anc1ne - unesco · assunto: relat6rio sobre lgualdade de genero e cultura. questionario da unesco....

18
anc1ne Agencia Nacional do Cinema Oficio n° 061/2013/ANCIN E/GDP NUP: 01 580.036257/2013-10 Ao Senh or Antonio Alves Junior Diretor de lnternacionais Secretaria Executiva Ministerio da Cultura Esplanada dos Ministerios- Bloco "8" - 4° andar 70068-900 Brasilia - OF Rio de Janeiro, 16 de outubro de 2013. Assunto: Relat6rio sobre lgualdade de Genero e Cultura. Questionario da UNESCO. Referencia: Oficio-Circular n° 008/2013/DRI/SE/MinC Prezado Senhor, Retificando Oficio n° 060/2013/ANCINE/GDP, enviado em 10 de outubro de 2013, informo que o Memoranda encaminhado naquele expediente trata-se do Memo n° 94/2013/ANCINE/SUE, e que este seguiu em c6pia. Atenciosamente, Edney Sanchez de Gabinet Gat)mete do Diretor=Pre"sidente Agenda Nacional do Cinema Av 111d<1 Grayt Aranhd, 35 lQO dlldcll 20010-002 Rio de Janeuo, IU 13rasrl Tel (S' l) .:!03/ 6 29 fax (5!:> 21) 103/ 609., gabrrwte.presrdc>ncra a)annne.gov.hr www.ancrn •.g lv.br

Upload: others

Post on 12-Jul-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: anc1ne - UNESCO · Assunto: Relat6rio sobre lgualdade de Genero e Cultura. Questionario da UNESCO. Referencia: Oficio-Circular n° 008/2013/DRI/SE/MinC Prezado Senhor, Retificando

anc1ne Agencia Nacional do Cinema

Oficio n° 061/2013/ANCINE/GDP

NUP: 01 580.036257/2013-10

Ao Senhor Antonio Alves Junior Diretor de Rela~oes lnternacionais Secretaria Executiva Ministerio da Cultura Esplanada dos Ministerios- Bloco "8 " - 4° andar 70068-900 Brasilia - OF

Rio de Janeiro, 16 de outubro de 2013.

Assunto: Relat6rio sobre lgualdade de Genero e Cultura. Questionario da UNESCO. Referencia: Oficio-Circular n° 008/2013/DRI/SE/MinC

Prezado Senhor,

Retificando Oficio n° 060/2013/ANCINE/GDP, enviado em 10 de outubro de 2013, informo que o Memoranda encaminhado naquele expediente trata-se do Memo n° 94/2013/ANCINE/SUE, e que este seguiu em c6pia.

Atenciosamente,

~ Edney Sanchez ~hefe de Gabinet

Gat)mete do Diretor=Pre"sidente

Agenda Nacional do Cinema

Av 111d<1 Grayt Aranhd, 35 lQO dlldcll 20010-002 Rio de Janeuo, IU 13rasrl

Tel (S' l) .:!03/ 6 29 fax (5!:> 21) 103/ 609., gabrrwte.presrdc>ncra a)annne.gov.hr

www.ancrn •.g lv.br

Page 2: anc1ne - UNESCO · Assunto: Relat6rio sobre lgualdade de Genero e Cultura. Questionario da UNESCO. Referencia: Oficio-Circular n° 008/2013/DRI/SE/MinC Prezado Senhor, Retificando

Agenda Nacional do Cinema I

Mem. nQ 1 -1/2013/ANCINE/SUE

' ,_.., anc1ne

A~~NKional do Cinema

Rio de Janeiro, 20 de setembro de 2013.

Ao senhor

Chefe do Gabinete do Diretor-Presidente da Ancine

Edney Sanchez

Assunto: Resposta ao Offcio-Circular 008/DRI/SE/MinC.

Prezado Chefe do Gabinete,

Segue, anexa, Nota Tecnica n°.!._2 , que responde ao questionario da Unesco

sobre lgualdade de Genero e Cultura, encaminhado pela Diretoria de Relag6es lnternacionais

do Ministerio da Cultura.

Atenciosamente,

Mauricio Hirata Fi lho Superintendente Executive

AGENCIA N/\CIONAL DO CINEMA- ANCINE Avenida Gra~a Aranha n2 35, Centro. Rio dt> Janeiro- RJ. CEP: 20021·902. Tel.: (21)3037-6334

Page 3: anc1ne - UNESCO · Assunto: Relat6rio sobre lgualdade de Genero e Cultura. Questionario da UNESCO. Referencia: Oficio-Circular n° 008/2013/DRI/SE/MinC Prezado Senhor, Retificando

ORIGEM: _) SUE/COT

anc•ne NOTA TECNICA Nr;ERO: Agenda Nacional do Cinema

DATA:

09/2013

1. JNTERESSADO

1.1- Diretoria de Rela<;6es Intemacionais/Secretaria Executiva/MinC.

2. ASSUNTO

2.1 - Questiomirio da Unesco sobre Igualde de Genero e Cultura.

3. DA ANALISE

3.1 - Em 30 de agosto de 2013 a Ancine recebeu da Diretoria de Rela<;6es Intemacionais do MinC Offcio Circular 008/DRI/SE/MinC, pedido de preenchimento de questiomirio que scrvira como base de dados para eventual inclusao no Relatorio da UNESCO sobre Igualdade de Genero e Cultura.

3.2 - A materia foi encaminhada a Supcrintcndencia Executiva no dia 05 de sctembro para am11ise e produ<;ao de Nota.

3.3 - A respeito do questionario encaminhado pcla Unesco sabre £u;6es relacionadas a lgualdade de Gcnero e Cultura, informamos que nossa analise procurou se restringir ao escopo de a<;ao da Ancinc. Assim, optamos por nao nos posicionar com rcspcito a pcrguntas que tratam de temas que fogcm aos limitcs de compctcncia desta Agcncia.

3.4 - Seguem, abaixo, as perguntas e rcspostas ao questionario encaminhado.

A. Polfcas publicas nacionais na area de cultura. 1. Seu pais possui ou estit elaborando politicas pzlhlicas que inc/uem e.\pecijlcamenle

referencias a igualdade de genera e(ou) empoderamento das mulheres?

R: Pergunta nao sc aplica a Agencia.

B. Estrategias nacionais de implementac;iio das Convenc;oes de Cultura da Unesco. 2. Como seu pais tem tratado questties de genero no seu trabalho com:

- protec;iio de bens culturais em conflitos armados; - combale ao trafico ilfcito de hens culturais; - preservar,:iio do patrim6nio cultural imaterial; - protet;iio do patrimonio naturale cultural;

- proter,:iio de patrim6nios culturais submersos; e

- promoc;iio de industria.\' cu/turais

R: A Ancine nao faz distinc;ao de genero para ac;6es de combate ao trafico ilicito de bens, de prote<;ao e prese1 vac;ao do acervo audiovisual brasileiro e de prornoc;ao de industrias culturais. Os dcmais tcmas nao se aplicam a Agcncia.

