análise plano reuni uftm 2008 a 2012-versão final_1.1
TRANSCRIPT
ANÁLISE DO PLANO REUNI DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNULO MINEIRO (2008-2012) E SUBSIDIOS PARA A PROPOSTA DE REPACTUAÇÃO Texto elaborado pelo Grupo de Trabalho constituído para subsidiar a discussão sobre a Proposta de Repactuação do Plano de Reestruturação e Expansão da Universidade Federal do Triângulo Mineiro – REUNI.
UBERABA-MG 2012
2
Grupo Responsável:
DOCENTE:
Claudia Franco Monteiro
Claudio Roberto Simon
Cristiane Paulin Simon
Gilberto de Araujo Pereira
Larissa Brito Ribeiro
Natália Morato Fernandes
Patrícia Maria Vieira
TÉCNICO ADMINISTRATIVO:
Walêska Dayse Dias de Sousa
DISCENTE:
Fabrício Ribeiro
Valgler Nieri dos Santos
Rafael Leite Nunes
3
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................ 4
1.1. Contextualização .................................................................................................................................................... 4
1.2.O que é Repactuação - REUNI? ............................................................................................................................... 7
1.3. Histórico ................................................................................................................................................................. 8
1.4. Dimensões REUNI ................................................................................................................................................. 19
2. ANÁLISE DAS METAS, ESTRATÉGIAS E INDICADORES PROPOSTOS NO PLANO REUNI-UFTM (2008-2012) SEGUNDO
ÀS DIMENSÕES ................................................................................................................................................................ 22
DIMENSÃO A: Ampliação da Oferta de Educação Superior Pública ............................................................................... 22
DIMENSÃO B: Reestruturação acadêmico-curricular ..................................................................................................... 57
DIMENSÃO C: RENOVAÇÃO PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR ........................................................................... 65
DIMENSÃO D : Mobilidade Intra e Inter-Institucional .................................................................................................... 76
DIMENSÃO E: Compromisso Social da Instituição .......................................................................................................... 79
DIMENSÃO F: Suporte da pós-graduação ao desenvolvimento e aperfeiçoamento qualitativo dos cursos de
graduação........................................................................................................................................................................ 87
3.CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................................................................. 97
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................................. 100
4
1. INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
A ampliação do acesso ao ensino superior é uma demanda antiga da sociedade brasileira, que vem sendo
enfrentada pelos diferentes governos, e pela própria Universidade pública, de diferentes modos. Entre os anos 1964
e 2006 houve um aumento significativo do número de matrículas no ensino superior, apresentando um aumento à
razão de dez vezes entre os anos 1964 a 1980, uma retração entre 1980 e 1995, e uma verdadeira explosão a partir
de 1995, especialmente no âmbito das instituições privadas de ensino superior. Não obstante, os dados do Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP apontavam, no ano de 2006, que a oferta da
educação superior no Brasil alcançava apenas cerca de 11% dos jovens na faixa etária de 18 a 24 anos.
Nesse cenário, o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Públicas
Federais – REUNI, instituído pelo Decreto nº 6.096, de 24 de abril de 2007, foi proposto às universidades federais
tendo como um de seus objetivos, de acordo com suas Diretrizes Gerais e Complementares (Anexo 1_ Arquivo
Diretrizes REUNI e Anexo 2_ Arquivo Diretrizes REUNI_Documento Complementar),
Criar condições para a ampliação do acesso e permanência na educação superior, no nível de graduação, para o aumento da qualidade dos cursos e pelo melhor aproveitamento da estrutura física e de recursos humanos existentes nas universidades federais, respeitadas as características particulares de cada instituição e estimulada a diversidade do sistema de ensino superior (BRASIL, 2007a:10).
O Programa foi proposto para dotar as Universidades Federais das condições necessárias para ampliação do
acesso e permanência na educação superior, tendo como “meta global a elevação gradual da taxa de conclusão
média dos cursos de graduação presenciais para noventa por cento e da relação de alunos de graduação em cursos
presenciais por professor para dezoito, ao final de cinco anos, a contar do início de cada plano” (Brasil, 2007a: 10).
Proposto como forma de congregar esforços para a consolidação de uma política nacional de expansão da
educação superior pública brasileira, o Plano vista consubstanciar uma das ações do Plano de Desenvolvimento da
Educação – PDE, lançado em 24 de abril de 2007 pela Presidência da República, em consonância com a Lei nº
10.172/2001, Plano Nacional de Educação.
Em outubro de 2007, a Universidade Federal do Triângulo Mineiro, com a aprovação de seu Conselho Superior,
pactuou junto ao MEC seu Plano de Reestruturação e Expansão, em conformidade com o disposto no Decreto
6.096/2007. Orientando-se por seis dimensões previstas nas Diretrizes Gerais do REUNI, este plano busca viabilizar
(...) uma concepção mais flexível de formação acadêmica na graduação, de forma a evitar a especialização precoce e a possibilitar que o seu desenvolvimento atenda às diversidades regionais, às particularidades locais, bem como às diferentes áreas de conhecimento que integram os diferentes cursos, resguardado o caráter de universalidade que caracteriza o saber acadêmico (UFTM 2007: 09)
Do ponto de vista da oferta de cursos de graduação, para a UFTM o REUNI significou um incremento da ordem
acima de 300% de crescimento, que se somam a outros números, também consideráveis, relacionados ao aumento
5
de matrículas na graduação e na pós-graduação, número de docentes e servidores técnico-administrativos, aumento
de infra-estrutura física e de equipamentos. Entretanto, com a proximidade de conclusão do REUNI, em 2012,
percebe-se que o crescimento da UFTM não foi acompanhado, em igual proporção, de condições adequadas para a
concretização quantitativa dos seus objetivos, mas especialmente aqueles que visam à qualidade de seus cursos,
notadamente em relação à quantidade de docentes e técnicos administrativos necessários para a consolidação dos
cursos. Além disso, percebe-se ainda a grande necessidade de avançarmos na disponibilização de espaços físicos com
vistas à manutenção da excelência na Educação Superior, que atendam às necessidades da indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão e que proporcionem aos estudantes da UFTM uma verdadeira socialização num espaço
de formação acadêmica, cidadã e humanística.
É nesse contexto que se coloca a necessidade para a UFTM de apresentação de uma Proposta de Repactuação
ao REUNI. Trata-se de um momento fundamental, para a comunidade acadêmica, de reflexão sobre as condições em
que se encontram seus cursos, de modo a consolidar aquelas que ainda são necessárias para garantir que sua
contribuição para a democratização do acesso ensino superior na sociedade brasileira, através de sua expansão, seja
coetânea e consistente com a democratização do acesso ao ensino superior de qualidade, do qual o conceito cinco
atribuído à UFTM pelo Índice Geral de Cursos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES,
apesar de não esgotá-la, é uma de suas expressões.
Mais além, ao considerar a importância do REUNI para a garantia do acesso ao ensino superior público e de
qualidade, tendo em vista a democratização do acesso e da formação para a cidadania, a UFTM deve reafirmar seu
compromisso com as políticas de expansão da educação superior brasileira, precisa ter em mente a importância que
seu projeto tem na contribuição e reivindicação de uma proposta de constituição de um projeto nacional para a
universidade pública brasileira, sendo uma das protagonistas na definição desse projeto.
Nesse sentido, o documento que segue foi elaborado por um conjunto de docentes, discentes e técnicos
administrativos de diversas áreas do conhecimento que se dispuseram a compor um Grupo de Trabalho (GT –
Repactuação) para analisar o documento prévio da Proposta de Repactuação da UFTM, elaborado pela Pró-Reitoria
de Ensino (PROENS) e apontar contribuições para orientar os departamentos, cursos e institutos na elaboração de
suas propostas para a consolidação do documento final da Repactuação.
A constituição deste grupo teve origem nas assembleias docentes realizadas durante o período de greve das
Universidades Federais brasileiras, no ano de 2012, à qual docentes, técnico-administrativos e discentes da UFTM
aderiram. No âmbito das assembleias foi proposta a constituição de Grupos de Trabalhos para sistematizar as
propostas apresentadas pelos setores, departamentos, cursos e institutos da UFTM em Pauta Local que expressasse
as demandas de nossa universidade relacionadas às necessidades para a melhoria das condições de trabalho, ensino,
pesquisa e extensão. Consolidada a Pauta Local docente, uma das reivindicações relacionava-se à realização de uma
Plenária junto à Pró-Reitoria de Ensino, de modo a discutir as necessidades relacionadas ao ensino em nossa
Universidade, tendo sido aprovada sua realização na assembleia geral dos docentes, realizada no dia 03 de julho.
A plenária com a PROENS foi realizada, então, no dia 05 de julho, tendo como objetivo discutir o tema
6
“Ensino”, da Pauta Local Docente e dar sequência à negociação com a direção da UFTM, conforme acordado na
reunião de negociação realizada no dia 27 de junho, com o Prof. Virmondes Rodrigues Júnior, Reitor da UFTM. Teve
como motivo adicional a iniciativa da PROENS, via e-mail enviado pela secretaria executiva da PROENS no dia 27 de
junho de 2012 “com vistas a criar um Grupo de Trabalho (GT) para elaboração do documento repactuação do
Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (REUNI), e expansão da UFTM, que será enviado
ao MEC”. Esta iniciativa foi discutida na assembleia geral dos docentes, realizada no dia 03 de julho, na qual foi
deliberado que uma comissão de docentes agendasse, junto à PROENS, a realização da referida plenária.
Após ampla discussão em plenária realizada no dia 05 de julho de 2012 com a PROENS, foi aprovada a
composição deste grupo (GT – Repactuação) para, a partir das diretrizes do REUNI e do Plano REUNI-UFTM (2008-
2012), elaborar um roteiro de atividades para levantamento de dados e posterior discussão nas bases com objetivo
de subsidiar a elaboração de proposta de repactuação do REUNI-UFTM.
A dinâmica de trabalho deste grupo consistiu na análise de uma série de documentos que incluíam o Decreto
nº 6.096/2007, que instituiu o REUNI; as Diretrizes Gerais e Diretrizes Complementares do REUNI, elaboradas pelo
MEC; a proposta REUNI-UFTM; o documento prévio da repactuação elaborado pela PROENS. Além disso, foram
analisados documentos relativos ao orçamento das universidades federais brasileiras e uma publicação do Tribunal
de Contas da União referente ao I Fórum sobre as Instituições Federais de Ensino Superior, além de um conjunto de
trabalhos que tratam do atual contexto de mudanças pelas quais passam as universidades mundo afora, bem como
aqueles que tratam do REUNI.
Com base nestas análises o GT - Repactuação propôs-se a avaliar as metas traçadas no REUNI-UFTM (2008-
2012) a partir de suas seis dimensões e elaborar alguns indicadores que possibilitassem elucidar o alcance ou não
destas metas, de modo a elaborar o documento a partir do qual as diferentes unidades da UFTM identificariam suas
necessidades para a repactuação. Também produziu uma análise geral ao final de cada dimensão, com sugestões de
questionamentos que podem orientar e subsidiar as bases acerca de encaminhamentos a serem adotados para
definição e apresentação de suas necessidades de repactuação.
Não obstante, a definição de novas metas, tais como, ampliação de novas vagas, criação de novos cursos de
graduação e/ou pós e construção de espaços físicos devem ser discutidas amplamente e deliberadas pelas bases a
partir de uma metodologia que possa ser reproduzida.
Além disso, ao longo de seus trabalhos o GT-Repactuação concluiu pela importância de, na elaboração da
Proposta de Repactuação da UFTM, que este processo fosse feito a partir de uma fundamentação acerca do contexto
macro-político no qual se situa o REUNI e as perspectivas que ele anuncia para as universidades federais brasileiras,
de modo a explicitarmos a importância da ampliação, para as bases (cursos, departamentos, institutos), da
consolidação da Proposta de Repactuação.
Sendo assim, o documento que segue apresenta uma leitura, ainda que inicial do quadro macro-político em
que se insere o REUNI. O GT - Repactuação tem consciência dos limites desta abordagem, de que ela não esgota as
discussões acerca desse quadro macro-político e que estará sujeita a críticas de todas as ordens. No entanto, optou-
7
se por apresentá-la ainda assim, propondo-a como reflexões iniciais e conclamando a todos os que participarão da
consolidação da proposta, que considerem com atenção as discussões nela apresentadas, bem como as orientações
elaboradas.
O GT-Repactuação aponta que a atenção a tais reflexões faz-se de suma importância no contexto da
elaboração de sua proposta de Repactuação. Ao reafirmar seu compromisso com as políticas de expansão da
educação superior brasileira, através de sua Proposta de Repactuação, a UFTM precisa ter clareza do processo em
que se situa o REUNI para que sejam firmes os passos dados na direção da Repactuação. Vários estudos têm
apontado para um debate que está em curso sobre a reforma do ensino superior brasileiro, da qual o REUNI é
parte1, e da importância de universidades construírem condições para um projeto sólido que garanta a qualidade do
ensino, da pesquisa e da extensão, bem como da importância de pensar na constituição de um projeto nacional para
a universidade pública brasileira.
Fortalecidos por essa reflexão, será possível à comunidade acadêmica realizar uma sólida análise da
implantação do REUNI na UFTM de modo a subsidiar uma elaboração da proposta de Repactuação. É nesse sentido
que, em seguida a esta contextualização este documento apresenta uma discussão acerca das mudanças pelas quais
as universidades têm passado os desafios com os quais se defrontam e como o Reuni se coloca nesse contexto. Em
seguida, apresenta as dimensões que integram o REUNI de modo a auxiliar a avaliação, a ser realizada pelas
unidades da UFTM (disciplina/departamento/curso/instituto), acerca do alcance das metas estabelecidas e dos
impactos (positivos e/ou negativos) para cada uma das metas frente os indicadores quantitativos e/ou qualitativos.
Espera-se, deste modo, que a comunidade acadêmica da UFTM possa realizar uma avaliação integrada e
solidamente fundamentada de seu atual contexto de expansão e reestruturação para dar passos firmes no sentido
de uma Repactuação que possa fortalecer nossa universidade.
1.2.O que é Repactuação - REUNI?
Uma vez apresentada a proposta de adesão ao REUNI pela Universidade ao MEC, é firmado um termo de pactuação de
metas entre o MEC e as universidades participantes para as quais são apresentadas as estimativas de recursos necessários a seu
cumprimento. A Repactuação consiste em novo pacto orçamentário de modo a contemplar pendências não previstas na
elaboração do programa. De acordo com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior-
1 Desde o ano de 2006 está em tramitação na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 7.200/2006, denominado “Lei da Reforma
Universitária”, apresentada pelo Executivo e apensado ao Projeto de Lei 4212/2004, de autoria do Deputado Átila Lira, sendo analisado em conjunto com o PL 4221/04. Vários autores têm apontado que se trata de uma reforma em consonância com as Reformas do Estado instituídas pelo então ministro Bresser Pereira e que, para as universidades esta reforma vem sistematizar as reformas já estão em curso desde o ano de 2004, quando se instaurou um debate nacional sobre a Reforma Universitária, acompanhado de um conjunto de medidas que tem reformado de modo parcelar o ensino superior brasileira. Dentre estas medidas encontram-se a Lei de Inovação Tecnológica (Lei 10.973/2004), a Lei da Parceria Público-Privada (Lei 11.079/2004), a implantação do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior – SINAES (Lei 10.861/2004), a implantação do Programa Universidade para Todos – PROUNI (Lei 11.096/2005), a aprovação das bases legais da educação à distância e, mais recentemente, o REUNI (Brasil, 2007). Nesse sentido ver Silva & Sguissardi (2000), Sguissardi (2006; 2008), Léda (2007), Borges (2011),
8
Andifes, o Ministério da Educação fixou como um dos critérios para a repactuação orçamentária o limite de 50% da base
originária do REUNI, que corresponde a 20% dos recursos de custeio e pessoal (excluídos os inativos) das universidades federais,
como previsto no Decreto 6.096, que institui o REUNI.
1.3. Histórico
Há 23 anos, o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos publicou um texto com relevantes análises
sobre o contexto global das universidades em fins do século XX, sobretudo nos países centrais. Neste texto, intitulado
“Da ideia de universidade à universidade de ideias”, originalmente publicado na Revista Crítica de Ciências Sociais no
ano de 1989 e, posteriormente, republicado no livro Pela Mão de Alice: o social e o político na Pós-Modernidade, em
sua primeira edição em 1994, Boaventura de Sousa Santos, identificava três crises com as quais Universidades já se
defrontavam à época - crise de hegemonia, crise de legitimidade e crise institucional – decorrentes do duplo desafio
colocado pela contínua restrição das políticas de financiamento de suas atividades pelo Estado por um lado, e por
outro, as exigências cada vez maiores colocadas à universidade por parte da sociedade, seja pelos agentes do
mercado, seja pelos movimentos sociais.
Para o autor, no período de vigência do capitalismo liberal a universidade caracterizava-se como lugar
privilegiado da produção da alta cultura e do conhecimento científico, sendo a universidade de Humboldt o modelo
que a traduz (Santos, 1999). Nela estudaram os filósofos Johann Gottlieb Fichte, Georg Wilhelm Friedrich Hegel,
Arthur Schopenhauer, Friedrich Schelling, os fundadores da teoria marxista Karl Marx e Friedrich Engels, bem como
os físicos Albert Einstein e Max Planck. Pensamento crítico, conhecimentos exemplares, excelência dos produtos
culturais e científicos, criatividade da atividade intelectual, liberdade de discussão, autonomia e universalismo dos
objetivos fizeram da universidade uma instituição única (ibid).
Esse período foi marcado por uma dicotomia entre o mundo ilustrado e mundo do trabalho, fazendo com que
quem pertencesse ao primeiro estaria dispensado do segundo, e vice-versa. A dicotomia entre teoria e prática, com
prioridade para a primeira, também esteve presente nesse período, sendo a busca desinteressada da “verdade”, e
autonomia na escolha dos métodos e temas de investigação, elementos que caracterizavam a atividade dos
investigadores-docentes. Nesse período o prestígio das Universidades se concentrava na investigação pura,
fundamental ou básica, incluindo nestas as ciências humanas e sociais (Santos, ibid).
Com o pós-guerra, e especialmente a partir dos anos 1960, quando se constitui-se o que Santos (1999)
denomina “capitalismo organizado” - coetâneo do Estado Providência ou Estado social de direito - começa a se
instaurar na universidade a mais profunda de suas crises, com repercussões que se verificam ou se intensificam ainda
mais em nossos dias: a crise de hegemonia. A emergência da cultura de massas, com uma lógica e tempo de
produção, distribuição e consumo completamente diferentes da alta cultura universitária então produzida, fez com
que aquela chegasse a reciclar os produtos desta ou mesmo concorrer com ela na formação do universo cultural dos
estudantes.
Como consequência das reivindicações pela democratização do acesso à universidade nesse período, a
9
explosão da população universitária e sua decorrente alteração da composição de classe do corpo estudantil e
docente foi acompanhada do surgimento de uma nova dicotomia e pela hierarquização das universidades entre
universidades de elite e universidades de massas, estando a produção da alta cultura concentrada nas primeiras e as
segundas, limitadas à sua reprodução, ou mesmo, quando as produziram, degradaram a qualidade ao baixarem o
nível de exigência (Santos, ibid).
A dicotomia educação-trabalho, por outro lado, passou a significar uma separação apenas temporal de dois
mundos que passaram a ser vistos, de acordo com Santos (ibid) como intercomunicáveis, estabelecendo-se uma
sequência educação-trabalho. Com isso, segundo o autor, a educação universitária voltou-se também à educação
para o trabalho, ensino de conhecimentos utilitários e aptidões técnicas e especializadas voltadas ao
desenvolvimento tecnológico no espaço da produção. A educação, no entanto, passa a se distinguir entre cultura
geral e formação para o trabalho, e o trabalho entre trabalho não-qualificado e trabalho qualificado. Com isso, mais
uma diferenciação e hierarquização interna ao ensino superior se instaurou com a formação das instituições
vocacionadas para a formação profissional, tais como os Colleges nos EUA, Fachhochsule na Alemanha, Institutes
Universitaries du Technologie na França e Polytecnics na Inglaterra, com diversos graus de articulação com as
universidades. No interior das próprias universidades constituíram-se as faculdades profissionais (como as de Direito,
Medicina, Engenharia, Ciências e Tecnologia, Economia, Administração) e as faculdades entendidas como “culturais”
(Letras e Ciências Sociais).
Tratava-se, segundo Santos (1999) de uma resposta das universidades à crise de hegemonia já instaurada
através das dicotomias entre a alta cultura e a cultura de massas e entre educação e trabalho, buscando
compatibilizar a educação humanística e a formação profissional no interior da universidade, “e assim compensar a
perda da centralidade cultural provocada pela emergência da cultura de massas com o reforço da centralidade na
formação da força de trabalho especializada” (ibid: 171).
Além disso, no pós-guerra a universidade se viu confrontada com a reivindicação por maior envolvimento com
a sociedade. De acordo com Santos (ibid), para uns a crítica reivindicava colocar a universidade a serviço da
sociedade em geral e, para outros, que havia um envolvimento, mas este estava a favor dos interesses das classes
dominantes. Por outro lado, as reivindicações centravam-se ou na solução dos problemas mundiais em geral, ou dos
problemas nacionais, regionais ou locais da comunidade. Nesse sentido, a reivindicação de que o conhecimento por
ela produzido também deveria estar voltado à solução dos problemas econômicos e sociais prementes, feita pelos
diferentes grupos sociais, colocou em questão a dicotomia entre teoria e prática.
De um lado, os agentes econômicos passaram a colocar a Universidade sob crescentes exigências pela
contribuição com o desenvolvimento tecnológico em meio à “competitividade internacional das economias feita de
ganhos de produtividade cientificamente fundados” (ibid:174), além dos reclames pela formação profissional e o
privilegiamento da pesquisa aplicada. De outro, a universidade se deparou com uma crítica de cunho mais sócio-
político, voltada ao seu isolamento, “da torre de marfim insensível aos problemas do mundo contemporâneo, apesar
de sobre eles ter acumulado conhecimentos sofisticados e certamente utilizáveis em sua solução” (ibid: 174).
10
“Posta perante a questão de sua relevância econômica, social e política, a universidade procurou mais uma vez expedientes que salvaguardassem a sua centralidade sem, no entanto, comprometer a sua identidade funcional e institucional tradicional. E mais uma vez os resultados ficaram aquém das promessas, mas não tanto que tenham feito perigar, pelo menos até agora, a permanência da universidade. Neste caso, a razão talvez resida no fato de os apelos à prática decorrerem de interesses muito distintos e até antagônicos, sustentados por grupos ou classes sociais com desigual poder social, e de a universidade, sem deixar de privilegiar os interesses e os grupos sociais dominantes, ter procurado dar alguma resposta (mesmo que apenas cosmética) aos interesses dos grupos sociais dominados. Convocada em direções opostas, a universidade pôde tomar cada uma delas sem mudar de lugar” (Santos, 1999:174).
Ainda de acordo com Santos (ibid), essa interpelação da universidade no sentido de participar do
desenvolvimento tecnológico e do sistema produtivo nacional traduziu-se na problemática da validade da distinção
entre investigação básica e aplicada em face da conversão progressiva da ciência como força produtiva, em meio à
crise pela qual passavam os países centrais à década de 1970. O declínio da produtividade industrial que levou à
estagnação econômica dos países centrais na década de setenta é discutido por Santos (1999) como estando também
associado à desaceleração da inovação tecnológica.
Vale lembrar que a desaceleração da economia nesse contexto é vista por muitos intelectuais como uma crise
do próprio regime de produção voltado para a oferta de bens duráveis. Nesse sentido, a possibilidade de maior
velocidade e eficiência na tradução do conhecimento científico em produtos e processos foi colocada no centro da
solução da crise, trazendo à universidade um incitamento cada vez maior às pesquisas aplicadas e as medidas em que
elas se traduzem quantitativamente. Com isso, no final do século XX acentuava-se ainda mais a estratificação e
hierarquização das universidades europeias, fazendo com que os recursos se concentrassem na investigação em
algumas das universidades, marginalizando ainda mais as demais e destinando a elas a reprodução do conhecimento
no ensino. Esta política foi ainda mais acentuada pelo incitamento à procura por recursos externos, não estatais, o
que levou a um privilegiamento ainda maior da pesquisa aplicada.
Já à década de 1990, Boaventura de Sousa Santos apontava para os custos e os riscos de uma ligação mais
intensa da universidade com o setor privado. De acordo com o autor, a formação e o desempenho profissional
tendiam a se fundir em um só processo produtivo (vide as exigências da educação permanente), alteração
degenerativa das prioridades científicas, dos temas de investigação, substituição dos critérios de prioridade pelos de
relevância econômica e perspectiva de lucros, dependência financeira dos investigadores em face das empresas
financiadoras e prevalência da lógica de investigação e divulgação dominada pelas patentes e da produção do
conhecimento científico medida em instrumentos quantitativos.
Santos (ibid) anunciava ainda os impactos relacionados à acentuação da diferenciação salarial entre os
docentes em razão dos temas economicamente exploráveis e o declínio ou marginalização cada vez maior das
ciências humanas, apesar dos crescentes reclames do próprio empresariado e da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE) pela formação generalista e humanista, voltada a uma visão global do mundo e
suas transformações, com vistas a preparar os estudantes para as necessidades do mercado e dar conta da mutação
constante dos perfis profissionais exigidos.
A crise de hegemonia descrita acima, instaurada no contexto do “capitalismo organizado”, veio acompanhada,
11
segundo Santos (ibid) de uma crise de legitimidade da universidade. Com o êxito das lutas pelos direitos sociais,
políticos e econômicos, dentre eles o direito à educação, no final da década de 1960, a crise de legitimidade foi
colocada à universidade num contexto marcado pela busca por compatibilizar as exigências do desenvolvimento
econômico com os princípios filosófico-políticos do projeto social da modernidade associados à igualdade, liberdade
e solidariedade, no interior do marco das relações sociais capitalistas.
Esse quadro tornou socialmente explícito que a educação superior e a alta cultura eram, até então,
prerrogativas das classes superiores, o que levou a que a procura da universidade deixasse de ser vinculada apenas à
procura da excelência, passando também a estar vinculada à busca pela democracia e igualdade para os filhos das
classes populares, trazendo à universidade o desafio de produzir conhecimentos a camadas sociais muito amplas e
heterogêneas. A estratificação e hierarquização das universidades, desse modo, acabou por expressar-se na
diferenciação segundo a origem social do corpo estudantil. Como nos mostra Santos (ibid), os estudos sociológicos
da década de setenta mostraram que a massificação por via da hierarquização não alterava significativamente os
padrões de desigualdade social.
A crise institucional, por sua vez, decorrente do enfraquecimento do Estado-Providência, em fins da década de
1970, e da desaceleração da produtividade industrial nos países centrais, manifestados na deterioração das políticas
sociais, habitacionais, da saúde e da educação, tem provocado uma reestruturação profunda no orçamento social
desde então. Do contexto europeu de que falava Boaventura de Sousa Santos nos idos de 1984, a universidade
pública europeia já sofria cortes orçamentários mais ou menos significativos, sobretudo nas áreas de ciências sociais
e humanidades, ao mesmo tempo em que se via obrigada a concorrer com as universidades privadas fortemente
financiadas pelo Estado. No que diz respeito à desaceleração da economia, “a universidade viu-se convocada a uma
participação mais activa *sic+ na luta pela produtividade industrial” (ibid: 186). Como resultado:
“os fluxos provindos das empresas, porque subordinados aos critérios de rentabilidade do investimento próprios da indústria, acabaram por exercer uma pressão, convergente com a dos cortes orçamentais, no sentido da avaliação do desempenho da universidade. Por outras palavras, a participação da universidade na luta pela produtividade acabou por virar essa luta contra a própria universidade e o impacto institucional daí decorrente não se fez esperar” (Santos, 1999: 186-187).
A crise institucional, sendo também uma repercussão das crises de hegemonia e de legitimidade, segundo
Santos (ibid), trouxe para o centro do debate a autonomia universitária, sendo uma de suas expressões a questão da
avaliação do desempenho. Para o autor, a posição defensiva que a universidade tem assumido, traduzida em vários
mecanismos de dispersão da crise, tem impedido a universidade de assumir um papel mais ativo na fixação do
sentido e critérios de avaliação que trazem em si três grandes problemáticas: 1) a multiplicidade de fins que tem sido
incorporadas à universidade (produção e transmissão do conhecimento científico, produção de trabalhadores
qualificados, elevação do nível cultural da sociedade, formação do caráter, identificação de talentos, participação na
resolução dos problemas sociais) traz 2) o desafio de pensar a prioridade de fins, sem a qual a universidade estará
sempre aquém do desempenho e, por fim, 3) o desafio de questionar a associação do desempenho às metáforas
economicistas que associam-no à noção de produto, uma vez que muitos deles são conflitantes com estas metáforas.
12
Nesse quadro da definição conceitual do desempenho das universidades, Santos (ibid) aponta, por exemplo,
que a relação de números de alunos por professor pode ser uma medida adequada para identificar a “eficácia” da
instituição, mas nada diz sobre a qualidade dos diplomas ou da formação dos alunos e mesmo de seu futuro
desempenho profissional, tão requerido pelo mercado. Além disso, segundo Santos (ibid), a avaliação por via da
operacionalização quantitativa, acaba por levar ao privilégio de objetivos mais facilmente quantificáveis, mas revela
uma falibilidade importante no seio os próprios indicadores, a exemplo do privilégio da avaliação produtiva do
número de publicações em detrimento da formação do caráter dos estudantes, que pode também levar às distorções
das prioridades científicas dos docentes e investigadores. Citando os filósofos brasileiros José Arthur Giannotti e
Marilena Chauí,
Se Frederico, o Grande, tivesse exigido quarenta “papers” para recontratar Kant para a cadeira de Filosofia em Konigsberg, Kant não teria tido tempo pra escrever a “Crítica da Razão Pura” (Chauí e Giannotti apud Santos, 1999: 188).
Aponta ainda que,
“se a universidade não puder impor, como pressuposto base, o princípio de que a sua produtividade, enquanto organização, será sempre inferior à produtividade que ela pode gerar noutras organizações [organização capital-intensiva], corre o risco de se deixar descaracterizar ao ponto de a ligação universidade-indústria se transformar numa ligação indústria-indústria” (Santos, 1999: 189-190).
Os desafios quanto à defesa da autonomia e sobrevivência às crises de hegemonia, legitimidade e institucional
são muitos. E Santos (ibid) aponta que a posição defensiva da universidade reside também no fato de que ela não
detém, desde o final da década de 1980, poder político e social para impor condições para uma avaliação equilibrada
e despreconceituosa do seu desempenho e que tenha como norte a democratização não apenas do acesso, mas
também da qualidade do ensino. De acordo com o autor, é uma questão política que a universidade, a despeito de
suas disputas internas, deve enfrentar no sentido de constituir sua força para o exterior. De acordo com o autor, isto
requer antes uma força em seu interior, apontando que a “democratização interna da universidade é a pré-condição
da constituição de sua força” (ibid:192).
Passados quinze anos, Boaventura de Sousa Santos retomou as reflexões apresentadas no texto cujas ideias
centrais são descritas acima, para uma intervenção intitulada “A Universidade no século XXI: para uma reforma
democrática e emancipatória da Universidade”, no debate ocorrido sobre a reforma universitária durante o
Calendário Oficial de Debates sobre a Reforma Universitária, promovido pelo Ministério da Educação brasileiro no
ano de 2004. Nesta intervenção, suas análises atinha-se às universidades latino-americanas, especialmente as
brasileiras, mas tinham como referência as reflexões apresentadas acima, concernentes à universidade em geral,
mas, sobretudo dos países centrais.
