE SUBESTAÇÕES

SUBESTAÇÃO kV EQUIPAMENTO

Foz do Chopim 230 1 Entrada de Linha do tipo barra dupla a quatro chaves

Realeza

230

1 Módulo Geral em arranjo barra dupla com quatro chaves

1 Entrada de Linha do tipo barra dupla com quatro chaves

1 Autotransformador Trifásico 230/138-13,8kV – 150 MVA

1 Conexão de Transformador do tipo barra dupla com quatro chaves

1 Interligação de Barramentos do tipo barra dupla com

quatro chaves

138

1 Conexão de Transformador do tipo barra principal e transferência

1 Interligação de Barramentos do tipo barra principal e transferência

1 Seccionador de barras (com disjuntor e duas chaves seccionadoras)

A configuração básica supracitada constitui-se na alternativa de referência. Os requisitos técnicos deste anexo caracterizam o padrão de desempenho mínimo a ser atingido por qualquer solução

proposta. Este desempenho deverá ser demonstrado mediante justificativa técnica comprobatória.

A utilização pelo empreendedor de outras soluções, que não a de referência, fica condicionada à demonstração de que a mesma apresente desempenho elétrico equivalente ou superior àquele

proporcionado pela alternativa de referência.

Em caso de proposição de configuração alternativa, o projeto das compensações reativas série e derivação das linhas de transmissão deve ser definido de forma que o conjunto formado pelas

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linhas e suas compensações atendam aos requisitos constantes nos estudos de planejamento referenciados neste anexo e demais critérios constantes no Anexo 6 e neste anexo específico.

No entanto, nesta proposta de configuração alternativa, a TRANSMISSORA NÃO tem liberdade para modificar:

(a) Níveis de tensão (somente CA);

(b) Distribuição de fluxo de potência em regime permanente;

(c) A localização das SEs Foz do Chopim e Realeza.

O empreendimento objeto do Leilão compreende a implementação das instalações detalhadas

neste item. Estão ainda incluídos no empreendimento os equipamentos terminais de manobra, proteção, supervisão e controle, telecomunicações e todos os demais equipamentos, serviços e facilidades necessários à prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, ainda que não

expressamente indicados neste anexo.

1.3. REQUISITOS TÉCNICOS NO CASO DE SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO

Não se aplica.

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2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA

2.1. REQUISITOS GERAIS

Não se aplica

2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE

A(s) linha(s) ou trecho(s) de linha de transmissão deve(m) ter capacidades operativas de longa e

de curta duração não inferiores aos valores indicados na tabela a seguir.

TABELA 2-1 – CAPACIDADES OPERATIVAS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO

Linha ou trecho(s) de linha de transmissão Longa duração (A) Curta duração (A)

LTA Foz do Chopim - Realeza 800 935

A capacidade de corrente de longa duração corresponde ao valor de corrente da linha de transmissão em condição normal de operação e deve atender às diretrizes fixadas pela norma

técnica NBR 5422 da ABNT. A capacidade de corrente de curta duração refere-se à condição de emergência estabelecida na norma técnica NBR 5422 da ABNT.

2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS

2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS

No dimensionamento dos cabos para-raios, deve ser adotada a corrente de curto-circuito indicada

nas tabelas abaixo, conforme o caso:

(a) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para o dimensionamento dos novos cabos para-raios da linha de transmissão em projeto.

O dimensionamento dos cabos para-raios – seja no caso de nova linha de transmissão ou de novo(s) trecho(s) de linha originado(s) a partir de seccionamento de LTA existente – deve adotar, como premissa, no mínimo, o(s) valor(es) de corrente de curto -circuito fase-terra

indicado(s) na Tabela 2-2 – Corrente(s) de curto-circuito na(s) SE(s) terminal(is) para o dimensionamento dos cabos para-raios de nova LTA ou novo(s) trecho(s) de LTA em projeto , a seguir. Esse(s) valor(es) de corrente está(ão) referido(s) ao nível de tensão do(s)

barramento(s) da(s) subestação(ões) terminal(is).

TABELA 2-2 – CORRENTE(S) DE CURTO-CIRCUITO NA(S) SE(S) TERMINAL(IS) PARA O DIMENSIONAMENTO DOS CABOS PARA-RAIOS DE NOVA LTA OU NOVO(S) TRECHO(S) DE LTA EM PROJETO

Linha ou trecho(s) de linha de

transmissão

Subestação(ões)

terminal(is)

Nível de tensão

do barramento de referência

Valor de corrente

de curto-circuito fase-terra (kA)

Foz do Chopim – Realeza 230 kV Foz do Chopim -

Realeza

230 kV 40

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(b) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para a verificação dos cabos para-raios existentes da linha de transmissão a ser seccionada, se aplicável.