1/3

Page 4: anc1ne - UNESCO · Assunto: Relat6rio sobre lgualdade de Genero e Cultura. Questionario da UNESCO. Referencia: Oficio-Circular n° 008/2013/DRI/SE/MinC Prezado Senhor, Retificando

ORIGEM:

" SUEJCOT --' anc1ne NOTA TECNICA NUMERO:

Agenda Nacional do Cinema f'j DATA:

09/2013

C. Acesso a tomada de decisoes. 3. Que medidas existem no seu pais para promover e garantir a representaqao

igualitdria de mulheres e homens nos processos de lomada de decisiJo no campo da cultura?

R: 0 Conselho Superior de Cinema e o 6rgao colegiado integrante da estrutura do Minist6rio da Cultura com a finalidade de formular e implcmentar polfticas publicas para o desenvolvimento da industria cinematografica nacional. 0 Decreto 4.858 de 2003 aprcscnta sua composi~ao: nove Ministros <.~Estado, scis cspecialistas em atividadcs cinematograficas c audiovisuais rcprcscntantcs dos divcrsos setorcs da industria nacional c Ires rcprcsenlantcs cia socicdadc civil. Os cspccialistas c os rcprcscntantcs cia socicdadc civil sao designaclos pclo Presidente cia Republica. I\ prcsif!9ncia do Consclho Superior de Cinema cabe ao Ministro da Cultura, cargo, atualmentc, ocu_J)ado por uma mulhcr.

Con forme; artigo 8'\ da Medida P.rQvis6ria 2.22~-1/0 I, a 1\.ncine, 6rgfto exccutivo da polftica nacional do ci!)cma, c dirigida em regime de colcgiado por uma dirctoria composta de um Dirctor-Er~sidcntc e trcs Dirctorcs. Os membros da Dirctoria dcvem scr brasilciros. de rcputa<.:fiO ilibada c clcvado conccito no scu campo de cspcci<lli~lad~ cscolhidos pclo Prcsidcnlc da RcQublica c p01 elc nomcados apos aprovas;ao do Scnado Federal. Vale ressaltar que, no atualsolcgiado da 1\ncinc, duas cadciras sao ocupadas por profissionais do scxo fcminino.

D. Educa~'clo. desen\'Oivimento de pessoas e lreinamento . .J. Como seu pais comhate as d[ferem;as de genero 110 campo da educa~·clo.

desenvolvimenlo de j)(!Ssoas e programas de gerencia nos campos do palrimonio ou da crialividade?

R: A Ancinc nao cstabclcce critcrios de difcrcnciacao de gcnero para suas ac6es voltadas a cducacao, dcscnvolvimcnto de pessoas e trcinamcnto.

E. Acesso a credito e alocaqiio de recursosflnanceiros. 5. Exislem politicas especiais. prtllicas ou outras medidas no seu pais para assegurar

que mulheres empreendedoras da c'n·ea cultural consigam acesso a credito? 6. A alocaCy·clo de recursos pzlblicos nos campos do palrim6nio e da crialividade le\'(1 em

c:cmsiderar;ao diferenCy·as de genero ern a!il•idades e pnlticas culturais?

R: 0 accsso a recursos publicos fcdcrais dcstinados ~~ industria audiovisual, em especial oriundos da Lei n° 8.685/93, da Mcdida Provis6ria n" 2.228-l/01 , da Lei 11° 11.437/07, da Lei 11° 12.485/11 c da Lei Jl0 12.599/12, C facullado a todos OS gcncros.

F Visibilidade e aumenlo da consciencia. 7. Existem cu;oes em seu pais com o oly"etivo de aumenlar a c:onsctencia e dar

vi:·;ibilidade a respeilo das c:onlrihuil;oes das mulheres para a vida cultural?

2/3

Page 5: anc1ne - UNESCO · Assunto: Relat6rio sobre lgualdade de Genero e Cultura. Questionario da UNESCO. Referencia: Oficio-Circular n° 008/2013/DRI/SE/MinC Prezado Senhor, Retificando

/

_.) ORIGEM: SUE/COT

anc1ne NOTA TECNICA NUMEAO:

Agenda Nacional do Cinema 16 DATA: 09/2013

R: Apesar de nao realizar ac;:6es diretamente relacionadas ao empoderamento das mulheres, o inciso VL artigo 6°, da MP n° 2228-1, declara que e objetivo da Ancinc estimular a diversificacao da producao cincmatografica c vidcofonografica nacional c o fortalccimcnto da produdio indcpcndcntc c clas produc6es regionais com vistas ao incremento de sua oferta c a melhoria pcrmancntc de scus padr6cs de qualidadc. Dcssa forma, os conteudos audiovisuais produzidos no Brasil dcmonstram divcrsidadc c buscam possibilitar a represenlativiclade de todos os gencros.

G. Estatisticas e 1ndicadores. 8. Exisfem indicadores de genero em seu pais relacionados a culfura (patrimonio e

criatividade)? As eslatfsticas culturais em seu pais sc.lo desagregadas por genero?

R: A Ancine nao produz, no momento, indicaclores desagregados por genera.

ASSINATURAS Elabora~ao

j ~~ Assun~lo Nakamura ~ - ciaUsta em Regut~

Aki~ Assun~ao Nakan\MHNE/~IAPf n° 1549700 Coordenador Assessoria Tecnica

De Acordo,

!'Mauricio Hirata Filho

/ Mauricio Hirata Fitha

Superintendente ExecutillO A.NCINE/SIAPE no 2586768

/ Superintenilente Executive

3/3

Page 6: anc1ne - UNESCO · Assunto: Relat6rio sobre lgualdade de Genero e Cultura. Questionario da UNESCO. Referencia: Oficio-Circular n° 008/2013/DRI/SE/MinC Prezado Senhor, Retificando

~ ancrne

~----------------------------------r--------------~ ORIGDI SUE:. co· r--· • ~·-~----,~· NUMI::FI.O:

Agem:irt National do Cinema NOTA TECNICA f5

1. J~T:E.RESSADO

J. L - Di r .::tori .. da.: Rda 'lk:-~ 1 nt~.:rnadon ab/Sa.:crl'laria E .... ucu Li ~; <.~/M inC.

l. ASStiNTO

2. L - 0'JCS{iomtrin da Unr~co ~obr: Igualdc de Gt:n...::ro c Culmm .

.. . ).

