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Unidade Central de Gestão de
Inscritos para Cirurgia
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS
SOBRE A LISTA DE INSCRITOS
PARA CIRURGIA REFERENTES
AO ANO 2007
L.I.C.
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 2 de 143
Título
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA
REFERENTES AO ANO 2007
Versão
2.28
2008-05-13
Autores
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Rita Cristóvão
Carlos Antunes
Pedro Gomes
Ficheiro
UCGIC Relatório de Actividade do País 2007_v2.28.docx
Circulação
Ministério da Saúde
ACSS
DGS
ERS
Hospitais
ARS’s
Observatório da Saúde
Portal da Saúde
RELATÓRIO
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Índice
1. Siglas e Abreviaturas ............................................................................................................................. 4
2. Introdução ............................................................................................................................................... 5
2.1. Indicadores .............................................................................................................................. 12
3. Sumário Executivo ................................................................................................................................ 15
4. Objectivos e Métodos ........................................................................................................................... 23
4.1. Objectivos ............................................................................................................................... 23
4.2. Métodos .................................................................................................................................. 23
5. Tabelas e Ilustrações do Relatório ....................................................................................................... 26
5.1. Tabelas ................................................................................................................................... 26
5.2. Ilustrações (gráficos) ............................................................................................................... 28
6. Análise da Procura e da Oferta para Tratamento Cirúrgico ................................................................. 32
6.1. No País ................................................................................................................................... 32
6.2. Por Região .............................................................................................................................. 60
6.3. Por Hospital ............................................................................................................................. 86
6.4. Detalhe de hospitais com maior casuística operatória ........................................................... 96
6.5. Por Grupo de Serviço (especialidades) ................................................................................ 114
6.6. Por Grupo Nosológico ........................................................................................................... 129
7. Reflexões ............................................................................................................................................ 136
8. Glossário ............................................................................................................................................ 140
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1. Siglas e Abreviaturas
A
ARS – Administração Regional de Saúde
H
HC – Hospital Convencionado
HO – Hospital de Origem
HD – Hospital de Destino
L
LVT – Lisboa e Vale do Tejo
LIC – Lista de Inscritos para Cirurgia, integram episódios correspondentes a propostas cirúrgicas para
cirurgia programada, incluindo urgências diferidas e excluindo pequenas cirurgias e quaisquer
procedimentos efectuados fora do bloco operatório
M
M – Meses
N
NT – Nota de Transferência
NSNS – Outros subsistemas de saúde fora do SNS
O
ORL – Otorrinolaringologia
P
P – Prioridade (P1 – prioridade 1, P2 – prioridade 2, P3 – prioridade 3, P4- prioridade 4)
S
SNS – Serviço Nacional de Saúde
SIGIC – Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia
T
TME – Tempo Máximo de Espera
TE – Tempo de Espera
V
VC – Vale-Cirurgia
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2. Introdução
Através da Resolução do Conselho de Ministros nº 79/2004 de 3 de Junho publicada no
Diário da República nº 147, I Série-B, de 24 de Junho, foi criado, no âmbito do Gabinete do
Ministro da Saúde, o Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), cujo
regulamento foi aprovado pela Portaria nº1450/2004 de 25 de Novembro.
Posteriormente, a Resolução do Conselho de Ministros nº 18/2004 de 23 de Dezembro
publicada no Diário da República nº 14, I Série-B, de 20 de Janeiro, veio estabelecer que até 31
de Março de 2005 o SIGIC se mantinha na responsabilidade da Unidade Central de Gestão de
Inscritos para Cirurgia (UCGIC), constituída no âmbito do Gabinete do Ministro da Saúde,
devendo ser consideradas progressivamente as condições para a sua integração no âmbito do
Instituto de Gestão Financeira da Saúde (IGIF).
Por força do Despacho nº 9023/2005 de 20 de Março, publicado no Diário da República nº
79, II Série, de 22 de Abril, o SIGIC manteve-se na responsabilidade da Unidade Central de
Gestão de Inscritos para Cirurgia, desenvolvendo a sua actividade na dependência directa do
Secretário de Estado da Saúde. Em Maio de 2006 passou a depender da Secretária de Estado
Adjunta e da Saúde.
Por força da entrada em vigor do Decreto-Lei nº 219/2007 de 29 de Maio, o SIGIC constitui
uma atribuição da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS). A 15 de Janeiro de 2008
é publicado um novo regulamento do SIGIC (Portaria 45/2008 de 16 de Janeiro) que integra a
UCGIC na ACSS, alarga a universalidade do sistema alargando às entidades privadas e do sector
social a possibilidade de proporem utentes para cirurgia programada quando convencionadas com
o estado para esse efeito, retira as penalizações aos utentes que optam por permanecer no
Hospital de Origem (HO), introduz medidas para a redução do tempo de espera (TE)
especialmente para os utentes prioritários e introduz medidas que visão melhorar a gestão da
Lista de Inscritos em Cirurgia (LIC).
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O quadro seguinte sumaria os objectivos e estratégia:
A acrescer a estes, e dado tratar-se de um novo método em que se procura a integração
global de dados operacionais, visando a regulação em tempo real da procura e oferta de cuidados
em saúde, existe também o objectivo de testar este novo modelo de gestão de informação.
Para a prossecução dos objectivos encontraram-se alvos e construíram-se ferramentas:
7
EstratégiaObjectivos
• Reduzir o tempo de espera para
cirurgia (Melhorar o Serviço)
• Aplicar normas idênticas para todos
os Utentes (Equidade no acesso)
• Rentabilizar a capacidade instalada
no SNS (Aumentar a eficiência)
• Criar uma estrutura de informação
nacional homogénea baseada num
sistema de recolha de dados que
decorra do processo de produção
(Conhecimento e transparência)
• Reduzir o tempo de espera para
cirurgia (Melhorar o Serviço)
• Aplicar normas idênticas para todos
os Utentes (Equidade no acesso)
• Rentabilizar a capacidade instalada
no SNS (Aumentar a eficiência)
• Criar uma estrutura de informação
nacional homogénea baseada num
sistema de recolha de dados que
decorra do processo de produção
(Conhecimento e transparência)
• Levantamento informático da
Procura/Oferta/Capacidade
instalada
• Institucionalização e
monitorização de normas
processuais para gestão da
Lista de Inscritos para Cirurgia
(LIC)
• Avaliação por resultados
• Correcção dos desvios à
norma
• Levantamento informático da
Procura/Oferta/Capacidade
instalada
• Institucionalização e
monitorização de normas
processuais para gestão da
Lista de Inscritos para Cirurgia
(LIC)
• Avaliação por resultados
• Correcção dos desvios à
norma
Objectivos e Estratégia
Objectivos
SIG
IC
Diminuição dos
Tempos de
Espera
Ganhos em
Eficiência /
Eficácia
Equidade
Base de
Conhecimento
Alvos
Aumento Oferta
Melhoria de Gestão da
LIC
Regulação da oferta
Regulação da procura
Melhoria de processos
Informação de
qualidade
Incentivos
orientados para
resultados
Penalizações
decorrentes de
desconformidades
Qualidade das
prestações
Garantia de Acesso
Auditorias
Protocolos
baseados na
evidencia de
resultados
Acreditação
Referenciação
Normalização
Medição de
processos e
resultados
Instrumentos
Contratualização
Sist. de Informação
Concorrência regulada
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A diminuição do tempo de espera obtém-se agindo sobre os seguintes alvos: a oferta,
aumentando-a; a gestão da LIC, diminuindo a variabilidade no acesso aos tratamentos; a
regulação da oferta, promovendo a coincidência da oferta com a procura e garantindo a correcta
utilização da capacidade instalada; a regulação da procura, redirigindo-a para os prestadores com
menos espera e efectuando protocolos para as inscrições em LIC. Procuramos ganhos em
eficiência e eficácia promovendo uma concorrência regulada, divulgando na rede processos de
excelência e os resultados dos vários prestadores, melhorando o acesso do cidadão ao sistema
potenciando-lhe a capacidade reivindicativa através de informação de qualidade e de estruturas
de apoio. Também a equidade se promove garantindo o acesso, disponibilizando a informação e
diminuindo o tempo de espera global. A base de conhecimento obtém-se pela qualidade da
informação que é garantida pela utilização dos dados gerados no processo de produção de
serviços de saúde, devidamente monitorizados e auditados.
O sistema procura evoluir na procura contínua de um melhor ajustamento aos seus
objectivos e princípios:
9
Enquadramento estratégico
do SIGICMelhoria contínua
• Acesso Universal
• Gestão do Tempo prévio à proposta
• Gestão integrada da actividade Cirúrgica –
Urgência / Protocolos
• Transferências de utentes não prioritários em
6,75 meses
• Transferências de utentes prioritários em 1
mês
• Ajustamento das transferências aos Tempos
Máximos Garantidos por patologia
• Optimização da oferta à procura face à
Capacidade Instalada numa perspectiva de
eficiência e qualidade Contratação
• Publicação periódica de Indicadores
/Benchmark por hospital
• Acesso do Cidadão à informação
Centrado no UTENTE e nos princípios de
• Transparência nos processos de gestão
• Equidade no acesso ao tratamento cirúrgico
• Responsabilização das instituições e utentes
2008/2009
Situação actual
• Sistema de aquisição de dados
• Transferências de utentes não prioritários
em 9 meses
• Transferências de utentes prioritários em 4
meses
• Publicação esporádica de indicadores
• Determinação de desconformidades
Tendo sido construído com base em conceitos e ferramentas abrangentes e uma vez
provada a sua eficácia poderá ser migrado para a regulação de outras prestações de serviços em
saúde.
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Compõem o SIGIC os elementos ilustrados no seguinte quadro:
Componentes do SIGIC
Modelo de
informação
Modelo de
financiamento
Modelo de
contratação
Modelo de
incentivos e
penalizações
Modelo de
regulação
SIGIC
Equilíbrio entre
procura e oferta
Equidade no
acessoSustentabilidade
Qualidade
Eficiência
SIGLIC
Conhecimento
SIGLIC – Sistema Informático de Gestão da Lista de Inscritos em Cirurgia
É através da conjugação das tramitações decorrentes dos modelos de informação,
regulação, financiamento, contratação, incentivos e penalizações que se procuram alcançar os
objectivos de criar uma base de conhecimento, de garantir aos cidadãos equidade no acesso aos
serviços, de obter um equilíbrio entre a procura e a oferta que garanta a satisfação dos vários
interessados e a procura da sustentabilidade numa base de qualidade e eficiência.
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O SIGIC intersecta, pelos serviços que disponibiliza, diversas instituições:
O SIGIC torna-se operacional nos hospitais através de condutas e informação sujeitas a
mínimos normativos. O papel das ARS é essencialmente controlador, tendo ainda uma
componente operacional importante nas transferências e contratação. Os papéis que a DGS e
ACSS assumem no SIGIC são tendencialmente normativos e reguladores. A ERS, TC, IGS têm
um papel de supervisão e inspecção. Ao Ministério da Saúde cabe delinear as políticas de saúde
e garantir a sua execução. À UCGIC, até à completa integração deste sistema, cumpre garantir a
sua prossecução agindo de acordo com as necessidades sentidas nas vertentes de planeamento,
controlo e operacional.
ERS
TC
IGS
ACSS HospitaisDGS ARS
UHGICURGICSIGIC
Ministério da Saúde
UCGIC
Processos transversais a vários organismos centrados na ACSS e em estreita articulação com a tutela
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O quadro seguinte esquematiza a estruturação do SIGIC:
A legislação produzida, completada com diversas peças que visam pautar um processo
comum nos hospitais no que respeita à procura e oferta de actividade cirúrgica, é
operacionalizada através de uma estrutura em rede cujo vértice é a UCGIC e a base as equipas
cirúrgicas e os utilizadores do SIGLIC. Esta rede constituída por patamares encontra o primeiro
nível nas UHGIC (conjunto referenciado de colaboradores nos hospitais destinado à regulação do
SIGIC) e o seguinte nas URGIC (conjunto referenciado de colaboradores nas ARS destinado à
regulação do SIGIC). Um sistema de informação formado pela normalização dos sistemas de
informação hospitalares (SIH), por uma base de dados Central e por uma aplicação comum
(SIGLIC). A monitorização sistemática da informação, a par com auditorias periódicas, é o garante
da qualidade da informação. A Informação tem um primeiro propósito de manter o sistema na
norma, através da correcção dos desvios observados e uma diversidade de produtos subsidiários
que decorre de se constituir numa base de conhecimento. Um elemento que, não estando
representado, constitui um lubrificante do sistema é o conjunto de penalizações e incentivos que
visam criar a motivação necessária ao correcto desenrolar do processo.
Sistema
Normativo
Sistema
Informativo
Rede
Reguladora
Sistema
Monitorização
Legislação, manual procedimentos,
ofícios, formações, secções divulgação,
help desk, …
Sistema
Correctivo
SIH SIC
Integrador
Auditorias
2500 utilizadores SIGLIC
320 colaboradores nos Hospitais UHGIC
1319 Colaboradores nas Regiões URGIC
512 Colaboradores na UCGIC
Gabinetes técnicos
Gabinetes técnicos
Grupo de intervenção
Padronização
Equidade no acesso
Ferramentas de Gestão
Garantia de Qualidade
Gestão e conhecimento
Reequilíbrio do Sistema
Manutenção do Sistema
Estrutura do SIGIC
SIH - Sist. Inf. Hosp.; SIC – Sist. Inf. Central
SIG
LIC
Uma rede reguladora através de um sistema de monitorização suportado num
sistema normativo e num informativo corrige os desvios identificados
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Um sistema de informação suportado pelos prestadores de cuidados de saúde e orientado
para o utente.
O SIGIC dispõe de uma rede de informação que tem por missão dotar os gestores e
decisores de informação apropriada e apoiar os utentes nas suas necessidades. Esta rede tem a
sua expressão mais importante nos hospitais, aonde existem colaboradores referenciados em
estruturas denominadas unidades hospitalares de gestão de inscritos (UHGIC), vocacionados
para o atendimento dos utentes. Nestas unidades os utentes podem solicitar e obter informações
sobre a sua situação na Lista de Inscritos em Cirurgia (LIC) assim como accionar diversos
procedimentos relacionados com a sua inscrição na mesma, nomeadamente a solicitação do
estado pendente, cancelamento ou re-emissão de vale-cirurgia e ainda apresentação de
reclamações ou sugestões.
Pretende-se que o cidadão possa participar activamente no sistema, importando para tal
que tenha acesso a toda a informação referente às instituições que o servem e aos serviços que
lhe são disponibilizados.
O conjunto de mapas de indicadores, agora apresentado, insere-se no projecto de
transparência e proximidade entre os serviços e o cidadão. Decorre directamente dos dados
registados nos sistemas de informação hospitalar que transitam por processos automáticos para
uma base de dados central. Traduzem a actividade normal dos hospitais quer no que respeita à
consulta e registo de utentes para cirurgia, quer no que respeita ao registo da actividade cirúrgica.
Esta gestão de informação socorre-se dos registos normais da actividade e impôs uma
actualidade e rigor à informação que tem vindo a ser progressivamente melhorada. Em alguns
hospitais que estão a reformular os seus sistemas de informação podem-se ainda observar
algumas incorrecções na informação disponibilizada, em geral decorrente da não actualização
atempada dos registos. Os indicadores pretende-se que sejam agora disponibilizados com
periodicidades bimestrais para dados agregados e semestrais para dados individuais por hospital
são através de uma nova aplicação de apoio à gestão acessíveis permanentemente aos gestores
hospitalares. O objectivo é incrementar a capacidade de organização e controlo nos hospitais com
o fim de fornecerem às populações um melhor serviço e informação centrado nas necessidades
do cidadão.
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2.1. Indicadores
Os indicadores referem-se a episódios que se constituem na inscrição de um utente na lista
de inscritos em cirurgia (LIC); traduzem duas realidades diferentes – atributos referentes a utentes
inscritos à espera de cirurgia a 31 de Dezembro de 2007 (LIC) e atributos referentes a utentes
operados em cirurgia programada durante o período de 2007 (Operados); os dados são
apresentados em diversos modos de agregação:
País;
Região;
Grupos de serviços;
Grupos nosológicos;
Hospital;
o Total;
o Públicos;
o Convencionados;
o Hospitais de Origem;
o Hospitais de Destino;
Hospital grupo de serviço;
Hospital grupo nosológico.
São analisados diversos tipos de indicadores, dos quais se enumeram os mais importantes:
Relativos à procura:
Nº de episódios em LIC – identifica o número de casos em espera de
resolução cirúrgica numa determinada data;
Nº Entradas em LIC – identifica a procura de tratamento cirúrgico num
determinado período;
Nº de entradas/ população residente – indica para cada região a procura de
cirurgia;
Taxa de crescimento da LIC – (entradas-saídas)/entradas - Identifica em
que medida o volume de episódios acumulados em espera esta a crescer
ou a diminuir;
Taxa de resolução da LIC - identifica em que medida os hospitais de
origem conseguem fazer face à procura;
Nº de episódios em LIC com tempos de espera superiores a 2, 4, 6, 9 e 12
meses;
Mediana do tempo de espera da LIC – é um indicador da percepção da
espera por parte da maioria dos inscritos em listas para cirurgia;
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Percentagem de episódios prioritários - indicador que quantifica em termos
relativos os casos considerados prioritário pelos médicos proponentes;
Percentagem de episódios prioritários com tempo de espera superior ao
estabelecido para a prioridade – Indicador que representa os caso que
ultrapassaram os tempos máximos considerados, pelo hospital, adequados;
Percentagem de episódios prioritários com tempo de espera superior a 2
meses - indicador semelhante ao anterior que revela a capacidade do
hospital em lidar com os casos prioritários no prazo de 2 meses;
Tempo médio de pendência na LIC – é um indicador que nos revela quanto
tempo, em média, foi subtraído ao tempo de espera (TE) oficial dos utentes;
Expurgo e motivos de expurgo – indicadores que se referem aos utentes
que tendo sido inscritos em LIC são dela retirados sem que tenha existido
cirurgia;
Relativos à produção cirúrgica:
Nº de episódios com cirurgias registadas em 2007 (operados) – traduz a
eficiência da capacidade instalada para a resolução da procura;
% de episódios resolvidos fora da área de residência do utente – indica a
capacidade cirúrgica de cada região em função da respectiva população;
Mediana de tempo de espera dos operados - é um indicador da percepção
da espera por parte da maioria dos utentes que foram operados;
Operados no HD – indicador da produção cirúrgica em hospitais
convencionados;
% operados em HC/Total de operados – indicador que representa a
importância da actividade dos HC na actividade global;
Relativos à adequação do volume de doentes em LIC à actividade operatória
observada em 2007:
Coeficiente entre o número de episódios em LIC e a media mensal de
operados – este indicador permite comparar entre grupos o número de
inscritos em cirurgia já que relativiza a LIC à capacidade operatória de cada
grupo;
Relativos à equidade no acesso ao tratamento cirúrgico:
Distribuição do tempo de espera dos operados – é um indicador que, tendo
em conta a prioridade em que o utente está inscrito, representa a
variabilidade de tempos de espera entre utentes. Este indicador é tanto
melhor quanto menor for o seu valor e o seu significado encontra-se na
comparação entre instituições ou serviços;
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Percentagem de episódios não prioritários com tempos de espera inferiores
a 4 dias – indicador que, em serviços com medianas de tempo de espera
altas (superiores a 2 meses), revela a preocupação pela antiguidade na lista
aquando do agendamento;
TE em LIC / TE operados: - indicador que revela a diferença entre o tempo
mediano de espera dos utentes em LIC e o dos que são operados ao longo
dum determinado período;
Percentagem de desconformidades de agendamento face ao total de
movimentos;
Relativos às transferências:
Nº (ou %) de transferências – indica o número de propostas efectuadas de
hospitais alternativos num determinado período ou numa determinada data
o nº de utentes fora do HO;
Cativados – indica num período nº de episódios que foram registados em
HD, ou a uma determinada data o nº de utentes a aguardar cirurgia no HD;
Episódios devolvido – indicador que nos revela o número de casos que
tendo estado em hospitais destino retornaram sem cirurgia pelos mais
diversos motivos: desistência, perda de indicação, incapacidade do HD;
Mediana de tempo de espera no destino – indicador que nos aponta o
tempo que após cativação o utente se encontra em espera;
Operados no HD – indicador da produção cirúrgica em hospitais
convencionados;
Relativos à conformidade dos processos administrativos:
Percentagem de desconformidades administrativas face ao total de
movimentos.
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3. Sumário Executivo
A LIC Nacional a 31 de Dezembro de 2007 é constituída por 199.711 episódios (cerca de
2% população nacional), correspondendo a um decréscimo de cerca de 12% relativamente à LIC
observada a 31 de Dezembro de 2006 (226.113 episódios) e a um decréscimo de 17% quando
comparada com a LIC a 31 de Dezembro de 2005 (241.425 episódios). Esta diminuição na LIC foi
conseguida essencialmente devido à diminuição dos utentes em espera há mais de 12 meses –
76% entre 2005 e 2007. O tempo mediano de espera na LIC diminuiu em igual período para cerca
de metade, estando agora em 4,4 meses. A média etária dos utentes em LIC é de 51 anos, 59%
são mulheres e 73% são beneficiários do regime geral do SNS. Do total de episódios em LIC,
23% excede o tempo estabelecido para a prioridade, não obstante, destes, 44% encontram-se
transferidos. Dos episódios em LIC 7,4% estão classificados de prioritários, destes, 52% já
ultrapassaram o tempo estabelecido para a prioridade.
O número total de entradas em LIC no ano de 2007 é de 497.813 episódios, enquanto as
saídas da LIC para o mesmo período correspondem a 529.227 episódios, o que se traduz numa
diminuição global de cerca de 31.414 episódios em espera para cirurgia no País. Relativamente
ao total de saídas em LIC, cerca 24% corresponde a expurgo (desistências, perda de indicação ou
ainda operados fora do âmbito do SIGIC).
A actividade cirúrgica em 2007 distribui-se entre 67 hospitais públicos com 375.418
episódios operados (mais 13% que em 2006) e 52 convencionados com 27.643 episódios
operados (mais 93% que em 2006). A mediana de tempo dos operados é de 1,8 meses. Dos
utentes operados 29% estavam classificados como prioritários (níveis 2,3,ou 4) e destes foram
operados fora do prazo estabelecido para a prioridade 5,6% (menos de um terço que em 2006).
Existem 20 hospitais públicos que recebem utentes via transferência e 52 hospitais
convencionados (estabelecendo com as regiões de saúde um total de 78 convenções). O número
de VC/NT emitidos em 2007 foi de 104.678, correspondendo a 21% do total de entradas. Destes,
81% destinaram-se a entidades convencionadas.
O número de cativações de episódios em 2007 em hospitais públicos é de 3.727, o que
representa um crescimento de 45%.
O número de transferências para entidades convencionadas é em 2007 de 32.569,
correspondendo a um aumento de 71% face ao ano anterior.
Da totalidade das cirurgias registadas, 8% foram efectuadas em hospitais destino e destas
91% em entidades convencionadas.
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Observou-se que 19.264 episódios inscritos a aguardar por cirurgia a 31 de Dezembro de
2007, correspondendo a 10% da LIC total, permaneceram no HO apesar de terem ultrapassado o
tempo estabelecido para a sua transferência. As razões subjacentes mais importantes são as da
inexistência de oferta dos procedimentos por parte de HD e as da situação de pendência ou
suspensão dos episódios.
Dos episódios cativados em 2007, 17% foram devolvidos sem cirurgia, sendo que o motivo
evocado em 38% dos casos foi a alteração da indicação cirúrgica, e em 24% dos casos a
desistência por parte do utente.
Na distribuição da LIC nacional por região de saúde, 33% encontram-se na região de LVT
(66.335 episódios), 33% na região do Norte (65.410 episódios), a região do Centro reúne 28%
(55.206 episódios), o Algarve 4% (8.166 episódios) e o Alentejo 2% (4.594 episódios).
Dois indicadores de qualidade na gestão da LIC são o número de utentes prioritários em
LIC com mais de 2 meses e o número de episódios não prioritários com cirurgia realizada com
tempo de espera em LIC inferior a 4 dias. No primeiro indicador é a região do Norte que está
melhor colocada e a do Algarve que se encontra em pior posição com 68% de episódios
prioritários em LIC com mais de 2 meses de espera (face aos episódios em LIC classificados de
prioritários). No que se refere ao segundo indicador, é a região do Norte que está melhor colocada
e a de LVT que se encontra em pior posição com 18% de episódios não prioritários com registos
de cirurgia com tempos de espera inferiores a 4 dias (face aos episódios operados classificados
como não prioritários).
A relação entre as entradas e saídas traduz um crescimento negativo da LIC em todas as
regiões à excepção do Algarve, sendo este aspecto particularmente notório nas regiões de LVT e
do Centro com um decréscimo de 8% e 9%, respectivamente. As regiões do Norte e do Alentejo
apresentam um decréscimo entre 3% e 4% respectivamente. No entanto, se observarmos a taxa
de resolução da LIC na qual o contributo dos hospitais de destino é subtraído, verifica-se que na
região do Algarve os hospitais de origem só conseguem resolver 75% da procura.
As regiões de LVT e do Centro são as que apresentam medianas de tempo de espera dos
episódios em LIC mais elevadas, com 4,8 meses, seguindo-se a região do Algarve com 4,4
meses, a região Norte com 3,9 meses e por último o Alentejo com 2,7 meses.
No que se refere à adequação dos serviços e do acesso ao tratamento cirúrgico, as regiões
que apresentam mais dificuldades são as de LVT e Centro com um maior tempo de espera global
mas também uma resposta menos eficiente por parte das entidades convencionadas. Chama-se a
atenção para o facto de região do Algarve que, apesar de ter um tempo mediano de espera
inferior, apresenta um acumulado de episódios em LIC relativo à capacidade operatória observada
em 2007 superior em relação às restantes regiões.
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Na Região Norte, o número de episódios em LIC varia entre 9.913 no H. G. St. António e
126 na Mat. Júlio Dinis. A mediana de tempo de espera em LIC varia entre 6 meses no H. S.
Marcos e 1 mês na Mat. Júlio Dinis.
O hospital com mais cirurgias realizadas é o H. S. João com 21.152 intervenções e o que
apresenta menor casuística é o H. Nª Sª da Conceição com 989 intervenções. Os 5 hospitais com
maior casuística na região são os H. S. João, H. G. St. António, C.H. V. Nova de Gaia/Espinho, H.
Padre Américo e C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro, sendo responsáveis por mais de 50% da
produção cirúrgica da região. Na comparação entre a LIC e o fluxo operatório, é o H. de São
Marcos que está pior colocado.
De entre os hospitais desta região, o que apresenta mais episódios em LIC que
ultrapassaram o tempo de espera previsto para o respectivo nível de prioridade é o H. G. St.
António com 60% de episódios nestas circunstâncias. Os hospitais de S. João e Nª Sª da
Conceição são os que apresentam menos episódios que ultrapassaram o tempo de espera
previsto para o nível de prioridade (16%).
No que diz respeito às não conformidades, o IPO do Porto é a instituição pior colocada.
Na Região Centro, o número de episódios em LIC varia entre 13.879 nos H. Univer. de
Coimbra e 41 no H.D. Oliveira de Azeméis. A mediana de tempo de espera em LIC varia entre 7,3
meses no H. S. Teotónio – Viseu e 1,2 meses no H. Nª Sª da Assunção - Seia.
Os hospitais com mais cirurgias realizadas são o grupo dos H. Univer. de Coimbra com
22.668 intervenções e o que apresenta menor casuística é o H.D. Oliveira de Azeméis com 361
intervenções. Os 4 hospitais com maior casuística na região são os H. Univer. de Coimbra, C.H.
Coimbra, H. S. Sebastião - Stª Mª Feira e H. S. Teotónio - Viseu, sendo responsáveis por mais de
50% da produção cirúrgica da região. Na comparação entre a LIC e o fluxo operatório é o H. S.
Teotónio - Viseu que está pior colocado.
De entre os hospitais desta região, o que apresenta mais episódios em LIC que
ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade em que estão classificados é
o H. S. Teotónio - Viseu com 76% de episódios nestas circunstâncias. Os hospitais de Pombal,
Tondela, Seia, Peniche, Anadia, Estarreja e Oliveira de Azeméis são os que apresentam menos
episódios que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade (0%).
No que diz respeito às não conformidades, o H. St. André - Leiria é a instituição pior
colocada nas não conformidades administrativas sendo que este valor se justifica em parte pelas
mudanças que no ano 2007 foram introduzidas sistema informático do hospital. O H. S. Teotónio –
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 18 de 143
Viseu, o H. Infante D. Pedro – Aveiro e o H. Bern. Lopes Oliv. – Alcobaça excedem os 10% de
não conformidades administrativas face ao número de movimentos em LIC. O C.H. Cova da Beira
– Covilhã é o pior colocado nas não conformidades de agendamento.
Na Região LVT, o número de episódios em LIC varia entre 9.702 no C.H. Lisboa Z. Central
e 226 no H. D. Montijo. A mediana de tempo de espera em LIC varia entre 6 meses no H. Santa
Maria e 1,8 meses nos hospitais IPO Lisboa e Mat. Dr. Alfr. Costa.
O hospital com mais cirurgias realizadas é o C.H. Lisboa Z. Central com 22.545
intervenções e o que apresenta menor casuística é o H.D. Montijo com 668 intervenções. Os 5
hospitais com maior casuística na região são C.H. Lisboa Z. Central, H. Fern. da Fonseca, C.H.
Lisboa Z. Ocidental, H. Santa Maria e H. Garcia de Orta, sendo responsáveis por mais de 50% da
produção cirúrgica da região. Na comparação entre a LIC e o fluxo operatório é o C.H. Setúbal
que está pior colocado.
De entre os hospitais desta região, o que apresenta mais episódios em LIC que
ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade em que se encontram é o
C.H. Cascais com 79% de episódios nestas circunstâncias. O H.D. Montijo é o que apresenta
menos episódios que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade (0%).
No que diz respeito às não conformidades, os hospitais H. Santa Maria e C.H. Cascais são
os piores colocados nas não conformidades administrativas e o IPO Lisboa nas não
conformidades de agendamento.
Nas regiões do Alentejo e do Algarve, o número de episódios em LIC varia entre 4.786 no
H.D. Faro e 1.074 na ULS Norte Alentejano - Portalegre. A mediana de tempo de espera em LIC
varia entre 5,1 meses no H.D. Faro e 2,5 meses no C.H. Baixo Alentejo – Beja.
O hospital com mais cirurgias realizadas no Algarve é o C.H. Barlav. Algarvio com 5.081
intervenções, enquanto que no Alentejo é o H. Espírito Santo – Évora com 4.036 intervenções. O
hospital que apresenta menor casuística é o H.D. Faro com 3.526 intervenções no Algarve, e a
ULS Norte Alentejano – Portalegre com 2.684 cirurgias no Alentejo.
Na comparação entre a LIC e o fluxo operatório, os hospitais piores colocados são o e H.D.
Faro no Algarve e o C.H. Baixo Alentejo – Beja no Alentejo.
De entre os hospitais destas regiões, os que apresentam mais episódios em LIC que
ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade em que estão classificados
são, na região do Algarve o C.H. Barlav. Algarvio – Portimão com 90% de episódios nestas
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circunstâncias, e na região do Alentejo o C.H. Baixo Alentejo – Beja com 56% de episódios.
Tendo em conta as duas regiões, o H. Espírito Santo - Évora é o que apresenta menos episódios
que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade (44%).
No que diz respeito às não conformidades nas regiões do Alentejo e Algarve, o C.H. Barlav.
Algarvio - Portimão é o pior colocado nas não conformidades administrativas e o H.D. Faro nas
não conformidades de agendamento.
