PERGUNTAS FREQUENTES E RESPOSTAS.

O QUE IMPORTANTE VOC SABER SOBREAGROTXICOS, CINCIA E TECNOLOGIA.

O que so os AGROTXICOS?

Agrotxicos, pesticidas, produtos fitossanitrios, defensivos agrcolas so sinonmias que representam substncias utilizadas na proteo das plantas cultivadas (lavouras). Conforme definido na Lei 7.802/1989, so produtos e agentes de proces-sos qumicos ou biolgicos destinados ao uso nos setores de produo, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrcolas, nas pastagens, na proteo de florestas, nativas ou implantadas, de outros ecossistemas e tambm de ambientes urbanos, hdricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composio da flora ou da fauna, a fim de preserv-las da ao danosa de seres vivos considerados nocivos. Os Agrotxicos e afins so desenvolvidos de acordo com sua finalidade no controle das diferentes pragas: inseticidas, fungi-cidas, herbicidas, acaricidas, formicidas, nematicidas e moluscicidas.

Por que a agricultura necessita dos AGROTXICOS?

Conforme prev a FAO, rgo das Naes Unidas para Alimentao e Agricultura, a populao mundial atual, de 6,5 bilhes, ser de 8 bilhes em 2025. No somente haver mais pessoas, como precisar aumentar a produtividade visando atender a demanda e melhorar a dieta alimentar. A disponibilidade de terras arveis restrita na maioria dos pases; ao mesmo tempo, cada vez maior o apelo mundial para a preservao dos recursos naturais; portanto, as populaes necessitam de mais alimentos, sem aumento de reas de cultivo. Os agrotxicos so fundamentais para os produtores rurais protegerem suas culturas visando obter total expresso do potencial das variedades utilizadas, gerando maior produtividade e a quali-dade dos alimentos, fibras e os vegetais utilizados como fontes renovveis de energia. Portanto, trata-se de uma tecnologia importantssima para a humanidade superar os desafios socioambientais que se apresentam.

Como os agrotxicos so desenvolvidos?

O desenvolvimento dos produtos, at serem colocados no mercado, exige vrios anos de pesquisa, realizada por cientistas, especialistas e tcnicos de diversas reas do conhecimento. Entre elas, cite-se Agronomia, Qumica, Fitopatologia, Entomo-logia, Cincia das Plantas Daninhas, Virologia, Toxicologia e Biologia. Para que uma nica nova molcula se torne o produto herbicida, fungicida, inseticida ou acaricida que proteger a la-voura, os cientistas pesquisam nos laboratrios e desenvolvem em estaes experimentais e no campo, durante cerca de 10 anos, um volume de cerca de 140 mil molculas. Os investimentos chegam a 260 milhes de dlares para uma nica molcula, e imprescindvel que a mesma apresente caractersticas como: baixo impacto ambiental, segurana toxicolgica e eficincia agronmica.

Quais so as etapas, do desenvolvimento at o registro do Agrotxico?

O primeiro passo identificar novos ingredientes ativos, entre milhares de novas molculas; so realizados uma srie de testes em laboratrios. Na segunda etapa, o screening, as molculas que demonstraram atividade so testadas tanto em laboratrios como na prtica, em campo. Na fase de seleo, as molculas promissoras so testadas intensivamente, em estaes experimentais das empresas; eq-uipamentos especiais permitem simular diferentes condies climticas, para testes de eficcia, tolerncia, e informaes toxicolgicas.Na quarta etapa, de Desenvolvimento do perfil biolgico do produto, ocorrem intensivos testes de campo; estudos feitos em larga escala garantiro o registro para sua comercializao.O processo de registro do produto a ltima etapa, antes da comercializao. Nesta fase, todos os detalhamentos dos es-tudos realizados durantes anos, em laboratrios e, so apresentados s autoridades registrantes do governo federal.

Como feita a classificao toxicolgica e ambiental dos agrotxicos?