No debate, o sociólogo português avaliava que, naquele período (fins da década de oitenta a 2004), a crise
institucional acabou por monopolizar as atenções e propósitos reformistas dos diferentes governos, o que redundou
na crescente descaracterização intelectual das universidades e crescente desvalorização dos diplomas universitários,
13
aprofundando a crise institucional da universidade em decorrência da perda de prioridade do bem público
universitário nas políticas públicas e consequente descapitalização das universidades públicas.
Ao analisar as transformações pelas quais passaram o ensino superior em geral, e seu impacto na universidade
pública naquele período de quinze anos, Boaventura se propunha naquele debate identificar e justificar “os
princípios básicos de uma reforma democrática e emancipatória da universidade pública, ou seja, de uma reforma
que permitisse à universidade pública responder criativa e eficazmente aos desafios com que se defronta no limiar
do século XXI” (Santos, 2008:15). As respostas, segundo ele, variariam de país para país e seriam consoantes à
posição que o país ocupa no sistema mundial moderno.
Em suas análises apontou para uma constituição, naquele período de quinze anos, do que chamou de
mercadorização das universidades. Nesse processo teve grande influência a expansão do mercado nacional
universitário, especialmente vinculado à expansão do mercado privado universitário entre as décadas de 1980 e
meados da década de 1990, de um lado. De outro, a emergência de um mercado transnacional da educação superior
e universitária a partir do final da década de 1990, transformado pelo Banco Mundial e Organização Mundial do
Comércio como a solução global dos problemas da educação, colocando em curso uma globalização neoliberal da
universidade, em decorrência do Consenso de Washington estabelecido ao final da década de 1980. Assim, a
globalização neoliberal das universidades expressa-se em uma transnacionalização das universidades cuja lógica é
exclusivamente mercantil, e não propriamente educacional.
De acordo com Santos, em 2002 começava a difundir-se a ideia de que o mercado global da educação tinha se
transformado numa parte significativa do comércio mundial de serviços”2, sendo esta, parte das ideias que
estruturam o Acordo Geral sobre Comércio e Serviços (GATS) na área de educação em negociação à época na
Organização Mundial do Comércio.
“Desde 2000, a transnacionalização neoliberal da universidade ocorre sob a égide da Organização Mundial do Comércio no âmbito do Acordo Geral sobre Comércio de Serviços (GATS). A educação é um dos doze serviços abrangidos por este acordo e o objetivo deste é promover a liberalização do comércio de serviços através da eliminação, progressiva e sistemática, das barreiras comerciais. O GATS transformou-se em pouco tempo num dos temas mais polêmicos da educação superior, envolvendo políticos, universitários e empresários. Os defensores veem nele a oportunidade para se ampliar a oferta de educação e os modos de a transmitir, de tal modo que se torna possível combinar ganho econômico com maior acesso à universidade. Esta oportunidade baseia-se nas seguintes condições: forte crescimento do mercado educacional nos últimos anos, um crescimento apenas travado pelas barreiras nacionais; difusão dos meios eletrônicos de ensino e aprendizagem; necessidades de mão-de-obra qualificada que não estão a ser satisfeitas; aumento da mobilidade dos estudantes, docentes e programas; incapacidade financeira de os governos satisfazerem a crescente procura de educação superior. É este o potencial de mercado que o GATS visa realizar mediante a eliminação das barreiras ao comércio nesta área” (Santos, 2008:33-34).
No entanto, para além dos desafios colocados à universidade em face de sua mercadorização
transnacionalizada, Boaventura de Sousa Santos apontava no debate da reforma universitária brasileira, problemas
2 De acordo com Santos (2008:34), “Um estudo recente da OCDE calcula que este comércio valia, em 1999, 30 bilhões de dólares. No início de 2000, 514 mil estrangeiros estudavam nos EUA, mais de 54% oriundos da Ásia. Só a Índia contribuía com 42 mil estudantes. Esta área, como qualquer das outras, é reveladora das assimetrias Norte/Sul. No ano de 1998/99, apenas 707 estudantes norte-americanos estudavam na Índia”. Comércio possibilitado pela compatibilidade entre os modelos acadêmicos estabelecido nos EUA e nos países da Commonwealth, da qual a Índia é integrante. Em Bianchetti (2010) encontramos também que “Dados da UNESCO mostram que ‘em 2000, os rendimentos obtidos pelos Estados Unidos graças ao acolhimento de estudantes estrangeiros foram avaliados pela OCDE em 10,29 mil milhões [10,29 bilhões] de dólares (...). Além disso, este país lidera os países que atraem o maior número de estudantes estrangeiros” (Bindé apud Bianchetti, 2010:283).
14
estruturais advindos às universidades, identificáveis globalmente, e que colocava a elas uma situação de quase
colapso em muitos países periféricos, e difícil em países semiperiféricos e mesmo nos países centrais. Tratava-se do
que ele apontava em 2004 como uma passagem do conhecimento universitário para o conhecimento pluriversitário3,
que trouxe tanto para os países centrais quanto aos semiperiféricos uma transformação que, atrelada à globalização
neoliberal, tem conotações não apenas econômicas, mas sobretudo políticas, vinculadas à dissociação entre
universidade e a construção de um projeto nacional, concebido pelo capitalismo global como obstáculo à sua
expansão, o que repercutiu em uma certa incapacitação epistemológica da universidade, paralela à incapacitação
política do Estado e do projeto nacional. Em face disso, o autor propõe que
“a universidade não sairá do túnel entre o passado e o futuro em que se encontra enquanto não for reconstruído o projeto de país. Aliás, é isso precisamente o que está a acontecer nos países centrais. As universidades globais dos EUA, da Austrália e da Nova Zelândia actuam [sic] no quadro de projetos nacionais e que têm o mundo como espaço de ação” (Santos, 2008:47-48).
Seguindo estes apontamentos, o sociólogo português prossegue, no debate da reforma universitária, com uma
série de reflexões, de diversas ordens, relacionadas ao que fazer diante das alterações em curso que acentuavam
ainda mais a tripla crise da universidade – de hegemonia, legitimidade e institucional. Tais reflexões tem como núcleo
central uma proposta de estabelecimento de uma globalização alternativa à globalização neoliberal que tem se
abatido à universidade desde a década de 1990. Uma globalização contra-hegemônica da universidade enquanto
bem público, efetuada na medida em que
“as reformas nacionais das universidades públicas reflitam um projeto de país, centrado em escolhas políticas que qualifiquem a inserção do país em contextos de produção e de distribuição de conhecimentos cada vez mais transnacionalizados [...] O novo contrato universitário parte assim da premissa de que a universidade tem um papel crucial na construção do lugar do país no num mundo polarizado entre globalizações contraditórias(Santos, ibid: 50-52).
Nesse sentido, propõe que os protagonistas da reforma devem ser os grupos sociais e profissionais, sindicatos,
a própria universidade, movimentos sociais, organizações não governamentais e o governo nacionais. Tal
apontamento foi feito pelo sociólogo em consonância com suas preocupações em face da forma como a
transnacionalização do ensino superior europeu estava sendo realizada mediante o Processo de Bolonha. De acordo
com o autor, Bolonha estava marcado por uma pressa que sinalizava um desejo de impedir que tanto a universidade
quanto a comunidade refletisse e debatesse sobre a reforma e se apropriasse dela, e pelo fato de a
transnacionalização não ter se iniciado pelo estatuto da carreira docente e da carreira de investigação, tornando
3 De acordo com o autor, o conhecimento pluriversitário difere-se do conhecimento universitário. Enquanto este caracteriza-se por um conhecimento predominantemente disciplinar, descontextualizado em relação às premências do cotidiano das sociedades, no conhecimento pluriversitário a iniciativa da formulação dos problemas a resolver e seus critérios de relevância é resultado da partilha entre pesquisadores e utilizadores, sendo um conhecimento transdisciplinar, que obriga a um diálogo ou confronto com outros tipos de conhecimento, tornando-o internamente mais heterogêneo. Este tem sido mais concretizado nas parcerias universidade-indústria, sob a forma de conhecimento mercantil, mas sobretudo nos países periféricos pode ser verificado nas parcerias entre pesquisadores e sindicatos, organizações não-governamentais, movimentos sociais, grupos sociais vulneráveis (imigrantes ilegais, desempregados, doentes crônicos, idosos, portadores de HIV, comunidades populares, etc., emergindo inclusive no interior da própria universidade com os programas de inclusão de estudantes oriundos de grupos minoritários.
15
claras as regras do jogo da reforma, o que acabou por separar ainda mais a investigação e a docência.
A leitura de alguns trabalhos que tratam do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das
Universidades Federais brasileiras, o REUNI, levou-nos a identificar alguns elementos dos percursos que levaram à
sua elaboração. De acordo com Borges & Aquino (2012), no início do século XXI as reformas universitárias propostas
em quaisquer países tem como referência aquelas iniciadas na Europa com o Processo de Bolonha, ao qual
Boaventura de Sousa Santos se referiu no debate da reforma universitária brasileira. Segundo Borges & Aquino
(2012), trata-se de uma
[...] meta-política pública, de um meta-Estado, iniciada em 1999, de construção de um espaço de Educação Superior na Europa até o ano de 2010, cujo objetivo essencial é o ganho de competitividade do Sistema Europeu de Ensino Superior frente a países e blocos econômicos. Com tal finalidade, esse projeto pan-europeu objetiva harmonizar os sistemas universitários nacionais, de modo a equiparar graus, diplomas, títulos universitários, currículos acadêmicos e adotar programas de formação contínua reconhecíveis por todos os Estados membros da União Europeia” (Lima; Azevedo; Catani apud Borges & Aquino, 2012:127).
Diz respeito ainda a um processo decorrente da consolidação da União Européia que, diante da diversidade de
sistemas de organização do ensino superior entre os países membros, levou à busca pela padronização dos sistemas
de formação profissional entre os países signatários dos vários acordos de integração econômica e política que
compõem a UE, permitindo uma maior mobilidade de profissionais - obstaculizada pelas diferenças entre diplomas
obtidos em seus países-, bem como uma maior mobilidade de estudantes entre os países da UE. Naquele cenário
apontava-se também a necessidade da constituição de um sistema unificado de ensino superior europeu capaz de
permitir a concorrência com os EUA num mercado mundial de serviços de ensino superior.
Nesse sentido, em 1999 os ministros da educação dos países membros da União Européia assinaram um
tratado internacional chamado de Declaração de Bolonha, comprometendo-se a implantar, até 2010,
compatibilidade plena entre os sistemas universitários dos países da UE, adotando princípios e critérios comuns e
compartilhados na avaliação, estruturas curriculares, mobilidade estudantil e constituição de um sistema único e
automatizado de homologação automática de créditos.
Bianchetti (2010), ao contextualizar a temática do produtivismo acadêmico que marca o atual quadro de
trabalho dos professores das universidades públicas brasileiras, instaurado a partir do Modelo CAPES de avaliação e
fomento, e dos professores das universidades públicas europeias, em meio ao processo de Bolonha, a partir da qual
realizou uma entrevista com o professor Josep M. Blanch, catedrático de Psicologia Social Aplicada na Universidade
Autônoma de Barcelona, aponta que nas entrevistas realizadas por ele ou na literatura acadêmica por ele revisada,
existe uma concordância sobre a necessidade da reforma ou reconstrução das universidades europeias. Por outro
lado, há também uma forte discordância com relação às mudanças propostas a partir da Declaração de Bolonha e ao
tempo e forma de implementação, unidirecional, sem um amplo debate antes da introdução de Bolonha em razão da
completa mudança paradigmática que ela representa em função das diferenças nas estruturas acadêmicas prévias de
cada país. Sobre ela, seus entrevistados revelaram uma percepção de que tem sido apresentada tendo, sob a capa de
um discurso inovador, uma perspectiva de mercado que se imiscui na universidade.
16
Lima, Azevedo & Catani (2008), bem como Tonegutti & Martinez (2007) propõem que, no Brasil, algo
semelhante está em curso a partir das discussões que se iniciaram em meados de 2006, no contexto do debate sobre
a reforma universitária que redundou no Projeto de Lei nr. 7.200/2006. Naquele mesmo ano o Professor Naomar de
Almeida Filho, então reitor da Universidade Federal da Bahia, iniciou um conjunto de debates a partir de uma
proposta de reestruturação curricular intitulada Universidade Nova, apresentada à UFBA em dezembro de 2006 no I
Seminário Universidade Nova na UFBA e, em março de 2007, no II Seminário Universidade Nova na Universidade de
Brasília.
De acordo com o autor da proposta, o projeto tem inspiração nas leituras iniciadas no ano de 2002 quando
então assumiu a reitoria da Universidade Federal da Bahia. Trata-se da leitura dos livros The Future of City of Intellect,
de Clark Kerr, que trata da história da universidade de pesquisa na tradição anglo-saxã; do livro Universidade e a Vida
atual, de Renato Janine Ribeiro, publicado em 2003, no qual discute sua proposta de um Bacharelado em
Humanidades apresentado à Universidade de São Paulo e, por fim, o livro de Boaventura de Sousa Santos, Pela Mão
de Alice (ao qual fizemos acima uma abordagem resumida do capítulo que trata das universidades), lido pelo autor
da proposta da Universidade Nova como uma espécie de “manual para reitores”. Inspirou-o também das propostas
apresentadas por Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro para a Universidade de Brasília, na década de 1960, de influência do
modelo flexneriano das universidades norte-americanas.
Foi no ano de 2004 que o Prof. Naomar de Almeida Filho estabeleceu os primeiros contatos pessoais com
Boaventura de Sousa Santos em uma Conferência realizada na Universidade Federal da Bahia em abril de 2004 e, na
mesma semana, na palestra proferida pelo sociólogo português no debete Reforma Universitária brasileira,
promovido pelo Ministério da Educação. Nas palavras de Boaventura de Sousa Santos, percebeu-se uma
convergência de ideias entre ambos e o diálogo intensificou-se. Quando em seu segundo mandato para Reitor,
Naomar de Almeida Filho passou a intervir mais ativamente a nível nacional sobre o tema da reforma da
universidade, promovendo os seminários mencionados acima e escrevendo diversos artigos e um livro sobre o tema.
Na avaliação de Boaventura de Sousa Santos, a Universidade Nova, sendo uma proposta para ser executada em
um mandato reitoral, não abrangia todas as dimensões apontadas por ele em seus trabalhos acerca da reforma da
universidade. No entanto, em sua perspectiva, nela estão contempladas as questões relativas à transdisciplinaridade,
reorganização dos saberes universitários, pensamento crítico, compromisso social, democratização do acesso, etc. A
formação geral e humanística, deste modo, busca propiciar aos alunos uma formação fundada em uma nova
perspectiva epistêmica, que Boaventura de Sousa Santos denomina de “ecologia de saberes”, como uma das formas
da universidade enfrentar a tripla crise com a qual tem se deparado. Uma perspectiva capaz de ao mesmo tempo
evitar a especialização precoce, fomentar nos alunos o diálogo entre os saberes científicos e humanísticos e os
saberes leigos populares, tradicionais, grupos urbanos, camponeses, provindos de culturas não ocidentais (indígenas,
de origem africana, oriental, etc), que circulam na sociedade. Trata-se de uma “revolução epistemológica” proposta à
Universidade em face da perda de “confiança epistemológica na ciência, derivada da crescente visibilidade das
consequências perversas de alguns progressos científicos e do fato de muitas das promessas sociais da ciência
17
moderna não se terem cumprido” (Santos, 2008:69), que teve por consequência uma injustiça social que continha,
em seu âmago, uma injustiça cognitiva.
Ao analisar a proposta da Universidade Nova é possível perceber que ela restringe-se a uma reestruturação
curricular da Universidade, desvinculada da estrutura da carreira docente, do debate sobre a autonomia universitária
e das perspectivas de financiamento que a sustentem4, elementos significativos para os quais Boaventura de Sousa
Santos apresentava uma reflexão importante para sustentar qualquer proposta de reforma que fortalecesse a
universidade pública enquanto projeto nacional.
Apesar das lacunas apontadas pelo próprio Boaventura de Sousa Santos, essa convergência relativa às
questões mencionadas acima sustentou a proposta de publicação conjunta do livro A universidade no Século XXI:
para uma Universidade Nova. Constitui-se de um capítulo no qual Boaventura de Sousa Santos amplia a primeira
versão da palestra proferida no âmbito do debate sobre a reforma universitária, intitulado A universidade no século
XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da Universidade e, um segundo capítulo, de autoria do Prof.
Naomar de Almeida Filho, intitulado Universidade Nova no Brasil, no qual expõem não apenas seu projeto da
Universidade Nova, implantado na Universidade Federal da Bahia, mas principalmente, as ideias que a fundamentam.
Trata-se de uma tentativa de conciliar, nas universidades públicas brasileiras, um modelo de arquitetura
acadêmica que seja compatível tanto com o Modelo Norte-Americano (de origem flexneriana), quanto com o Modelo
Unificado Europeu (Processo de Bolonha), não sendo, nos termos de seu autor, nenhum nem outro, mas adequado à
realidade brasileira. Nessa nova arquitetura, a proposta consistia, em resumo, em estabelecer uma estrutura de três
ciclos composto por bacharelado interdisciplinar (1º ciclo); formação profissional (2º ciclo); pós-graduação (3º ciclo),
sendo que o bacharelado interdisciplinar poderia oferecer até o dobro das vagas destinadas aos cursos profissionais e
de pós-graduação, com maior proporção aluno/docente, prevendo processos seletivos entre o BI e os demais ciclos
(Almeida Filho, 2008).
Vale destacar que o BI seria a base inicial da estrutura acadêmica (1º ciclo), teria a duração de três anos e se comporia da formação gera (FG) e formação específica (FE). A FG comportaria três modalidades de componentes curriculares: eixos básicos (EB), eixos interdisciplinares básicos (ET) e eixos integrados (EI). Enfim, os componentes curriculares, segundo o documento preliminar apresentado pela UFBA, seriam possíveis três bacharelados interdisciplinares, a saber: BI em Artes (BA), BI em Humanidades (BH) e BI em Ciências (BC). (UFBA, 2007). É certo que tal arquitetura coincide parcialmente com o modelo norte-americano e com o do Processo de Bolonha (Borges & Almeida, 2012: 129)
De acordo com Borges & Aquino (2012), quando iniciou-se o segundo mandato do governo Lula em 2007, o
MEC começou a dar sinais abonadores à proposta da Universidade Nova, formulada pelo Prof. Naomar, expressos nas
diretrizes do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais - Reuni. As
universidades que a ele aderissem, respeitada sua autonomia, deveriam apresentar um projeto de reestruturação
tomando por base a proposta da Universidade Nova, com uma organização curricular que oferecesse a possibilidade
de formação básica por grandes áreas de conhecimento.
4 O próprio Prof. Naomar de Almeida Filho afirma que “autonomia administrativa e financiamento não são genuinamente questões da reforma
universitária” (Almeida Filho, 2008: 110).
18
Em outubro de 2007 a Universidade Federal do Triângulo Mineiro pactuou junto ao MEC seu Plano de
Reestruturação e expansão. Através dele, a UFTM aumentou em 476% a oferta de vagas discentes nos cursos de
graduação, passando de 230 no ano de 2006 para 1.324 vagas no ano de 2010. O número de cursos de graduação
alcançou incremento de 200%, saltando de 8 para 24 cursos no mesmo período, com a criação dos cursos de
Licenciaturas (Geografia, História, Física, Química, Matemática, Ciências Biológicas) e Letras Português/Inglês,
Português/Espanhol (criados em 2005), e os bacharelados em Serviço Social, Psicologia e Educação Física e as
Engenharias (Meio Ambiente, Civil, Produção, Elétrica, Mecânica, Química, Alimentos).
Uma primeira análise sobre as condições em que se encontra a reestruturação e expansão da UFTM no âmbito
no REUNI pode ser encontrada em Borges (2011). Professora do Departamento de Educação desta Universidade,
Borges (ibid: 07) buscou:
conhecer a legislação e as políticas educacionais atuais sobre a formação inicial dos professores e analisar se os Projetos Políticos Pedagógicos dos Cursos de Licenciatura da UFTM e da UFU, nos processos de expansão universitária, garantirão a formação de um educador que possa contribuir com a melhoria da educação nas escolas públicas de Educação Básica, visando maior inclusão social.
A partir das pesquisas documentais que realizou acerca da legislação e dos Projetos Pedagógicos das duas
instituições, bem como de entrevistas com professores e alunos destas universidades, Borges (op cit) conclui que os
resultados de suas pesquisas apontam para uma contribuição da expansão da UFTM e da UFU para o
desenvolvimento de pequenos municípios nos setores de educação, comércio, cultura, imobiliário, para uma maior
oferta de empregos para professores, técnicos administrativos, com a possibilidade de implantação de Projetos
Pedagógicos inovadores fundados numa a perspectiva Interdisciplinar, além do aumento na oferta de vagas nos
cursos de graduação, aumentando as possibilidades dos alunos provenientes das camadas populares terem acesso à
Universidade pública.
Entretanto, suas análises também revelam que a precariedade dos cursos de Licenciatura apoiados pelo REUNI,
por falta de planejamento quanto à infraestrutura dos mesmos (faltam salas de aula, laboratórios, espaço para
atendimento de alunos, acervos bibliográficos, computadores etc.), limitação de verbas, incerteza da continuidade
de investimentos nos programas, excesso de alunos na sala de aula, intensificação do trabalho docente,
desvalorização e precárias condições de trabalho dos professores, testagem de inovações curriculares com
modelos importados e qualidade de ensino duvidosa, fazem com que, na prática, as inovações sejam tímidas,
pois falta apoio pedagógico e planejamento.
É diante desse quadro global, nacional e local que se insere a perspectiva de elaboração da Proposta de
Repactuação da UFTM. Ela se coloca como uma fundamental oportunidade para a criação de condições que nos
permitam a avançar nos passos da consolidação da antiga Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro enquanto
Universidade. Isto requer a constituição de espaços físicos que permitam a amplitude de atividades que uma
Universidade requer; sólido quadro de docentes e técnicos administrativos que garantam a efetiva realização dos
trabalhos de ensino, pesquisa e extensão; criação de condições efetivas para permanência dos alunos na
universidade; condições para a ampliação e estreitamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão e que as
19
possibilidades de sua realização na UFTM sejam distribuídas equitativamente nas diferentes áreas do saber. Trata-se
de necessidades de vulto, que não se esgotarão com o projeto de repactuação fomentado por este documento. No
entanto, elas requerem uma efetiva e fundamentada avaliação das necessidades colocadas para criar tais condições.
Nesse sentido, o GT – Repactuação propõe aos diferentes setores, institutos, cursos, departamentos, um
conjunto de orientações com vistas ao levantamento de dados que subsidiem as propostas por eles formuladas para
a repactuação com vistas ampliar e especificar as condições em que a expansão se encontra em nossa Universidade e
apresentar propostas para que possamos criar condições para o estabelecimento de uma UFTM pública, gratuita e de
qualidade aos nossos estudantes.
1.4. Dimensões REUNI
Ao lado das metas quantitativas dispostas no Decreto nº 6.096/2007, a SESu/MEC entende que as
universidades precisam assegurar que a reestruturação e expansão programada seja realizada com garantia de
qualidade acadêmica.
As diretrizes para o REUNI (Anexos 1 e 2) foram estruturadas em seis dimensões, cada uma com um conjunto
de aspectos específicos. Essas dimensões, conforme apresentadas a seguir, devem ser combinadas no plano de
reestruturação das universidades federais, de acordo com a opção institucional em cada caso. Elas visam, atendidas
as exigências colocadas pelas metas, pontuar aspectos que, ao serem implementados, possibilitam uma concepção
mais flexível de formação acadêmica na graduação de forma a evitar a especialização precoce e possibilitar que o
seu desenvolvimento atenda às diversidades regionais, às particularidades locais, bem como às múltiplas áreas de
conhecimento que integram os diferentes cursos, resguardado o caráter de universalidade que caracteriza o saber
acadêmico.
A- Ampliação da Oferta de Educação Superior Pública
A.1. Aumento de vagas de ingresso, especialmente no período noturno;
A.2. Redução das taxas de evasão;
A.3. Ocupação de vagas ociosas.
B- Reestruturação Acadêmico-Curricular
B.1. Revisão da estrutura acadêmica buscando a constante elevação da qualidade;
B.2. Reorganização dos cursos de graduação;
B.3. Diversificação das modalidades de graduação, preferencialmente com superação da profissionalização
precoce e especializada;
B.4. Implantação de regimes curriculares e sistemas de títulos que possibilitem a construção de itinerários
formativos; e
B.5. Previsão de modelos de transição, quando for o caso.
20
C- Renovação Pedagógica da Educação Superior
C.1. Articulação da educação superior com a educação básica, profissional e tecnológica;
C.2. Atualização de metodologias (e tecnologias) de ensino-aprendizagem;
C.3. Previsão de programas de capacitação pedagógica, especialmente quando for o caso de implementação
de um novo modelo.
D- Mobilidade Intra e Inter-Institucional
D.1. Promoção da ampla mobilidade estudantil mediante o aproveitamento de créditos e a circulação de
estudantes entre cursos e programas, e entre instituições de educação superior.
E - Compromisso Social da Instituição
E.1. Políticas de inclusão;
E.2. Programas de assistência estudantil; e
E.3. Políticas de extensão universitária
F- Suporte da pós graduação ao desenvolvimento e aperfeiçoamento qualitativo dos cursos de graduação
F.1. Articulação da graduação com a pós-graduação: Expansão quali-quantitativa da pós-graduação orientada
para a renovação pedagógica da educação superior.
Na proposta de pactuação do REUNI-UFTM em 2007, para cada uma das dimensões, a universidade deveria
propor ações para os subitens e, caso ainda quisesse poderia propor alguma ação em um aspecto não contemplado
nessas diretrizes, mas inserido no escopo do programa.
Todas as propostas encaminhadas deveriam contemplar um aumento mínimo de 20% das matrículas de
graduação projetadas para a universidade, além de atender as demais diretrizes do programa, considerando a meta
global do programa de alcançar, gradualmente, ao final de cinco anos, a contar do início de cada plano:
• Taxa de conclusão média de noventa por cento nos cursos de graduação presenciais;
• Relação de dezoito alunos de graduação por professor em cursos presenciais.
A Universidade Federal do Triângulo Mineiro-UFTM, apresentou ao Ministério da Educação-MEC no ano de
2007 o Projeto REUNI (Anexo 3_Plano REUNI-UFTM (2008-2012)) com cronograma de execução para o período de
2008 a 2012.
21
Neste sentido, o grupo propôs para cada uma das seis dimensões apresentadas na Proposta REUNI-UFTM
(2008-2012):
1- Descrever as metas propostas no Projeto REUNI-UFTM avaliando sua situação em Julho de 2012;
2- Descrever as estratégias definidas no Projeto REUNI-UFTM para alcançar as metas propostas;
3- Descrever os indicadores quantitativos presentes nas Diretrizes do REUNI (Anexo 1_ Arquivo Diretrizes
REUNI e Anexo 2_ Arquivo Diretrizes REUNI_Documento Complementar) e utilizados no Projeto REUNI-
UFTM;
4- Calcular sempre que possível esses indicadores quantitativos visando à construção de uma metodologia
que possa ser reproduzida;
5- Analisar a partir dos indicadores quantitativos, as metas e estratégias apresentadas no Projeto REUNI-
UFTM no sentido de estimular a reflexão sobre:
a. a adequabilidade desses indicadores frente as necessidades de cada unidade da UFTM;
b. os impactos (positivos e/ou negativos) de cada uma das metas frente esses indicadores
quantitativos;
c. a necessidade de considerar outros indicadores, especialmente os qualitativos, na avaliação
dessas metas;
d. as necessidades de cada unidade da UFTM para concluir o Plano REUNI-UFTM (2008-2012)
pactuado em 2007 e possível de serem incluídas no documento de repactuação.
22
2. ANÁLISE DAS METAS, ESTRATÉGIAS E INDICADORES PROPOSTOS NO
PLANO REUNI-UFTM (2008-2012) SEGUNDO ÀS DIMENSÕES
DIMENSÃO A: Ampliação da Oferta de Educação Superior Pública
Os indicadores quantitativos para essa dimensão foram obtidos junto às seguintes Unidades e/ou Pró-
Reitorias da UFTM:
Divisão de Registro e Controle Acadêmico – DRCA
Comissão Permanente de Concursos Discentes – COPEC
Pró-Reitoria de Planejamento – PROPLAN
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação – PROPPG
Pró-Reitoria de Recursos Humanos – PRORH
Pró-Reitoria de Ensino – PROENS
23
A.1. Aumento de vagas de ingresso, especialmente no período noturno
A.1.1: Metas REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à Ampliação de Vagas Discentes:
Quadro A.1.1.1: Metas estabelecidas pela Proposta REUNI – UFTM para o período 2008-2012 referente à ampliação
de vagas discentes e a situação em Julho de 2012.
METAS SITUAÇÃO EM JULHO/2012
Ampliação de Vagas
1. Ampliar o número de vagas discentes nos cursos de graduação em funcionamento, gerando mais 120 vagas anuais.
Alcançada.
2. Criar a habilitação Português/ Libras para o curso de Letras, gerando mais 40 vagas anuais.
Não Alcançada.
3. Implantar os cursos de graduação de Psicologia e Educação Física (previstos no Projeto de Transformação em Universidade) gerando 120 vagas anuais.
Alcançada.
4. Implantar seis cursos de licenciatura em Ciências Biológicas, Física, Química, Matemática, História e Geografia no período noturno, gerando 360 vagas anuais.
Alcançada.
5. Implantar o curso de bacharelado em Serviço Social com 60 vagas anuais.
Alcançada.
6. Implantar seis cursos tecnológicos nas áreas de engenharia: Civil, Computação, Química, Alimentos, Meio Ambiente e Produção no período diurno, gerando 360 vagas anuais .
Alcançada. Houve troca da Engenharia de Computação pela Mecânica.
Estrutura Física 1. Reformar, ampliar e informatizar a biblioteca universitária.
Alcançada.
2. Construir o Instituto de Ciências Biológicas*. Em andamento.
3. Construir o Instituto de Pesquisa em Tecnologia de Saúde*.
Em andamento.
4. Construir o Campus II para abrigar os Cursos Tecnológicos de Engenharia*.
Em andamento.
Fonte: Organizados pelos autores a partir de dados obtidos junto ao Plano REUNI-UFTM(2008-2012), DRCA e Assessoria de Infraestrutura. * A correta denominação utilizada para os espaços físicos devem ser verificados pelas bases junto a Assessoria de Infraestrutura.
24
A.1.2: Estratégias REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à Ampliação de Vagas Discentes:
Quadro A.1.2.1: Estratégias estabelecidas pela Proposta REUNI – UFTM para o período 2008-2012 referentes às
metas de ampliação de vagas discentes.
ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO*
Ampliação de Vagas
1. Ampliar vagas de cursos existentes em 2007 bem como criar novos cursos.
Utilizada, ver Tabela A.1.4.1.
2. Abrir concursos para docentes do quadro permanente com dedicação exclusiva, preferencialmente com doutorado.
Utilizada, ver Quadros A.1.4.5 – A.1.4.11.
3. Abrir concursos técnico-administrativos para prover cursos de graduação e pós-graduação, e as áreas de apoio ao ensino.
