pcmso frigorífico figo

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Período de Validade Janeiro de 2011 a Dezembro de 2011 ARQUIVAR ESTE DOCUMENTO ATÉ JANEIRO DE 2031 FRIGORÍFICO 3A ALIMENTOS FRIGORÍFICO 3A ALIMENTOS LTDA. Br 153 Km 1145 Zona Rural Jaraguá - GO CEP 76330-000 REALIZAÇÃO Dr. Milton Ricardo CRM GO 2594 Av. Bernardo Sayão nº 600 Setor Arco Iris Park Fone: 3326 5000 – Jaraguá –GO – CEP 76330-000

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APRESENTAO

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Perodo de ValidadeJaneiro de 2011 a Dezembro de 2011ARQUIVAR ESTE DOCUMENTO AT JANEIRO DE 2031

FRIGORFICO 3A ALIMENTOSFRIGORFICO 3A ALIMENTOS LTDA.Br 153 Km 1145 Zona RuralJaragu - GO CEP 76330-000

REALIZAO

Dr. Milton Ricardo CRM GO 2594

Av. Bernardo Sayo n 600 Setor Arco Iris Park

Fone: 3326 5000 Jaragu GO CEP 76330-000IndicaoA Empresa: FRIGORFICO 3A ALIMENTOS LTDA. estabelecida a Br 153 Km 1145 Zona Rural Jaragu - GO CEP 76330-000 , no ramo abate de reses, preparao de produtos de carne CNAE 15.11-3 Grau de Risco 3 Grupo da NR 5 C -2 com 38 funcionrios, em cumprimento ao estabelecido pela Norma Regulamentadora 7 da Portaria 24/94, alterada pela Portaria 8 de 08/05/96 da SSST - Secretaria de Segurana e Sade do Trabalho do Ministrio do Trabalho e Emprego, observando os itens: 7.3.1 letras C e E, indica para elaborar, implantar e coordenar o PCMSO - Programa de Controle Mdico e Sade Ocupacional, tendo como Mdico Coordenador o Dr. Milton Ricardo CRM - GO 2594.

, FRIGORFICO 3A ALIMENTOS LTDA.

Dr. Milton Ricardo

CRM GO 2594

Jaragu, Janeiro de 2011IDENTIFICAO DA EMPRESANome Fantasia:FRIGORFICO 3A ALIMENTOS

Nome Empresarial:FRIGORFICO 3A ALIMENTOS LTDA.

Endereo:Br 153 Km 1145 Zona Rural Jaragu - GO CEP 76330-000

Atividade Principal:abate de reses, preparao de produtos de carne

CNAE:15.11-3

Grau de Risco:3Grupo NR 5:C -2

Horrios de Trabalho44 horas semanais sem revezamento de segunda a sexta

Funcionrios:

Obs.: Os nmeros informados neste item so variveis, podendo estar a maior ou menor no momento de uma eventual fiscalizao.Masculino:29

Feminino:09

Menores:00

Deficiente:00

Total:38

Perodo de Validade PCMSOJaneiro de 2011 a Dezembro de 2011

RESPONSVEL PELO PCMSO

Registro Conselho de ClasseCRM GO 259

Profissional Legalmente HabilitadoDr. Milton Ricardo

NIT:101.20362.05-5

NOTA IMPORTANTENa regio no tem Mdico do Trabalho, portanto segundo a letra "e" do item 7.3.1 da Norma Regulamentadora 7:

7.3.1. Compete ao empregador

e) inexistindo mdico do trabalho na localidade, o empregador poder contratar mdico de outra especialidade para coordenar o PCMSO - Programa de Controle Mdico e Sade Ocupacional.

A empresa indicou a mim Dr. Milton Ricardo CRM - GO 2594 como Mdico Coordenador do PCMSO - Programa de Controle Mdico e Sade Ocupacional no perodo de vigncia de Outubro de 2010 a Setembro de 2011.Dr. Milton Ricardo

CRM GO 2594ASPECTOS LEGAIS DO PCMSO.

O PCMSO - Programa de Controle Mdico e Sade Ocupacional fundamentao legal a Norma Regulamentadora 7 da Portaria 24/97 alterada pela Portaria 8 de 08/05/96 da SSST - Secretaria de Segurana e Sade do Trabalho do Ministrio do Trabalho e Emprego que estabelece a obrigatoriedade da elaborao e implementao, por parte de todos os empregadores e instituies que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoo e preservao da sade do conjunto dos seus funcionrios.

O PCMSO - Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional tem por objetivo a promoo e a preservao da sade dos funcionrios da empresa FRIGORFICO 3A ALIMENTOS LTDA.

O PCMSO ser parte integrante do conjunto das iniciativas da empresa FRIGORFICO 3A ALIMENTOS LTDA. no campo da sade de seus funcionrios, estando articulado com o disposto nas Normas Regulamentadoras sobre Medicina e Segurana do Trabalho.

O PCMSO considerar as questes incidentes sobre o funcionrio e a coletividade dos funcionrios, privilegiando o instrumental clnico-epidemiolgico na abordagem da relao entre sua sade e o trabalho.

