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EDITAL DE LEILÃO N O 001/2014-ANEEL ANEXO 6A LOTE A LT 230 KV XINGU ALTAMIRA TRANSAMAZÔNICA - TAPAJÓS CS; SES 500/230 KV XINGU; 230/138 KV TAPAJÓS; COMPENSADORES SÍNCRONOS SE TAPAJÓS E SE RURÓPOLIS. VOL. III - Pág. 1 de 15 ANEXO 6A LOTE A INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO COMPOSTAS POR: LT XINGU – ALTAMIRA EM 230 KV, LT ALTAMIRA – TRANSAMAZÔNICA EM 230 KV E LT TRANSAMAZÔNICA – TAPAJÓS EM 230 KV SUBESTAÇÃO 500/230 KV XINGU E SUBESTAÇÃO 230/138 KV TAPAJÓS COMPENSAÇÃO SÍNCRONA DE REATIVO NA SE TAPAJÓS E NA SE RURÓPOLIS CARACTERÍSTICAS E REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS

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EDITAL DE LEILÃO NO 001/2014-ANEEL ANEXO 6A – LOTE A LT 230 KV XINGU – ALTAMIRA – TRANSAMAZÔNICA - TAPAJÓS CS; SES 500/230 KV XINGU; 230/138 KV TAPAJÓS; COMPENSADORES SÍNCRONOS SE TAPAJÓS E SE RURÓPOLIS.

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ANEXO 6A LOTE A

INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO COMPOSTAS POR:

LT XINGU – ALTAMIRA EM 230 KV, LT ALTAMIRA – TRANSAMAZÔNICA EM 230 KV E

LT TRANSAMAZÔNICA – TAPAJÓS EM 230 KV SUBESTAÇÃO 500/230 KV XINGU E

SUBESTAÇÃO 230/138 KV TAPAJÓS COMPENSAÇÃO SÍNCRONA DE REATIVO

NA SE TAPAJÓS E NA SE RURÓPOLIS

CARACTERÍSTICAS E

REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS

EDITAL DE LEILÃO NO 001/2014-ANEEL ANEXO 6A – LOTE A LT 230 KV XINGU – ALTAMIRA – TRANSAMAZÔNICA - TAPAJÓS CS; SES 500/230 KV XINGU; 230/138 KV TAPAJÓS; COMPENSADORES SÍNCRONOS SE TAPAJÓS E SE RURÓPOLIS.

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ÍNDICE 1. DESCRIÇÃO ..................................................................................................................... 3

1.1. DESCRIÇÃO GERAL ....................................................................................................................... 3

1.2. CONFIGURAÇÃO BÁSICA ............................................................................................................. 3

2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA....................................................................... 5

2.1. REQUISITOS GERAIS ..................................................................................................................... 5

2.2. CARACTERÍSTICAS OPERATIVAS BÁSICAS .............................................................................. 5

2.2.1. CAPACIDADE DE CORRENTE .............................................................................................................. 5

2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS .............................................................................................................. 5 2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS ......................................................................... 5

3. SUBESTAÇÕES ................................................................................................................ 7

3.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS .............................................................................................................. 7

3.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ............................... 7

3.3. CAPACIDADE DE CORRENTE ....................................................................................................... 8

4. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO .............................................................................. 9

4.1. UNIDADES TRANSFORMADORAS DE POTÊNCIA ...................................................................... 9

4.1.1. POTÊNCIA NOMINAL .................................................................................................................. 9

4.1.2. COMUTAÇÃO .................................................................................................................................. 9

4.2. REATORES EM DERIVAÇÃO ......................................................................................................... 9

4.3. COMPENSADORES SÍNCRONOS .................................................................................................10 4.3.1. POTÊNCIA NOMINAL .................................................................................................................10

5. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE ................................................................ 10

5.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS .....................................................................10

6. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO ............................. 13

6.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO ........................................13 6.1.1. ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2) .....................................................................................................13

6.1.2. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3) .........................................................................13 6.1.3. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS R4) ....................14

7. CRONOGRAMA .............................................................................................................. 14

