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A N D R É D E P I E R R E

ENIGMAS: A H I S T Ó R I A S E C R E TA D A H U M A N I D A D E

Editora Anunaki

Tietê/SP

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Editor | André de Pierre

Capa | Ediene Rosa

Diagramação | Marina Avila

Revisão | Luana Martins

Ficha Catalográfica | Ronaldo M .Vieira

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

P677e Pierre, André de

Enigmas: a história secreta da humanidade / André de Pierre.

Tietê. / Anunaki, 2015.

ISBN 978-85-69053-08-8

1. Ufologia. 2. Arqueologia. 3. Antigos astronautas

4. Religião. 5. Antropologia. I. Autor. II. Título. CDD 576.839

Índices para catálogo sistemático:

1. Ufologia - CDD 576.839

2. Arqueologia - CDD 930.1

3. Religião – CDD 200

4. Antropologia – CDD 306

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Dedicado ao nosso bebê que está por vir.

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“A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.”

A R I S T Ó T E L E S

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| 11 |e n i g m a s

10 S Í T I O S A R Q U E O L Ó G I C O S

Q U E V O C Ê N U N C A O U V I U F A L A R

A história comumente ensinada nas escolas e universidades é

cheia de dogmas e lacunas. Normalmente se baseiam em grandes

guerras ou conquistas e aquilo que não se encaixa na proclamada

linha do tempo é abandonado e esquecido.

Abaixo apresento dez sítios arqueológicos que o estudante de

História Antiga jamais ouvirá falar, exceto aqueles que buscam e

pesquisam incessantemente, a fim de preencher as lacunas dessas

explicações incompletas.

P I R Â M I D E S N A E U R O P A , B Ô S N I A

Localizada em Visoko, ao Norte de Sarajevo, as Pirâmides da

Bósnia são consideradas as primeiras descobertas na Europa. O

autor dessa descoberta foi Semir ‘Sam’ Osmanagich. O famoso

pesquisador conseguiu estabelecer no local um Parque Arqueo-

lógico para que a pesquisa pudesse andar a contento.

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NORSUN TEPE

NORSUN TEPE

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GOBLEKI TEPE

MEGÁLITOS DA SIBÉRIA

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SENHORA DE MALI

PIRÂMIDE DA INDONÉSIA

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10 I N C R Í V E I S M I S T É R I O S A N T I G O S

Q U E A C I Ê N C I A N Ã O C O N S E G U E E X P L I C A R

Out-of-place artifact (OOPArt) é um termo cunhado pelo

naturalista americano e criptozoologista Ivan T. Sanderson para

um objeto de interesse histórico, arqueológico, paleontológico,

encontrado em um contexto muito incomum, ou aparentemente

impossível, que desafia a cronologia histórica convencional.

Apresento-lhes uma lista de 10 OOPArt que desafiam a ciên-

cia e que só podem ser explicados por pesquisadores tidos como

malucos e insanos, como o escritor deste livro:

T I W A N A C U

Tiwanacu é um sítio arqueológico localizado na Bolívia,

América do Sul, e Puma Punku faz parte do complexo deste sítio.

O local é um exemplo de engenharia tão monumental que

supera todos os outros da América (incluindo Maias e Astecas).

Os blocos de pedra localizados no sítio pesam muitas toneladas

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PIRÂMIDES N A A M A Z Ô N I A

“Se nós estivéssemos lidando apenas com mera incompetência, nossos líderes deveriam, de vez em quando, cometer um erro a nosso favor... Não, nós não estamos lidando com coincidências ou estupidez, mas com plane-jamento e brilhantismo...”. (Gary Allen, escritor, jornalista e sociólogo)

A incrível história das Pirâmides da Amazônia, que originaram

o livro As Crónicas de Akakor, é com certeza uma das maiores e

mais complexas conspirações que aconteceram em nosso territó-

rio. Nos ingredientes dessa intrigante história constam nazistas,

tesouros perdidos, assassinatos e muitas mentiras.

Lendas sobre cidades de pedra perdidas na Amazônia brotam

desde a época do suposto “descobrimento” do Brasil. Coronel

Fawcett, que inspirou a criação do famoso personagem da ficção,

Indiana Jones, desapareceu procurando, em 1924, o paradeiro

dessa civilização. Como famoso arqueólogo e explorador Britâni-

co, esse senhor não estaria, por acaso e sem motivo, procurando

uma cidade perdida no Brasil, correto?

