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    que contm os poemas, foi imposto pelo poeta a umconjunto de composies preexistentes, s quais esse plano levou a acrescentar outros poemas, entoespecialmente escritos para esse fim. Esse lento elaborioso processo de criao reflete as oscilaes, asdvidas e perplexidades do poeta em relao alma portuguesa, complexa e heterognea como a estruturada obra.

    (MOISS: 1996, p. 39-40)

    Um dos aspectos tambm abordado acerca dacomplexidade estrutural de Mensagem se refere ao episdio datroca de nome da obra. Sabemos que em carta a Joo GasparSimes, de 1932, Pessoa faz referncia ao conjunto de poemasque formar o livro Mensagem, mas trata-o pelo ttulo dePortugal. J se observou a rigorosa simetria de nmero devogais (V) e consoantes (C), bem como a posio delas nasduas palavras:

    M E N S A G E MP O R T U G A LC V C C V C V C

    Pois, partindo de uma intuio observamos que ClaroEnigma to ligado que a questo histrica e da memria deMinas Gerais, tem com o nome do estado um interessantesimetria:

    C L A R O E N I G M AM I N A S G E R A I S

    Notemos que alm de ter o mesmo nmero de letras asduas palavras dos dois nomes (Claro e Minas: 5; Enigma e

    Gerais: 6), ainda existe um igualdade no nmero de vogais econsoantes de cada palavra e que excetuando-se a letra inicial

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    dos dois nomes prprios, existe sempre uma inverso entre a posio da consoante e da vogal entre os nomes. fato queestatisticamente pode-se justificar essa semelhana dentro das possibilidades das coincidncias, mas o fato que a anlise daestrutura das partes das duas obras permite uma leitura menosestatstica e mais interpretativa das possibilidades de leituracomparativa e intertextual entre elas.

    2. As semelhanas entre as estruturas das partes de Mensagem e Claro Enigma

    Mensagem um livro constitudo de 44 poemasdivididos em 3 partes. A primeira (Braso) se compe de 5subpartes, num total de 17 poemas. sabida a relao entreessa parte de Mensagem e a forma do braso de Portugal(campos, castelos, quinas, coroa e timbre). A segunda parte(Mar Portugus) constituda de 12 poemas. O astrlogo portugus Paulo Cardoso jf ez estudos comparando essas doze

    partes aos signos do zodaco1.A terceira parte ( O Encoberto) tem trs subpartes, num

    total de 13 poemas.Por sua vez,Claro Enigma se compe de 6 partes, num

    total de 47 poemas. No tem subpartes, mas tem poemas comsubdivises numeradas com significao prpria:Contemplao do Banco (3 partes); Estampas de Vila Rica(5 partes, inclusive com nomes para cada uma das partes) e OsBens e o Sangue (com 8 partes).

    Quando comparamos essas duas estruturas algunselementos comparativos comeam a se destacar. Por exemplo,o total de poemas da primeira parte de cada um dos livros, de

    1 CARDOSO, Paulo. Mar Portuguez: a mensagem astrolgica de Mensagem. Lisboa, Estampa, 1990. Outra obra de Paulo Cardoso, que

    complementa seu estudo : Mar Portuguez e a simblica da Torre de Belm .Lisboa, Estampa, 1990.

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    fato, Braso( Mensagem ) e Entre o Lobo e o Co(Claro Enigma ) totalizam 17 poemas cada. E se o Braso se liga herldica portuguesa, inclusive na construo de suas subpartes,haveria alguma analogia organizadora da primeira parte deClaro Enigma ?

