anatomia e fisiologia

18
Anatomia e fisiologia 1. SKYBLUE ESCOLA DE AVIAÇÃO CIVILCURSO DE COMISSÁRIO DE VÔO SILMARA ANDRADE FLORENTINO 2. DISCIPLINAS1. Aspecto Fisiológico da Atividade do comissário de vôo.2. Primeiro Socorros na Aviação Civil 3. Aspecto Fisiológico da Atividade docomissário de vôo.1. Anatomia e Fisiologia Humana2. Aspecto Aeromédicos3. Noções de Saúde 4. Primeiro Socorros na AviaçãoCivil1. Introdução Primeiro Socorros2. Emergências Clinicas3. Emergências Traumática4. Suporte Básico de Vida 5. ANATOMIA E FISIOLOGIA 6. DEFINIÇÕES A palavra Anatomia é derivada do grego anatome (ana = através de; tome = corte). Dissecação deriva do latim (dis = separar; secare = cortar) e é equivalente etimologicamente a anatomia. Contudo, atualmente, Anatomia é a ciência, enquanto dissecar é um dos métodos desta ciência. 7. Anatomia pode ser subdividida em três grandes grupos: Anatomia Macroscópica é o estudo das estruturas observáveis a olho nu, utilizando ou não recursos tecnológicos. Anatomia Microscópica é aquela relacionada com as estruturas corporais invisíveis a olho nu e requer o uso de instrumental para ampliação, como lupas, microscópios ópticos e eletrônicos. Anatomia do Desenvolvimento estuda o desenvolvimento do indivíduo a partir do ovo fertilizado até a forma adulta. 8. DEFINIÇÕES O termo FISIOLOGIA HUMANA, cuja definição mais apropriada para os dias de hoje é: "... a ciência que descreve como o corpo dos organismos vivos funciona..." (Santos,I.S., pg.13) 9. À medida que o homem subiu a altitudescada vez maiores na aviação, escalandomontanhas e em veículos espaciais, tornou- secada vez mais importante conhecer-se osefeitos da altitude e das baixas pressõesgasosas, assim como diversos outros fatores— forças de aceleração, imponderabilidade, eassim por diante — sobre o corpo humano.

Upload: ferdinanda-cristiane

Post on 31-Jan-2016

37 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

ANATOMIA CMS

TRANSCRIPT

Page 1: Anatomia e Fisiologia

Anatomia e fisiologia

1. SKYBLUE ESCOLA DE AVIAÇÃO CIVILCURSO DE COMISSÁRIO DE VÔO SILMARA ANDRADE FLORENTINO

2. DISCIPLINAS1. Aspecto Fisiológico da Atividade do comissário de vôo.2. Primeiro Socorros na Aviação Civil

3. Aspecto Fisiológico da Atividade docomissário de vôo.1. Anatomia e Fisiologia Humana2. Aspecto Aeromédicos3. Noções de Saúde

4. Primeiro Socorros na AviaçãoCivil1. Introdução Primeiro Socorros2. Emergências Clinicas3. Emergências Traumática4. Suporte Básico de Vida

5. ANATOMIA E FISIOLOGIA

6. DEFINIÇÕES A palavra Anatomia é derivada do grego anatome (ana = através de; tome = corte). Dissecação deriva do latim (dis = separar; secare = cortar) e é equivalente etimologicamente a anatomia. Contudo, atualmente, Anatomia é a ciência, enquanto dissecar é um dos métodos desta ciência.

7. Anatomia pode ser subdividida em três grandes grupos: Anatomia Macroscópica é o estudo das estruturas observáveis a olho nu, utilizando ou não recursos tecnológicos. Anatomia Microscópica é aquela relacionada com as estruturas corporais invisíveis a olho nu e requer o uso de instrumental para ampliação, como lupas, microscópios ópticos e eletrônicos. Anatomia do Desenvolvimento estuda o desenvolvimento do indivíduo a partir do ovo fertilizado até a forma adulta.

8. DEFINIÇÕES O termo FISIOLOGIA HUMANA, cuja definição mais apropriada para os dias de hoje é: "... a ciência que descreve como o corpo dos organismos vivos funciona..." (Santos,I.S., pg.13)

9. À medida que o homem subiu a altitudescada vez maiores na aviação, escalandomontanhas e em veículos espaciais, tornou-secada vez mais importante conhecer-se osefeitos da altitude e das baixas pressõesgasosas, assim como diversos outros fatores— forças de aceleração, imponderabilidade, eassim por diante — sobre o corpo humano.