O PCMSO ter carter de preveno, rastreamento e diagnstico precoce dos agravos sade relacionados ao trabalho, inclusive de natureza sub-clnica, alm da constatao da existncia de casos de doenas profissionais ou danos irreversveis sade dos funcionrios da empresa FRIGORFICO 3A ALIMENTOS LTDA.. Atravs deste reconhecimento, sero estabelecidos: um conjunto de exames clnicos e complementares especficos para preveno ou deteco precoce dos agravos sade dos funcionrios, para cada grupo de trabalhadores da empresa FRIGORFICO 3A ALIMENTOS LTDA.Deixando claro ainda os critrios que devero ser seguidos na interpretao dos resultados dos exames e as condutas que devero ser tomadas no caso de encontro de alteraes. O PCMSO poder ser alterado a qualquer momento, em seu todo ou em parte, sempre que o Mdico Coordenador detectar mudanas em riscos ocupacionais decorrentes de alteraes nos processos de trabalho, novas descobertas da cincia mdica em relao aos efeitos de riscos existentes, mudana de critrios de interpretao de exames ou ainda reavaliaes do reconhecimento dos riscos.NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MDICO DE SADE OCUPACIONAL (107.000-2)

7.1. Do objeto.

7.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade de elaborao e implementao, por parte de todos os empregadores e instituies que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de

Controle Mdico de Sade Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoo e preservao da sade do conjunto dos seus trabalhadores.

7.1.2. Esta NR estabelece os parmetros mnimos e diretrizes gerais a serem observados na execuo do PCMSO, podendo os mesmos ser ampliados mediante negociao coletiva de trabalho.

7.1.3. Caber empresa contratante de mo-de-obra prestadora de servios informar a empresa contratada dos riscos existentes e auxiliar na elaborao e implementao do PCMSO nos locais de trabalho onde os servios esto sendo prestados.

7.2. Das diretrizes.

7.2.1. O PCMSO parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da sade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR.

7.2.2. O PCMSO dever considerar as questes incidentes sobre o indivduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clnico-epidemiolgico na abordagem da relao entre sua sade e o trabalho.

7.2.3. O PCMSO dever ter carter de preveno, rastreamento e diagnstico precoce dos agravos sade relacionados ao trabalho, inclusive de natureza sub-clnica, alm da constatao da existncia de casos de doenas profissionais ou danos irreversveis sade dos trabalhadores.

7.2.4. O PCMSO dever ser planejado e implantado com base nos riscos sade dos trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliaes previstas nas demais NR.

7.3. Das responsabilidades.

7.3.1. Compete ao empregador:

a) garantir a elaborao e efetiva implementao do PCMSO, bem como zelar pela sua eficcia; (107.001-0 / I2)

b) custear sem nus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO; (107.046-0)

c) indicar, dentre os mdicos dos Servios Especializados em Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho SESMT, da empresa, um coordenador responsvel pela execuo do PCMSO; (107.003-7 / I1)

d) no caso de a empresa estar desobrigada de manter mdico do trabalho, de acordo com a NR 4, dever o empregador indicar mdico do trabalho, empregado ou no da empresa, para coordenar o PCMSO; (107.004-5 / I1)

e) inexistindo mdico do trabalho na localidade, o empregador poder contratar mdico de outra especialidade para coordenar o PCMSO. (107.005-3 / I1)

7.3.1.1. Ficam desobrigadas de indicar mdico coordenador s empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro 1 da NR 4, com at 25 (vinte e cinto) empregados e aquelas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro 1 da NR 4, com at 10 (dez) empregados.

7.3.1.1.1. As empresas com mais de 25 (vinte e cinco) empregados e at 50 (cinqenta) empregados, enquadrados no grau de risco 1 ou 2, segundo o Quadro 1 da NR 4, podero estar desobrigadas de indicar mdico coordenador em decorrncia de negociao coletiva.

7.3.1.1.2. As empresas com mais de 10 (dez) empregados e com at 20 (vinte) empregados, enquadrados no grau de risco 3 ou 4, segundo o Quadro 1 da NR 4, podero estar desobrigadas de indicar mdico do trabalho coordenador em decorrncia de negociao coletiva, assistida por profissional do rgo regional competente em segurana e sade no trabalho.

7.3.1.1.3. Por determinao do Delegado Regional do Trabalho, com base no parecer tcnico conclusivo da autoridade regional competente em matria de segurana e sade do trabalhador, ou em decorrncia de negociao coletiva, as empresas previstas no item

7.3.1.1 e subitens anteriores podero ter a obrigatoriedade de indicao de mdico coordenador, quando suas condies representarem potencial de risco grave aos trabalhadores.

7.3.2. Compete ao mdico coordenador:

a) realizar os exames mdicos previstos no item 7.4.1 ou encarregar os mesmos a profissional mdico familiarizado com os princpios da patologia ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as condies de trabalho e os riscos a que est ou ser exposto cada trabalhador da empresa a ser examinado; (107.006-1 / I1)

b) encarregar dos exames complementares previstos nos itens, quadros e anexos desta NR profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e qualificados. (107.007-0 / I1)

7.4. Do desenvolvimento do PCMSO.

7.4.1. O PCMSO deve incluir, entre outros, a realizao obrigatria dos exames mdicos:

a) admissional; (107.008-8 / I3)

b) peridico; (107.009-6 / I3)

c) de retorno ao trabalho; (107.010-0 / I3)

d) de mudana de funo; (107.011-8 / I3)

e) demissional. (107.012-6 / I3)

7.4.2. Os exames de que trata o item 7.4.1 compreendem:

a) avaliao clnica, abrangendo anamnese ocupacional e exame fsico e mental; (107.013-4 / I1)

b) exames complementares, realizados de acordo com os termos especficos nesta NR e seus anexos. (107.014-2 / I1)

7.4.2.1. Para os trabalhadores cujas atividades envolvem os riscos discriminados nos Quadros I e II desta NR, os exames mdicos complementares devero ser executados e interpretados com base nos critrios constantes dos referidos quadros e seus anexos. A periodicidade de avaliao dos indicadores biolgicos do Quadro I dever ser, no mnimo, semestral, podendo ser reduzida a critrio do mdico coordenador, ou por notificao do mdico agente da inspeo do trabalho, ou mediante negociao coletiva de trabalho. (107.015-0 / I2)