_,.I - Tim ~0 de agmfo de 10 Ll, :l Am~rnc rc.:..""Cbr::u ria Dirc:tnria de fkl~1~rh::~ lntcrnadonai~ do Min( Oficiu Ci1cular li!.J~/DRI/~1~/Mit (', l'lt:didu clc prLt!nt:himcnlcl tic LILli.!~ i1 m:1 iu LlliC :V.:I\ i 1,i t.:r'11llO l•a.~~ tlr dad~•:-. ~ ~._, a L=\'Ctlhi.LI U1du:--ito un l~d• trr'iriu ~.Ia liNE~.a·o :-~•l•l't'

]~ualdadc Ut! Gcncm c ( ' ultura.

J.:~ A materia fn; c:na.:nm inh lfbl :1 Supcrintcnrlcn..:in H:...x11jivr• nn rlia 05 fie sdcmhn• pam aJl<ilisc .~ 1 Hntluytf'l dL· N•)t<L.

) .) , \ lL! '11'1.! it4 • Llu 'iU~~.I iL)U;,ir j U L!llt.:Linl j II h; 1d0 j')l!'] iL U ~~~L\1 ~;\·lh I !..! •ICL1L!~, l'CJ.u,:j(1 ll:J.d a f. .:t lgu~ddadl.! tl~. Genl.!rv l Cultun~. 111 formamo.-. qul· nossiJ i.lll.ilhc prn\.~UfllL ~L' n::;;trin~ir i.W L::->nl(ll.l dt! .jl ~:,(n d L 1\n·iu~. J\o,.o.,im. l)pl<!llHl!'. p ar Jl jLO 110:-1 111Si ciOIIilr t:rllll n.::-prliO il r'Lrgunfa-, 4ue habnl d~..: LL!JIIi.J :-. I.Jlll' lf•.!!•.: ll i.J••:-. limit~;~ •lc •.)ot l('dc-nc·h t..h::·::• .\,!.!.O:n .. :i: .

. I. f>f,fit..•I.Fi plih}h•tr:•i H.:Jt"r,ma.~.~ lUI {fl'i..'a cJ,_. ; .. :ul/lwa.

! . ,\'t'll' f~.tti \' P''·'',\ IIi Oft ('\/{ i dohorm1rlt J pnNt it'(.'.\' prrhli.· rl.\" f,m.-• rrwlrr~·m e \f'! ·d linmumll' r.·{i.Tt-;m:ills lr i.-.:uuhluck· th.· gL~m·rcJ (!(out i..'JIIfJtJtlawm:mu diJ,, wu{llt.'.1 t.'.J

H !;.-.rrtrh:.f:ias mrl'iwJfll.'' lk inqrlc..·mi..'mm;Oo dw· ( "onr.:.•tfF~L'' tiL' Cw'tmo <ia U'1eH'o, , ( 'omo .H.'ll pais 1011 f/'(timlu tJII<' -'(t11 '.1' dr• ,t'c..,nrrc' JW ,tJu lrt~f-.!rlho utn.•:

- prrlll'rtio tic hl'JH tw!lurai.,· em nm,IJrlw al7rurdll.' .'

- :.·nmhrfL' WJ trufko ifit'IM t.k f>en.s c:J~Itur~.ti.\: - pn·,\·c.·r~·a~·,~o du J'oirimr)m·o tW.Tiur~.Jl immc•rial: • prrJ,'•TiitJ do pafdmtinh~ rwJurol .:.' n dnwal

- lJrore~·i'fo il{• ;liurinu)ni(• ..... -uhuroi,, .~urmrr'n·t:.\ · r

- proruw.;i/o I' A· indr~:•lritr.-;; cult 11nd~

1<. : A ,\m·inL~ niin f:l:t. dis.Lin~;;'ict de !..,rCIIL;!J(l J)<tf<l :tQl~.<!-< de t."\)Jnhat~ <tnJJ{l.lkn....i lkitn rh; lxm~. dl.! tOic.;ao__.,;__prcsc, o,.L~fltl do nrl'JTtl :11.1d im.•i:-1• al bra:-..i ldm c dt.: (lflll utM.:~tu tit..: imhbLI ias <.: u 11ur;us .. O!i tlc mai !" ll.mt.: ... '> nii.D !'1.: i.tp l i 1...'-::Ull iL Q.gl- n ~o.·i~l .

Page 7: anc1ne - UNESCO · Assunto: Relat6rio sobre lgualdade de Genero e Cultura. Questionario da UNESCO. Referencia: Oficio-Circular n° 008/2013/DRI/SE/MinC Prezado Senhor, Retificando

ORIGEM:

"' SIJLJCOT __, -anc•ne NOTA TECNIICA r,(MERO:

Agenda Nacio11al do Cinemn f? ___, DATA:

- 09.'201~

C. . kt>.'>'.W ,j lomada ck· c.l~cf.,r"h' .....

3. Qw.• ma•r/idrJ,f; L.''l"hfL'm ITO .H'U pm'.,, p.uta .fJI'UfJl01'.1!1' ,, ,S.:.Otl.Hio'lr (I n•prt'V!'III'c~r{#o

igtt((liiLkic..• dl: mJdiH res t' hoftlf:W m IS pro,'t' \'S~J,, de tomada de.· cia?t'is!Iu IJtJ c~mqw dfJ culwru:'

l 'a\1lfaam1c arlii'U ·"'" ... d:1 ~kdida Pnwis,)ri·t } . 11 :S 1£11.!...,_ il Am:inc. c)r,g:"'<' a.; \CL'Uli \~c.la

JM.Iflica_g.pr.:iun~d do {.';1WlllU, ~ <.lirigida t:lll lt.'.l!.im~..· tlJ' a:·d~~i.ltlo jHII 11111~1 dirt·rcun t:um~l:o-;la dt· ''m llird•,, - r.~~o;idcnk..: ul-. DirN<11p:.i.t:_mcmhms .,1,, Dirl'lwi.l J~~c111 ~ · r tn·:Lr:,ilt.:iraas. ck rqn• ·~~·.1n t1ih;ul<~ t: do..·\•;lili.!,_L·m•n·il,, J " :-.;l..'t • C:llupt) d..: ... ·~r~.:ci:tlid~ld .:: .

('~CCllhidt:l'S 1•: Ju fliL'iit.fcnlt..:_ Lb I{~T·~ii• Jil".t_<.":_ j_!li!_S_k llllllt.';llll':; ;\pUS O:ljH{Witt~" ll) d11 ~l'll'ldO Fcdva':tl. Vak ro:-:~.al1ar c.~uc . JH• al11 :alt·"k:;im.lo dtt .-\n.:uh::, tl11as •";'llll i!.,!t '; :~ .i'i•• o cup."l", J'M tt

[)ft,fi ..... iun;us n 'l'\ll ft..'minino.