A TRANSMISSORA deverá verificar se os cabos para-raios existentes da linha a ser seccionada, nas proximidades do ponto de seccionamento, suportam, sem dano, a circulação de corrente quando da ocorrência de curto-circuito. Nessa verificação deverá ser adotado o

valor da corrente de curto-circuito fase-terra, na nova subestação terminal, conforme indicado na Erro! Fonte de referência não encontrada. (coluna verificação).

(c) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para o redimensionamento dos

cabos para-raios existentes da linha de transmissão a ser seccionada, se aplicável.

Não se aplica.

2.3.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES

A resistência de sequência positiva por unidade de comprimento da linha ou trechos de linha de transmissão deve ser igual ou inferior a da configuração básica, conforme indicado na Tabela 2-3 – Resistência de sequência positiva da linha por unidade de comprimento (Ω/km).

TABELA 2-3 – RESISTÊNCIA DE SEQUÊNCIA POSITIVA DA LINHA POR UNIDADE DE COMPRIMENTO (Ω/KM)

Linha ou trecho(s) de linha de transmissão

Temperatura de referência (°C)

Resistência de sequência positiva da linha por unidade

de comprimento (Ω/km)

Foz do Chopim – Realeza 230 kV 50 0,0828

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3. LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE SUBTERRÂNEA – LTAS

Não se aplica.

4. SUBESTAÇÕES

4.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS

A TRANSMISSORA acessante à subestação Foz do Chopim deverá observar os critérios e requisitos básicos da subestação, bem como providenciar as obras de infra-estrutura incluídas no

Módulo Geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, necessárias para a instalação, manutenção e operação do módulo de Entrada de Linha. Entre as possíveis obras

necessárias encontram-se, dentre outros: a extensão de barramentos, compra de terreno, serviços auxiliares, cabos, tubos, estruturas, suportes, pórticos, cercas divisórias de seus ativos, conexões de terra entre seus equipamentos e a malha de terra da subestação, canaletas secundárias e

recomposição da infra-estrutura construída como, por exemplo, reposição de britas.

Na subestação Realeza, deverão ser realizadas todas as obras de infra-estrutura, descritas no módulo geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, como terraplenagem,

drenagem, malha de terra, serviço auxiliar, casa de comando, acesso, dentre outras, para a instalação, manutenção e operação dos módulos de Entrada de Linha, Interligação de Barras, seccionadora de barra, transformadores e outros. A área mínima a ser considerada para a

subestação Realeza é de 27.000 m² (vinte e sete mil metros quadrados), devendo contemplar espaço suficiente para as futuras ampliações descritas nos relatórios referenciados neste anexo. A

conexão com a subestação Realeza 138 kV existente, de propriedade da Copel Distribuição S.A. se dará diretamente no barramento 138 kV existente, sendo essa conexão de responsabilidade da Transmissora.

Deverá ser previsto espaço adicional, externo e contíguo à casa de comando da TRANSMISSORA, com área no mínimo igual à utilizada para a construção desta. Este espaço ficará reservado para expansões futuras da casa de comando da TRANSMISSORA ou

alternativamente para eventuais novas casas de comando de outras transmissoras, quando da implantação de novas instalações de transmissão. Devem ser observados os critérios e requisitos básicos das instalações da subestação Realeza, conforme especificados nos documentos listados

no item 13.

4.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES

A Transmissora deve seguir as configurações de barramento explicitadas na Tabela 1-2.

4.3. CAPACIDADE DE CORRENTE

(a) Corrente em regime permanente

As correntes nominais dos barramentos das subestações (em todos os seus níveis) e dos demais equipamentos devem ser dimensionadas para atender, no mínimo, aos requisitos

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estabelecidos no Anexo 6 (anexo técnico geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a seguir:

A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras de vãos de linha de 230 kV das Subestações Foz do Chopim e Realeza deve ser de no mínimo 1.250 A, ou superior, caso a Transmissora determine esta necessidade.

Para os pátios de 138 kV e 230 kV da subestação Realeza a corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras do vão da unidade transformadora deve ser de no mínimo 1250 A, ou superior, caso a Transmissora determine esta necessidade.