Os hospitais que no país são responsáveis por 50% da actividade cirúrgica são 13,
nomeadamente os seguintes:
H. Univer. de Coimbra, com uma casuística operatória anual de 22.668 e 13.879 utentes em
LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 7,3 meses de actividade, caso não
existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 4,8 meses, 35 % de episódios
prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a
prioridade, 23% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não
prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que
1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos ao acesso, este hospital é
classificado com o valor 6. O crescimento da LIC em 2007 foi negativo em 11%;
C.H. Lisboa Z. Central, com uma casuística operatória anual de 22.545, 9.702 utentes em LIC,
o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 5,2 meses de actividade, caso não
existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 4,1 meses, 53 % de episódios
prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a
prioridade, 27% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não
prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que
1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é
classificado com o valor 9. O crescimento da LIC em 2007 foi negativo em 18%;
H. S. João - Porto, com uma casuística operatória anual de 21.152, 6.888 utentes em LIC, o
que em valor relativo à casuística de 2007 representa 3,9 meses de actividade, caso não
existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 3,1 meses, 16 % de episódios
prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a
prioridade, 22% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não
prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que
1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é
classificado com o valor 4. O crescimento da LIC em 2007 foi negativo em 3%;
H. G. St. António – Porto, com uma casuística operatória anual de 15.984, 9.913 utentes em
LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 7,4 meses de actividade, caso não
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existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 5.8 meses, 60 % de episódios
prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a
prioridade, 22% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não
prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que
1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é
classificado com o valor 9. O crescimento da LIC em 2007 foi 0%;
H. Fern. da Fonseca - Lx, com uma casuística operatória anual de 14.894, 4.334 utentes em
LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 3,5 meses de actividade, caso não
existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 4,0 meses, 71 % de episódios
prioritários em LIC (face ao total de prioritários) que ultrapassaram o tempo previsto para a
prioridade, 20% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não
prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que
1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é
classificado com o valor 9. O crescimento da LIC em 2007 foi positivo em 2%;
C.H. Lisboa Z. Ocidental, com uma casuística operatória anual de 14.208, 6.380 utentes em
LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 5,4 meses de actividade, caso não
existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 5,5 meses, 73 % de episódios
prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a
prioridade, 44% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não
prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que
1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é
classificado com o valor 12. O crescimento da LIC em 2007 foi positivo em 1%;
C.H. V. Nova de Gaia/Espinho, com uma casuística operatória anual de 12.741, 7.627 utentes
em LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 7,2 meses de actividade, caso
não existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 4,0 meses, 42 % de episódios
prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a
prioridade, 10% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não
prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que
1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é
classificado com o valor 5. O crescimento da LIC em 2007 foi negativo em 3%;
H. Santa Maria - Lx, com uma casuística operatória anual de 12.675, 8.853 utentes em LIC, o
que em valor relativo à casuística de 2007 representa 8,4 meses de actividade caso não
existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 6,1 meses, 78 % de episódios
prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a
prioridade, 33% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 21 de 143
prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que
1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é
classificado com o valor 11. O crescimento da LIC em 2007 foi negativo em 9%;
C.H. Coimbra, com uma casuística operatória anual de 10.987, 6.243 utentes em LIC, o que
em valor relativo à casuística de 2007 representa 6,8 meses de actividade caso não existissem
novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 4,3 meses, 57% de episódios prioritários em
LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a prioridade, 21% de
episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não prioritários) em menos
de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que 1 é o melhor e 13 o
pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é classificado com o valor
9. O crescimento da LIC em 2007 foi negativo em 10%;
H. Garcia de Orta – Almada, com uma casuística operatória anual de 9.666, 7.716 utentes em
LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 9,6 meses de actividade caso não
existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 5,6 meses, 56% de episódios
prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a
prioridade, 25% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não
prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que
1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é
classificado com o valor 9. O crescimento da LIC em 2007 foi negativo em 16%;
H. S. Sebastião - Stª Mª Feira, com uma casuística operatória anual de 9.615, 4.541 utentes
em LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 5,7 meses de actividade caso
não existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 3,4 meses, 24% de episódios
prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a
prioridade, 7% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não
prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que
1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é
classificado com o valor 2. O crescimento da LIC em 2007 foi positivo em 3%;
H. Padre Américo - Vale Sousa, com uma casuística operatória anual de 9.395, 2.088 utentes
em LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 2,7 meses de actividade caso
não existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 2,0 meses, 25% de episódios
prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a
prioridade, 15% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não
prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que
1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é
classificado com o valor 3. O crescimento da LIC em 2007 foi positivo em 1%;
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 22 de 143
C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro, com uma casuística operatória anual de 8.824, 4.036
utentes em LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 5,5 meses de
actividade caso não existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 3,5 meses, 33%
de episódios prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto
para a prioridade, 18% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos
não prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo
que 1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é
classificado com o valor 5. O crescimento da LIC em 2007 foi positivo em 4%.
Os grupos de serviço são conjuntos de serviços clínicos com especialidades afins. De
entre os grupos de serviços com especialidades afins, 4 reúnem 73% da actividade
convencionada, a saber: Cirurgia Cabeça e Pescoço (22%), Cirurgia Geral (21%), Ortopedia
(19%), Oftalmologia (11%).
Grupo de Serviço LIC Operados Mediana da LIC
em meses % Crescimento
da LIC
Cirurgia Geral 46.787 107.274 4,2 -7,0
Ortopedia 40.452 65.169 4,4 -6,0
Oftalmologia 30.229 59.557 3,9 -5,0
Ginecologia/ Obstetrícia 13.009 43.089 2,8 0,0
Cirurgia Cabeça e Pescoço 26.141 40.659 5,4 -15,0
Urologia 10.575 25.265 3,9 -7,0
Cirurgia Plástica / Dermatologia 11.854 23.885 5,5 -6,0
Cirurgia Vascular 9.876 10.494 5,7 -15,0
Cirurgia Cardiotorácica 844 8.769 3,9 -1,0
Cirurgia Pediátrica 4.131 8.753 3,6 1,0
Neurocirurgia 5.459 8.432 6,2 9,0
Os grupos de serviço que, em proporção à respectiva produção, mais resolvem os seus
casos em entidades convencionadas são Cirurgia Vascular, seguida da Cirurgia Cabeça e
Pescoço, Neurocirurgia, Cirurgia Plástica e Ortopedia, com percentagens de execução em
convencionados superior a 7%. Os grupos de serviço com maior taxa de emissão de
transferências, por proposta efectuada, são os de Neurocirurgia com 35%, Cirurgia Cabeça e
Pescoço com 33% e Cirurgia Vascular com 31%. Na Neurocirurgia é onde se observa a maior
taxa de devoluções em convencionados – 35%.
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4. Objectivos e Métodos
4.1. Objectivos
O presente relatório foi elaborado com o objectivo de avaliar a procura e a oferta, no âmbito
da actividade cirúrgica programada em Portugal e tem como principais objectivos:
Analisar aspectos evolutivos entre 2005 a 2007 da actividade cirúrgica em Portugal;
Analisar a procura de procedimentos no âmbito de terapêuticas cirúrgicas, a nível
nacional e regional, por grupo nosológico e por especialidades;
Avaliar a resposta do SNS à procura de tratamento cirúrgico, numa perspectiva
global e igualmente segmentada;
Avaliar o impacto das transferências de utentes;
Identificar constrangimentos;
Disponibilizar informação de suporte à gestão em geral e aos processos de decisão
em particular;
Contribuir para a transparência dos processos públicos através da disponibilização
de informação relativa à gestão da LIC e da actividade cirúrgica programada.
4.2. Métodos
Os dados em análise referem-se aos registos no SIGLIC até 31de Dezembro de 2007,
tendo a sua extracção sido efectuada a 23 de Janeiro de 2008. Contudo, efectuaram-se
extracções posteriores para determinar eventuais correcções realizadas. Incluíram-se na análise
67 hospitais com actividade cirúrgica programada. O Hospital Fernando da Fonseca de Amadora
– Sintra, por ter sido integrado só em 2007, a sua actividade e LIC não se reflecte nos valores
anteriores a 2007, o Centro Oftalmológico da Alameda não forneceu dados adequados à
avaliação da sua actividade quer em 2006 quer em 2007.
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Os dados utilizados para elaboração da análise têm as seguintes características:
População: episódios1 correspondentes a processos hospitalares registados na
base de dados SIGLIC provenientes de 67 hospitais e referentes a:
Episódios em LIC2 a:
31 de Dezembro de 2007, com propostas para cirurgia;
31 de Dezembro de 2006, com propostas para cirurgia;
31 de Dezembro de 2005, com propostas para cirurgia;
Episódios com registos de saídas de LIC, episódios realizados (cirurgias) e
episódios (cancelados) de cirurgias programadas de:
1 de Janeiro de 2007 a 31 de Dezembro de 2007;
1 de Janeiro de 2006 a 31 de Dezembro de 2006;
1 de Janeiro de 2005 a 31 de Dezembro de 2005;
Episódios com registos de entradas em LIC para cirurgia programada de:
1 de Janeiro de 2007 a 31 de Dezembro de 2007;
1 de Janeiro de 2006 a 31 de Dezembro de 2006;
1 de Janeiro de 2005 a 31 de Dezembro de 2005;
Na contabilização do tempo de espera (TE) em LIC é excluído, o tempo em que o
utente, por motivos pessoais ou clínicos, não pode ser submetido a cirurgia (tempo
de pendência) e o tempo entre a emissão de VC e a sua cativação, no caso das
transferências. O tempo em que por motivos administrativos o episódio está
suspenso para resolver situações anómalas (tempo de suspensão) não é excluído.
Também não é excluído o tempo de espera no hospital de destino após
transferência;
1 Integram a LIC episódios correspondentes a propostas cirúrgicas para cirurgia programada, incluindo urgências
diferidas e excluindo pequenas cirurgias e quaisquer procedimentos efectuados fora do bloco operatório.
2 Na análise dos dados da LIC e das saídas (produção cirúrgica + expurgo) é necessário ter em conta não só o período
em análise como a data de extracção, pois todos os dias a base é actualizada e sobre o mesmo período podem existir
correcções que produzem alterações nos valores em análise.
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Os dados utilizados provêm originalmente e em exclusivo dos sistemas de
informação dos hospitais, sendo estes responsáveis pelos mesmos;
Foram efectuadas extracções às bases de dados em Janeiro de 2007.
Os hospitais foram notificados de que se estavam a fazer extracções de dados,
tendo-lhes sido solicitado que corrigissem eventuais erros nas respectivas LIC e
registos de produção;
Os Hospitais têm acesso autónomo, através da aplicação SIGLIC a indicadores e
aos dados desagregados que estão na base das análises aqui efectuadas;
Foram contactados os hospitais nos quais se identificaram situações compatíveis
com eventuais anomalias de registo com o intuito de os induzir à sua correcção;
Os dados foram desagregados por ARS, hospital, agrupamentos nosológicos e
grupos de serviço (agrupamento de especialidades);
Os agrupamentos nosológicos formaram-se de acordo com as metodologias em
anexo e tiveram em conta a região do corpo humano a ser intervencionada, as
especialidades médicas envolvidas no tratamento, a patologia implicada e a
frequência de ocorrência;
Os agrupamentos de serviços foram constituídos de forma a poderem-se comparar
serviços afins. Foram tidas em conta as especialidades médicas e cirúrgicas
envolvidas, desde que surjam registadas como proponentes ou executantes de
técnicas no bloco operatório
Foram identificados um conjunto de hospitais, destacados pela maior casuística,
sendo que o somatório da actividade deste grupo perfaz 50% das cirurgias
nacionais em hospitais públicos;
Foram utilizados métodos de estatística descritiva.
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5. Tabelas e Ilustrações do Relatório
5.1. Tabelas
Tabela 1-País: Evolução da LIC, mediana de TE da LIC, LIC>12M e LIC>2M prioritária em 2005, 2006 e 2007 ............................. 32
Tabela 2-País: Evolução dos Operados nos hospitais públicos e convencionados em 2005, 2006 e 2007 ....................................... 33
Tabela 3-País: Evolução das Entradas e Transferências (cativações) para os hospitais públicos e convencionados em 2005, 2006 e
2007 ..................................................................................................................................................................................................... 33
Tabela 4-País: Expurgo dos hospitais públicos por motivo ................................................................................................................. 33
Tabela 5-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região Norte ................................. 34
Tabela 6-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região Centro ............................... 35
Tabela 7-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região LVT ................................... 36
Tabela 8-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região do Alentejo ........................ 37
Tabela 9-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região do Algarve ......................... 37
Tabela 10-País: Número de hospitais públicos por total de Operados e LIC ...................................................................................... 37
Tabela 11-País: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Cativados, Operados e Devolvidos por hospital convencionado ........ 39
Tabela 12-País: Indicadores relativos aos episódios prioritários, sobre a LIC, Mediana do TE da LIC, LIC>2M, LIC>TME para a
prioridade, Operados, Operados fora do TME para a prioridade e Mediana do TE dos Operados .................................................... 45
Tabela 13-País: Indicadores da LIC>9M não prioritários e LIC>4M prioritários por motivo que impediu a transferência dos episódios
............................................................................................................................................................................................................. 48
Tabela 14-País: Situação dos episódios em LIC com TE superior ao TME para a prioridade ............................................................ 48
Tabela 15-País: Indicadores sobre VC emitidos, Operados, Cativados e Devolvidos pelos Hospitais Convencionados por
especialidade ....................................................................................................................................................................................... 50
Tabela 16-País: Indicadores sobre a relação entre VC emitidos e Entradas totais, entre Operados em HC e Operados totais e entre
Devolvidos pelos HC e Cativados nos Hospitais Convencionados por Grupo de Serviço .................................................................. 51
Tabela 17-País: Indicadores sobre a LIC no destino e Mediana de TE da LIC no destino em Hospitais Públicos ............................ 55
Tabela 18-País: Episódios devolvidos pelos hospitais convencionados por motivo de devolução ..................................................... 56
Tabela 19-Região: Indicadores sobre a LIC total e LIC prioritária por Região .................................................................................... 63
Tabela 20-Região: Indicadores sobre os episódios operados pelos hospitais públicos em 2007, em regime de internamento e de
ambulatório e sobre os episódios operados cujo procedimento principal tem elevado potencial de ser executado em regime de
ambulatório .......................................................................................................................................................................................... 64
Tabela 21-Região: Mediana do TE da LIC em 2005, 2006 e 2007 por Região ................................................................................... 71
Tabela 22-Região: Distribuição da LIC por intervalos de TE por Região ............................................................................................ 73
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 27 de 143
Tabela 23-Região: Distribuição dos Operados por intervalos de TE por Região ................................................................................ 76
Tabela 24-Região: Indicadores da LIC, Entradas, Saídas e Operados por População Residente por Região................................... 76
Tabela 25-Região: Distribuição dos Operados em cada Região por Região de Residência .............................................................. 77
Tabela 26-Região: Expurgo dos hospitais públicos por motivos por Região ...................................................................................... 79
Tabela 27-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital convencionados por convenção
celebrada com a Região do Alentejo ................................................................................................................................................... 82
Tabela 28-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital convencionados por convenção
celebrada com a Região do Algarve .................................................................................................................................................... 82
Tabela 29-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital convencionados por convenção
celebrada com a Região do Centro ..................................................................................................................................................... 83
Tabela 30-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital convencionados por convenção
celebrada com a Região de LVT ......................................................................................................................................................... 84
Tabela 31-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital convencionados por convenção
celebrada com a Região do Norte ....................................................................................................................................................... 85
Tabela 32-Região: Indicadores sobre os Operados em Hospitais Convencionados por Região ........................................................ 85
Tabela 33-Hospital: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Operados, Coeficiente LIC/Operados, LIC prioritária, Não
Conformidades Administrativas e Não Conformidades de Agendamento por Hospital Público da Região do Norte ......................... 87
Tabela 34-Hospital: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Operados, Coeficiente LIC/Operados, LIC prioritária, Não
Conformidades Administrativas e Não Conformidades de Agendamento por Hospital Público da Região do Centro ....................... 89
Tabela 35-Hospital: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Operados, Coeficiente LIC/Operados, LIC prioritária, Não
Conformidades Administrativas e Não Conformidades de Agendamento por Hospital Público da Região de LVT............................ 92
Tabela 36-Hospital: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Operados, Coeficiente LIC/Operados, LIC prioritária, Não
Conformidades Administrativas e Não Conformidades de Agendamento por Hospital Público da Região do Alentejo e da Região do
Algarve ................................................................................................................................................................................................. 94
Tabela 37: Hospital (50% casuística): Indicadores sobre os episódios operados pelos hospitais públicos em 2007, em regime de
internamento e de ambulatório e sobre os episódios operados cujo procedimento principal tem elevado potencial de ser executado
em regime de ambulatório ................................................................................................................................................................. 104
Tabela 38-Hospital (50% casuística): Indicadores da Mediana de TE da LIC, Rácio do Desvio Padrão do TE dos Operados sobre a
Mediana de TE dos Operados, LIC>2M prioritários e Operados<4 dias não prioritários por hospital .............................................. 110
Tabela 39-Hospital (50% casuística): Classificação dos hospitais em relação aos indicadores da Mediana de TE da LIC, Rácio do
Desvio Padrão do TE dos Operados sobre a Mediana de TE dos Operados, LIC>2M prioritários e Operados<4 dias não prioritários
por hospital ........................................................................................................................................................................................ 111
Tabela 40-Grupo de Serviço: Indicadores sobre a LIC e Operados por especialidade .................................................................... 114
Tabela 41-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade
de Cirurgia Cabeça e Pescoço por hospital ...................................................................................................................................... 121
Tabela 42-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade
de Cirurgia Cardiotorácica por hospital ............................................................................................................................................. 122
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 28 de 143
Tabela 43-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade
de Cirurgia Geral por hospital ............................................................................................................................................................ 123
Tabela 44-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade
de Cirurgia Plástica/Dermatologia por hospital .................................................................................................................................. 124
Tabela 45-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade
de Ginecologia/Obstetrícia por hospital ............................................................................................................................................. 125
Tabela 46-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade
de Oftalmologia por hospital .............................................................................................................................................................. 126
Tabela 47-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade
de Ortopedia por hospital .................................................................................................................................................................. 127
Tabela 48-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade
de Urologia por hospital ..................................................................................................................................................................... 128
Tabela 49- Grupo Nosológico: Indicadores sobre a LIC, Mediana de TE da LIC e Operados por grupo nosológico com patologia não
oncológica .......................................................................................................................................................................................... 133
Tabela 50- Grupo Nosológico: Indicadores sobre a LIC, Mediana de TE da LIC e Operados por grupo nosológico com patologia
oncológica .......................................................................................................................................................................................... 134
5.2. Ilustrações (gráficos)
Ilustração 1-País: Evolução da mediana de TE da LIC em 2005, 2006 e 2007 .................................................................................. 32
Ilustração 2-País: Evolução da LIC no País em 2005, 2006 e 2007 ................................................................................................... 40
Ilustração 3-País: Evolução da Produção Cirúrgica no País em 2005, 2006 e 2007 .......................................................................... 40
Ilustração 4-País: Evolução da actividade cirúrgica nos hospitais convencionados em 2005, 2006 e 2007 ...................................... 41
Ilustração 5-País: Distribuição da LIC por Idade ................................................................................................................................. 42
Ilustração 6-País: Distribuição das Saídas por Idade .......................................................................................................................... 42
Ilustração 7-País: Distribuição da LIC e Saídas por Sexo ................................................................................................................... 43
Ilustração 8-País: Distribuição da LIC, Entradas e Saídas por Entidade Financeira Responsável ..................................................... 43
Ilustração 9-País: Mediana de TE da LIC, Saídas e Operados ........................................................................................................... 44
Ilustração 10-País: Evolução da Actividade Cirúrgica e Expurgo em 2007 ......................................................................................... 45
Ilustração 11-País: Evolução das Entradas e Saídas em 2007 ........................................................................................................... 46
Ilustração 12-País: Fluxo de Operados em cada Região por Região de Residência dos utentes ...................................................... 47
Ilustração 13-País: Relação entre as Convenções Assinadas e a LIC por Região ............................................................................. 49
Ilustração 14-País: Relação entre a LIC e as especialidades convencionadas por Grupo de Serviço ............................................... 52
Ilustração 15-País: Relação entre a actividade cirúrgica dos Hospitais Convencionados e LIC por Grupo de Serviço ..................... 53
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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 29 de 143
Ilustração 16-País: Evolução em termos acumulados das transferências de utentes em 2007 ......................................................... 57
Ilustração 17-País: Evolução em termos acumulados de VC emitidos e Operados nos Hospitais Convencionados em 2007 .......... 58
Ilustração 18-País: Evolução dos Operados em Hospitais Convencionados em 2007 ....................................................................... 59
Ilustração 19-Região: Peso da LIC, Entradas, Saídas e Operados das Regiões no País em 2007 ................................................... 60
Ilustração 20-Região: Distribuição da LIC por Região em 2007 .......................................................................................................... 61
Ilustração 21-Região: Relação entre actividade cirúrgica e LIC por Região ....................................................................................... 62
Ilustração 22-Região: Distribuição dos Operados por nível de prioridade clínica por Região ............................................................. 63
Ilustração 23-Região: Distribuição no País e percentagem em relação à LIC prioritária regional da LIC prioritária com TE
superior a 2 meses por Região ........................................................................................................................................................ 65
Ilustração 24-Região: Distribuição no País e percentagem em relação ao total de operados prioritários regional dos operados
prioritários com TE superior a 2 meses por Região ............................................................................................................................ 66
Ilustração 25-Região: Percentagem de Operados não prioritários com TE<4 dias em relação ao total de Operados não prioritários
em 2006 e 2007 por Região ................................................................................................................................................................ 67
Ilustração 26-Região: Distribuição dos Operados não prioritários com TE<4 dias no País por Região ............................................. 68
Ilustração 27-Região: Taxa de Crescimento da LIC em 2006 e 2007 por Região .............................................................................. 69
Ilustração 28-Região: Taxa de Resolução da LIC em 2007 por Região ............................................................................................. 70
Ilustração 29-Região: Percentagem de Expurgo em relação ao total de Saídas regionais por Região .............................................. 71
Ilustração 30-Região: Mediana do TE da LIC em 2006 e 2007 por Região ........................................................................................ 72
Ilustração 31-Região: Evolução da Mediana de TE dos operados em 2005, 2006 e 2007 por Região .............................................. 74
Ilustração 32-Região: Evolução dos Operados em 2005, 2006 e 2007 por Região ............................................................................ 75
Ilustração 33-Região: Distribuição dos Operados em cada Região por Região de Residência .......................................................... 78
Ilustração 34-Região: Expurgo dos hospitais públicos por motivos por Região .................................................................................. 80
Ilustração 35-Região: Relação entre a actividade cirúrgica dos hospitais convencionados e a LIC por Região ................................ 81
Ilustração 36-Hospital: Relação entre a Mediana de TE da LIC e o rácio LIC/Operados por mês nos Hospitais Públicos da Região
Norte .................................................................................................................................................................................................... 88
Ilustração 37-Hospital: Relação entre a Mediana de TE da LIC e o rácio LIC/Operados por mês nos Hospitais Públicos da Região
Centro .................................................................................................................................................................................................. 91
Ilustração 38-Hospital: Relação entre a Mediana de TE da LIC e o rácio LIC/Operados por mês nos Hospitais Públicos da Região
LVT ...................................................................................................................................................................................................... 93
Ilustração 39-Hospital: Relação entre a Mediana de TE da LIC e o rácio LIC/Operados por mês nos Hospitais Públicos da Região
do Alentejo e da Região do Algarve .................................................................................................................................................... 95
Ilustração 40-Hospital (50% casuística): Relação entre a LIC e os Operados por hospital ................................................................ 96
Ilustração 41-Hospital (50% casuística): Actividade Cirúrgica por hospital ......................................................................................... 97
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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 30 de 143
Ilustração 42-Hospital (50% casuística): Percentagem da LIC, Entradas, Saídas e Operados em relação ao total do País por
hospital ................................................................................................................................................................................................. 98
Ilustração 43-Hospital (50% casuística): Rácio entre a Mediana de TE da LIC e a Mediana de TE dos Operados por hospital ....... 99
Ilustração 44-Hospital (50% casuística): Comparação entre a Mediana de TE da LIC, Saídas e Operados por hospital ................ 100
Ilustração 45-Hospital (50% casuística): Distribuição da LIC por intervalos de TE em relação à LIC total do hospital por hospital 101
Ilustração 46-Hospital (50% casuística): Taxa de crescimento da LIC por hospital .......................................................................... 102
Ilustração 47-Hospital (50% casuística): Distribuição dos Operados por intervalos de TE em relação ao total de Operados no
hospital por hospital ........................................................................................................................................................................... 103
Ilustração 48-Hospital (50% casuística): Percentagem de Expurgo em relação às Saídas por hospital .......................................... 106
Ilustração 49-Hospital (50% casuística): Relação entre a actividade cirúrgica e LIC dos hospitais na perspectiva da LIC por hospital
........................................................................................................................................................................................................... 107
Ilustração 50-Hospital (50% casuística): Relação entre a actividade cirúrgica e LIC dos hospitais na perspectiva dos Operados por
hospital ............................................................................................................................................................................................... 108
Ilustração 51-Hospital (50% casuística): Média do tempo de pendência em relação ao tempo total de espera dos Operados por
hospital ............................................................................................................................................................................................... 112
Ilustração 52-Grupo de Serviço: Relação entre a actividade cirúrgica e LIC por especialidade ....................................................... 115
Ilustração 53-Grupo de Serviço: Variação da Mediana de TE entre 31/12/2006 e 31/12/2007 por especialidade ........................... 116
Ilustração 54-Grupo de Serviço: Taxa de crescimento da LIC em 2007 por especialidade .............................................................. 117
Ilustração 55-Grupo de Serviço: Percentagem da LIC, Entradas, Saídas e Operados em relação ao total do País por especialidade
........................................................................................................................................................................................................... 118
Ilustração 56-Grupo de Serviço: Relação entre utentes transferidos e LIC por especialidade ......................................................... 119
Ilustração 57-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores
resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Cabeça e Pescoço ....................................................................................... 121
Ilustração 58-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores
resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Cardiotorácica .............................................................................................. 122
Ilustração 59-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores
resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Geral ............................................................................................................. 123
Ilustração 60-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores
resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Plástica/Dermatologia ................................................................................... 124
Ilustração 61-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores
resultados nos serviços da especialidade de Ginecologia/Obstetrícia .............................................................................................. 125
Ilustração 62-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores
resultados nos serviços da especialidade de Oftalmologia ............................................................................................................... 126
Ilustração 63-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores
resultados nos serviços da especialidade de Ortopedia ................................................................................................................... 127
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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 31 de 143
Ilustração 64-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores
resultados nos serviços da especialidade de Urologia ...................................................................................................................... 128
Ilustração 65-Grupo Nosológico: Relação entre a actividade cirúrgica e LIC por grupo nosológico com patologia não oncológica e
com 60% de casuística operatória ..................................................................................................................................................... 129
Ilustração 66- Grupo Nosológico: Relação entre a actividade cirúrgica e LIC por grupo nosológico com patologia oncológica ...... 131
Ilustração 67- Grupo Nosológico: Taxa de crescimento da LIC em 2007 por grupo nosológico ....................................................... 132
Ilustração 68- Grupo Nosológico: Operados em hospitais convencionados por grupo nosológico com 90% da casuística operatória
nos convencionados .......................................................................................................................................................................... 135
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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 32 de 143
6. Análise da Procura e da Oferta para Tratamento Cirúrgico
6.1. No País
A LIC em 31 de Dezembro de 2007 era constituída por 199.711 episódios, o que
corresponde a um decréscimo de cerca de 12% relativamente à LIC observada a 31 de Dezembro
de 2006 (226.113 episódios) e a um decréscimo de 17% quando comparada com a LIC a 31 de
Dezembro de 2005 (241.425 episódios). Esta diminuição na LIC foi conseguida essencialmente
devido à diminuição dos episódios em espera há mais de 12 meses – 76% entre 2005 e 2007. O
tempo mediano de espera na LIC diminuiu em igual período para cerca de metade.
Dados da LIC 31-12-2005 31-12-2006 31-12-2007*
LIC (nº episódios) 241.425 226.113 199.711
Mediana do TE da LIC (em meses) 8.6 6,8 4,4
LIC >12M 88.494 61.850 21.276
% LIC>12M 37% 27% 11%
% LIC>2M prioritária 68% 63% 47%
* A partir de 31-11-2007 o Hospital Fernando da Fonseca passou a estar integrado no SIGIC
Tabela 1-País: Evolução da LIC, mediana de TE da LIC, LIC>12M e LIC>2M prioritária em 2005, 2006 e
2007
Ilustração 1-País: Evolução da mediana de TE da LIC em 2005, 2006 e 2007
Dados referentes a:
Data de extracção
31-12-2005 08-12-2006
31-12-2006 27-03-2007
31-12-2007 23-01-2008
29-02-2008 02-04-2008
8,6
6,8
4,4
0
2
4
6
8
10
2005 2006 2007
Mediana TE em LIC medida a 31 de DezembroMeses
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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 33 de 143
A actividade cirúrgica no País tem crescido quer nos hospitais convencionados quer nos
hospitais públicos.
Período 2005 2006 2007 Variação % de
2006 para 2007
Operados nos hospitais SNS 269.940 331.479 375.418 13%
Operados nos hospitais convencionados 2.685 14.311 27.643 93%
Total de produção cirúrgica 272.625 345.790 403.061 17%
Tabela 2-País: Evolução dos Operados nos hospitais públicos e convencionados em 2005, 2006 e
2007
As novas entradas em LIC e as transferências (cativações) para os hospitais têm crescido.
Período 2005 2006 2007 Variação % de
2006 para 2007
Transferências (cativados) para hospitais convencionados
4.857 19.086 32.569 71%
Transferências (cativados) para hospitais públicos 148 2.574 3.727 45%
Entradas em LIC nos hospitais públicos 383.742 422.088 497.813 18%
Tabela 3-País: Evolução das Entradas e Transferências (cativações) para os hospitais públicos e
convencionados em 2005, 2006 e 2007
O número total de entradas em LIC no ano de 2007 foi de 497.813 episódios, enquanto as
saídas da LIC para o mesmo período correspondem a 529.227 episódios, o que se traduz numa
diminuição global de cerca de 31.414 episódios em espera para cirurgia no País.
Relativamente ao total de saídas em LIC, cerca 24% corresponde a expurgo (desistências,
perda de indicação ou ainda operados fora do âmbito do SIGIC).
Motivos de expurgo dos episódios Nº episódios % episódios
Desistência 47.692 38%
Recusa de transferência 30.333 24%
Erros administrativos 21.463 17%
Operado no HO/urgências/noutra instituição/fora do SIGIC 15.333 12%
Perda de indicação cirúrgica 11.345 9%
Total de expurgo 126.166 100%
Tabela 4-País: Expurgo dos hospitais públicos por motivo
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 34 de 143
A actividade cirúrgica distribui-se entre 67 hospitais públicos e 52 convencionados. Na
tabela seguinte apresenta-se, por hospital, o número de episódios inscritos para cirurgia, o
número de cirurgias realizadas e as respectivas percentagens face aos valores do País. Os
hospitais foram agrupados em função das regiões a que pertencem e seriados em função do valor
da sua actividade cirúrgica, por ordem decrescente.
