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UNIVERSIDADE DO MINHO Instituto de Educação Trabalho de Grupo O Andebol - Unidade Didática e Plano de Aula DIDÁTICA DOS DESPORTOS COLECTIVOS E INDIVIDUAIS Mestrado de Ensino, Educação !sica nos Ensinos "ásico e #ecundário, Docente da Unidade Curricular: Pro$essora Doutora %ute #antos Pro$essor Doutor &a'ilo &unha Nome do Aluno: ()lio *oureiro, PG+ . Mariana #il/a, PG+0012 Ano Leti!o de "#$$%"#$" 3 de Maio de + 0+

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Andebol

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UNIVERSIDADE DO MINHOInstituto de Educao

Trabalho de GrupoO Andebol - Unidade Didtica e Plano de Aula

DIDTICA DOS DESPORTOS COLECTIVOS E INDIVIDUAIS

Mestrado de Ensino, Educao Fsica nos Ensinos Bsico e Secundrio,Docente da Unidade Curricular:Professora Doutora Rute SantosProfessor Doutor Camilo Cunha

Nome dos Alunos:Jlio Loureiro, PG20779Mariana Silva, PG21134

Ano Letivo de 2011-201205 de Maio de 2012

ndice1.Introduo12.Programa de Educao Fsica 3 ciclo33.Metas de aprendizagem para a Educao Fsica 3 Ciclo34.Programa de Educao Fsica - Andebol.54.1Anlise crtica do programa de Ed. fsica do 1. ao 12. ano do Andebol95Apresentao/ Caracterizao da Modalidade Andebol125.1Histria do Andebol125.2O que o Andebol135.3 O campo135.4Principais regras135.5Arbitragem145.6Gestos tcnicos165.7Tctica206Progresso pedaggica247A Unidade Didtica287. 1A quem se direciona/populao, n de aulas287. 2Condies Materiais287. 3Caracterizao dos objetivos287. 4Justificao327. 5Planeamento358Plano de Aula379Concluso4010Bibliografia41

1. IntroduoO presente trabalho foi elaborado no mbito da unidade curricular de Didtica dos Desportos Coletivos e Individuais, lecionada no 1 Ano do Mestrado de Ensino em Educao Fsica nos Ensinos Bsico e Secundrio, no Instituto de Educao/Universidade do Minho.O presente documento comporta a planificao de uma Unidade Didtica de Andebol para o 8 ano, assim como um plano de aula tradicional, um plano de aula inovador, a caracterizao da modalidade, progresses pedaggicas, meios de avaliao e exemplos de exerccios que podem ser realizados. Serve de base para garantir o sucesso do processo ensino-aprendizagem na modalidade, justificando-se a sua existncia pela necessidade de apoiarmos a nossa atividade em objetivos precisos e sistematizados.Os Jogos Desportivos Coletivos, nomeadamente o Andebol, o Futebol, o Voleibol e o Basquetebol, distinguem-se dos outros pelas suas caractersticas comuns, uma bola, um terreno limitado, atacantes e defensores, companheiros e adversrios, um regulamento, rbitros. No caso concreto do Andebol (existem diversas caractersticas que o tornam diferente dos outros), h a vantagem de permitir uma maior socializao entre os intervenientes, podendo mesmo ser aproveitado para promover a entreajuda entre alunos e reforar valores sociais.Contudo, alm de se caracterizar como um jogo muito exigente em termos fsicos, pois existem movimentaes constantes, tambm um desporto que requer um elevado grau de concentrao, uma vez que uma falha pode significar pontos para a equipa contrria.Assim, o Andebol contribui para o desenvolvimento das capacidades fsicas como a destreza, a coordenao, a velocidade, a fora, entre outras e possibilita ainda o desenvolvimento do esprito de equipa, proporcionando um ambiente de inter-relao harmonioso no seio da turma.As aulas destinadas populao jovem, possuem objetivos que no se restringem ao simples exerccio de gestos tcnicos desportivos e/ou movimentos tticos. Acontece todo um envolvimento educacional no trato com esta faixa etria, um vnculo entre o estudo e a vida, o fortalecimento da livre iniciativa e da autoconfiana do indivduo.Assim, tal como outras atividades ministradas nesta fase, o Andebol ser um forte auxiliar na formao psicossocial destes indivduos. A concretizao destes objetivos ir depender do trabalho consciente, organizado e eficiente dos profissionais envolvidos no processo.Atendendo ao facto do desenvolvimento dos alunos ser diferente, nosso dever enquanto futuros professores de Educao Fsica, adequar o nvel de exigncia das aulas s capacidades dos alunos, fazendo com que todos consigam alcanar os objetivos definidos para a modalidade.Desta forma, a presente Unidade Didtica foi elaborada para servir de suporte ao processo de ensino-aprendizagem, contemplando as referidas orientaes do Currculo de Educao Fsica, centrada nos objetivos propostos, garantindo assim o sucesso da aprendizagem nesta modalidade.

2. Programa de Educao Fsica 3 cicloO ano escolhido para a realizao deste trabalho foi o 8. A tabela seguinte apresenta o programa de Educao Fsica, com identificao do nvel de cada modalidade, sendo referente ao 3 Ciclo do Ensino Bsico, ao qual pertence o ano acima mencionado. 3. CicloJogosFutebolVoleibolBasquetebolAndebolGin. SoloGin. AparelhosGin. AcrobticaGin. RitmcaAtletismoRaquetesPatinagemDanaOrientaoJ. Tradicionais

-AAAEAE+AE-AEEEI-

LegendaA Nvel Avanado E Nvel ElementarI Nvel Introdutrio

3. Metas de aprendizagem para a Educao Fsica 3 Ciclo Domnio:aptido fsicaMeta final 1) o aluno demonstra capacidades em testes de resistncia aerbia e em testes de aptido muscular adequadas s normas da aptido fsica representativa da sade, para a sua idade, de acordo com as normas definidas no quadro de referncia n. 3. Domnio:conhecimentosMeta final 2) o aluno relaciona aptido fsica e sade e identifica os factores associados a um estilo de vida saudvel, nomeadamente o desenvolvimento das capacidades motoras, a composio corporal, a alimentao, o repouso, a higiene, a afectividade e a qualidade do meio ambiente, interpretando a dimenso sociocultural dos desportos e da actividade fsica na actualidade e ao longo dos tempos de acordo com as normas definidas no quadro de referncia n. 4.Meta final 3) o aluno identifica fenmenos associados a limitaes e possibilidades de prtica dos desportos e das actividades fsicas, tais como: o sedentarismo e a evoluo tecnolgica, a poluio, o urbanismo e a industrializao, relacionando-os com a evoluo das sociedades de acordo com as normas definidas no quadro de referncia n. 4. Domnio:actividades fsicas Subdomnio: jogos desportivos coletivos (futebol, voleibol, basquetebol e andebol)Meta final 4) o aluno cumpre o nvel introduo de duas matrias diferentes de acordo com as normas definidas no quadro de referncia n. 2 nas seguintes: futebol; voleibol; basquetebol; andebol.

Metas intermdias at ao 7. anoO aluno cumpre o nvel introduo de uma matria diferentes de acordo com as normas definidas no quadro de referncia n. 2 nas seguintes: futebol; voleibol; basquetebol; andebol.

Metas intermdias at ao 8. anoO aluno cumpre o nvel introduo de uma matria diferentes de acordo com as normas definidas no quadro de referncia n. 2 nas seguintes: futebol; voleibol; basquetebol; andebol. Subdomnio: ginstica (ginstica solo, ginstica aparelhos, ginstica acrobtica)Meta final 5) o aluno cumpre o nvel introduo de uma matria diferentes de acordo com as normas definidas no quadro de referncia n. 2 nas seguintes: ginstica no solo; ginstica em aparelhos; ginstica acrobtica.Metas intermdias at ao 7. anoO aluno cumpre o nvel introduo de uma matria diferentes de acordo com as normas definidas no quadro de referncia n. 2 nas seguintes: ginstica no solo; ginstica em aparelhos; ginstica acrobtica.Metas intermdias at ao 8. anoO aluno cumpre o nvel introduo de uma matria diferentes de acordo com as normas definidas no quadro de referncia n. 2 nas seguintes: ginstica no solo; ginstica em aparelhos; ginstica acrobtica. Subdomnio: danaMeta final 6) o aluno cumpre o nvel introduo de uma matria diferente do subdomnio dana de acordo com as normas definidas no quadro de referncia n. 2 nas seguintes: dana; danas sociais; danas tradicionais; dana aerbica. Subdomnio: atletismo, patinagem, raquetas, outras (natao, escalada, luta, orient.)Meta final 7) o aluno cumpre o nvel introduo de duas matrias diferentes dos subdomnios de acordo com as normas definidas no quadro de referncia n. 2 nas seguintes: atletismo; patinagem; raquetas; orientao; outras.Metas intermdias at ao 7. anoO aluno cumpre o nvel introduo de trs matrias diferentes de acordo com as normas definidas no quadro de referncia n. 2 nas seguintes: atletismo; patinagem; dana (dana; danas sociais; danas tradicionais, dana aerbica).Metas intermdias at ao 8. anoO aluno cumpre o nvel introduo de quatro matrias diferentes de acordo com as normas definidas no quadro de referncia n. 2 nas seguintes: atletismo; patinagem; dana (dana; danas sociais; danas tradicionais, dana aerbica). Subdomnio: jogos desportivos e coletivos, ginstica, dana, atletismo, patinagem, orientao, raquetasMeta final 8) o aluno cumpre o nvel elementar de uma matria diferente de acordo com as normas definidas no quadro de referncia n. 2 nos seguintes subdomnios: jogos desportivos colectivos; ginstica; dana; atletismo; patinagem; orientao; raquetas.

4. Programa de Educao Fsica - Andebol.Vamos expor o programa para o 7., 8. e 9. ano, dado que a nossa Unidade Didtica se destina ao 8. ano entendemos ser importante saber o que est perspectivado para trs e para o depois do ano que vamos trabalhar (retirado do Programa reajustado).

