análise textual - resumo

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Análise Textual Aula 02 É certo dizer que a língua não é sempre a mesma em qualquer situação, ela varia de acordo com a região, com a idade, com a situação, com a formalidade ou informalidade do encontro, as pessoas envolvidas . Enfim, possuímos diversos contextos em que a língua se acomoda. A esse fenômeno denominamos Variação linguística. Entretanto, mesmo que haja variação, sempre será necessário que os elementos da língua estejam ordenados e relacionados de forma a haver textualidade. Temos um texto toda vez que tivermos uma ideia completa, mesmo que isso seja feito através de uma única palavra. Coesão Textual – Fala-se de coesão (junção) quando temos palavras, expressões, conexões colocadas estrategicamente ao lado de outras para produzirem a sequência da mensagem com sentido. Texto é um entrelaçamento de enunciados oracionais e não oracionais organizados de acordo com a lógica do autor. Coesão referencial: a informação é retomada Lexical: Permite o entrelaçamento do texto pela substituição/omissão de palavras (podemos destacar o uso de sinônimos e hiperônimos). Gramatical: Permite o entrelaçamento do texto pelo emprego de pronome, conjunções e numerais, dentre outros. Coesão sequencial: a informação progride Temporal: Permite a progressão da informação pela ordenação linear dos elementos, pela utilização de partículas temporais e pela correlação dos tempos verbais. Por conexão: Auxilia na compreensão do texto como um todo. Pode ser vista por meio dos operadores do tipo lógico e operadores discursivos, dentre outros. Aula 03 Coesão sequencial e a relação com o sentido Exemplo de Causa e conseqüência: A colheita foi muito boa PORQUE o clima esteve adequado neste período. Exemplo de Conclusão: O clima esteve tão adequado neste período; LOGO, a colheita foi muito boa. Principais relações Sintático-semânticas

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  • Anlise Textual

    Aula 02

    certo dizer que a lngua no sempre a mesma em qualquer situao, ela varia de acordo com a regio, com a idade, com a situao, com a formalidade ou informalidade do encontro, as pessoas envolvidas. Enfim, possumos diversos contextos em que a lngua se acomoda. A esse fenmeno denominamos Variao lingustica. Entretanto, mesmo que haja variao, sempre ser necessrio que os elementos da lngua estejam ordenados e relacionados de forma a haver textualidade.

    Temos um texto toda vez que tivermos uma ideia completa, mesmo que isso seja feito atravs de uma nica palavra.

    Coeso Textual Fala-se de coeso (juno) quando temos palavras, expresses, conexes colocadas estrategicamente ao lado de outras para produzirem a sequncia da mensagem com sentido.

    Texto um entrelaamento de enunciados oracionais e no oracionais organizados de acordo com a lgica do autor.

    Coeso referencial: a informao retomada

    Lexical: Permite o entrelaamento do texto pela substituio/omisso de palavras (podemos destacar o uso de sinnimos e hipernimos).

    Gramatical: Permite o entrelaamento do texto pelo emprego de pronome, conjunes e numerais, dentre outros.

    Coeso sequencial: a informao progride

    Temporal: Permite a progresso da informao pela ordenao linear dos elementos, pela utilizao de

    partculas temporais e pela correlao dos tempos verbais.

    Por conexo: Auxilia na compreenso do texto como um todo. Pode ser vista por meio dos operadores do

    tipo lgico e operadores discursivos, dentre outros.

    Aula 03

    Coeso sequencial e a relao com o sentido

    Exemplo de Causa e conseqncia: A colheita foi muito boa PORQUE o clima esteve adequado neste

    perodo.

    Exemplo de Concluso: O clima esteve to adequado neste perodo; LOGO, a colheita foi muito boa.

    Principais relaes Sinttico-semnticas

  • Aula 04

    Tipos de coerncia:

  • Aula 05

    Tipos de Texto:

    Narrao: um tipo de texto em que se conta um fato, fictcio ou no, que ocorreu num determinado

    tempo e lugar, envolvendo certos personagens. H uma relao de anterioridade e posterioridade, e

    normalmente apresenta-se no tempo verbal passado.

    Argumentao: basicamente, defender um ponto de vista. A partir de um tema (assunto), emitimos uma

    opinio (tese) e justificamos o porqu daquela opinio (argumento).

