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ANÁLISE DE RISCOS DE MÁQUINAS

Trevo Sudeste

EMPRESA: Navegação Aliança

PROFISSIONAL RESPONSÁVEL: Eng. Luis Paulo Sarate


SAFE – Saúde e Segurança Sustentáveis Página 2 de 67

I - DADOS DA EMPRESA

Empresa: Navegação Aliança Ltda

CNPJ: 92.691.609/0001-72

Endereço: Av. Padre Cacique, 320 – Porto Alegre – RS

CNAE: 50.21-1-02

Grau de risco: 3

Atividade Econômica: Transporte por navegação interior de carga, intermunicipal,

interestadual e internacional, exceto travessia.

II - Responsável pelas informações durante o levantamento de riscos

Gabriel Santa Maria – Supervisor de Manutenção

III – Embarcação avaliada: Trevo Sudeste



1. OBJETIVO

Elaborar análise de riscos conforme estabelecido na Norma Regulamentadora NR-12 –

Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos do Ministério do Trabalho e

Emprego.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Norma Regulamentadora Nº 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e

Equipamentos

NBR 12100: Segurança de máquinas — Princípios gerais de projeto — Apreciação

e redução de riscos. Rio de Janeiro, 2013.

NBR 14153: segurança de máquinas: partes de sistemas de comando

relacionadas à segurança: princípios gerais para projeto. Rio de Janeiro, 1998.

NBR 14154: segurança de máquinas: prevenção de partida inesperada. Rio de

Janeiro, 1998.

NBR 13759: segurança de máquinas: equipamentos de parada de emergência:

aspectos funcionais: princípios para projeto. Rio de Janeiro, 1996.

NBR NM 213-1: segurança de máquinas: conceitos fundamentais, princípios

gerais de projeto: parte 1: terminologia básica e metodologia. Rio de Janeiro,

2000.

NBR NM 213-2: segurança de máquinas: conceitos fundamentais, princípios

gerais de projeto: parte 2: princípios técnicos e especificações. Rio de Janeiro,

2000.

NBR NM 273: Segurança de Máquinas: dispositivos de intertravamento

associados a proteções: princípios para projeto e seleção. Rio de Janeiro, 2002.

NBR NM 272: segurança de máquinas: proteções: requisitos gerais para o projeto

e construção de proteções (fixas e móveis). Rio de Janeiro, 2002.



3. HRN (Hazard Rating Number)

Para o esse trabalho será utilizada a ferramenta HRN (Hazard Rating Number), por ser

um método amplamente conhecido e frequentemente utilizado em análises de risco em

máquinas. Cada perigo é avaliado individualmente, primeiramente sem as medidas de

segurança e posteriormente com as medidas implantadas. Este método classifica o risco

de desprezível à inaceitável.

Para esta classificação de risco é levado em consideração:

A probabilidade de ocorrência (PB);

A frequência de exposição (FE);

Grau de possíveis danos (GPD);

O número de pessoas expostas (NP);

Com base nos valores e nas variáveis pré-estabelecidas podemos chegar ao valor que

determina o valor do risco:

HRN= (PB) x (FE) x (GPD) x (NP)

A tabela a seguir mostra o grau de risco calculado:

RESULTADO RISCO COMENTÁRIO

0-1 RARO Apresenta um nível de risco muito pequeno

1-5 BAIXO Apresenta um nível de risco pequeno

5-50 ATENÇÃO Apresenta riscos em potencial

50-100 SIGNIFICATIVO Apresenta riscos que necessitam de medidas de segurança

num prazo médio

100-500 ALTO Apresenta riscos que necessitam de medidas de segurança

num prazo curto

>500 EXTREMO Apresenta riscos que necessitam de medidas de segurança

num prazo imediato



4. CATEGORIA DE SEGURANÇA

A determinação da categoria de segurança da máquina é realizada conforme preceitos

das NBR 14153:1998 e NBR14009:1997.

4.1 Determinação da Categoria

Gravidade do Ferimento: Ferimento Sério (S2), devido a severidade dos ferimentos que

podem resultar do acesso às zonas de riscos da máquina.