7 ano Nvel IntroduoO aluno:1 - Coopera com os companheiros, quer nos exerccios quer no jogo, escolhendo as aces favorveis ao xito pessoal e do grupo, admitindo as indicaes que lhe dirigem e aceitando as opes e falhas dos seus colegas.2 - Aceita as decises da arbitragem e trata com igual cordialidade e respeito os companheiros e adversrios, evitando aces que ponham em risco a sua integridade fsica, mesmo que isso implique desvantagem no jogo.3 - Conhece o objectivo do jogo, a funo e o modo de execuo das principais aces tcnico-tcticas e as regras do jogo: a) incio e recomeo do jogo, b) formas de jogar a bola, c) violaes por dribles e passos, d) violaes da rea de baliza, e) infraces regra de conduta com o adversrio e respectivas penalizaes.4 - Em situao de jogo de Andebol de 5 (4+1 x 4+1) num campo reduzido, com aproximadamente 25m x 14m, baliza com aproximadamente 1,80m de altura e rea de baliza de 5m, utilizando uma bola afvel n. 0:4.1 Com a sua equipa em posse da bola:4.1.1 - Desmarca-se oferecendo linha de passe, se entre ele e o companheiro com bola se encontra um defesa (quebra do alinhamento), garantindo a ocupao equilibrada do espao de jogo. 4.1.2. - Com boa pega de bola, opta por passe, armando o brao, a um jogador em posio mais ofensiva ou por drible em progresso para finalizar.4.1.3 - Finaliza em remate em salto, se recebe a bola, junto da rea, em condies favorveis. 4. 2 - Logo que a sua equipa perde a posse da bola assume atitude defensiva, procurando de imediato recuperar a sua posse:4.2.1 Tenta interceptar a bola, colocando-se numa posio diagonal de defesa, para intervir na linha de passe do adversrio.4.2.2 - Impede ou dificulta a progresso em drible, o passe e o remate, colocando-se entre a bola e a baliza na defesa do jogador com bola.4.3 - Como guarda-redes:4.3.1 - Enquadra-se com a bola, sem perder a noo da sua posio relativa baliza, procurando impedir o golo. 4.3.2 - Inicia o contra ataque, se recupera a posse da bola, passando a um jogador desmarcado.5 - Realiza com oportunidade e correco global, no jogo e em exerccios critrio, as aces: a) passe receo em corrida, b) recepo-remate em salto, c) drible-remate em salto, d) acompanhamento do jogador com e sem bola, e) intercepo.

8 ano Parte do Nvel Elementar A lecionarO aluno:1 - Coopera com os companheiros, quer nos exerccios quer no jogo, escolhendo as aces favorveis ao xito pessoal e do grupo, admitindo as indicaes que lhe dirigem e aceitando as opes e falhas dos seus colegas.2 - Aceita as decises da arbitragem e trata com igual cordialidade e respeito os companheiros e adversrios, evitando aces que ponham em risco a sua integridade fsica, mesmo que isso implique desvantagem no jogo.3 - Conhece o objectivo do jogo, a funo e o modo de execuo das principais aces tcnico-tcticas e as regras do jogo, adequando a sua actuao a esse conhecimento quer como jogador quer como rbitro.4 - Em situao de jogo 5x5 (campo reduzido, com aproximadamente 32m x 18m) e 7x7:4.1 - Aps recuperao de bola pela sua equipa, inicia de imediato o contra-ataque:4.1.1 - Desmarca-se rapidamente, oferecendo linhas de passe ofensivas, utilizando, consoante a oposio, fintas e mudanas de direco, e garantindo a ocupao equilibrada do espao de jogo.4.1.2 - Opta por um passe a um jogador em posio mais ofensiva ou por drible em progresso para permitir a finalizao em vantagem numrica ou posicional.4.1.3 - Finaliza, se recebe a bola em condies favorveis, em remate em salto, utilizando fintas e mudanas de direco, consoante a oposio, para desenquadrar o seu adversrio directo. 4.2 - Quando a sua equipa no consegue vantagem numrica e ou posicional (por contra ataque) que lhe permita a finalizao rpida, continua as aces ofensivas, garantindo a posse de bola(colaborando na circulao da bola):4.2.1 - Desmarca-se, procurando criar linhas de passe mais ofensivas ou de apoio ao jogador com bola, ocupando equilibradamente o espao de jogo, em amplitude e profundidade, garantindo a compensao ofensiva (trapzio ofensivo ).4.2.2-Ultrapassa o seu adversrio directo (1x1), utilizando fintas e mudanas de direco, pela esquerda e pela direita (explorao horizontal): - em drible ou aproveitando a regra dos apoios, para finalizar; - aps passe, para se desmarcar; - fixando a aco do seu adversrio directo, de modo a potenciar o espao para as aces ofensivas da sua equipa.4.2.3-Ultrapassa o seu adversrio directo (1x1), sua frente, por cima ou por baixo (explorao vertical), para passar a um companheiro em posio mais ofensiva, ou rematar em suspenso ou apoiado.4.3 - Logo que a sua equipa perde a posse da bola assume atitude defensiva, procurando de imediato recuperar a sua posse:4.3.1 Tenta interceptar a bola, colocando-se numa posio diagonal de defesa, para intervir na linha de passe do adversrio.4.3.2 - Impede ou dificulta a progresso em drible, o passe e o remate, colocando-se entre a bola e a baliza na defesa do jogador com bola.4.4 Como guarda-redes:4.4.1 Enquadra-se constantemente com a bola, sem perder a noo da sua posio relativa baliza, procurando impedir o golo.4.4.2 Se recupera a bola, inicia de imediato o contra-ataque, com um passe rpido para o jogador com linha de passe mais ofensiva (contra-ataque directo), ou na impossibilidade de o fazer, coloca a bola rapidamente num companheiro desmarcado (contra-ataque apoiado).4.4.3 Colabora com os colegas na defesa, avisando-os dos movimentos da bola e dos adversrios.5. Realiza com oportunidade e correco global, no jogo e em exerccios critrio, as aces referidas no programa introduo e ainda: a) remates em suspenso, b) remates em apoio, d) fintas, e) mudanas de direco, f) deslocamentos ofensivos, g) acompanhamento do jogador com e sem bola e h) intercepo.

9 ano Concluso do Nvel ElementarO aluno:4 - Em situao de jogo 5x5 (campo reduzido, com aproximadamente 32m x 18m) e 7x7:4.3 - Logo que a sua equipa perde a posse da bola, assume de imediato atitude defensiva recuando rpido para o seu meio-campo (defesa individual), procurando recuperar a posse da bola:4.3.1 - Faz marcao individual ao seu adversrio, na proximidade e distncia, utilizando, consoante a situao, deslocamentos defensivos frontais, laterais e de recuo.4.3.2 Desloca-se, acompanhando a circulao da bola, mantendo a viso simultnea da bola e do movimento do jogador da sua responsabilidade (marcao de vigilncia).4.3.3 Quando em marcao individual na proximidade, faz marcao de controlo ao jogador com bola, procurando desarm-lo e impedir a finalizao.5. Realiza com oportunidade e correco global, no jogo e em exerccios critrio, as aces referidas no programa introduo e ainda: a) remates em suspenso, b) remates em apoio, c) fintas, d) mudanas de direco, e) deslocamentos ofensivos, f) posio base defensiva, g) colocao defensiva, h) deslocamentos defensivos, i) desarme, j) marcao de controlo, l)marcao de vigilncia.

