anatomia do sistema reprodutor feminino

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PCI do Sist. Reprodutor; Profª Márcia Kronka Anatomia do Sistema Reprodutor Feminino O aparelho genital feminino é um conjunto de órgãos encarregados da reprodução da mulher. Ou seja, quando se fala do encarregamento da função de reprodução, não podemos nos referir somente à produção do gameta feminino; deve-se colocar a inclusão a função hormonal. Então, tem-se em cavidade pélvica a distribuição de órgãos que vão interferir de forma exclusiva na reprodução feminina – é diferente do aparelho reprodutor masculino, aonde se tem áreas em comum ao reprodutor e ao sistema urinário. Iremos trabalhar em uma vista frontal, uma vista sagital e quais são as relações desses órgãos e as escavações admitidas. São algumas as divisões aceitas. Quando se fala em órgãos gametógenos, têm-se aqueles órgãos encarregados da produção dos gametas. Na verdade, não há como isolar a função gametogênica e a função hormonal. No sistema reprodutor feminino, os ovários são considerados os órgãos gametógenos. Os órgãos gametófaros são aqueles que irão conduzir o gameta, e essa condução se dá até o encontro com o espermatozóide, até a fecundação ou não. Então, teremos uma segunda fase no sistema reprodutor feminino, e essa composição possui funcionamento mensal. Quando se fala em órgãos relacionados ao desenvolvimento de um novo ser vivo, é aquele órgão que mensalmente se prepara para a recepção do óvulo fecundado. Ocorrendo a fecundação, este órgão apresentará estruturas e relações suficientes para se desenvolver e abrigar esse novo ser que se concentra. Ou não – ele se prepara UFPA - Medicina

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Anatomia do Sistema Reprodutor Feminino

O aparelho genital feminino é um conjunto de órgãos encarregados da

reprodução da mulher. Ou seja, quando se fala do encarregamento da função

de reprodução, não podemos nos referir somente à produção do gameta

feminino; deve-se colocar a inclusão a função hormonal. Então, tem-se em

cavidade pélvica a distribuição de órgãos que vão interferir de forma exclusiva

na reprodução feminina – é diferente do aparelho reprodutor masculino, aonde

se tem áreas em comum ao reprodutor e ao sistema urinário. Iremos trabalhar

em uma vista frontal, uma vista sagital e quais são as relações desses órgãos e

as escavações admitidas.

São algumas as divisões aceitas. Quando se fala em órgãos

gametógenos, têm-se aqueles órgãos encarregados da produção dos gametas.

Na verdade, não há como isolar a função gametogênica e a função hormonal.

No sistema reprodutor feminino, os ovários são considerados os órgãos

gametógenos. Os órgãos gametófaros são aqueles que irão conduzir o gameta,

e essa condução se dá até o encontro com o espermatozóide, até a

fecundação ou não. Então, teremos uma segunda fase no sistema reprodutor

feminino, e essa composição possui funcionamento mensal.

Quando se fala em órgãos relacionados ao desenvolvimento de um novo

ser vivo, é aquele órgão que mensalmente se prepara para a recepção do

óvulo fecundado. Ocorrendo a fecundação, este órgão apresentará estruturas e

relações suficientes para se desenvolver e abrigar esse novo ser que se

concentra. Ou não – ele se prepara mensalmente, descama mensalmente, e

novamente se prepara. Além das mamas, que são consideradas estruturas

anexas. Essa é a primeira sugestão de divisão dos órgãos constituintes:

gametógenos, gametófaros, órgão de abrigo e mamas.

Essa é a segunda divisão sugerida, aonde se incluem aqui: as gônadas,

e que de uma forma geral iremos incluir os óvulos (sem classificar o tipo e em

que fase o óvulo vai ser produzido); as vias condutoras dos gametas femininos,

que são as tubas, e em extensão e complexidade do que o ducto deferente ou

considerando a partir dos túbulos seminíferos (entendam: quando se fala no

aparelho genital masculino existe uma preocupação com relação a

armazenamento, ativação e condução muito maior do que no sistema

reprodutor feminino. A área de condução pelo feminino é mais reduzida, o que

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traz a necessidade de uma região de abrigo após a fecundação. No aparelho

reprodutor masculino não: existe uma preocupação com relação à condução,

para que então ocorra a fecundação em um outro ser. Daí a extensão das vias

condutoras dos gametas serem muito maiores. Nos consideramos os túbulos

seminíferos contorcidos, retos, epidídimo, ducto deferente e uretra como vias

condutoras, essencialmente. Em termos femininos, se consideram as tubas

como vias condutoras.); o órgão de abrigo, o útero, único, ímpar e mediano; o

órgão de cópula, vagina (incluindo o canal vaginal), aonde nós temos não só à

cópula, mas o órgão relacionado à expulsão de secreção uterina, por exemplo;