A classificao toxicolgica realizada com anlises de estudos de toxicologia, toxicologia aguda com o produto tcnico e com a formulao. De acordo com os resultados dos estudos, os produtos so classificados em uma das quatro categorias, chamadas classes toxicolgicas: Classe I: extremamente txico; Classe II, altamente txico; Classe III, moderadamente txi-co; Classe IV, pouco txico. importante ressaltar que a classificao toxicolgica diz respeito apenas a quem manuseia e aplica o produto; portanto, nada tem a ver com exposio a longo prazo e nem com a segurana do meio ambiente, notam Gottfried Sttzer e Guilherme Guimares, co-autores, entre outros especialistas, do livro O que os Engenheiros Agrnomos devem saber para orientar o uso de produtos fitossanitrios (Andef, 3. Ed., 2008). Do ponto de vista ambiental, so realizados testes que tambm resultam na classificao do produto, pelo Ministrio do Meio Ambiente, atravs do IBAMA, em quatro faixas: Classe I: produto altamente perigoso; Classe II, produto muito perigoso; Classe III, produto perigoso; Classe IV, produto pouco perigoso.

Quais so os rgos responsveis pelo registro de agrotxicos?

Trs so os rgos responsveis por avaliar os pleitos de registro de defensivos agrcolas: Ministrio da Agricultura, Pecuria e do Abastecimento, MAPA; Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, IBAMA, vinculado ao Ministrio do Meio Ambiente; e Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, ANVISA, do Ministrio da Sade. A concesso do certificado registro assim como rtulo e bula cabe ao MAPA aps receber a concluso do processo por parte do IBAMA e ANVISA.

Como so regulamentados os agrotxicos?

Estudos para segurana e eficcia so realizados pelas empresas pertencentes ANDEF, dentro de padres internacio-nalmente aceitos. Todos os detalhamentos referentes aos estudos realizados durante anos, em laboratrios e estaes experimentais, so apresentados s autoridades registrantes do governo federal. Primeiramente, pleiteada, mediante o Registro Especial Temporrio, RET, a autorizao para a realizao de ensaios ex-perimentais. Para a obteno do registro definitivo, os estudos precisam ser avaliados por auditorias independentes e, final-mente, validados pelos rgos governamentais para obteno do registro federal, e aps atender as legislaes estaduais

referente aos cadastros dos produtos, permitir as empresas iniciarem a produo e a comercializao.No Brasil, o perodo para obteno de um novo produto desde sua descoberta, desenvolvimento e registro tem sido, como em muitos casos, de cerca de 10 anos, para aps este perodo poder iniciar a industrializao comercial; a maior parte desse tempo destina-se a cumprir requisitos regulatrios. Uma vez aprovado, o produto continua a ser monitorados pelos rgos federais e estaduais.

Por que produtos no mais utilizados em alguns pases podem ser vendidos no Brasil?

Dependendo das condies locais, cada pas adota diretrizes prprias sobre registro de produtos. Diferentes tipos clima, solo e regime de chuvas e tipos de culturas requerem diferentes manejos fitossanitrios. Desta forma, por exemplo, fungicidas so mais utilizados no norte da Europa na cultura de cereais, sob clima mido e relativamente frio; j inseticidas so mais requisitados em climas quentes onde existe maior diversidade de insetos pragas, como no Brasil.

Como se compe o mercado brasileiro de agrotxicos?

No Brasil, o setor liderado pelas empresas associadas ANDEF, Associao Nacional de Defesa Vegetal. So as compan-hias que pesquisam, desenvolvem, industrializam e comercializam defensivos agrcolas no pas. Nos laboratrios dessas indstrias, tem se desenvolvido os produtos fitossanitrios que agregam marca expressiva na competitividade exibida pelo agronegcio do pas. O setor emprega perto de 9.500 tcnicos, sendo centenas empenhados na pesquisa em laboratrios e estaes experimentais.

Como as condies climticas exigem maior consumo de agrotxicos?