Exposição: Frequente à continuo e/ou tempo de exposição longo (F2), os operadores

acessam a zona de risco com frequência média de 04 vezes por turno.

Possibilidade de evitar o perigo: Quase nunca possível (P2), pois a máquina não possui

sistemas de segurança que garantam a segurança dos trabalhadores, bem como a

particularidade da máquina de possuir inércia acentuada no movimento dos rolos.

Portanto, de acordo com o exposto acima, a máquina deve possuir NBR14153 categoria

4.



5. MOTOR COMBUSTÃO PRINCIPAL – MCP 01 e MCP 02

5.1 Dados da Máquina

Máquina: Motor a diesel

Setor: Praça da Máquinas

Determinação dos limites da máquina: o motor é utilizado para propulsão da

embarcação.

Nº de operadores: 01 piloto fluvial.

Posição de trabalho: NA

Número de série: NTA 885

Tipo: combustão (diesel)

Fabricante: Cummins

Ano de fabricação: sem informação

Manual: não possui

Dispositivo de acionamento: no painel de controle da máquina através de botão

Possui sistema de aterramento: não possui aterramentos

Dispositivo de parada de emergência: não possui dispositivo de parada de emergência

Treinamento de operação do equipamento para operadores: somente informal no

momento da contratação, não há registros.

Treinamento de segurança do equipamento para operadores: não há registros.

Treinamento de operação do equipamento para manutenção: não há registros.

Treinamento de segurança do equipamento para manutenção: não há registros.

Check list de início de operação: não há registros



5.2 Avaliação dos Riscos

5.2.1 Identificação das zonas de riscos – Zona de Risco 1

Figura 1 - Zona de risco sem a proteção (retirada para manutenção e não recolocada).

Figura 2 - Proteção fixa com tela



Figura 3 - Proteção fixa permitindo o acesso à zona de risco pelas laterais

Figura 4 - Proteção fixa permitindo o acesso lateral à zona de risco

Perigos encontrados: perigo de se prender ou de enroscamento nas polias e correias do

motor.

Descrição do risco: acesso à máquina para realizar manutenção preventiva e corretiva

(Ex. troca de correias).



Avaliação do Risco Inicial

HRN RISCO INICIAL

Probabilidade de ocorrência (PB) provável 8

Frequência de exposição (FE) mensalmente 1

Grau de possíveis danos (GPD) fratura grave de ossos / mão/braço/perna 2

Número de pessoas expostas (NP) 1-2 pessoas 1

Resultado ATENÇÃO 16

Resultado do Risco Inicial





50-100 SIGNIFICATIVO Apresenta riscos que necessitam de medidas de segurança num prazo médio

100-500 ALTO Apresenta riscos que necessitam de medidas de segurança num prazo curto

>500 EXTREMO Apresenta riscos que necessitam de medidas de segurança num prazo imediato

Propostas de Melhorias

Adequar as proteções fixas atualmente utilizadas. A proteções deve ser integral e não

pode permitir o acesso pelos lados, parte inferior ou superior da zona de riscos. Todas

as transmissões de força da máquina (correias e polias) devem ser protegidas, podendo

ser de tela ou chapa metálica, conforme definido no item 12.47 da NR-12. As proteções

devem atender os requisitos referentes às distâncias de segurança e dimensões

conforme especificado no Anexo 1 da NR-12.

As proteções fixas devem atender principalmente os itens 12.41, letra “a”, e 12.49 da

NR-12: “Proteção fixa, que deve ser mantida em sua posição de maneira permanente ou

por meio de elementos de fixação que só permitam sua remoção ou abertura com o uso

de ferramentas.”

A empresa deve implantar procedimento para intervenção segura em máquinas, através

de bloqueio e sinalização de energias perigosas.

A frequência de exposição pode ser reduzida através de planejamento da manutenção

preventiva associado a procedimento de intervenção na máquina.