    O primeiro poema, Dissoluo, nos d um caminhode leitura: Escurece, e no me seduz / tatear sequer umalmpada / Pois que aprouve ao dia findar, / aceito a noite. // Ecome ela aceito que brote uma ordem der seres / e coisas nofiguradas. Podemos ver a uma referncia s constelaes docu? Mas quais constelaes? O ttulo dessa parte j contm as pistas, pois Lobo e Co so nomes de duas constelaescaractersticas do hemisfrio sul. E o que temos entre essasduas constelaes. Partindo do Co Maior at chegar constelao de Lobo passamos pelas constelaes que soreferidas no globo azul da bandeira do Brasil, podemosencontrar ao lado de Lobo as constelaes deEscorpio,Triangulo Austral e um pouco mais adiante o

    Cruzeiro do Sul e seguindo na direo de Co Maior passamos pela longelnea Hydra. Carina ao lado doCruzeiro do Sul e da Vela, mais ao centro do cu,Octante; Virgem ao lado da Hydra e por fim CoMenor pouco adiante do Co Menor, tendo entre elesMonoceros compem esta parte do cu em que secircunscrevem as constelaes que formam a bandeira doBrasil. Outro dado numrico coincidente, que as constelaesreferidas representavam poca da escrita do poema 17 estados,se considerarmos que Escorpio est um pouco alm deLobo e que o Distrito Federal (Braslia) ainda no existia,e que o Par representado por uma estrela da constelao deVirgem. Ou seja, entre o Lobo e o Co tnhamosexatamente 17 estrelas representando 17 estados.

    Em Ingaia Cincia o tema celeste parece to presente

    quanto em Dissoluo: A Madureza esta terrvel prenda /

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    que algum nos d, raptando-nos com ela, / todo sabor gratuitode oferenda / sob a glacialidade de uma Estela, // a madurezav, posto que a venda / interrompa a surpresa, onde se estenda,/ e que o mundo converte numa cela. Tambm em Osanimais do Prespio temos essa referncia (Salve, reinoanimal: / todo o peso celeste / suportas no teu ermo.) A grandemaioria das constelaes recebem nomes de animais reais oumitolgicos.

    Em Opaco o poeta parece querer nos falar de suanecessidade de interpretar a carta celeste: Noite. Certo /muitos so os astros. / Mas o edifcio / barra-me a vista. // Quisinterpret-lo, / Valeu? Hoje / barra-me (h luar) a vista. // Nadaescrito no cu, / sei / Mas queria v-lo, / O edifcio barra-me / avista.

    O poema Contemplao desta primeira seco de poemas de Claro Enigma , est dividido em trs partes(numerados em algarismos romanos), em Mensagem , deFernando Pessoa, h duas seces de trs poemas (Avisos na

    parte III-O Encoberto e O Timbre na parte I - Braso). Nesse poema, a primeira parte elege o corao e a flor comoelementos simblicos (O Corao pulverizado range, quemsabe a flor que a se elabora, calcria, sangnea?). No primeiro poema de Avisos tambm o corao o smboloevocado metaforicamente: Este, cujo corao foi / No portuguez mas Portugal. A forma etrea e vaga que seconsubstancia num homem ou no discurso de um homem parece estar presente no segundo poema de Contemplao doBanco (Ele seu prprio irmo, no dia vasto, / Na vastaintegrao das formas puras) e no segundo de Avisos(Segundo/Antonio Vieira: No immenso espao seu demeditar, / Constellado de frma e de viso). No terceiro poema de Contemplao do Banco o ato de escrever e aleitura parecem realizar a presentificao de uma vaga viso

    que se aproxima ou se distancia: Dissolvendo a cortina de

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    palavras e Triste no ter um verso maior que os literrios. No terceiro poema de Avisos tambm a escrita dos versos evocada (Terceiro: Screvo meu livro beira-magua), emambos os poemas o vago que se apresenta visvel, o ausenteque se evoca parecem ser determinantes do tema. Se a palavraContemplao significativa j no ttulo do poema deDrummond e na parte I desse poema: Ah, no viver paracontempl-la! Nos trs poemas de Avisos temos os verbosSonhar (Primeiro / O Bandarra), meditar (Segundo /Antonio Vieira) e pensar (Terceiro). Diante dessascomparaes, a releitura de Contemplao no Banco pareceevocar uma espcie de correlao entre um homem que surgede suas palavras, de seus sentimentos escritos, que assim quese resume sua existncia, um homem que s existe na prpriaobra, como no lembrar dos heternimos de Fernando Pessoa etambm no mito sebastianista: e vejo-te incorpreo, / contudontido, sobre o mar oceano.