Na década de 70, um encontro inesperado desencadeou uma

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| 46 | a n d r é d e p i e r r e

série de acontecimentos, conforme narra o arqueólogo Aurélio M.

G. de Abreu em seu livro Reinos Desaparecidos, Povos Condenados:“Em 1971, em uma rua de Manaus, um piloto da Swiss Air

chamado Ferdinand Schmidt conversava com um membro da

tripulação em alemão quando foi abordado por um esfarrapado

indivíduo que, utilizando o mesmo idioma, pediu que lhe pa-

gassem uma refeição. Diante do espanto do aviador, o pedinte

informou que era nativo de uma região do interior da Amazônia,

filho de mãe índia e pai alemão, e que fora batizado com o nome

de Tatunka Nara.

O mestiço informou ainda que sua tribo era chamada ugha

mogulala e que entre os anos de 1939 e 1941, seu povo recebera

um contingente de 2000 soldados alemães enviados por Hitler

para uma possível invasão do Brasil, transportando armas e

diversos equipamentos. Segundo Tutunka Nara, o contingente

permaneceu na região até o início de 1945, quando alguns re-

tornaram a Alemanha. Muitos preferiram permanecer entre os

silvícolas, miscigenando-se com os mogulalas.

O piloto da Swiss Air pagou a refeição a Tatunka Nara.

Tempos depois, retornou a sua pátria, onde teve oportunidade

de relatar a curiosa história para Karl Brugger, então repórter

de uma importante revista alemã que farejou ali uma história.

Com os dados fornecidos pelo piloto suíço, Brugger viajou para

Manaus e contatou Tatunka Nara, não sem alguma dificuldade.

A princípio, o personagem manteve-se reticente, mas pouco a

pouco o jornalista foi obtendo novas informações, as quais eram

meticulosamente gravadas. Diante das revelações que Tatunka

Nara lhe forneceu, Brugger tomou-se de entusiasmo tão grande

que, em 1972, partiu em companhia de Tatunka rumo ao interior

da floresta, com o propósito de encontrar uma cidade pré-co-

lombiana ainda habitada por descendentes de seus construtores

e repleta de antiquíssimas ruínas de templos e pirâmides.

Quando Brugger retornou à civilização, manteve-se reticente

sobre os resultados dessa entrada. Mas em 1976, surgia na Ale-

manha o livro Die Chronik Von Akakor (edição Econ Verlag),

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OS MISTÉRIOS D A G R A N D E P I R Â M I D E

D O E G I T O

Desde a Antiguidade, pessoas ficam embasbacadas aos pés da

mais incrível construção da história do planeta. Muitos curiosos

e estudiosos debruçaram-se em teorias para tentar explicar por

que ela está lá? Como foi construída? Quais tesouros ela guarda?

Existe algum conhecimento misterioso?

É a única das sete maravilhas do mundo antigo (famosa lista

feita por um poeta grego) que ainda está em pé e na época já

era a mais antiga entre todas elas. Uma construção de 146,60

metros que só foi superada em altura depois de milhares de anos

(a datação vigente baseia-se na hipótese de que a pirâmide foi

construída pelo Faraó Queops ou Khufu, há aproximadamente

4550 anos).

Envolta em números fantásticos e características extremamente

misteriosas, a Grande Pirâmide é também uma obra polêmica.

Por entre suas entranhas estiveram reis, ladrões caçadores de

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| 62 | a n d r é d e p i e r r e

tesouros e arqueólogos inescrupulosos, todos estavam em busca

de fama ou atrás de algo mais?

Símbolos espalhados pelo globo demonstram sua estranha

influência sobre nós e uma profunda ligação com ordens secre-

tas que são baseadas nos antigos mistérios, aumentando mais

o fascínio que temos por essa construção. Utilizada em rituais

esotéricos, ela está representada atrás das cédulas da moeda mais

poderosa e utilizada no mundo contemporâneo: o dólar. Isso

seria a prova de um poder obscuro que nos domina desde os

primórdios da civilização?

E quanto a sua origem, Queops/Khufu foi realmente o cons-

trutor? A pirâmide é um túmulo para o faraó? Naquele tempo

existia alguma evidência de tecnologia para fazer uma construção

desse porte?

N Ú M E R O S E C U R I O S I D A D E S

Para compreendemos a magnitude desta obra, temos que

primeiramente observar seus números.

