anÁlise financeira de balanÇos companhia de … · últimos três anos, bem como sua situação...
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
INSTITUTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E GESTÃO
ANÁLISE FINANCEIRA DE BALANÇOS
COMPANHIA DE TECIDOS NORTE DE MINAS
Prof.: Dr. Edson de Oliveira Pamplona
Rafael de Carvalho Miranda – 12608
Rafael Florêncio Silva da Costa – 12609
Itajubá, Junho de 2007
i
ÍNDICE
1. Introdução...................................................................................................................................1
2. Objetivo ......................................................................................................................................2
3. Justificativas ..............................................................................................................................3
4. Companhia de Tecidos Norte de Minas ..................................................................................4
4.1 COTEMINAS: A Marca Brasileira que está Conquistando o Mundo .....................4
4.2 As Peças: Produtos que Vestem o Mundo ....................................................................6
4.3 O Início: Uma História de Esforço e Sucesso ..............................................................7
4.4 Springs Global Participações: Coteminas vai aos EUA ..............................................9
4.5 Diretoria ........................................................................................................................11
4.6 Desenvolvimento de Produtos .....................................................................................12
4.7 Progresso com Responsabilidade Social .....................................................................13
4.8 Empresa da Comunidade ............................................................................................13
5. Revisão de Literatura ..............................................................................................................15
5.1 Análise Financeira de Balanços ..................................................................................15
5.1.1 Técnicas de Análise .....................................................................................15
5.1.2 Usos e Usuários da Análise de Balanços ...................................................16
5.2.1 Balanço Patrimonial ...................................................................................17
5.2.1.1 Ativo ..............................................................................................17
5.2.1.2 Passivo ..........................................................................................18
5.2.2 Demonstração do Resultado do Exercício ................................................18
5.3 Análise Através de Índices ..........................................................................................20
5.3.1 Descrição Detalhada dos Índices ...............................................................20
5.3.2 Estrutura de Capitais: ................................................................................20
5.3.2.1 Participação de Capitais de Terceiros: CT/PL ..........................20
5.3.2.2 Composição do Endividamento: PC/CT ....................................21
5.3.2.3 Imobilização do Patrimônio Líquido: AP/PL ............................21
5.3.2.4 Imobilização dos Recursos não Correntes: AP/PL+ELP .........22
5.3.3 Índices de Liquidez .....................................................................................22
5.3.3.1 Liquidez Geral: LG .....................................................................23
ii
5.3.3.2 Liquidez Corrente: LC ................................................................23
5.3.3.3 Liquidez Seca: LS .........................................................................23
5.3.4 Índices de Rentabilidade ............................................................................24
5.3.4.1 Giro de Ativo: V/AT ....................................................................24
5.3.4.2 Margem Líquida : LL/V .............................................................25
5.3.4.3 Rentabilidade do Ativo: LL/AT .................................................25
5.3.4.4 Rentabilidade do Patrimônio Líquido: LL/PL .........................25
5.4 Índices Padrão ..............................................................................................................26
5.5 Análise Vertical e Horizontal ......................................................................................27
5.6 Previsão de Falências ...................................................................................................27
5.6.1 Fórmula de Kanitz ......................................................................................27
5.3.6.2 Fórmula de Pereira ......................................................................28
5.7 Índices de Prazos Médios ............................................................................................28
5.8 EVA - Economic Value Added ....................................................................................29
6. Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços ..................................................................31
7. Principais pontos do Relatório da Administração ................................................................55
8. Conclusão .................................................................................................................................58
Referências Bibliográficas. ... ... . .. ... .. .. . .. .... .. . ... ... .. . ... ... .. . ... .. ... . ... ... .. . ... ... .. . .60
ANEXOS ......................................................................................................................................61
BALANÇO PATRIMONIAL ORIGINAL ...............................................................................61
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ORIGINAL ............................................................63
Capítulo 1 – Introdução
1. Introdução
A Análise Financeira de Balanços é uma ferramenta poderosa à disposição de pessoas
físicas e jurídicas relacionadas à empresa como acionistas, dirigentes, bancos, fornecedores,
clientes e outros. Ela propicia as avaliações do patrimônio da empresa e das de
tanto em relação ao passado como em relação ao futuro.
Parte-se aqui de uma análise fundamentalista, afastando de todas as formas os possíveis
“achismos” que por ventura podem ser inferidos a partir da simples análise dos dados de forma
displicentes e superficiais, visando, desse modo, por meio dos dados das demonstrações
financeiras extrair deles informações sobre a real situação de uma empresa.
Tentar-se-á promover uma análise imparcial e comprometida com a verdade a cerca da real
situação financeira de uma empresa do setor têxtil brasileira a Companhia de Tecidos Norte de
Minas (Coteminas).
Introdução
A Análise Financeira de Balanços é uma ferramenta poderosa à disposição de pessoas
físicas e jurídicas relacionadas à empresa como acionistas, dirigentes, bancos, fornecedores,
clientes e outros. Ela propicia as avaliações do patrimônio da empresa e das de
tanto em relação ao passado como em relação ao futuro.
se aqui de uma análise fundamentalista, afastando de todas as formas os possíveis
que por ventura podem ser inferidos a partir da simples análise dos dados de forma
splicentes e superficiais, visando, desse modo, por meio dos dados das demonstrações
financeiras extrair deles informações sobre a real situação de uma empresa.
á promover uma análise imparcial e comprometida com a verdade a cerca da real
ção financeira de uma empresa do setor têxtil brasileira a Companhia de Tecidos Norte de
1
A Análise Financeira de Balanços é uma ferramenta poderosa à disposição de pessoas
físicas e jurídicas relacionadas à empresa como acionistas, dirigentes, bancos, fornecedores,
clientes e outros. Ela propicia as avaliações do patrimônio da empresa e das decisões tomadas,
se aqui de uma análise fundamentalista, afastando de todas as formas os possíveis
que por ventura podem ser inferidos a partir da simples análise dos dados de forma
splicentes e superficiais, visando, desse modo, por meio dos dados das demonstrações
financeiras extrair deles informações sobre a real situação de uma empresa.
á promover uma análise imparcial e comprometida com a verdade a cerca da real
ção financeira de uma empresa do setor têxtil brasileira a Companhia de Tecidos Norte de
Capítulo 2 – Objetivo
2. Objetivo
Esse relatório visa obter informações
últimos três anos, bem como sua situação econômica e financeira, a partir da análise financeira de
balanços e das técnicas apresenta
Gerencial - EPR-30 - com os dados retirados das demonstrações financeiras divulgadas pela
empresa na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), buscando
empresa, compará-la com outras empresas do setor têxtil e por fim atribuir um conceito final à
mesma.
Esse relatório visa obter informações sobre o desempenho da empresa Coteminas nos
últimos três anos, bem como sua situação econômica e financeira, a partir da análise financeira de
das técnicas apresentadas durante as aulas ministradas na disciplina de Contabilidade
com os dados retirados das demonstrações financeiras divulgadas pela
empresa na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), buscando-se aí analisar a situação da
la com outras empresas do setor têxtil e por fim atribuir um conceito final à
2
sobre o desempenho da empresa Coteminas nos
últimos três anos, bem como sua situação econômica e financeira, a partir da análise financeira de
das durante as aulas ministradas na disciplina de Contabilidade
com os dados retirados das demonstrações financeiras divulgadas pela
se aí analisar a situação da
la com outras empresas do setor têxtil e por fim atribuir um conceito final à
Capítulo 3 – Justificativas
3. Justificativas
É de conhecimento público que a Coteminas foi crida e é hoje controlada pela família do
Excelentíssimo Sr. Vice-Presidente da República, José Alencar Gomes da Silva. Um homem que
vindo de uma família humilde do inte
foram impostas e converteu uma minúscula fábrica de tecidos em Montes Claros na maior
empresa do setor têxtil do Brasil, com um faturamento da ordem de R$ 4,16 bilhões em 2006.
A empresa emprega m
social. Possui mercado consumidor consolidado tanto no Brasil como no exterior. Recentemente
fechou uma joint-venture com a tradicional empresa americana Springs, gigante do setor têxtil
daquele país. Gerando aí a maior empresa de cama e banho do mundo, na maior transação
comercial já vista nesse país no setor têxtil, com unidades fabris espalhadas pelo Brasil,
Argentina, México, EUA e Canadá.
Todos esses fatores somados foram decisivos na e
das mais bem sucedidas histórias de empreendedorismo já vista neste país, aliada a edificação de
um império do setor têxtil nacional e internacional foram cruciais a escolha da Companhia de
Tecidos Norte de Minas.
Justificativas
É de conhecimento público que a Coteminas foi crida e é hoje controlada pela família do
Presidente da República, José Alencar Gomes da Silva. Um homem que
vindo de uma família humilde do interior de Minas Gerais, soube vencer as dificuldades que lhe
foram impostas e converteu uma minúscula fábrica de tecidos em Montes Claros na maior
empresa do setor têxtil do Brasil, com um faturamento da ordem de R$ 4,16 bilhões em 2006.
A empresa emprega milhares de brasileiros e possui aguçado senso de responsabilidade
social. Possui mercado consumidor consolidado tanto no Brasil como no exterior. Recentemente
venture com a tradicional empresa americana Springs, gigante do setor têxtil
uele país. Gerando aí a maior empresa de cama e banho do mundo, na maior transação
comercial já vista nesse país no setor têxtil, com unidades fabris espalhadas pelo Brasil,
Argentina, México, EUA e Canadá.
Todos esses fatores somados foram decisivos na escolha da empresa a ser analisada. Uma
das mais bem sucedidas histórias de empreendedorismo já vista neste país, aliada a edificação de
um império do setor têxtil nacional e internacional foram cruciais a escolha da Companhia de
3
É de conhecimento público que a Coteminas foi crida e é hoje controlada pela família do
Presidente da República, José Alencar Gomes da Silva. Um homem que
rior de Minas Gerais, soube vencer as dificuldades que lhe
foram impostas e converteu uma minúscula fábrica de tecidos em Montes Claros na maior
empresa do setor têxtil do Brasil, com um faturamento da ordem de R$ 4,16 bilhões em 2006.
ilhares de brasileiros e possui aguçado senso de responsabilidade
social. Possui mercado consumidor consolidado tanto no Brasil como no exterior. Recentemente
venture com a tradicional empresa americana Springs, gigante do setor têxtil
uele país. Gerando aí a maior empresa de cama e banho do mundo, na maior transação
comercial já vista nesse país no setor têxtil, com unidades fabris espalhadas pelo Brasil,
scolha da empresa a ser analisada. Uma
das mais bem sucedidas histórias de empreendedorismo já vista neste país, aliada a edificação de
um império do setor têxtil nacional e internacional foram cruciais a escolha da Companhia de
Capítulo 4 – A Empresa
4. Companhia de Tecidos Norte de Minas
4.1 COTEMINAS: A Marca Brasileira que está Conquistando o Mundo
A Companhia de Tecidos Norte de Minas nasceu vitoriosa, absolutamente imbatível em
qualidade e preço fabricando e distribuindo produtos que ostentam conceituadas marcas de
sucesso no mercado.
Sua Linha de produção consome anualmente 100 mil toneladas de fib
consumo nacional de algodão. Suas fábricas, localizadas quatro em Montes Claros (MG), três em
São Gonçalo do Amarante e Macaíba (RN), três em João Pessoa e Campina Grande (PB) e uma
em Blumenau (SC), ocupam uma área coberta e climatiz
terrenos onde estão as 11 unidades têm 3.853.560 metros quadrados, sendo a área urbanizada de
1.847.190 metros quadrados. A Cia. de Tecidos Norte de Minas e suas coligadas empregam mais
de 16 mil brasileiros, uma sólida
parte.
Todo o seu sucesso é fruto da qualidade e da competitividade obtidas através de modernos
equipamentos e de uma equipe técnica de alto valor. Para isso, a Coteminas buscou e obteve o
apoio do SENAI, primeiramente através do Centro Regional de Tecnologia Têxtil (CERTEX), de
Recife, e, depois, do Centro Tecnológico da Indústria Química e Têxtil (CETIQT), do Rio de
Janeiro, um dos mais avançados institutos de tecnologia têxtil do mundo.
Figura 2 - Cotenor -
A Empresa
Companhia de Tecidos Norte de Minas
.1 COTEMINAS: A Marca Brasileira que está Conquistando o Mundo
Companhia de Tecidos Norte de Minas nasceu vitoriosa, absolutamente imbatível em
qualidade e preço fabricando e distribuindo produtos que ostentam conceituadas marcas de
Sua Linha de produção consome anualmente 100 mil toneladas de fib
consumo nacional de algodão. Suas fábricas, localizadas quatro em Montes Claros (MG), três em
São Gonçalo do Amarante e Macaíba (RN), três em João Pessoa e Campina Grande (PB) e uma
em Blumenau (SC), ocupam uma área coberta e climatizada de 940.254 metros quadrados. Os
terrenos onde estão as 11 unidades têm 3.853.560 metros quadrados, sendo a área urbanizada de
1.847.190 metros quadrados. A Cia. de Tecidos Norte de Minas e suas coligadas empregam mais
de 16 mil brasileiros, uma sólida referência para o progresso das comunidades de que fazem
Todo o seu sucesso é fruto da qualidade e da competitividade obtidas através de modernos
equipamentos e de uma equipe técnica de alto valor. Para isso, a Coteminas buscou e obteve o
ENAI, primeiramente através do Centro Regional de Tecnologia Têxtil (CERTEX), de
Recife, e, depois, do Centro Tecnológico da Indústria Química e Têxtil (CETIQT), do Rio de
Janeiro, um dos mais avançados institutos de tecnologia têxtil do mundo.
Figura 1 - Primeira unidade industrial da
Coteminas - Montes Claros (MG)
- Montes Claros (MG)
4
.1 COTEMINAS: A Marca Brasileira que está Conquistando o Mundo
Companhia de Tecidos Norte de Minas nasceu vitoriosa, absolutamente imbatível em
qualidade e preço fabricando e distribuindo produtos que ostentam conceituadas marcas de
Sua Linha de produção consome anualmente 100 mil toneladas de fibras - 12,5% de todo o
consumo nacional de algodão. Suas fábricas, localizadas quatro em Montes Claros (MG), três em
São Gonçalo do Amarante e Macaíba (RN), três em João Pessoa e Campina Grande (PB) e uma
ada de 940.254 metros quadrados. Os
terrenos onde estão as 11 unidades têm 3.853.560 metros quadrados, sendo a área urbanizada de
1.847.190 metros quadrados. A Cia. de Tecidos Norte de Minas e suas coligadas empregam mais
referência para o progresso das comunidades de que fazem
Todo o seu sucesso é fruto da qualidade e da competitividade obtidas através de modernos
equipamentos e de uma equipe técnica de alto valor. Para isso, a Coteminas buscou e obteve o
ENAI, primeiramente através do Centro Regional de Tecnologia Têxtil (CERTEX), de
Recife, e, depois, do Centro Tecnológico da Indústria Química e Têxtil (CETIQT), do Rio de
Primeira unidade industrial da
Capítulo 4 – A Empresa
Figura 4 - Fábrica automatizada de lençóis e
Centro de Distribuição de Produtos Têxteis
Claros (MG)
Figura 6 – São Gonçalo do Amarante (RN)
Figura8 – Embratex – Campina Grande (PB )
A Empresa
Figura 3 - Central de preparação, estamparia e acabamento
de tecidos Cebractex – Montes Claros (MG)
Fábrica automatizada de lençóis e
Centro de Distribuição de Produtos Têxteis – Montes
Figura 5 – São Gonçalo do Amarante (RN)
São Gonçalo do Amarante (RN)
Figura 7 - Vista panorâmica da confecção
(RN )
Campina Grande (PB )
5
Central de preparação, estamparia e acabamento
Montes Claros (MG)
São Gonçalo do Amarante (RN)
Vista panorâmica da confecção – Macaíba
Capítulo 4 – A Empresa
Figura 10 – Artex –
4.2 As Peças: Produtos que Vestem o Mundo
Os produtos da Companhia de Tecidos Norte de Minas estão presentes em toda parte. São
lençóis, meias, camisetas, fios, tecidos, malhas, toalhas de banho e de rosto, roupões e muitas
outras peças preferidas por consumidores de numerosos países.
Não é de hoje que marcas como Artex, Santista, Garcia, Calfat, Paládio, Ouro, Prata,
Arcoiris, Fantazia, Attitude, Jamm e muitas outras fazem parte do dia
pessoas. É a qualidade Coteminas conquistando mercados, os mais sofisticados e exige
Brasil e pelo Mundo.
A Empresa
Figura 9 – Toalia – João Pessoa (PB)
Blumenau (SC)
.2 As Peças: Produtos que Vestem o Mundo
Os produtos da Companhia de Tecidos Norte de Minas estão presentes em toda parte. São
lençóis, meias, camisetas, fios, tecidos, malhas, toalhas de banho e de rosto, roupões e muitas
outras peças preferidas por consumidores de numerosos países.
é de hoje que marcas como Artex, Santista, Garcia, Calfat, Paládio, Ouro, Prata,
Arcoiris, Fantazia, Attitude, Jamm e muitas outras fazem parte do dia
pessoas. É a qualidade Coteminas conquistando mercados, os mais sofisticados e exige
6
João Pessoa (PB)
Os produtos da Companhia de Tecidos Norte de Minas estão presentes em toda parte. São
lençóis, meias, camisetas, fios, tecidos, malhas, toalhas de banho e de rosto, roupões e muitas
é de hoje que marcas como Artex, Santista, Garcia, Calfat, Paládio, Ouro, Prata,
Arcoiris, Fantazia, Attitude, Jamm e muitas outras fazem parte do dia-a-dia de milhões de
pessoas. É a qualidade Coteminas conquistando mercados, os mais sofisticados e exigentes pelo
Capítulo 4 – A Empresa
Seus produtos são vendidos principalmente para o mercado interno, os Estados Unidos, a
Europa e o Mercosul.
Figura 12
As vendas líquidas em 2006 atingiram R$3,6 bilhões com um crescimento de 162,6% em
relação ao ano anterior. No mercado Americano foram vendidos R$2,7 bilhões, no Mercosul
R$0,8 bilhão e na Europa R$0,1 bilhão. O crescimento das vendas está fortemente conce
em produtos de cama, mesa e banho.
4.3 O Início: Uma História de Esforço e Sucesso
Vindo de família humilde do interior de Minas Gerais, José Alencar Gomes da Silva então
com 18 anos de idade, no dia 31 de março de 1950, abria as portas da sua primeira empresa: "A
A Empresa
Figura 11 – Produtos Coteminas
Seus produtos são vendidos principalmente para o mercado interno, os Estados Unidos, a
Figura 12 – Principais Mercados Consumidores
As vendas líquidas em 2006 atingiram R$3,6 bilhões com um crescimento de 162,6% em
relação ao ano anterior. No mercado Americano foram vendidos R$2,7 bilhões, no Mercosul
R$0,8 bilhão e na Europa R$0,1 bilhão. O crescimento das vendas está fortemente conce
em produtos de cama, mesa e banho.
.3 O Início: Uma História de Esforço e Sucesso
Vindo de família humilde do interior de Minas Gerais, José Alencar Gomes da Silva então
com 18 anos de idade, no dia 31 de março de 1950, abria as portas da sua primeira empresa: "A
7
Seus produtos são vendidos principalmente para o mercado interno, os Estados Unidos, a
Principais Mercados Consumidores
As vendas líquidas em 2006 atingiram R$3,6 bilhões com um crescimento de 162,6% em
relação ao ano anterior. No mercado Americano foram vendidos R$2,7 bilhões, no Mercosul
R$0,8 bilhão e na Europa R$0,1 bilhão. O crescimento das vendas está fortemente concentrado
Vindo de família humilde do interior de Minas Gerais, José Alencar Gomes da Silva então
com 18 anos de idade, no dia 31 de março de 1950, abria as portas da sua primeira empresa: "A
Capítulo 4 – A Empresa
Queimadeira", em Caratinga. Iniciava
empreendedorismo do país.
Da primeira lojinha que vendia de quase tudo: tecidos, calçados, chapéus, guarda
sombrinhas, armarinho, até a decisão de José Alencar de mudar o ramo de seus negócios
passaram-se 3 anos.
No início de 1953 iniciou
medida que se ia vendendo o estoque, foi
fornecedores, os bancos e a fazenda pública. Em dezembro, tudo pago, a operação foi
concretizada.
Figura 13 - José de Alencar, aos 18 anos, abre sua primeira empresa
José Alencar inicia seu segundo negócio na área de cereais por atacado, ainda em
Caratinga. Logo em seguida participou
Teixeira de Paula e seu irmão Antônio Gomes da Silva Filho
Fábrica de Macarrão Santa Cruz.
Ao fim de 1959, morre Geraldo, seu irmão. José Alencar assume, então, os negócios
deixados por Geraldo na empresa União dos Cometas. Em homenagem
foi alterada para Geraldo Gomes da Silva, Tecidos S.A.
Em 1963, José Alencar construiu a Cia. Industrial de Roupas União dos Cometas, que mais
tarde passaria a se chamar, Wembley Roupas S.A.
Em 1967, em parceria com o empresário e
fundou, em Montes Claros, a Companhia de Tecidos Norte de Minas, Coteminas. Em 1975, José
Alencar inaugurava a mais moderna fábrica de fiação e tecidos que o país já conheceu.
A Empresa
Queimadeira", em Caratinga. Iniciava-se aí uma das mais bens sucedidas his
Da primeira lojinha que vendia de quase tudo: tecidos, calçados, chapéus, guarda
sombrinhas, armarinho, até a decisão de José Alencar de mudar o ramo de seus negócios
ou-se o processo de preparação para a venda da "A Queimadeira". À
medida que se ia vendendo o estoque, foi-se pagando todos os compromissos com os
fornecedores, os bancos e a fazenda pública. Em dezembro, tudo pago, a operação foi
José de Alencar, aos 18 anos, abre sua primeira empresa
José Alencar inicia seu segundo negócio na área de cereais por atacado, ainda em
Caratinga. Logo em seguida participou - em sociedade com José Carlos de Oliveira, Wantuil
a e seu irmão Antônio Gomes da Silva Filho - de uma fábrica de macarrão. Era a
Fábrica de Macarrão Santa Cruz.
Ao fim de 1959, morre Geraldo, seu irmão. José Alencar assume, então, os negócios
deixados por Geraldo na empresa União dos Cometas. Em homenagem ao irmão, a razão social
foi alterada para Geraldo Gomes da Silva, Tecidos S.A.
Em 1963, José Alencar construiu a Cia. Industrial de Roupas União dos Cometas, que mais
tarde passaria a se chamar, Wembley Roupas S.A.
Em 1967, em parceria com o empresário e Deputado Luiz de Paula Ferreira, Alencar
fundou, em Montes Claros, a Companhia de Tecidos Norte de Minas, Coteminas. Em 1975, José
Alencar inaugurava a mais moderna fábrica de fiação e tecidos que o país já conheceu.
8
se aí uma das mais bens sucedidas histórias de
Da primeira lojinha que vendia de quase tudo: tecidos, calçados, chapéus, guarda-chuvas,
sombrinhas, armarinho, até a decisão de José Alencar de mudar o ramo de seus negócios
se o processo de preparação para a venda da "A Queimadeira". À
se pagando todos os compromissos com os
fornecedores, os bancos e a fazenda pública. Em dezembro, tudo pago, a operação foi
José de Alencar, aos 18 anos, abre sua primeira empresa
José Alencar inicia seu segundo negócio na área de cereais por atacado, ainda em
em sociedade com José Carlos de Oliveira, Wantuil
de uma fábrica de macarrão. Era a
Ao fim de 1959, morre Geraldo, seu irmão. José Alencar assume, então, os negócios
ao irmão, a razão social
Em 1963, José Alencar construiu a Cia. Industrial de Roupas União dos Cometas, que mais
Deputado Luiz de Paula Ferreira, Alencar
fundou, em Montes Claros, a Companhia de Tecidos Norte de Minas, Coteminas. Em 1975, José
Alencar inaugurava a mais moderna fábrica de fiação e tecidos que o país já conheceu.
Capítulo 4 – A Empresa
A Coteminas cresceu tendo hoje 11 uni
Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Paraíba e Santa Catarina
fábricas produzem e distribuem
rosto, roupões e lençóis, vendidos no mercado interno, nos Estados Unidos, Europa e países do
Mercosul.
4.4 Springs Global Participações: Coteminas vai aos EUA
A 26 de Janeiro de 2006 foi concretizada a fusão da Companhia de Tecidos Norte Minas,
com a maior companhia americana do setor têxtil, a Springs. Gerando aí a maior empresa têxtil
do mundo para artigos de cama e banho, a
A gigante possuiu um faturamento da ordem de US$ 2,4 bilhões por ano, US$ 1 bilhão de
patrimônio líquido e 25 mil funcionários espalhados por 34 fábricas. Em seu portifólio, brilham
marcas renomadas nos dois países, como Artex, Santista, Springmaid e Graber.
jeans, responsável por cerca de 15% do faturamento da Coteminas, não foi incluída no negócio.
A união representou o mais importante negócio da história da indústria têxtil brasileira.
Nele, a Coteminas fica com 50% do capital da nova compa
Participações. A outra metade pertence aos sócios americanos, a família Close, que fundou o
negócio há 118 anos, e o fundo de investimento Heartland Industrial Partners.
