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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA REFERENTES AO ANO 2007 L.I.C.

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Unidade Central de Gestão de

Inscritos para Cirurgia

ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS

SOBRE A LISTA DE INSCRITOS

PARA CIRURGIA REFERENTES

AO ANO 2007

L.I.C.

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RELATÓRIO

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 2 de 143

Título

ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA

REFERENTES AO ANO 2007

Versão

2.28

2008-05-13

Autores

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Rita Cristóvão

Carlos Antunes

Pedro Gomes

Ficheiro

UCGIC Relatório de Actividade do País 2007_v2.28.docx

Circulação

Ministério da Saúde

ACSS

DGS

ERS

Hospitais

ARS’s

Observatório da Saúde

Portal da Saúde

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Índice

1. Siglas e Abreviaturas ............................................................................................................................. 4

2. Introdução ............................................................................................................................................... 5

2.1. Indicadores .............................................................................................................................. 12

3. Sumário Executivo ................................................................................................................................ 15

4. Objectivos e Métodos ........................................................................................................................... 23

4.1. Objectivos ............................................................................................................................... 23

4.2. Métodos .................................................................................................................................. 23

5. Tabelas e Ilustrações do Relatório ....................................................................................................... 26

5.1. Tabelas ................................................................................................................................... 26

5.2. Ilustrações (gráficos) ............................................................................................................... 28

6. Análise da Procura e da Oferta para Tratamento Cirúrgico ................................................................. 32

6.1. No País ................................................................................................................................... 32

6.2. Por Região .............................................................................................................................. 60

6.3. Por Hospital ............................................................................................................................. 86

6.4. Detalhe de hospitais com maior casuística operatória ........................................................... 96

6.5. Por Grupo de Serviço (especialidades) ................................................................................ 114

6.6. Por Grupo Nosológico ........................................................................................................... 129

7. Reflexões ............................................................................................................................................ 136

8. Glossário ............................................................................................................................................ 140

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1. Siglas e Abreviaturas

A

ARS – Administração Regional de Saúde

H

HC – Hospital Convencionado

HO – Hospital de Origem

HD – Hospital de Destino

L

LVT – Lisboa e Vale do Tejo

LIC – Lista de Inscritos para Cirurgia, integram episódios correspondentes a propostas cirúrgicas para

cirurgia programada, incluindo urgências diferidas e excluindo pequenas cirurgias e quaisquer

procedimentos efectuados fora do bloco operatório

M

M – Meses

N

NT – Nota de Transferência

NSNS – Outros subsistemas de saúde fora do SNS

O

ORL – Otorrinolaringologia

P

P – Prioridade (P1 – prioridade 1, P2 – prioridade 2, P3 – prioridade 3, P4- prioridade 4)

S

SNS – Serviço Nacional de Saúde

SIGIC – Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia

T

TME – Tempo Máximo de Espera

TE – Tempo de Espera

V

VC – Vale-Cirurgia

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2. Introdução

Através da Resolução do Conselho de Ministros nº 79/2004 de 3 de Junho publicada no

Diário da República nº 147, I Série-B, de 24 de Junho, foi criado, no âmbito do Gabinete do

Ministro da Saúde, o Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), cujo

regulamento foi aprovado pela Portaria nº1450/2004 de 25 de Novembro.

Posteriormente, a Resolução do Conselho de Ministros nº 18/2004 de 23 de Dezembro

publicada no Diário da República nº 14, I Série-B, de 20 de Janeiro, veio estabelecer que até 31

de Março de 2005 o SIGIC se mantinha na responsabilidade da Unidade Central de Gestão de

Inscritos para Cirurgia (UCGIC), constituída no âmbito do Gabinete do Ministro da Saúde,

devendo ser consideradas progressivamente as condições para a sua integração no âmbito do

Instituto de Gestão Financeira da Saúde (IGIF).

Por força do Despacho nº 9023/2005 de 20 de Março, publicado no Diário da República nº

79, II Série, de 22 de Abril, o SIGIC manteve-se na responsabilidade da Unidade Central de

Gestão de Inscritos para Cirurgia, desenvolvendo a sua actividade na dependência directa do

Secretário de Estado da Saúde. Em Maio de 2006 passou a depender da Secretária de Estado

Adjunta e da Saúde.

Por força da entrada em vigor do Decreto-Lei nº 219/2007 de 29 de Maio, o SIGIC constitui

uma atribuição da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS). A 15 de Janeiro de 2008

é publicado um novo regulamento do SIGIC (Portaria 45/2008 de 16 de Janeiro) que integra a

UCGIC na ACSS, alarga a universalidade do sistema alargando às entidades privadas e do sector

social a possibilidade de proporem utentes para cirurgia programada quando convencionadas com

o estado para esse efeito, retira as penalizações aos utentes que optam por permanecer no

Hospital de Origem (HO), introduz medidas para a redução do tempo de espera (TE)

especialmente para os utentes prioritários e introduz medidas que visão melhorar a gestão da

Lista de Inscritos em Cirurgia (LIC).

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O quadro seguinte sumaria os objectivos e estratégia:

A acrescer a estes, e dado tratar-se de um novo método em que se procura a integração

global de dados operacionais, visando a regulação em tempo real da procura e oferta de cuidados

em saúde, existe também o objectivo de testar este novo modelo de gestão de informação.

Para a prossecução dos objectivos encontraram-se alvos e construíram-se ferramentas:

7

EstratégiaObjectivos

• Reduzir o tempo de espera para

cirurgia (Melhorar o Serviço)

• Aplicar normas idênticas para todos

os Utentes (Equidade no acesso)

• Rentabilizar a capacidade instalada

no SNS (Aumentar a eficiência)

• Criar uma estrutura de informação

nacional homogénea baseada num

sistema de recolha de dados que

decorra do processo de produção

(Conhecimento e transparência)

• Reduzir o tempo de espera para

cirurgia (Melhorar o Serviço)

• Aplicar normas idênticas para todos

os Utentes (Equidade no acesso)

• Rentabilizar a capacidade instalada

no SNS (Aumentar a eficiência)

• Criar uma estrutura de informação

nacional homogénea baseada num

sistema de recolha de dados que

decorra do processo de produção

(Conhecimento e transparência)

• Levantamento informático da

Procura/Oferta/Capacidade

instalada

• Institucionalização e

monitorização de normas

processuais para gestão da

Lista de Inscritos para Cirurgia

(LIC)

• Avaliação por resultados

• Correcção dos desvios à

norma

• Levantamento informático da

Procura/Oferta/Capacidade

instalada

• Institucionalização e

monitorização de normas

processuais para gestão da

Lista de Inscritos para Cirurgia

(LIC)

• Avaliação por resultados

• Correcção dos desvios à

norma

Objectivos e Estratégia

Objectivos

SIG

IC

Diminuição dos

Tempos de

Espera

Ganhos em

Eficiência /

Eficácia

Equidade

Base de

Conhecimento

Alvos

Aumento Oferta

Melhoria de Gestão da

LIC

Regulação da oferta

Regulação da procura

Melhoria de processos

Informação de

qualidade

Incentivos

orientados para

resultados

Penalizações

decorrentes de

desconformidades

Qualidade das

prestações

Garantia de Acesso

Auditorias

Protocolos

baseados na

evidencia de

resultados

Acreditação

Referenciação

Normalização

Medição de

processos e

resultados

Instrumentos

Contratualização

Sist. de Informação

Concorrência regulada

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A diminuição do tempo de espera obtém-se agindo sobre os seguintes alvos: a oferta,

aumentando-a; a gestão da LIC, diminuindo a variabilidade no acesso aos tratamentos; a

regulação da oferta, promovendo a coincidência da oferta com a procura e garantindo a correcta

utilização da capacidade instalada; a regulação da procura, redirigindo-a para os prestadores com

menos espera e efectuando protocolos para as inscrições em LIC. Procuramos ganhos em

eficiência e eficácia promovendo uma concorrência regulada, divulgando na rede processos de

excelência e os resultados dos vários prestadores, melhorando o acesso do cidadão ao sistema

potenciando-lhe a capacidade reivindicativa através de informação de qualidade e de estruturas

de apoio. Também a equidade se promove garantindo o acesso, disponibilizando a informação e

diminuindo o tempo de espera global. A base de conhecimento obtém-se pela qualidade da

informação que é garantida pela utilização dos dados gerados no processo de produção de

serviços de saúde, devidamente monitorizados e auditados.

O sistema procura evoluir na procura contínua de um melhor ajustamento aos seus

objectivos e princípios:

9

Enquadramento estratégico

do SIGICMelhoria contínua

• Acesso Universal

• Gestão do Tempo prévio à proposta

• Gestão integrada da actividade Cirúrgica –

Urgência / Protocolos

• Transferências de utentes não prioritários em

6,75 meses

• Transferências de utentes prioritários em 1

mês

• Ajustamento das transferências aos Tempos

Máximos Garantidos por patologia

• Optimização da oferta à procura face à

Capacidade Instalada numa perspectiva de

eficiência e qualidade Contratação

• Publicação periódica de Indicadores

/Benchmark por hospital

• Acesso do Cidadão à informação

Centrado no UTENTE e nos princípios de

• Transparência nos processos de gestão

• Equidade no acesso ao tratamento cirúrgico

• Responsabilização das instituições e utentes

2008/2009

Situação actual

• Sistema de aquisição de dados

• Transferências de utentes não prioritários

em 9 meses

• Transferências de utentes prioritários em 4

meses

• Publicação esporádica de indicadores

• Determinação de desconformidades

Tendo sido construído com base em conceitos e ferramentas abrangentes e uma vez

provada a sua eficácia poderá ser migrado para a regulação de outras prestações de serviços em

saúde.

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Compõem o SIGIC os elementos ilustrados no seguinte quadro:

Componentes do SIGIC

Modelo de

informação

Modelo de

financiamento

Modelo de

contratação

Modelo de

incentivos e

penalizações

Modelo de

regulação

SIGIC

Equilíbrio entre

procura e oferta

Equidade no

acessoSustentabilidade

Qualidade

Eficiência

SIGLIC

Conhecimento

SIGLIC – Sistema Informático de Gestão da Lista de Inscritos em Cirurgia

É através da conjugação das tramitações decorrentes dos modelos de informação,

regulação, financiamento, contratação, incentivos e penalizações que se procuram alcançar os

objectivos de criar uma base de conhecimento, de garantir aos cidadãos equidade no acesso aos

serviços, de obter um equilíbrio entre a procura e a oferta que garanta a satisfação dos vários

interessados e a procura da sustentabilidade numa base de qualidade e eficiência.

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O SIGIC intersecta, pelos serviços que disponibiliza, diversas instituições:

O SIGIC torna-se operacional nos hospitais através de condutas e informação sujeitas a

mínimos normativos. O papel das ARS é essencialmente controlador, tendo ainda uma

componente operacional importante nas transferências e contratação. Os papéis que a DGS e

ACSS assumem no SIGIC são tendencialmente normativos e reguladores. A ERS, TC, IGS têm

um papel de supervisão e inspecção. Ao Ministério da Saúde cabe delinear as políticas de saúde

e garantir a sua execução. À UCGIC, até à completa integração deste sistema, cumpre garantir a

sua prossecução agindo de acordo com as necessidades sentidas nas vertentes de planeamento,

controlo e operacional.

ERS

TC

IGS

ACSS HospitaisDGS ARS

UHGICURGICSIGIC

Ministério da Saúde

UCGIC

Processos transversais a vários organismos centrados na ACSS e em estreita articulação com a tutela

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O quadro seguinte esquematiza a estruturação do SIGIC:

A legislação produzida, completada com diversas peças que visam pautar um processo

comum nos hospitais no que respeita à procura e oferta de actividade cirúrgica, é

operacionalizada através de uma estrutura em rede cujo vértice é a UCGIC e a base as equipas

cirúrgicas e os utilizadores do SIGLIC. Esta rede constituída por patamares encontra o primeiro

nível nas UHGIC (conjunto referenciado de colaboradores nos hospitais destinado à regulação do

SIGIC) e o seguinte nas URGIC (conjunto referenciado de colaboradores nas ARS destinado à

regulação do SIGIC). Um sistema de informação formado pela normalização dos sistemas de

informação hospitalares (SIH), por uma base de dados Central e por uma aplicação comum

(SIGLIC). A monitorização sistemática da informação, a par com auditorias periódicas, é o garante

da qualidade da informação. A Informação tem um primeiro propósito de manter o sistema na

norma, através da correcção dos desvios observados e uma diversidade de produtos subsidiários

que decorre de se constituir numa base de conhecimento. Um elemento que, não estando

representado, constitui um lubrificante do sistema é o conjunto de penalizações e incentivos que

visam criar a motivação necessária ao correcto desenrolar do processo.

Sistema

Normativo

Sistema

Informativo

Rede

Reguladora

Sistema

Monitorização

Legislação, manual procedimentos,

ofícios, formações, secções divulgação,

help desk, …

Sistema

Correctivo

SIH SIC

Integrador

Auditorias

2500 utilizadores SIGLIC

320 colaboradores nos Hospitais UHGIC

1319 Colaboradores nas Regiões URGIC

512 Colaboradores na UCGIC

Gabinetes técnicos

Gabinetes técnicos

Grupo de intervenção

Padronização

Equidade no acesso

Ferramentas de Gestão

Garantia de Qualidade

Gestão e conhecimento

Reequilíbrio do Sistema

Manutenção do Sistema

Estrutura do SIGIC

SIH - Sist. Inf. Hosp.; SIC – Sist. Inf. Central

SIG

LIC

Uma rede reguladora através de um sistema de monitorização suportado num

sistema normativo e num informativo corrige os desvios identificados

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Um sistema de informação suportado pelos prestadores de cuidados de saúde e orientado

para o utente.

O SIGIC dispõe de uma rede de informação que tem por missão dotar os gestores e

decisores de informação apropriada e apoiar os utentes nas suas necessidades. Esta rede tem a

sua expressão mais importante nos hospitais, aonde existem colaboradores referenciados em

estruturas denominadas unidades hospitalares de gestão de inscritos (UHGIC), vocacionados

para o atendimento dos utentes. Nestas unidades os utentes podem solicitar e obter informações

sobre a sua situação na Lista de Inscritos em Cirurgia (LIC) assim como accionar diversos

procedimentos relacionados com a sua inscrição na mesma, nomeadamente a solicitação do

estado pendente, cancelamento ou re-emissão de vale-cirurgia e ainda apresentação de

reclamações ou sugestões.

Pretende-se que o cidadão possa participar activamente no sistema, importando para tal

que tenha acesso a toda a informação referente às instituições que o servem e aos serviços que

lhe são disponibilizados.

O conjunto de mapas de indicadores, agora apresentado, insere-se no projecto de

transparência e proximidade entre os serviços e o cidadão. Decorre directamente dos dados

registados nos sistemas de informação hospitalar que transitam por processos automáticos para

uma base de dados central. Traduzem a actividade normal dos hospitais quer no que respeita à

consulta e registo de utentes para cirurgia, quer no que respeita ao registo da actividade cirúrgica.

Esta gestão de informação socorre-se dos registos normais da actividade e impôs uma

actualidade e rigor à informação que tem vindo a ser progressivamente melhorada. Em alguns

hospitais que estão a reformular os seus sistemas de informação podem-se ainda observar

algumas incorrecções na informação disponibilizada, em geral decorrente da não actualização

atempada dos registos. Os indicadores pretende-se que sejam agora disponibilizados com

periodicidades bimestrais para dados agregados e semestrais para dados individuais por hospital

são através de uma nova aplicação de apoio à gestão acessíveis permanentemente aos gestores

hospitalares. O objectivo é incrementar a capacidade de organização e controlo nos hospitais com

o fim de fornecerem às populações um melhor serviço e informação centrado nas necessidades

do cidadão.

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2.1. Indicadores

Os indicadores referem-se a episódios que se constituem na inscrição de um utente na lista

de inscritos em cirurgia (LIC); traduzem duas realidades diferentes – atributos referentes a utentes

inscritos à espera de cirurgia a 31 de Dezembro de 2007 (LIC) e atributos referentes a utentes

operados em cirurgia programada durante o período de 2007 (Operados); os dados são

apresentados em diversos modos de agregação:

País;

Região;

Grupos de serviços;

Grupos nosológicos;

Hospital;

o Total;

o Públicos;

o Convencionados;

o Hospitais de Origem;

o Hospitais de Destino;

Hospital grupo de serviço;

Hospital grupo nosológico.

São analisados diversos tipos de indicadores, dos quais se enumeram os mais importantes:

Relativos à procura:

Nº de episódios em LIC – identifica o número de casos em espera de

resolução cirúrgica numa determinada data;

Nº Entradas em LIC – identifica a procura de tratamento cirúrgico num

determinado período;

Nº de entradas/ população residente – indica para cada região a procura de

cirurgia;

Taxa de crescimento da LIC – (entradas-saídas)/entradas - Identifica em

que medida o volume de episódios acumulados em espera esta a crescer

ou a diminuir;

Taxa de resolução da LIC - identifica em que medida os hospitais de

origem conseguem fazer face à procura;

Nº de episódios em LIC com tempos de espera superiores a 2, 4, 6, 9 e 12

meses;

Mediana do tempo de espera da LIC – é um indicador da percepção da

espera por parte da maioria dos inscritos em listas para cirurgia;

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Percentagem de episódios prioritários - indicador que quantifica em termos

relativos os casos considerados prioritário pelos médicos proponentes;

Percentagem de episódios prioritários com tempo de espera superior ao

estabelecido para a prioridade – Indicador que representa os caso que

ultrapassaram os tempos máximos considerados, pelo hospital, adequados;

Percentagem de episódios prioritários com tempo de espera superior a 2

meses - indicador semelhante ao anterior que revela a capacidade do

hospital em lidar com os casos prioritários no prazo de 2 meses;

Tempo médio de pendência na LIC – é um indicador que nos revela quanto

tempo, em média, foi subtraído ao tempo de espera (TE) oficial dos utentes;

Expurgo e motivos de expurgo – indicadores que se referem aos utentes

que tendo sido inscritos em LIC são dela retirados sem que tenha existido

cirurgia;

Relativos à produção cirúrgica:

Nº de episódios com cirurgias registadas em 2007 (operados) – traduz a

eficiência da capacidade instalada para a resolução da procura;

% de episódios resolvidos fora da área de residência do utente – indica a

capacidade cirúrgica de cada região em função da respectiva população;

Mediana de tempo de espera dos operados - é um indicador da percepção

da espera por parte da maioria dos utentes que foram operados;

Operados no HD – indicador da produção cirúrgica em hospitais

convencionados;

% operados em HC/Total de operados – indicador que representa a

importância da actividade dos HC na actividade global;

Relativos à adequação do volume de doentes em LIC à actividade operatória

observada em 2007:

Coeficiente entre o número de episódios em LIC e a media mensal de

operados – este indicador permite comparar entre grupos o número de

inscritos em cirurgia já que relativiza a LIC à capacidade operatória de cada

grupo;

Relativos à equidade no acesso ao tratamento cirúrgico:

Distribuição do tempo de espera dos operados – é um indicador que, tendo

em conta a prioridade em que o utente está inscrito, representa a

variabilidade de tempos de espera entre utentes. Este indicador é tanto

melhor quanto menor for o seu valor e o seu significado encontra-se na

comparação entre instituições ou serviços;

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Percentagem de episódios não prioritários com tempos de espera inferiores

a 4 dias – indicador que, em serviços com medianas de tempo de espera

altas (superiores a 2 meses), revela a preocupação pela antiguidade na lista

aquando do agendamento;

TE em LIC / TE operados: - indicador que revela a diferença entre o tempo

mediano de espera dos utentes em LIC e o dos que são operados ao longo

dum determinado período;

Percentagem de desconformidades de agendamento face ao total de

movimentos;

Relativos às transferências:

Nº (ou %) de transferências – indica o número de propostas efectuadas de

hospitais alternativos num determinado período ou numa determinada data

o nº de utentes fora do HO;

Cativados – indica num período nº de episódios que foram registados em

HD, ou a uma determinada data o nº de utentes a aguardar cirurgia no HD;

Episódios devolvido – indicador que nos revela o número de casos que

tendo estado em hospitais destino retornaram sem cirurgia pelos mais

diversos motivos: desistência, perda de indicação, incapacidade do HD;

Mediana de tempo de espera no destino – indicador que nos aponta o

tempo que após cativação o utente se encontra em espera;

Operados no HD – indicador da produção cirúrgica em hospitais

convencionados;

Relativos à conformidade dos processos administrativos:

Percentagem de desconformidades administrativas face ao total de

movimentos.

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3. Sumário Executivo

A LIC Nacional a 31 de Dezembro de 2007 é constituída por 199.711 episódios (cerca de

2% população nacional), correspondendo a um decréscimo de cerca de 12% relativamente à LIC

observada a 31 de Dezembro de 2006 (226.113 episódios) e a um decréscimo de 17% quando

comparada com a LIC a 31 de Dezembro de 2005 (241.425 episódios). Esta diminuição na LIC foi

conseguida essencialmente devido à diminuição dos utentes em espera há mais de 12 meses –

76% entre 2005 e 2007. O tempo mediano de espera na LIC diminuiu em igual período para cerca

de metade, estando agora em 4,4 meses. A média etária dos utentes em LIC é de 51 anos, 59%

são mulheres e 73% são beneficiários do regime geral do SNS. Do total de episódios em LIC,

23% excede o tempo estabelecido para a prioridade, não obstante, destes, 44% encontram-se

transferidos. Dos episódios em LIC 7,4% estão classificados de prioritários, destes, 52% já

ultrapassaram o tempo estabelecido para a prioridade.

O número total de entradas em LIC no ano de 2007 é de 497.813 episódios, enquanto as

saídas da LIC para o mesmo período correspondem a 529.227 episódios, o que se traduz numa

diminuição global de cerca de 31.414 episódios em espera para cirurgia no País. Relativamente

ao total de saídas em LIC, cerca 24% corresponde a expurgo (desistências, perda de indicação ou

ainda operados fora do âmbito do SIGIC).

A actividade cirúrgica em 2007 distribui-se entre 67 hospitais públicos com 375.418

episódios operados (mais 13% que em 2006) e 52 convencionados com 27.643 episódios

operados (mais 93% que em 2006). A mediana de tempo dos operados é de 1,8 meses. Dos

utentes operados 29% estavam classificados como prioritários (níveis 2,3,ou 4) e destes foram

operados fora do prazo estabelecido para a prioridade 5,6% (menos de um terço que em 2006).

Existem 20 hospitais públicos que recebem utentes via transferência e 52 hospitais

convencionados (estabelecendo com as regiões de saúde um total de 78 convenções). O número

de VC/NT emitidos em 2007 foi de 104.678, correspondendo a 21% do total de entradas. Destes,

81% destinaram-se a entidades convencionadas.

O número de cativações de episódios em 2007 em hospitais públicos é de 3.727, o que

representa um crescimento de 45%.

O número de transferências para entidades convencionadas é em 2007 de 32.569,

correspondendo a um aumento de 71% face ao ano anterior.

Da totalidade das cirurgias registadas, 8% foram efectuadas em hospitais destino e destas

91% em entidades convencionadas.

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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 16 de 143

Observou-se que 19.264 episódios inscritos a aguardar por cirurgia a 31 de Dezembro de

2007, correspondendo a 10% da LIC total, permaneceram no HO apesar de terem ultrapassado o

tempo estabelecido para a sua transferência. As razões subjacentes mais importantes são as da

inexistência de oferta dos procedimentos por parte de HD e as da situação de pendência ou

suspensão dos episódios.

Dos episódios cativados em 2007, 17% foram devolvidos sem cirurgia, sendo que o motivo

evocado em 38% dos casos foi a alteração da indicação cirúrgica, e em 24% dos casos a

desistência por parte do utente.

Na distribuição da LIC nacional por região de saúde, 33% encontram-se na região de LVT

(66.335 episódios), 33% na região do Norte (65.410 episódios), a região do Centro reúne 28%

(55.206 episódios), o Algarve 4% (8.166 episódios) e o Alentejo 2% (4.594 episódios).

Dois indicadores de qualidade na gestão da LIC são o número de utentes prioritários em

LIC com mais de 2 meses e o número de episódios não prioritários com cirurgia realizada com

tempo de espera em LIC inferior a 4 dias. No primeiro indicador é a região do Norte que está

melhor colocada e a do Algarve que se encontra em pior posição com 68% de episódios

prioritários em LIC com mais de 2 meses de espera (face aos episódios em LIC classificados de

prioritários). No que se refere ao segundo indicador, é a região do Norte que está melhor colocada

e a de LVT que se encontra em pior posição com 18% de episódios não prioritários com registos

de cirurgia com tempos de espera inferiores a 4 dias (face aos episódios operados classificados

como não prioritários).

A relação entre as entradas e saídas traduz um crescimento negativo da LIC em todas as

regiões à excepção do Algarve, sendo este aspecto particularmente notório nas regiões de LVT e

do Centro com um decréscimo de 8% e 9%, respectivamente. As regiões do Norte e do Alentejo

apresentam um decréscimo entre 3% e 4% respectivamente. No entanto, se observarmos a taxa

de resolução da LIC na qual o contributo dos hospitais de destino é subtraído, verifica-se que na

região do Algarve os hospitais de origem só conseguem resolver 75% da procura.

As regiões de LVT e do Centro são as que apresentam medianas de tempo de espera dos

episódios em LIC mais elevadas, com 4,8 meses, seguindo-se a região do Algarve com 4,4

meses, a região Norte com 3,9 meses e por último o Alentejo com 2,7 meses.

No que se refere à adequação dos serviços e do acesso ao tratamento cirúrgico, as regiões

que apresentam mais dificuldades são as de LVT e Centro com um maior tempo de espera global

mas também uma resposta menos eficiente por parte das entidades convencionadas. Chama-se a

atenção para o facto de região do Algarve que, apesar de ter um tempo mediano de espera

inferior, apresenta um acumulado de episódios em LIC relativo à capacidade operatória observada

em 2007 superior em relação às restantes regiões.

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 17 de 143

Na Região Norte, o número de episódios em LIC varia entre 9.913 no H. G. St. António e

126 na Mat. Júlio Dinis. A mediana de tempo de espera em LIC varia entre 6 meses no H. S.

Marcos e 1 mês na Mat. Júlio Dinis.

O hospital com mais cirurgias realizadas é o H. S. João com 21.152 intervenções e o que

apresenta menor casuística é o H. Nª Sª da Conceição com 989 intervenções. Os 5 hospitais com

maior casuística na região são os H. S. João, H. G. St. António, C.H. V. Nova de Gaia/Espinho, H.

Padre Américo e C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro, sendo responsáveis por mais de 50% da

produção cirúrgica da região. Na comparação entre a LIC e o fluxo operatório, é o H. de São

Marcos que está pior colocado.

De entre os hospitais desta região, o que apresenta mais episódios em LIC que

ultrapassaram o tempo de espera previsto para o respectivo nível de prioridade é o H. G. St.

António com 60% de episódios nestas circunstâncias. Os hospitais de S. João e Nª Sª da

Conceição são os que apresentam menos episódios que ultrapassaram o tempo de espera

previsto para o nível de prioridade (16%).

No que diz respeito às não conformidades, o IPO do Porto é a instituição pior colocada.

Na Região Centro, o número de episódios em LIC varia entre 13.879 nos H. Univer. de

Coimbra e 41 no H.D. Oliveira de Azeméis. A mediana de tempo de espera em LIC varia entre 7,3

meses no H. S. Teotónio – Viseu e 1,2 meses no H. Nª Sª da Assunção - Seia.

Os hospitais com mais cirurgias realizadas são o grupo dos H. Univer. de Coimbra com

22.668 intervenções e o que apresenta menor casuística é o H.D. Oliveira de Azeméis com 361

intervenções. Os 4 hospitais com maior casuística na região são os H. Univer. de Coimbra, C.H.

Coimbra, H. S. Sebastião - Stª Mª Feira e H. S. Teotónio - Viseu, sendo responsáveis por mais de

50% da produção cirúrgica da região. Na comparação entre a LIC e o fluxo operatório é o H. S.

Teotónio - Viseu que está pior colocado.

De entre os hospitais desta região, o que apresenta mais episódios em LIC que

ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade em que estão classificados é

o H. S. Teotónio - Viseu com 76% de episódios nestas circunstâncias. Os hospitais de Pombal,

Tondela, Seia, Peniche, Anadia, Estarreja e Oliveira de Azeméis são os que apresentam menos

episódios que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade (0%).

No que diz respeito às não conformidades, o H. St. André - Leiria é a instituição pior

colocada nas não conformidades administrativas sendo que este valor se justifica em parte pelas

mudanças que no ano 2007 foram introduzidas sistema informático do hospital. O H. S. Teotónio –

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 18 de 143

Viseu, o H. Infante D. Pedro – Aveiro e o H. Bern. Lopes Oliv. – Alcobaça excedem os 10% de

não conformidades administrativas face ao número de movimentos em LIC. O C.H. Cova da Beira

– Covilhã é o pior colocado nas não conformidades de agendamento.

Na Região LVT, o número de episódios em LIC varia entre 9.702 no C.H. Lisboa Z. Central

e 226 no H. D. Montijo. A mediana de tempo de espera em LIC varia entre 6 meses no H. Santa

Maria e 1,8 meses nos hospitais IPO Lisboa e Mat. Dr. Alfr. Costa.

O hospital com mais cirurgias realizadas é o C.H. Lisboa Z. Central com 22.545

intervenções e o que apresenta menor casuística é o H.D. Montijo com 668 intervenções. Os 5

hospitais com maior casuística na região são C.H. Lisboa Z. Central, H. Fern. da Fonseca, C.H.

Lisboa Z. Ocidental, H. Santa Maria e H. Garcia de Orta, sendo responsáveis por mais de 50% da

produção cirúrgica da região. Na comparação entre a LIC e o fluxo operatório é o C.H. Setúbal

que está pior colocado.

De entre os hospitais desta região, o que apresenta mais episódios em LIC que

ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade em que se encontram é o

C.H. Cascais com 79% de episódios nestas circunstâncias. O H.D. Montijo é o que apresenta

menos episódios que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade (0%).

No que diz respeito às não conformidades, os hospitais H. Santa Maria e C.H. Cascais são

os piores colocados nas não conformidades administrativas e o IPO Lisboa nas não

conformidades de agendamento.

Nas regiões do Alentejo e do Algarve, o número de episódios em LIC varia entre 4.786 no

H.D. Faro e 1.074 na ULS Norte Alentejano - Portalegre. A mediana de tempo de espera em LIC

varia entre 5,1 meses no H.D. Faro e 2,5 meses no C.H. Baixo Alentejo – Beja.

O hospital com mais cirurgias realizadas no Algarve é o C.H. Barlav. Algarvio com 5.081

intervenções, enquanto que no Alentejo é o H. Espírito Santo – Évora com 4.036 intervenções. O

hospital que apresenta menor casuística é o H.D. Faro com 3.526 intervenções no Algarve, e a

ULS Norte Alentejano – Portalegre com 2.684 cirurgias no Alentejo.

Na comparação entre a LIC e o fluxo operatório, os hospitais piores colocados são o e H.D.

Faro no Algarve e o C.H. Baixo Alentejo – Beja no Alentejo.

De entre os hospitais destas regiões, os que apresentam mais episódios em LIC que

ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade em que estão classificados

são, na região do Algarve o C.H. Barlav. Algarvio – Portimão com 90% de episódios nestas

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 19 de 143

circunstâncias, e na região do Alentejo o C.H. Baixo Alentejo – Beja com 56% de episódios.

Tendo em conta as duas regiões, o H. Espírito Santo - Évora é o que apresenta menos episódios

que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade (44%).

No que diz respeito às não conformidades nas regiões do Alentejo e Algarve, o C.H. Barlav.

Algarvio - Portimão é o pior colocado nas não conformidades administrativas e o H.D. Faro nas

não conformidades de agendamento.