estruturas eréteis, aonde se inclui clitóris e bulbo do vestíbulo; glândulas

anexas, que são consideradas em dois grandes grupos – glândulas

vestibulares maiores e glândulas vestibulares menores. Essa divisão define:

gônadas, vias condutoras, órgão de abrigo, órgão de cópula, estruturas eréteis

e glândulas anexas. Há uma outra possibilidade de se considerar: gônadas,

vias condutoras, órgão de abrigo, órgão de cópula e órgão de ensaio externos

– ou vulva ou pudendo feminino. Aqui serão incluídos lábios maiores, lábios

menores, clitóris, bulbo e glândulas vestibulares, fora o monte púbico. Quando

se considera a vulva e o pudendo feminino inclui-se estruturas eréteis e

glândulas anexas. Quando se fala em órgãos genitais externos, vulva ou

pudendo feminino, acaba sendo um pouco maior, porque na divisão acima não

existiram monte púbico, lábios maiores e menores – existiram estruturas eréteis

e glândulas anexas.

A classificação que utiliza a localização é a divisão mais aceita. Em

termos de localização existe a definição da cavidade pélvica. Os órgãos

relacionados ao sistema reprodutor feminino vão ficar localizados na cavidade

pélvica. O peritônio define a cavidade abdominal para cima (na realidade ele

faz a cavidade abdominal), e também define o teto da cavidade pélvica. O

assoalho da cavidade pélvica é o períneo. A cavidade abdominal, sendo

revestida pelo peritônio, acaba sendo ocupada pelas estruturas que se

projetam para dentro desse peritônio. Durante o desenvolvimento, todas as

estruturas estavam próximas à parede. Com o decorrer do desenvolvimento,

essas estruturas forem definindo saliências para dentro da cavidade, mas elas

vão deixar de ser fixas, posicionadas pelo peritônio. Então o peritônio acabou

envolvendo essas vísceras, mas fixando-as. Essa fixação da víscera à parede

da cavidade abdominal recebe o nome genericamente de meso. Se essa

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fixação é feita entre uma víscera – cólon – e a parede, através do peritônio, ela

vai ser chamada de mesocólon. Se essa fixação do peritônio for feita com

relação às alças intestinais, ela vai ser chamada de mesentério. E se a fixação

for do peritônio com relação ao ovário, ela será chamada de mesovário. Então,

a fixação de peritônio de víscera em direção à parede é chamada

genericamente de meso. Só que ainda, entre uma víscera e a parede, pode se

desenvolver uma outra – então vai haver a víscera, que se prende, daí vai ter

uma outra víscera e de novo a parede – víscera, continua o peritônio, outra

víscera, parede. Entre a víscera é a parede, existe o meso; entre uma víscera e

outra, o ligamento é chamado omento ou epiplon, que é semelhante a um

avental.

As estruturas do aparelho reprodutor feminino estão posicionadas entre o

sistema urinário e a finalização do sistema digestório. Então, como o teto da

cavidade pélvica é modelado pelo peritônio, escavações vão ser delimitadas.

Diferentemente do sistema masculino, no sistema feminino existem duas

escavações: uma entre bexiga e útero, chamada vesico-uterina; outra entre

reto e útero, chamada reto-uterina.

É possível afirmar que os órgãos do sistema reprodutor feminino não são

peritoniais; eles podem ser parcialmente recobertos ou modelados pelo

peritônio, mas não são classificadas como peritoniais. Este sistema apresenta

anteriormente uma relação com a bexiga, definindo a escavação vesico-

uterina, e posteriormente o reto, daí a definição da escavação vesico-uterina.

Na porção mediana existe o útero, e o peritônio encontra-se envolvendo-o.

Porém o peritônio continua para fazer a fixação lateral. Então, enquanto ele for

mediano, ele envolve o útero; e quanto ele for para a lateral, ele assume a

estrutura de um avental, é só a prega do peritônio, como se fossem dois

folhetos do peritônio juntos. Existe um folheto mais anterior, que é voltado para

a bexiga, e um folheto mais posterior, voltado para o intestino. Na lateral, em

direção à região óssea, os folhetos estão unidos.

