INTERVENÇÃO MILITAR NÃO!

PIÚMA/ES • ANO 2Nº 141 • 1ª EDIÇÃO

R$ 1,00TERÇA29 MAIO 2018

ANCHIETA SE DESPEDE DE MERINHA

Edição DIÁRIA

A manifestação de paralisação dos caminhoneiros que está em vários pontos no país pede a intervenção militar e o fi m do governo do presidente Michel Temer. Ao contrário do que se esperava, eles reforçaram que vão manter as manifestações mesmo depois do governo atender algumas reivindicações do protesto. “Queremos intervenção militar já”, dizem os cartazes de protesto. Este não é o caminho ideal e nem a solução para pôr fi m ao caos no país, assegura historiador, professor e jornalista José Paineiras.

A cidade de Anchieta está de lu to, o prefe i to Fabr ic io Petri e o presidente da Câmara

Municipal, Tássio Brunoro de-certaram três dias de luto em reverênc ia a ex-vereadora ,

Ros imery Vasconce los que faleceu neste domingo e se entregou a lutas pelo coletivo.

OpiniãoTERÇA29 MAIO 2018

02EXPEDIENTE Contato Comercial:

(28) 99883-7453Editora: Luciana Maximoespiritosantonoticias@gmail.comFone: (28) 99883-7453Revisão: Silvia MagnaArticulistas: Ilauro de Oliveira, Fabiani

Os artigos são de inteira responsabilidade do autor, o jornal não responde pela opinião dos articulistas

Taylor e Fabiano PeixotoDiagramação: Fone: (28) 99924.2080Repórter: Luciana Maximo - Frees lances: Aline Cunha e Ivny MatosFotos: Luciana Maximo, Alex Moreira e Rosiane Oliveira

Jornalista responsável: Tiago Rocha - MTB / JP 01293Rua João Romão Farias, Bairro Niterói, Piúma/ES (em frente a Rodoviária)

CNPJ: 23.401.491/0001-88 INSC. MUNICIPAL: 0000030368

www.espiritosantonoticias.com.br

por Luciana Maximo

E eu com isso?Então, conversan-

do com a contatora de história, Maria Elvira Tavares, de Cachoeiro de Itapemirim, na prosa, falamos da greve e ou-tros temas e ela então sugeriu uma coluna: E EU COM ISSO?

Ela escreveu pri-meiro, e o texto segue logo adiante e eu fi quei matutando o que iria escrever. Bem...

Não é de agora que me posiciono dessa ma-neira e não é porque me coloco como pré--candidata a deputada estadual que quero apa-recer, basta pesquisar a minha história.

Não adianta criticar o caminhoneiro porque o movimento deles compro-mete a saúde, os serviços básicos, porque o lixo se acumula e acabou o gás, o combustível. Tem gente morrendo? E quantos mor-rem diariamente à espera de vagas em UTIS, nas estradas mal conservadas, de enfarto movido pelo es-tresse e os outros males?

Há tempos desde que Cabral chegou ao Brasil que a corrupção comanda o país de cabo a rabo. Lembro-me, não tão dis-tante um irmão me pediu para conversar com a Amanda e pedir um empre-go para ele em Kennedy.

Eu disse NÃO. Você não se capacitou para nada e nem se formou, não tem como. Não posso usar a influência do jornal para isso, senão, como poderei cobrar dela algo depois como jornalista?

Mal as eleições ter-minaram e logo uma li-gação para saber se eu tinha apoiado Tininho em Marataízes. Quem sabe eu podia conseguir um emprego a uma prima. Eu disse, NÃO. Não posso!

Recentemente uma amiga me pediu para ar-rumar um jeitinho para ela conseguir uma bolsa para a fi lha fazer um mes-trado lá por Presidente

PONTO DE VISTA I

Kennedy. Eu perguntei: sua fi lha mora em Kennedy há cinco anos? Ela disse, não. Eu disse em seguida: esquece, não comungo com essas coisas.