10. ANATOMIADIVISÃO DO CORPO HUMANO: •CABEÇA •PESCOÇO •TRONCO •MEMBROS

11. ANATOMIADIVISÃO DO CORPO HUMANO: TRONCO TÓRAX ABDOME

12. ANATOMIADIVISÃO DO CORPO HUMANO: MEMBROS SUPERIORES INFERIORES

13. DIVISÃO DO CORPO HUMANO: MEMBROS SUPERIORESRAIZ OMBRO BRAÇOPARTE LIVRE ANTEBRAÇO MÃO

14. DIVISÃO DO CORPO HUMANO MEMBROS INFERIORES RAIZ QUADRIL COXA PARTE PERNA LIVRE PÉ

Page 2: Anatomia e Fisiologia

15. SISTEMA ESQUELÉTICO É constituído por um total de 206 ossos. FUNÇÃO: • Sustentação e conformação do corpo; • Proteção de órgãos internos como:

16. Proteção de órgãos internos

17. •Local de armazenamento deCa (cálcio) e P (fósforo);•Local de produção de célulassangüíneas (na medulaóssea);•Sistema de alavanca que,movimentada pelosmúsculos, permitem odeslocamento do corpo notodo em partes.

18. CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS Osso longo Osso Pneumático OssoOsso Laminar Curto Osso Irregular

19. COLUNA VERTEBRAL 7 vértebras cervicais 12 vértebras torácicas 5 vértebras lombares 5 vértebras sacrais 4 vértebras coccígeas

20. CManúbrio do A IEsterno X A TEsterno O R Á C I C A Processo Xifóide

21. JUNTURAS Junturas ou articulações são estruturas que servem para unir dois ou mais ossos. Elas também permitem a realização de movimentos

22. Movimentos: - Flexão - Extensão - Rotação

23. SISTEMA MUSCULAROs músculos são elementos ativos domovimento do corpo.A musculatura não apenas tornapossível o movimento como determina aposição e a postura do esqueleto.

24. TIPOS DE MÚSCULOS Músculo liso: o músculo involuntário localiza-se na pele, órgãos internos, aparelho reprodutor, grandes vasos sangüíneos e aparelho excretor. O estímulo para a contração dos músculos lisos é mediado pelo sistema nervoso vegetativo. Músculo estriado esquelético: é inervado pelo sistema nervoso central e, como este se encontra em parte sob controle consciente, chama-se músculo voluntário. As contrações do músculo esquelético permitem os movimentos dos diversos ossos e cartilagens do esqueleto Músculo cardíaco: este tipo de tecido muscular forma a maior parte do coração dos vertebrados. O músculo cardíaco carece de controle voluntário. É inervado pelo sistema nervoso vegetativo.

25. SISTEMA NERVOSOÉ constituído porinúmeras células nervosas.A célula nervosa é chamada de neurônio.

26. FUNÇÃO: Sistema nervosocoordena e controlaas funções de todos os sistemas do organismo.

27. FUNÇÃO: Sistema nervoso coordena e controla as funções de todos os sistemas do organismo. Coordena a integração do organismo com o meio ambiente interpretando e respondendo, adequadamente, a eles.

28. • Muitas funções do sistema nervosodependem da vontade do indivíduo como:caminhar, falar, rir, etc...•E muitas outras ocorrem sem que a pessoatenha consciência delas, como: sensação defrio, sensação da saliva, aumento e diminuiçãoda pupila.

Page 3: Anatomia e Fisiologia

29. Sistema Nervoso Central 1. Cérebro – é responsável pela interpretação da sensibilidade, pensamento, idéia, memória, locomoção, outros. 2. Cerebelo – pelo equilíbrio e tônus muscular. 3. Tronco encefálico – responsável pela respiração, temperatura corporal, defecação, vômito.

30. A medulaEncontra-se nocanal vertebral.Dela origina os nervos espinhais.

31. A sensação de dor vai para o cérebro

32. SISTEMA RESPIRATÓRIOÉ uma característica dos seres vivos, pois o O² éimportante para energia celular. Obtemos o O²do ar que respiramos.

33. FUNÇÃO Responsável pela respiração, isto é: Fornecimento de o² para ser distribuído pelo sangue a todas as células do corpo; E a eliminação de CO² do organismo.

34. DIVISÃOVias aéreas superiores:•Nariz•Fossas nasais•Faringe•Laringe

35. DIVISÃOVias aéreas inferiores:TraquéiaBrônquiosAlvéolos pulmonaresPulmões

36. IMPORTANTEManter as vias aéreas desobstruídas.

37. HEMATOSEÉ a troca gasosa, ocorre a nível dealvéolos pulmonares que é apassagem do O² dos alvéolos para osangue, e o CO² do sangue paradentro dos alvéolos pulmonares.

38. SISTEMA DIGESTÓRIODestina-se à retirada dosnutrientes (carboidratos,açucares, lipídios, gorduras,proteínas, vitaminas, saisminerais e água) dos alimentospara assegurar a vida celular.

39. FUNÇÃOMastigação;Deglutição;Digestão dos alimentos;Absorção dos nutrientes;Eliminação de substâncias que não foram enão são aproveitadas pelo organismo.