De novo: o útero é mediano e ímpar; ele não consegue ocupar toda a

dimensão, toda a largura do corpo, ficando restrito á uma porção mediana. Mas

o peritônio irá compor todo o teto da cavidade, então ele passa envolvendo o

útero, e depois ele continua como uma prega. Esse revestimento peritonial

próprio para a região do útero envolvendo e fixando grande parte dos órgãos

relacionados com o sistema reprodutor feminino recebe o nome de ligamento

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largo do útero; ou seja, o recobrimento peritonial com ralação ao fundo e corpo

do útero e à sua fixação lateral recebe o nome de ligamento largo do útero.

Tanto ovários, como tubas e útero são um conjunto que vão apresentar

relacionamento anterior com bexiga e posterior com o intestino. E o peritônio

reveste a bexiga, flete-se no assoalho (ou seja, acompanha o contorno da

bexiga para revestir em parte o corpo, mas praticamente todo o fundo do útero)

e também nas paredes laterais para conectar-se ao útero, e então tem-se a

definição de ligamento largo. É esse envolvimento do útero e a fixação com

proteção dos vasos que recebe o nome de ligamento largo.

Existe a continuação do peritônio para a lateral, só que nesta continuação,

a sua borda superior vai fixar uma estrutura gametófara, ou seja, tuba uterina

para um lado e tuba uterina para o outro. E se está ocorrendo a fixação de algo

pelo peritônio à parede, a fixação será chamada de meso, e sendo relacionada

à tuba, será chamada de mesossalpinge. Não é uma dobra com dois folhetos,

um voltado para frente e outro para trás? O folheto que vai estar voltado para

trás vai fazer uma projeção e vai, na realidade, fixar uma estrutura via peritônio

na parede, só que esta estrutura vai relacionar-se ao ovário, então vai ser

chamada de mesovário.

Na borda superior do ligamento largo do útero, as tubas uterinas vão estar

fixas. A mesossalpinge é uma prega peritonial na margem livre do ligamento,

margem superior essa onde se localizam as tubas uterinas. Na borda posterior

do folheto posterior (também chamado folheto dorsal ou intestinal) vai estar fixo

o ovário, ou seja, o ovário vai estar fixo na lâmina do ligamento largo do útero,

através do mesovário (“o ovário vai estar dorsal e caudalmente às tubas

uterinas” GRAY), fazendo saliência com direção à escavação vesico-uterina. O

ovário vai estar localizado para trás no folheto, mas ele acaba por se salientar

em direção à frente. (A cavidade pélvica inicia-se no corpo vertebral em região

de sacro em direção à sínfise púbica.) O ovário consegue ser visualizado em

uma vista posterior, pois está fixo à lâmina posterior do ligamento largo. A

borda dita livre, que é a borda superior do ligamento largo do útero, vai fazer a

fixação das tubas – essa saliência é chamada de mesossalpinge; a saliência

em direção ao folheto dorsal, com relação à parte posterior, que fixa o ovário, é

chamada de mesovário.

Ainda falando de fixação dos órgãos, há uma necessidade de fixação não

só para as alterações mensais, mas também para as modificações durante a

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gestação. Então para a fixação do útero, tem-se primordialmente o ligamento

largo do útero, também auxiliado pelos ligamentos redondos do útero.

A outra divisão utilizada apresenta os órgãos internos ou intra-pélvicos,

que vão ser: útero, ovários, vagina, tubas uterinas; além dos órgãos externos

ou extra-pélvicos (não quer dizer que são visualizados externamente, mas sim

que estão fora do períneo): monte da pube, lábios maiores, lábios menores,

clitóris, bulbo e glândulas vestibulares. Somente um terço do clitóris é

visualizado externamente, o bulbo não é visualizado externamente, nem as

glândulas vestibulares, apesar de serem órgãos extra-pélvicos.

Os ovários são considerados órgãos gametógenos, produtores de

gameta, e vão estar relacionados à reprodução humana no sentido da

produção de óvulos e produção hormonal. Daí a inclusão dessas estruturas no

sistema endócrino. Eles não são revestidos por peritônio, apesar de serem

fixos através do peritônio. Estão localizados em uma fossa da região ilíaca

chamada de fossa ovárica, sendo fixo pelo ligamento largo do útero, através do

mesovário. Apresenta uma forma amendoada, ou seja, o seu longo eixo latero-

lateral é o que prevalece. Apresenta uma consistência ao ser apalpado, pois

não é cavitário. A sua superfície, de regular, com o passar dos anos e dos

ciclos passa a apresentar diversas cicatrículas, resultado das sucessivas

ovulações.