Avaliação de Risco Residual

HRN RISCO RESIDUAL

Probabilidade de ocorrência (PB) improvável 1,5




Resultado BAIXO 3

Resultado do Risco Residual


0-1 RARO apresenta um nível de risco muito pequeno

1-5 BAIXO apresenta um nível de risco pequeno

5-50 ATENÇÃO apresenta riscos em potencial

50-100 SIGNIFICATIVO apresenta riscos que necessitam de medidas de segurança num prazo médio

100-500 ALTO apresenta riscos que necessitam de medidas de segurança num prazo curto

>500 EXTREMO apresenta riscos que necessitam de medidas de segurança num prazo imediato


Figura 5 - Turbina aquecida parcialmente desprotegida



Figura 6 - Turbina do motor com proteção parcial

Perigos encontrados: perigo de queimadura por contato com partes aquecidas.

Descrição do risco: turbina do motor principal aquecida devido ao seu funcionamento

está exposta, permitindo o acesso dos trabalhadores.

Avaliação de Risco Inicial

HRN RISCO INICIAL


Frequência de exposição (FE) diariamente 2,5

Grau de possíveis danos (GPD) fratura / dedos da mão /pé 1














Instalar proteção no entorno da turbina (protetor térmico) reduzindo a temperatura em

caso de toque acidental com a turbina.


de bloqueio e sinalização de energias perigosas, inclusive com a definição de tempo

médio de espera para que a peça esfrie suficientemente para que possa ser manuseada.



Avaliação do Risco Residual

HRN RISCO RESIDUAL





Resultado BAIXO 1,5












Figura 7 - Abertura no piso


Perigos encontrados: Perigo de queda (de mesmo nível) ou de corte/escoriações

membros superiores ou inferiores.

Descrição do risco: Devido a abertura na parte inferior do motor principal, há o risco dos

trabalhadores pisarem próximo a abertura ocasionando queda de mesmo nível, ou

ainda inserirem mãos e braços na abertura, vindo a sofrerem lesões/escoriações.




HRN RISCO INICIAL















Fechar todas as aberturas no entorno do motor com chapa metálica robusta de modo a

evitar o acesso de mãos e pernas, bem como queda de ferramentas nas aberturas do

piso. A chapa deve ficar firmemente fixada, de forma a evitar escorregamento da

proteção.


HRN RISCO RESIDUAL





Resultado BAIXO 3,75








Figura 9 - Eixo cardan com proteção que permite sua retirada sem necessidade de

ferramentas

Perigos encontrados: Perigo de se prender ou de enroscamento no movimento

rotatório do eixo cardan.

Descrição do risco: Acesso às partes móveis da máquina (eixo cardan) para manutenção,

limpeza, lubrificação ou inspeção.




HRN RISCO INICIAL



Grau de possíveis danos (GPD) amputação de perna/mão, perda parcial de

audição/visão 8


Resultado ALTO 160










Ampliar a proteção de chapa existente no entorno do eixo cardan. A abertura para

inspeção, manutenção, lubrificação, deve ser mantida sempre fechadas por elementos

de fixação que necessitem de ferramenta para sua abertura.

A proteção deve ser construída de modo a não permitir o acesso pelos lados, parte

inferior ou superior da zona de riscos. A barreira pode ser de tela, conforme definido no

item 12.47 da NR-12, entretanto, devem respeitar as distâncias de segurança e

dimensões conforme especificado no Anexo 1 da NR-12.


NR-12: “Proteção fixa, que deve ser mantida em sua posição de maneira permanente

ou por meio de elementos de fixação que só permitam sua remoção ou abertura com

o uso de ferramentas.”


de bloqueio e sinalização de energias perigosas, inclusive com a definição de tempo

médio de espera para que a peça esfrie suficientemente para que possa ser manuseada.






HRN RISCO RESIDUAL



Grau de possíveis danos (GPD) amputação de perna/mão, perda parcial de

audição/visão 8














Figura 10 - Painel do motor principal

Perigos encontrados: Perigo de partida inesperada do motor (não há sistema de

bloqueio) durante a intervenção de manutenção.

Descrição do risco: Partes móveis da máquina podem ser acionadas de maneira

inadvertida durante uma intervenção na máquina.


