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Alan Antônio Madeira TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO Análise dos Custos Variáveis na Empresa Frigorífico Nova Era Ltda. Administração Financeira ITAJAÍ (SC) 2008 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – GESTÃO CURSO DE ADMINISTRAÇ ÃO

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Alan Antônio Madeira

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO

Análise dos Custos Variáveis na Empresa Frigorífico Nova Era Ltda.

Administração Financeira

ITAJAÍ (SC)

2008

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – GESTÃO

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

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ALAN ANTÔNIO MADEIRA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO

Análise dos Custos Variáveis na Empresa

Frigorífico Nova Era Ltda.

Trabalho de conclusão de estágio desenvolvido para o Estágio Supervisionado do curso de administração do centro de Ciências Sociais Aplicadas - Gestão da universidade do Vale do Itajaí.

ITAJAÍ (SC), 2008

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Dedico este trabalho à minha família, em

especial meus pais Valdir e Carolina, minha

namorada Greyci e meus amigos, pelo

companheirismo, apoio e amor que me

concederam nesses anos de estudo, ao meu

professor orientador MSc. Anacleto Laurino

Pinto e todos aqueles que me apoiaram nesta

longa caminhada.

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"Há homens que lutam um dia e são bons. Há outros que lutam um ano e são melhores. Há os que lutam muitos anos e são muito bons. Porém, há os que lutam toda a vida. Esses são os imprescindíveis".

Bertolt Brecht

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EQUIPE TÉCNICA

a) Nome do estagiário

Alan Antônio Madeira

b) Área do estágio

Administração financeira

c) Supervisor de Campo

Valdir Madeira

d) Orientador de estágio

Prof. MSc. Anacleto Laurino Pinto

e) Responsável pelo estágio em administração

Prof. Eduardo Krieger da Silva

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

a) Razão Social

Frigorífico Nova Era Ltda.

b) Endereço

Rua Fermino Vieira Cordeiro, 2491, Bairro Espinheiros, Itajaí, Santa Catarina

c) Setor de desenvolvimento do estágio

Financeiro

d) Duração do estágio

240 horas

e) Nome e cargo do orientador

Valdir Madeira

Sócio-administrador

f) Carimbo e visto da empresa

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AUTORIZAÇAO DA EMPRESA

Itajaí, 27 de outubro de 2008.

A empresa FRIGORÍFICO NOVA ERA LTDA, pelo presente instrumento, autoriza

a Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, a publicar, em sua biblioteca, o Trabalho

de Conclusão de Estágio executado durante o Estágio Supervisionado, pelo

acadêmico ALAN ANTÔNIO MADEIRA.

Valdir Madeira

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RESUMO

Atualmente as empresas enfrentam grandes concorrências no mercado globalizado, as inovações tecnológicas que estão sendo lançadas em espaços de tempo cada vez menores, a competitividade está acirrada, pois os clientes estão muito exigentes. Os principais fatores de exigência dos clientes é com o valor do produto, com isso um estudo complexo dos custos dos produtos é a forma apropriada de manter a empresa em um mercado competitivo. Nesta pesquisa procurou-se levantar as vantagens de se utilizar o método de custeio variável como ferramenta gerencial na tomada de decisões. Para que isso se tornasse possível foram coletados e analisados os dados da empresa estudada utilizando-se de fontes primárias e secundárias, como documentos da organização referentes ao período de janeiro a dezembro de 2007. A estratégia adotada para a pesquisa foi de pesquisa-diagnóstico, onde no desenvolvimento do trabalho foi utilizada como método de análise a predominância do método qualitativo, com o intuito de proporcionar uma análise mais detalhada do funcionamento do método de custeio variável. Os resultados obtidos se resumem na identificação de uma nova ferramenta de análise de custos para a empresa, tornando-se imprescindível ao administrador buscar continuamente revisar alternativas para sempre estar atualizado e competitivo, a ponto de superar quaisquer adversidades que o mercado apresente. Baseando-se nas informações obtidas com a pesquisa concluiu-se que o método de custeio variável é uma ferramenta útil que auxilia os gestores em suas decisões. PALAVRAS-CHAVE: custeio variável; decisões financeiras; margem de contribuição.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Organograma .......................................................................................51

Figura 2 – Mapa de corte da carne bovina ...........................................................53

Figura 3 - Diagrama dos produtos comercializados ..............................................55

Quadro 1 - Relação dos produtos da empresa......................................................53

Quadro 2 - Legenda das tabelas ...........................................................................97

Gráfico 1 - Margem de contribuição unitária .........................................................97

Gráfico 2 - Margem de contribuição total ...........................................................100

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Cálculo do custo da hora disponível.....................................................35

Tabela 2 - Exemplos de produção conjunta ..........................................................41

Tabela 3 - Custo unitário ......................................................................................42

Tabela 4 - Custo conjunto unitário ........................................................................42

Tabela 5 - Relação dos equipamentos da empresa ..............................................52

Tabela 6 - Custos variáveis do período.................................................................57

Tabela 7 - Custo especifico do período de janeiro a junho ...................................58

Tabela 8 - Custo especifico do período de julho a dezembro ...............................58

Tabela 9 - Despesas variáveis do período de janeiro a junho...............................58

Tabela 10 - Despesas variáveis do período de julho a dezembro.........................59

Tabela 11 - Despesas fixas do período de janeiro a junho ...................................59

Tabela 12 - Despesas fixas do período de julho a dezembro ...............................60

Tabela 13 - Custos fixos do período de janeiro a junho ........................................61

Tabela 14 - Custos fixos do período de julho a dezembro ....................................61

Tabela 15 - Gastos semi-fixos do período de janeiro a junho ...............................62

Tabela 16 - Gastos semi-fixos do período de julho a dezembro ...........................62

Tabela 17 - Vendas do período de janeiro a fevereiro ..........................................63

Tabela 18 - Vendas do período de março a abril ..................................................64

Tabela 19 - Vendas do período de maio a junho...................................................65

Tabela 20 - Vendas do período de julho a agosto.................................................66

Tabela 21 - Vendas do período de setembro a outubro ........................................67

Tabela 22 - Vendas do período de novembro a dezembro ...................................68

Tabela 23 - Custo unitário do período de janeiro de 2007 ....................................69

Tabela 24 - Custo unitário do período de fevereiro de 2007 .................................70

Tabela 25 - Custo unitário do período de março de 2007 .....................................71

Tabela 26 - Custo unitário do período de abril de 2007 ........................................72

Tabela 27 - Custo unitário do período de maio de 2007 .......................................73

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Tabela 28 - Custo unitário do período de junho de 2007 ......................................75

Tabela 29 - Custo unitário do período de julho de 2007........................................76

Tabela 30 - Custo unitário do período de agosto de 2007 ....................................77

Tabela 31 - Custo unitário do período de setembro de 2007 ................................78

Tabela 32 - Custo unitário do período de outubro de 2007 ...................................79

Tabela 33 - Custo unitário do período de novembro de 2007 ...............................80

Tabela 34 - Custo unitário do período de dezembro de 2007 ...............................81

Tabela 35 – Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de

janeiro de 2007......................................................................................................82

Tabela 36 – Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de

fevereiro de 2007 ..................................................................................................82

Tabela 37 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de

março de 2007 ......................................................................................................83

Tabela 38 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de abril

de 2007 .................................................................................................................83

Tabela 39 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de maio

de 2007 .................................................................................................................83

Tabela 40 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de junho

de 2007 .................................................................................................................83

Tabela 41 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de julho

de 2007 .................................................................................................................84

Tabela 42 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de

agosto de 2007......................................................................................................84

Tabela 43 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de

setembro de 2007 .................................................................................................84

Tabela 44 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de

outubro de 2007 ....................................................................................................85

Tabela 45 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de

novembro de 2007 ................................................................................................85

Tabela 46 - Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de

dezembro de 2007 ................................................................................................85

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Tabela 47 - Margem de contribuição unitária do período de janeiro de 2007 .......86

Tabela 48 - Margem de contribuição unitária do período de fevereiro de 2007 ....87

Tabela 49 - Margem de contribuição unitária do período de março de 2007 ........87

Tabela 50 - Margem de contribuição unitária do período de abril de 2007 ...........88

Tabela 51 - Margem de contribuição unitária do período de maio de 2007 ..........89

Tabela 52 - Margem de contribuição unitária do período junho de 2007 ..............90

Tabela 53 - Margem de contribuição unitária do período de julho de 2007...........91

Tabela 54 - Margem de contribuição unitária do período de agosto de 2007 .......92

Tabela 55 - Margem de contribuição unitária do período de setembro de 2007 ...92

Tabela 56 - Margem de contribuição unitária do período de outubro de 2007 ......93

Tabela 57 - Margem de contribuição unitária do período de novembro de 2007 ..94

Tabela 58 - Margem de contribuição unitária do período de dezembro de 2007 ..95

Tabela 59 - Margem de contribuição unitária do período de 2007 ........................96

Tabela 60 - Demonstrativo de resultados dos produtos .......................................98

Tabela 61 - Demonstrativo de resultados do período..........................................101

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABC – Activity-Based Cost

CPV – Custo dos Produtos Vendidos

DEP – Depreciação

DRE – Demonstrativo de Resultado do Exercício

FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

INSS – Instituto Nacional do Seguro Social

MC – Margem de Contribuição

MC% – Margem de Contribuição Percentual

MCU – Margem de Contribuição Unitária

MCT – Margem de Contribuição Total

PE – Ponto de Equilíbrio

PEC – Ponto de Equilíbrio Contábil

PEF – Ponto de Equilíbrio Financeiro

PEE – Ponto de Equilíbrio Econômico

RKW – Reichskuratorium für Wirtschaftlichtkeit

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................16 1.1 Problema de Pesquisa ....................................................................................17

1.2 Objetivos .........................................................................................................18

1.3 Aspectos Metodológicos..................................................................................18

1.3.1 Caracterização da Pesquisa.........................................................................18

1.3.2 Contexto e Participantes da Pesquisa..........................................................19

1.3.3 Procedimentos e Instrumentos de Coleta de Dados ....................................20

1.3.4 Tratamento e Análise dos Dados .................................................................20

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..............................................................................22 2.1 Empresa Familiar ............................................................................................22

2.2 Atividade de Abatedouro Frigorífico ...............................................................23

2.3 Administração .................................................................................................25

2.3.1 Funções Administrativas ..............................................................................26

2.4 Administração Financeira ................................................................................27

2.5 Contabilidade de Custos .................................................................................29

2.6 Conceitos Fundamentais em Custos...............................................................30

2.7 Classificação dos Gastos ...............................................................................32

2.7.1Custos/Despesa ............................................................................................32

2.7.2 Classificação dos Gastos Fixos, Semi-fixos e Variáveis .............................33

2.7.3 Classificação dos Custos Diretos e Indiretos ...............................................34

2.8 Mão-de-Obra ...................................................................................................34

2.8.1Mão-de-Obra Direta ......................................................................................35

2.8.2 Mão-de-Obra Indireta ...................................................................................37

2.9 Métodos de Custeio ........................................................................................37

2.9.1 Custo Variável ..............................................................................................38

2.9.2 Custeio pelo Método de Absorção ..............................................................38

2.9.3 Custeio pelo Método ABC ............................................................................39

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2.9. Método RKW ..................................................................................................40

2.10 Produtos Conjuntos e Subprodutos...............................................................41

2.11 Margem de Contribuição ...............................................................................43

2.12 Sistemas de Acumulação de Custos.............................................................43

2.13 Ponto de Equilíbrio .......................................................................................45

2.13.1 Ponto de Equilíbrio Contábil .......................................................................47

2.13.2 Ponto de Equilíbrio Financeiro ...................................................................47

2.13.3 Ponto de Equilíbrio Econômico .................................................................47

3 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA DE CAMPO .........................................48 3.1 Caracterização da Empresa ............................................................................48

3.1.1 Missão..........................................................................................................49

3.1.2 Visão ............................................................................................................49

3.1.3 A Estrutura Organizacional...........................................................................50

3.1.4 Equipamentos ..............................................................................................51

3.1.5 Produtos .......................................................................................................52

3.1.6 Mercado .......................................................................................................56

3.1.7 Fornecedores ...............................................................................................56

3.1.8 Clientes ........................................................................................................56

3.2 Resultados da Pesquisa..................................................................................57

3.3 Sugestões para a Empresa ...........................................................................102

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................104

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................106

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1 INTRODUÇÃO

O setor de abatedouros frigoríficos é muito abrangente e muito amplo em

território nacional, existem empresas de vários portes e com nichos de mercados

diferenciados, tornando constantes as mudanças e concorrências cada vez mais

acirradas, exigindo estratégias e respostas empresariais capazes de garantir a

sobrevivência da empresa em períodos de difícil diagnósticos e grandes incertezas.

Com isso, uma análise detalhada dos custos e da margem de contribuição dos

produtos torna-se indispensável para o gerenciamento da empresa dentro de um

mercado tão competitivo. As empresas não determinam seus preços de acordo com

seus custos incorridos e sim com base nos preços praticados no mercado em que

atuam

A administração tem por finalidade interpretar os objetivos propostos pela

empresa e transformá-los em ação empresarial através do planejamento, de

organização, de direção, e de controle de todos os esforços realizados em todas as

áreas e em todos os níveis da empresa, dentre as finalidades a administração

financeira pode-se citar como sendo a principal, tornando-se possível fornecer

ferramentas para mensurar os resultados e avaliar a viabilidade do negócio, fornecer

informações para que se possa controlar as operações e atividades da empresa

facilitando a tomada de decisão.

O processo de adequação de um modelo de custeio para gestão dos custos

deverá ser desenvolvido de acordo com seus processos de produção e suas

necessidades. O sistema de custeio a ser adotado consiste numa ferramenta

essencial, que dará sustentação para a tomada de decisões com base nos custos

ocorridos.

A utilização de uma forma de custeio adequada visa auxiliar a tomada de

decisões na empresa Frigorífico Nova Era Ltda., fornecendo as informações

necessárias e dando suporte aos gestores no processo decisório.

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1.1 Problema de Pesquisa

Neste item apresenta-se o problema de pesquisa a ser abordado no presente

trabalho.

Em um estudo é necessária a definição do problema de pesquisa para

alcançar o objetivo proposto, “um problema é uma situação não resolvida, mas

também pode ser a identificação de oportunidades até então não percebidas pela

organização” (ROESCH 2007, p. 90).

O custeio variável tem condições de proporcionar informações mais

rapidamente, vitais à empresa, e principalmente no auxilio da tomada de decisões,

dentro do critério adotado, se torna mais informativo à administração.

Pelo motivo de a empresa apresentar uma forma de custeio empírica em sua

gerência, foi apresentado um estudo sobre o custeio variável dos produtos da

empresa a fim de auxiliar a tomada de decisões dos gestores. Dentro deste

contexto buscou-se encontrar a resposta para a seguinte questão: Qual a importância do conhecimento do custeio variável para fins de tomada de decisão?

Para a organização o presente trabalho de estágio foi de suma importância,

pois, a administração da empresa terá acesso às novas ferramentas da

administração de custos, antes desconhecidas, e que será de grande importância

para novas negociações da empresa, podendo então tomar decisões mais precisas

com a sua realidade.

Para o acadêmico a realização do presente trabalho foi de grande importância

para colocar em prática os conhecimentos adquiridos no curso de administração.

O trabalho é original para a organização, uma vez que nunca se realizou

pesquisas com os mesmos objetivos e as mesmas características na empresa.

Para a execução do trabalho de estágio, a empresa concedeu todos os dados

possíveis e necessários ao acadêmico para elaboração do mesmo.

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1.2 Objetivos Geral e Específicos

O presente trabalho tem como objetivo geral analisar os custos variáveis dos

produtos da empresa Frigorífico Nova Era Ltda.

Considerando o objetivo geral apresentado acima, definiram-se os seguintes

objetivos específicos:

identificar os produtos comercializados;

identificar os preços de venda de cada produto;

identificar o custo variável de cada produto;

identificar os custos estruturais (fixos);

identificar as despesas variáveis;

calcular a margem de contribuição dos produtos;

calcular o ponto de equilíbrio;

projetar e analisar os resultados.

1.3 Aspectos Metodológicos

Este item trata da metodologia utilizada para a realização do trabalho, bem

como a caracterização, tipologia, população, amostra e os instrumentos de

pesquisa.

1.3.1 Caracterização da pesquisa

A metodologia de pesquisa deste trabalho de estágio é predominantemente

de abordagem qualitativa. Segundo Richardson (1999, p. 79), “o método qualitativo

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19

se difere do quantitativo pelo principio de não empregar um instrumental estatístico

como base de análise de um problema”.

A pesquisa qualitativa trata a causa e efeito dos problemas investigados, contudo pode-se considerar que a pesquisa qualitativa tem como enfoque situações complexas ou estritamente particulares (RICHARDSON, 1999).

A tipologia usada foi a pesquisa-diagnóstico visto que permitiu explorar o

ambiente, levantar e definir problemas. Para Roesch (2007, p. 156), “permite ao

pesquisador chegar perto dos dados, e, portanto, desenvolver os componentes

analíticos, conceituais e categóricos de explicação”. A pesquisa-diagnóstico explora

o ambiente interno ou externo, como também procura levantar e definir problemas.

O método de pesquisa foi do tipo estudo de caso, onde levantou-se e

analisou-se os dados. De acordo com Yin apud Roesch (2007 p. 155), “estudo de

caso é uma estratégia de pesquisa que busca examinar um fenômeno

contemporâneo dentro do seu contexto”.

1.3.2 Contexto e participantes da pesquisa

Neste trabalho de estágio foi denominado como população os relatórios, notas

fiscais, recibos, entre outros documentos fornecidos pela empresa Frigorífico Nova

Era Ltda. Além do sócio administrador e os colaboradores que trabalham na

contabilidade, cujo serviço é terceirizado. Na visão de Marconi e Lakatos (1982,

p.108), “população é o conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam

pelo menos uma característica em comum”.

Utilizou-se como amostra neste trabalho as informações e os dados obtidos

dos documentos referentes ao período de janeiro a dezembro de 2007. O dirigente

e sócio da empresa e os colaboradores da contabilidade foram entrevistados para

esclarecer alguns detalhes que não constavam nos documentos. Segundo Marconi

e Lakatos (1982, p. 28), “a amostra é uma parcela convenientemente selecionada

do universo (população); é um subconjunto do universo”.

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1.3.3 Procedimentos e instrumentos de coleta de dados

Foi utilizado para coleta de dados os documentos primários e secundários da

organização como notas fiscais, relatórios, balanços entre outros e por meio de

entrevistas não estruturadas para obter informações não constantes nos

documentos. Conforme Roesch (2007, p. 164), “uma das fontes de dados mais

utilizadas, é constituída por documentos como relatórios anuais da organização”.

No caso da fonte secundária é o oposto da primária, ela não tem uma relação

direta com o acontecimento registrado, segundo Richardson (1999, p.253), “uma

fonte primaria é aquela que teve uma relação física direta com os fatos analisados,

existindo um relato ou registro da experiência vivenciada”.

A entrevista não estruturada realizou-se por meio de uma conversação

guiada, ou seja, a pergunta não foi respondida por meio de diversas alternativas

pré-formuladas, com o intuito de obtenção de informações mais detalhadas que

pudessem ser utilizadas na pesquisa qualitativa. Para Roesch (2007, p. 159), “é

necessário entender os constructos que os entrevistados usam como base para

suas opiniões e crenças sobre uma questão ou situação especifica”.

1.3.4 Tratamento e análise de dados

Para o tratamento e análise dos dados foram obtidas informações através de

análise e interpretação dos documentos e relatórios da empresa, efetuou-se uma

classificação dos gastos e através do auxilio de softwares como Word e Excel,

elaborou-se tabelas com os dados obtidos dos relatórios e documentos da empresa

como, por exemplo, custos, despesas, entre outros. Através do método de custeio

variável calculou-se a margem de contribuição de cada produto, mediante confronto

do preço unitário de venda com os custos e despesas variáveis. De acordo com

Abramo apud Marconi e Lakatos (1999, p. 146), a tabulação é definida “como sendo

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21

a arrumação dos dados em tabelas, de maneira a permitir a verificação das relações

que eles guardam entre si”. Ainda em Marconi e Lakatos (1999, p.36) “a importância

dos dados está não neles mesmos, mas no fato de proporcionarem respostas às

investigações.

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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O presente projeto de estágio terá como foco o tema custos, onde será utilizado

como ferramenta para atender aos objetivos do trabalho. Para um melhor

esclarecimento da área abordada pelo trabalho, será feito uma revisão baseada em

autores consagrados e também bibliografias recentes.

2.1 Empresa Familiar

A maioria das empresas existentes no Brasil são empresas familiares. Em sua

grande parte são empresas de pequeno porte, onde um ou mais membros de uma

mesma família se unem e formam uma empresa, porém, a definição de empresa

familiar não é, necessariamente, por se tratar de uma empresa onde os investidores

fazem parte da mesma família, e sim da administração da mesma, ou seja, um ou

mais membros da família fazem parte do controle da empresa; segundo Bernhoeft

apud, Moreira Junior et al (2007, p. 12), “uma empresa familiar é aquela que tem sua

origem e sua historia vinculados a uma família; ou ainda, aquela que mantém os

membros da família na administração do negocio”.

Sendo que uma empresa de fundador sem herdeiros não é considerado

empresa familiar, por mais que a empresa esteja ligada a personalidade do fundador.

Ela será simplesmente uma empresa pessoal (LODI, 1987).

A empresa familiar apresenta alguns defeitos em sua existência, como principal

defeito é o negócio ser fonte de renda para todas as gerações da família, se tornando

um grande início de distorções. Outro grande problema passa a ser a sucessão da

empresa para os familiares, na visão de Lodi (1987, p. 7), “a sucessão é determinada

em longo prazo pela maneira como os pais constituíram e educaram a família,

preparando-a para o poder e a riqueza”.

A falta de planejamento financeiro da empresa, assim como em estatais torna

um ponto fraco para este tipo de empresa, não por ser uma empresa familiar mais sim

por não apresentar uma profissionalização da mesma, conforme Lodi (1987, p.4), “falta

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de sistemas de planejamento financeiro e de apuração de custo e de outros

procedimentos de contabilidade e de orçamento, que tornam o lucro um resultado

totalmente fortuito e não planejado”.

Para o sucesso da empresa familiar é necessário uma profissionalização da

mesma, onde não se torna a empresa descaracterizada familiar por ter uma

profissionalização adequada, os parentes capacitados podem permanecer na empresa

como profissionais. De acordo Bernhoeft (1989, p. 19), “o fortalecimento e a

modernização da economia brasileira passam, inevitavelmente, pela profissionalização

da empresa familiar nacional”.

Para ter a própria sobrevivência da empresa é necessário que a mesma faça

uma seleção de seus colaboradores familiares, onde os mesmos despertem o gosto

pelo negócio, tenham comprometimento e competência. Para Lodi (1987, p. 13), “os

filhos devem ser educados para seguirem profissões de acordo com seus perfis

vocacionais e não na conveniência de posições de comando empresarial”.

Para obter sucesso as empresas familiares precisam se modernizar e

profissionalizar a gestão, planejar a sucessão do atual gestor para o futuro gestor,

preocupando-se com o desenvolvimento tecnológico e a conquista do mercado de

forma global.