Os hospitais que no país são responsáveis por 50% da actividade cirúrgica são 13,

nomeadamente os seguintes:

H. Univer. de Coimbra, com uma casuística operatória anual de 22.668 e 13.879 utentes em

LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 7,3 meses de actividade, caso não

existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 4,8 meses, 35 % de episódios

prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a

prioridade, 23% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não

prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que

1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos ao acesso, este hospital é

classificado com o valor 6. O crescimento da LIC em 2007 foi negativo em 11%;

C.H. Lisboa Z. Central, com uma casuística operatória anual de 22.545, 9.702 utentes em LIC,

o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 5,2 meses de actividade, caso não

existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 4,1 meses, 53 % de episódios

prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a

prioridade, 27% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não

prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que

1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é

classificado com o valor 9. O crescimento da LIC em 2007 foi negativo em 18%;

H. S. João - Porto, com uma casuística operatória anual de 21.152, 6.888 utentes em LIC, o

que em valor relativo à casuística de 2007 representa 3,9 meses de actividade, caso não

existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 3,1 meses, 16 % de episódios

prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a

prioridade, 22% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não

prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que

1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é

classificado com o valor 4. O crescimento da LIC em 2007 foi negativo em 3%;

H. G. St. António – Porto, com uma casuística operatória anual de 15.984, 9.913 utentes em

LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 7,4 meses de actividade, caso não

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 20 de 143

existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 5.8 meses, 60 % de episódios

prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a

prioridade, 22% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não

prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que

1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é

classificado com o valor 9. O crescimento da LIC em 2007 foi 0%;

H. Fern. da Fonseca - Lx, com uma casuística operatória anual de 14.894, 4.334 utentes em

LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 3,5 meses de actividade, caso não

existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 4,0 meses, 71 % de episódios

prioritários em LIC (face ao total de prioritários) que ultrapassaram o tempo previsto para a

prioridade, 20% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não

prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que

1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é

classificado com o valor 9. O crescimento da LIC em 2007 foi positivo em 2%;

C.H. Lisboa Z. Ocidental, com uma casuística operatória anual de 14.208, 6.380 utentes em

LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 5,4 meses de actividade, caso não

existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 5,5 meses, 73 % de episódios

prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a

prioridade, 44% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não

prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que

1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é

classificado com o valor 12. O crescimento da LIC em 2007 foi positivo em 1%;

C.H. V. Nova de Gaia/Espinho, com uma casuística operatória anual de 12.741, 7.627 utentes

em LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 7,2 meses de actividade, caso

não existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 4,0 meses, 42 % de episódios

prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a

prioridade, 10% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não

prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que

1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é

classificado com o valor 5. O crescimento da LIC em 2007 foi negativo em 3%;

H. Santa Maria - Lx, com uma casuística operatória anual de 12.675, 8.853 utentes em LIC, o

que em valor relativo à casuística de 2007 representa 8,4 meses de actividade caso não

existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 6,1 meses, 78 % de episódios

prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a

prioridade, 33% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 21 de 143

prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que

1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é

classificado com o valor 11. O crescimento da LIC em 2007 foi negativo em 9%;

C.H. Coimbra, com uma casuística operatória anual de 10.987, 6.243 utentes em LIC, o que

em valor relativo à casuística de 2007 representa 6,8 meses de actividade caso não existissem

novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 4,3 meses, 57% de episódios prioritários em

LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a prioridade, 21% de

episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não prioritários) em menos

de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que 1 é o melhor e 13 o

pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é classificado com o valor

9. O crescimento da LIC em 2007 foi negativo em 10%;

H. Garcia de Orta – Almada, com uma casuística operatória anual de 9.666, 7.716 utentes em

LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 9,6 meses de actividade caso não

existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 5,6 meses, 56% de episódios

prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a

prioridade, 25% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não

prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que

1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é

classificado com o valor 9. O crescimento da LIC em 2007 foi negativo em 16%;

H. S. Sebastião - Stª Mª Feira, com uma casuística operatória anual de 9.615, 4.541 utentes

em LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 5,7 meses de actividade caso

não existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 3,4 meses, 24% de episódios

prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a

prioridade, 7% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não

prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que

1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é

classificado com o valor 2. O crescimento da LIC em 2007 foi positivo em 3%;

H. Padre Américo - Vale Sousa, com uma casuística operatória anual de 9.395, 2.088 utentes

em LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 2,7 meses de actividade caso

não existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 2,0 meses, 25% de episódios

prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a

prioridade, 15% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não

prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que

1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é

classificado com o valor 3. O crescimento da LIC em 2007 foi positivo em 1%;

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 22 de 143

C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro, com uma casuística operatória anual de 8.824, 4.036

utentes em LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 5,5 meses de

actividade caso não existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 3,5 meses, 33%

de episódios prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto

para a prioridade, 18% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos

não prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo

que 1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é

classificado com o valor 5. O crescimento da LIC em 2007 foi positivo em 4%.

Os grupos de serviço são conjuntos de serviços clínicos com especialidades afins. De

entre os grupos de serviços com especialidades afins, 4 reúnem 73% da actividade

convencionada, a saber: Cirurgia Cabeça e Pescoço (22%), Cirurgia Geral (21%), Ortopedia

(19%), Oftalmologia (11%).

Grupo de Serviço LIC Operados Mediana da LIC

em meses % Crescimento

da LIC

Cirurgia Geral 46.787 107.274 4,2 -7,0

Ortopedia 40.452 65.169 4,4 -6,0

Oftalmologia 30.229 59.557 3,9 -5,0

Ginecologia/ Obstetrícia 13.009 43.089 2,8 0,0

Cirurgia Cabeça e Pescoço 26.141 40.659 5,4 -15,0

Urologia 10.575 25.265 3,9 -7,0

Cirurgia Plástica / Dermatologia 11.854 23.885 5,5 -6,0

Cirurgia Vascular 9.876 10.494 5,7 -15,0

Cirurgia Cardiotorácica 844 8.769 3,9 -1,0

Cirurgia Pediátrica 4.131 8.753 3,6 1,0

Neurocirurgia 5.459 8.432 6,2 9,0

Os grupos de serviço que, em proporção à respectiva produção, mais resolvem os seus

casos em entidades convencionadas são Cirurgia Vascular, seguida da Cirurgia Cabeça e

Pescoço, Neurocirurgia, Cirurgia Plástica e Ortopedia, com percentagens de execução em

convencionados superior a 7%. Os grupos de serviço com maior taxa de emissão de

transferências, por proposta efectuada, são os de Neurocirurgia com 35%, Cirurgia Cabeça e

Pescoço com 33% e Cirurgia Vascular com 31%. Na Neurocirurgia é onde se observa a maior

taxa de devoluções em convencionados – 35%.

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 23 de 143

4. Objectivos e Métodos

4.1. Objectivos

O presente relatório foi elaborado com o objectivo de avaliar a procura e a oferta, no âmbito

da actividade cirúrgica programada em Portugal e tem como principais objectivos:

Analisar aspectos evolutivos entre 2005 a 2007 da actividade cirúrgica em Portugal;

Analisar a procura de procedimentos no âmbito de terapêuticas cirúrgicas, a nível

nacional e regional, por grupo nosológico e por especialidades;

Avaliar a resposta do SNS à procura de tratamento cirúrgico, numa perspectiva

global e igualmente segmentada;

Avaliar o impacto das transferências de utentes;

Identificar constrangimentos;

Disponibilizar informação de suporte à gestão em geral e aos processos de decisão

em particular;

Contribuir para a transparência dos processos públicos através da disponibilização

de informação relativa à gestão da LIC e da actividade cirúrgica programada.

4.2. Métodos

Os dados em análise referem-se aos registos no SIGLIC até 31de Dezembro de 2007,

tendo a sua extracção sido efectuada a 23 de Janeiro de 2008. Contudo, efectuaram-se

extracções posteriores para determinar eventuais correcções realizadas. Incluíram-se na análise

67 hospitais com actividade cirúrgica programada. O Hospital Fernando da Fonseca de Amadora

– Sintra, por ter sido integrado só em 2007, a sua actividade e LIC não se reflecte nos valores

anteriores a 2007, o Centro Oftalmológico da Alameda não forneceu dados adequados à

avaliação da sua actividade quer em 2006 quer em 2007.

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 24 de 143

Os dados utilizados para elaboração da análise têm as seguintes características:

População: episódios1 correspondentes a processos hospitalares registados na

base de dados SIGLIC provenientes de 67 hospitais e referentes a:

Episódios em LIC2 a:

31 de Dezembro de 2007, com propostas para cirurgia;

31 de Dezembro de 2006, com propostas para cirurgia;

31 de Dezembro de 2005, com propostas para cirurgia;

Episódios com registos de saídas de LIC, episódios realizados (cirurgias) e

episódios (cancelados) de cirurgias programadas de:

1 de Janeiro de 2007 a 31 de Dezembro de 2007;

1 de Janeiro de 2006 a 31 de Dezembro de 2006;

1 de Janeiro de 2005 a 31 de Dezembro de 2005;

Episódios com registos de entradas em LIC para cirurgia programada de:

1 de Janeiro de 2007 a 31 de Dezembro de 2007;

1 de Janeiro de 2006 a 31 de Dezembro de 2006;

1 de Janeiro de 2005 a 31 de Dezembro de 2005;

Na contabilização do tempo de espera (TE) em LIC é excluído, o tempo em que o

utente, por motivos pessoais ou clínicos, não pode ser submetido a cirurgia (tempo

de pendência) e o tempo entre a emissão de VC e a sua cativação, no caso das

transferências. O tempo em que por motivos administrativos o episódio está

suspenso para resolver situações anómalas (tempo de suspensão) não é excluído.

Também não é excluído o tempo de espera no hospital de destino após

transferência;

1 Integram a LIC episódios correspondentes a propostas cirúrgicas para cirurgia programada, incluindo urgências

diferidas e excluindo pequenas cirurgias e quaisquer procedimentos efectuados fora do bloco operatório.

2 Na análise dos dados da LIC e das saídas (produção cirúrgica + expurgo) é necessário ter em conta não só o período

em análise como a data de extracção, pois todos os dias a base é actualizada e sobre o mesmo período podem existir

correcções que produzem alterações nos valores em análise.

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 25 de 143

Os dados utilizados provêm originalmente e em exclusivo dos sistemas de

informação dos hospitais, sendo estes responsáveis pelos mesmos;

Foram efectuadas extracções às bases de dados em Janeiro de 2007.

Os hospitais foram notificados de que se estavam a fazer extracções de dados,

tendo-lhes sido solicitado que corrigissem eventuais erros nas respectivas LIC e

registos de produção;

Os Hospitais têm acesso autónomo, através da aplicação SIGLIC a indicadores e

aos dados desagregados que estão na base das análises aqui efectuadas;

Foram contactados os hospitais nos quais se identificaram situações compatíveis

com eventuais anomalias de registo com o intuito de os induzir à sua correcção;

Os dados foram desagregados por ARS, hospital, agrupamentos nosológicos e

grupos de serviço (agrupamento de especialidades);

Os agrupamentos nosológicos formaram-se de acordo com as metodologias em

anexo e tiveram em conta a região do corpo humano a ser intervencionada, as

especialidades médicas envolvidas no tratamento, a patologia implicada e a

frequência de ocorrência;

Os agrupamentos de serviços foram constituídos de forma a poderem-se comparar

serviços afins. Foram tidas em conta as especialidades médicas e cirúrgicas

envolvidas, desde que surjam registadas como proponentes ou executantes de

técnicas no bloco operatório

Foram identificados um conjunto de hospitais, destacados pela maior casuística,

sendo que o somatório da actividade deste grupo perfaz 50% das cirurgias

nacionais em hospitais públicos;

Foram utilizados métodos de estatística descritiva.

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5. Tabelas e Ilustrações do Relatório

5.1. Tabelas

Tabela 1-País: Evolução da LIC, mediana de TE da LIC, LIC>12M e LIC>2M prioritária em 2005, 2006 e 2007 ............................. 32

Tabela 2-País: Evolução dos Operados nos hospitais públicos e convencionados em 2005, 2006 e 2007 ....................................... 33

Tabela 3-País: Evolução das Entradas e Transferências (cativações) para os hospitais públicos e convencionados em 2005, 2006 e

2007 ..................................................................................................................................................................................................... 33

Tabela 4-País: Expurgo dos hospitais públicos por motivo ................................................................................................................. 33

Tabela 5-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região Norte ................................. 34

Tabela 6-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região Centro ............................... 35

Tabela 7-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região LVT ................................... 36

Tabela 8-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região do Alentejo ........................ 37

Tabela 9-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região do Algarve ......................... 37

Tabela 10-País: Número de hospitais públicos por total de Operados e LIC ...................................................................................... 37

Tabela 11-País: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Cativados, Operados e Devolvidos por hospital convencionado ........ 39

Tabela 12-País: Indicadores relativos aos episódios prioritários, sobre a LIC, Mediana do TE da LIC, LIC>2M, LIC>TME para a

prioridade, Operados, Operados fora do TME para a prioridade e Mediana do TE dos Operados .................................................... 45

Tabela 13-País: Indicadores da LIC>9M não prioritários e LIC>4M prioritários por motivo que impediu a transferência dos episódios

............................................................................................................................................................................................................. 48

Tabela 14-País: Situação dos episódios em LIC com TE superior ao TME para a prioridade ............................................................ 48

Tabela 15-País: Indicadores sobre VC emitidos, Operados, Cativados e Devolvidos pelos Hospitais Convencionados por

especialidade ....................................................................................................................................................................................... 50

Tabela 16-País: Indicadores sobre a relação entre VC emitidos e Entradas totais, entre Operados em HC e Operados totais e entre

Devolvidos pelos HC e Cativados nos Hospitais Convencionados por Grupo de Serviço .................................................................. 51

Tabela 17-País: Indicadores sobre a LIC no destino e Mediana de TE da LIC no destino em Hospitais Públicos ............................ 55

Tabela 18-País: Episódios devolvidos pelos hospitais convencionados por motivo de devolução ..................................................... 56

Tabela 19-Região: Indicadores sobre a LIC total e LIC prioritária por Região .................................................................................... 63

Tabela 20-Região: Indicadores sobre os episódios operados pelos hospitais públicos em 2007, em regime de internamento e de

ambulatório e sobre os episódios operados cujo procedimento principal tem elevado potencial de ser executado em regime de

ambulatório .......................................................................................................................................................................................... 64

Tabela 21-Região: Mediana do TE da LIC em 2005, 2006 e 2007 por Região ................................................................................... 71

Tabela 22-Região: Distribuição da LIC por intervalos de TE por Região ............................................................................................ 73

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Tabela 23-Região: Distribuição dos Operados por intervalos de TE por Região ................................................................................ 76

Tabela 24-Região: Indicadores da LIC, Entradas, Saídas e Operados por População Residente por Região................................... 76

Tabela 25-Região: Distribuição dos Operados em cada Região por Região de Residência .............................................................. 77

Tabela 26-Região: Expurgo dos hospitais públicos por motivos por Região ...................................................................................... 79

Tabela 27-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital convencionados por convenção

celebrada com a Região do Alentejo ................................................................................................................................................... 82

Tabela 28-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital convencionados por convenção

celebrada com a Região do Algarve .................................................................................................................................................... 82

Tabela 29-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital convencionados por convenção

celebrada com a Região do Centro ..................................................................................................................................................... 83

Tabela 30-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital convencionados por convenção

celebrada com a Região de LVT ......................................................................................................................................................... 84

Tabela 31-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital convencionados por convenção

celebrada com a Região do Norte ....................................................................................................................................................... 85

Tabela 32-Região: Indicadores sobre os Operados em Hospitais Convencionados por Região ........................................................ 85

Tabela 33-Hospital: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Operados, Coeficiente LIC/Operados, LIC prioritária, Não

Conformidades Administrativas e Não Conformidades de Agendamento por Hospital Público da Região do Norte ......................... 87

Tabela 34-Hospital: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Operados, Coeficiente LIC/Operados, LIC prioritária, Não

Conformidades Administrativas e Não Conformidades de Agendamento por Hospital Público da Região do Centro ....................... 89

Tabela 35-Hospital: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Operados, Coeficiente LIC/Operados, LIC prioritária, Não

Conformidades Administrativas e Não Conformidades de Agendamento por Hospital Público da Região de LVT............................ 92

Tabela 36-Hospital: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Operados, Coeficiente LIC/Operados, LIC prioritária, Não

Conformidades Administrativas e Não Conformidades de Agendamento por Hospital Público da Região do Alentejo e da Região do

Algarve ................................................................................................................................................................................................. 94

Tabela 37: Hospital (50% casuística): Indicadores sobre os episódios operados pelos hospitais públicos em 2007, em regime de

internamento e de ambulatório e sobre os episódios operados cujo procedimento principal tem elevado potencial de ser executado

em regime de ambulatório ................................................................................................................................................................. 104

Tabela 38-Hospital (50% casuística): Indicadores da Mediana de TE da LIC, Rácio do Desvio Padrão do TE dos Operados sobre a

Mediana de TE dos Operados, LIC>2M prioritários e Operados<4 dias não prioritários por hospital .............................................. 110

Tabela 39-Hospital (50% casuística): Classificação dos hospitais em relação aos indicadores da Mediana de TE da LIC, Rácio do

Desvio Padrão do TE dos Operados sobre a Mediana de TE dos Operados, LIC>2M prioritários e Operados<4 dias não prioritários

por hospital ........................................................................................................................................................................................ 111

Tabela 40-Grupo de Serviço: Indicadores sobre a LIC e Operados por especialidade .................................................................... 114

Tabela 41-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade

de Cirurgia Cabeça e Pescoço por hospital ...................................................................................................................................... 121

Tabela 42-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade

de Cirurgia Cardiotorácica por hospital ............................................................................................................................................. 122

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Tabela 43-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade

de Cirurgia Geral por hospital ............................................................................................................................................................ 123

Tabela 44-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade

de Cirurgia Plástica/Dermatologia por hospital .................................................................................................................................. 124

Tabela 45-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade

de Ginecologia/Obstetrícia por hospital ............................................................................................................................................. 125

Tabela 46-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade

de Oftalmologia por hospital .............................................................................................................................................................. 126

Tabela 47-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade

de Ortopedia por hospital .................................................................................................................................................................. 127

Tabela 48-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade

de Urologia por hospital ..................................................................................................................................................................... 128

Tabela 49- Grupo Nosológico: Indicadores sobre a LIC, Mediana de TE da LIC e Operados por grupo nosológico com patologia não

oncológica .......................................................................................................................................................................................... 133

Tabela 50- Grupo Nosológico: Indicadores sobre a LIC, Mediana de TE da LIC e Operados por grupo nosológico com patologia

oncológica .......................................................................................................................................................................................... 134

5.2. Ilustrações (gráficos)

Ilustração 1-País: Evolução da mediana de TE da LIC em 2005, 2006 e 2007 .................................................................................. 32

Ilustração 2-País: Evolução da LIC no País em 2005, 2006 e 2007 ................................................................................................... 40

Ilustração 3-País: Evolução da Produção Cirúrgica no País em 2005, 2006 e 2007 .......................................................................... 40

Ilustração 4-País: Evolução da actividade cirúrgica nos hospitais convencionados em 2005, 2006 e 2007 ...................................... 41

Ilustração 5-País: Distribuição da LIC por Idade ................................................................................................................................. 42

Ilustração 6-País: Distribuição das Saídas por Idade .......................................................................................................................... 42

Ilustração 7-País: Distribuição da LIC e Saídas por Sexo ................................................................................................................... 43

Ilustração 8-País: Distribuição da LIC, Entradas e Saídas por Entidade Financeira Responsável ..................................................... 43

Ilustração 9-País: Mediana de TE da LIC, Saídas e Operados ........................................................................................................... 44

Ilustração 10-País: Evolução da Actividade Cirúrgica e Expurgo em 2007 ......................................................................................... 45

Ilustração 11-País: Evolução das Entradas e Saídas em 2007 ........................................................................................................... 46

Ilustração 12-País: Fluxo de Operados em cada Região por Região de Residência dos utentes ...................................................... 47

Ilustração 13-País: Relação entre as Convenções Assinadas e a LIC por Região ............................................................................. 49

Ilustração 14-País: Relação entre a LIC e as especialidades convencionadas por Grupo de Serviço ............................................... 52

Ilustração 15-País: Relação entre a actividade cirúrgica dos Hospitais Convencionados e LIC por Grupo de Serviço ..................... 53

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 29 de 143

Ilustração 16-País: Evolução em termos acumulados das transferências de utentes em 2007 ......................................................... 57

Ilustração 17-País: Evolução em termos acumulados de VC emitidos e Operados nos Hospitais Convencionados em 2007 .......... 58

Ilustração 18-País: Evolução dos Operados em Hospitais Convencionados em 2007 ....................................................................... 59

Ilustração 19-Região: Peso da LIC, Entradas, Saídas e Operados das Regiões no País em 2007 ................................................... 60

Ilustração 20-Região: Distribuição da LIC por Região em 2007 .......................................................................................................... 61

Ilustração 21-Região: Relação entre actividade cirúrgica e LIC por Região ....................................................................................... 62

Ilustração 22-Região: Distribuição dos Operados por nível de prioridade clínica por Região ............................................................. 63

Ilustração 23-Região: Distribuição no País e percentagem em relação à LIC prioritária regional da LIC prioritária com TE

superior a 2 meses por Região ........................................................................................................................................................ 65

Ilustração 24-Região: Distribuição no País e percentagem em relação ao total de operados prioritários regional dos operados

prioritários com TE superior a 2 meses por Região ............................................................................................................................ 66

Ilustração 25-Região: Percentagem de Operados não prioritários com TE<4 dias em relação ao total de Operados não prioritários

em 2006 e 2007 por Região ................................................................................................................................................................ 67

Ilustração 26-Região: Distribuição dos Operados não prioritários com TE<4 dias no País por Região ............................................. 68

Ilustração 27-Região: Taxa de Crescimento da LIC em 2006 e 2007 por Região .............................................................................. 69

Ilustração 28-Região: Taxa de Resolução da LIC em 2007 por Região ............................................................................................. 70

Ilustração 29-Região: Percentagem de Expurgo em relação ao total de Saídas regionais por Região .............................................. 71

Ilustração 30-Região: Mediana do TE da LIC em 2006 e 2007 por Região ........................................................................................ 72

Ilustração 31-Região: Evolução da Mediana de TE dos operados em 2005, 2006 e 2007 por Região .............................................. 74

Ilustração 32-Região: Evolução dos Operados em 2005, 2006 e 2007 por Região ............................................................................ 75

Ilustração 33-Região: Distribuição dos Operados em cada Região por Região de Residência .......................................................... 78

Ilustração 34-Região: Expurgo dos hospitais públicos por motivos por Região .................................................................................. 80

Ilustração 35-Região: Relação entre a actividade cirúrgica dos hospitais convencionados e a LIC por Região ................................ 81

Ilustração 36-Hospital: Relação entre a Mediana de TE da LIC e o rácio LIC/Operados por mês nos Hospitais Públicos da Região

Norte .................................................................................................................................................................................................... 88

Ilustração 37-Hospital: Relação entre a Mediana de TE da LIC e o rácio LIC/Operados por mês nos Hospitais Públicos da Região

Centro .................................................................................................................................................................................................. 91

Ilustração 38-Hospital: Relação entre a Mediana de TE da LIC e o rácio LIC/Operados por mês nos Hospitais Públicos da Região

LVT ...................................................................................................................................................................................................... 93

Ilustração 39-Hospital: Relação entre a Mediana de TE da LIC e o rácio LIC/Operados por mês nos Hospitais Públicos da Região

do Alentejo e da Região do Algarve .................................................................................................................................................... 95

Ilustração 40-Hospital (50% casuística): Relação entre a LIC e os Operados por hospital ................................................................ 96

Ilustração 41-Hospital (50% casuística): Actividade Cirúrgica por hospital ......................................................................................... 97

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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 30 de 143

Ilustração 42-Hospital (50% casuística): Percentagem da LIC, Entradas, Saídas e Operados em relação ao total do País por

hospital ................................................................................................................................................................................................. 98

Ilustração 43-Hospital (50% casuística): Rácio entre a Mediana de TE da LIC e a Mediana de TE dos Operados por hospital ....... 99

Ilustração 44-Hospital (50% casuística): Comparação entre a Mediana de TE da LIC, Saídas e Operados por hospital ................ 100

Ilustração 45-Hospital (50% casuística): Distribuição da LIC por intervalos de TE em relação à LIC total do hospital por hospital 101

Ilustração 46-Hospital (50% casuística): Taxa de crescimento da LIC por hospital .......................................................................... 102

Ilustração 47-Hospital (50% casuística): Distribuição dos Operados por intervalos de TE em relação ao total de Operados no

hospital por hospital ........................................................................................................................................................................... 103

Ilustração 48-Hospital (50% casuística): Percentagem de Expurgo em relação às Saídas por hospital .......................................... 106

Ilustração 49-Hospital (50% casuística): Relação entre a actividade cirúrgica e LIC dos hospitais na perspectiva da LIC por hospital

........................................................................................................................................................................................................... 107

Ilustração 50-Hospital (50% casuística): Relação entre a actividade cirúrgica e LIC dos hospitais na perspectiva dos Operados por

hospital ............................................................................................................................................................................................... 108

Ilustração 51-Hospital (50% casuística): Média do tempo de pendência em relação ao tempo total de espera dos Operados por

hospital ............................................................................................................................................................................................... 112

Ilustração 52-Grupo de Serviço: Relação entre a actividade cirúrgica e LIC por especialidade ....................................................... 115

Ilustração 53-Grupo de Serviço: Variação da Mediana de TE entre 31/12/2006 e 31/12/2007 por especialidade ........................... 116

Ilustração 54-Grupo de Serviço: Taxa de crescimento da LIC em 2007 por especialidade .............................................................. 117

Ilustração 55-Grupo de Serviço: Percentagem da LIC, Entradas, Saídas e Operados em relação ao total do País por especialidade

........................................................................................................................................................................................................... 118

Ilustração 56-Grupo de Serviço: Relação entre utentes transferidos e LIC por especialidade ......................................................... 119

Ilustração 57-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores

resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Cabeça e Pescoço ....................................................................................... 121

Ilustração 58-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores

resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Cardiotorácica .............................................................................................. 122

Ilustração 59-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores

resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Geral ............................................................................................................. 123

Ilustração 60-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores

resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Plástica/Dermatologia ................................................................................... 124

Ilustração 61-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores

resultados nos serviços da especialidade de Ginecologia/Obstetrícia .............................................................................................. 125

Ilustração 62-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores

resultados nos serviços da especialidade de Oftalmologia ............................................................................................................... 126

Ilustração 63-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores

resultados nos serviços da especialidade de Ortopedia ................................................................................................................... 127

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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 31 de 143

Ilustração 64-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores

resultados nos serviços da especialidade de Urologia ...................................................................................................................... 128

Ilustração 65-Grupo Nosológico: Relação entre a actividade cirúrgica e LIC por grupo nosológico com patologia não oncológica e

com 60% de casuística operatória ..................................................................................................................................................... 129

Ilustração 66- Grupo Nosológico: Relação entre a actividade cirúrgica e LIC por grupo nosológico com patologia oncológica ...... 131

Ilustração 67- Grupo Nosológico: Taxa de crescimento da LIC em 2007 por grupo nosológico ....................................................... 132

Ilustração 68- Grupo Nosológico: Operados em hospitais convencionados por grupo nosológico com 90% da casuística operatória

nos convencionados .......................................................................................................................................................................... 135

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 32 de 143

6. Análise da Procura e da Oferta para Tratamento Cirúrgico

6.1. No País

A LIC em 31 de Dezembro de 2007 era constituída por 199.711 episódios, o que

corresponde a um decréscimo de cerca de 12% relativamente à LIC observada a 31 de Dezembro

de 2006 (226.113 episódios) e a um decréscimo de 17% quando comparada com a LIC a 31 de

Dezembro de 2005 (241.425 episódios). Esta diminuição na LIC foi conseguida essencialmente

devido à diminuição dos episódios em espera há mais de 12 meses – 76% entre 2005 e 2007. O

tempo mediano de espera na LIC diminuiu em igual período para cerca de metade.

Dados da LIC 31-12-2005 31-12-2006 31-12-2007*

LIC (nº episódios) 241.425 226.113 199.711

Mediana do TE da LIC (em meses) 8.6 6,8 4,4

LIC >12M 88.494 61.850 21.276

% LIC>12M 37% 27% 11%

% LIC>2M prioritária 68% 63% 47%

* A partir de 31-11-2007 o Hospital Fernando da Fonseca passou a estar integrado no SIGIC

Tabela 1-País: Evolução da LIC, mediana de TE da LIC, LIC>12M e LIC>2M prioritária em 2005, 2006 e

2007

Ilustração 1-País: Evolução da mediana de TE da LIC em 2005, 2006 e 2007

Dados referentes a:

Data de extracção

31-12-2005 08-12-2006

31-12-2006 27-03-2007

31-12-2007 23-01-2008

29-02-2008 02-04-2008

8,6

6,8

4,4

0

2

4

6

8

10

2005 2006 2007

Mediana TE em LIC medida a 31 de DezembroMeses

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RELATÓRIO

ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 33 de 143

A actividade cirúrgica no País tem crescido quer nos hospitais convencionados quer nos

hospitais públicos.

Período 2005 2006 2007 Variação % de

2006 para 2007

Operados nos hospitais SNS 269.940 331.479 375.418 13%

Operados nos hospitais convencionados 2.685 14.311 27.643 93%

Total de produção cirúrgica 272.625 345.790 403.061 17%

Tabela 2-País: Evolução dos Operados nos hospitais públicos e convencionados em 2005, 2006 e

2007

As novas entradas em LIC e as transferências (cativações) para os hospitais têm crescido.

Período 2005 2006 2007 Variação % de

2006 para 2007

Transferências (cativados) para hospitais convencionados

4.857 19.086 32.569 71%

Transferências (cativados) para hospitais públicos 148 2.574 3.727 45%

Entradas em LIC nos hospitais públicos 383.742 422.088 497.813 18%

Tabela 3-País: Evolução das Entradas e Transferências (cativações) para os hospitais públicos e

convencionados em 2005, 2006 e 2007

O número total de entradas em LIC no ano de 2007 foi de 497.813 episódios, enquanto as

saídas da LIC para o mesmo período correspondem a 529.227 episódios, o que se traduz numa

diminuição global de cerca de 31.414 episódios em espera para cirurgia no País.

Relativamente ao total de saídas em LIC, cerca 24% corresponde a expurgo (desistências,

perda de indicação ou ainda operados fora do âmbito do SIGIC).

Motivos de expurgo dos episódios Nº episódios % episódios

Desistência 47.692 38%

Recusa de transferência 30.333 24%

Erros administrativos 21.463 17%

Operado no HO/urgências/noutra instituição/fora do SIGIC 15.333 12%

Perda de indicação cirúrgica 11.345 9%

Total de expurgo 126.166 100%

Tabela 4-País: Expurgo dos hospitais públicos por motivo

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 34 de 143

A actividade cirúrgica distribui-se entre 67 hospitais públicos e 52 convencionados. Na

tabela seguinte apresenta-se, por hospital, o número de episódios inscritos para cirurgia, o

número de cirurgias realizadas e as respectivas percentagens face aos valores do País. Os

hospitais foram agrupados em função das regiões a que pertencem e seriados em função do valor

da sua actividade cirúrgica, por ordem decrescente.