40. ÓRGÃOS COMPLEMENTARES Glândulas salivares;Fígado;Pâncreas

41. SISTEMA CIRCULATÓRIOO sistema circulatório é um sistema fechado,sem comunicação com o exterior. É constituídopor um órgão central que é o:

42. SISTEMA CIRCULATÓRIOEste sistema pode ser visto, estritamente, como uma rede de distribuição do sangue.

43. FUNÇÃO A função básica é de conduzir material nutritivo (nutrientes) e o oxigênio a todas as células do nosso organismo; Recolher do organismo substâncias tóxicas e em excesso que serão filtradas nos rins.

44. Constituição1. CORAÇÃO: Funciona como uma bomba contrátil propulsora, para mandar sangue a todas as partes do corpo.

45. O CORAÇÃO REALIZA DOISMOVIMENTOS Sístole – Movimento de contração do músculo cardíaco. O sangue é impulsionado para os vasos sangüíneos. Diástole – Movimento de relaxamento do músculo cardíaco. O coração se enche de sangue.

Page 4: Anatomia e Fisiologia

46. 2. VASOS SANGÜÍNEOSARTÉRIAS: São vasos sangüíneos que recebem o sangue sob pressão do coração para qualquer parte do corpo; Elas pulsam; Sua paredes são espessas; Quando são cortadas, o sangue esguicha; Maioria é mais profunda no corpo.

47. VEIAS São vasos sangüíneos que levam o sangue de qualquer parte do corpo para o coração; Elas não pulsam; Suas paredes são finas e flácidas; Quando são cortadas o sangue escorre; Maioria é mais superficial no corpo.

48. CAPILARES São vasos sangüíneos de calibre reduzido.

49. SANGUE Responsável em levar para todas as células do nosso organismo substâncias nutritivas, hormônios, de que as células necessitam para viver e exercer suas funções;

50. O sangue recebe o oxigênio nos pulmões para levá-lo às células, e recebe das células o gás carbônico eleva para os pulmões para que seja eliminado;Recebe também, das células do corpo, resíduos ouescórias e deixa nos rins que os eliminará através daurina;O sangue é responsável pelo equilíbrio térmico;Responsável pela defesa do corpo.

51. O veículo é o sangue, que é composto por: Parte líquida - Plasma (nutrição) Parte sólida - Hemácias (células vermelhas) transporte de gases. - Leucócitos (células brancas) defesa. - Plaquetas (Coagulação)

52. “É através do sangue que levamos a“energia da vida” para todas ascélulas de todos os tecidos docorpo”.ENTÃO:“Qualquer alteração no sistema circulatório,acarretará uma dificuldade de nutrição,oxigenação, defesa e coagulação dos tecidos,podendo levar ao sofrimento e mortecelular.”

53. Grande circulação EPequena circulação

54. A GRANDE CIRCULAÇÃO é o movimento dosangue que sai pela aorta e retorna pelas veiascavas inferior e superior de volta ao átrioesquerdo.A pequena circulação ou circulação pulmonar é omovimento do sangue que sai do ventrículo direitoatravés da artéria pulmonar, passando peloscapilares pulmonares (local onde o sangue entraem contacto com o leito alveolar e é oxigenado).Depois de oxigenado o sangue retorna para o átrioesquerdo através das veias pulmonares, seguindopara o ventrículo esquerdo e a grande circulação.

55. SISTEMA URINARIO Este sistema é responsável pela formação da urina e eliminação da mesma para fora do organismo. Constituição: Rins, Ureteres, Bexiga e Uretra.

56. A principal função dos rins é filtrar o sangue,retirando dele substâncias tóxicas e emexcesso para serem eliminadas doorganismo.

57. SISTEMA URINARIO MASCULINOÉ constituído por: Pênis, Testículo, Conduto deferente Vesícula seminal, Próstata, Uretra.

58. SISTEMA URINARIO FEMININOÉ constituído por: Rim Ureter Bexiga Uretra

59. SISTEMA ENDÓCRINOFunção: Produção de hormônios.CONSTITUÍDO PELAS GLÂNDULAS: Hipófise; Tireóide; Paratireóide;Pâncreas; Supra renais; Testículos e ovários

Page 5: Anatomia e Fisiologia

60. Sistema Sensorial Os órgãos do sentido colocam o organismo humano em contato com o mundo exterior.

61. ÉC Tato VisãoONSTITUÍD PaladarO OlfatoPO AudiçãoR

62. SISTEMA TEGUMENTAR É um conjunto de estruturas superficiais chamadas de pele que reveste todo o corpo e que se dispõem em camadas. Epiderme; Derme e Tecido Subcutâneo.

63. FUNÇÃO Proteção do corpo às agressões do meio ambiente; Participa do equilíbrio hídrico e térmico; Armazenamento de energia; Percepção sensorial de superfície: tato, dor, calor, frio e pressão.