2.2 A Atividade de Abatedouro Frigorífico

Abatedouro frigorífico é uma instalação industrial destinada ao abate,

processamento e armazenamento de produtos de origem animal. A evolução dos

antigos matadouros a céu aberto, mal cheirosos e cheios de predadores, aos

modernos abatedouros começou com a descoberta dos processos de refrigeração com

amônia. A possibilidade de armazenar e transportar grandes quantidades de carne

possibilitou retirar o abate da proximidade das cidades e levá-los próximos aos locais

de produção. O estudo dos microrganismos causadores de doenças levou a uma

constante procura por mais higiene e limpeza.

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Mais recentemente, medidas de direito dos animais levaram a alterações que

diminuem a crueldade. Problemas de poluição por dejetos são evitados com

planejamento e equipamentos adequados.

Após chegar da propriedade onde foi produzido, o animal é alojado em currais

de espera, onde normalmente passa a noite e recebe a primeira de uma série de

inspeções sanitárias por veterinários credenciados por autoridade governamental.

Condições de baixo estresse, água corrente e barreiras visuais ajudam na recuperação

da viagem. Logo após o abate o mais rápido e indolor possível, o animal entra numa

linha de desmontagem, pendurado em carretilhas que fazem o caminho interno da

indústria. A retirada do sangue, lavagem com vapor e retirada de vísceras e do couro,

são os procedimentos usuais. A carcaça, após nova inspeção sanitária, segue então

para câmeras de resfriamento, entre zero e cinco graus C, para restringir

contaminação por microorganismos, onde costuma permanecer por uma noite. A carne

está pronta agora para receber a preparação final conforme a destinação. É dividida

manualmente, embalada, resfriada ou congelada e armazenada até seu destino final.

Além da carne, seu produto de maior valor, muitos outros materiais são

vendidos pelos abatedouros, como o couro, o sangue usado como insumo em

indústrias químicas, o sebo, retirado em digestores de restos de ossos e gordura, a

farinha de osso, que enriquece rações, os miúdos, vendidos também como alimento.

Como curiosidade, até cálculos biliares são vendidos como insumo para indústria de

química ou produtores asiáticos de pérolas.

Os abatedouros industriais estão muito distantes dos antigos e mal cheirosos

matadouros, ainda presentes na imaginação de muitos. Limpeza exigente,

equipamentos adequados, uso intenso de materiais apropriados como o aço

inoxidável, instalações revestidas com materiais próprios e o conceito de não deixar

nada que possa se deteriorar, com um prazo mínimo entre o abate e a entrada na

câmera frigorífica são práticas exigidas. O uso intensivo do vapor de água como

esterilizante, já que produtos químicos contaminam a carne, ajuda a eliminar a

contaminação por microrganismos. Práticas adequadas, como o uso de facas

diferentes para a parte externa e interna do animal e o controle de insetos e

predadores também contribuem muito para a melhoria da sanidade (ROÇA 2008).

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2.3 Administração

A palavra administração em sua origem latim é a função que se desenvolve sob

o comando de outro, um serviço que se presta a outro, a fim de atingir tais objetivos

(CHIAVENATO, 1985). Chiavenato (1985, p.3), diz ainda que, A tarefa da Administração é interpretar os objetivos propostos pela empresa e transformá-los em ação empresarial através de planejamento, de organização, de direção e de controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da empresa, a fim de atingir tais objetivos.

A grande preocupação era a eficiência do processo produtivo, porém, para

alcançar tais objetivos há a necessidade de administrar. De acordo com Chiavenato

(1985, p.7), “a preocupação básica da administração era exclusivamente metodizar o

trabalho do operário, visando melhorar a eficiência do processo produtivo”. Onde a

criação de ambientes propícios para que o esforço organizado de pessoas possa

alcançar os objetivos grupais, de maneira mais eficiente possível.

A administração, portanto, é o processo que procura assegurar a eficácia

(realização de objetivos) e a eficiência (utilização racional de recursos) das

organizações ou sistemas. A administração é importante em qualquer escala de

utilização de recursos para realizar objetivos individuais, familiar, grupal, organizacional

ou social,

Dentro do conceito de administração existem cinco fatores em toda a ação de

administrar, segundo Fayol apud Maximiano (1995, p.142), “a administração é uma

atividade comum a todos os empreendimentos humanos (família, negócios, governo),

que sempre exigem algum grau de planejamento, organização, direção e controle”. Já

para Urwick apud Chiavenato (2000, p. 91), “os elementos da administração, ou seja,

as funções do administrador são: investigação, previsão, planejamento, organização,

coordenação, comando e controle”.

O estudo da administração das empresas revelou alguns componentes principais

a serem administrados que são: tarefas, estrutura, pessoas, tecnologia e ambiente. O

comportamento dessas variáveis é influenciado e influencia outra, ou seja, qualquer

mudança em uma dessas variáveis provoca modificações em outras. Conforme

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Chiavenato (1985, p.19), “a adequação entre essas cinco variáveis constitui o principal

desafio da administração”.

2.3.1 Funções administrativas

As funções administrativas são utilizadas em qualquer organização, qualquer

ramo de atividade, podendo ser utilizadas de várias maneiras, de acordo com cada

administrador, porém com as mesmas finalidades, alcançar os objetivos de maneira

adequada. Segundo Chiavenato (2000, p. 84), “de um modo geral, aceita-se hoje o

planejamento, a organização, a direção e o controle como as funções básicas do

administrador”.

As funções da administração tomadas em seu conjunto formam o processo

administrativo. Na atualidade, as principais aceitas são:

Planejamento

O planejamento nada mais é do que planejar o futuro da organização, ou seja,

traçar as metas a serem alcançadas. Para Maximiano (1995, p.61), “planejar é o

processo de definir objetivos, atividades e recursos.” Já Chiavenato trata o

planejamento como sendo prever, ou seja, traçar um programa de ação a ser

alcançado. Chiavenato, (1994, p.11) complementa que, “prever nada mais é do que

visualizar o futuro e traçar o programa de ação”.

Organização

A organização passa a ser os processos a serem efetuados e os responsáveis

pelo bom andamento do mesmo, na visão Maximiano (1995, p.61), “organizar é o

processo de definir o trabalho a ser realizado e as responsabilidades pela realização;

é também o processo de distribuir os recursos disponíveis segundo alguns critérios”.

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Direção

A direção está diretamente ligada à direção das pessoas para ser efetuado

determinado processo dentro da organização, conforme Maximiano, (1995, p.61),

“dirigir é o processo de mobilizar e acionar os recursos, especialmente as pessoas

para realizar as atividades que conduzirão aos objetivos”.

Controle

O controle é a atividade onde a empresa verifica para que tudo ocorra dentro

dos padrões pré-estabelecidos para alcançar as metas determinadas. Para Maximiano

(1995, p.61), “controlar é o processo de assegurar a realização dos objetivos e de

identificar a necessidade de modificá-lo”. Na visão Chiavenato (1994, p.11), “controlar:

verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas”.

Estes são os elementos da administração que constituem o chamado processo

administrativo, e que são localizáveis em qualquer ponto da administração, e

principalmente em qualquer nível da empresa.

2.4 Administração Financeira

A administração financeira está ligada diretamente à economia e a

contabilidade, que assume uma sub função de sua função, e é encontrada em

qualquer tipo de empresa por se tratar do papel e importância no desenvolvimento de

todas as atividades operacionais. No entendimento de Braga (1989, p. 23), A função financeira compreende um conjunto de atividades relacionadas com a gestão dos fundos movimentados por todas as áreas da empresa. Essa função é responsável pela obtenção dos recursos necessários e pela formulação de uma estratégia voltada para a otimização do uso desses fundos.

Dentro da administração financeira existe três funções, que na visão de Gitman

(1987, p.9), são: “a análise e planejamento financeiro, a administração da estrutura de

ativo da empresa e a administração da sua estrutura financeira”, entre as três funções

financeiras destaca-se de maior importância, segundo Johnson (1980, p.21), o

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“planejamento das necessidades de fundos e no levantamento e aplicação efetiva

destes”.

Análise e planejamento

Esta função está ligada diretamente à transformação dos dados financeiros de

forma que possa ser usada para orientar a posição financeira da empresa

(GITMAN 1987).

Administração da estrutura de ativo da empresa

Nesta função o administrador financeiro determina a composição e os tipos de

ativos encontrados no balanço da empresa (GITMAN1987).

Administração da estrutura financeira da empresa

Está ligada diretamente à tomada de decisão referente à composição dos

financiamentos da empresa, sendo de curto e longo prazo e quais as melhores

fontes de financiamento para a mesma, determinando assim o mais adequado

possível (GITMAN 1987).

Essas funções financeiras são refletidas diretamente no balanço, onde mostra a

posição financeira da empresa em determinado período de tempo. O administrador

financeiro faz as análises do balanço na procura de problemas em certas áreas, na

tentativa de poder corrigi-los. O papel do administrador financeiro não é fixo, varia de

acordo com a política da empresa, na visão de Johnson (1980, p.29), “o papel a ser

desempenhado pelo administrador financeiro, varia em função da política traçada, do

tamanho da empresa, da sua capacidade como administrador, outros funcionários e

diretores”.

Entre as três funções financeiras existem duas tarefas básicas destacadas por

Braga (1989), obtenção dos recursos nas condições mais favoráveis possíveis; e

alocação eficiente desses recursos na empresa.

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A obtenção dos recursos nas condições mais favoráveis tem a responsabilidade

de levantar fundos de acordo com as demandas das atividades e projetos em

andamento da empresa, adequando o tipo de fonte dos recursos à disposição da

empresa com o uso, prazos e custos.

A alocação eficiente desses recursos na empresa tem como responsabilidade a

constante busca pela otimização no uso dos fundos destinados a ativos operacionais

como estoques, contas a receber entre outros de natureza não operacional. Essa

tarefa visa alcançar a rentabilidade desejada e preserva a capacidade da empresa de

pagar seus compromissos nos vencimentos.

A administração financeira busca os objetivos básicos dos proprietários ou

acionistas da empresa, as decisões financeiras são orientadas para o aumento do

valor de mercado da empresa (BRAGA 1989).

Este trabalho está relacionado com a administração financeira, visando que

todas as atividades de uma empresa precisam de fundos para poder realizá-las,

percebe-se a importância da mesma para uma empresa, não só de providenciar

fundos para realização das atividades da empresa, mas também precisa agir no

sentido de perpetuar a empresa e obter os lucros previstos pelos proprietários e

acionistas, contribuindo significativamente para o sucesso do empreendimento. No

desenvolvimento do trabalho irá se aprofundar mais nesta função administrativa, mais

precisamente se fará uma análise dos custos variáveis como ferramenta de auxilio aos

gestores na tomada de decisão da empresa Frigorífico Nova Era Ltda.

2.5 Contabilidades de Custos

Com a concorrência entre as empresas, as mesmas são obrigadas a serem

competitivas, pois devido às ofertas de mercados os clientes se tornaram mais

exigentes na escolha dos produtos, por isso as empresas buscam oferecer produtos

com qualidade, bom preço e principalmente produtos que satisfaçam as necessidades

dos clientes, em conseqüência desse problema, em seguida dar-se-á mais ênfase na

contabilidade de custos que tem um enfoque maior no problema de pesquisa

estudado.

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Nos tempos antigos quem ditava o preço eram as empresas, onde as mesmas

somavam os custos para a fabricação somado com o lucro desejado. Nos dias atuais

quem dita o preço é o mercado, de acordo com a necessidade e satisfação. Com

essas condições as empresas necessitam de informações sobre os custos. Desta

forma a contabilidade de custos se tornou uma das peças-chave das empresas

gerando informações para decisão e controle, e se tornou uma grande arma da

contabilidade gerencial.

A contabilidade de custos teve inicio a partir da contabilidade financeira, onde a

apuração do resultado bem como para elaboração do balanço, era suficiente, o

levantamento dos estoques em termos físicos, dessa forma, agregava o valor à

mercadoria. Usava-se um cálculo simples onde era considerado quanto tinha em

estoques iniciais, adicionando-se compras do período e comparava-se o que ainda

restava nos estoques e, desta forma, chegava-se ao valor de aquisição das

mercadorias vendidas. Comparando esse montante com as receitas obtidas nas

vendas das mercadorias, chegava-se então ao lucro bruto (MARTINS 2003). Martins

(1998, p.22) esclarece que, A contabilidade de custos tem duas funções relevantes: no auxilio ao controle e na ajuda às tomadas de decisões. No que diz respeito ao controle, sua mais importante missão é fornecer dados para o estabelecimento de padrões, orçamentos e outras formas de previsão e, num estágio imediatamente seguinte, acompanhar o efetivamente acontecido para comparação com os valores anteriormente definidos.

A contabilidade de custos se tornou indispensável como ferramenta gerencial,

devido ao grande aumento da concorrência as empresas não conseguem definir seus

preços pelos custos incorridos e sim por base nos preços de mercado. Segundo

Martins (1998, p.22), “o conhecimento dos custos é vital para se saber se dado o

preço o produto é rentável ou se não rentável se é possível reduzi-los”.

2.6 Conceitos Fundamentais em Custos É comum ouvir falar que custos e despesas são sinônimos. Dentro da

contabilidade este fato não acontece, para um melhor entendimento da contabilidade

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de custos é necessário o esclarecimento de alguns termos. Baseado em autores

consagrados, apresenta-se conceitos a seguir expostos:

Gastos ou dispêndios: são os sacrifícios financeiros que a empresa utiliza

para obtenção de um produto ou serviço qualquer. Segundo Bruni et al

(2007, p. 23), “consistem no sacrifício financeiro que a entidade arca para

obtenção de um produto ou serviço qualquer”. Sendo assim, apresenta-se

gastos, com a compra de matérias-primas, gastos com mão-de-obra, tanto

na produção como na distribuição. Só é considerado a existência de um

gasto no momento em que há reconhecimento contábil da dívida adquirida

ou com o pagamento do mesmo através da redução do ativo. Investimentos: são os gastos utilizados para a obtenção de benefícios em

um período futuro. Como por exemplo, gastos com imobilizações, gastos

com estoques de mercadorias ou matérias-primas. Na visão de Padoveze

(2006, p. 17), “são os gastos efetuados em ativos ou despesas e custos que

serão imobilizados ou diferidos”. Custos: são os gastos utilizados para fabricar os produtos ou serviços da

empresa. Para Bruni et al (2007, p. 23), “representam os gastos relativos a

bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços”.

Despesas: são os gastos que correspondem a administração e não são

ligados a produção dos bens ou serviços como, por exemplo, salário de

vendedores, conforme Bruni et al (2007, p. 23), “correspondem à bem ou

serviço consumido direta ou indiretamente para obtenção de receitas”. Desembolsos: é a saída de dinheiro do caixa ou do banco, referentes ao

pagamento de bens ou serviços, podendo ocorrer antes, durante ou depois

da compra de bem ou serviço. De acordo com Bruni et al (2007, p. 23),

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“consiste no pagamento do bem ou serviço, independentemente de quando o

produto ou serviço foi ou será consumido”.

Perdas: são fatos anormais e involuntários, que podem acontecer devido a

uma série de fatores como, por exemplo, incêndios e enchentes. Não é

considerado perda, a quantidade aceitável de quebra de matéria-prima em

função do processo de produção, conforme Padoveze (2006, p.18), “são os

fatos ocorridos em situações excepcionais, que fogem à normalidade das

operações da empresa”.

2.7 Classificação dos Gastos

Para obter os custos de produção e as despesas, e necessário separar os

gastos em custos e despesas, e a classificação em fixos, semi-fixos ou variáveis e

diretos ou indiretos.

2.7.1 Custos/despesa

Dentro da contabilidade gerencial é necessário diferenciar o custo da despesa,

pode-se citar, conforme Bruni et al (2007, p. 25), “custos estão diretamente

relacionados ao processo de produção de bens ou serviços”, os gastos utilizados

para a elaboração do produto são classificados contabilmente como custos. Os

gastos originados após o produto acabado, pronto para consumo são as despesas,

segundo Bruni et al (2007, p.25), “despesas estão associadas a gastos

administrativos e/ou com vendas e incidência de juros (despesas financeiras)”.

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2.7.2 Classificação dos gastos fixos, semi-fixos ou variáveis

De acordo com Perez Junior et al (1999, p.20), “os gastos quanto as

variações nos volumes de produção e de vendas classificam-se como custo e

despesas fixos, custos e despesas semi-fixos ou custos e despesas variáveis”.

Custos fixos: são os custos que não variam de acordo com a produção,

quanto mais produzir menor será o valor agregado ao produto. Conforme

Perez Junior et al (1999, p. 20),

São os custos que permanecem constantes dentro de determinada capacidade instalada, independente do volume de produção, ou seja, uma alteração no volume de produção para mais ou para menos não altera o valor total do custo

Despesas fixas: não são relacionadas com a produção, segundo Bruni et al

(2007, p.33), “não variam em função ao volume de vendas”. São despesas

decorrentes a venda dos produtos e a administração. Como salários

administrativos, alugueis, seguros.

Custos variáveis: na visão de Perez Junior et al (1999, p.22), “o seu valor

total varia na proporção do volume produzido”. O valor unitário agregado ao

produto produzido é independente da quantidade produzida.

Despesas variáveis: são os gastos que ocorrem depois do produto

acabado como por exemplos as comissões dos vendedores, segundo Perez

Junior et al (1999, p.21) “as despesas variáveis de vendas são as que se

alteram proporcionalmente ás variações no volume de receitas.

Gastos semi-fixos: para Perez Junior (1999, p.21), “alguns gastos tem

parte de sua natureza fixa e parte variável”. Tendo como exemplo a energia

elétrica comprada por demanda, que seu custo inicial é o valor da demanda

que é fixo mais o valor do consumo que é variável conforme o consumo.

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2.7.3 Classificação dos custos diretos e indiretos

A classificação mais utilizada dos custos são os custos diretos e indiretos, em

relação ao produto ou serviço que está sendo produzido, com base nos autores

Padoveze (2006) e Bruni et al (2007), abordam-se os conceitos para classificação

dos custos:

Custo direto: é o custo que está relacionado diretamente com o produto

final, ou seja, são facilmente identificados aos produtos porque fazem parte

da sua estrutura ou do seu consumo, para fazer-se o produto final, como o

material direto e a mão-de-obra direta, na visão de Padoveze (2006, p.41),

“os custos diretos são os gastos industriais que podem ser alocados direta e

objetivamente aos produtos”.

Custo indireto: é o custo que não está ligado diretamente ao produto,

como por exemplo, os gastos com as gerências e diretorias da fábrica, onde

o gasto não está em apenas um produto, mas sim em todos que a empresa

produz. Conforme Padoveze (2006, p.42), “são os gastos que não podem

ser alocados de forma direta ou objetiva aos produtos ou a outro segmento

ou atividade operacional.

2.8 Mão-de-Obra

A mão-de-obra é o fator fundamental dentro da organização, pois é necessário

dentro da produção mão-de-obra qualificado para execução dos serviços, por mais

que a empresa seja equipada tecnologicamente é necessária a mão-de-obra para

execução do trabalho. Em seguida será apresentada a classificação da mão-de-obra

direta e indireta.

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2.8.1 mão-de-obra direta

É o gasto com o pessoal que está envolvido diretamente com na produção do

produto final, para identificar a mão-de-obra direta é necessário a possibilidade de

mensurar os esforços de cada trabalhador na transformação de materiais em produto

final, seja ele com processos diretos ou com processos envolvendo equipamentos.

Segundo Padoveze (2006, p.47), “denominamos mão-de-obra direta todos os gastos

com o pessoal envolvido diretamente na produção dos produtos finais da empresa”.

Os custos de mão-de-obra devem ser alocados com os custos dos encargos

trabalhistas que incidem sabre as folhas de pagamentos, no Brasil é possível a

contratação de funcionários com base de remuneração por horas trabalhadas,

porém, a legislação obriga as empresas a pagar o mínimo de 220 horas, sejam elas

trabalhadas ou não, se tornando assim um custo fixo.

De acordo com Martins (2003, p.135), “a maneira mais fácil de calcular esse

valor é verificar o gasto que cabe á empresa por ano e dividi-lo pelo número de horas

em que o empregado efetivamente se encontra a sua disposição”.

A seguir apresenta-se o calculo do custo da mão-de-obra, os dados utilizados

são fictícios, foram utilizados apenas para exemplificar de forma correta o calculo da

Mao-de-obra:

CÁLCULO DO CUSTO DA MÃO-DE-OBRA DISPONÍVEL FUNCIONÁRIO: 1 SETOR: ........ FUNÇÃO: ........

Cálculo das Horas Trabalhadas Número de dias por ano 365(-) Repousos semanais remunerados 48(-) Férias 30(-) Feriados (em média) 12(=) Número maximo de dias à disposição 275

(x) Jornada diária 7,3333 (= Número máximo de horas à disposição 2016,66

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) Salários

Número máximo de horas à disposição 2016,66Valor da hora trabalhada R$ 2,37 Total de salários R$ 4.779,48

Repousos Semanais Remunerados Número de repousos em dias 48Jornada diária 7,3333Número de repousos em horas 352valor da hora trabalhada R$ 2,37 Total de repousos semanais remunerados R$ 834,24

Férias Férias em dias 30Jornada diária 7,3333Férias em horas 220Valor da hora trabalhada R$ 2,37 Total de férias R$ 521,40

Adicional Constitucional de Férias

Percentual constitucional 33,33%Total de férias R$ 521,40 Total de adicional de férias R$ 173,78

13º Salário 13º em dias 30Jornada diária 7,333313º em horas 220Valor da hora trabalhada R$ 2,37 Total de 13º Salário R$ 521,40

Feriados Feriados em dias 12Jornada diária 7,3333Feriados em horas 88Valor da hora trabalhada R$ 2,37 Total de feriados R$ 208,56

Contribuições Percentuais Previdência Social (INSS) embutido no salário 0,00%Fundo de Garantia (FGTS) 8,00%Total 8,00%

Auxílios

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Vale transporte (por mês) R$ 55,00 Total de auxilios anuais R$ 660,00

Custo Total da Hora Disponível Salários R$4.779,48 Repousos semanais remunerados R$ 834,24 Férias R$ 521,40 Adicional constitucional de férias R$ 173,78 13º salário R$ 521,40 Feriados R$ 208,56 Subtotal R$ 7.038,86 Acréscimo legal de outras contribuições R$ 563,11Auxílios R$ 660,00 Total com contribuições R8.261,97 Número de horas trabalhadas por ano 2016,66Total geral por hora R$ 4,10

Tabela 1: Cálculo do custo da hora disponível Fonte: Bruni e Famá (2007), exemplo adaptado pelo acadêmico

2.8.2 Mão-de-Obra Indireta

Todos os demais gastos com funcionários que não são considerados diretos

são alocados como sendo indiretos, como por exemplo, o pessoal da chefia que não

são responsáveis por apenas um produto, mais sim de vários. Conforme Padoveze

(2006, p.49), “a mão-de-obra indireta caracteriza-se por não ser exclusiva de um

produto ou produtos finais”.

2.9 Métodos de Custeio

Ao se tratar da forma de apuração do custo dos produtos, está-se tratando de

sistemas e métodos de custeio.

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Com o aprimoramento do controle de custos foi criado os métodos de custeio

que são os controles feitos dos gastos para determinados produtos ou serviços.