Região Norte

Hospital Nº de

episódios em LIC

Mediana do TE da LIC (em

meses)

Nº de Operados

% Operados em relação à Região

H. S. João - Porto 6.888 3,13 21.152 16,4%

H. G. St. António - Porto 9.913 5,8 15.984 12,4%

C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 7.627 3,97 12.741 9,9%

H. Padre Américo - Vale Sousa 2.088 1,97 9.395 7,3%

C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 4.036 3,47 8.824 6,8%

C.H. Alto Minho - V. Castelo 3.200 3 8.606 6,7%

C.H. Alto Ave - Guimarães 5.403 5,07 7.143 5,5%

ULS Matosinhos 6.151 4,77 7.087 5,5%

H. S. Marcos - Braga 6.432 6 6.815 5,3%

IPO Porto 2.007 3,67 6.735 5,2%

C.H. Médio Ave - Famalicão 3.014 3,27 6.292 4,9%

C.H. Nordeste - Bragança 2.199 2,5 4.912 3,8%

H. Maria Pia - Porto 2.006 3,23 3.392 2,6%

C.H. Póvoa do Varzim/VC 1.303 2,53 3.086 2,4%

H. Stª Maria Maior - Barcelos 2.442 4,87 2.824 2,2%

Mat. Júlio Dinis - Porto 126 0,87 1.695 1,3%

H. S. Gonçalo - Amarante 257 2,23 1.491 1,2%

H. Nª Sª da Conceição - Valongo 318 1,87 989 0,8%

Tabela 5-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região

Norte

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 35 de 143

Região Centro

Hospital Nº de

episódios em LIC

Mediana do TE da LIC (em

meses)

Nº de Operados

% Operados em relação à Região

H. Univer. de Coimbra 13.879 4,83 22.668 24,7%

C.H. Coimbra 6.243 4,27 10.987 12,0%

H. S. Sebastião - Stª Mª Feira 4.541 3,43 9.615 10,5%

H. S. Teotónio - Viseu 9.485 7,33 7.714 8,4%

H. Infante D. Pedro - Aveiro 2.059 3,73 4.787 5,2%

IPO Coimbra 778 1,97 4.454 4,8%

H. St. André - Leiria 4.996 6,23 4.369 4,8%

H.D. Figueira da Foz 2.890 4,82 3.585 3,9%

C.H. Cova da Beira - Covilhã 2.006 5 3.112 3,4%

H. Sousa Martins - Guarda 2.248 4,67 2.967 3,2%

H. Amato Lusitano - C. Branco 1.699 5 2.886 3,1%

H.D. S. João da Madeira 1.267 3,97 2.573 2,8%

C.H. Caldas da Rainha 920 2,57 2.365 2,6%

H.D. Águeda 650 2,3 1.508 1,6%

H.D. Pombal 221 3,7 1.333 1,5%

H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 165 1,33 1.170 1,3%

H. Cândido Oliveira -Tondela 124 1,48 1.157 1,3%

H. Nª Sª da Assunção - Seia 113 1,17 931 1,0%

H. Bern. Lopes Oliv. - Alcobaça 201 1,37 914 1,0%

H. S. P. Gonç. Telmo - Peniche 127 1,37 760 0,8%

H. José Luc. de Castro - Anadia 125 1,4 652 0,7%

H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 351 4,33 517 0,6%

H. Visc. Salreu - Estarreja 71 1,33 511 0,6%

H.D. Oliveira de Azeméis 47 1,6 361 0,4%

Tabela 6-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região

Centro

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 36 de 143

Região de LVT

Hospital Nº de

episódios em LIC

Mediana do TE da LIC

(em meses)

Nº de Operados

% Operados em relação à Região

C.H. Lisboa Z. Central 9.702 4,07 22.545 16,7%

H. Fern. da Fonseca - Lx 4.334 3,97 14.894 11,0%

C.H. Lisboa Z. Ocidental 6.380 5,53 14.208 10,5%

H. Santa Maria - Lx 8.853 6,07 12.675 9,4%

H. Garcia de Orta - Almada 7.716 5,57 9.666 7,1%

C.H. Médio Tejo -T. Novas 3.682 3,23 8.288 6,1%

C.H. Setúbal 5.780 5,25 7.034 5,2%

H.D. Santarém 3.874 4,37 6.372 4,7%

IPO Lisboa 934 1,77 6.069 4,5%

H. Pulido Valente - Lx 1.824 3,23 5.700 4,2%

H. Curry Cabral 2.219 3,2 5.693 4,2%

H. Nª Sª do Rosário - Barreiro 1.897 2,97 5.110 3,8%

Mat. Dr. Alfr. Costa - Lx 242 1,75 3.591 2,7%

C.H. Torres Vedras 1.025 3,67 3.062 2,3%

C.H. Cascais 1.769 5,5 2.866 2,1%

H. Reyn. dos Santos - V. F. Xira 1.344 4,08 2.760 2,0%

Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 1.589 3,67 2.753 2,0%

H. Litoral Alent. - Sant. Cacém 740 3,27 1.370 1,0%

H.D. Montijo 226 2,5 668 0,5%

Centro Oft. Alameda 2.205 17,73 0 0,0%

Tabela 7-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região

LVT

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 37 de 143

Região do Alentejo

Hospital Nº de

episódios em LIC

Mediana do TE da LIC

(em meses)

Nº de Operados

% Operados em relação à

Região

H. Espírito Santo - Évora 1.662 2,67 4.036 38,7%

C.H. Baixo Alentejo - Beja 1.858 2,53 3.708 35,6%

ULS Norte Alentejano - Portalegre 1.074 2,8 2.684 25,7%

Tabela 8-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região

do Alentejo

Região do Algarve

Hospital Nº de

episódios em LIC

Mediana do TE da LIC

(em meses)

Nº de Operados

% Operados em relação à

Região

C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 3.380 3,63 5.081 59,0%

H.D. Faro 4.786 5,07 3.526 41,0%

Tabela 9-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região

do Algarve

A próxima tabela agrupa os 67 hospitais públicos em classes, em função do número de

cirurgias que executam e em função do número de episódios em LIC, apresentando a frequência

em cada classe:

Nº operados/ano Nº Hospitais Nº de episódios em LIC Nº Hospitais

Mais de 10.000 9 Mais de 10.000 1

5.000 – 10.000 19 5.000 – 10.000 13

1.000 – 5.000 29 1.000 – 5.000 33

Menos de 1.000 10 Menos de 1.000 20

Tabela 10-País: Número de hospitais públicos por total de Operados e LIC

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 38 de 143

Em relação aos hospitais privados convencionados, existem 52 hospitais com convenções

assinadas com as respectivas ARS’s. A tabela seguinte mostra a lista de hospitais

convencionados, bem como alguns indicadores relativos ao ano 2007, nomeadamente o número

de episódios em LIC a 31/12/2007, a mediana do tempo de espera em LIC, o número de

episódios cativados pelos hospitais em 2007, o número de cirurgias registadas (operados) em

2007 e a relação dos episódios devolvidos pelos hospitais sem cirurgia realizada face ao total de

episódios que cativaram no mesmo período.

Hospital Convencionado Data da

adesão ao SIGIC

LIC a 31/12/07

Mediana do TE da LIC (em meses)

Cativados em 2007

Operados em 2007

Devolvidos/ Cativados

AMETIC 17-05-2006 22 7,3 266 316 41%

ASMECI 25-10-2005 79 1,2 444 330 16%

ASMECL 28-01-2005 42 2,6 313 215 28%

British Hospital 29-09-2005 141 6,4 982 924 23%

C. O. Terc. Santíssima Trindade 24-04-2007 9 1,0 1.070 934 12%

Capio Sanidad 24-08-2006 30 1,6 189 136 15%

Casa de Repouso de Coimbra 15-11-2007 0 0,0 0 0

Casa de Saúde da Boavista 06-06-2006 128 1,2 1.118 1.216 28%

Casa de Saúde de Guimarães 21-02-2006 74 0,3 957 894 9%

C.H. de São Francisco 11-01-2007 109 1,9 1.197 827 22%

Cl. Central de Oiã 05-09-2007 49 0,5 122 65 7%

Clínica de Montes Claros 04-09-2007 39 0,8 87 46 2%

Clínica Europa 25-10-2005 170 2,5 408 214 21%

Clínica Particular de Barcelos 02-05-2006 58 0,6 567 528 12%

CLINIGRANDE 26-09-2005 79 1,5 615 508 24%

CLIRIA - Aveiro 03-12-2007 0 0,0 0 0

Fund. Aurélio Amaro Diniz 07-03-2008 0 0,0 0 0

Fund. Nª Sª Guia - H. de Avelar 26-06-2006 11 0,5 281 395 39%

H. Confr. Nª Sª Nazaré 22-05-2007 8 1,2 55 41 11%

H. Cruz Vermelha Portuguesa 31-01-2005 15 0,8 165 150 27%

H. Inf. S. João de Deus 24-11-2004 134 0,7 1.693 1.482 14%

H. Miser. de Évora 30-11-2004 16 0,5 478 452 12%

H. Miser. de Fão 21-02-2006 30 0,2 634 587 8%

H. Miser. de Lousada 24-07-2006 5 1,2 121 123 8%

H. Miser. de Mealhada 23-01-2007 126 0,6 768 545 13%

H. Miser. de Portimão 19-09-2005 36 0,7 222 153 31%

H. Miser. de Vila do Conde 21-02-2006 69 0,7 723 607 17%

H. Miser. de Vila Verde 13-03-2006 54 1,3 630 505 18%

H. O. Terc. S. Franc. da Cidade 26-09-2005 280 0,9 3.022 2.771 15%

H. P. S. Gonçalo de Lagos 30-12-2005 18 1,0 99 76 14%

H. P. Sª Maria de Faro 02-12-2004 64 0,8 862 855 13%

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Hospital Convencionado Data da

adesão ao SIGIC

LIC a 31/12/07

Mediana do TE da LIC (em meses)

Cativados em 2007

Operados em 2007

Devolvidos/ Cativados

H. Part. de Viana do Castelo 28-06-2006 35 0,2 412 390 23%

H. Part. do Algarve 30-11-2004 211 0,4 1.177 1.030 19%

H. Santa Maria - PPFMNS 16-08-2006 25 1,0 477 392 19%

H. Sant'Ana 18-02-2008 0 0,0 0 0

Hospital da Arrábida-Gaia 05-09-2007 124 0,2 132 7 1%

Hospital da Trofa 10-01-2006 17 0,3 269 214 19%

Hospital de Valpaços 10-01-2006 25 0,3 102 78 42%

Hospital S. Louis 19-07-2005 172 0,9 2.400 1.915 19%

HOSPOR - Clipóvoa 10-01-2006 32 1,3 335 261 16%

HOSPOR - H. de Santiago 30-05-2006 182 2,0 593 449 13%

INTERCIR 28-08-2006 54 0,7 809 688 29%

Sª Cª M. Entronc. - H. S. J. Baptista

25-10-2005 137 1,4 330 245 27%

Sª Cª M. Esposende - Valentim Ribeiro

23-05-2007 35 3,2 35 0 0%

Sª Cª M. Felqueiras - H. Agost. Ribeiro

23-05-2007 50 2,2 71 3 4%

Sª Cª M. P. de Lanhoso - H. Ant. Lopes

13-07-2006 31 0,8 224 228 8%

Sª Cª M. R. d'Ave - H. Narciso Ferreira

21-02-2006 28 0,7 448 454 11%

SANFIL 25-08-2006 797 1,0 4.720 3.694 14%

SOERAD -Torres Vedras 02-10-2007 40 1,3 58 15 3%

SURGIMED 27-11-2006 21 1,0 493 413 12%

Ven. Irm. de Nª Sª da Lapa 10-07-2006 9 0,4 682 721 16%

Ven. O. Terc. de S. Francisco 10-01-2006 85 0,8 714 551 30%

Tabela 11-País: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Cativados, Operados e Devolvidos por

hospital convencionado

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O próximo quadro apresenta a evolução da LIC nos últimos 3 anos.

Ilustração 2-País: Evolução da LIC no País em 2005, 2006 e 2007

Desde Dezembro 2005 que se tem registado uma diminuição progressiva do número de

inscritos em LIC.

O próximo quadro apresenta a evolução da produção cirúrgica programada total no País.

Ilustração 3-País: Evolução da Produção Cirúrgica no País em 2005, 2006 e 2007

A actividade cirúrgica programada global tem vindo desde Dezembro 2005 a crescer.

190.000

200.000

210.000

220.000

230.000

240.000

250.000

01-Dez-05 01-Jun-06 01-Dez-06 01-Jun-07 01-Dez-07

Nº episódios Evolução da LIC no País

LIC

20.000

22.000

24.000

26.000

28.000

30.000

32.000

34.000

36.000

01-Dez-05 01-Jun-06 01-Dez-06 01-Jun-07 01-Dez-07

Nº episódiosEvolução da Produção Cirúrgica no País

Média Mensal da Produção Cirúrgica Total

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 41 de 143

O próximo quadro apresenta a evolução da produção cirúrgica programada total dos

hospitais convencionados no País.

Ilustração 4-País: Evolução da actividade cirúrgica nos hospitais convencionados em 2005,

2006 e 2007

O número de cirurgias em hospitais convencionados tem vindo a crescer continuamente

desde 2005.

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Nº operados por mês

Evolução da actividade cirúrgica nos hospitais convencionados

2005 2006 2007

Fonte: SIGLIC

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 42 de 143

O próximo quadro apresenta a distribuição dos episódios em LIC a 31 de Dezembro de

2007 por idade.

Ilustração 5-País: Distribuição da LIC por Idade

A média de idades dos utentes em LIC a 31 de Dezembro de 2007 é de 51 anos.

O próximo quadro apresenta a distribuição dos episódios saídos de LIC em 2007 por idade.

.

Ilustração 6-País: Distribuição das Saídas por Idade

A média de idades dos utentes saídos da LIC em 2007 é de 52 anos.

O quadro seguinte apresenta a distribuição de episódios em LIC e das saídas, por sexo:

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Nº episódios

Idade anos

Distribuição da LIC por idade

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 31/DEZ/2007

Média - 51,44

Agrupamento: PaísGráfico L27

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

1 11 21 31 41 51 61 71 81 91 101

Nº episódios

Idade anos

Distribuição das Saídas da LIC por idade

Fonte SIGLIC: Dados referentes ao ano 2007

Média - 52,31

Agrupamento: PaísGráfico S28

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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 43 de 143

Ilustração 7-País: Distribuição da LIC e Saídas por Sexo

Pode observar-se que do total de episódios em LIC, a maioria corresponde a indivíduos do

sexo feminino (59%), o mesmo sucedendo com as saídas da LIC (57%)

O próximo quadro apresenta a distribuição dos episódios na LIC, saídas e entradas da LIC,

de acordo com o sistema de financiamento.

Ilustração 8-País: Distribuição da LIC, Entradas e Saídas por Entidade Financeira Responsável

Cerca de 73% dos episódios inscritos são beneficiários do regime geral (SNS). No que

concerne às entradas e saídas da LIC, observa-se que mais de 67% dos episódios são

beneficiários do SNS.

40,7% 42,7%

59,3% 57,3%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

LIC Saídas

Distribuição dos episódios da LIC e das Saídas da LIC por sexo

% Homens % Mulheres

Fonte SIGLIC: Dados das Entradas e Saídas referentes a 2007; dados da LIC referentes a 31/DEZ/2007

Agrupamento: PaísGráfico LS25

72,9% 67,6%74,0%

27,1% 32,4%26,0%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

LIC Saídas Entradas

Distribuição da LIC, Entradas e Saídas por Entidade Financeira Responsável

% SNS % Não SNS

Fonte SIGLIC: Dados das Entradas e Saídas referentes a 2007; dados da LIC referentes a 31/DEZ/2007

Agrupamento: PaísGráfico LES24

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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 44 de 143

O quadro seguinte apresenta a mediana do tempo de espera dos episódios na LIC, nas

saídas de LIC e nos operados.

Ilustração 9-País: Mediana de TE da LIC, Saídas e Operados

O tempo de espera mediano dos episódios em LIC é superior ao dos operados e ao das

saídas uma vez que 56% dos operados esperaram até 2 meses pela cirurgia.

4,37

3,05

1,83

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

5,00

LIC Saídas Operados

TE em mesesComparação entre a mediana de TE da LIC, Saídas e Operados

Agrupamento: PaísGráfico LS03

Fonte SIGLIC: Dados das Entradas e Saídas referentes a 2007; dados da LIC referentes a 31/DEZ/2007

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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 45 de 143

A próxima tabela apresenta a evolução dos episódios prioritários:

Indicadores sobre episódios classificados como prioritários

31-12-2005 2005

31-12-2006 2006

31-12-2007 2007

LIC prioritária 19.273 17.573 14.689

Mediana do TE da LIC prioritária(em meses) 3,6 3,4 1,8

LIC >2M prioritária 12.515 11.017 6.946

% LIC>2M prioritária 64,9 62,7 47,3

LIC >TME para a prioridade prioritária 13.457 11.835 7.644

% LIC prioritária face LIC total 8,0 7,8 7,4

% LIC>TME para a prioridade prioritária 69,8 67,3 52,0

Operados prioritários 55.353 96.223 108.288

% Operados fora do TME para prioridade prioritários 13,2 7,7 5,6

Mediana de TE dos Operados prioritários 0,47 0,40 0,37

Tabela 12-País: Indicadores relativos aos episódios prioritários, sobre a LIC, Mediana do TE da LIC,

LIC>2M, LIC>TME para a prioridade, Operados, Operados fora do TME para a prioridade e Mediana

do TE dos Operados

O número de episódios prioritários em LIC tem vindo a diminuir. Apesar disso, a

percentagem destes episódios que ultrapassaram o tempo estabelecido para a prioridade

mantém-se elevado.

O próximo quadro apresenta a distribuição dos episódios operados por semana.

Ilustração 10-País: Evolução da Actividade Cirúrgica e Expurgo em 2007

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

1 5 9 13 17 21 25 29 33 37 41 45 49 53

Nº episódios

Semanas

Evolução da actividade cirúrgica e do expurgo dos hospitais por semana no ano 2007

Expurgo Operados (inclui os operados em HD's)

Fonte: SIGLIC

PáscoaCarnaval

Férias de Verão

Férias do Natal

Agrupamento: País

Gráfico PS07

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 46 de 143

Verifica-se que foram realizadas em média 7.576 cirurgias por semana, sendo que a maioria

da produção cirúrgica (92%) concentra-se nos hospitais públicos. Destaca-se as descidas

acentuadas da produção cirúrgica registada nos períodos do Carnaval, da Páscoa, do Verão e do

Natal.

O próximo quadro traduz o comportamento da LIC ao longo das semanas.

Ilustração 11-País: Evolução das Entradas e Saídas em 2007

Pode observa-se que, em termos absolutos, as saídas são superiores às entradas.

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

1 5 9 13 17 21 25 29 33 37 41 45 49 53

Nº episódios

Semanas

Evolução das entradas e saídas de utentes em LIC por semana no ano 2007

Entradas Saídas

Fonte: SIGLIC

Agrupamento: País

Gráfico PS09

PáscoaCarnaval

Férias de Verão

Férias do Natal

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 47 de 143

O próximo quadro reflecte a análise do fluxo de episódios operados entre regiões.

Ilustração 12-País: Fluxo de Operados em cada Região por Região de Residência dos utentes

Constata-se que 5% do total de episódios operados no ano de 2007 foram tratados fora da

sua região de residência (21.123 episódios).

Durante o ano 2007, cerca de 104.678 episódios receberam proposta de transferência (vale-

cirurgia e nota de transferência emitidos), o que representa cerca de 21% do total de entradas em

LIC, para o mesmo período. Do total de transferências efectuadas, 81% corresponderam a

transferências com destino a hospitais convencionados. Do total de episódios operados, 8%

(30.461 episódios) foram-no fora do seu hospital de origem e destes 91% (27.643 episódios)

foram operados em entidades convencionadas.

No que respeita a transferências de episódios, em 2007 existem 52 hospitais privados com

convenções celebradas com as ARS’s, perfazendo um total de 78 convenções no País,

distribuídas por região.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Alentejo Algarve Centro LVT Norte Regiões Autónomas

Região de residência dos utentes

Fluxo dos utentes operados em função da região de residência e do tratamento

Norte

LVT

Centro

Algarve

Alentejo

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007

Agrupamento: Região

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 48 de 143

A tabela seguinte descreve a situação dos episódios a aguardarem pela cirurgia no hospital

de origem a 31/12/2007 e que, apesar de terem ultrapassado o tempo estabelecido para efeitos

de transferência, permaneceram no hospital. O tempo de espera para efeitos de transferência

varia em função da prioridade atribuída aos episódios, sendo que em 2007 era de 9 meses para

episódios não prioritários e de 4 meses para episódios prioritários.

Motivo que impediu a transferência dos episódios em LIC no HO

LIC > 9 meses não prioritários

LIC > 4 meses prioritários

Total

Pendente/Suspenso 6.762 763 7.525

Sem oferta no exterior 7.448 0 7.448

Agendado 2.116 256 2.372

Sem GDH cirúrgico 1.695 0 1.695

Intransferíveis 0 224 224

Total 18.021 1.243 19.264

Tabela 13-País: Indicadores da LIC>9M não prioritários e LIC>4M prioritários por motivo que impediu

a transferência dos episódios

Observando a tabela, verifica-se que a maioria dos episódios que ultrapassaram o seu

tempo para serem transferidos e não o foram, tiveram como causas principais o facto de estarem

no estado pendente/suspenso ou o facto de não existirem entidades disponíveis no exterior para

os receber, sendo que ambas as situações representam 39% dos casos de impedimento para a

transferência.

Na próxima tabela, podemos observar o número de episódios em LIC a 31/12/2007, cujo

tempo de espera ultrapassou o tempo máximo atribuído para a respectiva prioridade, detalhando

a situação em que os episódios se encontravam na respectiva data.

Situação dos episódios da LIC a 31/12/2007 LIC>TME p/ prioridade

%LIC>TME p/ prioridade em

relação ao total

Em trânsito (transferidos mas não cativados) 15.069 33%

No HO (nunca foram transferidos) 14.529 32%

Devolvidos 10.618 24%

Cativados 4.875 11%

Total de episódios em LIC com TE>TME para a prioridade 45.091

Tabela 14-País: Situação dos episódios em LIC com TE superior ao TME para a prioridade

A maioria dos episódios, cujo tempo de espera ultrapassou o tempo máximo atribuído para

a prioridade, estava transferida do hospital de origem, mas ainda não cativados em outra

instituição. No entanto, 32% dos episódios que excederam o tempo de espera para a prioridade,

nunca foram transferidos do hospital de origem. Apenas 11% dos episódios se encontravam

cativados em outras instituições.

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 49 de 143

O próximo quadro relaciona número de episódios em LIC (YY), mediana de TE da LIC (XX),

número de convenções em cada região (volume da esfera) e a razão entre a LIC e o número de

operados por mês (cor da esfera). O gráfico de barras representa a mediana de TE nos hospitais

convencionados.

Ilustração 13-País: Relação entre as Convenções Assinadas e a LIC por Região

Neste gráfico de esferas a dimensão das situações em análise (episódios em LIC, nº de

convenções em hospitais convencionados) é dada pela altura no gráfico e pelo volume da esfera;

a criticidade das variáveis medidas (mediana de tempo de espera em LIC e número relativo de

episódios acumulados em LIC) é dada pelo desvio para a direita no gráfico e pelas cores mais

quentes (vermelhos).

O fluxo de transferências de episódios nas saídas da LIC (episódios que saíram do HO

independentemente do seu estado actual) representa cerca de 6% do total de saídas (30.461

episódios), sendo que 5% das saídas correspondem a episódios operados em hospitais

convencionados. Se tivermos em conta o total de episódios operados em hospitais de destino

públicos e privados, os hospitais convencionados ganham uma posição de destaque uma vez que

91% dos casos são resolvidos por estas entidades.

119

20

1721

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

0 1 2 3 4 5 6

Nº episódios em LIC

Mediana TE LIC meses

Relação entre convenções assinadas e LIC por Região

NorteLVT

Centro

AlgarveAlentejo

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007

Volume da esfera: Nº convenções assinadasCor da esfera: Rácio LIC/ Operados por mês

Agrupamento: RegiãoQuadro: LES06

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 50 de 143

A tabela seguinte ilustra as transferências para hospitais convencionados por especialidade.

Por coluna, constam os seguintes indicadores:

%VC emitidos: corresponde à percentagem de utentes em cada grupo de serviço que

receberam uma proposta de transferência no ano de 2007, face ao total de vales-cirurgia

emitidos;

% Operados HC: corresponde à percentagem de doentes operados em hospitais

convencionados, em cada grupo de serviço, face ao total dos operados nos

convencionados;

% Devolvidos HC: corresponde à relação entre o número de episódios devolvidos e cuja

cirurgia não foi realizada nos hospitais convencionados, em cada grupo de serviço, face

ao total de devoluções efectuadas pelos mesmos;

Rácio Operados/Cativados: reflecte a percentagem de utentes operados, em cada

grupo de serviço, de entre os que foram cativados nos hospitais convencionados.

Grupo serviço % VC

emitidos

% Operados

HC

% Devolvidos

HC

Rácio Operados/ Cativados

Cirurgia Cabeça e pescoço (inclui ORL, Estomatologia)

18,68% 22,3% 15,8% 0,9

Cirurgia Cardiotorácica 0,15% 0,2% 0,2% 0,7

Cirurgia Geral 17,24% 20,6% 18,0% 0,8

Cirurgia Pediátrica 0,89% 0,6% 0,8% 0,9

Cirurgia Plástica / Dermatologia 7,01% 7,2% 10,2% 0,8

Cirurgia Vascular 5,46% 8,1% 5,1% 1,3

Ginecologia/ Obstetrícia 3,01% 2,3% 2,6% 1,2

Neurocirurgia 4,83% 3,4% 8,8% 0,7

Oftalmologia 11,79% 11,2% 6,9% 0,9

Ortopedia 25,32% 18,9% 25,2% 0,8

Outros 0,01% 0,0% 0,0%

Urologia 5,62% 5,3% 6,4% 0,9

Tabela 15-País: Indicadores sobre VC emitidos, Operados, Cativados e Devolvidos pelos Hospitais

Convencionados por especialidade

As especialidades para as quais existe maior emissão de vales-cirurgia são as de Ortopedia

e as do grupo de Cabeça e Pescoço. Ao analisar a produção dos hospitais convencionados por

especialidade, verifica-se que as especialidades com menor taxa de resolução de episódios

cativados (Operados/Cativados) são a Cirurgia Cardiotorácica e Neurocirurgia com 0,7 episódios

operados por cada cativado, ou seja, de 10 episódios cativados para 7 episódios operados nos

hospitais convencionados . De uma forma geral, o fluxo de cativações de episódios em termos

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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 51 de 143

absolutos é superior ao fluxo de episódios operados nas entidades convencionadas, tendo sido o

rácio referente ao País de 10 episódios transferidos por 8 episódios operados.

A tabela seguinte ilustra as transferências para hospitais convencionados por especialidade.

Por coluna, constam os seguintes indicadores:

%VC emitidos/Entradas: corresponde à percentagem de episódios que receberam uma

proposta de transferência no ano de 2007, em função do número de entradas em LIC no

mesmo período em cada grupo de serviço;

%OP HC/ OP Total: corresponde à percentagem de episódios operados em hospitais

convencionados, face ao total dos operados por hospitais públicos e convencionados em

cada grupo de serviço;

% Devolvidos HC/ Cativados: corresponde à percentagem de episódios devolvidos e

cuja cirurgia não foi realizada pelos hospitais convencionados, em função do número de

episódios cativados pelos mesmos em cada grupo de serviço.

Grupo serviço %VC

emitidos/ Entradas

%OP HC/ OP total

%Devolvidos HC/ Cativados

Cirurgia Cabeça e pescoço (inclui ORL, Estomatologia) 33% 15% 13%

Cirurgia Cardiotorácica 1% 1% 13%

Cirurgia Geral 11% 5% 15%

Cirurgia Pediátrica 7% 2% 25%

Cirurgia Plástica / Dermatologia 20% 8% 22%

Cirurgia Vascular 31% 21% 17%

Ginecologia/ Obstetrícia 5% 1% 28%

Neurocirurgia 35% 11% 35%

Oftalmologia 14% 5% 11%

Ortopedia 24% 8% 21%

Outros 0% 0%

Urologia 16% 6% 21%

Tabela 16-País: Indicadores sobre a relação entre VC emitidos e Entradas totais, entre Operados em

HC e Operados totais e entre Devolvidos pelos HC e Cativados nos Hospitais Convencionados por

Grupo de Serviço

Nas especialidades de Cirurgia Cabeça e Pescoço, Cirurgia Vascular e Neurocirurgia, os

vales-cirurgia emitidos no ano 2007 representaram mais de 30% das entradas, apresentando

igualmente uma maior percentagem de episódios operados em hospitais convencionados, face à

actividade cirúrgica global que ocorreu nessas especialidades. Em termos resolução dos

episódios cativados pelas entidades convencionadas, as especialidades de Neurocirurgia,

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 52 de 143

Ginecologia, Cirurgia Pediátrica Cirurgia Plástica e Ortopedia foram as que não resolveram mais

de 20% dos episódios aceites pelos convencionados. Salienta-se ainda que a Neurocirurgia

embora tenha o maior peso de vales-cirurgia emitidos face às entradas em LIC, apresenta a maior

percentagem de casos não resolvidos face os episódios cativados. Na Cirurgia Vascular, os

hospitais convencionados têm um peso de 21% na actividade cirúrgica global.

O próximo quadro relaciona número de episódios em LIC (YY); mediana de TE da LIC (XX);

número de operados em hospitais convencionados (volume da esfera); razão entre a LIC e o

número de operados por mês (cor da esfera). O gráfico de barras apresenta a percentagem de

episódios operados em convencionados face à totalidade dos operados por grupo de serviço.

Ilustração 14-País: Relação entre a LIC e as especialidades convencionadas por Grupo de Serviço

Neste gráfico de esferas a dimensão das situações em análise (episódios em LIC, cirurgias

em hospitais convencionados) é dada pela altura no gráfico e pelo volume da esfera; a criticidade

das variáveis medidas (mediana de tempo de espera em LIC e número relativo de episódios

acumulados em LIC) é dada pelo desvio para a direita no gráfico e pelas cores mais quentes

(vermelhos).

No que se refere aos serviços convencionados, os que têm maior expressão na oferta de

procedimentos cirúrgicos (estimado pelo número de cirurgias efectuadas no período de análise)

são os de Ortopedia, Cirurgia Geral, Oftalmologia e Cirurgia Cabeça e Pescoço, com 19%, 21%,

6.151

46

5.697

164

1.977

2.229

645

930

3.099

5.238

1.467

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Nº episódios em LIC

Mediana do TE da LIC em meses

Relação entre a LIC e as especialidades convencionadas

Cir. Geral

Ortopedia

Oftalmologia

Cir. Cabeça e Pescoço

GinecologiaCir. Plástica

Urologia

Cir. Vascular

Neurocirugia

Cir. Pediátrica Cir. Cardiotorácica

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007

Volume da esfera: Nº operados em H. ConvencionadosCor da esfera: LIC/Operados por mês

Agrupamento: Grupo de ServiçoQuadro: LES06

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 53 de 143

11% e 22%, respectivamente. Seguem-se as especialidades de Cirurgia Vascular, Cirurgia

Plástica e Urologia com 8%, 7% e 5% respectivamente. As especialidades com menos oferta nos

hospitais convencionados são Neurocirurgia, Ginecologia, Cirurgia Cardiotorácica e Cirurgia

Pediátrica, com 3%, 2%, 0,2% e 0,6% respectivamente. A oferta dos convencionados para

Dermatologia está incluída na especialidade de Cirurgia Plástica.

Na observação da actividade cirúrgica em comparação com o número de episódios em LIC

para cada especialidade, as de Cirurgia Vascular, Neurocirurgia, Cirurgia Cabeça e Pescoço e

Ortopedia são as que têm a LIC mais desajustada face as respectivas capacidades resolutivas.

Se tivermos em conta a relação entre os episódios operados nos hospitais convencionados

face a actividade cirúrgica global por especialidade, verifica-se que as especialidades cujo peso

dos convencionados na resolução da LIC é relevante são as de Cirurgia Vascular, seguida da

Cirurgia Cabeça e Pescoço e da Neurocirurgia, com um peso superior a 11%.