Nas pequenas ações, temos feito a nossa parte? Ou temos nos trocado com pequenas vantagens, olhando apenas o nosso umbigo? Temer está lá porque se aliou ao PT, o mesmo que coman-dou o maior esquema de corrupção no país e ele deve cair... E os outros comparsas, estão enlou-quecidos com a greve dos caminhoneiros, falta quase

tudo e a população mais uma vez paga o pato, o pato que ela sempre vai pagar a cada passo que se vender em troca de favores que lhe benefi cie. E eu com isso?

por Maria Elvira Tavares Costa

O TREM TÁ FEIO, E O SEU NOME ESTÁ NO MEIOQual nossa parte em

tudo isso?Gostaria de partilhar

uma situação, ocorrida após o Higner (Mansur) (meu marido) vencer as eleições para Vereador em Cachoeiro – 2016:

1) Choveram pesso-as, conhecidas e des-conhecidas para pedir emprego a mim (???), ainda que não tenha sequer pedido voto a elas. E aquelas às quais pedi, deixei claro seu principal foco: fiscali-zar o Poder Executivo. Ora, para garantir esse papel, o Edil precisa ser independente – não pode dever favores. Imaginem o que aconte-

ce com quem abre empre-gos para seus correligio-nários e apoiadores, junto à Prefeitura – quando poderá fiscalizar l ivre-mente as contas públicas? Nunca, vez que se tomar qualquer posição que desagrade ao Alcaide, correrá o risco de ver todos os seus na rua!

2) Pois bem, dissemos não, respeitoso e muito bem explicado a todos que nos procuraram com esse fim – e, recebemos algumas vezes - reações contrárias e agressivas! Ainda que disséssemos que Higner lutaria para que houvesse trabalho para o maior número de pessoas, seja apoiando

concurso público; seja apoiando iniciativas que favoreçam o desenvolvi-mento do município.

3) Quando Higner in-formou (logo após o re-sultado das eleições) que já havia constituído sua equipe na Câmara, e que ela seria composta de: 1 Secretária, experiente e de sua confiança; 2 Advogados, com expertise e, também, de sua total confiança… Outra tsunami: pedidos de colocação; reclamação pelo fato dele só nomear 3 pessoas ( - Como assim se podem ser 7??? Era uma injustiça!!) Mas, ele permaneceu na sua posição original, na certeza de que se três

PONTO DE VISTA II

(para o seu mandato) atu-ariam de modo eficiente, não havia, para ele, razão de onerar, desnecessaria-mente, o dinheiro público. Novamente, ouvimos pou-cas e boas, muitas vezes.

4) Entretanto, ao f i-nal do ano, a Câmara Municipal devolveu di-nheiro para os Cofres Públicos – dinheiro que estava no seu orçamen-to, e não foi uti l izado. Economia! Eis que, na sequência, um jornal de Cachoeiro fez as contas e publicou: maior parte desse recurso devolvi-do tratava-se do que o Higner não gastou, ao

reduzir sua equipe!Enfim, só trago a re-

f lexão: andar na l inha incomoda! Pouca farinha, meu pirão primeiro! E: as grandes ações de cor-rupção são alimentadas pelas pequenas ações do nosso cotidiano!

TERÇA29 MAIO 2018

03Economia

Desesperados com a falta de ali-m e n t o s p a r a a s galinhas poedeiras e por não conse-guir comercializar os ovos, avicultores de Santa Maria de Jetibá estão tendo que descartar ovos que não poderiam ser mais consumidos e também já estão planejando sacrifi car milhares de aves a partir desta terça--feira (29).

“A n o s s a ú l t i -ma esperança era

Ele informou que hoje já teve que descartar dezenas

de caixas de ovos, que não poderiam ser consumidas .

A greve dos cami-nhoneiros foi iniciada há oito dias e, mesmo com as medidas anun-ciadas pelo Governo Federal , buscando atender parte das reivindicações da ca-tegoria, continua na maior parte das uni-dades da federação do país. Ainda que encerrada, os refl exos da greve devem per-durar por mais alguns dias até o retorno da normalidade.

A est imat iva da Fecomércio-ES é que a queda no volume de vendas do comér-cio chegou a 60% em todo o Espírito Santo na primeira semana. Em números, o setor está deixando de fa-turar em torno de R$ 20 milhões por dia no Estado.

Segundo ele, a par-tir desta terça-feira ele já vai começar

Os comerciantes já estão sentindo a diminuição das ven-das devido à menor mov imentação de pessoas, não só pelo problema da mobilida-de, mas também pela insegurança gerada nesse ambiente de incertezas, levando o consumidor a investir apenas na compra do necessário. Os impac-tos atingem de formas diferentes os segmen-tos e as regiões do estado, mas acabam repercutindo não só para o empresário do comércio. Também atinge o vendedor, que ganha comissões, e o governo, que dei-xa de arrecadar im-postos.