7.4.2.2. Para os trabalhadores expostos a agentes qumicos no-constantes dos Quadros I e II, outros indicadores biolgicos podero ser monitorizados, dependendo de estudo prvio dos aspectos de validade toxicolgica, analtica e de interpretao desses indicadores. (107.016-9 / I1)

7.4.2.3. Outros exames complementares usados normalmente em patologia clnica para avaliar o funcionamento de rgos e sistemas orgnicos podem ser realizados, a critrio do mdico coordenador ou encarregado, ou por notificao do mdico agente da inspeo do trabalho, ou ainda decorrente de negociao coletiva de trabalho. (107.017-7 / I1)

7.4.3. A avaliao clnica referida no item 7.4.2, alnea "a", com parte integrante dos exames mdicos constantes no item 7.4.1, dever obedecer aos prazos e periodicidade conforme previstos nos subitens abaixo relacionados:

7.4.3.1. no exame mdico admissional, dever ser realizada antes que o trabalhador assuma suas atividades; (107.018-5 / I1)

7.4.3.2. no exame mdico peridico, de acordo com os intervalos mnimos de tempo abaixo discriminados:

a) para trabalhadores expostos a riscos ou a situaes de trabalho que impliquem o desencadeamento ou agravamento de doena ocupacional, ou, ainda, para aqueles que sejam portadores de doenas crnicas, os exames devero ser repetidos:

a.1) a cada ano ou a intervalos menores, a critrio do mdico encarregado, ou se notificado pelo mdico agente da inspeo do trabalho, ou, ainda, como resultado de negociao coletiva de trabalho; (107.019-3 / I3)

a.2) de acordo com periodicidade especificada no Anexo n. 6 da NR 15, para os trabalhadores expostos a condies hiperbricas; (107.020-7 / I4)

b) para os demais trabalhadores:

b.1) anual, quando menores de 18 (dezoito) anos e maiores de 45 (quarenta e cinco) anos de idade; (107.021-5 / I2)

b.2) a cada dois anos, para os trabalhadores entre 18 (dezoito) anos e 45 (quarenta e cinco) anos de idade. (107.022-3 / I1)

7.4.3.3. No exame mdico de retorno ao trabalho, dever ser realizada obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho de trabalhador ausente por perodo igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de doena ou acidente, de natureza ocupacional ou no, ou parto. (107.023-1 / I1)

7.4.3.4. No exame mdico de mudana de funo, ser obrigatoriamente realizada antes da data da mudana.(107.024-0 / I1)

7.4.3.4.1. Para fins desta NR, entende-se por mudana de funo toda e qualquer alterao de atividade, posto de trabalho ou de setor que implique a exposio do trabalhador risco diferente daquele a que estava exposto antes da mudana.

7.4.3.5. No exame mdico demissional, ser obrigatoriamente realizada at a data da homologao, desde que o ltimo exame mdico ocupacional tenha sido realizado h mais de: (107.047-9)

135 (centro e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro I da NR 4; 90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da NR 4.

7.4.3.5.1. As empresas enquadradas no grau de risco 1 ou 2, segundo o Quadro I da NR 4, podero ampliar o prazo de dispensa da realizao do exame demissional em at mais 135 (cento e trinta e cinco) dias, em decorrncia de negociao coletiva, assistida por profissional indicado de comum acordo entre as partes ou por profissional do rgo regional competente em segurana e sade no trabalho.

7.4.3.5.2. As empresas enquadradas no grau de risco 3 ou 4, segundo o Quadro I da NR 4, podero ampliar o prazo de dispensa da realizao do exame demissional em at mais 90 (noventa) dias, em decorrncia de negociao coletiva assistida por profissional indicado de comum acordo entre as partes ou por profissional do rgo regional competente em segurana e sade no trabalho.

7.4.3.5.3. Por determinao do Delegado Regional do Trabalho, com base em parecer tcnico conclusivo da autoridade regional competente em matria de segurana e sade do trabalhador, ou em decorrncia de negociao coletiva, as empresas podero ser obrigadas a realizar o exame mdico demissional independentemente da poca de realizao de qualquer outro exame, quando suas condies representarem potencial de risco grave aos trabalhadores.

7.4.4. Para cada exame mdico realizado, previsto no item 7.4.1, o mdico emitir o Atestado de Sade Ocupacional - ASO, em 2 (duas) vias.

7.4.4.1. A primeira via do ASO ficar arquivada no local de trabalho do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras, disposio da fiscalizao do trabalho. (107.026-6 / I2)

7.4.4.2. A segunda via do ASO ser obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo na primeira via. (107.027-4 / I2)

7.4.4.3. O ASO dever conter no mnimo:

a) nome completo do trabalhador, o nmero de registro de sua identidade e sua funo; (107.048-7 / I1)

b) os riscos ocupacionais especficos existentes, ou a ausncia deles, na atividade do empregado, conforme instrues tcnicas expedidas pela Secretaria de Segurana e Sade no Trabalho -SSST; (107.049-5 / I1)

c) indicao dos procedimentos mdicos a que foi submetido o trabalhador, incluindo os exames complementares e a data em que foram realizados; (107.050-9 / I1)

d) o nome do mdico coordenador, quando houver, com respectivo CRM; (107.051-7 / I2)

e) definio de apto ou inapto para a funo especfica que o trabalhador vai exercer, exerce ou exerceu; (107.052-5 / I2)

f) nome do mdico encarregado do exame e endereo ou forma de contato; (107.053-3 / I2)g) data e assinatura do mdico encarregado do exame e carimbo contendo seu nmero de inscrio no Conselho Regional de Medicina. (107.054-1 / I2)

7.4.5. Os dados obtidos nos exames mdicos, incluindo avaliao clnica e exames complementares, as concluses e as medidas aplicadas devero ser registrados em pronturio clnico individual, que ficar sob a responsabilidade do mdico-coordenador do PCMSO. (107.033-9 / I3)