O próximo quadro relaciona o número de operados em hospitais convencionados (YY); a

mediana de TE dos operados em HC (XX), número de episódios entrados em LIC (volume da

esfera) e a razão entre transferências(VC emitidos+Cativados) e o número total de operados (cor

da esfera). O gráfico de barras apresenta a percentagem de episódios operados em hospitais

convencionados face à totalidade dos operados em cada especialidade.

Ilustração 15-País: Relação entre a actividade cirúrgica dos Hospitais Convencionados e LIC por

Grupo de Serviço

48.804

9.581

130.094

10.614

29.457

15.168

49.999

11.802

70.297

89.524

30.490

-1.000

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

0 2 4 6 8 10 12

Nº episódios operados no HC

Mediana do TE no destino dos operados no HC em dias

Relação entre a actividade cirúrgica dos HC e LIC por especialidade

Cir. Geral

Ortopedia

Oftalmologia

Cir. Cabeça e Pescoço

Ginecologia

Cir. Plástica

Urologia

Cir. Vascular

Neurocirugia

Cir. Pediátrica

Cir. Cardiotorácica

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007

Volume da esfera: Nº entradas em LICCor da esfera: Transferências para HC/Operados total

Agrupamento: Grupo de ServiçoQuadro: LES05

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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 54 de 143

Neste gráfico de esferas a dimensão das situações em análise (operados em hospitais

convencionados(HC), número de entradas em LIC (procura)) é dada pela altura no gráfico e pelo

volume da esfera; a criticidade das variáveis medidas (mediana de tempo de espera dos operados

em HC e número relativo de transferências) é dada pelo desvio para a direita no gráfico e pelas

cores mais quentes (vermelhos).

A proporção das transferências da LIC em relação ao total de operados é menor nas

especialidades de Cirurgia Geral, Oftalmologia e Urologia.

As especialidades com maior procura, mas também com maior resposta da parte das

entidades convencionadas, são as de Cirurgia Cabeça e Pescoço e de Ortopedia, tendo mais de

40.000 novas entradas por ano e mais de 40% de transferências face à da actividade cirúrgica

global verificada em 2007 para as mesmas.

A especialidade de Ginecologia apresenta pouca capacidade resolutiva nos hospitais

convencionados, devendo-se em parte ao facto de a maioria dos episódios em LIC ser operada

nos tempos limites estabelecidos para a prioridade nos respectivos hospitais de origem, não

apresentado uma LIC e tempos de espera significativos. Do mesmo modo, o papel dos hospitais

convencionados não é revelante nas especialidades de Cirurgia Cardiotorácica e Cirurgia

Pediátrica, uma vez que apresentam uma procura e tempo de espera reduzidos e,

consequentemente, os episódios são resolvidos pelos próprios hospitais de origem.

Existem igualmente 20 hospitais públicos que se disponibilizaram para receber episódios do

exterior. As transferências para os hospitais públicos funcionam através de uma nota de

transferência que, tal como o vale-cirurgia no caso dos hospitais privados convencionados, traz

um directório onde são identificados os hospitais públicos que o utente pode escolher e que deve

ser igualmente cativada no hospital de destino seleccionado.

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 55 de 143

Os hospitais públicos que operaram, no seu conjunto, 2.814 episódios do exterior, no ano de

2007, são referenciados em seguida. Apresenta-se na tabela seguinte o número de episódios

cativados pelos hospitais (LIC no destino) e mediana de tempo de espera no destino dos

episódios cativados pelo hospital a 31 de Dezembro de 2007:

Região Hospital de Destino Públicos LIC no destino a 31/12/2007

Mediana do TE da LIC (em meses)

Alentejo ULS Norte Alentejano - Portalegre/Elvas 4 0,98

Centro H. Cândido Oliveira -Tondela 29 0,9

Centro H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 20 0,82

Centro H. Infante D. Pedro - Aveiro 5 (14,43)

Centro H. Univer. de Coimbra 11 5,37

Centro H. Visc. Salreu - Estarreja 14 0,8

Centro H.D. Pombal 12 (14,37)

LVT C.H. Médio Tejo -T. Novas 6 0,38

LVT H. Bern. Lopes Oliv. - Alcobaça 65 1,4

LVT H. Fern. da Fonseca - Lx 29 3,7

LVT H. S. P. Gonç. Telmo - Peniche 78 1,57

LVT H. Santa Maria - Lx 20 3,32

LVT H.D. Santarém 2 (22,57)

Norte C.H. Alto Ave - Guimarães 66 0,93

Norte C.H. Nordeste - Bragança 2 2,2

Norte C.H. Póvoa do Varzim/VC 12 2,57

Norte C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 375 3,37

Norte H. Padre Américo - Vale Sousa 12 0,9

Norte H. S. João - Porto 15 1,03

Norte Mat. Júlio Dinis - Porto 20 0,98

Tabela 17-País: Indicadores sobre a LIC no destino e Mediana de TE da LIC no destino em Hospitais

Públicos

Na maioria dos hospitais os episódios transferidos aguardaram menos de 3 meses pela

cirurgia. Nos casos dos Hospitais H. Infante D. Pedro – Aveiro e H.D. Santarém, apesar dos

valores registados serem os decorrentes dos registos no SIGLIC, numa análise local constatou-se

terem existido erros e atrasos de registo. No caso do H. de Pombal ocorreram erros de integração

que justificam os valores que não correspondem a situações reais de episódios.

Observando a actividade cirúrgica dos hospitais de destino públicos e convencionados,

foram operados 30.461 episódios, com uma mediana de tempo espera no destino de 9 dias.

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 56 de 143

Dos episódios cativados pelos hospitais convencionados (32.569 episódios), 17% (5.668

episódios) foram devolvidos. Do total de episódios devolvidos, 24% (1.358 episódios)

correspondem a utentes que desistiram da cirurgia, 38% (2.169 episódios) a utentes que

perderam a indicação cirúrgica ou cuja indicação foi alterada e 15% a utentes cujo hospital

convencionado não teve capacidade para efectuar a cirurgia.

A tabela seguinte mostra a distribuição das devoluções dos episódios nos hospitais

convencionados pelos respectivos motivos:

Motivos de devolução de episódios transferidos Nº episódios % episódios

Desistência (inclui óbitos e incumprimentos do utente) 1.358 24%

Sem indicação cirúrgica 1.247 22%

Alteração da indicação cirúrgica 922 16%

Incapacidade do HD 836 15%

Motivos do utente (inclui recusa de transferência) 453 8%

Desacordo com a proposta cirúrgica 287 5%

Operado no HO/urgências/noutra instituição/fora do SIGIC 248 4%

Erros administrativos 209 4%

Incumprimento do HO 108 2%

Total 5.668

Tabela 18-País: Episódios devolvidos pelos hospitais convencionados por motivo de devolução

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 57 de 143

Relativamente à evolução das transferências em 2006, em 2007 observa-se um crescimento

progressivo, sendo que no final do último ano efectuaram-se mais 43% de transferências num

total de 104.678 emissões de vales-cirurgia e notas de transferência, em relação às que

ocorreram durante todo o ano de 2006 (72.422). A componente de transferências dentro do sector

público tem ganho relevância, tendo em conta que em 2006 foram emitidas 5.023 notas de

transferência e 19.604 no ano 2007, traduzindo-se num aumento de 290% em relação a 2006.

Ilustração 16-País: Evolução em termos acumulados das transferências de utentes em 2007

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

1 5 9 13 17 21 25 29 33 37 41 45 49 53

Nº transferências acumuladas

Semanas

Evolução das transferências de utentes no ano 2007

Vales Cirurgia emitidos Notas de Transferência emitidas

Agrupamento: País

Quadro:S10

Fonte: SIGLIC

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 58 de 143

O próximo quadro apresenta a frequência acumulada de vales-cirurgia emitidos e operados

em HC.

Ilustração 17-País: Evolução em termos acumulados de VC emitidos e Operados nos Hospitais

Convencionados em 2007

Durante o ano de 2007, observa-se uma produção contínua de emissão de vales-cirurgia e

de cirurgias em hospitais convencionados. Tendo em conta a diferença entre o número de vales-

cirurgia emitidos e o número de cirurgias efectuadas, pode-se observar o papel desta emissão de

títulos no expurgo da LIC.

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

90.000

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53

Nº episódios acumulados

Semanas

Evolução das transferências e dos operados nos hospitais convencionados em 2007

Vales Cirurgia emitidos Operados em HC

Agrupamento: País

Fonte: SIGLIC

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O próximo quadro mostra a actividade cirúrgica semanal nos hospitais convencionados.

Ilustração 18-País: Evolução dos Operados em Hospitais Convencionados em 2007

Ao longo do ano, a actividade cirúrgica dos hospitais convencionados teve uma tendência

crescente no primeiro semestre. No período de férias de Verão, verificou-se uma quebra

acentuada no número de episódios operados da qual não houve recuperação cabal no segundo

semestre.

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1 5 9 13 17 21 25 29 33 37 41 45 49 53

Nº episódios por semana

Semanas

Evolução dos utentes operados nos Hospitais Convencionados por semana em 2007

Operados H. Convencionados

Agrupamento: PaísQuadro PS11

Fonte: SIGLIC

PáscoaCarnaval

Férias de Verão

Férias do Natal

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 60 de 143

6.2. Por Região

Na distribuição da LIC por região, observa-se que cerca de 33% dos 199.711 episódios

pertencem à região de LVT (66.335 episódios), assim como a região do Norte representa

igualmente 33% com 65.410 episódios. A região do Centro reúne 28% (55.206 episódios) da LIC

nacional, o Algarve 4% (8.166 episódios) e o Alentejo 2% (4.594 episódios).

Ilustração 19-Região: Peso da LIC, Entradas, Saídas e Operados das Regiões no País em 2007

2,8%

2,7%

24,9%

33,9%

35,7%

2,8%

2,9%

25,4%

33,2%

35,8%

2,8%

3,1%

24,8%

34,1%

35,1%

2,3%

4,1%

27,6%

32,8%

33,2%

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%

Alentejo

Algarve

Centro

Norte

LVT

Peso da LIC, Entradas, Saídas e Operados em relação ao total do País

% LIC

% Entradas

% Saídas

% Operados

Agrupamento: RegiãoQuadro: LES01

Fonte SIGLIC: Dados referentes ao ano 2007

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 61 de 143

No que respeita às entradas e saídas da LIC, a região LVT apresenta 36% da casuística

operatória do País, é a região com maior actividade, seguindo-se a região de Norte com 34%, a

região Centro com 25% e o Algarve e Alentejo com 3% respectivamente.

Ilustração 20-Região: Distribuição da LIC por Região em 2007

Alentejo4.594

2%

Algarve8.166

4%

Centro55.206

28%

LVT66.335

33%

Norte65.410

33%

Distribuição da LIC por Região de Saúde em 2007

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 31/DEZ/2007

Agrupamento: Região

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 62 de 143

O próximo quadro relaciona o número de episódios em LIC (YY); a mediana de TE da LIC

(XX), o número total de episódios operados na região incluindo públicos e convencionados

(volume da esfera) e a média ponderada do rácio do desvio padrão do TE dos operados sobre a

media do TE dos operados em função do nível de prioridade (cor da esfera). O gráfico de barras

apresenta a percentagem de episódios em LIC que excederam o TME ajustado à prioridade (P1 é

12 meses, P2 é 2 meses, P3 é 15 dias e P4 é 72 horas).

Ilustração 21-Região: Relação entre actividade cirúrgica e LIC por Região

Neste gráfico de esferas a dimensão das situações em análise (episódios em LIC, número

total de operados) é dada pela altura no gráfico e pelo volume da esfera; a criticidade das

variáveis medidas (mediana de tempo de espera em LIC e dispersão no tempo de espera dos

operados) é dada pelo desvio para a direita no gráfico e pelas cores mais quentes (vermelhos).

As regiões do Norte e do Alentejo são as que apresentam uma relação entre episódios

operados, dimensão da sua LIC e respectivo tempo de espera mais favorável.

O número total de episódios prioritários em LIC a 31 de Dezembro de 2007 era de 14.689.

11.18810.998

100.311

144.047136.517

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

0 1 2 3 4 5 6

Nº episódios em LIC

Mediana do TE da LIC em meses

Relação entre actividade cirúrgica e LIC por Região

Norte

LVT

Centro

AlgarveAlentejo

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007

Volume da esfera: Nº episódios operadosCor da esfera: Desvio padrão TE Operados/Média TE Operados em função do nível de prioridade

Agrupamento: RegiãoQuadro:LES03

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 63 de 143

Na tabela seguinte, é apresentado o número total de episódios inscritos classificados como

prioritários e o respectivo peso em relação ao total da LIC por região.

Região LIC total Prioritários % Prioritários

Alentejo 4.594 450 9,8%

Algarve 8.166 689 8,4%

Centro 55.206 4.354 7,9%

LVT 66.335 4.563 6,9%

Norte 65.410 4.633 7,1%

Tabela 19-Região: Indicadores sobre a LIC total e LIC prioritária por Região

A região de LVT é a que apresenta uma menor percentagem de episódios em LIC,

classificados como prioritários, face ao total de inscritos da região.

O quadro seguinte ilustra a distribuição dos episódios operados por nível de prioridade

clínica, atribuída ao episódio à data da realização da cirurgia.

Ilustração 22-Região: Distribuição dos Operados por nível de prioridade clínica por Região

Em todas as regiões os episódios prioritários representam menos de 30% da respectiva LIC,

sobressaíndo em termos relativos a região do Algarve que classifica como muito prioritária 18%

da LIC.

45

676

3.616

4.894

6.777

1.947

837

7.285

8.617

11.037

1.332

1.732

16.831

24.657

18.005

7.674

7.943

72.579

98.349

108.228

0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000

Algarve

Alentejo

Centro

Norte

LVT

Nº episódios operados

Utentes operados por nível de prioridade clínica

Operados P1

Operados P2

Operados P3

Operados P4

Agrupamento: RegiãoQuadro: ES09

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 64 de 143

Na tabela seguinte são apresentados indicadores relativos ao regime em que foi realizada a

produção cirúrgica nos hospitais públicos em 2007. Os indicadores em coluna referem-se ao

número de episódios operados pelos hospitais públicos em regime de internamento, em regime de

ambulatório, o total de operados e a percentagem de operados em regime de ambulatório face ao

total de operados dos hospitais. Os indicadores das 3 últimas colunas referem-se ao número de

episódios operados pelos hospitais públicos e cujo procedimento principal pertence ao grupo A3.

Assim, a tabela apresenta o número de episódios operados pertencentes ao grupo A, os operados

em regime de ambulatório pertencentes ao grupo A e a percentagem destes em relação ao total

de operados pertencentes ao grupo A.

Região Operados

Internamento Operados

Ambulatório Operados

Total % Operados Ambulatório

Operados Grupo A4

Operados Grupo A e

realizados em Ambulatório

% Operados Grupo A e

realizados em Ambulatório

Alentejo 10.115 313 10.428 3% 4.556 144 3%

Algarve 8.347 260 8.607 3% 3.416 107 3%

Centro 79.506 12.390 91.896 13% 37.950 6.600 17%

LVT 119.773 15.551 135.324 11% 45.874 6.588 14%

Norte 120.017 9.146 129.163 7% 46.165 3.475 8%

País 337.758 37.660 375.418 10% 137.961 16.914 12%

Tabela 20-Região: Indicadores sobre os episódios operados pelos hospitais públicos em 2007, em

regime de internamento e de ambulatório e sobre os episódios operados cujo procedimento

principal tem elevado potencial de ser executado em regime de ambulatório

Em todas as regiões, a produção cirúrgica dos hospitais públicos é realizada na sua maioria

em regime de internamento, com um peso que varia entre 87% no Centro e 97% nas regiões do

Alentejo e do Algarve em relação à produção cirúrgica total da região. Tendo em conta a

distribuição da produção cirúrgica nacional nos regimes de ambulatório e de internamento pelas

regiões, o Norte representa 36% da produção cirúrgica realizada em internamento, seguindo-se

LVT com 35%, o Centro com 24% e as regiões do Alentejo e do Algarve com 5%. Tendo em conta

a cirurgia realizada em regime de ambulatório, a região de LVT representa 41% da produção

nacional, seguindo-se o Centro com 33%, o Norte com 24% e as regiões do Alentejo e do Algarve

com 2%.

3 Grupo A: corresponde ao grupo de procedimentos com potencial elevado de serem executados em regime de ambulatório (constam

nos anexos).

4 Operados Grupo A: produção cirúrgica com procedimento principal pertencente ao grupo A.

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 65 de 143

Comparando a produção cirúrgica realizada em ambulatório com a produção total em cada

região, o Centro e LVT são as regiões que realizam mais procedimentos neste regime e que se

encontram acima do valor do País, representando 13% e 11% da sua produção total. As regiões

que apresentam menos actividade cirúrgica em regime de ambulatório são as do Alentejo e do

Algarve com 3%, seguindo-se o Norte com 7%.

Tendo em conta os episódios operados cujo procedimento principal pertence ao grupo A, as

regiões que apresentam uma percentagem acima dos 39% da sua actividade cirúrgica com estas

características em relação ao total da região são as do Algarve, Alentejo e Centro. No entando, da

produção da cirúrgica pertencente ao grupo A, apenas 12% foram operados em regime de

ambulatório no País, sendo esta percentagem de 17% no Centro, 14% em LVT, 8% no Norte e

3% no Alentejo e no Algarve.

Os próximos quadros apresentam as várias regiões no que respeita à distribuição dos

episódios prioritários em LIC com tempo de espera superior a 2 meses (lado esquerdo), como

também o peso dos referidos episódios em termos da LIC de prioritários em cada região (lado

direito).

Ilustração 23-Região: Distribuição no País e percentagem em relação à LIC prioritária

regional da LIC prioritária com TE superior a 2 meses por Região

A região de LVT detém 36% do total de episódios inscritos prioritários com mais de 2 meses

de tempo de espera a nível nacional, seguindo-se as regiões do Norte e Centro com 25% e 29%

respectivamente. Na observação da LIC prioritária de cada região, constata-se que a

percentagem de episódios a aguardar por cirurgia há mais de 2 meses é superior a 50% nas

regiões do Algarve e de LVT, sendo a região Norte a que apresenta menos episódios nestas

circunstâncias, com cerca de 38%.

Alentejo2053%

Algarve4717%

Norte1.75325%

Centro2.04329%

LVT2.47436%

Distribuição da LIC prioritária com TE superior a 2 meses

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 31/12/2007Agrupamento: Região

38%

46%

47%

54%

68%

Norte

Alentejo

Centro

LVT

Algarve

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%

% LIC prioritária com TE superior a 2 meses em relação ao total da LIC prioritária por região

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 31/12/2007Agrupamento: Região

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 66 de 143

Os próximos quadros apresentam as várias regiões no que respeita à distribuição dos

episódios operados prioritários com tempo de espera superior a 2 meses (lado esquerdo), como

também o peso dos referidos episódios em termos do total de operados classificados como

prioritários em cada região (lado direito).

Ilustração 24-Região: Distribuição no País e percentagem em relação ao total de operados

prioritários regional dos operados prioritários com TE superior a 2 meses por Região

As regiões com maior percentagem de episódios prioritários operados após os 2 meses de

tempo de espera em LIC no País são as do Norte e do Centro, com 34% e 30% respectivamente,

seguindo-se as regiões de LVT com 26%, do Algarve com 6% e do Alentejo com 4%. No entanto,

considerando a actividade cirúrgica prioritária em cada região, as regiões do Alentejo e Algarve

são as que operam mais episódios prioritários com tempo de espera superior a 2 meses, com

20% e 34% respectivamente, seguindo-se a região Centro com 19%, Norte com 16% e LVT com

13%.

Alentejo6514%

Algarve1.128

6%

LVT4.70926%

Centro5.33430%

Norte6.17834%

Distribuição dos operados prioritários com TE superior a 2 meses

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007Agrupamento: Região

13%

16%

19%

20%

34%

LVT

Norte

Centro

Alentejo

Algarve

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%

% Operados prioritários com TE superior a 2 meses em relação ao total de operados prioritários por região

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007Agrupamento: Região

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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 67 de 143

O próximo quadro apresenta a percentagem de episódios operados classificados como não

prioritários que aguardaram menos de 4 dias pela cirurgia, face à totalidade de episódios

operados não prioritários na região, nos anos 2006 e 2007.

Ilustração 25-Região: Percentagem de Operados não prioritários com TE<4 dias em relação ao total

de Operados não prioritários em 2006 e 2007 por Região

As regiões que operaram mais episódios não prioritários em menos de 4 dias em relação ao

total de operados com classificação de não prioritários na respectiva região foram LVT e Algarve

com uma percentagem acima dos 15% em 2007. As regiões que operaram menos utentes

classificados com prioridade normal em menos de 4 dias face ao total de episódios com nível

normal foram as do Norte e Alentejo, com 8% e 9% respectivamente em 2007. Este indicador

diminuiu entre 2006 e 2007 em todas as regiões, excepto no Algarve onde aumentou 2%.

9%

12%

11%

15%

19%

8%

9%

10%

17%

18%

0% 5% 10% 15% 20% 25%

Norte

Alentejo

Centro

Algarve

LVT

Percentagem de operados não prioritários com TE<4 dias em relação ao total de operados não prioritários

%Operados não prioritários e TE<4dias em 2007

%Operados não prioritários e TE<4dias em 2006

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007Agrupamento: Região

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 68 de 143

O próximo gráfico representa a distribuição dos episódios em LIC com cirurgias realizadas

em 2007, com tempo de permanência em LIC inferior a 4 dias pelas regiões.

Ilustração 26-Região: Distribuição dos Operados não prioritários com TE<4 dias no País por Região

A região de LVT é a que apresenta maior percentagem de episódios operados não

prioritários que permaneceram em LIC menos de 4 dias em relação ao total de episódios não

prioritários operados em menos de 4 dias no País.

LVT19.838

54%

Centro7.61020%

Norte7.56920%

Algarve1.328

4%

Alentejo6832%

Distribuição dos utentes operados não prioritários e com TE inferior a 4 diasValor e %

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007

Agrupamento: Região

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 69 de 143

O próximo quadro representa a taxa de crescimento da LIC nas várias regiões.

Ilustração 27-Região: Taxa de Crescimento da LIC em 2006 e 2007 por Região

Como se observa, no ano 2007 a relação entre as entradas e saídas traduz um crescimento

negativo da LIC em todas as regiões à excepção do Algarve, sendo este aspecto particularmente

notório nas regiões de LVT e do Centro com um decréscimo de 8% e 9%, respectivamente. As

regiões do Norte e do Alentejo apresentam um decréscimo entre 3% e 4% respectivamente.

A maior variação em termos de diminuição do crescimento da LIC entre 2006 e 2007

observa-se na região de LVT.

2,2%

-3,3%

-3,5%

-8,3%

-9,0%

-14%

-4%

-12%

1%

-13%

-16% -14% -12% -10% -8% -6% -4% -2% 0% 2% 4%

Algarve

Norte

Alentejo

LVT

Centro

Taxa de crescimento da LIC - (Entradas-Saidas)/Entradas)

Tx cresc. da LIC em 2006 Tx cresc. da LIC em 2007

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007

Tx crescimento do País em 2007: - 6%em 2006: - 5%

Agrupamento: RegiãoQuadro: ES03

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 70 de 143

No quadro seguinte é apresentada a taxa de resolução da LIC. Este indicador difere do

anterior por não considerar os episódios com cirurgias realizadas nos hospitais destino.

Ilustração 28-Região: Taxa de Resolução da LIC em 2007 por Região

As menores taxas de resolução da LIC encontram-se nas regiões do Algarve, do Alentejo e

do Norte, onde os hospitais públicos operam da sua LIC enquanto hospital de origem menos de

um utente em relação às entradas efectivas de utentes inscritos, (traduzidas pelo entradas de

episódios em LIC menos os episódios expurgados pelo hospital.

As regiões em que os hospitais públicos operam pouco mais de um utente por cada entrada

efectiva em LIC no hospital de origem são as de LVT e do Centro.

A menor taxa encontra-se no Algarve, significando que esta região necessita de um apoio

externo significativo para fazer face à procura.

0,76

0,97

0,98

1,03

1,04

0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20

Algarve

Norte

Alentejo

Centro

LVT

Nº (entradas-expurgo) por utente operado

Taxa de resolução da LIC - Operados HO/(Entradas-Expurgo)

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007

Agrupamento: Região

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 71 de 143

Neste próximo quadro apresenta a percentagem de expurgo em cada região.

Ilustração 29-Região: Percentagem de Expurgo em relação ao total de Saídas regionais por Região

Neste quadro observa-se que a maior taxa de expurgo da LIC se observa na região do

Algarve5

As regiões de LVT e do Centro são as que apresentam medianas de tempo de espera dos

episódios em LIC mais elevadas, com 4,8 meses, seguindo-se a região do Algarve com 4,4

meses, a região Norte com 3,9 meses e por último o Alentejo com 2,7 meses.

Mediana do tempo de espera em meses

Região 31-Dez-2005 31-Dez-2006 31-Dez-2007

Alentejo 6,1 4,4 2,7

Algarve 7,9 6,4 4,4

Centro 9,7 7,2 4,8

LVT 8,3 7,9 4,8

Norte 7,8 5,5 3,9

Tabela 21-Região: Mediana do TE da LIC em 2005, 2006 e 2007 por Região

5 No ano 2007, o valor do expurgo inclui os cancelamentos por motivo de recusa de transferência e exclui os operados no destino no

âmbito do SIGIC.

28%

25%

24%

23%

22%

Algarve

Centro

LVT

Alentejo

Norte

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%

Taxa de expurgo por região

Fonte SIGLIC: Dados referentes ao ano 2007

Agrupamento: RegiãoQuadro: ES021

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 72 de 143

Na comparação entre 31 de Dezembro de 2005 e 31 de Dezembro de 2007 a região do

Alentejo é a que apresenta maior variação percentual, com uma diminuição de 56% no tempo

mediano de espera dos episódios em LIC entre estas duas observações, seguindo-se as regiões

do Centro e do Norte com 50% de redução.

A figura seguinte ilustra a mediana de espera por região no final do ano de 2006 e 2007.

Ilustração 30-Região: Mediana do TE da LIC em 2006 e 2007 por Região

A variação dos tempos de espera entre 2006 e 2007 é negativa em todas as regiões.

A região de LVT foi a que apresentou entre 2006 e 2007 uma maior diminuição nas

medianas do TE em LIC correspondente a um decréscimo de 39,2%, seguindo-se a região do

Alentejo com 38,6%, o Centro com 33%, o Algarve com 31% e por último o Norte com 29%.

4,8

4,8

4,4

3,9

2,7

7,2

7,9

6,4

5,5

4,4

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Centro

LVT

Algarve

Norte

Alentejo

Mediana do TE em meses

Mediana do tempo de espera na LIC

Mediana de TE da LIC a 31/DEZ/2006 Mediana de TE da LIC a 31/DEZ/2007

Fonte SIGLIC

Agrupamento: RegiãoQuadro:L05

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 73 de 143

A próxima tabela mostra com se distribuíam os episódios em LIC em função dos tempos de

permanência na LIC.

Tabela 22-Região: Distribuição da LIC por intervalos de TE por Região

As regiões de LVT e do Centro apresentam as maiores percentagens de episódios com

mais de 6 meses de tempo de espera em LIC (42% em LVT e 40% no Centro), sendo que,

paradoxalmente, é na região de LVT que se observa a maior incidência relativa de operados com

menos de 2 meses de espera em LIC (60% do total de episódios). Nas restantes regiões, a

percentagem de episódios operados com menos de 2 meses de tempo de espera variou entre

45% e 49%.

A região de LVT é a que apresenta maior valor absoluto de episódios em LIC com mais de 1

ano de tempo de espera, correspondendo a 45% do total do País. Em termos relativos, na LIC de

cada região, LVT e Centro apresentam 14% e 11% dos episódios inscritos em espera há mais de

1 ano, respectivamente.

A região Norte é a segunda com mais episódios em LIC (32,8%) e em actividade cirúrgica

(33,9%), estando em penúltimo lugar com 36% dos episódios da sua LIC com mais de 6 meses

em espera.

Região LIC<2M LIC 2M-4M LIC 4M-6M LIC 6M-9M LIC 9M-12M LIC>12M

Alentejo 1.746 1.287 634 589 236 102

Algarve 1.903 1.833 1.256 1.534 1.098 542

Centro 13.936 10.811 8.181 10.720 5.226 6.332

LVT 16.166 13.940 8.561 10.984 7.135 9.549

Norte 19.013 13.950 8.591 12.634 6.387 4.835

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 74 de 143

O quadro seguinte representa as medianas de tempo de espera dos episódios com cirurgias

registadas (operados) em 2005, 2006 e 2007.

Ilustração 31-Região: Evolução da Mediana de TE dos operados em 2005, 2006 e 2007 por Região

As regiões que têm tido um crescimento do tempo de espera dos episódios operados são as

do Alentejo, Centro e LVT. A região do Algarve teve a maior variação de tempo de espera entre

2006 e 2007. A região de LVT é que apresenta menor tempo de espera em LIC dos episódios

operados em relação às restantes regiões. Chama-se a atenção que a aproximação entre os TE

da LIC e dos operados é um indicador de maior equidade no acesso.

Desde 2005 até 2007, todas as regiões tiveram um crescimento positivo no tempo de

espera dos episódios operados. No entanto, é na região do Alentejo onde é observada uma maior

evolução do tempo de espera, com um diferencial de 1,13 meses em relação a 2005. Nas

restantes regiões a variação situa-se entre 0,2 e 0,5 meses desde 2005 até 2007.

No ano 2007, as regiões do Centro e do Algarve são as que apresentam a mediana de

tempo de espera dos episódios operados mais alta (2,5 meses). Segue-se a região do Alentejo

com 2,2 meses, a região do Norte com 2 meses e por último a de LVT com 1,1 meses.

1,07

2,30

2,00

0,90

1,87

2,07

3,37

2,17

1,13

2,132,20

2,53 2,50

1,17

2,07

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

Alentejo Algarve Centro LVT Norte

Mediana de TE em meses

Evolução da mediana de tempo de espera dos utentes operados

2005

2006

2007

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 75 de 143

A evolução da actividade cirúrgica nos hospitais públicos e convencionados, de 20056 a

2007, nas regiões do Centro, LVT e Norte ganham destaque pelo volume da sua produção e pelo

crescimento da actividade em relação às regiões do Alentejo e do Algarve.

Ilustração 32-Região: Evolução dos Operados em 2005, 2006 e 2007 por Região

Observa-se que a região de LVT ocupa em 2007 a primeira posição em termos de produção

cirúrgica nacional com 36%, seguida da região do Norte com 34% e do Centro com 25%. É

também a região de LVT que apresenta a maior variação na produção entre 2006 e 2007 com um

crescimento de 27%.

6 Os valores de produção cirúrgica do 1º semestre de 2005 não incluem o Hospital de Santa Maria, Hospitais da Universidade de

Coimbra e IPO do Porto.

10.778 9.715

60.997

91.390

104.284

10.763 11.369

87.977

113.692

123.103

11.188 10.998

100.311

144.047

136.517

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

Alentejo Algarve Centro LVT Norte

Mediana de TE em meses

Evolução dos utentes operados

2005 2006 2007

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 76 de 143

A próxima tabela mostra com se distribuem os episódios com cirurgias registadas em 2007

em função dos tempos de permanência na LIC.

Região OP<2M OP 2M-4M OP 4M-6M OP 6M-9M OP 9M-12M OP>12M

Alentejo 5.376 1.918 1.729 1.175 722 268

Algarve 4.929 1.433 1.113 1.057 1.496 970

Centro 45.524 13.714 8.289 14.646 7.748 10.390

LVT 86.068 18.267 10.342 10.670 8.522 10.178

Norte 67.001 23.555 13.067 13.700 11.602 7.592

Tabela 23-Região: Distribuição dos Operados por intervalos de TE por Região

A maioria dos episódios é operada em menos de 2 meses, sendo o valor mais elevado

observado na região de LVT com 60% do total de episódios operados na região. O número

relativo de operados com mais de 6 meses de espera em LIC observa-se na região Centro com

33% do total de episódios operados na região.