HRN RISCO INICIAL

Probabilidade de ocorrência (PB) muito provável 10

Frequência de exposição (FE) em termos de horas 4



Resultado SIGNIFICATIVO 80












Instalar dispositivo de bloqueio na partida do motor de forma a evitar que outro

trabalhador ligue o motor durante intervenção mecânica, ou dependendo do tipo

configuração da embarcação o piloto acione o motor à distância (através da cabine).

Implantar procedimento de bloqueio e sinalização para intervenção segura em

máquinas e equipamentos, treinando todos os envolvidos no processo.


HRN RISCO RESIDUAL

Probabilidade de ocorrência (PB) alguma chance 5
















Figura 11 - Tampa do sistema de arrefecimento

Perigos encontrados: Perigo de escaldamento com água sob pressão.

Descrição do risco: Ao abrir a tampa do sistema de arrefecimento pode haver o

escaldamento devido a alta temperatura da água (líquido sob pressão).


HRN RISCO INICIAL



Grau de possíveis danos (GPD) dilaceração / corte / enfermidade leve 0,5














Substituir as tampas dos radiadores dos motores por tampa com dispositivo de

despressurização rápida, evitando o risco de ferimentos ao abrir a tampa do sistema de

arrefecimento. Adicionalmente, deve ser sinalizado o risco de queimadura no local, bem

como comunicado a todos os trabalhadores envolvidos no processo.

Deve ser implantado procedimento de intervenção segura em máquinas e

equipamentos através do bloqueio e sinalização de energias perigosas.


HRN RISCO RESIDUAL

Probabilidade de ocorrência (PB) possível 2


Grau de possíveis danos (GPD) dilaceração / corte / enfermidade leve 0,5


Resultado BAIXO 2,5











6. MOTOR COMBUSTÃO AUXILIAR – MCA


Máquina: Motobomba a diesel


Determinação dos limites da máquina: bombeamento de água para os tanques da

embarcação.

Nº de operadores: NA


Número de série: sem informação.


Fabricante: MWM


Manual: não possui














Figura 12 - Proteção física parcial e permitindo acesso de membros às partes móveis

Figura 13 - Acesso lateral à zona de riscos



Figura 14 - Correia do alternador com proteção parcial

Figura 15 - Proteção parcial do acoplamento do eixo da bomba



Figura 16 - Eixo de acoplamento da bomba sem proteção

Perigos encontrados: perigo de se prender ou de enroscamento nas polias, correias e

acoplamento do motor.

Descrição do risco: acesso à máquina para realizar manutenção preventiva e corretiva.


HRN RISCO INICIAL

















Adequar as proteções fixas atualmente utilizadas e instalar proteção física no eixo de

acoplamento do motor. A proteção deve ser integral e não pode permitir o acesso pelos

lados, parte inferior ou superior da zona de riscos. Todas as transmissões de força da

máquina (correias e polias) devem ser protegidas, podendo ser de tela ou chapa

metálica, conforme definido no item 12.47 da NR-12. As proteções devem atender os

requisitos referentes às distâncias de segurança e dimensões conforme especificado no

Anexo 1 da NR-12.




de ferramentas.”


de bloqueio e sinalização de energias perigosas e capacitar todos os envolvidos.




HRN RISCO RESIDUAL





Resultado BAIXO 3









7. MOTOR COMBUSTÃO AUXILIAR – MCA BB 01 e MCA BE 02


Máquina: Gerador a diesel


Determinação dos limites da máquina: geradores para alimentar a embarcação.

Nº de operadores: 01 operador


Número de série: D225-6


Fabricante: MWM


Manual: não possui














Figura 17 - Proteção parcial das partes móveis do motor





Figura 20 - Eixo de acoplamento com proteção parcial



Figura 21 - Proteção fixa das partes móveis do motor

Figura 22 - Acesso inferior a zona de riscos




Figura 24 - Eixo de acoplamento com proteção parcial

Perigos encontrados: perigo de se prender ou de enroscamento nas polias e correias do

motor.