Região Norte
Hospital Nº de
episódios em LIC
Mediana do TE da LIC (em
meses)
Nº de Operados
% Operados em relação à Região
H. S. João - Porto 6.888 3,13 21.152 16,4%
H. G. St. António - Porto 9.913 5,8 15.984 12,4%
C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 7.627 3,97 12.741 9,9%
H. Padre Américo - Vale Sousa 2.088 1,97 9.395 7,3%
C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 4.036 3,47 8.824 6,8%
C.H. Alto Minho - V. Castelo 3.200 3 8.606 6,7%
C.H. Alto Ave - Guimarães 5.403 5,07 7.143 5,5%
ULS Matosinhos 6.151 4,77 7.087 5,5%
H. S. Marcos - Braga 6.432 6 6.815 5,3%
IPO Porto 2.007 3,67 6.735 5,2%
C.H. Médio Ave - Famalicão 3.014 3,27 6.292 4,9%
C.H. Nordeste - Bragança 2.199 2,5 4.912 3,8%
H. Maria Pia - Porto 2.006 3,23 3.392 2,6%
C.H. Póvoa do Varzim/VC 1.303 2,53 3.086 2,4%
H. Stª Maria Maior - Barcelos 2.442 4,87 2.824 2,2%
Mat. Júlio Dinis - Porto 126 0,87 1.695 1,3%
H. S. Gonçalo - Amarante 257 2,23 1.491 1,2%
H. Nª Sª da Conceição - Valongo 318 1,87 989 0,8%
Tabela 5-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região
Norte
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Região Centro
Hospital Nº de
episódios em LIC
Mediana do TE da LIC (em
meses)
Nº de Operados
% Operados em relação à Região
H. Univer. de Coimbra 13.879 4,83 22.668 24,7%
C.H. Coimbra 6.243 4,27 10.987 12,0%
H. S. Sebastião - Stª Mª Feira 4.541 3,43 9.615 10,5%
H. S. Teotónio - Viseu 9.485 7,33 7.714 8,4%
H. Infante D. Pedro - Aveiro 2.059 3,73 4.787 5,2%
IPO Coimbra 778 1,97 4.454 4,8%
H. St. André - Leiria 4.996 6,23 4.369 4,8%
H.D. Figueira da Foz 2.890 4,82 3.585 3,9%
C.H. Cova da Beira - Covilhã 2.006 5 3.112 3,4%
H. Sousa Martins - Guarda 2.248 4,67 2.967 3,2%
H. Amato Lusitano - C. Branco 1.699 5 2.886 3,1%
H.D. S. João da Madeira 1.267 3,97 2.573 2,8%
C.H. Caldas da Rainha 920 2,57 2.365 2,6%
H.D. Águeda 650 2,3 1.508 1,6%
H.D. Pombal 221 3,7 1.333 1,5%
H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 165 1,33 1.170 1,3%
H. Cândido Oliveira -Tondela 124 1,48 1.157 1,3%
H. Nª Sª da Assunção - Seia 113 1,17 931 1,0%
H. Bern. Lopes Oliv. - Alcobaça 201 1,37 914 1,0%
H. S. P. Gonç. Telmo - Peniche 127 1,37 760 0,8%
H. José Luc. de Castro - Anadia 125 1,4 652 0,7%
H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 351 4,33 517 0,6%
H. Visc. Salreu - Estarreja 71 1,33 511 0,6%
H.D. Oliveira de Azeméis 47 1,6 361 0,4%
Tabela 6-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região
Centro
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Região de LVT
Hospital Nº de
episódios em LIC
Mediana do TE da LIC
(em meses)
Nº de Operados
% Operados em relação à Região
C.H. Lisboa Z. Central 9.702 4,07 22.545 16,7%
H. Fern. da Fonseca - Lx 4.334 3,97 14.894 11,0%
C.H. Lisboa Z. Ocidental 6.380 5,53 14.208 10,5%
H. Santa Maria - Lx 8.853 6,07 12.675 9,4%
H. Garcia de Orta - Almada 7.716 5,57 9.666 7,1%
C.H. Médio Tejo -T. Novas 3.682 3,23 8.288 6,1%
C.H. Setúbal 5.780 5,25 7.034 5,2%
H.D. Santarém 3.874 4,37 6.372 4,7%
IPO Lisboa 934 1,77 6.069 4,5%
H. Pulido Valente - Lx 1.824 3,23 5.700 4,2%
H. Curry Cabral 2.219 3,2 5.693 4,2%
H. Nª Sª do Rosário - Barreiro 1.897 2,97 5.110 3,8%
Mat. Dr. Alfr. Costa - Lx 242 1,75 3.591 2,7%
C.H. Torres Vedras 1.025 3,67 3.062 2,3%
C.H. Cascais 1.769 5,5 2.866 2,1%
H. Reyn. dos Santos - V. F. Xira 1.344 4,08 2.760 2,0%
Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 1.589 3,67 2.753 2,0%
H. Litoral Alent. - Sant. Cacém 740 3,27 1.370 1,0%
H.D. Montijo 226 2,5 668 0,5%
Centro Oft. Alameda 2.205 17,73 0 0,0%
Tabela 7-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região
LVT
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Região do Alentejo
Hospital Nº de
episódios em LIC
Mediana do TE da LIC
(em meses)
Nº de Operados
% Operados em relação à
Região
H. Espírito Santo - Évora 1.662 2,67 4.036 38,7%
C.H. Baixo Alentejo - Beja 1.858 2,53 3.708 35,6%
ULS Norte Alentejano - Portalegre 1.074 2,8 2.684 25,7%
Tabela 8-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região
do Alentejo
Região do Algarve
Hospital Nº de
episódios em LIC
Mediana do TE da LIC
(em meses)
Nº de Operados
% Operados em relação à
Região
C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 3.380 3,63 5.081 59,0%
H.D. Faro 4.786 5,07 3.526 41,0%
Tabela 9-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região
do Algarve
A próxima tabela agrupa os 67 hospitais públicos em classes, em função do número de
cirurgias que executam e em função do número de episódios em LIC, apresentando a frequência
em cada classe:
Nº operados/ano Nº Hospitais Nº de episódios em LIC Nº Hospitais
Mais de 10.000 9 Mais de 10.000 1
5.000 – 10.000 19 5.000 – 10.000 13
1.000 – 5.000 29 1.000 – 5.000 33
Menos de 1.000 10 Menos de 1.000 20
Tabela 10-País: Número de hospitais públicos por total de Operados e LIC
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 38 de 143
Em relação aos hospitais privados convencionados, existem 52 hospitais com convenções
assinadas com as respectivas ARS’s. A tabela seguinte mostra a lista de hospitais
convencionados, bem como alguns indicadores relativos ao ano 2007, nomeadamente o número
de episódios em LIC a 31/12/2007, a mediana do tempo de espera em LIC, o número de
episódios cativados pelos hospitais em 2007, o número de cirurgias registadas (operados) em
2007 e a relação dos episódios devolvidos pelos hospitais sem cirurgia realizada face ao total de
episódios que cativaram no mesmo período.
Hospital Convencionado Data da
adesão ao SIGIC
LIC a 31/12/07
Mediana do TE da LIC (em meses)
Cativados em 2007
Operados em 2007
Devolvidos/ Cativados
AMETIC 17-05-2006 22 7,3 266 316 41%
ASMECI 25-10-2005 79 1,2 444 330 16%
ASMECL 28-01-2005 42 2,6 313 215 28%
British Hospital 29-09-2005 141 6,4 982 924 23%
C. O. Terc. Santíssima Trindade 24-04-2007 9 1,0 1.070 934 12%
Capio Sanidad 24-08-2006 30 1,6 189 136 15%
Casa de Repouso de Coimbra 15-11-2007 0 0,0 0 0
Casa de Saúde da Boavista 06-06-2006 128 1,2 1.118 1.216 28%
Casa de Saúde de Guimarães 21-02-2006 74 0,3 957 894 9%
C.H. de São Francisco 11-01-2007 109 1,9 1.197 827 22%
Cl. Central de Oiã 05-09-2007 49 0,5 122 65 7%
Clínica de Montes Claros 04-09-2007 39 0,8 87 46 2%
Clínica Europa 25-10-2005 170 2,5 408 214 21%
Clínica Particular de Barcelos 02-05-2006 58 0,6 567 528 12%
CLINIGRANDE 26-09-2005 79 1,5 615 508 24%
CLIRIA - Aveiro 03-12-2007 0 0,0 0 0
Fund. Aurélio Amaro Diniz 07-03-2008 0 0,0 0 0
Fund. Nª Sª Guia - H. de Avelar 26-06-2006 11 0,5 281 395 39%
H. Confr. Nª Sª Nazaré 22-05-2007 8 1,2 55 41 11%
H. Cruz Vermelha Portuguesa 31-01-2005 15 0,8 165 150 27%
H. Inf. S. João de Deus 24-11-2004 134 0,7 1.693 1.482 14%
H. Miser. de Évora 30-11-2004 16 0,5 478 452 12%
H. Miser. de Fão 21-02-2006 30 0,2 634 587 8%
H. Miser. de Lousada 24-07-2006 5 1,2 121 123 8%
H. Miser. de Mealhada 23-01-2007 126 0,6 768 545 13%
H. Miser. de Portimão 19-09-2005 36 0,7 222 153 31%
H. Miser. de Vila do Conde 21-02-2006 69 0,7 723 607 17%
H. Miser. de Vila Verde 13-03-2006 54 1,3 630 505 18%
H. O. Terc. S. Franc. da Cidade 26-09-2005 280 0,9 3.022 2.771 15%
H. P. S. Gonçalo de Lagos 30-12-2005 18 1,0 99 76 14%
H. P. Sª Maria de Faro 02-12-2004 64 0,8 862 855 13%
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Hospital Convencionado Data da
adesão ao SIGIC
LIC a 31/12/07
Mediana do TE da LIC (em meses)
Cativados em 2007
Operados em 2007
Devolvidos/ Cativados
H. Part. de Viana do Castelo 28-06-2006 35 0,2 412 390 23%
H. Part. do Algarve 30-11-2004 211 0,4 1.177 1.030 19%
H. Santa Maria - PPFMNS 16-08-2006 25 1,0 477 392 19%
H. Sant'Ana 18-02-2008 0 0,0 0 0
Hospital da Arrábida-Gaia 05-09-2007 124 0,2 132 7 1%
Hospital da Trofa 10-01-2006 17 0,3 269 214 19%
Hospital de Valpaços 10-01-2006 25 0,3 102 78 42%
Hospital S. Louis 19-07-2005 172 0,9 2.400 1.915 19%
HOSPOR - Clipóvoa 10-01-2006 32 1,3 335 261 16%
HOSPOR - H. de Santiago 30-05-2006 182 2,0 593 449 13%
INTERCIR 28-08-2006 54 0,7 809 688 29%
Sª Cª M. Entronc. - H. S. J. Baptista
25-10-2005 137 1,4 330 245 27%
Sª Cª M. Esposende - Valentim Ribeiro
23-05-2007 35 3,2 35 0 0%
Sª Cª M. Felqueiras - H. Agost. Ribeiro
23-05-2007 50 2,2 71 3 4%
Sª Cª M. P. de Lanhoso - H. Ant. Lopes
13-07-2006 31 0,8 224 228 8%
Sª Cª M. R. d'Ave - H. Narciso Ferreira
21-02-2006 28 0,7 448 454 11%
SANFIL 25-08-2006 797 1,0 4.720 3.694 14%
SOERAD -Torres Vedras 02-10-2007 40 1,3 58 15 3%
SURGIMED 27-11-2006 21 1,0 493 413 12%
Ven. Irm. de Nª Sª da Lapa 10-07-2006 9 0,4 682 721 16%
Ven. O. Terc. de S. Francisco 10-01-2006 85 0,8 714 551 30%
Tabela 11-País: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Cativados, Operados e Devolvidos por
hospital convencionado
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O próximo quadro apresenta a evolução da LIC nos últimos 3 anos.
Ilustração 2-País: Evolução da LIC no País em 2005, 2006 e 2007
Desde Dezembro 2005 que se tem registado uma diminuição progressiva do número de
inscritos em LIC.
O próximo quadro apresenta a evolução da produção cirúrgica programada total no País.
Ilustração 3-País: Evolução da Produção Cirúrgica no País em 2005, 2006 e 2007
A actividade cirúrgica programada global tem vindo desde Dezembro 2005 a crescer.
190.000
200.000
210.000
220.000
230.000
240.000
250.000
01-Dez-05 01-Jun-06 01-Dez-06 01-Jun-07 01-Dez-07
Nº episódios Evolução da LIC no País
LIC
20.000
22.000
24.000
26.000
28.000
30.000
32.000
34.000
36.000
01-Dez-05 01-Jun-06 01-Dez-06 01-Jun-07 01-Dez-07
Nº episódiosEvolução da Produção Cirúrgica no País
Média Mensal da Produção Cirúrgica Total
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O próximo quadro apresenta a evolução da produção cirúrgica programada total dos
hospitais convencionados no País.
Ilustração 4-País: Evolução da actividade cirúrgica nos hospitais convencionados em 2005,
2006 e 2007
O número de cirurgias em hospitais convencionados tem vindo a crescer continuamente
desde 2005.
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Nº operados por mês
Evolução da actividade cirúrgica nos hospitais convencionados
2005 2006 2007
Fonte: SIGLIC
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O próximo quadro apresenta a distribuição dos episódios em LIC a 31 de Dezembro de
2007 por idade.
Ilustração 5-País: Distribuição da LIC por Idade
A média de idades dos utentes em LIC a 31 de Dezembro de 2007 é de 51 anos.
O próximo quadro apresenta a distribuição dos episódios saídos de LIC em 2007 por idade.
.
Ilustração 6-País: Distribuição das Saídas por Idade
A média de idades dos utentes saídos da LIC em 2007 é de 52 anos.
O quadro seguinte apresenta a distribuição de episódios em LIC e das saídas, por sexo:
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Nº episódios
Idade anos
Distribuição da LIC por idade
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 31/DEZ/2007
Média - 51,44
Agrupamento: PaísGráfico L27
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
1 11 21 31 41 51 61 71 81 91 101
Nº episódios
Idade anos
Distribuição das Saídas da LIC por idade
Fonte SIGLIC: Dados referentes ao ano 2007
Média - 52,31
Agrupamento: PaísGráfico S28
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Ilustração 7-País: Distribuição da LIC e Saídas por Sexo
Pode observar-se que do total de episódios em LIC, a maioria corresponde a indivíduos do
sexo feminino (59%), o mesmo sucedendo com as saídas da LIC (57%)
O próximo quadro apresenta a distribuição dos episódios na LIC, saídas e entradas da LIC,
de acordo com o sistema de financiamento.
Ilustração 8-País: Distribuição da LIC, Entradas e Saídas por Entidade Financeira Responsável
Cerca de 73% dos episódios inscritos são beneficiários do regime geral (SNS). No que
concerne às entradas e saídas da LIC, observa-se que mais de 67% dos episódios são
beneficiários do SNS.
40,7% 42,7%
59,3% 57,3%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
LIC Saídas
Distribuição dos episódios da LIC e das Saídas da LIC por sexo
% Homens % Mulheres
Fonte SIGLIC: Dados das Entradas e Saídas referentes a 2007; dados da LIC referentes a 31/DEZ/2007
Agrupamento: PaísGráfico LS25
72,9% 67,6%74,0%
27,1% 32,4%26,0%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
LIC Saídas Entradas
Distribuição da LIC, Entradas e Saídas por Entidade Financeira Responsável
% SNS % Não SNS
Fonte SIGLIC: Dados das Entradas e Saídas referentes a 2007; dados da LIC referentes a 31/DEZ/2007
Agrupamento: PaísGráfico LES24
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O quadro seguinte apresenta a mediana do tempo de espera dos episódios na LIC, nas
saídas de LIC e nos operados.
Ilustração 9-País: Mediana de TE da LIC, Saídas e Operados
O tempo de espera mediano dos episódios em LIC é superior ao dos operados e ao das
saídas uma vez que 56% dos operados esperaram até 2 meses pela cirurgia.
4,37
3,05
1,83
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
4,50
5,00
LIC Saídas Operados
TE em mesesComparação entre a mediana de TE da LIC, Saídas e Operados
Agrupamento: PaísGráfico LS03
Fonte SIGLIC: Dados das Entradas e Saídas referentes a 2007; dados da LIC referentes a 31/DEZ/2007
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A próxima tabela apresenta a evolução dos episódios prioritários:
Indicadores sobre episódios classificados como prioritários
31-12-2005 2005
31-12-2006 2006
31-12-2007 2007
LIC prioritária 19.273 17.573 14.689
Mediana do TE da LIC prioritária(em meses) 3,6 3,4 1,8
LIC >2M prioritária 12.515 11.017 6.946
% LIC>2M prioritária 64,9 62,7 47,3
LIC >TME para a prioridade prioritária 13.457 11.835 7.644
% LIC prioritária face LIC total 8,0 7,8 7,4
% LIC>TME para a prioridade prioritária 69,8 67,3 52,0
Operados prioritários 55.353 96.223 108.288
% Operados fora do TME para prioridade prioritários 13,2 7,7 5,6
Mediana de TE dos Operados prioritários 0,47 0,40 0,37
Tabela 12-País: Indicadores relativos aos episódios prioritários, sobre a LIC, Mediana do TE da LIC,
LIC>2M, LIC>TME para a prioridade, Operados, Operados fora do TME para a prioridade e Mediana
do TE dos Operados
O número de episódios prioritários em LIC tem vindo a diminuir. Apesar disso, a
percentagem destes episódios que ultrapassaram o tempo estabelecido para a prioridade
mantém-se elevado.
O próximo quadro apresenta a distribuição dos episódios operados por semana.
Ilustração 10-País: Evolução da Actividade Cirúrgica e Expurgo em 2007
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
1 5 9 13 17 21 25 29 33 37 41 45 49 53
Nº episódios
Semanas
Evolução da actividade cirúrgica e do expurgo dos hospitais por semana no ano 2007
Expurgo Operados (inclui os operados em HD's)
Fonte: SIGLIC
PáscoaCarnaval
Férias de Verão
Férias do Natal
Agrupamento: País
Gráfico PS07
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Verifica-se que foram realizadas em média 7.576 cirurgias por semana, sendo que a maioria
da produção cirúrgica (92%) concentra-se nos hospitais públicos. Destaca-se as descidas
acentuadas da produção cirúrgica registada nos períodos do Carnaval, da Páscoa, do Verão e do
Natal.
O próximo quadro traduz o comportamento da LIC ao longo das semanas.
Ilustração 11-País: Evolução das Entradas e Saídas em 2007
Pode observa-se que, em termos absolutos, as saídas são superiores às entradas.
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
1 5 9 13 17 21 25 29 33 37 41 45 49 53
Nº episódios
Semanas
Evolução das entradas e saídas de utentes em LIC por semana no ano 2007
Entradas Saídas
Fonte: SIGLIC
Agrupamento: País
Gráfico PS09
PáscoaCarnaval
Férias de Verão
Férias do Natal
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O próximo quadro reflecte a análise do fluxo de episódios operados entre regiões.
Ilustração 12-País: Fluxo de Operados em cada Região por Região de Residência dos utentes
Constata-se que 5% do total de episódios operados no ano de 2007 foram tratados fora da
sua região de residência (21.123 episódios).
Durante o ano 2007, cerca de 104.678 episódios receberam proposta de transferência (vale-
cirurgia e nota de transferência emitidos), o que representa cerca de 21% do total de entradas em
LIC, para o mesmo período. Do total de transferências efectuadas, 81% corresponderam a
transferências com destino a hospitais convencionados. Do total de episódios operados, 8%
(30.461 episódios) foram-no fora do seu hospital de origem e destes 91% (27.643 episódios)
foram operados em entidades convencionadas.
No que respeita a transferências de episódios, em 2007 existem 52 hospitais privados com
convenções celebradas com as ARS’s, perfazendo um total de 78 convenções no País,
distribuídas por região.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Alentejo Algarve Centro LVT Norte Regiões Autónomas
Região de residência dos utentes
Fluxo dos utentes operados em função da região de residência e do tratamento
Norte
LVT
Centro
Algarve
Alentejo
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007
Agrupamento: Região
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 48 de 143
A tabela seguinte descreve a situação dos episódios a aguardarem pela cirurgia no hospital
de origem a 31/12/2007 e que, apesar de terem ultrapassado o tempo estabelecido para efeitos
de transferência, permaneceram no hospital. O tempo de espera para efeitos de transferência
varia em função da prioridade atribuída aos episódios, sendo que em 2007 era de 9 meses para
episódios não prioritários e de 4 meses para episódios prioritários.
Motivo que impediu a transferência dos episódios em LIC no HO
LIC > 9 meses não prioritários
LIC > 4 meses prioritários
Total
Pendente/Suspenso 6.762 763 7.525
Sem oferta no exterior 7.448 0 7.448
Agendado 2.116 256 2.372
Sem GDH cirúrgico 1.695 0 1.695
Intransferíveis 0 224 224
Total 18.021 1.243 19.264
Tabela 13-País: Indicadores da LIC>9M não prioritários e LIC>4M prioritários por motivo que impediu
a transferência dos episódios
Observando a tabela, verifica-se que a maioria dos episódios que ultrapassaram o seu
tempo para serem transferidos e não o foram, tiveram como causas principais o facto de estarem
no estado pendente/suspenso ou o facto de não existirem entidades disponíveis no exterior para
os receber, sendo que ambas as situações representam 39% dos casos de impedimento para a
transferência.
Na próxima tabela, podemos observar o número de episódios em LIC a 31/12/2007, cujo
tempo de espera ultrapassou o tempo máximo atribuído para a respectiva prioridade, detalhando
a situação em que os episódios se encontravam na respectiva data.
Situação dos episódios da LIC a 31/12/2007 LIC>TME p/ prioridade
%LIC>TME p/ prioridade em
relação ao total
Em trânsito (transferidos mas não cativados) 15.069 33%
No HO (nunca foram transferidos) 14.529 32%
Devolvidos 10.618 24%
Cativados 4.875 11%
Total de episódios em LIC com TE>TME para a prioridade 45.091
Tabela 14-País: Situação dos episódios em LIC com TE superior ao TME para a prioridade
A maioria dos episódios, cujo tempo de espera ultrapassou o tempo máximo atribuído para
a prioridade, estava transferida do hospital de origem, mas ainda não cativados em outra
instituição. No entanto, 32% dos episódios que excederam o tempo de espera para a prioridade,
nunca foram transferidos do hospital de origem. Apenas 11% dos episódios se encontravam
cativados em outras instituições.
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 49 de 143
O próximo quadro relaciona número de episódios em LIC (YY), mediana de TE da LIC (XX),
número de convenções em cada região (volume da esfera) e a razão entre a LIC e o número de
operados por mês (cor da esfera). O gráfico de barras representa a mediana de TE nos hospitais
convencionados.
Ilustração 13-País: Relação entre as Convenções Assinadas e a LIC por Região
Neste gráfico de esferas a dimensão das situações em análise (episódios em LIC, nº de
convenções em hospitais convencionados) é dada pela altura no gráfico e pelo volume da esfera;
a criticidade das variáveis medidas (mediana de tempo de espera em LIC e número relativo de
episódios acumulados em LIC) é dada pelo desvio para a direita no gráfico e pelas cores mais
quentes (vermelhos).
O fluxo de transferências de episódios nas saídas da LIC (episódios que saíram do HO
independentemente do seu estado actual) representa cerca de 6% do total de saídas (30.461
episódios), sendo que 5% das saídas correspondem a episódios operados em hospitais
convencionados. Se tivermos em conta o total de episódios operados em hospitais de destino
públicos e privados, os hospitais convencionados ganham uma posição de destaque uma vez que
91% dos casos são resolvidos por estas entidades.
119
20
1721
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
0 1 2 3 4 5 6
Nº episódios em LIC
Mediana TE LIC meses
Relação entre convenções assinadas e LIC por Região
NorteLVT
Centro
AlgarveAlentejo
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007
Volume da esfera: Nº convenções assinadasCor da esfera: Rácio LIC/ Operados por mês
Agrupamento: RegiãoQuadro: LES06
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 50 de 143
A tabela seguinte ilustra as transferências para hospitais convencionados por especialidade.
Por coluna, constam os seguintes indicadores:
%VC emitidos: corresponde à percentagem de utentes em cada grupo de serviço que
receberam uma proposta de transferência no ano de 2007, face ao total de vales-cirurgia
emitidos;
% Operados HC: corresponde à percentagem de doentes operados em hospitais
convencionados, em cada grupo de serviço, face ao total dos operados nos
convencionados;
% Devolvidos HC: corresponde à relação entre o número de episódios devolvidos e cuja
cirurgia não foi realizada nos hospitais convencionados, em cada grupo de serviço, face
ao total de devoluções efectuadas pelos mesmos;
Rácio Operados/Cativados: reflecte a percentagem de utentes operados, em cada
grupo de serviço, de entre os que foram cativados nos hospitais convencionados.
Grupo serviço % VC
emitidos
% Operados
HC
% Devolvidos
HC
Rácio Operados/ Cativados
Cirurgia Cabeça e pescoço (inclui ORL, Estomatologia)
18,68% 22,3% 15,8% 0,9
Cirurgia Cardiotorácica 0,15% 0,2% 0,2% 0,7
Cirurgia Geral 17,24% 20,6% 18,0% 0,8
Cirurgia Pediátrica 0,89% 0,6% 0,8% 0,9
Cirurgia Plástica / Dermatologia 7,01% 7,2% 10,2% 0,8
Cirurgia Vascular 5,46% 8,1% 5,1% 1,3
Ginecologia/ Obstetrícia 3,01% 2,3% 2,6% 1,2
Neurocirurgia 4,83% 3,4% 8,8% 0,7
Oftalmologia 11,79% 11,2% 6,9% 0,9
Ortopedia 25,32% 18,9% 25,2% 0,8
Outros 0,01% 0,0% 0,0%
Urologia 5,62% 5,3% 6,4% 0,9
Tabela 15-País: Indicadores sobre VC emitidos, Operados, Cativados e Devolvidos pelos Hospitais
Convencionados por especialidade
As especialidades para as quais existe maior emissão de vales-cirurgia são as de Ortopedia
e as do grupo de Cabeça e Pescoço. Ao analisar a produção dos hospitais convencionados por
especialidade, verifica-se que as especialidades com menor taxa de resolução de episódios
cativados (Operados/Cativados) são a Cirurgia Cardiotorácica e Neurocirurgia com 0,7 episódios
operados por cada cativado, ou seja, de 10 episódios cativados para 7 episódios operados nos
hospitais convencionados . De uma forma geral, o fluxo de cativações de episódios em termos
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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 51 de 143
absolutos é superior ao fluxo de episódios operados nas entidades convencionadas, tendo sido o
rácio referente ao País de 10 episódios transferidos por 8 episódios operados.
A tabela seguinte ilustra as transferências para hospitais convencionados por especialidade.
Por coluna, constam os seguintes indicadores:
%VC emitidos/Entradas: corresponde à percentagem de episódios que receberam uma
proposta de transferência no ano de 2007, em função do número de entradas em LIC no
mesmo período em cada grupo de serviço;
%OP HC/ OP Total: corresponde à percentagem de episódios operados em hospitais
convencionados, face ao total dos operados por hospitais públicos e convencionados em
cada grupo de serviço;
% Devolvidos HC/ Cativados: corresponde à percentagem de episódios devolvidos e
cuja cirurgia não foi realizada pelos hospitais convencionados, em função do número de
episódios cativados pelos mesmos em cada grupo de serviço.
Grupo serviço %VC
emitidos/ Entradas
%OP HC/ OP total
%Devolvidos HC/ Cativados
Cirurgia Cabeça e pescoço (inclui ORL, Estomatologia) 33% 15% 13%
Cirurgia Cardiotorácica 1% 1% 13%
Cirurgia Geral 11% 5% 15%
Cirurgia Pediátrica 7% 2% 25%
Cirurgia Plástica / Dermatologia 20% 8% 22%
Cirurgia Vascular 31% 21% 17%
Ginecologia/ Obstetrícia 5% 1% 28%
Neurocirurgia 35% 11% 35%
Oftalmologia 14% 5% 11%
Ortopedia 24% 8% 21%
Outros 0% 0%
Urologia 16% 6% 21%
Tabela 16-País: Indicadores sobre a relação entre VC emitidos e Entradas totais, entre Operados em
HC e Operados totais e entre Devolvidos pelos HC e Cativados nos Hospitais Convencionados por
Grupo de Serviço
Nas especialidades de Cirurgia Cabeça e Pescoço, Cirurgia Vascular e Neurocirurgia, os
vales-cirurgia emitidos no ano 2007 representaram mais de 30% das entradas, apresentando
igualmente uma maior percentagem de episódios operados em hospitais convencionados, face à
actividade cirúrgica global que ocorreu nessas especialidades. Em termos resolução dos
episódios cativados pelas entidades convencionadas, as especialidades de Neurocirurgia,
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 52 de 143
Ginecologia, Cirurgia Pediátrica Cirurgia Plástica e Ortopedia foram as que não resolveram mais
de 20% dos episódios aceites pelos convencionados. Salienta-se ainda que a Neurocirurgia
embora tenha o maior peso de vales-cirurgia emitidos face às entradas em LIC, apresenta a maior
percentagem de casos não resolvidos face os episódios cativados. Na Cirurgia Vascular, os
hospitais convencionados têm um peso de 21% na actividade cirúrgica global.
O próximo quadro relaciona número de episódios em LIC (YY); mediana de TE da LIC (XX);
número de operados em hospitais convencionados (volume da esfera); razão entre a LIC e o
número de operados por mês (cor da esfera). O gráfico de barras apresenta a percentagem de
episódios operados em convencionados face à totalidade dos operados por grupo de serviço.
Ilustração 14-País: Relação entre a LIC e as especialidades convencionadas por Grupo de Serviço
Neste gráfico de esferas a dimensão das situações em análise (episódios em LIC, cirurgias
em hospitais convencionados) é dada pela altura no gráfico e pelo volume da esfera; a criticidade
das variáveis medidas (mediana de tempo de espera em LIC e número relativo de episódios
acumulados em LIC) é dada pelo desvio para a direita no gráfico e pelas cores mais quentes
(vermelhos).
No que se refere aos serviços convencionados, os que têm maior expressão na oferta de
procedimentos cirúrgicos (estimado pelo número de cirurgias efectuadas no período de análise)
são os de Ortopedia, Cirurgia Geral, Oftalmologia e Cirurgia Cabeça e Pescoço, com 19%, 21%,
6.151
46
5.697
164
1.977
2.229
645
930
3.099
5.238
1.467
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Nº episódios em LIC
Mediana do TE da LIC em meses
Relação entre a LIC e as especialidades convencionadas
Cir. Geral
Ortopedia
Oftalmologia
Cir. Cabeça e Pescoço
GinecologiaCir. Plástica
Urologia
Cir. Vascular
Neurocirugia
Cir. Pediátrica Cir. Cardiotorácica
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007
Volume da esfera: Nº operados em H. ConvencionadosCor da esfera: LIC/Operados por mês
Agrupamento: Grupo de ServiçoQuadro: LES06
RELATÓRIO
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 53 de 143
11% e 22%, respectivamente. Seguem-se as especialidades de Cirurgia Vascular, Cirurgia
Plástica e Urologia com 8%, 7% e 5% respectivamente. As especialidades com menos oferta nos
hospitais convencionados são Neurocirurgia, Ginecologia, Cirurgia Cardiotorácica e Cirurgia
Pediátrica, com 3%, 2%, 0,2% e 0,6% respectivamente. A oferta dos convencionados para
Dermatologia está incluída na especialidade de Cirurgia Plástica.
Na observação da actividade cirúrgica em comparação com o número de episódios em LIC
para cada especialidade, as de Cirurgia Vascular, Neurocirurgia, Cirurgia Cabeça e Pescoço e
Ortopedia são as que têm a LIC mais desajustada face as respectivas capacidades resolutivas.
Se tivermos em conta a relação entre os episódios operados nos hospitais convencionados
face a actividade cirúrgica global por especialidade, verifica-se que as especialidades cujo peso
dos convencionados na resolução da LIC é relevante são as de Cirurgia Vascular, seguida da
Cirurgia Cabeça e Pescoço e da Neurocirurgia, com um peso superior a 11%.
O próximo quadro relaciona o número de operados em hospitais convencionados (YY); a
mediana de TE dos operados em HC (XX), número de episódios entrados em LIC (volume da
esfera) e a razão entre transferências(VC emitidos+Cativados) e o número total de operados (cor
da esfera). O gráfico de barras apresenta a percentagem de episódios operados em hospitais
convencionados face à totalidade dos operados em cada especialidade.