Utilizada, ver Quadros A.1.4.13-A.1.4.14.
4. Criar vagas para cargos de coordenação de curso com funções gratificadas.
Necessita levantamento junto à PRORH.
5. Elaborar os Projetos Pedagógicos dos novos cursos de acordo com as diretrizes curriculares nacionais.
Necessita levantamento junto à PROENS.
6. Adequar os Projetos Pedagógicos dos cursos existentes de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, emanadas do Conselho Nacional de Educação .
Necessita levantamento junto à PROENS.
Estrutura Física 1. Expandir e melhorar a infra-estrutura física, da biblioteca, e as condições atuais das salas de aula e laboratórios específicos.
Utilizada, ver Quadros A.1.4.1 e A.1.4.2. Necessita de levantamento mais detalhado junto à Assessoria de Infraestrutura.
2. Informatizar a biblioteca. Utilizada. Necessita de levantamento mais detalhado junto à Coordenação da Biblioteca e PROPLAN.
3. Construir novos ambientes educacionais (Campus II para cursos de Engenharia, Instituto de Ciências Biológicas e Instituto de Pesquisa em Tecnologia de Saúde).
Utilizada, ver Quadros A.1.4.1 e A.1.4.2. Necessita de levantamento mais detalhado junto à Assessoria de Infraestrutura.
4. Adquirir mobiliário e equipamentos para ambientes acadêmicos.
Necessita de levantamento mais detalhado junto à PROPLAN.
Fonte: Plano REUNI-UFTM(2008-2012). *A avaliação sobre a adequabilidade das estratégias e críticas devem ser feitas pelas bases.
A.1.3: Indicadores REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à Ampliação de Vagas Discentes:
1. Matrícula projetada, a partir de 2008, incluindo as vagas de vestibular oferecidas para o ano seguinte.
2. Número de cursos de graduação.
3. Número de alunos matriculados.
4. Número de ingressantes por vestibular.
5. Número de vagas oferecidas por cada turma por semestre no vestibular.
25
6. Número de alunos matriculados em turnos noturnos.
A.1.4: Análise REUNI-UFTM (2008-2012) referente à Ampliação de Vagas Discentes:
Quanto à ampliação de vagas discentes, o Plano REUNI-UFTM (2008-2012) definiu como meta ampliar o
número de vagas dos cursos existentes em 2007 (Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia, Letras
(Português/Espanhol e Português/Inglês), Medicina, Nutrição e Terapia Ocupacional) de 320 para 440 vagas anuais,
um acréscimo de 37,5%. No entanto, a meta de 20 novas vagas para curso de letras não foi alcançada (6,25%
menor). Além da criação de 17 novos cursos (Educação Física, Letras/Libras, Psicologia, Serviço Social, Licenciatura
(Lic.) em Ciências Biológicas, Lic. Física, Lic. Geografia, Lic. História, Lic. Matemática, Lic. Química, Engenharia (Eng.)
de Alimentos, Eng. Civil, Eng. Computação, Eng. Mecânica, Eng. Meio Ambiente, Eng. Produção e Eng. Química). Os
cursos de Letras/Libras e Engenharia de Computação não foram criados. O curso de Engenharia Mecânica, o qual
não estava como meta, foi criado no período. Dos 16 novos cursos 6 (37,5%) referem-se às licenciaturas no período
noturno. A meta inicial era um acréscimo de 1000 novas vagas considerando as 60 vagas anuais propostas para as
engenharias, no entanto, essas foram reduzidas para 52 em cada curso. Dessa forma, alcançou-se a meta de
ampliação de 100 novas vagas para os cursos existentes em 2007 (acréscimo de 31,0%) e 944 novas vagas referentes
aos cursos a serem criados, totalizando um aumento geral de 326,3% em novas vagas na UFTM no ano de 2012 em
relação ao ano de 2007 (Ver Tabela A.1.4.1).
26
Tabela.A.1.4.1: Evolução da quantidade de vagas segundo os cursos já existente na UFTM em 2007 e os cursos
criados no período de 2008 a 2012.
Situação Meta para Acréscimo
Cursos 2007 2008-2012 Diurno Noturno
Existentes Bacharelado Diurno Noturno Diurno Noturno No. % No. %
Biomedicina 20 0 40 0 20 100 0 0
Enfermagem 40 0 60 0 20 50 0 0
Fisioterapia 40 0 60 0 20 50 0 0
Letras 60 0 60 0 0 0 0 0
Medicina 80 0 80 0 0 0 0 0
Nutrição 40 0 60 0 20 50 0 0
Terapia Ocupacional 40 0 60 0 20 50 0 0
TOTAL-1 320 0 420 0 100 31 0 0
a Criar Bacharelado Diurno Noturno Diurno Noturno No. % No. %
Educação Física 0 0 60 0 60 100 0 0
Português/Libras 0 0 40 0 40 100 0 0
Psicologia 0 0 60 0 60 100 0 0
Serviço Social 0 0 0 60 0 0 60 100
SUBTOT-1 0 0 160 60 160 100 60 100
Licenciatura Diurno Noturno Diurno Noturno No. % No. %
Ciências Biológicas 0 0 0 60 0 0 60 100
Física 0 0 0 60 0 0 60 100
Geografia 0 0 0 60 0 0 60 100
História 0 0 0 60 0 0 60 100
Matemática 0 0 0 60 0 0 60 100
Química 0 0 0 60 0 0 60 100
SUBTOT-2 0 0 0 360 0 0 360 100
Engenharia Diurno Noturno Diurno Noturno No. % No. %
Alimentos 0 0 52 0 52 100 0 0
Cívil 0 0 52 0 52 100 0 0
Computação 0 0 52 0 52 100 0 0
Mecânica 0 0 52 0 52 100 0 0
Meio Ambiente 0 0 52 0 52 100 0 0
Produção 0 0 52 0 52 100 0 0
Química 0 0 52 0 52 100 0 0
SUBTOT-3 0 0 364 0 364 100 0 0
TOTAL-2 0 0 524 420 524 100 420 100
TOTAL GERAL 320 0 944 420 624 66 420 100
Diurno+Noturno Diurno+Noturno No. %
320 1364 1044 326,3 Fonte: Organizados pelos autores a partir dos dados do DRCA
27
Quanto à estrutura física, é preciso entender que as denominações utilizadas para os prédios (Instituto de
Ciências Biológicas e Instituto de Pesquisa em Técnicas de Saúde) nas metas do Plano REUNI-UFTM (2008-2012), não
são as utilizadas atualmente. Neste período foi construído o Centro Educacional (CE) no bairro Abadia no terreno de
aproximadamente 11.000m2, onde funcionava o antigo Núcleo de Atenção à Saúde e Educação (NASE). O CE agrega
um conjunto de salas de aula teóricas4, laboratórios4, salas de professor4, coordenação de cursos4, institutos4 e
Unidades Administrativas5. Os Institutos de Ciências Tecnológicas e Exatas – ICTE e Ciências Exatas e Naturais –
ICENE se encontram em construção na Univerdecidade (Campus II), conforme Termo de Compromisso da Prefeitura
Municipal de Uberaba, inicialmente destinada para os cursos de engenharia. A Univerdecidade é nome atribuído ao
parque tecnológico da cidade de Uberaba. Inicialmente o ICTE funciona provisoriamente nos prédios do já
desativado Centro Municipal de Educação Superior de Uberaba – CESUBE agora incorporado ao patrimônio da
UFTM. No bairro da Abadia, próximo ao Hospital de Clínicas (HC) ao lado do CE, encontra-se em fase de construção
dois prédios denominados pela Assessoria de Infraestrutura da UFTM, de “Institutos Acadêmicos” e “Restaurante
Universitário” o primeiro, e “Pesquisa e Pós-Graduação” o segundo. Esses prédios, em construção, tem
aproximadamente 20.169,8 m2, os quais a Instituição, até o momento, não deixa claro como será efetivamente sua
distribuição para as Unidades Acadêmicas. No momento da repactuação do REUNI é necessário que a gestão saiba
das reais necessidades das suas unidades (Disciplina/Departamento/Curso/Instituto) por espaços físicos: se a
demanda da unidade faz parte dos prédios que se encontram em construção; se os recursos financeiros pactuados
no REUNI-UFTM (2008-2012) estão sendo adequadamente repassados à UFTM e se for o caso solicitar novos
recursos. Sugerimos que essas informações sejam levantadas junto a PROAD, PROPLAN e Assessoria de
Infraestrutura da UFTM.
Buscando trazer algum subsidio para a reflexão sobre a estrutura física e, considerando a importância para
cada unidade acadêmica da UFTM (Disciplina, Departamento, Curso, Instituto) conhecer a distribuição dos espaços
físicos da nossa instituição, levantamos inicialmente junto a Assessoria de Infraestrutura a distribuição dos m2
referente a algumas unidades física da UFTM (ver Quadro A.1.4.1 e Quadro A.1.4.2).
5 Levantar junto à Assessoria de Infraestrutura quantas, quais e como estão distribuídas em cada curso/departamento/instituto e suas
respectivas dimensões físicas e adequações pedagógicas.
28
Quadro A.1.4.1: Distribuição dos m2 de algumas unidades da UFTM campus Uberaba.
Fonte: Assessoria de Infraestrutura UFTM
29
Quadro A.1.4.2: Continuação Quadro 1.a. Distribuição dos m2 de algumas unidades da UFTM campus
Uberaba.
Fonte: Assessoria de Infraestrutura UFTM
No entanto, para aprofundar a discussão sobre os espaços físicos e a sua distribuição democrática, frente às
necessidades de cada Disciplina/Departamento/Curso/Instituto, sugerimos detalhar os m2 referentes às unidades
descritas nos Quadros A.1.4.1 e A.1.4.2, tomando como base o modelo apresentado na Tabela A.1.4.2, mas não se
restringindo às subunidades sugeridas. No final, espera-se que cada unidade (Disciplina/ Departamento/ Curso/
Instituto) tenha condições de elaborar sua demanda por espaços físicos com as devidas justificativas para serem
consideradas na elaboração da proposta de repactuação do REUNI-UFTM, considerando especialmente sua
adequação pedagógica frente à indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
Tabela A.1.4.2: Sugestão de detalhamento da distribuição dos m2 para cada unidade física da UFTM.
SUBUNIDADES
SALAS LABORATÓRIOS
AULA PROF. ENSINO PESQUISA ANFITEATRO LEITOS LAVANDERIA COZINHA ADMINIST.
ÁREA LIVRE POLIESPOR OUTROS
Existente ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
Necessário ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
30
Relação Candidato Vaga no Vestibular:
Segundo as diretrizes do REUNI (Anexo 1_ Arquivo Diretrizes REUNI e Anexo 2_ Arquivo Diretrizes
REUNI_Documento Complementar), a relação candidato vagas (RCV) no vestibular pode servir como um indicador
quantitativo da qualidade do ensino prestado pela UFTM. Neste sentido apresentamos a Tabela A.1.4.3, mas
sugerimos que as bases façam uma reflexão sobre este indicador.
Tabela A.1.4.3: Relação da quantidade de candidatos inscritos e a quantidade de vagas oferecidas no
vestibular no período de 2007 a 2012 para os Cursos da UFTM segundo os Institutos.
Relação Candidatos Vaga-RCV
Instituto Cursos Período 2007 2008 2009 2010 2011 2012
ICENE Lic.Ciências Biológicas Noturno - - 3,7 4,2 4,7 3,8
Lic.Física Noturno - - 1,6 2,1 2,8 2,3
Lic.Matemática Noturno - - 2,2 2,0 3,3 2,6
Lic.Química Noturno - - 1,3 2,2 2,7 2,1
ICS Biomedicina Integral 17,0 23,3 12,2 11,0 12,5 12,9
Educação Física Integral - - 2,8 2,8 3,1 2,5
Enfermagem Integral 11,8 10,9 7,0 6,4 5,8 4,6
Fisioterapia Integral 9,5 9,6 5,9 5,9 7,6 6,2
Medicina Integral 90,8 104,7 106,8 102,6 122,6 143,5
Nutrição Integral 9,0 9,2 4,9 4,8 5,5 4,3
Terapia Ocupacional Integral 7,2 5,2 7,3 3,4 3,4 2,5
ICTE Eng. Alimentos Integral - - - 1,6 4,1 2,7
Eng. Cívil Integral - - - 9,3 12,4 16,3
Eng. Computação Integral - - - - - -
Eng. Elétrica Integral - - - 3,8 6,0 6,5
Eng. Mecânica Integral - - - 5,3 7,7 8,4
Eng. Meio Ambiente Integral - - - 6,1 5,1 5,7
Eng. Produção Integral - - - 4,0 9,4 6,9
Eng. Química Integral - - - 5,4 8,5 8,4
IELACHS Lic. Geografia Noturno - - 1,4 2,1 2,2 1,5
Lic. História Noturno - - 2,6 2,6 3,2 2,7
Psicologia Integral - 17,2 9,2 9,9 12,6 12,0
Lic. Português/Espanhol Noturno 4,8 2,4 2,7 2,4 2,1 1,7
Lic. Português/Inglês Noturno 4,3 4,3 3,9 3,6 4,3 3,8
Serviço Social Noturno - - 3,6 4,0 3,9 3,0 Fonte: Organizados pelos autores a partir dos dados da COPEC. ICBN: Instituto de Ciências Biológicas e Naturais ; ICENE: Instituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação; ICS: Instituto de Ciências da Saúde; ICTE: Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas; IELACHS: Instituto de Educação em Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais; RCV= (Qde. de inscritos no vestibular)/(Qde. de vagas oferecidas).
31
Fonte: Organizados pelos autores a partir dos dados da COPEC. ICBN: Instituto de Ciências Biológicas e Naturais ; ICENE: Instituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação; ICS: Instituto de Ciências da Saúde; ICTE: Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas; IELACHS: Instituto de Educação em Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais.
Figura A.1.4.1: Relação da quantidade de candidatos inscritos e a quantidade de vagas oferecidas no
vestibular no período de 2007 a 2012 segundo os cursos de cada Instituto da UFTM.
Contingente do corpo Docente e Técnico Administrativo:
Com a elevação de 326,3% do número de vagas oferecidas no vestibular no ano de 2012 em relação ao ano de
2007, além dos espaços físicos, é necessário também conhecermos a evolução do corpo docente e técnico
administrativo no referido período (2007-2012).
Na pactuação do REUNI em 2007, a UFTM apresentou como estratégia para alcançar as metas de ampliação e
criação de novas vagas discentes, a contratação do contingente de docentes apresentado no Quadro A.1.4.5.
32
Quadro A.1.4.5: Contingente de docentes a serem contratados para alcançar as metas de ampliação e criação
de novas vagas discentes no período de 2008 a 2012.
Fonte: Projeto REUNI-UFTM, 2007 (Anexo 3_Plano REUNI-UFTM (2008-2012)).
33
No Quadro A.1.4.6, temos o quantitativo total de Docentes do Magistério Superior, acumulado e contratados,
segundo o Instituto e Regime de Contrato no período de 2007 a 2012.
Quadro A.1.4.6: Resumo do quantitativo total de Docentes do Magistério Superior acumulado e contratado
em cada ano, segundo o Instituto e Regime de Contrato no período de 2007 a 2012.
INSTITUTO REGIME ATÉ 2007 2008 ATÉ 2008 2009 ATÉ 2009 2010 ATÉ 2010 2011 ATÉ 2011 2012 ATÉ 2012
ICBN EFETIVO 35 1 36 4 40 2 42 6 48 48
T/S 0 0 0 0 4 4 1 5
ICENE EFETIVO 0 0 0 6 6 22 28 1 29 1 30
T/S 0 0 0 0 0 0 0 14 14 8 22
ICS EFETIVO 105 11 116 33 149 27 176 1 177 2 179
T/S 0 0 0 0 0 5 5 15 20 4 24
ICTE EFETIVO 0 0 0 3 3 31 34 14 48 2 50
T/S 0 0 0 0 0 0 0 1 1 23 24
IELACHS EFETIVO 8 3 11 26 37 24 61 6 67 1 68
T/S 0 0 0 0 0 0 0 14 14 4 18
GESTÃO EFETIVO 7 0 7 0 7 0 7 0 7 0 7
T/S ou VISITANTE 0 0 0 0 0 1 1 1 2 0 3
EFETIVO 155 15 170 72 242 106 348 28 376 6 382
T/S ou VISITANTE 0 0 0 0 0 6 6 49 55 40 96
GERAL 155 15 170 72 242 112 354 77 431 46 478
TOTAL
PERÍODO
Fonte: Organizados pelos autores a partir dos dados da PRORH, PROPLAN e DTI. ICBN: Instituto de Ciências Biológicas e Naturais ; ICENE: Instituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação; ICS: Instituto de Ciências da Saúde; ICTE: Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas; IELACHS: Instituto de Educação em Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais; T/S: Temporário ou Substituto.
Analisando o Quadro A.1.4.5, temos que do total de 242 vagas docentes pretendidas, 21 seriam para os cursos
já existentes em 2007, no entanto, estes receberam 87 vagas (Quadro A.1.4.6). O ICENE e IELACHS das 99
pretendidas receberam 90 vagas docentes (Quadro A.1.6). Para o ICTE, das 122 pretendidas foram recebidas 50
vagas (Quadro A.1.4.6). Resumindo, temos pela Proposta REUNI-UFTM (2008-2012) e pelos dados levantados, 81
vagas docentes em haver: 9 vagas para o ICENE e IELACHS e 72 para o ICTE. Essa análise comparativa pode ser feita
também dentro dos Institutos a partir dos Quadros A.1.4.7 – A.1.4.11, nos quais temos o quantitativo de Docentes
do Magistério Superior-MS , Ensino Básico Técnico e Tecnológico-EBTT segundo os Cursos e Departamentos.
No entanto, sugerimos para as bases que verifiquem se os dados levantados conferem com a real lotação dos
docentes contratados e caso tenha alguma divergência que isto seja imediatamente verificado junto à PRORH no
sentido de avaliar a real demanda da unidade em relação à contratação de docentes.
34
Docentes do Magistério Superior-MS
Quadro A.1.4.7: Quantitativo de Docentes do Magistério Superior segundo o Departamento, Curso e Regime
de Contrato dos Institutos ICBN e ICENE no período de 2007 a 2012.
INSTITUTO CURSO DEPARTAMENTO REGIME ATÉ 2007 2008 ATÉ 2008 2009 ATÉ 2009 2010 ATÉ 2010 2011 ATÉ 2011 2012 ATÉ 2012
ICBN SEM OBS DE CURSO SEM OBS DE DEPARTAMENTO EFETIVO 35 1 36 4 40 2 42 6 48 48
T/S 0 0 0 0 4 4 1 5
TOTAL 35 1 36 4 40 2 42 10 52 1 53
ICENE LIC. CIÊNCIAS BIOLÓGICAS SEM OBS DE DEPARTAMENTO EFETIVO 0 0 1 1 6 7 7 1 8
T/S 0 0 0 0 5 5 3 8
TOTAL 0 0 0 1 1 6 7 5 12 4 16
LIC. FÍSICA SEM OBS DE DEPARTAMENTO EFETIVO 0 0 0 6 6 6 6
T/S 0 0 0 0 4 4 4
TOTAL 0 0 0 0 0 6 6 4 10 0 10
LIC. MATEMÁTICA SEM OBS DE DEPARTAMENTO EFETIVO 0 0 1 1 8 9 9 9
T/S 0 0 0 0 4 4 1 5
TOTAL 0 0 0 1 1 8 9 4 13 1 14
LIC. QUIMICA SEM OBS DE DEPARTAMENTO EFETIVO 0 0 3 3 2 5 1 6 6
T/S 0 0 0 0 1 1 2 3
TOTAL 0 0 0 3 3 2 5 2 7 2 9
SEM OBS DE CURSO SEM OBS DE DEPARTAMENTO EFETIVO 0 0 1 1 1 1 1
T/S 0 0 0 0 0 2 2
TOTAL 0 0 0 1 1 0 1 0 1 2 3
0 0 0 6 6 22 28 15 43 9 52
PERÍODO
TOTAL
TOTAL Fonte: Organizados pelos autores a partir dos dados da PRORH, PROPLAN e DTI. ICBN: Instituto de Ciências Biológicas e Naturais; ICENE: Instituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação; T/S: Temporário ou Substituto.
Quadro A.1.4.8: Quantitativo de Docentes do Magistério Superior segundo o Departamento, Curso e Regime
de Contrato do Instituto ICS no período de 2007 a 2012.
INSTITUTO CURSO DEPARTAMENTO REGIME ATÉ 2007 2008 ATÉ 2008 2009 ATÉ 2009 2010 ATÉ 2010 2011 ATÉ 2011 2012 ATÉ 2012
ICS BIOMEDICINA SEM OBS DE DEPARTAMENTO EFETIVO 0 0 1 1 1 2 2 2
T/S 0 0 0 3 3 3 3
TOTAL 0 0 0 1 1 4 5 0 5 0 5
ENFERMAGEM DEESC/DEAH EFETIVO 21 21 2 23 2 25 1 26 26
T/S 0 0 0 0 3 3 3
TOTAL 21 0 21 2 23 2 25 4 29 0 29
EDUCAÇÃO FÍSICA SEM OBS DE DEPARTAMENTO EFETIVO 0 0 6 6 7 13 13 13
T/S 0 0 0 0 1 1 1
TOTAL 0 0 0 6 6 7 13 1 14 0 14
FISIOTERAPIA SEM OBS DE DEPARTAMENTO EFETIVO 2 5 7 8 15 3 18 18 18
T/S 0 0 0 1 1 3 4 4
TOTAL 2 5 7 8 15 4 19 3 22 0 22
MEDICINA CIRURGIA EFETIVO 28 28 2 30 1 31 31 31
T/S 0 0 0 0 0 1 1
TOTAL 28 0 28 2 30 1 31 0 31 1 32
CLINICA MÉDICA EFETIVO 34 34 1 35 1 36 36 36
TOTAL 34 0 34 1 35 1 36 0 36 0 36
MEDICINA SOCIAL EFETIVO 8 8 3 11 1 12 12 12
T/S 0 0 0 0 2 2 1 3
TOTAL 8 0 8 3 11 1 12 2 14 1 15
MATERNO INFANTIL EFETIVO 7 7 1 8 1 9 9 9
T/S 0 0 0 0 2 2 2
TOTAL 7 0 7 1 8 1 9 2 11 0 11
SERVIÇO ANESTESIOLOGIA EFETIVO 2 2 2 2 2 2
TOTAL 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2
BACHARELADO T/S 0 0 0 0 1 1 1
TOTAL 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1
TOTAL TOTAL 79 0 79 7 86 4 90 5 95 2 97
NUTRIÇÃO SEM OBS DE DEPARTAMENTO EFETIVO 2 2 4 5 9 6 15 15 15
T/S 0 0 0 0 0 1 1
TOTAL 2 2 4 5 9 6 15 0 15 1 16
TERAPIA OCUPACIONAL SEM OBS DE DEPARTAMENTO EFETIVO 1 4 5 4 9 4 13 13 2 15
T/S 0 0 0 1 1 3 4 1 5
TOTAL 1 4 5 4 9 5 14 3 17 3 20
105 11 116 33 149 32 181 16 197 6 203
PERÍODO
TOTAL Fonte: Organizados pelos autores a partir dos dados da PRORH, PROPLAN e DTI. ICS: Instituto de Ciências da Saúde; T/S: Temporário ou Substituto.
35
Quadro A.1.4.9: Quantitativo de Docentes do Magistério Superior segundo o Departamento, Curso e Regime
de Contrato do Instituto ICTE no período de 2007 a 2012.
INSTITUTO CURSO DEPARTAMENTO REGIME ATÉ 2007 2008 ATÉ 2008 2009 ATÉ 2009 2010 ATÉ 2010 2011 ATÉ 2011 2012 ATÉ 2012
ICTE ENGENHARIA AMBIENTAL SEM OBS DE DEPARTAMENTO EFETIVO 0 0 0 1 1 1 2 1 3
T/S 0
TOTAL 0 0 0 0 0 1 1 1 2 1 3
ENGENHARIA CIVIL SEM OBS DE DEPARTAMENTO EFETIVO 0 0 1 1 5 6 6 6
T/S 0 0 0 0 0 2 2
TOTAL 0 0 0 1 1 5 6 0 6 2 8
ENGENHARIA DE ALIMENTOS SEM OBS DE DEPARTAMENTO EFETIVO 0 0 0 4 4 4 4
T/S 0 0 0 0 1 1 1
TOTAL 0 0 0 0 0 4 4 1 5 0 5
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO SEM OBS DE DEPARTAMENTO EFETIVO 0 0 0 0 4 4 4
T/S 0 0 0 0 0 1 1
TOTAL 0 0 0 0 0 0 0 4 4 1 5
ENGENHARIA ELÉTRICA SEM OBS DE DEPARTAMENTO EFETIVO 0 0 1 1 6 7 7 7
T/S 0 0 0 0 0 2 2
TOTAL 0 0 0 1 1 6 7 0 7 2 9
ENGENHARIA MECÂNICA SEM OBS DE DEPARTAMENTO EFETIVO 0 0 0 3 3 3 6 6
T/S 0 0 0 0 0 2 2
TOTAL 0 0 0 0 0 3 3 3 6 2 8
ENGENHARIA QUÍMICA SEM OBS DE DEPARTAMENTO EFETIVO 0 0 1 1 4 5 1 6 6
T/S 0 0 0 0 0 2 2
TOTAL 0 0 0 1 1 4 5 1 6 2 8
SEM OBS DE CURSO SEM OBS DE DEPARTAMENTO EFETIVO 0 0 0 8 8 5 13 1 14
T/S 0 0 0 0 0 14 14
TOTAL 0 0 0 0 0 8 8 5 13 15 28
0 0 0 3 3 31 34 15 49 25 74
PERÍODO
TOTAL Fonte: Organizados pelos autores a partir dos dados da PRORH, PROPLAN e DTI. ICTE: Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas; T/S: Temporário ou Substituto.
36
Quadro A.1.4.10: Quantitativo de Docentes do Magistério Superior segundo o Departamento, Curso e Regime
de Contrato do Instituto IELACHS no período de 2007 a 2012.
INSTITUTO CURSO DEPARTAMENTO REGIME ATÉ 2007 2008 ATÉ 2008 2009 ATÉ 2009 2010 ATÉ 2010 2011 ATÉ 2011 2012 ATÉ 2012
IELACHS LIC. GEOGRAFIA SEM OBS DE DEPARTAMENTO EFETIVO 1 1 2 3 5 8 8 8
T/S 0 0 0 0 1 1 2 3
TOTAL 1 0 1 2 3 5 8 1 9 2 11
LIC. HISTÓRIA SEM OBS DE DEPARTAMENTO EFETIVO 0 0 2 2 7 9 1 10 10
T/S 0 0 0 0 1 1 1 2
TOTAL 0 0 0 2 2 7 9 2 11 1 12
LIC. LETRAS ESTUDOS LITERÁRIOS EFETIVO 1 1 2 3 5 5 5 5
TOTAL 1 1 2 3 5 0 5 0 5 0 5
LINGUAS ESTRANGEIRAS EFETIVO 0 0 1 1 2 3 2 5 5
TOTAL 0 0 0 1 1 2 3 2 5 0 5
LINGUA PORTUGUESA EFETIVO 2 2 3 5 5 5 5
TOTAL 2 0 2 3 5 0 5 0 5 0 5
SEM OBS DE DEPARAMENTO T/S 0 0 0 0 4 4 1 5
TOTAL 0 0 0 0 0 0 0 4 4 1 5
TOTAL 3 1 4 7 11 2 13 6 19 1 20
PSICOLOGIA PSICOLOGIA CLÍNICA E SOCIEDADE EFETIVO 1 1 4 5 2 7 7 7
T/S 0 0 0 0 1 1 1
TOTAL 1 0 1 4 5 2 7 1 8 0 8
PSICOLOGIA SAUDE E PROC BÁSICOS EFETIVO 2 2 2 4 4 4 4
TOTAL 2 0 2 2 4 0 4 0 4 0 4
PSICOL DESENV, EDUC E TRABALHO EFETIVO 0 1 1 1 2 3 3 3
T/S 0 0 0 0 2 2 2
TOTAL 0 1 1 0 1 2 3 2 5 0 5
SEM OBS DE DEPARAMENTO EFETIVO 0 0 0 0 0 1 1
TOTAL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1
TOTAL 3 1 4 6 10 4 14 3 17 1 18
SERVIÇO SOCIAL SEM OBS DE DEPARTAMENTO EFETIVO 0 0 2 2 4 6 6 6
T/S 0 0 0 0 3 3 3
TOTAL 0 0 0 2 2 4 6 3 9 0 9
SEM OBS DE CURSO EDUCAÇÃO EFETIVO 0 1 1 3 4 2 6 1 7 7
T/S 0 0 0 0 1 1 1
TOTAL 0 1 1 3 4 2 6 2 8 0 8
FILOSOFIA E CIENCIAS SOCIAIS EFETIVO 1 1 4 5 5 1 6 6
T/S 0 0 0 0 1 1 1
TOTAL 1 0 1 4 5 0 5 2 7 0 7
SEM OBS DE DEPARAMENTO EFETIVO 0 0 0 0 1 1 1
TOTAL 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1
TOTAL 1 1 2 7 9 2 11 5 16 0 16
8 3 11 26 37 24 61 20 20 5 5
PERÍODO
TOTAL Fonte: Organizados pelos autores a partir dos dados da PRORH, PROPLAN e DTI. IELACHS: Instituto de Educação em Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais; T/S: Temporário ou Substituto.
37
Quadro A.1.4.11: Quantitativo de Docentes do Magistério Superior segundo as Pró-Reitorias no período de
2007 a 2012.
INSTITUTO CURSO DEPARTAMENTO REGIME ATÉ 2007 2008 ATÉ 2008 2009 ATÉ 2009 2010 ATÉ 2010 2011 ATÉ 2011 2012 ATÉ 2012
GESTÃO PROAD EFETIVO 1 1 1 1 1 1
TOTAL 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1
PROACE EFETIVO 1 1 1 1 1 1
TOTAL 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1
PROENSPESEXT EFETIVO 1 1 1 1 1 1
TOTAL 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1
PROENS EFETIVO 1 1 1 1 1 1
VISITANTE 0 0 0 1 1 1 1
TOTAL 1 0 1 0 1 1 2 0 2 0 2
PROEXT EFETIVO 1 1 1 1 1 1
TOTAL 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1
PROPES VISITANTE 0 0 0 0 1 1 1
TOTAL 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1
REITORIA EFETIVO 1 1 1 1 1 1
TOTAL 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1
VICE-REITORIA EFETIVO 1 1 1 1 1 1
TOTAL 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1
TOTAL 7 0 7 0 7 1 8 1 9 0 9
SEM INSTIT. SEM OBS DE CURSO SEM OBS DE DEPARTAMENTO T/S 0 0 0 0 0 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1
7 0 7 0 7 1 8 1 9 1 10
PERÍODO
TOTAL
TOTAL
TOTAL
Fonte: Organizados pelos autores a partir dos dados da PRORH, PROPLAN e DTI. PORAD: Pró-Reitoria de Administração; PROACE: Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis; PROENS: Pró-Reitoria de Ensino; PROEXT: Pró-Reitoria de Extensão; PROPES: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação.