Descrição do risco: acesso à máquina para realizar manutenção preventiva e corretiva

(Ex. troca de correias).




HRN RISCO INICIAL















Adequar as proteções fixas atualmente utilizadas. A proteção deve ser integral e não









de ferramentas.”


de bloqueio e sinalização de energias perigosas e capacitar todos os envolvidos.






HRN RISCO RESIDUAL





Resultado BAIXO 3













Perigos encontrados: Perigo de queda (de mesmo nível) ou de corte/escoriações

membros superiores ou inferiores.

Descrição do risco: Devido a abertura na parte inferior do motor principal, há o risco dos

trabalhadores pisarem próximo a abertura ocasionando queda de mesmo nível, ou

ainda inserirem mãos e braços na abertura, vindo a sofrerem lesões/escoriações.


HRN RISCO INICIAL

















Fechar todas as aberturas no entorno do motor com chapa metálica robusta de modo a

evitar o acesso de mãos e pernas, bem como queda de ferramentas nas aberturas do

piso. A chapa deve ficar firmemente fixada, de forma a evitar escorregamento da

proteção.


HRN RISCO RESIDUAL





Resultado BAIXO 3,75












Figura 26 - Emendas dos cabos elétricos de maneira inadequada

Figura 27 - Emendas dos cabos elétricos de maneira inadequada

Perigos encontrados: Emendas inadequadas dos cabos de alimentação.

Descrição do risco: As emendas inadequadas podem causar curto circuito, choque

elétrico e princípio de incêndio.



Avaliação de Riscos Inicial

HRN RISCO INICIAL



Grau de possíveis danos (GPD) fatalidade 15











Proposta de Melhoria

Adequar as emendas dos cabos de energia do gerador, conforme definido no item 12.19

da NR-12: “As ligações e derivações dos condutores elétricos das máquinas e

equipamentos devem ser feitas mediante dispositivos apropriados e conforme as normas

técnicas oficiais vigentes, de modo a assegurar resistência mecânica e contato elétrico

adequado, com características equivalentes aos condutores elétricos utilizados e

proteção contra riscos”.

Adicionalmente as recomendações de adequação das emendas dos cabos, a empresa

deve implantar procedimento de intervenção segura em eletricidade, devem ser

atendidos os requisitos da NR-10 em especial o procedimento de bloqueio e sinalização,

desenergização e capacitação dos envolvidos.

Avaliação de Riscos Residual

HRN RISCO RESIDUAL



Grau de possíveis danos (GPD) fatalidade 15




Resultado ATENÇÃO 22,5












Figura 28 - Painel motor MCA 01 sem bloqueio do sistema de acionamento

Figura 29 - Painel do motor MCA 2 sem sistema de bloqueio do sistema de acionamento








HRN RISCO INICIAL
















trabalhador ligue o motor durante intervenção mecânica, ou dependendo do tipo

configuração da embarcação o piloto acione o motor à distância (através da cabine).


HRN RISCO RESIDUAL










8. MOTOBOMBA


Máquina: Motobomba


Determinação dos limites da máquina: Motobomba de incêndio da embarcação.

Nº de operadores: NA


Número de série: FAE 80


Fabricante: Irritécnica


Alimentação: 220V

Manual: não possui














Figura 30 - Acoplamento da bomba com proteção parcial

Perigos encontrados: perigo de se prender ou de enroscamento no eixo do acoplamento

motor.



HRN RISCO INICIAL


























de ferramentas.”






HRN RISCO RESIDUAL





Resultado BAIXO 3












Figura 31 - Painel de comando da motobomba






HRN RISCO INICIAL


















trabalhador ligue o motor durante intervenção mecânica.

Implantar procedimento de intervenção segura através do bloqueio e sinalização de

energias perigosas com a capacitação de todos os envolvidos.


HRN RISCO RESIDUAL
















9. GUINCHO POPA


Máquina: Guincho de popa

Setor: Convés da popa

Determinação dos limites da máquina: Guincho utilizado para tracionar os cabos de

posicionamento da embarcação na atracação.