SEGMENTOS

Primeiramente, os

conseguir chegar até Uberlândia, em Minas Gerais, onde buscaríamos ração para nossas gali-nhas. Saímos hoje pela manhã em um comboio de carre-tas, mas depois de muita negociação, não conseguimos seguir viagem e vol-tamos de Brejetuba, com nossas carre-tas vazias”, contou o produtor Renato Erdmann, de São Luiz, em Santa Maria de Jetibá.

a sacrifi car as mais de 300 mil galinhas de seu plantel, pois a ração está aca-bando.

“A m a n h ã v o u manter as galinhas mais novas e come-çar a sacrificar as mais velhas. Tenho uma produção de 400 caixas de 30 dúzias de ovos por dia, mantenho 30 funcionários, e estou falindo. Apenas em um galpão onde es-tão 100 mil galinhas, meu investimento foi de R$ 2 milhões. Não sei o que fazer, estamos desespera-dos”, lamentou.

segmentos mais im-pactados são os de produtos mais perecí-veis, de difícil estoque, como laticínios e vege-tais, onde já estão sen-do registrados relatos de desabastecimento. Mas à medida que a paralisação avança, todos os segmentos são atingidos nega-tivamente pela falta de abastecimento de produtos e insumos.

A l é m d i s s o , à véspera do Dia dos Namorados, conside-rada a terceira data comemorativa mais importante para as vendas do comércio, a greve poderá prejudi-car a preparação dos estoques das lojas, embaraçando o re-cebimento de merca-dorias e encomendas destinadas à data.

Ovos estão sendo jogados fora em Santa Maria de Jetibá, nesta terça as galinhas serão sacrifi cadas

Falta de ração: ovos são descartados e galinhas serão sacrifi cadas

Mais de R$20 milhões por dia de prejuízos no comércio capixaba

AGRONEGÓCIO

Texto: Julio Huber / Foto: Divulgação

TERÇA29 MAIO 2018

05EspecialTERÇA29 MAIO 2018

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“Sempre ajudou as pessoas, sempre leal, parceira, fi el, contribuiu muito para o progresso de Anchieta”, destacou o prefeito, Fabricio Petri

Anchieta se despede de MerinhaUma mulher que

deixa seu nome registrado na Terra do Santo José de Anchieta: Rosimary Pires Vasconcelos, 60 anos - PSB. Dedicou mais da metade da sua vida a arte de fazer o bem, de buscar saídas e servir ao próximo. Merinha como é mais conhecida em Anchieta fale-ceu na tarde deste domingo, 27, no Hospital São Lucas, em Vitória, após lutar contra um cân-cer de intestino.

A cidade está de luto, o prefei-to Fabricio Petri e o presidente da Câmara Municipal, Tássio Brunoro de-certaram três dias de luto em reverên-cia a ex-vereadora que se entregou a lutas pelo coletivo.

A Reportagem f o i a C â m a r a Municipal, onde foi velado o seu cor-po fazer o registro

PSL em Anchieta, Leonardo Macha-do, Mer inha é uma mulher que viveu para fazer o bem e servir a s o c i e d a d e . “Merinha resol-v ia prob lemas d e t o d o s q u e a procuravam, mesmo quando não estava na Ouv ido r i a . Na Câmara eu tra-balhei com ela, o gabinete dela era o mais fre-quentado, fora disso, na casa dela ela recebia todos. Nós tive-mos escr i tór io político na cida-de que a gente sempre montava, quando não t í-nhamos mandato era o tempo intei-ro, era super pre-ocupado. Foram u n s 2 2 a n o s q u e a t u a m o s juntos na pol í -t ica”, contou o amigo Leonardo Machado.

Mer inha co -meçou na políti-ca na época de Paulo Antunes,

Renato Lorencini a f i r m o u q u e M e r i n h a e r a u m a p e s s o a muito especial e m A n c h i e t a . “ U m a p e s s o a muito especial, que militava no PSB junto com a gente, sempre engajada nas lu-tas do munic í -pio de Anchieta. Uma líder, uma grande verea-dora que contri-buiu muito para nossa c idade . Em 2016, mes-mo com a do-ença ela ainda foi candidata a v e r e a d o r a n o nosso pa r t i do e teve mais de 500 votos”.

