didáctica do andebol

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Ação de Formação “Didática do Andebol Novas Metodologias de Ensino” Nível II OFICINA DE FORMAÇÃO 15 HORAS Adriano Tavares, 2013

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Didáctica do Andebol

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Page 1: Didáctica do Andebol

Ação de Formação

“Didática do Andebol

Novas Metodologias de Ensino” Nível II

OFICINA DE FORMAÇÃO 15 HORAS

Adriano Tavares, 2013

Page 2: Didáctica do Andebol

Andebol

CONTEXTO

CARACTERÍSTICAS

JOGO

PARTICULARIDADES

REGRAS

QUANTITATIVAS

QUALITATIVAS

CAMPO

BOLA

COMPORTAMENTOS

CARACTERÍSTICAS

COLOCAÇÃO

MARCAÇÃO

DESMARCAÇÃO

DESLOCAMENTOS

RECEPÇÃO

PASSE

REMATE

PARTICULARIDADES

TRAJETÓRIAS

VELOCIDADE

MEMBRO UTILIZADO

Page 3: Didáctica do Andebol

Não obstante a riqueza da modalidade

apresentada, a sua identidade e importância

ressaltam dois traços fundamentais:

1 – O apelo à cooperação entre os elementos de

uma mesma equipa para vencer a oposição dos

elementos da equipa adversária;

2 – O apelo à inteligência, entendida como a

capacidade de adaptação a novas situações.

Page 4: Didáctica do Andebol

1 – No plano espacial e temporal

• No ataque – problemas de utilização da bola, individual e

colectivamente;

• Na defesa – problemas na produção de obstáculos com a

finalidade de dificultar ou parar o movimento da bola e dos

adversários, com o intuito de recuperar a posse da bola.

2 – No plano da informação

Problemas ligados à produção de incerteza nos

adversários e de certezas para os colegas de equipa.

3 – No plano da organização

Problemas na transição de um projecto individual para

um projecto colectivo, dando o melhor de si para a equipa.

Page 5: Didáctica do Andebol

No ANDEBOL existe uma inter-relação permanente entre ataque e defesa, decorrendo estes numa sucessão de situações que se designam por fases do jogo.

Ataque Defesa

Situação do jogo em que uma equipa

tem a posse da bola e pode criar

acções ofensivas no sentido de

alcançar o objectivo do jogo - marcar

golos.

Situação do jogo em que uma equipa

não tem posse da bola e procura

recuperar a sua posse, sem permitir

que os adversários concretizem as

suas acções ofensivas, não

cometendo infracções sancionáveis

pelo regulamento/regras/leis do jogo.

Fases do Ataque Fases da Defesa

Entrada em posse de bola;

Contra-ataque; Ataque Rápido;

Organização do ataque;

Concretização ou perda de posse

de bola. LUTA PELA BOLA

Perda da posse de bola;

Recuperação defensiva;

Organização da defesa;

Conquista da posse de bola.

LUTA PELA BOLA

Page 6: Didáctica do Andebol

Uma nova abordagem do jogo!

COMPREENSÃO DO JOGO

DOMÍNIO DOS GESTOS

TÉCNICOS

GOSTO EM PRATICAR

TÁTICA COLETIVA

JOGO CONSOLIDADO

TÁTICA INDIVIDUAL

BONS PROFESSORES

Page 7: Didáctica do Andebol

PRIMEIRAS IDEIAS: • SE O JOGO VAI SER MAIS VELOZ, AS AULAS NÃO PODEM SER LENTAS; • SE O JOGO VAI SER MAIS INTENSO NÃO PODEMOS INTERROMPER AS AULAS; • SE O JOGO VAI SER MAIS DURO TEMOS DE PRIVILIGIAR OS CONTATOS FÍSICOS DURANTE AS AULAS; • SE O JOGO VAI SER INDIVIDUALIZADO TEMOS DE PRIVILIGIAR ISSO NAS AULAS – TRABALHAR OS SKILLS EM MOMENTOS PRIVILIGIADOS DAS AULAS (AQUECIMENTO, INÍCIO DA PARTE FUNDAMENTAL, EM ESTAÇÕES!