64. CONSTITUIÇÃOA) PeleB) Anexos da pele: Glândulas sudoríparas, Glândulas sebáceas, Unhas, Pêlos, Glândulas mamarias.

65. A pele apresenta três camadas principais:• Epiderme ......................• Derme ...........................• Tecidos subcutâneos.....

66. SINAIS VITAIS TEMPERATURA PULSO RESPIRAÇÃO PRESSÃO ARTERIAL

67. TEMPERATURA 39,0 ºC Pirexia36,0 a 37,0ºC Normal 35,0 ºC Hipotermia 38,0 e 38,9 ºC Febre

68. RESPIRAÇÃO:ADULTO 10 a 20 mrpmCRIANÇA 20 a 30 mrpmLACTENTE 30 a 40 mrpm

69. PULSO:ADULTO 60 a 100 bpmCRIANÇA 100 a 120 bpmLACTENTE 120 a 140 bpm

70. Pressão Arterial -PA É a pressão que o sangue exerce na parede das artérias: Pressão Sistólica: é a pressão máxima 110 a 140 mmHg. Pressão Diastólica: é a pressão mínima 60 a 90 mmHg.

71. PONTOS ARTERIAISArtéria ArtériaCarótida BraquialArtériaFemoral Artéria Radial Artéria Pedial e Tibial posterior

ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA ATIVIDADE DO COMISSÁRIO DE VOO

ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA ATIVIDADE DO COMISSÁRIO DE VOO

Por: 2º Sgt Lima

AERODILATAÇÃO OU AEROBAROTRAUMA

LEI DE BOYLEO volume de um gás é inversamente proporcional à pressão em temperatura constante, ou seja, quando a pressão de um gás diminui, seu volume aumenta, e vice – versa.Como impacto no organismo podemos dizer que durante exposições a baixa pressão barométrica (aumento da altitude) o volume de um gás normalmente presente nas cavidades do corpo aumenta.

Page 6: Anatomia e Fisiologia

AERODILATAÇÃO É outro nome dado aos efeitos mecânicos produzidos pela variação barométrica e se refere aos problemas gerados pela expansão e retração gasosa nas cavidades corporais. O aparelho digestivo, o ouvido médio, os seios paranasais e as cavidades dentárias são os locais que podem ser afetados por esse processo, sendo possível a ocorrência de um quadro doloroso de tamanha intensidade, que pode comprometer seriamente a atuação do piloto/comissário.

DILATAÇÃO DE GASES NO APARELHO DIGESTIVO Normalmente, o aparelho digestivo contém cerca de um litro de gás em seu interior, deglutido em sua maior parte, mas também constituído por gases produzidos pela fermentação e decomposição dos alimentos ingeridos, como gás metano e o gás sulfídrico. Atingindo 16.500 pés (5.000m) de altitude, o volume deste gás duplica; aos 25.000 pés (7.500m) triplica e aos 39.000 pés (11.700m), ele aumenta para sete vezes o volume inicial. Em situação normal, este gás vai sendo eliminado, e deve sê-lo, simultaneamente com a ascensão da aeronave, tanto pela via oral como pela anal. Se isto não ocorrer, o piloto poderá sentir-se bastante indisposto, ter dores ou cólicas resultantes da pressão do gás retido, que em alguns casos podem ser muito intensas, chegando ao ponto de incapacitá-lo para a pilotagem. O desconforto pode acontecer em níveis bastante iniciais da ascensão e se tornar importante, quando somado a uma condição simultânea de cansaço, preocupação ou insegurança. Movimentar-se um pouco, mesmo no assento, pode ser uma boa medida de prevenção desses sintomas, na tentativa de se obter uma melhor distribuição dos gases em toda a extensão do intestino. Alguns alimentos produzem mais gases durante a sua digestão e, portanto, devem ser evitados pelos tripulantes aéreos, como a cebola, o repolho, a maçã crua, o rabanete, o feijão,

BAROTITE - BLOQUEIO DOS OUVIDOS O ouvido médio é uma porção do aparelho auditivo que se assemelha a uma caixa cheia de ar e que também contém os elementos que transmitem o som do ouvido externo para o interno. Comunica-se com o exterior através da trompa de Eustáquio, por onde se equilibra a pressão atmosférica de dentro dele com o ambiental. Por uma característica puramente anatômica da trompa, o ar sai do ouvido médio para o exterior com muito mais facilidade do que entra. Esta entrada de ar para o ouvido médio torna-se crítica quando existe um processo obstrutivo da trompa. Na prática, quando se ascende numa aeronave, dificilmente ocorrerão problemas de ouvido, tendo em vista que a dilatação do ar do interior do ouvido médio, ocasionada pela baixa pressão atmosférica, encontra sempre uma saída, facilitada pela trompa. Os problemas começam a surgir com a inversão do processo, quando se desce e o ar se contrai, provocando a necessidade da entrada de ar no ouvido médio para, assim, restabelecer o equilíbrio. Se isso não ocorrer, o ouvido médio ficará com pressão negativa,