7.1. CRONOGRAMA FÍSICO DO EMPREENDIMENTO ........................................................................15

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1. DESCRIÇÃO

1.1. DESCRIÇÃO GERAL

Este anexo apresenta as características e os requisitos técnicos básicos específicos das instalações de transmissão compostas por:

(a) LT 230 kV Xingu – Altamira em circuito simples com aproximadamente 60 km;

(b) LT 230 kV Altamira – Transamazônica em circuito simples com aproximadamente 188 km;

(c) LT 230 kV Transamazônica – Tapajós em circuito simples com aproximadamente 186 km;

(d) SE Tapajós 230/138-13,8 kV com 2 unidades transformadoras trifásicas de 150 MVA cada;

(e) Pátio novo de 230 kV na SE Xingu com 4 unidades transformadoras monofásicas 500/230-13,8 kV de 100 MVA cada (1 banco de 300 MVA e uma fase reserva);

(f) Um compensador síncrono -75/+150 MVAr na SE Tapajós;

(g) Um compensador síncrono -55/+110 MVAr na SE Rurópolis;

(h) Dois reatores de linha trifásicos 230 kV, sendo um de 10 MVAr e outro de 30 MVAr, na SE Transamazônica.

O barramento de 500 kV existente da SE Xingu deverá ser ampliado para a construção do novo pátio de 230 kV, conforme o relatório R4 do planejamento – SE Xingu 500-230 kVca - ± 800 kVcc – Relatório de Caracterização da Rede Existente e Descritivo do Empreendimento, de 04/12/2013.

1.2. CONFIGURAÇÃO BÁSICA

A configuração básica é caracterizada pelas instalações listadas nas tabelas a seguir.

TABELA 1-1 – OBRAS DE SUBESTAÇÕES

Subestação Tensão Equipamentos principais

Tapajós 230 kV

1 Módulo de Infraestrutura Geral – MIG

1 Interligação de Barras – BD4

1 Entrada de Linha – BD4

1 Conexão de Reator de Linha (sem disjuntor)

2 Conexões de Transformador – BD4

1 Conexão de Compensador – BD4

1 Reator Trifásico de 10 MVAr (1) na LT para Transamazônica

1 Compensador Síncrono de reativo -75/+150 MVAr, transformadores e demais equipamentos associados

2 Unidades Autotransformadoras Trifásicas 230/138-13,8 kV de 150 MVA cada

138 kV 1 Módulo de Infraestrutura Geral – MIG

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1 Interligação de Barras – BD4

2 Conexões de Transformador – BD4

1 Entrada de Linha – BD4

Transamazônica 230 kV

2 Entradas de Linha – BD4

2 Conexões de Reator de Linha (sem disjuntor)

1 Reator Trifásico de 10 MVAr (1) na LT para Tapajós

1 Reator Trifásico de 30 MVAr (1) na LT para Altamira

Xingu

500 kV

1 Módulo de Infraestrutura Geral de Acessante – MIG-A

1 Interligação de Barras - DJM

1 Conexão de Transformador - DJM

4 Unidades Autotransformadoras Monofásicas 500/√3-230/√3-13,8 kV de 100 MVA cada (1 banco e 1 reserva)

230 kV

1 Módulo de Infraestrutura Geral – MIG

1 Conexão de Transformador – BD4

1 Interligação de Barras – BD4

1 Entrada de Linha – BD4

Rurópolis 230 kV 1 Conexão de Compensador – BD4

1 Compensador Síncrono de reativo -55/+110 MVAr, transformadores e demais equipamentos associados

Altamira 230 kV 2 Entradas de Linha – BD4

(1) A TRANSMISSORA deverá verificar, para o projeto de linha de transmissão adotado, se os reatores estão adequados para a faixa de frequência entre 56 Hz e 66 Hz.

TABELA 1-2 – OBRAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

LT Tensão Configuração Distância

Xingu – Altamira C1

230 kV

CS – 2x795 MCM 61 km

Altamira – Transamazônica C2 CS – 2x795 MCM 188 km

Transamazônica – Tapajós C1 CS – 1x1113 MCM 187 km

A configuração básica supracitada constitui-se na alternativa de referência. Os requisitos técnicos deste anexo caracterizam o padrão de desempenho mínimo a ser atingido por qualquer solução proposta. Este desempenho deverá ser demonstrado mediante justificativa técnica comprobatória.