7.4.5.1. Os registros a que se refere o item 7.4.5 devero ser mantidos por perodo mnimo

de 20 (vinte) anos aps o desligamento do trabalhador. (107.034-7 / I4)

7.4.5.2. Havendo substituio do mdico a que se refere o item 7.4.5, os arquivos devero ser transferidos para seu sucessor. (107.035-5 / I4)

7.4.6. O PCMSO dever obedecer a um planejamento em que estejam previstas as aes de sade a serem executadas durante o ano, devendo estas ser objeto de relatrio anual. (107.036-3 / I2)

7.4.6.1. O relatrio anual dever discriminar, por setores da empresa, o nmero e a natureza dos exames mdicos, incluindo avaliaes clnicas e exames complementares, estatsticas de resultados considerados anormais, assim como o planejamento para o prximo ano, tomando como base o modelo proposto no Quadro III desta NR. (107.037-1 / I1)

7.4.6.2. O relatrio anual dever ser apresentado e discutido na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR 5, sendo sua cpia anexada ao livro de atas daquela comisso. (107.038-0 / I1)

7.4.6.3. O relatrio anual do PCMSO poder ser armazenado na forma de arquivo informatizado, desde que este seja mantido de modo a proporcionar o imediato acesso por parte do agente da inspeo do trabalho. (107.039-8 / I1)

7.4.6.4. As empresas desobrigadas de indicarem mdico coordenador ficam dispensadas de elaborar o relatrio anual.

7.4.7. Sendo verificada, atravs da avaliao clnica do trabalhador e/ou dos exames constantes do Quadro I da presente NR, apenas exposio excessiva (EE ou SC+) ao risco, mesmo sem qualquer sintomatologia ou sinal clnico, dever o trabalhador ser afastado do local de trabalho, ou do risco, at que esteja normalizado o indicador biolgico de exposio e as medidas de controle nos ambientes de trabalho tenham sido adotadas. (107.040-1 / I1)

7.4.8. Sendo constatada a ocorrncia ou agravamento de doenas profissionais, atravs de exames mdicos que incluam os definidos nesta NR; ou sendo verificadas alteraes que revelem qualquer tipo de disfuno de rgo ou sistema biolgico, atravs dos exames constantes dos Quadros I (apenas aqueles com interpretao SC) e II, e do item 7.4.2.3 da presente NR, mesmo sem sintomatologia, caber ao mdico-coordenador ou encarregado:

a) solicitar empresa a emisso da Comunicao de Acidente do Trabalho - CAT; (107.041-0 / I1)

b) indicar, quando necessrio, o afastamento do trabalhador da exposio ao risco, ou do trabalho; (107.042-8 / I2)

c) encaminhar o trabalhador Previdncia Social para estabelecimento de nexo causal, avaliao de incapacidade e definio da conduta previdenciria em relao ao trabalho; (107.043-6 / I1)

d) orientar o empregador quanto necessidade de adoo de medidas de controle no ambiente de trabalho. (107.044-4 / I1)

7.5. Dos primeiros socorros.

7.5.1. Todo estabelecimento dever estar equipado com material necessrio prestao dos primeiros socorros, considerando-se as caractersticas da atividade desenvolvida; manter esse material guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para esse fim. (107.045-2 / I1)

.ESTRATGIAS DE AO

O PCMSO prope o planejamento e subseqente implantao de um Programa de Promoo de Sade/Preveno de Doenas em ambiente de trabalho, dentro do esprito de uma meta "Sade para todos os funcionrios".

O desenvolvimento do PCMSO ser um projeto de melhoria da qualidade de vida do funcionrio e que dever ser disseminando em toda a empresa FRIGORFICO 3A ALIMENTOS LTDA..A idia bsica do PCMSO ser promover a sade, estimulando os funcionrios a mudar o seu estilo de vida, englobando a prtica de exerccios fsicos, antitabagismo, controle de colesterol, hipertenso etc.

O PCMSO SER dividindo em duas fases.

A Primeira fase: ser de informao sobre o programa, levantamento de dados (primeiros exames clnicos, preenchimento dos pronturios, exames laboratoriais e aplicao de questionrio) com o objetivo de traar o perfil da sade e os fatores de riscos de todos os funcionrios.

A Segunda fase ser educativa, forme Cronograma de Aes em anexo, visando o objetivo da conscientizao dos funcionrios, atravs de palestras, vdeos e cartazes. Oferecendo ao funcionrio uma melhoria nas condies de sade e preveno de doenas.

O desenvolvimento de um projeto de sade no questo de paternalismo. A qualidade de vida significa aumento de produo, alm de racionalizar os custos.

O grande diferencial da empresa FRIGORFICO 3A ALIMENTOS LTDA.. so seus funcionrios, por isso necessrio se dedicar sade dos mesmos .