Page 7: Anatomia e Fisiologia

como uma ventosa com o tímpano, que tem uma certa elasticidade, sugado para dentro permanecendo essa situação, em duas opções se estabelecem: a ruptura do tímpano ou a compensação negativa com a entrada, por transudação, de um líquido provindo dos vasos que percorrem as paredes internas do ouvido médio. Se não for tratado devidamente, este líquido pode provocar o estabelecimento de uma infecção de consequências desastrosas. A cicatrização do tímpano, na ausência de infecção, normalmente, se processa sem problemas ou sequelas funcionais. A sintomatologia deste quadro, inicialmente, apresenta-se com sensação de “ouvido entupido”, evoluindo para dor, que pode ser bastante intensa. Tendo passado por uma situação dessas, ao surgir a sensação de “água nos ouvidos”, com o ruído característico ao movimento da cabeça, convém procurar um médico capacitado para esclarecer o caso.Existem algumas manobras que forçam a passagem e ar pela trompa e que podem ser utilizadas para se restabelecer o equilíbrio da pressão do ouvido médio. É o que se obtém engolindo, bocejando, contraindo os músculos da garganta e, se nada disso der certo, fechando a boca ao mesmo tempo em que, apertando o nariz, tenta-se forçar a saída do ar pelas narinas (manobra de Valsalva). Uma infecção respiratória nas vias aéreas superiores, como um resfriado, uma dor de garganta ou uma crise de alergia nasal, poderá produzir uma congestão da trompa de Eustáquio, dificultando a equalização da pressão. Em consequência, a diferença entre a pressão do ouvido médio e a cabine da aeronave pode atingir um nível tal, que tornará a equalização difícil ou mesmo impossível. Pode-se evitar a “obstrução” dos ouvidos não voando enquanto estiver com uma infecção respiratória das vias aéreas superiores ou com uma crise de alergia nasal. Usualmente, as pastilhas para a garganta e as medicações inalantes não dão a proteção adequada para reduzir a congestão da trompa de Eustáquio. Os descongestionantes orais têm efeitos colaterais que podem prejudicar significativamente o desempenho do piloto; dentre esses efeitos, merece destaque a sonolência e o comportamento do tempo de reação. Os descongestionantes nasais tópicos (gotas nasais) devem estar sempre a bordo das aeronaves, por ser uma medicação de urgência e muito importante, no caso de uma aguda obstrução da trompa de Eustáquio de um piloto ou passageiro. Sua aplicação deve ser feita com a cabeça do paciente bem fletida para trás, devendo-se manter esta posição, efetuando-se movimentos laterais, algum tempo após a inslilação do remédio.

BAROSINUSITE - BLOQUEIO DOS SEIOS DA FACE Os seios paranasais, também conhecidos como seios da face, são cavidades situadas ao lado das fossas nasais, comunicando-se com estas por intermédio de canais ou orifícios. São simétricos, distribuídos em número de quatro para cada lado; maxilar, frontal, etmoidal e esfenoidal. Sua função é hipotética, parecendo ter tido função olfática na evolução filogenética. Alguns autores atribuem-lhes a função de diminuir o peso dos ossos da face, uma vez que são cavidades cheias de ar e forradas por uma mucosa delgada. Sua função como caixa de ressonância durante a fonação parece ser inquestionável. Durante a subida e a descida da aeronave, a pressão do ar dos seios paranasais se equaliza com a pressão da cabine através das pequenas aberturas que ligam os seios paranasais aos condutos do nariz. Uma afecção das vias aéreas superiores, como um resfriado ou uma crise de alergia nasal, pode produzir a obstrução de uma dessas aberturas. O bloqueio dos seios paranasais (barosinusite) é devido essencialmente à presença de congestões ou de catarro na nasofaringe, no nariz ou dentro dos próprios seios da face, que impede sua livre comunicação com o exterior. Na subida da aeronave, geralmente, havendo queda da pressão ambiental, há tendência para eliminação do catarro causador da obstrução restabelecendo-se o equilíbrio entre as pressõs exterior e interior (seios paranasais).

Page 8: Anatomia e Fisiologia

Na descida da aeronave, contudo, aumentando a pressão atmosférica, sem o correspondente aumento no interior dos seis paranasais, forma-se desequilíbrio dessas pressões, com predomínio da pressão exterior sobre o interior, podendo haver, em consequência, desde uma pequena sensação de pressão, evoluindo para dor, até o deslocamento da mucosa que os reveste internamente, com grande extravasamento de sangue para o interior, compondo um quadro de tamanha intensidade dolorosa, que incapacita o tripulante a desempenhar qualquer função. Os descongestionantes nasais tópicos (gotas nasais) são uma medicação de urgência muito eficaz na prevenção destes danos.