Anlise crtica do programa de Ed. fsica do 1. ao 12. ano do AndebolNo que diz respeito especificamente ao Andebol nas escolas, o mesmo surge nas Atividades Extra Curriculares, Atividade Fsica e Desportiva, no 3. e 4. Ano. Nos anos seguintes, e segundo o programa inicial, o Andebol apenas surge no 7. ano, como introduo. Porm, no Programa de Educao Fsica (reajustamento) 3. Ciclo, datado de 2001, surge no quadro de composio curricular com introduo no 2. Ciclo (5. e 6. anos), elementar no 3. ciclo e 10. ano, avanado s no 11. e 12. Anos. Esta situao difere de, por exemplo, o Futebol (elementar no 2. ciclo), Basquetebol (introduo no 2. ciclo) e Voleibol (elementar no 2. ciclo), que, tanto no 3. ciclo como no 10. ano se enquadram numa fase denominada de parte avanado.A situao referente ao programa reajustado, apresenta um quadro de composio curricular futurista, isto por ter presente, como j dito, o Andebol no 2. Ciclo, quando ao longo do mesmo referido que prev-se, aquando da reviso dos programas do 2 ciclo a incluso do Andebol no 6 ano). Ou seja isso ainda no uma realidade, mesmo no documento reajustado o Andebol no 7. Ano surge como Nvel Introduo. Embora surja apenas no 3. ciclo, existem j escolas onde o mesmo abordado de forma especfica anteriormente, mas ainda assim o mesmo deve ser explorado antes, como expresso em Jacinto, J., et al (2001), A aprendizagem dos fundamentos dos jogos de invaso, em que se agarra e dribla a bola, Basquetebol e Andebol, deve tambm ser assegurada na prtica de jogos infantis" ou em formas de jogo de preparao (jogos pr-desportivos), adequadas aos dois ltimos anos do 1. ciclo e ao 5. ano, preparando as bases de aptido individual necessria a uma prtica do jogo formal vocacionada para o aperfeioamento dessa prtica (em equipa) e do prprio aluno.Tendo em linha de conta os conhecimentos adquiridos atravs da nossa experincia como alunos, bem como de outros transmitidos e variada bibliografia consultada, consideramos no ser possvel afirmar com total confiana de que este escalonamento (introduo, elementar, avanado) ocorra tal como descrito nos supra-referidos programas. As nossas dvidas prendem-se com o fato de nem todos os professores cumprirem as orientaes programticas no que diz respeito Atividade Fsica e Desportiva, 3. e 4. Ano de escolaridade, particularmente a lecionao da modalidade de Andebol. Situao semelhante ocorre no 2. ciclo do Ensino Bsico (5. e 6. anos), no constante a abordagem da modalidade, existem escolas onde sucede no 5., outras no 6. ano e outras no 7. ano. Estas situaes, como claro, vo influenciar depois os nveis de aprendizagem e evoluo dos alunos no Andebol.Discordamos destas diferenas, no compreendemos o porqu de em cada escola se verificarem estas diferenas. Se consta do Programa, como uma das modalidades nucleares, questionamos qual a autoridade para no corresponder, no visualizamos nenhuma razo capaz de justificar tais atitudes.Relativamente parte mais prtica da modalidade, descrito que se observa um treino muito especializado, ou seja, precoce para as crianas e adolescentes. Isto tem como consequncias, problemas no desenvolvimento, acompanhadas de um abandono precoce do desporto, antes mesmo de se ter chegado ao alto nvel de rendimento. O Andebol pode assumir um papel educacional importante, principalmente quando se leva em conta o seu carcter pedaggico em detrimento do carcter de espetculo. Este desporto desenvolve a capacidade de envolvimento em grupo, desporto colectivo, a capacidade de coordenao, passos, drible, remate, passe, o trabalho e remate com o brao. Deve promover-se a opinio dos alunos na elaborao dos objetivos e das estratgias da prtica do Andebol. Assim, por exemplo, numa atividade onde o objetivo a execuo de movimentaes de ataque para ultrapassar a defesa, devem orientar-se os alunos em busca das possveis solues, que sero construdas em conjunto, diferente do que ocorre atualmente, onde o professor quem elabora e solicita aos alunos a simples repetio dos movimentos.Deve trabalhar-se com grupos heterogneos, sem diviso por sexo, capacidades ou quaisquer outros critrios. O importante oferecer atividades que valorizem a contribuio do outro e a unio dos seus esforos para a conquista de objetivos comuns.Se estes procedimentos metodolgicos forem adotados, acreditamos que a prtica do Andebol na escola atender aos objetivos de sua rea de aplicao (Educao Fsica) tornando-se assim numa prtica desportiva educativa.A Andebol visto como uma prtica educativa que obedece a uma sequncia adequada dos processos de crescimento, desenvolvimento e aprendizagem motora da criana, proporcionando a compreenso e o avanar adequado da lgica tcnico/ttica, fazendo com que ao final de sua vida escolar o agora adolescente, se assim desejar, possa participar na prtica desportiva em instituies de carcter competitivo.Contribui, de forma efetiva, para o desenvolvimento das capacidades coordenativas dos seus praticantes, da perceo e conhecimento do seu prprio corpo, da percepo e estruturao espacial. Proporciona a aquisio das habilidades motoras fundamentais no processo de socializao da criana, bem como, o desenvolvimento das capacidades motoras, das habilidades de locomoo e de manipulao, o estmulo do padro inicial e elementar.Outro fator de destaque que a modalidade do Andebol, sendo um jogo, de extrema importncia na atividade motora da criana, no desenvolvimento da tomada de deciso, e no exerccio do cumprimento das suas regras, na caracterizao das noes espaciais e de espao de jogo.Na escola deve servir para a formao do indivduo como um todo, tratando aspetos fsicos, cognitivos, psicolgicos, afetivos, sociais, crticos, tornando cada um dos alunos um cidado pensante e atuante na sociedade e cultura a que est vinculado.Conclumos assim, que o Andebol pode ser uma ferramenta para que o aluno tenha dentro da sua prtica vivncias e experincias que lhe proporcionem uma aprendizagem mltipla. Mas para isso o professor deve saber adequar o Desporto/Jogo realidade da escola, e reformular os objetivos de quem os executa. O que deve tambm ser extensivo s restantes modalidades.

4 Apresentao/ Caracterizao da Modalidade Andebol Histria do AndebolNo mundoA origem do Andebol remonta Grcia Antiga, onde se praticava um jogo de bola na mo, conhecido por jogo da Ucrnia, descrito por Homero na Odisseia. Na idade mdia, os jogos de bola na mo continuaram aa ser praticados nas cortes, onde foram batizados por trovadores como os primeiros Jogos de Vero.No final do sculo XIX, o professor Konrad Kech criou um jogo com caractersticas muito semelhantes s do andebol.Na Alemanha, surgiu durante a guerra um jogo tambm equiparado ao Andebol mas, tal como todos os outros jogos anteriormente referidos nunca se conseguiu impor.Aps a 1 Guerra Mundial, o Andebol surgiu como um desporto devidamente codificado.Actualmente, atribuiu-se a sua criao aos alemes Hirschmann e Carl SchelenzO grande incremento a nvel do andebol mundial deve-se ao aparecimento da variante do andebol de sete, nos pases nrdicos, em vez do andebol de onze.Esta modalidade veio despertar grande interesse, tendo-se disputado o I Campeonato do Mundo em 1938, com a vitria da Alemanha. Porm, s a partir de 1954 as competies internacionais de andebol de sete passaram a ser disputadas com regularidade.Em PortugalEm Portugal, antes de a modalidade ter sido divulgada, existia um jogo muito parecido conhecido por malheiral, criado pelo professor de Educao Fsica Porfrio Malheiro.O andebol de onze comeou a ser praticado na cidade do Porto, onde foi introduzido nos finais de 1929 pelo desportista alemo Armando Tshopp. A primeira apresentao oficial de um jogo de andebol teve lugar em 31 de Janeiro de 1931, no Porto, e ainda nesse ano foi formada a Associao de Andebol de Lisboa, seguida, em 1932, pela Associao de Andebol do Porto.O andebol de sete foi introduzido em Portugal em 1949, por outro alemo, Henrique Feist, residente no nosso pas. O primeiro torneio oficial da nova modalidade foi organizado por Feist, na vila de Cascais, no Vero de 1949. A crescente popularidade do andebol de sete, tanto no nosso pas como internacionalmente, levou gradual extino do andebol de onze, que desde h alguns anos deixou completamente de se praticar.

O que o AndebolO Andebol um jogo desportivo coletivo, praticado por duas equipas. Cada uma destas constituda por 7 jogadores efetivos e 5 suplentes. praticado num campo retangular com duas linhas laterais e duas linhas de baliza. O objetivo consiste na introduo da bola dentro da baliza do adversrio num nmero de vezes superior que ele introduza na nossa. O jogo constitudo por duas partes de 30 minutos. dirigido por dois rbitros auxiliados por um cronometrista e um secretrio. Ganha a equipa que fizer mais golos, sendo admitidos os empates como resultado final. O campo O campo de Andebol rectangular, constitudo por 2 linhas laterais (com 40 metros) e duas linhas de baliza (com 20 metros). Existe uma linha de 6 metros, 9 metros, 7 metros e 4 metros. Principais regrasComeo do jogoO jogo comea com um lanamento de sada no centro de campo, com as equipas no respetivo meio-campo. No lanamento de sada aps golo, os jogadores da equipa que realiza o lanamento tm de estar colocados no seu campo. Os jogadores adversrios podem estar em qualquer ponto do campo. Com o lanamento de sada, pode obter-se golo diretamente.Golo golo quando a bola ultrapassa completamente a linha de baliza entre os postes e por debaixo da trave. Aps golo, o jogo recomea com um lanamento de sada.Como se pode jogar a bolaA bola jogada exclusivamente com as mos, podendo ser passada, rematada ou conduzida em drible, em qualquer direo. No permitido socar a bola ou atirar-se ara o solo para a agarrar. Com a bola nas mos, apenas se pode realizar trs passos. Por isso, necessrio rematar, passar ou driblar antes de dar o quarto passo.Bola foraA bola s se encontra fora quando ultrapassa o plano vertical das linhas laterais ou de baliza.Quando a bola sai pela linha lateral, o jogo recomea com a reposio da bola feita no local onde ela saiu, por um elemento da equipa que no seja responsvel pela sada da bola. A reposio efetuada com um ou os dois ps a pisar a linha lateral, com os adversrios afastados, no mnimo, trs metros e pode obter-se golo diretamente.Quando a bola sai pela linha de baliza, tocada por um elemento da equipa que defende, a reposio efetuada no vrtice em que a linha de baliza e a linha lateral se encontram. A reposio efetuada com os mesmos procedimentos que a reposio lateral.Quando a bola sai pela linha de baliza tocada pelo guarda-redes ou pela equipa que ataca, a reposio e feita pelo guarda-redes no interior da rea de baliza e pode marcar golo diretamente.CondutaNo Andebol, o jogador no pode agarrar, puxar, empurrar ou impedir o movimento de um elemento da equipa adversria, utilizando os braos ou pernas. Sempre que seja verificado a infrao a esta regra, ser assinalado um lanamento livre marcado no local onde a falta aconteceu. Se a falta for cometida entre as linhas de 6 e 9 metros, a execuo do lanamento ser efetuada imediatamente atrs da linha de 9 metros. Se a falta for realizada sobre um jogador que se encontra em situao clara de poder marcar golo, assinala-se livre de 7 metros.Guarda-redes e rea de balizaO guarda-redes o nico jogador a quem permitido permanecer dentro da rea de baliza, podendo defender com qualquer parte do corpo (incluindo os ps) e movimentar-se com a bola na mo sem limitaes. Contudo, no pode sair ou entrar na rea de baliza com a bola na mo. Caso isso acontece, a equipa sancionada com um lanamento livre (no caso da primeira infrao) e livre de 7 metros (na segunda infrao). Quando o guarda-redes no tem a bola na mo pode sair fora da rea da baliza e considerado um jogador de campo como os outros. Nenhum elemento, alm do guarda-redes que defende naquela baliza, pode entrar na rea de baliza ou pisar a linha. Nenhum jogador pode passar a bola ao seu guarda-redes quando ele est no interior da rea de baliza. Se isto acontecer a equipa penalizada com um livre de 7 metros. ArbitragemRegras geraisCada jogo dirigido por dois rbitros, que possuem um nvel de autoridade igual. So assistidos por um cronometrista e um secretrio.Os rbitros controlam a conduta dos jogadores e dos oficiais de equipa desde o momento em que eles entram no recinto de jogo at que o abandonem.Os rbitros so responsveis por inspeccionar o terreno de jogo, as balizas, e as bolas antes do incio do jogo; eles decidem que bolas sero utilizadas. Os rbitros tambm observam a presena de ambas as equipas com os equipamentos prprios. Eles conferem o boletim de jogo e o equipamento dos jogadores. Asseguram-se de que o nmero de jogadores e oficiais na zona de substituies est dentro dos limites, e confirmam a presena e identidade do Oficial responsvel da equipa, de cada equipa. Qualquer irregularidade deve ser corrigida.O sorteio por moeda ao ar (10:1) executado por um dos rbitros, na presena do outro rbitro e do Oficial responsvel de equipa de cada uma das equipas; ou na presena de um oficial ou jogador em representao do Oficial responsvel de equipa.Em princpio, todo o jogo ser dirigido pelos mesmos rbitros. sua responsabilidade assegurar que o jogo jogado de acordo com as regras, e tm que sancionar quaisquer infraces. Se um dos rbitros fica incapaz para terminar o jogo, o outro rbitro continuar o jogo sozinho. (Para Eventos da IHF e Eventos Continentais, esta situao resolvida de acordo com os regulamentos aplicveis).Se ambos os rbitros apitam para uma infraco e concordam sobre qual equipa dever ser penalizada, mas tm opinies diferentes sobre a gravidade da sano, ento ser aplicada a sanes mais grave.Se ambos os rbitros apitam uma infraco, ou a bola saiu do terreno de jogo, e os dois rbitros mostram opinies diferentes sobre qual equipa deveria ter posse de bola, ento aplica-se a deciso conjunta que os rbitros alcanam depois de consulta entre si. Se eles no conseguem alcanar uma deciso comum, ento prevalecer a opinio do rbitro central. obrigatria uma paragem de tempo. Durante a consulta entre os rbitros, eles faro o gesto de forma clara e depois do sinal de apito o jogo reiniciado.Ambos os rbitros so responsveis pela contagem dos golos. Tambm anotam as advertncias, excluses, desqualificaes, e expulses.Ambos os rbitros so responsveis por controlar o tempo de jogo. Se h qualquer dvida sobre a exactido da cronometragem, os rbitros tomam uma deciso conjunta.Os rbitros so responsveis por assegurar que aps o jogo o boletim de jogo correctamente preenchido. As expulses e as desqualificaes do tipo indicado na regra devem ser explicadas no relatrio anexo ao Boletim de Jogo.As decises tomadas pelos rbitros com base nas suas observaes dos factos ou seus julgamentos so irrevogveis. S podem ser apresentadas protestos contra as decises que no esto em conformidade com as regras. Durante o jogo, somente tem direito a dirigir-se aos rbitros os Oficiais responsveis de equipa de cada equipa.Os rbitros tm o direito de suspender um jogo temporariamente ou permanentemente. Os rbitros devero fazer todos os possveis para que o jogo continue, antes de tomar a deciso de o suspender permanentemente.O uniforme preto prioritariamente utilizado pelos rbitros.Sanes disciplinaresNo Andebol, existem quatro sanes disciplinares: advertncia, excluso, desqualificao e expulso. Advertncia se um jogador cometer uma falta no muito grave sobre um adversrio.Excluso se um jogador voltar a cometer uma falta pela qual j foi advertido ou se tiver uma atitude antidesportiva como, por exemplo, no deixar a bola no solo, aps o rbitro ter assinalado uma falta. Desqualificao quando um jogador j foi excludo trs vezes ou tem uma atitude antidesportiva grave. Neste ltimo caso, desqualificado diretamente. Expulso sempre que h uma agresso. Gestos tcnicosOfensivos- Pega da bola: elemento tcnico base. Permite manter a bola de forma segura e apta para a aco, de forma continua e imediata. Mos sob a forma de concha, dedos abertos e semi-rigidos; Base da palma no deve tocar na bola; Os pontos de contacto devem contactar com a bola na maior rea de superfcie possvel.

