“anÁlise de vulnerabilidade da bacia do alto … · a conservação da bodiversidade e o uso...
TRANSCRIPT
““ANANÁÁLISE DE VULNERABILIDADE DA LISE DE VULNERABILIDADE DA BACIA DO ALTO PARAGUAI BACIA DO ALTO PARAGUAI ÀÀS S
MUDANMUDANÇÇAS CLIMAS CLIMÁÁTICASTICAS””
WWFWWF--BRASILBRASIL
WWF WWF –– Maior organizaMaior organizaçãção independente do o independente do mundo em conservamundo em conservaçãção do meio ambiente.o do meio ambiente.
• 100 países
• 5 milhões de associados
• 1996 - criação do WWF-Brasil
• Brasília, Manaus, S. Paulo, Belém, Rio Branco e C. Grande
Contribuir para que a sociedade civil
brasileira conserve a natureza,
harmonizando a atividade humana com
a conservação da bodiversidade e o uso racional dos recursos
naturais, para o benefício dos
cidadãos de hoje e das futuras gerações
busca de alternativas para minimizar o impacto da
atividade humana, nos eixos econômico, social e cultural
promoção da conservação da diversidade biológica e dos processos ecológicos e serviços
ambientais
promoção do uso sustentável dos recursos naturais,
ecológica, social e economicamente
MissMissãão do WWFo do WWF--BrasilBrasil
Água & Clima Educação Soc. Sustentáveis
Agricultura e Meio Ambiente
Mudanças Climáticas
Programas de ConservaProgramas de Conservaçãção do WWFo do WWF--BRBR
Programa Áreas ProtegidasPantanal
Mata Atlântica
PADS Laboratório Ecologia da Paisagem
•
A Iniciativa Água & Clima WWF-Brasil
INICIATIVA ÁGUA & CLIMAPeríodo: 5 anos: 2007 – 2011
EIXOS DE AÇÃO1) Práticas Sustentáveis• Mitigação das Emissões ações que fomentem a redução do desmatamento na Amazônia;
fomento à práticas de eficiência energética e energia renovável.
• Adaptação dos Sistemas Aquáticos frente aos riscos e vulnerabilidades das mudanças climáticas e inclusão hídrica.
2) Engajamento para Sociedades Sustentáveis• Campanha, Comunicação e Educação.
3) Fomento e Desenvolvimento de Negócios Sustentáveis •
ADAPTAÇÃO
1. VULNERABILIDADE 2. RESILIÊNCIA
INDICADORES DE
“ADAPTABILIDADE” DO SISTEMA
É o grau de suscetibilidade dos sistemas (biológicos, geofísicos e sócio-econômicos) para lidar com os efeitos adversos da mudança do clima
Habilidade do sistema em absorver impactos preservando a mesma estrutura básica e os mesmos meios de funcionamento
1. VULNERABILIDADE
1.1. Ponto de partida:
O que é importante de fato?
O que você quer conservar?
VULNERABILIDADE
1.3. Estresses climáticos = Projeções de modelos de mudanças climáticas
. Estresses não climáticos = Mudanças de uso dos solos e análise de ameaç
1.4.Vulnerabilidade da biodiversidade
1.5. Vulnerabilidade sócio-econômica e
político-institucional
1.6 DIRETRIZES DE ADAPTAÇÃO
1.7. Implementação e comunicação
1.4. Vulnerabilidade da biodiversidade
1.5. Vulnerabilidade sócio-econômica e
político-institucional
A análise de vulnerabilidade da Bacia transfronteiriça do Alto Paraguai às mudanças climáticas
SINERGIA - CICLO - VERDE
logo-apr_c...