Observação geral: Detalhes sobre a Área de atuação (ACAD: Acadêmica; ADM: Administração e HOS:
Hospitalar), Titulação (ALF: Alfabetizado; EM: Ensino Médio ou Inferior; SUP: Superior; ESP: Especialista; MEST:
Mestre; DOUT: Doutor; LV: Livre Docência) e Carga Horária (20h, 40h e 40h DE) podem ser vistos no arquivo
Servidores_UFTM_Ativos.xls nas planilhas MS_2007 a MS_2012.
Ensino Básico Técnico e Tecnológico-EBTT
Quadro A.1.4.12: Quantitativo de Docentes do Ensino Básico Técnico e Tecnológico-EBTT segundo a Unidade e
Regime de Trabalho no período de 2007 a 2012.
UNIDADE REGIME ATÉ 2007 2008 ATÉ 2008 2009 ATÉ 2009 ano 2010 ATÉ 2010 2011 ATÉ 2011 2012 ATÉ 2012
CEFORES EFETIVO 12 12 7 19 2 21 1 22 22
T/S 0 0 1 1 4 5 1 6
CIM T/S 0 0 2 2 2 2
ICTE T/S 0 0 0 0 1 1
12 0 12 7 19 5 24 5 29 2 31TOTAL Fonte: Organizados pelos autores a partir dos dados da PRORH, PROPLAN e DTI.
Obs: Detalhes sobre a Área de atuação (ACAD: Acadêmica; ADM: Administração e HOS: Hospitalar), Titulação
(ALF: Alfabetizado; EM: Ensino Médio ou Inferior; SUP: Superior; ESP: Especialista; MEST: Mestre; DOUT: Doutor; LV:
Livre Docência) e Carga Horária (20, 40 e 40h DE) podem ser vistos no arquivo Servidores_UFTM_Ativos.xls na
planilha EBTT.
38
Técnicos Administrativos-TA.
Quadro A.1.4.13: Resumo do quantitativo de Técnicos Administrativos segundo a Área de atuação no período
de 2007 a 2012.
ÁREA ATÉ 2007 2008 ATÉ 2008 2009 ATÉ 2009 2010 ATÉ 2010 2011 ATÉ 2011 2012 ATÉ 2012
ACADÊMICA 175 14 189 12 201 29 230 37 267 32 299
ADMINISTRATIVA 160 5 165 13 178 24 202 16 218 27 245
HOSPITALAR 906 7 913 1 914 6 920 20 940 12 952
SEM OBS 0 0 0 0 1 1
TOTAL 1241 26 1267 26 1293 59 1352 73 1425 72 1497
TOTAL
Fonte: Organizados pelos autores a partir dos dados da PRORH, PROPLAN e DTI.
Obs: Detalhes sobre a Área de atuação (ACAD: Acadêmica; ADM: Administração e HOS: Hospitalar), Titulação
(ALF: Alfabetizado; EM: Ensino Médio ou Inferior; SUP: Superior; ESP: Especialista; MEST: Mestre; DOUT: Doutor; LV:
Livre Docência) e Carga Horária (20, 40 e 40h DE) podem ser vistos no arquivo Servidores_UFTM_Ativos.xls na
planilha TAs_Completo.
No Projeto REUNI-UFTM pactuado em 2007 (Anexo 3_Plano REUNI-UFTM (2008-2012)), definiu como meta a
contratação de servidores Técnicos Administrativos (Quadro A.1.4.14).
Quadro A.1.4.14: Meta de contração de servidores Técnico Administrativo no período de 2008 a 21012
segundo o REUNI-UFTM (Anexo 3_Plano REUNI-UFTM (2008-2012)).
Fonte: Plano REUNI-UFTM(Anexo 3_Plano REUNI-UFTM (2008-2012)).
Percebe-se, comparando os quadros A.1. 4.13 e A.1.4.14, que foram contratados 256 Técnicos Administrativos
contra a meta de 145, ou seja, 76,6% superior. No entanto, quando analisamos as contratações ligadas a Área
Acadêmica esse valor foi 14,5% (21) abaixo da meta. No momento da pactuação não foi apresentada a metodologia
utilizada para o dimensionamento do contingente de Técnicos Administrativos de modo a atender as necessidades
específicas de cada unidade.
Na Plenária realizada com a PRORH no dia 14 de Agosto de 2012 no Anfiteatro B do CEA, a Pró-Reitora
informou que a PRORH está elaborando uma metodologia inovadora para dimensionar a necessidade de servidores
técnicos para o desenvolvimento com qualidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão das
39
Disciplinas/Departamentos/Cursos/Institutos e, que esta pode ser utilizada para a reflexão e elaboração da proposta
de repactuação do REUNI-UFTM.
Relação Aluno Professor:
A relação aluno/professor é um dos principais indicativos quantitativos definidos nas diretrizes do REUNI
(Anexo 1_ Arquivo Diretrizes REUNI e Anexo 2_ Arquivo Diretrizes REUNI_Documento Complementar), o qual
segundo essas diretrizes deve ser de 18 alunos por professor equivalente. Conhecer este indicador pode subsidiar a
discussão sobre a demanda de contratação de docentes para cada Disciplina/Departamento/Curso/Instituto no
sentido de atender com qualidade as atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Portanto, apresentamos primeiramente os conceitos sobre alguns indicadores utilizados neste cálculo,
extraídos das diretrizes REUNI (Anexo 1_ Arquivo Diretrizes REUNI e Anexo 2_ Arquivo Diretrizes REUNI_Documento
Complementar).
Indicadores
1- Taxa de conclusão dos cursos de graduação (TCG): É a relação entre o total de diplomados
nos cursos de graduação presenciais (DIP) num determinado ano X e o total de vagas de ingresso
oferecidas pela instituição (ING5) cinco anos antes e pode ser calculada por,
5ING
DIPTCG
DIP: Total de alunos diplomados na graduação presencial no ano X
ING5: Total de vagas oferecidas no vestibular cinco anos antes do ano X
2- Relação de alunos graduação por professor (RAP): É a relação da capacidade de matricula
projetada em cursos de graduação presencial da instituição (MAT) e a medida ajustada do corpo docente
(DDE-DPG) e, pode ser calculada por,
)( DPGDDE
MATRAP
No entanto, para calcularmos a RAP é necessário primeiramente conhecermos:
3- Matrícula projetada em cursos de graduação presencial (MAT): É a projeção do total de
alunos matriculados na universidade, baseado no número de vagas de ingressos anuais de cada curso de
graduação presencial (VIA), a sua duração padrão para integralização curricular (DN) e um fator de
40
retenção estimado para cada área do conhecimento (FR). A MAT não corresponde necessariamente ao
número de alunos efetivamente matriculados em cada disciplina.
)1( FRDNVIAMAT
VIA: é a quantidade de vagas que o curso oferece no vestibular anualmente
DN: é o tempo (anos) padrão que o aluno deve levar para integralização curricular do referido
curso
FR: é um fator de retenção estimado que o MEC/Andifes utilizada para cada área do
conhecimento, conforme Quadro A.1.15 extraído das diretrizes complementar do REUNI (Anexo 2).
Quadro A.1.4.15: Fator de retenção definido pela Andifes/SESu.
Fonte: REUNI – Diretrizes Gerais – Documento Complementar, 2007.
A partir dos dados obtidos junto ao DRCA, calculamos a MAT (matrícula projetada em cursos de graduação
presencial da UFTM) para o ano de 2007, pré pactuação REUNI-UFTM e 2012, ano previsto para a conclusão do
cronograma REUNI-UFTM (2008-2012) (Quadro A.1.16).
41
Quadro A.1.4.16: Matricula projetada em cursos de graduação presencial (MAT) da UFTM para o ano de 2007
e 2012.
Instituto Cursos Período VIA DN FR MAT VIA DN FR MAT
ICENE Lic.Ciências Biológicas Noturno 0 4 0,100 0 60 4 0,100 264
Lic.Física Noturno 0 4 0,100 0 60 4 0,100 264
Lic.Matemática Noturno 0 4 0,100 0 60 4 0,100 264
Lic.Química Noturno 0 6 0,100 0 60 4 0,100 264
0 - - 0 240 - - 1056
ICS Biomedicina Integral 20 4 0,125 90 40 4 0,125 180
Educação Física Integral 0 0 0,066 0 60 4 0,066 256
Enfermagem Integral 40 4 0,066 171 60 5 0,066 320
Fisioterapia Integral 40 4 0,066 171 60 4 0,066 256
Medicina Integral 80 6 0,065 511 80 6 0,065 511
Nutrição Integral 40 4 0,066 171 60 4 0,066 256
Terapia Ocupacional Integral 40 4 0,125 180 60 4 0,125 270
260 - - 1293 420 - - 2049
ICTE Eng. Alimentos Integral 0 5 0,082 0 52 5 0,082 281
Eng. Cívil Integral 0 5 0,082 0 52 5 0,082 281
Eng. Computação Integral 0 5 0,082 0 0,082 0
Eng. Elétrica Integral 0 5 0,082 0 52 5 0,082 281
Eng. Mecânica Integral 0 5 0,082 0 52 5 0,082 281
Eng. Meio Ambiente Integral 0 5 0,082 0 52 5 0,082 281
Eng. Produção Integral 0 5 0,082 0 52 5 0,082 281
Eng. Química Integral 0 5 0,082 0 52 5 0,082 281
0 - - 0 364 - 1969
IELACHS Lic. Geografia Noturno 0 4 0,100 0 60 4 0,100 264
Lic. História Noturno 0 4 0,100 0 60 4 0,100 264
Psicologia Integral 0 4 0,100 0 60 4 0,100 264
Lic. Português/Espanhol Noturno 30 4 0,115 134 30 4 0,115 134
Lic. Português/Inglês Noturno 30 4 0,115 134 30 4 0,115 134
Serviço Social Noturno 0 4 0,120 0 60 4 0,120 269
60 - - 268 300 - - 1328
320 - - 1560 1324 - - 6402
2012
MATMAT
TOTAL
TOTAL GERAL
TOTAL
TOTAL
TOTAL
2007
Fonte: Organizados pelos autores a partir de dados do DRCA. VIA: é a quantidade de vagas que o curso oferece no vestibular anualmente; DN: é o tempo (anos) padrão que o aluno deve levar para integralização curricular do referido curso; MAT: Matrícula projetada em cursos de graduação presencial; FR: é um fator de retenção estimado que o MEC/Andifes utiliza para cada área do conhecimento; ICBN: Instituto de Ciências Biológicas e Naturais ; ICENE: Instituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação; ICS: Instituto de Ciências da Saúde; ICTE: Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas; IELACHS: Instituto de Educação em Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais.
De forma resumida, a matrícula projetada (MAT) representa a projeção, a partir das vagas
oferecidas no vestibular, do total de alunos de uma turma durante o período de tempo que esta leva
para conclusão curricular considerando um fator de retenção (FR) que geralmente o aluno permanece
no referido curso. Por exemplo, para o curso de Serviço Social acrescenta-se 12% (FR=0,12) ao tempo de
conclusão curricular.
42
A medida do corpo docente utilizada no cálculo da RAP toma por base o número de docentes com
equivalência ao regime de dedicação exclusiva (DDE) a qual é ajustada em função das dimensões dos
programas de pós-graduação da universidade (DPG).
4- Docente com equivalência de dedicação exclusiva (DDE): É a relação do total de professores
equivalentes em dedicação exclusiva (TPE), tomando-se como base o banco de professores equivalentes
(Portaria interministerial No. 224 de 23 de julho de 2007) e um escore de 1,55.
55,1
TPEDDE
O total de professores equivalentes em dedicação exclusiva (TPE) trata-se de uma média
ponderada entre todos os regimes, ou seja, TPE= (Total de Professores em 20h) x 0,5 + (Total de
Professores em 40h) x 1 + (Total de Professores 40h DE) x 1. Ou seja, um professor 40h DE equivale a um
professor 40h e ambos a dois professores de 20h.
Quadro A.1.4.17: Banco de Professores equivalentes da UFTM, segundo a carga horária de trabalho no
período de 2007 a 2011.
Regime Peso 2007 2008 2009 2010 2011
20 h 0,5 42 47 57 57 58
40 h 1 61 58 56 59 102
40 h DE 1 82 103 168 283 283
TOTAL 185 208 281 399 443
TPE 164 185 253 371 414 Fonte: Organizados pelos autores a partir dos dados da PROPLAN.
A partir do quantitativo de docentes segundo a carga horária obtida a partir dos dados da PRORH e PROPLAN,
calculamos o TPE e DDE “aproximado” por Curso e Instituto, para o ano de 2007, pré pactuação REUNI-UFTM e 2012,
ano de conclusão do cronograma REUNI-UFTM (2008-2012) (Quadro A.1.4.18).
43
Quadro A.1.4.18: Total estimado de Professores equivalentes (TPE) e Docentes com equivalência de dedicação
exclusiva (DDE) na UFTM, segundo a os Institutos e Curso para o ano de 2007 e 2012.
Instituto Cursos Período 20 h 40 h DE TPE DDE 20 h 40 h DE TPE DDE
ICBN Sem Curso - 1 4 30 34,5 22,3 1 4 43 47,5 30,6
ICENE Lic.Ciências Biológicas Noturno 0 0 0 0,0 0,0 0 0 8 8,0 5,2
Lic.Física Noturno 0 0 0 0,0 0,0 0 0 6 6,0 3,9
Lic.Matemática Noturno 0 0 0 0,0 0,0 1 0 8 8,5 5,5
Lic.Química Noturno 0 0 0 0,0 0,0 0 0 6 6,0 3,9
Sem Curso - 0 0 0 0,0 0,0 0 0 1 1,0 0,6
TOTAL 0 0 0 0,0 0,0 1 0 29 77,0 49,7
ICS Biomedicina Integral 0 0 0 0,0 0,0 0 1 2 3,0 1,9
Educação Física Integral 1 0 21 21,5 13,9 1 0 26 26,5 17,1
Enfermagem Integral 0 0 0 0,0 0,0 0 0 13 13,0 8,4
Fisioterapia Integral 0 0 2 2,0 1,3 0 0 18 18,0 11,6
Medicina Integral 35 30 20 67,5 43,5 42 34 22 77,0 49,7
Nutrição Integral 0 0 2 2,0 1,3 0 0 15 15,0 9,7
Terapia Ocupacional Integral 0 0 1 1,0 0,6 0 0 15 15,0 9,7
TOTAL 36 30 46 94,0 60,6 43 35 111 167,5 108,1
ICTE Eng. Alimentos Integral 0 0 0 0,0 0,0 0 0 4 4,0 2,6
Eng. Cívil Integral 0 0 0 0,0 0,0 0 0 6 6,0 3,9
Eng. Computação Integral 0 0 0 0,0 0,0 0 0 0 0,0 0,0
Eng. Elétrica Integral 0 0 0 0,0 0,0 1 0 6 6,5 4,2
Eng. Mecânica Integral 0 0 0 0,0 0,0 0 0 6 6,0 3,9
Eng. Meio Ambiente Integral 0 0 0 0,0 0,0 0 0 3 3,0 1,9
Eng. Produção Integral 0 0 0 0,0 0,0 0 0 4 4,0 2,6
Eng. Química Integral 0 0 0 0,0 0,0 0 0 6 6,0 3,9
Sem Curso 0 0 0 0,0 0,0 1 0 13 13,5 8,7
TOTAL 0 0 0 0,0 0,0 2 0 48 49,0 31,6
IELACHS Lic. Geografia Noturno 0 0 1 1,0 0,6 0 0 8 8,0 5,2
Lic. História Noturno 0 0 0 0,0 0,0 1 1 8 9,5 6,1
Psicologia Integral 2 0 1 2,0 1,3 3 4 12 17,5 11,3
Lic. Letras Noturno 0 0 4 4,0 2,6 1 3 16 19,5 12,6
Serviço Social Noturno 0 0 0 0,0 0,0 0 0 6 6,0 3,9
Sem Curso 0 0 1 1,0 0,6 0 1 14 15,0 9,7
TOTAL 2 0 7 8,0 5,2 5 9 64 75,5 48,7
TOTAL 39 34 83 136,5 88,1 52 48 295 416,5 268,7
2007
DDE
2012
DDE
Fonte: Calculado e Organizado pelos autores a partir dos dados da PRORH e PROPLAN.
Para entender melhor o que significa o TPE e DDE, façamos o seguinte raciocínio:
TPE: O ICS, segundo dados da PRORH e PROPLAN, tem 189 docentes, destes 146 são DE ou 40h, com
peso “1” e 43 docentes de 20h com peso “1/2”, que equivalem a 21,5 docentes DE ou 40h, somando
146 e 21,5 temos TPE=167,5 professores equivalentes ao regime de dedicação exclusiva.
44
DDE: A partir do TPE=167,5 professores equivalentes ao regime de dedicação exclusiva, as diretrizes
REUNI considera um escore “1,55” para obter o DDE. Isto significa dizer que do total de professores
equivalente DE, somente 64,5% dos professores contribuem ou poderiam contribuir na pós-
graduação, portanto, podemos considerar para a dedução devido à pós-graduação presente no
cálculo da RAP (Relação Aluno Professor) somente 64,5% do contingente de TPE.
Dedução da pós-graduação (DPG): É o cálculo da dedução do número de professores devido à pós-graduação,
tomando-se por base duas situações:
a- Para as universidades com relação de alunos de pós-graduação por professor acima da média
nacional (de 1,5 alunos por professor), a dedução do número de professores devida à pós-
graduação far-se-á pela equação seguinte, garantido um mínimo de 5% DDE:
6
55,1)( DDEFavdmDPG
iii
a
mi= quantidade de alunos no curso i de mestrado
di = quantidade de alunos no curso i de doutorado
Favi = fator de avaliação CAPES do curso i
Favi = 1,0 para cursos com nível 3
Favi = 1,1 para cursos com nível 4
Favi = 1,2 para cursos com nível 5
Favi = 1,3 para cursos com nível 6
Favi = 1,5 para cursos com nível 7
Dessa forma,
DDEDPGDDE
DDEDPGDPGDPG
a
aa
05,0 se 05,0
05,0 se
Ou seja, a dedução da pós é calculada como o máximo entre o resultado da equação DPG e 5%
sobre o DDE.
b- Para as universidades que possuem uma relação média de alunos em seus programas de pós-
graduação por professor (DDE) inferior a 1,5 terão uma dedução calculada segundo a equação
abaixo, limitado a 5% DDE:
45
6
)( iii
b
FavdmDPG
Dessa forma,
DDEDPGDDE
DDEDPGDPGDPG
b
bb
05,0 se 05,0
05,0 se
Assim, a relação de alunos de graduação por professor (RAP) final é dada por,
)( DPGDDE
MATRAP
A meta 18 alunos de graduação por professor diz respeito à oferta esperada de vagas nos
cursos de graduação presenciais em função das dimensões do corpo docente ajustado.
Quadro A.1.4.19: Relação de alunos dos Programas de Pós-Graduação e Docentes em Dedicação Exclusiva
(DDE) no ano de 2007 e 2012.
Curso de Graduação
Vinculado ao respectivo Curso de Pós 2007 2012
Patologia (Mestrado) Medicina 47 52
Patologia (Doutorado) Medicina 26 61
Medicina Tropical e Infectologia (Mestrado) Medicina 27 35
Medicina Tropical e Infectologia (Doutorado) Medicina 22 33
Atenção a Saúde (Mestrado) Enfermagem - 42
Ciências Fisiológicas (Mestrado) ICBN - 35
Educação Física Educação Física - 14
Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica Engenharias - 12
Mestrado Profissional em Matemática Lic.Matemática - 15
TOTAL ALUNOS PÓS - 119 299
TOTAL DOCENTES-DDE - 88,1 268,7
RELAÇÃO ALUNOS PÓS/DOCENTE-DDE - 1,4 1,1
Qde.AlunosCursos de Pós-Graduação
Fonte: A quantidade de alunos (Qde.Alunos) foi obtida junto à PROPPG e os demais dados calculados pelos autores.
Como podemos observar, a UFTM apresenta tanto em 2007 quanto 2012, uma relação aluno na Pós-
Graduação por Professor-DDE inferior a média nacional. Portanto a dedução adequada para o cálculo da relação
aluno de graduação presencial por professor deve ser 6
)( iii
b
FavdmDPG .
Primeiramente consideramos para os cálculos da RAP a DPG somente nos cursos em que apresenta um curso
de pós-graduação diretamente vinculado (Quadro A.1.4.20). No Quadro A.1.4.21 apresentamos os mesmos cálculos
considerando a DPG geral da UFTM para todos os cursos. Este último nos parece mais adequado uma vez que em
46
princípio todos os docentes, independente do curso em que está vinculado, pode contribuir em qualquer um dos
cursos de pós-graduação.
Quadro A.1.4.20: Relação aluno/Professor (RAP) e necessidade de contratação de docentes, segundo os
Institutos e Cursos para o ano de 2007 e 2012, considerando a DPG somente para cursos de graduação com curso de
pós-graduação diretamente vinculado.
Necessidade Necessidade
Instituto Cursos Período MAT TPE DDE DPG RAP TPE* Docentes-DE MAT TPE DDE DPG RAP TPE* Docentes-DE
ICBN Sem Curso 281 34,5 22,3 0,00 12,61 24,16 -10,34 454 47,5 30,6 1,53 15,58 41,43 -6,07
ICENE Lic.Ciências Biológicas Noturno 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 264 8,0 5,2 0,00 51,15 22,73 14,73
Lic.Física Noturno 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 264 6,0 3,9 0,00 68,20 22,73 16,73
Lic.Matemática Noturno 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 264 8,5 5,5 0,27 50,67 23,16 14,66
Lic.Química Noturno 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 264 6,0 3,9 0,00 68,20 22,73 16,73
Sem Curso 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 1,0 0,6 0,00 0,00 0,00 -1,00
0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 1056 29,5 19,0 0,95 58,40 92,41 62,91
ICS Biomedicina Integral 90 0,0 0,0 0,00 - 7,75 7,75 180 3,0 1,9 0,00 93,00 15,50 12,50
Educação Física Integral 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 256 13,0 8,4 0,42 32,11 22,68 9,68
Enfermagem Integral 171 21,5 13,9 0,00 12,30 14,69 -6,81 320 26,5 17,1 0,85 19,69 28,86 2,36
Fisioterapia Integral 171 2,0 1,3 0,00 132,18 14,69 12,69 256 18,0 11,6 0,00 22,03 22,03 4,03
Medicina Integral 511 67,5 43,5 2,18 12,36 47,40 -20,11 511 77,0 49,7 2,48 10,83 47,87 -29,13
Nutrição Integral 171 2,0 1,3 0,00 132,18 14,69 12,69 256 15,0 9,7 0,00 26,44 22,03 7,03
Terapia Ocupacional Integral 180 1,0 0,6 0,00 279,00 15,50 14,50 270 15,0 9,7 0,00 27,90 23,25 8,25
1293 94,0 60,6 3,03 22,44 116,03 22,03 2049 167,5 108,1 5,40 19,95 184,78 17,28
ICTE Eng. Alimentos Integral 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 281 4,0 2,6 0,13 114,75 24,42 20,42
Eng. Cívil Integral 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 281 6,0 3,9 0,19 76,50 24,52 18,52
Eng. Computação Integral 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00
Eng. Elétrica Integral 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 281 6,5 4,2 0,21 70,61 24,55 18,05
Eng. Mecânica Integral 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 281 6,0 3,9 0,19 76,50 24,52 18,52
Eng. Meio Ambiente Integral 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 281 3,0 1,9 0,10 153,00 24,37 21,37
Eng. Produção Integral 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 281 4,0 2,6 0,13 114,75 24,42 20,42
Eng. Química Integral 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 281 6,0 3,9 0,19 76,50 24,52 18,52
Sem Curso 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 0 13,5 8,7 0,44 0,00 0,68 -12,83
0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 1969 49,0 31,6 1,58 65,57 172,02 123,02
IELACHS Lic. Geografia Noturno 0 1,0 0,6 0,00 0,00 0,00 -1,00 264 8,0 5,2 0,00 51,15 22,73 14,73
Lic. História Noturno 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 264 9,5 6,1 0,00 43,07 22,73 13,23
Psicologia Integral 0 2,0 1,3 0,00 0,00 0,00 -2,00 264 17,5 11,3 0,00 23,38 22,73 5,23
Lic. Letras Noturno 268 4,0 2,6 0,00 103,70 23,04 19,04 134 19,5 12,6 0,00 10,64 11,52 -7,98
Serviço Social Noturno 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 268 6,0 3,9 0,00 69,13 23,04 17,04
Sem Curso 0 1,0 0,6 0,00 0,00 0,00 -1,00 0 15,0 9,7 0,00 0,00 0,00 -15,00
268 8,0 5,2 0,00 51,85 23,04 15,04 1193 75,5 48,7 0,00 24,50 102,77 27,27
1841 136,5 88,1 4,40 22,01 165,36 28,86 6267 369,0 238,1 11,90 27,71 558,12 189,12
2007
TOTAL
TOTAL
TOTAL
2012
Fonte: Organizados pelos autores a partir dos dados da PROPPG. MAT: Matrícula projetada em cursos de graduação presencial; TPE: Total de Professores Equivalentes; TPE*: Total de Professores Equivalentes Necessários para atingir a meta de RAP=18; DDE: Docentes com Equivalência de Dedicação Exclusiva; DPG: Dedução Pós Graduação (considerou-se a equação para IFEs com menos de 1,5 aluno por Professor DDE); Necessidade Docentes-DE: Quantidade estimada de docentes 40h ou 40h DE necessários para atingir a meta de RAP=18 (quando negativo significa que esta relação aluno/professor está abaixo da meta de 18 alunos por professor); ICBN: Instituto de Ciências Biológicas e Naturais ; ICENE: Instituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação; ICS: Instituto de Ciências da Saúde; ICTE: Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas; IELACHS: Instituto de Educação em Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais.
47
Quadro A.1.4.21: Relação aluno/Professor (RAP) e necessidade de contratação de docentes, segundo os
Institutos e Cursos para o ano de 2007 e 2012, considerando a DPG geral da UFTM para todos somente para cursos
de graduação.
Necessidade Necessidade
Instituto Cursos Período MAT TPE DDE DPG RAP TPE* Docentes-DE MAT TPE DDE DPG RAP TPE* Docentes-DE
ICBN Sem Curso 281 34,5 22,3 1,11 13,27 25,89 -8,61 454 47,5 30,6 1,53 15,58 41,43 -6,07
ICENE Lic.Ciências Biológicas Noturno 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 264 8,0 5,2 0,26 53,84 23,13 15,13
Lic.Física Noturno 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 264 6,0 3,9 0,19 71,79 23,03 17,03
Lic.Matemática Noturno 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 264 8,5 5,5 0,27 50,67 23,16 14,66
Lic.Química Noturno 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 264 6,0 3,9 0,19 71,79 23,03 17,03
Sem Curso 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 1,0 0,6 0,03 0,00 0,05 -0,95
0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 1056 29,5 49,7 2,48 22,38 94,78 65,28
ICS Biomedicina Integral 90 0,0 0,0 0,00 - 7,75 7,75 180 3,0 1,9 0,10 97,89 15,65 12,65
Educação Física Integral 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 256 13,0 8,4 0,42 32,11 22,68 9,68
Enfermagem Integral 171 21,5 13,9 0,69 12,94 15,76 -5,74 320 26,5 17,1 0,85 19,69 28,86 2,36
Fisioterapia Integral 171 2,0 1,3 0,06 139,14 14,79 12,79 256 18,0 11,6 0,58 23,19 22,93 4,93
Medicina Integral 511 67,5 43,5 2,18 12,36 47,40 -20,11 511 77,0 49,7 2,48 10,83 47,87 -29,13
Nutrição Integral 171 2,0 1,3 0,06 139,14 14,79 12,79 256 15,0 9,7 0,48 27,83 22,78 7,78
Terapia Ocupacional Integral 180 1,0 0,6 0,03 293,68 15,55 14,55 270 15,0 9,7 0,48 29,37 24,00 9,00
1293 94,0 60,6 3,03 22,44 116,03 22,03 2049 167,5 108,1 5,40 19,95 184,78 17,28
ICTE Eng. Alimentos Integral 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 281 4,0 2,6 0,13 114,75 24,42 20,42
Eng. Cívil Integral 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 281 6,0 3,9 0,19 76,50 24,52 18,52
Eng. Computação Integral 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00
Eng. Elétrica Integral 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 281 6,5 4,2 0,21 70,61 24,55 18,05
Eng. Mecânica Integral 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 281 6,0 3,9 0,19 76,50 24,52 18,52
Eng. Meio Ambiente Integral 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 281 3,0 1,9 0,10 153,00 24,37 21,37
Eng. Produção Integral 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 281 4,0 2,6 0,13 114,75 24,42 20,42
Eng. Química Integral 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 281 6,0 3,9 0,19 76,50 24,52 18,52
Sem Curso 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 0 13,5 8,7 0,44 0,00 0,68 -12,83
0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 1969 49,0 31,6 1,58 65,57 172,02 123,02
IELACHS Lic. Geografia Noturno 0 1,0 0,6 0,03 0,00 0,05 -0,95 264 8,0 5,2 0,26 53,84 23,13 15,13
Lic. História Noturno 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 264 9,5 6,1 0,31 45,34 23,21 13,71
Psicologia Integral 0 2,0 1,3 0,06 0,00 0,10 -1,90 264 17,5 11,3 0,56 24,61 23,61 6,11
Lic. Letras Noturno 268 4,0 2,6 0,13 109,15 23,24 19,24 134 19,5 12,6 0,63 11,20 12,50 -7,00
Serviço Social Noturno 0 0,0 0,0 0,00 - 0,00 0,00 268 6,0 3,9 0,19 72,77 23,34 17,34
Sem Curso 0 1,0 0,6 0,03 0,00 0,05 -0,95 0 15,0 9,7 0,48 0,00 0,75 -14,25
268 8,0 5,2 0,26 54,58 23,44 15,44 1193 75,5 48,7 2,44 25,79 106,54 31,04
1841 136,5 88,1 4,40 22,01 165,36 28,86 6267 369,0 268,7 13,44 24,55 560,50 191,50
TOTAL
TOTAL
TOTAL
2007 2012
Fonte: Organizados pelos autores a partir dos dados da PROPPG. MAT: Matrícula projetada em cursos de graduação presencial; TPE: Total de Professores Equivalentes; TPE*: Total de Professores Equivalentes Necessários para atingir a meta de RAP=18; DDE: Docentes com Equivalência de Dedicação Exclusiva; DPG: Dedução Pós Graduação (considerou-se a equação para IFEs com menos de 1,5 aluno por Professor DDE); Necessidade Docentes-DE: Quantidade estimada de docentes 40h ou 40h DE necessários para atingir a meta de RAP=18 (quando negativo significa que esta relação aluno/professor está abaixo da meta de 18 alunos por professor); ICBN: Instituto de Ciências Biológicas e Naturais ; ICENE: Instituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação; ICS: Instituto de Ciências da Saúde; ICTE: Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas; IELACHS: Instituto de Educação em Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais.
OBSERVAÇÕES:
Ressaltar que os cálculos realizados e organizados nos Quadros A.1.4.20 e A.1.4.21, em especial com
relação ao TPE* e necessidade de docentes DE, foram considerados somente a relação
Aluno/Professor igual a 18, o que deve ser amplamente discutido pelas bases.