Page 8: Didáctica do Andebol

AS NOSSAS PROPOSTAS PARA O ENSINO DO JOGO DIVIDEM-SE EM QUATRO FATORES QUE JULGAMOS SEREM FULCRAIS NO ANDEBOL DO FUTURO: 1º FACTOR – VELOCIDADE 2º FACTOR – INTENSIDADE 3º FACTOR – CONTACTO FÍSICO 4º FACTOR – INDIVIDUALIZAÇÃO

Page 9: Didáctica do Andebol

1º FACTOR – VELOCIDADE

O PROFESSOR DEVERÁ PRIVILIGIAR:

• VOCABULÁRIO QUE O ALUNO IDENTIFIQUE COM

VELOCIDADE - “VAI”, “RÁPIDO”, “FOGE”, “DESMARCA-

TE”, “CORRE”

• MATERIAL QUE PERMITA MAIOR VELOCIDADE NAS

ACÇÕES – BOLAS “EM CONDIÇÕES”, PINOS BAIXOS,

BALIZAS “BEM ENQUADRADAS”

• GRUPOS/EQUIPAS EQUILIBRADOS – ALUNOS DE

NÍVEL IDÊNTICO, ALTURA E ENVERGADURA

SIMILARES

Page 10: Didáctica do Andebol

2º FACTOR – INTENSIDADE

O PROFESSOR DEVERÁ PRIVILIGIAR:

• NÃO INTERROMPER OS EXERCÍCIOS, APENAS NO

LIMITE!!

• INTERAGIR COM OS ALUNOS NOS MOMENTOS DE

REPOUSO/ESPERA E/OU SÓ QUANDO TEMOS A

CERTEZA QUE O ALUNO PODE NOS OUVIR

• COLOCAR-SE DE FORMA A NÃO INTERROMPER O

DESNVOLVIMENTO DOS EXERCÍCIOS

Page 11: Didáctica do Andebol

3º FACTOR – CONTACTO FÍSICO

O PROFESSOR DEVERÁ PRIVILIGIAR:

• PERMANENTEMENTE, A SEGURANÇA E A

INTEGRIDADE FÍSICA DOS ALUNOS - A APLICAÇÃO

PERMANENTE DAS REGRAS RELACIONADAS COM O

CONTACTO FÍSICO, COLOCAR-SE DE FORMA A TER

TODOS OS ALUNOS NO SEU CAMPO VISUAL

• UNIFORMIDADE E DIVERSIDADE DE CONTACTOS –

FAZER GRUPOS/EQUIPAS DIVERSIFICADOS PARA

CRIAR DIVERSIDADE DE IMPACTOS

Page 12: Didáctica do Andebol

4º FACTOR – INDIVIDUALIZAÇÃO O PROFESSOR DEVERÁ PRIVILIGIAR: • TRABALHO DE MANIPULAÇÃO DA BOLA • APROFUNDAMENTO CONSTANTE DOS SKILLS (NÃO SIGNIFICA MENOR INTENSIDADE, ANTES PELO CONTRÁRIO! VEREMOS ISSO MAIS À FRENTE) • GARANTIR O CONTROLO DIRECTO E INDIRECTO DE CADA GRUPO - TRABALHO POR ESTAÇÕES - TRABALHO MISTO (METADE A JOGAR E A OUTRA METADE EM EXERCÍCIOS/ESTAÇÕES)

Page 13: Didáctica do Andebol

Ensino

Integrado Ensino

Por

Estímulos

Ensino

Adaptado

Ensino Consciencializado

Ensino Contextualizado

Intervenção

Pedagógica

Métodos de ensino/treino

Page 14: Didáctica do Andebol

Se os desportos de equipa se caracterizam

pela necessidade de resolver situações de

jogo variadas em completa e estreita

relação com companheiros, adversários e

instabilidade do meio, e tudo de uma

forma integrada, não faz sentido criar

tarefas no treino em que somente esteja

presente uma das componentes do jogo

Ensino integrado

Page 15: Didáctica do Andebol

Experiências revelam que a variedade de estímulos provocam adaptações positivas na capacidade de aprender e resolver problemas

◦ Alternância

◦ Inesperados

◦ Variedade

◦ Riqueza

◦ Adaptados

Ensino por estímulos

Evitar rotinas de trabalho

◦ Melhoram a organização do treino,

mas empobrecem o seu conteúdo

Page 16: Didáctica do Andebol

Como professor e treinador defendo que os jogadores atuem segundo princípios, em vez de movimentações rígidas

Compreender para jogar corretamente

Saber para compreender

Definir princípios para saber e compreender

INTELIGÊNCIA

Ensino conscencializado

Page 17: Didáctica do Andebol

Nível de jogo determina nível de treino

Aquilo que se aprende no treino, tem de

ser aplicado em jogo

Processo de treino adaptado ao “estado de

prontidão desportiva”

◦ Situação de equilíbrio entre as exigências

próprias do treino e da competição e as

capacidades atuais de resposta do jovem a

essas exigências

Ensino adaptado

Page 18: Didáctica do Andebol

Realizam-se aprendizagens porque são

necessárias para o jogo

Ensino descontextualizado não provoca

transferência de aprendizagens

◦ Os jovens conhecem as “partes” mas

desconhecem o “todo”

Ensino contextualizado

Page 19: Didáctica do Andebol

São os sinais não verbais, visuais e

auditivos, que transmitem a verdadeira

mensagem

◦ Imagem melhor que palavras

◦ Mostrar é melhor que dizer

◦ Muita informação é pior que nenhuma

Intervenção pedagógica