A Grande Pirâmide, originalmente, foi coberta por pedras

de revestimento que formaram uma superfície lisa exterior,

sendo que aquilo visto hoje é apenas sua estrutura. Algumas das

pedras de revestimento que cobriam a pirâmide ainda podem

ser vistas ao redor da base. A maioria desse antigo revestimento

exterior foi retirado há 600 anos para ajudar a construir cidades

e mesquitas. Isso criou o aspecto áspero e desgastado que vemos

na pirâmide hoje em dia.

As teorias mais aceitas sobre a construção se baseiam na ideia

de que foram deslocadas imensas rochas provenientes de uma

pedreira, arrastando e levantando ao local das obras.

Mais uma notável característica da Grande Pirâmide do pla-

nalto de Gizé, no Egito, é sua colocação no Planeta Terra. A

pirâmide está no centro de gravidade dos continentes, também

está no centro exato de todas as terras do mundo, dividindo a

Terra em quatro partes aproximadamente iguais. A pirâmide está

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O MISTÉRIO D A S S E R P E N T E S V O A D O R A S

Desde os primórdios, um animal tem mexido com a imagi-

nação do homem. Ele não é forte como o urso; não é gigante

como um elefante; não é inteligente como um golfinho; não é

perspicaz como um gato; nem poderoso como um leão. Consi-

derado um animal repulsivo, muitas vezes asqueroso, causa medo

e pavor na maioria das pessoas, como se todas essas sensações

estivessem guardadas em nosso corpo. O animal ao qual falo é

a serpente, vencedora da natureza e acompanhante da aventura

humana na Terra.

Ao escolher esse tema, deparei-me com uma das investigações

mais cansativas e complexas que poderia imaginar. Nesta jornada,

muitas vezes, me arrependi de mexer neste verdadeiro “ninho de

cobra”, onde se escondem os maiores segredos da humanidade.

E as perguntas que me fizeram entrar gratuitamente neste tema

foram: Qual será o motivo de tamanho fascínio? Como podem

civilizações tão distantes, tão diferentes, em ambientes diferentes,

separadas pelo oceano, cultuarem a mesma serpente? Por que

dar asas a um animal que não as tem?

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| 72 | a n d r é d e p i e r r e

Vejam, essas foram as perguntas iniciais! Conforme cami-

nhei, muitas outras perguntas foram surgindo, pois a serpente é

com certeza a grande guardiã do conhecimento. Ela sempre foi

representada assim. Ao estudar o assunto, descobri muitos dos

segredos que ela guarda e gostaria de compartilhar com o leitor

do blog. Mas lembrem-se: apenas aqueles que têm o conheci-

mento, e o merecimento, podem compreender o que escrevo,

pois o que a serpente guarda é por demais venenoso para as almas

que não estão preparadas. Esse é o grande enigma da serpente.

U M A N I M A L S E LV A G E M ?

Quando queremos saber algo dos povos antigos, devemos

procurar um portal do tempo. Esse portal são os livros, escultu-

ras, desenhos que foram feitos pelas testemunhas oculares, por

aqueles que chamamos de primitivos e homens sem cultura.

O meu portal preferido sempre foi Heródoto, talvez seja uma

mania, mas muitos historiadores concordariam comigo que é

uma ótima mania. Ele é considerado o pai da História e, mesmo

escrevendo coisas que as pessoas podem achar absurdas, ele ainda

é uma pessoa de muita credibilidade para mim. Quando convém,

ele é considerado o pai da História; quando não convém, apenas

um homem que acreditava em qualquer mito que lhe contavam.

Continuando nos estudos da serpente, segundo Heródoto, as

serpentes aladas eram animais que existiam na Arábia e voavam

em bando para o Egito. Heródoto viu com os próprios olhos os

ossos dessas serpentes, próximo à cidade de Burto. Existiam ossos

pequenos, médios e grandes. E os povos da região diziam que

a ave Íbis era sagrada no Egito porque comiam essas serpentes,

prestando um grande serviço aos egípcios.

Com todo respeito a Heródoto, por mais interessante e con-

fiável que seja a sua descrição, as outras fontes mostram que a

serpente alada está bem longe de ser apenas um animal extinto

que viveu entre os árabes.

