análise dos líquidos orgânicos final

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  • Anlise dos lquidos

    orgnicos DISCENTES:

    Shaenne de A. Nunes

    Suellen da C. Silva

    Ylka Barbalho

    Universidade de Braslia- UnB

    Faculdade de Ceilndia FCe

    DOCENTE:

    Eduardo Antnio

  • Introduo A analise de lquidos orgnicos de importncia na

    clinica pois, tem uma funo diagnostica precisa sobre

    varias doenas como meningite, ascite, tumores

    neurolgicos, derrame pleural e etc. A identificao das

    doenas e as terapias apropriadas s podem ser

    estabelecidas com o emprego dessas anlises.

  • Lquor

    O lquido cefalorraquidiano um humor com

    composio semelhante a um ultrafiltrado de plasma,

    encontrado nos plexos ventriculares, no canal central da

    medula e no espao subaracnoide. Sua homeostasia pode

    ser danificada na presena de tumores, isquemias,

    hidrocefalias e infeces, o que pode provocar mudanas

    na produo e/ou na composio desse fluido.

  • Coleta - Lquor

    Puno lombar (entre a 4a e 5 vrtebra lombar).

    Antissepsia da pele: lcool 70%, clorexidina alcolica a 0,5%

  • Processamento - Lquor

    Material clnico: LCR

    Amostra colhida em tubo estril e encaminhada com urgncia

    No refrigerar!

    Amostras refrigeradas podem inibir e at impedir o crescimento

    de MOs, no entanto essas amostras servem para a pesquisa de

    antgenos

    Volume mnimo de 2mL para bactrias e 7mL para fungos

    Geralmente, a concentrao dos MOs no lquor baixa (< 103

    UFC/mL): centrifugar a amostra para concentr-los

    Devido gravidade dessas infeces, o laboratrio deve estar

    preparado para realizar o diagnstico de modo rpido e preciso

  • DETECO DIRETA DE ANTGENOS

    BACTERIANOS NO LQUOR

    Teste de aglutinao pelo ltex

    Kit para a pesquisa de antgenos no lquor de:

    Neisseria meningitidis

    Streptococcus pneumoniae

    Haemophilus influenzae

    Streptococcus agalactiae

    Escherichia coli

    Recomenda-se no utilizar

    como mtodo nico de

    diagnstico, mas realizar

    tambm Gram e Cultura

  • Lquido pleural

    O liquido pleural uma substncia fluida que fica

    localizado entre duas membranas mesoteliais do

    pulmo, sendo de aproximadamente 20 ml, este fluido

    tem por funes a proteo mecnica do pulmo

    consequente ao amortecimento proporcionado pela

    lubrificao e deslize das membranas, o fornecimento

    de nutrientes e a excreo de catablitos.

  • Lquido pleural

    O acumulo desse liquido e chamado de

    derrame pleural, pois a

    um aumento na

    quantidade prejudicando

    o funcionamento do

    pulmo.

  • Lquido pleural

  • Diagnstico Traumas

    Neoplasias

    processos inflamatrios

    embolia pulmonar

    enfarte pulmonar

    uremia

    Pancreatite

    Cirrose

    dialise peritoneal

    entre outras causas.

  • Coleta do lquido pleural

  • Coleta do lquido pleural

    O lquido coletado para exame dever ser distribudo em alquotas de 10 ml, uma das quais em citrato de sdio a

    3,8% e enviadas para anlise bioqumica, bacteriolgica,

    com culturas, e para citologia diferencial e exame

    citopatolgico.

  • Analise da amostra Macroscpica Bioqumica

    Cor

    Transparncia

    viscosidade

    odor

    Protena

    Desidrogenase ltica (HDL)

    glicose

    triglicerdeos

    Amilase

    creatinina

    adenosina adeaminase (ADA).

  • Analise da amostra

    Cultura

    citologia

  • Lquido asctico

    O liquido asctico um liquido que esta

    presente na cavidade peritoneal em nveis

    baixos e fisiolgicos de 25-50 ml. O nome

    que se d ao acmulo anormal de lquidos

    dentro da cavidade abdominal ascite

  • Lquido asctico

    A ascite uma condio

    secundaria devido ao

    acometimento de doenas

    como, hipertenso portal,

    insuficincia cardaca

    congestiva, tuberculose

    extra pulmonar, cirrose

    heptica, neoplasias e

    outras patologias hepticas.

  • Coleta do liquido asctico

  • Coleta do liquido asctico

    colher 10 em frasco de hemocultura, colher

    frasco com metade lcool

    e metade lquido asctico

    para citologia onctica.

  • Analise da amostra Macroscpica

    Cor e aspecto do liquido

  • Analise da amostra Bioqumicas

    GASA (gradiente de albumina soro-ascite)

    ADA (adenosina adeaminase)

    Glicose

    LDH

    Amilase

    Triglicrides

    Bilirrubinas

    marcadores tumorais

  • Analise da amostra

  • Analise da amostra

  • Lquido Sinovial - Lquido transparente e viscoso

    - Cavidades articulares e bainhas dos

    tendes

    Funo:

    Lubrificao, nutrio e excreo de

    catablitos

  • Lquido Sinovial Formado por um filtrado do plasma

    - cido hialurnico

    - Protenas (fibrinognio e globulinas)

    Produzido pela

    infiltrao vascular no

    Tecido sinovial.