Comparando os indicadores da LIC a 31/12/2007 com a população total residente em

Portugal Continental (cerca de 10.110.271 pessoas a 31/12/2006), observa-se que cerca de 2%

da população aguarda tratamento cirúrgico nos hospitais públicos, sendo que esta percentagem é

de 2,4% e de 2,3% nas regiões de LVT e do Centro; no Norte é de 1,7%, no Algarve é de 1,9% e

no Alentejo é de 0,6%. O número de cirurgias anuais por população residente no País é de 4%.

Mesmo tendo em conta os utentes residentes no Alentejo operados noutras regiões, esta é a

região com menor percentagem de cirurgias anuais por população residente, com cerca de 1,5%.

Região População

total* LIC Entradas Saídas Operados

LIC/ Pop.

Saídas/ Pop.

Operados/Pop.

LVT 2.794.226 66.335 174.961 189.422 144.047 2,4% 6,8% 5,2%

Centro 2.385.891 55.206 123.412 134.521 100.311 2,3% 5,6% 4,2%

Norte 3.744.341 65.410 169.798 175.484 136.517 1,7% 4,7% 3,6%

Algarve 421.528 8.166 15.554 15.213 10.998 1,9% 3,6% 2,6%

Alentejo 764.285 4.594 14.088 14.587 11.188 0,6% 1,9% 1,5%

País 10.110.271 199.711 497.813 529.227 403.061 2,0% 5,2% 4,0%

*Fonte INE: Estimativa da população total residente no Continente em Portugal a 31/12/2006

Tabela 24-Região: Indicadores da LIC, Entradas, Saídas e Operados por População Residente por

Região

Estes dados indicam que as regiões do Centro e de LVT são as que apresentam maior

procura de tratamento cirúrgico programado, por parte das suas populações residentes.

Em relação à oferta de tratamento cirúrgico, as regiões de LVT e do Centro são as que

apresentam a maior actividade cirúrgica anual por população residente com 5,2% e 4,2%

respectivamente, seguindo-se o Norte com 3,6%, o Algarve com 2,6% e o Alentejo com 1,5%.

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 77 de 143

Em relação às entradas em LIC face à população residente, as regiões de LVT e do Centro

apresentam o maior fluxo de entradas em LIC com 6% e 5% respectivamente, seguindo-se a

região Norte com 4,5%, o Algarve com 3,7% e o Alentejo com 1,8%.

A tabela seguinte apresenta a relação entre as regiões de residência dos utentes com

episódios cirúrgicos registados em 2007 (operados) e as regiões onde os mesmos efectuam a sua

cirurgia, permitindo analisar os fluxos de episódios entre regiões a nível nacional.

Região de Residência Alentejo Algarve Centro LVT Norte

Operados fora da

região de residência

Alentejo 11.027 47 159 4.012 18 4.236

Algarve 22 10.914 155 1.354 16 1.547

Centro 16 5 96.174 3.204 7.085 10.310

LVT 122 28 2.314 134.676 146 2.610

Norte 1 3 1.477 239 129.147 1.720

Regiões Autónomas

1 32 558 105 696

Outros

4

4

Total de operados por região 11.188 10.998 100.311 144.047 136.517

21.123 Total de operados por região provenientes de outras regiões

161 84 4.137 9.371 7.370

Tabela 25-Região: Distribuição dos Operados em cada Região por Região de Residência

Analisando o fluxo de episódios operados entre regiões, no ano 2007, LVT e Norte foram as

que receberam mais utentes de outras regiões, sendo que LVT recebeu 44% (9.371 episódios) e

a região Norte 35% (7.370 episódios) do total de episódios operados fora da região de residência.

No entanto, considerando o total de episódios operados por ambas as regiões (280.564 episódios)

a percentagem destes episódios é de apenas 7% em LVT e de 5% no Norte face às casuísticas

das respectivas regiões.

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 78 de 143

Observando a actividade cirúrgica dos hospitais públicos, segundo o critério de residência

dos utentes, podemos analisar o fluxo de episódios operados entre regiões, por cruzamento da

informação relativa à sua região de residência e à região onde foram tratados.

A figura seguinte retrata o fluxo inter-regional dos episódios operados no País, permitindo

verificar quais a regiões que absorvem mais utentes de outras regiões.

Ilustração 33-Região: Distribuição dos Operados em cada Região por Região de Residência

Observando as regiões de residência dos utentes operados, constata-se que foram tratados

na região de LVT cerca de 26% (4.012 episódios) do total de episódios operados com residência

no Alentejo, 11% (1.354 episódios) dos residentes no Algarve, 3% (3.204 episódios) dos

residentes no Centro e 80% (558 episódios) dos residentes nas Regiões Autónomas. No que

respeita ao Centro, 7% (7.085 episódios) dos episódios operados residentes nesta região tiveram

o seu tratamento na Região Norte.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Alentejo Algarve Centro LVT Norte Regiões Autónomas

Região de residência dos utentes

Fluxo dos utentes operados em função da região de residência e do tratamento

Norte

LVT

Centro

Algarve

Alentejo

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007Agrupamento: Região

Região onde os utentes foram operados

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 79 de 143

A tabela seguinte apresenta o expurgo observado nas diversas regiões, que representa no

seu todo 24% do total de saídas de LIC.

Motivos de expurgo dos episódios Alentejo Algarve Centro LVT Norte

Desistência 1.345 1.985 11.447 19.096 13.819

Recusa de transferência 712 1.207 9.564 9.859 8.991

Erros administrativos 469 140 5.624 6.563 8.667

Operado no HO/urgências/noutra instituição/fora do SIGIC

607 443 4.062 6.240 3.981

Perda de indicação cirúrgica 266 440 3.513 3.617 3.509

Total de expurgo 3.399 4.215 34.210 45.375 38.967

Tabela 26-Região: Expurgo dos hospitais públicos por motivos por Região

Relativamente ao expurgo efectuado pelos hospitais públicos no ano 2007, em todas as

regiões o expurgo por motivo de desistência do utente representa mais de 32% do total de

expurgo efectuado em cada região, sendo superior a 40% nas regiões de LVT e do Algarve. Em

seguida, surge o motivo de erros administrativos com um peso de 14% a 22%, à excepção do

Algarve com 3%.

O motivo de recusa de transferência trata-se da reinscrição dos episódios em LIC por o

utente ter recusado a transferência que lhe foi proposta, ao abrigo do regulamento do SIGIC

aprovado pela Portaria nº1450/2004 de 25 de Novembro e em vigor no ano 2007. Por isso,

embora tenha um peso de 21% a 29% do expurgo total por região, não é considerado como um

real motivo de expurgo, sendo que a partir de 2008 este motivo de cancelamento de episódios

deixará de existir ao abrigo do novo regulamento aprovado pela portaria 45/2008 de 16 de

Janeiro.

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 80 de 143

O quadro seguinte ilustra a distribuição do peso de cada motivo de expurgo no total de

episódios expurgados em cada região.

Ilustração 34-Região: Expurgo dos hospitais públicos por motivos por Região

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Alentejo Algarve Centro LVT Norte

Distribuição do expurgo dos hospitais por motivo

Perda de indicação cirúrgica

Operado no HO/urgências/noutra instituição/fora do SIGIC

Erros administrativos

Desistência

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 81 de 143

O próximo quadro relaciona número de episódios em LIC (YY), mediana de TE da LIC (XX),

número de operados em hospitais convencionados (volume da esfera) e razão entre a LIC e o

número de operados por mês (cor da esfera). O gráfico de barras representa a percentagem de

episódios em LIC com TE> 6 meses em cada região.

Ilustração 35-Região: Relação entre a actividade cirúrgica dos hospitais convencionados e a LIC por

Região

Neste gráfico de esferas a dimensão das situações em análise (episódios em LIC, cirurgias

em hospitais convencionados) é dada pela altura no gráfico e pelo volume da esfera; a criticidade

das variáveis medidas (mediana de tempo de espera em LIC e número relativo de episódios

acumulados em LIC) é dada pelo desvio para a direita no gráfico e pelas cores mais quentes

(vermelhos)

Em 2007, a região do Norte apresenta o maior número de convenções assinadas, com um

total de 21, seguindo-se a região do Centro com 20, LVT com 17, o Alentejo com 11 e por último o

Algarve com 9 convenções. Apesar de LVT não apresentar tantas convenções como as regiões

do Centro e do Norte, em 2007 foi a região que teve mais actividade convencionada. O Algarve

apresenta o pior valor em termos de episódios a aguardar cirurgia por cada operado por mês. A

região de LVT tem o maior número de episódios em LIC, apresentando o tempo de espera

mediano mais elevado, e 42% da sua LIC tem mais de 6 meses de tempo de espera. Salienta-se

ainda a região Centro com 40% dos episódios inscritos a aguardarem pela cirurgia há mais de 6

meses.

7502.281

7.174

9.2428.196

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

0 1 2 3 4 5 6

Nº episódios em LIC

Mediana do TE da LIC em meses

Relação entre a actividade cirúrgica dos hospitais convencionados e a LIC por Região

Norte LVT

Centro

AlgarveAlentejo

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007

Volume da esfera: Nº operados nos H. ConvencionadosCor da esfera: LIC/Operados por mês

Agrupamento: RegiãoQuadro: LES07

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 82 de 143

Os hospitais sociais e privados que assinaram convenção com pelo menos uma região são

os seguintes, por região convencionada:

Convenções com a região do Alentejo

Hospital Convencionado Nº episódios

operados Mediana TE dos

operados em dias

H. Inf. S. João de Deus 312 14

H. Miser. de Évora 302 14

Capio Sanidad 36 38

H. Cruz Vermelha Portuguesa 30 35

H. O. Terc. S. Franc. da Cidade 26 45

Hospital S. Louis 17 40

SANFIL 13 31

British Hospital 9 32

ASMECI 7 46

HOSPOR - H. de Santiago 4 244

ASMECL 3 56

Tabela 27-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital

convencionados por convenção celebrada com a Região do Alentejo

Convenções com a região do Algarve

Hospital Convencionado Nº episódios

operados Mediana TE dos

operados em dias

H. Part. do Algarve 1.030 24

H. P. Sª Maria de Faro 855 28

H. Miser. de Portimão 153 56

H. Cruz Vermelha Portuguesa 120 41

H. Inf. S. João de Deus 82 18

H. P. S. Gonçalo de Lagos 76 44

SANFIL 34 43

Hospital S. Louis 24 42

Tabela 28-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital

convencionados por convenção celebrada com a Região do Algarve

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Convenções com a região do Centro

Hospital Convencionado Nº episódios

operados Mediana TE dos

operados em dias

SANFIL 3.352 44

CH. de São Francisco 827 46

INTERCIR 688 47

H. Miser. de Mealhada 545 41

CLINIGRANDE 448 35

Fund. Nª Sª Guia - H. de Avelar 394 48

Hospital S. Louis 296 45

H. Miser. de Vila do Conde 247 24

H. Inf. S. João de Deus 236 33

British Hospital 116 72

Cl. Central de Oiã 65 14

Clínica de Montes Claros 46 20

Ven. O. Terc. de S. Francisco 33 43

Hospital de Valpaços 24 49

H. Confr. Nª Sª Nazaré 6 17

Tabela 29-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital

convencionados por convenção celebrada com a Região do Centro

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 84 de 143

Convenções com a região de LVT

Hospital Convencionado Nº episódios

operados Mediana TE dos

operados em dias

H. O. Terc. S. Franc. da Cidade 2.745 46

Hospital S. Louis 1.578 44

H. Inf. S. João de Deus 852 23

British Hospital 799 60

HOSPOR - H. de Santiago 445 64

SURGIMED 413 46

ASMECI 323 49

AMETIC 316 77

SANFIL 268 36

Sª Cª M. Entronc. - H. S. J. Baptista 245 63

Clínica Europa 214 67

ASMECL 212 55

H. Miser. de Évora 150 22

Capio Sanidad 100 31

CLINIGRANDE 60 33

H. Confr. Nª Sª Nazaré 35 22

SOERAD -Torres Vedras 15 19

Tabela 30-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital

convencionados por convenção celebrada com a Região de LVT

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Convenções com a região do Norte

Hospital Convencionado Nº episódios

operados Mediana TE dos

operados em dias

Casa de Saúde da Boavista 1.216 35

C. O. Terc. Santíssima Trindade 934 43

Casa de Saúde de Guimarães 894 17

Ven. Irm. de Nª Sª da Lapa 721 39

H. Miser. de Fão 587 11

Clínica Particular de Barcelos 528 28

Ven. O. Terc. de S. Francisco 518 43

H. Miser. de Vila Verde 505 38

Sª Cª M. R. d'Ave - H. Narciso Ferreira 454 31

H. Santa Maria - PPFMNS 392 63

H. Part. de Viana do Castelo 390 21

H. Miser. de Vila do Conde 360 39

HOSPOR - Clipóvoa 261 34

Sª Cª M. P. de Lanhoso - H. Ant. Lopes 228 33

Hospital da Trofa 214 35

H. Miser. de Lousada 123 37

Hospital de Valpaços 54 11

SANFIL 27 29

Hospital da Arrábida-Gaia 7 13

Sª Cª M. Felqueiras - H. Agost. Ribeiro 3 17

Fund. Nª Sª Guia - H. de Avelar 1 93

Tabela 31-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital

convencionados por convenção celebrada com a Região do Norte

Tal como se pode observar no próximo quadro, a região com maior oferta de tratamentos

cirúrgicos por parte dos hospitais convencionados no ano 2007 é a região LVT, com 32% do total

de operados pelos convencionados no País, seguindo-se a região do Norte com 30%, o Centro

com 26%, o Alentejo com 9% e o Algarve com 3%.

Convenções por região Nº operados % operados em relação ao total

do País

LVT 8.770 32%

Norte 8.417 30%

Centro 7.323 26%

Algarve 2.374 9%

Alentejo 759 3%

Total de operados por hospitais convencionados

27.643

Tabela 32-Região: Indicadores sobre os Operados em Hospitais Convencionados por Região

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 86 de 143

6.3. Por Hospital

Os dados por hospital em cada região, das tabelas seguintes, são relativos no caso da LIC à

LIC de 31 de Dezembro de 2007 e no caso dos operados e das não conformidades ao ano 2007.

Os indicadores das colunas da tabela são os seguintes:

LIC: nº de episódios inscritos a aguardar pela cirurgia a 31/12/2007;

Mediana do TE da LIC: mediana do tempo de espera dos episódios em LIC a

31/12/2007 em meses;

Operados: nº de episódios em que houve registo de cirurgia no ano 2007;

Coeficiente LIC/Operados (em meses): rácio entre a LIC a 31/12/2007 e o número

médio mensal de operados em 2007. Este indicador permite avaliar o esforço que o

hospital teria de efectuar para resolver o total de episódios em LIC, dada a sua

capacidade instalada, medida em função da produção cirúrgica de 2007. Este

esforço é dimensionado em meses (número de meses que o hospital teria de

laborar para operar todos os episódios em LIC se não houvessem novas entradas);

% LIC prioritários c/ TE fora da prioridade: percentagem de episódios em LIC

classificados com os níveis de prioridade 2, 3 ou 4, cujo tempo de espera

ultrapassou o limite máximo estabelecido para a prioridade, em relação ao total de

episódios em LIC classificados com os níveis de prioridade 2, 3, ou 4 do hospital;

% não conformidades administrativas: percentagem de situações identificadas

como não conforme com o regulamento em vigor, no que respeita a processos

administrativos. em relação ao nº de movimentos registados nos episódios;

% não conformidades de agendamento: percentagem de situações identificadas

como não conforme com o regulamento em vigor, no que respeita ao

agendamento, em relação ao nº de cirurgias realizadas.

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 87 de 143

Na Região Norte contabilizam-se 18 hospitais ou centros hospitalares. Para cada hospital

são apresentados os seguintes valores:

Hospital LIC Mediana do TE da LIC em

meses Operados

Coeficiente LIC/Operados

% LIC prioritários c/ TE fora da prioridade

% não conformidades administrativas

% não conformidades de

agendamento

H. S. João - Porto 6.888 3,1 21.152 0,33 16% 1% 3%

H. G. St. António - Porto 9.913 5,8 15.984 0,62 60% 6% 4%

C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 7.627 4,0 12.741 0,60 42% 3% 4%

H. Padre Américo - Vale Sousa 2.088 2,0 9.395 0,22 25% 0% 1%

C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 4.036 3,5 8.824 0,46 33% 2% 4%

C.H. Alto Minho - V. Castelo 3.200 3,0 8.606 0,37 35% 1% 7%

C.H. Alto Ave - Guimarães 5.403 5,1 7.143 0,76 18% 1% 3%

ULS Matosinhos 6.151 4,8 7.087 0,87 59% 1% 15%

H. S. Marcos - Braga 6.432 6,0 6.815 0,94 45% 6% 3%

IPO Porto 2.007 3,7 6.735 0,30 45% 15% 19%

C.H. Médio Ave - Famalicão 3.014 3,3 6.292 0,48 38% 3% 6%

C.H. Nordeste - Bragança 2.199 2,5 4.912 0,45 44% 5% 4%

H. Maria Pia - Porto 2.006 3,2 3.392 0,59 47% 1% 2%

C.H. Póvoa do Varzim/VC 1.303 2,5 3.086 0,42 29% 1% 6%

H. Stª Maria Maior - Barcelos 2.442 4,9 2.824 0,86 41% 7% 8%

Mat. Júlio Dinis - Porto 126 0,9 1.695 0,07 36% 2% 2%

H. S. Gonçalo - Amarante 257 2,2 1.491 0,17 28% 0% 3%

H. Nª Sª da Conceição - Valongo 318 1,9 989 0,32 16% 2% 2%

Tabela 33-Hospital: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Operados, Coeficiente LIC/Operados,

LIC prioritária, Não Conformidades Administrativas e Não Conformidades de Agendamento por

Hospital Público da Região do Norte

Na Região Norte, o número de episódios em LIC varia entre 9.913 no H. G. St. António e

126 na Mat. Júlio Dinis. A mediana de tempo de espera em LIC varia entre 6 meses no H. S.

Marcos e 1 mês na Mat. Júlio Dinis.

O hospital com mais cirurgias realizadas é o H. S. João com 21.152 intervenções e o que

apresenta menor casuística é o H. Nª Sª da Conceição com 989 intervenções. Os 5 hospitais com

maior casuística na região são os de H. S. João, H. G. St. António, C.H. V. Nova de Gaia/Espinho,

H. Padre Américo e C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro, sendo responsáveis por 50% da produção

cirúrgica da região. Na comparação entre a LIC e o fluxo operatório é o H. de São Marcos em

Braga que está pior colocado.

De entre os hospitais desta região, o que apresenta mais episódios em LIC que

ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade em que se encontram é o H.

G. St. António com 60% de episódios nestas circunstâncias. Os hospitais de S. João e Nª Sª da

Conceição são os que apresentam menos episódios que ultrapassaram o tempo de espera

previsto para o nível de prioridade (16%).

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 88 de 143

No que diz respeito às não conformidades, o IPO do Porto é a instituição pior colocada.

O quadro seguinte mostra, nos hospitais da região Norte, a relação entre o tempo de espera

dos episódios inscritos e a LIC ponderada pela actividade cirúrgica do hospital.

Ilustração 36-Hospital: Relação entre a Mediana de TE da LIC e o rácio LIC/Operados por mês nos

Hospitais Públicos da Região Norte

Neste quadro pode observar-se que no H.G.St. António apesar de o número relativo de

episódios acumulados em LIC não ser dos mais elevados, a mediana de TE em LIC é das mais

elevadas. Na maioria dos hospitais a acumulação relativa de episódios em LIC acompanha a

mediana de tempo de espera em LIC.

11,3

10,4 10,4

9,1

7,47,2 7,1

5,75,5 5,4

5,1

4,5

3,9 3,93,6

2,7

2,1

0,9

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

LIC/Operados por mêsMediana do TE da LIC em meses

Relação entre a mediana de TE e a LIC ponderada pela casuística operatória

Rácio LIC/ Operados por mês Mediana do TE da LIC em meses

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 89 de 143

Na Região Centro contabilizam-se 24 hospitais ou centros hospitalares.

Hospital LIC Mediana do TE da LIC em

meses Operados

Coeficiente LIC/Operados

% LIC prioritários c/ TE fora da prioridade

% não conformidades administrativas

% não conformidades de

agendamento

H. Univer. de Coimbra 13.879 4,8 22.668 0,61 35% 2% 5%

C.H. Coimbra 6.243 4,3 10.987 0,57 57% 1% 6%

H. S. Sebastião - Stª Mª Feira 4.541 3,4 9.615 0,47 24% 1% 3%

H. S. Teotónio - Viseu 9.485 7,3 7.714 1,23 76% 12% 7%

H. Infante D. Pedro - Aveiro 2.059 3,7 4.787 0,43 54% 11% 5%

IPO Coimbra 778 2,0 4.454 0,17 24% 10% 6%

H. St. André - Leiria 4.996 6,2 4.369 1,14 57% 23% 2%

H.D. Figueira da Foz 2.890 4,8 3.585 0,81 27% 3% 7%

C.H. Cova da Beira - Covilhã 2.006 5,0 3.112 0,64 52% 6% 13%

H. Sousa Martins - Guarda 2.248 4,7 2.967 0,76 38% 4% 3%

H. Amato Lusitano - C. Branco 1.699 5,0 2.886 0,59 37% 1% 10%

H.D. S. João da Madeira 1.267 4,0 2.573 0,49 36% 4% 7%

C.H. Caldas da Rainha 920 2,6 2.365 0,39 21% 2% 4%

H.D. Águeda 650 2,3 1.508 0,43 10% 1% 2%

H.D. Pombal 221 3,7 1.333 0,17 0% 3% 0%

H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 165 1,3 1.170 0,14 40% 5% 6%

H. Cândido Oliveira -Tondela 124 1,5 1.157 0,11 0% 1% 1%

H. Nª Sª da Assunção - Seia 113 1,2 931 0,12 0% 0% 1%

H. Bern. Lopes Oliv. - Alcobaça 201 1,4 914 0,22 67% 13% 2%

H. S. P. Gonç. Telmo - Peniche 127 1,4 760 0,17 0% 1% 0%

H. José Luc. de Castro - Anadia 125 1,4 652 0,19 0% 0% 2%

H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 351 4,3 517 0,68 63% 3% 5%

H. Visc. Salreu - Estarreja 71 1,3 511 0,14 0% 1% 0%

H.D. Oliveira de Azeméis 47 1,6 361 0,13 0% 3% 0%

Tabela 34-Hospital: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Operados, Coeficiente LIC/Operados,

LIC prioritária, Não Conformidades Administrativas e Não Conformidades de Agendamento por

Hospital Público da Região do Centro

Na Região Centro, o número de episódios em LIC varia entre 13.879 nos H. Univer. de

Coimbra e 71 no H. Visc. Salreu. A mediana de tempo de espera em LIC varia entre 6 meses no

H. St. André e 1,2 meses no H. Nª Sª da Assunção - Seia.

O hospital com mais cirurgias realizadas é o H. Univer. de Coimbra com 22.668

intervenções e o que apresenta menor casuística é o H.D. Oliveira de Azeméis com 361

intervenções. Os 4 hospitais com maior casuística na região são os H. Univer. de Coimbra, C.H.

Coimbra, H. S. Sebastião - Stª Mª Feira e H. S. Teotónio - Viseu, sendo responsáveis por mais de

50% da produção cirúrgica da região. Na comparação entre a LIC e o fluxo operatório é o H. S.

Teotónio - Viseu que está pior colocado.

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 90 de 143

De entre os hospitais desta região, o que apresenta mais episódios em LIC que

ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade em que se encontram é o H.

S. Teotónio - Viseu com 76% de episódios nestas circunstâncias. Os hospitais de Pombal,

Tondela, Seia, Peniche, Anadia, Estarreja e Oliveira de Azeméis são os que apresentam menos

episódios que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade (0%).

No que se refere a não conformidades administrativas, o H. St. André de Leiria é a

instituição pior colocada, no entanto importa referir que em parte se deveu a um processo de

reformulação do seu parque informático. O H. S. Teotónio, o H. Infante D. Pedro e o H. Bern.

Lopes Oliv. excedem os 10% de não conformidades administrativas face ao número de

movimentos em LIC. O C.H. Cova da Beira é o pior colocado nas não conformidades de

agendamento.

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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 91 de 143

O quadro seguinte mostra a relação entre o tempo de espera dos episódios inscritos e a LIC

ponderada pela actividade cirúrgica do hospital em relação aos hospitais da região Centro.

Ilustração 37-Hospital: Relação entre a Mediana de TE da LIC e o rácio LIC/Operados por mês nos

Hospitais Públicos da Região Centro

Nesta série quem apresenta maior actividade operatória são os HUC. O hospital em que se

observa o maior tempo de espera em LIC é o H. S. Teotónio de Viseu, que também apresenta a

pior situação quer na comparação entre a LIC e o fluxo operatório, quer no tratamento atempado

dos episódios prioritários. No que refere a não conformidades administrativas, o H. St. André de

Leiria é a instituição pior colocada, no entanto importa referir que em parte se deveram a um

processo de reformulação do seu parque informático: No que refere a não conformidades de

agendamento o C. H. Cova da Beira da Covilhã apresenta os piores resultados.

14,8

13,7

9,79,1

8,17,7

7,3 7,1 6,8

5,9 5,75,2 5,2

4,7

2,62,3 2,1 2,0 2,0

1,7 1,7 1,6 1,5 1,3

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

LIC/Operados por mêsMediana do TE da LIC em meses

Relação entre a mediana de TE e a LIC ponderada pela casuística operatória

Rácio LIC/ Operados por mês Mediana do TE da LIC em meses

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 92 de 143

Na Região Lisboa e Vale do Tejo contabilizam-se 20 hospitais ou centros hospitalares.

Hospital LIC Mediana do TE da LIC em

meses Operados

Coeficiente LIC/Operados

% LIC prioritários c/ TE fora da prioridade

% não conformidades administrativas

% não conformidades

de agendamento

C.H. Lisboa Z. Central 9.702 4,1 22.545 0,43 53% 7% 4%

H. Fern. da Fonseca - Lx 4.334 4,0 14.894 0,29 71% 2% 5%

C.H. Lisboa Z. Ocidental 6.380 5,5 14.208 0,45 73% 9% 2%

H. Santa Maria - Lx 8.853 6,1 12.675 0,70 78% 11% 6%

H. Garcia de Orta - Almada 7.716 5,6 9.666 0,80 56% 7% 2%

C.H. Médio Tejo -T. Novas 3.682 3,2 8.288 0,44 55% 4% 7%

C.H. Setúbal 5.780 5,3 7.034 0,82 67% 6% 8%

H.D. Santarém 3.874 4,4 6.372 0,61 23% 2% 2%

IPO Lisboa 934 1,8 6.069 0,15 44% 5% 15%

H. Pulido Valente - Lx 1.824 3,2 5.700 0,32 5% 1% 2%

H. Curry Cabral 2.219 3,2 5.693 0,39 44% 4% 5%

H. Nª Sª do Rosário - Barreiro 1.897 3,0 5.110 0,37 25% 2% 6%

Mat. Dr. Alfr. Costa - Lx 242 1,8 3.591 0,07 4% 0% 1%

C.H. Torres Vedras 1.025 3,7 3.062 0,33 40% 2% 3%

C.H. Cascais 1.769 5,5 2.866 0,62 79% 11% 12%

H. Reyn. dos Santos - V. F. Xira 1.344 4,1 2.760 0,49 44% 3% 7%

Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 1.589 3,7 2.753 0,58 6% 1% 1%

H. Litoral Alent. - Sant. Cacém 740 3,3 1.370 0,54 11% 2% 5%

H.D. Montijo 226 2,5 668 0,34 0% 6% 0%

Centro Oft. Alameda

Tabela 35-Hospital: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Operados, Coeficiente LIC/Operados,

LIC prioritária, Não Conformidades Administrativas e Não Conformidades de Agendamento por

Hospital Público da Região de LVT

Na Região LVT, o número de episódios em LIC varia entre 9.702 no C.H. Lisboa Z. Central

e 226 no H. D. Montijo. A mediana de tempo de espera em LIC varia entre 6 meses no H. St.

Santa Maria e 1,8 meses nos hospitais IPO Lisboa e Mat. Dr. Alfr. Costa.

O hospital com mais cirurgias realizadas é o C.H. Lisboa Z. Central com 22.545

intervenções e o que apresenta menor casuística é o H.D. Montijo com 668 intervenções. Os 5

hospitais com maior casuística na região são C.H. Lisboa Z. Central, H. Fern. da Fonseca, C.H.

Lisboa Z. Ocidental, H. Santa Maria e H. Garcia de Orta, sendo responsáveis por mais de 50% da

produção cirúrgica da região. Na comparação entre a LIC e o fluxo operatório é o C.H. Setúbal

que está pior colocado.

De entre os hospitais desta região, o que apresenta mais episódios em LIC que

ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade em que se encontram é o

C.H. Cascais, com 79% de episódios nestas circunstâncias. O H.D. Montijo é o que apresenta

menos episódios que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade (0%).

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 93 de 143

No que diz respeito às não conformidades, os hospitais H. Santa Maria e C.H. Cascais são

os piores colocados nas não conformidades administrativas e o IPO Lisboa nas não

conformidades de agendamento.

O quadro seguinte mostra a relação entre o tempo de espera dos episódios inscritos e a LIC

ponderada pela actividade cirúrgica do hospital em relação aos hospitais da região LVT.

Ilustração 38-Hospital: Relação entre a Mediana de TE da LIC e o rácio LIC/Operados por mês nos

Hospitais Públicos da Região LVT

Nesta série o hospital com maior actividade operatória é o C.H. Lisboa Z. Central. O hospital

em que se observa o maior tempo de espera em LIC é o de H. Santa Maria – Lx. Na comparação

entre a LIC e o fluxo operatório é o C.H. Setúbal que está pior colocado. Em termos do tratamento

atempado dos episódios prioritários é o C.H. Cascais que apresenta mais dificuldades.

Observando as não conformidades administrativas, o H. Santa Maria - Lx é a instituição pior

colocada, no entanto importa referir que em parte se deveram a um processo de reformulação do

seu parque informático. No que refere a não conformidades de agendamento o C.H. Cascais

apresenta os piores resultados.

9,99,6

8,4

7,4 7,36,9

6,5

5,85,4 5,3 5,2

4,74,5

4,1 4,0 3,83,5

1,8

0,8

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

LIC/Operados por mêsMediana do TE da LIC em meses

Relação entre a mediana de TE e a LIC ponderada pela casuística operatória

Rácio LIC/ Operados por mês Mediana do TE da LIC em meses

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 94 de 143

Na Região do Alentejo e Algarve contabilizam-se 5 hospitais ou centros hospitalares,.

ARS Hospital LIC

Mediana do TE da LIC em meses

Operados Coeficiente

LIC/Operados

% LIC prioritários

c/ TE fora da prioridade

% não conformidades administrativas

% não conformidades de

agendamento

Algarve C.H. Barlav. Algarvio - Portimão

3.380 3,6 5.081 0,67 90% 6% 3%

Algarve H.D. Faro 4.786 5,1 3.526 1,36 74% 2% 10%

Alentejo H. Espírito Santo - Évora 1.662 2,7 4.036 0,41 44% 1% 5%

Alentejo C.H. Baixo Alentejo - Beja 1.858 2,5 3.708 0,50 56% 3% 7%

Alentejo ULS Norte Alentejano - Portalegre

1.074 2,8 2.684 0,40 48% 3% 5%

Tabela 36-Hospital: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Operados, Coeficiente LIC/Operados,

LIC prioritária, Não Conformidades Administrativas e Não Conformidades de Agendamento por

Hospital Público da Região do Alentejo e da Região do Algarve

Nas regiões do Alentejo e do Algarve, o número de episódios em LIC varia entre 4.786 no

H.D. Faro e 1.074 na ULS Norte Alentejano - Portalegre. A mediana de tempo de espera em LIC

varia entre 5,1 meses no H.D. Faro e 2,5 meses no C.H. Baixo Alentejo – Beja.