No encontro de contas sobre o valor das duas companhi
de US$ 200 milhões, embora seja uma companhia menor do que sua nova parceira. Mas as
projeções de crescimento favorecem claramente a brasileira. Embora suas vendas anuais
correspondam a menos de 20% do faturamento da Spri
caixa quase quatro vezes superior: 28% contra 7,5%. Mais: nos últimos anos, a Springs sentiu
duramente o encolhimento da indústria têxtil dos Estados Unidos, em função da concorrência
com os asiáticos. Segundo dados
evaporaram no setor entre 1994 e 2004, sendo 350 mil desde 2001. Em 2005, 18 fábricas de
tecidos fecharam suas portas –
A Empresa
A Coteminas cresceu tendo hoje 11 unidades industriais em quatro estados brasileiros
Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Paraíba e Santa Catarina – e uma na Argentina. As 12
fábricas produzem e distribuem fios, tecidos, malhas, camisetas, meias, toalhas de banho e de
is, vendidos no mercado interno, nos Estados Unidos, Europa e países do
.4 Springs Global Participações: Coteminas vai aos EUA
A 26 de Janeiro de 2006 foi concretizada a fusão da Companhia de Tecidos Norte Minas,
com a maior companhia americana do setor têxtil, a Springs. Gerando aí a maior empresa têxtil
do mundo para artigos de cama e banho, a Springs Global Participações.
gigante possuiu um faturamento da ordem de US$ 2,4 bilhões por ano, US$ 1 bilhão de
patrimônio líquido e 25 mil funcionários espalhados por 34 fábricas. Em seu portifólio, brilham
marcas renomadas nos dois países, como Artex, Santista, Springmaid e Graber.
jeans, responsável por cerca de 15% do faturamento da Coteminas, não foi incluída no negócio.
A união representou o mais importante negócio da história da indústria têxtil brasileira.
Nele, a Coteminas fica com 50% do capital da nova companhia, batizada de
. A outra metade pertence aos sócios americanos, a família Close, que fundou o
negócio há 118 anos, e o fundo de investimento Heartland Industrial Partners.
No encontro de contas sobre o valor das duas companhias, a Coteminas ficou com um saldo
de US$ 200 milhões, embora seja uma companhia menor do que sua nova parceira. Mas as
projeções de crescimento favorecem claramente a brasileira. Embora suas vendas anuais
correspondam a menos de 20% do faturamento da Springs, a Coteminas registra uma geração de
caixa quase quatro vezes superior: 28% contra 7,5%. Mais: nos últimos anos, a Springs sentiu
duramente o encolhimento da indústria têxtil dos Estados Unidos, em função da concorrência
com os asiáticos. Segundo dados do Bureau of Labor Statistics, mais de 800 mil vagas se
evaporaram no setor entre 1994 e 2004, sendo 350 mil desde 2001. Em 2005, 18 fábricas de
– quatro na Carolina do Sul, pertencentes à Springs.
9
dades industriais em quatro estados brasileiros –
e uma na Argentina. As 12
fios, tecidos, malhas, camisetas, meias, toalhas de banho e de
is, vendidos no mercado interno, nos Estados Unidos, Europa e países do
A 26 de Janeiro de 2006 foi concretizada a fusão da Companhia de Tecidos Norte Minas,
com a maior companhia americana do setor têxtil, a Springs. Gerando aí a maior empresa têxtil
gigante possuiu um faturamento da ordem de US$ 2,4 bilhões por ano, US$ 1 bilhão de
patrimônio líquido e 25 mil funcionários espalhados por 34 fábricas. Em seu portifólio, brilham
marcas renomadas nos dois países, como Artex, Santista, Springmaid e Graber. A fabricação de
jeans, responsável por cerca de 15% do faturamento da Coteminas, não foi incluída no negócio.
A união representou o mais importante negócio da história da indústria têxtil brasileira.
nhia, batizada de Springs Global
. A outra metade pertence aos sócios americanos, a família Close, que fundou o
negócio há 118 anos, e o fundo de investimento Heartland Industrial Partners.
as, a Coteminas ficou com um saldo
de US$ 200 milhões, embora seja uma companhia menor do que sua nova parceira. Mas as
projeções de crescimento favorecem claramente a brasileira. Embora suas vendas anuais
ngs, a Coteminas registra uma geração de
caixa quase quatro vezes superior: 28% contra 7,5%. Mais: nos últimos anos, a Springs sentiu
duramente o encolhimento da indústria têxtil dos Estados Unidos, em função da concorrência
do Bureau of Labor Statistics, mais de 800 mil vagas se
evaporaram no setor entre 1994 e 2004, sendo 350 mil desde 2001. Em 2005, 18 fábricas de
quatro na Carolina do Sul, pertencentes à Springs.
Capítulo 4 – A Empresa
A companhia também se resse
da indústria. Apenas oito grandes redes, entre elas Wal
responsáveis por 80% de seu faturamento. Só que esses varejistas possuem produtos com marcas
próprias, fornecidos por fabricantes asiáticos. Ou seja, a Springs concorre com os próprios
clientes. É a competição contra os asiáticos que empurrou os americanos para o acordo com os
brasileiros.
Para a Coteminas, os ganhos também são consideráveis. O negócio uniu o
em dois mundos: a competência industrial e técnica da empresa brasileira com a capacidade
financeira dos americanos. Na captação de recursos no exterior, a nova empresa terá um
tratamento privilegiado do que concorrentes de países em dese
Para a Coteminas, a fusão garante a base industrial que lhe faltava no mercado externo.
Com a liderança consolidada em território brasileiro, Josué Christiano Gomes da Silva conduziu,
nos últimos anos, um forte processo de internacionalização
receitas vêm do exterior, e os EUA são um de seus principais clientes. Mas desde o final do ano
passado, com o fim das cotas para produtos têxteis no país, abriu
ameaça para a Coteminas.
De um lado, livre dos limites impostos pelas cotas, suas vendas ganharam novo alento. Mas
o mesmo vale para os chineses, seus grandes adversários globais. A união lhe dá uma vantagem
extra, graças à força das marcas controladas pela Springs, sobretudo a Springsmaid
Na avaliação do empresário, não havia outro caminho a seguir. Seja como acionista da
Coteminas, seja como presidente da Abit, ou ainda como comandante do Iedi, Josué Silva tem
sido um crítico contumaz da política econômica dos últimos governos
sucessivas amarras ao desenvolvimento industrial. Seus principais alvos são os juros altos, a
infra-estrutura do País e o excesso de impostos. Tempos atrás, a empresa já havia ventilado a
possibilidade de erguer uma planta na Améri
Apesar desses obstáculos, a sede da Springs Global será no Brasil.
A presidência da empresa será divida entre Josué, herdeiro de José Alencar, com uma
mulher, Crandall Close Bowles. Aos 58 anos, bisneta do fu
Crandall possui importantes laços políticos nos Estados Unidos. Seu marido é Erskine Bowles,
assessor direto do ex-presidente Bill Clinton.
A Empresa
A companhia também se ressente da crescente concentração do varejo e de sua força diante
da indústria. Apenas oito grandes redes, entre elas Wal-Mart, Kmart/Sears e Target, são
responsáveis por 80% de seu faturamento. Só que esses varejistas possuem produtos com marcas
necidos por fabricantes asiáticos. Ou seja, a Springs concorre com os próprios
clientes. É a competição contra os asiáticos que empurrou os americanos para o acordo com os
Para a Coteminas, os ganhos também são consideráveis. O negócio uniu o
em dois mundos: a competência industrial e técnica da empresa brasileira com a capacidade
financeira dos americanos. Na captação de recursos no exterior, a nova empresa terá um
tratamento privilegiado do que concorrentes de países em desenvolvimento.
Para a Coteminas, a fusão garante a base industrial que lhe faltava no mercado externo.
Com a liderança consolidada em território brasileiro, Josué Christiano Gomes da Silva conduziu,
nos últimos anos, um forte processo de internacionalização de seu grupo. Hoje, 50% de suas
do exterior, e os EUA são um de seus principais clientes. Mas desde o final do ano
passado, com o fim das cotas para produtos têxteis no país, abriu-se uma oportunidade e uma
, livre dos limites impostos pelas cotas, suas vendas ganharam novo alento. Mas
o mesmo vale para os chineses, seus grandes adversários globais. A união lhe dá uma vantagem
extra, graças à força das marcas controladas pela Springs, sobretudo a Springsmaid
Na avaliação do empresário, não havia outro caminho a seguir. Seja como acionista da
Coteminas, seja como presidente da Abit, ou ainda como comandante do Iedi, Josué Silva tem
sido um crítico contumaz da política econômica dos últimos governos, que, segundo ele, cria
sucessivas amarras ao desenvolvimento industrial. Seus principais alvos são os juros altos, a
estrutura do País e o excesso de impostos. Tempos atrás, a empresa já havia ventilado a
possibilidade de erguer uma planta na América Central para atender o mercado americano.
Apesar desses obstáculos, a sede da Springs Global será no Brasil.
A presidência da empresa será divida entre Josué, herdeiro de José Alencar, com uma
mulher, Crandall Close Bowles. Aos 58 anos, bisneta do fundador da companhia, Leroy Springs,
Crandall possui importantes laços políticos nos Estados Unidos. Seu marido é Erskine Bowles,
presidente Bill Clinton.
10
nte da crescente concentração do varejo e de sua força diante
Mart, Kmart/Sears e Target, são
responsáveis por 80% de seu faturamento. Só que esses varejistas possuem produtos com marcas
necidos por fabricantes asiáticos. Ou seja, a Springs concorre com os próprios
clientes. É a competição contra os asiáticos que empurrou os americanos para o acordo com os
Para a Coteminas, os ganhos também são consideráveis. O negócio uniu o que há de melhor
em dois mundos: a competência industrial e técnica da empresa brasileira com a capacidade
financeira dos americanos. Na captação de recursos no exterior, a nova empresa terá um
nvolvimento.
Para a Coteminas, a fusão garante a base industrial que lhe faltava no mercado externo.
Com a liderança consolidada em território brasileiro, Josué Christiano Gomes da Silva conduziu,
de seu grupo. Hoje, 50% de suas
do exterior, e os EUA são um de seus principais clientes. Mas desde o final do ano
se uma oportunidade e uma
, livre dos limites impostos pelas cotas, suas vendas ganharam novo alento. Mas
o mesmo vale para os chineses, seus grandes adversários globais. A união lhe dá uma vantagem
extra, graças à força das marcas controladas pela Springs, sobretudo a Springsmaid e a Graber.
Na avaliação do empresário, não havia outro caminho a seguir. Seja como acionista da
Coteminas, seja como presidente da Abit, ou ainda como comandante do Iedi, Josué Silva tem
, que, segundo ele, cria
sucessivas amarras ao desenvolvimento industrial. Seus principais alvos são os juros altos, a
estrutura do País e o excesso de impostos. Tempos atrás, a empresa já havia ventilado a
ca Central para atender o mercado americano.
A presidência da empresa será divida entre Josué, herdeiro de José Alencar, com uma
ndador da companhia, Leroy Springs,
Crandall possui importantes laços políticos nos Estados Unidos. Seu marido é Erskine Bowles,
Capítulo 4 – A Empresa
O relacionamento entre as duas empresas é antigo. Na fábrica da Coteminas, toal
banho e mesa, além de lençóis, saem das linhas de produção já com a marca Springs estampada.
De clientes, os americanos passaram a investidores. Há quatro anos, eles adquiriram 4% das
ADRs da empresa brasileira negociadas na Bolsa de Nova York
recomprados pelo preço simbólico de R$ 1 e cancelados.
Figura 15 - Crandall, a presidenta, com o marido
Erskine: laços fortes de amizade com o ex
Clinton.
4.5 Diretoria
A diretoria da Companhia Têxtil Norte de Minas é composta pelos seguintes membros: Em
primeiro plano, sentado, o Diretor
Presidente em exercício e Superintendente Geral Josué Christiano Gomes da Silva.
Sentados, da direita para a esquerda: Luiz de Paula Ferreira, Vice
Macedo Arlindo, Vice-Presidente (Comercial); os
Eurípedes de Freitas, Fábio Vieira Marques Jr., João Batista Gomes Lima, Magno César Rossi,
A Empresa
O relacionamento entre as duas empresas é antigo. Na fábrica da Coteminas, toal
banho e mesa, além de lençóis, saem das linhas de produção já com a marca Springs estampada.
De clientes, os americanos passaram a investidores. Há quatro anos, eles adquiriram 4% das
ADRs da empresa brasileira negociadas na Bolsa de Nova York – ago
recomprados pelo preço simbólico de R$ 1 e cancelados.
Figura 14 - Josué Christiano Gomes da Silva, presidência
dividida.
Crandall, a presidenta, com o marido
amizade com o ex-presidente Bill
Figura 16 - Unidade da Springs, nos EUA.
A diretoria da Companhia Têxtil Norte de Minas é composta pelos seguintes membros: Em
primeiro plano, sentado, o Diretor-Presidente, José Alencar Gomes da Silva; logo atrás, de pé, o
Presidente em exercício e Superintendente Geral Josué Christiano Gomes da Silva.
Sentados, da direita para a esquerda: Luiz de Paula Ferreira, Vice
Presidente (Comercial); os diretores João Batista da Cunha Bomfim,
Eurípedes de Freitas, Fábio Vieira Marques Jr., João Batista Gomes Lima, Magno César Rossi,
11
O relacionamento entre as duas empresas é antigo. Na fábrica da Coteminas, toalhas de
banho e mesa, além de lençóis, saem das linhas de produção já com a marca Springs estampada.
De clientes, os americanos passaram a investidores. Há quatro anos, eles adquiriram 4% das
agora esses papéis foram
Josué Christiano Gomes da Silva, presidência
Unidade da Springs, nos EUA.
A diretoria da Companhia Têxtil Norte de Minas é composta pelos seguintes membros: Em
Gomes da Silva; logo atrás, de pé, o
Presidente em exercício e Superintendente Geral Josué Christiano Gomes da Silva.
Sentados, da direita para a esquerda: Luiz de Paula Ferreira, Vice-Presidente; Elnathan
diretores João Batista da Cunha Bomfim,
Eurípedes de Freitas, Fábio Vieira Marques Jr., João Batista Gomes Lima, Magno César Rossi,
Capítulo 4 – A Empresa
Roberto Cristofanili. De pé, da direita para a esquerda: Pedro Garcia Bastos Neto, Vice
Presidente (Industrial); os diretore
Dornellas de Assis Ribeiro, Marcos Pousa Faria, Mário Adriano Leão Sette, Osmane Furtado
Veloso, Marcus Murilo Maciel, João Gustavo Rebello de Paula, Walter Henriques Costa, Sérgio
de Oliveira.
4.6 Desenvolvimento de Produtos
Manter-se atualizada com o que há de mais moderno na indústria têxtil é uma política
permanente da Cia. de Tecidos Norte de Minas. Para alcançar esse objetivo, a Diretoria de
Marketing e de Desenvolvimento de Novos Produtos trabalha intensamente.
Essa área estratégica da Companhia está sob a responsabilidade de Maria da Graça Campos
Gomes da Silva e Alanir Correia Pfiffer.
Maria da Graça, filha do fundador, conduziu sua vida profissional semp
ramo têxtil. Formada no Curso de Estilismo em Confecção Industrial do CETIQT
Tecnologia da Indústria Química e Têxtil do SENAI, de seu currículo consta também o Master of
Science in Global Textile Marketing, na Philadelphia Un
Shenkar College, de Israel, e na FH Reutlingen School of Textile and Business, da Alemanha, e
ainda o de Fashion Buying and Merchandising, pelo FIT
New York.
A Empresa
Roberto Cristofanili. De pé, da direita para a esquerda: Pedro Garcia Bastos Neto, Vice
Presidente (Industrial); os diretores Carlos Schmidt, Antônio Gomes da Silva Filho, Ronaldo
Dornellas de Assis Ribeiro, Marcos Pousa Faria, Mário Adriano Leão Sette, Osmane Furtado
Veloso, Marcus Murilo Maciel, João Gustavo Rebello de Paula, Walter Henriques Costa, Sérgio
Figura 17 – Diretoria Coteminas
.6 Desenvolvimento de Produtos
se atualizada com o que há de mais moderno na indústria têxtil é uma política
permanente da Cia. de Tecidos Norte de Minas. Para alcançar esse objetivo, a Diretoria de
Desenvolvimento de Novos Produtos trabalha intensamente.
Essa área estratégica da Companhia está sob a responsabilidade de Maria da Graça Campos
Gomes da Silva e Alanir Correia Pfiffer.
Maria da Graça, filha do fundador, conduziu sua vida profissional semp
ramo têxtil. Formada no Curso de Estilismo em Confecção Industrial do CETIQT
Tecnologia da Indústria Química e Têxtil do SENAI, de seu currículo consta também o Master of
Science in Global Textile Marketing, na Philadelphia University, dos Estados Unidos, no
Shenkar College, de Israel, e na FH Reutlingen School of Textile and Business, da Alemanha, e
ainda o de Fashion Buying and Merchandising, pelo FIT - Fashion Institut of Technology, de
12
Roberto Cristofanili. De pé, da direita para a esquerda: Pedro Garcia Bastos Neto, Vice-
s Carlos Schmidt, Antônio Gomes da Silva Filho, Ronaldo
Dornellas de Assis Ribeiro, Marcos Pousa Faria, Mário Adriano Leão Sette, Osmane Furtado
Veloso, Marcus Murilo Maciel, João Gustavo Rebello de Paula, Walter Henriques Costa, Sérgio
se atualizada com o que há de mais moderno na indústria têxtil é uma política
permanente da Cia. de Tecidos Norte de Minas. Para alcançar esse objetivo, a Diretoria de
Desenvolvimento de Novos Produtos trabalha intensamente.
Essa área estratégica da Companhia está sob a responsabilidade de Maria da Graça Campos
Maria da Graça, filha do fundador, conduziu sua vida profissional sempre voltada para o
ramo têxtil. Formada no Curso de Estilismo em Confecção Industrial do CETIQT - Centro de
Tecnologia da Indústria Química e Têxtil do SENAI, de seu currículo consta também o Master of
iversity, dos Estados Unidos, no
Shenkar College, de Israel, e na FH Reutlingen School of Textile and Business, da Alemanha, e
Fashion Institut of Technology, de
Capítulo 4 – A Empresa
4.7 Progresso com Responsab
- Ecologia
As atenções da Cia. de Tecidos Norte de Minas não se limitam ao bem
funcionários e à qualidade de seus produtos. Em suas unidades fabris, a empresa adota
instalações para a preservação ambiental, de grande repercus
das fábricas, equipadas com unidades de tratamento de efluentes industriais, antes de seu
lançamento no leito dos rios.
- Hidrelétrica de Porto Estrela
Atualmente, a Coteminas dá outro grande passo para assegurar
energia e baixar custos de um de seus principais insumos. Participa com um terço dos
investimentos de responsabilidade do consórcio formado entre a Cemig, a Companhia Vale do
Rio Doce e ela própria, para a construção da Usina Hidrelétrica de
Rio Santo Antônio, no Vale do Aço.
4.8 Empresa da Comunidade
A Cia. de Tecidos Norte de Minas opera com base em tecnologia de
sensibilidade social. Essa preocupação com o bem
desenvolvida pelo Centro Educacional e Médico
assistência social existente em todas as unidades da empresa.
A atuação da Companhia no campo social faz dela maiúscula referência na busca, em que a
sociedade tanto se empenha
trabalho.
A Empresa
.7 Progresso com Responsabilidade Social
As atenções da Cia. de Tecidos Norte de Minas não se limitam ao bem
funcionários e à qualidade de seus produtos. Em suas unidades fabris, a empresa adota
instalações para a preservação ambiental, de grande repercussão. Esse trabalho começa dentro
das fábricas, equipadas com unidades de tratamento de efluentes industriais, antes de seu
Hidrelétrica de Porto Estrela
Atualmente, a Coteminas dá outro grande passo para assegurar-se o aba
energia e baixar custos de um de seus principais insumos. Participa com um terço dos
investimentos de responsabilidade do consórcio formado entre a Cemig, a Companhia Vale do
Rio Doce e ela própria, para a construção da Usina Hidrelétrica de Porto Estrela (112 MW), no
Rio Santo Antônio, no Vale do Aço.
.8 Empresa da Comunidade
“O importante na empresa não são as paredes e
as máquinas, são, antes, as pessoas.” (José Alencar
A Cia. de Tecidos Norte de Minas opera com base em tecnologia de
sensibilidade social. Essa preocupação com o bem-estar humano está refletida na ação
desenvolvida pelo Centro Educacional e Médico-Odontológico de Montes Claros, assim como a
assistência social existente em todas as unidades da empresa.
tuação da Companhia no campo social faz dela maiúscula referência na busca, em que a
de modelos capazes de promover a integração do capital com o
13
As atenções da Cia. de Tecidos Norte de Minas não se limitam ao bem-estar de seus
funcionários e à qualidade de seus produtos. Em suas unidades fabris, a empresa adota
são. Esse trabalho começa dentro
das fábricas, equipadas com unidades de tratamento de efluentes industriais, antes de seu
se o abastecimento de
energia e baixar custos de um de seus principais insumos. Participa com um terço dos
investimentos de responsabilidade do consórcio formado entre a Cemig, a Companhia Vale do
Porto Estrela (112 MW), no
“O importante na empresa não são as paredes e
as máquinas, são, antes, as pessoas.” (José Alencar)
A Cia. de Tecidos Norte de Minas opera com base em tecnologia de ponta e aguçada
estar humano está refletida na ação
Odontológico de Montes Claros, assim como a
tuação da Companhia no campo social faz dela maiúscula referência na busca, em que a
de modelos capazes de promover a integração do capital com o
Capítulo 4 – A Empresa
Figura 18 – Responsabilidade Social uma Preocupação da Cotemin
A Empresa
Responsabilidade Social uma Preocupação da Cotemin
14
Responsabilidade Social uma Preocupação da Coteminas
Capítulo 5 – Revisão de Literatura
Processo Contábil
5. Revisão de Literatura
5.1 Análise Financeira de Balanços
A análise financeira de
financeiras para a tomada de decisões.
As demonstrações financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo
com regras contábeis. A Análise de Balanços transforma esses
mais eficiente quanto melhores
descrições de objetos ou eventos que, isoladamente, não provocam nenhuma reação no leitor. Já
as informações representam uma comunicação que, pode produzir reação ou decisão.
Figura 19
5.1.1 Técnicas de Análise
As atuais técnicas de Análise de Balanços possibilitam grande número de informações
sobre a empresa. As principais técnicas de análise utilizadas hoje são:
1) Análise Através de Índices;
2) Análise Vertical e Horizontal;
3) Análise do Capital de Giro;
4) Modelos de Análise de Rentabilidade:
4.1) Análise do ROI (Retorno Operacional dos Investimentos);
4.2) Análise da “Alavancagem Financeira”;
5) Análise da Demonstração das Origens e Aplicações de
Fatos ou
eventos
econômicos -
financeiros
de Literatura
Processo Contábil
Técnicas de Análise de Balanços
. Revisão de Literatura
.1 Análise Financeira de Balanços
A análise financeira de balanços objetiva extrair informações das demonstrações
financeiras para a tomada de decisões.
As demonstrações financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo
com regras contábeis. A Análise de Balanços transforma esses dados em informações
mais eficiente quanto melhores informações produzir. Entende-se por dados os números ou
descrições de objetos ou eventos que, isoladamente, não provocam nenhuma reação no leitor. Já
as informações representam uma comunicação que, pode produzir reação ou decisão.
Figura 19 – Seqüência do processo contábil
As atuais técnicas de Análise de Balanços possibilitam grande número de informações
sobre a empresa. As principais técnicas de análise utilizadas hoje são:
Análise Através de Índices;
Vertical e Horizontal;
Análise do Capital de Giro;
Modelos de Análise de Rentabilidade:
4.1) Análise do ROI (Retorno Operacional dos Investimentos);
4.2) Análise da “Alavancagem Financeira”;
Análise da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos e do Fluxo de Caixa;
Demonstrações
financeiras =
dados
15
balanços objetiva extrair informações das demonstrações
As demonstrações financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo
informações e será tanto
se por dados os números ou
descrições de objetos ou eventos que, isoladamente, não provocam nenhuma reação no leitor. Já
as informações representam uma comunicação que, pode produzir reação ou decisão.
As atuais técnicas de Análise de Balanços possibilitam grande número de informações
sobre a empresa. As principais técnicas de análise utilizadas hoje são:
4.1) Análise do ROI (Retorno Operacional dos Investimentos);
Recursos e do Fluxo de Caixa;
Informações f inanceiras
para a tomada de decisões
Capítulo 5 – Revisão de Literatura
6) Análise Prospectiva.
5.1.2 Usos e Usuários da Análise de Balanços
As demonstrações têm diversos usuários, e cada um está interessado em algum setor
particular da empresa. A seguir serão listados alguns deles:
- Fornecedores: Este necessita conhecer a capacidade de pagamento de seus clientes, a sua
liquidez. Analisam também a rentabilidade e endividamento da empresa.
- Clientes: É de rara ocorrência, mas ocorre quando há poucos fornecedores e a relação
entre comprador e fornecedor é forte. Pode ocorrer em casos de expansão, onde há maior
necessidade de seus fornecedores. Analisam a capacidade de investimento e recursos de longo
prazo que a empresa possui.