Ilustração 15-País: Relação entre a actividade cirúrgica dos Hospitais Convencionados e LIC por
Grupo de Serviço
48.804
9.581
130.094
10.614
29.457
15.168
49.999
11.802
70.297
89.524
30.490
-1.000
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
0 2 4 6 8 10 12
Nº episódios operados no HC
Mediana do TE no destino dos operados no HC em dias
Relação entre a actividade cirúrgica dos HC e LIC por especialidade
Cir. Geral
Ortopedia
Oftalmologia
Cir. Cabeça e Pescoço
Ginecologia
Cir. Plástica
Urologia
Cir. Vascular
Neurocirugia
Cir. Pediátrica
Cir. Cardiotorácica
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007
Volume da esfera: Nº entradas em LICCor da esfera: Transferências para HC/Operados total
Agrupamento: Grupo de ServiçoQuadro: LES05
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 54 de 143
Neste gráfico de esferas a dimensão das situações em análise (operados em hospitais
convencionados(HC), número de entradas em LIC (procura)) é dada pela altura no gráfico e pelo
volume da esfera; a criticidade das variáveis medidas (mediana de tempo de espera dos operados
em HC e número relativo de transferências) é dada pelo desvio para a direita no gráfico e pelas
cores mais quentes (vermelhos).
A proporção das transferências da LIC em relação ao total de operados é menor nas
especialidades de Cirurgia Geral, Oftalmologia e Urologia.
As especialidades com maior procura, mas também com maior resposta da parte das
entidades convencionadas, são as de Cirurgia Cabeça e Pescoço e de Ortopedia, tendo mais de
40.000 novas entradas por ano e mais de 40% de transferências face à da actividade cirúrgica
global verificada em 2007 para as mesmas.
A especialidade de Ginecologia apresenta pouca capacidade resolutiva nos hospitais
convencionados, devendo-se em parte ao facto de a maioria dos episódios em LIC ser operada
nos tempos limites estabelecidos para a prioridade nos respectivos hospitais de origem, não
apresentado uma LIC e tempos de espera significativos. Do mesmo modo, o papel dos hospitais
convencionados não é revelante nas especialidades de Cirurgia Cardiotorácica e Cirurgia
Pediátrica, uma vez que apresentam uma procura e tempo de espera reduzidos e,
consequentemente, os episódios são resolvidos pelos próprios hospitais de origem.
Existem igualmente 20 hospitais públicos que se disponibilizaram para receber episódios do
exterior. As transferências para os hospitais públicos funcionam através de uma nota de
transferência que, tal como o vale-cirurgia no caso dos hospitais privados convencionados, traz
um directório onde são identificados os hospitais públicos que o utente pode escolher e que deve
ser igualmente cativada no hospital de destino seleccionado.
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 55 de 143
Os hospitais públicos que operaram, no seu conjunto, 2.814 episódios do exterior, no ano de
2007, são referenciados em seguida. Apresenta-se na tabela seguinte o número de episódios
cativados pelos hospitais (LIC no destino) e mediana de tempo de espera no destino dos
episódios cativados pelo hospital a 31 de Dezembro de 2007:
Região Hospital de Destino Públicos LIC no destino a 31/12/2007
Mediana do TE da LIC (em meses)
Alentejo ULS Norte Alentejano - Portalegre/Elvas 4 0,98
Centro H. Cândido Oliveira -Tondela 29 0,9
Centro H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 20 0,82
Centro H. Infante D. Pedro - Aveiro 5 (14,43)
Centro H. Univer. de Coimbra 11 5,37
Centro H. Visc. Salreu - Estarreja 14 0,8
Centro H.D. Pombal 12 (14,37)
LVT C.H. Médio Tejo -T. Novas 6 0,38
LVT H. Bern. Lopes Oliv. - Alcobaça 65 1,4
LVT H. Fern. da Fonseca - Lx 29 3,7
LVT H. S. P. Gonç. Telmo - Peniche 78 1,57
LVT H. Santa Maria - Lx 20 3,32
LVT H.D. Santarém 2 (22,57)
Norte C.H. Alto Ave - Guimarães 66 0,93
Norte C.H. Nordeste - Bragança 2 2,2
Norte C.H. Póvoa do Varzim/VC 12 2,57
Norte C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 375 3,37
Norte H. Padre Américo - Vale Sousa 12 0,9
Norte H. S. João - Porto 15 1,03
Norte Mat. Júlio Dinis - Porto 20 0,98
Tabela 17-País: Indicadores sobre a LIC no destino e Mediana de TE da LIC no destino em Hospitais
Públicos
Na maioria dos hospitais os episódios transferidos aguardaram menos de 3 meses pela
cirurgia. Nos casos dos Hospitais H. Infante D. Pedro – Aveiro e H.D. Santarém, apesar dos
valores registados serem os decorrentes dos registos no SIGLIC, numa análise local constatou-se
terem existido erros e atrasos de registo. No caso do H. de Pombal ocorreram erros de integração
que justificam os valores que não correspondem a situações reais de episódios.
Observando a actividade cirúrgica dos hospitais de destino públicos e convencionados,
foram operados 30.461 episódios, com uma mediana de tempo espera no destino de 9 dias.
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 56 de 143
Dos episódios cativados pelos hospitais convencionados (32.569 episódios), 17% (5.668
episódios) foram devolvidos. Do total de episódios devolvidos, 24% (1.358 episódios)
correspondem a utentes que desistiram da cirurgia, 38% (2.169 episódios) a utentes que
perderam a indicação cirúrgica ou cuja indicação foi alterada e 15% a utentes cujo hospital
convencionado não teve capacidade para efectuar a cirurgia.
A tabela seguinte mostra a distribuição das devoluções dos episódios nos hospitais
convencionados pelos respectivos motivos:
Motivos de devolução de episódios transferidos Nº episódios % episódios
Desistência (inclui óbitos e incumprimentos do utente) 1.358 24%
Sem indicação cirúrgica 1.247 22%
Alteração da indicação cirúrgica 922 16%
Incapacidade do HD 836 15%
Motivos do utente (inclui recusa de transferência) 453 8%
Desacordo com a proposta cirúrgica 287 5%
Operado no HO/urgências/noutra instituição/fora do SIGIC 248 4%
Erros administrativos 209 4%
Incumprimento do HO 108 2%
Total 5.668
Tabela 18-País: Episódios devolvidos pelos hospitais convencionados por motivo de devolução
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 57 de 143
Relativamente à evolução das transferências em 2006, em 2007 observa-se um crescimento
progressivo, sendo que no final do último ano efectuaram-se mais 43% de transferências num
total de 104.678 emissões de vales-cirurgia e notas de transferência, em relação às que
ocorreram durante todo o ano de 2006 (72.422). A componente de transferências dentro do sector
público tem ganho relevância, tendo em conta que em 2006 foram emitidas 5.023 notas de
transferência e 19.604 no ano 2007, traduzindo-se num aumento de 290% em relação a 2006.
Ilustração 16-País: Evolução em termos acumulados das transferências de utentes em 2007
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
1 5 9 13 17 21 25 29 33 37 41 45 49 53
Nº transferências acumuladas
Semanas
Evolução das transferências de utentes no ano 2007
Vales Cirurgia emitidos Notas de Transferência emitidas
Agrupamento: País
Quadro:S10
Fonte: SIGLIC
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 58 de 143
O próximo quadro apresenta a frequência acumulada de vales-cirurgia emitidos e operados
em HC.
Ilustração 17-País: Evolução em termos acumulados de VC emitidos e Operados nos Hospitais
Convencionados em 2007
Durante o ano de 2007, observa-se uma produção contínua de emissão de vales-cirurgia e
de cirurgias em hospitais convencionados. Tendo em conta a diferença entre o número de vales-
cirurgia emitidos e o número de cirurgias efectuadas, pode-se observar o papel desta emissão de
títulos no expurgo da LIC.
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
90.000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53
Nº episódios acumulados
Semanas
Evolução das transferências e dos operados nos hospitais convencionados em 2007
Vales Cirurgia emitidos Operados em HC
Agrupamento: País
Fonte: SIGLIC
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 59 de 143
O próximo quadro mostra a actividade cirúrgica semanal nos hospitais convencionados.
Ilustração 18-País: Evolução dos Operados em Hospitais Convencionados em 2007
Ao longo do ano, a actividade cirúrgica dos hospitais convencionados teve uma tendência
crescente no primeiro semestre. No período de férias de Verão, verificou-se uma quebra
acentuada no número de episódios operados da qual não houve recuperação cabal no segundo
semestre.
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1 5 9 13 17 21 25 29 33 37 41 45 49 53
Nº episódios por semana
Semanas
Evolução dos utentes operados nos Hospitais Convencionados por semana em 2007
Operados H. Convencionados
Agrupamento: PaísQuadro PS11
Fonte: SIGLIC
PáscoaCarnaval
Férias de Verão
Férias do Natal
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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 60 de 143
6.2. Por Região
Na distribuição da LIC por região, observa-se que cerca de 33% dos 199.711 episódios
pertencem à região de LVT (66.335 episódios), assim como a região do Norte representa
igualmente 33% com 65.410 episódios. A região do Centro reúne 28% (55.206 episódios) da LIC
nacional, o Algarve 4% (8.166 episódios) e o Alentejo 2% (4.594 episódios).
Ilustração 19-Região: Peso da LIC, Entradas, Saídas e Operados das Regiões no País em 2007
2,8%
2,7%
24,9%
33,9%
35,7%
2,8%
2,9%
25,4%
33,2%
35,8%
2,8%
3,1%
24,8%
34,1%
35,1%
2,3%
4,1%
27,6%
32,8%
33,2%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%
Alentejo
Algarve
Centro
Norte
LVT
Peso da LIC, Entradas, Saídas e Operados em relação ao total do País
% LIC
% Entradas
% Saídas
% Operados
Agrupamento: RegiãoQuadro: LES01
Fonte SIGLIC: Dados referentes ao ano 2007
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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 61 de 143
No que respeita às entradas e saídas da LIC, a região LVT apresenta 36% da casuística
operatória do País, é a região com maior actividade, seguindo-se a região de Norte com 34%, a
região Centro com 25% e o Algarve e Alentejo com 3% respectivamente.
Ilustração 20-Região: Distribuição da LIC por Região em 2007
Alentejo4.594
2%
Algarve8.166
4%
Centro55.206
28%
LVT66.335
33%
Norte65.410
33%
Distribuição da LIC por Região de Saúde em 2007
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 31/DEZ/2007
Agrupamento: Região
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 62 de 143
O próximo quadro relaciona o número de episódios em LIC (YY); a mediana de TE da LIC
(XX), o número total de episódios operados na região incluindo públicos e convencionados
(volume da esfera) e a média ponderada do rácio do desvio padrão do TE dos operados sobre a
media do TE dos operados em função do nível de prioridade (cor da esfera). O gráfico de barras
apresenta a percentagem de episódios em LIC que excederam o TME ajustado à prioridade (P1 é
12 meses, P2 é 2 meses, P3 é 15 dias e P4 é 72 horas).
Ilustração 21-Região: Relação entre actividade cirúrgica e LIC por Região
Neste gráfico de esferas a dimensão das situações em análise (episódios em LIC, número
total de operados) é dada pela altura no gráfico e pelo volume da esfera; a criticidade das
variáveis medidas (mediana de tempo de espera em LIC e dispersão no tempo de espera dos
operados) é dada pelo desvio para a direita no gráfico e pelas cores mais quentes (vermelhos).
As regiões do Norte e do Alentejo são as que apresentam uma relação entre episódios
operados, dimensão da sua LIC e respectivo tempo de espera mais favorável.
O número total de episódios prioritários em LIC a 31 de Dezembro de 2007 era de 14.689.
11.18810.998
100.311
144.047136.517
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
0 1 2 3 4 5 6
Nº episódios em LIC
Mediana do TE da LIC em meses
Relação entre actividade cirúrgica e LIC por Região
Norte
LVT
Centro
AlgarveAlentejo
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007
Volume da esfera: Nº episódios operadosCor da esfera: Desvio padrão TE Operados/Média TE Operados em função do nível de prioridade
Agrupamento: RegiãoQuadro:LES03
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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 63 de 143
Na tabela seguinte, é apresentado o número total de episódios inscritos classificados como
prioritários e o respectivo peso em relação ao total da LIC por região.
Região LIC total Prioritários % Prioritários
Alentejo 4.594 450 9,8%
Algarve 8.166 689 8,4%
Centro 55.206 4.354 7,9%
LVT 66.335 4.563 6,9%
Norte 65.410 4.633 7,1%
Tabela 19-Região: Indicadores sobre a LIC total e LIC prioritária por Região
A região de LVT é a que apresenta uma menor percentagem de episódios em LIC,
classificados como prioritários, face ao total de inscritos da região.
O quadro seguinte ilustra a distribuição dos episódios operados por nível de prioridade
clínica, atribuída ao episódio à data da realização da cirurgia.
Ilustração 22-Região: Distribuição dos Operados por nível de prioridade clínica por Região
Em todas as regiões os episódios prioritários representam menos de 30% da respectiva LIC,
sobressaíndo em termos relativos a região do Algarve que classifica como muito prioritária 18%
da LIC.
45
676
3.616
4.894
6.777
1.947
837
7.285
8.617
11.037
1.332
1.732
16.831
24.657
18.005
7.674
7.943
72.579
98.349
108.228
0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000
Algarve
Alentejo
Centro
Norte
LVT
Nº episódios operados
Utentes operados por nível de prioridade clínica
Operados P1
Operados P2
Operados P3
Operados P4
Agrupamento: RegiãoQuadro: ES09
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 64 de 143
Na tabela seguinte são apresentados indicadores relativos ao regime em que foi realizada a
produção cirúrgica nos hospitais públicos em 2007. Os indicadores em coluna referem-se ao
número de episódios operados pelos hospitais públicos em regime de internamento, em regime de
ambulatório, o total de operados e a percentagem de operados em regime de ambulatório face ao
total de operados dos hospitais. Os indicadores das 3 últimas colunas referem-se ao número de
episódios operados pelos hospitais públicos e cujo procedimento principal pertence ao grupo A3.
Assim, a tabela apresenta o número de episódios operados pertencentes ao grupo A, os operados
em regime de ambulatório pertencentes ao grupo A e a percentagem destes em relação ao total
de operados pertencentes ao grupo A.
Região Operados
Internamento Operados
Ambulatório Operados
Total % Operados Ambulatório
Operados Grupo A4
Operados Grupo A e
realizados em Ambulatório
% Operados Grupo A e
realizados em Ambulatório
Alentejo 10.115 313 10.428 3% 4.556 144 3%
Algarve 8.347 260 8.607 3% 3.416 107 3%
Centro 79.506 12.390 91.896 13% 37.950 6.600 17%
LVT 119.773 15.551 135.324 11% 45.874 6.588 14%
Norte 120.017 9.146 129.163 7% 46.165 3.475 8%
País 337.758 37.660 375.418 10% 137.961 16.914 12%
Tabela 20-Região: Indicadores sobre os episódios operados pelos hospitais públicos em 2007, em
regime de internamento e de ambulatório e sobre os episódios operados cujo procedimento
principal tem elevado potencial de ser executado em regime de ambulatório
Em todas as regiões, a produção cirúrgica dos hospitais públicos é realizada na sua maioria
em regime de internamento, com um peso que varia entre 87% no Centro e 97% nas regiões do
Alentejo e do Algarve em relação à produção cirúrgica total da região. Tendo em conta a
distribuição da produção cirúrgica nacional nos regimes de ambulatório e de internamento pelas
regiões, o Norte representa 36% da produção cirúrgica realizada em internamento, seguindo-se
LVT com 35%, o Centro com 24% e as regiões do Alentejo e do Algarve com 5%. Tendo em conta
a cirurgia realizada em regime de ambulatório, a região de LVT representa 41% da produção
nacional, seguindo-se o Centro com 33%, o Norte com 24% e as regiões do Alentejo e do Algarve
com 2%.
3 Grupo A: corresponde ao grupo de procedimentos com potencial elevado de serem executados em regime de ambulatório (constam
nos anexos).
4 Operados Grupo A: produção cirúrgica com procedimento principal pertencente ao grupo A.
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 65 de 143
Comparando a produção cirúrgica realizada em ambulatório com a produção total em cada
região, o Centro e LVT são as regiões que realizam mais procedimentos neste regime e que se
encontram acima do valor do País, representando 13% e 11% da sua produção total. As regiões
que apresentam menos actividade cirúrgica em regime de ambulatório são as do Alentejo e do
Algarve com 3%, seguindo-se o Norte com 7%.
Tendo em conta os episódios operados cujo procedimento principal pertence ao grupo A, as
regiões que apresentam uma percentagem acima dos 39% da sua actividade cirúrgica com estas
características em relação ao total da região são as do Algarve, Alentejo e Centro. No entando, da
produção da cirúrgica pertencente ao grupo A, apenas 12% foram operados em regime de
ambulatório no País, sendo esta percentagem de 17% no Centro, 14% em LVT, 8% no Norte e
3% no Alentejo e no Algarve.
Os próximos quadros apresentam as várias regiões no que respeita à distribuição dos
episódios prioritários em LIC com tempo de espera superior a 2 meses (lado esquerdo), como
também o peso dos referidos episódios em termos da LIC de prioritários em cada região (lado
direito).
Ilustração 23-Região: Distribuição no País e percentagem em relação à LIC prioritária
regional da LIC prioritária com TE superior a 2 meses por Região
A região de LVT detém 36% do total de episódios inscritos prioritários com mais de 2 meses
de tempo de espera a nível nacional, seguindo-se as regiões do Norte e Centro com 25% e 29%
respectivamente. Na observação da LIC prioritária de cada região, constata-se que a
percentagem de episódios a aguardar por cirurgia há mais de 2 meses é superior a 50% nas
regiões do Algarve e de LVT, sendo a região Norte a que apresenta menos episódios nestas
circunstâncias, com cerca de 38%.
Alentejo2053%
Algarve4717%
Norte1.75325%
Centro2.04329%
LVT2.47436%
Distribuição da LIC prioritária com TE superior a 2 meses
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 31/12/2007Agrupamento: Região
38%
46%
47%
54%
68%
Norte
Alentejo
Centro
LVT
Algarve
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
% LIC prioritária com TE superior a 2 meses em relação ao total da LIC prioritária por região
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 31/12/2007Agrupamento: Região
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 66 de 143
Os próximos quadros apresentam as várias regiões no que respeita à distribuição dos
episódios operados prioritários com tempo de espera superior a 2 meses (lado esquerdo), como
também o peso dos referidos episódios em termos do total de operados classificados como
prioritários em cada região (lado direito).
Ilustração 24-Região: Distribuição no País e percentagem em relação ao total de operados
prioritários regional dos operados prioritários com TE superior a 2 meses por Região
As regiões com maior percentagem de episódios prioritários operados após os 2 meses de
tempo de espera em LIC no País são as do Norte e do Centro, com 34% e 30% respectivamente,
seguindo-se as regiões de LVT com 26%, do Algarve com 6% e do Alentejo com 4%. No entanto,
considerando a actividade cirúrgica prioritária em cada região, as regiões do Alentejo e Algarve
são as que operam mais episódios prioritários com tempo de espera superior a 2 meses, com
20% e 34% respectivamente, seguindo-se a região Centro com 19%, Norte com 16% e LVT com
13%.
Alentejo6514%
Algarve1.128
6%
LVT4.70926%
Centro5.33430%
Norte6.17834%
Distribuição dos operados prioritários com TE superior a 2 meses
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007Agrupamento: Região
13%
16%
19%
20%
34%
LVT
Norte
Centro
Alentejo
Algarve
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%
% Operados prioritários com TE superior a 2 meses em relação ao total de operados prioritários por região
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007Agrupamento: Região
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 67 de 143
O próximo quadro apresenta a percentagem de episódios operados classificados como não
prioritários que aguardaram menos de 4 dias pela cirurgia, face à totalidade de episódios
operados não prioritários na região, nos anos 2006 e 2007.
Ilustração 25-Região: Percentagem de Operados não prioritários com TE<4 dias em relação ao total
de Operados não prioritários em 2006 e 2007 por Região
As regiões que operaram mais episódios não prioritários em menos de 4 dias em relação ao
total de operados com classificação de não prioritários na respectiva região foram LVT e Algarve
com uma percentagem acima dos 15% em 2007. As regiões que operaram menos utentes
classificados com prioridade normal em menos de 4 dias face ao total de episódios com nível
normal foram as do Norte e Alentejo, com 8% e 9% respectivamente em 2007. Este indicador
diminuiu entre 2006 e 2007 em todas as regiões, excepto no Algarve onde aumentou 2%.
9%
12%
11%
15%
19%
8%
9%
10%
17%
18%
0% 5% 10% 15% 20% 25%
Norte
Alentejo
Centro
Algarve
LVT
Percentagem de operados não prioritários com TE<4 dias em relação ao total de operados não prioritários
%Operados não prioritários e TE<4dias em 2007
%Operados não prioritários e TE<4dias em 2006
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007Agrupamento: Região
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 68 de 143
O próximo gráfico representa a distribuição dos episódios em LIC com cirurgias realizadas
em 2007, com tempo de permanência em LIC inferior a 4 dias pelas regiões.
Ilustração 26-Região: Distribuição dos Operados não prioritários com TE<4 dias no País por Região
A região de LVT é a que apresenta maior percentagem de episódios operados não
prioritários que permaneceram em LIC menos de 4 dias em relação ao total de episódios não
prioritários operados em menos de 4 dias no País.
LVT19.838
54%
Centro7.61020%
Norte7.56920%
Algarve1.328
4%
Alentejo6832%
Distribuição dos utentes operados não prioritários e com TE inferior a 4 diasValor e %
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007
Agrupamento: Região
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 69 de 143
O próximo quadro representa a taxa de crescimento da LIC nas várias regiões.
Ilustração 27-Região: Taxa de Crescimento da LIC em 2006 e 2007 por Região
Como se observa, no ano 2007 a relação entre as entradas e saídas traduz um crescimento
negativo da LIC em todas as regiões à excepção do Algarve, sendo este aspecto particularmente
notório nas regiões de LVT e do Centro com um decréscimo de 8% e 9%, respectivamente. As
regiões do Norte e do Alentejo apresentam um decréscimo entre 3% e 4% respectivamente.
A maior variação em termos de diminuição do crescimento da LIC entre 2006 e 2007
observa-se na região de LVT.
2,2%
-3,3%
-3,5%
-8,3%
-9,0%
-14%
-4%
-12%
1%
-13%
-16% -14% -12% -10% -8% -6% -4% -2% 0% 2% 4%
Algarve
Norte
Alentejo
LVT
Centro
Taxa de crescimento da LIC - (Entradas-Saidas)/Entradas)
Tx cresc. da LIC em 2006 Tx cresc. da LIC em 2007
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007
Tx crescimento do País em 2007: - 6%em 2006: - 5%
Agrupamento: RegiãoQuadro: ES03
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 70 de 143
No quadro seguinte é apresentada a taxa de resolução da LIC. Este indicador difere do
anterior por não considerar os episódios com cirurgias realizadas nos hospitais destino.
Ilustração 28-Região: Taxa de Resolução da LIC em 2007 por Região
As menores taxas de resolução da LIC encontram-se nas regiões do Algarve, do Alentejo e
do Norte, onde os hospitais públicos operam da sua LIC enquanto hospital de origem menos de
um utente em relação às entradas efectivas de utentes inscritos, (traduzidas pelo entradas de
episódios em LIC menos os episódios expurgados pelo hospital.
As regiões em que os hospitais públicos operam pouco mais de um utente por cada entrada
efectiva em LIC no hospital de origem são as de LVT e do Centro.
A menor taxa encontra-se no Algarve, significando que esta região necessita de um apoio
externo significativo para fazer face à procura.
0,76
0,97
0,98
1,03
1,04
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20
Algarve
Norte
Alentejo
Centro
LVT
Nº (entradas-expurgo) por utente operado
Taxa de resolução da LIC - Operados HO/(Entradas-Expurgo)
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007
Agrupamento: Região
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 71 de 143
Neste próximo quadro apresenta a percentagem de expurgo em cada região.
Ilustração 29-Região: Percentagem de Expurgo em relação ao total de Saídas regionais por Região
Neste quadro observa-se que a maior taxa de expurgo da LIC se observa na região do
Algarve5
As regiões de LVT e do Centro são as que apresentam medianas de tempo de espera dos
episódios em LIC mais elevadas, com 4,8 meses, seguindo-se a região do Algarve com 4,4
meses, a região Norte com 3,9 meses e por último o Alentejo com 2,7 meses.
Mediana do tempo de espera em meses
Região 31-Dez-2005 31-Dez-2006 31-Dez-2007
Alentejo 6,1 4,4 2,7
Algarve 7,9 6,4 4,4
Centro 9,7 7,2 4,8
LVT 8,3 7,9 4,8
Norte 7,8 5,5 3,9
Tabela 21-Região: Mediana do TE da LIC em 2005, 2006 e 2007 por Região
5 No ano 2007, o valor do expurgo inclui os cancelamentos por motivo de recusa de transferência e exclui os operados no destino no
âmbito do SIGIC.
28%
25%
24%
23%
22%
Algarve
Centro
LVT
Alentejo
Norte
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
Taxa de expurgo por região
Fonte SIGLIC: Dados referentes ao ano 2007
Agrupamento: RegiãoQuadro: ES021
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 72 de 143
Na comparação entre 31 de Dezembro de 2005 e 31 de Dezembro de 2007 a região do
Alentejo é a que apresenta maior variação percentual, com uma diminuição de 56% no tempo
mediano de espera dos episódios em LIC entre estas duas observações, seguindo-se as regiões
do Centro e do Norte com 50% de redução.
A figura seguinte ilustra a mediana de espera por região no final do ano de 2006 e 2007.
Ilustração 30-Região: Mediana do TE da LIC em 2006 e 2007 por Região
A variação dos tempos de espera entre 2006 e 2007 é negativa em todas as regiões.
A região de LVT foi a que apresentou entre 2006 e 2007 uma maior diminuição nas
medianas do TE em LIC correspondente a um decréscimo de 39,2%, seguindo-se a região do
Alentejo com 38,6%, o Centro com 33%, o Algarve com 31% e por último o Norte com 29%.
4,8
4,8
4,4
3,9
2,7
7,2
7,9
6,4
5,5
4,4
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Centro
LVT
Algarve
Norte
Alentejo
Mediana do TE em meses
Mediana do tempo de espera na LIC
Mediana de TE da LIC a 31/DEZ/2006 Mediana de TE da LIC a 31/DEZ/2007
Fonte SIGLIC
Agrupamento: RegiãoQuadro:L05
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 73 de 143
A próxima tabela mostra com se distribuíam os episódios em LIC em função dos tempos de
permanência na LIC.
Tabela 22-Região: Distribuição da LIC por intervalos de TE por Região
As regiões de LVT e do Centro apresentam as maiores percentagens de episódios com
mais de 6 meses de tempo de espera em LIC (42% em LVT e 40% no Centro), sendo que,
paradoxalmente, é na região de LVT que se observa a maior incidência relativa de operados com
menos de 2 meses de espera em LIC (60% do total de episódios). Nas restantes regiões, a
percentagem de episódios operados com menos de 2 meses de tempo de espera variou entre
45% e 49%.
A região de LVT é a que apresenta maior valor absoluto de episódios em LIC com mais de 1
ano de tempo de espera, correspondendo a 45% do total do País. Em termos relativos, na LIC de
cada região, LVT e Centro apresentam 14% e 11% dos episódios inscritos em espera há mais de
1 ano, respectivamente.
A região Norte é a segunda com mais episódios em LIC (32,8%) e em actividade cirúrgica
(33,9%), estando em penúltimo lugar com 36% dos episódios da sua LIC com mais de 6 meses
em espera.
Região LIC<2M LIC 2M-4M LIC 4M-6M LIC 6M-9M LIC 9M-12M LIC>12M
Alentejo 1.746 1.287 634 589 236 102
Algarve 1.903 1.833 1.256 1.534 1.098 542
Centro 13.936 10.811 8.181 10.720 5.226 6.332
LVT 16.166 13.940 8.561 10.984 7.135 9.549
Norte 19.013 13.950 8.591 12.634 6.387 4.835
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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 74 de 143
O quadro seguinte representa as medianas de tempo de espera dos episódios com cirurgias
registadas (operados) em 2005, 2006 e 2007.
Ilustração 31-Região: Evolução da Mediana de TE dos operados em 2005, 2006 e 2007 por Região
As regiões que têm tido um crescimento do tempo de espera dos episódios operados são as
do Alentejo, Centro e LVT. A região do Algarve teve a maior variação de tempo de espera entre
2006 e 2007. A região de LVT é que apresenta menor tempo de espera em LIC dos episódios
operados em relação às restantes regiões. Chama-se a atenção que a aproximação entre os TE
da LIC e dos operados é um indicador de maior equidade no acesso.
Desde 2005 até 2007, todas as regiões tiveram um crescimento positivo no tempo de
espera dos episódios operados. No entanto, é na região do Alentejo onde é observada uma maior
evolução do tempo de espera, com um diferencial de 1,13 meses em relação a 2005. Nas
restantes regiões a variação situa-se entre 0,2 e 0,5 meses desde 2005 até 2007.
No ano 2007, as regiões do Centro e do Algarve são as que apresentam a mediana de
tempo de espera dos episódios operados mais alta (2,5 meses). Segue-se a região do Alentejo
com 2,2 meses, a região do Norte com 2 meses e por último a de LVT com 1,1 meses.
1,07
2,30
2,00
0,90
1,87
2,07
3,37
2,17
1,13
2,132,20
2,53 2,50
1,17
2,07
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
Alentejo Algarve Centro LVT Norte
Mediana de TE em meses
Evolução da mediana de tempo de espera dos utentes operados
2005
2006
2007
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 75 de 143
A evolução da actividade cirúrgica nos hospitais públicos e convencionados, de 20056 a
2007, nas regiões do Centro, LVT e Norte ganham destaque pelo volume da sua produção e pelo
crescimento da actividade em relação às regiões do Alentejo e do Algarve.
Ilustração 32-Região: Evolução dos Operados em 2005, 2006 e 2007 por Região
Observa-se que a região de LVT ocupa em 2007 a primeira posição em termos de produção
cirúrgica nacional com 36%, seguida da região do Norte com 34% e do Centro com 25%. É
também a região de LVT que apresenta a maior variação na produção entre 2006 e 2007 com um
crescimento de 27%.
6 Os valores de produção cirúrgica do 1º semestre de 2005 não incluem o Hospital de Santa Maria, Hospitais da Universidade de
Coimbra e IPO do Porto.
10.778 9.715
60.997
91.390
104.284
10.763 11.369
87.977
113.692
123.103
11.188 10.998
100.311
144.047
136.517
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
Alentejo Algarve Centro LVT Norte
Mediana de TE em meses
Evolução dos utentes operados
2005 2006 2007
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007
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A próxima tabela mostra com se distribuem os episódios com cirurgias registadas em 2007
em função dos tempos de permanência na LIC.
Região OP<2M OP 2M-4M OP 4M-6M OP 6M-9M OP 9M-12M OP>12M
Alentejo 5.376 1.918 1.729 1.175 722 268
Algarve 4.929 1.433 1.113 1.057 1.496 970
Centro 45.524 13.714 8.289 14.646 7.748 10.390
LVT 86.068 18.267 10.342 10.670 8.522 10.178
Norte 67.001 23.555 13.067 13.700 11.602 7.592
Tabela 23-Região: Distribuição dos Operados por intervalos de TE por Região
A maioria dos episódios é operada em menos de 2 meses, sendo o valor mais elevado
observado na região de LVT com 60% do total de episódios operados na região. O número
relativo de operados com mais de 6 meses de espera em LIC observa-se na região Centro com
33% do total de episódios operados na região.