Parcerias:
www.portalsinergia.org.br
Workshop de especialistas Mato Grosso, Rede Workshop de especialistas Mato Grosso, Rede SINERGIA, Junho 2009SINERGIA, Junho 2009
4 temas de pesquisa definidos:
1. Balanço hídrico
2. Eventos hidro-climáticos extremos
3. Aspectos sócio-econômicos das mudanças climáticas
4. Impactos antrópicos cumulativos as mudanças climáticas
Workshop de especialistas Buenos Aires, Workshop de especialistas Buenos Aires, Argentina, Rede SINERGIA, Setembro 2009Argentina, Rede SINERGIA, Setembro 2009
6 projetos de pesquisa definidos nos 4 temas:
1. Balanço hídricoi. Avaliação da disponibilidade hídrica na bacia do rio Paraguai e disponibilização de informações
hidrológicasii. Avaliação das variações hidrometeorológicas por mudanças climáticas globais
2. Eventos hidro-climáticos extremosi. Secas e inundações na Bacia do Rio Paraguai no contexto das mudanças climáticas
3. Aspectos sócio-econômicos das mudanças climáticasi. Vulnerabilidade político-institucionalii. Práticas dos setores econômicos da BAP para reduzir os riscos e vulnerabilidades dos efeitos das
mudanças climáticas
4. Impactos antrópicos cumulativos e as mudanças climáticasi. Análises de vulnerabilidade e risco das mudanças cumulativas do uso e ocupação do solo e
variações climáticas
ETAPAS ETAPAS –– AV PANTANALAV PANTANAL1. Consolidar base de dados SIG dos países da Bacia do rio Paraguai e qualificá-los (incluindo os
dados de ameaças)
2. Delineamento das micro, meso e macro bacias da BAP (Hydrosheds) (unidades de planejamento)
3. Identificar áreas de maior oferta de água da Bacia ou “water towers”
4. Cruzar as informações 2 e 3 para verificar áreas críticas em termos de oferta de água na BAP
5. Calcular o índice de Risco Ecológico - Ecological Risk Index) por ameaça (ERI-T) e o somatório (ERI-C)
6. Fazer uma re-leitura de cada ameaça considerando as projeções de mudanças climáticas e as sub-bacias que estão correlacionadas com essas ameaças
7. Definir indicadores de adaptabilidade
8. Propor medidas de adaptação
1. BASE DE DADOS DE SIG1. BASE DE DADOS DE SIG
regional Colombia Peru Brazil Ecuador Venezuela Bolivia
Land designationProtected areas IBAMA
Indigenous territories
Forestry concessions
Abiotic featuresRiver Network Hydrosheds
River discharge Hydrosheds+ water gap
Surface run off Hydrosheds
Basin delineation AML
Biogeochemistry
BiodiversityTerrestrial ecosystems TNC
Freshwater ecosystems WWF
Species distribution Dolphins - fishes
ideal Acceptable/need improvement bad na
regional Colombia Peru Brazil Ecuador Venezuela Bolivia
ThreatsAgriculture CIAT
Pasture/cattle ranching
CIAT5 Km
Dams LSD LSD CIAT CIAT
Populated centers IGAC IBGE
Deforestation MERIS PRODES
Mining sites Update
Roads IGAC IIRSA INFOPLAN Update
Waterways and ports
IIRSA IIRSA IBGE IIRSA Update
Hydrocarbons (pipelines + drills)
TNC TNC CIAT Update
Climate change
ideal Acceptable/need improvement bad na
1. BASE DE DADOS DE SIG1. BASE DE DADOS DE SIG
2. DELINEAMENTO DE SUB2. DELINEAMENTO DE SUB--BACIASBACIAS
HydroSHEDS
HydroSHEDS (Hydrological data and maps based on SHuttle Elevation Derivatives at multiple Scales) is a dataset, developed by the World Wildlife Fund, that provides hydrographic information on a global basis and at multiple resolutions. The goal of developing this database was to generate key data layers in support of regional and global watershed analyses, hydrological modeling, and freshwater conservation planning in a globally consistent manner and at previously inaccessible quality, resolution, and extent.