- Bancos Comerciais (Ou carteira Comercial do Banco Múltiplo):
em curto prazo, preocupando-se com o endividamento do cliente.
- Bancos de Investimentos (Ou Carteira de investimentos no Banco Múltiplo):
Concedem crédito em longo prazo e para poucas empresas, e o risco deve ser rigorosamente
calculado, observando a situação futura do cliente.
- Sociedade de Crédito Imobiliário (Ou Carteira de Crédito Imobiliário do Banco
Múltiplo): Concedem financiamentos a construtoras por prazos superiores a um ano.
- Sociedades Financeiras (Ou carteiras de Financiam
Múltiplo): Tais sociedades concedem crédito diretamente aos consumidores, dessa forma
necessitam conhecer a competência ou a capacidade da loja em conceder avais a seus clientes.
- Corretores de Valores e Público Investidor:
Além da análise financeira levam em conta outros fatores relacionados especificadamente ao
preço e à valorização de ações.
- Concorrentes: O conhecimento profundo da situação de seus concorrentes pode ser fator
de sucesso ou de fracasso da empresa no mercado.
- Dirigentes: É um instrumento complementar para a tomada de decisões, auxiliando a
formulação de estratégias da empresa.
de Literatura
Análise Prospectiva.
.1.2 Usos e Usuários da Análise de Balanços
As demonstrações têm diversos usuários, e cada um está interessado em algum setor
particular da empresa. A seguir serão listados alguns deles:
Este necessita conhecer a capacidade de pagamento de seus clientes, a sua
liquidez. Analisam também a rentabilidade e endividamento da empresa.
É de rara ocorrência, mas ocorre quando há poucos fornecedores e a relação
necedor é forte. Pode ocorrer em casos de expansão, onde há maior
necessidade de seus fornecedores. Analisam a capacidade de investimento e recursos de longo
Bancos Comerciais (Ou carteira Comercial do Banco Múltiplo):
se com o endividamento do cliente.
Bancos de Investimentos (Ou Carteira de investimentos no Banco Múltiplo):
Concedem crédito em longo prazo e para poucas empresas, e o risco deve ser rigorosamente
observando a situação futura do cliente.
Sociedade de Crédito Imobiliário (Ou Carteira de Crédito Imobiliário do Banco
Concedem financiamentos a construtoras por prazos superiores a um ano.
Sociedades Financeiras (Ou carteiras de Financiamento ao Consumidor do Banco
Tais sociedades concedem crédito diretamente aos consumidores, dessa forma
necessitam conhecer a competência ou a capacidade da loja em conceder avais a seus clientes.
Corretores de Valores e Público Investidor: Fazem análise para investimento em ações.
Além da análise financeira levam em conta outros fatores relacionados especificadamente ao
preço e à valorização de ações.
O conhecimento profundo da situação de seus concorrentes pode ser fator
cesso ou de fracasso da empresa no mercado.
É um instrumento complementar para a tomada de decisões, auxiliando a
formulação de estratégias da empresa.
16
As demonstrações têm diversos usuários, e cada um está interessado em algum setor
Este necessita conhecer a capacidade de pagamento de seus clientes, a sua
É de rara ocorrência, mas ocorre quando há poucos fornecedores e a relação
necedor é forte. Pode ocorrer em casos de expansão, onde há maior
necessidade de seus fornecedores. Analisam a capacidade de investimento e recursos de longo
Bancos Comerciais (Ou carteira Comercial do Banco Múltiplo): Concedem crédito
Bancos de Investimentos (Ou Carteira de investimentos no Banco Múltiplo):
Concedem crédito em longo prazo e para poucas empresas, e o risco deve ser rigorosamente
Sociedade de Crédito Imobiliário (Ou Carteira de Crédito Imobiliário do Banco
Concedem financiamentos a construtoras por prazos superiores a um ano.
ento ao Consumidor do Banco
Tais sociedades concedem crédito diretamente aos consumidores, dessa forma
necessitam conhecer a competência ou a capacidade da loja em conceder avais a seus clientes.
zem análise para investimento em ações.
Além da análise financeira levam em conta outros fatores relacionados especificadamente ao
O conhecimento profundo da situação de seus concorrentes pode ser fator
É um instrumento complementar para a tomada de decisões, auxiliando a
Capítulo 5 – Revisão de Literatura
5.2.1 Balanço Patrimonial
É a demonstração que apresenta todos os bens e direitos da empresa
as obrigações - Passivo Exigível
chamada de Patrimônio Líquido e representa o capital investido pelos propri
quer através de recursos trazidos de fora da empresa, quer gerados por esta em suas operações e
retidos internamente.
Segundo Robert N. Anthony, o balanço mostra: as fontes de onde provieram os recursos
utilizados para a empresa operar
recursos se acham investidos.
5.2.1.1 Ativo
Mostra o que existe concretamente na empresa. Todos os bens e direitos podem ser
comprovados por documentos. O Ativo engloba basicamente dois ite
absolutamente indiscutível porque se acha estampado, ou seja, possuem o chamado valor de face.
Um título, seja ele uma duplicata ou uma Letra de Câmbio, possui estampado o seu valor; e as
mercadorias e os bens do ativo imobilizado
Ele é composto por:
- Circulante: Disponibilidades; direitos realizáveis no exercício seguinte; e aplicações de
recursos em despesas do exercício seguinte;
- Realizável a Longo Prazo:
seguinte; e direitos derivados de adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou
controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem
negócios usuais na exploração do objeto da companhi
- Permanente: Sendo os investimentos em outras sociedades; em bens para a empresa,
compondo o imobilizado; e as aplicações de recursos em despesas irão formar o resultado de
mais um exercício, sendo o diferido.
Este balanço pode vir a ser simplificado
que permite uma análise mais detalhada das demonstrações financeiras, e consiste numa
transcrição dessas demonstrações num modelo previamente definido da seguinte forma:
de Literatura
É a demonstração que apresenta todos os bens e direitos da empresa
Passivo Exigível - em determinada data. A diferença entre Ativo e Passivo é
chamada de Patrimônio Líquido e representa o capital investido pelos propri
quer através de recursos trazidos de fora da empresa, quer gerados por esta em suas operações e
Segundo Robert N. Anthony, o balanço mostra: as fontes de onde provieram os recursos
utilizados para a empresa operar (Passivo e Patrimônio Líquido) e os bens e direitos em que esses
Mostra o que existe concretamente na empresa. Todos os bens e direitos podem ser
comprovados por documentos. O Ativo engloba basicamente dois itens: aqueles cujo valor é
absolutamente indiscutível porque se acha estampado, ou seja, possuem o chamado valor de face.
Um título, seja ele uma duplicata ou uma Letra de Câmbio, possui estampado o seu valor; e as
mercadorias e os bens do ativo imobilizado cujo valor depende de avaliação.
Disponibilidades; direitos realizáveis no exercício seguinte; e aplicações de
recursos em despesas do exercício seguinte;
Realizável a Longo Prazo: são os direitos realizáveis após o t
seguinte; e direitos derivados de adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou
controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem
negócios usuais na exploração do objeto da companhia;
Sendo os investimentos em outras sociedades; em bens para a empresa,
compondo o imobilizado; e as aplicações de recursos em despesas irão formar o resultado de
mais um exercício, sendo o diferido.
Este balanço pode vir a ser simplificado através de um processo chamado Padronização,
que permite uma análise mais detalhada das demonstrações financeiras, e consiste numa
transcrição dessas demonstrações num modelo previamente definido da seguinte forma:
17
É a demonstração que apresenta todos os bens e direitos da empresa - Ativo -, assim como
em determinada data. A diferença entre Ativo e Passivo é
chamada de Patrimônio Líquido e representa o capital investido pelos proprietários da empresa,
quer através de recursos trazidos de fora da empresa, quer gerados por esta em suas operações e
Segundo Robert N. Anthony, o balanço mostra: as fontes de onde provieram os recursos
(Passivo e Patrimônio Líquido) e os bens e direitos em que esses
Mostra o que existe concretamente na empresa. Todos os bens e direitos podem ser
ns: aqueles cujo valor é
absolutamente indiscutível porque se acha estampado, ou seja, possuem o chamado valor de face.
Um título, seja ele uma duplicata ou uma Letra de Câmbio, possui estampado o seu valor; e as
cujo valor depende de avaliação.
Disponibilidades; direitos realizáveis no exercício seguinte; e aplicações de
são os direitos realizáveis após o término do exercício
seguinte; e direitos derivados de adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou
controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem
Sendo os investimentos em outras sociedades; em bens para a empresa,
compondo o imobilizado; e as aplicações de recursos em despesas irão formar o resultado de
através de um processo chamado Padronização,
que permite uma análise mais detalhada das demonstrações financeiras, e consiste numa
transcrição dessas demonstrações num modelo previamente definido da seguinte forma:
Capítulo 5 – Revisão de Literatura
- Circulante: Financeiro (Disponível e A
Estoques);
- Realizável a Longo Prazo:
- Permanente: Investimentos, imobilizado e diferido.
5.2.1.2 Passivo
O Passivo mostra a origem dos recursos que estão i
Exigível tem um valor líquido e consiste às dívidas assumidas com terceiros, sendo fornecedores,
bancos, empregados. O Patrimônio Líquido não tem representação de um valor realmente
concreto, pois aumenta com os valores acresc
disso, é composto pelo Capital representado por bens ou dinheiro entregue pelos sócios da
empresa quando ela foi constituída. Ele é composto por:
- Circulante: Obrigações que a empresa apresenta no exercício
financiamentos para o Ativo Permanente que vencerem no próximo exercício;
- Exigível a Longo Prazo:
- Patrimônio Líquido: Composto pelo Capital Social e lucros acumulados.
Assim como nas contas do Ativo, o Passivo pode ser padronizado nas seguintes contas:
- Circulante: Operacional (Fornecedores e Outras Obrigações) e Financeiro (Empréstimos
Bancários e Duplicatas Descontadas);
- Exigível a Longo Prazo:
- Capital de Terceiros:
- Patrimônio Líquido: Capital e Lucros Acumulados.
5.2.2 Demonstração do Resultado do Exercício
A Demonstração de Resultado do Exercício é uma demonstração dos aumentos e reduções
causados no Patrimônio Líquido pelas operações da empresa. As receitas representam
normalmente aumento do Ativo, através de ingresso de novos elementos, como duplicatas a
receber ou dinheiro proveniente das transações. Aumentando o Ativo, aumenta o Patrimônio
de Literatura
Financeiro (Disponível e Aplicações Financeiras) e Operacional (Clientes e
Realizável a Longo Prazo: Não apresenta nenhuma subdivisão nessa conta;
Investimentos, imobilizado e diferido.
O Passivo mostra a origem dos recursos que estão investidos no Ativo. O Passivo
Exigível tem um valor líquido e consiste às dívidas assumidas com terceiros, sendo fornecedores,
bancos, empregados. O Patrimônio Líquido não tem representação de um valor realmente
concreto, pois aumenta com os valores acrescidos nos lucros acumulados no exercício, e, além
disso, é composto pelo Capital representado por bens ou dinheiro entregue pelos sócios da
empresa quando ela foi constituída. Ele é composto por:
Obrigações que a empresa apresenta no exercício
financiamentos para o Ativo Permanente que vencerem no próximo exercício;
Exigível a Longo Prazo: Obrigações que vencem após o próximo exercício;
Composto pelo Capital Social e lucros acumulados.
tas do Ativo, o Passivo pode ser padronizado nas seguintes contas:
Operacional (Fornecedores e Outras Obrigações) e Financeiro (Empréstimos
Bancários e Duplicatas Descontadas);
Exigível a Longo Prazo: Empréstimos e Financiamentos;
Capital de Terceiros: A soma do Circulante com o Exigível a Longo Prazo;
Capital e Lucros Acumulados.
.2.2 Demonstração do Resultado do Exercício
A Demonstração de Resultado do Exercício é uma demonstração dos aumentos e reduções
causados no Patrimônio Líquido pelas operações da empresa. As receitas representam
normalmente aumento do Ativo, através de ingresso de novos elementos, como duplicatas a
eceber ou dinheiro proveniente das transações. Aumentando o Ativo, aumenta o Patrimônio
18
plicações Financeiras) e Operacional (Clientes e
Não apresenta nenhuma subdivisão nessa conta;
nvestidos no Ativo. O Passivo
Exigível tem um valor líquido e consiste às dívidas assumidas com terceiros, sendo fornecedores,
bancos, empregados. O Patrimônio Líquido não tem representação de um valor realmente
idos nos lucros acumulados no exercício, e, além
disso, é composto pelo Capital representado por bens ou dinheiro entregue pelos sócios da
Obrigações que a empresa apresenta no exercício atual, além de
financiamentos para o Ativo Permanente que vencerem no próximo exercício;
Obrigações que vencem após o próximo exercício;
Composto pelo Capital Social e lucros acumulados.
tas do Ativo, o Passivo pode ser padronizado nas seguintes contas:
Operacional (Fornecedores e Outras Obrigações) e Financeiro (Empréstimos
A soma do Circulante com o Exigível a Longo Prazo;
A Demonstração de Resultado do Exercício é uma demonstração dos aumentos e reduções
causados no Patrimônio Líquido pelas operações da empresa. As receitas representam
normalmente aumento do Ativo, através de ingresso de novos elementos, como duplicatas a
eceber ou dinheiro proveniente das transações. Aumentando o Ativo, aumenta o Patrimônio
Capítulo 5 – Revisão de Literatura
Líquido. As despesas representam redução do Patrimônio Líquido, através de um dos caminhos
possíveis: redução do Ativo ou aumento do Passivo Exigível. Enfim, todas as r
se acham compreendidas na Demonstração do Resultado, segundo uma forma de apresentação
que as ordena de acordo com sua natureza, fornecendo informações significativas sobre a
empresa.
A demonstração padrão tem as seguintes contas:
- Receita Líquida – Receita Bruta já descontadas as devoluções e abatimentos;
- Custos de Produtos Vendidos
materiais, estoques e custos indiretos;
- Lucro Bruto – Lucro descontado os custos com a produ
- Despesas Operacionais
administrar e financiar suas atividades;
- Outras Receitas e Despesas Operacionais
geradas em atividades objeto social da empresa, como
investimentos e dividendos ou rendimentos de outros investimentos;
- Lucro Operacional (Antes dos Resultados Financeiros)
os resultados na área financeira;
- Receitas e Despesas Financeira
empréstimos contraídos, além de outros pagamentos;
- Lucro Operacional –
as atividades financeiras;
- Resultado Não-Operacional
como lucros ou prejuízos na venda de Ativo Permanente, assim como possíveis baixas neste,
além de indenizações;
- Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social
taxas obrigatórias por lei;
- Provisão para Imposto de Renda
renda, e ainda é especificada uma parcela para incentivos fiscais;
- Lucro Líquido – Resultado final da empresa no exercício.
de Literatura
Líquido. As despesas representam redução do Patrimônio Líquido, através de um dos caminhos
possíveis: redução do Ativo ou aumento do Passivo Exigível. Enfim, todas as r
se acham compreendidas na Demonstração do Resultado, segundo uma forma de apresentação
que as ordena de acordo com sua natureza, fornecendo informações significativas sobre a
A demonstração padrão tem as seguintes contas:
Receita Bruta já descontadas as devoluções e abatimentos;
Custos de Produtos Vendidos – Total gasto para a produção, incluindo mão
materiais, estoques e custos indiretos;
Lucro descontado os custos com a produção;
Despesas Operacionais – Despesas para a empresa funcionar, ou seja, vender,
administrar e financiar suas atividades;
Outras Receitas e Despesas Operacionais – Compreendem as receitas e despesas
geradas em atividades objeto social da empresa, como participações em coligadas, deságio de
investimentos e dividendos ou rendimentos de outros investimentos;
Lucro Operacional (Antes dos Resultados Financeiros) – Ainda não estão computados
os resultados na área financeira;
Receitas e Despesas Financeiras – São as contas de ordem financeira, geradas pelos
empréstimos contraídos, além de outros pagamentos;
Lucro após descontados os gastos com a produção, operação e com
Operacional – Resultado de operações não vinculadas ao objeto social,
como lucros ou prejuízos na venda de Ativo Permanente, assim como possíveis baixas neste,
Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social – Resultado final antes das
Provisão para Imposto de Renda – Uma parte do lucro é destinada para o imposto de
renda, e ainda é especificada uma parcela para incentivos fiscais;
Resultado final da empresa no exercício.
19
Líquido. As despesas representam redução do Patrimônio Líquido, através de um dos caminhos
possíveis: redução do Ativo ou aumento do Passivo Exigível. Enfim, todas as receitas e despesas
se acham compreendidas na Demonstração do Resultado, segundo uma forma de apresentação
que as ordena de acordo com sua natureza, fornecendo informações significativas sobre a
Receita Bruta já descontadas as devoluções e abatimentos;
Total gasto para a produção, incluindo mão-de-obra,
Despesas para a empresa funcionar, ou seja, vender,
Compreendem as receitas e despesas
participações em coligadas, deságio de
Ainda não estão computados
São as contas de ordem financeira, geradas pelos
Lucro após descontados os gastos com a produção, operação e com
de operações não vinculadas ao objeto social,
como lucros ou prejuízos na venda de Ativo Permanente, assim como possíveis baixas neste,
Resultado final antes das
Uma parte do lucro é destinada para o imposto de
Capítulo 5 – Revisão de Literatura
5.3 Análise Através de Índices
Índice é uma relação entre contas ou grupo de contas das Demonstrações Financeiras, que
visa evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira de uma empresa.
Eles possuem a responsabilidade de medir os diversos aspectos econômicos e
das empresas. Os índices financeiros permitem formar um quadro de avaliação da empresa.
Não há um número definido de índices que permita o conhecimento da empresa. Esta
quantidade irá depender do grau de profundidade requerido pela análise. Um
de índices gera mais custos para a companhia.
Os índices podem ser divididos na análise da situação financeira e da situação econômica.
Situação Financeira
Situação Econômica
Figura 20 - Principais aspectos
5.3.1 Descrição Detalhada dos Índices
5.3.2 Estrutura de Capitais:
Os índices desse grupo mostram as grandes linhas de decisões financeiras, em termos de
obtenção e aplicação de recursos.
5.3.2.1 Participação de Capitais de Terceiros: CT/PL
Este índice indica o quanto a empresa usou de capitais de terceiros para cada $ 100 de
capital próprio. É calculado pela seguinte fórmula:
de Literatura
.3 Análise Através de Índices
Índice é uma relação entre contas ou grupo de contas das Demonstrações Financeiras, que
visa evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira de uma empresa.
Eles possuem a responsabilidade de medir os diversos aspectos econômicos e
das empresas. Os índices financeiros permitem formar um quadro de avaliação da empresa.
Não há um número definido de índices que permita o conhecimento da empresa. Esta
quantidade irá depender do grau de profundidade requerido pela análise. Um
de índices gera mais custos para a companhia.
Os índices podem ser divididos na análise da situação financeira e da situação econômica.
Estrutura
ção Financeira
Liquidez
Situação Econômica Rentabilidade
Principais aspectos revelados pelos índices financeiros
.3.1 Descrição Detalhada dos Índices
Os índices desse grupo mostram as grandes linhas de decisões financeiras, em termos de
obtenção e aplicação de recursos.
Capitais de Terceiros: CT/PL
Este índice indica o quanto a empresa usou de capitais de terceiros para cada $ 100 de
capital próprio. É calculado pela seguinte fórmula:
20
Índice é uma relação entre contas ou grupo de contas das Demonstrações Financeiras, que
visa evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira de uma empresa.
Eles possuem a responsabilidade de medir os diversos aspectos econômicos e financeiros
das empresas. Os índices financeiros permitem formar um quadro de avaliação da empresa.
Não há um número definido de índices que permita o conhecimento da empresa. Esta
quantidade irá depender do grau de profundidade requerido pela análise. Uma maior quantidade
Os índices podem ser divididos na análise da situação financeira e da situação econômica.
Estrutura
Liquidez
Rentabilidade
revelados pelos índices financeiros
Os índices desse grupo mostram as grandes linhas de decisões financeiras, em termos de
Este índice indica o quanto a empresa usou de capitais de terceiros para cada $ 100 de
Capítulo 5 – Revisão de Literatura
O índice de capitais de terceiros relaciona duas grandes
indica o risco de dependência de terceiros por parte da empresa. Desta forma, do ponto de vista
financeiro, quanto maio a relação CT/PL, menor a liberdade de decisões da empresa.
5.3.2.2 Composição do Endividamento: PC/CT
Este segundo índice indica qual o percentual das dívidas de curto prazo em relação às
dívidas totais, e é calculado pela fórmula:
Interpretação: Quanto menor, melhor
5.3.2.3 Imobilização do Patrimônio Líquido: AP/PL
A imobilização do Patrimônio Líquido mostra o quanto a empresa investiu no Ativo
Permanente para cada $ 100 do seu Patrimônio Líquido. Assim, temos:
Quando esta relação é menor que 100% significa
Ativo Permanente. Isso é bastante vantajoso, pois permite a aplicação de parte do Patrimônio
Líquido no Ativo Circulante.
Essa parcela aplicada é chamada de Capital Circulante Próprio e é calculada pela fórmula:
de Literatura
100xLíquidoPatrimônio
TerceirosCapitaisdePLCT ====
O índice de capitais de terceiros relaciona duas grandes fontes de recursos da empresa, e
indica o risco de dependência de terceiros por parte da empresa. Desta forma, do ponto de vista
financeiro, quanto maio a relação CT/PL, menor a liberdade de decisões da empresa.
.3.2.2 Composição do Endividamento: PC/CT
Este segundo índice indica qual o percentual das dívidas de curto prazo em relação às
dívidas totais, e é calculado pela fórmula:
100xTerceirosCapitaisdeculantePassivoCir
CTPC ====
Interpretação: Quanto menor, melhor
.3.2.3 Imobilização do Patrimônio Líquido: AP/PL
A imobilização do Patrimônio Líquido mostra o quanto a empresa investiu no Ativo
Permanente para cada $ 100 do seu Patrimônio Líquido. Assim, temos:
100xLíquidoPatrimônio
nenteAtivoPermaPLAP ====
Quando esta relação é menor que 100% significa que o Patrimônio Líquido é maior que o
Ativo Permanente. Isso é bastante vantajoso, pois permite a aplicação de parte do Patrimônio
Essa parcela aplicada é chamada de Capital Circulante Próprio e é calculada pela fórmula:
CCP = PL – AP
21
fontes de recursos da empresa, e
indica o risco de dependência de terceiros por parte da empresa. Desta forma, do ponto de vista
financeiro, quanto maio a relação CT/PL, menor a liberdade de decisões da empresa.
Este segundo índice indica qual o percentual das dívidas de curto prazo em relação às
A imobilização do Patrimônio Líquido mostra o quanto a empresa investiu no Ativo
que o Patrimônio Líquido é maior que o
Ativo Permanente. Isso é bastante vantajoso, pois permite a aplicação de parte do Patrimônio
Essa parcela aplicada é chamada de Capital Circulante Próprio e é calculada pela fórmula:
Capítulo 5 – Revisão de Literatura
Se o CCP resultar em um valor negativo utilizando a fórmula acima, significa que a
empresa não possui Patrimônio Líquido suficiente para cobrir o Ativo Permanente. Desta forma,
a empresa necessita recorrer a capitais
além de financiar também todo o Ativo Circulante.
5.3.2.4 Imobilização dos Recursos não Correntes: AP/PL+ELP
Este índice tem a função de mostrar qual o percentual dos recursos não correntes foi
aplicado no Ativo Permanente.É calculado da seguinte forma:
ELPPLAP++++
É importante ressaltar que este índice nunca deve ser superior a 100% ,
havendo necessidade de muito Ativo Circulante, sempre deve existir uma reserva nos recursos
não correntes.
A diferença entre o denominador e numerador da equação acima nos fornece o chamado
Capital Circulante Líquido, que pode ser calculado tam
Circulante Próprio (CCP) e o Exigível a Longo Prazo, como é mostrado a seguir:
5.3.3 Índices de Liquidez
Os índices de liquidez muitas vezes são confundidos com capacidade de pagamento. Na
realidade eles não são extraídos diretamente do fluxo de caixa, e, portanto, não podem ser vistos
desta forma. Eles são apenas índices que a partir do confronto do Ativo Circulante com as
Dívidas, procuram quanto a base financeira da empresa é sólida.
Esse grupo de índices é do tipo quanto maior melhor, ou seja, as empresas devem estar
sempre em busca do seu aumento. Ele é composto por três índices:
de Literatura
Se o CCP resultar em um valor negativo utilizando a fórmula acima, significa que a
empresa não possui Patrimônio Líquido suficiente para cobrir o Ativo Permanente. Desta forma,
a empresa necessita recorrer a capitais de terceiros para financiar parte do Ativo Permanente,
além de financiar também todo o Ativo Circulante.