Segundo Martins (2003, p.41), “custeio significa método de apropriação de custos”.

Os principais métodos de custeio são: o custeio por absorção onde consiste na

apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados e o custeio

variável que são considerados apenas os custos e despesas variáveis de cada

produto.

Os custos dentro das organizações são elementos fundamentais para a

gerência e até mesmo para sobrevivência da empresa, onde informações precisas

sobre os custos auxiliam na tomada de decisões. A seguir serão analisadas as

características de alguns métodos de custeio.

2.9.1 Custeio variável

O sistema de custeio variável é composto exclusivamente pelos custos que se

alteram na proporção do volume de produção, baseia-se na apropriação de todos os

custos variáveis, independente se é custo direto ou indireto, para Padoveze (2006,

p.78), “esse método busca um custo unitário do produto sem nenhuma dúvida em

termos de mensuração monetária”.

O custeio variável tem grande importância na tomada de decisões relativas a

custos e preços, na visão Bruni et al (2007, p.163), “no método de custeio variável,

apenas gastos variáveis são considerados no processo de formação dos custos dos

produtos individuais”.

2.9.2 Custeio pelo método de absorção

O custeio por absorção consiste na apropriação de todos os custos incorridos

no processo de fabricação, ou seja, ratear todos os elementos que componha o custo

final de um produto. Conforme Padoveze (2006, p.79), “custeio por absorção utiliza

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39

indistintamente todos os custos, sejam eles diretos ou indiretos, fixos ou variáveis”.

Por se encontrar dificuldade de mensurar os custos indiretos, elaborou-se uma forma

simplificada para este fim, com o intuito de ratear todos os elementos que componha

o custo final de um bem ou serviço, sendo que não existia uma distinção entre custo

direto e indireto. Assim o fator utilizado como critério no rateio, tanto poderia ser mão-

de-obra, ou matéria-prima empregada e horas gastas para confecção do produto

(COGAN, 2002).

Os gastos relacionados com o esforço de fabricação são distribuídos para

todos os produtos acabados, de acordo com Martins (2003, p.41), “consiste na

apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de

produção”. Desse modo todos os gastos relacionados com o esforço de fabricação

são distribuídos para todos os produtos acabados.

O método de custeio por absorção não é totalmente seguro, podendo vir falhar

quando utilizado como ferramenta gerencial, pois os resultados mudam conforme

muda os critérios de rateio empregado (COGAN, 2002)

2.9.3 Custeio pelo método ABC

O custeio ABC (Activity Based Cost), é um método de custeio que, esta

baseado nas atividades que a empresa efetua no processo de fabricação de seus

produtos. O método surgiu nos Estados Unidos na década de 80, com o objetivo de

melhorar a apropriação dos custos e despesas indiretos fixos aos produtos. Segundo

Padoveze (2006, p.204), “o custeio ABC preocupa-se exclusivamente com os custos

indiretos ou fixos”. Conforme Martins (2001, p. 93), “o método ABC pode ser

aplicado, também, aos custos diretos, principalmente à mão-de-obra direta, e é

recomendável que seja”.

O método ABC parte do principio de que não é o produto ou serviço que

consome recursos, mas sim, os recursos são consumidos pelas atividades e estas,

por sua vez são consumidas pelo produto ou serviço. Segundo Cogan (2002, p. 43),

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no método ABC “os custos são atribuídos às atividades baseado no uso dos

recursos, depois atribuídos aos objetos dos custos, tais como produtos ou serviços,

baseados no uso das atividades”.

O custeio ABC é um método de custeamento que procura-se aprimorar os

custos do produtos por mensurações corretas dos custos fixos indiretos, a partir de

cada atividade da empresa, e para cada produto, o custeio por atividade não afeta a

apuração dos custos variáveis e diretos.

O método ABC apresenta resultados mais precisos em relação ao método por

absorção, de acordo com Padoveze (2006, p. 204), “o custeio ABC o que diferencia

do custeio por absorção, é que ele estende o método aos gastos administrativos e

comerciais”. É o método mais correto se comparado com os outros métodos de

custeio.

2.9.4 Método RKW

O método RKW (Reichskuratorium für Wirtschaftlichtkeit) consiste na

apropriação dos custos de produção e de todas as outras despesas da empresa, até

mesmo as despesas financeiras, aos produtos fabricados no período. Segundo

Martins (2003, p.220), “consiste no rateio não só nos custos de produção, como

também de todas as despesas da empresa, inclusive financeiras, a todos os

produtos”. Independente dos métodos descritos anteriormente, sempre existe a

apropriação dos custos indiretos de acordo com critérios previamente definidos.

Custos diretos são lançados diretamente ao produto. Martins (2003, p.220) salienta

que,

Com esse rateio, chega-se ao valor de “produzir e vender” (incluindo administrar e financiar), que, fossem os rateios perfeitos, nos daria o gasto completo de todo o processo empresarial de obtenção de receita. Bastaria adicionar agora o lucro desejado (ou fixado governamentalmente, como na época em que nasceu essa metodologia na Alemanha) para se ter o preço de venda final.

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Devido a difícil arbitragem das regras de rateio, sempre haverá distorções e

desvios do resultado real de um produto para outro.

2.10 Produtos Conjuntos e Subprodutos

A produção conjunta ocorre a partir de produtos fabricados simultaneamente a

partir da mesma matéria-prima, resultando em vários co-produtos, segundo Bruni et al

(2007, p.155), “processos de produção conjunta ocorrem quando uma empresa fabrica

diferentes produtos com base em um mesmo conjunto de matérias-primas”. Padoveze

(2000, p. 234) afirma que ‘“produção conjunta, é o aparecimento de diversos produtos

a partir da mesma matéria-prima”. Como exemplo a atividade de abatedouro frigorífico

onde a partir do gado bovino, obtenha-se vários tipos de carnes, ossos etc.

Os subprodutos são produtos produzidos a partir da produção conjunta, onde

se obtém produtos com alto valor de mercado e também se origina desperdícios,

sobras ou refugos, porém possui baixo valor de mercado e não são considerados

produtos. Na visão de Padoveze (2000, p. 235), “devido à características de pequena

participação nas receitas da empresa, os subprodutos deixam de ser considerados

produtos propriamente ditos”. Bruni et al (2007, p. 160) reforça que “sua participação

percentual no valor do faturamento total é tão pequena que não compensa o esforço

de atribuir-se custos a seu estoques”.

A seguir será apresentada a tabela com exemplos de co-produtos, subprodutos

e sucatas, no processo produtivo para cana-de-açúcar, madeira, laranja, gado bovino

e papel.

Matéria-prima Cana-de-açúcar Madeira Laranja Gado bovino Papel

Co-produto Açúcar e álcool Peça, ripas e barrotes Suco Carnes, miúdos,

couro Jornais e revistas

Subproduto Vinhoto Óleo e álcool Ossos, chifres e casco

Sucata Bagaço Serragem Bagaço Sebo Aparas Tabela 2: Exemplos de produção conjunta Fonte: Bruni et al (2007, p. 156)

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Como exemplo pode-se citar os cálculos de uma madeireira que utiliza a

aplicação do método do valor de mercado como forma de cálculo dos seus co-

produtos, a forma do cálculo dos custos dos co-produtos deve ser feito com base no

valor de mercado percentual para cada conjunto de co-produtos da empresa. Os

custos obtidos serão apresentados na tabela a seguir:

Produto Quantidade (m³)

Preço unitário

Faturamento $

Faturamento %

Custo total Custo unitário

Peças 4.800 700 3.360.000 37,33% 1.866.667 389,89Barrotes 4.200 600 2.520.000 28,00% 1.400.000 333,33Ripas 7.800 400 3.120.000 34,67% 1.733.333 222,22Soma 16.800 9.000.000 100,00% 5.000.000

Tabela 3: Custo unitário Fonte: Bruni et al (2007, p.158)

Os valores indicam o custo unitário (por m³) iguais a $ 389,89, $ 333,33 e $

222,22, para os co-produtos peças, barrotes, ripas.

Em alguns produtos é necessário adicionar o custo especifico. A distribuição

percentual dos custos conjuntos deve ser feita com base nos faturamentos de cada

co-produto, deduzidos dos custos específicos. Como exemplo será apresentado os

custos específicos de $ 500.000,00 para peças, $ 500.000,00 para barrotes e $

1.000.000,00 para ripas, a distribuição será apresentado na tabela a seguir:

Produto Faturamento $

Custos específicos

Fat. Liquido $

Fat. Liquido %

Custo conjunto total

Custo conjunto unitário

Peças 3.360.000 -500.000 2.860.000 40,86% 2.042.857 425,60Barrotes 2.520.000 -500.000 2.020.000 28,86% 1.442.857 343,54Ripas 3.120.000 -1.000.000 2.120.000 30,29% 1.514.286 194,14Soma 9.000.000 -2.000.000 7.000.000 100,00% 5.000.000

Tabela 4: Custo conjunto unitário Fonte: Bruni et al (2007, p. 158)

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Os custos conjuntos após efetuar a dedução dos custos específicos encontram-

se os valores de $ 425,60, $ 343,54 e $ 194,14 para os custos conjuntos unitários dos

produtos peças, barrotes e ripas, respectivamente.

2.11 Margem de Contribuição

A margem de contribuição corresponde ao preço de venda do produto, menos

os custos variáveis, ou seja, representa o lucro variável, o valor obtido deverá cobrir os

custos e despesas fixas, acrescido do lucro desejado pela empresa. Se for

multiplicado pelo total vendido será obtido uma contribuição marginal do produto para

a empresa. Martins (2003, p.179) afirma que “a margem de contribuição é a diferença

entre o preço de venda e o custo variável de cada produto”.

Através da Margem de contribuição a empresa pode verificar qual a capacidade

dos seus produtos para gerar lucro. Conforme Crepaldi (2002, p.224), “a margem de

contribuição representa o valor que cobrirá os custos e despesas fixos da empresa e

proporcionará o lucro”.

A margem de contribuição é de extrema importância para a tomada de decisões

gerenciais, onde, de acordo com Martins (2003), se existe um produto que deva ter sua

venda incentivada deve ser o de maior margem de contribuição por unidade.

2.12 Sistemas de Acumulação de Custos Também conhecido por alguns autores como sistema de custeio, que na visão

de Crepaldi (2002, p.185), “sistemas de acumulação de custos é a forma como os

custos são acumulados e apropriados aos produtos”. Ainda Crepaldi (2002, p.185),

afirma que, “existe dois sistemas de acumulação de custos e o que determina qual vai

ser usado é o processo produtivo da empresa”. A seguir comenta-se os respectivos

sintomas.

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Produção por ordem ou encomenda: quando a empresa produz

determinado produto por encomenda, Crepaldi (2002, p.185) complementa

que, “quando a empresa fabrica produtos diferentes, em pequenas

quantidades, geralmente atendendo as encomendas (pedidos específicos)

dos clientes”. Durante a execução da encomenda, os custos dos materiais empregados de

forma direta ao produto, são registrados pelo custo real dos materiais, pois a empresa

com base nas requisições de materiais sobre os valores desses materiais empregados

na ordem de produção (OP). Já os custos com mão-de-obra direta são apropriados

com base no tempo gasto na execução de cada OP vezes o custo da mão-de-obra

direta. Os custos indiretos de fabricação deverão ser rateados entre às OPs com base

em algum critério definido (CREPALDI 2002).

Existem algumas vantagens do custeio por Ordem de Produção, na visão de

Bruni et al (2007, p.161), que consiste em: possibilitar que a gestão da empresa identifique os produtos que mais contribuem para a formação do resultado da entidade; os registros passados de ordens de produção podem servir de base para a estimativa de custos de novos pedidos similares ou ligeiramente diferentes; as ordens de produção fornecem à administração subsídios para gerir os custos de forma mais imediata, sem necessidade de inventários físicos.

Produção continua ou em série: acontece quando a empresa produz

apenas um tipo de produto, na visão de Crepaldi (2002, p.185), “quando a

empresa opera na fabricação de produtos iguais, produzidos de maneira

contínua, geralmente, ela produz para o estoque”. Crepaldi (2002, p.188),

afirma que O sistema de custos procura refletir todo o processo físico da produção, estabelecendo os centros de acumulação de dados físicos e de custos (departamentos ou centros de custos) e vai transferindo os números assim acumulados de um centro (processo) para o seguinte, do mesmo modo como a produção transfere o produto fisicamente para outra fase.

Um sistema de custeio como qualquer outro sistema de apoio à administração,

deve ser adequado à realidade da entidade na qual será implantado e deve atender às

necessidades específicas da administração.

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No processo de escolha do sistema de custo mais adequado para a empresa,

primeiramente deve-se avaliar para que se quer o sistema de custo. Essa decisão de

qual modelo usar depende de quem vai receber as informações, apropriando a escolha

do sistema de custo aos propósitos de controle e decisão da empresa (CHING, 2001).

2.13 Ponto de Equilíbrio

O ponto de equilíbrio (PE) determina para a empresa o volume dos produtos a

serem vendidos para que a mesma consiga cobrir os custos. Ou seja, é o ponto onde

a empresa não tem lucro e nem prejuízo. Padoveze (2000, p. 269) salienta que “no

PE não há lucro ou prejuízo, a partir de volumes adicionais de produção ou venda, a

empresa passa a ter lucro”. Para Wernke (2005 p.119), “PE pode ser conceituado

como o nível de vendas, em unidades físicas ou em valor, no qual a empresa opera

sem lucro ou prejuízo”.

A informação do PE é de suma importância para a empresa, pois indica qual o

nível mínimo que a empresa deve atuar para não ter prejuízos. Segundo Padoveze

(2006, p. 279) “a informação do PE da empresa é importante, porque identifica o

nível mínimo de atividade em que a empresa ou cada divisão deve operar”. Como

instrumento de controle, o PE representa o padrão mínimo de desempenho,

mostrando de forma simples e direta qual o objetivo a ser atingido para que a

organização se torne viável.

A equação do PE é desenvolvida a partir das seguintes premissas:

Vendas= Custos/despesas variáveis + custos fixos + lucros Fórmula 1: premissas ponto de equilíbrio

Fonte: Padoveze (2006)

Quando se busca o ponto em que os lucros se igualam a zero a equação fica a

seguinte:

Vendas: Custos e despesas variáveis + custos e despesas fixas

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Fórmula 2: equação do ponto de equilíbrio

Fonte: Padoveze (2006)

É de suma importância para a empresa determinar o PE em quantidade, ou

seja, a quantidade mínima que a empresa deve produzir e vender, se a empresa

operar abaixo da quantidade determinada a mesma irá operar com prejuízos

A partir da equação apresentada anteriormente, a fórmula do PE em

quantidade é a seguinte:

Custos e Despesas fixas totais Ponto de equilíbrio em quantidade= margem de contribuição unitária Fórmula 3: equação ponto de equilíbrio em quantidade

Fonte: Padoveze (2006)

Em alguns casos onde o mix de produtos da empresa é muito grande, será

necessário determinar o PE em valor, assim como também será encontrado

dificuldades em identificar os custos e despesas fixas para cada produto. Portanto

será aplicado o PE em valores monetários, onde a empresa terá o PE em vendas, ou

seja, o valor mínimo que deve ser vendido para que a empresa não tenha prejuízo e

obtenha lucro zero (PADOVEZE 2006).

A seguir será apresentado a formula do PE em valor:

Custos e despesas fixas totais Ponto de equilíbrio em valor= margem de contribuição percentual Fórmula 4: equação do ponto de equilíbrio em valor

Fonte: Padoveze (2006)

Como instrumento de controle, o PE representa o padrão mínimo

desempenho, mostrando de forma simples e direta qual o objetivo a ser atingido para

que a organização se torne viável. Na visão de Padoveze (2006, p. 285) “algumas

situações faz necessário um estudo de PE, procurando-se evidenciar alguma

situação que se busque um cálculo rápido, que mostre o mínimo de atividade que a

empresa pode atuar em determinadas situações não-habituais”.

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2.13.1 Ponto de equilíbrio contábil

Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC), é obtido quando a soma das Margens de

Contribuição totalizar o montante suficiente para cobrir todos os custos e despesas

Fixos, esse é o ponto em que contabilmente não haveria nem lucro nem prejuízo (o

lucro liquido do exercício = a zero). Para Wernke (2005 p. 120 ), “informa a

quantidade de produtos (metros, quilos, litros, peças etc.) que deve ser vendida para

que o resultado do período seja nulo (não haja lucro nem prejuízo)”.

2.13.2 Ponto de equilíbrio financeiro

Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF) é uma variante do PEF, excluindo apenas

a depreciação, pois, momentaneamente, ela é uma despesa não desembolsável. É

importante em situação de eventuais reduções da capacidade de pagamento da

empresa. Segundo Wernke (2005 p. 122), “a diferença básica nesse tipo de ponto de

equilíbrio é que exclui-se do montante de custos fixos totais o valor relativo à

depreciação, tendo em vista que ela não representa um pagamento”. É o nível de

produção e vendas em que o saldo de caixa é igual a zero. Representa a quantidade

de vendas necessária para cobrir os gastos desembolsáveis, tanto operacionais

quanto não operacionais.

2.13.3 Ponto de equilíbrio econômico

Ponto de equilíbrio Econômico (PEE), segundo Bruni e Famá (2007, p. 202),

“apresenta a quantidade de vendas que a empresa deveria obter para poder cobrir a

remuneração mínima do capital próprio nela investido”. Onde o resultado representa

a quantidade de vendas necessária para atingir determinado lucro, geralmente, a

lucratividade mínima esperada pelo investidor.

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3 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA DE CAMPO

Este capítulo tem por finalidade demonstrar o desenvolvimento da pesquisa

feita pelo acadêmico, correlacionando os mesmos com os objetivos mencionados no

inicio do trabalho, está etapa inicia-se com a apresentação da empresa, que ira nos

mostrar um pouco de sua história, seus principais clientes e fornecedores, assim

como, os produtos fabricados e comercializados pela mesma.

3.1 Caracterização da Empresa

Baseado nas informações obtidas em entrevista realizada com o fundador da

empresa apresenta-se a seguir o histórico da empresa, desde a idéia do fundador até

o período atual, bem como as principais características.

O abatedouro frigorífico Nova Era Ltda., surgiu de uma outra empresa, cuja

razão social era Frigorífico Concar Ltda., esta tinha dois sócios como proprietários, o

Sr. Pedro Madeira e o Sr. Duca Madeira, após abrir falência por problemas

financeiros, foi criado o Frigorífico Nova Era, onde os sócios seriam o Sr. Duca

Madeira e o Sr. Valdir madeira, este por sua vez era apenas o transportador de

matéria-prima do Frigorífico Concar Ltda., após muitas negociações entre o Sr. Duca

e o Sr. Valdir foi fundado o Frigorífico Nova Era Ltda, no ano de 1984, onde o Sr.

Valdir Madeira é o atual sócio-administrador da empresa.

O Frigorífico Nova Era Ltda. Iniciou suas atividades de abate no antigo prédio

do Frigorífico Concar Ltda., e o depósito no atual prédio da empresa, localizado na

rua Fermino Vieira Cordeiros, 2491, bairro Espinheiros, cidade de Itajaí, estado de

Santa Catarina.

A empresa atua no setor alimentício, desde a data de sua fundação até os dias

atuais. No inicio, devido à limitação de recursos físicos e financeiros, abatia apenas

25 animais por semana, em função da experiência e conhecimento, do fundador e

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administrador, no ramo, os esforços passaram logo em seguida a apresentarem

resultados positivos. Com o aumento expressivo da demanda por apresentar

produtos de qualidade, a empresas passou a abater 100 animais por semana.

Incentivando ainda mais o administrador a investir no negócio, que tratou de fazer

algumas ampliações no espaço físico da empresa.

No ano de 2000, a empresa, iniciou seu primeiro confinamento, em um terreno

alugado com capacidade para 60 animais, como o primeiro confinamento deu certo,

em 2002 a empresa comprou uma fazenda localizada na cidade vizinha de Ilhota,

onde possui até hoje um confinamento com capacidade para 120 animais.

Hoje a empresa vende seus produtos na região do vale do Itajaí, conta com

uma frota própria de 6 veículos para o transporte de matéria-prima e distribuição de

produtos acabados, e com 16 colaboradores, sendo que 2 deles são veterinários

para inspeção de todas as carcaças dos animais e para limpeza e higienização da

empresa. A mesma possui lagoas de tratamento de efluentes, voltadas para

minimizar os impactos ambientais.

Durante toda a sua história a empresa valorizou o trabalho de seus

colaboradores e se comprometeu em fornecer ao mercado produtos com qualidade,

na tentativa de satisfazer seus clientes.

3.1.1 Missão

A empresa não possuía uma missão formalizada. O estagiário, juntamente

com a diretoria da empresa, definiu a missão da empresa como:

“produzir e comercializar produtos e serviços destinados ao setor alimentício,

com tecnologia adequada e qualidade, visando a satisfação do cliente, respeitando a

sociedade e o meio ambiente”.

3.1.2 Visão

A empresa não possuía uma visão definida. O estagiário, em conjunto com a

diretoria da empresa, definiu a visão da empresa, que é:

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“ser reconhecida no setor alimentício como uma empresa de renome através

da busca constante pela qualidade dos produtos oferecido ao mercado”.

3.1.3 A estrutura organizacional

A estrutura organizacional da empresa é formada por 16 pessoas, sendo: 3 na

área administrativa e 13 na parte da produção direta.

Um organograma apresenta como é a estrutura da organização em relação à

hierarquia de acordo com os cargos e setores. Devido ao fato da empresa não

possuir um organograma formal, foi desenvolvido pelo estagiário, junto com a

diretoria, obedecendo aos critérios necessários.

A estrutura organizacional da empresa, hoje, compreende os seguintes

departamentos e cargos:

• Direção

• Departamentos

o Produção

o Financeiro

o Comercial

• Cargos

o Diretor

o Gerente de produção

o Atendente comercial

o Gerente financeiro

o Carneadores

o Motoristas

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o Auxiliar geral

Organograma

Figura 1: Organograma

Fonte: Elaborada pelo estagiário, junto com o diretor da empresa

A figura acima, conhecida como organograma, representa a estrutura

hierárquica da empresa, onde no ponto mais alto do organograma está o diretor da

empresa e logo após os gerentes de cada setor.

3.1.4 Equipamentos

A empresa vem modernizando-se e trocando seus equipamentos mais antigos

a cada ano que passa, atualmente, no seu setor de produção, ela conta com

equipamentos de tecnologia de ponta a fim de aperfeiçoar a produção a maioria de

seus equipamentos são novos a fim de garantir a qualidade e oferecer produtos com

preços competitivos. Na tabela seguinte (5), mostra-se a relação dos equipamentos

que a empresa dispõe para a sua produção, bem como a depreciação mensal.