Por exemplo, o contingente de docentes necessário para o ICBN foi obtido a partir do quantitativo do
ICS para realizar o cálculo da MAT, uma vez que este não tem cursos, no entanto, atende a maioria se
não todos os cursos da saúde. Entretanto, para o cálculo exato da RAP é necessário conhecer o
48
contingente exato de cursos e discentes que o corpo docente do ICBN atende. Para este cálculo,
consideramos que o ICBN oferece uma única disciplina para cada um dos cursos do ICS, portanto
temos para o ano de 2012: MAT=454; RAP=15,58; TPE*=41,43 e, dessa forma, o ICBN teria 6,07
professores além do necessário para atingir a meta de 18 alunos de graduação presencial por
professor;
Dessa forma, a reflexão para a repactuação do quantitativo de docentes deve ser feita pelos
departamentos no sentido de avaliar:
o Se o quantitativo contratado de docentes em cada curso está de acordo com o contingente
pretendido na pactuação do REUNI-UFTM (2008-2012) e se atende as reais necessidades de
cada Curso na situação atual.
o Se a correspondente relação aluno/professor atual (RAP) e a estimativa da necessidade de
professores calculada pelo grupo (última coluna do Quadro A.1.4.20 e/ou Quadro A.1.4.21)
contempla ou não as necessidades do Curso e/ou Departamento e quais as particularidades
que justificam as críticas aos referidos indicadores. Por exemplo, segundo os cálculos
realizados pelo grupo, o ICENE necessita contratar 65,28 professores em DE para atingir a
meta de 18 alunos/professor. Se considerarmos os cursos separadamente dentro do ICNE,
seria necessário contratar 15,13 professores para a Lic. Ciências Biológicas, 17,03 para a Lic.
Física, 14,66 para Lic. Matemática, 17,03 para Lic. Quimica. Este raciocínio pode ser feito para
os demais Institutos.
A linha referente aos “Sem curso”, representa ausência de informação quanto ao curso.
Caso a base considere necessário conferir, corrigir e/ou realizar futuros cálculos, isto pode ser feito no
arquivo Análise REUNI-UFTM.xls nas Planilhas DPG_Curso e DPG_Geral.
Além disso, vale ressaltar para a reflexão das bases que a meta proposta pelo REUNI do estabelecimento de
uma relação de 18 alunos para cada professor, é considerada nas Diretrizes Gerais do REUNI como estando de
acordo com o artigo 57 da LDB (Lei 9.394/1996), com relação à carga horária dos professores, salas de aulas
estimadas de 45 alunos e carga horária discente de aproximadamente 20 horas semanais6.
Os trabalhos consultados que tratam das análises do REUNI e da evasão escolar7 nas Universidades apontam
para uma importante incongruência entre qualidade do ensino e a relação de 18 alunos por professor proposta no
REUNI. Dentre estas incongruências podemos apontar:
6 Conforme nota nº 1, constante na página 4 das Diretrizes Gerais do REUNI (Brasil, 2007)
7 Ver Tonegutti & Martinez (2007) e Comissão Especial de Estudos sobre a Evasão nas Universidades Públicas Brasileiras. 1996.
49
1. O referido artigo 57 da LDB dispõe da obrigatoriedade de, no mínimo, 08 horas semanais em sala de aula
para os professores do ensino superior.
2. O parágrafo único do artigo 69 do Decreto 5.773/2006, dispõe que “O regime de trabalho docente em
tempo integral compreende a prestação de quarenta horas semanais de trabalho na mesma instituição,
nele reservado o tempo de pelo menos vinte horas semanais para estudos, pesquisa, trabalhos de
extensão, planejamento e avaliação”.
3. A quantidade de alunos por professor deve levar em conta os currículos e programas dos cursos, bem
como a quantidade de vagas, cuja autonomia para definição, por parte da instituição, é garantida no
artigo 53 da LDB.
Consideramos então, que a quantidade de alunos por professor repercute na quantidade de alunos por turma,
ou na quantidade de turmas por professor que, consequentemente, incide sobre sua carga horária total de trabalho
e possibilidade efetiva de exercício da atividade docente associada à indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão. Em ambos os casos, considerando-se que a qualidade do ensino está também relacionada ao atendimento
aos estudantes, que não se restringe à sala de aula, mas ao atendimento extra-classe, às atividades de pesquisa e
extensão, e que as disciplinas práticas não comportam o tamanho de classe padrão estipulado no projeto REUNI (45
alunos por turma). O Grupo de Trabalho avalia que o acréscimo na matrícula projetada ao final do REUNI no Plano
REUNI-UFTM, bem como o dimensionamento de professores que garanta esta expansão deveria refletir a
diversidade dos cursos da instituição e suas propostas pedagógicas.
O Quadro A.1.4.22 apresenta uma sugestão inicial de outros indicadores para os Cursos e Departamentos
levantarem junto às disciplinas oferecidas, tanto na Graduação quanto na Pós-Graduação, no sentido de avaliarem
os indicadores definidos no REUNI-UFTM, suas repercussões e qual a necessidade de docentes e técnicos
administrativos para apresentar na proposta de Repactuação do REUNI a ser enviada ao MEC. Lembrando que a
PRORH está trabalhando a metodologia para dimensionamento de TAs.
Além disso, sugerimos para avaliação da demanda de contingente/docentes reflexões sobre indicadores
qualitativos específicos de cada área e, também no que diz respeito às atividades de pesquisa e extensão
desenvolvidas e/ou pretendidas.
50
Quadro A.1.4.22: Exemplo para avaliação de Indicadores quantitativos por Disciplina.
Qde. CH CH/SEMANA/ TAs
Instituto Curso Departamento Nome Curso Alunos T P QTP TOT. EFET. T/S CH/DOC. DOC. p/DISC. ACA ADM HOS
ICBN ? ? Imunologia Biomedicina 15 30 60 1 90 2 1 22,5 1,6 1 1 0 2
Enfermagem 40 30 60 4 270 2 1 67,5 4,8
Medicina 40 30 60 4 270 2 1 67,5 4,8
Anatomia Biomedicina 15 30 60 1 90 3 1 18 1,3 1 1 0 2
Anatomia Enfermagem 40 30 60 4 270 3 1 54 3,9
Medicina 40 30 60 4 270 3 1 54 3,9
- - 190 180 360 18 1260 15 6 283,5 20,25 2 2 0 4
Necess.TADisciplina CH
Qde.Docentes
Colaboradores
TOTAL Fonte: Construído e organizado pelos autores. CH: Carga Horária; T: Teórica; P: Prática; TOT.: Total; EFET.: Efetivo; T/S: Temporário ou Substituto; CH/DOC.: Carga Horária por Docente; CH/SEMANA/DOC.: Carga Horária Semanal por Docente; TAs/DISC.: Técnico Administrativo por Disciplina; ACA: Acadêmica; ADM: Administrativa; HOS: Hospitalar.
OBS: Disponibilizamos no arquivo Análise REUNI-UFTM.xls a Planilha Indicadores_Disciplinas, na qual as
colunas com fundo cinza são de cálculo automático e não devem ser preenchidas.
A.2. Redução das taxas de evasão
Segundo as diretrizes do REUNI (Anexo 1_ Arquivo Diretrizes REUNI e Anexo 2_ Arquivo Diretrizes
REUNI_Documento Complementar), a taxa de evasão juntamente com a taxa de preenchimento das vagas ociosas
são indicadores quantitativos que devem continuamente ser avaliados e tratados visando alcançar a meta de pelo
menos 90% de alunos de graduação que concluem o curso (TCG).
A.2.1: Metas REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à redução da taxa de evasão:
Quadro A.2.1.1: Metas estabelecidas pela Proposta REUNI-UFTM para o período 2008-2012 referentes à
redução da taxa de evasão e a situação em Julho de 2012.
METAS SITUAÇÃO EM JULHO DE 2012
1. Reduzir a taxa de evasão para 10% até dezembro de 2012.
Alcançada para alguns cursos.
Fonte: Plano REUNI-UFTM(2008-2012).
51
A.2.2: Estratégias REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à redução da taxa de evasão:
Quadro A.2.2.1: Estratégias estabelecidas pela Proposta REUNI – UFTM para o período 2008-2012 referentes
às metas de redução da taxa de evasão.
ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO*
1. Ofertar apoio psico-pedagógico permanente que envolva, além dos aspectos de ensino e aprendizagem, orientação quanto às necessidades de adaptação ao novo ambiente.
Necessidade de levantamento junto à PROACE.
2. Elaborar o Programa de Integração Família-Universidade.
Necessidade de levantamento junto à PROACE.
3. Alterar o calendário de concurso vestibular, a fim de respeitar o período de integralização dos cursos de educação básico do ano letivo em curso.
Necessidade de levantamento junto à COPEC.
4. Adequar o calendário de concurso vestibular, na tentativa de minimizar o abandono por chamadas posteriores em outras universidades.
Necessidade de levantamento junto à COPEC.
5. Modernizar as estratégias de ensino e aprendizagem, conforme item C.3.
Necessidade de levantamento junto à PROENS.
6. Dinamizar o Centro Cultural e incentivar práticas culturais e esportivas integrando-as aos projetos pedagógicos dos cursos.
Necessidade de levantamento junto à PROACE.
7. Instituir um sistema de acompanhamento permanente do aluno, com o objetivo de assegurar um bom rendimento escolar
Necessidade de levantamento junto à PROACE.
8. Incentivar a participação de estudantes em programas comunitários e em órgãos colegiados
Necessidade de levantamento junto à PROACE.
9. Instituir Programa de Assistência Estudantil e de internalização universitária
Necessidade de levantamento junto à PROACE.
Fonte: Plano REUNI-UFTM(2008-2012). *A avaliação sobre a adequabilidade das estratégias e críticas devem ser feitas pelas bases.
A.2.3: Indicadores REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à redução da taxa de evasão:
1. Número de alunos matriculados no ano
2. Número de matrículas canceladas no ano
3. Taxa de evasão escolar
4. Auto-avaliação discente
5. Grau de interesse da família para com a Instituição
6. Participação discente nas atividades esportivas e culturais.
52
A.2.4: Análise REUNI-UFTM (2008-2012) referente à redução da taxa de evasão:
Quanto à meta de redução da taxa de evasão, entende-se que cada curso faça uma análise crítica sobre as
estratégias e indicadores definidos no Plano REUNI-UFTM (2008-2012).
Para subsidiar essa análise apresentamos os indicadores quantitativos apurados sobre a taxa de evasão a
partir de dados obtidos junto ao DRCA e organizados no Quadro A.2.4.1, mas sugerimos que PROACE e Coordenação
do Curso busquem conjuntamente alternativas para a redução da taxa de evasão.
Quadro A.2.4.1: Evolução da Taxa de Evasão no período de 2007 a 2012 segundo os Institutos, Cursos e
Período (Noturno e/ou Integral).
Matr. Matr. Matr. Matr. Matr.
Instituto Cursos Período No. No. % No. No. % No. No. % No. No. % No. No. %
ICENE Lic.Ciências Biológicas Noturno 0 0 - 0 0 - 60 1 1,67 120 5 4,17 180 15 8,33
Lic.Física Noturno 0 0 - 0 0 - 57 2 3,51 120 5 4,17 180 36 20,00
Lic.Matemática Noturno 0 0 - 0 0 - 90 1 1,11 120 8 6,67 180 35 19,44
Lic.Química Noturno 0 0 - 0 0 - 49 3 6,12 120 1 0,83 180 27 15,00
0 0 - 0 0 - 256 7 2,73 480 19 3,96 720 113 15,69
ICS Biomedicina Integral 80 6 7,50 80 8 10,00 100 3 3,00 120 7 5,83 140 10 7,14
Educação Física Integral 0 0 - 0 0 - 60 1 1,67 120 1 0,83 180 23 12,78
Enfermagem Integral 160 4 2,50 160 9 5,63 180 2 1,11 200 1 0,50 220 12 5,45
Fisioterapia Integral 60 1 1,67 100 2 2,00 160 5 3,13 200 7 3,50 220 9 4,09
Medicina Integral 480 3 0,63 480 10 2,08 480 5 1,04 480 5 1,04 480 1 0,21
Nutrição Integral 60 2 3,33 100 0 0,00 160 7 4,38 200 6 3,00 220 9 4,09
Terapia Ocupacional Integral 60 1 1,67 100 5 5,00 160 7 4,38 200 15 7,50 220 25 11,36
900 17 1,89 1020 34 3,33 1300 30 2,31 1520 42 2,76 1680 89 5,30
ICTE Eng. Alimentos Integral 0 0 - 0 0 - 0 0 - 52 2 3,85 104 11 10,58
Eng. Cívil Integral 0 0 - 0 0 - 0 0 - 52 3 5,77 104 2 1,92
Eng. Computação Integral 0 0 - 0 0 - 0 0 - 0 0 - 0 0 -
Eng. Elétrica Integral 0 0 - 0 0 - 0 0 - 52 0 0,00 104 4 3,85
Eng. Mecânica Integral 0 0 - 0 0 - 0 0 - 52 2 3,85 104 4 3,85
Eng. Meio Ambiente Integral 0 0 - 0 0 - 0 0 - 52 1 1,92 104 11 10,58
Eng. Produção Integral 0 0 - 0 0 - 0 0 - 52 2 3,85 104 9 8,65
Eng. Química Integral 0 0 - 0 0 - 0 0 - 52 1 1,92 104 6 5,77
0 0 - 0 0 - 0 0 - 364 11 3,02 728 47 6,46
IELACHS Lic. Geografia Noturno 0 0 - 0 0 - 60 4 6,67 120 4 3,33 180 21 11,67
Lic. História Noturno 0 0 - 0 0 - 60 3 5,00 120 4 3,33 180 30 16,67
Psicologia Integral 0 0 - 20 1 5,00 80 2 2,50 140 3 2,14 200 5 2,50
Lic. Português/Espanhol Noturno 45 2 4,44 75 4 5,33 60 10 16,67 120 4 3,33 120 24 20,00
Lic. Português/Inglês Noturno 45 4 8,89 75 2 2,67 90 5 5,56 120 7 5,83 120 18 15,00
Serviço Social Noturno 0 0 - 0 0 - 60 0 0,00 120 1 0,83 180 8 4,44
90 6 6,67 170 7 4,12 410 24 5,85 740 23 3,11 980 106 10,82
990 23 2,32 1190 41 3,45 1966 61 3,10 3104 95 3,06 4108 355 8,64
TOTAL
TOTAL
TOTAL
TOTAL
TOTAL GERAL
Evasão Evasão Evasão Evasão Evasão
2007 2008 2009 2010 2011
Fonte: Organizados pelos autores a partir dos dados do DRCA. ICBN: Instituto de Ciências Biológicas e Naturais ; ICENE: Instituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação; ICS: Instituto de Ciências da Saúde; ICTE: Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas; IELACHS: Instituto de Educação em Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais.
De forma geral, a UFTM apresenta em todos os anos no período (2007-2011), taxa de evasão abaixo de 10%,
no entanto, quando analisamos alguns cursos isoladamente este percentual chega a 20%.
53
Caso seja necessário disponibilizamos no arquivo Análise REUNI-UFTM.xls a Planilha A.2_Taxa Evasão, na qual
os cálculos da Taxa de Evasão são obtidos automaticamente a partir da digitação da quantidade de alunos
matriculados no referido ano (Matr) e de alunos que saíram do sistema por algum motivo (Evasão).
Além destes indicadores, propomos a consideração de um importante estudo pela Comissão Especial de
Estudos sobre Evasão nas Universidades Públicas Brasileiras, formada pela Associação Nacional dos Dirigentes das
Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES), Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e
Municipais (ABRUEM), Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (SESu) e Ministério da Educação
(MEC), publicado em 1996.
Ao final da década de 1990 estes estudos já apontavam para uma multiplicidade de fatores que interferem no
fenômeno da evasão. Ao afastar-se de um viés economicista para a avaliação do fenômeno, o estudo identificou três
fatores que nele influenciam de modo inter-relacionado, tais como aqueles que se relacionam ao próprio estudante,
os fatores relacionados ao curso ou à instituição e fatores socioculturais e econômicos externos. Dentre os fatores
individuais, a Comissão menciona aqueles relacionados às habilidades para os estudos, dificuldades pessoais de
adaptação à vida universitária, dificuldades de compatibilização entre a vida acadêmica e as exigências do mundo do
trabalho, etc. Dentre os institucionais o estudo aponta aqueles fatores que são peculiares às questões acadêmicas,
tais como currículos desatualizados ou prolongados, rígida cadeia de pré-requisitos, estrutura curricular voltada
exclusivamente para as necessidades da atuação profissional, falta de clareza sobre o projeto pedagógico, ausência
ou pequeno número de programas institucionais para o estudante, tais como iniciação científica, monitoria,
programas PET, ou decorrentes de insuficiente estrutura de apoio ao ensino de graduação, tais como os laboratórios
de ensino, equipamentos de informática. Uma histórica supervalorização da pesquisa e pós-graduação, em
detrimento da graduação, também foi identificada pela Comissão como fator importante que levou à ausência de
programas de ensino destinados a reciclar aqueles estudantes que apresentam dificuldades de rendimento em
algumas disciplinas fundamentais de seus cursos, muitos em razão das dificuldades oriundas de sua formação na
educação básica.
Dentre os fatores externos os estudos da Comissão apontam para aqueles vinculados à conjuntura econômica
específica, desvalorização de determinadas profissões, como é o caso das Licenciaturas, com o agravante de que boa
parte dos estudantes destes cursos são oriundos das classes economicamente desfavorecidas e oriundos de uma
precária formação desde a educação básica, além da ausência de políticas governamentais consistentes e
continuadas, voltadas ao ensino de graduação.
O caráter estreitamente inter-relacionado e, por vezes, multiplicativo, desses fatores apontados pela
Comissão Especial de Estudos sobre Evasão nas Universidades Públicas Brasileiras indica que não se deve entender
tanto a evasão quanto a diplomação como fenômenos simplesmente numéricos, sendo fundamental ter-se clareza
de que por detrás de todo número existe uma história, que requer análises de natureza qualitativa que subsidiem
ações que objetivem minorar os problemas a eles relacionados. Os estudos da Comissão concluem ainda que, se
54
voltadas apenas à relação produtividade = menor custo/maior rendimento, uma política que desconsidere os fatores
mencionados acima poderá levar à conclusão sobre a “necessidade” de "fechar" tais cursos.
Considerando a necessidade desta analise qualitativa, a Comissão apresenta como sugestões para melhoria
nos índices de desempenho, flexibilizar os currículos dos cursos; oferecer atividades de apoio pedagógico a
estudantes com dificuldades de desempenho; melhorar a formação pedagógica do docente universitário; adotar
políticas institucionais que valorizem o ensino de graduação, estabelecimento de sistema de bolsas para a atividade
de ensino; direcionar recursos orçamentários para reequipamento e manutenção de laboratórios e bibliotecas;
valorização da atuação dos docentes nos cursos de graduação; estabelecer mecanismos de apoio psicopedagógico
ao estudante; criar ou ampliar programas de bolsas acadêmicas; elaborar projetos de aprimoramento dos cursos;
ampliar programas de convênios para estágios dos estudantes junto a empresas, escolas, etc; desenvolver
programas de cultura e lazer nas instituições universitárias; ação pedagógica organizada em disciplinas com altas
taxas de reprovação; produção de material de divulgação, junto aos estudantes de ensino médio, a respeito do perfil
dos cursos e das possibilidades de profissionalização a eles vinculadas; atualização dos currículos dos cursos e
criação de novos cursos que respondam às mudanças sociais contemporâneas urbanas, culturais, artísticas,
tecnológicas, organizacionais, etc, contemplando por igual o desenvolvimento do cidadão e do profissional
(COMISSÃO ESPECIAL DE ESTUDOS SOBRE A EVASÃO NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS, 1996).
Este estudo reafirma a importância da avaliação integrada de todas as dimensões do REUNI, de modo a
possibilitar não apenas o alcance das metas, mas também a garantia das condições de e permanência dos
estudantes na Universidade.
A.3. Ocupação de vagas ociosas
A.3.1: Metas REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à ocupação de vagas ociosas:
Segundo o Plano REUNI-UFTM (2008-2012), “A vaga num curso de graduação de uma Universidade Federal é
um bem público e deve ser tratada com todo respeito e responsabilidade. Por esse motivo, a presença de uma vaga
ociosa merece uma análise detalhada do fator gerador e medidas imediatas devem ser tomadas para ocupá-la e
evitar a reincidência do fato”.
Quadro A.3.1.1: Metas estabelecidas pela Proposta REUNI – UFTM para o período 2008-2012 referente à
ocupação de vagas ociosas e a situação em Julho de 2012.
METAS SITUAÇÃO EM JULHO DE 2012
1. Aumentar o atual índice de ocupação de vagas para permitir a conclusão de 90% dos ingressos no mínimo.
Alcançada para alguns cursos.
Fonte: Plano REUNI-UFTM(2008-2012) e dados obtidos no DRCA e COPEC.
55
A.3.2: Estratégias REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à ocupação de vagas ociosas:
Quadro A.3.2.1: Estratégias estabelecidas pela Proposta REUNI – UFTM para o período 2008-2012 referentes
às metas de ocupação de vagas ociosas.
ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO*
1. Rever o modelo de seleção para ingresso nos cursos de graduação mediante processo de transferência, de acordo com a área de conhecimento.
Necessidade de levantamento junto à PROENS e COPEC.
2. Divulgar amplamente o cronograma dos processos seletivos de transferência.
Necessidade de levantamento junto à PROENS e COPEC.
3. Possibilitar e promover mobilidade estudantil entre os cursos da Instituição e entre outras Instituições.
Necessidade de levantamento junto à PROENS e COPEC.
Fonte: Plano REUNI-UFTM(2008-2012). *A avaliação sobre a adequabilidade das estratégias e críticas devem ser feitas pelas bases.
A.3.3: Indicadores REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à ocupação de vagas ociosas:
1. Número semestral de vagas ociosas por curso
2. Número de vagas ociosas após o PST
3. Número de vagas ociosas por origem geográfica do aluno e por sistema de ensino (público ou privado)
A.3.4: Análise REUNI-UFTM (2008-2012) referente à ocupação de vagas ociosas:
Quanto à ocupação de vagas ociosas, foi possível levantar junto à COPEC e DRCA, as vagas ociosas
disponibilizadas para o “Processo Seletivo de Transferência de Alunos e Portadores de Diploma”, tanto no primeiro
quanto no segundo semestre de cada. No entanto, não foi possível levantar as vagas ocupadas após este processo
seletivo. Portanto, apresentamos somente o percentual de vagas ociosas no segundo semestre de cada ano em
relação ao total de vagas anualmente oferecidas no vestibular de cada curso (Quadro A.3.4.1).
Entende-se que deve ser feito uma análise crítica sobre as estratégias definidas no Plano REUNI-UFTM (2008-
2012). Para subsidiar essa análise apresentamos os indicadores quantitativos apurados sobre a taxa de ocupação de
vagas ociosas a partir de dados obtidos junto ao DRCA e COPEC e, organizados no Quadro A.3.4.1.
56
Quadro A.3.4.1: Evolução do percentual de vagas ociosas no final de cada ano em relação ao número de vagas
oferecidas anualmente no vestibular para cada um dos Institutos e Cursos no período de 2007 a 2012.
VV VV VV VV VV VV
Instituto Cursos Período No. No. % No. No. % No. No. % No. No. % No. No. % No. No. %
ICENE Lic.Ciências Biológicas Noturno 0 0 - 0 0 - 60 1 1,7 60 2 3,3 60 14 23,3 60 13 21,7
Lic.Física Noturno 0 0 - 0 0 - 60 6 10,0 60 24 40,0 60 51 85,0 60 73 121,7
Lic.Matemática Noturno 0 0 - 0 0 - 60 0 0,0 60 3 5,0 60 33 55,0 60 45 75,0
Lic.Química Noturno 0 0 - 0 0 - 60 2 3,3 60 16 26,7 60 31 51,7 60 32 53,3
0 0 - 0 0 - 240 9 3,8 240 45 18,8 240 129 53,8 240 163 67,9
ICS Biomedicina Integral 20 3 15,0 20 8 40,0 40 0 0,0 40 3 7,5 40 7 17,5 40 1 2,5
Educação Física Integral 0 0 - 0 0 - 60 0 0,0 60 0 0,0 60 10 16,7 60 17 28,3
Enfermagem Integral 40 0 0,0 40 9 22,5 60 2 3,3 60 0 0,0 60 3 5,0 60 2 3,3
Fisioterapia Integral 40 1 2,5 40 2 5,0 60 2 3,3 60 4 6,7 60 5 8,3 60 3 5,0
Medicina Integral 80 2 2,5 80 5 6,3 80 4 5,0 80 4 5,0 80 1 1,3 80 1 1,3
Nutrição Integral 40 0 0,0 40 1 2,5 60 2 3,3 60 4 6,7 60 5 8,3 60 2 3,3
Terapia Ocupacional Integral 40 0 0,0 40 2 5,0 60 3 5,0 60 13 21,7 60 21 35,0 60 29 48,3
260 6 2,3 260 27 10,4 420 13 3,1 420 28 6,7 420 52 12,4 420 55 13,1
ICTE Eng. Alimentos Integral 0 0 - 0 0 - 0 0 - 52 0 0,0 52 0 0,0 52 0 0,0
Eng. Cívil Integral 0 0 - 0 0 - 0 0 - 52 0 0,0 52 0 0,0 52 0 0,0
Eng. Computação Integral 0 0 - 0 0 - 0 0 - - - -
Eng. Elétrica Integral 0 0 - 0 0 - 0 0 - 52 0 0,0 52 0 0,0 52 0 0,0
Eng. Mecânica Integral 0 0 - 0 0 - 0 0 - 52 0 0,0 52 0 0,0 52 0 0,0
Eng. Meio Ambiente Integral 0 0 - 0 0 - 0 0 - 52 0 0,0 52 0 0,0 52 0 0,0
Eng. Produção Integral 0 0 - 0 0 - 0 0 - 52 0 0,0 52 0 0,0 52 0 0,0
Eng. Química Integral 0 0 - 0 0 - 0 0 - 52 0 0,0 52 0 0,0 52 0 0,0
0 0 - 0 0 - 0 0 - 364 0 0,0 364 0 0,0 364 0 0,0
IELACHS Lic. Geografia Noturno 0 0 - 0 0 - 60 5 8,3 60 0 0,0 60 10 16,7 60 15 25,0
Lic. História Noturno 0 0 - 0 0 - 60 0 0,0 60 0 0,0 60 17 28,3 60 11 18,3
Psicologia Integral 0 0 - 20 0 0,0 60 1 1,7 60 3 5,0 60 1 1,7 60 1 1,7
Lic. Português/Espanhol Noturno 30 0 0,0 30 2 6,7 30 3 10,0 30 5 16,7 30 9 30,0 30 8 26,7
Lic. Português/Inglês Noturno 30 1 3,3 30 4 13,3 30 1 3,3 30 5 16,7 30 12 40,0 30 5 16,7
Serviço Social Noturno 0 0 - 0 0 - 60 0 0,0 60 1 1,7 60 3 5,0 60 3 5,0
60 1 1,7 80 6 7,5 300 10 3,3 300 14 4,7 300 52 17,3 300 43 14,3
320 7 1,7 340 33 7,5 960 32 3,3 1324 87 4,7 1324 233 17,3 1324 261 14,3
TOTAL
TOTAL
TOTAL
TOTAL
TOTAL
VO VO VOVO VO VO
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Fonte: Organizados pelos autores a partir dos dados da COPEC e DRCA. ICBN: Instituto de Ciências Biológicas e Naturais ; ICENE: Instituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação; ICS: Instituto de Ciências da Saúde; ICTE: Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas; IELACHS: Instituto de Educação em Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais.
Sugerimos que seja levantado junto à COPEC o quantitativo de vagas ociosas após o “Processo Seletivo de
Transferência de Alunos e Portadores de Diploma” e analisado as estratégias propostas no REUNI-UFTM (2008-2012)
para ocupação dessas vagas.
Caso seja necessário obter o quantitativo de vagas ocupadas após o processo seletivo, no sentido de avaliar a
capacidade (numérica) da instituição em preencher suas vagas ociosas, disponibilizamos no arquivo Análise REUNI-
UFTM.xls a Planilha A.3_Vagas Ociosas_Geral, na qual os cálculos do percentual de Vagas Ociosas são obtidos
automaticamente a partir da digitação da quantidade de vagas oferecidas anualmente no vestibular (VV), a
quantidade de vagas ociosas (VO) e a quantidade de vagas ociosas após o processo seletivo (VO PST).
57
DIMENSÃO B: Reestruturação acadêmico-curricular
Para o levantamento de informações sobre esta dimensão, entramos em contato com a diretoria do Núcleo de
Desenvolvimento Educacional – NUDE. Tendo como roteiro o documento Proposta REUNI-UFTM, considerando os 4
subitens que compõem esta dimensão, conforme apresentado a seguir.
B.1. Revisão da estrutura acadêmica buscando a constante elevação da qualidade
B. 1.1. Metas REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à revisão da estrutura acadêmica:
Quadro B.1.1.1: Metas estabelecidas pela Proposta REUNI – UFTM para o período 2008-2012 referentes à
revisão da estrutura acadêmica e a situação em Julho de 2012.
METAS SITUAÇÃO EM JULHO/2012
1. Criar e estruturar três Institutos Acadêmicos: Ciências da Saúde, Ciências Biológicas e Naturais e de Ciências Humanas, Sociais e Letras
Alcançada.
2. Criar e estruturar o Instituto de Ciências Tecnológicas Alcançada.
3. Fortalecer estruturalmente os Institutos Acadêmicos Em andamento.
4. Implementar o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) O 1º PPI da Universidade foi aprovado em 2009. Está previsto a formação de uma comissão para a formulação do novo PPI.
5. Reavaliar e incrementar os Projetos Pedagógico dos Cursos (PPCs)
Todos os cursos novos possuem PPC e os demais cursos já passaram ou estão passando por processos de reconstituição, seja por necessidade dos próprios cursos ou por determinações de conselhos de área ou comissões de avaliação (MEC). Sobre a avaliação dos PPCs, até o momento ela tem sido feita nos cursos, com o suporte do NUDE. O NUDE planeja, futuramente, realizar seminários para avaliação dos PPCs visando a participação mais ampla da comunidade acadêmica nesse processo. Esclarece, ainda, que o novo Regulamento de Graduação, em discussão no Coens, deverá definir prazos para a realização dessas avaliações.
6. Reformular o PDI Em andamento. Fonte: Organizados pelos autores a partir de dados obtidos junto ao Plano REUNI-UFTM(2007) e ao NUDE.
58
B.1.2. Estratégias REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à revisão da estrutura acadêmica:
Quadro B.1.2.1: Estratégias estabelecidas pela Proposta REUNI – UFTM para o período 2008-2012 referentes
às metas de revisão da estrutura acadêmica.
ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO*
1. Organizar os Institutos por áreas de conhecimento, congregando os docentes, as disciplinas e conteúdos, as estruturas de laboratórios e as unidades de apoio
Utilizada.
2. Fortalecer técnica e estruturalmente a área de Apoio Técnico-Pedagógico.
Necessidade de levantamento junto à PROENS.
3. Inserir nos currículos dos cursos de graduação que ainda não estão contemplados, disciplinas de conteúdo humanístico, com o objetivo de formar profissionais mais comprometidos com o bem-estar social.
Necessidade de levantamento junto às coordenações de curso e PROENS.
4. Propor, para os cursos a serem implantados, projetos de reorganização acadêmico-curricular com uma estrutura flexível, interdisciplinar, requisitos de qualidade, a fim de promover a formação dos cidadãos com sólidas bases humanísticas, culturais, científicas e profissionais.
Necessidade de levantamento junto às coordenações de curso e PROENS.
5. Implementar processo de discussão dos Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação incorporando as novas tecnologias e modalidades de ensino.