- Drible: batimento da bola contra o solo, com ressaltos sucessivos que permite progredir no terreno de jogo, individualmente. Empurrar a bola contra o solo com a extremidade dos dedos, fazendo-a progredir; O pulso e o brao realizam movimentos de extenso-flexo, para impulsionar a bola; Pernas semi-fletidas; Brao semi-fletido e afastado do corpo.

- Passe: gesto comum para interao entre jogadores da mesma equipa. Elemento tcnico chave para o decorrer de um jogo veloz e fluido. No andebol, consideram-se 4 tipos de passe: de ombro, picado, pulso e em suspenso. O passador deve orientar o tronco para o receptor; A armao do brao deve ser feita com a maior amplitude possvel.

Passe de ombro Perna contrria ao brao que executa o movimento avana; toro do tronco, com o ombro do lado da bola a ficar para trs seguido de distoro; aps o passe, brao estendido. Passe picado - usado quando existem adversrios entre o passador e receptor; utilizado apos simulao de remate; consiste em enviar a bola contra o solo, de tal modo a que esta v ter com o recetor. Passe de pulso realizao de passes curtos com grande velocidade; os dedos so colocados por cima da bola e d-se o movimento de extenso do brao.Passe em suspenso utilizado como simulao de um remate.

- Receo: gesto tcnico fundamental; ato de receber a bola do colega de equipa, com segurana. Existem vrios tipos de receo: receo alta, recesso mdia, receo baixa, receo com a bola a rolar pelo solo, receo do passe picado. Para obter sucesso em qualquer um destes tipos de receo necessrio: criao de uma linha de passe segura, entre os jogadores da mesma equipa; ir ao encontro da bola; amortecer a bola; proteo da bola; realizar a receo em movimento.- Remate: gesto tcnico com semelhanas ao passe, que permite a obteno do objetivo principal do jogo: o golo. So considerados os remates em apoio, na passada e em suspenso. Remate em apoio e na passada - gesto semelhante ao passe de ombro:Remate em suspenso - a chamada feita no p contrrio quele que vai executar o remate, elevao do corpo e do brao com a bola, na vertical, at alcanar a mxima extenso do brao; flexo da perna do lado do brao que vai realizar o remate, de forma a impelir o corpo na vertical, favorecendo a velocidade de suspenso e o alcance de uma altura mxima; toro do tronco para o lado do brao com bola; projeo da bola, com extenso do brao, acompanhado de uma rpida distoro do tronco.

- Fintas: as fintas so o processo de conduzir o adversrio e induzi-lo em erro, quer sobre uma trajetria de uma aco tactica quer sobre uam provvel variao de direo do jogo. Existem as fintas com bola: finta a um apoio; finta com momento zero, sendo o primeiro apoio efectuado com o p do ladopara onde pretende ir; finta de rotao; finta com passagem do brao; finta de passe; finta de remate (apoio ou suspenso), seguida de penetrao, drible ou passe; e as fintas sem bola: arranque para a direita e esquerda; fintas de corrida (mudana de ritmo e direco); rotao.

DefensivosPerante um momento do jogo, em que o jogador tem de utilizar uma atitude defensiva, este deve adoptar uma posio que lhe permita uma interveno apropriada, oportuna e adequada para que esta seja eficaz e neutralize as intenes ofensivas do atacante. Para tal, deve possuir uma forte predisposio psicomotora para uma grande velocidade de reao aos estmulos do adversrio.

- Atitude base defensiva Ps afastados; Pernas fletidas, com a perna do lado do brao com bola do adversrio atacante; Corpo inclinado para a frente com o centro de gravidade baixo; Peso do corpo distribuido pelas duas pernas, na parte anterior dos ps; Braos semi-fletidos, com as mos colocadas, mais ou menos, altura dos ombros e voltadas para a frente, com os dedos abertos; Corpo voltado para o brao do adversrio que vai armar o remate, com o objetivo de intercetar o remate.- Deslocamentos so caractersticos, desta modalidade, os movimentos curtos e rpidos. um elemento fundamental no jogo, pois quando realizado como movimento de antecipao pode eliminar possveis trajetrias de ataque por parte do adversrio, criando situaes de contra-ataque. Existem vrios tipos de deslocamentos: deslocamentos laterais: equilbrio, passos curtos e rpidos, pernas flectidas (centro degravidade baixo), corpo inclinado frente, no cruzar os apoios; deslocamentos frontais (de sada): corrida, velocidade, travagem (avanar o p do lado do brao do rematador com bola) e equilbrio (centro de gravidade baixo); interveno com impulsos que permitam a menor suspenso em benefcio da velocidade; Deslocamentos de reco: sempre na diagonal para o lado da trajetria da bola, sem perder a viso da bola, devem ser realizados rapidamente para um reajustamento da posio defensiva.

-Colocao realizada tendo em conta a posio do jogador adversrio e da bola. Estes cdevem estar sempre no campo visual do defensor. Quanto mais prximo estiver do atacante, menor o seu campo visual do defensor, pelo que se deve focar em possveis situaes de perigo para a sua baliza.

- Marcao uma resposta ao ataque do adversrio. Depende de fatores como a posse ou no de bola por parte do adversrio, estar prximo ou no deste, a proximidade da baliza. controlar os movimentos do adversrio; realizar movimentos segundo a lei de esforo, com um amplo campo visual; executado de forma rpida, procurando a antecipao.

- Desarme do drible serve para retirar a bola do adversrio, dentro dos limites legais do jogo.Pode ser feito com o objetivo de evitar o remate ou blocar o remate.

- Controlo do adversrio no Andebol, este pode ser efetuado recorrendo ao contacto fsico. Este tipo tcnica defensiva permite quebrar o ritmo de jogo, o que possibilita uma reorganizao da equipa que defende.

- Bloco este gesto permite cortar a trajetria da bola remata baliza, atravs da colocao dos braos da trajetria da mesma. Deve ser executado quando no existe a possibilidade de impedir a realizao do gesto tcnico do remate por parte do adversrio.

TcticaElementos tcticos ofensivos

Passa e Vai

Consiste em conseguir uma desmarcao em profundidade mediante o apoio de um companheiro, que mantm a bola at que o passador se desmarque. Normalmente a desmarcao realizada pelo lado contrrio ao do passe, ou no. um meio tctico simples, muito utilizado para atacar defesas individuais e defesas abertas, bemcomo nas situaes de contra-ataque. CruzamentoConsiste na intercepo das trajectrias de dois jogadores, um dos quais portador da bola, com invaso recproca dos seus postos especficos. O portador da bola inicia um movimento de fixao, do seu defensor directo, obrigando a realizar um deslocamento, possibilitando assim ao seu companheiro o aproveitamento do espao vazio, passando por trs do portador da bola. Procura a criao de superioridade numrica ou de situao de remate sem oposio. Procura, tambm, criar problemas aos defensores pois tero de realizar uma troca de marcao, cometendo eventuais erros ou atrasos. O passe deve ser realizado no exacto momento da intercepo das trajectrias. Progresses SucessivasO jogador com bola realiza um movimento de fixao entre o seu oponente directo e o oponente do seu companheiro de equipa, atacando no espao inter-defesas, provocando a ajuda deste. Desta forma o atacante que fica livre ser o receptor, continuando o processo de progresses para a baliza. Pressupe a criao de vantagem numrica. O passe deve ser realizado antes do contacto fsico. Meio tctico importante para atacar defesas mais fechadas.