Comparando os indicadores da LIC a 31/12/2007 com a população total residente em
Portugal Continental (cerca de 10.110.271 pessoas a 31/12/2006), observa-se que cerca de 2%
da população aguarda tratamento cirúrgico nos hospitais públicos, sendo que esta percentagem é
de 2,4% e de 2,3% nas regiões de LVT e do Centro; no Norte é de 1,7%, no Algarve é de 1,9% e
no Alentejo é de 0,6%. O número de cirurgias anuais por população residente no País é de 4%.
Mesmo tendo em conta os utentes residentes no Alentejo operados noutras regiões, esta é a
região com menor percentagem de cirurgias anuais por população residente, com cerca de 1,5%.
Região População
total* LIC Entradas Saídas Operados
LIC/ Pop.
Saídas/ Pop.
Operados/Pop.
LVT 2.794.226 66.335 174.961 189.422 144.047 2,4% 6,8% 5,2%
Centro 2.385.891 55.206 123.412 134.521 100.311 2,3% 5,6% 4,2%
Norte 3.744.341 65.410 169.798 175.484 136.517 1,7% 4,7% 3,6%
Algarve 421.528 8.166 15.554 15.213 10.998 1,9% 3,6% 2,6%
Alentejo 764.285 4.594 14.088 14.587 11.188 0,6% 1,9% 1,5%
País 10.110.271 199.711 497.813 529.227 403.061 2,0% 5,2% 4,0%
*Fonte INE: Estimativa da população total residente no Continente em Portugal a 31/12/2006
Tabela 24-Região: Indicadores da LIC, Entradas, Saídas e Operados por População Residente por
Região
Estes dados indicam que as regiões do Centro e de LVT são as que apresentam maior
procura de tratamento cirúrgico programado, por parte das suas populações residentes.
Em relação à oferta de tratamento cirúrgico, as regiões de LVT e do Centro são as que
apresentam a maior actividade cirúrgica anual por população residente com 5,2% e 4,2%
respectivamente, seguindo-se o Norte com 3,6%, o Algarve com 2,6% e o Alentejo com 1,5%.
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 77 de 143
Em relação às entradas em LIC face à população residente, as regiões de LVT e do Centro
apresentam o maior fluxo de entradas em LIC com 6% e 5% respectivamente, seguindo-se a
região Norte com 4,5%, o Algarve com 3,7% e o Alentejo com 1,8%.
A tabela seguinte apresenta a relação entre as regiões de residência dos utentes com
episódios cirúrgicos registados em 2007 (operados) e as regiões onde os mesmos efectuam a sua
cirurgia, permitindo analisar os fluxos de episódios entre regiões a nível nacional.
Região de Residência Alentejo Algarve Centro LVT Norte
Operados fora da
região de residência
Alentejo 11.027 47 159 4.012 18 4.236
Algarve 22 10.914 155 1.354 16 1.547
Centro 16 5 96.174 3.204 7.085 10.310
LVT 122 28 2.314 134.676 146 2.610
Norte 1 3 1.477 239 129.147 1.720
Regiões Autónomas
1 32 558 105 696
Outros
4
4
Total de operados por região 11.188 10.998 100.311 144.047 136.517
21.123 Total de operados por região provenientes de outras regiões
161 84 4.137 9.371 7.370
Tabela 25-Região: Distribuição dos Operados em cada Região por Região de Residência
Analisando o fluxo de episódios operados entre regiões, no ano 2007, LVT e Norte foram as
que receberam mais utentes de outras regiões, sendo que LVT recebeu 44% (9.371 episódios) e
a região Norte 35% (7.370 episódios) do total de episódios operados fora da região de residência.
No entanto, considerando o total de episódios operados por ambas as regiões (280.564 episódios)
a percentagem destes episódios é de apenas 7% em LVT e de 5% no Norte face às casuísticas
das respectivas regiões.
RELATÓRIO
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 78 de 143
Observando a actividade cirúrgica dos hospitais públicos, segundo o critério de residência
dos utentes, podemos analisar o fluxo de episódios operados entre regiões, por cruzamento da
informação relativa à sua região de residência e à região onde foram tratados.
A figura seguinte retrata o fluxo inter-regional dos episódios operados no País, permitindo
verificar quais a regiões que absorvem mais utentes de outras regiões.
Ilustração 33-Região: Distribuição dos Operados em cada Região por Região de Residência
Observando as regiões de residência dos utentes operados, constata-se que foram tratados
na região de LVT cerca de 26% (4.012 episódios) do total de episódios operados com residência
no Alentejo, 11% (1.354 episódios) dos residentes no Algarve, 3% (3.204 episódios) dos
residentes no Centro e 80% (558 episódios) dos residentes nas Regiões Autónomas. No que
respeita ao Centro, 7% (7.085 episódios) dos episódios operados residentes nesta região tiveram
o seu tratamento na Região Norte.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Alentejo Algarve Centro LVT Norte Regiões Autónomas
Região de residência dos utentes
Fluxo dos utentes operados em função da região de residência e do tratamento
Norte
LVT
Centro
Algarve
Alentejo
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007Agrupamento: Região
Região onde os utentes foram operados
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A tabela seguinte apresenta o expurgo observado nas diversas regiões, que representa no
seu todo 24% do total de saídas de LIC.
Motivos de expurgo dos episódios Alentejo Algarve Centro LVT Norte
Desistência 1.345 1.985 11.447 19.096 13.819
Recusa de transferência 712 1.207 9.564 9.859 8.991
Erros administrativos 469 140 5.624 6.563 8.667
Operado no HO/urgências/noutra instituição/fora do SIGIC
607 443 4.062 6.240 3.981
Perda de indicação cirúrgica 266 440 3.513 3.617 3.509
Total de expurgo 3.399 4.215 34.210 45.375 38.967
Tabela 26-Região: Expurgo dos hospitais públicos por motivos por Região
Relativamente ao expurgo efectuado pelos hospitais públicos no ano 2007, em todas as
regiões o expurgo por motivo de desistência do utente representa mais de 32% do total de
expurgo efectuado em cada região, sendo superior a 40% nas regiões de LVT e do Algarve. Em
seguida, surge o motivo de erros administrativos com um peso de 14% a 22%, à excepção do
Algarve com 3%.
O motivo de recusa de transferência trata-se da reinscrição dos episódios em LIC por o
utente ter recusado a transferência que lhe foi proposta, ao abrigo do regulamento do SIGIC
aprovado pela Portaria nº1450/2004 de 25 de Novembro e em vigor no ano 2007. Por isso,
embora tenha um peso de 21% a 29% do expurgo total por região, não é considerado como um
real motivo de expurgo, sendo que a partir de 2008 este motivo de cancelamento de episódios
deixará de existir ao abrigo do novo regulamento aprovado pela portaria 45/2008 de 16 de
Janeiro.
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 80 de 143
O quadro seguinte ilustra a distribuição do peso de cada motivo de expurgo no total de
episódios expurgados em cada região.
Ilustração 34-Região: Expurgo dos hospitais públicos por motivos por Região
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Alentejo Algarve Centro LVT Norte
Distribuição do expurgo dos hospitais por motivo
Perda de indicação cirúrgica
Operado no HO/urgências/noutra instituição/fora do SIGIC
Erros administrativos
Desistência
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 81 de 143
O próximo quadro relaciona número de episódios em LIC (YY), mediana de TE da LIC (XX),
número de operados em hospitais convencionados (volume da esfera) e razão entre a LIC e o
número de operados por mês (cor da esfera). O gráfico de barras representa a percentagem de
episódios em LIC com TE> 6 meses em cada região.
Ilustração 35-Região: Relação entre a actividade cirúrgica dos hospitais convencionados e a LIC por
Região
Neste gráfico de esferas a dimensão das situações em análise (episódios em LIC, cirurgias
em hospitais convencionados) é dada pela altura no gráfico e pelo volume da esfera; a criticidade
das variáveis medidas (mediana de tempo de espera em LIC e número relativo de episódios
acumulados em LIC) é dada pelo desvio para a direita no gráfico e pelas cores mais quentes
(vermelhos)
Em 2007, a região do Norte apresenta o maior número de convenções assinadas, com um
total de 21, seguindo-se a região do Centro com 20, LVT com 17, o Alentejo com 11 e por último o
Algarve com 9 convenções. Apesar de LVT não apresentar tantas convenções como as regiões
do Centro e do Norte, em 2007 foi a região que teve mais actividade convencionada. O Algarve
apresenta o pior valor em termos de episódios a aguardar cirurgia por cada operado por mês. A
região de LVT tem o maior número de episódios em LIC, apresentando o tempo de espera
mediano mais elevado, e 42% da sua LIC tem mais de 6 meses de tempo de espera. Salienta-se
ainda a região Centro com 40% dos episódios inscritos a aguardarem pela cirurgia há mais de 6
meses.
7502.281
7.174
9.2428.196
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
0 1 2 3 4 5 6
Nº episódios em LIC
Mediana do TE da LIC em meses
Relação entre a actividade cirúrgica dos hospitais convencionados e a LIC por Região
Norte LVT
Centro
AlgarveAlentejo
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007
Volume da esfera: Nº operados nos H. ConvencionadosCor da esfera: LIC/Operados por mês
Agrupamento: RegiãoQuadro: LES07
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 82 de 143
Os hospitais sociais e privados que assinaram convenção com pelo menos uma região são
os seguintes, por região convencionada:
Convenções com a região do Alentejo
Hospital Convencionado Nº episódios
operados Mediana TE dos
operados em dias
H. Inf. S. João de Deus 312 14
H. Miser. de Évora 302 14
Capio Sanidad 36 38
H. Cruz Vermelha Portuguesa 30 35
H. O. Terc. S. Franc. da Cidade 26 45
Hospital S. Louis 17 40
SANFIL 13 31
British Hospital 9 32
ASMECI 7 46
HOSPOR - H. de Santiago 4 244
ASMECL 3 56
Tabela 27-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital
convencionados por convenção celebrada com a Região do Alentejo
Convenções com a região do Algarve
Hospital Convencionado Nº episódios
operados Mediana TE dos
operados em dias
H. Part. do Algarve 1.030 24
H. P. Sª Maria de Faro 855 28
H. Miser. de Portimão 153 56
H. Cruz Vermelha Portuguesa 120 41
H. Inf. S. João de Deus 82 18
H. P. S. Gonçalo de Lagos 76 44
SANFIL 34 43
Hospital S. Louis 24 42
Tabela 28-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital
convencionados por convenção celebrada com a Região do Algarve
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 83 de 143
Convenções com a região do Centro
Hospital Convencionado Nº episódios
operados Mediana TE dos
operados em dias
SANFIL 3.352 44
CH. de São Francisco 827 46
INTERCIR 688 47
H. Miser. de Mealhada 545 41
CLINIGRANDE 448 35
Fund. Nª Sª Guia - H. de Avelar 394 48
Hospital S. Louis 296 45
H. Miser. de Vila do Conde 247 24
H. Inf. S. João de Deus 236 33
British Hospital 116 72
Cl. Central de Oiã 65 14
Clínica de Montes Claros 46 20
Ven. O. Terc. de S. Francisco 33 43
Hospital de Valpaços 24 49
H. Confr. Nª Sª Nazaré 6 17
Tabela 29-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital
convencionados por convenção celebrada com a Região do Centro
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Convenções com a região de LVT
Hospital Convencionado Nº episódios
operados Mediana TE dos
operados em dias
H. O. Terc. S. Franc. da Cidade 2.745 46
Hospital S. Louis 1.578 44
H. Inf. S. João de Deus 852 23
British Hospital 799 60
HOSPOR - H. de Santiago 445 64
SURGIMED 413 46
ASMECI 323 49
AMETIC 316 77
SANFIL 268 36
Sª Cª M. Entronc. - H. S. J. Baptista 245 63
Clínica Europa 214 67
ASMECL 212 55
H. Miser. de Évora 150 22
Capio Sanidad 100 31
CLINIGRANDE 60 33
H. Confr. Nª Sª Nazaré 35 22
SOERAD -Torres Vedras 15 19
Tabela 30-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital
convencionados por convenção celebrada com a Região de LVT
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Convenções com a região do Norte
Hospital Convencionado Nº episódios
operados Mediana TE dos
operados em dias
Casa de Saúde da Boavista 1.216 35
C. O. Terc. Santíssima Trindade 934 43
Casa de Saúde de Guimarães 894 17
Ven. Irm. de Nª Sª da Lapa 721 39
H. Miser. de Fão 587 11
Clínica Particular de Barcelos 528 28
Ven. O. Terc. de S. Francisco 518 43
H. Miser. de Vila Verde 505 38
Sª Cª M. R. d'Ave - H. Narciso Ferreira 454 31
H. Santa Maria - PPFMNS 392 63
H. Part. de Viana do Castelo 390 21
H. Miser. de Vila do Conde 360 39
HOSPOR - Clipóvoa 261 34
Sª Cª M. P. de Lanhoso - H. Ant. Lopes 228 33
Hospital da Trofa 214 35
H. Miser. de Lousada 123 37
Hospital de Valpaços 54 11
SANFIL 27 29
Hospital da Arrábida-Gaia 7 13
Sª Cª M. Felqueiras - H. Agost. Ribeiro 3 17
Fund. Nª Sª Guia - H. de Avelar 1 93
Tabela 31-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital
convencionados por convenção celebrada com a Região do Norte
Tal como se pode observar no próximo quadro, a região com maior oferta de tratamentos
cirúrgicos por parte dos hospitais convencionados no ano 2007 é a região LVT, com 32% do total
de operados pelos convencionados no País, seguindo-se a região do Norte com 30%, o Centro
com 26%, o Alentejo com 9% e o Algarve com 3%.
Convenções por região Nº operados % operados em relação ao total
do País
LVT 8.770 32%
Norte 8.417 30%
Centro 7.323 26%
Algarve 2.374 9%
Alentejo 759 3%
Total de operados por hospitais convencionados
27.643
Tabela 32-Região: Indicadores sobre os Operados em Hospitais Convencionados por Região
RELATÓRIO
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 86 de 143
6.3. Por Hospital
Os dados por hospital em cada região, das tabelas seguintes, são relativos no caso da LIC à
LIC de 31 de Dezembro de 2007 e no caso dos operados e das não conformidades ao ano 2007.
Os indicadores das colunas da tabela são os seguintes:
LIC: nº de episódios inscritos a aguardar pela cirurgia a 31/12/2007;
Mediana do TE da LIC: mediana do tempo de espera dos episódios em LIC a
31/12/2007 em meses;
Operados: nº de episódios em que houve registo de cirurgia no ano 2007;
Coeficiente LIC/Operados (em meses): rácio entre a LIC a 31/12/2007 e o número
médio mensal de operados em 2007. Este indicador permite avaliar o esforço que o
hospital teria de efectuar para resolver o total de episódios em LIC, dada a sua
capacidade instalada, medida em função da produção cirúrgica de 2007. Este
esforço é dimensionado em meses (número de meses que o hospital teria de
laborar para operar todos os episódios em LIC se não houvessem novas entradas);
% LIC prioritários c/ TE fora da prioridade: percentagem de episódios em LIC
classificados com os níveis de prioridade 2, 3 ou 4, cujo tempo de espera
ultrapassou o limite máximo estabelecido para a prioridade, em relação ao total de
episódios em LIC classificados com os níveis de prioridade 2, 3, ou 4 do hospital;
% não conformidades administrativas: percentagem de situações identificadas
como não conforme com o regulamento em vigor, no que respeita a processos
administrativos. em relação ao nº de movimentos registados nos episódios;
% não conformidades de agendamento: percentagem de situações identificadas
como não conforme com o regulamento em vigor, no que respeita ao
agendamento, em relação ao nº de cirurgias realizadas.
RELATÓRIO
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 87 de 143
Na Região Norte contabilizam-se 18 hospitais ou centros hospitalares. Para cada hospital
são apresentados os seguintes valores:
Hospital LIC Mediana do TE da LIC em
meses Operados
Coeficiente LIC/Operados
% LIC prioritários c/ TE fora da prioridade
% não conformidades administrativas
% não conformidades de
agendamento
H. S. João - Porto 6.888 3,1 21.152 0,33 16% 1% 3%
H. G. St. António - Porto 9.913 5,8 15.984 0,62 60% 6% 4%
C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 7.627 4,0 12.741 0,60 42% 3% 4%
H. Padre Américo - Vale Sousa 2.088 2,0 9.395 0,22 25% 0% 1%
C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 4.036 3,5 8.824 0,46 33% 2% 4%
C.H. Alto Minho - V. Castelo 3.200 3,0 8.606 0,37 35% 1% 7%
C.H. Alto Ave - Guimarães 5.403 5,1 7.143 0,76 18% 1% 3%
ULS Matosinhos 6.151 4,8 7.087 0,87 59% 1% 15%
H. S. Marcos - Braga 6.432 6,0 6.815 0,94 45% 6% 3%
IPO Porto 2.007 3,7 6.735 0,30 45% 15% 19%
C.H. Médio Ave - Famalicão 3.014 3,3 6.292 0,48 38% 3% 6%
C.H. Nordeste - Bragança 2.199 2,5 4.912 0,45 44% 5% 4%
H. Maria Pia - Porto 2.006 3,2 3.392 0,59 47% 1% 2%
C.H. Póvoa do Varzim/VC 1.303 2,5 3.086 0,42 29% 1% 6%
H. Stª Maria Maior - Barcelos 2.442 4,9 2.824 0,86 41% 7% 8%
Mat. Júlio Dinis - Porto 126 0,9 1.695 0,07 36% 2% 2%
H. S. Gonçalo - Amarante 257 2,2 1.491 0,17 28% 0% 3%
H. Nª Sª da Conceição - Valongo 318 1,9 989 0,32 16% 2% 2%
Tabela 33-Hospital: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Operados, Coeficiente LIC/Operados,
LIC prioritária, Não Conformidades Administrativas e Não Conformidades de Agendamento por
Hospital Público da Região do Norte
Na Região Norte, o número de episódios em LIC varia entre 9.913 no H. G. St. António e
126 na Mat. Júlio Dinis. A mediana de tempo de espera em LIC varia entre 6 meses no H. S.
Marcos e 1 mês na Mat. Júlio Dinis.
O hospital com mais cirurgias realizadas é o H. S. João com 21.152 intervenções e o que
apresenta menor casuística é o H. Nª Sª da Conceição com 989 intervenções. Os 5 hospitais com
maior casuística na região são os de H. S. João, H. G. St. António, C.H. V. Nova de Gaia/Espinho,
H. Padre Américo e C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro, sendo responsáveis por 50% da produção
cirúrgica da região. Na comparação entre a LIC e o fluxo operatório é o H. de São Marcos em
Braga que está pior colocado.
De entre os hospitais desta região, o que apresenta mais episódios em LIC que
ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade em que se encontram é o H.
G. St. António com 60% de episódios nestas circunstâncias. Os hospitais de S. João e Nª Sª da
Conceição são os que apresentam menos episódios que ultrapassaram o tempo de espera
previsto para o nível de prioridade (16%).
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 88 de 143
No que diz respeito às não conformidades, o IPO do Porto é a instituição pior colocada.
O quadro seguinte mostra, nos hospitais da região Norte, a relação entre o tempo de espera
dos episódios inscritos e a LIC ponderada pela actividade cirúrgica do hospital.
Ilustração 36-Hospital: Relação entre a Mediana de TE da LIC e o rácio LIC/Operados por mês nos
Hospitais Públicos da Região Norte
Neste quadro pode observar-se que no H.G.St. António apesar de o número relativo de
episódios acumulados em LIC não ser dos mais elevados, a mediana de TE em LIC é das mais
elevadas. Na maioria dos hospitais a acumulação relativa de episódios em LIC acompanha a
mediana de tempo de espera em LIC.
11,3
10,4 10,4
9,1
7,47,2 7,1
5,75,5 5,4
5,1
4,5
3,9 3,93,6
2,7
2,1
0,9
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
LIC/Operados por mêsMediana do TE da LIC em meses
Relação entre a mediana de TE e a LIC ponderada pela casuística operatória
Rácio LIC/ Operados por mês Mediana do TE da LIC em meses
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 89 de 143
Na Região Centro contabilizam-se 24 hospitais ou centros hospitalares.
Hospital LIC Mediana do TE da LIC em
meses Operados
Coeficiente LIC/Operados
% LIC prioritários c/ TE fora da prioridade
% não conformidades administrativas
% não conformidades de
agendamento
H. Univer. de Coimbra 13.879 4,8 22.668 0,61 35% 2% 5%
C.H. Coimbra 6.243 4,3 10.987 0,57 57% 1% 6%
H. S. Sebastião - Stª Mª Feira 4.541 3,4 9.615 0,47 24% 1% 3%
H. S. Teotónio - Viseu 9.485 7,3 7.714 1,23 76% 12% 7%
H. Infante D. Pedro - Aveiro 2.059 3,7 4.787 0,43 54% 11% 5%
IPO Coimbra 778 2,0 4.454 0,17 24% 10% 6%
H. St. André - Leiria 4.996 6,2 4.369 1,14 57% 23% 2%
H.D. Figueira da Foz 2.890 4,8 3.585 0,81 27% 3% 7%
C.H. Cova da Beira - Covilhã 2.006 5,0 3.112 0,64 52% 6% 13%
H. Sousa Martins - Guarda 2.248 4,7 2.967 0,76 38% 4% 3%
H. Amato Lusitano - C. Branco 1.699 5,0 2.886 0,59 37% 1% 10%
H.D. S. João da Madeira 1.267 4,0 2.573 0,49 36% 4% 7%
C.H. Caldas da Rainha 920 2,6 2.365 0,39 21% 2% 4%
H.D. Águeda 650 2,3 1.508 0,43 10% 1% 2%
H.D. Pombal 221 3,7 1.333 0,17 0% 3% 0%
H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 165 1,3 1.170 0,14 40% 5% 6%
H. Cândido Oliveira -Tondela 124 1,5 1.157 0,11 0% 1% 1%
H. Nª Sª da Assunção - Seia 113 1,2 931 0,12 0% 0% 1%
H. Bern. Lopes Oliv. - Alcobaça 201 1,4 914 0,22 67% 13% 2%
H. S. P. Gonç. Telmo - Peniche 127 1,4 760 0,17 0% 1% 0%
H. José Luc. de Castro - Anadia 125 1,4 652 0,19 0% 0% 2%
H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 351 4,3 517 0,68 63% 3% 5%
H. Visc. Salreu - Estarreja 71 1,3 511 0,14 0% 1% 0%
H.D. Oliveira de Azeméis 47 1,6 361 0,13 0% 3% 0%
Tabela 34-Hospital: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Operados, Coeficiente LIC/Operados,
LIC prioritária, Não Conformidades Administrativas e Não Conformidades de Agendamento por
Hospital Público da Região do Centro
Na Região Centro, o número de episódios em LIC varia entre 13.879 nos H. Univer. de
Coimbra e 71 no H. Visc. Salreu. A mediana de tempo de espera em LIC varia entre 6 meses no
H. St. André e 1,2 meses no H. Nª Sª da Assunção - Seia.
O hospital com mais cirurgias realizadas é o H. Univer. de Coimbra com 22.668
intervenções e o que apresenta menor casuística é o H.D. Oliveira de Azeméis com 361
intervenções. Os 4 hospitais com maior casuística na região são os H. Univer. de Coimbra, C.H.
Coimbra, H. S. Sebastião - Stª Mª Feira e H. S. Teotónio - Viseu, sendo responsáveis por mais de
50% da produção cirúrgica da região. Na comparação entre a LIC e o fluxo operatório é o H. S.
Teotónio - Viseu que está pior colocado.
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 90 de 143
De entre os hospitais desta região, o que apresenta mais episódios em LIC que
ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade em que se encontram é o H.
S. Teotónio - Viseu com 76% de episódios nestas circunstâncias. Os hospitais de Pombal,
Tondela, Seia, Peniche, Anadia, Estarreja e Oliveira de Azeméis são os que apresentam menos
episódios que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade (0%).
No que se refere a não conformidades administrativas, o H. St. André de Leiria é a
instituição pior colocada, no entanto importa referir que em parte se deveu a um processo de
reformulação do seu parque informático. O H. S. Teotónio, o H. Infante D. Pedro e o H. Bern.
Lopes Oliv. excedem os 10% de não conformidades administrativas face ao número de
movimentos em LIC. O C.H. Cova da Beira é o pior colocado nas não conformidades de
agendamento.
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 91 de 143
O quadro seguinte mostra a relação entre o tempo de espera dos episódios inscritos e a LIC
ponderada pela actividade cirúrgica do hospital em relação aos hospitais da região Centro.
Ilustração 37-Hospital: Relação entre a Mediana de TE da LIC e o rácio LIC/Operados por mês nos
Hospitais Públicos da Região Centro
Nesta série quem apresenta maior actividade operatória são os HUC. O hospital em que se
observa o maior tempo de espera em LIC é o H. S. Teotónio de Viseu, que também apresenta a
pior situação quer na comparação entre a LIC e o fluxo operatório, quer no tratamento atempado
dos episódios prioritários. No que refere a não conformidades administrativas, o H. St. André de
Leiria é a instituição pior colocada, no entanto importa referir que em parte se deveram a um
processo de reformulação do seu parque informático: No que refere a não conformidades de
agendamento o C. H. Cova da Beira da Covilhã apresenta os piores resultados.
14,8
13,7
9,79,1
8,17,7
7,3 7,1 6,8
5,9 5,75,2 5,2
4,7
2,62,3 2,1 2,0 2,0
1,7 1,7 1,6 1,5 1,3
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
LIC/Operados por mêsMediana do TE da LIC em meses
Relação entre a mediana de TE e a LIC ponderada pela casuística operatória
Rácio LIC/ Operados por mês Mediana do TE da LIC em meses
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 92 de 143
Na Região Lisboa e Vale do Tejo contabilizam-se 20 hospitais ou centros hospitalares.
Hospital LIC Mediana do TE da LIC em
meses Operados
Coeficiente LIC/Operados
% LIC prioritários c/ TE fora da prioridade
% não conformidades administrativas
% não conformidades
de agendamento
C.H. Lisboa Z. Central 9.702 4,1 22.545 0,43 53% 7% 4%
H. Fern. da Fonseca - Lx 4.334 4,0 14.894 0,29 71% 2% 5%
C.H. Lisboa Z. Ocidental 6.380 5,5 14.208 0,45 73% 9% 2%
H. Santa Maria - Lx 8.853 6,1 12.675 0,70 78% 11% 6%
H. Garcia de Orta - Almada 7.716 5,6 9.666 0,80 56% 7% 2%
C.H. Médio Tejo -T. Novas 3.682 3,2 8.288 0,44 55% 4% 7%
C.H. Setúbal 5.780 5,3 7.034 0,82 67% 6% 8%
H.D. Santarém 3.874 4,4 6.372 0,61 23% 2% 2%
IPO Lisboa 934 1,8 6.069 0,15 44% 5% 15%
H. Pulido Valente - Lx 1.824 3,2 5.700 0,32 5% 1% 2%
H. Curry Cabral 2.219 3,2 5.693 0,39 44% 4% 5%
H. Nª Sª do Rosário - Barreiro 1.897 3,0 5.110 0,37 25% 2% 6%
Mat. Dr. Alfr. Costa - Lx 242 1,8 3.591 0,07 4% 0% 1%
C.H. Torres Vedras 1.025 3,7 3.062 0,33 40% 2% 3%
C.H. Cascais 1.769 5,5 2.866 0,62 79% 11% 12%
H. Reyn. dos Santos - V. F. Xira 1.344 4,1 2.760 0,49 44% 3% 7%
Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 1.589 3,7 2.753 0,58 6% 1% 1%
H. Litoral Alent. - Sant. Cacém 740 3,3 1.370 0,54 11% 2% 5%
H.D. Montijo 226 2,5 668 0,34 0% 6% 0%
Centro Oft. Alameda
Tabela 35-Hospital: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Operados, Coeficiente LIC/Operados,
LIC prioritária, Não Conformidades Administrativas e Não Conformidades de Agendamento por
Hospital Público da Região de LVT
Na Região LVT, o número de episódios em LIC varia entre 9.702 no C.H. Lisboa Z. Central
e 226 no H. D. Montijo. A mediana de tempo de espera em LIC varia entre 6 meses no H. St.
Santa Maria e 1,8 meses nos hospitais IPO Lisboa e Mat. Dr. Alfr. Costa.
O hospital com mais cirurgias realizadas é o C.H. Lisboa Z. Central com 22.545
intervenções e o que apresenta menor casuística é o H.D. Montijo com 668 intervenções. Os 5
hospitais com maior casuística na região são C.H. Lisboa Z. Central, H. Fern. da Fonseca, C.H.
Lisboa Z. Ocidental, H. Santa Maria e H. Garcia de Orta, sendo responsáveis por mais de 50% da
produção cirúrgica da região. Na comparação entre a LIC e o fluxo operatório é o C.H. Setúbal
que está pior colocado.
De entre os hospitais desta região, o que apresenta mais episódios em LIC que
ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade em que se encontram é o
C.H. Cascais, com 79% de episódios nestas circunstâncias. O H.D. Montijo é o que apresenta
menos episódios que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade (0%).
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 93 de 143
No que diz respeito às não conformidades, os hospitais H. Santa Maria e C.H. Cascais são
os piores colocados nas não conformidades administrativas e o IPO Lisboa nas não
conformidades de agendamento.
O quadro seguinte mostra a relação entre o tempo de espera dos episódios inscritos e a LIC
ponderada pela actividade cirúrgica do hospital em relação aos hospitais da região LVT.
Ilustração 38-Hospital: Relação entre a Mediana de TE da LIC e o rácio LIC/Operados por mês nos
Hospitais Públicos da Região LVT
Nesta série o hospital com maior actividade operatória é o C.H. Lisboa Z. Central. O hospital
em que se observa o maior tempo de espera em LIC é o de H. Santa Maria – Lx. Na comparação
entre a LIC e o fluxo operatório é o C.H. Setúbal que está pior colocado. Em termos do tratamento
atempado dos episódios prioritários é o C.H. Cascais que apresenta mais dificuldades.
Observando as não conformidades administrativas, o H. Santa Maria - Lx é a instituição pior
colocada, no entanto importa referir que em parte se deveram a um processo de reformulação do
seu parque informático. No que refere a não conformidades de agendamento o C.H. Cascais
apresenta os piores resultados.
9,99,6
8,4
7,4 7,36,9
6,5
5,85,4 5,3 5,2
4,74,5
4,1 4,0 3,83,5
1,8
0,8
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
LIC/Operados por mêsMediana do TE da LIC em meses
Relação entre a mediana de TE e a LIC ponderada pela casuística operatória
Rácio LIC/ Operados por mês Mediana do TE da LIC em meses
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 94 de 143
Na Região do Alentejo e Algarve contabilizam-se 5 hospitais ou centros hospitalares,.
ARS Hospital LIC
Mediana do TE da LIC em meses
Operados Coeficiente
LIC/Operados
% LIC prioritários
c/ TE fora da prioridade
% não conformidades administrativas
% não conformidades de
agendamento
Algarve C.H. Barlav. Algarvio - Portimão
3.380 3,6 5.081 0,67 90% 6% 3%
Algarve H.D. Faro 4.786 5,1 3.526 1,36 74% 2% 10%
Alentejo H. Espírito Santo - Évora 1.662 2,7 4.036 0,41 44% 1% 5%
Alentejo C.H. Baixo Alentejo - Beja 1.858 2,5 3.708 0,50 56% 3% 7%
Alentejo ULS Norte Alentejano - Portalegre
1.074 2,8 2.684 0,40 48% 3% 5%
Tabela 36-Hospital: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Operados, Coeficiente LIC/Operados,
LIC prioritária, Não Conformidades Administrativas e Não Conformidades de Agendamento por
Hospital Público da Região do Alentejo e da Região do Algarve
Nas regiões do Alentejo e do Algarve, o número de episódios em LIC varia entre 4.786 no
H.D. Faro e 1.074 na ULS Norte Alentejano - Portalegre. A mediana de tempo de espera em LIC
varia entre 5,1 meses no H.D. Faro e 2,5 meses no C.H. Baixo Alentejo – Beja.