.3.2.4 Imobilização dos Recursos não Correntes: AP/PL+ELP
Este índice tem a função de mostrar qual o percentual dos recursos não correntes foi
cado no Ativo Permanente.É calculado da seguinte forma:
PrngoExigivelLoLíquidoPatrimônionenteAtivoPerma
ELP ++++====
É importante ressaltar que este índice nunca deve ser superior a 100% ,
havendo necessidade de muito Ativo Circulante, sempre deve existir uma reserva nos recursos
A diferença entre o denominador e numerador da equação acima nos fornece o chamado
Capital Circulante Líquido, que pode ser calculado também através da soma do Capital
Circulante Próprio (CCP) e o Exigível a Longo Prazo, como é mostrado a seguir:
CCL = CCP + ELP
Os índices de liquidez muitas vezes são confundidos com capacidade de pagamento. Na
são extraídos diretamente do fluxo de caixa, e, portanto, não podem ser vistos
desta forma. Eles são apenas índices que a partir do confronto do Ativo Circulante com as
Dívidas, procuram quanto a base financeira da empresa é sólida.
é do tipo quanto maior melhor, ou seja, as empresas devem estar
sempre em busca do seu aumento. Ele é composto por três índices:
22
Se o CCP resultar em um valor negativo utilizando a fórmula acima, significa que a
empresa não possui Patrimônio Líquido suficiente para cobrir o Ativo Permanente. Desta forma,
de terceiros para financiar parte do Ativo Permanente,
Este índice tem a função de mostrar qual o percentual dos recursos não correntes foi
100xazoPr
É importante ressaltar que este índice nunca deve ser superior a 100% , pois mesmo
havendo necessidade de muito Ativo Circulante, sempre deve existir uma reserva nos recursos
A diferença entre o denominador e numerador da equação acima nos fornece o chamado
bém através da soma do Capital
Circulante Próprio (CCP) e o Exigível a Longo Prazo, como é mostrado a seguir:
Os índices de liquidez muitas vezes são confundidos com capacidade de pagamento. Na
são extraídos diretamente do fluxo de caixa, e, portanto, não podem ser vistos
desta forma. Eles são apenas índices que a partir do confronto do Ativo Circulante com as
é do tipo quanto maior melhor, ou seja, as empresas devem estar
Capítulo 5 – Revisão de Literatura
5.3.3.1 Liquidez Geral: LG
A liquidez geral mostra o quanto a empresa possui no Ativo Circulante e no Realizável a
Longo Prazo para cada $ 1,00 de dívida total. E é calculada pela seguinte fórmula:
AtivoCircuLG ====
Se a Liquidez Geral for maio que 1, significa que a empresa consegue pagar todas as suas
dívidas e ainda dispõe de uma folga. Caso contrário, não signific
pois este índice é bastante amplo.
5.3.3.2 Liquidez Corrente: LC
A liquidez corrente nada mais é que uma relação entre o Ativo Circulante e o Passivo
Circulante, a fim de se verificar a capacidade da empresa em pagar suas
com os investimentos no Ativo Circulante. A liquidez corrente é calculada da seguinte forma:
5.3.3.3 Liquidez Seca: LS
A liquidez seca indica quanto de Ativo Circulante Líquido a empresa possui para cada
1,00 de Passivo Circulante. Aqui, o conceito de Ativo Circulante Líquido é dado como sendo o
Ativo Circulante total subtraído do estoque. Assim:
de Literatura
A liquidez geral mostra o quanto a empresa possui no Ativo Circulante e no Realizável a
Prazo para cada $ 1,00 de dívida total. E é calculada pela seguinte fórmula:
azoPrngoExigívelLoculantePassivoCirazoPrngoalizávelLoRelanteAtivoCircu
++++++++
Se a Liquidez Geral for maio que 1, significa que a empresa consegue pagar todas as suas
dívidas e ainda dispõe de uma folga. Caso contrário, não significa que a empresa está insolvente,
pois este índice é bastante amplo.
.3.3.2 Liquidez Corrente: LC
A liquidez corrente nada mais é que uma relação entre o Ativo Circulante e o Passivo
Circulante, a fim de se verificar a capacidade da empresa em pagar suas
com os investimentos no Ativo Circulante. A liquidez corrente é calculada da seguinte forma:
culantePassivoCirlanteAtivoCircu
LC ====
A liquidez seca indica quanto de Ativo Circulante Líquido a empresa possui para cada
1,00 de Passivo Circulante. Aqui, o conceito de Ativo Circulante Líquido é dado como sendo o
Ativo Circulante total subtraído do estoque. Assim:
culantePassivoCirEstoqueslanteAtivoCircu
LS−−−−====
23
A liquidez geral mostra o quanto a empresa possui no Ativo Circulante e no Realizável a
Prazo para cada $ 1,00 de dívida total. E é calculada pela seguinte fórmula:
Se a Liquidez Geral for maio que 1, significa que a empresa consegue pagar todas as suas
a que a empresa está insolvente,
A liquidez corrente nada mais é que uma relação entre o Ativo Circulante e o Passivo
dívidas de curto prazo
com os investimentos no Ativo Circulante. A liquidez corrente é calculada da seguinte forma:
A liquidez seca indica quanto de Ativo Circulante Líquido a empresa possui para cada $
1,00 de Passivo Circulante. Aqui, o conceito de Ativo Circulante Líquido é dado como sendo o
Capítulo 5 – Revisão de Literatura
Através de uma associação dos valores obtidos para Liquidez Corrente e para a Liquidez
Seca, já é possível fazer uma pequena análise, concluindo que se ambas possuírem valores altos,
a situação financeira da empresa é boa, e se, pelo contrário, os dois val
situação financeira é insatisfatória. Para os valores intermediários, temos que se a LS for baixa e
a LC alta, a situação é em princípio satisfatória, mas há possibilidade de ser sintomas de estoques
encalhados.
Para o último caso, em
atenuada pela boa LS.
5.3.4 Índices de Rentabilidade
Os índices de rentabilidade retratam o quanto renderam os investimento
empresa e, desta forma, qual o seu grau de êxito econômico.
Os índices deste grupo são do tipo quanto maior melhor, exatamente pelo fato de
retratarmos resultado dos investimentos da empresa. São quatro os índices que fazem parte deste
grupo:
5.3.4.1 Giro de Ativo: V/AT
O giro do ativo mostra o quanto a empresa vendeu para cada $ 1,00 de investimento total.
Desta forma, há uma relação entre as vendas líquidas e o Ativo total. A importância deste índice é
clara uma vez que o volume de vend
Uma empresa de grande porte terá vendas altíssimas, mas isso não significa que ela esta
bem economicamente. O giro do ativo é calculado:
5.3.4.2 Margem Líquida : LL/V
de Literatura
Através de uma associação dos valores obtidos para Liquidez Corrente e para a Liquidez
Seca, já é possível fazer uma pequena análise, concluindo que se ambas possuírem valores altos,
a situação financeira da empresa é boa, e se, pelo contrário, os dois val
situação financeira é insatisfatória. Para os valores intermediários, temos que se a LS for baixa e
a LC alta, a situação é em princípio satisfatória, mas há possibilidade de ser sintomas de estoques
Para o último caso, em que a LC é baixa e a LS alta, a situação é inicialmente ruim, mas é
.3.4 Índices de Rentabilidade
Os índices de rentabilidade retratam o quanto renderam os investimento
empresa e, desta forma, qual o seu grau de êxito econômico.
Os índices deste grupo são do tipo quanto maior melhor, exatamente pelo fato de
retratarmos resultado dos investimentos da empresa. São quatro os índices que fazem parte deste
O giro do ativo mostra o quanto a empresa vendeu para cada $ 1,00 de investimento total.
Desta forma, há uma relação entre as vendas líquidas e o Ativo total. A importância deste índice é
clara uma vez que o volume de vendas por si só não tem significado algum.
Uma empresa de grande porte terá vendas altíssimas, mas isso não significa que ela esta
bem economicamente. O giro do ativo é calculado:
AtivoidasVendasLíqu
ATV ====
.3.4.2 Margem Líquida : LL/V
24
Através de uma associação dos valores obtidos para Liquidez Corrente e para a Liquidez
Seca, já é possível fazer uma pequena análise, concluindo que se ambas possuírem valores altos,
a situação financeira da empresa é boa, e se, pelo contrário, os dois valores forem baixos, a
situação financeira é insatisfatória. Para os valores intermediários, temos que se a LS for baixa e
a LC alta, a situação é em princípio satisfatória, mas há possibilidade de ser sintomas de estoques
que a LC é baixa e a LS alta, a situação é inicialmente ruim, mas é
Os índices de rentabilidade retratam o quanto renderam os investimento realizados pela
Os índices deste grupo são do tipo quanto maior melhor, exatamente pelo fato de
retratarmos resultado dos investimentos da empresa. São quatro os índices que fazem parte deste
O giro do ativo mostra o quanto a empresa vendeu para cada $ 1,00 de investimento total.
Desta forma, há uma relação entre as vendas líquidas e o Ativo total. A importância deste índice é
as por si só não tem significado algum.
Uma empresa de grande porte terá vendas altíssimas, mas isso não significa que ela esta
Capítulo 5 – Revisão de Literatura
A margem líquida é responsável por revelar o quanto a empresa obteve de lucro para cada $
100 vendidos. Ela é calculada da seguinte maneira:
5.3.4.3 Rentabilidade do Ativo: LL/AT
Este índice procura revelar o quanto a empresa teve de lucro para cada
investimento total. Pode ser considerada uma medida do potencial de geração de lucros pela
empresa, uma capacidade da empresa de gerar lucro líquido. A rentabilidade do ativo é calculada
da seguinte maneira:
5.3.4.4 Rentabilidade do Patrimônio Líquido: LL/PL
Este índice relaciona o lucro líquido da empresa com a totalidade do capital próprio
investido, mostrando assim a taxa de rendimento do capital próprio. Essa taxa pode ser
comparada com outras taxas existentes no merc
ao acionista verificar qual a melhor rentabilidade para o seu capital. A rentabilidade do
patrimônio líquido é calculada da seguinte maneira:
5.4 Índices Padrão
de Literatura
responsável por revelar o quanto a empresa obteve de lucro para cada $
100 vendidos. Ela é calculada da seguinte maneira:
100xidasVendasLíqudoLucroLíqui
VLL ====
.3.4.3 Rentabilidade do Ativo: LL/AT
Este índice procura revelar o quanto a empresa teve de lucro para cada
investimento total. Pode ser considerada uma medida do potencial de geração de lucros pela
empresa, uma capacidade da empresa de gerar lucro líquido. A rentabilidade do ativo é calculada
100xAtivoTotal
idoLucroLíqiuATLL ====
bilidade do Patrimônio Líquido: LL/PL
Este índice relaciona o lucro líquido da empresa com a totalidade do capital próprio
investido, mostrando assim a taxa de rendimento do capital próprio. Essa taxa pode ser
comparada com outras taxas existentes no mercado, como a poupança ou CDBs, possibilitando
ao acionista verificar qual a melhor rentabilidade para o seu capital. A rentabilidade do
patrimônio líquido é calculada da seguinte maneira:
100xLíquidoPatrimônio
doLucroLíquiPLLL ====
25
responsável por revelar o quanto a empresa obteve de lucro para cada $
Este índice procura revelar o quanto a empresa teve de lucro para cada $ 100 de
investimento total. Pode ser considerada uma medida do potencial de geração de lucros pela
empresa, uma capacidade da empresa de gerar lucro líquido. A rentabilidade do ativo é calculada
Este índice relaciona o lucro líquido da empresa com a totalidade do capital próprio
investido, mostrando assim a taxa de rendimento do capital próprio. Essa taxa pode ser
ado, como a poupança ou CDBs, possibilitando
ao acionista verificar qual a melhor rentabilidade para o seu capital. A rentabilidade do
Capítulo 5 – Revisão de Literatura
O estudo dos índices-padão tem como finalidade a comparação de uma empresa com as
outras do mesmo setor, possibilitando verificar se possíveis quedas de índices se dão por uma
crise no mercado ou se o problema está na própria empresa. Para tal estudo procede
seguinte maneira:
- Em primeiro lugar deve
balanços patrimoniais e as demonstrações de resultados das mesas de maneira já padronizada.
- Depois de feito isso é necessário fazer o cálculo de cada um
e colocar, em cada índice, as notas obtidas de maneira crescente.
- O próximo passo consiste em determinar os decis de cada índice, que será calculado
através das medianas e depende do número de empresas analisadas.
- Em seguida deve-se posicionar a empresa que se tem interesse e verificar a posição desta
para cada índice.
- Para os índices de estrutura de capital, quanto mais alta a nota, menor será o conceito.
Para os índices de liquidez e de rentabilidade, a nota é proporci
- Desta forma é possível dar notas às empresas, sendo cada decil correspondente a uma nota
de 1 a 10.
Os índices têm um peso diferente no seu setor, e os três grupos compõem a nota global de
uma empresa, seguindo as seguintes equações:
Nota Estrutura = 0,6 (CT/PL) + 0,1(PC/CT) + 0,2 (AP/PL) + 0,1 (AP/PL+ELP)
Nota Liquidez = 0,3 (AP+RLP/CT) +0,5 (AC/PC) + 0,2 (AC
Nota Rentabilidade = 0,2 (V/AT) + 0,1 (LL/V) + 0,1 (LL/AT) + 0,6 (LL/PL)
Nota Global
5.5 Análise Vertical e Horizontal
de Literatura
padão tem como finalidade a comparação de uma empresa com as
outras do mesmo setor, possibilitando verificar se possíveis quedas de índices se dão por uma
crise no mercado ou se o problema está na própria empresa. Para tal estudo procede
Em primeiro lugar deve-se selecionar as empresas que se deseja comparar e extrair os
balanços patrimoniais e as demonstrações de resultados das mesas de maneira já padronizada.
Depois de feito isso é necessário fazer o cálculo de cada um dos 11 índices acima citados
e colocar, em cada índice, as notas obtidas de maneira crescente.
O próximo passo consiste em determinar os decis de cada índice, que será calculado
através das medianas e depende do número de empresas analisadas.
se posicionar a empresa que se tem interesse e verificar a posição desta
Para os índices de estrutura de capital, quanto mais alta a nota, menor será o conceito.
Para os índices de liquidez e de rentabilidade, a nota é proporcional ao conceito.
Desta forma é possível dar notas às empresas, sendo cada decil correspondente a uma nota
Os índices têm um peso diferente no seu setor, e os três grupos compõem a nota global de
uma empresa, seguindo as seguintes equações:
= 0,6 (CT/PL) + 0,1(PC/CT) + 0,2 (AP/PL) + 0,1 (AP/PL+ELP)
= 0,3 (AP+RLP/CT) +0,5 (AC/PC) + 0,2 (AC-EST/PC)
= 0,2 (V/AT) + 0,1 (LL/V) + 0,1 (LL/AT) + 0,6 (LL/PL)
Nota Global = 0,4 NE + 0,2 NL + 0,4 NR
.5 Análise Vertical e Horizontal
26
padão tem como finalidade a comparação de uma empresa com as
outras do mesmo setor, possibilitando verificar se possíveis quedas de índices se dão por uma
crise no mercado ou se o problema está na própria empresa. Para tal estudo procede-se da
se selecionar as empresas que se deseja comparar e extrair os
balanços patrimoniais e as demonstrações de resultados das mesas de maneira já padronizada.
dos 11 índices acima citados
O próximo passo consiste em determinar os decis de cada índice, que será calculado
se posicionar a empresa que se tem interesse e verificar a posição desta
Para os índices de estrutura de capital, quanto mais alta a nota, menor será o conceito.
onal ao conceito.
Desta forma é possível dar notas às empresas, sendo cada decil correspondente a uma nota
Os índices têm um peso diferente no seu setor, e os três grupos compõem a nota global de
= 0,6 (CT/PL) + 0,1(PC/CT) + 0,2 (AP/PL) + 0,1 (AP/PL+ELP)
EST/PC)
= 0,2 (V/AT) + 0,1 (LL/V) + 0,1 (LL/AT) + 0,6 (LL/PL)
Capítulo 5 – Revisão de Literatura
Ambas as análises prestam
apontar o maior credor e como foram alteradas as participações dos credores nos últimos três
anos. É desejável que as conclusões basea
Horizontal. Assim, elas indicam a estrutura do Passivo e Ativo, e suas modificações no decorrer
dos últimos três anos, e é possível analisar em detalhes o desempenho da empresa, onde as
empresas criam metas percentuais, que funcionam como limites de operação para os
administradores.
A Análise Vertical tem como objetivo verificar a participação de cada conta num
conjunto escolhido. Geralmente a Análise Vertical é feita em relação ao Ativo Total, ao Pass
Total e à Receita Líquida de Vendas. Através desta análise pode
cada conta em relação à demonstração financeira a que pertence, e verificar se existem alguns
itens fora dos padrões, quando comparados com outras empresas do
A Análise Horizontal consiste na verificação do progresso da empresa ao longo dos anos.
Para realizá-la, basta fazer o percentual de cada conta em relação à conta do último ano que se
possui os dados. A verificação da evolução pode ser feita utiliz
necessidade de comparar com padrões.
5.6 Previsão de Falências
Não há como tomar uma posição sobre a situação real da empresa, ou seja, se ela está bem
financeiramente ou está próxima da falência apenas com a análise dos bal
índices. Isso pode ser alcançado com a utilização das Fórmulas de Kanitz e Pereira para previsão
de falências, que se encontram demonstradas abaixo:
5.6.1 Fórmula de Kanitz:
FI = 0,05.X
Onde:
FI = Fator de insolvência
X1 = Lucro líquido/patrimônio líquido
de Literatura
Ambas as análises prestam-se fundamentalmente ao estudo de tendências. Esta análise irá
apontar o maior credor e como foram alteradas as participações dos credores nos últimos três
anos. É desejável que as conclusões baseadas na Análise Vertical sejam completadas pela Análise
Horizontal. Assim, elas indicam a estrutura do Passivo e Ativo, e suas modificações no decorrer
dos últimos três anos, e é possível analisar em detalhes o desempenho da empresa, onde as
metas percentuais, que funcionam como limites de operação para os
tem como objetivo verificar a participação de cada conta num
conjunto escolhido. Geralmente a Análise Vertical é feita em relação ao Ativo Total, ao Pass
Total e à Receita Líquida de Vendas. Através desta análise pode-se verificar a importância de
cada conta em relação à demonstração financeira a que pertence, e verificar se existem alguns
itens fora dos padrões, quando comparados com outras empresas do setor.
consiste na verificação do progresso da empresa ao longo dos anos.
la, basta fazer o percentual de cada conta em relação à conta do último ano que se
possui os dados. A verificação da evolução pode ser feita utilizando apenas esta análise, sem
necessidade de comparar com padrões.
Não há como tomar uma posição sobre a situação real da empresa, ou seja, se ela está bem
financeiramente ou está próxima da falência apenas com a análise dos bal
índices. Isso pode ser alcançado com a utilização das Fórmulas de Kanitz e Pereira para previsão
de falências, que se encontram demonstradas abaixo:
FI = 0,05.X1 + 1,65.X2 + 3,55.X3 – 1,06.X4 – 0,33.X
= Fator de insolvência
= Lucro líquido/patrimônio líquido
27
se fundamentalmente ao estudo de tendências. Esta análise irá
apontar o maior credor e como foram alteradas as participações dos credores nos últimos três
das na Análise Vertical sejam completadas pela Análise
Horizontal. Assim, elas indicam a estrutura do Passivo e Ativo, e suas modificações no decorrer
dos últimos três anos, e é possível analisar em detalhes o desempenho da empresa, onde as
metas percentuais, que funcionam como limites de operação para os
tem como objetivo verificar a participação de cada conta num
conjunto escolhido. Geralmente a Análise Vertical é feita em relação ao Ativo Total, ao Passivo
se verificar a importância de
cada conta em relação à demonstração financeira a que pertence, e verificar se existem alguns
consiste na verificação do progresso da empresa ao longo dos anos.
la, basta fazer o percentual de cada conta em relação à conta do último ano que se
ando apenas esta análise, sem
Não há como tomar uma posição sobre a situação real da empresa, ou seja, se ela está bem
financeiramente ou está próxima da falência apenas com a análise dos balanços e o cálculo dos
índices. Isso pode ser alcançado com a utilização das Fórmulas de Kanitz e Pereira para previsão
0,33.X5
Capítulo 5 – Revisão de Literatura
X2 = Ativo circulante + realizável a longo prazo / exigível total
X3 = Ativo circulante – estoques / passivo circulante
X4 = Ativo circulante / passivo circulante
X5 = exigível total / patrimônio líquido
Se
5.3.6.2 Fórmula de Pereira:
Z = 0,722 – 5,124E23 + 11,0116L19
Onde:
Z = Total de pontos
E23 = Duplicatas descontadas/duplicatas a receber
L19 = Estoques (final) / Custo das mercadorias vendidas
L21 = Fornecedores / vendas
L26 = Estoque médio/Custo de mercadorias vendidas
R13 = (LO + Desp. Fin) /
R29 = Exigível total /(LL
Se Z for menor que 0 (zero) a empresa estará insolvente.
5.7 Índices de Prazos Médios
Os índices de prazo médio indicam qual é o ciclo operacional da
total que a empresa leva para receber a matéria
finalmente receber por ele.
de Literatura
= Ativo circulante + realizável a longo prazo / exigível total
estoques / passivo circulante
= Ativo circulante / passivo circulante
= exigível total / patrimônio líquido
Se FI < - 3, a empresa estará insolvente.
Se - 3< FI < 0, sua situação estará indefinida
Se FI >0 estará na faixa de solvência.
5,124E23 + 11,0116L19 – 0,342L21 – 0,048L26 + 8,605R13
23 = Duplicatas descontadas/duplicatas a receber
19 = Estoques (final) / Custo das mercadorias vendidas
21 = Fornecedores / vendas
26 = Estoque médio/Custo de mercadorias vendidas
13 = (LO + Desp. Fin) / (AT – Investimento médio)
29 = Exigível total /(LL – 0,1 Imobilizado médio + Saldo devedor da CM)
Se Z for menor que 0 (zero) a empresa estará insolvente.
.7 Índices de Prazos Médios
Os índices de prazo médio indicam qual é o ciclo operacional da empresa, ou seja, o tempo
total que a empresa leva para receber a matéria-prima, pagar por ela, vender seu produto e
28
3< FI < 0, sua situação estará indefinida
8,605R13 – 0,004R29
0,1 Imobilizado médio + Saldo devedor da CM)
Se Z for menor que 0 (zero) a empresa estará insolvente.
empresa, ou seja, o tempo
prima, pagar por ela, vender seu produto e
Capítulo 5 – Revisão de Literatura
Para melhor análise, estes índices não devem ser analisados individualmente, mas com
outras empresas do mesmo setor, afinal, cada setor possui uma tendência para os prazos. São três
os prazos que compõem o ciclo operacional:
Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMRV)
Prazo Médio de Pagamento de Compras (PMPC)
Prazo Médio de Renovação de Estoques (PMRE)
Onde:
E – estoques
C – compras
V – vendas
F – fornecedores
DR – duplicatas a receber
CPV – custo do produto vendido
5.8 EVA - Economic Value Added
O Estudo do EVA se torna importante uma vez
agregando valor com as suas atividades ou não. A tradução desta sigla é justamente “Valor
Econômico Agregado” e muitas empresas ainda não se utilizam dele em suas análises. O que vem
se observando é que a maioria
ocorre agregação de valor.
O EVA nada mais é que a diferença entre o Lucro Operacional e o capital investido
(considerando as taxas pagas por esse capital), ou seja, é a diferença entre tudo
ganha e tudo que ela paga. Se este valor resultar em um número positivo, significa que após pagar
todas as dívidas, a empresa terá ainda uma reserva de capital.
Caso contrário significa que ela não conseguirá pagar por todo o capital investi
ainda algumas discussões sobre a correta formulação deste índice. O que será utilizado está
apresentado a seguir:
de Literatura
Para melhor análise, estes índices não devem ser analisados individualmente, mas com
etor, afinal, cada setor possui uma tendência para os prazos. São três
os prazos que compõem o ciclo operacional:
Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMRV) – 360 x (DR/V)
Prazo Médio de Pagamento de Compras (PMPC) – 360 x (F/C)
Prazo Médio de Renovação de Estoques (PMRE) – 360 x (E/CPV)
duplicatas a receber
custo do produto vendido
Economic Value Added
O Estudo do EVA se torna importante uma vez que este índice determina se a empresa está
agregando valor com as suas atividades ou não. A tradução desta sigla é justamente “Valor
Econômico Agregado” e muitas empresas ainda não se utilizam dele em suas análises. O que vem
se observando é que a maioria das empresas apresenta este valor negativo, o que indica que não
O EVA nada mais é que a diferença entre o Lucro Operacional e o capital investido
(considerando as taxas pagas por esse capital), ou seja, é a diferença entre tudo
ganha e tudo que ela paga. Se este valor resultar em um número positivo, significa que após pagar
todas as dívidas, a empresa terá ainda uma reserva de capital.
Caso contrário significa que ela não conseguirá pagar por todo o capital investi
ainda algumas discussões sobre a correta formulação deste índice. O que será utilizado está
29
Para melhor análise, estes índices não devem ser analisados individualmente, mas com
etor, afinal, cada setor possui uma tendência para os prazos. São três
360 x (DR/V)
360 x (E/CPV)
que este índice determina se a empresa está
agregando valor com as suas atividades ou não. A tradução desta sigla é justamente “Valor
Econômico Agregado” e muitas empresas ainda não se utilizam dele em suas análises. O que vem
das empresas apresenta este valor negativo, o que indica que não
O EVA nada mais é que a diferença entre o Lucro Operacional e o capital investido
(considerando as taxas pagas por esse capital), ou seja, é a diferença entre tudo que a empresa
ganha e tudo que ela paga. Se este valor resultar em um número positivo, significa que após pagar
Caso contrário significa que ela não conseguirá pagar por todo o capital investido. Existem
ainda algumas discussões sobre a correta formulação deste índice. O que será utilizado está
Capítulo 5 – Revisão de Literatura
WACC: Custo médio ponderado de capital
NOPAT: Lucro operacional depois dos impostos
Capital: Capital investido
Onde:
NOPAT = Result. Oper. antes dos Result. Financ.