A agricultura de clima tropical e subtropical, como no Brasil, enfrenta uma srie de adversidades que no ocorrem com a mesma freqncia e incidncia nos pases de climas temperados, como na Europa e os Estados Unidos, cujas caractersticas favorecem menor incidncia de pragas e doenas, e com muito menor severidade. Cite-se alguns exemplos.Na cultura da cana-de-acar, os cupins podem causar danos de at 10 toneladas por hectare ao ano, o que representa cerca de 60 toneladas por hectare durante o ciclo completo da cultura. No algodo, resultados experimentais demonstram que a manifestao da vrus do mosaico pode reduzir a produo em at 60%. Na soja, o Brasil um dos pases onde a ferrugem asitica causa mais impactos no sistema produtivo; a doena causa danos primeiro nas folhagens e, em seguida, nas vagens, podendo diminuir em at 80% a produtividade de uma lavoura. No milho, a lagarta do cartucho representa um potencial de dano de 37% de perda na planta atacada, e de at 60% de perda na produo de gros de uma lavoura; devido sua grande ocorrncia e alta taxa de infestao, variando de 25% a 100%, considerada a principal praga alvo na cultura do milho no Brasil.

Os agrotxicos so seguros para a sade das pessoas?

Os especialistas desconhecem evidncias cientficas de que, quando usados apropriadamente, os agrotxicos legal aprovados causem efeito negativo sade, tanto dos agricultores quanto dos consumidores. As quantidades residuais em alimentos so insignificantes e determinadas e permitidas em partes por milho (PPM). As quantidades legalmente permitidas parecem no oferecer riscos a sude humana luz do conhecimento atual e so comparveis as substancias naturais e outros aditivos

presentes nos alimentos. Todo alimento deve oferecer segurana para ser consumido. Algumas substncias consumidas exageradamente podem causar efeitos adversos. Por exemplo, bastam pequenas quantidades de vitamina D para uma dieta saudvel, mas a mesma pode ser fatal se ingerida em doses altas. Os traos de resduos que possam ser detectados em alimentos so absolutamente reduzidos e tm a garantia da Cincia de que, usados nas propores previstas, no oferecem qualquer risco aos consumidores.

O que a Ingesto Diria Aceitvel?

Quando se avalia um defensivo, um dos principais parmetros determinados a Ingesto Diria Aceitvel, IDA. Baseado nos resultados dos estudos toxicolgicos de longos prazos e dividindo-se por um fator de segurana (normalmente 100), determina-se a quantidade mxima que se pode consumir por pessoa/dia.

Com relao a resduos de agrotxicos como proceder para minimizar o risco de limites mximos de resduos (LMR) acima dos permitidos por lei?

Primeiro, precisamos informar dois pontos com relao a este assunto: definio de LMR e Intervalo de Segurana.LMR Limite mximo de resduo a quantidade mxima de resduo de agrotxico, ou afim oficialmente aceita no alimento, em decorrncia da aplicao adequada numa fase especfica, desde sua produo at o consumo, expressa em partes (em peso) do agrotxico, afim ou seus resduos por milho de partes de alimento (em peso) (ppm ou mg/kg).Intervalo de segurana ou perodo de carncia: perodo de tempo (dias) entre a ltima aplicao e a colheita. Para outras informaes consulte o livro Legislao sobre agrotxicos e afins: Legislao Federal. Autor: Decio Ferraz da Silva Junior.Diante destas definies, a boa prtica poder ser implantada, ou seja, o produtor deve obedecer estes dois parmetros, evitando assim, que o limite de resduo esteja acima do permitido. Esta simples avaliao at aplicao do agrotxico evita problemas com a cultura que est sendo protegida. Vale ressaltar que os agrotxicos devem ser registrados a nvel federal e cadastrados nos estados para as culturas contidas em rtulo e bula. Caso o produto no esteja registrado, no se deve aplicar, e sim buscar outras opes, sendo produtor rural passvel de penalidades, neste momento vale o bom senso.