    Exposio: um tipo de texto que visa mostrar conhecimento sobre determinado assunto, e no

    necessariamente defender uma opinio. Apresenta informaes sobre assuntos, expe ideias, explica, avalia,

    reflete, analisa... O texto expositivo apresenta informaes sobre um objeto ou fato especfico, sua descrio, a

    enumerao de suas caractersticas. Tambm chamado texto informativo.

    Descrio: um tipo de texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou

    um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produo o adjetivo, pela sua funo caracterizadora.

    Numa abordagem mais abstrata, pode-se at descrever sensaes ou sentimentos. De forma geral, podemos

    dizer que descrever tirar uma fotografia mental e depois tentar verbalizar essa fotografia.

    Injuno: um tipo de texto que serve para indicar como realizar uma ao. Utiliza linguagem objetiva, e os

    verbos so, na sua maioria, empregados no modo imperativo. Esse tipo de texto comum em comerciais e

    manuais de ferramentas, por exemplo.

    Aula 06

    Conto: Reconhecemos o contedo como Conto, uma narrativa, porque localizamos personagens, fatos, local

    e tempo. Esses elementos nos remetem a um contexto tal que podemos refazer mentalmente o cenrio da

    histria e construirmos o entendimento ou no do que estamos lendo. Outro aspecto, at curioso, o fato de

    podermos contar esta histria em qualquer poca.

    Crnica: Conta fatos do cotidiano, fatos reais: necessita que o tempo, os personagens e o local sejam

    esclarecidos, porque no traz um contexto pronto. Apresentam outro aspecto, como de analisar, comentar,

    argumentar, criticar determinadas situaes. Assim, um grande propsito do texto da crnica aproveitar o

    fato para fazer comentrios e at apresentar aspectos divertidos da situao.

  • Aula 07

    Afinal, o que pargrafo?

    Comecemos pelo sinal que o representa: . Esse sinal simboliza dois S unidos, abreviao do latim signum

    seccione. Indica, como o nome diz, um sinal de corte, de fragmentao, de seo. Essa a ideia do pargrafo:

    ele contem uma unidade, que parte de um todo.

    Na redao das leis, o smbolo do pargrafo constantemente usado para indicar as sees de um mesmo artigo. Vejamos um exemplo da Lei 8.742, de 07/12/1993 (dispe sobre a organizao da Assistncia Social e d outras providncias):

    1 A regulamentao desta lei definir os critrios de inscrio e funcionamento das entidades com atuao em mais de um municpio no mesmo Estado, ou em mais de um Estado ou Distrito Federal.

    Como iniciar um pargrafo?

    Tipos mais comuns de Tpico Frasal:

  • Tipos mais comuns de Desenvolvimento:

  • Aula 08

    Raciocnio Indutivo: Muitas vezes, para formularmos um ponto de vista, uma opinio, precisamos analisar diversas situaes que nos levam a uma concluso (tese). Nesse caso, estamos tratando de um raciocnio indutivo. A Induo o princpio lgico segundo o qual deve-se partir das partes para o todo. Ou seja, ao fazer uma pesquisa, deve-se ir coletando casos particulares e, depois de certo nmero de casos, pode-se generalizar, dizendo que sempre que a situao se repetir o resultado ser o mesmo.

    Raciocnio Dedutivo: Por outro lado, tambm podemos ter uma ideia geral, uma viso geral sob um determinado tema, que ser comprovada a partir da verificao de alguns casos particulares. Nesse caso, estamos tratando de um raciocnio dedutivo. A deduo o princpio lgico segundo o qual devemos partir do geral para o particular. Assim, devemos primeiro criar uma lei geral e depois observar casos particulares e verificar se essa lei no se contradiz. Para os adeptos da deduo, o cientista no precisa de mil provas indutivas. Basta uma nica prova dedutiva para que a lei possa ser considerada vlida.

    Diferena de Argumento e Raciocnio: Um argumento um conjunto de afirmaes encadeadas de tal forma que se pretende que uma delas, a que chamamos a concluso (ou tese), seja apoiada por outras afirmaes (os argumentos propriamente ditos). A diferena mais importante entre um argumento e um raciocnio que num argumento pretendemos persuadir algum de que a concluso verdadeira, ao passo que num raciocnio queremos apenas saber se uma determinada concluso pode ser justificada ou no por um determinado conjunto de afirmaes.