Direção

Departamento de Produção

Departamento Financeiro

Departamento Comercial

Motoristas Carneadores Embalagem Expedição

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Equipamento Marca Quantidade Custo unitário Custo total

Taxa dep. %

Dep. anual R$

Dep. mensal

Pistola de atordoamento

Idef 1 4.000,00 4.000,00 10% 400,00 33,33

Guincho Weg 3 500,00 1.500,00 10% 150,00 12,50Espoliador Jarvis 2 3.000,00 6.000,00 10% 600,00 50,00Serra para peito Benta 1 2.500,00 2.500,00 10% 250,00 20,83Serra para carcaça

Jarvis 1 12.000,00 12.000,00 10% 1.200,00 100,00

Balança digital Toledo 2 3.000,00 6.000,00 10% 600,00 50,00Serra para dianteiro

Jarvis 1 3.600,00 3.600,00 10% 360,00 30,00

Serra para costela

Benta 1 2.900,00 2.900,00 10% 290,00 24,17

Serra fita Jarvis 2 3.200,00 6.400,00 10% 640,00 53,33Câmera frigorífica Jarvis 3 18.000,00 54.000,00 10% 5.400,00 450,00Túnel de congelamento

Jarvis 1 12.000,00 12.000,00 10% 1.200,00 100,00

Torre para resfriamento

Sabroe 2 7.000,00 14.000,00 10% 1.400,00 116,67

Compressor de amônia Sabroe 2 4.000,00 8.000,00 10% 800,00 66,67Bomba de amônia Sabroe 2 1.000,00 2.000,00 10% 200,00 16,67Forçador de ar Sabroe 4 1.500,00 6.000,00 10% 600,00 50,00Compressor de ar Peg 2 1.200,00 2.400,00 10% 240,00 20,00Veículos de carga viva

Mercedes-Benz 2 100.000,00 200.000,00 20% 40.000,00 3.333,33

Veículos de transporte de produtos

Mercedes-Benz

4 65.000,00 260.000,00 20% 52.000,00 4.333,33Computador LG 2 3.500,00 7.000,00 20% 1.400,00 116,67Total 107.730,00 8.977,50

Tabela 5: Relação dos equipamentos da empresa. Fonte: Elaborado pelo estagiário.

3.1.5 Produtos

A empresa direciona seus esforços para dois seguimentos: carne de primeira e

carne de segunda.

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Apresenta-se a seguir o mapa dos principais cortes de carne bovina efetuado

pela empresa:

1 – Pescoço (dianteiro) 2 – Lombo (dianteiro) 3 – Peito (dianteiro)

4 – Paleta (dianteiro) 5 – Fraldinha (traseiro) 6 - Filé mignon (traseiro) 7 – Filé simples (traseiro) 8 – Filé duplo (traseiro) 9 – Músculo (traseiro)

10 - Ponta de agulha (traseiro) 11 – Maminha (traseiro) 12 - Coxão mole

(traseiro) 13 – Lagarto (traseiro) 14 – Patinho (traseiro) 15 – Costela (traseiro)

16 - Alcatra +Picanha (traseiro)

17 - Capa de filé (traseiro)

18 - Coxão duro (traseiro)

19 – Cupim (miúdos) 20 - Aba do Filé (traseiro)

Figura 2: Mapa de corte carne bovina Fonte: www.bertinalimentos.com.br

No quadro 1 adiante são apresentadas as linhas dos produtos oferecidos pela

empresa.

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54

Produtos Comercializados pela Empresa

Alcatra com osso

Aorta

Boi casado

Bola

Cupim

Coração

Couro bovino

Costela

Carne de fersura

Charque 1ª

Charque 2ª

Dianteiro

Despojo

Filé corrido com alcatra

Filé corrido

Filé duplo com alcatra

Filé duplo

Filé simples

Fraudinha

Fígado

Lombo

Língua

Liquido biliar

Moída 1ª

Moída 2ª

Mocotó

Osso

Paleta

Peito

Rebeca

Rabada

Pistola

Serrote

Sebo

Toco

Traquéia

Traseiro

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55

Vergalho Quadro 1: Relação dos produtos da empresa Fonte: elaborado pelo estagiário A seguir apresenta-se o diagrama dos produtos produzidos pela empresa:

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56

Figura 3: Diagrama dos produtos comercializados Fonte: Elaborada pelo estagiário junto com o diretor da empresa 3.1.6 Mercado

Boi Casado

Traseiro Dianteiro Miúdos Despojo Couro Bovino

Serrote

Pistola

Rebeca

Toco

Bola

Filé corrido com alcatra

Filé corrido

Filé duplo com alcatra

Filé duplo

Filé simples

Costela

Fraudinha

Paleta

Lombo

Peito

Fígado

Coração

Língua

Rabada

Cupim

Mocotó

Carne de fersura

Moída 1ª

Moída 2ª

Charque 1ª

Charque 2ª

Sebo

Osso

Traquéia

Aorta

Vergalho

Líquido biliar

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O Frigorífico Nova Era Ltda., é classificado como indústria do setor alimentício

de origem animal, direcionado para produtos de origem bovina, tendo como

consumidor final um público alvo de todas as classe sociais.

O mercado é bastante competitivo, mas favorável, devido a sua larga

experiência da empresa no setor.

3.1.7 Fornecedores

A empresa tem uma grande preocupação com a compra de matéria-prima,

tendo em vista que este é um fator indispensável para garantir a qualidade e preço

baixo do produto final.

Tem buscado parceria com grandes produtores rurais do estado de Santa

Catarina, levando em consideração inúmeras raças de bovinos, a empresa busca

raças mais padronizadas, como por exemplo, a raça nelore, hereford, brasford, entre

outras.

3.1.8 Clientes

A empresa trabalha com vendedores externos, possuindo representantes na

área de Itajaí/Balneário Camboriu, e Itapema/Porto Belo.

Possui um mercado de clientes bem diversificados, tendo cada um suas

características e peculiaridades próprias. Com isso a empresa tem uma forma de

tratamento diferente para cada cliente, com relação ao preço, prazo de entrega, entre

outras.

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A empresa tem um grande potencial de mercado, considerando-se o número

de consumidores existentes. Por se tratar de um ramo de atividade favorável. Os

clientes em potencial são açougues e mercados.

3.2 RESULTADO DA PESQUISA

Este subcapítulo da pesquisa é de grande importância para o desenvolvimento

do estudo, por se tratar das informações que adiante serão expostas em forma de

tabelas e gráficos, onde se apresenta os dados coletados em arquivos da empresa,

possibilitando a execução do trabalho.

Por se tratar de um estudo dos custos variáveis dos produtos elaborados e

comercializados pela empresa, será necessário estruturar e demonstrar os cálculos

utilizados a fim de facilitar a visualização possibilitando demonstrar a realidade.

Para identificar os custos dos produtos elaborados e comercializados pela

empresa no período apresenta-se a seguir a tabela dos custos.

Tabela dos custos variáveis do período

Custo (R$)

Mês nº de animais abatidos

Kg. de carne abatida Carne Óleo diesel Total

Janeiro 362 95.930 395.313,54 1.352,03 396.665,57Fevereiro 419 113.130 458.176,50 2.456,57 460.633,07Março 400 108.000 432.767,78 1.305,30 434.073,08Abril 405 112.400 443.980,00 2.081,53 446.061,53Maio 427 115.290 461.060,89 1.867,87 462.928,76Junho 315 88.200 355.446,87 2.000,56 357.447,43Julho 362 88.697 350.353,15 1.378,77 351.731,92Agosto 165 37.133 169.754,75 1.353,02 171.107,77Setembro 320 83.092 349.174,60 2.614,17 351.788,77Outubro 473 131.345 570.959,25 2.660,80 573.620,05Novembro 459 123.980 526.915,89 3.094,44 530.010,33Dezembro 523 133.854 605.617,05 2.236,94 607.853,99Total 4.630 1.231.051 4.661.343,77 24.402,00 4.685.745,77

Tabela 6: Custos variáveis do período Fonte: Elaborada pelo acadêmico

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Os custos dos produtos são compostos a partir do preço pago pelos animais,

junto com o óleo diesel gasto com os caminhões da empresa para o transporte da

matéria-prima. O valor do óleo diesel tem grande variação uma vez que a compra dos

animais ocorre em regiões diferentes do estado, dependendo da safra e das épocas

do ano.

Alguns produtos possuem custo especifico, o abatedouro necessita de sal

grosso iodado para a produção do charque e curtimento do couro bovino salgado, por

este motivo será apresentada abaixo a tabela com o custo especifico do sal grosso

iodado.

.

Custo Especifico

Mês Descrição Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

Sal Grosso 959,30 1.131,30 1.080,00 1.124,00 1.152,90 882,00Tabela 7: Custo especifico do período de janeiro a julho Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Custo Especifico

Mês Descrição Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Sal grosso 886,97 371,33 830,92 1.313,45 61,99 1.338,54Tabela 8: Custo especifico período de julho a dezembro Fonte: Elaborada pelo acadêmico

A seguir será apresentada a tabela com as despesas variáveis do período de

janeiro a dezembro de 2007.

Despesas Variáveis do Período Mês

Descrição Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

Óleo diesel 2.028,05 3.684,87 1.957,95 3.122,31 2.800,54 3.000,84Simples 11.520,24 12.438,64 10.411,57 12.847,33 15.881,23 16.259,65CPMF 765,81 709,65 280,56 585,34 917,77 1.067,39Embalagens 959,30 1.131,30 1.080,00 1.124,00 1.152,90 882,00Total 15.273,40 17.964,46 13.730,08 17.678,98 20.752,44 21.209,88Tabela 9: Despesas variáveis do período de janeiro a junho Fonte: Elaborada pelo acadêmico

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Despesas Variáveis do Período Mês

Descrição Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Óleo diesel 2.068,16 2.929,53 3.921,26 3.991,21 4.641,66 3.355,41Simples 15.237,28 19.923,10 9.782,75 18.889,52 19.056,71 16.153,91CPMF 999,69 459,25 745,07 1.037,83 1.340,92 1.624,48Embalagens 886,97 371,33 830,92 1.313,45 1.239,80 1.338,54Total 19.192,10 23.683,21 15.280,00 25.232,01 26.279,09 22.472,34

Tabela 10: Despesas variáveis do período de julho a dezembro Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Os valores apresentados correspondem às despesas variáveis ocorridas com a

venda e entrega dos produtos, uma vez que a empresa inclui no preço de venda dos

produtos os gastos com a entrega dos mesmos e impostos. Todas as entregas são

feitas em caminhões próprios, com isso foi acrescentado os valores gastos com óleo

diesel e manutenção dos veículos.

Pelas características dos produtos, os mesmos não podem sair do

estabelecimento sem embalagens adequadas, os valores correspondentes a

embalagens na tabela acima foram calculados a partir da quantidade de embalagens

necessárias para embalar um kilograma (Kg) de produto, ou seja, foi somado o valor

gasto no período estudado e dividido pela quantidade de Kg comercializados, após

obter este valor o mesmo foi multiplicado pela quantidade de Kg vendida no mês de

referência.

Apresenta-se a seguir as tabelas com as despesas fixas do período de janeiro a

dezembro de 2007.

Despesas Fixas do Período Mês

Descrição Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

Manutenção 4.902,10 1.210,24 899,32 785,78 1.921,06 2.409,65Seguro 681,26 681,26 681,26 681,26 681,26 681,26Manutenção veículos 426,66 1.516,89 1.516,97 1.090,30 1.090,30 1.604,78Depreciação 4.450,00 4.450,00 4.450,00 4.450,00 4.450,00 4.450,00GPS/ Funcionários 393,62 382,55 458,07 468,24 467,93 493,87Contador 725,00 670,00 675,00 695,00 693,00 811,00Manutenção C/C 19,20 19,20 19,20 19,20 19,20 19,20

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Tarifas 91,25 135,07 301,73 94,14 229,77 322,93Internet 94,56 94,56 94,56 94,56 94,56 94,56Sindicatos 150,43 150,43 150,43 150,43 150,43 150,43Conselho Veterinário 121,66 121,66 121,66 121,66 121,66 121,66Retirada dos Sócios 11.985,34 12.293,61 12.081,76 12.248,80 12.777,19 12.546,90Total 24.041,08 21.725,47 21.449,96 20.899,37 22.696,36 23.706,24

Tabela 11: Despesas fixas do período de janeiro a junho Fonte: Elaborada pelo acadêmico.

Despesas Fixas do Período Mês

Descrição Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Manutenção 4.822,99 4.353,55 2.174,54 1.505,73 2.129,06 2.906,18Seguro 681,26 681,26 681,26 681,26 681,26 681,26Manutenção veículos 1.244,82 188,73 188,73 310,00 800,00 800,00Depreciação 4.450,00 4.450,00 4.450,00 4.450,00 4.450,00 4.450,00GPS/ Funcionários 560,63 704,62 636,41 646,51 676,24 1.252,70Contador 790,00 810,00 795,00 797,00 805,00 1.545,00Manutenção C/C 19,20 19,20 19,20 19,20 19,20 19,20Tarifas 141,61 347,05 274,93 1.187,94 336,42 490,61Internet 94,56 94,56 94,56 94,56 94,56 94,56Sindicatos 150,43 150,43 150,43 150,43 150,43 150,43Conselho Veterinário 121,66 121,66 30,00 1.282,24 1.373,83 1.373,83Retirada dos Sócios 12.912,06 12.300,57 12.994,51 11.778,81 12.590,57 14.340,38Total 26.049,22 31.511,63 22.489,57 22.903,68 24.106,57 28.104,15

Tabela 12: Despesas fixas do período de julho a dezembro. Fonte: Elaborada pelo acadêmico.

Na tabela das despesas fixas, estão inclusas todas as despesas incorridas no

período.

No item manutenção está incluído todos os gastos com manutenção do prédio

da empresa, como reformas, pinturas, entre outras ocorridas durante o período

estudado.

As despesas fixas correspondentes à depreciação referem-se aos

computadores e veículos utilizados para venda dos produtos, conforme tabela 5, os

valores foram divididos por 12 para se obter a depreciação mensal.

Nos valor correspondente a seguros está incluído o seguro da frota de

caminhões, onde todos os caminhões da empresa estão segurados com seguro contra

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terceiros, seguro da empresa onde está segurado qualquer dano causado no prédio

da empresa ou equipamentos por raio, incêndio e enchentes, e o seguro dos

funcionários, onde está incluído seguro de vida e seguro contra mutilações.

Os sócios da empresa não têm estipulados os valores de retirada, em conta

disto os valores coletados no período sofrem variações constantes.

A seguir apresentam-se as tabelas com os custos fixos do período de janeiro a

dezembro de 2007.

Custos Fixos do Período Mês

Descrição Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

Uniformes 257,00 297,49 284,00 287,55 303,17 223,65Manutenção equipamento 3.412,63 2.658,83 1.396,29 2.751,54 1.546,63 8.400,40 Depreciação 4.527,50 4.527,50 4.527,50 4.527,50 4.527,50 4.527,50Salário 9.293,90 9.267,19 9.395,22 9.178,67 9.478,71 9.674,75 Total 17.491,03 16.751,01 15.603,01 16.745,26 15.856,01 22.826,30

Tabela 13: Custos fixos do período de janeiro a junho Fonte: Elaborada pelo acadêmico.

Custos Fixos do Período Mês

Descrição Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Uniformes 257,02 117,15 227,20 335,83 325,89 371,33 Manutenção equipamento 6.267,74 5.275,63 3.188,85 2.061,67 2.654,20 3.232,61 Depreciação 4.527,50 4.527,50 4.527,50 4.527,50 4.527,50 4.527,50Salário 9.072,97 9.092,22 9.075,14 9.115,21 9.135,99 9.353,84 Total 20.125,23 19.012,50 17.018,69 16.040,21 16.643,58 17.485,28

Tabela 14: Custos fixos do período de julho a dezembro Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Os custos fixos do período compreendem os gastos com serras, que são muito

utilizadas durante todo o processo de produção, mais especificamente são os valores

gastos com a compra de lâminas para utilização nas máquinas, como por exemplo, as

laminas utilizadas na serra de carcaça, onde todo a produção passa pela mesma para

ser feita a divisão do animal.

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Está incluída na tabela citada os valores gastos com a manutenção dos

equipamentos, por se tratar de equipamentos que trabalham em condições adversas,

com muita umidade, juntamente com o sangue bovino que é um material com alto

poder de corrosão, os custos de manutenção se tornam altos. A depreciação refere-se

aos veículos e equipamentos utilizados no processo produtivo, conforme tabela 5.

Conforme a política da empresa os funcionários têm salários fixos, não

acrescentando hora extra, nos valores citados acima já estão incluídos todos os

gastos com impostos, férias e décimo terceiro salário, inclusive o FGTS que a

empresa não desconta dos funcionários e foi anexado o valor como sendo um bônus

salarial.

Na tabela seguinte apresenta-se os gastos semi-fixos do período de janeiro a

dezembro de 2007.

Gastos Semi-Fixos do Período Mês

Descrição Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

Energia elétrica 3.765,80 3.172,28 3.537,13 3.425,49 3.761,29 3.193,19 Telefone 665,60 564,46 557,52 604,13 673,87 566,48 Total 4.431,40 3.736,74 4.094,65 4.029,62 4.435,16 3.759,67

Tabela 15: Gastos semi-fixos do período de janeiro a junho Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Gastos Semi-Fixos do Período Mês

Descrição Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Energia elétrica 3.295,40 2.326,45 2.977,22 3.338,89 3.116,85 2.990,28 Telefone 628,22 631,40 550,74 627,47 599,73 586,33 Total 3.923,62 2.957,85 3.527,96 3.966,36 3.716,58 3.576,61 Tabela 16: Gastos semi-fixos do período de julho a dezembro. Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Está incluso na tabela de gastos semi-fixos os valores gastos com energia

elétrica e telefone porque a empresa possui planos com cotas estipuladas, a partir do

momento que é gasto acima da cota é cobrado valores adicionais, juntamente com a

energia estão incluídos os valores gastos com água potável. Pelo motivo de a

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empresa possuir poço artesiano, onde só é gasto o valor com energia elétrica das

bombas para bombeamento da água até seu reservatório e depois distribuída por

meio de gravidade. A seguir apresentam-se as tabelas com os valores e quantidades

vendidas no período estudado.

Vendas do período

Janeiro Fevereiro Co-produtos Quantidade

(Kg) Valor de venda Quantidade (Kg) Valor de venda

Alcatra 108,60 977,40 38,80 368,60Boi casado 7.158,93 42.953,58 8.610,50 51.663,00Bola 4.497,90 24.288,70 4.920,20 26.569,08Cupim 45,80 265,64 92,70 528,39Coração 57,83 86,74 519,20 778,80Couro bovino 13.400,00 33.500,00 13.210,00 33.275,00 Costela 2.577,70 13.661,81 3.731,70 19.778,01Charque 1ª 32,5 292,5 100,00 900,00 Charque 2ª 180,00 900,00 230,00 1.150,00 Dianteiro 34.162,00 116.150,80 29.072,90 98.847,85Filé com alcatra 1.043,10 9.909,45 735,70 6.989,15Filé corrido 3.414,80 29.025,80 3.859,10 32.802,35File duplo com alcatra 553,06 5.254,07 914,20 8.684,90Filé duplo 138,80 1.318,60 97,65 927,67Filé simples 706,70 4.946,90 819,70 5.737,90Fraudinha 80,90 728,10 57,40 516,60 Fígado 1.700,00 3.400,00 1.650,40 4.978,96 Lombo 1.038,00 3.425,54 1.832,70 6.047,91Língua 509,90 2.549,50 492,20 2.460,00 Moída 1ª 60,00 300,00 55,00 275,00 Moída 2ª 290,00 870,00 310,00 930,00 Mocotó 54,00 86,00 85,00 130,00 Paleta 1.780,20 8.188,92 2.501,40 11.256,30Peito 146,20 731,20 90,50 407,25Rabada 587,60 3.231,80 547,70 3.012,35 Rins 26,50 15,90 37,60 22,56 Pistola 1.723,80 11.377,08 2.334,40 15.173,60Serrote 2.077,10 13.501,15 3.239,80 21.058,70Toco 3.324,30 21.607,95 2.284,80 14.622,72Traseiro 30.665,40 187.058,94 45.307,70 271.846,20Subprodutos Aorta 105,40 189,72 - - Carne de fersura 50,00 275,00 35,00 192,50 Despojo 42.111,00 1.684,44 34.961,00 1.398,44

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Liquido biliar 200,00 220,00 350,00 385,00 Traquéia 143,67 316,07 - - Vergalho 132,80 106,24 - - Total de vendas 154.884,49 543.395,55 163.124,95 641.738,85

Tabela 17: Vendas do período de janeiro a fevereiro Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Vendas do período Março Abril Co-produtos

Quantidade (Kg) Valor de venda Quantidade

(Kg) Valor de venda

Alcatra 71,00 674,50 147,38 1.400,11Boi casado 11.016,90 66.101,40 6.918,30 41.509,80Bola 3.586,90 19.369,26 6.061,90 32.734,26Cupim 38,50 219,45 70,40 408,32Coração 416,30 637,55 394,80 592,20Couro bovino 12.520,00 35.056,00 11.120,00 35.584,00Costela 3.572,80 18.935,84 3.291,80 17.446,54Charque 1ª 91,20 820,80 68,70 618,30Charque 2ª 150,00 750,00 169,65 848,25Dianteiro 26.756,94 93.649,29 30.133,70 105.455,00Filé com alcatra 823,40 7.410,60 1.017,90 9.670,05Filé corrido 3.231,50 27.467,75 3.633,10 30.881,35File duplo com alcatra 432,78 4.111,41 124,30 1.180,85Filé duplo 35,30 335,35 21,25 201,75Filé simples 1.174,80 8.223,60 961,00 6.727,00Fraudinha 65,78 592,02 42,80 385,20 Fígado 1.722,30 3.444,60 1.382,10 2.764,20Lombo 1.524,80 5.031,84 1.029,00 3.395,70Língua 484,00 2.420,00 453,50 2.267,50Moída 1ª 28,00 140,00 5,00 25,00Moída 2ª 69,50 201,75 69,00 207,00Mocotó 88,70 131,20 110,00 170,50Paleta 2.280,40 10.261,80 1.832,10 8.427,66Peito 46,20 212,52 136,30 654,24Rabada 527,00 2.898,50 478,60 2.632,30Rins 23,40 14,04 24,00 14,40Pistola 1.648,40 10.714,60 1.715,50 11.322,30Serrote 3.995,10 25.968,15 2.238,40 14.549,60Toco 3.691,40 23.994,10 3.006,30 19.540,95Traseiro 43.738,30 264.616,71 49.458,52 299.224,04Subprodutos Aorta 160,40 288,72 Carne de fersura 65,80 361,90 74,30 408,65

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Despojo 30.699,00 1.227,96 31.130,00 1.245,20Liquido biliar 240,00 264,00 - - Traquéia 75,90 159,39 - - Vergalho 111,00 88,80 Total de vendas 155.203,70 636.795,40 157.319,60 652.492,22

Tabela 18: Vendas do período março a abril Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Vendas do período Maio Junho Co-produtos