A quem cabe a responsabilidade pela educao dos produtores rurais?

De acordo com o Decreto 4.074, de 2002, Artigo 2 pargrafo XI cabe aos Ministrios da Agricultura, Pecuria e do Abas-tecimento; da Sade; e do Meio Ambiente, no mbito de suas competncias, desenvolverem aes de instruo, divulgao e esclarecimento sobre as boas prticas no uso eficaz dos agrotxicos e afins.

As indstrias tm contribudo para promover as Boas Prticas Agrcolas com agrotxicos?

Sim. A Associao Nacional de Defesa Vegetal, Andef, suas empresas associadas e os canais de distribuio vm colabo-rando de forma significativa com o Poder Pblico. H mais de trs dcadas, muito antes dos temas responsabilidade social e sustentabilidade integrarem a agenda da sociedade, as indstrias de agrotxicos j desenvolviam, sob a liderana da ANDEF, vrios programas de educao para as Boas Prticas Agrcolas. Diversos programas se tornaram referncias para a comunidade acadmica, instituies de pesquisa e rgos pblicos da Agricultura, da Sade e do Meio Ambiente.

O que os produtores rurais precisam saber para seguir as boas prticas agrcolas no uso de agrotxicos no campo?

Antes da aquisio do produto por parte do produtor rural e seu responsvel tcnico, devero fazer um planejamento de sua lavoura, tais como: poca de plantio, rotao de culturas, escolha de semente adequada e de boa procedncia, analise completa do solo, adubao equilibrada, levantamento do histrico da rea em relao a plantas daninhas, inseto e fungos. Todos estes detalhes ajudam na escolha do agrotxico mais adequado a utilizar e dependendo do monitoramento, s vezes no ser necessrio. Por outro lado, aspectos, como uso de EPI (Equipamentos de Proteo Individual), regulagem de pulver-izadores, leitura de rotulo e bula, sero fundamentais para mxima otimizao dos produtos, bem como a proteo da sade dos aplicadores e o meio ambiente.

Quais aes tm sido desenvolvidas pela ANDEF e suas associadas?

As diversas aes de educao tm foco no uso seguro de agrotxicos e na conscientizao socioambiental dos produtores rurais. Eis uma sntese de alguns dos programas liderados pela ANDEF que envolveram, nos ltimos 20 anos, milhares de produ-tores rurais:SIMPAS: Sistema Integrado de Manejo na Produo Agrcola Sustentvel.Destinado a engenheiros e universitrios de Cincias Agrrias. Curso de Proteo de Plantas em conjunto com Universidade Federal de Viosa. MBA em Fitossanidade Curso de Gesto em parceria com IAC Campinas, que estar disponvel para inscries em julho de 2012.Prmio Andef prmio de incentivos a canais de distribuio, cooperativas, centrais de recebimento de embalagens. Este Prmio oferecido em conjunto OCB, ANDAV e INPEV.Livros e manuais tcnicos sobre os temas de fitossanidade, boas prticas no uso de agrotxicos e responsabilidade socio-ambiental. Congressos e Seminrios: a Andef participa ativamente de eventos tcnico-cientficos nas reas de Entomologia, Fitopato-logia e Extenso Rural (ConbATER).

O que o Prmio ANDEF?

O Prmio ANDEF um significativo exemplo do comprometimento da ANDEF em incentivar o setor com aes de educao. Institudo em 1996, o Prmio reconhece os inmeros esforos junto a tcnicos e agentes multiplicadores, produtores, tra-balhadores rurais e suas famlias para disseminar aes de educao para o uso correto dos agrotxicos e a adoo de boas prticas agrcolas. Alm das indstrias, o trabalho envolve canais de distribuio, cooperativas e centrais de recebimento de embalagens vazias. Desde 1996, o Prmio j superou cerca de 230 premiados, e nos ltimos 6 anos foram aproximadamente 8,0 milhes de pessoas capacitadas em todos o Brasil. Estas aes capacitaram e conscientizaram diretamente, atravs de cursos e pal-estras, entre outros meios, e indiretamente, por meio de veiculao em mdia e internet cerca de 60 milhes de pessoas e toda a sua histria.