    O poema Estampas de Vila Rica da parte Selo de

    Minas tem cinco subdivises, numeradas em algarismosromanos e tituladas: I.Carmo; II.So Francisco de Assis;III.Mercs de Lima; IV.Hotel Toffolo e V.Museu daInconfidncia. Em Mensagem existem trs seces com cinco poemas: As Quinas (de Braso), Os Smbolos e OsTempos (seces I e III de O Encoberto). Nas trs secesde Mensagem temos o domnio do elemento histrico. Em AsQuinas a referncia constante sobre a formao de Portugal,nas outras duas seces, o tema dominante so as navegaes eo mito do quinto imprio sebastianista.Em Estampas de VilaRica o aspecto histrico determinante nos cinco poemas. Acidade de Ouro Preto surge como um monumento histrico, deum passado barroco (Da-me senhor, s a beleza destesornatos - II/So Francisco de Assis) que deixou marcas emtodo lugar, nas igrejas, nas ruas, no hotel. Conclui o poeta:

    Toda histria remorso. Desse modo, temos uma oposio

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    do sentido histrico em Drummond e Fernando Pessoa comrelao a essas partes de seus livros de poemas. Em FernandoPessoa, a histria tem uma conotao messinica, proftica, emque os fatos parecem justificar ou fazer crer na funo do mito.As navegaes portuguesas, a glria de Portugal que irressurgir num futuro com a volta do desejado, com arevelao do encoberto, porm, tal retorno se far no maisnum sentido histrico, mas messinico, de carter espiritual.Assim a esperana e a f so os sentimentos caractersticosdesses poemas, j em Drummond, os monumentos histricosregistram um passado de dor e sofrimento que se presentificanum presente com cores de abandono (Pequena prostitua emfrente a Mercs de Cima. / Ddiva de corpo na tarde crist. /Anjos sados da portada / e nenhum Aleijadinho para recolh-los - III/Mercs de Cima), por isso o sentimento de remorsoem relao Histria.

    Observemos que estamos considerando as cincosubdivises de Estampas de Vila Rica como poemas

    independentes que alteram a soma total dos poemas do livro,assim como em Contemplao do Banco. Por outro lado, a parte Selo de Minas tem cinco subdivises, e o temahistrico permanece o dominante, agora no mais restrito Ouro Preto, mas a Mariana, Itabira, etc.

    Em Claro Enigma , a parte II/Notcias Amorosas constituda de sete poemas. Em Mensagem , Castellos formada por 8 poemas, no entanto, numerados de 1 a 7.Comparando essas duas partes de poemas, creio que temos osentido da grande transformao entre Mensagem e Claro

    Enigma . Em Fernando Pessoa, a histria determinada por umsentido proftico, messinico (Todo o comeo involuntrio./ Deus o agente. / O heroe a si assiste, vario / E inconsciente- Terceiro / O Conde D.Henrique). Portugal germina de umheri mtico (Ulysses), tem um passado guardado na

    memria inconsciente (Viriato: Se a alma que sente e faz

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    conhece / S porque lembra o que esqueceu, / Vivemos, raa, porque houvesse / Memria em ns do instinto teu)

    O amor humano configura-se em Pessoa comoresultado dessa fora inconsciente, assim o pai (D. AffonsoHenriques: Pae, foste cavalheiro) e a me (D. Tareja:Teu seio augusto amamentou / Com bruta e natural certeza / Oque, imprevisto. Deus fadou.) amam-se e tm filhos em razodo profetizado, do que por Deus determinado, para que secumpra a histria determinada de Portugal. O rei poeta faz umCantar de Amigo, mas o que define seu cantar no o amor,mas um sentimento subjetivo e lrico que vem da Natureza, que prefigura a imensido do mar (Sexto / D. Diniz). EmSptimo (I) / D. Joo, o Primeiro se l: O Homem e a horaso um s / Quando Deus faz e a histria feita. / O mais carne, cujo p / A terra espreita). Em Sptimo (II) / D,Philippa de Lencastre, o amor materno a garantia darealizao do sentido messinico da histria de Portugal: Queenigma havia em teu seio / Que s gnios concebia? / Que