A utilização pelo empreendedor de outras soluções, que não a de referência, fica condicionada à demonstração de que a mesma apresente desempenho elétrico equivalente ou superior àquele proporcionado pela alternativa de referência.

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No entanto, nessa proposta de configuração alternativa, a TRANSMISSORA NÃO tem liberdade para modificar:

Níveis de tensão (somente CA);

Distribuição de fluxo de potência em regime permanente;

Localização da subestação Tapajós.

O empreendimento objeto do Leilão compreende a implementação das instalações detalhadas nas tabelas 1-1 e 1-2. Estão ainda incluídos no empreendimento os equipamentos terminais de manobra, proteção, supervisão e controle, telecomunicações e todos os demais equipamentos, serviços e facilidades necessários à prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, ainda que não expressamente indicados neste ANEXO.

2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA

2.1. REQUISITOS GERAIS

A nova subestação 230/138 kV Tapajós será suprida por uma linha de transmissão em circuito simples em 230 kV, originada na SE Transamazônica, integrada ao SIN.

2.2. CARACTERÍSTICAS OPERATIVAS BÁSICAS

2.2.1. CAPACIDADE DE CORRENTE

A(s) linha(s) ou trecho(s) de linha de transmissão deve(m) ter capacidades operativas de longa e de curta duração não inferiores aos valores indicados na tabela a seguir

TABELA 2-1 – CAPACIDADES OPERATIVAS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO

Linha ou trecho(s) de linha de transmissão Longa duração (A) Curta duração (A)

LT 230 kV Xingu – Altamira CS 1595 1975

LT 230 kV Altamira – Transamazônica CS 1595 1975

LT 230 kV Transamazônica – Tapajós CS 850 1060

A capacidade de corrente de longa duração corresponde ao valor de corrente da linha de transmissão em condição normal de operação e deve atender às diretrizes fixadas pela norma técnica NBR 5422 da ABNT. A capacidade de corrente de curta duração refere-se à condição de emergência estabelecida na norma técnica NBR 5422 da ABNT.

2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS

2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS

No dimensionamento dos cabos para-raios, deve ser adotada a corrente de curto-circuito indicada nas tabelas abaixo, conforme o caso:

(a) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para o dimensionamento dos novos cabos para-raios da linha de transmissão em projeto.

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O dimensionamento dos cabos para-raios – seja no caso de nova linha de transmissão ou de novo(s) trecho(s) de linha originado(s) a partir de seccionamento de LTA existente – deve adotar, como premissa, no mínimo, o(s) valor(es) de corrente de curto-circuito fase-terra indicado(s) na Erro! Fonte de referência não encontrada., a seguir. Esse(s) valor(es) de corrente está(ão) referido(s) ao nível de tensão do(s) barramento(s) da(s) subestação(ões) terminal(is).

TABELA 2-2 – CORRENTE(S) DE CURTO-CIRCUITO NA(S) SE(S) TERMINAL(IS) PARA O DIMENSIONAMENTO DOS CABOS PARA-RAIOS DE NOVA LTA OU NOVO(S) TRECHO(S) DE LTA EM PROJETO

Linha ou trecho(s) de linha de transmissão

Subestação(ões) terminal(is)

Nível de tensão do barramento de

referência (kV)

Valor de corrente de curto-circuito fase-terra (kA)

LT 230 kV Xingu – Altamira CS Xingu

Altamira 230

50

40

LT 230 kV Altamira – Transamazônica CS Altamira e

Transamazônica 230 40

LT 230 kV Transamazônica – Tapajós CS Transamazônica e

Tapajós 230 40

2.3.1.1. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES

A resistência de sequencia positiva por unidade de comprimento da linha ou trechos de linha de transmissão deve ser igual ou inferior a da configuração básica, conforme indicado na tabela a seguir.