WACC = 12% (valor médio)
CAPITAL = Ativo total ou CAPITAL = PL + ELP
Para o cálculo do WACC, deve
soma dos dois. Além disso, é necessário saber o custo de capital (taxa de juros) do ELP e do PL.
Há muita discussão no que diz respeito ao capital investido. Neste caso será considerado
como capital investido o Ativo Total.
de Literatura
EVA = NOPAT – WACC x CAPITAL
Custo médio ponderado de capital
Lucro operacional depois dos impostos
Capital investido
= Result. Oper. antes dos Result. Financ. – Prov. para IR e Contrib. Social
= 12% (valor médio)
= Ativo total ou CAPITAL = PL + ELP
Para o cálculo do WACC, deve-se determinar a percentagem do PL e do ELP em rela
soma dos dois. Além disso, é necessário saber o custo de capital (taxa de juros) do ELP e do PL.
Há muita discussão no que diz respeito ao capital investido. Neste caso será considerado
como capital investido o Ativo Total.
30
Prov. para IR e Contrib. Social
se determinar a percentagem do PL e do ELP em relação à
soma dos dois. Além disso, é necessário saber o custo de capital (taxa de juros) do ELP e do PL.
Há muita discussão no que diz respeito ao capital investido. Neste caso será considerado
Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
6. Avaliação da Empresa p
A análise de Balanços é fundamental para quem pretende relacionar
sejam fornecedores, clientes, bancos, concorrentes, dirigentes, funcionários ou mesmo o
Governo. Este capítulo tem o objetivo de obter informações sobre o desempenho da empresa
Coteminas nos últimos três anos, bem como sua situação econômica e financeira
análise financeira de balanços, que extrai informações
financeiras divulgadas pela empres
Antes de iniciar a análise, as demonstrações financeiras da empresa devem
padronizadas a fim de simplificação, comparabilidade, adequação aos objetivos da análise,
precisão nas classificações de contas, descoberta de erros e intimidade do analista com as
demonstrações financeiras da empresa. Sendo assim, as demonstrações fin
são mostradas a seguir. E todos os dados nas tabelas referentes a dados das demonstrações
financeiras da empresa estão em milhares.
BALANÇO PATRIMONIAL PADRONIZADO
Descrição da ContaAtivo Circulante Financeiro
Disponibilidades Aplicações
Financeiras Subsoma
Operacional Clientes Estoques Subsoma
Total do Ativo CirculanteAtivo Realizável a Longo PrazoAtivo Permanente
Investimentos Imobilizado Diferido Intangível
Total do Ativo PermanenteTotal do Ativo
Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
liação da Empresa pela Análise de Balanços
A análise de Balanços é fundamental para quem pretende relacionar
sejam fornecedores, clientes, bancos, concorrentes, dirigentes, funcionários ou mesmo o
Este capítulo tem o objetivo de obter informações sobre o desempenho da empresa
ês anos, bem como sua situação econômica e financeira
análise financeira de balanços, que extrai informações dos dados obtidos nas demonstrações
divulgadas pela empresa, estas serão apresentadas no Anexo 1.
Antes de iniciar a análise, as demonstrações financeiras da empresa devem
padronizadas a fim de simplificação, comparabilidade, adequação aos objetivos da análise,
precisão nas classificações de contas, descoberta de erros e intimidade do analista com as
demonstrações financeiras da empresa. Sendo assim, as demonstrações fin
E todos os dados nas tabelas referentes a dados das demonstrações
financeiras da empresa estão em milhares.
BALANÇO PATRIMONIAL PADRONIZADO
ATIVO
Descrição da Conta 31/12/2006 31/12/2005
Disponibilidades 444.591 527.460 Aplicações 0 0
Subsoma 444.591 527.460
Clientes 982.129 623.535 Estoques 1.077.771 384.362 Subsoma 2.059.900 1.007.897
Total do Ativo Circulante 2.504.491 1.535.357 Ativo Realizável a Longo Prazo 181.263 55.803
Investimentos 4.717 3.598 Imobilizado 1.636.194 1.178.531 Diferido 6.058 7.224 Intangível 92.429 14.331
Total do Ativo Permanente 1.739.398 1.203.684 4.425.152 2.794.844
31
A análise de Balanços é fundamental para quem pretende relacionar-se com a empresa,
sejam fornecedores, clientes, bancos, concorrentes, dirigentes, funcionários ou mesmo o
Este capítulo tem o objetivo de obter informações sobre o desempenho da empresa
ês anos, bem como sua situação econômica e financeira, a partir da
dados obtidos nas demonstrações
nexo 1.
Antes de iniciar a análise, as demonstrações financeiras da empresa devem ser
padronizadas a fim de simplificação, comparabilidade, adequação aos objetivos da análise,
precisão nas classificações de contas, descoberta de erros e intimidade do analista com as
demonstrações financeiras da empresa. Sendo assim, as demonstrações financeiras da empresa
E todos os dados nas tabelas referentes a dados das demonstrações
31/12/2004
74.334 0
74.334
587.299 339.644 926.943
1.001.277 106.541
2.493
1.141.807 7.531
0 1.151.831 2.259.649
Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
O gráfico 1 ilustra a composição
expressivo no Ativo Circulante
principalmente ao crescimento da conta Estoques.
Gráfico 1: C
Descrição da Conta Passivo Circulante
Operacional Fornecedores Outras obrigações
Subsoma Financeiro
Empréstimos e Financiamentos
Duplicatas descontadas Subsoma
Total do Passivo CirculantePassivo Exigível a Longo PrazoCapitais de Terceiros Patrimônio Líquido Capital Social Realizado e reservas capital
Lucros e PrejuízosTotal do Patrimônio LíquidoTotal do Passivo
500.0001.000.0001.500.0002.000.0002.500.0003.000.0003.500.0004.000.0004.500.000
Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
ilustra a composição do Ativo padronizado, destacando
expressivo no Ativo Circulante no último ano em relação aos últimos três anos
principalmente ao crescimento da conta Estoques.
Gráfico 1: Composição do Ativo padronizado.
PASSIVO
31/12/2006 31/12/2005
Fornecedores 456.870 119.968Outras obrigações 209.716 103.283
666.586 223.251
Empréstimos e 273.685 617.074
Duplicatas descontadas 273.685 617.074
Total do Passivo Circulante 940.271 840.325Passivo Exigível a Longo Prazo 1.012.354 188.696
1.952.625 1.029.021
Capital Social Realizado e reservas capital 2.472.527 1.765.823Prejuízos acumulados 0 0
Total do Patrimônio Líquido 2.472.527 1.765.8234.425.152 2.794.844
0500.000
1.000.0001.500.0002.000.0002.500.0003.000.0003.500.0004.000.0004.500.000
200420052006
Circulante
R. a LongoPrazoPermanente
32
do Ativo padronizado, destacando-se o aumento
em relação aos últimos três anos, devido
Ativo padronizado.
31/12/2005 31/12/2004
119.968 125.750 103.283 138.267 223.251 264.017
617.074 113.970
617.074 113.970 840.325 377.987 188.696 244.703
1.029.021 622.690
1.765.823 1.636.959 0
1.765.823 1.636.959 2.794.844 2.259.649
Circulante
R. a LongoPrazoPermanente
Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
O gráfico 2 ilustra a composição do Passivo padronizado, de
no Passivo Exigível a longo prazo
Gráfico 2: C
DEMOSNTRAÇÃO DE RESULTADOS
Descrição da Conta
Receita Líquida de Vendas e/ou ServiçosCusto de Bens e/ou Serviços VendidosResultado Bruto Despesas/Receitas OperacionaisResultado Operacional antes
Receitas Financeiras Despesas Financeiras
Resultado Operacional Resultado Não OperacionalResultado Antes Tributação/ParticipaçõesProvisão para IR e Contribuição SocialIR Diferido Participações/Contribuições EstatutáriasLucro/Prejuízo do Exercício
0500.000
1.000.0001.500.0002.000.0002.500.0003.000.0003.500.0004.000.0004.500.000
Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
O gráfico 2 ilustra a composição do Passivo padronizado, destacando
Passivo Exigível a longo prazo no último ano em relação aos últimos três anos.
Gráfico 2: Composição do Passivo padronizado da empresa.
DEMOSNTRAÇÃO DE RESULTADOS
01/01/2006 a
31/12/2006
01/01/2005 a
31/12/2005de Vendas e/ou Serviços 3.571.143 1.359.782
Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos -3.144.977 -994.791426.166 364.991
Despesas/Receitas Operacionais -447.365 -149.036Resultado Operacional antes result financeiros -21.199 215.955
80.477 36.184 -161.446 -78.358
-102.168 173.781Resultado Não Operacional 141.066 1.123
Tributação/Participações 38.898 174.904Provisão para IR e Contribuição Social -7.030 -52.618
0 0Participações/Contribuições Estatutárias 15817 -20371Lucro/Prejuízo do Exercício 47.685 101.915
200420052006
Circulante
Exig. a LongoPrazoPat. Líquido
33
stacando-se o grande aumento
no último ano em relação aos últimos três anos.
omposição do Passivo padronizado da empresa.
01/01/2005 a
31/12/2005
01/01/2004 a
31/12/2004 1.359.782 1.421.985 994.791 -965.743 364.991 456.242 149.036 -140.321 215.955 315.921 36.184 25.829 78.358 -68.917
173.781 272.833 1.123 4.209
174.904 277.042 52.618 -86.137
0 0 20371 -15077
101.915 175.828
Exig. a Longo
Pat. Líquido
Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
O gráfico 3 ilustra a composição da demonstração de re
aumento expressivo na Receita líquida de vendas e/ou serviços no último ano em relação aos
últimos três anos e o aparecimento da conta Resultado não Operacional antes
Financeiros negativa .
Gráfico 3: Composição da demonstração de resultados padronizada.
Após a padronização das demonstrações financeiras, os índices que serão utilizados como
instrumentos básicos para Análise d
apresentam os principais índices da empresa para os três últimos anos.
Índices de Estrutura de CapitalParticipação de Capitais de TerceirosComposição do endividamentoImobilização do Patrimônio LíquidoImobilização de recursos não correntes
Tabela 1: Índices de Estrutura de Capital da empresa.
Analisando os índices de Estrutura de Capital
passado para cada R$ 100 de capital próprio (Patrimônio Líquido), a empresa tomou R$ 79
-200.000
300.000
800.000
1.300.000
1.800.000
2.300.000
2.800.000
3.300.000
3.800.000
01/01/2006 a31/12/2006
Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
O gráfico 3 ilustra a composição da demonstração de resultados padronizada, destacam
aumento expressivo na Receita líquida de vendas e/ou serviços no último ano em relação aos
e o aparecimento da conta Resultado não Operacional antes
omposição da demonstração de resultados padronizada.
Após a padronização das demonstrações financeiras, os índices que serão utilizados como
instrumentos básicos para Análise de Balanços podem ser calculados. A
índices da empresa para os três últimos anos.
Índices de Estrutura de Capital Fórmula 2006 Participação de Capitais de Terceiros CT/PL= 79% Composição do endividamento PC/CT= 48% Imobilização do Patrimônio Líquido AP/PL= 70% Imobilização de recursos não correntes AP/(PL+ELP)= 50%
Tabela 1: Índices de Estrutura de Capital da empresa.
os índices de Estrutura de Capital, da Tabela 1, pode
passado para cada R$ 100 de capital próprio (Patrimônio Líquido), a empresa tomou R$ 79
01/01/2006 a31/12/2006
01/01/2005 a31/12/2005
01/01/2004 a31/12/2004
Receita liquida de vendase/ou serviços
Resultado Bruto
Resultado Operacionalantes result financeiros
Lucro/Prejuízo do Exercício
34
sultados padronizada, destacam-se o
aumento expressivo na Receita líquida de vendas e/ou serviços no último ano em relação aos
e o aparecimento da conta Resultado não Operacional antes dos Resultados
omposição da demonstração de resultados padronizada.
Após a padronização das demonstrações financeiras, os índices que serão utilizados como
. As Tabelas 1,2 e 3
2005 2004 58% 38% 82% 61% 68% 70% 62% 61%
Tabela 1: Índices de Estrutura de Capital da empresa.
pode-se dizer que no ano
passado para cada R$ 100 de capital próprio (Patrimônio Líquido), a empresa tomou R$ 79
Receita liquida de vendase/ou serviços
Resultado Bruto
Resultado Operacionalantes result financeiros
Lucro/Prejuízo do Exercício
Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
de Capitais de Terceiros e que esta situação já foi melhor em 2004,
capital próprio, a empresa tomou R$ 38 emprestados
Participação de Capitais de Terceiros indica que o endividamento da Cot
para 2006, conforme mostra o gráfico 4.
Em relação à composição destas dívidas, em 2005
suas dívidas vencíveis a curto prazo, porém em 2006 este percentual caiu para 48% (menos da
metade), melhorando o perfil da dívida, conforme mostrado no gráfico 4.
do Patrimônio Líquido, em 2004
equivalente a 70% do Patrimônio Líquido
para 70% em 2006. Os restantes 30% em 2004 e 2006 e 32% em 2005 foram aplicados no Ativo
Circulante (Capital Circulante Próprio). Quanto à Imobilização dos Recursos não correntes,
índice mostra que em 2006, a empresa destinou 50% dos Recursos Não Correntes (Patrimônio
Líquido + Exigível a Longo Prazo) para o Ativo Permanente. Logo, os outros 50% foram para o
Ativo Circulante (Capital Circulante Líquido).
possui índices satisfatórios de Estrutura de Capital.
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2006
Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
e que esta situação já foi melhor em 2004, pois
capital próprio, a empresa tomou R$ 38 emprestados. Do ponto de vista financeiro, o índice de
Participação de Capitais de Terceiros indica que o endividamento da Coteminas piorou de 2004
para 2006, conforme mostra o gráfico 4.
Gráfico 4: Estrutura de capital.
Em relação à composição destas dívidas, em 2005 a empresa tinha 82% (mais de ¾ ) de
a curto prazo, porém em 2006 este percentual caiu para 48% (menos da
metade), melhorando o perfil da dívida, conforme mostrado no gráfico 4.
em 2004, a empresa investiu no Ativo Permanente a importância
equivalente a 70% do Patrimônio Líquido, em 2005, este percentual caiu para 68 %, voltando
Os restantes 30% em 2004 e 2006 e 32% em 2005 foram aplicados no Ativo
ulante Próprio). Quanto à Imobilização dos Recursos não correntes,
índice mostra que em 2006, a empresa destinou 50% dos Recursos Não Correntes (Patrimônio
Líquido + Exigível a Longo Prazo) para o Ativo Permanente. Logo, os outros 50% foram para o
vo Circulante (Capital Circulante Líquido). Então, pode-se dizer que, em geral,
de Estrutura de Capital.
2006 2005 2004
Estrutura de Capital
Endividamento
Composição
35
pois para cada R$ 100 de
onto de vista financeiro, o índice de
eminas piorou de 2004
a empresa tinha 82% (mais de ¾ ) de
a curto prazo, porém em 2006 este percentual caiu para 48% (menos da
metade), melhorando o perfil da dívida, conforme mostrado no gráfico 4. Quanto à Imobilização
empresa investiu no Ativo Permanente a importância
, em 2005, este percentual caiu para 68 %, voltando
Os restantes 30% em 2004 e 2006 e 32% em 2005 foram aplicados no Ativo
ulante Próprio). Quanto à Imobilização dos Recursos não correntes, este
índice mostra que em 2006, a empresa destinou 50% dos Recursos Não Correntes (Patrimônio
Líquido + Exigível a Longo Prazo) para o Ativo Permanente. Logo, os outros 50% foram para o
se dizer que, em geral, a empresa
Endividamento
Composição
Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
Índices de LiquidezLiquidez Geral Liquidez Corrente Liquidez Seca
Analisando os índices de Liquidez, da Tabela 2
significa que a empresa poderia pagar suas dívidas totais
Ativo Circulante, e ainda haveria uma sobra de 38%. E
2004 conforme mostra o gráfico 5
Quanto a Liquidez Corrente, em todos os três exercícios
maior que o Passivo Circulante, e isto significa que os investimentos no Ativo Circulante são
suficientes para cobrir as dívidas de curto prazo e ainda permitir uma folga de 166% , 83% e
165% respectivamente em 2006, 2005 e
empresa conseguia pagar suas dívidas somente com o Disponível e as Duplicatas a Receber, em
todos os três exercícios analisados.
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
2006
Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
Liquidez Fórmula 2006 (AC+RLP)/CT= 1,38 AC/PC= 2,66 (AC-EST)/PC= 1,52
Tabela 2: Índices de Liquidez da empresa.
dices de Liquidez, da Tabela 2, o índice de Liquidez Geral 1,38 em 2006,
significa que a empresa poderia pagar suas dívidas totais com os recursos que possui hoje, no
averia uma sobra de 38%. Este índice apresenta
conforme mostra o gráfico 5.
Gráfico 5: Índices de Liquidez.
Quanto a Liquidez Corrente, em todos os três exercícios analisados, o Ativo Circulante é
maior que o Passivo Circulante, e isto significa que os investimentos no Ativo Circulante são
suficientes para cobrir as dívidas de curto prazo e ainda permitir uma folga de 166% , 83% e
165% respectivamente em 2006, 2005 e 2004. Os índices de Liquidez Seca significam que a
empresa conseguia pagar suas dívidas somente com o Disponível e as Duplicatas a Receber, em
todos os três exercícios analisados.
Liquidez
2006 2005 2004
Liquidez Geral
LiquidezCorrente
Liquidez Seca
36
2005 2004 1,55 1,78 1,83 2,65 1,37 1,75
, o índice de Liquidez Geral 1,38 em 2006,
com os recursos que possui hoje, no
ste índice apresenta-se em queda desde
analisados, o Ativo Circulante é
maior que o Passivo Circulante, e isto significa que os investimentos no Ativo Circulante são
suficientes para cobrir as dívidas de curto prazo e ainda permitir uma folga de 166% , 83% e
Os índices de Liquidez Seca significam que a
empresa conseguia pagar suas dívidas somente com o Disponível e as Duplicatas a Receber, em
Liquidez Geral
LiquidezCorrente
Liquidez Seca
Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
Índices de RentabilidadeGiro do Ativo Margem líquida Rentabilidade do Ativo Rentabilidade do Patrimônio Líquido
Analisando os índices de Rentabilidade, da
em 2004, R$ 0,63 para cada R$ 1,00 investido, caindo para R$ 0,49 em 2005 e passando para R$
0,81 para cada R$ 1,00 investido em 2006. E ainda, houve uma queda significativa na margem de
lucro da empresa, conforme indica o gráfico 6. Para cada
lucro em 2004, R$ 7,50 de lucro em 2005 e R$ 1,30 de lucro em 2006.
quedas provocou um impacto
a empresa ganhou R$ 7,80 em 2004, R$ 3,60 em 2005 e R$ 1,1 em 2006. Houve, portanto,
apreciável queda na rentabilidade do Ativo desde o exercício de 2004 até o exercício passado
conforme ilustrado no gráfico 6
Gráfico 6: Índices de Rentabilidade da empresa.
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
2006
Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
Rentabilidade Fórmula 2006 V / AT= 0,81 LL / V= 1,3% LL / AT= 1,1%
Rentabilidade do Patrimônio Líquido LL / PL = 1,9%
Tabela 3: Índices de Liquidez da empresa.
s índices de Rentabilidade, da Tabela 3, pode-se dizer que
em 2004, R$ 0,63 para cada R$ 1,00 investido, caindo para R$ 0,49 em 2005 e passando para R$
0,81 para cada R$ 1,00 investido em 2006. E ainda, houve uma queda significativa na margem de
rme indica o gráfico 6. Para cada R$ 100 vendidos obteve R$
lucro em 2004, R$ 7,50 de lucro em 2005 e R$ 1,30 de lucro em 2006. A combi
maior sobre a Rentabilidade do Ativo. Para cada R$ 100 investidos,
a empresa ganhou R$ 7,80 em 2004, R$ 3,60 em 2005 e R$ 1,1 em 2006. Houve, portanto,
apreciável queda na rentabilidade do Ativo desde o exercício de 2004 até o exercício passado
ado no gráfico 6.
Gráfico 6: Índices de Rentabilidade da empresa.
Rentabilidade
2005 2004
Giro do Ativo
Margem Líquida
Rentabilidade do Ativo
37
2005 2004 0,49 0,63
7,5% 12,4% 3,6% 7,8% 5,8% 10,7%
se dizer que a empresa vendeu,
em 2004, R$ 0,63 para cada R$ 1,00 investido, caindo para R$ 0,49 em 2005 e passando para R$
0,81 para cada R$ 1,00 investido em 2006. E ainda, houve uma queda significativa na margem de
R$ 100 vendidos obteve R$ 12,40 de
A combinação destas duas
sobre a Rentabilidade do Ativo. Para cada R$ 100 investidos,
a empresa ganhou R$ 7,80 em 2004, R$ 3,60 em 2005 e R$ 1,1 em 2006. Houve, portanto,
apreciável queda na rentabilidade do Ativo desde o exercício de 2004 até o exercício passado,
Gráfico 6: Índices de Rentabilidade da empresa.
Giro do Ativo
Margem Líquida
Rentabilidade do Ativo
Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
Quanto a Rentabilidade do Patrimôn
investido, a empresa conseguiu $
lucro em 2006.
Depois de calculados os índices, o próximo passo é a comparação destes índices, da
Coteminas, com os índices de outras empresas do setor têxtil, podendo
avaliação individual de cada índice e depois uma avaliação conjunta, avaliando
administração através da atribuição da Nota Global
Estrutura de Capital, Liquidez e Rentabilidade, para os três últimos exercícios.
Ano 2004 CT/PL 1º Decil -404% 2º Decil 31% 3º Decil 38% Bom4º Decil 40% 5º Decil 52% 6º Decil 62% 7º Decil 74% 8º Decil 88% 9º Decil 175%
Nota 2004= 7 Ano 2005 CT/PL 1º Decil -218% 2º Decil 28% 3º Decil 46% 4º Decil 57% Satisfatório5º Decil 60% 6º Decil 64% 7º Decil 70% 8º Decil 75% 9º Decil 152%
Nota 2005= 6 Ano 2006 CT/PL 1º Decil -141% 2º Decil 35% 3º Decil 45% 4º Decil 50% 5º Decil 55% 6º Decil 66% 7º Decil 78% Fraco8º Decil 86% 9º Decil 161%
Nota 2006= 3
Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
Quanto a Rentabilidade do Patrimônio Líquido, para cada R$ 100 de Capital Próprio
investido, a empresa conseguiu $ 10,7 de lucro em 2004, R$ 5,8 de lucro em 2005 e R$ 1,9 de
Depois de calculados os índices, o próximo passo é a comparação destes índices, da
Coteminas, com os índices de outras empresas do setor têxtil, podendo
avaliação individual de cada índice e depois uma avaliação conjunta, avaliando
através da atribuição da Nota Global. Estes índices, são novamente divididos em
Estrutura de Capital, Liquidez e Rentabilidade, para os três últimos exercícios.
ESTRUTURA DE CAPITAL
PC/CT AP/PL 39% -211% 48% 28%
Bom 52% 41% 56% 50% 58% 52% 60% Razoável 62% 66% 70% Fraco 72% 83% 78% 105%
4 3 PC/CT AP/PL
35% -90% 44% 24% 52% 35%
Satisfatório 54% 51% 57% 60% 70% 65% 81% Fraco 68% Fraco 84% 80% 85% 102%
3 3 PC/CT AP/PL
24% -48% 42% 20% 48% Bom 34% 49% 51% 53% 63% 58% 70%
Fraco 61% 80% Fraco 67% 90% 78% 102%
7 3
38
o Líquido, para cada R$ 100 de Capital Próprio
10,7 de lucro em 2004, R$ 5,8 de lucro em 2005 e R$ 1,9 de
Depois de calculados os índices, o próximo passo é a comparação destes índices, da
Coteminas, com os índices de outras empresas do setor têxtil, podendo-se assim fazer uma
avaliação individual de cada índice e depois uma avaliação conjunta, avaliando a empresa e sua
Estes índices, são novamente divididos em
Estrutura de Capital, Liquidez e Rentabilidade, para os três últimos exercícios.