Trocas de posioConsiste na permuta de postos especficos por parte de dois jogadores atacantes sem bola, com a colaborao de um terceiro, este portador da bola / passador. Procura-se com isto, dividir a ateno dos defensores directos dos atacantes sem bola e a bola, possibilitando a libertao de espaos para serem explorados atravs de remate de longe ou penetrao. Pode tambm ter como objectivo colocar jogadores fora das suas zonas habituais de aco, confrontando o defensor com jogadores de caractersticas diferentes criando assim inadaptao ao defensor. Poder ser utilizado para que os atacantes recebam permanentemente a bola em movimento.

BloqueioConsiste na obstruo com o corpo, da aco de um defensor, com o intuito de possibilitar a um ou mais companheiros o cumprimento do seu objectivo ofensivo, sem oposio. O jogador que bloqueia no deve perder o contacto visual com a bola. Tem como objectivos, conquistar posio privilegiada de remate, conquistar superioridade numrica ofensiva, dividir a defesa ou ainda criar um canal de penetrao ao portador da bola. A aco do bloqueador, no caso do bloqueado se encontrar numa linha defensiva diferente, para o tornar mais eficaz haver a necessidade de o desfazer. EcrMuito semelhante ao bloqueio, no entanto, o objectivo principal do ecr permitir que um colega da primeira linha possa rematar confortavelmente, leia-se com pouca ou nenhuma oposio. 4:2Neste esquema ofensivo, os 4 jogadores ficam na primeira linha e 2 na segunda. Os jogadores da primeira linha devem fazer a bola circular rapidamente entre si, percorendo toda a largura do campo, atraindo os defesas contrrios, libertando assim espao para os 2 jogadores da segunda linha poderem rematar. 2:4Neste esquema, 2 jogadores posicionam-se na 1 linha e 4 na 2 linha. Os avanados dispem-se a toda a largura do terreno, na zona dos 6 metros; permite utilizar 2 bons rematadores de meia-distncia e, simultaneamente, bons passadores para a zona dos 6 metros.

3:3Neste esquema colocam-se 3 jogadores na 1 linha e 3 na 2 linha. Este sistema implica uma grande movimentao colectiva com cruzamentos sucessivos

Elementos tticos defensivos Controlo do adversrioNa defesa o controlo do adversrio directo sem bola deve ser efectuado em funo da sua posio e da posio do adversrio com bola. Esta posio ter que permitir vrios objectivos: a concentrao / densidade defensiva no lado da bola, ou seja, do lado da perigosidade para a nossa baliza; poder participar nas ajudas a um colega, no caso de ser necessrio; no perder o contacto, nem a possibilidade de actuar no oponente directo, quando a bola lhe for endereada.

Deslizamento Realizado quando os defensores se encontram em linhas defensivas diferentes, para evitar erros na realizao da troca de marcao, pelas dificuldades de campo visual. Tem como objectivo o defensor continuar com a responsabilidade de marcao sobre o oponente directo inicial, seguindo a sua trajectria com aproximao e contacto. Trocas de marcao Quando dois ou mais jogadores atacantes mudam de situao no campo, a defesa organiza-se a fim de evitar a superao da linha defensiva ou a obteno de superioridade numrica atacante, detendo a progresso e assumindo a responsabilidade de marcao sobre um novo opositor. Tem por objectivo manter os postos especficos e a estrutura defensiva. realizada quando os defensores se encontram na mesma linha defensiva. AjudasAco de substituir ou auxiliar um companheiro que foi desequilibrado ou ultrapassado numa situao de 1x1 com o seu oponente directo. O tipo de ajuda deve ter em ateno a aco do colega, a zona onde se realiza e o grau de perigosidade da aco adversria. Numa ajuda eficiente no se trata apenas de adiar o golo, mas sim parar o ataque com uma falta cirrgica, dando tempo defesa para recuperar o equilbrio perdido. A ajuda pretende muitas vezes conseguir superioridade numrica defensiva do lado da bola (2x1). Sadas dos bloqueiosA sada de um bloqueio um elemento em todo semelhante a um deslizamento, no entanto, com uma dificuldade acrescida. A sada do defensor pode ser efectuada pela frente e por trs do jogador que efectua o bloqueio. Caso este ocorra muito perto da linha dos seis metros a sada ter que ser efectuada pela frente, pois caso no fosse, implicaria a violao da linha dos seis metros. Contudo, a sada pela frente do bloqueador permite ao defensor permanecer sempre entre a bola e o jogador que acabou de efectuar o bloqueio, no permitindo ou dificultando uma eventual linha de passe entre este e o portador da bola. Relao com o Guarda-RedesA relao com o guarda-redes faz-se com o recurso ao bloco defensivo. Como referido atrs, este surge, muitas vezes, como uma aco limite, no entanto, existem alguns sistemas defensivos, em geral, e, algumas equipas em particular, que o privilegiam. Deste modo, essa relao trabalhada e tem padres de comportamento perfeitamente identificveis. Regra-geral, os defensores, atravs do bloco defendem uma determinada parte da baliza e o Guarda-Redes responsabiliza-se pela outra parte. A diviso de responsabilidades visa a facilitao do trabalho do Guarda-Redes, passa a deter uma menos rea de baliza para defender. 6:0 Defesa adequada para utilizar contra equipas com fracos rematadores, equipas com facilidade de jogo entre a 1 linha e o pivot e equipas com bons finalizadores das pontas. 5:1Sistema defensivo teoricamente mais agressivo. Alm de proteger o espao central preocupa-se em incomodar a construo do jogo ofensivo. Utiliza-se quando a equipa adversria dispe de um bom rematador de meia distancia. (3:2:1, 3:3, 4:2) So considerados sistemas defensivos abertos e profundos, pois levam a ter um maior nmero de jogadores na segunda linha defensiva. Dificultam os remates de 1 linha e aumentam a probabilidade de sucesso no contra-ataque.

5 Progresso pedaggicaOs contedos tero uma abordagem sequencialmente hierarquizada, do mais simples para o mais complexo, tendo como estratgia a adopo de progresses pedaggicas, as quais tm como finalidade fragmentar os gestos tcnicos facilitando assim a sua aprendizagem.- Exemplo de progresso pedaggica1.Os alunos em situao de exerccio em grupo dispostos em duas filas, frente a frente, a uma distncia de 2-3 metros, executam passe de ombro, de modo a que o colega execute recepo, deslocando-se o jogador depois do passe, de frente, para o fim da fila:(passe)- Coloca a bola acima do nvel da cabea; - Flecte o antebrao sobre o brao; - Afasta o cotovelo do tronco, colocando-o recuado e altura do ombro; - Afasta os membros inferiores; - Realiza o passe atravs da extenso do membro superior e rotao do tronco.(Recepo)- As mos vo ao encontro da bola; - A recepo efectuada acima do peito, os dedos deve estar em tringulo (polegares virados para dentro); - A recepo efectuada abaixo do peito, as palmas das mos devem estar para fora (dedos mnimos para dentro).

2.Os alunos em situao de exerccio, em grupo dispostos em duas filas, frente a frente, a uma distncia de 2-3 metros, executam passe de ombro e passe picado, de modo a que o colega execute recepo, deslocando-se o jogador depois do passe, de frente, para o fim da fila:(Passe Picado)- Coloca a bola acima do nvel da cabea; - Flecte o antebrao sobre o brao; - Afasta o cotovelo do tronco, colocando-o recuado e altura do ombro; - Afasta os membros inferiores; - Realiza o passe atravs da extenso do membro superior e rotao do tronco; - Estende o membro superior e flecte o pulso ao enviar a bola; - Faz ressaltar a bola prximo do receptor.3.Os alunos, em situao de exerccio em grupo, dispostos em duas filas, frente a frente, a uma distncia de 2-3 metros, executam passe de ombro e picado, de modo a que o colega efectue recepo, deslocando-se o jogador depois do passe, de costas ou de frente, para o fim da prpria fila.

4.Os alunos, em situao de exerccio em grupo, dispostos em duas filas, frente a frente, e um aluno posicionado lateralmente, executam passe de ombro e picado para este, de modo a que este efectue recepo. Posteriormente o aluno da posio lateral efectua passe e os alunos das filas recepcionam em progresso e passam para o primeiro aluno da fila oposta, deslocando-se para a cauda desta fila.

5.Grupos de trs. A e B fazem passe de ombro, passe picado e recepo entre eles e C tenta impedir.

6.O aluno em situao de exerccio em grupo, dispem-se volta de um crculo, formado pelos alunos, onde se encontram 4 pinos. Um jogador dentro do crculo, que tem por misso defender os pinos dos remates dos seus colegas. Os atacantes fazem passes entre si, recepes e desmarcaes para surpreenderem o defensor e derrubarem os pinos. Quem derrubar os pinos passa a ser o defensor.(Remate em apoio)- Armar o brao hbil, colocando a bola ao nvel da cabea; - P contra lateral deve estar avanado; - Ligeira toro do tronco para o lado do brao hbil; - Rotao do tronco; - Rematar com a extenso total do brao e flexo do pulso, enviar a bola com fora para o alvo(Desmarcao)- Oferecer linhas de passe ofensivas ao portador da bola, garantindo uma ocupao racional do espao de jogo.

7.Os alunos, em situao de exerccio em grupo, dispostos em trs filas situados no local dos pontas e do central, executam passe de ombro, passe picado, recepo e desmarcao, dos centrais para as pontas e remate em apoio destes, dos ngulos laterais baliza.