TABELA 2-3 – RESISTÊNCIA DE SEQUÊNCIA POSITIVA DA LINHA POR UNIDADE DE COMPRIMENTO (Ω/KM)

Linha ou trecho(s) de linha de transmissão

Temperatura de referência (°C)

Resistência de sequência positiva da linha por unidade

de comprimento (Ω/km)

LT 230 kV Xingu – Altamira CS 50 0,0416

LT 230 kV Altamira – Transamazônica CS 50 0,0416

LT 230 kV Transamazônica – Tapajós CS 50 0,0600

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3. SUBESTAÇÕES

3.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS

A TRANSMISSORA será acessante à subestação 500 kV Xingu, sob concessão da Linhas de Xingu Transmissora de Energia Ltda. (LXTE), e às subestações 230 kV Altamira, Transamazônica e Rurópolis sob concessão da Eletrobras Eletronorte, e deverá observar os critérios e requisitos básicos das subestações, bem como providenciar as obras de infraestrutura incluídas no Módulo Geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, necessárias para a instalação, manutenção e operação dos módulos de conexão. Entre as possíveis obras necessárias encontram-se, dentre outros: a extensão de barramentos, compra de terreno, serviços auxiliares, cabos, tubos, estruturas, suportes, pórticos, cercas divisórias de seus ativos, conexões de terra entre seus equipamentos e a malha de terra da subestação, canaletas secundárias e recomposição da infraestrutura construída como, por exemplo, reposição de britas.

Para construção do novo pátio com a transformação 500/230 kV na SE Xingu deverão ser realizadas todas as obras de infraestrutura, descritas no módulo geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, como terraplenagem, drenagem, malha de terra, serviço auxiliar, casa de comando, acesso, dentre outras, para a instalação, manutenção e operação dos módulos de Conexão de Transformador, Interligação de Barras, Transformadores e demais equipamentos integrantes do lote.

A área para o novo pátio 230 kV na SE Xingu encontra-se dentro dos limites da atual subestação.

A área para ampliação da SE Altamira é aproximadamente 4.000 m² (quatro mil metros quadrados) e encontra-se dentro dos limites da atual subestação.

A área para ampliação da SE Transamazônica é aproximadamente 3.500 m² (três mil e quinhentos metros quadrados) e encontra-se dentro dos limites da atual subestação.

A área para ampliação da SE Rurópolis é aproximadamente 2.000 m² (dois mil metros quadrados) e encontra-se dentro dos limites da atual subestação.

A área mínima a ser considerada para a nova subestação Tapajós é de 40.000 m2 (quatro hectares), devendo contemplar espaço suficiente para as futuras ampliações descritas nos relatórios mencionados no item 6.1.

3.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES

A Transmissora deve seguir as configurações de barramento explicitadas na Tabela 1-1.

O arranjo de barramentos na SE Xingu é do tipo DJM – disjuntor e meio no setor de 500 kV e deverá ser do tipo BD4 – barra dupla a quatro chaves no setor de 230 kV.

A nova subestação Tapajós deverá ter arranjo do tipo BD4 tanto no setor de 230 kV quanto no de 138 kV.

Nas subestações de Altamira, Transamazônica e Rurópolis, foi autorizado à Eletrobras Eletronorte a adequação do arranjo da subestação para Barra Dupla a 4 chaves (BD4) no setor de 230 kV. Portanto, as obras de ampliação nessas subestações, objeto desta licitação, deverão ser do tipo BD4 no setor de 230 kV.

Os diagramas unifilares orientativos encontram-se nos Relatórios R4 listados no item 6.1.3, no entanto a Transmissora tem liberdade para propor alternativas e submetê-las a aprovação da ANEEL juntamente com o Projeto Básico.

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3.3. CAPACIDADE DE CORRENTE

(a) Corrente em regime permanente

As correntes nominais dos barramentos das subestações (em todos os seus níveis) e dos demais equipamentos devem ser dimensionadas para atender, no mínimo, aos requisitos estabelecidos no Anexo 6 (anexo técnico geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a seguir:

A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras de vãos de linha de 230 kV das subestações Xingu, Altamira, Transamazônica e Tapajós deve ser de no mínimo 2.000 A, ou superior, caso a Transmissora determine esta necessidade.