O hospital com mais cirurgias realizadas no Algarve é o C.H. Barlav. Algarvio com 5.081

intervenções, enquanto no Alentejo é o H. Espírito Santo – Évora com 4.036 intervenções. O

hospital que apresenta menor casuística é o H.D. Faro com 3.526 intervenções no Algarve e a

ULS Norte Alentejano – Portalegre com 2.684 cirurgias no Alentejo.

Na comparação entre a LIC e o fluxo operatório, os hospitais piores colocados são o e H.D.

Faro no Algarve e o C.H. Baixo Alentejo – Beja no Alentejo.

De entre os hospitais destas regiões, os que apresentam mais episódios em LIC que

ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade em que se encontram são,

na região do Algarve o C.H. Barlav. Algarvio – Portimão com 90% de episódios nestas

circunstâncias, e na região do Alentejo o C.H. Baixo Alentejo – Beja com 56% de episódios.

Tendo em conta as duas regiões, o H. Espírito Santo - Évora é o que apresenta menos episódios

que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade (44%).

No que diz respeito às não conformidades nas regiões do Alentejo e Algarve, o C.H. Barlav.

Algarvio - Portimão é o pior colocado nas não conformidades administrativas e o H.D. Faro nas

não conformidades de agendamento.

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 95 de 143

O quadro seguinte mostra a relação entre o tempo de espera dos episódios inscritos e a LIC

ponderada pela actividade cirúrgica do hospital em relação aos hospitais das regiões do Alentejo

e do Algarve.

Ilustração 39-Hospital: Relação entre a Mediana de TE da LIC e o rácio LIC/Operados por mês nos

Hospitais Públicos da Região do Alentejo e da Região do Algarve

Nesta série o hospital com maior actividade operatória é o C.H. Barlav. Algarvio – Portimão.

O hospital em que se observa o maior tempo de espera em LIC é o H.D. Faro que também

apresenta a pior situação na comparação entre a LIC e o fluxo operatório. No que se refere ao

tratamento atempado dos episódios prioritários é o C.H. Barlav. Algarvio - Portimão que apresenta

mais dificuldades. Em termos de não conformidades administrativas o C.H. Barlav. Algarvio -

Portimão é a instituição pior colocada e em relação às não conformidades de agendamento é o

H.D. Faro que apresenta os piores resultados.

16,3

8,0

6,0

4,9 4,8

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

H.D. Faro C.H. Barlav. Algarvio - Portimão C.H. Baixo Alentejo - Beja H. Espírito Santo - Évora ULS Norte Alentejano -Portalegre

LIC/Operados por mêsMediana do TE da LIC em meses

Relação entre a mediana de TE e a LIC ponderada pela casuística operatória

Rácio LIC/ Operados por mês Mediana do TE da LIC em meses

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 96 de 143

6.4. Detalhe de hospitais com maior casuística operatória

Analisando com maior detalhe os 13 hospitais que representam cerca de 50% da actividade

cirúrgica no País (49,4%), verifica-se que destes 4 concentram 21% da LIC nacional, a saber: os

HUC com 6,9%, CH Lisboa Central com 4,9%, H Santa Maria com 4,4% e H.G.St. António do

Porto com 5%. Os hospitais com maior actividade cirúrgica são os HUC e o CH Lisboa Central

responsáveis, cada um, por 6% da actividade cirúrgica do País, segue-se o HS João do Porto que

reúne 5,6% da casuística operatória nacional. O maior expurgo da LIC em termos absolutos

observa-se nos HUC, CH Lisboa Z. Central, H. Santa Maria e H. Garcia de Orta. Mas

considerando a taxa de expurgo em relação às saídas, os hospitais com maior taxa de expurgo

são o H. Garcia de Orta com 34% e o H. Santa Maria com 31%.

Na figura seguinte, observa-se a relação entre a LIC e a actividade cirúrgica dos hospitais

com 50% de casuística operatória no ano 2007.

Ilustração 40-Hospital (50% casuística): Relação entre a LIC e os Operados por hospital

Os hospitais com mais de 0,5 utente inscrito por utente operado/ano são os de Garcia de

Orta, Santa Maria, Santo António, HUC, CH Vila Nova de Gaia/Espinho e CH Coimbra, os

restantes os hospitais apresentam valores abaixo de 0,5.

0,22

0,29

0,33

0,43

0,45

0,46

0,47

0,57

0,60

0,61

0,62

0,70

0,80

H. Padre Américo - Vale Sousa

H. Fern. da Fonseca - Lx

H. S. João - Porto

C.H. Lisboa Z. Central

C.H. Lisboa Z. Ocidental

C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro

H. S. Sebastião - Stª Mª Feira

C.H. Coimbra

C.H. V. Nova de Gaia/Espinho

H. Univer. de Coimbra

H. G. St. António - Porto

H. Santa Maria - Lx

H. Garcia de Orta - Almada

0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9

LIC/Operados

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica)Quadro: LS02

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 97 de 143

Em termos absolutos, do grupo dos 13 hospitais, os que tiveram maior actividade cirúrgica

no ano 2007 foram os H.U.C., C.H. Lisboa Z. Central e H. S. João, com valores acima de 20.000

episódios operados.

Ilustração 41-Hospital (50% casuística): Actividade Cirúrgica por hospital

Os hospitais com menor actividade cirúrgica a nível nacional têm um peso na LIC total

abaixo dos 0,2%, à excepção do Centro Oft. da Alameda7 que tem 1,1%. Estão neste conjunto os

hospitais de Oliveira de Azeméis, Estarreja, Cantanhede, Anadia, Montijo, Peniche, Alcobaça,

Seia, Valongo, Tondela, Ovar e Pombal.

7 O Centro Oftalmológico da Alameda teve problemas com o registo de cirurgias no seu sistema, pelo que não registou qualquer

cirurgia no ano 2007.

8.824

9.395

9.615

9.666

10.987

12.675

12.741

14.208

14.894

15.984

21.152

22.545

22.668

C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro

H. Padre Américo - Vale Sousa

H. S. Sebastião - Stª Mª Feira

H. Garcia de Orta - Almada

C.H. Coimbra

H. Santa Maria - Lx

C.H. V. Nova de Gaia/Espinho

C.H. Lisboa Z. Ocidental

H. Fern. da Fonseca - Lx

H. G. St. António - Porto

H. S. João - Porto

C.H. Lisboa Z. Central

H. Univer. de Coimbra

0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000

Nº episódios operados

Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica)Quadro: ES09

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007

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O próximo quadro características dos hospitais no que se refere a número de episódios em

LIC, entradas, saídas e de cirurgias registadas (operados).

Ilustração 42-Hospital (50% casuística): Percentagem da LIC, Entradas, Saídas e Operados em

relação ao total do País por hospital

Quer no que respeita ao número de episódios em LIC, quer ao número de entradas e saídas

da LIC, os HUC destacam-se dos restantes hospitais, seguindo-se o CH Lisboa Central e H. S.

João do Porto. Destacam-se ainda os hospitais de Santa Maria, Garcia de Orta e Santo António

por apresentarem uma dimensão da LIC nacional não proporcionada em relação às cirurgias que

efectuam, embora apresentem um crescimento da LIC negativo ou nulo.

0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8%

C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro

H. Padre Américo - Vale Sousa

H. S. Sebastião - Stª Mª Feira

H. Garcia de Orta - Almada

C.H. Coimbra

H. Santa Maria - Lx

C.H. V. Nova de Gaia/Espinho

C.H. Lisboa Z. Ocidental

H. Fern. da Fonseca - Lx

H. G. St. António - Porto

H. S. João - Porto

C.H. Lisboa Z. Central

H. Univer. de Coimbra

Peso da LIC, Entradas, Saídas e Operados em relação ao total do País

% LIC

% Entradas

% Saídas

% Operados

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica)Quadro: LES01

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 99 de 143

O próximo quadro relaciona o tempo de espera dos episódios em LIC com o tempo de

espera que os episódios operados esperaram pela cirurgia.

Ilustração 43-Hospital (50% casuística): Rácio entre a Mediana de TE da LIC e a Mediana de TE dos

Operados por hospital

A relação entre TE dos episódios em LIC e os tempos que os episódios operados esperam

é tanto mais próximo de 1 quanto maior for a preocupação com a equidade na gestão da LIC.

No CH Lisboa Ocidental o rácio entre os tempos de espera dos episódios em LIC e dos

episódios operados é desproporcionalmente elevado quando comparado com o outros hospitais.

Os hospitais com uma menor variação entre os tempos de espera da LIC e dos episódios

operados são o H. S. Sebastião, H. Padre Américo e H. S. João.

Em relação ao tempo mediano de espera em LIC, nos 13 hospitais com 50% de casuística,

os hospitais Santa Maria - Lisboa, H.G.St. António - Porto, Garcia de Orta e CH Lisboa Ocidental

apresentam valores significativamente mais elevados.

1,29

1,48

1,88

2,29

2,42

2,54

2,61

4,58

4,88

8,12

11,08

11,94

23,70

H. S. Sebastião - Stª Mª Feira

H. Padre Américo - Vale Sousa

H. S. João - Porto

C.H. V. Nova de Gaia/Espinho

H. Univer. de Coimbra

C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro

C.H. Coimbra

H. G. St. António - Porto

C.H. Lisboa Z. Central

H. Santa Maria - Lx

H. Fern. da Fonseca - Lx

H. Garcia de Orta - Almada

C.H. Lisboa Z. Ocidental

0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00

Mediana do TE em meses

TE LIC / TE Operados

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica)Quadro: LS03

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A figura seguinte ilustra as medianas de tempo de espera da LIC e saídas da LIC do grupo

dos 13 hospitais.

Ilustração 44-Hospital (50% casuística): Comparação entre a Mediana de TE da LIC, Saídas e

Operados por hospital

Os hospitais que apresentavam uma mediana de tempo de espera em LIC a 31 de

Dezembro de 2007 superior a 5 meses são o de H. Santa Maria com 6,1 meses, o H.G.St. António

com 5,8 meses, H. Garcia de Orta com 5,6 meses e o C.H. Lisboa Z. Ocidental com 5,5 meses.

Embora as medianas destes hospitais permaneçam elevadas, diminuíram em relação ao ano

2006, nomeadamente nos hospitais de Santa Maria e Garcia de Orta em 3,9 meses e C.H. Lisboa

Z. Ocidental em 3,7 meses, à excepção do H.G.St. António que manteve o mesmo tempo de

espera. Salienta-se ainda o C.H. Lisboa Z. Ocidental por ter uma mediana de TE em LIC

significativa de 5,5 meses face ao reduzido TE dos episódios saídos da LIC (0,7 meses),

nomeadamente a dos episódios operados (0,2 meses). Em geral, o TE em LIC é mais elevado

que o das saídas da LIC, à excepção dos HUC e do H. Garcia de Orta. Os 2 hospitais com os

melhores tempos médios de espera na LIC e nas saídas da LIC são o H. S. João e o H. Padre

Américo.

Dos hospitais com menor actividade cirúrgica e LIC abaixo de 700 episódios, a maioria tem

uma mediana de TE da LIC inferior a 3 meses, à excepção dos hospitais de Pombal e de

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5

C.H. Lisboa Z. Ocidental

H. Fern. da Fonseca - Lx

H. Garcia de Orta - Almada

H. Santa Maria - Lx

C.H. Lisboa Z. Central

H. G. St. António - Porto

H. Padre Américo - Vale Sousa

C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro

C.H. Coimbra

H. S. João - Porto

C.H. V. Nova de Gaia/Espinho

H. Univer. de Coimbra

H. S. Sebastião - Stª Mª Feira

Mediana do TE em meses

Comparação entre a mediana do TE da LIC, Saídas e Operados

Mediana Saídas

Mediana Operados

Mediana LIC

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica)Quadro: LES02

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RELATÓRIO

ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 101 de 143

Cantanhede, com 3,7 e 4,3 meses respectivamente. O hospital de Cantanhede apresenta ainda

uma mediana de tempo de espera das saídas de 9 meses, destacando-se dos restantes hospitais,

embora os episódios operados tivessem esperado em termos medianos 2,3 meses.

O quadro seguinte apresenta a distribuição da LIC por intervalos de tempo de espera em

relação à LIC total do hospital.

Ilustração 45-Hospital (50% casuística): Distribuição da LIC por intervalos de TE em relação à LIC

total do hospital por hospital

Quanto à distribuição da LIC por TE no grupo dos 13 hospitais com 50% de casuística

operatória, a percentagem dos episódios que esperam há mais de 6 meses situa-se acima de

45% da LIC total de cada hospital, sendo nos hospitais de Santa Maria de 61%, S. Teotónio e CH

Lisboa Z. Ocidental de 60%, Garcia de Orta de 59%, CH Lisboa Central de 54% e CH Coimbra de

47%. Apesar de o peso da LIC com mais de 6 meses de TE permanecer significativo, melhorou

em relação a 31 de Dezembro de 2006 cerca de 9%.

Os hospitais com menor peso de episódios em espera há mais de 6 meses em LIC são os

que têm mais episódios com tempo de espera até 2 meses, nomeadamente o H. Padre Américo

com 6%, H. S. Sebastião com 21%, H. S. João com 29%, CH Alto Minho com 30% e CH Vila

Nova de Gaia/Espinho com 32%.

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

H. Padre Américo - Vale Sousa

H. S. João - Porto

H. S. Sebastião - Stª Mª Feira

C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro

C.H. V. Nova de Gaia/Espinho

C.H. Coimbra

C.H. Lisboa Z. Central

H. Univer. de Coimbra

H. Fern. da Fonseca - Lx

H. Garcia de Orta - Almada

C.H. Lisboa Z. Ocidental

H. G. St. António - Porto

H. Santa Maria - Lx

Nº episódios

Distribuição da LIC em função dos TE dos utentes

%LIC>6M

% LIC 4M - 6M

% LIC 2M - 4M

% LIC até 2M

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 31/DEZ/2007

Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica)Quadro: L06

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 102 de 143

Nos hospitais com maior percentagem de episódios em LIC à espera há mais de 6 meses,

os serviços que mais contribuem para essa situação são geralmente os serviços de Cirurgia

Geral, ORL, Ortopedia, Oftalmologia, Cirurgia Plástica e Cirurgia Vascular. Os serviços que mais

contribuem para um menor número de episódios com mais de 6 meses de espera são os de

Cirurgia Cardiotorácica, Cirurgia Pediátrica e Ginecologia.

No que respeita à relação entre entradas e saídas da LIC, no grupo dos 13 hospitais com

maior casuística operatória, 5 apresentam um crescimento da LIC positivo, nomeadamente o CH

Trás-os-Montes de Alto Douro com 3,6%, o HS Sebastião com 2,5%, o H. Fernando da Fonseca

com 2,3%, o CH Lisboa Ocidental com 1%, o H. Padre Américo com 0,6% e o H.G.St. António

com 0,05%. Em relação ao ano 2006, os hospitais que mantêm um crescimento positivo da LIC

são os de HS Sebastião, CH Trás-os-Montes e Alto Douro e CH Lisboa Ocidental. No entanto

melhorou no HS Sebastião em 2,5% e no CH Lisboa Z. Ocidental em 0,1%.

Ilustração 46-Hospital (50% casuística): Taxa de crescimento da LIC por hospital

Salienta-se ainda o H. Garcia de Orta que, no ano 2006 era o hospital com maior

crescimento positivo da LIC de 10% e que no ano 2007 está negativo em 16%. O H. Santa Maria

passou igualmente da segunda posição no crescimento da LIC em 2006 de 8,5%, para uma

situação negativa de 8,7% em 2007. O C.H. Lisboa Z. Central, o H. Garcia de Orta, os HUC, o CH

-17,7%

-15,6%

-10,8%

-9,6%

-8,7%

-3,2%

-2,8%

0,0%

0,6%

1,0%

2,3%

2,5%

3,6%

-20% -15% -10% -5% 0% 5%

C.H. Lisboa Z. Central

H. Garcia de Orta - Almada

H. Univer. de Coimbra

C.H. Coimbra

H. Santa Maria - Lx

H. S. João - Porto

C.H. V. Nova de Gaia/Espinho

H. G. St. António - Porto

H. Padre Américo - Vale Sousa

C.H. Lisboa Z. Ocidental

H. Fern. da Fonseca - Lx

H. S. Sebastião - Stª Mª Feira

C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro

Taxa de crescimento da LIC - (Entradas-Saidas)/Entradas)

Tx crescimento global: - 6%

Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica)Quadro: ES03

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 103 de 143

Coimbra e o H. Santa Maria têm um crescimento negativo entre 9% e 18%, o que demonstra

algum esforço de expurgo da LIC.

No gráfico seguinte, é apresentada a distribuição dos episódios operados em função do

tempo que esperaram em LIC.

Ilustração 47-Hospital (50% casuística): Distribuição dos Operados por intervalos de TE em relação

ao total de Operados no hospital por hospital

Alguns dos hospitais cuja LIC tem um crescimento positivo operaram mais de 50% dos

episódios com menos de 2 meses de tempo de espera, sendo estes os hospitais Fernando da

Fonseca, CH Lisboa Z. Ocidental, CH Trás-os-Montes e Alto Douro e o H. Padre Américo. Destes,

dois hospitais têm ainda mais de 40% da sua LIC com mais de 6 meses de tempo de espera e

tempos de espera medianos em LIC entre os 4 e os 6 meses, nomeadamente os hospitais

Fernando da Fonseca e CH Lisboa Z. Ocidental. Do total de operados, 44% esperaram menos de

4 dias no caso do C.H. Lisboa Ocidental, sendo esta percentagem de 33% no H. Santa Maria.

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%

H. S. Sebastião - Stª Mª Feira

H. Univer. de Coimbra

C.H. V. Nova de Gaia/Espinho

H. S. João - Porto

C.H. Coimbra

C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro

H. G. St. António - Porto

H. Padre Américo - Vale Sousa

H. Santa Maria - Lx

C.H. Lisboa Z. Central

H. Garcia de Orta - Almada

C.H. Lisboa Z. Ocidental

H. Fern. da Fonseca - Lx

Distribuição dos utentes operados em função do TE

% OP<2M

% OP 2M-4M

% OP 4M-6M

% OP>6M

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica)Quadro: ES06

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 104 de 143

Na tabela seguinte são apresentados indicadores relativos ao regime em que foi realizada a

produção cirúrgica nos hospitais públicos com maior casuística operatória em 2007, ordenados

por ordem decrescente da produção cirúrgica total. Os indicadores em coluna referem-se ao

número de episódios operados pelos hospitais em regime de internamento, em regime de

ambulatório, o total de operados e a percentagem de operados em regime de ambulatório face ao

total de operados pelos hospitais. Os indicadores das 3 últimas colunas referem-se ao número de

episódios operados pelos hospitais públicos e cujo procedimento principal pertence ao grupo A8.

Assim, a tabela apresenta o número de episódios operados pertencentes ao grupo A, os operados

em regime de ambulatório pertencentes ao grupo A e a percentagem destes em relação ao total

de operados pertencentes ao grupo A.

Hospital Operados

Internamento Operados

Ambulatório Operados

Total % Operados Ambulatório

Operados Grupo A9

Operados Grupo A e

realizados em Ambulatório

% Operados Grupo A e

realizados em Ambulatório

H. Univer. de Coimbra

16.135 6.533 22.668 29% 7.449 3.814 51%

C.H. Lisboa Z. Central

21.578 967 22.545 4% 7.562 447 6%

H. S. João - Porto 19.897 1.255 21.152 6% 7.035 563 8%

H. G. St. António - Porto

14.944 1.040 15.984 7% 3.549 396 11%

H. Fern. da Fonseca - Lx

12.548 2.346 14.894 16% 6.185 686 11%

C.H. Lisboa Z. Ocidental

13.121 1.087 14.208 8% 4.211 260 6%

C.H. V. Nova de Gaia/Espinho

11.138 1.603 12.741 13% 6.115 1.226 20%

H. Santa Maria - Lx 9.025 3.650 12.675 29% 3.798 2.372 62%

C.H. Coimbra 10.221 766 10.987 7% 4.410 569 13%

H. Garcia de Orta - Almada

9.381 285 9.666 3% 2.557 94 4%

H. S. Sebastião - Stª Mª Feira

9.476 139 9.615 1% 4.342 81 2%

H. Padre Américo - Vale Sousa

8.790 605 9.395 6% 4.128 328 8%

C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro

8.712 112 8.824 1% 3.497 46 1%

Tabela 37: Hospital (50% casuística): Indicadores sobre os episódios operados pelos hospitais

públicos em 2007, em regime de internamento e de ambulatório e sobre os episódios operados cujo

procedimento principal tem elevado potencial de ser executado em regime de ambulatório

8 Grupo A: corresponde ao grupo de procedimentos com potencial elevado de serem executados em regime de ambulatório (anexo).

9 Operados Grupo A: produção cirúrgica com procedimento principal pertencente ao grupo A.

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 105 de 143

A produção cirúrgica destes hospitais, é realizada em regime de internamento entre 71%

nos H. Univer. de Coimbra e 99% C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro e no H. S. Sebastião - Stª Mª

Feira. Os hospitais que operam mais utentes em regime de ambulatório face à sua actividade

cirúrgica total são os H. Univer. de Coimbra e o H. Santa Maria – Lx com 29%, seguindo-se o H.

Fern. da Fonseca – Lx com 16% e o C.H. V. Nova de Gaia/Espinho com 13%. Nos restantes

hospitais, a cirurgia de ambulatório representa menos de 9% da produção cirúrgica total dos

hospitais.

Tendo em conta os episódios operados cujo procedimento principal pertence ao grupo A, os

hospitais do grupo em análise que apresentam uma percentagem acima dos 40% da sua

actividade cirúrgica com estas características em relação ao total do hospital são o C.H. V. Nova

de Gaia/Espinho, o H. S. Sebastião - Stª Mª Feira, o H. Padre Américo - Vale Sousa e o H. Fern.

da Fonseca - Lx. A produção cirúrgica referente ao grupo A efectuada em regime de ambulatório

corresponde apenas a 2% no H. S. Sebastião - Stª Mª Feira, 8% no H. Padre Américo - Vale

Sousa, 11% no H. Fern. da Fonseca – Lx e 20% no C.H. V. Nova de Gaia/Espinho. Dos hospitais

cuja produção cirúrgica referente ao grupo A representa menos de 41% do total do hospital,

destacam-se os H. Univer. de Coimbra e o H. Santa Maria – Lx por terem operado 51% e 62%

dos casos, respectivamente, em regime de ambulatório. Os restantes hospitais operaram apenas

entre 1% no C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro e 11% no H. G. St. António – Porto de episódios do

grupo A em regime de ambulatório, em relação ao total de operados pertencentes ao grupo A.

Destacam-se ainda pela negativa os hospitais de C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro, C.H. Lisboa

Z. Central e H. S. João – Porto por apresentarem uma percentagem de operados do grupo A entre

33% e 40% em relação ao total da sua produção cirúrgica e destes, apenas foram operados em

ambulatório entre 1% e 8% de episódios.

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 106 de 143

Relativamente ao expurgo efectuado pelos hospitais a nível nacional, 38% é por motivo de

desistência incluindo os óbitos (47.692 episódios), seguindo-se o expurgo por erros

administrativos diversos com 17% (21.463 episódios), por já ter sido operado (no hospital de

origem, noutra instituição, de urgência ou fora do âmbito do SIGIC) com 12% (15.333 episódios),

e por perda de indicação cirúrgica com 9% (11.345 episódios).

Ilustração 48-Hospital (50% casuística): Percentagem de Expurgo em relação às Saídas por hospital

No grupo dos hospitais com 50% de casuística operatória, a percentagem de

cancelamentos por motivo de desistência encontra-se acima dos 30% em todos os hospitais à

excepção do H. G. St. António, C.H. Lisboa Z. Ocidental e do H. Padre Américo, sendo que no

caso do H. S. Sebastião - Stª Mª Feira chega aos 61%. O H. Padre Américo destaca-se dos

restantes hospitais por apresentar 82% dos episódios expurgados por motivo de erros

administrativos. Nos hospitais de Santa Maria e Fernando da Fonseca 19% do expurgo resultou

dos episódios terem sido operados noutras instituições, de urgência ou fora do âmbito do SIGIC.

Destacam-se ainda os hospitais Fernando da Fonseca e São Sebastião, por cerca de 17% e 19%

do respectivo expurgo ser por perda de indicação cirúrgica do utente.

10%

14%

15%

17%

19%

21%

24%

24%

26%

27%

27%

31%

34%

H. S. Sebastião - Stª Mª Feira

H. Padre Américo - Vale Sousa

H. Fern. da Fonseca - Lx

H. S. João - Porto

C.H. Lisboa Z. Ocidental

C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro

C.H. V. Nova de Gaia/Espinho

H. G. St. António - Porto

C.H. Lisboa Z. Central

H. Univer. de Coimbra

C.H. Coimbra

H. Santa Maria - Lx

H. Garcia de Orta - Almada

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%

Expurgo/Saídas

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica)Quadro: ES021

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 107 de 143

O quadro seguinte apresenta a relação entre a actividade cirúrgica dos hospitais face à

respectiva procura, tendo em conta o número de episódios em LIC (YY), a mediana do TE da LIC

(XX), o rácio LIC/Operados por mês (volume da esfera) e a média ponderada do rácio do desvio

padrão do TE dos operados sobre a média do TE dos operados em função do nível de prioridade

(cor da esfera).

Ilustração 49-Hospital (50% casuística): Relação entre a actividade cirúrgica e LIC dos hospitais na

perspectiva da LIC por hospital

As esferas com maior volume correspondem a maior acumulação de episódios em LIC

relativa à actividade cirúrgica observada em 2007. As cores das esferas que correspondem a

frequências mais elevadas (vermelho) traduzem uma gestão da LIC menos eficaz quanto à

equidade.

Em termos da gestão da LIC, no que respeita ao grupo dos 13 hospitais com 50% de

casuística, verifica-se que há hospitais que não têm uma resposta eficaz face à sua procura,

nomeadamente o C.H. Lisboa Z. Ocidental, o H. Santa Maria, o H Garcia de Orta, e o H.G.St.

António. Por outro lado, os hospitais de S. João e Padre Américo são os que estão numa posição

mais favorável a nível global quer de episódios acumulados em LIC, quer ao nível de tempos de

espera em LIC.

6,8

5,2

5,4

5,5

7,2

3,5

7,4

9,6

2,7

3,9

5,7

8,4

7,3

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Nº episódios em LIC

Mediana de TE da LIC em meses

Relação entre actividade cirúrgica e LIC dos hospitais

HS João

CH Lisboa Z. Central

HUC

HGS António

HG Orta HS Maria

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007

Volume da esfera: LIC/Operados mêsCor da esfera: Desvio padrão TE Operados/Média TE Operados em função do nível de prioridade

Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica)Quadro: LES03

HS Sebastião

HF Fonseca

CH Trás-os-Montes e Alt. Douro

CH Lisboa Z. Ocidental

CH Coimbra

CHVNG/E

H.Padre Américo

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 108 de 143

O quadro seguinte apresenta a relação entre a actividade cirúrgica dos hospitais face à

respectiva procura, mas na perspectiva dos episódios operados, tendo em conta o número de

operados (YY), a mediana do TE dos episódios operados (XX) e o rácio da LIC sobre o número de

operados por mês (volume da esfera). A cor das esferas representa a mediana do TE da LIC.

Ilustração 50-Hospital (50% casuística): Relação entre a actividade cirúrgica e LIC dos hospitais na

perspectiva dos Operados por hospital

Destacam-se os hospitais de Garcia de Orta, Santa Maria e H.G.St. António por

apresentarem uma actividade cirúrgica mais baixa face à dimensão da sua LIC, assim como uma

mediana de TE dos episódios operados muito baixa face a mediana de TE dos episódios em LIC,

relativamente aos restantes hospitais com maior casuística.

No País, os hospitais que apresentam melhor relação entre a LIC e actividade cirúrgica são

as maternidades Júlio Dinis e Alfredo da Costa e os hospitais de Tondela, Seia e Oliveira de

Azeméis com rácios que variam entre 0,8 e 1,6 episódios em LIC por cada operado por mês. Os

hospitais com pior relação entre LIC e episódios operados são o H. Faro com 16,3 episódios em

LIC por cada operado por mês, seguindo-se o H. S Teotónio de Viseu com 14,8, o H. Santo André

de Leiria com 13,7 e o H. S. Marcos com 11,3. Os serviços que mais contribuíram para esta

relação foram Cirurgia Cabeça e Pescoço, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica, Neurocirurgia,

Ortopedia e Urologia.

6,8

5,2

5,4

5,5

7,2

3,57,4

9,6 2,7

3,9

5,7

8,4

7,3

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0

Nº episódios operados

Mediana de TE dos Operados em meses

Relação entre actividade cirúrgica e LIC dos hospitais

HS JoãoCH Lisboa Z. Central

HUC

HGS António

HG Orta

HS Maria

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007

Volume da esfera: LIC/Operados mêsCor da esfera: Mediana de TE da LIC

Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica)Quadro: LES04

HS Sebastião

HF Fonseca

CH Trás-os-Montes e Alt. Douro

CH Lisboa Z. Ocidental

CH Coimbra

CHVNG/E

H.Padre Américo

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 109 de 143

Das especialidades com LIC superior a 2000 episódios a 31 de Dezembro de 2007 nos

hospitais, a que teve melhor desempenho face à procura foi Oftalmologia dos H.U.C., destacando-

se com um rácio de 5 episódios em LIC por cada utente operado por mês e com um tempo de

espera mediano de 3 meses. Em seguida, destacam-se as especialidades de Ortopedia dos HUC

e do H.G.St. António com rácios de 12 e 14 episódios a aguardar cirurgia por cada utente operado

por mês, revelando o esforço realizado para satisfazer a procura existente. No entanto o tempo de

espera mediano ainda é significativo, entre os 6 e os 7 meses. A especialidade de Cirurgia Geral

do H.S Teotónio apresenta dificuldades na adequação da sua actividade à procura existente em

relação às restantes especialidades, com mais de 2000 episódios a aguardar pela cirurgia,

apresentando os valores mais altos em termos de tempo de espera mediano e número de

episódios inscritos por utente operado por mês, com 8,6 meses e 23,12 respectivamente.

Quanto às especialidades com LIC inferior a 2000 episódios a 31 de Dezembro de 2007 nos

hospitais, as que apresentam mais dificuldades em termos da sua actividade cirúrgica face à

respectiva LIC (com rácio LIC/Operados por mês superior a 20 episódios) e tempo de espera

mediano superior a 7 meses são as de Cirurgia Cabeça e Pescoço dos hospitais de Santo André,

São Teotónio e São Marcos, de Urologia do hospital de Santo André, de Neurocirurgia do hospital

de São Teotónio, de Cirurgia Plástica/ Dermatologia em S. Sebastião e de Cirurgia Vascular do H.

Santa Maria. As especialidades com melhor desempenho face à procura existente no grupo de

especialidades com menos de 2000 episódios são as de Cirurgia Cardiotorácica dos H.U.C.,

Ginecologia da Maternidade Júlio Dinis, Urologia do H. Barreiro, Cirurgia Geral do H. Anadia,

Oftalmologia do H.S.J. Madeira, Cirurgia Plástica do C.H. Caldas da Rainha e Cirurgia Cabeça e

Pescoço do C.H. Médio Tejo e H. Évora com menos de 1 mês de tempo de espera mediano e

menos de 10 episódios em LIC por utente operado por mês.

Se observarmos os serviços que apresentam maior actividade cirúrgica (superior a 4000

cirurgias) no ano 2007 e tempo espera mediano da LIC inferior a 3 meses, verifica-se que os

serviços de Oftalmologia do H. S. João e C.H. Lisboa Z. Central e de Cirurgia Geral do H.