AP/(PL+ELP) 25% 33% 37% 40% 44% 53%
61% Fraco 68% 106%
3 AP/(PL+ELP)
22% 29% 38% 45% 50% 57%
61% Fraco 66% 123%
3 AP/(PL+ELP)
18% 30% 42% 48% 50% 51% Fraco
55% 61% 175%
4
Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
Nota Estrutura = 0,6 (CT/PL) + 0,1(PC/CT) + 0,2 (AP/PL) + 0,1 (AP/PL+ELP)
NE2004 = 0,6 (7) + 0,1 (4) + 0,2 (3) + 0,1 (3) = 5,5
NE2005 = 0,6 (6) + 0,1 (3) + 0,2 (3) + 0,1 (3) =
NE2006 = 0,6 (3) + 0,1 (7) + 0,2 (3) + 0,1 (4) =
Ano 2004 (AC+RLP)/CT1º Decil 0,452º Decil 0,81 3º Decil 1,31 4º Decil 1,62 5º Decil 1,72 6º Decil 1,77 7º Decil 1,78 8º Decil 2,30 9º Decil 3,27
Nota 2004= Ano 2005 (AC+RLP)/CT1º Decil 0,462º Decil 0,83 3º Decil 1,09 4º Decil 1,33 5º Decil 1,58 6º Decil 1,62 7º Decil 1,66 8º Decil 2,44 9º Decil 3,95
Nota 2005= Ano 2006 (AC+RLP)/CT1º Decil 0,442º Decil 0,84 3º Decil 1,13 4º Decil 1,19 5º Decil 1,29 6º Decil 1,59 7º Decil 1,93 8º Decil 2,45 9º Decil 3,50
Nota 2006=
Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
0,6 (CT/PL) + 0,1(PC/CT) + 0,2 (AP/PL) + 0,1 (AP/PL+ELP)
(7) + 0,1 (4) + 0,2 (3) + 0,1 (3) = 5,5
(6) + 0,1 (3) + 0,2 (3) + 0,1 (3) = 4,8
(3) + 0,1 (7) + 0,2 (3) + 0,1 (4) = 3,5
LIQUIDEZ
(AC+RLP)/CT AC/PC (AC-EST)/PC0,45 0,66 -0,04 0,81 1,20 0,77 1,31 1,80 1,2 1,62 2,38 1,58 1,72 2,49 1,67 Satisfatório1,77 2,55 1,87 1,78 Bom 2,63 Bom 2,04 2,30 3,51 3,06 3,27 4,57 4,09
7 7 5 (AC+RLP)/CT AC/PC (AC-EST)/PC
0,46 0,60 0,04 0,83 1,08 0,75 1,09 1,36 0,79 1,33 1,68 1,09 1,58 Satisfatório 1,84 Satisfatório 1,41 Satisfatório1,62 2,31 1,86 1,66 2,94 2,29 2,44 3,98 3,49 3,95 5,51 5,10
5 5 5 (AC+RLP)/CT AC/PC (AC-EST)/PC
0,44 0,58 0,06 0,84 1,38 0,9 1,13 1,8 1,05 1,19 1,95 1,29 1,29 Razoável 2,12 1,51 Satisfatório1,59 2,41 Satisfatório 1,65 1,93 2,83 2,19 2,45 3,82 3,41 3,50 4,85 4,45
5 6 5
39
0,6 (CT/PL) + 0,1(PC/CT) + 0,2 (AP/PL) + 0,1 (AP/PL+ELP)
EST)/PC
Satisfatório
EST)/PC
Satisfatório
EST)/PC
Satisfatório
Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
Nota Liquidez = 0,3 (AP+RLP/CT) + 0,5 (AC/PC) + 0,2 (AC
NL 2004 = 0,3 (7) + 0,5 (7) + 0,2
NL 2005 = 0,3 (5) + 0,5 (5) + 0,2
NL 2006 = 0,3 (5) + 0,5 (6) + 0,2
Ano 2004 V / AT 1º Decil 0,20 2º Decil 0,51 3º Decil 0,63 Fraco 4º Decil 0,74 5º Decil 0,85 6º Decil 0,86 7º Decil 0,86 8º Decil 0,94 9º Decil 1,08
Nota 2004= 7 Ano 2005 V / AT 1º Decil 0,23 2º Decil 0,48 Deficiente 3º Decil 0,57 4º Decil 0,69 5º Decil 0,74 6º Decil 0,81 7º Decil 0,87 8º Decil 0,91 9º Decil 0,94
Nota 2005= 2 Ano 2006 V / AT 1º Decil 0,17 2º Decil 0,44 3º Decil 0,60 4º Decil 0,65 5º Decil 0,72 6º Decil 0,78 Bom 7º Decil 0,79 8º Decil 0,86 9º Decil 1,03
Nota 2006= 6
Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
0,3 (AP+RLP/CT) + 0,5 (AC/PC) + 0,2 (AC-EST/PC)
) + 0,2 (5) = 6,6
) + 0,2 (5) = 5
) + 0,2 (5) = 5,5
RENTABILIDADE
LL / V LL / AT -26% -12% -3% -2%
0,31% 2% 2% 3%
4,5% 4,5% 6% 6% 8% 7% Bom
10% 8% 12% Ótimo 9%
9 3 LL / V LL / AT
-21,97% -11,93% -6,72% -4,71%
0,16% 0,99% 1,13% 1,82% 4,09% 2,76% Satisfatório 6,66% 4,45% 7,29% Bom 5,36% 7,75% 6,42%
11,77% 11,15%
7 5 LL / V LL / AT
-22,13% -12,61% -7,21% -4,95% -2,19% -1,60 Satisfatório 0,16% 0,34% 0,83% Satisfatório 0,78% 5,79% 4,76% 10,3% 8,89% 11,3% 9,43%
18,64% 10,74%
5 5
40
LL / PL -1,35% 5,08% 7,71% 9,06% 9,96% Satisfatório
12,12% 15,36% 74,65%
158,58%
5 LL / PL
-4,55% 2,76% 3,14% 4,46% 7,16% Satisfatório 8,69% 9,43%
17,61% 37,9%
5 LL / PL
-7,34% -2,90% 1,35% Razoável 2,54% 8,15%
13,46% 14,5%
15,96% 8%
4
Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
Nota Rentabilidade = 0,2 (V/AT) + 0,1 (LL/V) + 0,1 (LL/AT) + 0,6 (LL/PL)
NR2004 = 0,2 (7) + 0,1 (9) + 0,1
NR2005 = 0,2 (2) + 0,1 (7) + 0,1
NR2006 = 0,2 (6) + 0,1 (5) + 0,1 (5) + 0,6 (4) = 4,6
Nota Global = 0,4 NE + 0,2 NL + 0,4 NR
NG2004 = 0,4 (5,5) + 0,2 (6,6) + 0,4 (5,7) = 5,8
NG2005 = 0,4 (4,8) + 0,2 (5) + 0,4 (4,6) = 4,8
NG2006 = 0,4 (3,5) + 0,2 (5,5) + 0,4 (4,6) = 4,3
Tabela 4: Resumo das notas da empresa para os três últimos anos.
Conforme resumido na Tabela 4, e
nota de Estrutura de Capital nos últimos três anos. Para
também em relação a 2004, por
Rentabilidade, esta nota também piorou de 2004 para 2006.
a Nota Global da empresa em relação ao setor têxtil também caiu
mostra o gráfico 7.
Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
0,2 (V/AT) + 0,1 (LL/V) + 0,1 (LL/AT) + 0,6 (LL/PL)
(9) + 0,1 (3) + 0,6 (5) = 5,7
) + 0,1 (5) + 0,6 (5) = 4,6
0,1 (5) + 0,1 (5) + 0,6 (4) = 4,6
0,4 NE + 0,2 NL + 0,4 NR
0,4 (5,5) + 0,2 (6,6) + 0,4 (5,7) = 5,8
0,4 (4,8) + 0,2 (5) + 0,4 (4,6) = 4,8
0,4 (3,5) + 0,2 (5,5) + 0,4 (4,6) = 4,3
2006 2005 2004 NE 3,5 4,8 5,5 NL 5,5 5 6,6
NR 4,6 4,6 5,7
NG 4,3 4,8 5,8
Tabela 4: Resumo das notas da empresa para os três últimos anos.
Conforme resumido na Tabela 4, em relação ao setor têxtil, a Coteminas apresenta queda na
nota de Estrutura de Capital nos últimos três anos. Para a nota de Liquidez, apresenta queda
em relação a 2004, porém de 2005 para 2006 sofreu um suave aumento
ota também piorou de 2004 para 2006. Então, como resultado destas quedas,
a Nota Global da empresa em relação ao setor têxtil também caiu nos últimos três anos, conforme
41
0,2 (V/AT) + 0,1 (LL/V) + 0,1 (LL/AT) + 0,6 (LL/PL)
Tabela 4: Resumo das notas da empresa para os três últimos anos.
m relação ao setor têxtil, a Coteminas apresenta queda na
a nota de Liquidez, apresenta queda
ém de 2005 para 2006 sofreu um suave aumento. Quanto a
como resultado destas quedas,
nos últimos três anos, conforme
Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
Gráfico 7: Nota Global da empresa nos últimos três anos.
Enfim, para 2006, estas notas e seus respectivos conceitos podem ser ilustrados na Figura
21.
Figura 2
Uma vez efetuada a avaliação geral da empresa, pode
técnicas adicionais, como a Análise Vertical/Horizontal
de falências.
Nota 0 1 2
Conceito Pessimo Deficiente
Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
Gráfico 7: Nota Global da empresa nos últimos três anos.
Enfim, para 2006, estas notas e seus respectivos conceitos podem ser ilustrados na Figura
21: Classificação das notas da empresa para 2006.
Uma vez efetuada a avaliação geral da empresa, pode-se aprofundar a análise com o uso de
técnicas adicionais, como a Análise Vertical/Horizontal, o cálculo do EVA e MVA, e a previsão
0
2
4
6
Not
as
2006 2005 2004
Anos
Nota Global
3 4 5 6 7 8 9
Fraco Razoável Satisfatório Bom Ótimo
NG
NL NR NE
42
Gráfico 7: Nota Global da empresa nos últimos três anos.
Enfim, para 2006, estas notas e seus respectivos conceitos podem ser ilustrados na Figura
1: Classificação das notas da empresa para 2006.
aprofundar a análise com o uso de
, o cálculo do EVA e MVA, e a previsão
10
Ótimo
Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
Descrição da ContaAtivo Total Ativo Circulante Disponibilidades Créditos Clientes Créditos Diversos Estoques Outros Adiantamentos a fornecedoresImpostos a recuperar Outros créditos a receber Ativo Não Circulante Ativo Realizável a Longo PrazoCréditos Diversos Créditos com Pessoas LigadasCom Coligadas e EquiparadasCom Controladas Com Outras Pessoas LigadasOutros Adiantamentos a fornecedoresProvisão para impostos diferidosOutros Ativo Permanente Investimentos Participações Coligadas/EquiparadasParticipações Coligadas/EquiparadasParticipações em ControladasParticipações em Controladas Outros Investimentos Imobilizado Intangível Diferido
A Análise Vertical/Horizontal da Coteminas permite dizer que o Ativo total da empresa
cresceu 96% de 2004 para 2006 em termos reais. Esse crescimento deveu
conta Outros que teve uma expansão de 7597%
Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
ATIVO
Descrição da Conta 2006 2005
AH AV AH 196% 100% 124% 100%250% 57% 153% 55%598% 10% 710% 19%211% 18% 107% 14%211% 18% 107% 14%
0% 317% 24% 113% 14%89% 4% 105%
Adiantamentos a fornecedores 24% 1% 75% 188% 3% 165% 371% 1% 68% 153% 43% 100% 45%
Ativo Realizável a Longo Prazo 170% 4% 52% 22% 1% 11%
Créditos com Pessoas Ligadas 138% 0% 62% Com Coligadas e Equiparadas 138% 0% 62%
0% Com Outras Pessoas Ligadas 0%
7697% 4% 2108% Adiantamentos a fornecedores 3% Provisão para impostos diferidos 1%
0% 0% 0% 151% 39% 105% 43%189% 0% 144%
Coligadas/Equiparadas 0% Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 0% Participações em Controladas 0% Participações em Controladas - Ágio 0%
189% 0% 144% 143% 37% 103% 42%
2% 80% 0% 96%
A Análise Vertical/Horizontal da Coteminas permite dizer que o Ativo total da empresa
cresceu 96% de 2004 para 2006 em termos reais. Esse crescimento deveu
conta Outros que teve uma expansão de 7597% e a conta Estoques que aumentou em 257%
43
2005 2004 AV AH AV
100% 100% 100% 55% 100% 44% 19% 100% 3% 14% 100% 17% 14% 100% 17% 0% 0% 14% 100% 15% 8% 100% 9% 4% 100% 6% 4% 100% 3% 0% 100% 0% 45% 100% 56% 2% 100% 5% 0% 100% 5% 0% 100% 0% 0% 100% 0% 0% 0% 0% 0% 2% 100% 0% 2% 0% 0% 0% 0% 100% 0% 43% 100% 51% 0% 100% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 100% 0% 42% 100% 51% 1% 0% 0% 100% 0%
A Análise Vertical/Horizontal da Coteminas permite dizer que o Ativo total da empresa
cresceu 96% de 2004 para 2006 em termos reais. Esse crescimento deveu-se principalmente a
e a conta Estoques que aumentou em 257%. Já o
Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
Ativo Permanente apresentou crescimento de apenas 51% enquanto que o Ativo Circulante
cresceu 150%. Em 2004, 44% dos recursos achava
percentual este que aumentou para 57% em 2006. Este crescimento foi financiado basicamente
por Capitais de Terceiros de Longo Prazo que passaram, em 2004, de 11% do Passivo Total para
23%, em 2006, constituindo-se, ao lado do Passivo Não Circulante, c
financiamento neste último ano. O Patrimônio Líquido que fornecia 70% dos recursos em 2004,
caiu para 39% em 2006, enquanto que neste mesmo período o Passivo Circulante aumentou de
17% para 21%. Os Capitais de Terceiros tiveram cre
314% contra 96% do Ativo, em virtude da queda da participação do Patrimônio Líquido.
aspecto que se destaca é o crescimento da conta
conta Estoques. Essa é uma
empresa, que representava 6% do Passivo Total em 2004
acompanhando assim o crescimento da conta Estoques. Além desse aumento, a conta
Empréstimos e Financiamentos teve
de compor o crescimento da conta Estoques
Em resumo, a empresa investiu maciçamente
investimento no Ativo Permanente,
Terceiros. Portanto, percebe-
Patrimônio Líquido e um conseqüente aumento d
principalmente com dívidas de longo
Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
Ativo Permanente apresentou crescimento de apenas 51% enquanto que o Ativo Circulante
cresceu 150%. Em 2004, 44% dos recursos achavam-se investidos no Ativo Circula
percentual este que aumentou para 57% em 2006. Este crescimento foi financiado basicamente
por Capitais de Terceiros de Longo Prazo que passaram, em 2004, de 11% do Passivo Total para
se, ao lado do Passivo Não Circulante, como o principal grupo de
financiamento neste último ano. O Patrimônio Líquido que fornecia 70% dos recursos em 2004,
caiu para 39% em 2006, enquanto que neste mesmo período o Passivo Circulante aumentou de
Os Capitais de Terceiros tiveram crescimento superior ao do Ativo, ou seja,
314% contra 96% do Ativo, em virtude da queda da participação do Patrimônio Líquido.
o crescimento da conta Fornecedores, acompanhando o crescimento da
fonte de recursos estável e frequentemente mais barata par
que representava 6% do Passivo Total em 2004, e que passou para
acompanhando assim o crescimento da conta Estoques. Além desse aumento, a conta
Empréstimos e Financiamentos teve um suave aumento, de 5% em 2004 para 6% em 2006, a fim
de compor o crescimento da conta Estoques.
resumo, a empresa investiu maciçamente no Ativo Circulante
investimento no Ativo Permanente, financiou a maior parte dessa expansão
-se uma tendência de queda do financiamento
quido e um conseqüente aumento do financiamento por Capitais de Terceiros,
ncipalmente com dívidas de longo prazo.
44
Ativo Permanente apresentou crescimento de apenas 51% enquanto que o Ativo Circulante
se investidos no Ativo Circulante,
percentual este que aumentou para 57% em 2006. Este crescimento foi financiado basicamente
por Capitais de Terceiros de Longo Prazo que passaram, em 2004, de 11% do Passivo Total para
omo o principal grupo de
financiamento neste último ano. O Patrimônio Líquido que fornecia 70% dos recursos em 2004,
caiu para 39% em 2006, enquanto que neste mesmo período o Passivo Circulante aumentou de
scimento superior ao do Ativo, ou seja,
314% contra 96% do Ativo, em virtude da queda da participação do Patrimônio Líquido. Outro
, acompanhando o crescimento da
estável e frequentemente mais barata para a
, e que passou para 10% em 2006,
acompanhando assim o crescimento da conta Estoques. Além desse aumento, a conta
um suave aumento, de 5% em 2004 para 6% em 2006, a fim
no Ativo Circulante, fez ainda algum
a maior parte dessa expansão com Capitais de
se uma tendência de queda do financiamento do Ativo pelo
o financiamento por Capitais de Terceiros,
Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
Descrição da Conta
Passivo Total Passivo Circulante Empréstimos e FinanciamentosDebêntures Fornecedores Impostos, Taxas e ContribuiçõesDividendos a Pagar Provisões Provisão imp. de renda e contrib. socialDívidas com Pessoas Ligadas Outros Prov. gastos com reestruturaçãoOutras contas a pagar Passivo Não Circulante Passivo Exigível a Longo PrazoEmpréstimos e FinanciamentosDebêntures Provisões Imposto de renda diferido Provisão para contingências Dívidas com Pessoas Ligadas Adiantamento para Futuro Aumento CapitalOutros Concessões governamentais Plano de aposentadoria e benefíciosCréditos diferidos - Deságios Outras obrigações Resultados de Exercícios FuturosPart. de Acionistas Não ControladoresPatrimônio Líquido Capital Social Realizado Reservas de Capital Reservas de Reavaliação Ativos Próprios Controladas/Coligadas e EquiparadasReservas de Lucro Legal Estatutária Para Contingências De Lucros a Realizar
Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
PASSIVO
Descrição da Conta 2006 2005
AH AV AH 196% 100% 124% 100%249% 21% 222%
Empréstimos e Financiamentos 240% 6% 541% 0%
363% 10% 95% Impostos, Taxas e Contribuições 192% 2% 94%
32% 0% 60% 3% 0% 199%
Provisão imp. de renda e contrib. social 3% 0% 199% 0%
302% 2% 64% Prov. gastos com reestruturação 1%
226% 2% 64% 414% 23% 77%
Passivo Exigível a Longo Prazo 414% 23% 77% Financiamentos 756% 17% 129%
0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
1194% 0% 1276% Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0%
676% 6% 138% 229% 1% 174%
Plano de aposentadoria e benefícios 4% 109% 0% 109%
358% 1% 138% Resultados de Exercícios Futuros 0% Part. de Acionistas Não Controladores 1608% 17% 134%
109% 39% 107% 100% 20% 100% 119% 6% 118%
0% 0%
Controladas/Coligadas e Equiparadas 0% 121% 13% 115% 130% 1% 120%
0% 0% 0%
45
2005 2004 AV AH AV
100% 100% 100% 30% 100% 17% 22% 100% 5% 0% 0% 4% 100% 6% 1% 100% 2% 1% 100% 2% 0% 100% 0% 0% 100% 0% 0% 0% 1% 100% 2% 0% 0% 1% 100% 2% 7% 100% 11% 7% 100% 11% 5% 100% 4% 0% 0% 0% 100% 5% 0% 100% 0% 0% 100% 5% 0% 100% 0% 0% 0% 2% 100% 2% 1% 100% 0% 0% 0% 1% 100% 1% 1% 100% 1% 0% 0% 2% 100% 2% 61% 100% 70% 31% 100% 39% 10% 100% 11% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 20% 100% 21% 1% 100% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
Retenção de Lucros Especial p/ Dividendos Não DistribuídosOutras Reservas de Lucro Lucros/Prejuízos AcumuladosAdiantamento para Futuro Aumento Capital
As vendas apresentaram uma esplendida expansão de 151% no período. No entanto, a
empresa não teve um bom desempenho no Custo dos Produtos V
68% para 88% de absorção das vendas
vendas diminuiu para 12% e o L
1%.
Felizmente para a empresa, suas des
aceitáveis e praticamente constantes no que se refere ao que essas despesas consumiram em
relação à receita no período analisado.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Descrição da ContaReceita Bruta de Vendas e/ou ServiçosDeduções da Receita Bruta Receita Líquida de Vendas e/ou ServiçosCusto de Bens e/ou Serviços VendidosResultado Bruto Despesas/Receitas OperacionaisCom Vendas Gerais e Administrativas Gerais e administrativas Honorários da administraçãoFinanceiras Receitas Financeiras Despesas Financeiras Variações cambiais, líquidasVariação cambial de invest. no exteriorOutras Receitas OperacionaisOutras Despesas OperacionaisResultado da Equivalência PatrimonialResultado Operacional Resultado Não Operacional Receitas
Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
121% 12% 114% Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0%
0% Lucros/Prejuízos Acumulados 0% Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0%
As vendas apresentaram uma esplendida expansão de 151% no período. No entanto, a
empresa não teve um bom desempenho no Custo dos Produtos Vendidos, os
% de absorção das vendas. Com isso, o Lucro Bruto que representava 32
% e o Lucro Líquido que representava 12% das vendas caiu para apenas
Felizmente para a empresa, suas despesas financeiras mantiveram
aceitáveis e praticamente constantes no que se refere ao que essas despesas consumiram em
relação à receita no período analisado.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Descrição da Conta 2006 2005
AH AV AH Vendas e/ou Serviços 245% 117% 101% 126%
214% -17% 129% -Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 251% 100% 96% 100%Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos 326% -88% 103% -
93% 12% 80% Despesas/Receitas Operacionais 288% -15% 104% -
231% -5% 114% 385% -7% 117% 408% -7% 117%
Honorários da administração 115% 0% 113% 188% -2% 98% 312% 2% 140% 234% -5% 114%
Variações cambiais, líquidas 0% invest. no exterior -1%
Outras Receitas Operacionais 0% Outras Despesas Operacionais 806% -1% 0% Resultado da Equivalência Patrimonial 483% 0% -98%
-37% -3% 64% 3352% 4% 27%
3352% 4% 27%
46
19% 100% 20% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
As vendas apresentaram uma esplendida expansão de 151% no período. No entanto, a
endidos, os quais passaram de
Lucro Bruto que representava 32% das
ucro Líquido que representava 12% das vendas caiu para apenas
antiveram-se em proporções
aceitáveis e praticamente constantes no que se refere ao que essas despesas consumiram em
2005 2004 AV AH AV
126% 100% 120% -26% 100% -20% 100% 100% 100% -73% 100% -68% 27% 100% 32% -14% 100% -13% -6% 100% -5% -6% 100% -5% -5% 100% -4% 0% 100% 0% -3% 100% -3% 3% 100% 2% -6% 100% -5% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 100% 0% 0% 100% 0% 13% 100% 19% 0% 100% 0% 0% 100% 0%
Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
Despesas Resultado Antes Tributação/ParticipaçõesProvisão para IR e Contribuição SocialIR Diferido Participações/Contribuições EstatutáriasParticipações Contribuições Reversão dos Juros sobre Capital PróprioPart. de Acionistas Não ControladoresLucro/Prejuízo do Período
A seguir, foram aplicadas duas fórmulas para previsão de falências. A primeira, a fórmula
de Kanitz, que será a fórmula adotada neste trabalho e seus resultados são apresentados na T
5. E a segunda a fórmula proposta por Pereira.
Fórmula de Kanitz :
FI = 0,05x1 + 1,65x2 + 3,55x3
Tabela 5: Previsão de falências
Se FI for menor que –3 a empresa estará insolvente. Se estiver entre
estará indefinida e, se estiver acima de 0 estará na faixa de solvência
Coteminas como uma empresa solvente neste período. E ainda, obse
de 2004 para 2006.
A segunda fórmula, proposta por Pereira, também pode ser utilizada para previsão de
falências, porém neste caso, como a Coteminas apresentou grande aumento na conta Estoques de
2005 para 2006, este valor obti
Coteminas pode ser classificada como uma empresa solvente conforme ilustra a Tabela 6, pois, s
Z for menor que 0 (zero) a empresa estará insolvente e se for maior a empresa será solvente.
Fórmula de Pereira
Z = 0,722 – 5,124E23 + 11,0116L19
Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
0% Resultado Antes Tributação/Participações 14% 1% 63% Provisão para IR e Contribuição Social 8% 0% 61%
0% Participações/Contribuições Estatutárias 0% 0% 69%
0% 0% 69% 0%
Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0% Part. de Acionistas Não Controladores -112% 0% 139% Lucro/Prejuízo do Período 27% 1% 58%
A seguir, foram aplicadas duas fórmulas para previsão de falências. A primeira, a fórmula
de Kanitz, que será a fórmula adotada neste trabalho e seus resultados são apresentados na T
a fórmula proposta por Pereira.
FI = 0,05x1 + 1,65x2 + 3,55x3 – 1,06x4 – 0,33x5
2006 2005 2004 4,57 5,29 6,22
Tabela 5: Previsão de falências para os três últimos anos, segundo Kanitz
3 a empresa estará insolvente. Se estiver entre
estará indefinida e, se estiver acima de 0 estará na faixa de solvência. Então, pode
Coteminas como uma empresa solvente neste período. E ainda, observa-se uma queda neste valor
A segunda fórmula, proposta por Pereira, também pode ser utilizada para previsão de
falências, porém neste caso, como a Coteminas apresentou grande aumento na conta Estoques de
2005 para 2006, este valor obtido pela fórmula de Pereira sofreu grande impacto. Contudo, a
Coteminas pode ser classificada como uma empresa solvente conforme ilustra a Tabela 6, pois, s
Z for menor que 0 (zero) a empresa estará insolvente e se for maior a empresa será solvente.