AERODONTALGIA As alterações da pressão atmosférica produzidas pela atividade aérea são capazes de provocar odontalgia (dor de dente) sempre que os dentes forem portadores de cavidades fechadas, contendo ar ou gases, sem comunicação com o exterior. A dilatação, neste caso pode comprimir terminações nervosas, gerando dor, às vezes, bastante intensa. Esta condição pode existir quando se está com um dente em tratamento de canal, com uma cárie mais profunda ou abcesso. Extrações dentárias ou cirurgias orais recentes são capazes de provocar hemorragias, comprometendo funcionalmente o tripulante.Dessa forma, compreende-se a necessidade do aeronavegante ter a cavidade oral, e em especial os dentes, em condições compatíveis de higiene e saúde física e funcional.

AEROEMBOLISMO

LEI DE HENRY A quantidade de gás em solução varia diretamente com a pressão exercida no mesmo, ou seja, quando a pressão de um gás acima de um certo líquido diminui, a quantidade de gás que está dissolvida no líquido também diminui, e vice – versa. Como mais de 60% do corpo humano é composto de água, podemos dizer que gases, em especial o nitrogênio estão presentes nas soluções de água do corpo e nos tecidos. Podemos mencionar as Doenças Descompressivas.

DOENÇAS DESCOMPRESSIVAS OU AEROEMBOLISMO São termos que se referem especialmente aos gases dissolvidos e seu comportamento sob a variação barométrica. Os sintomas de aeroembolismo surgem a 30.000 ft de altitude .

Page 9: Anatomia e Fisiologia

A doença da descompressão é consequência direta da Lei de Henry aplicada ao corpo humano. Para facilitar o entendimento do que ocorre em nosso organismo, tradicionalmente costuma-se fazer a analogia entre a formação de bolhas de nitrogênio e a formação de bolhas de gás carbônico num refrigerante. Após o engarrafamento, o gás que foi colocado na garrafa permanece em altalíquido diminuirá rapidamente, pois se tornará igual à pressão ambiente.Essa queda da pressão levará a uma perda da solubilidade do gás no líquido (lei de Henry). Haverá então a formação de bolhas em seu interior. O nitrogênio do ar inspirado está dissolvido nos tecidos, que normalmente estão saturados desse gás. Ao ocorrer uma queda da pressão ambiente, haverá uma diminuição da pressão parcial do nitrogênio no ar inspirado e, consequentemente, no sangue. O gradiente de pressão criado desloca o nitrogênio dissolvido nos tecidos em direção ao sangue para ser eliminado pelos pulmões (lei da Difusão dos gases). Porém, se a descompressão for rápida o bastante para superar a capacidade de eliminação, as bolhas de nitrogênio serão formados no interior dos tecidos e dos vasos sanguíneos. Dependendo do tecido e da localização específica das bolhas, a doença da descompressão poderá se apresentar de várias formas, com diferentes manifestações e consequências: Dores nas articulações, como cotovelo e ombro, ou ainda coceira intensa, chegando até a manifestações mais graves, como falta de ar intensa, dores de cabeça e alteração do comportamento.

              SINTOMAS DE AEROEMBOLISMO:Além dos sintomas que seguem, devemos registrar: Cefaléia, distúrbios visuais, perda de coordenação motora; paralisia temporária.

a) BENDS: Dores nas articulações e nos músculos, às vezes brandas, mas frequentemente intensas e profundas, incômodas e cansativas. Dor retro external.b) CHOKES: Sensação de queimadura ou dor lancinante, do tipo facada no peito, com tosse e dificuldade para respirar. Os CHOKES podem resultar em colapso e, portanto quando ocorrem em vôo, obrigam ao piloto uma descida imediata para uma altitide menor.c) ITCH: Sensação de quente, frio ou coceira na pele, calafrios. Os ITCHs são incômodos, mas não perigosos. Os BENDS tornam os movimentos dolorosos e são muito mais comuns do que os demais.Estes quadros descritos, de acordo com a sua intensidade podem, em situação extrema, levar ao estado de choque e à inconsciência. Quando do início de qualquer desses sintomas, deve-se proceder a uma descida imediata e ao repouso da área corporal afetada.

OS FATORES DESENCADEANTES DA DOENÇA DESCOMPRESSIVA

São a velocidade de ascensão e a altitude alcançada.Os fatores predisponentes classificam-se em:

Fatores Individuais Fatores Ambientais

- Quantidade de tecido gorduroso, idade, condições circulatórias e respiratórias,doenças e fatores psicológicos.

- Temperatura baixa, umidade e vibrações.