(b) Capacidade de curto-circuito

Os equipamentos e demais instalações devem suportar, no mínimo, nos pátios de 230 kV das

Subestações Foz do Chopim e Realeza, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir:

corrente de curto-circuito nominal: 40kA

valor de crista da corrente suportável nominal: 104,0 kA (fator de assimetria de 2,6).

Os equipamentos e demais instalações devem suportar, no mínimo, no pátio de 138 kV da

Subestação Realeza, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir:

corrente de curto-circuito nominal: 31,5kA

valor de crista da corrente suportável nominal: 81,9 kA (fator de assimetria de 2,6)

Ressalta-se que o atendimento a fatores de assimetria superiores àqueles acima definidos

pode ser necessário em função dos resultados dos estudos, considerando inclusive o ano horizonte de planejamento, a serem realizados pela TRANSMISSORA, conforme descrito no item 11 do Anexo 6 (Anexo Técnico Geral).

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5. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO

5.1. UNIDADES TRANSFORMADORAS DE POTÊNCIA

Deverá ser previsto espaço para 3 autotransformadores trifásicos 230/138-13,8 kV, na SE Realeza cada uma com potência nominal de 150 MVA, sendo um para instalação imediata, o qual faz parte deste leilão.

As unidades transformadoras de potência devem atender aos requisitos estabelecidos no Anexo 6 (Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a seguir:

5.1.1. POTÊNCIA NOMINAL

A unidade transformadora trifásica deverá ser especificadas com potência nominal de 150 MVA, nos enrolamentos primário e secundário, para a operação em qualquer tape especificado.

5.1.2. COMUTAÇÃO

O comutador de derivação em carga deve ser projetado, fabricado e ensaiado de acordo

com a publicação IEC-214 On Load Tap Changers.

As unidades transformadoras devem ser providas de comutadores de derivação em carga. A TRANSMISSORA definirá o enrolamento onde serão instalados os comutadores, cuja

atuação deve ser no sentido de controlar a tensão no barramento de 138 kV.

Deve ser especificada a faixa de derivações de tape de no mínimo +8 x 0,5435 % a -24 x 0,5435%, em relação a 230 kV, com no mínimo 33 posições de ajuste.

Caso os estudos de fluxo de potência, a serem executados durante a etapa de projeto básico, identifiquem a necessidade de uma faixa mais extensa de tapes, a Transmissora deverá atendê-la.

6. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE

6.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS

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A supervisão e controle é um dos pilares da operação em tempo real do sistema elétrico, estando hoje na região de Foz do Chopim e Realeza, estruturada em um sistema hierárquico com sistemas

de supervisão e controle instalados em 2 Centros de Operação do ONS, quais sejam:

Centro Regional de Operação Sul– COSR-S;

Centro Nacional de Operação do Sistema Elétrico - CNOS.

Esta estrutura é apresentada de forma simplificada, para fins meramente ilustrativos, na figura a seguir, sendo que a TRANSMISSORA deverá prover as interconexões de dados entre o Centro de

Operação do ONS (exceto o CNOS) e cada um dos sistemas de supervisão das subestações envolvidas, devidamente integrados aos existentes. A interconexão de dados com o Centro do ONS se dá através de dois sistemas de aquisição de dados, sendo um local (SAL) e outro remoto

(SAR). SAL e SAR são sistemas de aquisição de dados (front-ends) do ONS que operam numa arquitetura de alta disponibilidade, sendo o (SAL) localizado no centro de operação de propriedade do ONS (COSR), e o outro (SAR), localizado em outra instalação designada pelo ONS.

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FZCH (4)

CNOS (1)

Recursos providos

pelos Agentes

Recursos do

ONS

Rede de Comunicação Operativa do ONS

SSC-S (2)

COSR-S (1)

Barramento Lógico de

suporte dos SSCs aos COSs

SA do SSC-S (3)

SAL SAR

Legenda:

(1) Centros de Operação utilizados pelo ONS:

CNOS – Centro Nacional de Operação do Sistema

COSR-S- Centro Regional de Operação SuL

(2) Sistema de Supervisão e Controle do COSR-S

(3) Sistema de Aquisição de Dados (SA) compreendido por um SA local (SAL) e um SA remoto (SAR)

(4) Recursos de supervisão e controle nas subestações:

FZCH - Subestação Foz do Chopim

REAL - Subestação Realeza

REAL (4)

FIGURA 6-1 – ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS

Observa-se na figura acima que a interconexão com o Centro do ONS se dá através das seguintes interligações de dados:

Interconexão com o Centro Regional de Operação Sul (COSR-S), para o atendimento aos requisitos de supervisão e controle dos equipamentos das linhas de transmissão e subestações objeto deste leilão, através de dois sistemas de aquisição de dados, um local (SAL) e outro remoto

(SAR).