8.Os alunos, em situao de exerccio em grupo, dispostos em trs filas de alunos, ocupando as posies laterais direito e esquerdo e centrais. Partem do meio campo trs jogadores, vo fazendo passes, respectivas recepes e desmarcaes sucessivas entre eles, e quando chegarem zona prxima da rea restritiva, o jogador que tiver a bola remata em apoio baliza.

9.O aluno em situao de exerccio em grupo, disposto em 2 filas, executa passes e respectivas recepes, efectuando remate em apoio, para uma baliza que est dividida, por fitas balizadoras, em 9 pequenos quadrados, no qual a finalizao para os ngulos superiores e inferiores, possui maior pontuao. Ganha que obtiver maior pontuao.

10.O aluno em situao de exerccio em grupo executa o jogo da cauda escondida, que consiste no facto de os alunos estarem dispersos pelo espao disponvel, possuindo um leno a simular uma cauda, no qual o objectivo de todos, atravs do drible, roubar a cauda ao colega. Aps o aluno ter conseguido roubar a cauda, devolve-a ao aluno roubado. Ganha o aluno que tiver conseguido roubar a cauda, o maior nmero de vezes.(drible)- Impulsiona a bola para a frente pela flexo/extenso do antebrao e trabalho de pulso; - Liberta o olhar da bola; - Contacta a bola com a mo aberta e a palma orientada para o solo.

11.Os alunos, em situao de exerccio a pares. Um aluno com bola a driblar e outro sem bola. Os alunos sem bola tentam tirar a mesma aos dribladores. Quando conseguem trocam de funes.

12.Os alunos em situao de exerccio em grupos de 3, frente a frente, com uma bola. A dribla em direco a B e este, por sua vez, em direco a C, e assim sucessivamente.

13.O aluno em situao de exerccio individual, sai em drible, de uma zona pr-definida, finta o pino e depois remata baliza em apoio(Finta)- Realiza a simulao na proximidade do defensor, movimentando-se para um dos lados;- Mudar rapidamente de direco para o lado contrrio;- Ultrapassar o adversrio pelo lado contrrio(Remate em salto)- Realiza a impulso na vertical, flectindo o membro inferior livre com elevao e rotao externa do joelho;- Armar o membro superior executor (elevar e recuar o cotovelo);- Executa o remate no ponto mais alto do brao pela extenso total do membro superior, rotao do tronco e rpida aco do pulso.- Realiza a recepo em equilbrio com a parte anterior dos ps e flexo dos membros inferiores

14.O aluno em situao de exerccio a pares, A dribla enquanto B se desloca a partir de uma marca pr-definida, e ao aproximar-se do pino, finta-o e recebe a bola do aluno A, para rematar em salto.

15.O aluno em situao de exerccio em grupo, disposto em 2 filas, executa passes e respectivas recepes, efectuando remate em apoio e em salto, para uma baliza que est dividida, por fitas balizadoras, em 9 pequenos quadrados, no qual a finalizao para os ngulos superiores e inferiores, possui maior pontuao. Ganha que obtiver maior pontuao.

16.O aluno em situao de exerccio a trios, A dribla enquanto B se desloca a partir de uma marca pr-definida, e ao aproximar-se de C, finta-o, assumindo este uma posio passiva, atravs da posio defensiva bsica, recebe a bola do aluno A, para rematar em salto.(Posio base defensiva)- Afastar os membros inferiores largura dos ombros - Inclinar ligeiramente o tronco frente - Manter os membros superiores semiflectidos e afastados do tronco numa posio lateral - Manter a cabea levantada.

17.O aluno em situao de exerccio a trios, A dribla enquanto B se desloca a partir de uma marca pr-definida, e ao aproximar-se de C, finta-o, assumindo este uma posio de marcao, atravs da posio defensiva bsica, recebe a bola do aluno A, para rematar em salto.(Marcao)- Assumir uma atitude defensiva, procurando recuperar a posse de bola;- Impedir ou dificultar a progresso em drible, o passe, ou o remate, colocando-se entre o adversrio e a baliza na defesa do jogador com a bola.

6 A Unidade Didtica

7. 1 A quem se direciona/populao, n de aulasA presente U.D de Andebol destina-se a uma turma do 8 ano, que constituda por 20 alunos dos quais 11 so do sexo masculino e 9 do sexo feminino. A mdia de idades da turma de 13.9 anos, sendo 13 a idade mnima e 15 a idade mxima.7. 2 Condies MateriaisInstalaesPara a prtica desta modalidade a escola dispe de:dois campos interiores: Nave 1 e Nave 2 (este no possui balizas).um espao exterior, que pode ser utilizado como campo de andebol, possuindo balizas

Materiais mveis26 bolas de andebol;37 coletes;19 arcos;8 cones grandes;16 cones pequenos;48 sinalizadores;22 cordas;5 bancos suecos;2 apitos;3 cronmetros.

TemporaisA unidade didctica inicia-se a 13 de Abril de 2012 e acaba dia 14 de Maio de 2012. No total ela possui 6 aulas de 90 minutos e 6 aulas de 45 minutos.

HumanosNo Ginsio da Universidade esto presentes auxiliares de aco educativa, responsveis pelos balnerios, pelo material e pelo apoio aos alunos e professores naquilo que for necessrio.7. 3 Caracterizao dos objetivosObjetivos Gerais Participar ativamente em todas as situaes e procurar o xito pessoal e do grupo:-Relacionando-se com cordialidade e respeito para com os seus companheiros, quer no papel de parceiros, quer no de adversrios;-Aceitando o apoio dos companheiros nos esforos de aperfeioamento prprio, bem como as opes do(s) outro(s) e as dificuldades reveladas por eles;-Interessando-se e apoiando os esforos dos companheiros com oportunidade, promovendo a entreajuda, para favorecer o aperfeioamento e satisfao prpria, bem como a dos(s) outro(s);-Cooperando nas situaes de aprendizagem e de organizao, escolhendo as aes favorveis ao xito, segurana e bom ambiente relacional, na atividade da turma;-Apresentando iniciativas e propostas pessoais de desenvolvimento da atividade individual e do grupo considerando, tambm, as que so apresentadas pelos companheiros, com interesse e objetividade;-Assumindo compromissos e responsabilidades de organizao e preparao das actividades individuais e de grupo, cumprindo com empenho e brio as tarefas inerentes.Analisar e interpretar a realizao das actividades fsicas seleccionadas, aplicando os conhecimentos sobre tcnica, organizao e participao, tica desportiva, etc.Interpretar crtica e correctamente os acontecimentos na esfera da Cultura Fsica, compreendendo as actividades fsicas e as condies da sua prtica e aperfeioamento como elementos de elevao cultural dos praticantes e da comunidade geral.Identificar e interpretar os fenmenos da industrializao, urbanismo e poluio como factores limitativos da Aptido Fsica das populaes e das possibilidades de prtica das modalidades da Cultura Fsica.Elevar o nvel funcional das capacidades condicionais e coordenativas gerais, particularmente, de Resistncia Geral de Longa e Mdia Duraes; da Fora Resistente; da Fora Rpida; da Velocidade de Reaco Simples e Complexa, de Execuo, de Deslocamento e de Resistncia; das Destrezas Geral e Especfica.Conhecer e aplicar diversos processos de elevao e manuteno da Condies Fsica, de uma forma autnoma, no seu quotidiano.Conhecer e interpretar factores de sade e risco, associados prtica das actividades fsicas e aplicar regras de higiene e de segurana.Domnio scio-afectivo-Coopera nas situaes de aprendizagem e de organizao, escolhendo as aces favorveis ao xito, segurana e bom ambiente relacional, na actividade da turma;-Participa activamente em toda as situaes relacionando-se com cordialidade e respeito pelos seus companheiros, quer no papel de parceiros quer no papel de adversrios;-Aceita as decises da arbitragem e trata com igual cordialidade e respeito os companheiros e os adversrios, evitando aces que ponham em risco a sua integridade fsica, mesmo que isso implique desvantagem no jogo.

Domnio cognitivoAnalisa e interpreta a realizao de actividades fsicas seleccionadas, aplicando os conhecimentos sobre tcnica, organizao, participao e tica desportiva;Conhece e interpreta factores de sade e risco associados prtica das actividades fsicas e aplica regras de higiene e de segurana;Conhece o objectivo de jogo, a funo e o modo de execuo das principais aces tcnico-tcticas e regras apresentadas.

Domnio psico-motor1 - Em situao de jogo 5x5 (campo reduzido, aproximadamente 32mx18m) e 7x7:1.1 Aps recuperao da bola pela sua equipa:1.1.1 Desmarca-se rapidamente, oferecendo linhas de passe ofensivas ou de apoio ao jogador com bola, ocupando equilibradamente o espao de jogo, em amplitude e profundidade, garantindo a compensao ofensiva (trapzio ofensivo)1.1.2-Ultrapassa o seu adversrio directo (1x1), utilizando fintas e mudanas de direco, pela esquerda e pela direita (explorao horizontal): em drible ou aproveitamento da regra dos apoios para finalizar, aps passe para se desmarcar, fixando a aco do seu adversrio directo, de modo a potenciar o espao para as aces ofensivas da sua equipa.1.1.3 Opta por passe a um jogador em posio mais ofensiva ou por drible em progresso para permitir a finalizao em vantagem numrica ou posicional;1.1.4 Finaliza, se recebe a bola em condies favorveis, em remate em salto, utilizando fintas e mudanas de direco, consoante a oposio, para desenquadrar o seu adversrio directo.1.2 Quando a equipa no consegue vantagem numrica e/ou posicional (por contra-ataque) que lhe permita a finalizao rpida, continua as aces ofensivas, garantindo a posse de bola (colaborando na circulao de bola):1. 2. 1 - Desmarca-se, mantendo uma posio ofensiva que lhe permita ver o conjunto da movimentao, para que a sua equipa ocupe equilibradamente, em largura e profundidade, o espao de jogo (ataque em ferradura).1.2. 2 De posse de bola finaliza (remate em salto) ou passa a um companheiro em posio mais ofensiva.1.3 Logo que a sua equipa perde a posse de bola, assume de imediato atitude defensiva, marcando o seu adversrio directo (defesa individual):1.3.1- Procura impedir ou dificultar a progresso em drible, o passe e o remate, colocando-se entre a bola e a baliza na defesa do jogador com bola.1.3.2- Procura impedir ou dificultar a recepo de bola, colocando-se entre o adversrio e a baliza na defesa do jogador sem bola, acompanhando a sua movimentao.