Page 10: Anatomia e Fisiologia

Outro aspecto que merece atenção com relação à doença descompressiva refere-se aos praticantes da caça submarina. Um piloto ou um passageiro que pretenda voar depois de um mergulho deverá dar ao corpo tempo suficiente para livrar-se do excesso de nitrogênio absorvido durante a exposição à baixa altitude e ocasionar uma série emergência em voo. O tempo de espera recomendado para se voar a uma pressão de cabine relativa a 8.000 pés ou menos de altitude é de, no mínimo, 24 horas após um mergulho que não requeira subida controlada (mergulho não despressurizado) e de, no mínimo, 24 horas após um mergulho que requeira subida controlada (mergulho despressurizado). Em altitudes superiores a 8.000 pés, o tempo de espera depois de um mergulho deve ser de, no mínimo, 24 horas.

DISBARISMO É o termo usado para descrever todos os problemas fisiológicos causados pela variação da pressão atmosférica, com exceção da hipóxia. Deste ponto de vista, devem-se considerar as duas condições em que se podem encontrar os gases no organismo: os retidos em cavidades orgânicas, como aparelho digestivo, ouvido médio, seios da face, cavidade dentárias, e os que estão dissolvidos nos líquidos orgânicos e no sangue

RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS SOBRE DISBARISMO, Sobre Disbarismo, algumas recomendações práticas podem ser feitas:a) Evitar a ingestão de bebidas gasosas e alimentos facilmente fermentáveis antes do vôob) Não voar resfriado ou com outro quadro congestivo das vias aéreas superioresc) Manter a bordo um frasco de descongestionante nasal tópico (gotas nasais)d) Mascar chiclete, cujo uso é conveniente para o bloqueio do ouvido, mas provoca a deglutição excessiva de ar; deve ser avaliado sob estes dois aspectos, não sendo recomendadoe) Manter os dentes tratados e as gengivas sadiasEm caso de qualquer problema ou dúvida, consultar um médico especialista em Medicina de Aviação.

AEROCINETOSE OU MAL DO AR OU ENJÔO AÉREO É um conjunto de sintomas caracterizado por um desequilíbrio neurovegetativo, psíquico e sensorial, provocado pelos movimentos complexos do avião em vôo: classifica-se no grupo das doenças cinéticas: mal dos transportes -mal do movimento - mal do mar - do automóvel - do trem - do balanço - dos ascensores.

CAUSASMovimentos do avião (oscilações laterais, da frente para trás, verticais): Variações da velocidade, isto é, aceleração e desacelerações.

SINTOMAS Sonolência, sentimentos de insegurança e ansiedade, palidez, suores frios, salivação, náuseas, vômitos, dor de cabeça, estado vertiginoso. Baixa temperatura: micções frequentes, ritmo cardíaco, acelerado ou não.

Os candidatos a sentir o mal do ar são os indivíduos hipotensos e vagotônicos. O mar do ar traduz a resposta do organismo e HIPERXCITABILIDADE do labirinto que é um dos órgãos do equilíbrio. Os outros são o sentido visual e a sensibilidade muscular profunda. A excitação anormal dos órgãos do labirinto é causa principal do mal estar. O mal do ar não se manifesta senão nos indivíduos predispostos exigindo condições particulares do organismo:

Page 11: Anatomia e Fisiologia

a) Instabilidade, ansiedade, sugestionalidadeb) Hiperexcitabilidade do labirintoc) Náuseas fáceis, palidez frequente, prisão de ventre, instabilidade cardiovascular e hipotensão arteriald) Tendência à salivação abundante, à fadiga fácil, à depressão, às vertigens e à sonolência. Portadores de distúrbios ou afecções do aparelho digestivo (alterações orgânicas ou funcionais do estômago, intestino, fígado, vesícula biliar) 95% dos indivíduos têm possibilidade de adaptar.              MEDIDAS PREVENTIVAS Aeração suficiente, evitando confinamento, odores, fumaça de cigarros e calor excessivo. Redução ao mínimo dos ruídos e trepidações. Iluminação suficiente, mas atenuadas, inclusive com óculos próprios. Alimentação pouco abundante, pobre em gorduras, rica em açucarados e frutas. A refeição antes do voo deverá ser leve. As roupas não devem ser fechadas ou apertadas, capazes de dificultar os movimentos da respiração. Os cintos de segurança, além da contenção a que se destinam, oferecem uma impressão de segurança e, firmando o abdômen, reduzem os deslocamentos das vísceras abdominais, ponto de partida de reflexos nervosos de ação vagotônica. Distrações diversas, como leituras, jogos e conversação que distraia, despertam confiança e acalmam a área psicológica junto ao centro de gravidade da aeronave, onde há menor amplitude dos movimentos da aeronave, é o melhor local de permanência. A posição melhor é deitada, com a cabeça para trás; a pior é a que a cabeça fica inclinada para a frente. Convém evitar-se os movimentos bruscos ou rápidos com a cabeça.