Nº de operadores: 01

Posição de trabalho: em pé

Número de série: não especificado

Tipo: elétrico

Fabricante: não informado


Alimentação: 220V

Manual: não possui














Figura 32 - Acoplamento da bomba com proteção inadequada

Figura 33 – Proteção fixa permitindo acesso através das aberturas da grade



Figura 34 - Proteção permitindo o acesso lateral às partes móveis


motor.



HRN RISCO INICIAL


Frequência de exposição (FE) diariamente 1
























de ferramentas.”






HRN RISCO RESIDUAL





Resultado BAIXO 3












Figura 35 - Dispositivo de acionamento sem possibilidade de bloqueio

Perigos encontrados: perigo de acionamento inadvertido durante manutenção ou

atividades próximas a zona de riscos.

Descrição do risco: o acionamento da máquina não permite o bloqueio para evitar o

acionamento inadvertido durante a manutenção preventiva e corretiva ou operação da

máquina.


HRN RISCO INICIAL


















trabalhador ligue o motor durante intervenção mecânica.

Implantar procedimento de intervenção segura através do bloqueio e sinalização de

energias perigosas com a capacitação de todos os envolvidos.


HRN RISCO RESIDUAL

















Figura 36 - Acoplamento da bomba com proteção inadequada


motor e volante (carretel).

Descrição do risco: durante utilização de rotina da máquina para atracar a embarcação,

ou ainda durante a manutenção preventiva e corretiva.


HRN RISCO INICIAL

















Instalar proteção fixa no entorno do eixo do acoplamento do motor protegendo

integralmente a região com partes móveis. A proteção não pode permitir o acesso pelos

lados, parte inferior ou superior da zona de riscos. Todas as transmissões de força da

máquina (correias e polias) devem ser protegidas, podendo ser de tela ou chapa

metálica, conforme definido no item 12.47 da NR-12. As proteções devem atender os

requisitos referentes às distâncias de segurança e dimensões conforme especificado no

Anexo 1 da NR-12.




de ferramentas.”


de bloqueio e sinalização de energias perigosas capacitando todos os envolvidos.



Para proteger os trabalhadores dos movimentos gerados pelo volante (carretel)

sugerimos definir procedimento de trabalho seguro onde deve ser isolada a área no

entorno das partes móveis, proibindo o acesso de trabalhadores dentro do raio de ação

da máquina.


HRN RISCO RESIDUAL







Resultado BAIXO 3











9. GUINCHO PROA


Máquina: Guincho de proa

Setor: Convés da proa

Determinação dos limites da máquina: Guincho utilizado para tracionar os cabos da

embarcação.

Nº de operadores: 01

Posição de trabalho: em pé

Número de série: 1213

Tipo: elétrico (15cv)

Fabricante: Weg


Alimentação: 220V

Manual: não possui



Dispositivo de parada de emergência: botão de emergência junto ao painel de controle

da máquina









102 Avaliação dos Riscos


Figura 37 – Proteção fixa parcial

Figura 38 – Proteção fixa permitindo acesso inferior e lateral às partes móveis



Figura 39 - Proteção permitindo o acesso lateral às partes móveis

Perigos encontrados: perigo de se prender ou de enroscamento nas partes móveis da

máquina (polias e correias).



HRN RISCO INICIAL


























de ferramentas.”






HRN RISCO RESIDUAL

















Figura 40 – Volantes do máquina que recolhe as correntes da âncora

Perigos encontrados: perigo de se prender ou se enroscar nas partes móveis durante a

operação da âncora ou durante manutenção ou atividades próximas a zona de riscos.

Descrição do risco: durante a execução da atividade de abaixamento e levantamento da

âncora, durante a atividade de manutenção ou atividades próximas a zona de riscos.