5,124E23 + 11,0116L19 – 0,342L21 – 0,048L26 + 8,605R13
47
0% 0% 13% 100% 19% -4% 100% -6% 0% 0% 0% 100% 0% 0% 100% 0% 0% 0% 0% 0% -1% 100% -1% 7% 100% 12%
A seguir, foram aplicadas duas fórmulas para previsão de falências. A primeira, a fórmula
de Kanitz, que será a fórmula adotada neste trabalho e seus resultados são apresentados na Tabela
, segundo Kanitz.
3 a empresa estará insolvente. Se estiver entre –3 e 0, sua situação
. Então, pode-se classificar a
se uma queda neste valor
A segunda fórmula, proposta por Pereira, também pode ser utilizada para previsão de
falências, porém neste caso, como a Coteminas apresentou grande aumento na conta Estoques de
do pela fórmula de Pereira sofreu grande impacto. Contudo, a
Coteminas pode ser classificada como uma empresa solvente conforme ilustra a Tabela 6, pois, se
Z for menor que 0 (zero) a empresa estará insolvente e se for maior a empresa será solvente.
0,048L26 + 8,605R13 – 0,004R29
Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
Tabela 6: Previsão de falências, segundo Pereira.
A seguir, são apresentados os índices de prazos médios da Coteminas, fundamentais na
determinação de estratégias empresariais
Analisando a Tabela 7 e dos gráficos 8 e 9
ciclo operacional (Renovação de Estoques + Recebimento de Vendas)
financeiro (ciclo de caixa), o que é melhor, pois representa menor tempo de utilização de
financiamentos, portanto, menor custo
pagamentos de compras, o que é bom, pois mais tempo com os f
estoques.
Prazo médio renovação estoques PMRE = E / CMV * 360
Prazo médio recebimento vendas PMRV = DR / V * 360
Prazo médio pagamento compras PMPC = F / C * 360
Ciclo de CaixaCiclo de Caixa = PMRE + PMRV
Tabela 7: Índices de Prazos Médios
Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
2006 2005 3,17 0,69
Tabela 6: Previsão de falências, segundo Pereira.
A seguir, são apresentados os índices de prazos médios da Coteminas, fundamentais na
determinação de estratégias empresariais e permitem análise dos ciclos operacional e de caixa.
e dos gráficos 8 e 9, observa-se que a empresa est
ciclo operacional (Renovação de Estoques + Recebimento de Vendas)
financeiro (ciclo de caixa), o que é melhor, pois representa menor tempo de utilização de
financiamentos, portanto, menor custo. Observa-se ainda um ligeiro aumento no prazo médio de
pagamentos de compras, o que é bom, pois mais tempo com os fornecedores financiando os
Índices 2006 2005Prazo médio renovação estoques PMRE = E / CMV * 360 123 139
Prazo médio recebimento vendas PMRV = DR / V * 360 99 165
Prazo médio pagamento compras
PMPC = F / C * 360 43 42
Ciclo de Caixa Ciclo de Caixa = PMRE + PMRV - PMPC 180 263
Tabela 7: Índices de Prazos Médios da Coteminas nos últimos três anos
48
Tabela 6: Previsão de falências, segundo Pereira.
A seguir, são apresentados os índices de prazos médios da Coteminas, fundamentais na
ciclos operacional e de caixa.
se que a empresa está reduzindo seu
ciclo operacional (Renovação de Estoques + Recebimento de Vendas) e também seu ciclo
financeiro (ciclo de caixa), o que é melhor, pois representa menor tempo de utilização de
se ainda um ligeiro aumento no prazo médio de
ornecedores financiando os
2004
127
149
42 49
226
da Coteminas nos últimos três anos.
Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
Gráfico 8: Índices de prazos médios para renovação de estoques e
Gráfico 9: Índice de prazo médio de pagamento de compras e ciclo de caixa.
A Figura 22 mostra o ciclo operacional da Coteminas em 2006
de compra de matéria-prima, a empresa tem 123 dias para produção e estocagem de produtos,
paralelamente ocorre o financiamento de parte dos estoques concedido pelos fornecedores, ou
seja, a empresa tem apenas 43 dias para pagar os fornec
Neste caso, a empresa precisa obter financiamento por um período equivalente ao Ciclo de caixa,
ou seja, 180 dias, uma vez que tem 99 dias para receber pelos produtos vendidos.
0
2006
2005
2004
0
2006
2005
2004
Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
Gráfico 8: Índices de prazos médios para renovação de estoques e recebimento de vendas.
Gráfico 9: Índice de prazo médio de pagamento de compras e ciclo de caixa.
2 mostra o ciclo operacional da Coteminas em 2006. A data 0
prima, a empresa tem 123 dias para produção e estocagem de produtos,
paralelamente ocorre o financiamento de parte dos estoques concedido pelos fornecedores, ou
seja, a empresa tem apenas 43 dias para pagar os fornecedores pela matéria
Neste caso, a empresa precisa obter financiamento por um período equivalente ao Ciclo de caixa,
ou seja, 180 dias, uma vez que tem 99 dias para receber pelos produtos vendidos.
100 200 300
Índices de prazos médios
Prazo médiorenovaçãoestoques
Prazo médiorecebimentovendas
100 200 300
Índices de prazos médios
Prazo médiopagamentocompras
Ciclo de Caixa
49
recebimento de vendas.
Gráfico 9: Índice de prazo médio de pagamento de compras e ciclo de caixa.
. A data 0 representa a data
prima, a empresa tem 123 dias para produção e estocagem de produtos,
paralelamente ocorre o financiamento de parte dos estoques concedido pelos fornecedores, ou
edores pela matéria-prima comprada.
Neste caso, a empresa precisa obter financiamento por um período equivalente ao Ciclo de caixa,
ou seja, 180 dias, uma vez que tem 99 dias para receber pelos produtos vendidos.
Prazo médio
Prazo médiorecebimento
Prazo médiopagamento
Ciclo de Caixa
Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
Figura 22: Esquema do ciclo operacional da empresa para 2006.
As empresas inteligentes a nível mundial estão explorando o EVA para otimizar
de riqueza para seus acionistas, colocando como enfoque principal em todas as funções,
relatórios, planejamentos e tomadas de decisão, principalmente com o mais novo método de
avaliação estratégica o Balanced Scorecard.
O EVA - Economic Value
para a criação de valor de riqueza em um negócio por alinhar de maneira precisa os interesses dos
acionistas da empresa com os dos gerentes. EVA é o ganho final depois de descontados os custos
do capital utilizado para gerar os lucros, ou ainda, representa o lucro que excede ao custo de
recuperação do capital (Capital Próprio e Exigível a Longo Prazo).
A Tabela 8 mostra o cál
a empresa não está agregando valor
Lucro Operacional depois dos Impostos comparado ao custo de recuperação de capital da
empresa. E o gráfico 10 mostra esta evolução do EVA ao longo dos três últimos anos.
Cálculo do EVA NOPAT (Lucro operacional depois dos impostos)WACC (Custo de Capital) Patrimônio Líquido + Exigível a longo prazoWACC x (PL + ELP) EVA = NOPAT - WACC * Capital Investido
0
Pagamento de Compras
Renovação de Estoques
43
Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
2: Esquema do ciclo operacional da empresa para 2006.
As empresas inteligentes a nível mundial estão explorando o EVA para otimizar
seus acionistas, colocando como enfoque principal em todas as funções,
relatórios, planejamentos e tomadas de decisão, principalmente com o mais novo método de
Balanced Scorecard.
Economic Value Added (Valor Econômico Adicionado) é a mais direta m
riqueza em um negócio por alinhar de maneira precisa os interesses dos
acionistas da empresa com os dos gerentes. EVA é o ganho final depois de descontados os custos
pital utilizado para gerar os lucros, ou ainda, representa o lucro que excede ao custo de
recuperação do capital (Capital Próprio e Exigível a Longo Prazo).
A Tabela 8 mostra o cálculo do EVA da Coteminas. Observa-se que
o está agregando valor econômico aos acionistas. Esse fato é atribuído ao baixo
Lucro Operacional depois dos Impostos comparado ao custo de recuperação de capital da
empresa. E o gráfico 10 mostra esta evolução do EVA ao longo dos três últimos anos.
2006 2005NOPAT (Lucro operacional depois dos impostos) -13.991 142.530
10,0% Patrimônio Líquido + Exigível a longo prazo 3.484.881 1.954.519
350.156 221.862WACC * Capital Investido -364.147 -
Tabela 8: Cálculo do EVA.
123
Recebimento de
Pagamento de Compras
ação de Estoques
43
Ciclo de Caixa
50
2: Esquema do ciclo operacional da empresa para 2006.
As empresas inteligentes a nível mundial estão explorando o EVA para otimizar a criação
seus acionistas, colocando como enfoque principal em todas as funções,
relatórios, planejamentos e tomadas de decisão, principalmente com o mais novo método de
Added (Valor Econômico Adicionado) é a mais direta medida
riqueza em um negócio por alinhar de maneira precisa os interesses dos
acionistas da empresa com os dos gerentes. EVA é o ganho final depois de descontados os custos
pital utilizado para gerar os lucros, ou ainda, representa o lucro que excede ao custo de
se que nos últimos três anos,
acionistas. Esse fato é atribuído ao baixo
Lucro Operacional depois dos Impostos comparado ao custo de recuperação de capital da
empresa. E o gráfico 10 mostra esta evolução do EVA ao longo dos três últimos anos.
2005 2004 142.530 208.508
11,4% 11,1% 1.954.519 1.881.662
221.862 209.355 -79.332 -848
99
Recebimento de Vendas
180
Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
O MVA (Market Value Added) é
líquido da empresa e a quantia de capital próprio que foi fornecida pelos acionistas, é
indicador que mede a expectativa
utilizado para saber quanto que uma empresa está cotada acima de seu valor patrimonial
estiver muito acima, significa que as ações estão bem precificadas pelo mercado
resulta em mais transparência nas informações aos acionistas
é possível estimar quanto o mercado poderá reconhecer do total de investimentos realizados por
uma companhia para agregar novos valores aos proprietários de ações
A Tabela 9 mostra o cálculo do MVA da Coteminas.
2005, a empresa construiu valor de mercado. Contudo, no último ano este valor
negativo, ou seja, a empresa está destruindo valor de mercado, uma vez que o seu Patrimônio
Líquido cresceu e o número de ações caiu. O gráfico 11 mostra o MVA da empresa no
três anos.
-400.000
Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
Gráfico 10: EVA da empresa.
O MVA (Market Value Added) é a diferença entre o valor de mercado do patrimônio
líquido da empresa e a quantia de capital próprio que foi fornecida pelos acionistas, é
indicador que mede a expectativa de investidores com relação aos papéis listados em bolsa
quanto que uma empresa está cotada acima de seu valor patrimonial
estiver muito acima, significa que as ações estão bem precificadas pelo mercado
em mais transparência nas informações aos acionistas e gestores de fun
é possível estimar quanto o mercado poderá reconhecer do total de investimentos realizados por
uma companhia para agregar novos valores aos proprietários de ações.
mostra o cálculo do MVA da Coteminas. Observa-se que nos
construiu valor de mercado. Contudo, no último ano este valor
negativo, ou seja, a empresa está destruindo valor de mercado, uma vez que o seu Patrimônio
Líquido cresceu e o número de ações caiu. O gráfico 11 mostra o MVA da empresa no
EVA
-300.000 -200.000 -100.000
Milhões R$
51
a diferença entre o valor de mercado do patrimônio
líquido da empresa e a quantia de capital próprio que foi fornecida pelos acionistas, é um
investidores com relação aos papéis listados em bolsa. É
quanto que uma empresa está cotada acima de seu valor patrimonial, se
estiver muito acima, significa que as ações estão bem precificadas pelo mercado. Esta medida
gestores de fundos. Com o MVA
é possível estimar quanto o mercado poderá reconhecer do total de investimentos realizados por
se que nos anos de 2004 e
construiu valor de mercado. Contudo, no último ano este valor apresenta-se
negativo, ou seja, a empresa está destruindo valor de mercado, uma vez que o seu Patrimônio
Líquido cresceu e o número de ações caiu. O gráfico 11 mostra o MVA da empresa nos últimos
0
2006
2005
2004
Ano
Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
MVA Número de ações ordináriasValor da ação ordináriaNúmero de ações preferenciaisValor das ações PreferenciaisValor de obrigações no mercadoA = Valor da empresa no mercado B = Valor do patrimônio líquido MVA = A - B
Finalmente, será feita a avaliação do comportamento das ações da Coteminas nos últimos
três anos. Esta avaliação será composta pelos cálculos da Média, Desvio Padrão e Beta além do
cálculo da taxa requerida pelos acionistas através do Modelo de Precificaçã
Para tanto, foi necessário o software Economática para obtenção dos dados atualizados.
Para esta análise, foram tomadas as ações preferenciais que mostraram uma média de
rendimento da Coteminas inferior à média de rendimento das ações q
Ibovespa. A Tabela 10 mostra os cálculos
-1.000.000
Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
2006 2005 Número de ações ordinárias 5.833.765 6.076.839Valor da ação ordinária 0,24803 0,15066
preferenciais 5.833.765 6.076.839Valor das ações Preferenciais 0,25004 0,20587Valor de obrigações no mercado 1.012.354 188.696
Valor da empresa no mercado 1.893.269 1.977.879Valor do patrimônio líquido 2.472.527 1.765.823
-579.258 212.056
Tabela 9: Cálculo do MVA.
Gráfico 11: MVA da empresa.
Finalmente, será feita a avaliação do comportamento das ações da Coteminas nos últimos
três anos. Esta avaliação será composta pelos cálculos da Média, Desvio Padrão e Beta além do
cálculo da taxa requerida pelos acionistas através do Modelo de Precificaçã
Para tanto, foi necessário o software Economática para obtenção dos dados atualizados.
Para esta análise, foram tomadas as ações preferenciais que mostraram uma média de
rendimento da Coteminas inferior à média de rendimento das ações q
A Tabela 10 mostra os cálculos da Média, Desvio Padrão e Beta.
MVA
-500.000 0 500.000
2006
2005
2004
Milhões R$
52
2004 839 6.076.839
0,15066 0,19979 839 6.076.839
20587 0,25533 188.696 244.703
1.977.879 2.520.987 1.765.823 1.636.959
212.056 884.029
Finalmente, será feita a avaliação do comportamento das ações da Coteminas nos últimos
três anos. Esta avaliação será composta pelos cálculos da Média, Desvio Padrão e Beta além do
cálculo da taxa requerida pelos acionistas através do Modelo de Precificação de Ativos – CAPM.
Para tanto, foi necessário o software Economática para obtenção dos dados atualizados.
Para esta análise, foram tomadas as ações preferenciais que mostraram uma média de
rendimento da Coteminas inferior à média de rendimento das ações que compõe o índice
.
1.000.000
Ano
Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
MédiaDesvio PadrãoBeta
O risco sistemático da empresa (Beta) mostra uma variabilidade menor que a do mercado
(β<1) e o desvio padrão dos retornos das ações, que mostra o risco total, apresentou um valor
maior que o mercado, que é normal já que a comparação é feita com uma cartei
portanto, diversificado. O gráfico
de 2006.
Gráfico 12: Crescimento da Coteminas em relação ao Ibovespa.
No gráfico 13, considerando
mercado (Ibovespa) e, no eixo das ordenadas, as variações das ações da Coteminas, o Beta é o
coeficiente angular da reta que representa os pontos.
00,5
1
1,52
2,53
3,54
4,5
1 5 9 13 17
Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
Coteminas Ibovespa Média 2,0% 2,5% Desvio Padrão 9,5% 7,3% Beta 0,27 0,46
Tabela 10: Média, Desvio Padrão e Beta.
O risco sistemático da empresa (Beta) mostra uma variabilidade menor que a do mercado
ão dos retornos das ações, que mostra o risco total, apresentou um valor
maior que o mercado, que é normal já que a comparação é feita com uma cartei
O gráfico 12 aborda o comportamento das ações de
Gráfico 12: Crescimento da Coteminas em relação ao Ibovespa.
No gráfico 13, considerando-se no eixo das abscissas as variações (retorno
mercado (Ibovespa) e, no eixo das ordenadas, as variações das ações da Coteminas, o Beta é o
coeficiente angular da reta que representa os pontos.
Comportamento das Ações
21 25 29 33 37 41 45 49 53 57 61
53
O risco sistemático da empresa (Beta) mostra uma variabilidade menor que a do mercado
ão dos retornos das ações, que mostra o risco total, apresentou um valor
maior que o mercado, que é normal já que a comparação é feita com uma carteira de ações,
aborda o comportamento das ações de Maio de 2002 à Maio
Gráfico 12: Crescimento da Coteminas em relação ao Ibovespa.
se no eixo das abscissas as variações (retorno percentual) do
mercado (Ibovespa) e, no eixo das ordenadas, as variações das ações da Coteminas, o Beta é o
61
Ibovespa
Coteminas
Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
Analisando o gráfico 13, observa
consequentemente o retorno também é
Custo de Capital PróprioCusto de Capital de TerceirosWACC
A Tabela 12 mostra o resultado do
através do Modelo de Precificação de Ativos
Maio de 2007.
Variação Coteminas x Ibovespa
y = 0,4567x + 0,009
R2 = 0,1225
-20,0% -10,0%
Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços
Gráfico 13: Cálculo do Beta.
Analisando o gráfico 13, observa-se que a Coteminas possui risco menor que o mercado
também é menor.
Coteminas Custo de Capital Próprio 11,16% Custo de Capital de Terceiros 8% WACC 9,45%
Tabela 12: WACC da Coteminas.
mostra o resultado do cálculo da taxa requerida pelos acionistas
através do Modelo de Precificação de Ativos – CAPM, considerando os dados de Maio de 2002 a
Variação Coteminas x Ibovespa
y = 0,4567x + 0,009
-20,0%
-15,0%
-10,0%
-5,0%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
-10,0% 0,0% 10,0%
54
risco menor que o mercado,
pelos acionistas (WACC)
, considerando os dados de Maio de 2002 a
20,0%
Capítulo 7 – Principais pontos do Relatório da Administração
7. Principais pontos do Relat
A Economia em 2006
No decorrer do ano de 2006, a economia mundial começou a dar sinais de moderada
desaceleração devido principalmente a políticas monetárias mais austeras. Dentro deste cenário
alguns países continuaram se destacando no cenário econômico mundial.
A China, apesar do esforço das autoridades locais para reduzirem o crescimento
econômico, continuou crescendo a taxas de dois dígitos. A economia dos Estados Unidos
continuou mostrando dinamismo apes
Japão continuaram processo de crescimento o que levou seus Bancos Centrais a praticarem taxas
de juros mais elevadas. A Rússia e a Índia continuaram crescendo a taxas expressivas fazendo jus
a serem incluídas dentre os países que compõem os BRICs.
Enquanto isso a economia nacional parece não ter pressa. Colocou
menos crescem. Apesar da redução o patamar nominal dos juros durante todo o exercício, a
velocidade de queda foi muito
aquém de seu potencial. Durante o ano a indústria de produtos manufaturados brasileira sofreu
conseqüências negativas advindas da política monetária que vem sendo executada pelo Banco
Central.
A valorização cambial do Real, muito superior à de outros países, tem castigado a indústria
de manufatura e se soma à infra
ambiente altamente hostil à produção.
Porém, já se fazem notar sin
prioridade nacional. A produção, neste cenário, voltará a ocupar posição de destaque e o Brasil
pode perfeitamente, voltar a ostentar um dos primeiros lugares dentre os países que mais
crescem.
A Estratégia da Coteminas
Neste cenário econômico é que a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas)
enfrentou o maior desafio de sua história, a integração com a Springs e a consolidação do maior
grupo fabricante de artigos para a cama e banho do mundo: a
pontos do Relatório da Administração
Principais pontos do Relatório da Administração
No decorrer do ano de 2006, a economia mundial começou a dar sinais de moderada
desaceleração devido principalmente a políticas monetárias mais austeras. Dentro deste cenário
continuaram se destacando no cenário econômico mundial.
A China, apesar do esforço das autoridades locais para reduzirem o crescimento
econômico, continuou crescendo a taxas de dois dígitos. A economia dos Estados Unidos
continuou mostrando dinamismo apesar dos seus desequilíbrios internos e externos. A Europa e o
Japão continuaram processo de crescimento o que levou seus Bancos Centrais a praticarem taxas
de juros mais elevadas. A Rússia e a Índia continuaram crescendo a taxas expressivas fazendo jus
erem incluídas dentre os países que compõem os BRICs.
Enquanto isso a economia nacional parece não ter pressa. Colocou
menos crescem. Apesar da redução o patamar nominal dos juros durante todo o exercício, a
velocidade de queda foi muito moderada, e por mais um ano a Coteminas registrou crescimento
aquém de seu potencial. Durante o ano a indústria de produtos manufaturados brasileira sofreu
conseqüências negativas advindas da política monetária que vem sendo executada pelo Banco
A valorização cambial do Real, muito superior à de outros países, tem castigado a indústria
de manufatura e se soma à infra-estrutura deteriorada e à carga tributária elevadíssima, criando
ambiente altamente hostil à produção.
Porém, já se fazem notar sinais de que o crescimento econômico se transformou em
prioridade nacional. A produção, neste cenário, voltará a ocupar posição de destaque e o Brasil
pode perfeitamente, voltar a ostentar um dos primeiros lugares dentre os países que mais
égia da Coteminas
Neste cenário econômico é que a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas)
enfrentou o maior desafio de sua história, a integração com a Springs e a consolidação do maior
grupo fabricante de artigos para a cama e banho do mundo: a Springs Global.
55
No decorrer do ano de 2006, a economia mundial começou a dar sinais de moderada
desaceleração devido principalmente a políticas monetárias mais austeras. Dentro deste cenário
A China, apesar do esforço das autoridades locais para reduzirem o crescimento
econômico, continuou crescendo a taxas de dois dígitos. A economia dos Estados Unidos
ar dos seus desequilíbrios internos e externos. A Europa e o
Japão continuaram processo de crescimento o que levou seus Bancos Centrais a praticarem taxas
de juros mais elevadas. A Rússia e a Índia continuaram crescendo a taxas expressivas fazendo jus
Enquanto isso a economia nacional parece não ter pressa. Colocou-se ao lado dos que
menos crescem. Apesar da redução o patamar nominal dos juros durante todo o exercício, a
moderada, e por mais um ano a Coteminas registrou crescimento
aquém de seu potencial. Durante o ano a indústria de produtos manufaturados brasileira sofreu
conseqüências negativas advindas da política monetária que vem sendo executada pelo Banco
A valorização cambial do Real, muito superior à de outros países, tem castigado a indústria
estrutura deteriorada e à carga tributária elevadíssima, criando
ais de que o crescimento econômico se transformou em
prioridade nacional. A produção, neste cenário, voltará a ocupar posição de destaque e o Brasil
pode perfeitamente, voltar a ostentar um dos primeiros lugares dentre os países que mais
Neste cenário econômico é que a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas)
enfrentou o maior desafio de sua história, a integração com a Springs e a consolidação do maior
Springs Global.
Capítulo 7 – Principais pontos do Relatório da Administração
O resultado do primeiro ano não abalou sua confiança no acerto da decisão estratégica de
criação da Springs Global. Tudo graças à combinação da experiência da Coteminas na fabricação
de produtos de alta qualidade, a preços competitivos, com
e “design” inovador de suas operações na América do Norte, aliados às suas fortíssimas marcas
tais como Springmaid, Wamsutta, Regal, Artex, Santista, Arco Íris, dentre outras.
Porém são grandes os desafios que precis
possam ser alcançados. A redução de custos de operação e produção é a primeira tarefa que está
sendo encarada com coragem.
Nove unidades industriais estão sendo consolidadas e transferidas dos EUA para unidade
industriais no Brasil, Argentina e México. Não se esta abrindo uma única nova planta industrial,
mas simplesmente aproveitando infra
Naturalmente não só se quantificará menores custos variáveis
eliminarão custos fixos de forma significativa.
Ao final do ano de 2007 se terá nova configuração industrial muito mais competitiva e apta
a produzir produtos de cama e banho em condições de custo sem paralelo.
A instalação do Centro de Serviços Compartilhados em Campina Grande começa a mostrar
todo o seu potencial e pode trazer inúmeros resultados ao longo dos próximos meses.
Outro passo já em processo de execução é a realização de oferta pública inicial da Springs
Global. Serão inúmeras as vantagens que advirão da abertura de capital da Springs Global, tais
como a possibilidade de liquidez para os acionistas que desejem mudar o perfil de seus
investimentos; a criação de um mecanismo transparente para retenção e atração de tale
essenciais para o crescimento da Springs Global; e uma melhor estrutura de capital da empresa,
que já tem mudado seu perfil em função da expressiva elevação da produtividade dos estoques de
nossa controlada nos EUA.
Mas para a obtenção de retornos realmente atrativos para os acionistas necessita
e consolidar a indústria de cama e banho mundialmente. A presidência da empresa não se
contentará com o primeiro lugar ocupado atualmente com vendas equivalentes ao
maior concorrente. Não se acomodando com os 7% do mercado mundial do segmento de cama e
banho. Necessita-se crescer significativamente nos atuais mercados em que participa investindo
em suas marcas próprias e expandindo
pontos do Relatório da Administração
O resultado do primeiro ano não abalou sua confiança no acerto da decisão estratégica de
criação da Springs Global. Tudo graças à combinação da experiência da Coteminas na fabricação
de produtos de alta qualidade, a preços competitivos, com a logística, atendimento ao consumidor
e “design” inovador de suas operações na América do Norte, aliados às suas fortíssimas marcas
tais como Springmaid, Wamsutta, Regal, Artex, Santista, Arco Íris, dentre outras.