O hospital com mais cirurgias realizadas no Algarve é o C.H. Barlav. Algarvio com 5.081
intervenções, enquanto no Alentejo é o H. Espírito Santo – Évora com 4.036 intervenções. O
hospital que apresenta menor casuística é o H.D. Faro com 3.526 intervenções no Algarve e a
ULS Norte Alentejano – Portalegre com 2.684 cirurgias no Alentejo.
Na comparação entre a LIC e o fluxo operatório, os hospitais piores colocados são o e H.D.
Faro no Algarve e o C.H. Baixo Alentejo – Beja no Alentejo.
De entre os hospitais destas regiões, os que apresentam mais episódios em LIC que
ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade em que se encontram são,
na região do Algarve o C.H. Barlav. Algarvio – Portimão com 90% de episódios nestas
circunstâncias, e na região do Alentejo o C.H. Baixo Alentejo – Beja com 56% de episódios.
Tendo em conta as duas regiões, o H. Espírito Santo - Évora é o que apresenta menos episódios
que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade (44%).
No que diz respeito às não conformidades nas regiões do Alentejo e Algarve, o C.H. Barlav.
Algarvio - Portimão é o pior colocado nas não conformidades administrativas e o H.D. Faro nas
não conformidades de agendamento.
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 95 de 143
O quadro seguinte mostra a relação entre o tempo de espera dos episódios inscritos e a LIC
ponderada pela actividade cirúrgica do hospital em relação aos hospitais das regiões do Alentejo
e do Algarve.
Ilustração 39-Hospital: Relação entre a Mediana de TE da LIC e o rácio LIC/Operados por mês nos
Hospitais Públicos da Região do Alentejo e da Região do Algarve
Nesta série o hospital com maior actividade operatória é o C.H. Barlav. Algarvio – Portimão.
O hospital em que se observa o maior tempo de espera em LIC é o H.D. Faro que também
apresenta a pior situação na comparação entre a LIC e o fluxo operatório. No que se refere ao
tratamento atempado dos episódios prioritários é o C.H. Barlav. Algarvio - Portimão que apresenta
mais dificuldades. Em termos de não conformidades administrativas o C.H. Barlav. Algarvio -
Portimão é a instituição pior colocada e em relação às não conformidades de agendamento é o
H.D. Faro que apresenta os piores resultados.
16,3
8,0
6,0
4,9 4,8
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
H.D. Faro C.H. Barlav. Algarvio - Portimão C.H. Baixo Alentejo - Beja H. Espírito Santo - Évora ULS Norte Alentejano -Portalegre
LIC/Operados por mêsMediana do TE da LIC em meses
Relação entre a mediana de TE e a LIC ponderada pela casuística operatória
Rácio LIC/ Operados por mês Mediana do TE da LIC em meses
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 96 de 143
6.4. Detalhe de hospitais com maior casuística operatória
Analisando com maior detalhe os 13 hospitais que representam cerca de 50% da actividade
cirúrgica no País (49,4%), verifica-se que destes 4 concentram 21% da LIC nacional, a saber: os
HUC com 6,9%, CH Lisboa Central com 4,9%, H Santa Maria com 4,4% e H.G.St. António do
Porto com 5%. Os hospitais com maior actividade cirúrgica são os HUC e o CH Lisboa Central
responsáveis, cada um, por 6% da actividade cirúrgica do País, segue-se o HS João do Porto que
reúne 5,6% da casuística operatória nacional. O maior expurgo da LIC em termos absolutos
observa-se nos HUC, CH Lisboa Z. Central, H. Santa Maria e H. Garcia de Orta. Mas
considerando a taxa de expurgo em relação às saídas, os hospitais com maior taxa de expurgo
são o H. Garcia de Orta com 34% e o H. Santa Maria com 31%.
Na figura seguinte, observa-se a relação entre a LIC e a actividade cirúrgica dos hospitais
com 50% de casuística operatória no ano 2007.
Ilustração 40-Hospital (50% casuística): Relação entre a LIC e os Operados por hospital
Os hospitais com mais de 0,5 utente inscrito por utente operado/ano são os de Garcia de
Orta, Santa Maria, Santo António, HUC, CH Vila Nova de Gaia/Espinho e CH Coimbra, os
restantes os hospitais apresentam valores abaixo de 0,5.
0,22
0,29
0,33
0,43
0,45
0,46
0,47
0,57
0,60
0,61
0,62
0,70
0,80
H. Padre Américo - Vale Sousa
H. Fern. da Fonseca - Lx
H. S. João - Porto
C.H. Lisboa Z. Central
C.H. Lisboa Z. Ocidental
C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro
H. S. Sebastião - Stª Mª Feira
C.H. Coimbra
C.H. V. Nova de Gaia/Espinho
H. Univer. de Coimbra
H. G. St. António - Porto
H. Santa Maria - Lx
H. Garcia de Orta - Almada
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9
LIC/Operados
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica)Quadro: LS02
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 97 de 143
Em termos absolutos, do grupo dos 13 hospitais, os que tiveram maior actividade cirúrgica
no ano 2007 foram os H.U.C., C.H. Lisboa Z. Central e H. S. João, com valores acima de 20.000
episódios operados.
Ilustração 41-Hospital (50% casuística): Actividade Cirúrgica por hospital
Os hospitais com menor actividade cirúrgica a nível nacional têm um peso na LIC total
abaixo dos 0,2%, à excepção do Centro Oft. da Alameda7 que tem 1,1%. Estão neste conjunto os
hospitais de Oliveira de Azeméis, Estarreja, Cantanhede, Anadia, Montijo, Peniche, Alcobaça,
Seia, Valongo, Tondela, Ovar e Pombal.
7 O Centro Oftalmológico da Alameda teve problemas com o registo de cirurgias no seu sistema, pelo que não registou qualquer
cirurgia no ano 2007.
8.824
9.395
9.615
9.666
10.987
12.675
12.741
14.208
14.894
15.984
21.152
22.545
22.668
C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro
H. Padre Américo - Vale Sousa
H. S. Sebastião - Stª Mª Feira
H. Garcia de Orta - Almada
C.H. Coimbra
H. Santa Maria - Lx
C.H. V. Nova de Gaia/Espinho
C.H. Lisboa Z. Ocidental
H. Fern. da Fonseca - Lx
H. G. St. António - Porto
H. S. João - Porto
C.H. Lisboa Z. Central
H. Univer. de Coimbra
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000
Nº episódios operados
Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica)Quadro: ES09
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 98 de 143
O próximo quadro características dos hospitais no que se refere a número de episódios em
LIC, entradas, saídas e de cirurgias registadas (operados).
Ilustração 42-Hospital (50% casuística): Percentagem da LIC, Entradas, Saídas e Operados em
relação ao total do País por hospital
Quer no que respeita ao número de episódios em LIC, quer ao número de entradas e saídas
da LIC, os HUC destacam-se dos restantes hospitais, seguindo-se o CH Lisboa Central e H. S.
João do Porto. Destacam-se ainda os hospitais de Santa Maria, Garcia de Orta e Santo António
por apresentarem uma dimensão da LIC nacional não proporcionada em relação às cirurgias que
efectuam, embora apresentem um crescimento da LIC negativo ou nulo.
0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8%
C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro
H. Padre Américo - Vale Sousa
H. S. Sebastião - Stª Mª Feira
H. Garcia de Orta - Almada
C.H. Coimbra
H. Santa Maria - Lx
C.H. V. Nova de Gaia/Espinho
C.H. Lisboa Z. Ocidental
H. Fern. da Fonseca - Lx
H. G. St. António - Porto
H. S. João - Porto
C.H. Lisboa Z. Central
H. Univer. de Coimbra
Peso da LIC, Entradas, Saídas e Operados em relação ao total do País
% LIC
% Entradas
% Saídas
% Operados
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica)Quadro: LES01
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 99 de 143
O próximo quadro relaciona o tempo de espera dos episódios em LIC com o tempo de
espera que os episódios operados esperaram pela cirurgia.
Ilustração 43-Hospital (50% casuística): Rácio entre a Mediana de TE da LIC e a Mediana de TE dos
Operados por hospital
A relação entre TE dos episódios em LIC e os tempos que os episódios operados esperam
é tanto mais próximo de 1 quanto maior for a preocupação com a equidade na gestão da LIC.
No CH Lisboa Ocidental o rácio entre os tempos de espera dos episódios em LIC e dos
episódios operados é desproporcionalmente elevado quando comparado com o outros hospitais.
Os hospitais com uma menor variação entre os tempos de espera da LIC e dos episódios
operados são o H. S. Sebastião, H. Padre Américo e H. S. João.
Em relação ao tempo mediano de espera em LIC, nos 13 hospitais com 50% de casuística,
os hospitais Santa Maria - Lisboa, H.G.St. António - Porto, Garcia de Orta e CH Lisboa Ocidental
apresentam valores significativamente mais elevados.
1,29
1,48
1,88
2,29
2,42
2,54
2,61
4,58
4,88
8,12
11,08
11,94
23,70
H. S. Sebastião - Stª Mª Feira
H. Padre Américo - Vale Sousa
H. S. João - Porto
C.H. V. Nova de Gaia/Espinho
H. Univer. de Coimbra
C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro
C.H. Coimbra
H. G. St. António - Porto
C.H. Lisboa Z. Central
H. Santa Maria - Lx
H. Fern. da Fonseca - Lx
H. Garcia de Orta - Almada
C.H. Lisboa Z. Ocidental
0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00
Mediana do TE em meses
TE LIC / TE Operados
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica)Quadro: LS03
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 100 de 143
A figura seguinte ilustra as medianas de tempo de espera da LIC e saídas da LIC do grupo
dos 13 hospitais.
Ilustração 44-Hospital (50% casuística): Comparação entre a Mediana de TE da LIC, Saídas e
Operados por hospital
Os hospitais que apresentavam uma mediana de tempo de espera em LIC a 31 de
Dezembro de 2007 superior a 5 meses são o de H. Santa Maria com 6,1 meses, o H.G.St. António
com 5,8 meses, H. Garcia de Orta com 5,6 meses e o C.H. Lisboa Z. Ocidental com 5,5 meses.
Embora as medianas destes hospitais permaneçam elevadas, diminuíram em relação ao ano
2006, nomeadamente nos hospitais de Santa Maria e Garcia de Orta em 3,9 meses e C.H. Lisboa
Z. Ocidental em 3,7 meses, à excepção do H.G.St. António que manteve o mesmo tempo de
espera. Salienta-se ainda o C.H. Lisboa Z. Ocidental por ter uma mediana de TE em LIC
significativa de 5,5 meses face ao reduzido TE dos episódios saídos da LIC (0,7 meses),
nomeadamente a dos episódios operados (0,2 meses). Em geral, o TE em LIC é mais elevado
que o das saídas da LIC, à excepção dos HUC e do H. Garcia de Orta. Os 2 hospitais com os
melhores tempos médios de espera na LIC e nas saídas da LIC são o H. S. João e o H. Padre
Américo.
Dos hospitais com menor actividade cirúrgica e LIC abaixo de 700 episódios, a maioria tem
uma mediana de TE da LIC inferior a 3 meses, à excepção dos hospitais de Pombal e de
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5
C.H. Lisboa Z. Ocidental
H. Fern. da Fonseca - Lx
H. Garcia de Orta - Almada
H. Santa Maria - Lx
C.H. Lisboa Z. Central
H. G. St. António - Porto
H. Padre Américo - Vale Sousa
C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro
C.H. Coimbra
H. S. João - Porto
C.H. V. Nova de Gaia/Espinho
H. Univer. de Coimbra
H. S. Sebastião - Stª Mª Feira
Mediana do TE em meses
Comparação entre a mediana do TE da LIC, Saídas e Operados
Mediana Saídas
Mediana Operados
Mediana LIC
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica)Quadro: LES02
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 101 de 143
Cantanhede, com 3,7 e 4,3 meses respectivamente. O hospital de Cantanhede apresenta ainda
uma mediana de tempo de espera das saídas de 9 meses, destacando-se dos restantes hospitais,
embora os episódios operados tivessem esperado em termos medianos 2,3 meses.
O quadro seguinte apresenta a distribuição da LIC por intervalos de tempo de espera em
relação à LIC total do hospital.
Ilustração 45-Hospital (50% casuística): Distribuição da LIC por intervalos de TE em relação à LIC
total do hospital por hospital
Quanto à distribuição da LIC por TE no grupo dos 13 hospitais com 50% de casuística
operatória, a percentagem dos episódios que esperam há mais de 6 meses situa-se acima de
45% da LIC total de cada hospital, sendo nos hospitais de Santa Maria de 61%, S. Teotónio e CH
Lisboa Z. Ocidental de 60%, Garcia de Orta de 59%, CH Lisboa Central de 54% e CH Coimbra de
47%. Apesar de o peso da LIC com mais de 6 meses de TE permanecer significativo, melhorou
em relação a 31 de Dezembro de 2006 cerca de 9%.
Os hospitais com menor peso de episódios em espera há mais de 6 meses em LIC são os
que têm mais episódios com tempo de espera até 2 meses, nomeadamente o H. Padre Américo
com 6%, H. S. Sebastião com 21%, H. S. João com 29%, CH Alto Minho com 30% e CH Vila
Nova de Gaia/Espinho com 32%.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
H. Padre Américo - Vale Sousa
H. S. João - Porto
H. S. Sebastião - Stª Mª Feira
C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro
C.H. V. Nova de Gaia/Espinho
C.H. Coimbra
C.H. Lisboa Z. Central
H. Univer. de Coimbra
H. Fern. da Fonseca - Lx
H. Garcia de Orta - Almada
C.H. Lisboa Z. Ocidental
H. G. St. António - Porto
H. Santa Maria - Lx
Nº episódios
Distribuição da LIC em função dos TE dos utentes
%LIC>6M
% LIC 4M - 6M
% LIC 2M - 4M
% LIC até 2M
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 31/DEZ/2007
Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica)Quadro: L06
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 102 de 143
Nos hospitais com maior percentagem de episódios em LIC à espera há mais de 6 meses,
os serviços que mais contribuem para essa situação são geralmente os serviços de Cirurgia
Geral, ORL, Ortopedia, Oftalmologia, Cirurgia Plástica e Cirurgia Vascular. Os serviços que mais
contribuem para um menor número de episódios com mais de 6 meses de espera são os de
Cirurgia Cardiotorácica, Cirurgia Pediátrica e Ginecologia.
No que respeita à relação entre entradas e saídas da LIC, no grupo dos 13 hospitais com
maior casuística operatória, 5 apresentam um crescimento da LIC positivo, nomeadamente o CH
Trás-os-Montes de Alto Douro com 3,6%, o HS Sebastião com 2,5%, o H. Fernando da Fonseca
com 2,3%, o CH Lisboa Ocidental com 1%, o H. Padre Américo com 0,6% e o H.G.St. António
com 0,05%. Em relação ao ano 2006, os hospitais que mantêm um crescimento positivo da LIC
são os de HS Sebastião, CH Trás-os-Montes e Alto Douro e CH Lisboa Ocidental. No entanto
melhorou no HS Sebastião em 2,5% e no CH Lisboa Z. Ocidental em 0,1%.
Ilustração 46-Hospital (50% casuística): Taxa de crescimento da LIC por hospital
Salienta-se ainda o H. Garcia de Orta que, no ano 2006 era o hospital com maior
crescimento positivo da LIC de 10% e que no ano 2007 está negativo em 16%. O H. Santa Maria
passou igualmente da segunda posição no crescimento da LIC em 2006 de 8,5%, para uma
situação negativa de 8,7% em 2007. O C.H. Lisboa Z. Central, o H. Garcia de Orta, os HUC, o CH
-17,7%
-15,6%
-10,8%
-9,6%
-8,7%
-3,2%
-2,8%
0,0%
0,6%
1,0%
2,3%
2,5%
3,6%
-20% -15% -10% -5% 0% 5%
C.H. Lisboa Z. Central
H. Garcia de Orta - Almada
H. Univer. de Coimbra
C.H. Coimbra
H. Santa Maria - Lx
H. S. João - Porto
C.H. V. Nova de Gaia/Espinho
H. G. St. António - Porto
H. Padre Américo - Vale Sousa
C.H. Lisboa Z. Ocidental
H. Fern. da Fonseca - Lx
H. S. Sebastião - Stª Mª Feira
C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro
Taxa de crescimento da LIC - (Entradas-Saidas)/Entradas)
Tx crescimento global: - 6%
Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica)Quadro: ES03
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 103 de 143
Coimbra e o H. Santa Maria têm um crescimento negativo entre 9% e 18%, o que demonstra
algum esforço de expurgo da LIC.
No gráfico seguinte, é apresentada a distribuição dos episódios operados em função do
tempo que esperaram em LIC.
Ilustração 47-Hospital (50% casuística): Distribuição dos Operados por intervalos de TE em relação
ao total de Operados no hospital por hospital
Alguns dos hospitais cuja LIC tem um crescimento positivo operaram mais de 50% dos
episódios com menos de 2 meses de tempo de espera, sendo estes os hospitais Fernando da
Fonseca, CH Lisboa Z. Ocidental, CH Trás-os-Montes e Alto Douro e o H. Padre Américo. Destes,
dois hospitais têm ainda mais de 40% da sua LIC com mais de 6 meses de tempo de espera e
tempos de espera medianos em LIC entre os 4 e os 6 meses, nomeadamente os hospitais
Fernando da Fonseca e CH Lisboa Z. Ocidental. Do total de operados, 44% esperaram menos de
4 dias no caso do C.H. Lisboa Ocidental, sendo esta percentagem de 33% no H. Santa Maria.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%
H. S. Sebastião - Stª Mª Feira
H. Univer. de Coimbra
C.H. V. Nova de Gaia/Espinho
H. S. João - Porto
C.H. Coimbra
C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro
H. G. St. António - Porto
H. Padre Américo - Vale Sousa
H. Santa Maria - Lx
C.H. Lisboa Z. Central
H. Garcia de Orta - Almada
C.H. Lisboa Z. Ocidental
H. Fern. da Fonseca - Lx
Distribuição dos utentes operados em função do TE
% OP<2M
% OP 2M-4M
% OP 4M-6M
% OP>6M
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica)Quadro: ES06
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 104 de 143
Na tabela seguinte são apresentados indicadores relativos ao regime em que foi realizada a
produção cirúrgica nos hospitais públicos com maior casuística operatória em 2007, ordenados
por ordem decrescente da produção cirúrgica total. Os indicadores em coluna referem-se ao
número de episódios operados pelos hospitais em regime de internamento, em regime de
ambulatório, o total de operados e a percentagem de operados em regime de ambulatório face ao
total de operados pelos hospitais. Os indicadores das 3 últimas colunas referem-se ao número de
episódios operados pelos hospitais públicos e cujo procedimento principal pertence ao grupo A8.
Assim, a tabela apresenta o número de episódios operados pertencentes ao grupo A, os operados
em regime de ambulatório pertencentes ao grupo A e a percentagem destes em relação ao total
de operados pertencentes ao grupo A.
Hospital Operados
Internamento Operados
Ambulatório Operados
Total % Operados Ambulatório
Operados Grupo A9
Operados Grupo A e
realizados em Ambulatório
% Operados Grupo A e
realizados em Ambulatório
H. Univer. de Coimbra
16.135 6.533 22.668 29% 7.449 3.814 51%
C.H. Lisboa Z. Central
21.578 967 22.545 4% 7.562 447 6%
H. S. João - Porto 19.897 1.255 21.152 6% 7.035 563 8%
H. G. St. António - Porto
14.944 1.040 15.984 7% 3.549 396 11%
H. Fern. da Fonseca - Lx
12.548 2.346 14.894 16% 6.185 686 11%
C.H. Lisboa Z. Ocidental
13.121 1.087 14.208 8% 4.211 260 6%
C.H. V. Nova de Gaia/Espinho
11.138 1.603 12.741 13% 6.115 1.226 20%
H. Santa Maria - Lx 9.025 3.650 12.675 29% 3.798 2.372 62%
C.H. Coimbra 10.221 766 10.987 7% 4.410 569 13%
H. Garcia de Orta - Almada
9.381 285 9.666 3% 2.557 94 4%
H. S. Sebastião - Stª Mª Feira
9.476 139 9.615 1% 4.342 81 2%
H. Padre Américo - Vale Sousa
8.790 605 9.395 6% 4.128 328 8%
C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro
8.712 112 8.824 1% 3.497 46 1%
Tabela 37: Hospital (50% casuística): Indicadores sobre os episódios operados pelos hospitais
públicos em 2007, em regime de internamento e de ambulatório e sobre os episódios operados cujo
procedimento principal tem elevado potencial de ser executado em regime de ambulatório
8 Grupo A: corresponde ao grupo de procedimentos com potencial elevado de serem executados em regime de ambulatório (anexo).
9 Operados Grupo A: produção cirúrgica com procedimento principal pertencente ao grupo A.
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 105 de 143
A produção cirúrgica destes hospitais, é realizada em regime de internamento entre 71%
nos H. Univer. de Coimbra e 99% C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro e no H. S. Sebastião - Stª Mª
Feira. Os hospitais que operam mais utentes em regime de ambulatório face à sua actividade
cirúrgica total são os H. Univer. de Coimbra e o H. Santa Maria – Lx com 29%, seguindo-se o H.
Fern. da Fonseca – Lx com 16% e o C.H. V. Nova de Gaia/Espinho com 13%. Nos restantes
hospitais, a cirurgia de ambulatório representa menos de 9% da produção cirúrgica total dos
hospitais.
Tendo em conta os episódios operados cujo procedimento principal pertence ao grupo A, os
hospitais do grupo em análise que apresentam uma percentagem acima dos 40% da sua
actividade cirúrgica com estas características em relação ao total do hospital são o C.H. V. Nova
de Gaia/Espinho, o H. S. Sebastião - Stª Mª Feira, o H. Padre Américo - Vale Sousa e o H. Fern.
da Fonseca - Lx. A produção cirúrgica referente ao grupo A efectuada em regime de ambulatório
corresponde apenas a 2% no H. S. Sebastião - Stª Mª Feira, 8% no H. Padre Américo - Vale
Sousa, 11% no H. Fern. da Fonseca – Lx e 20% no C.H. V. Nova de Gaia/Espinho. Dos hospitais
cuja produção cirúrgica referente ao grupo A representa menos de 41% do total do hospital,
destacam-se os H. Univer. de Coimbra e o H. Santa Maria – Lx por terem operado 51% e 62%
dos casos, respectivamente, em regime de ambulatório. Os restantes hospitais operaram apenas
entre 1% no C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro e 11% no H. G. St. António – Porto de episódios do
grupo A em regime de ambulatório, em relação ao total de operados pertencentes ao grupo A.
Destacam-se ainda pela negativa os hospitais de C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro, C.H. Lisboa
Z. Central e H. S. João – Porto por apresentarem uma percentagem de operados do grupo A entre
33% e 40% em relação ao total da sua produção cirúrgica e destes, apenas foram operados em
ambulatório entre 1% e 8% de episódios.
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 106 de 143
Relativamente ao expurgo efectuado pelos hospitais a nível nacional, 38% é por motivo de
desistência incluindo os óbitos (47.692 episódios), seguindo-se o expurgo por erros
administrativos diversos com 17% (21.463 episódios), por já ter sido operado (no hospital de
origem, noutra instituição, de urgência ou fora do âmbito do SIGIC) com 12% (15.333 episódios),
e por perda de indicação cirúrgica com 9% (11.345 episódios).
Ilustração 48-Hospital (50% casuística): Percentagem de Expurgo em relação às Saídas por hospital
No grupo dos hospitais com 50% de casuística operatória, a percentagem de
cancelamentos por motivo de desistência encontra-se acima dos 30% em todos os hospitais à
excepção do H. G. St. António, C.H. Lisboa Z. Ocidental e do H. Padre Américo, sendo que no
caso do H. S. Sebastião - Stª Mª Feira chega aos 61%. O H. Padre Américo destaca-se dos
restantes hospitais por apresentar 82% dos episódios expurgados por motivo de erros
administrativos. Nos hospitais de Santa Maria e Fernando da Fonseca 19% do expurgo resultou
dos episódios terem sido operados noutras instituições, de urgência ou fora do âmbito do SIGIC.
Destacam-se ainda os hospitais Fernando da Fonseca e São Sebastião, por cerca de 17% e 19%
do respectivo expurgo ser por perda de indicação cirúrgica do utente.
10%
14%
15%
17%
19%
21%
24%
24%
26%
27%
27%
31%
34%
H. S. Sebastião - Stª Mª Feira
H. Padre Américo - Vale Sousa
H. Fern. da Fonseca - Lx
H. S. João - Porto
C.H. Lisboa Z. Ocidental
C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro
C.H. V. Nova de Gaia/Espinho
H. G. St. António - Porto
C.H. Lisboa Z. Central
H. Univer. de Coimbra
C.H. Coimbra
H. Santa Maria - Lx
H. Garcia de Orta - Almada
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%
Expurgo/Saídas
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica)Quadro: ES021
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 107 de 143
O quadro seguinte apresenta a relação entre a actividade cirúrgica dos hospitais face à
respectiva procura, tendo em conta o número de episódios em LIC (YY), a mediana do TE da LIC
(XX), o rácio LIC/Operados por mês (volume da esfera) e a média ponderada do rácio do desvio
padrão do TE dos operados sobre a média do TE dos operados em função do nível de prioridade
(cor da esfera).
Ilustração 49-Hospital (50% casuística): Relação entre a actividade cirúrgica e LIC dos hospitais na
perspectiva da LIC por hospital
As esferas com maior volume correspondem a maior acumulação de episódios em LIC
relativa à actividade cirúrgica observada em 2007. As cores das esferas que correspondem a
frequências mais elevadas (vermelho) traduzem uma gestão da LIC menos eficaz quanto à
equidade.
Em termos da gestão da LIC, no que respeita ao grupo dos 13 hospitais com 50% de
casuística, verifica-se que há hospitais que não têm uma resposta eficaz face à sua procura,
nomeadamente o C.H. Lisboa Z. Ocidental, o H. Santa Maria, o H Garcia de Orta, e o H.G.St.
António. Por outro lado, os hospitais de S. João e Padre Américo são os que estão numa posição
mais favorável a nível global quer de episódios acumulados em LIC, quer ao nível de tempos de
espera em LIC.
6,8
5,2
5,4
5,5
7,2
3,5
7,4
9,6
2,7
3,9
5,7
8,4
7,3
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Nº episódios em LIC
Mediana de TE da LIC em meses
Relação entre actividade cirúrgica e LIC dos hospitais
HS João
CH Lisboa Z. Central
HUC
HGS António
HG Orta HS Maria
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007
Volume da esfera: LIC/Operados mêsCor da esfera: Desvio padrão TE Operados/Média TE Operados em função do nível de prioridade
Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica)Quadro: LES03
HS Sebastião
HF Fonseca
CH Trás-os-Montes e Alt. Douro
CH Lisboa Z. Ocidental
CH Coimbra
CHVNG/E
H.Padre Américo
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 108 de 143
O quadro seguinte apresenta a relação entre a actividade cirúrgica dos hospitais face à
respectiva procura, mas na perspectiva dos episódios operados, tendo em conta o número de
operados (YY), a mediana do TE dos episódios operados (XX) e o rácio da LIC sobre o número de
operados por mês (volume da esfera). A cor das esferas representa a mediana do TE da LIC.
Ilustração 50-Hospital (50% casuística): Relação entre a actividade cirúrgica e LIC dos hospitais na
perspectiva dos Operados por hospital
Destacam-se os hospitais de Garcia de Orta, Santa Maria e H.G.St. António por
apresentarem uma actividade cirúrgica mais baixa face à dimensão da sua LIC, assim como uma
mediana de TE dos episódios operados muito baixa face a mediana de TE dos episódios em LIC,
relativamente aos restantes hospitais com maior casuística.
No País, os hospitais que apresentam melhor relação entre a LIC e actividade cirúrgica são
as maternidades Júlio Dinis e Alfredo da Costa e os hospitais de Tondela, Seia e Oliveira de
Azeméis com rácios que variam entre 0,8 e 1,6 episódios em LIC por cada operado por mês. Os
hospitais com pior relação entre LIC e episódios operados são o H. Faro com 16,3 episódios em
LIC por cada operado por mês, seguindo-se o H. S Teotónio de Viseu com 14,8, o H. Santo André
de Leiria com 13,7 e o H. S. Marcos com 11,3. Os serviços que mais contribuíram para esta
relação foram Cirurgia Cabeça e Pescoço, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica, Neurocirurgia,
Ortopedia e Urologia.
6,8
5,2
5,4
5,5
7,2
3,57,4
9,6 2,7
3,9
5,7
8,4
7,3
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Nº episódios operados
Mediana de TE dos Operados em meses
Relação entre actividade cirúrgica e LIC dos hospitais
HS JoãoCH Lisboa Z. Central
HUC
HGS António
HG Orta
HS Maria
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007
Volume da esfera: LIC/Operados mêsCor da esfera: Mediana de TE da LIC
Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica)Quadro: LES04
HS Sebastião
HF Fonseca
CH Trás-os-Montes e Alt. Douro
CH Lisboa Z. Ocidental
CH Coimbra
CHVNG/E
H.Padre Américo
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 109 de 143
Das especialidades com LIC superior a 2000 episódios a 31 de Dezembro de 2007 nos
hospitais, a que teve melhor desempenho face à procura foi Oftalmologia dos H.U.C., destacando-
se com um rácio de 5 episódios em LIC por cada utente operado por mês e com um tempo de
espera mediano de 3 meses. Em seguida, destacam-se as especialidades de Ortopedia dos HUC
e do H.G.St. António com rácios de 12 e 14 episódios a aguardar cirurgia por cada utente operado
por mês, revelando o esforço realizado para satisfazer a procura existente. No entanto o tempo de
espera mediano ainda é significativo, entre os 6 e os 7 meses. A especialidade de Cirurgia Geral
do H.S Teotónio apresenta dificuldades na adequação da sua actividade à procura existente em
relação às restantes especialidades, com mais de 2000 episódios a aguardar pela cirurgia,
apresentando os valores mais altos em termos de tempo de espera mediano e número de
episódios inscritos por utente operado por mês, com 8,6 meses e 23,12 respectivamente.
Quanto às especialidades com LIC inferior a 2000 episódios a 31 de Dezembro de 2007 nos
hospitais, as que apresentam mais dificuldades em termos da sua actividade cirúrgica face à
respectiva LIC (com rácio LIC/Operados por mês superior a 20 episódios) e tempo de espera
mediano superior a 7 meses são as de Cirurgia Cabeça e Pescoço dos hospitais de Santo André,
São Teotónio e São Marcos, de Urologia do hospital de Santo André, de Neurocirurgia do hospital
de São Teotónio, de Cirurgia Plástica/ Dermatologia em S. Sebastião e de Cirurgia Vascular do H.
Santa Maria. As especialidades com melhor desempenho face à procura existente no grupo de
especialidades com menos de 2000 episódios são as de Cirurgia Cardiotorácica dos H.U.C.,
Ginecologia da Maternidade Júlio Dinis, Urologia do H. Barreiro, Cirurgia Geral do H. Anadia,
Oftalmologia do H.S.J. Madeira, Cirurgia Plástica do C.H. Caldas da Rainha e Cirurgia Cabeça e
Pescoço do C.H. Médio Tejo e H. Évora com menos de 1 mês de tempo de espera mediano e
menos de 10 episódios em LIC por utente operado por mês.
Se observarmos os serviços que apresentam maior actividade cirúrgica (superior a 4000
cirurgias) no ano 2007 e tempo espera mediano da LIC inferior a 3 meses, verifica-se que os
serviços de Oftalmologia do H. S. João e C.H. Lisboa Z. Central e de Cirurgia Geral do H.
Fernando da Fonseca são os que apresentam melhor performance face à sua LIC e TE, tendo
menos de 3 episódios em LIC por cada operado por mês.