O p res iden -

Por Luciana Maximo

da trajetória dessa liderança política que deixa a cidade mais órfã.

Merinha, ex_ve-readora e suplen-te dos vereadores Renato Lorencini, S e r j i n h o d e Jesus e Geovane Meneguelle pas-sava por um trata-mento há cerca de dois anos e nesta última semana so-freu um Acidente Vascular Cerebral – AVC, neste do-mingo, 27 ela não mais resistiu e fale-ceu deixando um legado de amor ao próximo em Anchieta.

De acordo com o presidente do

legado de uma guerreira”, lem-brou Leonardo Machado.

O p r e f e i t o Fabricio Petri de-cretou luto oficial por três dias e e s t á a c o m p a -nhando a família de Rosimary o tempo todo. ‘Nós amanhecemos com uma tristeza profunda, perde-mos uma gran-de companhei-ra, uma amiga, uma grade líder, conselheira po-lítica, amiga da família, ela que contribuiu para o desenvolvimen-to do município, foi muito solícita, sempre disposta. F icamos mui to t r i s tes , é uma

perda irrepará-vel, mas acredi-tamos e temos muita fé em Deus que e la agora está nos braços do pai interce-dendo por nós. Era nossa conse-lheira, militando há muito tempo leal ao grupo po-lítico e sempre nos ajudando”.

O presidente da Câmara de Anchieta, Tássio Brunoro também decretou luto ofi-cial por três dias. “Manifesto meus sentimentos a to-dos os amigos e família da ex-ve-readora Merinha. Atualmente M e r i n h a e r a O u v i d o r a d a P r e f e i t u r a d e

A n c h i e t a . M e lembro como se fosse hoje do dia que a visitamos na ouvidoria e ela compartilhou os avanços que já havia feito no setor e os planos que estava exe-cutando. Em sua feição e ações, vi a mesma alegria e dedicação com a qual conv iv i no tempo que t r aba lhe i com ela no gabinete do saudoso ex--prefeito Edival. Decretamos lu to o f ic ia l de t r ê s d i a s n o Legislativo mu-nic ipal . Vá em p a z , M e r i n h a . Deus abençoe e console toda a família”.

O v e r e a d o r

onde disputou t r ê s e l e i ç õ e s c o m e l e , d e -pois começou a apoiar o ex-pre-feito, Edival Petri, venceram duas eleições. “Edival j á n ã o p o d i a mais vir candi-dato, nós colo-camos o nome de Merinha para vereadora, ela venceu, nesta úl-tima eleição, ela se candidatou, mas foi acome-tida por um cân-cer no intestino e ficou a nona mais votada. Não en-trou por conta da legenda. Ela já foi secretária de Administração, Ação Social por um tempo, chefe de governo de Edival nos dois mandados e atu-almente estava como gerente de Ouvidoria. Tudo que se organi-zava de política aqui era através dela, ela orga-n izava as reu-niões, chamava todos, deixa um

t e d o M D B e m A n c h i e t a , o e m p r e s á -r i o A l d e m a r P e r d i g ã o e r a amigo pessoal e admirador de Merinha. ‘Ela era uma pessoa que se projetou na política e mos-trou para toda a população que é possível fazer uma política sé-ria e fazer o bem a p o p u l a ç ã o , ela vai nos fazer muita falta, que Deus a acolha e sua família seja confortada nes-te momento tão difícil”.

Muito presen-te na vida públi-ca de Anchieta,

DESPEDIDA

a ex-vereadora é elogiada por to-dos os legislado-res, autoridades e p o p u l a ç ã o . Nesta manhã de segunda-feira, na Câmara, onde foi velado o seu corpo o tempo todo chegavam pessoas e mais pessoas para dar o último adeus. “A Merinha era um exemplo de

vereadora, uma p e s s o a m u i t o honesta, guer-reira que lutou muito por esse município. Uma amiga de con-vivência, ela fez muita falta nes-te mandato na Câmara e fará muito mais a ci-dade. Muito de-fensora do servi-dor público e da população mais

carente”, ressal-tou a vereadora Tereza Mezadre.

Merinha deixa dois filhos.