Com relação ao ovário, alguns ligamentos são citados: o primeiro é o

mesovário, definido como uma prega peritonial, contendo vasos e nervos, em

direção ao ovário; sendo na realidade uma projeção do folheto dorsal do

ligamento largo do útero, em direção à margem do ovário denominada de

margem anterior do ovário.

O segundo ligamento relacionado ao ovário é definido como ligamento

suspensor do ovário. Ele se estende da região lombar, contendo novamente

vasos e nervos direcionados ao ovário, situado na região superior e lateral do

ligamento largo do útero, onde finalmente se fixa no pólo superior do ovário.

Ele vai da região lombar em direção ao pólo superior do ovário, ocupando uma

posição superior e lateral do ligamento largo do útero. Tanto o ligamento largo

como o ligamento suspensor estão relacionados com a função de

vascularização e inervação dos ovários.

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Quando se fala em ligamento próprio do ovário, ou ligamento ovárico ou

ligamento útero-ovário, esse relacionamento com vascularização e inervação

não se caracteriza como sua função primordial. Sua função é bastante

relacionada à fixação. Ele possui um formato de cordão, aonde se estende da

porção superior e lateral do útero com direção ao pólo inferior, ou também dito

uterino do ovário. Enquanto o mesovário tem relacionamento com a margem

anterior e o suspensor com o pólo superior, o ligamento ovárico tem relação

com o pólo uterino do ovário.

Existem duas porções relacionadas ao ovário: uma é dita cortical, e outra

dita medular. A cortical é mais externa, sendo constituída por um epitélio

denominado epitélio ovárico, apresentando também a substância cortical. A

parte central é chamada de substância medular, colocada como uma porção

esponjosa com uma grande quantidade de vasos sanguíneos e também

sustentando o tecido funcional do ovário. A grande quantidade de vasos

sanguíneos está relacionada à produção hormonal, pois como os ovários

também fazem parte do sistema endócrino, as glândulas endócrinas precisam

ter uma vascularização intensa, para que o mensageiro químico possa estar

diretamente na corrente sanguínea.

Os ovários apresentam como irrigação a artéria ovárica, que é ramo direto

a aorta abdominal, e ramos ováricos da artéria uterina, que é ramo da ilíaca

interna. A artéria ovárica e os ramos ováricos da artéria uterina vão atingir os

ovários através dos ligamentos suspensor e mesovário. E com relação à

drenagem venosa, existe a formação de um plexo (lembrando sempre que as

gônadas normalmente se envolvem com uma rede venosa) que não possui um

nome próprio (no caso dos testículos, é o plexo pampiniforme) sendo que este

plexo se resolve para as veias ováricas. As veias ováricas drenam para a veia

cava inferior. Com relação à drenagem linfática, os linfonodos lombares vão

estar envolvidos. E a inervação, como existe uma pequena musculatura

envolvida, vai existir uma inervação simpática como parassimpática. A

simpática vai estar relacionada à artéria e a parassimpática vai estar

relacionada ao plexo hipogástrico. “A inervação é parcialmente derivada do

plexo ovárico, descendendo com os vasos ováricos, e parcialmente do plexo

uterino. Os ovários e as tubas uterinas são intraperitoniais e, portanto, estão

localizados acima da linha de dor pélvica. Assim, fibras de dor aferentes

viscerais ascendem retrogradamente com as fibras simpáticas descendentes

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do plexo ovárico e dos nervos esplâncnicos lombares até os corpos celulares

nos gânglios sensitivos dos nervos espinais T11 – L1. As fibras reflexas

aferentes viscerais seguem as fibras parassimpáticas retrogradamente através

dos plexos uterino (pélvico) e hipogástrico inferior e dos nervos esplâncnicos

pélvicos até os corpos celulares nos gânglios sensitivos dos nervos espinais.”

MOORE. “Os nervos são derivados do plexo hipogástrico ou pélvico e do plexo

ovárico; a tuba uterina recebe um ramo de um dos nervos uterinos.” GRAY

O ramo ovárico da artéria uterina é visualizado em uma vista superior, e

em uma vista inferior a visualização da artéria ovárica é mais fácil.

Quando se fala em órgãos gametófaros, deve-se pensar nas tubas

uterinas. As tubas uterinas são consideradas órgãos tubulares, com luz

estreita, ou seja, todo aquele tipo de organização anatômica em que existe um

conduto como uma cavidade, nós devemos tentar não utilizar a palavra

cavidade, mas sim a palavra luz, porque existe um conduto no sentido

longitudinal, uma passagem como se fosse um cilindro. Cavidade é usada para

estruturas de formação aparentemente sacforme, lembrando um saco. Ex.:

útero, estômago. Para tubos e vasos, a palavra luz é mais utilizada. As tubas

são pares, em número de dois, direita e esquerda. A sua localização se dá fixa

à borda superior livre do ligamento largo do útero, através da mesossalpinge.