2 Realiza com correco e oportunidade no jogo e em exerccio critrio, as aces: Passe-Recepo, Drible-Remate, Recepo-Remate, Remate em Suspenso, Acompanhamento do jogador sem bola, Acompanhamento e presso ao jogador com bola.3Como Guarda-Redes:3.1Enquadra-se constantemente com a bola, sem perder a noo da sua posio relativa baliza, procurando impedir o golo.3.2Se recupera a bola inicia de imediato o contra-ataque, com um passe rpido para um jogador com linha de passe mais ofensiva (contra-ataque directo), ou na impossibilidade de o fazer coloca a bola rapidamente num companheiro desmarcado (contra-ataque apoiado).

7. 4 JustificaoQuando intrinsecamente motivado, o sujeito ingressa na atividade por vontade prpria, diga-se, pelo prazer e satisfao do processo de conhec-la, explor-la, aprofund-la. Balbinotti, M.A.A. & Capozzoli, C.J., s.d).

Temos a conscincia que durante a adolescncia que ocorrem muitas e diversas alteraes que, no seu conjunto, contribuem para a formao do indivduo adulto. Estas alteraes ocorrem ao nvel psquico, fsico e social e conveniente estar-se atento ao jovem aluno, de modo a prevenir situaes indesejveis.Fisicamente, o aluno adolescente vai desenvolver-se muito e de forma completa num espao de tempo relativamente curto, havendo substancial crescimento dos ossos e fortalecimento muscular. Na nossa opinio, o feedback dever estar sempre relacionado com o alvo de instruo, de forma a manter-se uma sequncia lgica da aula. Logo, quando queremos introduzir uma nova tcnica deveremos sempre apoiar o feedback na instruo relativa tcnica. Dever ser sempre o mais claro possvel e o mais acessvel aos alunos, em termos de linguagem, e caso haja termos tcnicos impossveis de dissociar, explic-los muito claramente aos alunos para que eles sempre associem o termo ao que ns pretendemos.O clima positivo muito importante, pois os alunos dentro desse bom ambiente cooperam e demonstram grande disponibilidade para a prtica. Entendemos que um mau ambiente tanto prejudica o Professor como os alunos, por isso devemos evit-lo a todo o custo.Fazer os alunos sentirem-se teis , igualmente, muito importante, pois assim conseguimos mant-los ocupados, e, para isso, a utilizao dos alunos como agentes de ensino tambm muito importante durante as aulas.Parece-nos que 12 tempos lectivos sero minimamente suficientes para melhorarmos alguns contedos que os alunos j dominam ( priori) do ano anterior e abordarmos outros contemplados pelo programa.A nossa unidade didctica preconiza trs momentos de avaliao: avaliao inicial ou diagnostica (para a qual destinmos a 1 aula), avaliao formativa (todas as 12 aulas) e avaliao sumativa (penltima aula).Para que a aprendizagem seja feita de um modo satisfatrio e positivo por parte do aluno, cabe ao professor construir as suas aulas partindo do simples para o complexo, estimulando o aluno para a aquisio de conhecimentos e gosto pela modalidade. Assim, numa 1 fase pretende-se desenvolver os aspetos motricionais relacionados com a modalidade Andebol, como os deslocamentos ou o controlo da bola. Realizam-se ento, jogos simples (como o jogo da Bola ao Capito ou o Jogo do Drible) com o objetivo de desenvolver a capacidade de driblar, o passe em diferentes distncias, o lanamento da bola com um alvo especfico e a estimulao da viso perifrica. Na 2 fase, opta-se por criar pequenas situaes de jogo que permitam ao aluno a relao do Eu-Bola, do Eu-Colega e do Eu-Adversrio. Para tal, utiliza-se a defesa individual, isto , o aluno joga no um para um, com o objetivo de defender a sua baliza, marcar um jogador especfico e criar a situao de contra-ataque. Neste caso, o aluno ter em ateno a movimentao do jogador que tem de marcar (Eu-Adversrio), da posio do seu colega de equipa, caso consiga obter a posse de bola (Eu-Colega) e se possvel, fazer golo (Eu-Bola).Nesta fase, o aluno adquire tambm a noo de desarmar o colega, dificultar-lhe a tentativa de passe e aumenta a sua viso de jogo. Podem ser realizados exerccios do tipo Jogo dos 10 passes. Nesta 3 fase, pedido ao aluno que adquira noes mnimas do jogo de Andebol. Isto , o aluno deve ser capaz de produzir movimentaes que permitam observar a organizao da defesa e do ataque, de saber preencher os espaos vazios (melhorar a desmarcao, criao de linhas de passe) e desenvolver a dinmica de grupo,A 4 fase, existe j uma aproximao forte ao jogo. Existem objetivos a serem cumpridos como a recuperao da posse de bola, a interceo, provocao de falhas na equipa adversaria, reorganizao da equipa na perda de bola, a proteo da prpria baliza. Para que estes objetivos sejam alcanados devem ser utilizados os jogos de 5x5 e a utilizao de elementos que faam referencia a baliza.Na 5 etapa, os elementos considerados ao longo das quatro etapas anteriores esto consolidados e os objetivos passam pelo jogo formal, onde os alunos so capazes de exercer mudanas de ritmo e de direo, estabelecer linhas de passe, fazer ataques em profundidade, fazer intercees de bola e consequente contra-ataque. O jogo de Andebol 5 x 5 um exerccio que pode proporcionar todos os fatores referidos. A Unidade Didtica ser constituda por 12 aulas, 6 blocos de 45 minutos e 6 blocos de 90 minutos. Quanto organizao das atividades, estas sero desenvolvidas em condies que favoream a aprendizagem a todos os alunos, com a formao de grupos homogneos e heterogneos, sempre que assim se justifique.O tempo de empenhamento motor ser sempre o maior possvel, da que a utilizao de grupos homogneos seja mais propcia a isso, pois a emisso dos feedbacks mais objetiva. Contudo, a utilizao de grupos heterogneos ser tambm uma opo, pois a cooperao entre pares aumenta a entreajuda entre os alunos e os mais hbeis podero ajudar os que possuem mais dificuldades.Durante o perodo de ensino, sero vrios os modos de trabalho. Contudo, ser privilegiada a demonstrao de exerccios, para melhor compreenso por parte dos alunos. Os gestos tcnicos sero trabalhados de forma individual ou a pares e os elementos tticos em jogos reduzidos. Durante toda a Unidade Didtica, ser feita uma avaliao contnua do desempenho dos alunos, de forma a poder determinar o grau de dificuldade que poder ser empregado nas aulas seguintes, com o objetivo de levar todos os alunos, ou a sua maioria a alcanar os objetivos propostos. A aprendizagem dos elementos tcnicos vai sendo efetuada de acordo com as exigncias do jogo. fundamental que o professor sensibilize os alunos para a realizao do jogo coletivo, utilizando sempre a dinmica individual em favor da dinmica coletiva.A avaliao Final de Andebol ser uma avaliao Sumativa nos domnios do saber, saber-fazer e saber estar.

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7. 5 Planeamento Local: Universidade do MinhoProfessores Orientadores: Camilo Cunha, Rute Santos.Professores Estag.: Jlio Loureiro, Mariana SilvaAno letivo: 2011/12

Turma: 8.N. Alunos: 20Instalaes: Nave 1Unidade Didt.: AndebolIncio: 13 Abrill Fim: 14 de Maio Aulas Previstas: 6 - 90 e 6 - 45

NAula (Dur.) DataObjectivo EspecficoFuno DidcticaContedosEstratgiasMtodos de Controlo

1 (45)05/04/2012Avaliao diagnostica.Controlo e AvaliaoPasse de ombro, passe picado, recepo, desmarcao, drible, mudanas de direco, remate em apoio e suspenso, posio base defensiva, marcao H-H, marcao de vigilncia, aproximao e intercepo, contra-ataque, enquadramento do guarda-redes com a bola.Jogo reduzido/formalAvaliao Diagnstica

2/3 (90)09/04/2012Avaliao diagnosticaDomnio do passe e recepo.Controlo e Avaliao.Introduo e Estimulao1 Transmisso/Assimilao e DomnioPasse de ombro, passe picado, recepo, desmarcao.Situao de exercciosJogo reduzido e/ou formal.Avaliao Diagnostica

Avaliao Formativa

4 (45)12/04/2012Domnio do passe e da recepo.Exercitao e Domnio.Passe de ombro, passe picado, recepo, desmarcao.Situao de exercciosJogo reduzido e/ou formal.Avaliao Formativa

5/6 (90)16/04/2012Domnio do drible. Domnio das mudanas de direco em drible.DomnioExercitaoIntroduo e Estimulao1 Transmisso/AssimilaoPasse de ombro, passe picado, recepo, desmarcao, drible, mudanas de direco.Situao de exercciosJogo reduzido e/ou formalAvaliao Formativa

7 (45)19/04/2012Domnio da defesa individual.