Quantidade (Kg) Valor de venda Quantidade

(Kg) Valor de venda

Alcatra 60,48 544,32 42,20 400,90Boi casado 9.587,30 57.523,80 4.428,82 26.130,03Bola 4.406,70 23.796,18 2.812,90 14.908,37Cupim 164,50 954,10 30,40 176,32Coração 41,50 62,25 324,20 486,30Couro bovino 13.980,00 41.940,00 5.880,00 16.464,00Costela 4.032,10 21.370,13 2.114,80 11.208,44Charque 1ª 38,10 342,90 24,20 217,80Charque 2ª 143,78 718,90 217,56 1.087,80Dianteiro 30.591,50 129.820,25 23.196,85 81.188,97Filé com alcatra 551,00 5.234,50 447,80 4.254,10Filé corrido 4.098,10 34.833,85 4.821,00 40.978,50File duplo com alcatra 132,40 1.257,80 213,58 2.029,01Filé duplo 24,80 235,60 45,00 427,50Filé simples 954,80 6.683,60 974,60 6.822,20Fraudinha 54,79 493,11 87,90 791,10 Fígado 1.737,50 3.475,00 1.507,10 3.014,20Lombo 1.099,90 3.629,67 590,20 1.947,66Língua 509,60 2.548,00 351,00 1.755,00Moída 1ª 42,00 210,00 54,00 270,00Moída 2ª 47,00 141,00 134,00 402,00Mocotó 316,00 496,50 207,00 338,00Paleta 2.193,60 10.090,56 1.453,00 6.683,80Peito 89,90 449,50 62,00 310,00Rabada 573,40 3.153,70 419,60 2.307,80Rins 49,50 29,04 24,60 16,15Pistola 2.600,60 17.163,96 1.943,00 12.823,80Serrote 2.269,20 14.749,80 2.133,10 13.865,15Toco 4.271,10 27.762,15 4.060,90 26.395,85Traseiro 47.921,45 289.924,77 34.824,89 208.949,34Subprodutos

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Aorta 214,70 386,46 Carne de fersura 34,42 189,31Despojo 29.340,00 1.173,60 32.876,00 1.315,04Liquido biliar 310,00 341,00 Traquéia 323,90 194,34 Vergalho 349,00 244,30 Total de vendas 133.809,54 701.974,66 126.336,62 488.154,44

Tabela 19: Vendas do período de maio a junho Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Vendas do período Julho Agosto Co-produtos

Quantidade (Kg) Valor de venda Quantidade

(Kg) Valor de venda

Alcatra 33,00 313,50 60,90 578,55Boi casado 3.785,80 22.714,80 1.644,60 9.867,60Bola 3.128,36 16.893,14 482,00 2.602,80Cupim 88,50 513,30 0,00 0,00Coração 282,60 423,90 97,30 145,95Couro bovino 12.080,00 30.804,00 12.870,00 33.462,00Costela 2.610,70 13.836,71 320,20 1.697,06Charque 1ª 56,70 510,30 46,60 419,40Charque 2ª 342,70 1.713,50 273,45 1.367,25 Dianteiro 23.282,00 81.487,00 9.580,40 32.573,36Filé com alcatra 104,80 995,60 0,00 0,00Filé corrido 3.479,20 29.573,20 1.300,10 11.050,85File duplo com alcatra 156,78 1.489,41 134,65 1.279,17 Filé duplo 24,80 264,10 37,00 351,50Filé simples 769,40 5.385,80 337,40 2.361,80Fraudinha 75,00 675,00 58,60 527,40 Fígado 1.308,20 2.616,40 657,20 1.314,40Lombo 350,20 1.155,66 360,80 1.190,64Língua 343,85 1.719,25 126,50 695,75Moída 1ª 10,00 40,00 - - Moída 2ª 82,00 324,00 3,00 12,00Mocotó 261,00 459,00 75,00 140,00Paleta 1.100,60 5.062,76 647,00 2.976,20Peito 26,60 127,68 17,50 84,00Rabada 446,50 2.455,75 180,20 991,10Rins 19,00 14,60 31,10 25,26Pistola 1.881,80 12.419,88 801,00 5.286,60Serrote 1.996,40 12.976,60 459,50 2.986,75Toco 3.433,00 22.314,50 622,20 4.044,30

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Traseiro 41.806,26 250.837,56 19.733,40 120.373,74Subprodutos Aorta 234,60 422,28 - - Carne de fersura 69,90 384,45 86,70 476,85 Despojo 26.080,00 1.043,20 11.789,00 471,00Liquido biliar - - - - Traquéia 181,00 72,40 - - Vergalho 104,00 52,00 0,00 0,00Total de vendas 130.035,25 522.091,23 62.833,30 239.353,28

Tabela 20: Vendas do período julho a agosto Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Vendas do período Setembro Outubro Co-produtos

Quantidade (Kg) Valor de venda Quantidade

(Kg) Valor de venda

Alcatra 87,62 828,40 113,40 853,55Boi casado 3.305,80 19.834,80 13.589,70 81.538,20Bola 2.776,70 14.716,50 3.877,00 20.935,80Cupim 0,00 0,00 13,50 78,30Coração 300,00 450,00 430,90 646,35Couro bovino 12.210,00 33.577,50 12.180,00 31.059,00Costela 2.454,50 13.008,85 2.312,40 12.024,48Charque 1ª 34,41 275,28 11,50 92,50Charque 2ª 254,78 1.401,29 168,90 844,50 Dianteiro 27.066,58 94.733,03 35.491,50 120.671,10Filé com alcatra 774,80 7.360,90 461,50 4.384,20Filé corrido 468,10 3.978,85 3.574,60 30.384,10File duplo com alcatra 98,76 938,22 153,76 1.429,96 Filé duplo 26,60 252,70 44,75 420,65Filé simples 619,90 11.339,30 1.052,30 7.155,64Fraudinha 45,87 412,83 68,80 619,20 Fígado 1.713,40 3.426,80 1.815,20 3.630,40Lombo 989,43 5.608,77 1.838,10 5.881,92Língua 390,00 1.950,00 365,90 1.829,50Moída 1ª 50,00 250,00 43,00 215,00 Moída 2ª 150,00 450,00 230,00 690,00Mocotó 177,00 344,00 80,00 125,00Paleta 2.527,40 11.626,04 2.112,60 9.295,44Peito 105,00 504,00 59,50 279,65Rabada 417,90 2.293,75 492,40 2.609,72Rins 42,40 25,44 72,40 40,10Pistola 1.302,20 8.594,52 1.675,00 10.720,00

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Serrote 1.635,00 10.627,50 2.299,40 14.486,22Toco 1.041,30 6.768,45 3.033,50 19.111,05Traseiro 34.842,40 210.796,52 61.712,20 370.273,20Subprodutos Aorta Carne de fersura 34,75 191,12 176,80 972,40 Despojo 9.310,00 558,60 24.260,00 1.940,80Liquido biliar 400,00 440,00 - - Traquéia 727,60 218,28 - - Vergalho 113,00 90,40 0,00 0,00Total de vendas 106.493,20 467.872,64 173.810,51 755.237,93

Tabela 21: Vendas do período setembro a outubro Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Vendas do período Co-produto Novembro Dezembro

Quantidade (Kg) Valor de venda Quantidade

(Kg) Valor de venda

Alcatra 52,20 424,10 175,70 1.513,47Boi casado 5.361,88 31.523,22 3.483,40 20.552,06Bola 1.772,60 9.394,78 2.993,30 16.153,28Cupim 0,00 0,00 260,40 1.423,52Coração 513,70 681,07 426,39 639,58Couro bovino 0,00 0,00 12.120,00 27.270,00Costela 1.245,40 6.600,62 2.336,40 12.111,80Charque 1ª 18,66 149,28 57,51 460,08Charque 2ª 264,70 1.323,50 154,70 850,85 Dianteiro 34.644,90 121.257,15 32.948,96 115.321,36Filé com alcatra 338,80 3.218,60 843,50 8.013,25Filé corrido 2.287,90 19.447,15 3.430,30 28.814,52File duplo com alcatra 98,64 937,08 75,90 721,05 Filé duplo 6,30 59,85 39,00 370,50Filé simples 1.064,40 7.450,80 1.218,97 8.532,79Fraudinha 75,82 682,38 105,50 949,50 Fígado 1.848,50 3.697,00 1.604,80 3.209,60Lombo 1.713,80 5.488,21 2.169,10 7.158,03Língua 386,60 1.933,00 368,90 1.844,50Moída 1ª 43,00 215,00 87,00 435,00 Moída 2ª 147,00 441,00 50,00 150,00Mocotó 40,00 80,00 10,00 20,00Paleta 2.544,40 11.449,80 2.977,40 13.398,30Peito 47,40 227,52 94,10 451,68Rabada 506,10 2.783,55 544,30 2.965,30

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70

Rins 76,50 43,80 87,00 52,20Pistola 1.847,20 12.006,80 10.586,00 69.867,60Serrote 3.723,50 23.830,40 2.919,60 18.685,44Toco 3.268,00 20.915,20 1.246,00 7.974,40Traseiro 63.291,00 370.746,00 65.771,90 401.208,59Subprodutos Aorta - - 0,00 0,00Carne de fersura 122,00 671,00 89,76 493,68 Despojo 32.265,00 2.581,20 33.032,00 2.642,56Liquido biliar 260,00 286,00 - - Traquéia - - - - Vergalho 0,00 0,00 0,00 0,00Total de vendas 159.857,90 660.545,06 182.307,79 774.254,49

Tabela 22: Vendas do período de novembro a dezembro Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Os subprodutos não apresentam vendas mensais, a empresa efetua a venda

em períodos bimestrais.

A seguir serão apresentadas as tabelas com os cálculos do custo unitário de

cada produto que a empresa produz. Os cálculos foram baseados na aplicação do

método do valor de mercado. Conforme Bruni et al (2007, p.157), “o método de

formação de custos de co-produtos com base no valor de mercado apropria os custos

de forma proporcional ao faturamento de cada produto”.

Custo unitário dos produtos do período de Janeiro 2007

Produto Quantidade (Kg)

Preço Unitário

Faturamento R$

Faturamento %

Custo Total

Custo Unitário

Alcatra 108,6 9,00 977,4 0,18% 713,48 6,57Boi Casado 7.158,93 6,00 42.953,58 7,90% 31.355,07 4,38Bola 4.497,90 5,40 24.288,71 4,47% 17.730,17 3,94Cupim 45,80 5,80 265,64 0,05% 193,91 4,23Coração 57,83 1,50 86,74 0,02% 63,32 1,09Couro Bovino 13.400,00 2,50 33.500,00 6,16% 24.454,19 1,82Costela 2.577,70 5,30 13.661,81 2,51% 9.972,79 3,87Charque de 1ª 32,5 9,00 292,5 0,05% 213,52 6,57Charque de 2ª 180,00 5,00 900,00 0,17% 656,98 3,65Dianteiro 34.162,00 3,40 116.150,80 21,38% 84.787,27 2,48Filé com alcatra 1.043,10 9,50 9.909,45 1,82% 7.233,66 6,93Filé corrido 3.414,80 8,50 29.025,80 5,34% 21.188,13 6,20Filé duplo com 553,06 9,50 5.254,07 0,97% 3.835,34 6,93

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alcatra

Filé duplo 138,80 9,50 1.318,60 0,24% 962,55 6,93Filé simples 706,70 7,00 4.946,90 0,91% 3.611,12 5,11Fraudinha 80,90 9,00 728,10 0,13% 531,50 6,57Fígado 1.700,00 2,00 3.400,00 0,63% 2.481,92 1,46Lombo 1.038,00 3,30 3.425,54 0,63% 2.500,56 2,41Língua 509,90 5,00 2.549,50 0,47% 1.861,07 3,65Moída 1ª 60,00 5,00 300,00 0,06% 218,99 3,65Moída 2ª 290,00 3,00 870,00 0,16% 635,08 2,19Mocotó 54,00 1,59 86,00 0,02% 62,78 1,16Paleta 1.780,20 4,60 8.188,92 1,51% 5.977,71 3,36Peito 146,2 5,00 731,2 0,13% 533,76 3,65Rabada 587,6 5,50 3.231,80 0,59% 2.359,14 4,01Rins 26,5 0,60 15,9 0,00% 11,61 0,44Pistola 1.723,80 6,60 11.377,08 2,09% 8.304,99 4,82Serrote 2.077,10 6,50 13.501,15 2,48% 9.855,51 4,74Toco 3.324,30 6,50 21.607,95 3,98% 15.773,28 4,74Traseiro 30.665,40 6,10 187.058,94 34,42% 136.548,49 4,45

Subprodutos Aorta 105,40 1,80 189,72 0,03% 138,49 1,31Carne de fersura 50,00 5,50 275,00 0,05% 200,74 4,01Despojo 42.111,00 0,04 1.684,44 0,31% 1.229,60 0,03Liquido biliar 200,00 1,10 220,00 0,04% 160,59 0,80Traquéia 143,67 2,20 316,07 0,06% 230,72 1,61Vergalho 132,80 0,80 106,24 0,02% 77,55 0,58Soma 154.884,49 543.395,55 100,00% 396.665,57

Tabela 23: Custo unitário de período de janeiro de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Custo unitário dos produtos do período de Fevereiro 2007

Produto Quantidade (Kg)

Preço unitário

Faturamento R$

Faturamento % Custo total Custo

Unitário Alcatra 38,80 9,50 368,60 0,06% 264,58 6,82Boi Casado 8.610,50 6,00 51.663,00 8,05% 37.083,13 4,31Bola 4.920,20 5,40 26.569,08 4,14% 19.070,99 3,88Cupim 92,70 5,70 528,39 0,08% 379,27 4,09Coração 519,20 1,50 778,80 0,12% 559,01 1,08Couro Bovino 13.210,00 2,52 33.275,00 5,19% 23.884,43 1,81Costela 3.731,70 5,30 19.778,01 3,08% 14.196,44 3,80Charque de 1ª 100,00 9,00 900,00 0,14% 646,01 6,46Charque de 2ª 230,00 5,00 1.150,00 0,18% 825,46 3,59Dianteiro 29.072,90 3,40 98.847,85 15,40% 70.951,90 2,44

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Filé com alcatra 735,70 9,50 6.989,15 1,09% 5.016,73 6,82Filé corrido 3.859,10 8,50 32.802,35 5,11% 23.545,17 6,10Filé duplo com alcatra 914,20 9,50 8.684,90 1,35% 6.233,93 6,82Filé duplo 97,65 9,50 927,67 0,14% 665,87 6,82Filé simples 819,70 7,00 5.737,90 0,89% 4.118,60 5,02Fraudinha 57,40 9,00 516,60 0,08% 370,81 6,46Fígado 1.650,40 3,02 4.978,96 0,78% 3.573,84 2,17Lombo 1.832,70 3,30 6.047,91 0,94% 4.341,12 2,37Língua 492,20 5,00 2.460,00 0,38% 1.765,76 3,59Moída 1ª 55,00 5,00 275,00 0,04% 197,39 3,59Moída 2ª 310,00 3,00 930,00 0,14% 667,54 2,15Mocotó 85,00 1,53 130,00 0,02% 93,31 1,10Paleta 2.501,40 4,50 11.256,30 1,75% 8.079,65 3,23Peito 90,50 4,50 407,25 0,06% 292,32 3,23Rabada 547,70 5,50 3.012,35 0,47% 2.162,23 3,95Rins 37,60 0,60 22,56 0,00% 16,19 0,43Pistola 2.334,40 6,50 15.173,60 2,36% 10.891,44 4,67Serrote 3.239,80 6,50 21.058,70 3,28% 15.115,70 4,67Toco 2.284,80 6,40 14.622,72 2,28% 10.496,03 4,59Traseiro 45.307,70 6,00 271.846,20 42,36% 195.128,20 4,31

Subprodutos Aorta - Carne de fersura 35,00 5,50 192,50 0,03% 138,17 3,95Despojo 34.961,00 0,04 1.398,44 0,22% 1.003,78 0,03Liquido biliar 350,00 1,10 385,00 0,06% 276,35 0,79Traquéia Vergalho Soma 163.124,95 641.738,85 100,00% 460.633,07

Tabela 24: Custo unitário de período de fevereiro de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Custo unitário dos produtos do período de Março 2007

Produto Quantidade (Kg)

Preço unitário

Faturamento R$

Faturamento % Custo total Custo

Unitário Alcatra 71,00 9,50 674,50 0,11% 459,77 6,48Boi Casado 11.016,90 6,00 66.101,40 10,38% 45.058,17 4,09Bola 3.586,90 5,40 19.369,26 3,04% 13.203,10 3,68Cupim 38,50 5,70 219,45 0,03% 149,59 3,89Coração 416,30 1,53 637,55 0,10% 434,59 1,04Couro Bovino 12.520,00 2,80 35.056,00 5,51% 23.896,00 1,91Costela 3.572,80 5,30 18.935,84 2,97% 12.907,66 3,61

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73

Charque de 1ª 91,20 9,00 820,80 0,13% 559,50 6,13Charque de 2ª 150,00 5,00 750,00 0,12% 511,24 3,41Dianteiro 26.756,94 3,50 93.649,29 14,71% 63.836,26 2,39Filé com alcatra 823,40 9,00 7.410,60 1,16% 5.051,45 6,13Filé corrido 3.231,50 8,50 27.467,75 4,31% 18.723,46 5,79Filé duplo com alcatra 432,78 9,50 4.111,41 0,65% 2.802,55 6,48Filé duplo 35,30 9,50 335,35 0,05% 228,59 6,48Filé simples 1.174,80 7,00 8.223,60 1,29% 5.605,64 4,77Fraudinha 65,78 9,00 592,02 0,09% 403,55 6,13Fígado 1.722,30 2,00 3.444,60 0,54% 2.348,02 1,36Lombo 1.524,80 3,30 5.031,84 0,79% 3.429,97 2,25Língua 484,00 5,00 2.420,00 0,38% 1.649,60 3,41Moída 1ª 28,00 5,00 140,00 0,02% 95,43 3,41Moída 2ª 69,50 2,90 201,75 0,03% 137,52 1,98Mocotó 88,70 1,48 131,20 0,02% 89,43 1,01Paleta 2.280,40 4,50 10.261,80 1,61% 6.994,98 3,07Peito 46,20 4,60 212,52 0,03% 144,86 3,14Rabada 527,00 5,50 2.898,50 0,46% 1.975,77 3,75Rins 23,40 0,60 14,04 0,00% 9,57 0,41Pistola 1.648,40 6,50 10.714,60 1,68% 7.303,63 4,43Serrote 3.995,10 6,50 25.968,15 4,08% 17.701,25 4,43Toco 3.691,40 6,50 23.994,10 3,77% 16.355,63 4,43Traseiro 43.738,30 6,05 264.616,71 41,55% 180.376,60 4,12

Subprodutos Aorta 160,40 1,80 288,72 0,05% 196,81 1,23Carne de fersura 65,80 5,50 361,90 0,06% 246,69 3,75Despojo 30.699,00 0,04 1.227,96 0,19% 837,04 0,03Liquido biliar 240,00 1,10 264,00 0,04% 179,96 0,75Traquéia 75,90 2,10 159,39 0,03% 108,65 1,43Vergalho 111,00 0,80 88,80 0,01% 60,53 0,55Soma 155.203,70 636.795,40 100,00% 434.073,08

Tabela 25: Custo unitário de período de março de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Custo unitário dos produtos do período de Abril 2007

Produto Quantidade (Kg)

Preço unitário

Faturamento R$

Faturamento % Custo total Custo

Unitário Alcatra 147,38 9,50 1.400,11 0,21% 957,15 6,49Boi Casado 6.918,30 6,00 41.509,80 6,36% 28.377,23 4,10Bola 6.061,90 5,40 32.734,26 5,02% 22.378,04 3,69Cupim 70,40 5,80 408,32 0,06% 279,14 3,97

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Coração 394,80 1,50 592,20 0,09% 404,84 1,03Couro Bovino 11.120,00 3,20 35.584,00 5,45% 24.326,20 2,19Costela 3.291,80 5,30 17.446,54 2,67% 11.926,93 3,62Charque de 1ª 68,70 9,00 618,30 0,09% 422,69 6,15Charque de 2ª 169,65 5,00 848,25 0,13% 579,89 3,42Dianteiro 30.133,70 3,50 105.455,00 16,16% 72.091,92 2,39Filé com alcatra 1.017,90 9,50 9.670,05 1,48% 6.610,71 6,49Filé corrido 3.633,10 8,50 30.881,35 4,73% 21.111,34 5,81Filé duplo com alcatra 124,30 9,50 1.180,85 0,18% 807,26 6,49Filé duplo 21,25 9,49 201,75 0,03% 137,92 6,49Filé simples 961,00 7,00 6.727,00 1,03% 4.598,76 4,79Fraudinha 42,80 9,00 385,20 0,06% 263,33 6,15Fígado 1.382,10 2,00 2.764,20 0,42% 1.889,68 1,37Lombo 1.029,00 3,30 3.395,70 0,52% 2.321,39 2,26Língua 453,50 5,00 2.267,50 0,35% 1.550,13 3,42Moída 1ª 5,00 5,00 25,00 0,00% 17,09 3,42Moída 2ª 69,00 3,00 207,00 0,03% 141,51 2,05Mocotó 110,00 1,55 170,50 0,03% 116,56 1,06Paleta 1.832,10 4,60 8.427,66 1,29% 5.761,38 3,14Peito 136,30 4,80 654,24 0,10% 447,26 3,28Rabada 478,60 5,50 2.632,30 0,40% 1.799,51 3,76Rins 24,00 0,60 14,40 0,00% 9,84 0,41Pistola 1.715,50 6,60 11.322,30 1,74% 7.740,23 4,51Serrote 2.238,40 6,50 14.549,60 2,23% 9.946,50 4,44Toco 3.006,30 6,50 19.540,95 2,99% 13.358,73 4,44Traseiro 49.458,52 6,05 299.224,04 45,86% 204.557,74 4,14

Subprodutos Aorta Carne de fersura 74,30 5,50 408,65 0,06% 279,36 3,76Despojo 31.130,00 0,04 1.245,20 0,19% 851,25 0,03Liquido biliar Traquéia Vergalho Soma 157.319,60 652.492,22 100,00% 446.061,53

Tabela 26: Custo unitário de período de abril de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Custo unitário dos produtos do período de Maio 2007

Produto Quantidade (Kg)

Preço unitário

Faturamento R$

Faturamento % Custo total Custo

Unitário

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Alcatra 60,48 9,00 544,32 0,08% 358,96 5,94Boi Casado 9.587,30 6,00 57.523,80 8,19% 37.935,02 3,96Bola 4.406,70 5,40 23.796,18 3,39% 15.692,78 3,56Cupim 164,50 5,80 954,10 0,14% 629,20 3,82Coração 41,50 1,50 62,25 0,01% 41,05 0,99Couro Bovino 13.980,00 3,00 41.940,00 5,97% 27.658,02 1,98Costela 4.032,10 5,30 21.370,13 3,04% 14.092,88 3,50Charque de 1ª 38,10 9,00 342,90 0,05% 226,13 5,94Charque de 2ª 143,78 5,00 718,90 0,10% 474,09 3,30Dianteiro 30.591,50 4,24 129.820,25 18,49% 85.612,10 2,80Filé com alcatra 551,00 9,50 5.234,50 0,75% 3.451,98 6,26Filé corrido 4.098,10 8,50 34.833,85 4,96% 22.971,76 5,61Filé duplo com alcatra 132,40 9,50 1.257,80 0,18% 829,48 6,26Filé duplo 24,80 9,50 235,60 0,03% 155,37 6,26Filé simples 954,80 7,00 6.683,60 0,95% 4.407,61 4,62Fraudinha 54,79 9,00 493,11 0,07% 325,19 5,94Fígado 1.737,50 2,00 3.475,00 0,50% 2.291,65 1,32Lombo 1.099,90 3,30 3.629,67 0,52% 2.393,65 2,18Língua 509,60 5,00 2.548,00 0,36% 1.680,32 3,30Moída 1ª 42,00 5,00 210,00 0,03% 138,49 3,30Moída 2ª 47,00 3,00 141,00 0,02% 92,98 1,98Mocotó 316,00 1,57 496,50 0,07% 327,43 1,04Paleta 2.193,60 4,60 10.090,56 1,44% 6.654,39 3,03Peito 89,90 5,00 449,50 0,06% 296,43 3,30Rabada 573,40 5,50 3.153,70 0,45% 2.079,76 3,63Rins 49,50 0,59 29,04 0,00% 19,15 0,39Pistola 2.600,60 6,60 17.163,96 2,45% 11.319,06 4,35Serrote 2.269,20 6,50 14.749,80 2,10% 9.727,00 4,29Toco 4.271,10 6,50 27.762,15 3,95% 18.308,21 4,29