D. Etlw_·,,·~,Jo, tk.·,• an•u(rbl~t'1Un de 1-''.:'Sdcl.~- •• ll'dllell17t'llf(t.

1 ( ·onto \'CU IJ'ltis :..'OI1JhtlfL.., tl.\ tl!iClrt .. •1\'ill\' a\ .. · ~Cncl"il /11) ,. ti~IJ1fl tiu L•(IIJt..."(.(~~~ • ..,t ~ft'H'III'(th•irJU'1ifO dt• fJL'' ~,.a. t'' ,O."rlgnrmrl\ (h• g,•rfnr i.r no\' L"(l,llf,o' 11JS drJ r.rrr·im/mhJ ou (lo , ''ioli . ~/.twA<'

E. Au:·.'·' " a t'l'l;dilt' 1.' alonr~·ao dr· rt'C:rtr ... o,,JhiWtt'L'Iros. 5. En.\tt.:TJJ rolit h'(l,\' r ''l)£ 1ctliH. (lniJ rc·a.\ ort OWT'O,\ mt' /i,,r,,., i/0 \('f( ,roui.\' r•JI'rt a_,_., l ',1!.11''(11.

cj'IIL! !WI.1'h•r('\' a·mrn'c.'r1dL·dnrcn da !ii'L'ao' ru/Junrla tJIH'Ij!OhJ .(l{'o'\'\t~ o t't·t'c/iJ,,'!

(i · ' w'ul'(l~"(fjl tk IY!'Untn ;.~:ihlh· , J.\ JlrJ' r•WJIJ I()\' do poll hu.ini•t r' .Ia I TirJI iw'dade It•\'(; em L fJIJ.\',oder·ac,•l''if• .f_i,'(•r( lll,'f~ \ (fL· J..:•.;/1{'1"fl ( rrl ~1/1l'fa'! 1.1~· \" L' prtlf h'l(,, ('((// W'• 1i~ /

F J • ........ •hihd~JJc• e r/UIJ1!"11to do c wt,\"Ci,..i~Jda.

7. J-:.\f.,it:JJI U\'fW.\' l'rJJ :•t If poj5 r•rmJ rJ rJn}t'liru d1..' WlfiJt'r1iLII' tl t'OJHt'iton itt •' {Jm·

l'isihiJidwh (t rl \l'l',:lo cla., ('amlribrli~·(JL'.,. das mrdlwn·, pvf'tl £1 l'.'i/a L·u/,•urul/

Page 8: anc1ne - UNESCO · Assunto: Relat6rio sobre lgualdade de Genero e Cultura. Questionario da UNESCO. Referencia: Oficio-Circular n° 008/2013/DRI/SE/MinC Prezado Senhor, Retificando

.. (Jf.!ICll·M:

--"' :S .JS'COT -anc•ne , NUMERO:

Agenc.la Nador1ul do crnerna rriOTA TECNICA 16

OA1A'

'-· I"'(IJ'?O!.J

R: Ap.:~r c~· "~o ~:; 1 1 ilar ~~Des di r~·[,ml cfllc n:.I<Jdon"das ao tmpodt! mm~ nto t.bs nwlhnl':;.. n iu•.:i\l) VI, •u Ligp 611

• U<J MP n'' "22H 1, tiL:dara yuc c tlh!l~~iH' d:t l\ncinc c "' i 111 !11: I r :1 , ,;.,..,. l":'i i I inlc;;!O .I :1 flrHII ll{':icl L ·j lll:Ini.t l 01,!l!l ri I::J I~ \. rdco (j l no,~;r;·, '"!{'; ..Jllll.:iQillil. ~ 0

fo1 L,l ...... inll=lltn •.I,, Jll~'du~; 11 ind.·1x~u..:kt1L .. : ~.: llt~ pn1du~u..::. t"C!:.!.iliJWl!' L"(lllJ vi.-..r:~·.; .tu illl."ll'lltl'lltu Ul.' :-o.u" ufc.:rt~t L' ;, 1111:1Jwt i:1 JK."rmall.:nh: dl.' scus p:..dwo.:,; d~: <.~u;,liti::Hk . L.l t:!-'-.:1 1'orm:1, w: ...-n11 <'lltiPs. ;tudim i:-.,11'1b :H•lclllzidno.;; IKI Hra'>il <lciH" l:-Lrum di.,.cr~idatlc .... bU"l'am ]1(.1:-;:-..ib il i Lm " to.: prt:: t-cntaLiv i u m.ll.:' de LuJl,~ os t;c n.: m.,.

( i, ,r;;,l·toli .... ·finr .... · f7 lmfit'tJ,/mv,· 8. f~t;J',\fl'nJ Jtuf/r.:udw L'·' tfe gL~IJl'f() t:m M.'JI J'UJ:'Io rt'fOc:iflr/UdtJ,, t.J L'U/iuta fJ.•Ufl'iiJJ{j!J{o t '

r·dm .. ,.idcJ,i••) ., . J I &'.l'tod.,ti.·w .. 'uJJ Jll'rli\' ,•m .\11 1.' r~Jf' ,,•i]v ~k,u,i~l ''t!,tJdu., I~JJ' -~!':JINfJ:

,·\SSI f\ A. Ti l 1{:\S ~~----------------------------------------------------------~

E lalhn r·.:u;l o

~ 1 ~ IUsum;;lc Nitta 1 ~ f'v ~ daU!II !Ill RefUI*ilo

l\kio A!'..~unG:iO NakaJJi ~{JPF '~ 'A ~~'f n- •~nOO Crmrdcnudur 1\...'>.'iCSl'.DriiJ T6cn it:u

Uc A cnr-dn,

Mauricio Hirata F~ho SIJpenn~r ~~~:e E~eculivn fi.NON EJSIII.;If r• 2~56m

Page 9: anc1ne - UNESCO · Assunto: Relat6rio sobre lgualdade de Genero e Cultura. Questionario da UNESCO. Referencia: Oficio-Circular n° 008/2013/DRI/SE/MinC Prezado Senhor, Retificando

QUESTIONARIO UNESCO IGUALDADE DE GENERO E CUL TURA

A. Politicas publicas nacionais na area da cultura

I. Seu pais possui ou esra e/aborando politicas culturais que incluem especificamente referencias a igua/dade de genero elou empoderamento das mulheres?