Os agrotxicos contribuem para a sustentabilidade?

Sim. Existem diversos fatores que demonstram, na prtica, que a tecnologia fitossanitria adotada nas lavouras gera benefcios concretos na vida das pessoas e para o desenvolvimento sustentvel das sociedades. Tais avanos incorporam o desenvolvimento sustentvel em suas trs dimenses: econmica, social e ambiental.

Quais os benefcios sociais gerados para as famlias do campo?

Os agrotxicos tm sido importantes para a melhor qualidade de vida dos produtores rurais. O uso da tecnologia poupa tem-po de tarefas e, sobretudo, o enorme esforo fsico dos produtores e trabalhadores rurais. No caso dos agrotxicos o uso de herbicida por exemplo dispensa a fatigante capina manual; isso lhes permite dedicarem mais tempo sua formao tcnica, ao gerenciamento da atividade e ao prprio descanso e lazer, com reflexos positivos na sua sade. Como a agricultura economicamente sustentvel beneficia as pessoas nos meios urbanos?O benefcio econmico do uso desses produtos no favorece apenas os produtores; seus impactos positivos so muito im-portantes nas grandes cidades. Outro benefcio da tecnologia participar do monitoramento da cultura visando melhorar a produtividade, o que amplia a oferta de alimentos. Por exemplo, h 20 anos para produzir um 1 kg de arroz se gastava 5000 mil litros de gua, hoje se gasta para produzir o mesmo 1 kg de arroz 1800 litros de gua, e isso se deve a tecnologia como um todo. Como rege a lei da Economia, a maior oferta de produtos implica na reduo dos preos que, por sua vez, um importante mecanismo de estabilidade econmica.

Os agrotxicos so perigosos ao meio ambiente?

Toda atividade humana, causa algum impacto no ambiente e com a agricultura no diferente. Os agrotxicos so rigorosa-mente testados pelas indstrias e avaliados pelos rgos registrantes do governo federal -- para a determinao do seu potencial de impacto ao meio ambiente. Alm disso, os diversos aspectos de gerenciamento e manejo da lavoura contribuem para o controle do nvel mnimo de possveis impactos. Tambm precaues simples dos produtores rurais e aplicadores de agrotxicos ajudam e adoo das boas prticas agrcolas e evitam problemas ambientais localizados.

Como o uso de agrotxicos favorece o meio ambiente?

O melhor rendimento da lavoura reduz a explorao de novas reas e, portanto, a presso sobre os recursos naturais: terra, gua, florestas e a biodiversidade. Os agrotxicos da classe de herbicidas possibilitam intensificar o cultivo conservacionista conhecido como Plantio Direto, que no exige remoo de solo, evitando a eroso; evitando o assoreamento dos rios, lagos e preservando o solo. Manter o equilbrio entre produzir alimentos suficientes e conservar o meio ambiente uma prioridade para a indstria de agrotxicos.

O que feito com as embalagens vazias dos produtos?

O Brasil , hoje, uma referncia em todo o mundo, no trabalho de destinao de embalagens vazias de agrotxicos. O pri-meiro projeto-piloto do sistema foi implantado em Guariba, SP, em 1993, liderado pela ANDEF. At 2001, foram colocadas em operao 45 unidades de recebimento. Esse amplo trabalho culminou com a criao, em 2002, do InpEV, Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, entidade sem fins lucrativos, ao qual so associadas todas as scias efetivas da ANDEF. Nos ltimos seis anos, foram investidos mais de R$ 270 milhes no sistema. O InpEV j atingiu a marca anual de cerca 95%, de embalagens plsticas primrias comercializadas serem retiradas do ambiente e processadas um recorde mundial: na Alemanha, o ndice 65%; Frana, 50%; Japo, 50%; Estados Unidos, 20%