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| 103 |e n i g m a s

CONTATOS E X T R A T E R R E S T R E S

N A S A N T I G A S E S C R I T U R A S

“A História está repleta de pessoas que, como resultado do medo, ou por ignorância, ou por cobiça de poder, destruíram conhecimentos de imen-surável valor que em verdade pertenciam a todos nós. Nós não devemos deixar isso acontecer de novo”. (Carl Sagan)

A história da humanidade, comumente ensinada nas escolas

e universidades, tem sido alvo de constantes críticas. Esse jul-

gamento não é feito sem fundamento, pois muitos estudantes,

pesquisadores e profissionais da área exercem, com grande lu-

cidez, uma atividade que pode ser aprendida pelo ser humano:

o pensamento crítico. A contestação não é uma teimosia desses

estudiosos, mas sim uma forma de buscar a verdade sobre de

onde viemos e por que estamos aqui.

Essa discussão ganha ares mais polêmicos quando embarcamos

rumo à aurora da humanidade, onde o que temos são relatos de

nossos antepassados, quase todos classificados como mitos e que

recebem todo tipo de interpretações, ou seja, aquele pesquisador

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| 104 | a n d r é d e p i e r r e

com melhor retórica vence o debate e ponto final. Para tristeza

desses verdadeiros catalogadores de mitos, ano a ano são des-

cobertos diversos artefatos e construções de interesse histórico

e arqueológico em contexto muito incomum, aparentemente

impossível dentro da cronologia histórica convencional que eles

pregam. Através dos olhares mais críticos é possível enxergar

um grande esforço dos mantenedores do status quo em encaixar

todas evidências, textos antigos e achados arqueológicos dentro

dessa cronologia, custe o que custar.

Para apimentar esse debate, surgiu uma teoria paralela que a

cada dia ganha mais adeptos dentro e fora das academias, apesar

do olhar cético e pouco amistoso de alguns doutores. Essa teoria

é chamada de Antigos Astronautas, Alienígenas do Passado ou

Paleocontato e consiste na proposição que seres extraterrestres

visitaram a Terra na Antiguidade e fizeram contato com os

humanos. Os proponentes sugerem que as divindades antigas

eram seres extraterrestres e suas tecnologias, empregadas em

um passado remoto, foram tomadas como prova de sua con-

dição divina. Segundo os estudiosos, esse contato influenciou

o desenvolvimento humano cultural, tecnológico, biológico e

religioso. Inicialmente, parece algo extremamente difícil de se

acreditar, então qual seria a razão desse fenômeno de populari-

dade? A resposta é muito simples: a teoria faz sentido e existem

evidências que lhe dão suporte. À luz de textos antigos, nesta

matéria será apresentada uma pequena fração dessas pistas que

indicam um caminho que muitas vezes pode burilar em uma

área de acesso muito restrito e perigoso: o ego humano.

M I T O S A N T I G O S ?

Vamos imaginar um homicídio. Na investigação policial são

colhidas evidências baseadas em provas materiais e testemunhais.

E na maioria das vezes se faz necessário entender os motivos de

tal ato brutal. Agora vamos imaginar um jurado no julgamento

desse homicídio. Durante os trabalhos são apresentadas provas

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| 117 |e n i g m a s

EVANGELHO D E M A R C O S C A P Í T U L O 1 3 : U M A C U R I O S A

V I S Ã O S O B R E O F I M D O S T E M P O S

S O B R E O E V A N G E L H O D E M A R C O S

Sendo o segundo livro do Novo Testamento, o Evangelho de

Marcos é considerado o mais antigo pelos estudiosos do Cristia-

nismo. Tradições do século II atribuem a Marcos Evangelista ou

João Marcos a autoria desse Evangelho, mas sua origem é incerta.

Essas mesmas tradições dizem que o autor era um companheiro

de Pedro e que a obra foi baseada nas memórias do apóstolo.

O Evangelho original foi escrito em grego koiné, logo após a

destruição do segundo templo de Jerusalém, no ano 70 d.C.,

possivelmente na Síria.

Conforme testemunhos da época, João Marcos foi muito

atento ao escrever as memórias de Pedro e em “momento algum

errou ao escrever as coisas conforme recordava. Sua preocupa-

ção era apenas uma: não omitir nada do que havia ouvido, nem

falsificar o que transmitia”. Porém, estudiosos contemporâneos

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| 118 | a n d r é d e p i e r r e

acreditam que esse texto foi escrito por um desconhecido utili-

zando as fontes disponíveis na região da Síria. Fica evidenciado

que o autor do texto tinha como principal preocupação pregar

o evangelho aos gentios de língua grega que estavam dentro do

território do Império Romano.