Sim. Em 1985, o govemo brasileiro criou o Conselho Nacional dos Direitos da Mu1her (CNDM), para promover politicas que visassem eliminar a discriminac;ao contra a mulher e assegurar sua participac;ao nas atividades politicas, cconomicas e culturais do pais. 0 Ministerio da Cultura tern assento nesse Conselho, e tambem participou das trcs Conferencias Nacionais de Politicas para as Mulheres, realizadas em 2004,2007 e 2011 , respectivamente, que resultaram na elaborac;ao de urn Plano Nacional de Polfticas para as Mulheres. Este Plano, cuja versao mais recente corresponde ao bicnio 2013-2015, incl ui diretrizcs na area da cultura. 0 Plano Nacional de Politicas para as Mulheres tern como objetivos, dentre outros: contribuir para a construc;ao de urna cultura igualitaria, democratica e nao reprodutora de cstere6tipos de gcnero, rac;a, etnia, orientac;ao sexual e gerac;ao; e promover a visibilidade da contribuic;ao cultural das mulheres na sociedadc brasileira eo acesso das mulheres aos meios de produc;ao cultural e de conteudo. Esse Plano preve, dentre outras ac;oes: * Linha de ac;ao 7.6. Apoio aos processes de organizac;ao das mulheres do campo, da Ooresta e das comunidades tradicionais, fortalecendo sua participac;ao na elabora<;ao de politicas publicas, com duas ac;oes: - Apoiar proccssos de organizac;ao e mobilizac;ao das mulheres nas suas demandas de participa<;ao de grupos e instrumentos de elaborac;ao de politicas para a area rural. - Promover a inclusao das organizac;oes de mulheres nos orgaos colegiados territoriais.

* Linha de ac;ao 7.7., o Fortalecimento das polfticas voltadas para as mulheres indigenas, de povos e comunidades tradicionais, de terreiros e ribeirinhas, por meio de tres ac;oes: - Instituir o Forum de Mulheres indigenas para a construc;ao de cstrategias e medidas para atuac;ao no enfrentamcnto a violencia e desenvolvimento de politicas para mulheres indigenas; - Capacitar, de forma descentralizada, mulheres indigenas de diferentes grupos etnicos, como multiplicadoras, nas questoes de genero, cidadania e direito das mulheres, com enfasc na participac;ao dos Comites Regionais da Fundac;ao Nacional do indio (Funai); - Implemcntar politicas direcionadas as mulheres de terreiro, com foco especial ao enfrentamento da intolerancia religiosa.

0 Ministerio da Cultura e responsavel direto pcla implementac;ao das seguintes ac;oes do Plano Nacional de Cultura (2011 -2020): 8.1.6. Elaborar diretrizes da politica cultural para incentive a igualdade de gencro. 8.1.7. Fomentar a produc;ao cultural afirmativa que valorize as expressoes das mulheres e sua contribuic;ao para a diversidade cultural brasileira, bern como a produ9ao e circulac;ao de conteudos nao discriminat6rios e nao estereotipados e, ao mesmo tempo, favorecer a presenc;a e a permanencia desses conteudos e dessas produ9oes nos espa9os de frui9ao cultural brasileiros.

Page 10: anc1ne - UNESCO · Assunto: Relat6rio sobre lgualdade de Genero e Cultura. Questionario da UNESCO. Referencia: Oficio-Circular n° 008/2013/DRI/SE/MinC Prezado Senhor, Retificando

8.5.4. Assegurar a inserc;ao das mulheres nas oportunidades economicas criadas pelos programas e projetos de incentivos publicos e de fomento na area da cultura.

Em sua ac;ao n° 3.5.8., o Plano faz a seguinte refen%ncia a Convention for the Elimination of Discrimination against Women (CEDAW): "lmplementar as recomendac;oes do Comite Convenc;ao sobre a Eliminac;ao de Todas as Formas de Discriminac;ao contra a Mulher (Cedaw)".

Em 2010, foi criada a Secretaria de Politi cas para as Mulheres, que tern como atribuic;ao assessorar direta e imediatamente a Presidencia da Republica na formulac;ao, coordenac;ao e articulac;ao de politicas para as mulheres, bern como elaborar e implementar campanhas educativas e antidiscriminat6rias de carater nacional, elaborar o planejamento de genero que contribua na ac;ao do governo federal e demais esferas de governo, com vistas a promoc;ao da igualdade, articular, promover e executar programas de cooperac;ao com organismos nacionais e internacionais, publicos e privados, voltados a implementac;ao de politicas para as mulheres.

Ah~m disso, no .Plano Plurianual da SCDC/MinC para o periodo de 2013 a 2015, existem duas metas ligadas a tematica de genero: - Elaborar urn caderno com diretrizes da politica cultural para incentivo a igualdade de genero; - Realizar selec;oes publicas de iniciativas e projetos de, para e sobrc mulberes, visando a produc;ao e circulac;ao de conteudos culturais que desconstruam mitos e estere6tipos de genero.

Neste sentido, a SCDC vern desenvolvendo dois programas: 1. Programa Cultura Viva, que reconhece como Pontos de Cultura instituic;oes

culturais da sociedade que trabalham com linguagens e recortes sociais diversos, inclusive instituic;oes que trabalham exclusivamente com e para mulheres. Esse Programa tambem promove uma rede de saude e cultura, que tern dentre seus objetivos a redu~ao da violencia contra as mulheres, por meio de a<;:oes culturais.

2. Programa Usinas Culturais, que tern por finalidade a realizac;ao de investimentos em infraestrutura e programa<;:ao cultural em areas de alta vulnerabilidade social, visando especialmente: o exercicio dos direitos, a promoc;ao dos valores da cidadania e da diversidade cultural, e o desenvolvimento local e regional por meio da economia criativa. 0 Pro gram a tern foco em territ6rio de maior vulnerabilidade, problematica ou oportunidade em relac;ao a tres temas prioritarios: a educac;ao e reciclagem para valorizac;ao ambiental; a valorizac;ao da juventude negra, a promo~ao da autonomia das mulheres.

Se sim, por favor, espeficique as seguintes injorma9oes nas suas respostas:

• Alguma referencia as Conven9oes, Declara9oes, publicaqoes ou a/gum dos tratados internacionais e pianos de afi5es da UNESCO listados abaixo?

A SCDC sempre faz referencia, em suas ac;oes, aos seguir1tes marcos legais:

-Convention for the Safeguarding of the Intagible Cultural Heritage (2003);

Page 11: anc1ne - UNESCO · Assunto: Relat6rio sobre lgualdade de Genero e Cultura. Questionario da UNESCO. Referencia: Oficio-Circular n° 008/2013/DRI/SE/MinC Prezado Senhor, Retificando

- Convention for the Protection and Promotion of the Diversity of Cultural Expressions (2005) -Article 27, Universal Declaration on Human Rights - Universal Declaration on Cultural Diversity

• Alguma referencia as mulheres indigenas ou pertencentes a outros grupos min or i tar ios?