O PCMSO objetivando a melhoria da qualidade de vida visa capacitar as pessoas para o gerenciamento de sua prpria sade, pois o Mdico Coordenador., acredita que funcionrios saudveis garantem o aumento da produtividade e colaboram na formao de um ambiente interno mais agradvel.RELAO DE FUNES POR SETOR EXPOSIO A RISCOS SetorFunoExposio a RiscosSEXO

MF

ProduoAuxiliar de Servios GeraisRudo Biolgico

Esforo Fsico

Trabalho em P

Movimento Repetitivo Contnuo0600

ProduoAuxiliar de ProduoRudo Biolgico

Esforo Fsico

Trabalho em P

Movimento Repetitivo Contnuo1505

CozinhasCozinheiraNo est exposto a risco especfico conforme NR 90000

BuchariaAuxiliar de BuchariaRudo Biolgico

Esforo Fsico

Trabalho em P

Movimento Repetitivo Contnuo0200

TransporteMotoristaNo est exposto a risco especfico conforme NR 90400

EmbarqueBalanceiroRudo

Esforo Fsico

Trabalho em P

Esforo Repetitivo0000

ProduoEncarregado de AbateRudo Biolgico

Esforo Fsico

Trabalho em P

Movimento Repetitivo Contnuo0100

AdministraoGerente AdministrativoNo est exposto a risco especfico conforme NR 90100

AdministraoFinanceiroNo est exposto a risco especfico conforme NR 90001

AdministraoAuxiliar AdministrativoNo est exposto a risco especfico conforme NR 90001

SeguranaVigilanteNo est exposto a risco especfico conforme NR 90000

SetorFunoExposio a RiscosSEXO

MF

ProduoSerradorRudo Biolgico

Esforo Fsico

Trabalho em P

Movimento Repetitivo Contnuo Esforo Repetitivo0100

CarregamentoEncarregado de CarregamentoRudo Biolgico

Esforo Fsico

Trabalho em P

Movimento Repetitivo Contnuo0100

AdministraoJardineiroRudo Biolgico

Esforo Fsico

Trabalho em P

Movimento Repetitivo Contnuo0100

ProduoMagarefeRudo Biolgico

Esforo Fsico

Trabalho em P

Movimento Repetitivo Contnuo0100

ProduoFaqueiroRudo Biolgico

Esforo Fsico

Trabalho em P

Movimento Repetitivo Contnuo0101

EXAMES MDICOS CLNICOS E COMPLEMENTARESPOR FUNO E PERIODICIDADEAdmissional

SETOR/FUNOIdade : < 18 e 45 : Anual

18 e < 45 : BienalANUALAUDIOMETRIA

Auxiliar Administrativo

Auxiliar de Servios Gerais I

Auxiliar de Produo

Auxiliar de Buxaria

Balanceiro

Cozinheira

Encarregado de Abate

Encarregado de Carregamento

Faqueiro

Financeiro

Gerente Administrativo

Jardineiro

Magarefe

Motorista

Secretria

Serrador

Vigilante

FREQNCIA DOS EXAMES COMPLEMENTARES

TIPOAdmissional

Dever ser realizado antes que o trabalhador assuma suas atividadesPeridicoDemissional

Obrigatoriamente realizada at a data da homologao.Mudana de Funo

obrigatoriamente realizada antes da data da mudana.Retorno ao Trabalho Obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho de trabalhador ausente por perodo igual ou superior a 30 (trinta) dias

AudiometriaRepetir audiometria aps 6 meses e primeira e posteriormente anual.A critrio Mdico

Anexo I

Riscos Biolgicos

Embora no conste do PPRA Programa de Preveno de Riscos Ambientais, elaborado em Agosto de 2002, a indicao de Riscos Biolgicos, importante citar que h funes que se pode enquadrar como insalubre e expostas a riscos biolgicos.

Citando primeiramente o anexo 14 da Norma Regulamentadora 15:

ANEXO N 14 : AGENTES BIOLGICOS (115.047-2 / I 4)

Relao das atividades que envolvem agentes biolgicos, cuja insalubridade caracterizada pela avaliao qualitativa.

Insalubridade de grau mximo

Trabalho ou operaes, em contato permanente com:

pacientes em isolamento por doenas infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, no previamente esterilizados;

carnes, glndulas, vsceras, sangue, ossos, couros, plos e dejees de animais portadores de doenas infecto-contagiosas (carbnculos, brucelose, tuberculose);

esgotos (galerias e tanques);

lixo urbano (coleta e industrializao).

Insalubridade de grau mdio

Trabalhos e operaes em contato permanente com pacientes, animais ou com material infecto-contagiante, em:

hospitais, servios de emergncia, enfermarias, ambulatrios, postos de vacinao e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da sade humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, no previamente esterilizados);

hospitais, ambulatrios, postos de vacinao e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais);

contato em laboratrios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos;

laboratrios de anlise clnica e histopatologia (aplica-se to-s ao pessoal tcnico);

gabinetes de autpsias, de anatomia e histo-anatomopatologia (aplica-se somente ao pessoal tcnico);

cemitrios (exumao de corpos);

estbulos e cavalarias;

resduos de animais deteriorados.

Este anexo pode deixar dvidas em sua interpretao porm transcrevemos partes do Trabalho apresentado pelo Engenheiro Antonio Carlos Vendrame, em cujo parecer estamos nos baseando assim como consulta realizada ao Engenheiro Luiz Rosa do SESI GO, que tem elabora Laudos Tcnicos para frigorficos e determinando a insalubridade e os riscos biolgicos para algumas atividades e setores de frigorficos:A INSALUBRIDADE POR AGENTES BIOLGICOSTHE INSALUBRITY BY BIOLOGICAL AGENTSTrabalho apresentado no XV Congresso Mundial de Segurana e Sade no Trabalho e artigo de capa da Revista CIPA edio n. 241.

Antonio Carlos Vendrame

Carente de uma legislao afinada com os novos tempos, o Brasil ainda convive com a figura dos adicionais insalubridade e periculosidade. A legislao que prescreve tais adicionais encontra-se sem atualizao h exatos 20 anos. O adicional por riscos biolgicos prev algumas caracterizaes de forma bem restritiva; alm disso, sua analise feita sem qualquer mensurao.

A preveno e controle dos agentes biolgicos ainda so negligenciadas pela maioria dos trabalhadores, por desconhecerem os riscos inerentes a tais agentes.

1. IntroduoSeguindo o exemplo de pouqussimos pases, o Brasil est no rol dos que prescrevem em sua legislao compensao financeira aos riscos provenientes do trabalho sujeito a condies insalubres, e mesmo por situaes de periculosidade.