Estudiosos concluem que esse Evangelho é de grande impor-

tância, pois foi fonte para os Evangelhos de Mateus e Lucas. Os

manuscritos, pergaminhos e códices têm versões diferentes, de

diferentes épocas. A maioria das alterações são triviais, mas três

chamam bastante atenção:

O Codex Vaticanus, séc. XIV, tem o texto “Filho de Deus”

que deu origem ao versículo 1:1 - Princípio do Evangelho de

Jesus Cristo, Filho de Deus. Os textos mais antigos como Codex

Sinaiticus, Codex Koridethi e Minúsculo 28, não possuem o

termo. Isso quer dizer que “Filho de Deus” provavelmente não

estava no texto original, sendo alterado na Idade Média.

A famosa frase “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” também

não está presente nos textos mais antigos.

Uma confusão na tradução também chama bastante aten-

ção. O versículo 1:41, onde um leproso se aproxima de Jesus

implorando para ser curado, parece ter sido mal traduzido. Nas

versões mais modernas do Evangelho está escrito que Jesus teve

compaixão pelo leproso, porém, nos originais está escrito que ele

ficou irado. Isso deve ter acontecido devido à proximidade das

palavras em aramaico ethraham (ele tinha pena) e ethra’em (ele

ficou furioso). Utilizando a lógica, fica mais fácil de entender

porque um escriba mudaria raiva para pena. E é exatamente por

isso que a versão mais antiga é tida como original.

Polêmicas à parte, este evangelho, como podemos perceber,

tem origem incerta, escritor incerto, linguagem muito diferente

da falada na região onde se presume que tenha vivido o perso-

nagem principal da história: Jesus Cristo.

O capítulo 13, que será abordado no restante deste texto, não

tem evidências de alterações. Isso me chamou atenção e não só

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| 119 |e n i g m a s

o conteúdo do texto. Obviamente trata das tradições apocalíp-

ticas dos primeiros séculos do surgimento do cristianismo. Essas

tradições ecoam até hoje e estão sendo utilizadas, misturando-se

outros ingredientes como as profecias de Nostradamus, calen-

dário Maia, dentre outros.

Como disse em outros textos, meu objetivo não é ofender

ou defender algum tipo de crença, é simplesmente relatar o que

está escrito nesse texto que considero misterioso e profético.

M A R C O S 1 3 E O S S Í M B O L O S A S T R O L Ó G I C O S

Como o Capítulo 13 do Evangelho de Marcos fala do fim

dos tempos, desde já deixo claro que sou adepto da filosofia de

que FIM, neste caso específico, se trata do fim de uma ERA

e não da completa extinção da raça humana ou Planeta Terra.

No versículo 30, o escritor nos coloca a par do tempo em

que a profecia se realizará:

“Na verdade vos digo que não passará esta geração, sem que

todas estas coisas aconteçam”.

Existem inúmeras teorias sobre a ideia do autor sobre a an-

tológica frase: “não passará esta geração”. Alguns historiadores

nos falam sobre uma visão pessimista dos primeiros seguidores

de Jesus, pois estes assistiram à destruição de Jerusalém pelos

romanos, onde um grande banho de sangue aconteceu. Esses

estudiosos levaram a palavra geração a um nível pouco criativo.

Acredito que seja uma teoria aceitável e de retórica muito bem

construída, mas admito que tendo a não seguir por esse caminho.

A trilha mais fácil da verdade, que tem embasamento no que

foi escrito em todo Novo Testamento, leva as ideias mais para o

caminho da astrologia. Também temos que considerar o gnos-

ticismo que teve grande influência no início do cristianismo.

Darei um pequeno exemplo para que o leitor entenda o que

estou dizendo: Muitos já devem ter observado que igrejas cristãs

adotaram o peixe como símbolo de Jesus. O fato é que esse é um

símbolo astrológico. Assim como tivemos as civilizações da Era

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SUMÉRIOS N A A M É R I C A :

A H I S T Ó R I A Q U E M U D A R Á A H I S T Ó R I A

Venho estudando os Sumérios e sua influência na história

da Civilização por alguns anos, inclusive organizando trabalhos

de campo no interior do Estado de São Paulo para identificar a

presença desse povo em nosso território. Não tenho feito isso

de forma aleatória e sim seguindo os rastros de um estudioso

autor chamado Frei Fidélis que utilizava o pseudônimo de Pe-

regrino Vidal.