HRN RISCO INICIAL

















Instalar proteção fixa no entorno dos volantes da máquina protegendo o perímetro de

riscos. A proteção deve ser integral e não pode permitir o acesso pelos lados, parte

inferior ou superior da zona de riscos. Todas as transmissões de força da máquina

(correias, polias, volante, corrente, etc) devem ser protegidas, podendo ser de tela ou

chapa metálica, conforme definido no item 12.47 da NR-12. As proteções devem

atender os requisitos referentes às distâncias de segurança e dimensões conforme

especificado no Anexo 1 da NR-12.




de ferramentas.”






HRN RISCO RESIDUAL

Probabilidade de ocorrência (PB) possível 2







10 . RISCOS ADICIONAIS

Não está incluso neste trabalho o levantamento e avaliação dos riscos adicionais, tais

como: físico, químico, biológico e ergonômico. Esses riscos são abordados no PPRA da

empresa.



11. CONCLUSÃO

As máquinas avaliadas da embarcação Trevo Sudeste necessitam de melhorias em seus

sistemas de segurança. Deve ser elaborado projeto que definirá a melhor alternativa

para cumprir os requisitos definidos na NR-12 de forma a atender as necessidades

operacionais da Navegação Aliança.

A frequência de exposição dos trabalhadores pode ser reduzida através de adequado

planejamento da manutenção preventiva associada a procedimento de bloqueio e

sinalização para intervenção segura nas máquinas com a emissão de permissão de

trabalho.

Algumas situações encontradas podem ser saneadas com o uso de proteção fixa, desde

que atenda os requisitos da norma, em especial os itens 12.41, 12.49, combinado com

o Anexo 1 da NR-12, que trata das distâncias de segurança.

Quando inviável operacionalmente, as proteções fixas poderão ser substituídas por

proteção móvel, devendo ser reavaliado o projeto unifilar de cada situação, os quais

devem atender principalmente os requisitos do item 12.39 da NR-12.

Nesse caso os dispositivos de intertravamento devem ser categoria 4 NBR 14153 4,

devendo ser instalada com redundância, com sistema de bloqueio devido à inércia das

partes móveis das máquinas, liberando acesso somente após a parada total, conforme

descrito no item 12.44 e 12.46 da NR-12, instalado em circuito elétrico conforme

determina o item 12.37 da NR-12, com dois contatores com contatos positivamente

guiados, ligados em série, monitorados por interface de segurança. A chave de

segurança não deve permitir sua manipulação - burla por meios simples, como chaves

de fenda, pregos, fitas, entre outros.

Para o uso de dispositivo de intertravamento deve respeitado o item 12.43 da NR-12 que trata da falta de energia: “Os componentes relacionados aos sistemas de segurança e comandos de acionamento e parada das máquinas, inclusive de emergência, devem garantir a manutenção do estado seguro da máquina ou equipamento quando ocorrerem flutuações no nível de energia além dos limites considerados no projeto, incluindo o corte e restabelecimento do fornecimento de energia”.



O sistema de parada de emergência deve possuir rearme, ou reset manual, após a

correção da falha ou situação anormal de trabalho que provocou a paralisação da

máquina, conforme definido no item 12.40 da NR-12.

Verificou-se que as máquinas avaliadas não possuem sistema de aterramento, expondo

os trabalhadores a riscos de choques elétricos, devendo ser parte integrante do

esquema unifilar da instalação elétrica da empresa e máquinas.

Deve ser implantado procedimento de bloqueio de energias e sinalização para

intervenção em máquinas e em especial em eletricidade, para todos os trabalhadores

que possam intervir nas máquinas, incluindo treinamento formal, cadeado e cartão

individualizado, bem como permissão de trabalho.

Os trabalhadores devem ser treinados formalmente em segurança para todos os

envolvidos na operação, manutenção, inspeção e demais trabalhadores que

intervenham em máquinas e equipamentos, pois segundo os itens 12.135 a 12.147 da

NR-12, bem como item 10.8 da NR-10, somente devem ser realizados por trabalhadores

habilitados, qualificados e capacitados ou autorizados.

Porto Alegre, 09 de outubro de 2014.

____________________________________

Luis Paulo Sarate Engenheiro de Segurança do Trabalho CREA RS109281

____________________________________

Leandro Gomes Técnico de Segurança do Trabalho CREA RS163899

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