As funções da tuba uterina são: transporte, por isso é considerada um

órgão gametófaro; além de normalmente ser a sede da fecundação.

São consideradas algumas partes da tuba: a primeira é a região

infundibular ou simplesmente infundíbulo, que faz a conexão das tubas com o

ovário, aonde existe uma terminação com projeções semelhantes a dedos,

chamadas de fímbrias, sendo que a fímbria mais extensa faz a real captação

do óvulo é chamada de fímbria ovárica. A seguir, a porção mais estreita e mais

irregular e ondulada é a região ampolar, também chamada de ampola da tuba;

a seguir tem-se o istmo, que é a porção estreitada, que vai terminar em uma

porção intra-mural ou uterina. A palavra intra-mural também é um pouco

inespecífica, pois a uretra também tem uma parte intra-mural (que é

preferencialmente chamada de pré-prostática). Então as partes da tuba uterina

são: infundíbulo, ampola, istmo e a região intra-mural ou uterina.

Dois óstios vão ser caracterizados: um óstio que é dito abdominal, que é

aquele que torna o aparelho reprodutor feminino aberto para a cavidade pélvica

e também, por outro ponto de vista, para a cavidade abdominal; além do óstio

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uterino da tuba uterina. Internamente, na luz da tuba, vão existir diversas

pregas na camada mais interna, que são chamadas pregas tubáricas. Nas

tubas, as pregas não estão relacionadas com a alteração de forma como no

esôfago, mas sim com a movimentação.

As tubas vão ter um direcionamento para fora, um pouco para cima, para

trás. Logo, as tubas começam anteriormente, depois ela vai para o lado e para

cima, e termina com um posicionamento posterior. Então a tuba é anterior,

lateral e superior e posterior.

As camadas com relação às tubas são: mais internamente a mucosa,

contendo internamente um epitélio ciliado (relacionado a movimento); a seguir

uma submucosa com uma grande quantidade de glândulas que acabam por

auxiliar esse fluxo para a captação do óvulo; uma região muscular, que contém

musculatura lisa e vasos em grande quantidade na região do óstio abdominal;

camada adventícia, que é externa e auxilia na fixação da tuba, juntamente com

a camada mais externa e que nem todos os autores consideram como

estrutura da tuba, que é a serosa ou peritônio. Logo, a serosa não é

propriamente uma parte da tuba. Uma das teorias para captação e

movimentação o óvulo no interior da tuba se refere à contração muscular,

justificada pela camada de músculo liso. Então existe a possibilidade de ocorrer

alteração de forma devido à presença das pregas longitudinais e de correntes

líquidas, devido a grande quantidade de glândulas que conseguem produzir, e

através de movimentos ciliares provocar a movimentação de líquidos. Como a

região do óstio abdominal apresenta uma grande quantidade de vasos, esses

vasos podem sofre vasodilatação e vaso constrição, dando origem a última

teoria, que na verdade seriam fenômenos constritivos e vasculares

relacionados à tuba uterina. É como se ocorresse um fechamento para ocorrer

a expulsão e condução.

As tubas uterinas vão estar relacionadas em termo de irrigação com as

artérias ováricas, originadas da aorta; além da artéria uterina própria, que vem

da artéria ilíaca interna. A drenagem venosa vai ocorrer através das veias

tubáricas e das veias uterinas. As tubáricas drenam diretamente para a veia

cava inferior e as uterinas primeiro para a veia ilíaca interna. Os linfonodos com

relação à drenagem linfática são os linfonodos ováricos, formando o plexo

útero-ovárico. “Os vasos linfáticos do ovário unem-se àqueles das tubas

uterinas e do fundo do útero e seguem os vasos sanguíneos ováricos enquanto

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ascendem até os linfonodos lombares direitos e esquerdos.” MOORE. “Os

linfáticos drenam parcialmente para os vasos uterinos e parcialmente para os

ováricos. Os nervos são derivados dos plexos simpático pélvico e

parassimpático sacral.” GRAY.

O útero também é considerado uma estrutura intra-pélvica, além de ser

um órgão cavitário, essencialmente muscular, pois irá precisar modificar

drasticamente a sua forma. Ele vai estar localizado de uma forma

aproximadamente mediana, pois na maioria da população ele apresenta-se

normalmente destro-posicionado, levemente deslocado para a direita. Está

também localizado posteriormente à bexiga e anteriormente a reto. A sua forma

lembra a forma de uma pêra, piriforme no caso, além de apresentar três óstios:

dois são superiores e lateralmente colocados, que são os óstios uterinos das

tubas; e outro inferior e mediano, considerado o óstio uterino.