Algumas teorias sobre a origem da civilização Suméria são

muito polêmicas e este texto vem comprovar que elas têm bastante

ou todo sentido. Quando falo em polêmicas, estou falando de

Zecharia Sitchin, escritor que vem sendo atacado pelas frentes

céticas de desinformação e que têm levado pessoas a acreditarem

que esse senhor é um charlatão, sem ao menos ler uma única

palavra dos estudos do autor.

A notável capacidade dos Sumérios como construtores da

primeira civilização conhecida pelo homem vai além do que

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| 132 | a n d r é d e p i e r r e

possamos imaginar e tenho a impressão de que essa civilização

foi formada por pessoas muito mais capacitadas do que simples

homens primitivos sem qualquer conhecimento técnico. Os

Sumérios acreditavam em uma segunda opção: que eram homens

primitivos que foram auxiliados por seres mais capacitados.

Acredito que esse povo foi responsável pelo progresso técnico

da época, influenciando e criando civilizações por todo globo

terrestre. Dezenas de autores como Samuel Noah Kramer e

Zecharia Sitchin descrevem sobre o notável conhecimento

Sumério em navegação, sendo que eles possuíam mais de cem

verbetes relacionados com os tipos de barcos existentes e, apro-

ximadamente, setenta verbetes que tratam da construção desses

equipamentos navais. Outro conhecimento importante para

navegar grandes distâncias é a astronomia. Os Sumérios eram

especialistas nisso.

A história banal que nos é contada fala sobre o “Descobri-

mento da América” por Cristovão Colombo, o que é ridículo já

que a “América” sempre esteve lá e era vastamente habitada. O

que os “descobridores” vieram fazer aqui foi matar, escravizar,

explorar, roubar e destruir as civilizações que aqui existiam. Esses

“descobridores” também foram responsáveis pela destruição de

monumentos, oráculos e documentos de uma antiga civilização

mais brilhante do que a modesta europeia. Foram responsáveis

por modificar antigas histórias contadas pelos nativos, transfor-

mando-as em mitos cristãos.

Hoje é sabido e pouco divulgado que outras civilizações

estiveram e colonizaram o ocidente. Os Vikings estiveram no

Canadá, os Fenícios em várias partes da América, talvez troianos,

cartagineses, gregos e uma lista infindável de povos.

O conhecimento que a civilização contemporânea tem sobre

os Sumérios é muito novo, pois ficaram totalmente esquecidos

até o século XIX. Até ali os historiadores acreditavam que o

berço da civilização era a Grécia, mesmo que Heródoto e outros

autores gregos descrevessem sobre a superioridade e antiguidade

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A MISTERIOSA B O L S A A N U N N A K I E A L I G A Ç Ã O

E N T R E S U M É R I O S E A M É R I C A P R É - H I S T Ó R I C A

Evidente a presença dos povos da antiga Mesopotâmia e seus

deuses na América. Os deuses, desde os povos que são consi-

derados percursores da civilização, se chamavam Anunnaki,

considerados a maior representação conhecida que embasa a

teoria dos antigos astronautas.

A tecnologia e influência Anunnaki deixou marcas profundas

no continente americano: grandes templos mesoamericanos,

construções impossíveis no Peru, as grandes linhas de Nazca e

gigantescos monumentos no Brasil e em todo continente.

Nesse capítulo demonstrarei uma misteriosa bolsa, a qual é

difícil identificar seu significado. Ela está presente em muitas

representações na Mesopotâmia.

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| 14 2 | a n d r é d e p i e r r e

Reparem na foto acima que os deuses águias levam uma bol-

sa nas mãos. Os povos dessa época representavam o que viam

conforme seu conhecimento. É bem provável que não fossem

bolsas e sim alguma tecnologia desconhecida utilizada pelos

seus “deuses”.