2. DELINEAMENTO DE SUB2. DELINEAMENTO DE SUB--BACIASBACIAS
2. DELINEAMENTO DE SUB2. DELINEAMENTO DE SUB--BACIASBACIAS
Regime Regime hidrolhidrolóógicogico
Habitat Habitat ffíísicosico
Qualidade Qualidade da da ááguagua
ConectividadeConectividade
ComposiComposiçãção o biolbiolóógicagica
Fontes: Karr et.al. 1986
Mattson & Angermeier, 2007
2. DELINEAMENTO DE SUB2. DELINEAMENTO DE SUB--BACIASBACIAS
3. WATER TOWERS3. WATER TOWERS
Fonte: UNH Composite Runoff Fields, V 1.0
Eastern Himalayas: Water towers
3. WATER TOWERS3. WATER TOWERSEastern Himalayas: Water towers ‐monthly data
3. WATER TOWERS3. WATER TOWERSEastern Himalayas: Water towers – dry season
3. WATER TOWERS3. WATER TOWERSEastern Himalayas: Water towers – Glacier fed rivers
3. WATER TOWERS3. WATER TOWERS
4. SUB4. SUB--BACIAS + WATER TOWERSBACIAS + WATER TOWERS
Eastern Himalayas: Water towers – dry season
5. 5. ÍÍNDICE DE RISCO ECOLNDICE DE RISCO ECOLÓÓGICO (ERI)GICO (ERI)
• Vulnerabilidade à ameaça i (Vi):
Vi = Fi*Si*Zi
• Fi = frequencia da ameaça.– ex: fontes de poluição difusa (esgoto).
• Si = Severidade do impacto.– ex: esgoto < petróleo
• Zi = Sensibilidade do ecossistema ao impacto.– ex: planícies inundáveis > corredeiras
• Vulnerabilidade de todos os impactos
• Vtot =ViFonte: Mattson & Angermeier, 2007
Source: Mattson & Angermeier, 2007
Fontes Equação do Índice de Risco Ecológico
1 ag = agriculture ERI T ag Σi = (F agi x Sv agi x Ss agi)
2 cr = cattle ranching ERI T cr Σi = (F cri x Sv cri x Ss cri)
3 df = deforestation ERI T df Σi = (F dfi x Sv dfi x Ss dfi)
4 dm = dams ERI T dm Σi = (F dmi x Sv dmi x Ss dmi)
5 hc = hydrocarbons ERI T hc Σi = (F hci x Sv hci x Ss hci)
6 mn = mining concessions ERI T mn Σi = (F mni x Sv mni x Ss mni)
7 pc = populated centers ERI T pc Σi = (F pci x Sv pci x Ss pci)
8 rr = roads and railroads ERI T rr Σi = (F rri x Sv rri x Ss rri)
9 wp = waterways and ports ERI T wp Σi = (F wpi x Sv wpi x Ss wpi)
Análise das ameaças – ERI - T
5. 5. ÍÍNDICE DE RISCO ECOLNDICE DE RISCO ECOLÓÓGICO (ERI)GICO (ERI)
Mapa de sensibilidade da agricultura
ERI-T : Agricultura
ERI-T: Densidade populacional
ERI-T: Barragens
ERI-C calculado em escala de meso-bacia para
Bacia Amazônica
5. 5. ÍÍNDICE DE RISCO ECOLNDICE DE RISCO ECOLÓÓGICO (ERI)GICO (ERI)
Análise das ameaças – ERI - C
6. PROJE6. PROJEÇÃÇÃO DOS EFEITOS DE O DOS EFEITOS DE MUDANMUDANÇÇAS CLIMAS CLIMÁÁTICASTICAS
• Recalcular ERI considerando os efeitos previstos de mudanças climáticas
• Análise das vulnerabilidades aos estresses não climáticos qualitativa por limitações de escala
7. MONITORAMENTO DA EFETIVIDADE 7. MONITORAMENTO DA EFETIVIDADE DA ADAPTADA ADAPTAÇÃÇÃOO
• Indicadores de redução de riscos / vulnerabilidade
• Indicadores de aumento de resiliência ambiental e social
• Indicadores econômicos
• Outros?