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A manifestação de paralisação dos cami-nhoneiros que está em vários pontos no país pede a intervenção mi-litar e o fi m do governo do presidente Michel Temer. Ao contrário do que se esperava, eles re-forçaram que vão manter as manifestações mes-mo depois do governo atender algumas reivin-dicações do protesto. “Queremos intervenção militar já”, dizem os carta-zes de protesto a mensa-gem também foi escrita nos para-brisas de vários caminhões e também em faixas espalhadas em diferentes pontos de bloqueios.

Os caminhoneiros repudiaram a assinatura de acordo com o que foi celebrado por alguns representantes junto ao governo federal, identifi -cando os mesmos como

do presidente Jânio Quadros) foi deposto e o regime militar teve início alguns dias depois, a partir de um golpe de Estado. O fi m da ditadura militar no Brasil acon-teceu em 1985, sendo João Figueiredo o úl-timo presidente deste período.

A Reportagem con-versou com o professor de História, advogado e jornalista, José Paineiras Filho e ele foi enfático em relação a intervenção militar. “Seria a suspen-ção imediata de todos os direitos e garantias individuais, é o fim do estado democrático, se-

ria rasgar a Constituição Brasileira e queimar o ar-tigo 5º. Ou seja a consti-tuição perde o seu valor. Imediatamente acabaria o direito de greve. É o chamado estado de sí-tio”, disparou o professor Paineiras.

Para José Paineiras, o presidente Michel Temer está respeitando a Constituição, na inter-venção militar não, ‘para ou senta a borracha’ e os militares começam a investigar se tem em-presas de transporte por trás da manifestação. “O presidente atual res-peita, mandou a Polícia Federal investigar se tem

empresários por trás do movimento, se fosse re-gime militar não precisa nem investigar, bastava um dedo duro denunciar, o julgamento é feito por eles. Olha o que acon-teceu nos porões da ditadura, olha o AI 5, a democracia por pior que ela seja, ainda que ela possibilite a corrupção, é sem dúvida nenhuma o melhor regime, os pró-prios países que tiveram regime ditatorial fi caram para trás, basta olhar o exemplo das Coreias do Norte e a Coreia do Sul. Não se pode falar em nada que não seja a democracia. É lógico que tem que se combater a corrupção a qualquer custo, mas regime militar nem pensar”, assegurou o historiador.

Para o pro fessor de História, Leonardo Pacheco uma interven-ção militar seria abrir mão da democracia... “Seria dizer, não quero participar da melhoria de meu país e sim que

“sindicalistas oportunis-tas, que se venderam ao governo e apenas querem minar as mani-festações.

Ocorre que a maio-ria dos caminhoneiros talvez não tenha de fato ideia do que seja uma intervenção militar. Intervenção militar sig-nifi ca o uso das forças militares (exército, mari-nha e aeronáutica) para controlar determinada situação que deveria ser de responsabilidade de outro tipo de força ou autoridade.

No Brasil, a interven-ção militar representou um período que ficou historicamente marcado por ser a Ditadura Militar brasileira, entre os anos de 1964 e 1985 (mais de 20 anos).

No dia 1 de Abril de 1964, o governo de João Goulart (após renúncia

surjam “heróis de farda” e que esses governem por nós. O sentimento de inutilidade com a política cria na minha opinião es-ses pedidos alucinados”, sintetizou.

Rede Acontece

Arquivo

Muitos caminhoneiros estão pedindo a intervenção militar que seria o fi m da democracia e dos direitos individuais.

O professor/historiador José Paineiras Filho assegura que a intervenção militar é o fi m dos direitos, nem pensar.

Historiador explica o que é uma intervenção

INTERVENÇÃO MILITAR

Da redação

“A intervenção militar é a suspenção de todos os direitos e garantias individuais, é o fi m do estado democrático, é como se rasgasse a Constituição Brasileira”...

28 99909-4009 - Júnior

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07Política

Em grande estilo, foi lançada na manhã deste sábado, 26, na sede do Partido Socialista Brasileiro – PSB, no Espírito Santo, em Vitória, a polêmica cam-panha #Nãosejalaranja com a presença das pré--candidatas da sigla a de-putada estadual e federal, além do presidente do PSB no Estado, Luiz Carlos Ciciliotti da Cunha e vice--presidente, pré-candidato ao Governo do Estado, Renato Casagrande, o co-

mulheres envolvidas e com visibilidade.