Traseiro 47.921,45 6,05 289.924,77 41,30% 191.195,6

7 3,99Subproduto

Aorta 214,70 1,80 386,48 0,06% 254,87 1,19Carne de fersura 87,00 5,50 478,50 0,07% 315,49 3,63Despojo 29.340,00 0,04 1.173,60 0,17% 773,80 0,03Liquido Biliar Traquéia 323,90 0,60 194,34 0,03% 128,16 0,40Vergalho 349,00 0,70 244,30 0,03% 161,11 0,46Soma 162.897,20 702.112,16 100,00% 462928,76

Tabela 27: Custo unitário de período de maio de 2007. Fonte: Elaborada pelo acadêmico

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Custo unitário dos produtos do período de Junho 2007

Produto Quantidade (Kg)

Preço unitário

Faturamento R$

Faturamento % Custo total Custo

Unitário Alcatra 42,20 9,50 400,90 0,08% 293,56 6,96Boi Casado 4.428,82 5,90 26.130,03 5,35% 19.133,52 4,32Bola 2.812,90 5,30 14.908,37 3,05% 10.916,54 3,88Cupim 30,40 5,80 176,32 0,04% 129,11 4,25Coração 324,20 1,50 486,30 0,10% 356,09 1,10Couro Bovino 5.880,00 2,80 16.464,00 3,37% 12.055,64 2,05Costela 2.114,80 5,30 11.208,44 2,30% 8.207,30 3,88Charque de 1ª 24,20 9,00 217,80 0,04% 159,48 6,59Charque de 2ª 217,56 5,00 1.087,80 0,22% 796,53 3,66Dianteiro 23.196,85 3,50 81.188,97 16,63% 59.450,01 2,56Filé com alcatra 447,80 9,50 4.254,10 0,87% 3.115,03 6,96Filé corrido 4.821,00 8,50 40.978,50 8,39% 30.006,20 6,22Filé duplo com alcatra 213,58 9,50 2.029,01 0,42% 1.485,73 6,96Filé duplo 45,00 9,50 427,50 0,09% 313,03 6,96Filé simples 974,60 7,00 6.822,20 1,40% 4.995,50 5,13Fraudinha 87,90 9,00 791,10 0,16% 579,28 6,59Fígado 1.507,10 2,00 3.014,20 0,62% 2.207,13 1,46Lombo 590,20 3,30 1.947,66 0,40% 1.426,16 2,42Língua 351,00 5,00 1.755,00 0,36% 1.285,09 3,66Moída 1ª 54,00 5,00 270,00 0,06% 197,71 3,66Moída 2ª 134,00 3,00 402,00 0,08% 294,36 2,20Mocotó 207,00 1,63 338,00 0,07% 247,50 1,20Paleta 1.453,00 4,60 6.683,80 1,37% 4.894,16 3,37Peito 62,00 5,00 310,00 0,06% 227,00 3,66Rabada 419,60 5,50 2.307,80 0,47% 1.689,87 4,03Rins 24,60 0,66 16,15 0,00% 11,83 0,48Pistola 1.943,00 6,60 12.823,80 2,63% 9.390,13 4,83Serrote 2.133,10 6,50 13.865,15 2,84% 10.152,65 4,76Toco 4.060,90 6,50 26.395,85 5,41% 19.328,16 4,76Traseiro 34.824,89 6,00 208.949,34 42,80% 153.001,59 4,39

Subproduto Aorta Carne de fersura 34,42 189,31 0,04% 138,62 4,03Despojo 32.876,00 1.315,04 0,27% 962,93 0,03Liquido Biliar Traquéia Vergalho Soma 126.336,62 488.154,44 100,00% 357.447,43

Tabela 28: Custo unitário de período de junho de 2007. Fonte: Elaborada pelo acadêmico

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Custo unitário dos produtos do período de Julho 2007

Produto Quantidade (Kg)

Preço unitário

Faturamento R$

Faturamento % Custo total Custo

Unitário Alcatra 33,00 9,50 313,50 0,06% 211,20 6,40Boi Casado 3.785,80 6,00 22.714,80 4,35% 15.302,92 4,04Bola 3.128,36 5,40 16.893,14 3,24% 11.380,88 3,64Cupim 88,50 5,80 513,30 0,10% 345,81 3,91Coração 282,60 1,50 423,90 0,08% 285,58 1,01Couro Bovino 12.080,00 2,55 30.804,00 5,90% 20.752,60 1,72Costela 2.610,70 5,30 13.836,71 2,65% 9.321,77 3,57Charque de 1ª 56,70 9,00 510,30 0,10% 343,79 6,06Charque de 2ª 342,70 5,00 1.713,50 0,33% 1.154,38 3,37Dianteiro 23.282,00 3,50 81.487,00 15,61% 54.897,64 2,36Filé com alcatra 104,80 9,50 995,60 0,19% 670,73 6,40Filé corrido 3.479,20 8,50 29.573,20 5,66% 19.923,41 5,73Filé duplo com alcatra 156,78 9,50 1.489,41 0,29% 1.003,41 6,40Filé duplo 24,80 10,65 264,10 0,05% 177,92 7,17Filé simples 769,40 7,00 5.385,80 1,03% 3.628,40 4,72Fraudinha 75,00 9,00 675,00 0,13% 454,75 6,06Fígado 1.308,20 2,00 2.616,40 0,50% 1.762,66 1,35Lombo 350,20 3,30 1.155,66 0,22% 778,57 2,22Língua 343,85 5,00 1.719,25 0,33% 1.158,26 3,37Moída 1ª 10,00 4,00 40,00 0,01% 26,95 2,69Moída 2ª 82,00 3,95 324,00 0,06% 218,28 2,66Mocotó 261,00 1,76 459,00 0,09% 309,23 1,18Paleta 1.100,60 4,60 5.062,76 0,97% 3.410,77 3,10Peito 26,60 4,80 127,68 0,02% 86,02 3,23Rabada 446,50 5,50 2.455,75 0,47% 1.654,43 3,71Rins 19,00 0,77 14,60 0,00% 9,84 0,52Pistola 1.881,80 6,60 12.419,88 2,38% 8.367,25 4,45Serrote 1.996,40 6,50 12.976,60 2,49% 8.742,31 4,38Toco 3.433,00 6,50 22.314,50 4,27% 15.033,24 4,38Traseiro 41.806,26 6,00 250.837,56 48,04% 168.988,81 4,04

Subprodutos Aorta 234,60 422,28 0,08% 284,49 1,21Carne de fersura 69,90 384,45 0,07% 259,00 3,71Despojo 26.080,00 1.043,20 0,20% 702,80 0,03Liquido biliar Traquéia 181,00 72,40 0,01% 48,78 0,27Vergalho 104,00 52,00 0,01% 35,03 0,34Soma 130.035,25 522.091,23 100,00% 351.731,92

Tabela 29: Custo unitário de período de julho de 2007. Fonte: Elaborada pelo acadêmico

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Custo unitário dos produtos do período de Agosto 2007

Produto Quantidade (Kg)

Preço unitário

Faturamento R$

Faturamento % Custo total Custo

Unitário Alcatra 60,90 9,50 578,55 0,24% 413,59 6,79Boi Casado 1.644,60 6,00 9.867,60 4,12% 7.054,10 4,29Bola 482,00 5,40 2.602,80 1,09% 1.860,68 3,86Cupim 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00Coração 97,30 1,50 145,95 0,06% 104,34 1,07Couro Bovino 12.870,00 2,60 33.462,00 13,98% 23.921,16 1,86Costela 320,20 5,30 1.697,06 0,71% 1.213,19 3,79Charque de 1ª 46,60 9,00 419,40 0,18% 299,82 6,43Charque de 2ª 273,45 5,00 1.367,25 0,57% 977,41 3,57Dianteiro 9.580,40 3,40 32.573,36 13,61% 23.285,89 2,43Filé com alcatra 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00Filé corrido 1.300,10 8,50 11.050,85 4,62% 7.899,98 6,08Filé duplo com alcatra 134,65 9,50 1.279,17 0,53% 914,45 6,79Filé duplo 37,00 9,50 351,50 0,15% 251,28 6,79Filé simples 337,40 7,00 2.361,80 0,99% 1.688,39 5,00Fraudinha 58,60 9,00 527,40 0,22% 377,03 6,43Fígado 657,20 2,00 1.314,40 0,55% 939,63 1,43Lombo 360,80 3,30 1.190,64 0,50% 851,16 2,36Língua 126,50 5,50 695,75 0,29% 497,37 3,93Moída 1ª - 0,00 - 0,00% 0,00 0,00Moída 2ª 3,00 4,00 12,00 0,01% 8,58 2,86Mocotó 75,00 1,87 140,00 0,06% 100,08 1,33Paleta 647,00 4,60 2.976,20 1,24% 2.127,61 3,29Peito 17,50 4,80 84,00 0,04% 60,05 3,43Rabada 180,20 5,50 991,10 0,41% 708,51 3,93Rins 31,10 0,81 25,26 0,01% 18,06 0,58Pistola 801,00 6,60 5.286,60 2,21% 3.779,26 4,72Serrote 459,50 6,50 2.986,75 1,25% 2.135,15 4,65Toco 622,20 6,50 4.044,30 1,69% 2.891,17 4,65Traseiro 19.733,40 6,10 120.373,74 50,29% 86.052,22 4,36

Subprodutos Aorta Carne de fersura 86,70 5,50 476,85 0,20% 340,89 3,93Despojo 11.789,00 0,04 471,00 0,20% 336,71 0,03Liquido biliar Traquéia Vergalho Soma 62.833,30 239.353,28 100,00% 171.107,77

Tabela 30: Custo unitário de período de agosto de 2007. Fonte: Elaborada pelo acadêmico

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Custo unitário dos produtos do período de Setembro 2007

Produto Quantidade (Kg)

Preço unitário

Faturamento R$

Faturamento % Custo total Custo

Unitário Alcatra 87,62 9,45 828,40 0,18% 622,87 7,11Boi Casado 3.305,80 6,00 19.834,80 4,24% 14.913,59 4,51Bola 2.776,70 5,30 14.716,50 3,15% 11.065,19 3,99Cupim 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00Coração 300,00 1,50 450,00 0,10% 338,35 1,13Couro Bovino 12.210,00 2,75 33.577,50 7,18% 25.246,59 2,07Costela 2.454,50 5,30 13.008,85 2,78% 9.781,22 3,99Charque de 1ª 34,41 8,00 275,28 0,06% 206,98 6,02Charque de 2ª 254,78 5,50 1.401,29 0,30% 1.053,62 4,14Dianteiro 27.066,58 3,50 94.733,03 20,25% 71.228,82 2,63Filé com alcatra 774,80 9,50 7.360,90 1,57% 5.534,59 7,14Filé corrido 468,10 8,50 3.978,85 0,85% 2.991,66 6,39Filé duplo com alcatra 98,76 9,50 938,22 0,20% 705,44 7,14Filé duplo 26,60 9,50 252,70 0,05% 190,00 7,14Filé simples 619,90 18,29 11.339,30 2,42% 8.525,91 13,75Fraudinha 45,87 9,00 412,83 0,09% 310,40 6,77Fígado 1.713,40 2,00 3.426,80 0,73% 2.576,58 1,50Lombo 989,43 5,67 5.608,77 1,20% 4.217,18 4,26Língua 390,00 5,00 1.950,00 0,42% 1.466,19 3,76Moída 1ª 50,00 5,00 250,00 0,05% 187,97 3,76Moída 2ª 150,00 3,00 450,00 0,10% 338,35 2,26Mocotó 177,00 1,94 344,00 0,07% 258,65 1,46Paleta 2.527,40 4,60 11.626,04 2,48% 8.741,50 3,46Peito 105,00 4,80 504,00 0,11% 378,95 3,61Rabada 417,90 5,49 2.293,75 0,49% 1.724,65 4,13Rins 42,40 0,60 25,44 0,01% 19,13 0,45Pistola 1.302,20 6,60 8.594,52 1,84% 6.462,13 4,96Serrote 1.635,00 6,50 10.627,50 2,27% 7.990,71 4,89Toco 1.041,30 6,50 6.768,45 1,45% 5.089,13 4,89Traseiro 34.842,40 6,05 210.796,52 45,05% 158.495,80 4,55

Subprodutos Aorta Carne de fersura 34,75 5,50 191,12 0,04% 143,70 4,14Despojo 9.310,00 0,06 558,60 0,12% 420,01 0,05Liquido biliar 400,00 1,10 440,00 0,09% 330,83 0,83Traquéia 727,60 0,30 218,28 0,05% 164,12 0,23Vergalho 113,00 0,80 90,40 0,02% 67,97 0,60

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Soma 106.493,20 467.872,64 100,00% 351.788,77 Tabela 31: Custo unitário de período de setembro de 2007. Fonte: Elaborada pelo acadêmico.

Custo unitário dos produtos do período de Outubro 2007

Produto Quantidade (Kg)

Preço unitário

Faturamento R$

Faturamento % Custo total Custo

Unitário Alcatra 113,40 7,53 853,55 0,11% 648,29 5,72Boi Casado 13.589,70 6,00 81.538,20 10,80% 61.930,08 4,56Bola 3.877,00 5,40 20.935,80 2,77% 15.901,21 4,10Cupim 13,50 5,80 78,30 0,01% 59,47 4,41Coração 430,90 1,50 646,35 0,09% 490,92 1,14Couro Bovino 12.180,00 2,55 31.059,00 4,11% 23.590,00 1,94Costela 2.312,40 5,20 12.024,48 1,59% 9.132,86 3,95Charque de 1ª 11,50 8,04 92,50 0,01% 70,26 6,11Charque de 2ª 168,90 5,00 844,50 0,11% 641,42 3,80Dianteiro 35.491,50 3,40 120.671,10 15,98% 91.652,39 2,58Filé com alcatra 461,50 9,50 4.384,20 0,58% 3.329,90 7,22Filé corrido 3.574,60 8,50 30.384,10 4,02% 23.077,40 6,46Filé duplo com alcatra 153,76 9,30 1.429,96 0,19% 1.086,09 7,06Filé duplo 44,75 9,40 420,65 0,06% 319,49 7,14Filé simples 1.052,30 6,80 7.155,64 0,95% 5.434,87 5,16Fraudinha 68,80 9,00 619,20 0,08% 470,30 6,84Fígado 1.815,20 2,00 3.630,40 0,48% 2.757,37 1,52Lombo 1.838,10 3,20 5.881,92 0,78% 4.467,45 2,43Língua 365,90 5,00 1.829,50 0,24% 1.389,55 3,80Moída 1ª 43,00 5,00 215,00 0,03% 163,30 3,80Moída 2ª 230,00 3,00 690,00 0,09% 524,07 2,28Mocotó 80,00 1,56 125,00 0,02% 94,94 1,19Paleta 2.112,60 4,40 9.295,44 1,23% 7.060,09 3,34Peito 59,50 4,70 279,65 0,04% 212,40 3,57Rabada 492,40 5,30 2.609,72 0,35% 1.982,14 4,03Rins 72,40 0,55 40,10 0,01% 30,46 0,42Pistola 1.675,00 6,40 10.720,00 1,42% 8.142,08 4,86Serrote 2.299,40 6,30 14.486,22 1,92% 11.002,61 4,78Toco 3.033,50 6,30 19.111,05 2,53% 14.515,27 4,78Traseiro 61.712,20 6,00 370.273,20 49,03% 281.230,75 4,56

Subprodutos Aorta Carne de fersura 176,80 5,50 972,40 0,13% 738,56 4,18Despojo 24.260,00 0,08 1.940,80 0,26% 1.474,08 0,06Liquido biliar Traquéia

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Vergalho Soma 173.810,51 755.237,93 100,00% 573.620,05

Tabela 32: Custo unitário de período de outubro de 2007. Fonte: Elaborada pelo acadêmico.

Custo unitário dos produtos do período de Novembro 2007

Produto Quantidade (Kg)

Preço unitário

Faturamento R$

Faturamento % Custo total Custo

Unitário Alcatra 52,20 8,12 424,10 0,06% 340,29 6,52Boi Casado 5.361,88 5,88 31.523,22 4,77% 25.293,71 4,72Bola 1.772,60 5,30 9.394,78 1,42% 7.538,21 4,25Cupim 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00Coração 513,70 1,33 681,07 0,10% 546,48 1,06Couro Bovino 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00Costela 1.245,40 5,30 6.600,62 1,00% 5.296,23 4,25Charque de 1ª 18,66 8,00 149,28 0,02% 119,78 6,42Charque de 2ª 264,70 5,00 1.323,50 0,20% 1.061,95 4,01Dianteiro 34.644,90 3,50 121.257,15 18,36% 97.294,71 2,81Filé com alcatra 338,80 9,50 3.218,60 0,49% 2.582,55 7,62Filé corrido 2.287,90 8,50 19.447,15 2,94% 15.604,07 6,82Filé duplo com alcatra 98,64 9,50 937,08 0,14% 751,90 7,62Filé duplo 6,30 9,50 59,85 0,01% 48,02 7,62Filé simples 1.064,40 7,00 7.450,80 1,13% 5.978,40 5,62Fraudinha 75,82 9,00 682,38 0,10% 547,53 7,22Fígado 1.848,50 2,00 3.697,00 0,56% 2.966,41 1,60Lombo 1.713,80 3,20 5.488,21 0,83% 4.403,64 2,57Língua 386,60 5,00 1.933,00 0,29% 1.551,01 4,01Moída 1ª 43,00 5,00 215,00 0,03% 172,51 4,01Moída 2ª 147,00 3,00 441,00 0,07% 353,85 2,41Mocotó 40,00 2,00 80,00 0,01% 64,19 1,60Paleta 2.544,40 4,50 11.449,80 1,73% 9.187,13 3,61Peito 47,40 4,80 227,52 0,03% 182,56 3,85Rabada 506,10 5,50 2.783,55 0,42% 2.233,47 4,41Rins 76,50 0,57 43,80 0,01% 35,14 0,46Pistola 1.847,20 6,50 12.006,80 1,82% 9.634,06 5,22Serrote 3.723,50 6,40 23.830,40 3,61% 19.121,12 5,14Toco 3.268,00 6,40 20.915,20 3,17% 16.782,01 5,14Traseiro 63.291,00 5,86 370.746,00 56,13% 297.480,40 4,70

Subprodutos Aorta Carne de fersura 122,00 671,00 0,10% 538,40 4,41

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Despojo 32.265,00 2.581,20 0,39% 2.071,11 0,06Liquido biliar 260,00 286,00 0,04% 229,48 0,88Traquéia Vergalho Soma 159.857,90 660.545,06 100,00% 530.010,33

Tabela 33: Custo unitário de período de novembro de 2007. Fonte: Elaborada pelo acadêmico.

Custo unitário dos produtos do período de Dezembro 2007

Produto Quantidade (Kg)

Preço unitário

Faturamento R$

Faturamento % Custo total Custo

Unitário Alcatra 175,70 8,61 1.513,47 0,20% 1.188,20 6,76Boi Casado 3.483,40 5,90 20.552,06 2,65% 16.135,07 4,63Bola 2.993,30 5,40 16.153,28 2,09% 12.681,66 4,24Cupim 260,40 5,47 1.423,52 0,18% 1.117,58 4,29Coração 426,39 1,50 639,58 0,08% 502,12 1,18Couro Bovino 12.120,00 2,25 27.270,00 3,52% 21.409,21 1,77Costela 2.336,40 5,18 12.111,80 1,56% 9.508,77 4,07Charque de 1ª 57,51 8,00 460,08 0,06% 361,20 6,28Charque de 2ª 154,70 5,50 850,85 0,11% 667,99 4,32Dianteiro 32.948,96 3,50 115.321,36 14,89% 90.536,83 2,75Filé com alcatra 843,50 9,50 8.013,25 1,03% 6.291,07 7,46Filé corrido 3.430,30 8,40 28.814,52 3,72% 22.621,79 6,59Filé duplo com alcatra 75,90 9,50 721,05 0,09% 566,08 7,46Filé duplo 39,00 9,50 370,50 0,05% 290,87 7,46Filé simples 1.218,97 7,00 8.532,79 1,10% 6.698,95 5,50Fraudinha 105,50 9,00 949,50 0,12% 745,44 7,07Fígado 1.604,80 2,00 3.209,60 0,41% 2.519,80 1,57Lombo 2.169,10 3,30 7.158,03 0,92% 5.619,65 2,59Língua 368,90 5,00 1.844,50 0,24% 1.448,09 3,93Moída 1ª 87,00 5,00 435,00 0,06% 341,51 3,93Moída 2ª 50,00 3,00 150,00 0,02% 117,76 2,36Mocotó 10,00 2,00 20,00 0,00% 15,70 1,57Paleta 2.977,40 4,50 13.398,30 1,73% 10.518,78 3,53Peito 94,10 4,80 451,68 0,06% 354,61 3,77Rabada 544,30 5,45 2.965,30 0,38% 2.328,01 4,28Rins 87,00 0,60 52,20 0,01% 40,98 0,47Pistola 10.586,00 6,60 69.867,60 9,02% 54.851,86 5,18Serrote 2.919,60 6,40 18.685,44 2,41% 14.669,62 5,02Toco 1.246,00 6,40 7.974,40 1,03% 6.260,57 5,02

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Traseiro 65.771,90 6,10 401.208,59 51,82% 314.982,02 4,79Subprodutos

Aorta Carne de fersura 89,76 5,50 493,68 0,06% 387,58 4,32Despojo 33.032,00 0,08 2.642,56 0,34% 2.074,63 0,06Liquido biliar Traquéia Vergalho Soma 182.307,79 774.254,49 100,00% 607.853,99

Tabela 34: Custo unitário de período de dezembro de 2007. Fonte: Elaborada pelo acadêmico.

Com base nos cáculos do custo unitário de cada produto apresentados nas

tabelas acima, pôde-se obter a margem de contribuição unitária (MCU) de cada

produto, sendo possível analisar de forma gerencial quais produtos que oferecem

maior margem de contribuição unitária.

A seguir apresenta-se tabelas com os custos conjuntos e específicos dos co-

produtos couro bovino, charque 1ª e charque 2 ª. Destaca-se que estes são os únicos

produtos que agregam custo especifico (sal grosso), a distribuição percentual dos

custos conjuntos foi feita com base nos faturamentos de cada produto, deduzidos dos

custos específicos.

Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de janeiro de 2007

Produto Faturamento $ Custos específicos

Fat.liquido $

Fat. Liquido %

Custo conjunto

total

Custo conjunto unitário

Couro Bovino 33.500,00 926,3 32.573,70 96,56% 25.380,49 1,89Charque 1ª 292,50 8,06 284,44 0,84% 221,58 6,82Charque 2ª 900,00 24,85 875,15 2,59% 681,83 3,79 Soma 34.692,50 959,3 33.733,29 100% 26.283,90

Tabela 35: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de janeiro de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de fevereiro de 2007

Produto Faturamento $ Custos específicos

Fat.liquido $

Fat. Liquido %

Custo conjunto

total

Custo conjunto unitário

Couro Bovino 33.275,00 1.065,68 32.209,32 94,20% 24.950,11 1,89

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Charque 1ª 900,00 28,85 871,15 2,55% 674,86 6,75Charque 2ª 1.150,00 36,88 1.113,12 3,26% 862,34 3,75 Soma 35.325,00 1.131,30 34.193,59 100% 26.487,31

Tabela 36: custo unitário dos produtos com custo especifico do período de fevereiro de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de março de 2007

Produto Faturamento $ Custos específicos

Fat.liquido $

Fat. Liquido %

Custo conjunto

total

Custo conjunto unitário

Couro Bovino 35.056,00 1.033,67 34.022,33 95,71% 24.933,42 1,99Charque 1ª 820,80 24,19 796,61 2,24% 583,69 6,4Charque 2ª 750,00 22,14 727,86 2,05% 533,38 3,56 Soma 36.626,80 1.080,00 35.546,80 100% 26.050,49

Tabela 37: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de março de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de abril de 2007

Produto Faturamento $ Custos específicos

Fat.liquido $

Fat. Liquido %

Custo conjunto

total

Custo conjunto unitário

Couro Bovino 35.584,00 1.079,49 34.504,51 96,04% 25.405,69 2,28Charque 1ª 618,30 18,77 599,53 1,67% 441,46 6,43Charque 2ª 848,25 25,74 822,51 2,29% 605,63 3,57 Soma 37.050,55 1.124,00 35.926,55 100% 26.452,78

Tabela 38: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de abril de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de maio de 2007

Produto Faturamento $ Custos específicos

Fat.liquido $

Fat. Liquido %

Custo conjunto

total

Custo conjunto unitário

Couro Bovino 41.940,00 1.124,42 40.815,58 97,53% 28.782,44 2,06Charque 1ª 342,9 9,22 333,68 0,80% 235,35 6,18Charque 2ª 718,9 19,25 699,65 1,67% 493,34 3,43 Soma 43.001,80 1.152,90 41.848,91 100% 29.511,13

Tabela 39: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de maio de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de junho de 2007

Produto Faturamento $ Custos específicos

Fat.liquido $

Fat. Liquido %

Custo conjunto

total

Custo conjunto unitário

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Couro Bovino 16.464,00 817,17 15.646,83 92,65% 12.872,81 2,19Charque 1ª 217,8 10,85 206,95 1,23% 170,33 7,04Charque 2ª 1.087,80 53,98 1.033,82 6,12% 850,51 3,91 Soma 17.769,60 882,00 16.887,60 100% 13.893,65

Tabela 40: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de junho de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de julho de 2007

Produto Faturamento $ Custos específicos

Fat.liquido $

Fat. Liquido %

Custo conjunto

total

Custo conjunto unitário

Couro Bovino 30.804,00 827,28 29.976,72 93,27% 21.579,88 1,79Charque 1ª 510,30 13,75 496,55 1,55% 357,54 6,31Charque 2ª 1.713,50 46,03 1.667,47 5,19% 1.200,41 3,50 Soma 33.027,80 886,97 32.140,74 100% 23.137,83

Tabela 41: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de julho de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de agosto de 2007

Produto Faturamento $ Custos específicos

Fat.liquido $

Fat. Liquido %

Custo conjunto

total

Custo conjunto unitário

Couro Bovino 33.462,00 352,50 33.109,50 94,93% 24.273,66 1,89Charque 1ª 419,40 4,42 414,98 1,19% 304,24 6,53Charque 2ª 1.367,25 14,41 1.352,84 3,88% 991,82 3,63 Soma 35.248,65 371,33 34.877,32 100% 25.569,72

Tabela 42: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de agosto de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de setembro de 2007

Produto Faturamento $ Custos específicos

Fat.liquido $

Fat. Liquido %

Custo conjunto

total

Custo conjunto unitário

Couro Bovino 33.577,50 791,37 32.786,13 95,24% 26.037,96 2,13Charque 1ª 275,28 6,48 268,80 0,78% 213,46 6,2Charque 2ª 1.401,29 32,99 1.368,30 3,97% 1.086,61 4,26 Soma 35.254,07 830,92 34.423,23 100% 27.338,03

Tabela 43: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de setembro de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

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Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de outubro de 2007

Produto Faturamento $ Custos específicos Fat.liquido $ Fat. Liquido

%

Custo conjunto

total

Custo conjunto unitário

Couro Bovino 31.059,00 1.274,97 29.784,03 97,07% 24.864,97 2,04Charque 1ª 92,50 3,81 88,69 0,29% 74,07 6,44Charque 2ª 844,50 34,68 809,82 2,64% 676,10 4,00 Soma 31.996,00 1.313,45 30.682,54 100% 25.615,14

Tabela 44: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de outubro de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de novembro de 2007

Produto Faturamento $ Custos específicos Fat.liquido $ Fat. Liquido

%

Custo conjunto

total

Custo conjunto unitário

Couro Bovino 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00Charque 1ª 149,28 6,29 142,99 10,14% 126,07 6,76Charque 2ª 1.323,50 55,7 1.267,80 89,86% 1.117,65 4,22 Soma 1.472,78 61,99 1.410,79 100% 1.243,72

Tabela 45: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de novembro de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Custo conjunto unitário dos produtos com custo especifico do período de dezembro de 2007

Produto Faturamento $ Custos específicos Fat.liquido $ Fat. Liquido

%

Custo conjunto

total

Custo conjunto unitário

Couro Bovino 27.270,00 1.277,10 25.992,90 95,41% 22.686,31 1,87Charque 1ª 460,08 21,55 438,53 1,61% 382,75 6,66Charque 2ª 850,85 39,89 810,96 2,98% 707,88 4,58 Soma 28.580,93 1.338,54 27.242,39 100% 23.776,94

Tabela 46: Custo unitário dos produtos com custo especifico do período de dezembro de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Nas tabelas acima foram apresentados os cálculos do custo conjunto unitário,

onde é acrescentado o custo especifico de determinados produtos, a empresa possui

três produtos que utilizam custos específicos, que é o custo com o sal grosso iodado,

utilizado para fabricação do couro bovino salgado, e o charque.

Através das tabelas e gráficos abaixo apresentados, é possível a visualização

dos produtos que possuem maior margem de contribuição unitária. Foram efetuados

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os cálculos apenas dos co-produtos da empresa, em razão de os subprodutos

possuírem baixo valor de mercado.

Margem de Contribuição Unitária Janeiro / 2007.

Produto P. Venda Custo Var. Des. Var. M. de Con. MC % Média Alcatra 9,00 6,60 0,16 2,24 25% Boi Casado 6,00 4,40 0,16 1,44 24% Bola 5,40 3,96 0,16 1,28 24% Cupim 5,80 4,26 0,16 1,38 24% Coração 1,50 1,10 0,16 0,24 16% Couro Bovino 2,50 1,83 0,16 0,51 20% Costela 5,30 3,89 0,16 1,25 24% Charque de 1ª 9,00 6,60 0,16 2,24 25% Charque de 2ª 5,00 3,67 0,16 1,17 23% Dianteiro 3,40 2,49 0,16 0,75 22% Filé com alcatra 9,50 6,97 0,16 2,37 25% Filé corrido 8,50 6,24 0,16 2,10 25% Filé duplo com alcatra 9,50 6,97 0,16 2,37 25% Filé duplo 9,50 6,97 0,16 2,37 25% Filé simples 7,00 5,14 0,16 1,70 24% Fraudinha 9,00 6,60 0,16 2,24 25% Fígado 2,00 1,47 0,16 0,37 19% Lombo 3,30 2,42 0,16 0,72 22% Língua 5,00 3,67 0,16 1,17 23% Moída 1ª 5,00 3,67 0,16 1,17 23% Moída 2ª 3,00 2,20 0,16 0,64 21% Mocotó 1,59 1,17 0,16 0,26 17% Paleta 4,60 3,38 0,16 1,06 23% Peito 5,00 3,67 0,16 1,17 23% Rabada 5,50 4,04 0,16 1,30 24% Rins 0,60 0,44 0,16 0,00 0% Pistola 6,60 4,84 0,16 1,60 24% Serrote 6,50 4,77 0,16 1,57 24% Toco 6,50 4,77 0,16 1,57 24% Traseiro 6,10 4,48 0,16 1,46 24%

R$ 1,37

Tabela 47: Margem de contribuição unitária período janeiro 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

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Margem de Contribuição Unitária Fevereiro / 2007.

Produto P. Venda Custo Var. Des. Var. M. de Con. MC % Média Alcatra 9,50 6,82 0,16 2,52 27% Boi Casado 6,00 4,31 0,16 1,53 26% Bola 5,40 3,88 0,16 1,36 25% Cupim 5,70 4,09 0,16 1,45 25% Coração 1,50 1,08 0,16 0,26 18% Couro Bovino 2,52 1,81 0,16 0,55 22% Costela 5,30 3,80 0,16 1,34 25% Charque de 1ª 9,00 6,46 0,16 2,38 26% Charque de 2ª 5,00 3,59 0,16 1,25 25% Dianteiro 3,40 2,44 0,16 0,80 24% Filé com alcatra 9,50 6,82 0,16 2,52 27% Filé corrido 8,50 6,10 0,16 2,24 26% Filé duplo com alcatra 9,50 6,82 0,16 2,52 27% Filé duplo 9,50 6,82 0,16 2,52 27% Filé simples 7,00 5,02 0,16 1,82 26% Fraudinha 9,00 6,46 0,16 2,38 26% Fígado 3,02 2,17 0,16 0,69 23% Lombo 3,30 2,37 0,16 0,77 23% Língua 5,00 3,59 0,16 1,25 25% Moída 1ª 5,00 3,59 0,16 1,25 25% Moída 2ª 3,00 2,15 0,16 0,69 23% Mocotó 1,53 1,10 0,16 0,27 18% Paleta 4,50 3,23 0,16 1,11 25% Peito 4,50 3,23 0,16 1,11 25% Rabada 5,50 3,95 0,16 1,39 25% Rins 0,60 0,43 0,16 0,01 2% Pistola 6,50 4,67 0,16 1,67 26% Serrote 6,50 4,67 0,16 1,67 26% Toco 6,40 4,59 0,16 1,65 26% Traseiro 6,00 4,31 0,16 1,53 26%

R$ 1,47

Tabela 48: Margem de contribuição unitária período fevereiro 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Margem de Contribuição Unitária Março / 2007.

Produto P. Venda Custo Var. Des. Var. M. de Con. MC % Média Alcatra 9,50 6,50 0,13 2,87 30% Boi Casado 6,00 4,11 0,13 1,77 29% Bola 5,40 3,69 0,13 1,58 29% Cupim 5,70 3,90 0,13 1,67 29%

R$ 1,68

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Coração 1,53 1,05 0,13 0,36 23% Couro Bovino 2,80 1,92 0,13 0,76 27% Costela 5,30 3,63 0,13 1,55 29% Charque de 1ª 9,00 6,16 0,13 2,71 30% Charque de 2ª 5,00 3,42 0,13 1,45 29% Dianteiro 3,50 2,39 0,13 0,98 28% Filé com alcatra 9,00 6,16 0,13 2,71 30% Filé corrido 8,50 5,82 0,13 2,56 30% Filé duplo com alcatra 9,50 6,50 0,13 2,87 30% Filé duplo 9,50 6,50 0,13 2,87 30% Filé simples 7,00 4,79 0,13 2,08 30% Fraudinha 9,00 6,16 0,13 2,71 30% Fígado 2,00 1,37 0,13 0,50 25% Lombo 3,30 2,26 0,13 0,91 28% Língua 5,00 3,42 0,13 1,45 29% Moída 1ª 5,00 3,42 0,13 1,45 29% Moída 2ª 2,90 1,99 0,13 0,79 27% Mocotó 1,48 1,01 0,13 0,34 23% Paleta 4,50 3,08 0,13 1,29 29% Peito 4,60 3,15 0,13 1,33 29% Rabada 5,50 3,76 0,13 1,61 29% Rins 0,60 0,41 0,13 0,06 10% Pistola 6,50 4,45 0,13 1,93 30% Serrote 6,50 4,45 0,13 1,93 30% Toco 6,50 4,45 0,13 1,93 30% Traseiro 6,05 4,14 0,13 1,78 29%

Tabela 49: Margem de contribuição unitária período março 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Margem de Contribuição Unitária Abril / 2007.

Produto P. Venda Custo Var. Des. Var. M. de Con. MC % Média Alcatra 9,50 6,51 0,16 2,83 30% Boi Casado 6,00 4,11 0,16 1,73 29% Bola 5,40 3,70 0,16 1,54 29% Cupim 5,80 3,98 0,16 1,67 29% Coração 1,50 1,03 0,16 0,31 21% Couro Bovino 3,20 2,19 0,16 0,85 27% Costela 5,30 3,63 0,16 1,51 28% Charque de 1ª 9,00 6,17 0,16 2,67 30% Charque de 2ª 5,00 3,43 0,16 1,42 28% Dianteiro 3,50 2,40 0,16 0,94 27% Filé com alcatra 9,50 6,51 0,16 2,83 30%

R$ 1,66

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Filé corrido 8,50 5,83 0,16 2,52 30% Filé duplo com alcatra 9,50 6,51 0,16 2,83 30% Filé duplo 9,49 6,51 0,16 2,83 30% Filé simples 7,00 4,80 0,16 2,05 29% Fraudinha 9,00 6,17 0,16 2,67 30% Fígado 2,00 1,37 0,16 0,47 24% Lombo 3,30 2,26 0,16 0,88 27% Língua 5,00 3,43 0,16 1,42 28% Moída 1ª 5,00 3,43 0,16 1,42 28% Moída 2ª 3,00 2,06 0,16 0,79 26% Mocotó 1,55 1,06 0,16 0,33 21% Paleta 4,60 3,15 0,16 1,29 28% Peito 4,80 3,29 0,16 1,35 28% Rabada 5,50 3,77 0,16 1,57 29% Rins 0,60 0,41 0,16 0,03 5% Pistola 6,60 4,52 0,16 1,92 29% Serrote 6,50 4,45 0,16 1,89 29% Toco 6,50 4,45 0,16 1,89 29% Traseiro 6,05 4,15 0,16 1,75 29%

Tabela 50: Margem de contribuição unitária período abril 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Margem de Contribuição Unitária Maio / 2007.

Produto P. Venda Custo Var. Des. Var. M. de Con. MC % Média Alcatra 9,00 5,96 0,18 2,86 32% Boi Casado 6,00 3,97 0,18 1,85 31% Bola 5,40 3,57 0,18 1,65 30% Cupim 5,80 3,84 0,18 1,78 31% Coração 1,50 0,99 0,18 0,33 22% Couro Bovino 3,00 1,99 0,18 0,83 28% Costela 5,30 3,51 0,18 1,61 30% Charque de 1ª 9,00 5,96 0,18 2,86 32% Charque de 2ª 5,00 3,31 0,18 1,51 30% Dianteiro 4,24 2,81 0,18 1,26 30% Filé com alcatra 9,50 6,29 0,18 3,03 32% Filé corrido 8,50 5,62 0,18 2,70 32% Filé duplo com alcatra 9,50 6,29 0,18 3,03 32% Filé duplo 9,50 6,29 0,18 3,03 32% Filé simples 7,00 4,63 0,18 2,19 31% Fraudinha 9,00 5,96 0,18 2,86 32% Fígado 2,00 1,32 0,18 0,50 25% Lombo 3,30 2,18 0,18 0,94 28%

R$ 1,78

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Língua 5,00 3,31 0,18 1,51 30% Moída 1ª 5,00 3,31 0,18 1,51 30% Moída 2ª 3,00 1,99 0,18 0,83 28% Mocotó 1,57 1,04 0,18 0,35 22% Paleta 4,60 3,04 0,18 1,38 30% Peito 5,00 3,31 0,18 1,51 30% Rabada 5,50 3,64 0,18 1,68 31% Rins 0,59 0,39 0,18 0,02 3% Pistola 6,60 4,37 0,18 2,05 31% Serrote 6,50 4,30 0,18 2,02 31% Toco 6,50 4,30 0,18 2,02 31% Traseiro 6,05 4,00 0,18 1,87 31%

Tabela 51: Margem de contribuição unitária período maio 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Margem de Contribuição Unitária Junho / 2007.

Produto P. Venda Custo Var. Des. Var. M. de Con. MC % Média Alcatra 9,50 6,98 0,24 2,28 24% Boi Casado 5,90 4,33 0,24 1,33 22% Bola 5,30 3,89 0,24 1,17 22% Cupim 5,80 4,26 0,24 1,30 22% Coração 1,50 1,10 0,24 0,16 11% Couro Bovino 2,80 2,06 0,24 0,50 18% Costela 5,30 3,89 0,24 1,17 22% Charque de 1ª 9,00 6,61 0,24 2,15 24% Charque de 2ª 5,00 3,67 0,24 1,09 22% Dianteiro 3,50 2,57 0,24 0,69 20% Filé com alcatra 9,50 6,98 0,24 2,28 24% Filé corrido 8,50 6,24 0,24 2,02 24% Filé duplo com alcatra 9,50 6,98 0,24 2,28 24% Filé duplo 9,50 6,98 0,24 2,28 24% Filé simples 7,00 5,14 0,24 1,62 23% Fraudinha 9,00 6,61 0,24 2,15 24% Fígado 2,00 1,47 0,24 0,29 15% Lombo 3,30 2,42 0,24 0,64 19% Língua 5,00 3,67 0,24 1,09 22% Moída 1ª 5,00 3,67 0,24 1,09 22% Moída 2ª 3,00 2,20 0,24 0,56 19% Mocotó 1,63 1,20 0,24 0,19 12% Paleta 4,60 3,38 0,24 0,98 21% Peito 5,00 3,67 0,24 1,09 22% Rabada 5,50 4,04 0,24 1,22 22%

R$ 1,29

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Rins 0,66 0,48 0,24 0,07 -10% Pistola 6,60 4,85 0,24 1,51 23% Serrote 6,50 4,77 0,24 1,49 23% Toco 6,50 4,77 0,24 1,49 23% Traseiro 6,00 4,41 0,24 1,35 23%

Tabela 52: Margem de contribuição unitária período junho 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Margem de Contribuição Unitária Julho / 2007.

Produto P. Venda Custo Var. Des. Var. M. de Con. MC % Média Alcatra 9,50 6,42 0,22 2,86 30% Boi Casado 6,00 4,06 0,22 1,73 29% Bola 5,40 3,65 0,22 1,53 28% Cupim 5,80 3,92 0,22 1,66 29% Coração 1,50 1,01 0,22 0,27 18% Couro Bovino 2,55 1,72 0,22 0,61 24% Costela 5,30 3,58 0,22 1,50 28% Charque de 1ª 9,00 6,09 0,22 2,70 30% Charque de 2ª 5,00 3,38 0,22 1,40 28% Dianteiro 3,50 2,37 0,22 0,92 26% Filé com alcatra 9,50 6,42 0,22 2,86 30% Filé corrido 8,50 5,75 0,22 2,54 30% Filé duplo com alcatra 9,50 6,42 0,22 2,86 30% Filé duplo 10,65 7,20 0,22 3,23 30% Filé simples 7,00 4,73 0,22 2,05 29% Fraudinha 9,00 6,09 0,22 2,70 30% Fígado 2,00 1,35 0,22 0,43 22% Lombo 3,30 2,23 0,22 0,85 26% Língua 5,00 3,38 0,22 1,40 28% Moída 1ª 4,00 2,71 0,22 1,08 27% Moída 2ª 3,95 2,67 0,22 1,06 27% Mocotó 1,76 1,19 0,22 0,35 20% Paleta 4,60 3,11 0,22 1,27 28% Peito 4,80 3,25 0,22 1,34 28% Rabada 5,50 3,72 0,22 1,56 28% Rins 0,77 0,52 0,22 0,03 4% Pistola 6,60 4,46 0,22 1,92 29% Serrote 6,50 4,40 0,22 1,89 29% Toco 6,50 4,40 0,22 1,89 29% Traseiro 6,00 4,06 0,22 1,73 29%

R$ 1,66

Tabela 53: Margem de contribuição unitária período julho 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

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Margem de Contribuição Unitária Agosto / 2007.

Produto P. Venda Custo Var. Des. Var. M. de Con. MC % Média Alcatra 9,50 6,82 0,64 2,04 22% Boi Casado 6,00 4,31 0,64 1,06 18% Bola 5,40 3,88 0,64 0,89 16% Cupim - - 0,64 - 0% Coração 1,50 1,08 0,64 (0,21) -14% Couro Bovino 2,60 1,87 0,64 0,10 4% Costela 5,30 3,80 0,64 0,86 16% Charque de 1ª 9,00 6,46 0,64 1,90 21% Charque de 2ª 5,00 3,59 0,64 0,77 15% Dianteiro 3,40 2,44 0,64 0,32 9% Filé com alcatra - - 0,64 - 0% Filé corrido 8,50 6,10 0,64 1,76 21% Filé duplo com alcatra 9,50 6,82 0,64 2,04 22% Filé duplo 9,50 6,82 0,64 2,04 22% Filé simples 7,00 5,02 0,64 1,34 19% Fraudinha 9,00 6,46 0,64 1,90 21% Fígado 2,00 1,44 0,64 (0,07) -4% Lombo 3,30 2,37 0,64 0,29 9% Língua 5,50 3,95 0,64 0,91 17% Moída 1ª - - 0,64 - 0% Moída 2ª 4,00 2,87 0,64 0,49 12% Mocotó 1,87 1,34 0,64 (0,11) -6% Paleta 4,60 3,30 0,64 0,66 14% Peito 4,80 3,45 0,64 0,72 15% Rabada 5,50 3,95 0,64 0,91 17% Rins 0,81 0,58 0,64 0,41 -50% Pistola 6,60 4,74 0,64 1,23 19% Serrote 6,50 4,67 0,64 1,20 18% Toco 6,50 4,67 0,64 1,20 18% Traseiro 6,10 4,38 0,64 1,08 18%

R$ 0,86

Tabela 54: Margem de contribuição unitária período agosto 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Margem de Contribuição Unitária Setembro / 2007.