    Tipos de Argumentos:

    Argumento de Autoridade: A concluso se sustenta pela citao de uma fonte confivel, que pode ser um

    especialista no assunto ou dados de instituiao de pesquisa, uma frase dita por algum, lder ou poltico. A

    citao pode auxiliar e deixar consistente a tese.

    Argumento por Causa e Consequncia: Para comprovar uma tese, voc pode buscar as relaes de causa (os

    motivos, os porqus) e de conseqncia (os efeitos).

    Argumento de Exemplificao/Ilustrao: A exemplificao consiste no relato de um pequeno fato (real ou

    fictcio). Esse recurso argumentativo amplamente usado quando a tese defendida muito terica e carece de

    esclarecimentos com mais dados concretos.

    Argumento de Provas Concretas ou Senso comum: Buscamos evidenciar nossa tese por meio de

    informaes concretas, extradas da realidade. Podem ser usados dados estatsticos ou fatos notrios (de

    domnio pblico).

    A contra-argumentao: nada mais que uma nova argumentao em que se procura desmontar um

    raciocnio anteriormente apresentado. Uma forma bastante eficaz de se contra-argumentar utilizar o senso

  • comum (aquilo que as pessoas usam no seu cotidiano, o que natural e fcil de entender, o que elas pensam

    que sejam verdades, geralmente porque ouviram falar de algum, que ouviu de algum

    Aula 09

    Metfora: Jos Carlos de Azeredo, em sua Gramtica (2008, p. 484) assim conceitua: Metfora um princpio onipresente da linguagem, pois um meio de nomear um conceito de um dado domnio de conhecimento pelo emprego de uma palavra usual em outro domnio. Essa versatilidade faz da metfora um recurso de economia lexical, mas com um potencial expressivo muitas vezes surpreendente.

    Metonmia: Jos Carlos de Azeredo, em sua Gramtica (2008, p. 485) assim conceitua: Metonmia consiste

    na transferncia de um termo para o mbito de um significado que no o seu, processado por uma relao

    cuja lgica se d, no na semelhana, mas na contiguidade das ideias.

    A metonmia consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou

    relao de sentido.

    Metfora e metonmia: aproximaes e afastamentos:

    Metfora: Relao de adeso semntica entre duas palavras ou expresses, como uma comparao

    implcita (sem a presena do elemento comparativo).

  • Metonmia: Relao de aproximao,em que parte do contedo semntico de uma palavra ou expresso

    relacionado a outra palavra ou expresso, tambm numa comparao implcita.

    Aula 10

    Polissemia: as palavras de uma lngua podem possuir mais de um sentido em diferentes contextos de uso.

    Em outros termos, todas as palavras tendem a ser polissmicas, justamente pela possibilidade de se tomar

    um determinado termo em sentido figurado (como na metfora e na metonmia), entre outras causas.

    Homonmia: outro fenmeno: temos palavras que possuem razes distintas, mas que so idnticas na

    maneira de escrever e de falar. Nesses casos, forma-se um homnimo: dois vocbulos que possuem a mesma

    configurao fonolgica e ortogrfica.

    Da polissemia para o Duplo sentido: Uma das ferramentas discursivas para se explorar o carter polissmico

    das palavras o duplo sentido. Por esse princpio, podemos definir duplo sentido como a propriedade que tm

    certas palavras e expresses da lngua de serem interpretadas de duas maneiras diferentes em diferentes

    contextos de utilizao da lngua.

    Da polissemia para a Ambiguidade: Diferentemente do duplo sentido, a ambiguidade a indeterminao de sentido que certas palavras ou expresses apresentam, dificultando a compreenso de uma determinada passagem do texto, ou at dele como um todo.

    Embora muitas pessoas considerem duplo sentido e ambiguidade sinnimos, eles no so. A ambiguidade no intencional, j que sua ocorrncia resultado de alguma construo lingustica problemtica.

  • Ambiguidade Estrutural:

    157275 A

    157315 B

    157666 A

    165029 D

    157675 D

    157308 D

    157649 D

    157647 B

    157636 C 157671 - D