  • Lquido Sinovial Contra Indicao:

    - Coagulopatias

    - Instabilidade de

    articulaes.

    Indicao:

    - Pacientes com doena

    articular no

    diagnosticada

    - Derrame articular

    sintomtico

    - Terapeuticamente: alvio

    para hipertenso

    articular, drenagem)

  • Lquido Sinovial Metodologia:

    - Puno sinovial com agulha

    Jejum de pelo menos 6 horas equilbrio com a glicose sangunea.

    - Anlises:

    - Macroscpica

    - Citolgica

    - Bioqumica

    - Outras

  • Lquido Sinovial Dividido em 3 tubos:

    - Estril

    - Com anticoagulante (Heparina e EDTA)

    - Sem anticoagulante

  • Lquido Sinovial

    Anlise:

    1) Exame fsico

    - Aspcto: deve ser cristalino

    - Purulento : relacionado a infeces bacterianas.

    - Cor: Incolor

    - Opaco ou amarelado: processos danosos

    - Esverdeado: Haemophilus influenzae

    - Vermelho: trauma, fratura, tumores, artrites, hemofilia

    ou traumas de coleta.

    - Viscosiade: filncia de 4 a 6 cm

    - Afetada pela artrite

  • Lquido Sinovial 2) Exame Bioqumico:

    - Glicose:

    - Baixos: processo Inflamatrio ou bacteriano

    - OBS: deve ser colhido tambm uma amostra do sangue do

    paciente

    - Protenas: 1/3 do valor srico

    - Elevados: distrbios inflamatrios e hemorrgicos

    - cido rico:

    - Confirmar diagnstico de gota (no h presena de cristais)

    - Mucina: Formao de cogulo

    - No coagulao: indicio de infeco

  • Lquido Sinovial

    3) Exame Microbiolgico

    - Infeco principalmente por Haemophillus e Neisseria

    - Colorao de Gram

    4) Exame citolgico:

    - Contagem de hemcias e leuccitos

    - Normal: menos de 200 leuccitos por microlitro

    - Inflamao grave: mais de 100 mil por microlitro

    - Mais de 25% de neutrfilos : infeco

  • Lquido Sinovial - Identificao de cristais:

    - cido rico: gota (forma de agulha);

    - Profosfato de clssio: pseudogota (bastonete, losangos e

    agulhas);

    - Colesterol: artrite (placas losangulares);

    - Apatita e corticosterides: reumatide (pequenas agulhas);

    - Corticosterides: reumatide (placas achatadas);

    OBS: Liquido visualizado se corante em

    laminas limpas, sob luz polarizada

    direta e compensada.

  • Lquido Sinovial Resumindo:

  • Concluso Conclui-se, portanto que as anlises dos lquidos

    orgnicos so importantes para o diagnstico de doenas

    que de certa forma precisam de muita ateno no seu

    tratamento. Cada lquido tem sua funo especfica e se

    comprometidos podem trazer srios problemas, por isso

    deve-se estar atento aos exames de rotina e alteraes

    nos resultados. Os mtodos devem ser realizados de

    forma rpida e seguros, nos hospitais, materiais

    devidamente esterilizados e profissionais especializados,

    com todos os equipamentos de segurana, EPIs e com todos os cuidados na manipulao as amostras coletadas,

    devido ao alto risco de contaminao.

  • Referncias Bibliogrficas PAULO R. O. Pereira. MARCADORES BIOLGICOS NO LQUIDO PLEURAL.

    faculdade de medicina da universidade de coimbra. setembro/2009 acessado em: 27 de novembro de 2013 em https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/19193/1/Marcadores%20biol%C3%B3gicos%20no%20l%C3%ADquido%20pleural.pdf

    Tuberculose peritoneal: relato de caso e comparao de mtodos diagnsticos. Instituto da Criana do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo. So Paulo, SP, Brasil. Acessado em: 27 de novembro de 2013 http://pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/510.pdf

    Edna Strauss1 e Wanda Regina Caly. Peritonite bacteriana espontnea. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 36(6):711-717, nov-dez, 2003. acessado em: 27 de novembro de 2013 http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v36n6/a12v36n6.pdf

    Geruza A. Silva. DERRAMES PLEURAIS: FISIOPATOLOGIA E DIAGNSTICO. Medicina, Ribeiro Preto, Simpsio: DOENAS PULMONARES 31: 208-215, abr./jun. 1998. acessado em: 27 de novembro de 2013 em http://revista.fmrp.usp.br/1998/vol31n2/derrames_pleurais_fisiopatologia_diagnostico.pdf

  • Referncias Bibliogrficas CASTRO, Daniela. OS ASPECTOS BSICOS DA

    ANLISE DO LQUIDO SINOVIAL. Revista Brasileira de

    medicina, pag 122 127. Em

    http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_

    materia=3458

    http://www.ceaclin.com.br/exames/liquido_sinovial.shtml

    http://portal.sergiofranco.com.br/bioinforme/index.aspx?cs=fluidosbiologicos&ps=liquidosinovial

    http://www.labes.com.br/an%C3%A1lise_do_l%C3%ADquido_sinovial.htm

  • OBRIGADA!