Alternativamente, a critério da TRANSMISSORA, a interconexão com os Centros do ONS poderá se dar por meio de um centro de operação próprio da TRANSMISSORA ou contratado de

terceiros, desde que sejam atendidos os requisitos descritos para supervisão e controle e telecomunicações. Neste edital, este centro é genericamente chamado de “Concentrador de

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Dados”. Neste caso, a estrutura dos centros apresentada na figura anterior seria alterada com a inserção do concentrador de dados num nível hierárquico situado entre as instalações e os COSR-

S do ONS e, portanto, incluído no objeto desta licitação.

A figura a seguir ilustra uma possível configuração.

FZCH (4)

CNOS (1)

Recursos providos

pelos Agentes

Recursos do

ONS

Rede de Comunicação Operativa do ONS

SSC-S (2)

COSR-S (1)

Barramento Lógico de

suporte dos SSCs aos COSs

SA do SSC-S (3)

SAL SAR

Legenda:

Em adição às siglas da figura anterior, utilizou-se:

(5) CD – Concentrador de dados, nome genérico dado para um sistema de supervisão e controle que se interponha entre as

instalações e os centros do ONS.

CD(5)

REAL (4)

FIGURA 6-2 – ARQUITETURA ALTERNATIVA DE INTERCONEXÃO COM O ONS.

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7. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO

Os relatórios de Estudos de Engenharia e Planejamento para as linhas de transmissão e para as

subestações interligadas estão relacionados a seguir.

Estes relatórios e documentos são partes integrantes deste anexo devendo suas recomendações ser consideradas pela TRANSMISSORA no desenvolvimento dos seus projetos para implantação

das instalações, exceto quando disposto de forma diferente no Edital, incluindo este Anexo Técnico.

7.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO

7.1.1. ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2)

Nº EMPRESA DOCUMENTO

EPE-DEE-RE-013/2013-

REV0

Estudo de Atendimento ao Estado do Paraná – Região Oeste e

Sudoeste, de 2 de abril de 2013

RT DEN/SOT/DPEE 01/2013

Relatório R2 – Detalhamento da Alternativa de Referência – SE

Realeza 230/138 kV –Características e Requisitos Técnicos Básicos, de agosto de 2013

RT DEN/SOT/DPEE 02/2013

Relatório R2 – Detalhamento da Alternativa de Referência – Determinação da resistência máxima e capacidade mínima da LT

230 kV Foz do Chopim - Realeza, de agosto de 2013

RT DEN/SOT/DPEE

03/2013

Relatório R2 – Relatório técnico referente à nova instalação da

rede básica – Análise de Transitórios Eletromagnéticos LT 230 kV Foz do Chopim - Realeza, de agosto de 2013

RT DEN/SOT/DPEE 04/2013

Relatório R2 – Detalhamento da Alternativa de Referência – Estudo da evolução da assimetria e das correntes de curto -circuito - LT 230 kV Foz do Chopim - Realeza, de agosto de 2013

7.1.2. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3)

A TRANSMISSORA deve implantar as instalações de transmissão deste LOTE K, observando a legislação e os requisitos ambientais aplicáveis.

Nº EMPRESA DOCUMENTO

s/número Relatório R3 – Caracterização e Análise Socioambiental – LT 230 kV Foz do Chopim – Realeza e Subestação Realeza 230/138 kV, de abril de 2013

7.1.3. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS R4)

Nº EMPRESA DOCUMENTO

s/número Relatório R4 – Caracterização das Instalações Existentes Subestação Foz do Chopim 230 kV;

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s/número Relatório R4 – Caracterização das Instalações Existentes Subestação Realeza 138 kV;

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8. CRONOGRAMA

A TRANSMISSORA deve apresentar cronograma de implantação das instalações de transmissão

pertencentes a sua concessão, conforme modelos apresentados nas tabelas A e B deste ANEXO 6K, com a indicação de marcos intermediários para as seguintes atividades, não se restringindo a essas: licenciamento ambiental, projeto básico, topografia, instalações de canteiro, fundações,

montagem de torres, lançamento dos cabos condutores e instalações de equipamentos, obras civis e montagens das instalações de Transmissão e das Subestações, e comissionamento, que permitam aferir, mensalmente, o progresso das ob ras e assegurar a entrada em OPERAÇÃO

COMERCIAL no prazo máximo de 30 (trinta) meses.