HIPÓXIA HIPOBÁRICA

Lei de DaltonSegundo essa lei, a pressão total de uma mistura de gases é igual à soma das pressões de cada gás da mistura. Como impacto no organismo, sabe-se que a diminuição da pressão barométrica (aumento da altitude) resulta na diminuição da pressão parcial do oxigênio. Ainda que na mistura a concentração de gás permaneça constante em 21% de oxigênio, há consequentemente o risco de hipóxia (diminuição do nível de oxigênio no organismo).

Tolerância à Hipóxia Pode-se considerar que os sintomas associados à hipóxia variam com o indivíduo. Pessoas que ainda não tenham sido expostas a grandes altitudes, mostrarão sinais de fadiga, insônia, dor de cabeça, irritabilidade e uma gradual imprecisão, em um prolongado vôo em

Page 12: Anatomia e Fisiologia

altitudes de 8000 a 10.000 pés. Quando nos movemos para altitudes acima de 10.000 pés, torna-se difícil para o corpo manter-se disposto e em condições e, não somente é de boa prática como também necessário o uso de oxigênio acima dessa altitude. Existem outros fatores que podem destruir parcialmente a tolerância que o corpo tem à deficiência de oxigênio mesmo em se tratando de pilotos. Esses fatores tendem em quaisquer condições de impedir a distribuição de oxigênio pelo corpo. Camadas de fumaça em quantidade mantêm altas concentrações de bióxido de carbono no sangue, tornando, daí, mais difícil o devido fornecimento de oxigênio. A atividade física pode reduzir a tolerância tanto quanto 50%, devido à demanda tornar-se maior. Outros fatores que reduzem a tolerância tanto são a inadequada, a excessiva ingestão de alimentos, o uso de drogas ou qualquer tipo de desordem emocional.Ferimentos em que haja perda de sangue podem reduzir a tolerância. A exposição do indivíduo ao monóxido de carbono é um outro fator muito sério; a razão disso é que o oxigênio, conduzido normalmente às células do sangue, é assim substituído, na sua maior parte, por monóxido de carbono. A descompressão rápida também afeta a tolerância. Se ela ocorrer em grandes altitudes, o nível pode ser reduzido de 35 a 50%. Descompressão rápida significa que a despressurização do avião pode exercer-se em mais de um segundo. Quando essa perda de pressurização acontece em menos de 0,5 segundo ela é chamada de “descompressão explosiva”. A tolerância pessoal à hipóxia varia consideravelmente de tempos em tempos. A admissão pelos pulmões do monóxido de carbono através do fumar excessivo, ou por outros meios, reduz grandemente o oxigênio disponível para os tecidos do corpo. Álcool no organismo, mesmo consumido com antecedência de 18 horas, prejudica as células do corpo e interfere com a utilização do oxigênio. A fadiga diminui a tolerância pessoal. O tipo atlético, indivíduo fisicamente bem constituído, tem uma tolerância maior às altitudes que as pessoas gordas. O consumo de O2 das pessoas não atléticas é também muito grande durante o período de tensão.

Sintomas de HipóxiaEuforia, depressão, sonolência, perda da coordenação motora, prejuízo no julgamento, entorpecimento, belicosidade.Os sintomas mais graves e perigosos ocorrem a partir de 30.000 ft quando a perda de consciência se dá em torno de 20 segundos e, morte em 1 minuto.

Tempo Útil de LucidezEm altitudes-pressão elevadas, o Tempo Útil de Lucidez (TUL) é muito pequeno; pode ser definido como aquele tempo em que alguém pode fazer alguma coisa para si mesmo, tal como ajustar corretamente sua máscara de oxigênio, abrir os reguladores de oxigênio, etc..

Prevenção à Hipoxia Os diversos dispositivos usados para evitar a hipóxia em vôo são todos destinados a aumentar a quantidade de oxigênio, absorvido pelo sangue, por um dos seguintes meios:a)Pelo aumento da porcentagem de oxigênio no ar inspirado (máscaras de oxigênio);b) Pelo aumento de pressão de oxigênio no ar inspirado (cabine pressurizada);c) Pela combinação A e B (máscaras especiais e também vestimentas especiais sob pressão, usadas nos aviões militares) À medida que a altitude aumenta, o equipamento necessário para fornecer a proteção adequada torna-se mais complexo. A recuperação de uma anoxia é rápida, quando for aplicado suficiente oxigênio. Uma pessoa pode ser trazida do estado de inconsciência para uma completa recuperação dentro de 15 segundos.

Page 13: Anatomia e Fisiologia

É importante que o oxigênio seja dado imediatamente. O maior perigo na anoxia é que na sua fase intermediária, a hipóxia, os sintomas se desenvolvem sem o indivíduo reconhecê-los.Um estado de inconsciência pode ocorrer antes do indivíduo ter a percepção de que está se tornando anóxico. O cérebro reage à falta de oxigênio mais efetivamente do que outro órgão do corpo. Como o resultado do álcool, as manifestações de hipóxia são insidiosas. Tem sido provado que acima de 15.000 pés a maioria das pessoas torna-se mentalmente menos capaz.