    archanjo teus sonhos veio / Vellar, maternos, um dia?Em Carlos Drummond de Andrade, a histria no determinada por um sentido proftico ou messinico, mas peloamor, pelo poder do amor. O sentimento de amor podemodificar a histria, recuperar o remorso histrico que amemria nos traz: Que pode uma criatura seno, / entrecriaturas, amar? / amar e esquecer, / amar e malamar / amar,desamar, amar?. A nica coisa determinada que temos queamar: Este o nosso destino: amar sem conta. (Amar). EmEntre o ser e as coisas o mar e o amor so fundidos numametfora: Onda e amor, onde amor, ando indagando,Ngua e na pedra amor deixa gravados / seus hierglifos emensagens, suas / verdades mais secretas e mais nuas.

    O amor ressurge constantemente como fora instintiva,inconsciente, que nossa memria histrica no alcana

    entender, que parece existir um esquecimento dessa fora

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    devido a essa dificuldade de compreenso da fora primitiva doamor: Como esses primitivos que carregam por toda parte omaxilar inferior de seus mortos (Tarde de Maio). A forainconsciente, instintiva se faz presente a todo momento,fugindo no entanto ao entendimento lgico, racional: Ecalcamos em ns, sob o profundo / instinto de existir, outramais pura / vontade de anular a criatura. (Fraga e Sombra).

    Se D. Diniz fez seu cantar de amigo, Drummond faz suaCano Para lbum de Moa. Em Rapto se confirma essainconscincia constante da fora do amor: baixemos nossosolhos ao desgnio / da natureza ambgua e reticente: / ela tece,dobrando-lhe o amargor, / outra forma de amar no acerboamor.

    Por fim, em Campo de Flores o reconhecimento dosentimento de amor que garante o entendimento do sentido daHistria e dos mitos: Pois que tenho um amor, volto aos mitos pretritos / e outros acrescento ao que amor j criou. / Eis queeu mesmo me torno o mito mais radioso / e talhado em

    penumbra sou e no sou, mas sou. Se Portugal tem seuscampos representados pelos castelos e pelas quinas, o queconfigura quase toda a primeira parte de Mensagem , e osaspectos mticos e histricos se fundem num amlgama proftico, emClaro Enigma , os campos so o da Natureza, dasflores, da tarde maio, o vo da ave em Rapto, o amor que seconcretiza nesse cenrio buclico , enfim, a fora que podesubverter o determinismo histrico: Por fora do tempo arrastomeus despojos / e estou vivo na luz que baixa e me confunde.

    Mensagem inicia-se com uma seco de Braso ques contem dois poemas: Campos (O dos Castellos e O dasQuinas). Esse dois campos constituem a parte do escudo doBraso. A seguir vm os 7(8) poemas de Castellos e os 5 poemas de Quinas. Claro Enigma se encerra com uma partede dois poemas: A Mquina do Mundo (Mquina do

    Mundo e Relgio do Rosrio). No poema a Mquina do

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    Mundo, em que se costuma ver uma relao com o episdioda pica camoniana em que Ttis mostra a Vasco os segredosdo tempo e do espao. Aqui, tambm vemos o fechamento dametfora celeste que para ns se apresenta na primeira parte dolivro. O poeta v no cu a concretizao da mquina do mundo:...vinda dos montes / e de meu prprio se desenganado / amquina do mundo se entreabriu ou olha, repara, ausculta:essa riqueza / sobrante a toda prola, essa cincia / sublime eformidvel, mas hermtica. A contemplao do cu ocaminho para se desvendar a mquina do mundo: se revelouante a pesquisa ardente / em que te consumiste... v, contempla,/ abre teu peito para agasalh-lo.