A ANEEL poderá solicitar a qualquer tempo a inclusão de outras atividades no cronograma.

A TRANSMISSORA deve apresentar mensalmente, à fiscalização da ANEEL, Relatório d o

andamento da implantação das instalações de transmissão, em meio ótico e papel.

Page 16: ANEXO 6K LOTE K INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO … · 1 Entrada de Linha do tipo ... transmissão em condição normal de operação e deve atender às diretrizes fixadas pela norma

EDITAL DE LEILÃO NO 001/2014-ANEEL ANEXO 6K– LOTE K LT 230KV FOZ DO CHOPIM - REALEZA E SE REALEZA 230/138 KV

VOL. III – Pág. 16 de 17

8.1. CRONOGRAMA FÍSICO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO (TABELA A)

NOME DA EMPRESA:

LINHA DE TRANSMISSÃO:

DATA: MESES

No DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DA IMPLANTAÇÃO 1 2 3 28 29 30

1 PROJETO BÁSICO 2 ASSINATURA DE CONTRATOS

2.1 EPC – Estudos, projetos e construção 2.2 CCT – Acordo Operativo

2.3 CCI – Acordo Operativo 2.4 CPST

3 IMPLANTAÇÃO DO TRAÇADO 4 LOCAÇÃO DE TORRES

5 DECLARAÇÂO DE UTILIDADE PUBLICA 6 LICENCIAMENTO AMBIENTAL 6.1 Termo de Referência

6.2 Estudo de Impacto Ambiental 6.3 Licença Prév ia

6.4 Licença de Instalação 6.5 Autorização de Supressão de Vegetação

6.6 Licença de Operação 7 PROJETO EXCUTIVO 8 AQUISIÇÕES

8.1 Pedido de Compra 8.2 Estruturas

8.3 Cabos e Condutores 9 OBRAS CIVIS

9.1 Canteiro de Obras 9.2 Fundações

10 MONTAGEM 10.1 Montagem de Torres 10.2 Lançamento de Cabos

11 ENSAIOS DE COMISSIONAMENTO 12 OPERAÇÃO COMERCIAL

OBSERVAÇÕES: DATA DE INÍCIO DURAÇÃO

DATA DE CONCLUSÃO

ASSINATURA CREA No

ENGENHEIRO REGIÃO

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EDITAL DE LEILÃO NO 001/2014-ANEEL ANEXO 6K– LOTE K LT 230KV FOZ DO CHOPIM - REALEZA E SE REALEZA 230/138 KV

VOL. III – Pág. 17 de 17

8.2. CRONOGRAMA FÍSICO DE SUBESTAÇÕES (TABELA B)

NOME DA EMPRESA SUBESTAÇÂO

DATA

No

DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DA OBRA

Meses

1 2 3 4 28 29 30

1 PROJETO BÁSICO

2 ASSINATURA DE CONTRATOS

2.1 EPC – Estudos, projetos e construção

2.2 CCT – Acordo Operativo

2.3 CCI – Acordo Operativo

2.4 CPST

3 DECLARAÇÂO DE UTILIDADE PUBLICA

4 LICENCIAMENTO AMBIENTAL

4.1 Termo de Referência

4.2 Estudo de Impacto Ambiental

4.3 Licença Prév ia

4.4 Licença de Instalação

4.5 Autorização de Supressão de Vegetação

4.6 Licença de Operação

5 PROJETO EXCUTIVO

6 AQUISIÇÔES

6.1 Pedido de Compra

6.2 Estruturas

6.3 Equipamentos Principais (Transformadores e Compensadores de Reativos)

6.4 Demais Equipamentos (Disj., Secc., TP, TC, PR e etc)

6.5 Painéis de Proteção, Controle e Automação

7 OBRAS CIVIS

7.1 Canteiro de Obras

7.2 Fundações

8 Montagem

8.1 Pedido de Compra

8.2 Estruturas

8.3 Equipamentos Principais (Transformadores e Compensadores de Reativos)

8.4 Demais Equipamentos (Disj., Secc., TP, TC, PR e etc)

8.5 Painéis de Proteção, Controle e Automação

9 ENSAIOS DE COMISSIONAMENTO

10 OPERAÇÃO COMERCIAL

DATA DE INÍCIO

OBSERVAÇÕES:

DATA DE CONCLUSÃO DURAÇÃO DA OBRA

ENGENHEIRO ASSINATURA

CREA No

REGIÃO