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 110 de 143
O quadro seguinte apresenta os indicadores da mediana do Te da LIC (em meses), o rácio
do desvio padrão do TE dos operados sobre a média do TE dos operados em função do nível de
prioridade - DPO/MOP (em meses), a percentagem de episódios prioritários em LIC com TE
superior a 2 meses face à LIC prioritária do hospital e a percentagem de episódios não prioritários
operados com menos de 4 dias de espera face ao total de operados do hospital, estando os
hospitais por ordem decrescente em termos de casuística operatória. Estes indicadores permitem
avaliar a boa gestão da LIC em termos de equidade no acesso.
Hospital Mediana do TE da
LIC
Rácio DPO/MOP (em meses)
% LIC>2M prioritários
%OP<4d não
prioritários
H. Univer. de Coimbra 4,8 1,45 31,9% 22,9%
C.H. Lisboa Z. Central 4,1 1,91 46,5% 27,2%
H. S. João - Porto 3,1 1,17 13,9% 22,0%
H. G. St. António - Porto 5,8 1,56 58,3% 22,4%
H. Fern. da Fonseca - Lx 4,0 2,25 61,3% 19,5%
C.H. Lisboa Z. Ocidental 5,5 2,15 59,2% 44,4%
C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 4,0 1,23 41,3% 9,8%
H. Santa Maria - Lx 6,1 1,77 74,3% 33,4%
C.H. Coimbra 4,3 2,07 54,2% 21,4%
H. Garcia de Orta - Almada 5,6 1,70 44,0% 25,2%
H. S. Sebastião - Stª Mª Feira 3,4 0,77 22,9% 7,1%
H. Padre Américo - Vale Sousa 2,0 1,07 23,8% 15,1%
C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 3,5 1,25 31,1% 17,6%
Tabela 38-Hospital (50% casuística): Indicadores da Mediana de TE da LIC, Rácio do Desvio Padrão
do TE dos Operados sobre a Mediana de TE dos Operados, LIC>2M prioritários e Operados<4 dias
não prioritários por hospital
Para o próximo quadro foi estabelecida uma escala linear entre os valores máximo e mínimo
em cada indicador, iniciando-se em 1 e terminando em 13. Foi em seguida efectuada a
correspondência entre cada valor do indicador e a nova lista de valores criada. Na última coluna é
apresentada a média ponderada dos vários indicadores apresentados, sendo que os hospitais
com o valor da classificação média mais baixa são os que apresentam melhor desempenho em
termos de equidade no acesso. Os hospitais estão ordenados por ordem crescente da
classificação média (do melhor para o pior).
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 111 de 143
Hospital Mediana do
TE da LIC (meses)
Rácio DPO/MOP
(meses)
% LIC>2M prioritários
%OP<4d não
prioritários
Classificação média
H. Univer. de Coimbra 10 6 4 6 7
C.H. Lisboa Z. Central 7 11 8 8 9
H. S. João - Porto 4 4 1 6 4
H. G. St. António - Porto 13 7 10 6 9
H. Fern. da Fonseca - Lx 7 13 11 5 9
C.H. Lisboa Z. Ocidental 12 13 10 13 12
C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 7 5 6 1 5
H. Santa Maria - Lx 13 9 13 10 11
C.H. Coimbra 8 12 9 6 9
H. Garcia de Orta - Almada 12 9 7 7 9
H. S. Sebastião - Stª Mª Feira 5 1 2 1 2
H. Padre Américo - Vale Sousa 1 3 3 3 3
C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 5 5 4 4 5
Tabela 39-Hospital (50% casuística): Classificação dos hospitais em relação aos indicadores da
Mediana de TE da LIC, Rácio do Desvio Padrão do TE dos Operados sobre a Mediana de TE dos
Operados, LIC>2M prioritários e Operados<4 dias não prioritários por hospital
Os hospitais Padre Américo, S. Sebastião e S. João são os que apresentam melhor
classificação na gestão da LIC em termos de equidade no acesso. Os hospitais com pior
classificação são os de Santa Maria e CH. Lisboa Ocidental.
A partir do quadro, observa-se que os hospitais com maior casuística operatória apresentam
um peso dos episódios operados em menos de 4 dias não prioritários entre 20% e 27% em 2007,
enquanto a 31 de Dezembro de 2007 tinham entre 1% e 7% de episódios prioritários a aguardar
pela cirurgia. Destes, os hospitais H.G.St. António e C.H. Lisboa Z. Central destacam-se por
apresentarem um desvio padrão do tempo de espera em LIC maior, com 15 e 11 meses
respectivamente, o que revela uma menor equidade no acesso.
Destacam-se ainda da tabela os hospitais de Santa Maria e C.H. Lisboa Z. Ocidental por
terem operado 33% e 44% de episódios não prioritários em menos de 4 dias em 2007, em relação
à sua actividade cirúrgica total, sendo que o H. Santa Maria apresenta a percentagem mais alta
de episódios prioritários a aguardar pela cirurgia a 31 de Dezembro de 2007 do grupo dos 13, com
8%, e um desvio padrão do TE em LIC de 15 meses, sendo ultrapassado apenas pelo C.H.
Coimbra com 16 meses. Do grupo dos 13 hospitais com maior casuística, os que revelam uma
melhor gestão da LIC em termos de equidade no acesso são os de São Sebastião, Padre Américo
e C.H. Trás-os-Montes e Alto Douro, com menos de 2% da LIC prioritária com TE superior a 2
meses, menos de 20% de operados não prioritários em menos de 4 dias em relação à sua
actividade global, e menos amplitude entre tempos de espera nos episódios em LIC.
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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 112 de 143
O quadro seguinte apresenta o tempo de pendência acumulado dos episódios em LIC a 31
de Dezembro de 2007 e ponderado pela LIC do hospital.
O quadro seguinte apresenta nas colunas o tempo de pendência médio dos episódios
operados em 2007 face ao total de tempo que o utente esperou, que inclui o tempo de espera e o
tempo de pendência.
Ilustração 51-Hospital (50% casuística): Média do tempo de pendência em relação ao tempo total de
espera dos Operados por hospital
A pendência é um processo administrativo que pára a contagem de tempo quando o utente
inscrito não está disponível para cirurgia, este processo pode ser evocado por motivos clínicos ou
pessoais mas tem de ser consentido pelo utente. Um tempo de tendência demasiado pequeno
pode significar má utilização desta ferramenta na gestão da LIC, um tempo de pendência
excessivo poderá estar corresponder a uma subtracção indevida de tempo de espera em LIC aos
episódios inscritos.
No que respeita ao tempo de pendência dos episódios operados face o total de tempo de
estiveram a aguardar pela cirurgia, os hospitais que apresentam médias superiores e se destacam
no grupo dos 13 com maior casuística são o CH Lisboa Central, seguindo o HS João e o H.G.St.
António, com valores entre os 0,08 e os 0,16 meses médios. A média dos restantes hospitais
encontra-se abaixo dos 0,05 meses. Comparando a média do tempo em que os episódios
operados estiveram pendentes com o total de tempo de espera dos mesmos (ou seja, o tempo de
0,0%
4,8%
3,6%
3,1%
0,4%
2,2%
0,8%1,0%
1,3%1,2% 1,1% 1,2% 1,2%
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
0,00
0,02
0,04
0,06
0,08
0,10
0,12
0,14
0,16
MTPO/(MTPO+Média TE Operados)MTPO em meses
Média do tempo de pendência em relação ao tempo de espera total (tempo pendente e tempo de espera) dos operados
Média do tempo pendente dos episódios operados (MTPO) em meses
MTPO/(MTPO+Média de TE dos Operados)
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica) Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica)
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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 113 de 143
espera incluindo o tempo em que estiveram pendentes), em termos médios o peso do tempo
pendente não ultrapassa os 5% do total de tempo de espera dos episódios operados pelos 13
hospitais, sendo que os que apresentam uma maior percentagem são o CH Lisboa Central,
seguindo o HS João e o H.G.St. António.
Os HUC e o H. Fernando da Fonseca são os hospitais que menos recorrem ao processo de
pendência
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 114 de 143
6.5. Por Grupo de Serviço (especialidades)
Os grupos de serviços agregam serviços afins concentrando as propostas operatórias em
grupos homogéneos em que as especialidades médicas e cirúrgicas se juntam. Assim, por
exemplo, no grupo designado de Cirurgia Cardiotorácica iremos encontrar, para além dos serviços
de Cirurgia Cardiotorácica, a actividade dos serviços de Cardiologia e de Pneumologia.
Distribuindo os episódios em LIC e os episódios correspondentes aos episódios operados,
em função dos serviços, podemos identificar 11 grupos de serviço, dos quais 5 concentram cerca
de 78% dos episódios em LIC e 79 % da casuística. Estes são os serviços de Cirurgia Geral,
Ortopedia (inclui os serviços designados de Traumatologia), Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui as
especialidades de Otorrinolaringologia, Estomatologia e Cirurgia Maxilo-Facial), Oftalmologia e
Ginecologia (inclui Obstetrícia).
O quadro seguinte mostra por ordem decrescente em termos de casuística operatória, as
especialidades com o respectivo número de episódios a aguardar pela cirurgia a 31 de Dezembro
de 2007, o peso da LIC por especialidade no País e o número de episódios com registos de
cirurgia em 2007 (operados) e a respectiva percentagem em relação ao total de operados do País:
Grupo de Serviço LIC Operados % LIC % Operados
Cirurgia Geral 46.787 107.274 23,4% 27,1%
Ortopedia 40.452 65.169 20,3% 16,0%
Oftalmologia 30.229 59.557 15,1% 15,0%
Ginecologia/ Obstetrícia 13.009 43.089 6,5% 11,3%
Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui ORL e Estomatologia) 26.141 40.659 13,1% 9,2%
Urologia 10.575 25.265 5,3% 6,3%
Cirurgia Plástica / Dermatologia 11.854 23.885 5,9% 5,8%
Cirurgia Vascular 9.876 10.494 4,9% 2,2%
Cirurgia Cardiotorácica 844 8.769 0,4% 2,3%
Cirurgia Pediátrica 4.131 8.753 2,1% 2,3%
Neurocirurgia 5.459 8.432 2,7% 2,0%
Outros 354 1.715 0,2% 0,5%
Tabela 40-Grupo de Serviço: Indicadores sobre a LIC e Operados por especialidade
Os grupos de especialidades de Urologia, Cirurgia Plástica/Dermatologia e Cirurgia Vascular
representam entre 5% e 6% da LIC total, sendo as restantes especialidades de expressão inferior
a 3% e casuística operatória inferior a 2,5%.
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 115 de 143
O próximo quadro relaciona o número de episódios em LIC (YY), a mediana de tempo de
espera em LIC (XX), a relação entre a LIC e o número de cirurgias por mês (volume da esfera) e a
média ponderada do rácio do desvio padrão do TE dos operados sobre a media do TE dos
operados em função do nível de prioridade (cor da esfera).
Ilustração 52-Grupo de Serviço: Relação entre a actividade cirúrgica e LIC por especialidade
Neste gráfico de esferas a dimensão das situações em análise (episódios em LIC, peso
relativo da LIC) é dada pela altura no gráfico e pelo volume da esfera; a criticidade das variáveis
medidas (mediana de tempo de espera em LIC e dispersão do TE dos Operados) é dada pelo
desvio para a direita no gráfico e pelas cores mais quentes (vermelhos).
Os grupos de serviço que apresentam maiores dificuldades em gerir a LIC são os de
Neurocirurgia, Cirurgia Vascular, Cirurgia Plástica e Cirurgia Cabeça e Pescoço, pois apresentam
uma actividade cirúrgica desadequada face à procura e tempo de espera mediano em LIC
existentes. Das especialidades com a gestão mais adequada da LIC, destacam-se as de
Ginecologia e de Cirurgia Cardiotorácica por apresentarem tempo de espera dos episódios em
LIC e um volume relativo baixo de episódios acumulados em LIC.
As especialidade de Cirurgia Geral, Oftalmologia e Ortopedia, em posição intermédia, ainda
necessitam de efectuar um esforço no sentido de adequar melhor a sua actividade à procura
existente.
7,7
1,2
5,2
5,7
6,0
11,3
3,6
7,8
6,1
7,4
2,5
5,0
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0
Nº episódios em LIC
Mediana do TE da LIC em meses
Relação entre actividade cirúrgica e LIC por especialidade
Cir. Geral
Ortopedia
Oftalmologia Cir. Cabeça e Pescoço
Ginecologia
Cir. Plástica
UrologiaCir. Vascular
NeurocirugiaCir. Pediátrica
Cir. Cardiotorácica
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007
Volume da esfera: LIC/Operados por mêsCor da esfera: Desvio padrão TE Operados/Média TE Operados em função do nível de prioridade
Agrupamento: Grupo de ServiçoQuadro: LES03
Outros
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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 116 de 143
O próximo quadro mostra a variação da mediana de tempo de espera da LIC entre
31/12/2006 e 31/12/2007.
Ilustração 53-Grupo de Serviço: Variação da Mediana de TE entre 31/12/2006 e 31/12/2007 por
especialidade
Os vários grupos de serviço melhoraram significativamente a sua performance em termos
de mediana de tempo de espera da LIC, sendo que as evoluções mais significativas ocorreram
em Urologia, Cirurgia Plástica/Dermatologia, Ortopedia, Cirurgia Cabeça e Pescoço e Cirurgia
Geral, com um crescimento negativo superior a 34%.
-5,2%
-22,9%
-24,5%
-31,1%
-33,1%
-33,9%
-34,5%
-36,1%
-38,0%
-40,5%
-42,5%
-45% -40% -35% -30% -25% -20% -15% -10% -5% 0%
Cirurgia Pediátrica
Cirurgia Cardiotóracica
Ginecologia/ Obstetricia
Oftalmologia
Cirurgia Vascular
Neurocirurgia
Cirurgia Geral
Cirurgia Cabeça e pescoço (inclui ORL, estomatologia)
Ortopedia
Cirurgia Plástica / Dermatologia
Urologia
Variação da mediana do TE da LIC entre 31/12/2006 e 31/12/2007
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 31/12/2007 e 31/12/2006Agrupamento: Grupo de ServiçoQuadro: L051
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 117 de 143
O próximo quadro relaciona entradas e saídas da LIC que ocorreram no período de 2007.
Ilustração 54-Grupo de Serviço: Taxa de crescimento da LIC em 2007 por especialidade
A diminuição da LIC é particularmente evidente nas especialidades de Cirurgia Vascular e
Cirurgia Cabeça e Pescoço com menos 15% e nas de Neurocirurgia, Cirurgia Geral, Urologia e
Ortopedia com 9,1%, 6,6%, 6,5% e 6,2%, respectivamente. O crescimento da LIC atingiu valores
negativos embora pouco significativos nas especialidades de Cirurgia Cardiotorácica e de
Ginecologia, com 0,8% e 0,2% respectivamente, tendo sido registado um crescimento da LIC de
1% na Cirurgia Pediátrica.
-14,9%
-14,7%
-9,1%
-6,6%
-6,5%
-6,2%
-5,7%
-4,5%
-0,8%
-0,2%
1,0%
-16% -14% -12% -10% -8% -6% -4% -2% 0% 2%
Cirurgia Vascular
Cirurgia Cabeça e pescoço (inclui ORL, estomatologia)
Neurocirurgia
Cirurgia Geral
Urologia
Ortopedia
Cirurgia Plástica / Dermatologia
Oftalmologia
Cirurgia Cardiotóracica
Ginecologia/ Obstetricia
Cirurgia Pediátrica
Taxa de crescimento da LIC - (Entradas-Saidas)/Entradas)
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007
Tx crescimento global: - 6%
Agrupamento: Grupo de ServiçoQuadro: ES03
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 118 de 143
O próximo quadro apresenta as quantidades relativas face ao total do País dos indicadores
da LIC, Entradas em LIC, Saídas da LIC e Operados nos vários grupos de serviço.
Ilustração 55-Grupo de Serviço: Percentagem da LIC, Entradas, Saídas e Operados em relação ao
total do País por especialidade
Pode observar-se que nos grupos de serviço de Cirurgia Vascular, Cirurgia Cabeça e
Pescoço, Oftalmologia e Ortopedia a percentagem de episódios em LIC excede a percentagem de
episódios saídos.
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
Outros
Neurocirurgia
Cirurgia Vascular
Cirurgia Pediátrica
Cirurgia Cardiotóracica
Cirurgia Plástica / Dermatologia
Urologia
Cirurgia Cabeça e pescoço (inclui ORL, estomatologia)
Ginecologia/ Obstetricia
Oftalmologia
Ortopedia
Cirurgia Geral
Peso da LIC, Entradas, Saídas e Operados em relação ao total do País
% Operados
% Saídas
% Entradas
% LIC
Agrupamento: Grupo de ServiçoQuadro: LES01
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 119 de 143
A figura seguinte mostra a relação entre os episódios da LIC a 31 de Dezembro de 2007
que se encontrava transferida (episódios com NT e VC emitidos+ episódios cativados no destino)
(YY), a mediana do TE da LIC transferida (XX), o número de entradas em LIC no ano 2007
(volume da esfera) e a razão entre a LIC e o número de episódios operados por mês (cor das
esferas).
Ilustração 56-Grupo de Serviço: Relação entre utentes transferidos e LIC por especialidade
As especialidades com grande procura e maior resposta do exterior à procura existente são
as de Cirurgia Geral, Ortopedia, Cirurgia Cabeça e Pescoço e Oftalmologia. As que apresentam
mais dificuldades são as de Cirurgia Plástica e Cirurgia Vascular.
48.804
9.581
130.094
10.614
29.457
15.168
49.999
11.802
70.297
89.524
1.983
30.490
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
8,0 8,5 9,0 9,5 10,0 10,5 11,0 11,5 12,0 12,5 13,0
Nº episódios em LIC transferidos
Mediana do TE da LIC transferida em meses
Relação entre utentes transferidos e LIC por especialidade
Cir. Geral
Ortopedia
Oftalmologia
Cir. Cabeça e Pescoço
Ginecologia
Cir. PlásticaUrologia
Cir. Vascular
Neurocirugia
Cir. PediátricaCir. Cardiotorácica
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007
Volume da esfera: Nº entradas em LICCor da esfera: LIC/Operados por mês
Agrupamento: Grupo de ServiçoQuadro: LES04
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 120 de 143
Os quadros seguintes identificam os hospitais públicos que apresentaram uma maior
qualidade em termos de tempo de espera e maior equidade, no acesso aos tratamentos cirúrgicos
programados por parte dos utentes durante o ano de 2007.
As medidas utilizadas foram a mediana do TE em LIC e a média ponderada do rácio entre o
desvio padrão e a média do TE dos operados por prioridade (dispersão do TE dos operados).
Dando igual peso às referidas medidas os hospitais foram dispostos num gráfico de
dispersão, em que no eixo do Y identifica a dispersão do TE dos operados e o eixo do X a
mediana do TE na LIC.
Os valores observados para cada um dos hospitais, para as duas mediadas, foram
transformados num escala que varia entre 0 e 1. A ordenação dos hospitais relativamente à
equidade no tratamento será efectuada de acordo com a distância dos pontos (hospitais) à origem
ponto (0; 0). Esta distância foi encontrada utilizando o teorema de Pitágoras.
Em primeiro lugar será apresentada uma tabela que sequencia os hospitais apresentando
para além das coordenadas de cada um dos hospitais, os valores transformados da dispersão do
TE dos operados, e da mediana do tempo de espera em LIC, o número de episódios em LIC e o
número de cirurgias programadas registadas em 2007.
Desta análise, foram excluídos os hospitais públicos que no ano de 2007 realizaram menos
de 80 cirurgias. Foram igualmente excluídos os hospitais que tendo em conta a mediana do TE da
LIC ou a dispersão do TE dos Operados tenham sido identificados como candidatos a outliers.
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 121 de 143
Cirurgia Cabeça e Pescoço
Os 10 hospitais com serviços de Cirurgia Cabeça e Pescoço e com os melhores resultados
na gestão da sua LIC são os seguintes:
(x,y) HO LIC Operados Vector
(0,20;0,06) H.D. Figueira da Foz 130 185 0,2
(0,00;0,26) C.H. Médio Tejo -T. Novas 244 734 0,3
(0,20;0,09) H. Litoral Alent. - Sant. Cacém 70 169 0,2
(0,20,0,21) IPO Coimbra 273 1.119 0,3
(0,22;0,28) H.D. Santarém 201 474 0,4
(0,31;0,15) C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 399 648 0,3
(0,32;0,15) H. Nª Sª do Rosário - Barreiro 267 481 0,4
(0,33;0,19) C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 718 1.337 0,4
(0,13;0,41) H. Pulido Valente - Lx 359 1.091 0,4
(0,37,0,00) H. S. Sebastião - Stª Mª Feira 688 1.134 0,4
Tabela 41-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados
nos serviços da especialidade de Cirurgia Cabeça e Pescoço por hospital
Foram excluídos desta análise todos os hospitais com menos de 80 cirurgias, ou que
tenham sido identificados como potenciais outliers em relação aos valores da mediana de TE da
LIC e/ou dispersão do TE dos operados (DTEOP) - outliers DTEOP – H. Fern. da Fonseca.
O quadro seguinte representa o gráfico de dispersão onde estão identificadas as
coordenadas dos 10 melhores hospitais identificados na tabela em cima.
Ilustração 57-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos
hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Cabeça e Pescoço
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 122 de 143
Cirurgia Cardiotorácica
Os 10 hospitais com serviços de Cardiotorácica e com melhores resultados na gestão da
sua lista são os seguintes:
(x,y) HO LIC Operados Vector
(0;0) H. Amato Lusitano - C. Branco 0 99 0,0
(0;0,18) H. Nª Sª do Rosário - Barreiro 0 92 0,2
(0,29;0,23) IPO Porto 12 85 0,4
(0,22;0,41) C.H. Setúbal 23 165 0,5
(0,02;0,49) H. Santa Maria - Lx 8 1.063 0,5
(0,04;0,58) H. Univer. de Coimbra 10 1.494 0,6
(0,45;0,40) C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 160 630 0,6
(0,42;0,43) H. Pulido Valente - Lx 62 548 0,6
(0,65;0,14) H. S. João - Porto 283 1.117 0,7
(0,52;0,75) C.H. Lisboa Z. Central 133 1.228 0,9
Tabela 42-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados
nos serviços da especialidade de Cirurgia Cardiotorácica por hospital
Foram excluídos desta análise todos os hospitais com menos de 80 cirurgias.
O quadro seguinte representa o gráfico de dispersão onde estão identificadas as
coordenadas dos 10 melhores hospitais identificados na tabela em cima.
Ilustração 58-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos
hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Cardiotorácica
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 123 de 143
Cirurgia Geral
Os 10 hospitais com serviços de Cirurgia Geral e com melhores resultados na gestão da sua
lista são os seguintes:
(x,y) HO LIC Operados Vector
(0,03;0,15) H. S. P. Gonç. Telmo - Peniche 93 628 0,2
(0,13;0,12) H. S. Gonçalo - Amarante 109 932 0,2
(0,06;0,18) H. Bern. Lopes Oliv. - Alcobaça 177 765 0,2
(0,10;0,19) H. Nª Sª da Conceição - Valongo 131 522 0,2
(0,08;0,20) H. Visc. Salreu - Estarreja 63 374 0,2
(0,09;0,24) H. S. Sebastião - Stª Mª Feira 663 2.786 0,3
(0,12;0,23) H. Padre Américo - Vale Sousa 588 3.010 0,3
(0,14;0,23) C.H. Médio Tejo -T. Novas 692 2.868 0,3
(0,03;0,29) H. Nª Sª da Assunção - Seia 113 931 0,3
(0,06;0,28) IPO Porto 494 2.951 0,3
Tabela 43-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados
nos serviços da especialidade de Cirurgia Geral por hospital
Foram excluídos desta análise todos os hospitais com menos de 80 cirurgias.
O quadro seguinte representa o gráfico de dispersão onde estão identificadas as
coordenadas dos 10 melhores hospitais identificados na tabela em cima.
Ilustração 59-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos
hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Geral
RELATÓRIO
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 124 de 143
Cirurgia Plástica/Dermatologia
Os 10 hospitais com serviços de Cirurgia Plástica/Dermatologia e com melhores resultados
na gestão da sua lista são os seguintes:
(x,y) HO LIC Operados Vector
(0;0,06) IPO Coimbra 63 295 0,1
(0,08;0,06) H. Maria Pia - Porto 112 365 0,1
(0,16;0,09) H. Nª Sª do Rosário - Barreiro 322 595 0,2
(0;0,24) H. Curry Cabral 77 472 0,2
(0,25;0,13) C.H. Setúbal 56 240 0,3
(0,06;0,29) H. Espírito Santo - Évora 80 320 0,3
(0,31;0,13) H. Padre Américo - Vale Sousa 99 206 0,3
(0,31;0,14) C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 644 579 0,3
(0,31;0,17) C.H. Médio Tejo -T. Novas 61 187 0,4
(0,31;0,17) H. Univer. de Coimbra 874 1.646 0,4
Tabela 44-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados
nos serviços da especialidade de Cirurgia Plástica/Dermatologia por hospital
Foram excluídos desta análise todos os hospitais com menos de 80 cirurgias, ou que
tenham sido identificados como potenciais outliers em relação aos valores da mediana da LIC
(Med) e/ou dispersão do TE dos operados (DTEOP) - outliers MED – IPO Porto, C.H. Barlav.
Algarvio - Portimão, C.H. Lisboa Z. Central; outliers DTEOP – H. S. Teotónio - Viseu, C.H. Alto
Ave – Guimarães.
O quadro seguinte representa o gráfico de dispersão onde estão identificadas as
coordenadas dos 10 melhores hospitais identificados na tabela em cima.
Ilustração 60-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos
hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Plástica/Dermatologia
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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 125 de 143
Ginecologia/Obstetrícia
Os 10 hospitais com serviços de Ginecologia/Obstetrícia e com melhores resultados na
gestão da sua lista são os seguintes:
(x,y) HO LIC Operados Vector
(0;0,08) H. S. Gonçalo - Amarante 0 250 0,1
(0,21;0,14) IPO Lisboa 61 549 0,1
(0,23;0,10) H. S. João - Porto 209 1.251 0,2
(0,32;0,03) IPO Porto 120 385 0,2
(0,32;0,05) H.D. Figueira da Foz 143 409 0,3
(0,21;0,25) C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 103 816 0,3
(0,29;0,26) C.H. Coimbra 572 2.789 0,3
(0,30;0,29) C.H. Nordeste - Bragança 63 334 0,3
(0,38;0,17) H. Reyn. dos Santos - V. F. Xira 58 240 0,4
(0,43;0) H. Litoral Alent. - Sant. Cacém 29 92 0,4
Tabela 45-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados
nos serviços da especialidade de Ginecologia/Obstetrícia por hospital
Foram excluídos desta análise todos os hospitais com menos de 80 cirurgias, ou que
tenham sido identificados como potenciais outliers em relação aos valores da mediana da LIC
(Med) e/ou dispersão do TE dos operados (DTEOP) - outliers MED – H. Stª Maria Maior -
Barcelos, C.H. Cascais; outliers DTEOP – H. Garcia de Orta - Almada, H. St. André – Leira.
O quadro seguinte representa o gráfico de dispersão onde estão identificadas as
coordenadas dos 10 melhores hospitais identificados na tabela em cima.
Ilustração 61-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos
hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Ginecologia/Obstetrícia
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ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 126 de 143
Oftalmologia
Os 10 hospitais com serviços de Oftalmologia e com melhores resultados na gestão da sua
lista são os seguintes:
(x,y) HO LIC Operados Vector
(0,23;0,01) H.D. Águeda 83 252 0,2
(0,18;0,22) H. Espírito Santo - Évora 341 797 0,3
(0,31;0) ULS Norte Alentejano - Portalegre 117 228 0,3
(0,17;0,27) C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 702 1.506 0,3
(0,25;0,22) C.H. Baixo Alentejo - Beja 775 1.111 0,3
(0,07;0,38) C.H. Alto Minho - V. Castelo 145 1.138 0,4
(0,18;0,34) H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 50 217 0,4
(0,12;0,38) H. Padre Américo - Vale Sousa 228 1.495 0,4
(0,27;0,33) C.H. Médio Ave - Famalicão 264 528 0,4
(0,29;0,35) C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 804 3.633 0,5
Tabela 46-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados
nos serviços da especialidade de Oftalmologia por hospital
Foram excluídos desta análise todos os hospitais com menos de 80 cirurgias, ou que
tenham sido identificados como potenciais outliers em relação aos valores da mediana da LIC
(Med) e/ou dispersão do TE dos operados (DTEOP) - outliers DTEOP – H. Garcia de Orta -
Almada, H. G. St. António – Porto, H. Fern. da Fonseca – Lx, H. Sousa Martins – Guarda, C.H.
Lisboa Z. Ocidental.
O quadro seguinte representa o gráfico de dispersão onde estão identificadas as
coordenadas dos 10 melhores hospitais identificados na tabela em cima.
Ilustração 62-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos
hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Oftalmologia
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 127 de 143
Ortopedia
Os 10 hospitais com serviços de Ortopedia e com melhores resultados na gestão da sua
lista são os seguintes:
(x,y) HO LIC Operados Vector
(0,11;0,11) H. Stª Maria Maior - Barcelos 158 520 0,2
(0,09;0,13) C.H. Torres Vedras 177 1.109 0,2
(0,15;0,12) H. José Luc. de Castro - Anadia 54 209 0,2
(0;0,20) H. Visc. Salreu - Estarreja 8 137 0,2
(0,09;0,18) H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 45 343 0,2
(0,17;0,14) C.H. Alto Minho - V. Castelo 636 1.712 0,2
(0,21;0,07) H. Nª Sª da Conceição - Valongo 178 354 0,2
(0,22;0,03) H. Litoral Alent. - Sant. Cacém 189 333 0,2
(0,28;0,05) H. Maria Pia - Porto 79 222 0,3
(0,25;0,16) C.H. Póvoa do Varzim/VC 399 1.095 0,3
Tabela 47-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados
nos serviços da especialidade de Ortopedia por hospital
Foram excluídos desta análise todos os hospitais com menos de 80 cirurgias, ou que
tenham sido identificados como potenciais outliers em relação aos valores da mediana da LIC
(Med) e/ou dispersão do TE dos operados (DTEOP) - outliers DTEOP – H. Fern. da Fonseca – Lx.
O quadro seguinte representa o gráfico de dispersão onde estão identificadas as
coordenadas dos 10 melhores hospitais identificados na tabela em cima.
Ilustração 63-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos
hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Ortopedia
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 128 de 143
Urologia
Os 10 hospitais com serviços de Urologia com melhores resultados na gestão da sua lista
são os seguintes:
(x,y) HO LIC Operados Vector
(0.12;0,07) H. José Luc. de Castro - Anadia 29 136 0,142
(0.15; 0.14) H.D. Figueira da Foz 31 103 0,210
(0.25; 0.08) H. Litoral Alent. - Sant. Cacém 74 191 0,266
(0.00; 0.27) H. Nª Sª do Rosário - Barreiro 77 654 0,267
(0.12;0.29) C.H. Nordeste - Bragança 83 259 0,324
(0.32; 0,00) IPO Porto 191 575 0,324
(0.32; 0.01) H. Amato Lusitano - C. Branco 93 221 0,324
(0.08; 0.34) H. Infante D. Pedro - Aveiro 74 420 0,351
(0.22; 0.29) H. Curry Cabral 222 1028 0,369
(0.29; 0,24) H. S. João - Porto 550 1398 0,380
Tabela 48-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados
nos serviços da especialidade de Urologia por hospital
Foram excluídos desta análise todos os hospitais com menos de 80 cirurgias, ou que
tenham sido identificados como potenciais outliers em relação aos valores da mediana da LIC
(Med) e/ou dispersão do TE dos operados (DTEOP) - outliers MED - H. S. Teotónio – Viseu.
O quadro seguinte representa o gráfico de dispersão onde estão identificadas as
coordenadas dos 10 melhores hospitais identificados na tabela em cima.