SIM, especialmente as mulhcres indigenas, mulhercs ciganas, mulheres pcrtencentes a povos de tcrreiro, e as Mestras da Cultura Popular.

• Ente responsavel pela implemenlafiio.

Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministerio da Cultura.

• Envolvimento de grupos de mulheres, comunidades e outras associa9oes que trabalham com o lema de genero e cultura, na formulafiio e elaborafiio das politicos publicas.

A SCDC dialoga com lideran9as indigenas femininas desde 2004, no processo de dialogo com os Povos Indigenas para a elabora9ao e implementa9ao de uma politica de cultura especifica para a protec;ao e promo9ao da diversidade cultural indigena no pais. Oeste processo resultou a inclusao de representante indigena no Conselho NacionaJ de Polltica Cultural (CNPC), a cria9ao de urn Colegiado lndigena, que subsidia a participa9ao dcsse Conselheiro no CNPC, e a elaboras;ao do Plano Setorial de Culturas Indigenas, que complementa o Plano Nacional de Cultura adotado pelo Congresso Nacional para o periodo de 201 1-2020.

• Avalia9oes de impacto.

Nao foram reaJizadas avalia96es de impacto especificas para as politicas de cultura, porem o Institute de Pesquisas Econ6micas Aplicadas publicou, em 2013, o relat6rio de pesquisa "Amplia9ao da Participa9ao na Gestae Publica- urn estudo sobre as conferencias nacionais real izadas entre 2003 e 20 II ,, no qual faz uma avaliayao de que houve uma arnplia9ao da participayao de mulheres em espayos de poder. Esse estudo csta disponivel em: http://www. ipea.gov. brlpart icipacao/images/pdfs/part icipacaollpea _ conferencias/ 13 08 29 _re/atorio _ conferencia naciona/2003 _ 2011 .pdf

B. Estrategias naciooais de implementa~ao das Conven~oes de Cultura da UNESCO.

2. Como seu pais tern I rat ado questoes de genero no seu trabalho com:

A SCDC nao trabalha diretamente com os temas listados (trabalha indiretamente com a preservayao do patrimonio cultural imaterial - ver resposta sobre o envolvimento de mulheres na elabora9ao da politica).

Page 12: anc1ne - UNESCO · Assunto: Relat6rio sobre lgualdade de Genero e Cultura. Questionario da UNESCO. Referencia: Oficio-Circular n° 008/2013/DRI/SE/MinC Prezado Senhor, Retificando

C. Acesso a tomada de dccisoes

3. Que medidas existem em seu pais para promover e garantir a representac;iio igualitaria de mulheres e homens nos processos de tomada de decisiio no campo da cultura?

Ainda nao existem medidas legais neste sentido, mas tern sido wn esfor90 dos 6rgaos de governo para garantir essa representayao igualitaria. Assim, por exemplo, o representante dos Povos Indigenas no Conselho Nacional de Politica Cultural tern uma suplente mulher. Dos 12 membros do Colegiado Indigena, sete sao mulhercs.

D. Educa~ao, desenvolvimcnto de pcssoas e treinamcnto

4. Como seu pais combate as diferenc;as de genera no campo da educar;ao, desenvolvimento de pessoas e programas de gerencia nos campos do patrimonio ou da criatividade?

E. Accsso a credito e aloca~ao de recursos financciros

5. Existem politicos especiais, praticas ou outras medidas no seu pais para assegurar que mulheres empreendedoras da area cultural consigam acesso a credito?

Nao nesta Secretaria.

6. A alocac;ao de recursos publicos nos campos do patrim6nio e da criatividade leva em considerar;ao diferenr;as de genera em atividades e praticas culturais?

Alguns editais tern sido implementados com esse recorte, como o Edital da Funarte "Premio Funarte Mulheres nas Artes Visuais 2013".

Page 13: anc1ne - UNESCO · Assunto: Relat6rio sobre lgualdade de Genero e Cultura. Questionario da UNESCO. Referencia: Oficio-Circular n° 008/2013/DRI/SE/MinC Prezado Senhor, Retificando

Respost as questionario

1) Sim. 0 1 Plano Nacional de PoHticas para as Mulheres foi construido com base nos resultados da

I Conferencia Nacional de Politicas para as Mulheres e reafirmou o comprometimento do Governo

Federal, e dos demais entes governamentais, com a incorpora~ao da perspect iva de genero e ra~a nas

poHticas publicas reconhecendo e enfrentando as desigualdades entre homens e mulheres, negros e

negras, no contexto do projeto polit ico de gestao governamental. Estruturado em torno de quatro areas

estrategicas de atua~ao- autonomia, igualdade no mundo do trabalho e cidadania; educa~ao inclusiva e

nao sexista; saude das mulheres, direitos sexuais e direitos reprodutivos; e, enfrentamento a violencia

contra as mulheres- o processo de elabora~ao do plano contou com a participa~ao de representantes

dos poderes executives estaduais e municipais, diversos ministerios e secretarias especiais, alem de

organiza~oes de mulheres e feministas.

(http://www. o bservatoriodegenero .gov. b r I eix.oj polit icas-pu b licas/ pn p m/i-p n pm/ I%20P N PM. pdf)

2) a) Prote~ao de bens culturais em conflitos armados- 0 Decreto nQ 5.7602, de 24 de abril de 2006,

promulga o Segundo Protocolo relativo a Conven~ao da Haia de 1954 para a Prote~ao de Bens Culturais

em Caso de Conflito Armado, celebrado na Haia, em 26 de mar~o de 1999.

(http:/ jwww.planalto.gov .br /ccivil_ 03/ _Ato2004-2006/2006/Decreto/D5 760.htm)

b) Combate do trafico ilicito de bens culturais - 0 Inst itute do Patrimonio Historico e Artistico Nacional

(lphan), autarquia vinculada ao Minish~rio da Cultura, lan~ou no dia 23 de outubro, a Campanha pela

Recupera~ao de Bens Procurados, na Sala dos Archeiros do museu Pa~o Imperial, no Rio de Janeiro. A

campanha3, que sera veiculada nacionalmente em todas as emissoras de televisao do pais, faz parte de

um conjunto de a~oes desenvolvidas juntamente com varios parceiros. 0 prop6sito e mobilizar a

sociedade brasileira para identificar os bens culturais procurados, impedir o seu trafico ilicito, alem de

recuperar e devolve-los aos locais de origem.