Necessidade de levantamento junto às coordenações de curso e PROENS.
6. Criar instrumento de avaliação da estrutura acadêmico-curricular.
Necessidade de levantamento junto às coordenações de curso e PROENS.
Fonte: Organizados pelos autores a partir de dados obtidos junto ao Plano REUNI-UFTM (2008-2012). *A avaliação sobre a adequabilidade das estratégias e críticas devem ser feitas pelas bases.
B.1.3. Indicadores REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à revisão da estrutura acadêmica:
1. Implementação e funcionamento dos Institutos Acadêmicos.
2. Conceito médio por cursos das avaliações realizadas pelo Ministério da Educação (MEC).
3. Avaliação interna da Instituição, mediante instrumento próprio promovida pela Comissão Própria de
Avaliação-CPA.
4. Número de docentes capacitados às novas tecnologias e ao novo modelo pedagógico.
B.1.4. Análise REUNI-UFTM (2008-2012) referente à revisão da estrutura acadêmica
Considera-se que os Projetos Pedagógicos dos novos cursos, bem como as reformulações dos PPCs dos demais
cursos são coerentes com o PPI, estão de acordo com as diretrizes curriculares, apresentam esforços na busca da
interdisciplinaridade e do currículo flexível. No entanto, o NUDE reconhece que há dificuldades e resistências na
implantação de “modernas metodologias de ensino com uso de tecnologias”. Algumas delas são: falta de recursos
59
no setor para promover cursos de atualização/formação continuada para os professores da universidade; falta de
infra-estrutura e equipamentos para implantação de novas metodologias.
O NUDE informa que tem promovido cursos e palestras com essa finalidade, mas que encontra muita
dificuldade, pois não tem acesso a verbas para promover tais eventos.
B.2. Reorganização dos cursos de graduação
B.2.1. Metas REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à reorganização dos cursos de graduação
Quadro B.2.1.1: Metas estabelecidas pela Proposta REUNIU – UFTM para o período 2008-2012 referentes à
reorganização dos cursos de graduação e a situação em Julho de 2012.
METAS SITUAÇÃO JULHO/2012
1. Reconstruir os Projetos Pedagógicos dos sete cursos em funcionamento: Medicina, Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia, TO, Nutrição e Letras.
Todos os cursos novos possuem PPC. Outros cursos já concluíram ou estão realizando revisões e atualizações de seus PPCs: Biomedicina e Enfermagem - em andamento; Fisioterapia – PPC aprovado em 2010; Nutrição: em andamento (pré-proposta está avançada e traz alterações significativas no PPC); Letras: realizou ajustes em 2007 ou 2008 e novo ajuste em 2010; Medicina: está passando por processo reestruturação do PPC (está contanto com assessoria da Profa. Beatriz Jansen –Unicamp; metodologia Likert).
2. Construir os Projetos Pedagógicos dos três cursos a serem implantados em 2008: Serviço Social, Psicologia e Educação Física
O curso de Serviço Social foi implantado em 2009 juntamente com os cursos de Licenciatura, inclusive, compartilhando o Ciclo Comum de Formação.
3. Construir os Projetos Pedagógicos dos seis cursos de Licenciatura a serem implantados em 2009: Ciências Biológicas, Física, Química, Matemática, História e Geografia
Alcançada.
4. Construir os Projetos Pedagógicos dos seis cursos tecnológicos a serem implantados em 2010 nas áreas de engenharia: Civil, Computação, Química, Alimentos, Meio Ambiente e Produção
Alcançada.
5. Reconstruir o PPI Alcançada (aprovado em 2009).
6. Rever o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) em função da revisão do PPI
Em andamento.
Fonte: Organizado pelos autores a partir de dados obtidos junto ao NUDE.
60
B.2.2. Estratégias REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à reorganização dos cursos de graduação
Quadro B.2.2.1.: Estratégias estabelecidas pela Proposta REUNIU – UFTM para o período 2008-2012
referentes às metas de reorganização dos cursos de graduação.
ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO*
1.Adequar os Projetos Pedagógicos dos cursos existentes às Diretrizes Curriculares Nacionais e às modernas metodologias de ensino
Necessidade de levantamento junto à PROENS.
2. Construir os Projetos Pedagógicos dos novos cursos de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais e com as modernas metodologias de ensino.
Necessidade de levantamento junto à PROENS.
3. Incluir atividades de extensão na matriz curricular articulando-as ao ensino e pesquisa previstos nos PPC.
Acredita-se que com a implantação do sistema de matrícula por disciplina haverá maior compartilhamento de disciplinas entre os cursos (e/ou maior mobilidade dos alunos).
4. Incluir na organização dos cursos de graduação, modelos curriculares flexíveis e adaptáveis à conjuntura atual, nos itinerários de formação total.
Necessidade de levantamento junto à PROENS.
5. Instituir sistema de créditos, facilitando a mobilidade estudantil, intra e inter-institucionais.
Em processo com a implantação da matrícula por disciplina
6.Criar um instrumento de avaliação dos PPC Necessidade de levantamento junto à PROENS.
7.Reconstruir o PPI e por conseguinte o PDI. Necessidade de levantamento junto à PROENS, PROAD, PROPLAN.
Fonte: Organizado pelos autores a partir de dados obtidos junto ao NUDE. *A avaliação sobre a adequabilidade das estratégias e críticas devem ser feitas pelas bases.
B.2.3. Indicadores REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à reorganização dos cursos de graduação
1. Projetos pedagógicos reconstituídos mediante orientações curriculares.
2. Projetos pedagógicos dos novos cursos, implementados de acordo com as novas diretrizes.
3. Número de cursos que compartilhem disciplinas.
4. Inserção das disciplinas /créditos optativos da grade curricular.
5. Avaliação periódica dos PPCs.
B.3. Diversificação das modalidades de graduação, preferencialmente com superação da profissionalização
precoce e especializada
Nesse item o NUDE considera que os avanços foram pequenos, tendo como principal exemplo o Ciclo Comum
de Formação dos cursos de Licenciatura e Serviço Social. No entanto, considera que essa meta demanda um tempo
maior para que seja trabalhada. Aponta como estratégias a realização de cursos/eventos de formação com foco nas
diretrizes curriculares, modernas metodologias de ensino e interdisciplinaridade. Informa que os novos PPCs e as
61
revisões que têm sido realizadas vem demonstrando atenção e esforço nesse sentido, mas que não há orientações
claras do MEC sobre sua implementação.
B.3.1. Metas REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à diversificação das modalidades de graduação
Quadro B.3.1.1.: Metas estabelecidas na Proposta REUNIU – UFTM para o período 2008-2012 referentes à
diversificação das modalidades de graduação e a situação em Julho de 2012.
METAS SITUAÇÃO EM JULHO/2012
1. Criar seis cursos de licenciatura e um curso de bacharelado
Alcançada.
2. Criar seis cursos de tecnologia nas áreas de engenharia
Alcançada.
3. Contratar docentes e técnicos administrativos para os novos cursos, conforme descrito no item 3 – Plano de Contratação
Alcançada parcialmente.
4. Construção do Campus II onde funcionará a área tecnológica
Em andamento.
Fonte: Organizado pelos autores a partir de dados obtidos junto ao DRCA, Assessoria de Infraestrutura e PRORH.
B.3.2. Estratégias REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à diversificação das modalidades de graduação
Quadro B.3.2.1.: Estratégias estabelecidas na Proposta REUNIU – UFTM para o período 2008-2012 referentes
às metas de diversificação das modalidades de graduação e a situação em Julho de 2012.
ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO*
1. Promover a abertura dos cursos de licenciatura no período noturno e de Serviço Social no período diurno
Utilizada.
2. Adequar e promover a ocupação racional da estrutura física de ensino existente.
Necessita levantamento junto às bases, Assessoria de Infraestrutura e PROPLAN.
3. Construir espaço físico adequado para abrigar os cursos tecnológicos de Engenharia.
Utilizada. Necessita de levantamento junto aos cursos de Engenharia.
4. Contratar docentes e técnicos administrativos. Utilizada. Necessita avaliação da adequabilidade das contratações.
5. Abrir processo seletivo para preenchimento de vagas discentes dos cursos propostos, de acordo com o cronograma de implantação dos cursos.
Utilizada.
6. Contratar até o ano de 2012, 240 docentes e 120 técnicos administrativos, conforme cronograma apresentado.
Utilizada. Necessita avaliação da adequabilidade das contratações.
Fonte: Organizado pelos autores a partir de dados obtidos junto ao DRCA, Assessoria de Infraestrutura, PROPLAN e PRORH. *A avaliação sobre a adequabilidade das estratégias e críticas devem ser feitas pelas bases.
62
B.3.3. Indicadores REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à diversificação das modalidades de graduação
1. Número de projetos pedagógicos concluídos/reformados com o objetivo de superar especialização
precoce.
2. Número de cursos ofertados.
3. Número de ingressos por curso.
4. Área física construída.
B.4. Implantação de regimes curriculares e sistemas de títulos que possibilitem a construção de itinerários
formativos
Nesse item os esforços da UFTM tem se concentrado no sistema de matrícula por disciplinas.
B.4.1. Metas REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à implantação de regimes curriculares e sistemas de
títulos
Quadro B.4.1.1.: Metas estabelecidas na Proposta REUNI-UFTM para o período 2008-2012 referentes à
implantação de regimes curriculares e sistemas de títulos e a situação em Julho de 2012.
METAS SITUAÇÃO EM JULHO/2012
1. Implantar regimes curriculares e sistema de créditos nos 15 cursos de graduação a serem implantados entre os anos de 2008 a 2010 a fim de possibilitar a mobilidade estudantil, flexibilização e dinamismo nos itinerários de formação previstos nos PPC.
Necessita de levantamento junto à PROENS, DRCA e DTI.
2. Flexibilizar o currículo dos 7 cursos existentes na UFTM visando maior integração entre os mesmos (caráter interdisciplinar e multiprofissional).
Necessita de levantamento junto às coordenações dos cursos e PROENS.
Fonte: Organizado pelos autores a partir de dados obtidos junto ao Plano REUNI-UFTM (2008-2012).
63
B.4.2. Estratégias REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à implantação de regimes curriculares e sistemas de
títulos
Quadro B.4.2.1.: Estratégias estabelecidas na Proposta REUNIU – UFTM para o período 2008-2012 referentes
às metas de implantação de regimes curriculares e sistemas de títulos.
ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO*
1. Propor em seu projeto de expansão a implantação dos cursos nas áreas de licenciaturas, Serviço Social e Engenharia Tecnológica com um modelo pedagógico novo e que atenda as Diretrizes Curriculares Nacional.
Utilizada.
2. Implantar os núcleos de formação básica e formação específica a fim de que o aluno possa integralizar seus créditos de forma flexível.
Após implantação da matrícula por disciplina.
3.Criar um núcleo de formação humanística permitindo a interdisciplinaridade e a integração entre os vários cursos.
Necessita levantamento junto à PROENS.
Fonte: Organizado pelos autores a partir de dados obtidos junto ao Plano REUNI-UFTM (2008-2012). *A avaliação sobre a adequabilidade das estratégias e críticas devem ser feitas pelas bases.
B.4.3. Indicadores REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à implantação de regimes curriculares e sistemas de
títulos
1. Número de inscritos no vestibular.
2. Número de matriculados dos núcleos.
3. Número de egressos.
4. Número de modelos curriculares em sistema de créditos implantados.
B. Análise REUNI-UFTM referente à Reestruturação acadêmico-curricular
A dimensão de reestruturação acadêmico-curricular enfatiza pontos como: flexibilização curricular,
mobilidade acadêmica, itinerários formativos, modernas metodologias de ensino com uso de tecnologias,
interdisciplinaridade, combate a especialização precoce.
Em grande medida, para se alcançar esses objetivos são necessários estudos de propostas pedagógicas
inovadoras, atualização do corpo docente, especialmente em relação às modernas metodologias de ensino e sistema
acadêmico compatível. Assim, consideramos que o documento de repactuação do Reuni/UFTM deverá prever
recursos para os itens atualização/formação continuada dos professores e desenvolvimento e implantação de
sistema acadêmico compatível com as necessidades da universidade.
Ao indicar itinerários formativos diferenciados e o combate a especialização precoce, o MEC orienta para a
inclusão de conteúdos que contribuam para uma formação crítico-reflexiva do aluno e para a adoção de modernas
64
metodologias de ensino com uso de tecnologias. No entanto, estabelece uma relação de número de alunos por
professor (18/1) que acaba por restringir significativamente o número de professores que atuarão no curso, ainda
mais levando-se em consideração que para se atender ao modelo proposto é necessário não só a contratação de
professores especialistas (da área específica do curso), mas também daqueles que se dedicarão à formação
humanística e generalista do aluno.
Assim, consideramos que para se alcançar os objetivos da dimensão de reestruturação acadêmico-curricular
será necessário reavaliar o número de professores por curso e departamentos. Sugerimos que a avaliação da
quantidade de professores por curso e departamentos leve em consideração, também, o número de disciplinas
ofertadas, sua carga-horária e sua natureza (obrigatórias, eletivas, optativas).
65
DIMENSÃO C: RENOVAÇÃO PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
Esta é uma dimensão que se desdobra em três subitens: articulação da educação superior com a educação
básica, profissional e tecnológica, atualização de metodologias (e tecnologias) de ensino-aprendizagem e previsão de
programas de capacitação pedagógica para implementação do novo modelo.
Percebe-se que a dimensão traz como concepções a ideia de uma educação articulada em todos os seus níveis
e a necessidade permanente de revisão da postura do docente da Educação Superior. São, aparentemente, ideias
que poderiam ter contribuído com a qualidade da Educação Superior, situação que não se confirmou tendo em vista
a realidade de implementação parcial das propostas.
A seguir, é apresentado diagnóstico sintético do que foi proposto nesta dimensão, realizado ou não no Plano
REUNI-UFTM (2008-2012), para, em seguida, serem apresentadas questões de aprofundamento e encaminhamento
das discussões.
As fontes para obtenção dos dados na UFTM foram:
Pró-reitoria de Extensão-PROEXT,
Pró-reitoria de Ensino-PROENS,
Centro de Formação Especial em Saúde – CEFORES,
Centro de Educação a Distância – CEAD e,
Núcleo de Desenvolvimento Educacional – NUDE.
C.1. Articulação da Educação Superior com a Educação Básica, profissional e tecnológica
C.1.1. Metas REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à articulação da Educação Superior com a Educação
Básica, profissional e tecnológica
Quadro C.1.1.1.: Metas estabelecidas pela Proposta REUNIU – UFTM para o período 2008-2012 referentes à
articulação da Educação Superior com a Educação Básica, profissional e tecnológica e a situação em Julho de 2012.
METAS SITUAÇÃO EM JULHO/2012
1. Ampliar a articulação entre a universidade e a comunidade externa
A Pró-reitoria de extensão disponibilizou dados gerais sobre a realização de atividades, não detalhando possíveis estratégias que possibilitariam ampliação da articulação entre universidade e comunidade.
2. Ampliar a atuação dos cursos de licenciatura Realizada pela inserção em projetos financiados por órgãos de fomento.
3. Implementar e expandir o Programa de Iniciação Científica Júnior – PIBIC Júnior
Realizado graças ao financiamento de órgãos de fomento.
4. Adequar as instalações do CEFORES Não realizado. Fonte: Organizado pelos autores a partir dos dados obtidos junto à PROENS, PROEXT e CEFORES
66
C.1.2. Estratégias REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à articulação da Educação Superior com a Educação
Básica, profissional e tecnológica
Quadro C.1.2.1.: Estratégias estabelecidas na Proposta REUNIU – UFTM para o período 2008-2012 referentes
às metas de articulação da Educação Superior com a Educação Básica, profissional e tecnológica.
ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO*
1. Estimular atividades que tenham como cenário de prática as instituições de educação básica e profissional.
Utilizada a partir:
dos projetos de extensão e pesquisa financiados pela CAPES, CNPq e FAPEMIG nos Cursos de Licenciatura. São os projetos: Pibid, Prodocência, Parfor (ver Tabela C.1.2.1).
estágios curriculares dos Cursos de Licenciatura.
Realização anual, pela PROENS, da feira de profissões, para divulgação à comunidade, dos cursos de graduação da UFTM.
2. Dinamizar as oportunidades para realização de estágios curriculares e extracurriculares
Não utilizada enquanto projeto institucional. Existe proposta de criação do NUEG – Núcleo de Estágio, ligado à PROENS, mas não foi implementado por falta de infra-estrutura física, tecnológica e de servidores. O que existe são as ações pontuais das coordenações de curso que procuram viabilizar os estágios curriculares e extracurriculares para seus próprios alunos.
3. Planejar, juntamente com os docentes da Educação Básica, Profissional e Tecnológica, atividades que possam ser executadas em parceria, de forma a se complementar.
Não utilizada enquanto projeto institucional. O que existe são iniciativas de adesão de docentes a Editais disponibilizados pelos órgãos oficiais de fomento.
4. Expandir os projetos de extensão junto aos estabelecimentos de educação básica, profissional e tecnológica
De acordo com informações colhidas no CEFORES, não houve nenhuma ação no sentido de utilizar esta estratégia.
5. Buscar financiamento específico para o Programa de Iniciação Científica Junior.
Utilizada. Em 2012 foram disponibilizadas 60 bolsas anuais. 40 custeadas pela FAPEMIG e 20 custeadas pelo CNPq, com recursos anuais da ordem de: R$ 72.000,00
6. Firmar parcerias com escolas técnicas de formação profissional e iniciativa privada.
Utilizada. Em 2012 a UFTM via CEFORES foi contemplada com Edital do PRONATEC no valor de 1 milhão e meio de reais.
7. Desenvolver atividades de extensão e de pesquisas em parceria com a Educação Tecnológica e Profissional.
A PROEXT disponibilizou dados gerais sobre a realização de atividades.
8. Adequar a estrutura do CEFORES para atender às suas necessidades.
Não utilizada. Não foi previsto no orçamento.
Fonte: Organizado pelos autores a partir dos dados obtidos junto à PROENS, PROEXT e CEFORES
*A avaliação sobre a adequabilidade das estratégias e críticas devem ser feitas pelas bases.
67
C.1.3. Indicadores REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à articulação da Educação Superior com a Educação
Básica, profissional e tecnológica
1. Número de atividades curriculares e extracurriculares desenvolvidas junto às instituições de
Educação Básica, profissional e tecnológica.
2. Número de alunos atendidos e docentes envolvidos com as atividades.
3. Número de alunos atendidos no PIBIC Junior.
Tabela C.1.3.1.: Estatística anual das atividades extensão universitária no período de 2007 a 2012.
ATIVIDADES DE EXTENSÃO 2007 2008 2009 2010 2011 2012 TOTAL
CURSOS 29 42 60 87 79 57 354
EVENTOS 32 47 62 98 119 49 407
LIGAS 0 19 16 19 22 17 93
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 17 16 19 15 11 7 85
PRODUÇÃO E PUBLICAÇÃO 1 3 6 10 12 9 41
PROGRAMAS 1 3 6 7 11 6 34
PROJETOS 64 97 141 202 251 198 953
TOTAL 144 227 310 438 505 343 1967
BOLSAS PET SAÚDE - - 48 48 47 - 143
PET-Letras (Novos Cursos) UFTM 10 - - - - 10
PAIR - - - 7 7 - 14
PROEXT - - 8 31 24 48 111
PROEXT/Cultura (Resg Cultural)- Funepu - - 7 - - - 7
Monitoria - Proext - - - 48 - - 48
ERIP-SUS (mar a nov) - 6 - - - - 6
EXTENSÃO - 21 57 44 31 37 190
CAPES/PIBID - - - 128 128 185 441
PID-Prog Iniciação à Docência/Funepu - - 3 3 1 4 11
Ministério Público Estadual - Núcleo Interinstitucional de
Estudos Ambientais - NIEA - - - - - - 0
TOTAL 0 37 123 309 238 274 981 Fonte: Organizado pelos autores a partir dos dados obtidos junto à PROEXT. (*) PIBID 2012 - é a partir do 2º semestre; (**) Informamos que todas as atividades cadastradas recebem certificados no final da mesma, mediante entrega de relatório final, pelo Coordenador da atividade.
68
C.2. Atualização de metodologias (e tecnologias) de ensino-aprendizagem
C.2.1. Metas REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à atualização de metodologias (e tecnologias) de ensino-
aprendizagem
Quadro C.2.1.1.: Metas estabelecidas na Proposta REUNIU – UFTM para o período 2008-2012 referentes à
atualização de metodologias (e tecnologias) de ensino-aprendizagem e a situação em Julho de 2012.
METAS SITUAÇÃO EM JULHO/2012
1. Institucionalizar um Programa Permanente de Desenvolvimento Docente – PPDD, com vistas ao acompanhamento e desenvolvimento da atualização e impactos no ensino de graduação.
Não realizado. Não foi previsto orçamento.
2. Incluir tecnologias de informática no processo ensino-aprendizagem
Realizado parcialmente com as iniciativas do CEAD.
3. Implantar uma plataforma de código aberto – Moodle para ser utilizada nas disciplinas ofertadas.
Realizado pelo CEAD
4. Oferecer conteúdos na modalidade a distância. Há propostas em estudo. Fonte: Organizado pelos autores a partir dos dados obtidos junto ao NUDE e CEAD.
C.2.2. Estratégias REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à atualização de metodologias (e tecnologias) de
ensino-aprendizagem
Quadro C.2.2.1.: Estratégias estabelecidas na Proposta REUNIU – UFTM para o período 2008-2012 referentes
às metas de atualização de metodologias (e tecnologias) de ensino-aprendizagem.
ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO* 1. Introduzir metodologias de ensino condizentes com o perfil do profissional que se pretende formar
Utilizada parcialmente. A instituição criou o CEAD – Centro de Educação a Distância, que tem promovido ações de formação para docentes, para utilização do Moodle enquanto ambiente virtual de aprendizagem
2. Fortalecer a atividade de assessoria técnico-pedagógica aos docentes.
Utilizada parcialmente. O Nude vem atendendo toda a demanda institucional, sem uma estrutura física, organizacional e de recursos humanos adequadas.
3. Capacitar os professores para a utilização de técnicas de ensino, na modalidade a distância e em ambientes virtuais de aprendizagem.
Utilizada parcialmente. O CEAD tem promovido formação de docentes para utilização do Moodle, mesmo com um número insuficiente de professores formadores.
4. Estimular a utilização de meios interativos como apoio às disciplinas.
Utilizada parcialmente. O CEAD tem promovido formação de docentes para utilização do Moodle, mesmo com um número insuficiente de professores formadores. As monitorias também tem servido, parcialmente, a este objetivo, embora seu projeto tenha que ser revisto na instituição (tabelas 2 e 3: Monitorias).
5. Desenvolver ferramentas para implantação de conteúdos à distância.
Utilizada parcialmente. O CEAD tem promovido formação de docentes para utilização do Moodle, mesmo com um número insuficiente de professores formadores.
Fonte: Organizado pelos autores a partir de dados obtidos junto à PROENS, NUDE e CEAD. *A avaliação sobre a adequabilidade das estratégias e críticas devem ser feitas pelas bases.
69
C.2.3. Indicadores REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à atualização de metodologias (e tecnologias) de
ensino-aprendizagem
1. Número de disciplinas apoiadas por métodos interativos.
2. Número de computadores disponibilizados aos alunos.
3. Taxa de Utilização da plataforma Moodle.
4. Número de disciplinas a distância oferecidas.
5. Número de docentes aptos às novas metodologias.
6. Número de disciplinas que utilizam o ensino a distância como estratégia.
C.3. Prever programas de capacitação pedagógica para implantação do novo modelo
C.3.1. Metas REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à previsão de programas de capacitação pedagógica para
implantação do novo modelo
Quadro C.3.1.1.: Metas estabelecidas pela Proposta REUNIU – UFTM para o período 2008-2012 referentes à
previsão de programas de capacitação pedagógica para implantação do novo modelo e a situação em Julho de 2012.
METAS SITUAÇÃO EM JULHO/2012
1. Institucionalizar programas de capacitação didático-
pedagógica aos docentes da UFTM, fortalecendo as
iniciativas atuais.
Não realizado. Não houve previsão de orçamento.
2. Estimular a participação dos docentes nos cursos de
capacitação.
Realizado parcialmente. Devido às iniciativas pontuais
do NUDE.
Fonte: Organizado pelos autores a partir de dados obtidos junto ao NUDE.
70
C.3.2. Estratégias REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à previsão de programas de capacitação pedagógica
para implantação do novo modelo
Quadro C.3.2.1.: Estratégias estabelecidas na Proposta REUNIU – UFTM para o período 2008-2012 referentes
às metas de previsão de programas de capacitação pedagógica para implantação do novo modelo.
ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO*
1. Fortalecer a área de apoio didático-pedagógico a fim de desenvolver o PPDD
Utilizada parcialmente. O NUDE vem atendendo toda a demanda institucional, sem uma estrutura física, organizacional e de recursos humanos adequadas.
2. Prever e prover verba orçamentária específica para programas de capacitação docente.
Não Utilizada.
3. Levantar perfil de demanda de capacitação pedagógica do corpo docente.
Não utilizada enquanto projeto institucional. O que existe são ações pontuais de iniciativa de institutos e do próprio NUDE para levantamento de necessidades de temas para realização de eventos pontuais de formação.
4. Realizar um diagnóstico junto aos discentes e docentes para identificar as reais necessidades didático-pedagógicas e oferecer capacitação apropriada.
Não utilizada enquanto projeto institucional. O que existe, são ações pontuais de iniciativa de alguns cursos que se mostraram abertos quanto a esta questão.
Fonte: Organizado pelos autores a partir de dados obtidos junto ao NUDE. *A avaliação sobre a adequabilidade das estratégias e críticas devem ser feitas pelas bases.
71
C.3.3. Indicadores REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à previsão de programas de capacitação pedagógica
para implantação do novo modelo
1. Número de cursos oferecidos
2. Número de docentes capacitados
Quadro C.3.3.1.: Participação de docentes, por curso, em projetos e programas financiados pelo MEC, CAPES,
CNPq, FAPEMIG e FUNEPU.
PROGRAMA PROJETO CB F G H L M Q EF P SS CCF DFICS/DE TOTAL
PIBID 2 2 2 1 5 5 2 - - - 2 21
PET - - - - 1 1 1 - - - - 3
PET CONEXÕES - - - 1 - 1 - - - 1 1 4
PET SAÚDE - - - - - - - 1 8 2 - 11
PET SAUDE MENTAL - - - - - - - - 1 1 - 2
NOVOS TALENTOS 2 2 - 3 1 6 1 - - - 1 16
PARFOR 14 16 14 14 15 14 15 - 5 - 2 109
PRODOCENCIA 7 2 - 3 2 - - - - - 1 15
MONITORIA 4 3 4 4 10 5 4 4 9 4 5 56
PIBIC 8 9 6 2 6 1 4 6 9 6 3 60
PIBIC-JUNIOR - - - - 2 - 3 - - - 2 7
PROEXT 1 - 1 2 9 1 1 8 8 6 1 38
GRUPOS DE PESQUISA (CNPQ) 1 1 2 1 7 1 1 5 2 1 3 25
BOLSISTA PRODUTIVIDADE (CNPQ) - - - - 1 - - 2 - - - 3
OUTROS PROJETOS FAPEMIG /
FUNEPU
2 2 - - 3 1 4 5 - 1 2 20
TOTAL 41 37 29 31 62 36 36 31 42 22 23 390
BACHARELADOSLICENCIATURAS
Fonte: Versão consolidada Projeto Repactuação REUNI-UFTM (2012-2014).
Quadro C.3.3.2.: Relação de bolsistas e voluntários do programa de monitorias no período de 2007 a 2012.
PERÍODO SEMESTRE QDE.BOLSISTAS QDE.VOLUNTÁRIO TOTAL
2007 1° 104 0 104
2007 2° 104 12 116
2008 1° 101 62 163
2008 2° 105 47 152
2009 1° 125 65 190
2009 2° 129 61 190
2010 1° 124 74 198
2010 2° 155 64 219
2011 1° 175 87 262
2011 2° 187 110 297
2012 1º 183 128 311
TOTAL - 1492 710 2202
Fonte: Organizado pelos autores a partir de dados obtidos junto à PROENS.
72
Fonte: Organizado pelos autores a partir de dados obtidos junto à PROENS.
Figura C.3.3.1.: Relação de bolsistas e voluntários do programa de monitorias no período de 2007 a 2012.
C. Análise geral da Dimensão C: Renovação Pedagógica da Educação Superior
No que diz respeito ao item “Articulação da educação superior com a educação básica, profissional e
tecnológica” percebeu-se dificuldade de visualização do todo das iniciativas atualmente desenvolvidas, dificultando a
coleta de dados, acompanhamento e avaliação das iniciativas. Também percebeu-se falta de clareza de política
institucional que estimulasse atividades de articulação entre educação básica, superior e profissional. Além disso, os
projetos em execução, financiados pelos órgãos de fomento oficiais não atendem à totalidade dos alunos das
licenciaturas, sendo, portanto, limitados do ponto de vista da inclusão.
Mesmo assim, indica-se a participação dos Cursos de Licenciatura em projetos financiados pelos órgãos de
fomento: CAPES, CNPq, FAPEMIG, MEC, com o objetivo de contribuir com a formação de professores (PIBId,
Prodocência, PARFOR, entre outros) e articular-se com a Educação Básica e a implementação do Programa de
Iniciação Científica Júnior – PIBIC Júnior, com financiamento para 60 bolsas anuais, como positivos para a UFTM.
Acredita-se que seja necessário avançar institucionalmente na possibilidade de articulação entre graduação,
ensino técnico e profissional. A escola técnica existente na universidade – o CEFORES – não participou do projeto
73
Reuni, o que poderia ter favorecido esta articulação. Não foi previsto um projeto orçamentário para adequação das
instalações do CEFORES, mesmo sendo esta uma meta do Plano Reuni UFTM.
Para que seja possível aprofundar as discussões relativas à necessidade de articulação entre os diferentes
níveis de ensino, sugere-se os seguintes questionamentos: que ações são necessárias, com o objetivo de intensificar
a articulação entre universidade e comunidade em geral? Que orçamento seria necessário para realizar essas ações?
Há necessidade de prever docentes, técnicos, espaço físico e equipamentos para o desenvolvimento dessas ações?
Que órgãos ou departamentos estariam diretamente ligados à realização dessas ações? E quais estariam
indiretamente ligados? Que ferramentas teriam que ser desenvolvidas para acompanhar e avaliar a realização das
atividades? Quais as condições necessárias para implementação do Núcleo de estágio, indispensável para melhor
desenvolvimento dos estágios curriculares e não curriculares? É possível e necessário criar um banco de vagas de
estágio?
No que diz respeito aos dois outros itens da dimensão C: atualização de metodologias (e tecnologias) de
ensino-aprendizagem e previsão de programas de capacitação pedagógica para implantação do novo modelo, indica-
se a necessidade de dotar o CEAD e o NUDE de melhor estrutura, com previsão de mais servidores, espaço físico e
infra-estrutura tecnológica adequada. Os servidores com a função de Técnico em Assuntos Educacionais (TAEs), de
nível superior, que poderiam contribuir em políticas institucionais de apoio pedagógico, elaboradas e desenvolvidas
em parceria com os cursos, institutos, NAE e NUDE, quando não estão ligados diretamente ao NUDE ainda são
subutilizados na instituição, numa distorção histórica que precisa ser corrigida. É preciso definir, também, na
estrutura dos institutos, possibilidades para atuação de assessoria técnico-pedagógica.