O útero vai apresentar de forma predominante um corpo, que vai se

comunicar de forma superior e lateral com as tubas; apresenta também um

fundo, que é a porção mais superior (chegaram as tubas ao útero, passamos

um plano na linha dos óstios, a porção superior a este plano é o fundo do

útero); existe também uma porção estreitada, camada de istmo, que está

inferior ao corpo e que vai continuar através do colo ou cervix, que é a porção

que vai estar ligada à vagina, apresentando uma porção dita supra-vaginal ou

extra-vaginal e uma porção simplesmente vaginal ou intra-vaginal. O colo se

projeta para dentro do canal vaginal, sendo a porção que se projeta

denominada vaginal, e a porção entre o istmo e não-projetada é a extra-

vaginal.

Na projeção do colo para o canal vaginal, vão ser formadas dobras no

canal, englobando essa porção do colo. Essas dobras dão a volta em torno do

colo, logo são anterior, posterior e lateral. Essa dobra é chamada de fórnice.

O útero apresenta a face intestinal, voltada para o reto; a face vesical é

anterior e voltada para a bexiga. São definidas três bordas: borda direita, borda

esquerda borda superior ou fundo.

Pelo envolvimento do canal vaginal ao colo, vão ser determinados os

fórnices anterior e posterior. O fórnice posterior apresenta uma extensão maior

do que o posterior. São nessas duas dobras que as lâminas do espéculo se

alojam no exame do colo uterino. Normalmente há um deslocamento do óstio

uterino para a porção posterior.

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São conceituados aqueles ligamentos do útero que vão estabelecer a

conexão entre o útero e estruturas ou regiões vizinhas. O ligamento redondo é

um ligamento peculiar porque além de apresentar musculatura lisa, ele contém

musculatura estriada. Ele apresenta uma extensão razoável, porque ele “é

preso à parte superior da borda lateral do útero logo abaixo e ventralmente ao

istmo da tuba uterina” GRAY, nas proximidades do ligamento ovárico, com

direção aos lábios maiores e aos tubérculos púbicos. Daí a importância desse

ligamento em torno do útero, pois ele tem explicitamente uma ligação óssea. “O

ligamento útero-ovárico fixa-se ao útero póstero-inferior à junção uterotubária.

O ligamento redondo do útero fixa-se antero-inferiormente a essa junção”

MOORE. Por fim o ligamento largo do útero, que possui uma projeção lateral.

Ele é considerado uma prega peritonial que recobre o fundo e parte do corpo

uterino, fixa-se às paredes laterais pélvica e define duas escavações, uma

posterior e outra anterior, uma relacionada a útero e outra relacionada a

bexiga. O ligamento largo do útero – a prega peritonial – divida a região da

pelve (também chamada de pequena pelve) em duas regiões: uma anterior,

chamada vesical; e outra posterior, intestinal. Revisando: na margem superior

livre do ligamento largo do útero ocorre a fixação da tuba e por isso vai ser

chamada de mesossalpinge. Assim, a porção do ligamento largo do útero que

fica acima da inserção do mesovário é chamada mesossalpinge. Existe a

definição do que fica abaixo do mesovário, que é o mesométrio propriamente

dito.

Curiosidades – o útero, com relação à posição e situação, pode ter

variações com relação à versão, flexão e condição. Quando se considera o

eixo do corpo do útero com relação ao eixo do colo do útero, se considera

flexão. Quando se considera o eixo do corpo do útero com o eixo do canal

vaginal, se considera a versão. Lembrando: normalmente o útero vai estar

repousando sobre a bexiga, com o fundo voltado à frente e o colo voltado para

trás, em o que se chama de ante-flexão. A retro-versão vai ser o contrário,

podendo ainda apresentar variações como destro e sinistro-versão (com

posicionamento para a direita ou esquerda). Considerando a parte de flexão,

quando ocorrer um ângulo agudo voltado à frente fala-se em ante-flexão.

Quando este ângulo estiver voltado para trás, fala-se em retro-flexão, e a

depender do lado que existir a flexão, vai se colocar como destro ou sinistro-

flexão.

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As camadas da parede uterina são: endométrio, que é a mais interna;

aquela que é mais muscular, com musculatura lisa, que é o miométrio; e aquela

que é mais externa, relacionada à fixação e recobrimento, chamada de

perimétrio, pois é relacionado ao peritônio.