INDICADORES DE
“ADAPTABILIDADE” DO SISTEMA
BOA GOVERNANÇA
Manutenção da “infra-estrutura”
natural em bacias
hidrográficas
Manutenção da “infra-estrutura”
natural em bacias
hidrográficas
Rios de fluxo livreRios de
fluxo livreVazões
ambientaisVazões
ambientais
Serviços ambientaisServiços
ambientaisÁreas
úmidasÁreas
úmidas
Nascentes
Nascentes
Qualidade de água
Qualidade de água
Recarga de
aqüíferos
Recarga de
aqüíferosProteção de áreas de erosão
Proteção de áreas de erosão
Manutenção da “infra-estrutura”
artificial em bacias
hidrográficas alteradas
Manutenção da “infra-estrutura”
artificial em bacias
hidrográficas alteradas
Cisternas
Cisternas
Saneamento
Saneamento
Permeabilização dos solos
Permeabilização dos solos
Áreas de dispersã
o de águas
Áreas de dispersã
o de águas
Moradias adaptada
s
Moradias adaptada
sDiquesDiques
Drenagem
dragagem
Drenagem
dragagem
RESILIRESILIÊÊNCIA EM BACIAS HIDROGRNCIA EM BACIAS HIDROGRÁÁFICASFICAS
O PAPEL DO WWF BRASIL: UMA O PAPEL DO WWF BRASIL: UMA PROPOSTAPROPOSTA
Definição de diretrizes específicasde adaptação
ÂMBITO REGIONAL
Definição de diretrizes específicasde adaptação
ÂMBITO REGIONAL
Definição de diretrizes federais de adaptação
ÂMBITO NACIONAL
Definição de diretrizes federais de adaptação
ÂMBITO NACIONAL
O QUE ESTAMOS FAZENDO ALO QUE ESTAMOS FAZENDO ALÉÉM DA M DA AV DO PANTANAL?AV DO PANTANAL?
DESENVOLVIMENTO DE UMA DESENVOLVIMENTO DE UMA ESTRATESTRATÉÉGIA DE ADAPTAGIA DE ADAPTAÇÃÇÃO EM O EM
BACIAS HIDROGRBACIAS HIDROGRÁÁFICASFICAS
DESENVOLVIMENTO DE UMA DESENVOLVIMENTO DE UMA ESTRATESTRATÉÉGIA DE ADAPTAGIA DE ADAPTAÇÃÇÃO EM O EM
BACIAS HIDROGRBACIAS HIDROGRÁÁFICASFICAS
DESENVOLVIMENTO DE UMA DESENVOLVIMENTO DE UMA ESTRATESTRATÉÉGIA DE ADAPTAGIA DE ADAPTAÇÃÇÃO EM O EM
BACIAS HIDROGRBACIAS HIDROGRÁÁFICASFICAS
CONDIAC
CONDIAC
MOVIMENTO SALVE O URUBU MOVIMENTO SALVE O URUBU -- DFDF
MOVIMENTO PELAS MOVIMENTO PELAS ÁÁGUAS DO CABAGUAS DO CABAÇÇAL AL ––RESERVA DO CABARESERVA DO CABAÇÇAL AL -- MTMT
ENFOQUE ECOSSISTENFOQUE ECOSSISTÊÊMICO DAS MICO DAS ÁÁGUAS GUAS –– VAZVAZÕÕES AMBIENTAISES AMBIENTAIS
PARCERIAS ESTRATPARCERIAS ESTRATÉÉGICAS E GICAS E NEGNEGÓÓCIOS SUSTENTCIOS SUSTENTÁÁVEISVEIS
PROPOSIPROPOSIÇÕÇÕES DE LINHAS DE PESQUISAES DE LINHAS DE PESQUISA
• Capacitação de órgãos gestores em adaptação em bacias hidrográficas incluindo-se métodos de análises de vulnerabilidade, medidas de resiliência e integração de políticas e instrumentos de recursos hídricos e de mudanças climáticas,
• Desenvolvimento e teste de métodos de análises de vulnerabilidade de bacias hidrográficas
• Aprimoramento, regionalização e aplicação de modelos climáticos globais para determinação de vulnerabilidade de bacias hidrográficas críticas
• Indicadores de adaptabilidade de bacias hidrográficas com base em aspectos político-institucionais, ambientais e sócio-econômicos
Thank You !!Obrigado !!
[email protected] – 3364 7410