Provavelmente, as asas dos deuses mesopotâmicos e egípcios

influenciaram as representações e roupas típicas dos nativos

americanos, como já demonstrei em outra matéria. Simples-

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| 153 |e n i g m a s

ANUNNAKI U M E S T U D O S O B R E A P A L A V R A

Por toda a internet encontramos a palavra Anunnaki, larga-

mente difundida no mundo Ufológico e dos que acreditam na

Teoria dos Antigos Astronautas, que foi popularizada pelo escritor

Zecharia Sitchin. Este texto tem como missão retratar de forma

imparcial e demonstrar, aos milhares que acreditam e aos vários

críticos da obra deste autor citado, um panorama sobre a palavra

Anunnaki, explicando através dos signos encontrados nas tábuas

sumérias, in loco, sem máscaras ou manipulação de dados.

Sobre a manipulação, existem muitos internautas e escri-

tores de blog contra e a favor de Zecharia, utilizando-se dessa

palavra muitas vezes de forma errônea. Comparações entre

Anunnaki e Reptilianos, da parte dos crentes e textos carentes

de bons argumentos em sites que foram montados somente

para atacar o autor do livro 12º Planeta, fazem do um assunto

que deveria informar a população, a piada do novo milênio.

Esse debate sem vencedor é uma injustiça com os magníficos

Sumérios, não acham?

Através dos signos da escrita cuneiforme, utilizada pelos Sumé-

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| 155 |e n i g m a s

Transliteração:

AN-A-NU-NA

IGI.DIB = KI

DI-NE

IM-MA-U-U-GI-EGI

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| 183 |e n i g m a s

EXTRATERRESTRES E S T I V E R A M N O B R A S I L

E N A A M É R I C A D O S U L

E M U M P A S S A D O R E M O T O ?

Seres vistos como deuses por nossos antepassados, que atuaram

principalmente no Oriente, podem ter trazido sua tecnologia

para o nosso continente em busca de metais preciosos — e no

Brasil teriam estabelecido bases de operação em lugares com-

pletamente insuspeitos de três estados.

Para chegarmos à conclusão de que outras espécies cósmicas

estiveram em nosso continente na Antiguidade e, principalmente,

em nosso país, é preciso antes fazer um giro por locais e pela

história dos últimos milênios do planeta, quando se verá que

alienígenas estiveram em muitos pontos da Terra, interagiram

com várias de nossas antigas civilizações e lhes inspiraram das

mais diversas formas. Isso, claro, não é novidade. É parte da

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| 184 | a n d r é d e p i e r r e

chamada Teoria dos Antigos Astronautas. Mas ver como isso se

aplica à América do Sul e, em especial, ao Brasil é surpreendente.

Vamos começar pela Suméria, também conhecida como

ki-en-gi ou “lugar dos senhores civilizados”. Ela é vista pela

história comumente aceita como a primeira civilização huma-

na, tendo se desenvolvido a partir do nada há cinco mil anos.

Os sumérios teriam inventado a escrita, a agricultura, as leis, os

impostos e outras coisas que temos hoje. Ou seja, tudo aquilo

que é chamado de civilização surgiu basicamente da incrível

criatividade daquele povo. Entretanto, o que será que diziam

sobre si mesmos? Os sumérios, ou sag-gi-ga, “povo das cabe-

ças negras”, deixaram em tábuas de argila — conhecidas como

escrita cuneiforme — informações diferentes daquelas que nos

são ensinadas em livros de história geral nas escolas sobre aquilo

que viram e vivenciaram. Junto aos seus textos que tratam de

amor, casamento ou vendas de propriedades estão relatos de

seres que se chamavam anunnaki.

Infelizmente, no entanto, os textos que tratam do dia a dia

daquele povo — como a troca de um carneiro por um vaso entre

duas famílias —são considerados fiéis à verdade, mas os que fa-

lam dos anunnaki, não. Estes são vistos como parte da mitologia

suméria, uma alegoria. Contudo, o que eram os anunnaki e o

que os textos sumérios dizem sobre eles? Para aquele povo, eram

deuses de carne e osso e referências a eles aparecem 182 vezes

em tábuas argila de origem mesopotâmica, nas mais diversas

formas, tais como anunna, a mais usual, anuna, anunke4ne,

anunke4neke4, anunke4nemeen e anunnamees. Essas são as

versões utilizadas para descrever aqueles seres, como consta,

por exemplo, da tábua catalogada com o código MNB 1511,

exposta até hoje no Museu do Louvre, na França, e traduzida

por Jacob L. Dahl.

D O C É U P A R A A T E R R A

A tradução de um texto em particular, que faz referência aos