Durante a apresenta-ção da Campanha, Renato Casagrande parabenizou Jaqueline pelo excelente trabalho que vem execu-tando a frente da Secretaria de Mulheres e destacou a importância da aborda-gem. “Nosso interesse é de fato que as mulheres conquistem o seu lugar, a lei determinou cotas, dinheiro, políticas, tempo de televisão, mas isso não é sufi ciente, não garante que as mulheres terão repre-sentação, a mulher precisa de fato ocupar o lugar que foi conquistado. Repito: ter dinheiro, ter tempo de televisão, ter o número de candidatas não significa vitória na eleição, tem que buscar, correr atrás para ter representante mulheres, precisa de ter o voto e a disputa é com os homens e, os homens já estão em benefício comparando com as mulheres desde que o mundo é mundo, eles têm uma caminhada na frente. O primeiro passo da

mulher é não aceitar com-por a chapa só para dizer que compõe se não vai faltar homem, é um passo importante, revolucioná-rio que mostra que vocês querem ser candidatas para que possam ter o voto e tentar ganhar a eleição para representar o PSB na sociedade capixaba na Assembleia Legislativa, no Congresso Nacional”, res-saltou Renato Casagrande.

Para Neide Lima, mili-tante há mais de 31 anos no PSB e 20 anos à frente do movimento de mulheres no partido e na Secretaria Nacional de Mulheres, a Campanha é fruto de um trabalho de duas décadas. “A ideia da Jaqueline veio casar com tudo aquilo que a gente pregou para que as mulheres não sejam laranjas, que elas se cons-cientizem de seu poder para correr atrás dos seus votos e se empoderar e não simplesmente aceitar imposições de partidos, que se preocupam em cumprir cotas para não pagar taxa no Tribunal

ordenador da Fundação João Mangabeira, Odmar Péricles, a presidente da Secretaria das Mulheres, Jaqueline Moraes, Neide Lima, uma das fundadoras da Secretaria de Mulheres no Espírito Santo, a 1ª se-cretária, Alceni Rocha. O Evento foi regado a um delicioso café da manhã.

O foco principal da Campanha #Nãosejalaranja é incentivar à paridade de gênero nos espaços de poder, mas é preciso mais

Regional Eleitoral – TER por falta de mulheres na campanha eleitoral”.

A maioria dos partidos segundo Neide, na hora de montar chapas para conseguir os 30% acaba pegando mulher quase que a laço. “Oferecem al-guma coisa para que elas sejam candidatas. É uma campanha polêmica, po-derosa, eu sei que todos os partidos não vão gos-tar, porque a maioria dos partidos têm candidatas laranjas’, ressaltou a dama do PSB, Neide Lima.

D e a c o r d o c o m Jaqueline Moraes, a C a m p a n h a l a n ç a d a #Nãosejalaranja é para me-xer com brio da mulherada e dizer a elas, ‘ não sejam usadas’. “Quando a mulher se propõe a só colocar o nome na chapa por causa de qualquer interesse que não seja o público e o político é interesse que não condiz com a luta feminina. Hoje o Brasil é um país com a menor representatividade feminina na política. As mulheres não deveriam estar na política apenas para atingir contas, mas sim para transformar. Nessa eleição não seja laranja, seja a mudança que o país precisa’, salientou Moraes.

É importante frisar que nas últimas eleições cerca de 14 mil mulheres que forma candidatas não re-ceberam nenhum voto. “Devemos buscar entre nós mulheres o interes-se de participarmos da política. Fazer nossa voz ser ouvida é nosso maior desafio. Ninguém te re-presenta tão bem como você”, frisou a presidente da Secretaria de Mulheres do PSB no ES.

A secretaria de Mulheres do PSB lançou neste sábado a campanha #Nãosejalaranja

#Nãosejalaranja campanha do PSB Mulher

LARANJA

Por Luciana Maximo

A Campanha #Nãosejalaranja lançada neste sábado visa chamar atenção das mulheres para o lugar que ela deve ocupar na política e deixar se serem usadas pelos partidos

Comércio de Vargem Alta fecha as portas em apoio à greve dos caminhoneiros

GeralTERÇA29 MAIO 2018

08

Comércio fechado apoia caminhoneiros

Itapemirim

Comerciantes de Vargem A l ta , na região serrana do Estado, orga-nizaram uma para-l isação para esta segunda-feira (28). Lo j a s d e v á r i o s segmentos devem fechar às por tas às 15h como forma de apoiar a greve dos caminhoneiros que já dura uma semana.