Introduo e EstimulaoTransmisso/AssimilaoExercitaoPasse de ombro, passe picado, recepo, desmarcao, drible, mudanas de direco, marcao H-H.Situao de exercciosJogo reduzido e/ou formalAvaliao Formativa

8/9 (90)23/04/2012Domnio da Atitude base defensivaDomnio da presso ao jogador com bola.Introduo e EstimulaoTransmisso/AssimilaoExercitaoPasse de ombro, passe picado, recepo, desmarcao, drible, mudanas de direco, posio base defensiva, marcao de vigilncia, aproximao e intercepo.Situao de exercciosJogo reduzido e/ou formal.Avaliao Formativa

10 (45)26/04/2012Domnio do enquadramento do GR com a bolaIntroduo e EstimulaoTransmisso/AssimilaoExercitaoPasse de ombro, passe picado, recepo, desmarcao, drible, mudanas de direco, posio bsica do GR e deslocamentos do GR.Situao de exercciosJogo reduzido e/ou formalAvaliao Formativa

11/12 (90)30/04/2012Domnio do Remate em ApoioIntroduo e Estimulao1 Transmisso/AssimilaoExercitao e ConsolidaoPasse de ombro, passe picado, recepo, desmarcao, drible, mudanas de direco, posio base defensiva e marcao HXH, remate em Apoio.Situao de exercciosJogo reduzido e/ou formalAvaliao Formativa

13 (45)03/05/2012Domnio do Remate em suspenso

Introduo e EstimulaoTransmisso/AssimilaoExercitao e DomnioPasse de ombro, passe picado, recepo, desmarcao, drible, mudanas de direco, remate em apoio e suspenso, posio base defensiva, marcao HXH.Situao de exercciosJogo reduzido e/ou formalAvaliao Formativa

14/15 (90)07/05/2012Domnio do Remate em suspensoDomnio do contra-ataque.Introduo e EstimulaoTransmisso/AssimilaoConsolidao e DomnioPasse de ombro, passe picado, recepo, desmarcao, drible, mudanas de direco, remate em apoio e suspenso, posio bsica e deslocamentos do guarda-redes.Situao de exercciosJogo reduzido e/ou formalAvaliao Formativa

16/ (45)10/05/2012Avaliao dos conhecimentos tericos.Controlo/AvaliaoTodos os que foram abordados na Unidade DidcticaTeste EscritoAvaliao Sumativa

17/18 (90)14/05/2012Avaliao do domnio psicomotor.Controlo/AvaliaoTodos os que foram abordados na Unidade DidcticaJogos pr-desportivos e jogo reduzido/formalAvaliao Sumativa

7 Plano de AulaProfessores orientadores: Doutor Camilo Cunha Doutora Rute Santos.Professores estagirios: Jlio Loureiro e Mariana Silva.Ano Letivo: 2011/12Turma: 8.N de Alunos: 20

U.D.: AndebolData: 26/04/2012Aula n. 10Aula da U. D.: 10 de 18Horrio: 10:15 11:00Durao: 45Local: Nave 1

Objectivo Geral:. Exercitar o passe de ombro, passe picado, recepo, desmarcao, drible, mudanas de direco, posio bsica.

Recursos Materiais: Apito, cronmetro, coletes, sinalizadores, bolas,

Gesto de TempoObjectivos EspecficosEstratgiasCritrios de xito

T.PT.TActividadesForma de Organiz.EsquemaMaterial-------------

22- Introduzir a aula.- Sntese das actividades a dinamizar no decurso desta sesso (Os alunos vestem os coletes, mal chegam sala, de acordo com o as indicaes do professor).------Em meia-lua - professor na frente.Coletes.- O aluno demonstra ateno e interesse informao prestada participando no dilogo sempre que quiser de forma ordenada.

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Desenvolver a capacidade e velocidade de reaco.

Ajudar na predisposio para a aula.

Treinar a posio base, relao com a bola e execuo do drible.

Praticar o passe, receo e posicionamento em relao ao colega de equipa.

Trabalhar o passe, recepo, desmarcaes e concentrao de jogo.Nota: Em todos os exerccios, o professor visualiza toda a turma, ou seja, desloca-se junto s paredes do pavilho, para poder intervir de forma eficaz, transmitindo, ao alvo de instruo, feedbacks individuais e/ou colectivos, se necessrio. Pretende-se assim, estimular os alunos no seu empenhamento e incentiv-los para a prtica, evitando tambm possveis situaes de risco.Jogo da bola ao fundo: a turma repartida em quatro grupos de 5, dois em cada meio campo. O objetivo de cada equipa colocar a bola no fundo do campo da equipa adversria respeitando as regras e gestos tcnicos do Andebol.Variantes: Sem drible; no pode devolver a bola a quem a passou; a bola tem que passar por todos.

Grupos de 5.

Grupos de 2.

Grupos de 5.

Grupos de 7 e 3.

2 bolas.

Posio base defensiva: - Afastar os membros inferiores largura dos ombros; - Inclinar ligeiramente o tronco frente; - Manter os membros superiores semiflectidos e afastados do tronco numa posio lateral; - Manter a cabea levantada.Drible: - Olhar dirigido para a frente; - Mo aberta com a palma virada para o solo; - Contactar a bola com os dedos empurrando-a e amortecendo-a; - Conduzir a bola lateralmente e a frente.Finta: - Tentar deslocar e desequilibrar o defensor para um dos lados; - Observar a reaco do defesa; - Mudar de direco e de velocidade para o lado contrrio, caso o defesa tenha sido desequilibrado.Remate em suspenso: - Passos grandes e rpidos; - Saltar sobre a ltima perna de apoio, perna esta contrria mo hbil; - Flexo do membro inferior contrrio ao da impulso, com rotao externa e elevao do joelho; - Rotao do tronco; - Brao move-se como no passe de ombro; - No ltimo momento de lanamento, executa-se um movimento de chicotada do brao; - Flexo do pulso. Os dedos executam uma presso de alto para baixo, sobre a bola, a fim de lhe conferir a altura necessria em funo da superfcie das balizas; - Durante a fase de realizao do remate propriamente dito, o tronco deve rodar de uma forma igualmente explosiva; - A recepo ao solo deve ser feita com a perna de impulso.Passe picado: - A perna contrria mo hbil frente e orientada na direco do passe; - Brao ligeiramente flectido, executa uma rotao da frente para trs e de baixo para cima at altura do ombro, aps o qual empurrado para a frente, at formar com o antebrao um ngulo de 90, ou mesmo mais, mas nunca menos; - A bola ser lanada com um movimento do cotovelo de trs para a frente e de cima para baixo e de flexo do pulso, os dedos da mo que imprimem a direco bola para o solo; - A bola deve bater no solo a mais ou menos da distncia entre o passador e o receptor; - A trajectria da bola deve ser tensa.

1018Formam-se grupos de dois, que vo fazer passe e drible em direco baliza, onde est um defesa e guarda-redes (2X1), que tm que ultrapassar e fazer golo, em seguida recuperam a bola e continuam fazendo o mesmo na outra baliza. O guarda-redes e defesa trocam aps indicao do Professor.Variante: Grupos de trs, mais defesas 10Bolas.

1028A turma repartida em quatro grupos de 5 (os mesmos definidos no inicio da aula), dois grupos em cada meio campo. Os grupos vo defrontar-se em situao de jogo, a equipa com baliza ter um guarda-redes e quatro defesas, contra 5 que atacam a baliza. A equipa do lado da baliza faz golo quando a equipa conseguir recuperar a bola (sem que seja golo, se assim for a bola devolvida) e conseguir progredir no terreno ultrapassando a linha de meio campo. Neste caso a bola devolvida outra equipa.O tempo ser cronometrado para que as equipas invertam as posies, passando o mesmo tempo em cada uma delas.2 bolas

1543Jogo 7X7. Os seis elementos que ficam de fora, colocam-se no espao disponvel por trs de uma baliza, a fazer 3X3, jogo dos 7 passes. Aps 5 minutos de jogo entra a equipa que est fora. Trocam trs vezes.Var.: A equipa que ataca com superioridade numrica, 7X6.As equipas so elaboradas enquanto o exerccio anterior decorre, para se poder iniciar de imediato. Cada uma das 2 bolas.

245- Concluir a aula.- Retorno calma;- Breve dilogo com os alunos sobre a aula leccionada e apresentao dos contedos a abordar na aula seguinte.Todos os alunos.-------------------------------Ateno e concentrao dos alunos.

8 Concluso

Com a diversidade de elementos que apresentamos na elaborao deste trabalho de progresso pedaggica na modalidade de Andebol para uma turma de 3. Ciclo (8 ano), como proposta metodolgica idntica que nos poder surgir na eventualidade de virmos a lecionar no futuro, logo que finalizado o nosso Mestrado, entendemos que enriquecemos sobremaneira os nossos conhecimentos sobre esta modalidade nas suas mais variadas vertentes.O Andebol , dentro dos desportos coletivos um dos mais belos e atraentes quando bem jogado e um dos mais fceis pelo modesto material que requer. Sendo uma modalidade independente do sexo e idade, por isso importante que como futuros professore, incutamos aos nossos alunos a vontade, a motivao de que eles necessitam para que sintam vontade de jogar mais e melhor dentro e fora da escola.Desta forma, tentaremos sempre transmitir a importncia que o desporto tem para a sade, para o desenvolvimento fsico, emocional e cognitivo.Assim, o nosso papel dever ser o de ajustar as matrias de ensino e contedos aos nveis de compreenso, interpretao e participao no jogo por parte do aluno, promovendo o apoio e ensino ativo e dinmico.Este trabalho enriqueceu-nos profundamente, pois tivemos a oportunidade de estar por dentro da modalidade numa vertente mais pedaggica, ao qual atravs da consulta de inmeras bibliografias ficamos mais aptos e mais precisos no planeamento e na elaborao de uma Unidade Didtica, conjugado com os sucessivos exerccios correspondentes ao plano de aula.De igual forma, julgamos ter correspondido em absoluto ao que foi solicitado pelo Sr. Professor, como tarefa de pesquisa, organizao, sistematizao e elaborao de uma Unidade Didctica como trabalho de grupo.

9 Bibliografia

Balbinotti, M.A.A. & Capozzoli, C.J.. (s.d). Motivao prtica regular de atividade fsica: um estudo exploratrio com praticantes em academias de ginstica. . In Revista Brasileira de Educao Fsica e Esporte. So Paulo, v.22, n.1, p. 63-80, jan./mar. 2008 Barata, J., Coelho, O. (2000). Hoje h Educao Fsica 5/6. Texto Editora, Lisboa. Jacinto, J., Comdias, J., Mira, J., Carvalho, L. (2001). Ensino Bsico, 3. Ciclo, Programa Educao Fsica (Reajustamento). Livro de regras (2010). Federao Portuguesa de Andebol Resende, C., Graa, L., Santos, M., S, P.. (s.d.). Estudos Prticos Andebol 2010/2011. Ismai http://www.fpandebol.com/, consultado em 4 de Abril de 2012 http://www.metasdeaprendizagem.min-edu.pt, consultado em 4 de Abril de 2012