Fernando da Fonseca são os que apresentam melhor performance face à sua LIC e TE, tendo

menos de 3 episódios em LIC por cada operado por mês.

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 110 de 143

O quadro seguinte apresenta os indicadores da mediana do Te da LIC (em meses), o rácio

do desvio padrão do TE dos operados sobre a média do TE dos operados em função do nível de

prioridade - DPO/MOP (em meses), a percentagem de episódios prioritários em LIC com TE

superior a 2 meses face à LIC prioritária do hospital e a percentagem de episódios não prioritários

operados com menos de 4 dias de espera face ao total de operados do hospital, estando os

hospitais por ordem decrescente em termos de casuística operatória. Estes indicadores permitem

avaliar a boa gestão da LIC em termos de equidade no acesso.

Hospital Mediana do TE da

LIC

Rácio DPO/MOP (em meses)

% LIC>2M prioritários

%OP<4d não

prioritários

H. Univer. de Coimbra 4,8 1,45 31,9% 22,9%

C.H. Lisboa Z. Central 4,1 1,91 46,5% 27,2%

H. S. João - Porto 3,1 1,17 13,9% 22,0%

H. G. St. António - Porto 5,8 1,56 58,3% 22,4%

H. Fern. da Fonseca - Lx 4,0 2,25 61,3% 19,5%

C.H. Lisboa Z. Ocidental 5,5 2,15 59,2% 44,4%

C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 4,0 1,23 41,3% 9,8%

H. Santa Maria - Lx 6,1 1,77 74,3% 33,4%

C.H. Coimbra 4,3 2,07 54,2% 21,4%

H. Garcia de Orta - Almada 5,6 1,70 44,0% 25,2%

H. S. Sebastião - Stª Mª Feira 3,4 0,77 22,9% 7,1%

H. Padre Américo - Vale Sousa 2,0 1,07 23,8% 15,1%

C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 3,5 1,25 31,1% 17,6%

Tabela 38-Hospital (50% casuística): Indicadores da Mediana de TE da LIC, Rácio do Desvio Padrão

do TE dos Operados sobre a Mediana de TE dos Operados, LIC>2M prioritários e Operados<4 dias

não prioritários por hospital

Para o próximo quadro foi estabelecida uma escala linear entre os valores máximo e mínimo

em cada indicador, iniciando-se em 1 e terminando em 13. Foi em seguida efectuada a

correspondência entre cada valor do indicador e a nova lista de valores criada. Na última coluna é

apresentada a média ponderada dos vários indicadores apresentados, sendo que os hospitais

com o valor da classificação média mais baixa são os que apresentam melhor desempenho em

termos de equidade no acesso. Os hospitais estão ordenados por ordem crescente da

classificação média (do melhor para o pior).

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 111 de 143

Hospital Mediana do

TE da LIC (meses)

Rácio DPO/MOP

(meses)

% LIC>2M prioritários

%OP<4d não

prioritários

Classificação média

H. Univer. de Coimbra 10 6 4 6 7

C.H. Lisboa Z. Central 7 11 8 8 9

H. S. João - Porto 4 4 1 6 4

H. G. St. António - Porto 13 7 10 6 9

H. Fern. da Fonseca - Lx 7 13 11 5 9

C.H. Lisboa Z. Ocidental 12 13 10 13 12

C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 7 5 6 1 5

H. Santa Maria - Lx 13 9 13 10 11

C.H. Coimbra 8 12 9 6 9

H. Garcia de Orta - Almada 12 9 7 7 9

H. S. Sebastião - Stª Mª Feira 5 1 2 1 2

H. Padre Américo - Vale Sousa 1 3 3 3 3

C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 5 5 4 4 5

Tabela 39-Hospital (50% casuística): Classificação dos hospitais em relação aos indicadores da

Mediana de TE da LIC, Rácio do Desvio Padrão do TE dos Operados sobre a Mediana de TE dos

Operados, LIC>2M prioritários e Operados<4 dias não prioritários por hospital

Os hospitais Padre Américo, S. Sebastião e S. João são os que apresentam melhor

classificação na gestão da LIC em termos de equidade no acesso. Os hospitais com pior

classificação são os de Santa Maria e CH. Lisboa Ocidental.

A partir do quadro, observa-se que os hospitais com maior casuística operatória apresentam

um peso dos episódios operados em menos de 4 dias não prioritários entre 20% e 27% em 2007,

enquanto a 31 de Dezembro de 2007 tinham entre 1% e 7% de episódios prioritários a aguardar

pela cirurgia. Destes, os hospitais H.G.St. António e C.H. Lisboa Z. Central destacam-se por

apresentarem um desvio padrão do tempo de espera em LIC maior, com 15 e 11 meses

respectivamente, o que revela uma menor equidade no acesso.

Destacam-se ainda da tabela os hospitais de Santa Maria e C.H. Lisboa Z. Ocidental por

terem operado 33% e 44% de episódios não prioritários em menos de 4 dias em 2007, em relação

à sua actividade cirúrgica total, sendo que o H. Santa Maria apresenta a percentagem mais alta

de episódios prioritários a aguardar pela cirurgia a 31 de Dezembro de 2007 do grupo dos 13, com

8%, e um desvio padrão do TE em LIC de 15 meses, sendo ultrapassado apenas pelo C.H.

Coimbra com 16 meses. Do grupo dos 13 hospitais com maior casuística, os que revelam uma

melhor gestão da LIC em termos de equidade no acesso são os de São Sebastião, Padre Américo

e C.H. Trás-os-Montes e Alto Douro, com menos de 2% da LIC prioritária com TE superior a 2

meses, menos de 20% de operados não prioritários em menos de 4 dias em relação à sua

actividade global, e menos amplitude entre tempos de espera nos episódios em LIC.

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 112 de 143

O quadro seguinte apresenta o tempo de pendência acumulado dos episódios em LIC a 31

de Dezembro de 2007 e ponderado pela LIC do hospital.

O quadro seguinte apresenta nas colunas o tempo de pendência médio dos episódios

operados em 2007 face ao total de tempo que o utente esperou, que inclui o tempo de espera e o

tempo de pendência.

Ilustração 51-Hospital (50% casuística): Média do tempo de pendência em relação ao tempo total de

espera dos Operados por hospital

A pendência é um processo administrativo que pára a contagem de tempo quando o utente

inscrito não está disponível para cirurgia, este processo pode ser evocado por motivos clínicos ou

pessoais mas tem de ser consentido pelo utente. Um tempo de tendência demasiado pequeno

pode significar má utilização desta ferramenta na gestão da LIC, um tempo de pendência

excessivo poderá estar corresponder a uma subtracção indevida de tempo de espera em LIC aos

episódios inscritos.

No que respeita ao tempo de pendência dos episódios operados face o total de tempo de

estiveram a aguardar pela cirurgia, os hospitais que apresentam médias superiores e se destacam

no grupo dos 13 com maior casuística são o CH Lisboa Central, seguindo o HS João e o H.G.St.

António, com valores entre os 0,08 e os 0,16 meses médios. A média dos restantes hospitais

encontra-se abaixo dos 0,05 meses. Comparando a média do tempo em que os episódios

operados estiveram pendentes com o total de tempo de espera dos mesmos (ou seja, o tempo de

0,0%

4,8%

3,6%

3,1%

0,4%

2,2%

0,8%1,0%

1,3%1,2% 1,1% 1,2% 1,2%

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

0,00

0,02

0,04

0,06

0,08

0,10

0,12

0,14

0,16

MTPO/(MTPO+Média TE Operados)MTPO em meses

Média do tempo de pendência em relação ao tempo de espera total (tempo pendente e tempo de espera) dos operados

Média do tempo pendente dos episódios operados (MTPO) em meses

MTPO/(MTPO+Média de TE dos Operados)

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica) Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica)

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 113 de 143

espera incluindo o tempo em que estiveram pendentes), em termos médios o peso do tempo

pendente não ultrapassa os 5% do total de tempo de espera dos episódios operados pelos 13

hospitais, sendo que os que apresentam uma maior percentagem são o CH Lisboa Central,

seguindo o HS João e o H.G.St. António.

Os HUC e o H. Fernando da Fonseca são os hospitais que menos recorrem ao processo de

pendência

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6.5. Por Grupo de Serviço (especialidades)

Os grupos de serviços agregam serviços afins concentrando as propostas operatórias em

grupos homogéneos em que as especialidades médicas e cirúrgicas se juntam. Assim, por

exemplo, no grupo designado de Cirurgia Cardiotorácica iremos encontrar, para além dos serviços

de Cirurgia Cardiotorácica, a actividade dos serviços de Cardiologia e de Pneumologia.

Distribuindo os episódios em LIC e os episódios correspondentes aos episódios operados,

em função dos serviços, podemos identificar 11 grupos de serviço, dos quais 5 concentram cerca

de 78% dos episódios em LIC e 79 % da casuística. Estes são os serviços de Cirurgia Geral,

Ortopedia (inclui os serviços designados de Traumatologia), Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui as

especialidades de Otorrinolaringologia, Estomatologia e Cirurgia Maxilo-Facial), Oftalmologia e

Ginecologia (inclui Obstetrícia).

O quadro seguinte mostra por ordem decrescente em termos de casuística operatória, as

especialidades com o respectivo número de episódios a aguardar pela cirurgia a 31 de Dezembro

de 2007, o peso da LIC por especialidade no País e o número de episódios com registos de

cirurgia em 2007 (operados) e a respectiva percentagem em relação ao total de operados do País:

Grupo de Serviço LIC Operados % LIC % Operados

Cirurgia Geral 46.787 107.274 23,4% 27,1%

Ortopedia 40.452 65.169 20,3% 16,0%

Oftalmologia 30.229 59.557 15,1% 15,0%

Ginecologia/ Obstetrícia 13.009 43.089 6,5% 11,3%

Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui ORL e Estomatologia) 26.141 40.659 13,1% 9,2%

Urologia 10.575 25.265 5,3% 6,3%

Cirurgia Plástica / Dermatologia 11.854 23.885 5,9% 5,8%

Cirurgia Vascular 9.876 10.494 4,9% 2,2%

Cirurgia Cardiotorácica 844 8.769 0,4% 2,3%

Cirurgia Pediátrica 4.131 8.753 2,1% 2,3%

Neurocirurgia 5.459 8.432 2,7% 2,0%

Outros 354 1.715 0,2% 0,5%

Tabela 40-Grupo de Serviço: Indicadores sobre a LIC e Operados por especialidade

Os grupos de especialidades de Urologia, Cirurgia Plástica/Dermatologia e Cirurgia Vascular

representam entre 5% e 6% da LIC total, sendo as restantes especialidades de expressão inferior

a 3% e casuística operatória inferior a 2,5%.

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O próximo quadro relaciona o número de episódios em LIC (YY), a mediana de tempo de

espera em LIC (XX), a relação entre a LIC e o número de cirurgias por mês (volume da esfera) e a

média ponderada do rácio do desvio padrão do TE dos operados sobre a media do TE dos

operados em função do nível de prioridade (cor da esfera).

Ilustração 52-Grupo de Serviço: Relação entre a actividade cirúrgica e LIC por especialidade

Neste gráfico de esferas a dimensão das situações em análise (episódios em LIC, peso

relativo da LIC) é dada pela altura no gráfico e pelo volume da esfera; a criticidade das variáveis

medidas (mediana de tempo de espera em LIC e dispersão do TE dos Operados) é dada pelo

desvio para a direita no gráfico e pelas cores mais quentes (vermelhos).

Os grupos de serviço que apresentam maiores dificuldades em gerir a LIC são os de

Neurocirurgia, Cirurgia Vascular, Cirurgia Plástica e Cirurgia Cabeça e Pescoço, pois apresentam

uma actividade cirúrgica desadequada face à procura e tempo de espera mediano em LIC

existentes. Das especialidades com a gestão mais adequada da LIC, destacam-se as de

Ginecologia e de Cirurgia Cardiotorácica por apresentarem tempo de espera dos episódios em

LIC e um volume relativo baixo de episódios acumulados em LIC.

As especialidade de Cirurgia Geral, Oftalmologia e Ortopedia, em posição intermédia, ainda

necessitam de efectuar um esforço no sentido de adequar melhor a sua actividade à procura

existente.

7,7

1,2

5,2

5,7

6,0

11,3

3,6

7,8

6,1

7,4

2,5

5,0

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0

Nº episódios em LIC

Mediana do TE da LIC em meses

Relação entre actividade cirúrgica e LIC por especialidade

Cir. Geral

Ortopedia

Oftalmologia Cir. Cabeça e Pescoço

Ginecologia

Cir. Plástica

UrologiaCir. Vascular

NeurocirugiaCir. Pediátrica

Cir. Cardiotorácica

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007

Volume da esfera: LIC/Operados por mêsCor da esfera: Desvio padrão TE Operados/Média TE Operados em função do nível de prioridade

Agrupamento: Grupo de ServiçoQuadro: LES03

Outros

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O próximo quadro mostra a variação da mediana de tempo de espera da LIC entre

31/12/2006 e 31/12/2007.

Ilustração 53-Grupo de Serviço: Variação da Mediana de TE entre 31/12/2006 e 31/12/2007 por

especialidade

Os vários grupos de serviço melhoraram significativamente a sua performance em termos

de mediana de tempo de espera da LIC, sendo que as evoluções mais significativas ocorreram

em Urologia, Cirurgia Plástica/Dermatologia, Ortopedia, Cirurgia Cabeça e Pescoço e Cirurgia

Geral, com um crescimento negativo superior a 34%.

-5,2%

-22,9%

-24,5%

-31,1%

-33,1%

-33,9%

-34,5%

-36,1%

-38,0%

-40,5%

-42,5%

-45% -40% -35% -30% -25% -20% -15% -10% -5% 0%

Cirurgia Pediátrica

Cirurgia Cardiotóracica

Ginecologia/ Obstetricia

Oftalmologia

Cirurgia Vascular

Neurocirurgia

Cirurgia Geral

Cirurgia Cabeça e pescoço (inclui ORL, estomatologia)

Ortopedia

Cirurgia Plástica / Dermatologia

Urologia

Variação da mediana do TE da LIC entre 31/12/2006 e 31/12/2007

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 31/12/2007 e 31/12/2006Agrupamento: Grupo de ServiçoQuadro: L051

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 117 de 143

O próximo quadro relaciona entradas e saídas da LIC que ocorreram no período de 2007.

Ilustração 54-Grupo de Serviço: Taxa de crescimento da LIC em 2007 por especialidade

A diminuição da LIC é particularmente evidente nas especialidades de Cirurgia Vascular e

Cirurgia Cabeça e Pescoço com menos 15% e nas de Neurocirurgia, Cirurgia Geral, Urologia e

Ortopedia com 9,1%, 6,6%, 6,5% e 6,2%, respectivamente. O crescimento da LIC atingiu valores

negativos embora pouco significativos nas especialidades de Cirurgia Cardiotorácica e de

Ginecologia, com 0,8% e 0,2% respectivamente, tendo sido registado um crescimento da LIC de

1% na Cirurgia Pediátrica.

-14,9%

-14,7%

-9,1%

-6,6%

-6,5%

-6,2%

-5,7%

-4,5%

-0,8%

-0,2%

1,0%

-16% -14% -12% -10% -8% -6% -4% -2% 0% 2%

Cirurgia Vascular

Cirurgia Cabeça e pescoço (inclui ORL, estomatologia)

Neurocirurgia

Cirurgia Geral

Urologia

Ortopedia

Cirurgia Plástica / Dermatologia

Oftalmologia

Cirurgia Cardiotóracica

Ginecologia/ Obstetricia

Cirurgia Pediátrica

Taxa de crescimento da LIC - (Entradas-Saidas)/Entradas)

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007

Tx crescimento global: - 6%

Agrupamento: Grupo de ServiçoQuadro: ES03

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 118 de 143

O próximo quadro apresenta as quantidades relativas face ao total do País dos indicadores

da LIC, Entradas em LIC, Saídas da LIC e Operados nos vários grupos de serviço.

Ilustração 55-Grupo de Serviço: Percentagem da LIC, Entradas, Saídas e Operados em relação ao

total do País por especialidade

Pode observar-se que nos grupos de serviço de Cirurgia Vascular, Cirurgia Cabeça e

Pescoço, Oftalmologia e Ortopedia a percentagem de episódios em LIC excede a percentagem de

episódios saídos.

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%

Outros

Neurocirurgia

Cirurgia Vascular

Cirurgia Pediátrica

Cirurgia Cardiotóracica

Cirurgia Plástica / Dermatologia

Urologia

Cirurgia Cabeça e pescoço (inclui ORL, estomatologia)

Ginecologia/ Obstetricia

Oftalmologia

Ortopedia

Cirurgia Geral

Peso da LIC, Entradas, Saídas e Operados em relação ao total do País

% Operados

% Saídas

% Entradas

% LIC

Agrupamento: Grupo de ServiçoQuadro: LES01

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 119 de 143

A figura seguinte mostra a relação entre os episódios da LIC a 31 de Dezembro de 2007

que se encontrava transferida (episódios com NT e VC emitidos+ episódios cativados no destino)

(YY), a mediana do TE da LIC transferida (XX), o número de entradas em LIC no ano 2007

(volume da esfera) e a razão entre a LIC e o número de episódios operados por mês (cor das

esferas).

Ilustração 56-Grupo de Serviço: Relação entre utentes transferidos e LIC por especialidade

As especialidades com grande procura e maior resposta do exterior à procura existente são

as de Cirurgia Geral, Ortopedia, Cirurgia Cabeça e Pescoço e Oftalmologia. As que apresentam

mais dificuldades são as de Cirurgia Plástica e Cirurgia Vascular.

48.804

9.581

130.094

10.614

29.457

15.168

49.999

11.802

70.297

89.524

1.983

30.490

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

8,0 8,5 9,0 9,5 10,0 10,5 11,0 11,5 12,0 12,5 13,0

Nº episódios em LIC transferidos

Mediana do TE da LIC transferida em meses

Relação entre utentes transferidos e LIC por especialidade

Cir. Geral

Ortopedia

Oftalmologia

Cir. Cabeça e Pescoço

Ginecologia

Cir. PlásticaUrologia

Cir. Vascular

Neurocirugia

Cir. PediátricaCir. Cardiotorácica

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007

Volume da esfera: Nº entradas em LICCor da esfera: LIC/Operados por mês

Agrupamento: Grupo de ServiçoQuadro: LES04

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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 120 de 143

Os quadros seguintes identificam os hospitais públicos que apresentaram uma maior

qualidade em termos de tempo de espera e maior equidade, no acesso aos tratamentos cirúrgicos

programados por parte dos utentes durante o ano de 2007.

As medidas utilizadas foram a mediana do TE em LIC e a média ponderada do rácio entre o

desvio padrão e a média do TE dos operados por prioridade (dispersão do TE dos operados).

Dando igual peso às referidas medidas os hospitais foram dispostos num gráfico de

dispersão, em que no eixo do Y identifica a dispersão do TE dos operados e o eixo do X a

mediana do TE na LIC.

Os valores observados para cada um dos hospitais, para as duas mediadas, foram

transformados num escala que varia entre 0 e 1. A ordenação dos hospitais relativamente à

equidade no tratamento será efectuada de acordo com a distância dos pontos (hospitais) à origem

ponto (0; 0). Esta distância foi encontrada utilizando o teorema de Pitágoras.

Em primeiro lugar será apresentada uma tabela que sequencia os hospitais apresentando

para além das coordenadas de cada um dos hospitais, os valores transformados da dispersão do

TE dos operados, e da mediana do tempo de espera em LIC, o número de episódios em LIC e o

número de cirurgias programadas registadas em 2007.

Desta análise, foram excluídos os hospitais públicos que no ano de 2007 realizaram menos

de 80 cirurgias. Foram igualmente excluídos os hospitais que tendo em conta a mediana do TE da

LIC ou a dispersão do TE dos Operados tenham sido identificados como candidatos a outliers.

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 121 de 143

Cirurgia Cabeça e Pescoço

Os 10 hospitais com serviços de Cirurgia Cabeça e Pescoço e com os melhores resultados

na gestão da sua LIC são os seguintes:

(x,y) HO LIC Operados Vector

(0,20;0,06) H.D. Figueira da Foz 130 185 0,2

(0,00;0,26) C.H. Médio Tejo -T. Novas 244 734 0,3

(0,20;0,09) H. Litoral Alent. - Sant. Cacém 70 169 0,2

(0,20,0,21) IPO Coimbra 273 1.119 0,3

(0,22;0,28) H.D. Santarém 201 474 0,4

(0,31;0,15) C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 399 648 0,3

(0,32;0,15) H. Nª Sª do Rosário - Barreiro 267 481 0,4

(0,33;0,19) C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 718 1.337 0,4

(0,13;0,41) H. Pulido Valente - Lx 359 1.091 0,4

(0,37,0,00) H. S. Sebastião - Stª Mª Feira 688 1.134 0,4

Tabela 41-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados

nos serviços da especialidade de Cirurgia Cabeça e Pescoço por hospital

Foram excluídos desta análise todos os hospitais com menos de 80 cirurgias, ou que

tenham sido identificados como potenciais outliers em relação aos valores da mediana de TE da

LIC e/ou dispersão do TE dos operados (DTEOP) - outliers DTEOP – H. Fern. da Fonseca.

O quadro seguinte representa o gráfico de dispersão onde estão identificadas as

coordenadas dos 10 melhores hospitais identificados na tabela em cima.

Ilustração 57-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos

hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Cabeça e Pescoço

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Cirurgia Cardiotorácica

Os 10 hospitais com serviços de Cardiotorácica e com melhores resultados na gestão da

sua lista são os seguintes:

(x,y) HO LIC Operados Vector

(0;0) H. Amato Lusitano - C. Branco 0 99 0,0

(0;0,18) H. Nª Sª do Rosário - Barreiro 0 92 0,2

(0,29;0,23) IPO Porto 12 85 0,4

(0,22;0,41) C.H. Setúbal 23 165 0,5

(0,02;0,49) H. Santa Maria - Lx 8 1.063 0,5

(0,04;0,58) H. Univer. de Coimbra 10 1.494 0,6

(0,45;0,40) C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 160 630 0,6

(0,42;0,43) H. Pulido Valente - Lx 62 548 0,6

(0,65;0,14) H. S. João - Porto 283 1.117 0,7

(0,52;0,75) C.H. Lisboa Z. Central 133 1.228 0,9

Tabela 42-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados

nos serviços da especialidade de Cirurgia Cardiotorácica por hospital

Foram excluídos desta análise todos os hospitais com menos de 80 cirurgias.

O quadro seguinte representa o gráfico de dispersão onde estão identificadas as

coordenadas dos 10 melhores hospitais identificados na tabela em cima.

Ilustração 58-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos

hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Cardiotorácica

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Cirurgia Geral

Os 10 hospitais com serviços de Cirurgia Geral e com melhores resultados na gestão da sua

lista são os seguintes:

(x,y) HO LIC Operados Vector

(0,03;0,15) H. S. P. Gonç. Telmo - Peniche 93 628 0,2

(0,13;0,12) H. S. Gonçalo - Amarante 109 932 0,2

(0,06;0,18) H. Bern. Lopes Oliv. - Alcobaça 177 765 0,2

(0,10;0,19) H. Nª Sª da Conceição - Valongo 131 522 0,2

(0,08;0,20) H. Visc. Salreu - Estarreja 63 374 0,2

(0,09;0,24) H. S. Sebastião - Stª Mª Feira 663 2.786 0,3

(0,12;0,23) H. Padre Américo - Vale Sousa 588 3.010 0,3

(0,14;0,23) C.H. Médio Tejo -T. Novas 692 2.868 0,3

(0,03;0,29) H. Nª Sª da Assunção - Seia 113 931 0,3

(0,06;0,28) IPO Porto 494 2.951 0,3

Tabela 43-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados

nos serviços da especialidade de Cirurgia Geral por hospital

Foram excluídos desta análise todos os hospitais com menos de 80 cirurgias.

O quadro seguinte representa o gráfico de dispersão onde estão identificadas as

coordenadas dos 10 melhores hospitais identificados na tabela em cima.

Ilustração 59-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos

hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Geral

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Cirurgia Plástica/Dermatologia

Os 10 hospitais com serviços de Cirurgia Plástica/Dermatologia e com melhores resultados

na gestão da sua lista são os seguintes:

(x,y) HO LIC Operados Vector

(0;0,06) IPO Coimbra 63 295 0,1

(0,08;0,06) H. Maria Pia - Porto 112 365 0,1

(0,16;0,09) H. Nª Sª do Rosário - Barreiro 322 595 0,2

(0;0,24) H. Curry Cabral 77 472 0,2

(0,25;0,13) C.H. Setúbal 56 240 0,3

(0,06;0,29) H. Espírito Santo - Évora 80 320 0,3

(0,31;0,13) H. Padre Américo - Vale Sousa 99 206 0,3

(0,31;0,14) C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 644 579 0,3

(0,31;0,17) C.H. Médio Tejo -T. Novas 61 187 0,4

(0,31;0,17) H. Univer. de Coimbra 874 1.646 0,4

Tabela 44-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados

nos serviços da especialidade de Cirurgia Plástica/Dermatologia por hospital

Foram excluídos desta análise todos os hospitais com menos de 80 cirurgias, ou que

tenham sido identificados como potenciais outliers em relação aos valores da mediana da LIC

(Med) e/ou dispersão do TE dos operados (DTEOP) - outliers MED – IPO Porto, C.H. Barlav.

Algarvio - Portimão, C.H. Lisboa Z. Central; outliers DTEOP – H. S. Teotónio - Viseu, C.H. Alto

Ave – Guimarães.

O quadro seguinte representa o gráfico de dispersão onde estão identificadas as

coordenadas dos 10 melhores hospitais identificados na tabela em cima.

Ilustração 60-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos

hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Plástica/Dermatologia

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Ginecologia/Obstetrícia

Os 10 hospitais com serviços de Ginecologia/Obstetrícia e com melhores resultados na

gestão da sua lista são os seguintes:

(x,y) HO LIC Operados Vector

(0;0,08) H. S. Gonçalo - Amarante 0 250 0,1

(0,21;0,14) IPO Lisboa 61 549 0,1

(0,23;0,10) H. S. João - Porto 209 1.251 0,2

(0,32;0,03) IPO Porto 120 385 0,2

(0,32;0,05) H.D. Figueira da Foz 143 409 0,3

(0,21;0,25) C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 103 816 0,3

(0,29;0,26) C.H. Coimbra 572 2.789 0,3

(0,30;0,29) C.H. Nordeste - Bragança 63 334 0,3

(0,38;0,17) H. Reyn. dos Santos - V. F. Xira 58 240 0,4

(0,43;0) H. Litoral Alent. - Sant. Cacém 29 92 0,4

Tabela 45-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados

nos serviços da especialidade de Ginecologia/Obstetrícia por hospital

Foram excluídos desta análise todos os hospitais com menos de 80 cirurgias, ou que

tenham sido identificados como potenciais outliers em relação aos valores da mediana da LIC

(Med) e/ou dispersão do TE dos operados (DTEOP) - outliers MED – H. Stª Maria Maior -

Barcelos, C.H. Cascais; outliers DTEOP – H. Garcia de Orta - Almada, H. St. André – Leira.

O quadro seguinte representa o gráfico de dispersão onde estão identificadas as

coordenadas dos 10 melhores hospitais identificados na tabela em cima.

Ilustração 61-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos

hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Ginecologia/Obstetrícia

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Oftalmologia

Os 10 hospitais com serviços de Oftalmologia e com melhores resultados na gestão da sua

lista são os seguintes:

(x,y) HO LIC Operados Vector

(0,23;0,01) H.D. Águeda 83 252 0,2

(0,18;0,22) H. Espírito Santo - Évora 341 797 0,3

(0,31;0) ULS Norte Alentejano - Portalegre 117 228 0,3

(0,17;0,27) C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 702 1.506 0,3

(0,25;0,22) C.H. Baixo Alentejo - Beja 775 1.111 0,3

(0,07;0,38) C.H. Alto Minho - V. Castelo 145 1.138 0,4

(0,18;0,34) H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 50 217 0,4

(0,12;0,38) H. Padre Américo - Vale Sousa 228 1.495 0,4

(0,27;0,33) C.H. Médio Ave - Famalicão 264 528 0,4

(0,29;0,35) C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 804 3.633 0,5

Tabela 46-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados

nos serviços da especialidade de Oftalmologia por hospital

Foram excluídos desta análise todos os hospitais com menos de 80 cirurgias, ou que

tenham sido identificados como potenciais outliers em relação aos valores da mediana da LIC

(Med) e/ou dispersão do TE dos operados (DTEOP) - outliers DTEOP – H. Garcia de Orta -

Almada, H. G. St. António – Porto, H. Fern. da Fonseca – Lx, H. Sousa Martins – Guarda, C.H.

Lisboa Z. Ocidental.

O quadro seguinte representa o gráfico de dispersão onde estão identificadas as

coordenadas dos 10 melhores hospitais identificados na tabela em cima.

Ilustração 62-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos

hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Oftalmologia

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 127 de 143

Ortopedia

Os 10 hospitais com serviços de Ortopedia e com melhores resultados na gestão da sua

lista são os seguintes:

(x,y) HO LIC Operados Vector

(0,11;0,11) H. Stª Maria Maior - Barcelos 158 520 0,2

(0,09;0,13) C.H. Torres Vedras 177 1.109 0,2

(0,15;0,12) H. José Luc. de Castro - Anadia 54 209 0,2

(0;0,20) H. Visc. Salreu - Estarreja 8 137 0,2

(0,09;0,18) H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 45 343 0,2

(0,17;0,14) C.H. Alto Minho - V. Castelo 636 1.712 0,2

(0,21;0,07) H. Nª Sª da Conceição - Valongo 178 354 0,2

(0,22;0,03) H. Litoral Alent. - Sant. Cacém 189 333 0,2

(0,28;0,05) H. Maria Pia - Porto 79 222 0,3

(0,25;0,16) C.H. Póvoa do Varzim/VC 399 1.095 0,3

Tabela 47-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados

nos serviços da especialidade de Ortopedia por hospital

Foram excluídos desta análise todos os hospitais com menos de 80 cirurgias, ou que

tenham sido identificados como potenciais outliers em relação aos valores da mediana da LIC

(Med) e/ou dispersão do TE dos operados (DTEOP) - outliers DTEOP – H. Fern. da Fonseca – Lx.

O quadro seguinte representa o gráfico de dispersão onde estão identificadas as

coordenadas dos 10 melhores hospitais identificados na tabela em cima.

Ilustração 63-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos

hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Ortopedia

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 128 de 143

Urologia

Os 10 hospitais com serviços de Urologia com melhores resultados na gestão da sua lista

são os seguintes:

(x,y) HO LIC Operados Vector

(0.12;0,07) H. José Luc. de Castro - Anadia 29 136 0,142

(0.15; 0.14) H.D. Figueira da Foz 31 103 0,210

(0.25; 0.08) H. Litoral Alent. - Sant. Cacém 74 191 0,266

(0.00; 0.27) H. Nª Sª do Rosário - Barreiro 77 654 0,267

(0.12;0.29) C.H. Nordeste - Bragança 83 259 0,324

(0.32; 0,00) IPO Porto 191 575 0,324

(0.32; 0.01) H. Amato Lusitano - C. Branco 93 221 0,324

(0.08; 0.34) H. Infante D. Pedro - Aveiro 74 420 0,351

(0.22; 0.29) H. Curry Cabral 222 1028 0,369

(0.29; 0,24) H. S. João - Porto 550 1398 0,380

Tabela 48-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados

nos serviços da especialidade de Urologia por hospital

Foram excluídos desta análise todos os hospitais com menos de 80 cirurgias, ou que

tenham sido identificados como potenciais outliers em relação aos valores da mediana da LIC

(Med) e/ou dispersão do TE dos operados (DTEOP) - outliers MED - H. S. Teotónio – Viseu.

O quadro seguinte representa o gráfico de dispersão onde estão identificadas as

coordenadas dos 10 melhores hospitais identificados na tabela em cima.