Segundo os co-merc ian tes , uma carreata sairá do

A Prefeitura de I t a p e m i r i m , p o r meio da Secretaria M u n i c i p a l d e T r a n s p o r t e s e reuniu na manhã d e s t a s e g u n d a --feira (28), com re-p resen tan tes da 9ª Companhia de Polícia Militar, para v iabi l izar escolta p a r a c a m i n h õ e s que possam trazer combustível para abastecer a cida-de.

A s c o n v e r s a s a v a n ç a r a m e a Pol íc ia Mi l i tar se colocou à disposi-ção para escoltar caminhões de com-bustível, contudo, deixou bem claro que não en t ra rá em confronto com

dão continuidade à mobilização contra a disparada do pre-

d e I t a p e m i r i m e Marataízes, t ives-s e m s e u s c a m i -nhões esco l tado pela PM. Capitão Luciano, mostrou

ço do diesel.A ma io r pa r te

dos pos tos con-

m u i t o i n t e r e s s e em disponibi l izar a escolta para as en t idades púb l i -c a s e p r i v a d a s . “Estamos pensan-

t i n u a s e m c o m -bustível e, nos su-permercados , j á

do em toda a po-pulação do sul do estado, que preci-sa de combustível para seguir seu dia a dia, mas temos

centro da cidade em direção ao pon-to de mobilização, na Rodovia ES-164, na altura do posto Serrano, em São José de Fruteiras.

Greve de cami-nhoneiros chega ao oitavo dia mes-mo após anúncio de Temer

Caminhoneiros continuam a ocu-par rodov ias fe -derais no estado. Os atos desta se-gunda fe i ra (28 )

os manifestantes, caso eles não dei-xem os caminhões p a s s a r. C a s o o combust ível che-gue ao município a prioridade será pa ra a tender os serviços essenciais do município, como ambulâncias e de-mais veículos da saúde que fazem transporte de pa-cientes, transporte escolar, veículos da limpeza pública, e também da pró-pria Polícia Militar e Polícia Civil, entre outros setores im-portantes.

Na reun ião f i -c o u a c o r d a d o que, tanto donos de Pos tos como a s P r e f e i t u r a s

começaram a faltar produtos e os pre-ços dispararam.

que dar priorida-de para os servi-ços essenciais que atendem a própria população”, afirmou Capitão Luciano.

VARGEM ALTA

Claudio Pazeto

Assessoria de Comunicação

Os comerciantes se juntaram aos caminhoneiros em Vargem Alta, fecharam os estabelecimentos

Prefeitura e PM reunida em Itapemirim para garantir combustível aos postos

Redação/Notícia CapixabaRegional Eleitoral – TER por falta de mulheres na campanha eleitoral”.

A maioria dos partidos segundo Neide, na hora de montar chapas para conseguir os 30% acaba pegando mulher quase que a laço. “Oferecem al-guma coisa para que elas sejam candidatas. É uma campanha polêmica, po-derosa, eu sei que todos os partidos não vão gos-tar, porque a maioria dos partidos têm candidatas laranjas’, ressaltou a dama do PSB, Neide Lima.

D e a c o r d o c o m Jaqueline Moraes, a C a m p a n h a l a n ç a d a #Nãosejalaranja é para me-xer com brio da mulherada e dizer a elas, ‘ não sejam usadas’. “Quando a mulher se propõe a só colocar o nome na chapa por causa de qualquer interesse que não seja o público e o político é interesse que não condiz com a luta feminina. Hoje o Brasil é um país com a menor representatividade feminina na política. As mulheres não deveriam estar na política apenas para atingir contas, mas sim para transformar. Nessa eleição não seja laranja, seja a mudança que o país precisa’, salientou Moraes.

É importante frisar que nas últimas eleições cerca de 14 mil mulheres que forma candidatas não re-ceberam nenhum voto. “Devemos buscar entre nós mulheres o interes-se de participarmos da política. Fazer nossa voz ser ouvida é nosso maior desafio. Ninguém te re-presenta tão bem como você”, frisou a presidente da Secretaria de Mulheres do PSB no ES.