(http:/ /www2 .cu ltu r a.gov. br I site/2007 /10/23/ comb ate-ao-trafico-ili cito-de-bens-cu l tu rais/)

c) Preserva~ao do patrimonio cultural imaterial - 0 Decreto de n2 3.551/2000 criou o Programa

Nacional do Patrim6nio lmateriaJI. Este programa e uma maneira do governo federal apoiar e fomentar,

por meio do estabelecimento de parcerias, projetos de identifica~ao,

(http:/ I cent rodepesq u isaefor maca o. sescsp. org. br I up loads/ Bi blioteca Ta ble/9c 71545 28 b8 20891 e 2a3c20

a3a49bca9/138/13767633911715480676. pdf)

d) Prote~ao do patrimonio naturale cultural - Premio Rodrigo Melo Franco de Andrade' foi criado em

1987 em reconhecimento a a~oes de prote~ao, preserva~ao e divulga~ao do patrimonio cultural

brasileiro. De acordo com o edital, cada a~ao s6 pode ser inscrita em um das sete categorias. Os

candidates, pessoas fisicas ou juridicas, apresentaram um dossie ilustrado para caracterizar plenamente

a atividade. Ah~m dos 25 anos da premia~ao, a 25~ edi~ao celebra, tambem, os 75 anos do IPHAN e os

400 anos da cidade de Sao Luis, no Maranhao, tombada como patrimonio nacional e reconhecida como

Patrimonio da Humanidade da Unesco. A festa da premia~ao sera no dia 25 de outubro de 2012, no

Page 14: anc1ne - UNESCO · Assunto: Relat6rio sobre lgualdade de Genero e Cultura. Questionario da UNESCO. Referencia: Oficio-Circular n° 008/2013/DRI/SE/MinC Prezado Senhor, Retificando

Teatro Nacional Claudio Santoro, em Brasilia, quando cada um dos sete vencedores nacionais recebera

trofeu e R$ 20 mil em dinheiro.

(http:/ I ed ucacaopatri moni al. word press. com/tag/ acoes-d e-protecao-preserva cao-e-d ivu I gacao-do­

patrimonio-cultural-brasileiro/)

e) Protes;ao de patrimonies culturais submersos- 0 Patrimonio Cultural Subaquatico compreende todos

os vestigios da existencia humana, de carater cultural ou hist6rico, que estejam ou que

stiveram submersos. Reconhecendo a urgencia de preservar e proteger este patrimonio, a UNESCO

adotou em 2001 a Convens:ao sobre a Protes;ao do Patrimonio Cultural subaquatico.

(http://www. unesco. org/ new I pt/ cuI tu re/themes/ underwater-cuI tu r a 1-heri tage/)

3) A igualdade entre homens e mulheres e uma condis:ao para a modernizas:ao dos nossos sistemas

politicos, para que ambos os sexos, com a sua diversidade, partilhem equitativamente direitos,

responsabilidades e poder. E necessaria agir para alcans:ar uma democracia real atraves da

implementas:ao da democracia paritaria, uma representas:ao igualitaria de mulheres e de homens nas

posis:oes de tomada de decisao.

(http:/ /redejovensigualdade.org.pt/blog/?page_id= 761)

4)A natureza das desigualdades de generos na educas:ao sofreu altera<;:oes profundas nas ultimas

decadas, e, no que respeita aos resultados escolares, tornou-se mais complexa. Ah~m da injusti<;:a que

todos os estere6tipos de genera representam, a ciiferens:a de generos na educa<;:ao pode, tambem,

afetar negativamente o crescimento econ6mico e a inclusao social. Par exemplo, as mulheres, par um

lado, continuam a ser uma minoria no dominio da matematica, da ciencia e da tecnologia; par outro

lado, os dados mosh'am que ha uma grande probabilidade de os rapazes se posicionarem entre os que

apresentam um aproveitamento escolar mais baixo em leitura. Estes dais exemplos mostram que as

diferens:as de generos na educas:ao devem ser tidas em conta na elaboras:ao de politicas e estrategias

que visem a melhoria dos resultados escolares.

(http://www .gepe. min-ed u .p t/ n p4/?n ewsl d =364& fileName =Diferen ca _genero _res u I tad os. pdf)

5) Sim. 0 protocolo de intens:oes para apoiar o empreendedorismo feminino e a geras:ao de trabalho e

renda par meio do Microcredito Produtivo Orientado foi firmado em Brasilia (DF), durante o evento "0

Empreendedorismo eo Empoderamento de Mulheres Transformando Vidas e Comunidades". 0 objetivo

e garantir, par meio de microcredito, a autonomia economica das mulheres com condi<;:oes de acesso ao

credito, de forma sustentavel, e demais servi<;:os financeiros que possibilitem o desenvolvimento de

atividades empreendedoras que geram emprego e ampliam a renda das familias.

6)Aiocar os recursos de forma eficiente representa bem mais do que obter bons pres:os, dar

transparencia e rigidez formal aos procedimentos. Trata-se, na verdade, de maximizar os recursos

publicos alocando-os em setores estrategicos e relevantes para o desenvolvimento economico, social e

ambiental.

Assim, varios paises do mundo vem implementando o uso do poder de compra do Estado, para diversos

fins, sendo a prote<;:ao ao meio ambiente um dos objetivos consagrados internacionalmente, ja que as

compras "verdes", como sao conhecidas, tem se mostrado um fator de indus:ao de novos mercados e tecnologias de menor impacto ambiental, e sinalizam para as empresas a necessidade de adapta<;:ao de

seus processos produtivos aos novas padroes ambientais, sociais e economicos, sob pena de exclusao

do mercado das compras publicas.

Page 15: anc1ne - UNESCO · Assunto: Relat6rio sobre lgualdade de Genero e Cultura. Questionario da UNESCO. Referencia: Oficio-Circular n° 008/2013/DRI/SE/MinC Prezado Senhor, Retificando

(http :I I cpsustentaveis. planejamento.gov .br l?p= 1407)

7) 0 11 Plano Nacional de Politicas para Mulheres (II PNPM) e resultado da mobiliza~ao

de quase 200 mil brasileiras que participaram, em todo o Pais, das Conferencias

Municipais e Estaduais, e elegeram 2.700 delegadas a II Conferencia Nacional de

Polfticas para as Mulheres (II CNPM), realizada em agosto de 2007. 0 II PNPM

expressa a vontade polftica do Gover no Federal em reverter o padrao de desigualdade

entre homens e mulheres em nosso Pais.