Porém são grandes os desafios que precisam ser superados para que melhores resultados
possam ser alcançados. A redução de custos de operação e produção é a primeira tarefa que está
sendo encarada com coragem.
Nove unidades industriais estão sendo consolidadas e transferidas dos EUA para unidade
industriais no Brasil, Argentina e México. Não se esta abrindo uma única nova planta industrial,
mas simplesmente aproveitando infra-estrutura já existente nas unidades atualmente em operação.
Naturalmente não só se quantificará menores custos variáveis de produção como também se
eliminarão custos fixos de forma significativa.
Ao final do ano de 2007 se terá nova configuração industrial muito mais competitiva e apta
a produzir produtos de cama e banho em condições de custo sem paralelo.
Centro de Serviços Compartilhados em Campina Grande começa a mostrar
todo o seu potencial e pode trazer inúmeros resultados ao longo dos próximos meses.
Outro passo já em processo de execução é a realização de oferta pública inicial da Springs
ão inúmeras as vantagens que advirão da abertura de capital da Springs Global, tais
como a possibilidade de liquidez para os acionistas que desejem mudar o perfil de seus
investimentos; a criação de um mecanismo transparente para retenção e atração de tale
essenciais para o crescimento da Springs Global; e uma melhor estrutura de capital da empresa,
que já tem mudado seu perfil em função da expressiva elevação da produtividade dos estoques de
Mas para a obtenção de retornos realmente atrativos para os acionistas necessita
e consolidar a indústria de cama e banho mundialmente. A presidência da empresa não se
contentará com o primeiro lugar ocupado atualmente com vendas equivalentes ao
maior concorrente. Não se acomodando com os 7% do mercado mundial do segmento de cama e
se crescer significativamente nos atuais mercados em que participa investindo
em suas marcas próprias e expandindo-as para novos mercados.
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O resultado do primeiro ano não abalou sua confiança no acerto da decisão estratégica de
criação da Springs Global. Tudo graças à combinação da experiência da Coteminas na fabricação
a logística, atendimento ao consumidor
e “design” inovador de suas operações na América do Norte, aliados às suas fortíssimas marcas
tais como Springmaid, Wamsutta, Regal, Artex, Santista, Arco Íris, dentre outras.
am ser superados para que melhores resultados
possam ser alcançados. A redução de custos de operação e produção é a primeira tarefa que está
Nove unidades industriais estão sendo consolidadas e transferidas dos EUA para unidades
industriais no Brasil, Argentina e México. Não se esta abrindo uma única nova planta industrial,
estrutura já existente nas unidades atualmente em operação.
de produção como também se
Ao final do ano de 2007 se terá nova configuração industrial muito mais competitiva e apta
Centro de Serviços Compartilhados em Campina Grande começa a mostrar
todo o seu potencial e pode trazer inúmeros resultados ao longo dos próximos meses.
Outro passo já em processo de execução é a realização de oferta pública inicial da Springs
ão inúmeras as vantagens que advirão da abertura de capital da Springs Global, tais
como a possibilidade de liquidez para os acionistas que desejem mudar o perfil de seus
investimentos; a criação de um mecanismo transparente para retenção e atração de talentos,
essenciais para o crescimento da Springs Global; e uma melhor estrutura de capital da empresa,
que já tem mudado seu perfil em função da expressiva elevação da produtividade dos estoques de
Mas para a obtenção de retornos realmente atrativos para os acionistas necessita-se crescer
e consolidar a indústria de cama e banho mundialmente. A presidência da empresa não se
contentará com o primeiro lugar ocupado atualmente com vendas equivalentes ao dobro de sua
maior concorrente. Não se acomodando com os 7% do mercado mundial do segmento de cama e
se crescer significativamente nos atuais mercados em que participa investindo
Capítulo 7 – Principais pontos do Relatório da Administração
Exemplo das possibilidades abertas pela Springs Global é o lançamento da marca de
origem controlada “Pure Brasil Cotton”. Marca criada pela Companhia há cerca de 4 anos, que
está sendo comercializada em todas as lojas da tradicionalíssima varejista nort
JCPenney.
Estes são os desafios e as oportunidades que se apresentam a Coteminas seus dirigentes
possuem inabalável confiança de que a força do trabalho, com simplicidade, austeridade,
inteligência e determinação; a prática de compras e vendas
lucros no próprio negócio permitirão que a Companhia prossiga sua trajetória de otimização do
retorno aos seus acionistas. Preparando
pontos do Relatório da Administração
Exemplo das possibilidades abertas pela Springs Global é o lançamento da marca de
origem controlada “Pure Brasil Cotton”. Marca criada pela Companhia há cerca de 4 anos, que
está sendo comercializada em todas as lojas da tradicionalíssima varejista nort
Estes são os desafios e as oportunidades que se apresentam a Coteminas seus dirigentes
possuem inabalável confiança de que a força do trabalho, com simplicidade, austeridade,
inteligência e determinação; a prática de compras e vendas a preços justos e o investimento dos
lucros no próprio negócio permitirão que a Companhia prossiga sua trajetória de otimização do
retorno aos seus acionistas. Preparando-se para um futuro cada vez mais promissor.
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Exemplo das possibilidades abertas pela Springs Global é o lançamento da marca de
origem controlada “Pure Brasil Cotton”. Marca criada pela Companhia há cerca de 4 anos, que
está sendo comercializada em todas as lojas da tradicionalíssima varejista norte americana
Estes são os desafios e as oportunidades que se apresentam a Coteminas seus dirigentes
possuem inabalável confiança de que a força do trabalho, com simplicidade, austeridade,
a preços justos e o investimento dos
lucros no próprio negócio permitirão que a Companhia prossiga sua trajetória de otimização do
se para um futuro cada vez mais promissor.
Capítulo 8 – Conclusão
8. Conclusão
A Companhia de Tecidos Norte de Minas apresentou crescimento de 96% de seu Ativo
Total entre 2004 e 2006 em termos reais. Esse crescimento é
Estoques que aumentou em 257% em relação a 2004. Fato este em decorrência da fusão entre a
Coteminas e a Springs agregando ao grupo um maior número de fábricas e consequentemente
uma maior quantidade de produtos em elaboraç
Apesar de a Receita líquida
período, a empresa não teve um bom desempenho no Custo dos Produtos Vendidos, os quais
passaram de 68% para 88% de absorção das vendas. Resultando na queda do
antes representava 32% das vendas e passou para 12% e esse impacto foi maior ainda, pois o
Lucro Líquido, que representava 12% das vendas despencou para apenas 1%. A empresa atribui
este resultado aquém das expectativas aos altos custos de
Estados Unidos e perdas de investimentos no exterior motivadas pela valorização do Real frente
ao Dólar.
Em termos de estrutura de capital, liquidez e rentabilidade a empresa vem piorando ao
longo dos três últimos anos em comparação a outras empresas do setor têxtil. Ressalta
piora foi verificada na maioria das empresas do setor têxtil uma vez que a abertura do mercado
proporcionou a grande concorrência dos tecidos chineses além da valorização da moeda naciona
A combinação desses fatores culminou com a classificação da empresa como razoável.
Obtendo nota global de 4,3. Porém, ao se analisar os índices de previsão de falência de Kanitz e
Pereira a empresa não apresenta risco de insolvência no período analisado
Em relação a dinâmica da empresa, a mesma tem reduzido seu ciclos operacional e
financeiro, o que é bom pois um menor tempo de utilização de financiamentos proporciona custos
menores. E com um ciclo operacional pequeno a empresa consegue produzir mais, g
receitas.
Utilizando-se o índice EVA, observa
econômico nos últimos três exercícios e vem piorando ao longo dos anos. Tal fato pode ser
explicado devido ao baixo Lucro Operacional depois dos Impostos
de recuperação de capital da empresa.
Conclusão
A Companhia de Tecidos Norte de Minas apresentou crescimento de 96% de seu Ativo
Total entre 2004 e 2006 em termos reais. Esse crescimento é atribuído principalmente a conta
Estoques que aumentou em 257% em relação a 2004. Fato este em decorrência da fusão entre a
Coteminas e a Springs agregando ao grupo um maior número de fábricas e consequentemente
uma maior quantidade de produtos em elaboração e acabados.
Apesar de a Receita líquida de Vendas apresentar uma fabulosa expansão de 151% no
período, a empresa não teve um bom desempenho no Custo dos Produtos Vendidos, os quais
passaram de 68% para 88% de absorção das vendas. Resultando na queda do
antes representava 32% das vendas e passou para 12% e esse impacto foi maior ainda, pois o
Lucro Líquido, que representava 12% das vendas despencou para apenas 1%. A empresa atribui
este resultado aquém das expectativas aos altos custos de conversão das plantas situadas nos
Estados Unidos e perdas de investimentos no exterior motivadas pela valorização do Real frente
Em termos de estrutura de capital, liquidez e rentabilidade a empresa vem piorando ao
m comparação a outras empresas do setor têxtil. Ressalta
piora foi verificada na maioria das empresas do setor têxtil uma vez que a abertura do mercado
proporcionou a grande concorrência dos tecidos chineses além da valorização da moeda naciona
A combinação desses fatores culminou com a classificação da empresa como razoável.
Obtendo nota global de 4,3. Porém, ao se analisar os índices de previsão de falência de Kanitz e
Pereira a empresa não apresenta risco de insolvência no período analisado.
Em relação a dinâmica da empresa, a mesma tem reduzido seu ciclos operacional e
financeiro, o que é bom pois um menor tempo de utilização de financiamentos proporciona custos
menores. E com um ciclo operacional pequeno a empresa consegue produzir mais, g
se o índice EVA, observa-se que a empresa não esteve agregando valor
econômico nos últimos três exercícios e vem piorando ao longo dos anos. Tal fato pode ser
explicado devido ao baixo Lucro Operacional depois dos Impostos quando comparado ao custo
de recuperação de capital da empresa.
58
A Companhia de Tecidos Norte de Minas apresentou crescimento de 96% de seu Ativo
atribuído principalmente a conta
Estoques que aumentou em 257% em relação a 2004. Fato este em decorrência da fusão entre a
Coteminas e a Springs agregando ao grupo um maior número de fábricas e consequentemente
de Vendas apresentar uma fabulosa expansão de 151% no
período, a empresa não teve um bom desempenho no Custo dos Produtos Vendidos, os quais
passaram de 68% para 88% de absorção das vendas. Resultando na queda do Lucro Bruto que
antes representava 32% das vendas e passou para 12% e esse impacto foi maior ainda, pois o
Lucro Líquido, que representava 12% das vendas despencou para apenas 1%. A empresa atribui
conversão das plantas situadas nos
Estados Unidos e perdas de investimentos no exterior motivadas pela valorização do Real frente
Em termos de estrutura de capital, liquidez e rentabilidade a empresa vem piorando ao
m comparação a outras empresas do setor têxtil. Ressalta-se que esta
piora foi verificada na maioria das empresas do setor têxtil uma vez que a abertura do mercado
proporcionou a grande concorrência dos tecidos chineses além da valorização da moeda nacional.
A combinação desses fatores culminou com a classificação da empresa como razoável.
Obtendo nota global de 4,3. Porém, ao se analisar os índices de previsão de falência de Kanitz e
Em relação a dinâmica da empresa, a mesma tem reduzido seu ciclos operacional e
financeiro, o que é bom pois um menor tempo de utilização de financiamentos proporciona custos
menores. E com um ciclo operacional pequeno a empresa consegue produzir mais, gerando mais
se que a empresa não esteve agregando valor
econômico nos últimos três exercícios e vem piorando ao longo dos anos. Tal fato pode ser
quando comparado ao custo
Capítulo 8 – Conclusão
O MVA da empresa revela que a mesma construiu valor para os acionistas nos exercícios
de 2004 e 2005, contudo no exercício anterior a empresa destruiu valor. Isso se explica pela
queda no número de ações e aumento do patrimônio líquido.
Da análise do modelo de Precificação de Ativos (CAPM), obteve
pelos acionistas (WACC) ou custo médio ponderado de capital, que para a Coteminas é igual a
9,45 %. Além de se calcular o risc
seja, a empresa possui risco menor que o mercado, consequentemente o retorno também será
menor.
Apesar dos resultados apresentados não terem sido
administração mostra a total confiança do dirigentes da empresa, afirmando ter sido uma
estratégia acertada quanto a fusão com a Springs.
Conclusão
O MVA da empresa revela que a mesma construiu valor para os acionistas nos exercícios
de 2004 e 2005, contudo no exercício anterior a empresa destruiu valor. Isso se explica pela
mero de ações e aumento do patrimônio líquido.
Da análise do modelo de Precificação de Ativos (CAPM), obteve
pelos acionistas (WACC) ou custo médio ponderado de capital, que para a Coteminas é igual a
9,45 %. Além de se calcular o risco sistemático ou Beta, que neste caso foi menor que um
seja, a empresa possui risco menor que o mercado, consequentemente o retorno também será
dos apresentados não terem sido bons no último exercício o relatório da
ação mostra a total confiança do dirigentes da empresa, afirmando ter sido uma
estratégia acertada quanto a fusão com a Springs.
59
O MVA da empresa revela que a mesma construiu valor para os acionistas nos exercícios
de 2004 e 2005, contudo no exercício anterior a empresa destruiu valor. Isso se explica pela
Da análise do modelo de Precificação de Ativos (CAPM), obteve-se a taxa requerida
pelos acionistas (WACC) ou custo médio ponderado de capital, que para a Coteminas é igual a
o sistemático ou Beta, que neste caso foi menor que um ou
seja, a empresa possui risco menor que o mercado, consequentemente o retorno também será
bons no último exercício o relatório da
ação mostra a total confiança do dirigentes da empresa, afirmando ter sido uma
Referências Bibliográficas
Referências Bibliográficas
Matarazzo, D. C.; Análise Financeira de Balanços
SP, 1998.
Companhia de Tecidos Norte de Minas
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Springs Industries , Inc. Disponível em: <http://www.springs.com>. Acessado em Maio de
2007.
Coteminas vai aos Estados Unidos
<http://www.terra.com.br/istoedinheiro/423/negocios/coteminas.htm>. Acessado em Maio d
2007.
Alencar confirma joint- venture entre Coteminas e Springs.
<http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u101257.shtml>. Acessado em Maio de 2007.
Coteminas anuncia fusão de US$1 bi com norte
<http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/reuters/2005/10/12/ult29u43446
Maio de 200
Referências Bibliográficas
Bibliográficas
Análise Financeira de Balanços, Editora Atlas, 5ª Edição, 471p. São Paulo
Companhia de Tecidos Norte de Minas – Coteminas – Disponível em:
<http://www.coteminas.com.br>. Acessado em Maio de 2007.
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Coteminas vai aos Estados Unidos. Disponível em:
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<http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u101257.shtml>. Acessado em Maio de 2007.
Coteminas anuncia fusão de US$1 bi com norte-americana Springs. Disponível em:
<http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/reuters/2005/10/12/ult29u43446
60
, Editora Atlas, 5ª Edição, 471p. São Paulo-
Disponível em: <http://www.springs.com>. Acessado em Maio de
<http://www.terra.com.br/istoedinheiro/423/negocios/coteminas.htm>. Acessado em Maio de
Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u101257.shtml>. Acessado em Maio de 2007.
Disponível em:
<http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/reuters/2005/10/12/ult29u43446.jhtm>. Acessado em
Anexos
ANEXOS
BALANÇO PATRIMONIAL ORIGINAL
Código da Conta Descrição da Conta
1 Ativo Total 1.01 Ativo Circulante1.01.01 Disponibilidades1.01.02 Créditos
1.01.02.01 Clientes 1.01.02.02 Créditos Diversos
1.01.03 Estoques 1.01.04 Outros
1.01.04.01 Adiantamentos a fornecedores1.01.04.02 Impostos a recuperar1.01.04.03 Outros créditos a receber
1.02 Ativo Não Circulante1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo
1.02.01.01 Créditos Diversos1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas
1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas1.02.01.02.02 Com Controladas1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas
1.02.01.03 Outros 1.02.01.03.01 Adiantamentos a fornecedores1.02.01.03.02 Provisão para impostos diferidos1.02.01.03.03 Outros
1.02.02 Ativo Permanente1.02.02.01 Investimentos
1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas1.02.02.01.02 Participações Coligadas/Equiparadas1.02.02.01.03 Participações em Controladas1.02.02.01.04 Participações em Controladas 1.02.02.01.05 Outros Investimentos
1.02.02.02 Imobilizado 1.02.02.03 Intangível 1.02.02.04 Diferido
Anexos
BALANÇO PATRIMONIAL ORIGINAL
Descrição da Conta 31/12/2006 31/12/2005
4.425.152 2.794.844Ativo Circulante 2.504.491 1.535.357Disponibilidades 444.591 527.460
794.347 402.719794347 402.719
Créditos Diversos 0 1.077.771 384.362
187.782 220.816Adiantamentos a fornecedores 31369 100.352Impostos a recuperar 132.856 116.111Outros créditos a receber 23.557 Ativo Não Circulante 1.920.661 1.259.487Ativo Realizável a Longo Prazo 181.263 55.803Créditos Diversos 22.233 11.735Créditos com Pessoas Ligadas 2934 Com Coligadas e Equiparadas 2934 Com Controladas 0 Com Outras Pessoas Ligadas 0
156096 Adiantamentos a fornecedores 113.266 42.758Provisão para impostos diferidos 42.830
0 Ativo Permanente 1.739.398 1.203.684Investimentos 4.717 Participações Coligadas/Equiparadas 0 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 0 Participações em Controladas 0 Participações em Controladas - Ágio 0 Outros Investimentos 4.717
1.636.194 1.178.53192.429 14.3316.058
61
31/12/2005 31/12/2004
2.794.844 2.259.649 1.535.357 1.001.277
527.460 74.334 402.719 376.949 402.719 376.949
0 0 384.362 339.644 220.816 210.350 100.352 133.472 116.111 70.522
4.353 6.356 1.259.487 1.258.372
55.803 106.541 11.735 102.383
1310 2130 1310 2130
0 0 0 0
42758 2028 42.758 0
0 0 0 2.028
1.203.684 1.151.831 3.598 2.493
0 0 0 0 0 0 0 0
3.598 2.493 1.178.531 1.141.807
14.331 0 7.224 7.531
Anexos
Código da Conta Descrição da Conta
2 Passivo Total2.01 Passivo Circulante2.01.01 Empréstimos e Financiamentos2.01.02 Debêntures 2.01.03 Fornecedores 2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições2.01.05 Dividendos a Pagar2.01.06 Provisões
2.01.06.01 Provisão imp. de renda e contrib. social2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas2.01.08 Outros
2.01.08.01 Prov. gastos com reestruturação2.01.08.02 Outras contas a pagar
2.02 Passivo Não Circulante2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo
2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos2.02.01.02 Debêntures 2.02.01.03 Provisões 2.02.01.03.01 Imposto de renda diferido2.02.01.03.02 Provisão para contingências
2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital2.02.01.06 Outros
2.02.01.06.01 Concessões governamentais2.02.01.06.02 Plano de aposentadoria e 2.02.01.06.03 Créditos diferidos 2.02.01.06.04 Outras obrigações
2.02.02 Resultados de Exercícios Futuros2.03 Part. de Acionistas Não Controladores2.04 Patrimônio Líquido2.04.01 Capital Social Realizado2.04.02 Reservas de Capital2.04.03 Reservas de Reavaliação
2.04.03.01 Ativos Próprios2.04.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas
2.04.04 Reservas de Lucro2.04.04.01 Legal 2.04.04.02 Estatutária 2.04.04.03 Para Contingências2.04.04.04 De Lucros a Realizar2.04.04.05 Retenção de Lucros2.04.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos2.04.04.07 Outras Reservas de Lucro
2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados2.04.06 Adiantamento para Futuro Aumento Capital
Anexos
Descrição da Conta 31/12/2006 31/12/2005
Passivo Total 4.425.152 2.794.844Passivo Circulante 940.271 840.325Empréstimos e Financiamentos 273.685 617.074
0 456.870 119.968
Impostos, Taxas e Contribuições 83.136 40.670Dividendos a Pagar 17.824 33.940
87 Provisão imp. de renda e contrib. social 87 Dívidas com Pessoas Ligadas 0
108.669 23.052Prov. gastos com reestruturação 27514 Outras contas a pagar 81.155 23.052Passivo Não Circulante 1.012.354 188.696Passivo Exigível a Longo Prazo 1.012.354 188.696Empréstimos e Financiamentos 750488 128590
0 0
Imposto de renda diferido 0 Provisão para contingências 0 Dívidas com Pessoas Ligadas 7.675 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0
254.191 51.901Concessões governamentais 24679 18.670Plano de aposentadoria e benefícios 167.202 Créditos diferidos - Deságios 14851 Outras obrigações 47.459 18.380Resultados de Exercícios Futuros 0 Part. de Acionistas Não Controladores 733.884 60.990Patrimônio Líquido 1.738.643 1.704.833Capital Social Realizado 870000 870000Reservas de Capital 286308 285083Reservas de Reavaliação 0 Ativos Próprios 0 Controladas/Coligadas e Equiparadas 0 Reservas de Lucro 582335 549750
32351 0
Para Contingências 0 De Lucros a Realizar 0
Lucros 549984 519783Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 Outras Reservas de Lucro 0 Lucros/Prejuízos Acumulados 0 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0
62
31/12/2005 31/12/2004
2.794.844 2.259.649 840.325 377.987 617.074 113.970
0 0 119.968 125.750 40.670 43.215 33.940 56.248 5.621 2.822 5.621 2.822
0 0 23.052 35.982
0 0 23.052 35.982
188.696 244.703 188.696 244.703 128590 99332
0 0 0 107.104 0 4.151 0 102.953
8.205 643 0 0
51.901 37.624 18.670 10.755
0 0 14851 13598 18.380 13.271
0 0 60.990 45.649
1.704.833 1.591.310 870000 870000 285083 241202
0 0 0 0 0 0
549750 480108 29967 24872
0 0 0 0 0 0
519783 455236 0 0 0 0 0 0 0 0
Anexos
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ORIGINAL
Código da Conta Descrição da Conta
3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços3.02 Deduções da Receita Bruta3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos3.05 Resultado Bruto3.06 Despesas/Receitas Operacionais3.06.01 Com Vendas 3.06.02 Gerais e Administrativas3.06.02.01 Gerais e administrativas3.06.02.02 Honorários da administração3.06.03 Financeiras 3.06.03.01 Receitas Financeiras3.06.03.02 Despesas Financeiras3.06.03.02.01 Despesas financeiras3.06.03.02.02 Variações cambiais, líquidas3.06.03.02.03 Variação cambial de invest. no exterior3.06.04 Outras Receitas Operacionais3.06.05 Outras Despesas Operacionais3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial3.07 Resultado Operacional3.08 Resultado Não Operacional3.08.01 Receitas 3.08.02 Despesas 3.09 Resultado Antes Tributação/Participações3.10 Provisão para IR e 3.11 IR Diferido 3.12 Participações/Contribuições Estatutárias3.12.01 Participações 3.12.02 Contribuições 3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio3.14 Part. de Acionistas Não Controladores3.15 Lucro/Prejuízo do Período
Anexos
RESULTADOS ORIGINAL
Descrição da Conta 01/01/2006 a 31/12/2006
01/01/2005 a 31/12/2005
Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 4.165.317 Deduções da Receita Bruta -594.174 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 3.571.143 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos -3.144.977 Resultado Bruto 426.166 Despesas/Receitas Operacionais -528.334
-163.512 Gerais e Administrativas -251.338 Gerais e administrativas -245.422 Honorários da administração -5.916
-80.969 Receitas Financeiras 80.477 Despesas Financeiras -161446 Despesas financeiras -123.176 Variações cambiais, líquidas -6.059 Variação cambial de invest. no exterior -32.211 Outras Receitas Operacionais 0 Outras Despesas Operacionais -27479 Resultado da Equivalência Patrimonial -5.036 Resultado Operacional -102.168 Resultado Não Operacional 141.066
141066 0
Resultado Antes Tributação/Participações 38.898 Provisão para IR e Contribuição Social -7.030
0 Participações/Contribuições Estatutárias 0
0 0
Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 Acionistas Não Controladores 15817
Lucro/Prejuízo do Período 47.685
63
01/01/2005 a 31/12/2005
01/01/2004 a 31/12/2004
1.718.976 1.699.632 -359.194 -277.647
1.359.782 1.421.985 -994.791 -965.743 364.991 456.242
-191.210 -183.409 -80.345 -70.654 -76.031 -65.217 -70.249 -60.093 -5.782 -5.124
-42.174 -43.088 36184 25829
-78358 -68917 -75.343 -68.917 -3.015 0
0 0 6323 0
0 -3.408 1.017 -1.042
173.781 272.833 1.123 4.209 1123 4.209
0 0 174.904 277.042 -52618 -86137
0 0 -627 -910 -627 -910
0 0 0 0
-19744 -14167 101.915 175.828