Ilustração 64-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos
hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Urologia
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 129 de 143
6.6. Por Grupo Nosológico
Os grupos nosológicos agrupam os episódios de acordo com a patologia e os
procedimentos cirúrgicos tendo em conta as grandes regiões anatómicas e
patologias/procedimentos mais frequentes, estabelecendo desta forma um conjunto abrangente e
compreensível por leitores não especializados.
Os grupos nosológicos mais frequentes nos episódios em LIC são os procedimentos em
ossos, tecidos moles e articulações com 19% da LIC total, os procedimentos em doença dos
olhos e anexos com 15% e os procedimentos em doença das amígdalas, adenóides, nariz, seios
perinasais e ouvido com 11%. Os grupos nosológicos mais frequentes na actividade cirúrgica dos
hospitais são os procedimentos em ossos, tecidos moles e articulações e os procedimentos em
doença dos olhos e anexos, ambos com 15% do total de operados no País.
O próximo quadro refere-se a patologia não oncológica e relaciona número de episódios em
LIC (YY), mediana de tempo de espera em LIC (XX), relação entre a LIC e o número de cirurgias
realizadas por mês (volume da esfera) e a média ponderada do rácio do desvio padrão do TE dos
operados sobre a média do TE dos operados em função do nível de prioridade (cor da esfera).
Ilustração 65-Grupo Nosológico: Relação entre a actividade cirúrgica e LIC por grupo nosológico
com patologia não oncológica e com 60% de casuística operatória
11,7
3,7
6,4
4,5
8,1
4,3
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
0 1 2 3 4 5 6 7
Nº episódios em LIC
Mediana de TE da LIC em meses
Relação entre actividade cirúrgica e LIC dos grupos com patologia não oncológica e com 60% casuística
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007
Volume da esfera: LIC/Operados por mêsCor da esfera: Desvio padrão TE Operados /Média TE Operados em função do nível de prioridade
Agrupamento: Grupo NosológicoQuadro: LES03
Procedimentos em ossos, tecidos moles e articulações
Procedimentos em doença do útero e anexos
Procedimentos em lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e
lesões benignas da pele
Procedimentos em doença dos olhos e anexos
Procedimentos em outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago)
Procedimentos em doença das amígdalas, adenóides, nariz, seios
perinasais e ouvido
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 130 de 143
Neste gráfico de esferas a dimensão das situações em análise (episódios em LIC, LIC
relativa à produção de 2007) é dada pela altura no gráfico e pelo volume da esfera; a criticidade
das variáveis medidas (mediana de tempo de espera dos episódios em LIC e dispersão do TE dos
operados) é dada pelo desvio para a direita no gráfico e pelas cores mais quentes (vermelhos).
Dos grupos nosológicos que representam 60% da casuística operatória total, o que
apresenta maiores dificuldades na gestão da LIC é o dos procedimentos em doença das
amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais e ouvido, uma vez que apresenta uma mediana de
tempo de espera (5,6 meses) e uma razão entre episódios em LIC e episódios operados por mês
superior aos restantes, estando cerca de 12 episódios a aguardar pela cirurgia por cada utente
operado por mês. Segue-se o grupo dos procedimentos em ossos, tecidos moles e articulações
que, embora tenha um tempo de espera mediano melhor de 5 meses, e uma razão entre
episódios em LIC e episódios operados por mês um pouco melhor do que o anterior, apresentam
uma procura significativamente superior, havendo uma igual necessidade em ajustar melhor a
actividade cirúrgica à procura existente para este grupo. O grupo nosológico com melhor
desempenho na gestão da procura é o dos procedimentos em doença do útero e anexos,
apresentando uma baixa mediana de tempo de espera e LIC e uma actividade adequada à
procura existente.
Tendo em conta o total de grupos nosológicos com patologia não oncológica, o que
apresenta maiores dificuldades em gerir a LIC corresponde ao dos procedimentos em obesidade,
uma vez que se destaca dos restantes grupos pelo maior tempo de espera mediano na LIC de 14
meses, e o rácio entre LIC e cirurgias por mês mais elevado, tendo 20 episódios a aguardar pela
cirurgia por cada utente operado por mês. Como agravante, é um dos dois grupos nosológicos
com menor oferta por parte dos hospitais convencionados. Em seguida, o grupo nosológico que
apresenta igualmente dificuldades na gestão da LIC é o dos procedimentos em varizes dos
membros inferiores, com um tempo de espera mediano de cerca de 6 meses e com 16 episódios
a aguardar pela cirurgia por cada utente operado por mês, o que revela uma actividade cirúrgica
desadequada à procura existente.
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 131 de 143
O próximo quadro refere-se a patologia oncológica e relaciona número de episódios em LIC
(YY), mediana de tempo de espera em LIC (XX), a relação entre a LIC e o número de cirurgias por
mês (volume da esfera) e a média ponderada do rácio do desvio padrão do TE dos operados
sobre a media do TE dos operados em função do nível de prioridade (cor da esfera).
Ilustração 66- Grupo Nosológico: Relação entre a actividade cirúrgica e LIC por grupo nosológico
com patologia oncológica
Neste gráfico de esferas a dimensão das situações em análise (episódios em LIC, LIC
relativa à produção de 2007) é dada pela altura no gráfico e pelo volume da esfera; a criticidade
das variáveis medidas (mediana de tempo de espera dos episódios em LIC e dispersão do TE dos
operados) é dada pelo desvio para a direita no gráfico e pelas cores mais quentes (vermelhos).
Os grupos nosológicos que apresentam maiores dificuldades na gestão da LIC são os de
procedimentos em cancro da próstata, os procedimentos em neoplasias malignas da pele e os
procedimentos em cancro da cabeça e pescoço, uma vez que apresentam em relação aos
restantes grupos oncológicos um tempo de espera mediano superior, cerca de 2 meses, bem
como uma actividade cirúrgica insuficiente face à procura existente, pois cerca de 2 episódios
aguardam pela cirurgia por cada utente operado por mês. Dos grupos oncológicos, os que
apresentam um melhor desempenho no gestão da sua actividade face à procura existente são os
dos procedimentos em cancro do cólon e recto e os procedimentos em cancros da região torácica.
2,45
1,84
1,35
1,47
1,43
1,38
0,97
0,79
1,94
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5
Nº episódios em LIC
Mediana de TE da LIC em meses
Relação entre actividade cirúrgica e LIC dos grupos com patologia oncológica
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007
Volume da esfera: LIC/Operados por mêsCor da esfera: Desvio padrão TE Operados /Média TE Operados em função do nível de prioridade
Agrupamento: Grupo NosológicoQuadro: LES03
Procedimentos em cancro da mama
Procedimentos em cancro da cabeça e pescoço
Procedimentos em neoplasias malignas da pele
Procedimentos em outros cancros da região abdominopélvica
Procedimentos em cancro do cólon e recto
Procedimentos em carcinoma do útero
(corpo e cervix)
Procedimentos em outros cancros da região torácica
Procedimentos em cancro da próstata
Procedimentos em neoplasias malignas não enquadráveis em outros
agrupamentos
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 132 de 143
O próximo quadro relaciona entradas e saídas dos grupos nosológicos que ocorreram no
período de 2007.
Ilustração 67- Grupo Nosológico: Taxa de crescimento da LIC em 2007 por grupo nosológico
A diminuição da LIC é particularmente evidente nos grupos de procedimentos em doenças
das amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais e ouvido, nos procedimentos em doença
benigna da próstata e nos procedimentos em varizes dos membros inferiores, com uma quebra
acima dos 16% no crescimento da LIC.
Em geral, os grupos nosológicos sofreram uma diminuição do crescimento da LIC, à
excepção dos grupos oncológicos de procedimentos em cancro da cabeça e pescoço, outros
cancros da região torácica e cancro do cólon e recto com 1,9%, 1,8% e 0,4% respectivamente,
assim como o grupo não oncológico de procedimentos em doença do sistema nervoso central
com 0,9%.
-19,8%-18,2%
-16,8%-11,3%-11,0%
-8,7%-7,6%-7,5%
-6,5%-6,4%
-6,0%-4,4%-4,3%-3,9%
-3,5%-2,5%
-2,0%-1,9%-1,6%-1,4%-1,4%-1,2%-1,1%-0,9%
-0,4%-0,3%-0,2%
0,4%0,9%
1,8%1,9%
-25% -20% -15% -10% -5% 0% 5%
Procedimentos em doença das amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvidoProcedimentos em Doença benigna da próstata
Procedimentos em Varizes dos membros inferioresProcedimentos em Coluna Vertebral
Procedimentos em hérnias inguino-femuraisProcedimentos em Doença benigna da mamaProcedimentos em Doença da Vesícula Biliar
Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentosProcedimentos em quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho
Procedimentos em ossos, tecidos moles e articulaçõesProcedimentos em Cancro da próstataProcedimentos em Doença da Tiróide
Procedimentos em doença dos olhos e anexosProcedimentos em lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões benignas da pele
Procedimentos em Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinênciaProcedimentos em Obesidade
Procedimentos em Outras doenças da cabeça e pescoçoProcedimentos em Neoplasias malignas da pele
Procedimentos em outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago)Procedimentos em Doença do Cólon (intestino grosso)
Procedimentos em Cancro da mamaProcedimentos em Outras doenças da região torácica
Procedimentos em Carcinoma do útero (corpo e cervix)Procedimentos em Outros cancros da região abdominopélvica
Procedimentos em Doença do CoraçãoProcedimentos em Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos
Procedimentos em doença do útero e anexosProcedimentos em Cancro do Cólon e recto
Procedimentos em Doença do Sistema nervoso centralProcedimentos em Outros cancros da região torácica
Procedimentos em Cancro da cabeça e pescoço
Taxa de crescimento da LIC - (Entradas-Saidas)/Entradas)
Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007
Tx crescimento global: - 6%
Agrupamento: Grupo NosológicoQuadro: ES03
RELATÓRIO
ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – ANO 2007
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 133 de 143
A próxima tabela apresenta os procedimentos em doenças não oncológicas e identifica a
evolução das mesmas entre 2007 e 2006.
Grupo Nosológico
31-12-2007 Ano 2007 Diferença 2006-2007
Nº de episódios
em LIC
Mediana do TE em LIC (em meses)
Nº de Operados
Nº de episódios
em LIC
Mediana do TE em LIC (em meses)
Nº de Operados
Cir. em Doença do Olhos e anexos 30.199 3,93 56.529 -3,5% -28,2% 23,1%
Cir. em Ossos, tecidos moles e articulações 37.029 4,57 54.776 -11,0% -36,5% 10,8%
Cir. em Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago)
11.554 3,63 32.029 -2,4% -34,8% 8,5%
Cir. em Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões benignas da pele
11.189 4,3 29.682 -8,3% -33,5% 17,5%
Cir. em Doença das amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido
22.569 5,57 23.177 -23,0% -36,9% 19,0%
Cir. em Doença do útero e anexos 6.462 2,73 21.069 -0,3% -24,8% 2,1%
Cir. em Hérnias inguino-femurais 9.686 4,1 18.082 -20,1% -34,6% 13,9%
Cir. em Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho
7.899 3,63 14.500 -12,0% -39,5% 12,1%
Cir. em Doença da vesícula Biliar 8.146 4,17 13.147 -13,9% -32,4% 9,0%
Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos
4.347 3,93 12.162 -20,8% -52,7% 6,0%
Cir. em Varizes dos membros inferiores 15.660 5,57 11.540 -17,1% -34,7% 5,2%
Cir. em Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência
6.557 3,87 10.902 -5,9% -35,5% 21,0%
Cir. em Outras doenças da cabeça e pescoço 3.795 3,83 10.211 -4,7% -39,9% 6,7%
Cir. em Doença do Coração 702 4,07 6.928 -5,4% -18,6% 16,7%
Cir. em Doença benigna da mama 4.885 6,53 5.765 -9,1% -38,6% 5,5%
Cir. em Coluna vertebral 6.372 6,07 5.511 -15,7% -32,3% 3,4%
Cir. em Doença da tiróide 2.310 4,13 3.814 -7,5% -25,3% 5,1%
Cir. em Doença benigna da próstata 2.579 4,9 3.286 -22,5% -38,8% 4,2%
Cir. em Doença do sistema nervoso central 526 6,07 2.618 -0,4% -19,1% 0,3%
Cir. em Doença do cólon (intestino grosso) 410 3,03 1.849 -6,8% -36,9% 21,6%
Cir. em Obesidade 2.240 13,97 1.338 -1,7% 30,9% 1,1%
Cir. em Outras doenças da região torácica 98 3,32 805 -3,0% -44,4% 24,2%
Tabela 49- Grupo Nosológico: Indicadores sobre a LIC, Mediana de TE da LIC e Operados por grupo
nosológico com patologia não oncológica
De entre as doenças benignas, as mais representadas na casuística operatória são as dos
olhos e as dos ossos e partes moles.
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A próxima tabela apresenta os procedimentos em doenças oncológicas e identifica a
evolução das mesmas entre 2007 e 2006.
Grupo Nosológico
31-12-2007 Ano 2007 Diferença 2006-2007
Nº de episódios
em LIC
Mediana do TE em LIC (em meses)
Nº de Operados
Nº de episódios
em LIC
Mediana do TE em LIC (em meses)
Nº de Operados
Cir. em Outros cancros da região abdominopélvica
981 1,3 8.220 -7,2% -29,0% 16,3%
Cir. em Neoplasias malignas da pele 1.065 1,73 6.936 -8,0% -14,8% 43,9%
Cir. em Cancro da mama 572 1,13 5.077 -6,7% -13,1% 12,0%
Cir. em Cancro do cólon e recto 387 0,9 4.775 4,6% -30,8% 15,0%
Cir. em Cancro da cabeça e pescoço 641 1,5 3.962 19,4% -18,0% 23,7%
Cir. em Carcinoma do útero (corpo e cervix) 291 1,4 2.372 -7,3% -11,4% 1,3%
Cir. em Outros cancros da região torácica 102 1,1 1.540 43,7% -10,6% 38,0%
Cir. em Cancro da próstata 309 2,1 1.516 -21,2% -15,3% 24,6%
Cir. em Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos
149 2,1 1.300 -7,5% -49,6% 3,8%
Tabela 50- Grupo Nosológico: Indicadores sobre a LIC, Mediana de TE da LIC e Operados por grupo
nosológico com patologia oncológica
De entre as doenças malignas, as mais representadas na casuística operatória são as
correspondentes ao grupo “Outros cancros da região abdominopélvica”, destacando-se neste
grupo a neoplasia da bexiga ou uretra (3.503 operados) como a mais representada, seguindo-se a
do esófago ou estômago (1.879 operados). As neoplasias da pele, da mama, do cólon e recto e
da cabeça e pescoço são as que surgem em seguida por ordem de incidência casuística
operatória. Apesar de se ter observado uma diminuição na mediana de tempo de espera da LIC
em todas as patologias, nas neoplasias malignas de cabeça e pescoço, da região torácica (das
quais a mais frequente é a dos gânglios da região torácica e axilar com 730 operados, seguida
dos do pulmão, pleura ou brônquio com 678 casos operados) e do cólon e recto o número de
episódios em LIC aumentou em 1,9%, 1,8% e 0,4% respectivamente.
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O quadro seguinte apresenta os grupos nosológicos correspondentes a 90% da casuística
operatória em entidades convencionadas.
Ilustração 68- Grupo Nosológico: Operados em hospitais convencionados por grupo nosológico
com 90% da casuística operatória nos convencionados
De entre os procedimentos enviados para os convencionados os relativos a patologia
geralmente tratada pela especialidade de otorrinolaringologia, os relativos a patologia
essencialmente do foro da ortopedia, as varizes dos membros inferiores tratadas em geral na
ortopedia e na cirurgia vascular e as doenças dos olhos e anexos em geral do foro da oftalmologia
são as mais frequentes.
5.880
5.115
3.400
3.140
1.454
1.218
1.100
1.083
943
894
864
818
524
0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000
Procedimentos em Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido
Procedimentos em Ossos, tecidos moles e articulações
Procedimentos em Varizes dos membros inferiores
Procedimentos em Doença do Olhos e anexos
Procedimentos em Hérnias Inguino-femurais
Procedimentos em Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões benignas da pele
Procedimentos em Doença da Vesícula Biliar
Procedimentos em Doença benigna da mama
Procedimentos em Coluna Vertebral
Procedimentos em Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago)
Procedimentos em Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho
Procedimentos em Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência
Procedimentos em Doença benigna da próstata
Nº operados em hospitais convencionados no ano 2007
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7. Reflexões
Numa actividade programada em que um conjunto de utentes necessita de serviços clínicos,
a constituição de uma lista de espera é uma necessidade incontornável para poder gerir este
processo. A dimensão da lista de espera enquanto ferramenta de gestão do processo de
produção, decorre do tempo considerado conveniente para absorver a variabilidade na procura e
na oferta e ainda o volume de produção. Assim, para cada processo equilibrado pode definir-se o
TE em lista necessário (ou pretendido) e a dimensão da lista será apenas a consequência do
volume de produção. Para cada tipo de produção num contexto estabelecido, existe um valor de
TE que optimiza a eficiência. Abaixo desse valor, o TE subtraído tem custos acrescidos e como tal
deve ser considerado um valor acrescentado, sendo que dessa forma deve ser ponderado o valor
que o cliente atribui a esse bem. Acima desse valor o TE tem custos e representa um desperdício.
A sociedade atribui cada vez mais valor ao tempo. A percepção da relação entre tempo e
dinheiro é cada vez maior, pelo que as organizações que conseguem gerir melhor o tempo dos
seus clientes adquirem vantagens competitivas. Para que o cliente seja usufrutuário deste valor
acrescentado por um tempo de qualidade, é, consequentemente, necessário que exista
competição entre as organizações na forma de gerir o tempo. Um dos aspectos importantes em
ganhos de eficiência para diminuir o TE médio da lista é o aumento da flexibilidade na prestação
dos serviços, que tenha em conta a variabilidade do fluxo de procura e a variabilidade das
especificações do processo para cada cliente.
A lista de espera também foi utilizada como instrumento de limitação do acesso à prestação
de cuidados, fazendo com que só os mais persistentes e os seleccionados pelos serviços
tivessem a oportunidade de verem satisfeitas as suas pretensões. Este papel da lista de espera,
que visava a contenção da actividade produtiva, criou enormes inequidades, gerou situações de
inaceitável falta de protecção na saúde e elevados custos sociais e financeiros para as famílias,
para a sociedade e para o estado. Pela ineficácia de que se reveste na contenção da despesa
pública e inaceitabilidade pela sociedade, este papel das listas de espera tem vindo a ser rejeitado
e terá de ser substituído por uma regulação criteriosa das indicações e da utilização dos recursos.
Na saúde e em particular nos serviços cirúrgicos, num contexto de estabilidade social, de
políticas e de economia, a previsibilidade do comportamento das listas de espera é grande. A lista
resulta dos fluxos de entradas (procura) e saídas (oferta). No caso da oferta, esta decorre
essencialmente das políticas institucionais, é muito condicionada pela política de preços, pelo
histórico da actividade e ainda pelas equipas médicas que, não estando em geral sujeitas a
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 137 de 143
estratégias institucionais, definições programáticas ou protocolos, gerem com grande autonomia a
orientação das suas práticas assistenciais. A procura decorre da incidência e prevalência das
patologias, da motivação dos utentes para os cuidados em saúde, da facilidade de acesso (custo,
proximidade, informação) e ainda da indução da necessidade por parte dos prestadores.
No contexto actual, tendo em conta três aspectos fulcrais no que se refere à procura: a
melhoria da condição financeira e de acesso à informação para a média da população, a
fragilidade crescente do tecido social e o aumento do volume de prestadores de cuidados de
saúde e de serviços em saúde, antevê-se, com grande segurança, a continuidade do crescimento
da procura. De 2006 para 2007, o crescimento da procura avaliado pelo número de novas
inscrições em LIC cresceu 18%.
As medidas introduzidas com o SIGIC proporcionaram-nos a possibilidade de fazer uma
leitura abrangente e pormenorizada dos diversos aspectos relacionados com a gestão da LIC.
Outro aspecto a ter em conta, que se deduz dos processos utilizados para o controlo da LIC, é
que, optando por um processo de regulação que não se restrinja a condicionar o acesso ou a
fazer variar a oferta para regular os tempos de espera, é necessário interferir em diversos outros
aspectos tais como o modelo de financiamento, a contratualização, a definição de objectivos,
indicadores e metas, a redefinição de modelos de organização, a reorientação dos fluxos da
procura, monitorização dos processos e resultados, a definição de normas processuais, a
elaboração de protocolos de referenciação e de estabelecimento de indicação terapêutica, entre
outros. O controlo, que presume um complexo sistema de monitorização, só é possível através de
um sólido sistema informático e da contratualização com os hospitais da produção em termos de
qualidade e quantidade condicionada por um conjunto processual que garanta o efectivo controlo
dos resultados.
Os resultados observados referentes à LIC e às saídas da LIC mostram que no período de
um ano se diminuiu em 12% o número de inscritos e que esta diminuição se conseguiu sobretudo
à custa dos utentes com maior TE em LIC (mais de 12 meses). A mediana de TE diminuiu 35% no
mesmo período, situando-se agora nos 4,4 meses. Como se observa nas curvas de distribuição
das saídas por tempo de espera, o processo instituído, obrigando à revisão de todos os episódios
em tempos estabelecidos, contribuiu de forma decisiva para o expurgo sistemático da LIC (18%
das saídas se não se incluírem as recusas de transferências).
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A razão predominante para o expurgo é a desistência, representando cerca de metade dos
casos e 9% das saídas. Estes dados deviam ser confirmados através de inquéritos que nos
pudessem elucidar sobre as razões subjacentes.
Os episódios prioritários, embora representem uma pequena parte da LIC (7,4%) e cerca de
¼ dos operados, e apesar da resposta dos hospitais tenha também melhorado neste sector, o
sistema ainda têm dificuldades em garantir um tratamento atempado - cerca de metade destes
episódios em LIC já excedeu o tempo estabelecido para a prioridade. Esta situação, a par da
constatação de que muitos utentes não prioritários são operados com menos de 4 dias de espera
em LIC, mostra que existe ainda um caminho a percorrer em termos de garantir a equidade no
acesso aos tratamentos.
A produção cirúrgica em entidades convencionadas correspondeu apenas a cerca de 7% da
produção total mas contribuiu para um aumento global da produção em 17% face ao ano anterior.
As transferências entre hospitais públicos têm vindo a crescer, ainda que constituam uma
pequena parcela do total, sendo no entanto cruciais para desbloquear áreas em que existem
dificuldades, como o caso da Cirurgia Cardiotorácica.
As 5 regiões são assimétricas em termos de LIC e de volume de produção. Os níveis de
performance, embora tenham vindo a aproximar-se, ainda são distintos, destacando-se
positivamente a região do Alentejo e a região do Norte. É do Alentejo que, em termos percentuais,
saem mais utentes para serem tratados noutras regiões e é também a região em que a relação
entre cirurgias e população residente é menor (1,5% contra 4% de média nacional).
Ao nível dos hospitais podem também observar-se assimetrias significativas, quer no que
respeita ao volume de produção – 9 hospitais com mais de 10.000 cirurgias ano, 10 com menos
de 1.000, quer ao nível da performance com medianas de tempo em LIC que variam entre 1 e 6
meses; com percentagens de utentes em LIC com TE superiores a 12 meses que variam entre 0 e
30%; percentagem de utentes prioritários em LIC que ultrapassaram o tempo previsto para a
prioridade entre 0 e 77%; percentagem de desconformidades face aos movimentos entre 1 e 15%.
Numa análise dos serviços tendo em conta as especialidades afins, pode afirmar-se que
Cirurgia Geral, Ortopedia, Oftalmologia, Ginecologia/Obstetrícia e Cirurgia Cabeça e Pescoço
(que inclui ORL, Estomatologia, Cirurgia Maxilofacial e serviços multidisciplinares de Cirurgia
Cabeça e Pescoço) são os cinco principais grupos no que concerne a produção cirúrgica. As
áreas da Cirurgia Vascular, Neurocirurgia, Cirurgia Plástica e Cirurgia Cabeça e Pescoço são as
que apresentam medianas de tempo de espera mais elevadas.
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 139 de 143
Na maioria dos hospitais, observou-se uma melhoria nos diversos indicadores de 2006 para
2007, embora menos de 10% da produção tenha sido desviada dos hospitais públicos, a certeza
de que, no incumprimento dos prazos estabelecidos, o sistema vai redireccionar o utente, a par
com a divulgação dos tempos de espera, tem levado os hospitais a reformular os processos de
gestão da LIC e a aumentar a produção, conseguindo desta forma reduzir a lista de espera e,
mais expressivamente, o tempo de espera, apesar do contínuo aumento da procura. Na vertente
de gestão da LIC, ainda existe um espaço significativo para a melhoria, o que por si só pode
conduzir a diminuições na mediana de espera. A exploração desta margem de melhoria obriga ao
reforço das consequências, nos hospitais, das ineficiências de gestão. Quando for atingido o
ponto de equilíbrio para a procura crescente, será necessário aumentar a produção e/ou
estabelecer critérios rigorosos de inclusão em LIC que diminuam a pressão da procura e
contrariem a indução inapropriada.
O objectivo do SIGIC é conhecer e melhorar o acesso à prestação de cuidados de saúde.
Para tal, tem medido os tempos e os processos entre a proposta e a cirurgia. Ao regular esta
parcela do processo, poderão estar a existir alterações a montante nos tempos de espera entre a
primeira consulta e a proposta ou mesmo no acesso à primeira consulta do hospital. Por esta
razão, estão a ser preparados os mecanismos necessários à medida destes tempos.
Num contexto em que se intensificam as análises de eficiência e em que se contabiliza a
produção em número de actos médicos, importa urgentemente evoluir os sistemas de informação
para a recolha sistemática e universal de dados que permitam inferir sobre a qualidade dos
cuidados prestados, aos resultados em saúde e valor apercebido pelo utente. A autonomia das
instituições, o financiamento em função da produção e a exigência de qualidade a par da
contenção dos custos obriga a um sério investimento em sistemas de informação e controlo.
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia – Maio 2008 Página 140 de 143
8. Glossário
A
Agrupamentos de indicadores – grupos que servem para agregar episódios na construção de
indicadores, sendo os mais utilizados o País, Região, Hospital, Grupo de Serviço (especialidade),
e Grupo Nosológico.
Agrupamentos nosológicos – episódios agrupados de acordo com o tipo de patologia (infecciosa,
neoplásica,…) e com a região afectada, tendo em conta a frequência da sua ocorrência.
C
Cativação – formalização, através de registo informático, da aceitação de uma transferência por
parte da entidade que irá efectuar a intervenção cirúrgica.
Cativados – transferências aceites para os hospitais de destino, podendo ser convencionados (no
caso de cativação de vales-cirurgia) ou públicos (no caso de cativação de notas de transferência).
Cancelados – episódios que saíram da LIC por razões distintas da realização da cirurgia
programada pelo hospital, incluindo os operados em outras instituições no âmbito do SIGIC e os
operados fora das modalidades de cirurgia programada MRA e MRC.
D
Desconformidades – são situações em que se verifica incumprimento das regras previstas no
regulamento do SIGIC. A percentagem de desconformidades é calculada face ao número total de
registos efectuados no programa informático que suporta a gestão da LIC.
Devolução – retorno de um episódio transferido ao hospital de origem.
E
Episódio – conjunto de informação, respeitante aos utentes, que conduz ou decorre de uma
proposta terapêutica ou avaliação diagnostica.
Episódios em LIC – corresponde ao número de propostas cirúrgicas elaboradas nos hospitais
públicos. Caso um doente tenha mais do que uma proposta cirúrgica, são contabilizados tantos
episódios, quantas as propostas.
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Episódios prioritários – à inscrição de uma proposta cirúrgica na LIC está associado o
estabelecimento do seu nível de prioridade e a este estão associados tempos de espera que não
deverão ser ultrapassados. Os níveis de prioridade que estão definidos são:
Nível 4 – se a intervenção tiver que ser realizada assim que estejam reunidas as
condições necessárias para o efeito e em prazo não superior a 72 horas ou durante o
período de tempo em que o doente está internado;
Nível 3 – se não for admissível que o doente possa esperar mais do que 15 dias;
Nível 2 - se não for admissível que o doente possa esperar mais do que 2 meses;
Nível 1- se for admissível que o doente possa esperar mais do que 2 meses;
Consideram-se prioritários os episódios com nível de prioridade diferente de 1 e - a contrario
sensu - , não prioritários os episódios classificados com o nível de prioridade 1.
Entradas – episódios que entraram na LIC do hospital num determinado período de tempo.
Expurgo – episódios que saíram da LIC por razões distintas da realização de cirurgia programada
no hospital, incluindo os operados fora das modalidades de cirurgia programada MRA e MRC.
G
Grupos de serviços – agrupamentos das designações constantes dos sistemas de informação dos
hospitais que correspondem aos serviços a que estão associadas as propostas cirúrgicas.
H
Hospital de origem – hospital público que inscreveu o utente na LIC do hospital e o qual é
responsável pelo seu tratamento.
Hospital de destino – hospital que recebe utentes do exterior por via de transferência no âmbito do
SIGIC, através da cativação da nota de transferência no caso dos hospitais públicos, ou do vale-
cirurgia no caso dos hospitais convencionados.
L
Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC) - conjunto de episódios referentes a utentes que aguardam a
realização ou realizaram intervenção cirúrgica, prescrita e validada por médicos especialistas num
hospital, independentemente da necessidade de internamento ou do tipo de anestesia.
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LIC transferida – episódios em LIC que estão transferidos do hospital de origem, incluindo os que
não têm ainda nota de transferência ou vale-cirurgia emitido, os que já têm a nota e o vale-cirurgia
emitido e os que estão cativados em hospitais de destino.
LIC no destino – episódios que se encontram cativados por hospitais de destino.
LIC em trânsito – episódios que se encontram transferidos do hospital de origem excluindo os que
estão cativados por hospitais de destino.
M
Mediana – medida de localização do centro da distribuição de uma amostra (valor que a divide ao
meio).
Mediana do TE dos operados – mediana do tempo que os utentes inscritos em LIC esperaram até
serem operados.
N
Não conformidades - desconformidades registadas e associadas ao hospital por incumprimento
das regras constantes do regulamento do SIGIC, num determinado período de tempo.
O
Operados – episódios com cirurgia programada realizada pelo hospital, durante um determinado
período de tempo, incluindo os episódios cativados e operados pelo hospital enquanto hospital de
destino.
Outliers – em termos estatísticos, correspondem a observações (episódios, tempos de espera,
idade, etc.) que apresentam um grande afastamento das restantes ou são inconsistentes com elas
próprias. O seu distanciamento em relação às restantes observações é fundamental para se
efectuar a sua caracterização. Estas observações são também designadas por observações
"anormais", estranhas, extremas ou aberrantes. A fase inicial para a detecção de um outlier é a da
identificação das observações que são potencialmente aberrantes através de análises gráficas ou,
no caso de o número de dados ser pequeno, por observação directa dos mesmos. São assim
identificadas as observações que têm fortes possibilidades de virem a ser designadas por outliers.
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R
Registo pendente - é uma alteração temporária do registo de um episódio na LIC, a pedido do
utente por indisponibilidade temporária para a cirurgia, que suspende a contagem do tempo e
impede a sua movimentação (transferência, agendamento, cirurgia, cancelamento).
S
Saídas - episódios que saíram da LIC do hospital por via de cirurgia programada efectuada pelo
hospital (operados) ou por outras vias (cancelados), num determinado período de tempo.
T
Tempo de Espera (TE) – número de dias que medeia, estando o episódio activo, entre o momento
em que é proposta a intervenção cirúrgica e o momento em que é efectuada a cirurgia ou
cancelado o episódio.
Tempo máximo de espera (TME) - é o número máximo de dias que um utente, tendo em conta o
agrupamento em que está inserido, pode aguardar no HO pela realização da intervenção
cirúrgica.