Para os pátios de 138 kV e 230 kV da subestação Tapajós a corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras do vão da unidade transformadora deve ser de no mínimo 2.000 A, ou superior, caso a Transmissora determine esta necessidade.

(b) Capacidade de curto-circuito

Os equipamentos e demais instalações em 500 kV da subestação de Xingu devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir:

Corrente de curto-circuito nominal: 63 kA

Valor de crista da corrente suportável nominal: 163,8 kA (fator de assimetria de 2,6)

Os equipamentos e demais instalações em 230 kV da subestação Xingu devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir:

Corrente de curto-circuito nominal: 50 kA

Valor de crista da corrente suportável nominal: 130 kA (fator de assimetria de 2,6)

Os equipamentos e demais instalações em 230 kV das subestações Altamira, Rurópolis, Transamazônica e Tapajós devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir:

Corrente de curto-circuito nominal: 40 kA

Valor de crista da corrente suportável nominal: 104 kA (fator de assimetria de 2,6)

Os equipamentos e demais instalações em 138 kV da subestação Tapajós devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir:

Corrente de curto-circuito nominal: 31,5 kA

Valor de crista da corrente suportável nominal: 81,9 kA (fator de assimetria de 2,6)

Ressalta-se que o atendimento a fatores de assimetria superiores àqueles acima definidos pode ser necessário em função dos resultados dos estudos, considerando inclusive o ano horizonte de planejamento, a serem realizados pela TRANSMISSORA, conforme descrito no item 11 do Anexo 6 (Anexo Técnico Geral).

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4. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO

4.1. UNIDADES TRANSFORMADORAS DE POTÊNCIA

Deverá ser previsto espaço para 2 bancos de unidades autotransformadoras 500/√3-230/√3-13,8 kV, na subestação Xingu, cada um com potência nominal de 3x100 MVA, sendo apenas um banco e uma unidade de reserva que fazem parte deste leilão.

Deverá ser previsto espaço para 2 unidades autotransformadoras 230/138-13,8 kV, na subestação Tapajós, cada uma com potência nominal de 150 MVA, sendo ambas para instalação imediata, as quais fazem parte deste leilão.

As unidades transformadoras de potência devem atender aos requisitos estabelecidos no Anexo 6 (Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a seguir:

4.1.1. POTÊNCIA NOMINAL

As unidades autotransformadoras monofásicas da SE Xingu deverão ser especificadas com potência nominal de 100 MVA, nos enrolamentos primário e secundário, para a operação em qualquer tape especificado.

As unidades autotransformadoras trifásicas da SE Tapajós deverão ser especificadas com potência nominal de 150 MVA, nos enrolamentos primário e secundário, para a operação em qualquer tape especificado.

4.1.2. COMUTAÇÃO

O comutador de derivação em carga deve ser projetado, fabricado e ensaiado de acordo com a publicação IEC-214 On Load Tap Changers.

As unidades transformadoras devem ser providas de comutadores de derivação em carga. A TRANSMISSORA definirá o enrolamento onde serão instalados os comutadores, cuja atuação deve ser no sentido de controlar a tensão no barramento de 230 kV, na SE Xingu e no barramento de 138 kV na SE Tapajós.

Deve ser especificada a faixa de derivações de tape de no mínimo ±10% da tensão nominal, com no mínimo 21 posições de ajuste.

Caso os estudos de fluxo de potência, a serem executados durante a etapa de projeto básico, identifiquem a necessidade de uma faixa mais extensa de tapes, a Transmissora deverá atendê-la e informar a ANEEL.

4.2. REATORES EM DERIVAÇÃO

Estão previstos três reatores de linha trifásicos, sendo dois de 10 Mvar e um de 30 Mvar, a serem instalados conforme demonstrado:

SE Tapajós: um reator trifásico 10 Mvar na LT 230 kV Transamazônica – Tapajós circuito 1;

SE Transamazônica: um reator trifásico 10 Mvar na LT 230 kV Transamazônica – Tapajós circuito 1; e

SE Transamazônica: um reator trifásico 30 Mvar na LT 230 kV Altamira - Transamazônica circuito 2.