Produto P. Venda Custo Var. Des. Var. M. de Con. MC % Média Alcatra 9,45 7,13 0,18 2,14 23% Boi Casado 6,00 4,53 0,18 1,29 22% Bola 5,30 4,00 0,18 1,12 21% Cupim - - 0,18 - 0%

R$ 1,30

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94

Coração 1,50 1,13 0,18 0,18 12% Couro Bovino 2,75 2,07 0,18 0,49 18% Costela 5,30 4,00 0,18 1,12 21% Charque de 1ª 8,00 6,03 0,18 1,78 22% Charque de 2ª 5,50 4,15 0,18 1,17 21% Dianteiro 3,50 2,64 0,18 0,68 19% Filé com alcatra 9,50 7,17 0,18 2,15 23% Filé corrido 8,50 6,41 0,18 1,90 22% Filé duplo com alcatra 9,50 7,17 0,18 2,15 23% Filé duplo 9,50 7,17 0,18 2,15 23% Filé simples 18,29 13,80 0,18 4,31 24% Fraudinha 9,00 6,79 0,18 2,03 23% Fígado 2,00 1,51 0,18 0,31 15% Lombo 5,67 4,28 0,18 1,21 21% Língua 5,00 3,77 0,18 1,04 21% Moída 1ª 5,00 3,77 0,18 1,04 21% Moída 2ª 3,00 2,26 0,18 0,55 18% Mocotó 1,94 1,47 0,18 0,29 15% Paleta 4,60 3,47 0,18 0,95 21% Peito 4,80 3,62 0,18 1,00 21% Rabada 5,49 4,14 0,18 1,16 21% Rins 0,60 0,45 0,18 0,04 -6% Pistola 6,60 4,98 0,18 1,44 22% Serrote 6,50 4,90 0,18 1,41 22% Toco 6,50 4,90 0,18 1,41 22% Traseiro 6,05 4,56 0,18 1,30 22%

Tabela 55: Margem de contribuição unitária período setembro 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Margem de Contribuição unitária Outubro / 2007.

Produto P. Venda Custo Var. Des. Var. M. de Con. MC % Média

Alcatra 7,53 5,74 0,19 1,60 21% Boi Casado 6,00 4,57 0,19 1,23 21% Bola 5,40 4,12 0,19 1,09 20% Cupim 5,80 4,42 0,19 1,19 20% Coração 1,50 1,14 0,19 0,16 11% Couro Bovino 2,55 1,94 0,19 0,41 16% Costela 5,20 3,96 0,19 1,04 20% Charque de 1ª 8,04 6,13 0,19 1,72 21% Charque de 2ª 5,00 3,81 0,19 1,00 20% Dianteiro 3,40 2,59 0,19 0,62 18% Filé com alcatra 9,50 7,24 0,19 2,06 22%

R$ 1,13

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95

Filé corrido 8,50 6,48 0,19 1,83 21% Filé duplo com alcatra 9,30 7,09 0,19 2,02 22% Filé duplo 9,40 7,17 0,19 2,04 22% Filé simples 6,80 5,18 0,19 1,42 21% Fraudinha 9,00 6,86 0,19 1,95 22% Fígado 2,00 1,52 0,19 0,28 14% Lombo 3,20 2,44 0,19 0,57 18% Língua 5,00 3,81 0,19 1,00 20% Moída 1ª 5,00 3,81 0,19 1,00 20% Moída 2ª 3,00 2,29 0,19 0,52 17% Mocotó 1,56 1,19 0,19 0,18 11% Paleta 4,40 3,35 0,19 0,85 19% Peito 4,70 3,58 0,19 0,92 20% Rabada 5,30 4,04 0,19 1,07 20% Rins 0,55 0,42 0,19 0,06 -11% Pistola 6,40 4,88 0,19 1,33 21% Serrote 6,30 4,80 0,19 1,30 21% Toco 6,30 4,80 0,19 1,30 21% Traseiro 6,00 4,57 0,19 1,23 21%

Tabela 56: Margem de contribuição unitária período outubro 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Margem de Contribuição Unitária Novembro / 2007.

Produto P. Venda Custo Var. Des. Var. M. de Con. MC % Média Alcatra 8,12 6,55 0,21 1,36 17% Boi Casado 5,88 4,74 0,21 0,92 16% Bola 5,30 4,28 0,21 0,81 15% Cupim - - 0,21 - 0% Coração 1,33 1,07 0,21 0,04 3% Couro Bovino - - 0,21 - 0% Costela 5,30 4,28 0,21 0,81 15% Charque de 1ª 8,00 6,45 0,21 1,33 17% Charque de 2ª 5,00 4,03 0,21 0,75 15% Dianteiro 3,50 2,82 0,21 0,46 13% Filé com alcatra 9,50 7,66 0,21 1,62 17% Filé corrido 8,50 6,86 0,21 1,43 17% Filé duplo com alcatra 9,50 7,66 0,21 1,62 17% Filé duplo 9,50 7,66 0,21 1,62 17% Filé simples 7,00 5,65 0,21 1,14 16% Fraudinha 9,00 7,26 0,21 1,53 17% Fígado 2,00 1,61 0,21 0,17 9% Lombo 3,20 2,58 0,21 0,41 13%

R$ 0,84

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96

Língua 5,00 4,03 0,21 0,75 15% Moída 1ª 5,00 4,03 0,21 0,75 15% Moída 2ª 3,00 2,42 0,21 0,37 12% Mocotó 2,00 1,61 0,21 0,17 9% Paleta 4,50 3,63 0,21 0,66 15% Peito 4,80 3,87 0,21 0,72 15% Rabada 5,50 4,44 0,21 0,85 15% Rins 0,57 0,46 0,21 0,10 -18% Pistola 6,50 5,24 0,21 1,04 16% Serrote 6,40 5,16 0,21 1,03 16% Toco 6,40 5,16 0,21 1,03 16% Traseiro 5,86 4,73 0,21 0,92 16%

Tabela 57: Margem de contribuição unitária período novembro 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Margem de Contribuição Unitária Dezembro / 2007.

Produto P. Venda Custo Var. Des. Var. M. de Con. MC % Média Alcatra 8,61 6,79 0,17 1,66 19% Boi Casado 5,90 4,65 0,17 1,08 18% Bola 5,40 4,25 0,17 0,97 18% Cupim 5,47 4,31 0,17 0,99 18% Coração 1,50 1,18 0,17 0,15 10% Couro Bovino 2,25 1,77 0,17 0,31 14% Costela 5,18 4,09 0,17 0,93 18% Charque de 1ª 8,00 6,31 0,17 1,53 19% Charque de 2ª 5,50 4,34 0,17 1,00 18% Dianteiro 3,50 2,76 0,17 0,57 16% Filé com alcatra 9,50 7,49 0,17 1,84 19% Filé corrido 8,40 6,62 0,17 1,61 19% Filé duplo com alcatra 9,50 7,49 0,17 1,84 19% Filé duplo 9,50 7,49 0,17 1,84 19% Filé simples 7,00 5,52 0,17 1,31 19% Fraudinha 9,00 7,09 0,17 1,74 19% Fígado 2,00 1,58 0,17 0,26 13% Lombo 3,30 2,60 0,17 0,53 16% Língua 5,00 3,94 0,17 0,89 18% Moída 1ª 5,00 3,94 0,17 0,89 18% Moída 2ª 3,00 2,36 0,17 0,47 16% Mocotó 2,00 1,58 0,17 0,26 13% Paleta 4,50 3,55 0,17 0,78 17% Peito 4,80 3,78 0,17 0,85 18% Rabada 5,45 4,29 0,17 0,99 18%

R$ 1,03

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97

Rins 0,60 0,47 0,17 0,04 -7% Pistola 6,60 5,20 0,17 1,23 19% Serrote 6,40 5,04 0,17 1,19 19% Toco 6,40 5,04 0,17 1,19 19% Traseiro 6,10 4,81 0,17 1,12 18%

Tabela 58: Margem de contribuição unitária período dezembro 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Margem de Contribuição Unitária Período / 2007.

Produto P. Venda Custo Var. Des. Var. M. de Con. MC % Média Alcatra 9,06 6,57 0,22 2,27 25% Boi Casado 5,97 4,34 0,22 1,41 24% Bola 5,37 3,91 0,22 1,25 23% Cupim 4,31 3,08 0,22 1,00 23% Coração 1,49 1,08 0,22 0,19 13% Couro Bovino 2,46 1,76 0,22 0,48 19% Costela 5,28 3,84 0,22 1,22 23% Charque de 1ª 8,67 6,29 0,22 2,16 25% Charque de 2ª 5,08 3,70 0,22 1,16 23% Dianteiro 3,53 2,56 0,22 0,75 21% Filé com alcatra 8,67 6,31 0,22 2,14 25% Filé corrido 8,49 6,17 0,22 2,10 25% Filé duplo com alcatra 9,48 6,89 0,22 2,37 25% Filé duplo 9,59 6,96 0,22 2,40 25% Filé simples 7,92 5,79 0,22 1,92 24% Fraudinha 9,00 6,54 0,22 2,24 25% Fígado 2,08 1,51 0,22 0,35 17% Lombo 3,48 2,53 0,22 0,73 21% Língua 5,04 3,66 0,22 1,16 23% Moída 1ª 4,50 3,28 0,22 1,00 22% Moída 2ª 3,15 2,29 0,22 0,65 20% Mocotó 1,71 1,25 0,22 0,24 14% Paleta 4,55 3,31 0,22 1,02 23% Peito 4,80 3,49 0,22 1,09 23% Rabada 5,48 3,98 0,22 1,28 23% Rins 0,63 0,46 0,22 0,05 -7% Pistola 6,56 4,77 0,22 1,57 24% Serrote 6,47 4,70 0,22 1,55 24% Toco 6,46 4,69 0,22 1,55 24% Traseiro 6,03 4,38 0,22 1,43 24%

R$ 1,33

Tabela 59: Margem de contribuição unitária período de 2007 Fonte: Elaborada pelo acadêmico

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98

Legenda P. Venda Preço de Venda Custo Var. Custo Variável Des. Var. Despesa Variável M. de Con. Margem de Contribuição Unitária MC % Margem de Contribuição Percentual Média Média da Margem de Contribuição Unitária

Quadro 2: Legenda das tabelas 34 á 46 Fonte: elaborado pelo acadêmico

Para obter a margem de contribuição unitária de cada produto exposto nas

tabelas acima, foram subtraídos os custos e despesas variáveis unitários do preço de

venda. Onde as despesas variáveis correspondem o valor pago pelos animais e o óleo

diesel utilizado pelos caminhões para transporte de matéria-prima.

0

0,5

1

1,5

2

2,5

R$

Boi C

asad

o

Bola

Cour

o Bo

vino

Cost

ela

Dian

teiro

Filé

Cor

rido

Pale

ta

Serr

ote

Toco

Tras

eiro

Produtos

Margem de Contribuição Unitária

Gráfico 1: Margens de contribuição unitária Fonte: Elaborado pelo acadêmico

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99

O critério utilizado para a elaboração do gráfico foi os produtos mais vendidos

pela empresa.

As tabelas e o gráfico apontam que o produto filé corrido é o produto com maior

margem de contribuição unitária MCU, R$ 2,10, ganhando respectivamente dos

produtos considerados mais vendidos, seqüencialmente o serrote e o toco com R$

1,55, e assim por diante.

Torna-se importante salientar que por se tratar de um abatedouro frigorífico,

não pode ser produzido apenas determinado tipo de produto, ou seja, a produção dos

diferentes produtos é um processo natural a partir da mesma matéria-prima. Com isso

a empresa não pode escolher produzir apenas os produtos com maior MCU. Por este

motivo foi classificado para o gráfico apenas os produtos mais vendidos, e não com a

maior MCU.

A seguir será apresentada a tabela e o gráfico, com a margem de contribuição

total MCT encontrada no período, demonstrando assim qual o produto que mais

contribuiu com base no total faturado.

Demonstrativos de Resultado dos produtos (DRE)

Produtos Vendas Kg Preço Médio Faturamento Gastos Variáveis MC Total MC %

Alcatra 991,28 9,06 8.981,00 6.471,87 2.509,13 0,04Boi Casado 78891,93 5,97 470.984,82 339.564,19 131.420,63 1,86Bola 41316,46 5,37 221.869,39 159.416,38 62.453,01 0,88Cupim 804,70 4,31 3.468,26 3.282,95 185,31 0,00Coração 3804,62 1,49 5.668,88 4.126,68 1.542,20 0,02Couro Bovino 131570,00 2,46 323.662,20 251.188,63 72.473,57 1,02Costela 30600,50 5,28 161.570,64 115.555,27 46.015,37 0,65Charque de 1ª 580,08 8,67 5.029,29 3.629,11 1.400,18 0,02Charque de 2ª 2550,22 5,08 12.955,12 9.400,86 3.554,26 0,05Dianteiro 336928,23 3,53 1.189.356,65 865.608,99 323.747,66 4,57Filé com alcatra 7142,30 8,67 61923, 74 48.887,73 13.036,01 0,18Filé corrido 37597,80 8,49 319205,32 229.659,85 89.545,47 1,26Filé duplo com alcatra 3088,81 9,48 29281,91 21.021,49 8.260,43 0,12Filé duplo 541,25 9,59 5190,58 3.740,90 1.449,69 0,02Filé simples 10653,97 7,92 84379,44 59.291,28 25.088,16 0,35Fraudinha 819,16 9,00 7372,44 5.379,03 1.993,41 0,03

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100

Fígado 18646,70 2,08 38785,13 28.314,24 10.470,89 0,15Lombo 14536,03 3,48 50585,38 36.750,02 13.835,36 0,20Língua 4781,95 5,04 24101,02 17.302,09 6.798,94 0,10Moída 1ª 477,00 4,50 2146,50 1.757,31 389,19 0,01Moída 2ª 1581,50 3,15 4981,72 3.529,88 1.451,85 0,02Mocotó 1503,70 1,71 2571,32 1.779,73 791,59 0,01Paleta 23950,10 4,55 108972,95 79.406,85 29.566,10 0,42Peito 921,20 4,80 4421,76 3.216,15 1.205,61 0,02Rabada 5721,00 5,48 31351,08 22.697,09 8.653,99 0,12Rins 514,00 0,63 323,82 231,79 92,03 0,00Pistola 30058,90 6,56 197186,38 146.183,91 51.002,47 0,72Serrote 28986,10 6,47 187540,06 136.158,24 51.381,83 0,73Toco 33282,80 6,46 215006,88 154.187,83 60.819,05 0,86Traseiro 539073,42 6,03 3250612,72 2.368.000,86 882.611,87 12,46

Subprodutos Aorta 715,10 1,80 1.287,18 874,61 412,57 0,01

Carne de fersura 926,43 5,50 5.095,37 3.727,22 1.368,15 0,02Despojo 337853,00 0,05 16.892,65 12.737,74 4.154,91 0,06Liquido biliar 1450,00 1,1 1.595,00 1.177,21 417,79 0,01Traquéia 1452,07 1,12 1.626,32 680,41 945,91 0,01Vergalho 809,80 0,72 583,06 402,16 180,90 0,00Soma 1735104,51 7.084.043,25 5.143.922,27 1.940.120,98 27,39Tabela 60: Demonstrativo de resultado Fonte: Elaborada pelo acadêmico

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0,00100.000,00200.000,00

300.000,00400.000,00

500.000,00600.000,00

700.000,00800.000,00

900.000,00

R$Bo

i cas

ado

Bola

Cour

o Bo

vino

Cost

ela

Dian

teiro

Filé

Corr

ido

Pale

taSe

rrote

Toco

Tras

eiro

Produtos

Margem de Contribuição Total

Gráfico 2: Margem de contribuição Total Fonte: Elaborado pelo acadêmico

Diferentemente da margem de contribuição unitária, identifica-se como

resultado da margem de contribuição total um melhor desempenho por parte do

produto traseiro, seguido pelo dianteiro e boi casado, este resultado se dá em razão

de a quantidade vendida desse produto ser superior em relação aos demais.

Em função de os produtos vendidos terem um grande peso na margem de

contribuição total dentro de um determinado período, é de grande importância levar

em conta o volume de vendas também nos critérios de negociações com clientes

As negociações devem partir dos volumes a serem vendidos, pois a MCT tem

grande peso no final do período. Alguns clientes dispostos a comprar mais, porém

com preço de venda reduzido, devem ser atendidos preferencialmente, desde que a

empresa possua capacidade de produção e a MCT seja maior que com o preço

normal numa quantidade menor.

Apresenta-se a seguir o demonstrativo de resultado (DRE) do período

estudado:

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Demonstrativo de resultado do período

DRE Valor Total % em relação ao faturamento

Receita operacional liquida 7.083.905,75 100%( - ) Custos Variáveis 4.685.745,77 66,15%( - ) Despesas Variáveis 238.747,99 3,37%( = ) Margem de Contribuição 2.159.411,99 30,48%( - ) Custos Fixos 257.754,32 3.64%( - ) Despesas Fixas 289.683,30 4,09%( = ) Lucro do Período 1.611.974,37 22,76%

Tabela 61: Demonstrativo de resultado do período Fonte: Elaborada pelo acadêmico

Conforme resultado do DRE os custo variáveis correspondem a 66,15% em

relação ao faturamento da empresa, seguido das despesas variáveis que representam

3,37%, obtendo assim uma margem de contribuição de 30,48% referente ao

faturamento bruto da empresa. Os custo fixos juntamente com as despesas fixas da

empresa correspondem a um total de 7,73% comparados com o faturamento da

empresa, a mesma encontrou um lucro operacional de 1.611.974,37 que representa

22,76% do faturamento.

A seguir será apresentado o ponto de equilíbrio em valores (PEV). Será

determinado este ponto com os dados do período estudado. É de fundamental

importância determinar o PE, pois é o ponto onde a empresa não gera lucro e nem

prejuízo.

Ponto de equilíbrio em valores= Custos e despesas fixas totais MC%

Ponto de equilíbrio em valores= 257.754,32 + 289.683,30

0,3048

Ponto de equilíbrio em valores= 1.796.055,18

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Os valores de vendas para a empresa não poderá ser inferior a 1.796.055,18,

abaixo desse valor a empresa estará trabalhando com prejuízo, acima desse valor a

empresa irá começar a gerar lucro, quanto mais alto o valor de vendas maior será o

lucro da empresa.

3.3 Sugestões para a Empresa

Para a empresa Frigorífico Nova Era Ltda se manter no mercado, cada vez

mais competitiva, é necessário analisar e aceitar sugestões para melhoria do seu

desempenho diante do mercado competitivo encontrado, buscando cada vez mais seu

espaço no ramo de atividade em que atua.

O presente estudo propiciou o conhecimento da empresa em geral, porém ficou

restrito apenas à área financeira, possibilitando uma análise dos custos variáveis

durante o período estudado.

Com o intuito de auxiliar o processo de tomada de decisão com base nos

custos, o acadêmico sugere à empresa que adote o método de custeio variável, pois o

mesmo auxilia a tomada de decisões na negociação de venda dos produtos para seus

clientes, incentivando a compra pelo cliente em maiores quantidades com preços

melhores do que com as quantidades reduzidas, os principais produtos a reforçar as

vendas são: o traseiro, o dianteiro, boi casado, bola e o filé corrido pelo motivo dos

quais possuírem um maior volume de vendas, ocasionando uma margem de

contribuição total mais elevada. Porém, como se trata de um abatedouro frigorífico a

empresa não pode deixar de produzir seus produtos que tem menor margem de

contribuição uma vez que a empresa tem apenas um tipo de matéria-prima para

produção, para isso será necessário reduzir um pouco o preço médio dos produtos

para incentivar as vendas.

Martins (2003) comenta que o desejável seria que a empresa apresenta-se

sempre um sistema flexível suficiente que forneça todas as informações necessárias,

que são basicamente as seguintes: margem de contribuição de cada produto, custo

variável de produção de cada produto, e soma de gasto global (custo e despesa) de

cada produto.

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A partir do momento em que a empresa irá utilizar o método de custeio variável

terá uma grande oportunidade para melhorar o faturamento, pois a empresa terá em

mãos os cálculos necessários para a redução do preço de venda em determinadas

negociações, visando um aumento na margem de contribuição total.

Analisando as tabelas dos custos e das margens de contribuição dos produtos,

mostradas durante a apresentação dos resultados da pesquisa, percebe-se como as

informações geradas pelo método do custeio variável podem proporcionar mais

segurança na tomada de decisões, auxiliando os gestores da empresa de uma forma

simples e clara, dando a certeza de bons resultados no final do período.

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4 CONSIDERAÇOES FINAIS

Com o mercado bastante competitivo as empresas de pequeno porte

necessitam da busca constante de auxilio na tomada de decisões, a gestão de custos

é a principal fonte de informações dessas empresas na busca da redução de custos e

na melhor qualidade de seus produtos.

O método de custeio variável apresenta diversas maneiras de explorar os

cálculos através de seus procedimentos, tornando-se indispensável aos gestores de

empresas de pequeno porte, para superar as adversidades do mercado competitivo.

O objetivo do trabalho foi o auxilio na tomada de decisões, utilizando como

ferramenta os cálculos e as informações obtidas através do custeio variável, a fim de

obter uma visão gerencial, proporcionando benefícios para quem estiver à frente na

tomada de decisões.

Através dos dados obtidos, a empresa pode identificar quais os produtos que

apresentam maior MCU, porém a empresa deve levar em consideração os produtos

que apresentaram maior MCT, que são os que mais contribuem para cobrir os gastos

fixos e gerar o lucro.

O estudo identificou que os produtos que apresentam a maior MCT são o

traseiro e o dianteiro, podendo ser considerados os “carros-chefe” da empresa,

também foi possível concluir que a empresa não poderá partir do ponto em que a

melhor venda é a dos produtos que tem maior MCU, em razão de que a produção se

restringe à quantidade.

O custeio variável é uma ferramenta eficaz na gestão da empresa, auxiliando os

gestores na tomada de decisões, a utilização do método de custeio variável apresenta

um potencial para auxiliar as empresas a serem competitivas no ambiente no qual

estão inseridas, onde o mercado é quem define o preço dos produtos.

Conclui-se que o método é de fundamental importância para os gestores da

empresa estudada, uma vez que os mesmos só possuem estes dados de forma

empírica. Com o método o gestor da empresa terá uma analise gerencial correta para

fins de tomada de decisões.

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O presente trabalho foi de suma importância para o acadêmico, onde todos os

objetivos foram alcançados, onde, além de propiciar à empresa estudada uma visão

do modelo utilizado para custear os produtos, serviu para o estagiário como uma

oportunidade de enriquecer seus conhecimentos, possibilitando, através da pesquisa

realizada, um aprendizado.

Torna-se indispensável salientar que devido o entendimento deste trabalho

possuir um caráter cientifico, ele não é definitivo e pode ser melhorado, através da

implantação de novas técnicas de custeio, ou até mesmo com o aprimoramento da

ciência, na área da administração financeira.

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DECLARAÇÃO DE DESEMPENHO DE ESTÁGIO

A organização cedente de estágio Frigorífico Nova Era Ltda declara, para os devidos

fins, que o estagiário Alan Antônio Madeira, aluno do curso de administração do centro

de ciências sociais aplicadas CECIESA/Gestão da Universidade do Vale do Itajaí –

UNIVALI, de Janeiro a outubro de 2008, cumpriu a carga horária de estágio prevista

para o período, seguiu o cronograma de trabalho estipulado no projeto de Estágio e

respeitou nossas normas internas.

Itajaí, 27 de outubro de 2008.

Valdir Madeira

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ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS

Alan Antônio Madeira

Estagiário

Valdir Madeira

Supervisor de campo

Prof. Anacleto Laurindo Pinto

Orientador de estágio

Prof.: Eduardo Krieger da Silva

Responsável pelos Estágios em administração