O útero vai estar irrigado através da artéria uterina, que é ramo da artéria

ilíaca interna. A drenagem vai ser feitas por veias que vão em direção à veia

ilíaca interna e com anastomose importante com o plexo retal. A drenagem é

feita pelos linfonodos lombares, hipogástricos e inguinais. Novamente, há

inervação tanto simpática como parassimpática, relacionadas ao plexo

úterovaginal.

A vagina é o último órgão intra-pélvico relacionado ao sistema reprodutor

feminino. Ela é definida como um órgão tubular, apresentando uma luz, aonde

existirá um envolvimento tanto muscular como membranoso. É considerada

mediana. A localização é dada como seguindo-se ao colo uterino,

atravessando o assoalho da pelve, juntamente com uretra, vagina e reto. Ela se

abre em uma área chamada vestíbulo vaginal. As funções da vagina inclui:

órgão de cópula, órgão para escoamento sanguíneo mensal como das

secreções uterinas, além da expulsão natural para o feto.

A anatomia da vagina é comporta pelo fórnice e óstio, fora a conceituação

de carinas, colunas e pregas. O fórnice ou fundo é considerado a extremidade

superior, envolvendo, fazendo uma bainha, uma dobra por todo o diâmetro da

porção vaginal do colo uterino, aonde vão ser definidos fórnices ou fundo

laterais, anterior e posterior. O óstio da vagina é aquele da abertura externa,

relacionado ou não à presença de hímen ou os seus resquícios que são as

ditas carúnculas himenais. Então tem-se como extremidade inferior e

contrapondo o fórnice, o óstio da vagina, que se abre no vestíbulo. E nesse

percurso, o que faz a conexão é o canal vaginal.

O canal vaginal vai apresentar 4 saliências longitudinais – uma anterior,

posterior e duas laterais – denominadas de colunas das rugas. Elas vão estar

atravessadas por uma série de rugas transversais. Especificamente na coluna

anterior, existe um relevo inferior identificado como carina uretral da vagina.

Carina é normalmente uma saliência na superfície interna de algum órgão

tubular (essa estrutura também existe na traquéia, identificando a divisão em

brônquio principal direito e esquerdo). Na vagina existe a relação da coluna

anterior com a abertura uretral. Tem-se em vagina: fórnice, óstio conectado

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pelo canal, e dentro do canal existem as saliências longitudinais e as saliências

transversais, colunas e rugas.

A vagina será irrigada pela artéria vaginal, ramo da ilíaca interna. A

drenagem é feita primeiro por um plexo, e então pela veia vaginal. A drenagem

linfática vai envolver 3 modalidades de linfonodos: linfonodos pélvicos,

inguinais e ano-retais. A inervação (não esquecer que esse tipo de inervação,

por ser um constituinte muscular e constituinte vascular, vai envolver inervação

simpática e parassimpática) é feita pelo plexo útero-vaginal.

Com relação aos órgãos ditos extra-pélvicos, ou seja, para fora do

períneo, são identificados: monte púbico ou monte pubiano, que é considerado

como uma elevação mediana, anterior à sínfise púbica, recoberto por uma pele

hiper pigmentada, e contendo pêlos a partir da puberdade. Contém

internamente um coxim gorduroso, contém tecido adiposo. Os lábios maiores

são duas grossas pregas ou saliências laterais, que continuam posteriormente

ao monte púbico. Apresentam-se, da mesma forma, recobertos por uma pele

hiper pigmentada e contendo pêlos. Essas pregas salientes e alongadas

também vão conter um coxim gorduroso, tecido adiposo. Essas duas pregas

vão definir lateralmente um sulco, denominado genito-femoral, que

internamente ou medialmente vai existir o sulco dito inter-labial, que no

momento da aproximação dos lábios maiores define uma fenda, uma fissura

que é denominada rima do pudendo.

Anteriormente e posteriormente os grandes lábios se unem através de

comissuras, denominadas comissuras labiais do pudendo.

Os lábios menores são pregas reduzidas com relação aos lábios maiores,

e vão delimitar internamente o vestíbulo. O vestíbulo da vagina vai estar

contido no perímetro dos pequenos lábios, sendo que os pequenos lábios, de

forma diferente dos grandes lábios, vão se apresentar alopércicos, ou seja,

sem pêlos, com uma pele lisa, úmida e avermelhada. Também conterão o óstio

externo da uretra, óstio da vagina com hímem ou carúnculas himenais. Nesse

vestíbulo, que é a abertura contida entre os pequenos lábios, vão se abrir as

glândulas vestibulares. Se for de forma medial aos pequenos lábios, serão as

glândulas vestibulares maiores; se for no teto do vestíbulo vão ser as glândulas

vestibulares menores.