0 II PNPM e orientado pelos seguintes prindpios aprovados nasI e II Conferencias

Nacionais:igualdade e respeito a diversidade, equidade, autonomia das mulheres, laicidade do estado,

universalidade das polfticas, justi~a social, transparencias dos atos publicos e participa~ao e controle

social

( https:l lwww .google.com. br I u rl?sa= t&rct=j&q=&esrc=s&sou rce=web&cd=2&ved=OCC4QFjAB&u rl=http

%3A%2F%2Fwww.observatoriodegenero.gov.br%2Feixo%2Fpoliticas­

publicas%2Fpublicacoes%2FII%2520PNPM%2520-

%2520versao%2520compacta.pdf%2 Fat_download%2Ffile&ei=LVQ3UqeuGiq)

8) A divulga~ao sistematica de dados e estatisticas desagregadas por sexo e ra~alcor (tais como os

produzidos pela PNAD e pela Pesquisa de Emprego e Desemprego- PED- realizada pela Funda~ao

Seade e pelo Departamento lntersindical de Estatlsticas e Estudos Socioeconomicos (Dieese) tern

contribuido de forma muito importante para evidenciar as desigualdades de genero e ra~a que

caracterizam o mercado de trabalho e a sociedade brasileiras. Desenvolver o conhecilmento sobre as

tendencias de evolu~ao desses indicadores, assim como sobre os obstaculos para uma inser~ao mais

igualitaria de mulheres e negros no mercado de trabalho e um aspecto fundamental das politicas que

devem estar voltadas para a supera~ao dessas desigualdades. Por outro lado, a integra~ao das

dimensoes de genero e ra~a a analise do mundo do trabalho ajuda nao apenas a entender OS problemas

vividos por mulheres e negros e os fatores que os produzem, mas tambem a compreender melhor o

funcionamento do mercado de trabalho em seu conjunto, assim como a dinamica de produ~ao e

reprodu~ao das desigualdades sociais no Brasil.

(http:/ I cienciaecu ltu ra. bvs. br lscielo. php ?pid=S0009-67252006000400020&script=sc i_a rttext)

Page 16: anc1ne - UNESCO · Assunto: Relat6rio sobre lgualdade de Genero e Cultura. Questionario da UNESCO. Referencia: Oficio-Circular n° 008/2013/DRI/SE/MinC Prezado Senhor, Retificando

QUESTIONARIO UNESCO

Respostas do CEAV

A - Politicas Publicas Nacionais na Area da Cultura

• A Fundac;ao Nacional de Arte/FUNARTE por meio do Centro de Artes Visuais,

em Parceria com o Ministerio da Cultura e com a Secretaria de Politicas para

as Mulheres da Presidencia da Republica Tornou publico o edital "Premia

Mulheres nas Artes Visuais", em reconhecimento das mulheres nas artes

visuais;

• 0 edital esteve aberto as proponentes do sexo feminine e nao teve referencia

direta as mulheres indigenas ou pertencentes a outros grupos minoritarios;

• Os entes responsaveis pela implementac;ao foram: CEAV/FUNARTE, MinC e

Secretaria de Politicas para as Mulheres /PR.

8- Estrategias Nacionais de lmplementacao das Convencoes de Cultura da

UNESCO

• 0 presente edital visa dar as artistas e produtoras do sexo feminine

oportunidades de acesso, condic;oes e meios de produc;ao artistica, em

conformidade com o Plano Nacional de Cultura (Lei no 12.343/201 0)

especialmente no que se refere aos programas de reconhecimento,

preserva,c;ao, tomenta e difusao do patrimonio e da expressao artistica,

criativa e cultural dos e para os grupos sujeitos a discriminac;ao e

marginalizac;ao, assim como os ditames contidos na Constituic;ao Federativa

do Brasil, com base no Art 7, XX, que trata da protec;ao do mercado de

trabalho da mulher, mediante incentives especificos, nos termos da Lei.

C - Acesso a T omada de Decisoes

• Observamos que a instituic;ao FUNARTE e composta por quadro tecnico e

administrative formado por mulheres e homens sem distinc;ao;

Page 17: anc1ne - UNESCO · Assunto: Relat6rio sobre lgualdade de Genero e Cultura. Questionario da UNESCO. Referencia: Oficio-Circular n° 008/2013/DRI/SE/MinC Prezado Senhor, Retificando

• Todos os programas do CEAV/FUNARTE estao abertos a artistas e

produtores de ambos os sexos, indistintamente.

D - Educacao. desenvolvimento de pessoas e treinamento

• Constitui objeto do edital "Premio Mulheres nas Artes Visuais", a selec;ao de

projetos a serem realizados por proponentes do sexo femin ino, em ambito

nacional;

• 0 CEAV/FUNARTE em parceria com as Representac;oes

Regionais/FUNARTE em parceria com as RR/MinC, realizou 15 oficinas

preparat6rias com a participac;ao de 440 pessoas sobre o edital "Premio

Mulheres nas Artes Visuais". Respondeu a 800 perguntas pore-mail durante

os 60 dias em que as inscric;oes estiveram abertas;

• A metodologia utilizada foi baseada no proprio edital e suas exigencias, bern

como nas duvidas qi!.Je, sao recorrentes, das proponentes;

• 0 impacto quanto ao lanc;amento do edital foi surpreendente visto que ate o

momentos chegaram 850 projetos.

E - Acesso a creditos e alocacao de recursos financeiros

• 0 edital acima mencionado e especifico para proponentes do sexo feminino

(Mulheres). Esclarecemos que foram alocados para o concurso R$

750.000,00 (setecentos e cinqOenta mil reais), sendo R$ 700.000,00

(setecentos mil) divididos em 10 premios de 70 mil cad a e o restante para

custos administrativos do projeto;

• Conforme citamos, o ente responsavel e a FUNARTE, em parceria com o

MinC e a SPM/PR;

• Ate o momento nao temos conhecimento de parceria publico-privada;

• No que se refere ao aludido edital, observamos que na FUNARTE esta

direcionado apenas, a area de Artes Visuais;

• Houve grande interesse do publico feminino em concorrer a 10 (dez) premios

de 70 mil reais.

Page 18: anc1ne - UNESCO · Assunto: Relat6rio sobre lgualdade de Genero e Cultura. Questionario da UNESCO. Referencia: Oficio-Circular n° 008/2013/DRI/SE/MinC Prezado Senhor, Retificando

F - Visibilidade e Sensibilizacao

• 0 mencionado edital ao estimular o fomento e a difusao da expressao

artistica feminina e de valorizar e reconhecer a importancia das mulheres

artistas e produtoras na area de artes visuais esta cumprindo essa missao

estrategica, educacional e midiatica, que foi amplamente divulgado;

• Quante a urn sistema de cotas nao identificamos essa necessidade em

nossos programas e ac;oes visto que ha urn edital especifico somente para

proponente do sexo feminine;

• 0 impacto foi positive em relac;ao ao numero de inscric;oes.

G - Estatisticas e lndicadores

• Ate o memento nao trabalhamos ainda visando ao atendimento dessas

questoes e demandas, mas lembramos que o edital "Premio Mulheres nas

Artes Visuais" devera funcionar para atender esses indicadores, a saber: o

edital exige que as proponentes sejam do sexo feminine e que apresentem

uma produtora tambem desse genero.