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4.3. COMPENSADORES SÍNCRONOS

Os compensadores síncronos devem atender aos requisitos estabelecidos no Anexo 6 (anexo técnico geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a seguir:

4.3.1. POTÊNCIA NOMINAL

SE Tapajós: Compensador Síncrono de reativo -75/+150 MVAr

A potência reativa nominal de 150 Mvar sobre-excitado e de 75 Mvar sub-excitado, medida no lado de 230 kV do transformador elevador, deve ser alcançada para a temperatura média das máximas anuais da região, na faixa operativa de tensão de 0,95 pu a 1,05 pu (base 230 kV), e frequência na faixa de 56 - 66Hz.

SE Rurópolis: Compensador Síncrono de reativo -55/+110 MVAr

A potência reativa nominal de 110 Mvar sobre-excitado e de 55 Mvar sub-excitado, medida no lado de 230 kV do transformador elevador, deve ser alcançada para a temperatura média das máximas anuais da região, na faixa operativa de tensão de 0,95 pu a 1,05 pu (base 230 kV), e frequência na faixa de 56 - 66Hz.

5. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE

5.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS

A supervisão e controle é um dos pilares da operação em tempo real do sistema elétrico, estando hoje na região de Xingu, Altamira, Transamazônica, Tapajós e Rurópolis, estruturada em um sistema hierárquico com sistemas de supervisão e controle instalados em 2 Centros de Operação do ONS, quais sejam:

Centro Regional de Operação Norte/Centro-Oeste – COSR-NCO;

Centro Nacional de Operação do Sistema Elétrico - CNOS.

Esta estrutura é apresentada de forma simplificada, para fins meramente ilustrativos, na figura a seguir, sendo que a TRANSMISSORA deverá prover as interconexões de dados entre o Centro de Operação do ONS (exceto o CNOS) e cada um dos sistemas de supervisão das subestações envolvidas, devidamente integrados aos existentes. A interconexão de dados com o Centro do ONS se dá através de dois sistemas de aquisição de dados, sendo um local (SAL) e outro remoto (SAR). SAL e SAR são sistemas de aquisição de dados (front-ends) do ONS que operam numa arquitetura de alta disponibilidade, sendo o (SAL) localizado no centro de operação de propriedade do ONS (COSR-NCO), e o outro (SAR), localizado em outra instalação designada pelo ONS.

EDITAL DE LEILÃO NO 001/2014-ANEEL ANEXO 6A – LOTE A LT 230 KV XINGU – ALTAMIRA – TRANSAMAZÔNICA - TAPAJÓS CS; SES 500/230 KV XINGU; 230/138 KV TAPAJÓS; COMPENSADORES SÍNCRONOS SE TAPAJÓS E SE RURÓPOLIS.

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ALTA (4)

CNOS (1)

Recursos providos

pelos Agentes

Recursos do

ONS

Rede de Comunicação Operativa do ONS

SSC-NCO (2)

COSR-NCO (1)

Barramento Lógico de

suporte dos SSCs aos COSs

SA do SSC-NCO (3)

SAL SAR

Legenda:

(1) Centros de Operação utilizados pelo ONS:

CNOS – Centro Nacional de Operação do Sistema

COSR-NCO- Centro Regional de Operação Norte/Centro-Oeste

(2) Sistema de Supervisão e Controle do COSR-NCO

(3) Sistema de Aquisição de Dados (SA) compreendido por um SA local (SAL) e um SA remoto (SAR)

(4) Recursos de supervisão e controle nas subestações:

XING - Subestação Xingu

ALTA - Subestação Altamira

TRAN - Subestação Transamazônica

TAPA - Subestação Tapajós

RURO - Subestação Rurópolis

TRAN (4) TAPA (4)XING (4) RURO (4)

Figura 5-1 – Arquitetura de interconexão com o ONS.

Observa-se na figura acima que a interconexão com o Centro do ONS se dá através das seguintes interligações de dados:

Interconexão com o Centro Regional de Operação Norte/Centro-Oeste (COSR-NCO), para o atendimento aos requisitos de supervisão e controle dos equipamentos das linhas de transmissão e subestações objeto deste leilão, através de dois sistemas de aquisição de dados, um local (SAL) e outro remoto (SAR).