O fenmeno - conhecido por "monetizao do risco" - alm de se constituir em nfima parcela monetria, que acaba se tornando complemento de renda do trabalhador, induz o empregador a no empreender quaisquer medidas de proteo, limitando-se somente a remunerao do adicional.

Pouco se tem falado e muito menos publicado sobre o assunto, que apesar de no ser risco caracterstico de indstrias, inerente atividade hospitalar e correlatas, em que diuturnamente seus colaboradores esto expostos a toda sorte de agentes biolgicos, seres microscpicos, e que por isso fazem com que o trabalhador seja to ctico com relao sua existncia e ameaa que representam.

2. HistricoOs agentes biolgicos constituem-se no mais antigo risco ocupacional de que se tem notcia; Bernardino Ramazzini (1992:66) [ I ], Pai da Medicina do Trabalho, em sua obra-prima datada de 1700, j fazia referncia s doenas dos coveiros:

"A plebe, nas suas parquias, pe os seus mortos amontoados em promiscuidade, dentro de grandes sepulcros; quando os coveiros descem a esses antros ftidos, cheios de cadveres semi-ptridos, para depositarem outros mortos que trazem, expem-se a perigosas doenas, como febres malignas, morte repentina, caquexia, hidropsias, catarros sufocantes e outras doenas mais, muito graves; apresentam face cadavrica e aspecto amarelado como quem vai trabalhar no Inferno. Pode acreditar-se que a causa mais ativa e pior desses males pestferos est na descida ao sepulcro, pois, no seu interior, respira-se necessariamente uma atmosfera pestilenta, qual se incorporam os espritos animais (cuja natureza deve ser etrea), inabilitando-os para a sua funo, isto , para a manuteno de toda a mquina vital."

Antes mesmo dos riscos fsicos e qumicos, o trabalhador j experimentava a exposio a um sem nmero de agentes biolgicos, que se constituem, grosso modo, em agentes etiolgicos ou infecciosos, tais como bactrias, fungos, vrus, parasitas etc.

3. A legislao em vigorO Anexo n14 da Norma Regulamentadora 15 do Ministrio do Trabalho, que trata da insalubridade por agentes biolgicos, traz bem tipificadas as situaes contempladas pelo adicional, e que, por isso mesmo, tem suscitado muita controvrsia, no s pela utilizao do critrio qualitativo da inspeo no local de trabalho, mas tambm pelo grau de subjetividade com que se tem tratado a questo.

Estritamente, sob o ponto de vista tcnico, os agentes biolgicos no so igualmente perigosos ao trabalhador, variando o risco proporcionalmente letalidade apresentada pela exposio; assim, os agentes biolgicos, em determinados casos, jamais poderiam estar inseridos no contexto da insalubridade, pois ao contrrio dos agentes qumicos e fsicos - que debilitam contnua e lentamente o organismo do trabalhador - estes oferecem verdadeiro risco, no s integridade fsica como tambm vida do trabalhador; se um profissional da sade, acidentalmente, for infectado por um vrus HIV, fatalmente ir ao bito.

Nos anos 70, os agentes biolgicos j haviam sido classificados pelo CDC - Center of Disease Control - com base na virulncia do agente, da mesma forma, a OSHA - Ocupational Safety and Health Administration - tambm fez tal classificao em 1991; no Brasil, somente atravs da Instruo Normativa n7 [ II ] da Comisso Tcnica Nacional de Biossegurana - CTNBio, feita uma classificao dos agentes biolgicos. Desta forma, preconizamos que os agentes biolgicos com exposio letal deveriam ser classificados como periculosos, como foram s radiaes ionizantes, que esto classificadas como insalubres, mas quando existe o manuseio ou exposio direta a fontes naturais, a atividade caracterizada como periculosa.

Outra questo importante a ser citada quanto exposio do trabalhador; o anexo n14 prescreve que o contato deve ser permanente, alis, dentro do preceito legal da insalubridade.

A rigor, particularmente os trabalhadores rurais que tm como exemplo de atividade o corte da cana e o desmatamento, sujeitos a riscos de picadas de peonhentos e mordeduras de animais, tambm deveriam ser contemplados com o adicional; no entanto, nossa legislao, divorciada de modernos conceitos, ainda no faz referncias a tais riscos biolgicos.

Conforme estatsticas do Hospital Vital Brazil do Instituto Butant de So Paulo, alis, o nico servio especializado no atendimento de acidentes causados por animais peonhentos de todo o mundo, os pacientes so, geralmente, das reas rurais, vtimas de picadas de cobras, aranhas e escorpies.

Segundo a Coordenao de Segurana do Trabalho na Agricultura da FUNDACENTRO, os episdios por picadas de cobras, variando de 1.000 a 1.200 ao ano, so os campees de acidentes no campo, sendo, inclusive, superiores aos casos de intoxicao por agrotxicos.

Apesar da nfase que demos aos riscos de picadas e mordeduras de animais no trabalho rural, no podemos olvidar que no so estes os nicos riscos; alis, o trabalhador do campo est sujeito a uma infinidade de outros agentes biolgicos oriundos de plantas, animais e do solo.

4. A transmisso do agente biolgicoDe uma forma geral, os meios de transmisso dos agentes biolgicos so:

transmisso por contato direto ou indireto;

transmisso por vetor [ 1 ] biolgico ou mecnico;

transmisso pelo ar.

"E suas rotas de entrada so as seguintes:

inalao;

ingesto;

penetrao atravs da pele (parenteral);

contato com mucosas dos olhos, nariz e boca."(Vendrame, 1997:238) [ III ]

Via de regra, os trabalhadores, particularmente aqueles envolvidos com atividades em ambientes contaminados, no deveriam comer, beber, fumar, guardar alimentos, colocar lentes de contato ou mesmo aplicar cosmticos ou perfumes sobre a pele dentro de tais recintos. Medidas simples, como por exemplo, o hbito de lavar as mos, funciona como eficiente medida contra as contaminaes pelas mucosas.