Ilustração 64-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos

hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Urologia

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 129 de 143

6.6. Por Grupo Nosológico

Os grupos nosológicos agrupam os episódios de acordo com a patologia e os

procedimentos cirúrgicos tendo em conta as grandes regiões anatómicas e

patologias/procedimentos mais frequentes, estabelecendo desta forma um conjunto abrangente e

compreensível por leitores não especializados.

Os grupos nosológicos mais frequentes nos episódios em LIC são os procedimentos em

ossos, tecidos moles e articulações com 19% da LIC total, os procedimentos em doença dos

olhos e anexos com 15% e os procedimentos em doença das amígdalas, adenóides, nariz, seios

perinasais e ouvido com 11%. Os grupos nosológicos mais frequentes na actividade cirúrgica dos

hospitais são os procedimentos em ossos, tecidos moles e articulações e os procedimentos em

doença dos olhos e anexos, ambos com 15% do total de operados no País.

O próximo quadro refere-se a patologia não oncológica e relaciona número de episódios em

LIC (YY), mediana de tempo de espera em LIC (XX), relação entre a LIC e o número de cirurgias

realizadas por mês (volume da esfera) e a média ponderada do rácio do desvio padrão do TE dos

operados sobre a média do TE dos operados em função do nível de prioridade (cor da esfera).

Ilustração 65-Grupo Nosológico: Relação entre a actividade cirúrgica e LIC por grupo nosológico

com patologia não oncológica e com 60% de casuística operatória

11,7

3,7

6,4

4,5

8,1

4,3

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

0 1 2 3 4 5 6 7

Nº episódios em LIC

Mediana de TE da LIC em meses

Relação entre actividade cirúrgica e LIC dos grupos com patologia não oncológica e com 60% casuística

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007

Volume da esfera: LIC/Operados por mêsCor da esfera: Desvio padrão TE Operados /Média TE Operados em função do nível de prioridade

Agrupamento: Grupo NosológicoQuadro: LES03

Procedimentos em ossos, tecidos moles e articulações

Procedimentos em doença do útero e anexos

Procedimentos em lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e

lesões benignas da pele

Procedimentos em doença dos olhos e anexos

Procedimentos em outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago)

Procedimentos em doença das amígdalas, adenóides, nariz, seios

perinasais e ouvido

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 130 de 143

Neste gráfico de esferas a dimensão das situações em análise (episódios em LIC, LIC

relativa à produção de 2007) é dada pela altura no gráfico e pelo volume da esfera; a criticidade

das variáveis medidas (mediana de tempo de espera dos episódios em LIC e dispersão do TE dos

operados) é dada pelo desvio para a direita no gráfico e pelas cores mais quentes (vermelhos).

Dos grupos nosológicos que representam 60% da casuística operatória total, o que

apresenta maiores dificuldades na gestão da LIC é o dos procedimentos em doença das

amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais e ouvido, uma vez que apresenta uma mediana de

tempo de espera (5,6 meses) e uma razão entre episódios em LIC e episódios operados por mês

superior aos restantes, estando cerca de 12 episódios a aguardar pela cirurgia por cada utente

operado por mês. Segue-se o grupo dos procedimentos em ossos, tecidos moles e articulações

que, embora tenha um tempo de espera mediano melhor de 5 meses, e uma razão entre

episódios em LIC e episódios operados por mês um pouco melhor do que o anterior, apresentam

uma procura significativamente superior, havendo uma igual necessidade em ajustar melhor a

actividade cirúrgica à procura existente para este grupo. O grupo nosológico com melhor

desempenho na gestão da procura é o dos procedimentos em doença do útero e anexos,

apresentando uma baixa mediana de tempo de espera e LIC e uma actividade adequada à

procura existente.

Tendo em conta o total de grupos nosológicos com patologia não oncológica, o que

apresenta maiores dificuldades em gerir a LIC corresponde ao dos procedimentos em obesidade,

uma vez que se destaca dos restantes grupos pelo maior tempo de espera mediano na LIC de 14

meses, e o rácio entre LIC e cirurgias por mês mais elevado, tendo 20 episódios a aguardar pela

cirurgia por cada utente operado por mês. Como agravante, é um dos dois grupos nosológicos

com menor oferta por parte dos hospitais convencionados. Em seguida, o grupo nosológico que

apresenta igualmente dificuldades na gestão da LIC é o dos procedimentos em varizes dos

membros inferiores, com um tempo de espera mediano de cerca de 6 meses e com 16 episódios

a aguardar pela cirurgia por cada utente operado por mês, o que revela uma actividade cirúrgica

desadequada à procura existente.

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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 131 de 143

O próximo quadro refere-se a patologia oncológica e relaciona número de episódios em LIC

(YY), mediana de tempo de espera em LIC (XX), a relação entre a LIC e o número de cirurgias por

mês (volume da esfera) e a média ponderada do rácio do desvio padrão do TE dos operados

sobre a media do TE dos operados em função do nível de prioridade (cor da esfera).

Ilustração 66- Grupo Nosológico: Relação entre a actividade cirúrgica e LIC por grupo nosológico

com patologia oncológica

Neste gráfico de esferas a dimensão das situações em análise (episódios em LIC, LIC

relativa à produção de 2007) é dada pela altura no gráfico e pelo volume da esfera; a criticidade

das variáveis medidas (mediana de tempo de espera dos episódios em LIC e dispersão do TE dos

operados) é dada pelo desvio para a direita no gráfico e pelas cores mais quentes (vermelhos).

Os grupos nosológicos que apresentam maiores dificuldades na gestão da LIC são os de

procedimentos em cancro da próstata, os procedimentos em neoplasias malignas da pele e os

procedimentos em cancro da cabeça e pescoço, uma vez que apresentam em relação aos

restantes grupos oncológicos um tempo de espera mediano superior, cerca de 2 meses, bem

como uma actividade cirúrgica insuficiente face à procura existente, pois cerca de 2 episódios

aguardam pela cirurgia por cada utente operado por mês. Dos grupos oncológicos, os que

apresentam um melhor desempenho no gestão da sua actividade face à procura existente são os

dos procedimentos em cancro do cólon e recto e os procedimentos em cancros da região torácica.

2,45

1,84

1,35

1,47

1,43

1,38

0,97

0,79

1,94

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5

Nº episódios em LIC

Mediana de TE da LIC em meses

Relação entre actividade cirúrgica e LIC dos grupos com patologia oncológica

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007

Volume da esfera: LIC/Operados por mêsCor da esfera: Desvio padrão TE Operados /Média TE Operados em função do nível de prioridade

Agrupamento: Grupo NosológicoQuadro: LES03

Procedimentos em cancro da mama

Procedimentos em cancro da cabeça e pescoço

Procedimentos em neoplasias malignas da pele

Procedimentos em outros cancros da região abdominopélvica

Procedimentos em cancro do cólon e recto

Procedimentos em carcinoma do útero

(corpo e cervix)

Procedimentos em outros cancros da região torácica

Procedimentos em cancro da próstata

Procedimentos em neoplasias malignas não enquadráveis em outros

agrupamentos

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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 132 de 143

O próximo quadro relaciona entradas e saídas dos grupos nosológicos que ocorreram no

período de 2007.

Ilustração 67- Grupo Nosológico: Taxa de crescimento da LIC em 2007 por grupo nosológico

A diminuição da LIC é particularmente evidente nos grupos de procedimentos em doenças

das amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais e ouvido, nos procedimentos em doença

benigna da próstata e nos procedimentos em varizes dos membros inferiores, com uma quebra

acima dos 16% no crescimento da LIC.

Em geral, os grupos nosológicos sofreram uma diminuição do crescimento da LIC, à

excepção dos grupos oncológicos de procedimentos em cancro da cabeça e pescoço, outros

cancros da região torácica e cancro do cólon e recto com 1,9%, 1,8% e 0,4% respectivamente,

assim como o grupo não oncológico de procedimentos em doença do sistema nervoso central

com 0,9%.

-19,8%-18,2%

-16,8%-11,3%-11,0%

-8,7%-7,6%-7,5%

-6,5%-6,4%

-6,0%-4,4%-4,3%-3,9%

-3,5%-2,5%

-2,0%-1,9%-1,6%-1,4%-1,4%-1,2%-1,1%-0,9%

-0,4%-0,3%-0,2%

0,4%0,9%

1,8%1,9%

-25% -20% -15% -10% -5% 0% 5%

Procedimentos em doença das amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvidoProcedimentos em Doença benigna da próstata

Procedimentos em Varizes dos membros inferioresProcedimentos em Coluna Vertebral

Procedimentos em hérnias inguino-femuraisProcedimentos em Doença benigna da mamaProcedimentos em Doença da Vesícula Biliar

Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentosProcedimentos em quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho

Procedimentos em ossos, tecidos moles e articulaçõesProcedimentos em Cancro da próstataProcedimentos em Doença da Tiróide

Procedimentos em doença dos olhos e anexosProcedimentos em lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões benignas da pele

Procedimentos em Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinênciaProcedimentos em Obesidade

Procedimentos em Outras doenças da cabeça e pescoçoProcedimentos em Neoplasias malignas da pele

Procedimentos em outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago)Procedimentos em Doença do Cólon (intestino grosso)

Procedimentos em Cancro da mamaProcedimentos em Outras doenças da região torácica

Procedimentos em Carcinoma do útero (corpo e cervix)Procedimentos em Outros cancros da região abdominopélvica

Procedimentos em Doença do CoraçãoProcedimentos em Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos

Procedimentos em doença do útero e anexosProcedimentos em Cancro do Cólon e recto

Procedimentos em Doença do Sistema nervoso centralProcedimentos em Outros cancros da região torácica

Procedimentos em Cancro da cabeça e pescoço

Taxa de crescimento da LIC - (Entradas-Saidas)/Entradas)

Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007

Tx crescimento global: - 6%

Agrupamento: Grupo NosológicoQuadro: ES03

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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 133 de 143

A próxima tabela apresenta os procedimentos em doenças não oncológicas e identifica a

evolução das mesmas entre 2007 e 2006.

Grupo Nosológico

31-12-2007 Ano 2007 Diferença 2006-2007

Nº de episódios

em LIC

Mediana do TE em LIC (em meses)

Nº de Operados

Nº de episódios

em LIC

Mediana do TE em LIC (em meses)

Nº de Operados

Cir. em Doença do Olhos e anexos 30.199 3,93 56.529 -3,5% -28,2% 23,1%

Cir. em Ossos, tecidos moles e articulações 37.029 4,57 54.776 -11,0% -36,5% 10,8%

Cir. em Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago)

11.554 3,63 32.029 -2,4% -34,8% 8,5%

Cir. em Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões benignas da pele

11.189 4,3 29.682 -8,3% -33,5% 17,5%

Cir. em Doença das amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido

22.569 5,57 23.177 -23,0% -36,9% 19,0%

Cir. em Doença do útero e anexos 6.462 2,73 21.069 -0,3% -24,8% 2,1%

Cir. em Hérnias inguino-femurais 9.686 4,1 18.082 -20,1% -34,6% 13,9%

Cir. em Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho

7.899 3,63 14.500 -12,0% -39,5% 12,1%

Cir. em Doença da vesícula Biliar 8.146 4,17 13.147 -13,9% -32,4% 9,0%

Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos

4.347 3,93 12.162 -20,8% -52,7% 6,0%

Cir. em Varizes dos membros inferiores 15.660 5,57 11.540 -17,1% -34,7% 5,2%

Cir. em Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência

6.557 3,87 10.902 -5,9% -35,5% 21,0%

Cir. em Outras doenças da cabeça e pescoço 3.795 3,83 10.211 -4,7% -39,9% 6,7%

Cir. em Doença do Coração 702 4,07 6.928 -5,4% -18,6% 16,7%

Cir. em Doença benigna da mama 4.885 6,53 5.765 -9,1% -38,6% 5,5%

Cir. em Coluna vertebral 6.372 6,07 5.511 -15,7% -32,3% 3,4%

Cir. em Doença da tiróide 2.310 4,13 3.814 -7,5% -25,3% 5,1%

Cir. em Doença benigna da próstata 2.579 4,9 3.286 -22,5% -38,8% 4,2%

Cir. em Doença do sistema nervoso central 526 6,07 2.618 -0,4% -19,1% 0,3%

Cir. em Doença do cólon (intestino grosso) 410 3,03 1.849 -6,8% -36,9% 21,6%

Cir. em Obesidade 2.240 13,97 1.338 -1,7% 30,9% 1,1%

Cir. em Outras doenças da região torácica 98 3,32 805 -3,0% -44,4% 24,2%

Tabela 49- Grupo Nosológico: Indicadores sobre a LIC, Mediana de TE da LIC e Operados por grupo

nosológico com patologia não oncológica

De entre as doenças benignas, as mais representadas na casuística operatória são as dos

olhos e as dos ossos e partes moles.

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A próxima tabela apresenta os procedimentos em doenças oncológicas e identifica a

evolução das mesmas entre 2007 e 2006.

Grupo Nosológico

31-12-2007 Ano 2007 Diferença 2006-2007

Nº de episódios

em LIC

Mediana do TE em LIC (em meses)

Nº de Operados

Nº de episódios

em LIC

Mediana do TE em LIC (em meses)

Nº de Operados

Cir. em Outros cancros da região abdominopélvica

981 1,3 8.220 -7,2% -29,0% 16,3%

Cir. em Neoplasias malignas da pele 1.065 1,73 6.936 -8,0% -14,8% 43,9%

Cir. em Cancro da mama 572 1,13 5.077 -6,7% -13,1% 12,0%

Cir. em Cancro do cólon e recto 387 0,9 4.775 4,6% -30,8% 15,0%

Cir. em Cancro da cabeça e pescoço 641 1,5 3.962 19,4% -18,0% 23,7%

Cir. em Carcinoma do útero (corpo e cervix) 291 1,4 2.372 -7,3% -11,4% 1,3%

Cir. em Outros cancros da região torácica 102 1,1 1.540 43,7% -10,6% 38,0%

Cir. em Cancro da próstata 309 2,1 1.516 -21,2% -15,3% 24,6%

Cir. em Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos

149 2,1 1.300 -7,5% -49,6% 3,8%

Tabela 50- Grupo Nosológico: Indicadores sobre a LIC, Mediana de TE da LIC e Operados por grupo

nosológico com patologia oncológica

De entre as doenças malignas, as mais representadas na casuística operatória são as

correspondentes ao grupo “Outros cancros da região abdominopélvica”, destacando-se neste

grupo a neoplasia da bexiga ou uretra (3.503 operados) como a mais representada, seguindo-se a

do esófago ou estômago (1.879 operados). As neoplasias da pele, da mama, do cólon e recto e

da cabeça e pescoço são as que surgem em seguida por ordem de incidência casuística

operatória. Apesar de se ter observado uma diminuição na mediana de tempo de espera da LIC

em todas as patologias, nas neoplasias malignas de cabeça e pescoço, da região torácica (das

quais a mais frequente é a dos gânglios da região torácica e axilar com 730 operados, seguida

dos do pulmão, pleura ou brônquio com 678 casos operados) e do cólon e recto o número de

episódios em LIC aumentou em 1,9%, 1,8% e 0,4% respectivamente.

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O quadro seguinte apresenta os grupos nosológicos correspondentes a 90% da casuística

operatória em entidades convencionadas.

Ilustração 68- Grupo Nosológico: Operados em hospitais convencionados por grupo nosológico

com 90% da casuística operatória nos convencionados

De entre os procedimentos enviados para os convencionados os relativos a patologia

geralmente tratada pela especialidade de otorrinolaringologia, os relativos a patologia

essencialmente do foro da ortopedia, as varizes dos membros inferiores tratadas em geral na

ortopedia e na cirurgia vascular e as doenças dos olhos e anexos em geral do foro da oftalmologia

são as mais frequentes.

5.880

5.115

3.400

3.140

1.454

1.218

1.100

1.083

943

894

864

818

524

0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000

Procedimentos em Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido

Procedimentos em Ossos, tecidos moles e articulações

Procedimentos em Varizes dos membros inferiores

Procedimentos em Doença do Olhos e anexos

Procedimentos em Hérnias Inguino-femurais

Procedimentos em Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões benignas da pele

Procedimentos em Doença da Vesícula Biliar

Procedimentos em Doença benigna da mama

Procedimentos em Coluna Vertebral

Procedimentos em Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago)

Procedimentos em Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho

Procedimentos em Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência

Procedimentos em Doença benigna da próstata

Nº operados em hospitais convencionados no ano 2007

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 136 de 143

7. Reflexões

Numa actividade programada em que um conjunto de utentes necessita de serviços clínicos,

a constituição de uma lista de espera é uma necessidade incontornável para poder gerir este

processo. A dimensão da lista de espera enquanto ferramenta de gestão do processo de

produção, decorre do tempo considerado conveniente para absorver a variabilidade na procura e

na oferta e ainda o volume de produção. Assim, para cada processo equilibrado pode definir-se o

TE em lista necessário (ou pretendido) e a dimensão da lista será apenas a consequência do

volume de produção. Para cada tipo de produção num contexto estabelecido, existe um valor de

TE que optimiza a eficiência. Abaixo desse valor, o TE subtraído tem custos acrescidos e como tal

deve ser considerado um valor acrescentado, sendo que dessa forma deve ser ponderado o valor

que o cliente atribui a esse bem. Acima desse valor o TE tem custos e representa um desperdício.

A sociedade atribui cada vez mais valor ao tempo. A percepção da relação entre tempo e

dinheiro é cada vez maior, pelo que as organizações que conseguem gerir melhor o tempo dos

seus clientes adquirem vantagens competitivas. Para que o cliente seja usufrutuário deste valor

acrescentado por um tempo de qualidade, é, consequentemente, necessário que exista

competição entre as organizações na forma de gerir o tempo. Um dos aspectos importantes em

ganhos de eficiência para diminuir o TE médio da lista é o aumento da flexibilidade na prestação

dos serviços, que tenha em conta a variabilidade do fluxo de procura e a variabilidade das

especificações do processo para cada cliente.

A lista de espera também foi utilizada como instrumento de limitação do acesso à prestação

de cuidados, fazendo com que só os mais persistentes e os seleccionados pelos serviços

tivessem a oportunidade de verem satisfeitas as suas pretensões. Este papel da lista de espera,

que visava a contenção da actividade produtiva, criou enormes inequidades, gerou situações de

inaceitável falta de protecção na saúde e elevados custos sociais e financeiros para as famílias,

para a sociedade e para o estado. Pela ineficácia de que se reveste na contenção da despesa

pública e inaceitabilidade pela sociedade, este papel das listas de espera tem vindo a ser rejeitado

e terá de ser substituído por uma regulação criteriosa das indicações e da utilização dos recursos.

Na saúde e em particular nos serviços cirúrgicos, num contexto de estabilidade social, de

políticas e de economia, a previsibilidade do comportamento das listas de espera é grande. A lista

resulta dos fluxos de entradas (procura) e saídas (oferta). No caso da oferta, esta decorre

essencialmente das políticas institucionais, é muito condicionada pela política de preços, pelo

histórico da actividade e ainda pelas equipas médicas que, não estando em geral sujeitas a

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 137 de 143

estratégias institucionais, definições programáticas ou protocolos, gerem com grande autonomia a

orientação das suas práticas assistenciais. A procura decorre da incidência e prevalência das

patologias, da motivação dos utentes para os cuidados em saúde, da facilidade de acesso (custo,

proximidade, informação) e ainda da indução da necessidade por parte dos prestadores.

No contexto actual, tendo em conta três aspectos fulcrais no que se refere à procura: a

melhoria da condição financeira e de acesso à informação para a média da população, a

fragilidade crescente do tecido social e o aumento do volume de prestadores de cuidados de

saúde e de serviços em saúde, antevê-se, com grande segurança, a continuidade do crescimento

da procura. De 2006 para 2007, o crescimento da procura avaliado pelo número de novas

inscrições em LIC cresceu 18%.

As medidas introduzidas com o SIGIC proporcionaram-nos a possibilidade de fazer uma

leitura abrangente e pormenorizada dos diversos aspectos relacionados com a gestão da LIC.

Outro aspecto a ter em conta, que se deduz dos processos utilizados para o controlo da LIC, é

que, optando por um processo de regulação que não se restrinja a condicionar o acesso ou a

fazer variar a oferta para regular os tempos de espera, é necessário interferir em diversos outros

aspectos tais como o modelo de financiamento, a contratualização, a definição de objectivos,

indicadores e metas, a redefinição de modelos de organização, a reorientação dos fluxos da

procura, monitorização dos processos e resultados, a definição de normas processuais, a

elaboração de protocolos de referenciação e de estabelecimento de indicação terapêutica, entre

outros. O controlo, que presume um complexo sistema de monitorização, só é possível através de

um sólido sistema informático e da contratualização com os hospitais da produção em termos de

qualidade e quantidade condicionada por um conjunto processual que garanta o efectivo controlo

dos resultados.

Os resultados observados referentes à LIC e às saídas da LIC mostram que no período de

um ano se diminuiu em 12% o número de inscritos e que esta diminuição se conseguiu sobretudo

à custa dos utentes com maior TE em LIC (mais de 12 meses). A mediana de TE diminuiu 35% no

mesmo período, situando-se agora nos 4,4 meses. Como se observa nas curvas de distribuição

das saídas por tempo de espera, o processo instituído, obrigando à revisão de todos os episódios

em tempos estabelecidos, contribuiu de forma decisiva para o expurgo sistemático da LIC (18%

das saídas se não se incluírem as recusas de transferências).

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 138 de 143

A razão predominante para o expurgo é a desistência, representando cerca de metade dos

casos e 9% das saídas. Estes dados deviam ser confirmados através de inquéritos que nos

pudessem elucidar sobre as razões subjacentes.

Os episódios prioritários, embora representem uma pequena parte da LIC (7,4%) e cerca de

¼ dos operados, e apesar da resposta dos hospitais tenha também melhorado neste sector, o

sistema ainda têm dificuldades em garantir um tratamento atempado - cerca de metade destes

episódios em LIC já excedeu o tempo estabelecido para a prioridade. Esta situação, a par da

constatação de que muitos utentes não prioritários são operados com menos de 4 dias de espera

em LIC, mostra que existe ainda um caminho a percorrer em termos de garantir a equidade no

acesso aos tratamentos.

A produção cirúrgica em entidades convencionadas correspondeu apenas a cerca de 7% da

produção total mas contribuiu para um aumento global da produção em 17% face ao ano anterior.

As transferências entre hospitais públicos têm vindo a crescer, ainda que constituam uma

pequena parcela do total, sendo no entanto cruciais para desbloquear áreas em que existem

dificuldades, como o caso da Cirurgia Cardiotorácica.

As 5 regiões são assimétricas em termos de LIC e de volume de produção. Os níveis de

performance, embora tenham vindo a aproximar-se, ainda são distintos, destacando-se

positivamente a região do Alentejo e a região do Norte. É do Alentejo que, em termos percentuais,

saem mais utentes para serem tratados noutras regiões e é também a região em que a relação

entre cirurgias e população residente é menor (1,5% contra 4% de média nacional).

Ao nível dos hospitais podem também observar-se assimetrias significativas, quer no que

respeita ao volume de produção – 9 hospitais com mais de 10.000 cirurgias ano, 10 com menos

de 1.000, quer ao nível da performance com medianas de tempo em LIC que variam entre 1 e 6

meses; com percentagens de utentes em LIC com TE superiores a 12 meses que variam entre 0 e

30%; percentagem de utentes prioritários em LIC que ultrapassaram o tempo previsto para a

prioridade entre 0 e 77%; percentagem de desconformidades face aos movimentos entre 1 e 15%.

Numa análise dos serviços tendo em conta as especialidades afins, pode afirmar-se que

Cirurgia Geral, Ortopedia, Oftalmologia, Ginecologia/Obstetrícia e Cirurgia Cabeça e Pescoço

(que inclui ORL, Estomatologia, Cirurgia Maxilofacial e serviços multidisciplinares de Cirurgia

Cabeça e Pescoço) são os cinco principais grupos no que concerne a produção cirúrgica. As

áreas da Cirurgia Vascular, Neurocirurgia, Cirurgia Plástica e Cirurgia Cabeça e Pescoço são as

que apresentam medianas de tempo de espera mais elevadas.

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 139 de 143

Na maioria dos hospitais, observou-se uma melhoria nos diversos indicadores de 2006 para

2007, embora menos de 10% da produção tenha sido desviada dos hospitais públicos, a certeza

de que, no incumprimento dos prazos estabelecidos, o sistema vai redireccionar o utente, a par

com a divulgação dos tempos de espera, tem levado os hospitais a reformular os processos de

gestão da LIC e a aumentar a produção, conseguindo desta forma reduzir a lista de espera e,

mais expressivamente, o tempo de espera, apesar do contínuo aumento da procura. Na vertente

de gestão da LIC, ainda existe um espaço significativo para a melhoria, o que por si só pode

conduzir a diminuições na mediana de espera. A exploração desta margem de melhoria obriga ao

reforço das consequências, nos hospitais, das ineficiências de gestão. Quando for atingido o

ponto de equilíbrio para a procura crescente, será necessário aumentar a produção e/ou

estabelecer critérios rigorosos de inclusão em LIC que diminuam a pressão da procura e

contrariem a indução inapropriada.

O objectivo do SIGIC é conhecer e melhorar o acesso à prestação de cuidados de saúde.

Para tal, tem medido os tempos e os processos entre a proposta e a cirurgia. Ao regular esta

parcela do processo, poderão estar a existir alterações a montante nos tempos de espera entre a

primeira consulta e a proposta ou mesmo no acesso à primeira consulta do hospital. Por esta

razão, estão a ser preparados os mecanismos necessários à medida destes tempos.

Num contexto em que se intensificam as análises de eficiência e em que se contabiliza a

produção em número de actos médicos, importa urgentemente evoluir os sistemas de informação

para a recolha sistemática e universal de dados que permitam inferir sobre a qualidade dos

cuidados prestados, aos resultados em saúde e valor apercebido pelo utente. A autonomia das

instituições, o financiamento em função da produção e a exigência de qualidade a par da

contenção dos custos obriga a um sério investimento em sistemas de informação e controlo.

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8. Glossário

A

Agrupamentos de indicadores – grupos que servem para agregar episódios na construção de

indicadores, sendo os mais utilizados o País, Região, Hospital, Grupo de Serviço (especialidade),

e Grupo Nosológico.

Agrupamentos nosológicos – episódios agrupados de acordo com o tipo de patologia (infecciosa,

neoplásica,…) e com a região afectada, tendo em conta a frequência da sua ocorrência.

C

Cativação – formalização, através de registo informático, da aceitação de uma transferência por

parte da entidade que irá efectuar a intervenção cirúrgica.

Cativados – transferências aceites para os hospitais de destino, podendo ser convencionados (no

caso de cativação de vales-cirurgia) ou públicos (no caso de cativação de notas de transferência).

Cancelados – episódios que saíram da LIC por razões distintas da realização da cirurgia

programada pelo hospital, incluindo os operados em outras instituições no âmbito do SIGIC e os

operados fora das modalidades de cirurgia programada MRA e MRC.

D

Desconformidades – são situações em que se verifica incumprimento das regras previstas no

regulamento do SIGIC. A percentagem de desconformidades é calculada face ao número total de

registos efectuados no programa informático que suporta a gestão da LIC.

Devolução – retorno de um episódio transferido ao hospital de origem.

E

Episódio – conjunto de informação, respeitante aos utentes, que conduz ou decorre de uma

proposta terapêutica ou avaliação diagnostica.

Episódios em LIC – corresponde ao número de propostas cirúrgicas elaboradas nos hospitais

públicos. Caso um doente tenha mais do que uma proposta cirúrgica, são contabilizados tantos

episódios, quantas as propostas.

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Episódios prioritários – à inscrição de uma proposta cirúrgica na LIC está associado o

estabelecimento do seu nível de prioridade e a este estão associados tempos de espera que não

deverão ser ultrapassados. Os níveis de prioridade que estão definidos são:

Nível 4 – se a intervenção tiver que ser realizada assim que estejam reunidas as

condições necessárias para o efeito e em prazo não superior a 72 horas ou durante o

período de tempo em que o doente está internado;

Nível 3 – se não for admissível que o doente possa esperar mais do que 15 dias;

Nível 2 - se não for admissível que o doente possa esperar mais do que 2 meses;

Nível 1- se for admissível que o doente possa esperar mais do que 2 meses;

Consideram-se prioritários os episódios com nível de prioridade diferente de 1 e - a contrario

sensu - , não prioritários os episódios classificados com o nível de prioridade 1.

Entradas – episódios que entraram na LIC do hospital num determinado período de tempo.

Expurgo – episódios que saíram da LIC por razões distintas da realização de cirurgia programada

no hospital, incluindo os operados fora das modalidades de cirurgia programada MRA e MRC.

G

Grupos de serviços – agrupamentos das designações constantes dos sistemas de informação dos

hospitais que correspondem aos serviços a que estão associadas as propostas cirúrgicas.

H

Hospital de origem – hospital público que inscreveu o utente na LIC do hospital e o qual é

responsável pelo seu tratamento.

Hospital de destino – hospital que recebe utentes do exterior por via de transferência no âmbito do

SIGIC, através da cativação da nota de transferência no caso dos hospitais públicos, ou do vale-

cirurgia no caso dos hospitais convencionados.

L

Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC) - conjunto de episódios referentes a utentes que aguardam a

realização ou realizaram intervenção cirúrgica, prescrita e validada por médicos especialistas num

hospital, independentemente da necessidade de internamento ou do tipo de anestesia.

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LIC transferida – episódios em LIC que estão transferidos do hospital de origem, incluindo os que

não têm ainda nota de transferência ou vale-cirurgia emitido, os que já têm a nota e o vale-cirurgia

emitido e os que estão cativados em hospitais de destino.

LIC no destino – episódios que se encontram cativados por hospitais de destino.

LIC em trânsito – episódios que se encontram transferidos do hospital de origem excluindo os que

estão cativados por hospitais de destino.

M

Mediana – medida de localização do centro da distribuição de uma amostra (valor que a divide ao

meio).

Mediana do TE dos operados – mediana do tempo que os utentes inscritos em LIC esperaram até

serem operados.

N

Não conformidades - desconformidades registadas e associadas ao hospital por incumprimento

das regras constantes do regulamento do SIGIC, num determinado período de tempo.

O

Operados – episódios com cirurgia programada realizada pelo hospital, durante um determinado

período de tempo, incluindo os episódios cativados e operados pelo hospital enquanto hospital de

destino.

Outliers – em termos estatísticos, correspondem a observações (episódios, tempos de espera,

idade, etc.) que apresentam um grande afastamento das restantes ou são inconsistentes com elas

próprias. O seu distanciamento em relação às restantes observações é fundamental para se

efectuar a sua caracterização. Estas observações são também designadas por observações

"anormais", estranhas, extremas ou aberrantes. A fase inicial para a detecção de um outlier é a da

identificação das observações que são potencialmente aberrantes através de análises gráficas ou,

no caso de o número de dados ser pequeno, por observação directa dos mesmos. São assim

identificadas as observações que têm fortes possibilidades de virem a ser designadas por outliers.

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 143 de 143

R

Registo pendente - é uma alteração temporária do registo de um episódio na LIC, a pedido do

utente por indisponibilidade temporária para a cirurgia, que suspende a contagem do tempo e

impede a sua movimentação (transferência, agendamento, cirurgia, cancelamento).

S

Saídas - episódios que saíram da LIC do hospital por via de cirurgia programada efectuada pelo

hospital (operados) ou por outras vias (cancelados), num determinado período de tempo.

T

Tempo de Espera (TE) – número de dias que medeia, estando o episódio activo, entre o momento

em que é proposta a intervenção cirúrgica e o momento em que é efectuada a cirurgia ou

cancelado o episódio.

Tempo máximo de espera (TME) - é o número máximo de dias que um utente, tendo em conta o

agrupamento em que está inserido, pode aguardar no HO pela realização da intervenção

cirúrgica.