Os lábios menores vão se apresentar de forma bifurcada com relação “as

suas comissuras”. Comissuras são estruturas caracteristicamente dos lábios

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maiores, mas nos lábios menores, a extremidade anterior de cada lábio menor

divide-se em duas lâminas – as duas lâminas laterais unem-se para formar o

prepúcio da glande do clitóris; as duas lâminas mediais se unem para formar o

freio do clitóris (preferencialmente a palavra frênulo). A extremidade posterior

dos lábios menores vão se unir “como comissuras”, mas na realidade está

caracterizado como frênulo dos lábios menores. e separando o frênulo da

região do hímen, existe uma pequena fossa chamada fossa do vestíbulo da

vagina.

Novamente: Entre os lábios menores existe uma área denominada

vestíbulo. Os lábios menores, anteriormente, se bifurcam em duas lâminas: as

laterias vão se unir e formar o prepúcio e as mediais se unem e formam o freio.

Posteriormente, as extremidades vão acabar por formar o frênulo. Entre óstio

da vagina e “comissura”dos lábios menores, vai existir uma pequena depressão

chamada fossa do vestíbulo da vagina.

No clitóris, a única porção visível externamente é a sua glande. O clitóris é

considerado uma estrutura erétil, sendo homólogo aos corpos cavernosos do

pênis, tanto que vão apresentar glande, corpo, e a união a ísquio e pube. Os

ramos do clitóris é que formam essa união a ísquio e pube.

O bulbo também é considerado como uma estrutura do pudendo feminino,

mas não é visualizado externamente. Ele envolve a abertura do óstio da

vagina. Também é uma estrutura erétil, estando associado às glândulas

vestibulares maiores. O bulbo do vestíbulo é homólogo ao corpo esponjoso, e a

sua disposição anatômica é bilateralmente ao óstio da vagina; é uma estrutura

passível de alteração de volume em função da irrigação.

As glândulas vestibulares vão estar distribuídas em dois conjuntos – uma

maior e outro menor. Maiores vão ser em número de duas, abrindo seus ductos

no vestíbulo vaginal, mas precisamente na porção medial dos pequenos lábios.

Sua secreção é mucosa, é mais densa, diferente de uma secreção serosa, que

é mais aquosa. Elas são análogas às glândulas bulbouretrais. As glândulas

vestibulares menores são em diversos números, são microscópicas, não são

passíveis de dissecação anatômica, e a abertura de seus ductos se dá no teto

do vestíbulo.

O períneo é colocado como um conjunto de partes moles que não

obliteram, somente fazem o fechamento inferior da pelve dita óssea. Ocupa a

margem inferior da arcada pubiana, envolvendo as tuberosidades do ísquio

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fechadas com o ápice do cóccix. Forma-se um quadrilátero: a margem inferior

da arcada, a tuberosidade isquiática e cóccix – são as estruturas que fecham o

quadrilátero do períneo. A função, juntamente com o ligamento largo do útero,

é sustentar as vísceras que estão alojadas nessa região. O períneo não é

somente a abertura do sistema genital feminino, mas também do urinário e

digestivo. No caso do masculino, a perfuração se dá por parte da uretra

membranosa, além da perfuração originada do final do sistema digestório.

O períneo apresenta uma porção que é essencialmente muscular, e uma

porção que apresenta uma dupla camada de membrana envolvendo uma

pequena porção gordurosa. Essa porção muscular é representada pelo

músculo levantador do ânus, que tem como partes as pregas, que são

bilaterais. A mais superior é a íleococcígea, a média é a bulbococcígea e a

mais inferior é a bulboretal. Então bilateralmente, o períneo na sua porção

muscular a porção íleococcígea, bulbococígea e bulboretal – essas são as 3

partes do músculo levantador do ânus.

Tem-se então a definição do períneo em 2 triângulos: um urogenital e

outro anal. E aquelas estruturas que foram consideradas extra-pélvicas estão

justamente em função desta membrana que coloca o limite inferior do próprio

períneo, que é a membrana perineal.

Com relação a clitóris, existe a fixação pelo músculo ísquio-cavernoso, e

com relação ao bulbo, a fixação é feita pelo músculo bulbo-esponjoso. Esses

músculos fazem com que essas estruturas sejam homólogas no aparelho

reprodutor masculino.

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