A mucosa gastrintestinal, quando habitada por flora bacteriana normal, oferece proteo contra infeco por agentes patognicos; no entanto, esta barreira destruda quando administrada terapia com uso de antibiticos.

A hiptese mais trivial de risco biolgico o contato dos profissionais da sade - incluindo-se nestes os patologistas, laboratoristas, cirurgies, dentistas, flebotomistas, pessoal que lida com emergncias, banco de sangue, dilise e oncologia - com pacientes, particularmente os infecto-contagiosos. A atmosfera do interior de um hospital possui grande carga microbiana, expondo no s os pacientes, que por sua vulnerabilidade se tornam presa fcil, mas tambm os trabalhadores, que em algumas oportunidades, atuam como vetores de agentes.

"Aproximadamente 10% dos pacientes hospitalizados infectam-se, freqentemente em conseqncia de procedimentos invasivos ou de terapia imunossupressora. Essas infeces so mais comumente causadas por estafilococos sensveis meticilina, enterobactrias e pseudomonas; a identidade do organismo causador pode fornecer alguma indicao em relao sua fonte. As infeces com esses patgenos nem sempre so investigadas, a no ser que haja evidncia de um surto de fonte comum, ou infeco cruzada com um significante colapso nos procedimentos de controle de infeces." (Howard, Casewell, 1996:52) [IV]

A infeco hospitalar pode ser adquirida de fontes exgenas e endgenas, que so as mais comuns. "Se o agente causador da doena surgir da flora microbiana normalmente presente no corpo da pessoa (flora nativa), a infeco resultante chamada endgena. Por exemplo, muitas infeces do trato urinrio so causadas por agentes como E. Coli ou Pseudomonas spp., que so normalmente encontrados nas fezes do paciente." (Plog, 1996:405) [V].A transmisso de fontes exgenas feita atravs das mos, ar, fmites [2] ou ingesto de gua ou alimento contaminado. Existem trs fontes exgenas de microorganismos:

o meio hospitalar, representado por microambientes abundantes em gua e nutrientes, alm do prprio ar atmosfrico, que, no entanto, possui importncia secundria;

os equipamentos mdicos, que indevidamente esterilizados constituem-se em fontes de microorganismos;

os profissionais que lidam com pacientes cronicamente enfermos, que eventualmente podem se transformar em fontes de microorganismos capazes de infectar outros pacientes.

"As infeces em hospitais podem ser classificadas como:

adquiridas na comunidade: transmitidas para pacientes ou trabalhadores;

adquiridas ocupacionalmente: resultado de exposio dos trabalhadores;

nosocomial: infeces hospitalares adquiridas de pacientes." (Plog, 1996:407) [VI].

.........6. O controle dos agentes biolgicosEm 1988, o CDC (1988:37-388) [VII] publicou trabalho que lista os fluidos corpreos para os quais se aplicam precaues. Os cuidados se referem ao sangue e outros fluidos que contenham sangue, alm do smen e secreo vaginal. As precaues ainda so aplicadas para tecidos e aos fluidos abaixo:

fluido crebro-espinhal;

fluido sinovial;

fluido pleural;

fluido peritonial;

fluido pericardial;

fluido amnitico.

As precaues no se aplicam a fezes, urina, saliva, leite humano, secrees nasais, pus, suor, lgrimas ou vmito, exceto se contiverem sangue.

Os equipamentos de proteo individual, entre os quais so muito difundidas as luvas cirrgicas de ltex [4] e mscaras (inclusive com filtros especiais), minimizam os riscos; porm, no eliminam a possibilidade de contaminao, especialmente porque agulhas ou outros instrumentos perfurocortantes podem atravessar com facilidade as luvas, produzindo ferimentos no trabalhador. O manuseio de agulhas deve seguir algumas recomendaes, tais como: as agulhas no devem ser entortadas, quebradas, recapeadas ou removidas da seringa aps o uso, para se evitar a auto-inoculao e produo de aerossis; agulhas utilizadas devem ser imediatamente colocadas em recipientes resistentes a perfuraes, e autoclavados antes do descarte.A vacina tambm encarada como equipamento de proteo individual, "no caso da Hepatitis B confere imunidade em 90% dos vacinados" (Cohen In:LaDou, 1997:226) [VIII], revestindo-se de tal importncia que j comea a fazer parte das reivindicaes em acordos coletivos; inicialmente, porque imuniza o trabalhador do risco da exposio, alm de evitar que o profissional da sade possa servir como difusor, propagando microorganismos por onde transita, tanto no ambiente de trabalho como na comunidade. A imunizao dos profissionais de sade bastante difundida em outros pases. Medida da Secretaria de Estado da Sade (SP) tornou obrigatria, a partir de julho de 1997, vacinao em todos os profissionais de sade, da rede pblica ou privada, com a utilizao da vacina Trplice Viral, inicialmente devido ocorrncia de casos de sarampo ocupacional, alm do controle da Rubola e da Sndrome da Rubola Congnita.

A ttulo de proteo coletiva, podemos citar as boas prticas - especialmente das tcnicas microbiolgicas seguras - advindas do constante treinamento e aperfeioamento do pessoal envolvido com riscos biolgicos, alm das cabines, que segregam o trabalhador da rea contaminada, bem como da padronizao dos procedimentos frente a acidentes, das rotinas de limpeza e desinfeco das reas e dos equipamentos e do destino dos resduos slidos.