As monitorias também poderiam contribuir para o ensino, desde que seu projeto fosse revisto. Existe
proposta da Pró-reitoria de Ensino para a realização de Seminário que discuta o projeto das monitorias, e também
de informatização dos dados coletados que ainda não foram implementadas.
Mesmo com as limitações apresentas neste item, indica-se como positiva a criação do CEAD, que só se
materializou graças à autorização via MEC de duas vagas docentes para implementação de projetos de educação a
distância na universidade. Este setor tem sido o responsável por ofertar cursos de formação docente para trabalhar
com a plataforma Moodle enquanto espaço virtual de aprendizagem.
A criação do CEAD pode ser considerada um avanço, mesmo que sua estrutura mereça análise se, de fato,
corresponda à necessidade atual da universidade, no que diz respeito a espaço físico, estrutura tecnológica, número
de técnicos e docentes.
Como questões a serem enfrentadas na UFTM, relativas à reflexão permanente da qualidade do ensino
oferecido, indica-se a necessidade de definir caminhos para institucionalização do Programa Permanente de
Desenvolvimento Docente (PPDD). O Plano REUNI-UFTM não previu dotação orçamentária para que ele fosse
implementado e nem um detalhamento de sua execução. As ações pontuais de formação docente continuam sendo
desenvolvidas graças à iniciativa do Núcleo de Desenvolvimento Educacional (NUDE), que também não dispõe de
orçamento nem servidores em número adequado para ampliação das ações.
74
As discussões relativas às possibilidades e limites da docência universitária precisam conquistar espaço na
UFTM. Muitas vezes a docência ainda está envolta em concepções arraigadas que atribuem a ela uma visão de
sacerdócio ou vocação e que, ainda, a distanciam de uma perspectiva de atividade profissional, desconsiderando
sua demanda de saberes de ordem científica. Além disso, é preciso superar a ideia de que para ser professor é
suficiente a formação técnico-científica dos programas de formação stricto sensu, desconsiderando a necessidade de
uma formação e reflexão permanentes relativas ao saberes e fazeres necessários para a docência.
Além disso, indica-se a necessidade de realizar discussão ampla e democrática, das possibilidades e limites da
Educação a Distância na universidade. O desconhecimento pode levar a formulações de toda ordem, sem a devida
fundamentação, acentuando ou criando novos-velhos preconceitos.
Como forma de suscitar e encaminhar os debates relativos a atualização de metodologias (e tecnologias) de
ensino-aprendizagem e previsão de programas de capacitação pedagógica para implantação do novo modelo
sugere-se os seguintes questionamentos: Quais as e concepções sobre ser professor do ensino superior que
orientam o ensino na UFTM? Estas concepções tem contribuído para que o ensino, de fato, se reverta em
aprendizagem dos alunos? O que fazer, enquanto política institucional, quando o professor avalia que o aluno não
consegue aprender? O professor tem formação para fazer este diagnóstico? É necessidade para a UFTM
institucionalizar o PPDD? Há necessidade de articulação dos programas desenvolvidos pelo PPDD com aqueles
desenvolvidos pela PROACE? Quais as condições necessárias, do ponto de vista orçamentário, servidores, espaço
físico e equipamentos para a implementação do PPDD? Que condições são necessárias para melhorar a estrutura do
CEAD? O que a UFTM pensa acerca da educação à distância?
Como síntese geral, percebe-se que as metas pactuadas na dimensão C do Plano REUNI-UFTM, tiveram um
aproveitamento parcial. Poucas foram as iniciativas institucionais orientadas para o alcance dessas metas. Mesmo os
avanços citados, como a participação dos Cursos de Licenciatura em projetos de articulação com a Educação Básica
para formação de professores, não foram frutos de iniciativas institucionais, e sim de projetos com financiamento
externo, apresentados posteriormente ao Plano.
Além disso, destaca-se as seguintes questões relativas a limites da organização do Plano REUNI-UFTM, que
dificultaram o alcance de objetivos:
Metas, estratégias e etapas para alcançar as metas, expressas no Plano, foram apresentadas de forma
genérica, às vezes confusa e repetitiva, o que não contribuiu para que fosse feito um acompanhamento da
implementação mais eficiente.
Não foram previstas formas de articulação com a comunidade em espaços como Organizações não
Governamentais (ONG), bosques, praças públicas, sedes de entidades civis, entre outros. Assim, nota-se que o
programa limitou as propostas de extensão basicamente aos cursos de licenciaturas.
Não foi feito material complementar que detalhasse a proposta de alcance de cada uma das metas e
estratégias, bem como isso não ficou explícito no plano geral de implementação da proposta, omitindo-se, ainda, em
relação aos recursos humanos e financeiros que seriam necessários para que elas fossem alcançadas.
75
Diante disso, entende-se ser necessária uma repactuação, para que seja possível o alcance das metas não
implementadas.
76
DIMENSÃO D : Mobilidade Intra e Inter-Institucional
Os indicadores coletados para essa dimensão foram obtidos junto ao,
DRCA (Divisão de Registro e Controle Acadêmico) e,
PROENS (Pró-Reitoria de Ensino).
D. 1.1. Metas REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à mobilidade Intra e Inter-Institucional
Quadro D.1.1.1.: Metas estabelecidas pela Proposta REUNIU – UFTM período 2008-2012 e situação atual
METAS SITUAÇÃO EM JULHO/2012
1. Reestruturar Projeto Pedagógico de forma a permitir maior mobilidade estudantil.
Em andamento.
2. Implantar programa de mobilidade estudantil intra-institucional.
Em andamento. Pela Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) e o programa Ciência Sem Fronteiras.
3. Implantar programa de mobilidade estudantil inter-institucional.
Em andamento pelo NUEG (Núcleo de Estágios da Graduação).
4. Implementar o processo de Registro e Controle Acadêmico informatizado que permita o acesso dos professores e dos discentes.
O regulamento do sistema de matrícula foi homologado pelo CONSU (Conselho Universitário). Falta o software.
Fonte: Organizado pelos autores a partir dos dados obtidos junto à PROENS.
No que se refere à dimensão Mobilidade Intra e Inter-Institucional, a equipe gestora da UFTM, aponta como
diagnóstico antes da adesão do REUNI, algumas alternativas para a mobilidade intra-institucional: disciplinas
optativas e alguns programas que promovem a interdiciplinariedade e o desenvolvimento multiprofissional, como:
Programa de Extensão Universitária (PROEXT), Ligas Acadêmicas, Núcleos de Estudo, Projeto RONDON, laboratórios
interdisciplinares, entre outros.
Por outro lado, no que se refere à mobilidade inter-institucional, a equipe gestora da UFTM assume uma
carência na circulação de estudantes entre outras instituições de educação superior, apesar desta modalidade de
mobilidade ocorrer através de iniciativas isoladas.
Levando em consideração que esta dimensão tem como objetivo promover a ampla mobilidade estudantil
mediante o aproveitamento de créditos e a circulação de estudantes entre cursos e programas, e entre outras
instituições de educação superior, a UFTM enfrentava e enfrenta ainda hoje o desafio de dinamizar a mobilidade
estudantil inter e intra-institucional. Grande parte do problema deriva da ausência de um sistema acadêmico
integrado por créditos, ao contrário do que ocorre atualmente, carga horária por disciplinas.
77
D.1.2. Estratégias REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à mobilidade Intra e Inter-Institucional
Quadro D.1.2.1.: Estratégias estabelecidas na Proposta REUNIU-UFTM para o período 2008-2012 referentes às
metas de mobilidade Intra e Inter-Institucional .
ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO*
1. Possibilitar que portadores de diploma de graduação possam reingressar na Universidade mediante processo interno de seleção ou outra forma prevista em regimento, e após essa entrada, convalidar os créditos já cursados. Isso possibilitaria o incremento e diversificação da formação inter e transdisciplinar.
Utilizada. Existem editais semestrais pelo NUPE (Núcleo de Processo Seletivo Discente).
2. Criar mecanismos de reentradas, para permitir a complementação profissional; Utilizada.
3. Dinamizar a matrícula de alunos de graduação como alunos especiais em outros cursos no âmbito da UFTM
Utilizada.
4. Instalar sistemas eletrônicos de controle e registro acadêmico a fim de facilitar o acesso do aluno aos seus registros acadêmicos e mobilidade para definir seus itinerários de formação, controle de frequência e aproveitamento de créditos e notas.
Em implantação.
Fonte: Organizado pelos autores a partir de dados obtidos junto à PROENS. *A avaliação sobre a adequabilidade das estratégias e críticas devem ser feitas pelas bases.
D.1.3. Indicadores REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à mobilidade Intra e Inter-Institucional
1. Percentual da carga horária total integralizada em outros cursos ou Instituições.
2. Número de acessos ao sistema informatizado de controle e registro acadêmico.
3. Número de reentradas.
4. Número de alunos procedentes de outras instituições.
5. Número de alunos da UFTM que realizaram formação complementar nesta Instituição.
6. Número de alunos da UFTM que realizaram formação complementar em outras instituições.
Esses indicadores necessitam de uma solicitação escrita, segundo a direção do DRCA (Departamento de
Registro e Controle Acadêmico).
D.1.4. Análise REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à mobilidade Intra e Inter-Institucional
O grupo sugere as seguintes reflexões às bases (disciplina/departamento/curso/instituto):
Mobilidade Intra-Institucional:
o Quantos alunos mudaram de curso dentro da UFTM?
o Há alunos matriculados em disciplinas de OUTROS cursos dentro da UFTM?
o Quantos alunos participam de programas interdisciplinares?
o O projeto político pedagógico foi reestruturado em algum momento? Se sim, quando e
quantas vezes?
78
o A reestruturação do projeto político pedagógico possibilita ou dialoga com a mobilidade intra
ou inter institucional?
Mobilidade Inter-Institucional:
o Quantos alunos vieram de outra instituição de ensino superior?
o Quantos alunos saíram da UFTM para outra instituição de ensino superior?
79
DIMENSÃO E: Compromisso Social da Instituição
A dimensão Compromisso Social da Instituição caracteriza-se como um sistema de apoio assistencial aos
discentes da UFTM promovendo maior ingresso de estudantes a Universidade, e ainda oferecendo suporte para
garantir que concluam sua formação acadêmica. Esta dimensão se desdobra em três subitens:
E.1. Políticas de inclusão;
E.2. Programas de assistência estudantil; e
E.3. Políticas de extensão universitária.
E.1. Políticas de Inclusão
E.1.1. Metas REUNI-UFTM (2008-2012) referentes às políticas de inclusão
Quadro E.1.1.1.: Metas estabelecidas pela Proposta REUNIU-UFTM para o período 2008-2012 referentes às
políticas de inclusão e a situação em Julho de 2012.
METAS SITUAÇÃO EM JULHO/2012
1. Implementar políticas internas inovadoras quanto à melhoria das condições de ingresso à Universidade.
Necessidade de levantamento junto à PROACE.
2. Implementar política de acessibilidade e permanência dos discentes
Foi implantada assessoria e orientação ao aluno portador de necessidades especiais e consolidação do Núcleo de Acessibilidade.
Fonte: Organizado pelos autores a partir de dados obtidos junto à PROACE.
E.1.2. Estratégias REUNI-UFTM (2008-2012) referentes às políticas de inclusão
Quadro E.1.2.1.: Estratégias estabelecidas na Proposta REUNIU-UFTM para o período 2008-2012 referentes às
metas de políticas de inclusão.
ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO*
1. Implementar a discussão do sistema de cotas variáveis para egressos do ensino médio da escola pública.
Necessidade de levantamento junto à PROACE.
2. Discutir sistema de avaliação seriada nos novos cursos Necessidade de levantamento junto à PROACE.
3. Adequar as instalações físicas, os recursos humanos e pedagógicos da Universidade para acessibilidade e inclusão dos portadores de necessidades educacionais especiais.
Foi implantada assessoria e orientação ao aluno portador de necessidades especiais e consolidação do Núcleo de Acessibilidade.
4. Fortalecer e ampliar o curso de preparação para ingresso (Cursinho de Educação Popular), promovido pelo CEFORES/UFTM.
Extensão Cursinho de Educação Popular, gratuito beneficiando 80 alunos carentes que concluíram o ensino médio em escolas públicas.
5. Criar mecanismos de acompanhamento e assistência didático- pedagógica ao discente
Necessidade de levantamento com estratégias que integrem informações da PROACE somadas ao NAE e as bases.
Fonte: Organizado pelos autores a partir de dados obtidos junto à PROACE. *A avaliação sobre a adequabilidade das estratégias e críticas devem ser feitas pelas bases.
80
E.1.3. Indicadores REUNI-UFTM (2008-2012) referentes às políticas de inclusão
1. Número de alunos beneficiados pelas políticas de inclusão e de acessibilidade.
E.1.4. Análise REUNI-UFTM (2008-2012) referentes às políticas de inclusão
O Núcleo de Acessibilidade da UFTM está em fase de reestruturação e tem como foco o acolhimento das
demandas de pessoas com deficiência da UFTM e dirige ações para a comunidade interna e externa. Este Núcleo
oferece assessoria para alunos especiais como professores com formação em Libras, material didático adaptado,
entre outros. Este Núcleo tem os seguintes programas ou projetos de inclusão: a) Programa de assessoria e
comunicação ao aluno com necessidades especiais visando estabelecer condições ótimas de aprendizagem para
alunos com deficiência, distúrbio de aprendizagem e problemas crônicos de saúde. Este programa realiza
acolhimento ao aluno para conhecer seu histórico, condições e necessidades especiais, gerando a comunicação
entre Universidade, coordenação/ professores do curso, alunos e profissionais especializados. b) O Núcleo de
Acessibilidade disponibiliza em formato digital ou em Braille o material didático para cegos. Depois de corrigidos e
formatados os arquivos são encaminhados por email aos alunos que utilizam um leitor de tela para acessar e ouvir
os textos. A impressão em Braille é utilizada em provas, trabalhos e outras atividades específicas. Na sala multimeios
da Biblioteca Frei Eugênio o Núcleo de Acessibilidade disponibiliza lupa eletrônica para os alunos com baixa visão e
leitor autônomo. c) A Instituição conta com duas tradutoras e intérpretes de Libras que oferecem apoio aos alunos e
a capacitação de servidores além de atendimento a comunidade externa a comunidade externa nos eventos
promovidos pela UFTM. d) A monitoria inclusiva, realizada em parceria pela PROACE e PROENS, disponibiliza
monitores para atender os alunos inseridos no Programa de Assessoria e Orientação ao Aluno com Necessidades
Educacionais Especiais. A solicitação de monitores é realizada pelos coordenadores dos cursos considerando as
demandas dos alunos e segue os procedimentos e calendário do Programa de Monitoria. Após a seleção dos
monitores, a PROACE realiza o acompanhamento dos alunos atendidos e dos monitores.
As Cotas podem começar a ser ofertadas por meio de triagem de alunos matriculados no Cursinho de
Educação Popular.
É perceptível a falta de sinalização para portadores de deficiência visual e/ou auditiva nas instalações da
UFTM. Quanto ao acompanhamento didático-pedagógico não há indicadores específicos para justificar a oferta
deste programa na UFTM, no entanto, há menção deste programa estar ocorrendo no Núcleo de Assistência
Estudantil – NAE.
81
E.2. Programas de Assistência Estudantil
E.2.1. Metas REUNI-UFTM (2008-2012) referentes aos programas de assistência estudantil
Quadro E.2.1.1.: Metas estabelecidas pela Proposta REUNIU-UFTM para o período 2008-2012 referentes aos
programas de assistência estudantil e a situação em Julho de 2012.
METAS SITUAÇÃO EM JULHO/2012
1. Desenvolver e implantar um programa institucional de atenção integral ao discente (moradia, transporte, saúde integral e nutrição).
O NAE é responsável pela execução do Programa de Auxílios e da Atenção a Saúde aos alunos regulares da UFTM. Este setor possui uma equipe multiprofissional composta de assistente administrativo, assistentes sociais, enfermeira, fisioterapeuta, médicos, pedagogo e psicóloga. Este setor é responsável por vários projetos e
programas.** 2. Implantar programa de Bolsas de Assistência Estudantil.
Em 2009, foram concedidos 250 auxílios-alimentação e 110 auxílios-transporte, ampliando-se, já no 1º semestre de 2010, para 367 auxílios-alimentação e 160 auxílios-transporte. Recursos para implementação de assistência estudantil adquirido pelo PNAES que garante 200 reais para auxílio moradia, 8 reais por dia letivo para alimentação, 2 vales por dia letivo para transporte municipal e recursos para alunos com transporte intermunicipal
3. Incluir no organograma da Instituição uma unidade de apoio ao discente
Alcançado através do NAE
Fonte: Organizado pelos autores a partir dos dados obtidos junto à PROACE.
**Os Programas de Auxílios visam contribuir para a permanência e a conclusão de estudantes em
vulnerabilidade socioeconômica pela oferta de alimentação, moradia e transporte. A inserção no Programa é
condicionada aos recursos disponíveis e a condição socioeconômica familiar comprovada no processo de avaliação
realizado pelo Setor de Serviço Social. O aluno deve solicitar os auxílios. A atenção à saúde visa prestar assistência
biopsicossocial para prevenção de agravos e promoção a saúde. Para isso conta com uma equipe multiprofissional
com acolhimento, imunização, atendimento médico, fisioterápico e psicológico. O atendimento é realizado com
agendamento prévio. A Semana Temática de Saúde do Universitário visa a prevenção e promoção da saúde do
universitário e melhoria de qualidade de vida. É realizada mensalmente durante uma semana por meio de palestras
e atividades práticas. Podem participar alunos de todos os cursos de graduação da UFTM. A inscrição é gratuita. O
Grupo de Gestantes é um projeto desenvolvido pelo NAE e Núcleo de Atendimento à Saúde do Servidor – NASS que
objetiva realizar ações voltadas a promoção da saúde e prevenção de intercorrências no período da gestação e
puerpério atendendo alunas e servidoras da UFTM. O grupo é realizado mensalmente e é disponibilizado
acompanhamento nutricional individual para participantes do grupo. Grupo de Apoio, Interação e Convivência é um
projeto voltado a socialização e convivência dos acadêmicos de graduação da UFTM migrantes com os uberabenses,
82
e consiste em encontros semanais aos sábados. São disponibilizadas 25 vagas por semestre e as inscrições realizadas
através de chamada pelo site no início de cada semestre. Espaço Conviver é destinado aos universitários de todos os
cursos de graduação para compartilhar suas vivências, sentimentos, experiências, dificuldades, angústias, medos e
inquietações. Acontece toda semana e é aberto a todos os discentes interessados, não é necessária inscrição prévia.
E.2.2. Estratégias REUNI-UFTM (2008-2012) referentes aos programas de assistência estudantil
Quadro E.2.2.1.: Estratégias estabelecidas na Proposta REUNIU-UFTM para o período 2008-2012 referentes às
metas dos programas de assistência estudantil.
ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO*
1. Realização de entrevistas pelas Assistentes Sociais visando coletar informações para compor o perfil do discente.
Ocorreram 500 Atendimentos realizados pela Assistente Social NAE em 2010 (jan. a mar.)
2. Conceber e formalizar o programa institucional de atenção ao discente
Implantação do NAE em 2010.
3. Prever os recursos necessários para a implementação dos programas de assistência estudantil
Necessita levantamento junto à PROACE.
4. Implantar os programas de assistência estudantil (moradia, transporte, saúde integral e nutrição)
Em 2009, foram concedidos 250 auxílios-alimentação e 110 auxílios-transporte, ampliando-se, já no 1º semestre de 2010, para 367 auxílios-alimentação e 160 auxílios-transporte. Recursos para implementação de assistência estudantil adquirido pelo PNAES que garante 200 reais para auxílio moradia, 8 reais por dia letivo para alimentação, 2 vales por dia letivo para transporte municipal e recursos para alunos com transporte intermunicipal.
5. Implantar programa de Integração Família-Universidade
Nenhum indicador segundo relatório UFTM em Desenvolvimento 2010
6. Promover a integração social e comunitária do corpo discente
A integração social pode ser referenciada a proposta do REUNI de promover lazer, esporte e cultura. A UFTM promove o Cine Cultura, Coral da UFTM e Biblioteca Literária.
7. Articular a Instituição junto aos órgãos públicos locais para garantir a infra-estrutura de transporte e segurança
Nenhum indicador segundo relatório UFTM em Desenvolvimento 2010.
Fonte: Organizado pelos autores a partir de dados obtidos junto à PROACE. *A avaliação sobre a adequabilidade das estratégias e críticas devem ser feitas pelas bases.
83
E.2.3. Indicadores REUNI-UFTM (2008-2012) referentes aos programas de assistência estudantil
1. Índice de satisfação para com os programas.
2. Número de alunos atendidos pelos programas de assistência.
Quadro E.2.3.1.: Evolução dos auxílios e atendimentos concedidos pela UFTM aos discentes.
Auxílios 2 sem.
2008
1 sem.
2009
2 sem.
2009
1 sem.
2010
2 sem.
2010
1 sem.
2011
2 sem.
2011
1 sem.
2012
Alimentação 67 197 250 350 375 441 456 486
Transporte
urbano
40 110 0 108 182 203 239 240
Transporte
intermunicipal
0 0 0 0 0 0 0 3
Moradia 0 0 0 0 0 0 0 95
Fonte: Setor de Assistência Social - Núcleo de Assistência Estudantil.
Quadro E.2.3.2.: Síntese do atendimentos aos discentes da UFTM (2010-2011).
Tipo de ação Número de
atendimentos
2010 2011
Acolhimento e acompanhamento de alunos com necessidades educacionais especiais
20 13
Acolhimento e orientação pedagógica (Aluno/Pais) - 11/2
Acolhimento em fisioterapia 10 34
Atendimento médico 564 1.064
Atendimento em fisioterapia 150 119
Atendimento em psicologia 100 89
Atividades de promoção em saúde (sessões em grupo) 4 362
Atividades de promoção em saúde - sala de espera - 84
Auxílio alimentação 375 456
Auxílio transporte 182 239
Busca ativa/ acompanhamento de alunos com acidente ocupacional 93 32
Conferência de cartões de vacinação 253 864
Consultas/ procedimentos de enfermagem 49 93
Digitalização de material bibliográfico para alunos com deficiência visual 02 02
Grupo de apoio, interação e convivência 12 32
Imunização 1.234 864 Fonte: Relatórios de Gestão – PROACE (2010 e 2011).
84
E.2.4. Análise REUNI-UFTM (2008-2012) referente aos programas de assistência estudantil
Discutir propostas de implantação de programas Integração-familiar nos cursos e institutos e que podem se
voltar a promoção e prevenção da saúde, cultura, lazer, educação, etc.
Não há indicação de número de alunos participantes dos programas culturais (Cine Cultura, Coral e Biblioteca
Literária) e correlação com a eficácia destes programas para promover a inclusão social dos mesmos. O Programa
Nacional de Assistência Estudantil – PNAES prevê apoio financeiro também para esporte, cultura e creche para os
discentes, no entanto, estes itens aparecem como ETAPAS da Execução do Programa de Assistência Estudantil do
Documento do REUNI UFTM 2007: “Promover iniciativas que propiciem a convivência e o lazer nas áreas social,
artística, cultural, ecumênica e esportiva nos campi”. Ou seja, a UFTM não prevê a proposta de creche aos discentes.
E. 3. Políticas de Extensão Universitária
E.3.1. Metas REUNI-UFTM (2008-2012) referentes às Políticas de Extensão Universitária
Quadro E.3.1.1.: Metas estabelecidas pela Proposta REUNIU-UFTM para o período 2008-2012 referentes às
Políticas de Extensão Universitária e a situação em Julho de 2012.
METAS SITUAÇÃO EM JULHO/2012
1. Reestruturar a Pró-Reitoria de Extensão Universitária da UFTM
Necessidade de levantamento junto à PROEXT.
2. Ampliar e registrar as atividades de extensão (programas, projetos, eventos, cursos)
Necessidade de levantamento junto à PROEXT.
3. Divulgar as atividades de extensão realizadas n UFTM através de Seminários anuais com publicação de anais.
Necessidade de levantamento junto à PROEXT.
Fonte: Plano REUNI-UFTM (2008-2012).
85
E.3.2. Estratégias REUNI-UFTM (2008-2012) referentes às Políticas de Extensão Universitária
Quadro E.3.2.1.: Estratégias estabelecidas na Proposta REUNIU-UFTM para o período 2008-2012 referentes às
Políticas de Extensão Universitária.
ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO*
1. Estimular a participação da comunidade nas atividades de extensão
Necessidade de levantamento junto à PROEXT..
2. Promover eventos que discutam e divulguem as atividades de extensão;
Foi implantada a Jornada de Iniciação Científica e a de Extensão desde 2008
3. Fortalecer o programa de bolsas de extensão Necessidade de levantamento junto à PROEXT..
4. Apoiar iniciativas de atividades artísticas e culturais Necessidade de levantamento junto à PROEXT..
5. Dinamizar o Centro Cultural e a Central de Idiomas Modernos
Necessidade de levantamento junto à PROEXT..
6. Estimular atividades cujo desenvolvimento implique relações multidisciplinares e interprofissionais de setores da universidade e da sociedade
Necessidade de levantamento junto à PROEXT..
7. Valorizar os programas de extensão interinstitucionais, sob forma de convênios e parcerias, desenvolvendo atividades voltadas para o intercâmbio e a solidariedade.
Necessidade de levantamento junto à PROEXT..
8. Tornar permanente a avaliação institucional das atividades de extensão universitária como um dos parâmetros de avaliação da UFTM
Necessidade de levantamento junto à PROEXT..
9. Composição de recursos humanos e materiais a fim de reestruturar a Pró-Reitoria.
Necessidade de levantamento junto à PROEXT..
10. Desenvolver mecanismos para informatizar as atividades de registro e controle das atividades.
Necessidade de levantamento junto à PROEXT..
Fonte: Plano REUNI-UFTM (2008-2012). *A avaliação sobre a adequabilidade das estratégias e críticas devem ser feitas pelas bases.
86
E.3.3. Indicadores REUNI-UFTM (2008-2012) referentes às Políticas de Extensão Universitária
1. Número de pessoas atendidas pelas atividades de extensão (programas, projetos, eventos)
2. Número de docentes envolvidos em cada atividade de extensão.
3. Número de discentes envolvidos em cada atividade de extensão.
4. Número de projetos registrados na Pró-Reitoria de Extensão.
5. Número de programas culturais apoiados pela Pró-Reitoria de Extensão.
E.3.4. Análise REUNI-UFTM (2008-2012) referente às Políticas de Extensão Universitária
Segundo a análise de metas, estratégias e indicadores relativa às Políticas de Extensão Universitária, podemos
observar que não existe uma sistematização com relação ao acompanhamento das atividades desempenhadas.
Neste sentido consideramos importante sistematizar essas análises através de levantamento junto às bases de
dados que subsidiarão não somente a elaboração do documento de repactuação do REUNI-UFTM como também na
definição de políticas de extensão, formas de fomento e estrutura da PROEXT no sentido de garantir a
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
Seguem sugestões de levantamento junto às bases (disciplina/departamento/curso/instituto):
Quantos cursos de extensão são oferecidos.
Quantos alunos bolsistas por meio de projetos de extensão e sua distribuição por curso e período.
Quantos alunos não bolsistas por meio de projeto de extensão e sua distribuição por curso e período.
Existe alguma sistematização no levantamento e análise dos índices de evasão no curso por meio dos
projetos de extensão? Por exemplo, avaliar se o envolvimento dos discentes em cursos de extensão
contribui significativamente sobre as taxas de evasão.
Existe taxa de retenção considerável de alunos em função do alto envolvimento do discente em cursos de
extensão em detrimento do envolvimento com as disciplinas do curso?
Levantar junto à PROEXT qual montante de recursos referentes a projetos de extensão captados para a
instituição e a respectivas fontes.
Avaliar o impacto (financeiro, formação de recursos humanos, infraestrutura, equipamentos, entre outros)
dos projetos de extensão com relação ao seu público alvo.
87
DIMENSÃO F: Suporte da pós-graduação ao desenvolvimento e
aperfeiçoamento qualitativo dos cursos de graduação
Esta dimensão trata de uma estratégia de fomento à integração pós-graduação-graduação, com o
envolvimento direto dos alunos de pós-graduação visando a melhoria da qualidade do ensino superior e fomento da
carreira docente superior.
Os dados foram levantados junto à:
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação-PROPPG e,
Sítio da UFTM.
88
F.1. Articulação da graduação com a pós-graduação: expansão quali-quantitativa da pós-graduação
orientada para a renovação pedagógica da educação superior
F.1.1. Metas REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à articulação da graduação com a pós-graduação
Quadro F.1.1.1.: Metas estabelecidas pela Proposta REUNIU-UFTM para o período 2008-2012 referentes à
articulação da graduação com a pós-graduação e a situação em Julho de 2012.
METAS SITUAÇÃO EM JULHO/2012
1. Promover a co-participação de discentes da pós-graduação em atividades de pesquisa da graduação, na orientação de projetos de pesquisa e aumento do número de discente autor
Necessita levantamento junto aos Programas de Pós-Graduação e PROPPG.
2. Incentivar a criação de cursos novos de pós—graduação Realizado: - Mestrado em Educação Física - Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica (Interdisciplinar) - Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (PROFMAT); - Residência Multiprofissional (2010) - Residência Médica em Medicina da Família e Comunidade (2010); - Especialização em Psicossomática (2008); - Especialização em Fisioterapia (2008) -Mestrado em Ciências Fisiológicas (2008) -Mestrado em Atenção à Saúde (2008)
3. Fomentar a abertura de linhas de pesquisa em áreas didático-pedagógicas
Não há referência sobre a abertura de linhas de pesquisa em áreas didático-pedagógicas, conforme levantamento realizado no sítio da UFTM e na relação das linhas e grupos de pesquisa vigentes em 2011 obtida através do Relatório de Gestão 2011 da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da UFTM. Há um curso lato sensu Docência na Educação Superior que teve início em 2007, portanto, anterior ao PLANO REUNI (2008-2012). Há um Grupo de Estudos em Educação Superior e Formação Docente (GESFORD), com as seguintes linhas de pesquisa: Educação superior: contexto, sujeitos e práticas; Formação e prática docente de professores das disciplinas específicas da educação básica; e, Produção do Conhecimento em Educação, coordenado pela Graziela Giusti Pachane
4. Envolver os discentes da pós-graduação nas atividades de ensino nos cursos de graduação e extensão
Em relação ao ensino, foram distribuídas 248 bolsas REUNI entre 2008 e 2010 que estimulam esta articulação. Em relação à extensão não obtivemos dados, necessita levantamento junto à PROEXT .
5. Promover o intercâmbio entre os cursos de graduação e pós-graduação;
Semana Científica realizada no 2º semestre de cada ano; oferta de cursos de verão e inverno pelos programas de pós-graduação; Ligas acadêmicas; núcleos e grupos de estudo e pesquisa.
Fonte: Organizado pelos autores a partir dos dados obtidos junto à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação-PROPPG.
89
F.1.2. Estratégias REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à articulação da graduação com a pós-graduação
Quadro F.1.2.1.: Estratégias estabelecidas na Proposta REUNIU-UFTM para o período 2008-2012 referentes à
articulação da graduação com a pós-graduação.
ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO*
1. Articular a participação dos alunos de pós-graduação na co-orientação aos discentes da graduação envolvidos em projetos de pesquisa e de extensão universitária
Não temos registros/dados para verificar a realização da estratégia. Necessita de levantamento junto aos Programas de Pós-Graduação e PROPPG.
2. Articular a participação dos alunos de pós-graduação na execução de atividades regulares de ensino, nos cursos de graduação e especialização, com orientação docente
Não temos registros/dados para verificar a realização da estratégia. Necessita de levantamento junto aos Programas de Pós-Graduação e PROPPG.
3. Garantir bolsas aos alunos de pós-graduação, visando incentivar a articulação com os projetos de pesquisa e de ensino de graduação.
Houve um aumento progressivo de bolsas, de PG e de IC na UFTM, bem como de projetos financiados com bolsas de IC. Entretanto, é necessário levantar se este aumento atende as demandas dos programas.
4. Instituir uma política permanente de incentivo e orientação do desenvolvimento de projetos de pesquisa orientados ao aperfeiçoamento de práticas inovadoras de ensino
Não há informações sobre esta estratégia. Necessita de levantamento junto aos Programas de Pós-Graduação e PROPPG.
5. Fomentar a abertura de cursos de pós-graduação nas áreas de conhecimento onde atua a UFTM, aproveitando-se a infra-estrutura instalada, as técnicas de ensino existentes, as competências e o quadro de docentes compatíveis, além de se prover maior intercâmbio entre os sistemas de ensino envolvidos (docentes, discentes, projetos, conteúdos, ambientes)
- Mestrado em Educação Física - Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica (Interdisciplinar) - Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (PROFMAT); - Residência Multiprofissional (2010) - Residência em Medicina da Família (2010) - Especialização em Psicossomática (2008); - Especialização em Fisioterapia (2008) -Mestrado em Ciências Fisiológicas (2008) -Mestrado em Atenção à Saúde (2008)
6. Incentivar a participação docente em eventos científicos com apresentação de trabalhos.
- Realizado em parte com a disponibilização de diárias/ano para docentes para participação em eventos científicos nacionais. - Alunos dos institutos recebem recursos para eventos científicos nacionais. Necessita de levantamento junto à PROACE e demais institutos.
7. Estimular a integração inter e intra-institucional Inter-institucional: alguns acordos têm sido assinados com instituições internacionais francesas, alemãs e outras em negociação. Com instituições nacionais (necessita levantamento) Intra- Semana de Iniciação Científica ; Ligas acadêmicas e grupos de pesquisa e núcleos de estudos.
8. Otimizar mecanismos para socializar na UFTM os editais de fomento à pesquisa
Envio de editais via e-mail apenas para os docentes cadastrados na Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Entretanto, salientamos ser necessário garantir o acesso de toda comunidade UFTM à essas informações. Divulgação pelo Sistema Financiar.
9. Criar um Plano de Desenvolvimento da Pós-Graduação, visando à sua articulação com os cursos de graduação
Necessita de levantamento junto à PROPPG e aos Programas de Pós-Graduação.
Fonte: Organizado pelos autores a partir de dados obtidos junto à PROPPG e sítio da UFTM. *A avaliação sobre a adequabilidade das estratégias e críticas devem ser feitas pelas bases.
90
F.1.3. Indicadores REUNI-UFTM (2008-2012) referentes à articulação da graduação com a pós-graduação
1. Número de novos cursos de pós-graduação criados.
Quadro F.1.3.1.: Novos cursos de pós-graduação criados no período de 2007-2012 e os referidos conceitos
CAPES.
Nome do Programa Mestrado Doutorado
Curso de Pós-Graduação em Atenção à Saúde 3 -
Curso de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas 3 -
Curso de Pós-Graduação em Educação Física 3 -
Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica 3 -
Mestrado Profissional em Matemática 3 -
Residência Multiprofissional - -
Residência em Medicina da Família e da Comunidade - -
Conceito
Fonte: Organizado pelos autores a partir dos dados obtidos junto à PROPPG.
2. Número de alunos matriculados na pós-graduação.
Quadro F.1.3.2.: Quantitativo de alunos da Pós-Graduação Stricto Sensu.
Cursos de Pós-Graduação 2008 2009 2010 2011
Patologia (Mestrado) 43 31 32 52
Patologia (Doutorado) 32 31 37 61
Medicina Tropical e Infectologia (Mestrado) 32 28 31 35
Medicina Tropical e Infectologia (Doutorado) 21 25 26 33
Atenção a Saúde (Mestrado) 9 19 29 42
Ciências Fisiológicas (Mestrado) 9 19 27 35
Educação Física - - - 14
Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica - - - 12
Mestrado Profissional em Matemática - - - 15
Total 142 150 182 299 Fonte: Organizado pelos autores a partir dos dados obtidos junto à PROPPG.
Quadro F.1.3.3.: Quantitativo de Cursos de Especialização
CURSOS 2008 2009 2010 2011
Fisioterapia 40 - - -
Psicossomática 35 35 - -
Crítica Literária e Ensino da
Literatura 58 58 58 18
TOTAL 133 93 58 18
Fonte: Organizado pelos autores a partir dos dados obtidos junto à PROPPG.
91
Quadro F.1.3.4.: Quantitativo de alunos da Pós-Graduação no ano de 2011.
Alunos matriculados na Pós-Graduação Ano 2011
Nos programas de Residência Médica 183
Nos programas de Residência Multiprofissional 39
Nos cursos de Especialização 67
Nos programas de Mestrado 205
Nos programas de Doutorado 94
TOTAL 588 Fonte: Organizado pelos autores a partir dos dados obtidos junto à PROPPG e sítio da UFTM.
3. Número de artigos publicados por docentes (total)
Quadro F.1.3.5.: Produção científica no período de 2008-2012.
Produção Científica 2008 2009 2010 2011
Dissertações e Teses 37 35 20 60
Artigos publicados em Periódicos (Nacionais e Internacionais) 144 211 340 342
Trabalhos publicados e apresentados em Anais de Congresso (nacionais e internacionais) 385 799 753 955
Livros e/ou capítulo de livros publicados (Nacionais) 15 71 68 77
TOTAL 581 1.116 1.181 1.434 Fonte: Organizado pelos autores a partir dos dados obtidos junto à PROPPG e sítio da UFTM.
4. Número de artigos publicados por discentes.
Este dado necessita de levantamento junto aos programas de Pós-Graduação.
5. Número de bolsistas de produtividade de pesquisa
Quadro F.1.3.6.: Contingente de bolsas de produtividade de pesquisa no período de 2005-2010.
Órgãos de Fomento 2005 2006 2007 2008 2009 2010
CNPq-Apoio Técnico (Edital CNPq/MCT/04/2008) - - - 1 1 1
CNPq-Produtividade em Pesquisa 13 11 10 8 15 15 Fonte: Organizado pelos autores a partir dos dados obtidos junto à PROPPG e sítio da UFTM.
92
6. Número de Projetos aprovados por agências de fomento.
Quadro F.1.3.7.: Contingente de Projetos aprovados por agências de fomento no período de 2005-2010.
AGÊNCIA DE FOMENTO 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
ANVISA - - - 1 1 1 -
CAPES-Pró-Equipamentos - - - 1 1 - 1
BENEFIT-Fundação McMaster-Canadá - 1 1 1 1 1 1
CEE-Comunidade Econômica Européia 1 - - - - - -
CEMIG-Centrais Elétricas de Minas Gerais - - - 1 1 1 1
CNPq-Com Cooperação Internacional 1 2 3 1 1 - -
CNPq-Demanda Universal - - 5 6 2 - -
CNPq – Edital MCT/ CNPq 03/2009 – Novos Campi - - - - - - 1
CNPq – Edital MCT/CNPq 14/2010 – Universal – Faixa A - - - - - - 7
CNPq – Edital MCT/CNPq 14/2010 – Universal – Faixa B - - - - - - 2
CNPq – Edital MCT/CNPq 14/2010 – Universal – Faixa C - - - - - - 1
CNPq – Projetos Produtividade em Pesquisa - - - - - - 15
CNPq – Edital MCT/CNPq/MEC/CAPES nº 02/2010 – Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas - - - - - - 1
CNPq – Edital MCT/CNPq 10/2010 – AT – NS (Nível Superior) - - - - - - 1
CNPq – Edital MCT/CNPq 10/2010 – AT – NM (Nível Médio) - - - - - - 1
CNPq – Edital 32/2010 – Faixa C - - - - - - 1
CNPq – Edital MCT/CNPq/SECIS/Fundações de Amparo à Pesquisa nº 64/2009 - - - - - - - 1
CNPq – Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora – DT - - - - - - 1
CNPq – Edital 073/2009 – PRONEX – Rede Dengue - - - - - - 1
FAPEMIG-Central de Projetos de Inovação Tecnológica - 1 1 1 - - -
FAPEMIG-Demanda Universal 13 31 32 52 80 44 25
FAPEMIG – Edital 08/2010 – Popularização da Ciência e Tecnologia - - - - - - 1
FAPEMIG – Edital 09/2010 – Extensão em Interface com a Pesquisa - - - - - - 4
FAPEMIG – Edital 12/2009 – Extensão em Interface com a Pesquisa - - - - - - 1
FAPEMIG - Edital 21/2008 – Programa Primeiros Projetos - - - - - - 1
FAPEMIG-Programa Pesuisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde no Estado MG - 3 3 - - - -
FINEP-CT-INFRA - 1 3 4 3 - 4
FUNEPU-Edital Universal - - - 11 20 31 21
FUNEPU - fomento Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu - - - - - - 4
Ministério da Saúde - 1 1 - - - -
OPAS-Organização Panamericana de Saúde 1 2 - 3 1 1 -
SANTANDER – Banco - - - - - - 1
Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) - - 2 7 8 5 1
Secretaria de Cidadania Cultural – Ministério da Cultura - - - - - - 1
UNESCO - 1 1 - - - -
UNESCO e Ministério da Saúde - - - 1 - - -
TOTAL 16 43 52 90 119 84 100 Fonte: Organizado pelos autores a partir dos dados obtidos junto à PROPPG e sítio da UFTM.
93
Quadro F.1.3.8.: Contingente de Projetos individuais com bolsa aprovados por agências de fomento no ano de
2011.
AGÊNCIA DE FOMENTO 2011
CNPq – Produtividade em Pesquisa 15
CNPq – Edital CNPq/MCT/04/2008 – Apoio Técnico 1
CAPES/ PRODOC – Programa de Apoio a Projetos Institucionais com a Participação
de Recém Doutores
1
FAPEMIG NIT – Núcleo de Inovação Tecnológica – BATIII 1
FAPEMIG NIT – Núcleo de Inovação Tecnológica – BGCTIII 1
FAPEMIG – Incentivo à Pesquisa 1
FUNEPU – Recém Doutor 28
CAPES – Programa Ciência sem Fronteiras 1
TOTAL 49 Fonte: Organizado pelos autores a partir dos dados obtidos junto à PROPPG e sítio da UFTM.
Quadro F.1.3.9.: Contingente de Projetos de pesquisa com bolsa de Pós-Graduação aprovados por agências de
fomento no ano de 2011.
AGÊNCIA DE FOMENTO 2011
CNPq – Mestrado Cota Direta dos Programas de Pós-Graduação (MTI) 2
CNPq – Doutorado Cota Direta dos Programas de Pós-Graduação (MTI) 2
Demanda Social – CAPES - Mestrado/Doutorado 39
FAPEMIG – PAPG – Programa de Apoio a Pós-Graduação - Mestrado/Doutorado 15
REUNI – Plano de Estruturação das Universidades Brasileiras – Mestrado/Doutorado 82
REUNI – Plano de Estruturação das Universidades Brasileiras – Pós-Doutorado 9
PNPD – Programa Nacional de Pós-Doutorado 3
TOTAL 152 Fonte: Organizado pelos autores a partir dos dados obtidos junto à PROPPG e sítio da UFTM.
Quadro F.1.3.10.: Contingente de Projetos de pesquisa com bolsa de Iniciação Científica aprovados por
agências de fomento no ano de 2011.
AGÊNCIA DE FOMENTO 2011
CNPq – Iniciação Científica 57
CNPq – Iniciação Científica com Projeto de Integrado à Pesquisa 3
CNPq – Edital MCT/ CNPq nº 12/2010 – Iniciação Científica 6
FAPEMIG – Iniciação Científica Júnior 40
FAPEMIG – Iniciação Científica 110
FAPEMIG – Iniciação Científica com Projeto de Integrado à Pesquisa 14
UFTM – Iniciação Científica 16
Santander – Iniciação Científica 1
TOTAL 247 Fonte: Organizado pelos autores a partir dos dados obtidos junto à PROPPG e sítio da UFTM.
94
7. Número de Bolsas de Mestrado e Doutorado concedidas por agências de fomento.
Quadro F.1.3.11.: Contingente de bolsas de Mestrado e Doutorado aprovadas por agências de fomento no
ano período de 2005 a 2010.
AGÊNCIA DE FOMENTO 2005 2006 2007 2008 2009 2010
FAPEMIG-PAPG-Programa de Apoio a Pós-Graduação 2 11 11 16 14 14
FAPEMIG-Pós-Doutorado Júnior - - 2 2 - -
REUNI-Plano de Estruturação das Universidades Brasileiras - - - 23 105 120
CNPq-Mestrado Programa de Estudantes-Convênio de Pós-Graduação-PEC-PG/MTI - - - 1 1 1
CNPq-Mestrado Programa de Estudante (MTI) 1 - - - 2 2
CNPq-Doutorado Programa de Estudante (MTI) - - - - 2 2
Demanda Social/CAPES 28 28 28 22 45 45
TOTAL 31 39 41 64 169 184 Fonte: Organizado pelos autores a partir dos dados obtidos junto à PROPPG e sítio da UFTM.
8. Número de bolsas do Programa Institucional de Capacitação Docente e Técnico- PICDT
Necessita de levantamento junto à PROPPG.
9. Número de alunos de PG envolvidos em atividades de apoio à graduação
Necessita de levantamento junto aos Programas de Pós-Graduação.
10. Avaliação da CAPES dos cursos de Pós-Graduação da UFTM
Quadro F.1.3.12.: Avaliação da CAPES sobre os programas de Mestrado e Doutorado da UFTM.
PROGRAMA Mestrado Doutorado
Curso de Pós-Graduação em Atenção à Saúde 3 -
Curso de Pós-Graduação em Medicina Tropical e Infectologia 5 5
Curso de Pós-Graduação em Patologia 4 4
Curso de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas 3 -
Curso de Pós-Graduação em Educação Física 3 -
Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica 3 -
Mestrado Profissional em Matemática 3
Conceito
Fonte: Organizado pelos autores a partir dos dados obtidos junto à PROPPG e sítio da UFTM.
95
F.1.4. Análise REUNI-UFTM (2008-2012) referente ao suporte da pós-graduação ao desenvolvimento e
aperfeiçoamento qualitativo dos cursos de graduação
A ênfase desta dimensão está sobre a articulação pós-graduação e graduação, entretanto, nas metas,
estratégias e indicadores, conforme apresentado acima, não há um detalhamento sobre como foi proposta essa
articulação, seja no âmbito do ensino, pesquisa e extensão. Alguns questionamentos deverão ser feitos com o intuito
de subsidiar discussões e a futura proposta de repactuação do REUNI:
Há diretrizes institucionais para fomento da articulação da pós-graduação com a graduação? Se
existem elas devem ser explicitadas para a proposta de Repactuação do REUNI. Se não existem,
devem ser estabelecidas para sistematizar esta articulação, independentemente da repactuação do
REUNI. Sugerimos algumas ações que poderão acelerar essa articulação:
o Elaboração de programas que contemplem ações para a articulação da graduação e da pós-
graduação, respeitando as peculiaridades de cada área do saber. Para tanto, é necessário
definir objetivos, metodologia de trabalho, registro das atividades, atribuições, e outras
dimensões para sistematizar as ações e facilitar o processo de avaliação.
o Fomento de eventos específicos, como simpósio e seminários para discussão sobre os
resultados desta articulação, entre outras atividades.
o Proposição de oficinas para redação científica e elaboração de materiais para apresentação
de trabalho em eventos científicos para os discentes, sob supervisão dos docentes e alunos
de pós-graduação.
o Ampliação de auxílios/apoios para participação discente em eventos nacionais e
internacionais.
o Ampliação da integração com instituições nacionais e estrangeiras visando, através de programas de mobilidade estudantil, estágios de iniciação científica.
o Construção de um banco de oportunidades em pesquisa e pós-graduação disponível online na página da UFTM visando assegurar acesso universal aos editais e programas.
o Utilização da gráfica para confecção de pôsteres, como por exemplo, criação do setor de
documentação científica.
De que maneira a inserção de alunos de pós-graduação e docentes na graduação têm impactado na
qualidade do ensino de graduação e na formação de pós-graduandos para atuar no ensino superior?
É importante, para efeito de avaliação fazer levantamento da origem e do destino dos egressos dos
programas de pós-graduação da UFTM.
Há ações para articulação da graduação e da pós-graduação no âmbito da extensão visto que estão
previstas nas metas e estratégias do Plano REUNI- UFTM (2008-2012)? Não foi possível obter dados
sobre esta questão.
Foi possível observar, pelos dados obtidos junto às fontes, que os indicadores apresentados para o
monitoramento das metas são quantitativos e relacionados ao aumento da oferta de bolsas de pós-graduação do
REUNI e de Iniciação Científica, produção científica discente e docente. Embora sejam indispensáveis, é necessário
96
que outros indicadores qualitativos sejam criados para uma análise mais real do impacto desta articulação na
qualidade do ensino. Outro aspecto que deve ser levado em conta, é que estes indicadores reforçam a perspectiva
produtivista presente nas diretrizes do REUNI, e cujo impacto é extremamente negativo nas Universidades.
Deve-se ressaltar, que para o cumprimento das metas e estratégias previstas para todas as dimensões do
Plano REUNI-UFTM (2008-2012), é fundamental a contrapartida do governo federal com relação à ampliação dos
recursos humanos da instituição. Além disso, cabe à Instituição, explicitar quais são as ações e possibilidades para o
fomento da titulação dos docentes da UFTM, acompanhada da qualificação e treinamento do corpo técnico-
administrativo.
Consideramos que para a efetiva articulação entre pós-graduação e graduação, é preciso consolidar aqueles
programas existentes e ampliá-los através da análise do novo perfil do quadro docente da UFTM com o intuito de
desenvolver novos programas de pós-graduação visando esta e outras dimensões do REUNI. Para tal, faz-se
necessário explicitar qual é a política de pós-graduação vigente e se necessário redefini-la, de acordo com as novas
competências e áreas de atuação da UFTM previstas no Plano REUNI- UFTM (2008-2012). Algumas sugestões de
levantamento de dados seguem abaixo:
Quantos docentes estão credenciados em programas de pós-graduação lato e stricto sensu na
UFTM? Explicite em quais programas.
Quantos docentes estão credenciados em programas de pós-graduação lato e stricto sensu externos
a UFTM? Explicite em quais programas e instituições
Quantos docentes não estão inseridos em qualquer tipo de atividade de pós-graduação, mas têm
titulação e perfil, entretanto, não tem programa para participar devido a área de atuação?
É importante ressaltar que no documento “Proposta para Repactuação do REUNI – UFTM” elaborado pela Pró-
Reitoria de Ensino (PROENS) há uma ênfase nesta dimensão, excluindo as outras dimensões para a repactuação.
Fato este que deverá ser amplamente discutido pela comunidade universitária, visto que todas as dimensões estão
inter-relacionadas para a consolidação de uma Universidade pública, gratuita e de qualidade, e cujas metas
estabelecidas para as outras dimensões do “Plano REUNI UFTM” não foram integralmente atingidas, como abordado
neste documento.
Neste sentido, é fundamental, discutir amplamente o plano de desenvolvimento institucional, planos diretores
e de trabalhos de cada Pró-Reitoria, para que de forma integrada possam fundamentar e articular, no contexto
institucional, ações que possibilitem, em cada área específica das ciências, a construção de programas, projetos,
estratégias, instrumentos de avaliação, entre outros, não somente com relação às atividades decorrentes da
articulação da pós-graduação e graduação.
Sugerimos que esta discussão seja ampliada para a definição das diretrizes orçamentárias e cronogramas da
proposta de repactuação do REUNI-UFTM, com o intuito de criar políticas que dimensionem adequadamente as
demandas de infraestrutura e recursos humanos.
97
3.CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os trabalhos realizados pelo GT – Repactuação indicaram para a necessidade de uma avaliação ampliada da
implantação do REUNI na UFTM. Nesse sentido, os estudos e análises realizados apontaram para a importância de
uma avaliação integrada do REUNI-UFTM em todas as suas seis dimensões, a partir de suas metas e estratégias
elaboradas. Esta avaliação integrada justifica-se em razão do estreito entrelaçamento entre a expansão das vagas, a
garantia da permanência dos estudantes e elevação da taxa de conclusão – constantes do objetivo geral e meta
global do REUNI, com o princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, de modo a
garantir a qualidade da formação de seus estudantes como profissionais, pessoas e cidadãos. Deste entrelaçamento
resulta a necessidade de se pensar a adequação da quantidade de alunos por professor preconizada em termos
globais para a universidade e sua adequação às necessidades pedagógicas dos cursos.
Desse modo, uma Proposta de Repactuação ao REUNI deve ir muito além da apresentação da expansão das
matrículas e das necessidades de docentes que atenderão aos cursos. É fundamental que esteja ancorada na
abordagem integrada e inter-relacionada de todas as dimensões do REUNI. As análises apresentadas no item
“Histórico”, deste documento, apontam que todas estas dimensões precisam ser pensadas à luz das reflexões nele
contidas para que possamos elaborar uma sólida proposta de Repactuação que permita, não a fragilização do futuro
da UFTM, mas seu fortalecimento.
A exemplo disso, a expansão das vagas de ingresso (Dimensão A) não pode ser pensada sem a garantia da
permanência através do fortalecimento do compromisso social da instituição (Dimensão E), garantindo maior
inclusão social, ampliação e fortalecimento dos programas de assistência estudantil e das políticas de extensão
universitária, bem como da articulação entre a pós-graduação e a graduação (Dimensão F), com respectivo aumento
das oportunidades de bolsa de iniciação científica aos alunos da graduação. A ampliação do escopo social dos alunos
que passam a ter acesso à universidade através do programa de expansão precisa ser pensada à luz da
reestruturação acadêmico-curricular (Dimensão B) e da renovação pedagógica da educação superior (Dimensão C).
Estas, associadas à mobilidade intra e inter-institucional (Dimensão D) também são fundamentais para a redução da
profissionalização precoce e a garantia da formação humanística sintonizada com formação a responsabilidade social
e ambiental dos alunos das diferentes áreas do saber. Nesse sentido, o dimensionamento do espaço físico necessário
e da quantidade de docentes e técnico-administrativos deve correr transversalmente a todas estas dimensões para a
garantia da efetividade da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, do compromisso social da UFTM com
a formação de seus estudantes, bem como com os rumos societários para a humanidade dos quais a UFTM não pode
furtar sendo uma instituição produtora e reprodutora de conhecimentos.
A avaliação das metas traçadas no Plano REUNI-UFTM (2008-2012) a partir de suas seis dimensões, a
elaboração de alguns indicadores para possibilitar elucidar o alcance ou não destas metas, e a análise geral ao final
de cada dimensão, com sugestões de questionamentos que pudessem orientar e subsidiar as bases acerca de
encaminhamentos a serem adotados para definição e apresentação de suas necessidades de repactuação é apenas o
98
primeiro passo para a elaboração da proposta de Repactuação da UFTM. Nesse processo, o GT-Repactuação aponta
que, para além das reflexões apresentadas neste documento, que seja feita uma análise crítica da adequabilidade e
efetivo cumprimento dos itens apresentados no documento de pactuação do REUNI-UFTM no ano de 2007 (Plano
REUNI-UFTM (2008-2012), a fim de que possamos minimizar os riscos de acentuar as precárias condições nas quais
trabalham muitos cursos da UFTM atualmente.
Ancoradas nessas reflexões, a definição de novas metas, tais como ampliação de novas vagas, criação de novos
cursos de graduação e/ou pós-graduação e construção de espaços físicos, discutidos amplamente e deliberadas
pelas bases, deverá ser seguida de:
Plano geral de implementação da Proposta de Repactuação,
Cronograma geral de implementação e execução,
Orçamento parcial e global,
Plano de acompanhamento e avaliação da proposta,
Plano de acompanhamento de indicadores de qualidade e,
Impactos globais,
Somente após a avaliação feita pelas disciplinas, departamentos, cursos e institutos da UFTM, e levantamento
de suas reais necessidades, é que os itens acima mencionados poderão ser elaborados. Sugerimos que esta
discussão seja ampliada e efetivada mediante a realização de plenárias com o intuito de criar políticas que
dimensionem adequadamente as demandas para a proposta de Repactuação.
Não obstante, o GT-Repactuação aponta para a necessidade de conferir maior transparência à implantação do
REUNI. Tal observação assenta-se nas diretrizes gerais do REUNI, que preveem:
1- Plano de acompanhamento e avaliação da proposta, a partir de “indicadores de progresso, ciclos anuais
(acompanhamento dos indicadores relativos às metas globais do artigo 1 do REUNI”, tendo “como ponto
de partida: número de ingressos anuais projetado na graduação” (Brasil, 2007b:05).
2- Plano de acompanhamento de indicadores de qualidade, a partir de “(avaliação discente, avaliação da
qualificação do corpo docente, avaliação das condições institucionais, considerar SINAES, índices de
avaliação da CAPES dados do INEP)” (Brasil, 2007b:05).
Nesse sentido, o Plano REUNI-UFTM (2008-2012) prevê em seu “Plano geral da implementação da
proposta” a “Gestão da implementação da proposta do REUNI”. Para tanto, previu a composição de
99
“uma Comissão indicada pelo Conselho Universitário, com representante discente, docente e técnico administrativo e representante da sociedade civil, além de poder contar com a assessoria técnica. Compete a essa Comissão coordenar, controlar e avaliar todo o processo de implantação e execução do REUNI. A fim de tornar transparente todo o processo de implementação, todas as etapas deverão ser divulgadas de modo continuado e intensivo por meio de um link na página da UFTM. O controle e as avaliações deverão ser contínuos, garantindo a execução do plano”.
Dessa forma, este documento termina por fornecer subsídios para a avaliação prevista nas diretrizes do REUNI
e Plano REUNI-UFTM (2008-2012) e aponta para a fundamental importância de que consolidar a avaliação da
implementação do REUNI-UFTM (2008-2012) deve anteceder a realização da proposta de repactuação, para que
possamos construir bases sólidas e democráticas para o futuro de nossa universidade.
Os trabalhos realizados pelo GT – Repactuação permitem apontar também para a fundamental importância de
realização de uma discussão ampla do projeto pedagógico institucional, o plano de desenvolvimento institucional,
planos diretores e de trabalho de cada Pró-Reitoria. Estas ações permitirão fundamentar e articular, de forma
integrada ao contexto institucional, ações que possibilitem, em cada área específica das ciências, a construção de
programas, projetos, estratégias, instrumentos de avaliação, entre outros.
É com o intuito de fortalecer a UFTM, considerando todo o quadro nacional e internacional de mudanças que
se apontam para as Universidades Públicas brasileiras, que o GT – Repactuação finaliza este documento com
esperança de que os trabalhos por ele realizados possam efetivamente contribuir para a elaboração de uma
proposta de Repactuação sintonizada com seu fortalecimento enquanto universidade pública, gratuita e de
qualidade socialmente referenciada.
100
REFERÊNCIAS
ALMEIDA FILHO, Naomar. 2008. Universidade Nova no Brasil. In: SANTOS, B. S.; ALMEIDA FILHO, N. A Universidade
no Século XXI: para uma universidade nova. Coimbra: Editora Almedina, pp. 107-259. Disponível em
<http://www.boaventuradesousasantos.pt/media/A%20 Universidade% 20no%20Seculo%20XXI.pdf>.
BIANCHETTI, Lucídio. 2010. O processo de Bolonha e a intensificação do trabalho na Universidade: entrevista com
Josep M. Blanch. Educação e Sociedade. V. 31, nº. 110, jan/mar.
BORGES, Maria Célia. 2011. A formação de professores nos projetos de expansão das universidades públicas federais
do Triângulo Mineiro: uma análise dos discursos, das políticas e das práticas. Tese de Pós-Doutoramento
apresentada à Universidade de São Paulo. São Paulo: Universidade de São Paulo.
BORGES, Maria Célia; AQUINO, Orlando Fernandes. 2012. Educação Superior no Brasil e as políticas de expansão de
vagas do REUNI: avanços e controvérsias. Educação: Teoria e Prática, Vol. 22, n. 39.
BRASIL. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. 2007a. Decreto nº. 6.096. Institui o Programa de Apoio a Planos de
Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto /d6096.htm>
BRASIL. 2007b. REUNI – Reestruturação e Expansão das Universidades Federais. Diretrizes Gerais. Plano de
Desenvolvimento da Educação. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/diretrizesreuni.pdf>
Acesso em 15 jul 2012.
COMISSÃO ESPECIAL DE ESTUDOS SOBRE A EVASÃO NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS. 1996. Diplomação,
retenção e evasão nos cursos de graduação em Instituições de Ensino Superior Públicas. Brasília:
ANDIFES/ABRUEM/SESu/MEC.
LÉDA, Denise Bessa. 2007. Universidade Nova/Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais: mais
uma dose da reforma universitária?. Trabalho Apresentado na 30ª Reunião Nacional da Associação Nacional de Pós-
Graduação e Pesquisa em Educação. Caxambu. MG.
TONEGUTTI, Claudio Antonio; MARTINEZ, Milena. 2007. A Universidade Nova, o REUNI e a queda da universidade
pública. Biblioteca virtual da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Disponível em
<http://www.adufrgs.org.br/Biblioteca%20de%20 Documentos/REUNI/An%C3%A1lise%20do20 Paran%C3%A1.pdf>
SANTOS, Boaventura de Sousa. 1999. Da ideia de universidade à universidade de ideias. In: Pela Mão de Alice: o
social e o político na pós-modernidade. 7ª Ed. Porto: Edições Afrontamento, pp. 163-201.
101
SANTOS, Boaventura de Sousa. 2008. SANTOS, B. S.; ALMEIDA FILHO, N. A Universidade no Século XXI: para uma
universidade nova. Coimbra: Editora Almedina, pp. 13-106. Disponível em
<http://www.boaventuradesousasantos.pt/media/A%20Universidade% 20no%20Seculo%20XXI.pdf>.
SGUISSARDI, Valdemar. 2008. Reforma universitária no Brasil – 1995-2006: precária trajetória e incerto futuro.
Educação e Sociedade. Campinas, vol. 27, n. 96 - Especial, p. 1021-1056, out. 2006
SGUISSARDI, Valdemar. 2008. Modelo de expansão da educação superior no Brasil: predomínio privado/mercantil e
desafios para a regulação e a formação universitária. Educação e Sociedade. Campinas, vol. 29, n. 105, p. 991-1022,
set./dez.
SILVA, João dos Reis; SGUISSARDI, Valdemar. 2000. Reforma da Educação Superior no Brasil: Renúncia do Estado e
Privatização do Público. Revista Portuguesa de Educação. Braga, Portugal, Vol. 13, n. 002, pp. 81-110
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO. 2007. Plano de Reestruturação e Expansão da Universidade
Federal do Triângulo Mineiro – UFTM. Disponível em < http://www.uftm.edu.br/upload/REUNI/Programa%20
REUNI%20da%20UFTM.pdf>. Acesso em 15 jul 2012.