Alternativamente, a critério da TRANSMISSORA, a interconexão com os Centros do ONS poderá se dar por meio de um centro de operação próprio da TRANSMISSORA ou contratado de terceiros, desde que sejam atendidos os requisitos descritos para supervisão e controle e telecomunicações. Neste edital, este centro é genericamente chamado de “Concentrador de Dados”. Neste caso, a estrutura dos centros apresentada na figura anterior seria alterada com a

EDITAL DE LEILÃO NO 001/2014-ANEEL ANEXO 6A – LOTE A LT 230 KV XINGU – ALTAMIRA – TRANSAMAZÔNICA - TAPAJÓS CS; SES 500/230 KV XINGU; 230/138 KV TAPAJÓS; COMPENSADORES SÍNCRONOS SE TAPAJÓS E SE RURÓPOLIS.

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inserção do concentrador de dados num nível hierárquico situado entre as instalações e os COSR-NCO do ONS e, portanto, incluído no objeto desta licitação.

A figura a seguir ilustra uma possível configuração.

ALTA (4)

CNOS (1)

Recursos providos

pelos Agentes

Recursos do

ONS

Rede de Comunicação Operativa do ONS

SSC-NCO (2)

COSR-NCO (1)

Barramento Lógico de

suporte dos SSCs aos COSs

SA do SSC-NCO (3)

SAL SAR

Legenda:

Em adição às siglas da figura anterior, utilizou-se:

(5) CD – Concentrador de dados, nome genérico dado para um sistema de supervisão e controle que se interponha entre as

instalações e os centros do ONS.

CD(5)

TRAN (4) TAPA (4)XING (4) RURO (4)

Figura 5-2 – Arquitetura alternativa de interconexão com o ONS.

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6. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO

Os relatórios e documentos de planejamento, listados a seguir, são partes integrantes deste anexo, devendo suas recomendações ser consideradas pela TRANSMISSORA no desenvolvimento dos seus projetos para implantação das instalações, exceto quando disposto de forma diferente no Edital, incluindo este anexo.

6.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO

6.1.1. ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2)

Nº EMPRESA DOCUMENTO

EPE-DEE-DEA-005/2013-rev0

ESTUDOS PARA A LICITAÇÃO DA EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO – Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do Rio Amazonas e Tramo Oeste, de 6 de maio de 2013;

EPE-DEE-DEA-005/2013-rev1

ESTUDOS PARA A LICITAÇÃO DA EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO – Reavaliação do Estudo de Suprimento às Cargas das Margens Direita e Esquerda do Rio Amazonas e Tramo Oeste, de 7 de março de 2014;

RE_ EPPT _1.011/13 Versão 01, Revisão 00

Relatório R2 – DETALHAMENTO DA ALTERNATIVA DE REFERÊNCIA – LT’s 230 kV Xingu / Altamira, Altamira / Transamazônica e Transamazônica / Tapajós e Subestações Xingu e Tapajós 230 kV - RE_EPPT_1.011/13, de 16 de setembro de 2013;

RE_ EPPT _1.011/13 Versão 01, Revisão 01

Relatório R2 – DETALHAMENTO DA ALTERNATIVA DE REFERÊNCIA – LT’s 230 kV Xingu / Altamira, Altamira / Transamazônica e Transamazônica / Tapajós e Subestações Xingu e Tapajós 230 kV - RE_EPPT_1.011/13, de 10 de janeiro de 2014;

6.1.2. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3)

A TRANSMISSORA deve implantar as instalações de transmissão deste lote, observando a legislação e os requisitos ambientais aplicáveis.

Nº EMPRESA DOCUMENTO

EEMT_RE_015/2013 Versão 01, Revisão 03

Relatório R3 – CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL – Tramo Oeste do Pará e SE Rurópolis, de 16 de setembro de 2013.

EEMT_RE_001/2014 Adendo 01, Revisão 01

Adendo ao Relatório R3 – CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL – LT 230 kV Xingu / Altamira – C1, de 20 de janeiro de 2014.