Dentre as boas prticas laboratoriais, inclusive preconizadas na Instruo Normativa n7 [IX] da Comisso Tcnica Nacional de Biossegurana - CTNBio, para trabalho com organismos geneticamente modificados - OGMs [X], citamos as seguintes:

deve ser dada ampla informao a todos os trabalhadores sobre o potencial de risco existente no laboratrio;

no interior do laboratrio devem ser utilizadas roupas apropriadas e mscaras; nos casos de alto risco, devem ser utilizadas roupas do tipo escafandro e respiradores com presso positiva;

preferencialmente, os trabalhos devem ser realizados sob situao de conteno, que no permite o escape ou liberao para o meio ambiente;

em situaes de risco elevado, as roupas devem ser descontaminadas antes de serem encaminhadas lavanderia ou descarte;

as superfcies de trabalho devem ser descontaminadas, pelo menos uma vez ao dia ou sempre que ocorrer derramamento;

todo resduo slido ou lquido contaminado deve ser descontaminado antes de ser descartado;

todo material e equipamentos que entrarem em contato com microorganismos devem ser descontaminados;

todo lixo proveniente de laboratrio e sala de animais deve ser descontaminado antes de ser descartado;

nunca pipetar com a boca; utilizar sempre as peras automticas ou outros equivalentes;

devem ser usadas somente seringas com agulha fixa e em uma unidade nica, as quais devem ser autoclavadas no descarte;

em casos de alto risco, devem ser utilizados ambientes selados ou com fluxo de ar unidirecional.

7. Outras exposies ocupacionaisDa mesma forma que o homem, os animais tambm possuem suas prprias doenas infecto-contagiosas, sendo que algumas delas podem infectar o ser humano. So as chamadas antropozoonoses, doenas primrias de animais que podem ser transmitidas ao homem, segundo Guerreiro et al (1984:142 e seg.) [XI] e Mayr, Guerreiro (1988:282 e seg.) [XII], como por exemplo: febre aftosa, caracterstica dos bovinos, ovinos e sunos;

doena vesicular dos sunos;

encefalomielite eqina e ovina;

Newcastle, das aves;

Parainfluenza III, dos bovinos;

raiva, dos mamferos, inclusive morcego e aves;

ectima, dos ovinos;

histoplasmose, dos pombos e morcegos;

papilomatose bovina;

brucelose;

mormo, dos cavalos, burros e cabras;

carbnculo, dos bovinos e ovinos;

toxoplasmose.

Nestes casos, o homem um hospedeiro acidental. Existem ainda as anfixenoses, que so doenas que circulam indiferentemente entre homens e animais, a exemplo da Doena de Chagas. Pelo menos duas classes de trabalhadores esto envolvidas com tais riscos: os veterinrios, zologos e correlatos, e os trabalhadores de abatedouros.Caso particular so os trabalhadores de abatedouros (sejam eles de bovinos, sunos e at mesmo aves), quando estes estiverem em contato com sangue, vsceras e carne de animais, estando a includos os portadores de molstias infecto-contagiosas, pois, via de regra, somente se avaliar a sade do animal depois de abatido; tais trabalhadores estaro expostos a risco biolgico........8. ConclusoEnfim, vrias atividades laborais submetem os trabalhadores exposio de agentes biolgicos, que ao contrrio dos tpicos agentes insalubres - que agem insidiosa e cumulativamente no organismo humano - agem de forma abrupta, sendo caracteristicamente letais em alguns casos; alm do que, dadas suas peculiaridades, via de regra, o trabalhador no sabe que est se expondo a um agente biolgico, que por ser microscpico, o impede de se preservar ou evitar a exposio.A legislao brasileira pobre na caracterizao dos riscos biolgicos, instituindo adicional para uns poucos riscos nominados; no exige qualquer anlise quantitativa, mas, to somente uma anlise qualitativa (inspeo no local de trabalho), deixando de lado atividades tpicas classificadas como de risco biolgico, a exemplo dos trabalhadores rurais.A melhor proteo que podemos oferecer ao trabalhador a informao e treinamento, pois de nada valeria uma parafernlia de equipamentos de proteo individual, se estes forem incorretamente empregados; a negligncia ainda forte aliada dos riscos biolgicos, que fazem do trabalhador, especialmente o desqualificado, presa fcil desta ameaa.1. vetor o veculo que transmite o parasita entre dois hospedeiros; o vetor biolgico quando o parasita se desenvolve ou se multiplica dentro do vetor, e mecnico quando somente serve de transporte.

2. so os utenslios que podem veicular o parasito entre os hospedeiros, por exemplo: roupas, seringas, espculos etc.

3. esta descontinuidade pode ser devida, por exemplo, a uma dermatite crnica, eczema ou psorase.

4. atualmente esto sendo importadas luvas de vinil, com caractersticas melhores.

5. o anexo prev, impropriamente, o pagamento do adicional apenas para os trabalhadores em contato com o lixo urbano.

CRONOGRAMA DE AES DE SADE

Este cronograma poder ser alterado segundo as necessidades do PCMSO

AES ResponsvelJan.Fev.Mar.Abr.MaiJunJulAgoSetOut.Nov.Dez.

Atualizao dos Exames MdicosFrigorfico A3P

R

Indicar funcionrio e promover curso de primeiros socorrosFrigorfico A3P

R

Realizar o PPRAFrigorfico A3P

R

Realizar Anlise Ergonmica e Implantao de Ginstica LaboralFrigorfico A3P

R

Campanha de Sade sobre DST/AIDSDr. Milton RicardoP

R

Controlar o uso de EPIFrigorfico A3P

R

Realizar Dosimetria do rudoFrigorfico A3P

R

Relatrio AnualDr. Milton RicardoP

R

Manter Caixa de Primeiros socorros abastecidaFrigorfico A3P

R