    Se A Mquina do Mundo o entendimentoastrolgico/astronmico do cu, o poema Relgio do Rosrionos apresenta a transformao da dor resultante da histria, damemria que se realiza no presente no som do sino:convertendo-se, turva e minuciosa, / em mil pequena dor, qualmais raivosa em dor da existncia: dor do espao e do caos e

    das esferas, / do tempo que h de vir, das velhas eras! Mas oamor a fora vital que pode superar essa dor: No poistodo amor alvo divino / e mais aguda seta que o destino? // No o motor de tudo e nossa nica / fonte de luz, na luz de suatnica?. Assim a verdadeira mquina do mundo o amor, ao passo que a outra, o cu apenas um modo de ler a maquina doamor.

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    Anexos1. Estrutura de Mensagem , Fernando Pessoa.Mensagem

    Partes sees poemas

    I campos 1.castelos

    Braso 2.o das quinas

    Castelos 1.Ulisses

    2.Viriato

    3.Conde d.Henrique

    4.D. Tareja

    5.D.Afonso Henrique

    6. D. Dinis

    7. (I) D. Joo

    7. (II) D. Filipa

    Quinas 1. D. Duarte

    2. D. Fernando

    3. D. Pedro

    4. D. Joo

    5. D. Sebastio

    A Coroa 1.Nun'Alvares Pereira

    Timbre 1. A cabea do grifo: infante

    2. Uma asa do grifo: D. Joo II

    3. A outra asa do grifo: Afonso de Alb.

    II 1. Infante

    Mar 2.Horizonte

    Port. 3.Padro

    4.O Mostrengo

    5.Epitfio de B.Dias

    6.Os Colombos

    7.Ocidente

    8.Ferno de Mag.

    9.Ascenso de VG

    10.Mar portugus

    11.A ltima nau

    12. PreceIII smbolos 1.D.Sebastio

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    Encob. 2.Quinto Imprio

    3.Desejado

    4.Ilhas Afortunadas

    5.Encobertoavisos 1.O Bandarra

    2.A.Vieira

    3.Terceiro (F.Pessoa)

    Tempos 1.Noite

    2.Tormenta

    3.Calma

    4.Antemanh

    5.Nevoeiro

    2. Estrutura de Claro Enigma , Carlos Drummond deAndrade.Claro Enigmapartes poemas seces

    I 1.Dissoluo

    Entre 2.Remisso

    Lobo 3.A Ingaia Cincia

    e 4.Legado

    Co 5.Confisso

    6.Perguntas em forma de Cav.marinho

    7.Os animais do prespio 8.Sonetilho do falso F.Pessoa

    9.Um Boi V os Homens

    10.Memria

    11.A tela contemplada

    12.Ser

    13.Contemplao no banco IIIIII

    14.Sonho de um sonho

    15.cantiga de enganar

    16.Opaco

    17.Aspirao

    II 1.Amar

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    Noticias 2.Entre o ser e as coisas

    Amor.3.tardemaio

    4.fraga e sombra

    5.cano para album de moa

    6.Rapto

    7.campo de flores

    III 1. A um varo que acaba de nascer

    Menino 2. O Chamado

    e os 3.Quintana'a bar

    homens 4.Aniversrio

    IV 1.Evocao Mariana

    Selo 2.Estampas em Vila Rica I.carmo

    de II.S.Fco de Assis

    Minas II.mercs de lima

    IV.Hotel ToffoloV.Museu dainconfidncia

    3.Morte das casas de Ouro Preto

    4.canto negro

    5.os bens e o sangue (8 partes)V 1.Convvio

    lbios 2.Permanncia

    cerrados 3.Perguntas

    4.carta

    5.Encontro

    6.A Mesa

    VI 1. A Mquina do Mundo

    M.doMundo 2.Relgio do Rosrio

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    3. O Braso de Portugal e a Primeira Parte de Mensagem.

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    4. Claro Enigma (I/Entre Lobo e Co)e as constelaes daabbada da Bandeira do Brasil

    As Estrelas e Constelaes da Bandeira do Brasil:

    O Cu visto da Serra da Piedade - Caet - MG - com asestrelas da Bandeira do Brasil:

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