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6.1.3. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS R4)

Nº EMPRESA DOCUMENTO

LMTE-XIN-R4-101 Revisão 0B Relatório R4 –– SE XINGU RELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO DA REDE EXISTENTE E DESCRITIVO DO EMPREENDIMENTO, de 25 de maio de 2013.

LMTE-XIN-R4-201 Revisão 01

Relatório R4 –– SE XINGU 500-230 kVca - ± 800 kVcc RELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO DA REDE EXISTENTE E DESCRITIVO DO EMPREENDIMENTO, de 4 de dezembro de 2013.

MME-13153-ALTAMIRA-01, Versão 00, Revisão 00

Relatório R4 – Caracterização da Rede Existente – SUBESTAÇÃO ALTAMIRA 230/69/13,8 kV – AMPLIAÇÃO DA SUBESTAÇÃO, de 12 de setembro de 2013;

MME-13153-TRANSAMAZÔNICA-01, Versão 00, Revisão 01

Relatório R4 – Caracterização da Rede Existente – SUBESTAÇÃO TRANSAMAZÔNICA 230/34,5 kV – AMPLIAÇÃO DA SUBESTAÇÃO, de 21 de novembro de 2013;

MME-13153-RURÓPOLIS-01, Versão 00, Revisão 01

Relatório R4 – Caracterização da Rede Existente – SUBESTAÇÃO RURÓPOLIS 230/138/13,8 kV – AMPLIAÇÃO DA SUBESTAÇÃO, de 15 de janeiro de 2014;

MME-13153-TAPAJÓS-01, Versão 00, Revisão 00

Relatório R4 – Caracterização da Rede Existente – SUBESTAÇÃO TAPAJÓS 230/138/13,8 kV – IMPLANTAÇÃO DA SUBESTAÇÃO, de 12 de setembro de 2013.

7. CRONOGRAMA

A TRANSMISSORA deve apresentar cronograma de implantação das instalações de transmissão pertencentes a sua concessão, conforme modelo apresentado neste ANEXO 6A, de maneira que permita aferir o progresso das obras e assegurar a entrada em OPERAÇÃO COMERCIAL nos prazos máximos de 36 (trinta e seis).

A ANEEL poderá solicitar a qualquer tempo a inclusão de outras atividades no cronograma.

A TRANSMISSORA deve atualizar mensalmente, em formato a ser estabelecido pela fiscalização da ANEEL, o cronograma do empreendimento.

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7.1. CRONOGRAMA FÍSICO DO EMPREENDIMENTO

Nome da Empresa:

Empreendimento:

Data: Meses

No Descrição das Etapas da Implantação 1 2 3 34 35 36

1 Projeto Básico

2 Assinatura de Contratos

2.1 Estudos, Projetos, Construção

2.2 Contrato de Conexão ao Sistema de Transmissão CCT

2.3 Contrato de Compartilhamento de Instalação CCI

2.4 Contrato de Prestação de Serviço de Transmissão

3 Declaração de Utilidade Pública

3.1 Solicitação

3.2 Obtenção

4 Licenciamento Ambiental

4.1 Termo de Referência TR

4.2 EIA/RIMA ou RAS

4.3 Licença Prévia LP

4.4 Licença de Instalação LI

4.5 Autorização de Supressão de Vegetação ASV

4.6 Licença de Operação LO

5 Projeto Executivo

6 Aquisições de Equipamentos e Materiais

6.1 Pedido de Compra

6.2 Estruturas

6.3 Cabos e Condutores

6.4 Equipamentos Principais (TR e CR)

6.5 Demais Equipamentos (Dj, Secc, TC, TP, PR)

6.6 Painel de Proteção, Controle e Automação

7 Obras Civis

7.1 Canteiro de Obras

7.2 Fundações

8 Montagem

8.1 Estruturas

8.2 Cabos e Condutores

8.3 Equipamentos Principais (TR e CR)

8.4 Demais Equipamentos (Dj, Secc, TC, TP, PR)

8.5 Painel de Proteção, Controle e Automação

9 Comissionamento

10 Desenvolvimento Físico

11 Desenvolvimento Geral

12 Operação Comercial

Observações: Data de Início Duração

Data de Conclusão

Assinatura CREA No

Engenheiro Região