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Análise de Risco de Pragas no Brasil DARP/CQV/DSV/SDA/MAPA

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Análise de Risco

de Pragas no

Brasil

DARP/CQV/DSV/SDA/MAPA

Normas Internacionais para

Medidas Fitossanitárias

NIMF Nº 5 (2013)

Análise de Risco de Pragas - Processo de

avaliação biológica ou outra evidência científica

e econômica para determinar se um organismo

é uma praga, se ela deve ser regulamentada, e

a intensidade de quaisquer medidas

fitossanitárias a serem adotadas contra ela

Praga - Qualquer espécie, raça ou biótipo de

planta, animal ou agente patogênico, nocivos a

plantas ou produtos vegetais

É um dos princípios da Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais – CIPV/FAO;

Processo que inclui a identificação, avaliação e o manejo do risco associado a pragas.

É o instrumento aceito e reconhecido pela CIPV/FAO e SPS/OMC e utilizado pelos países

signatários a fim de evitar a aplicação de barreiras fitossanitárias ao comércio internacional

de vegetais, e estabelecer medidas fitossanitárias técnica e cientificamente justificadas;

Análise de risco de pragas

Análise de risco de pragas

Art. 7º Disposições Relativas à Importação

(...)

2. Com a finalidade de minimizar a interferência no comércio internacional, as partes

contratantes, no exercício de sua autoridade e tendo em vista o disposto no parágrafo 1

deste Artigo, comprometem-se a proceder de acordo com as disposições seguintes:

(...)

g) as partes contratantes deverão estabelecer somente medidas fitossanitárias que

estejam tecnicamente justificadas, adequadas ao respectivo risco de pragas e

que se constituam nas medidas menos restritivas disponíveis e determinem um

impedimento mínimo ao deslocamento internacional de pessoas, produtos básicos e

meios de transporte

Art. 6º Pragas Regulamentadas

1. As partes contratantes poderão exigir a aplicação de medidas fitossanitárias para as

pragas quarentenárias e não quarentenárias regulamentadas, sempre que tais medidas

sejam:

a) não mais restritivas que as medidas aplicadas às mesmas pragas, se elas estiverem

presentes no território da parte contratante importadora; e

b) limitadas ao que seja necessário para proteger a sanidade vegetal e/ou salvaguardar

o uso proposto e esteja tecnicamente justificado pela parte contratante interessada.

2. As partes contratantes não exigirão a aplicação de medidas fitossanitárias no comércio

internacional para as pragas não regulamentadas.

Análise de risco de pragas

NIMF da CIPV relacionadas à ARP

NIMF 2-2011 Estrutura para ARP

NIMF 3-2011 Diretrizes para a exportação, o embarque, a

importação e a liberação de agentes de controle

biológico e outros organismos benéficos

NIMF 11-2013 ARP para pragas quarentenárias, incluindo a análise de

riscos ambientais e de organismos vivos modificados

NIMF 21-2011 ARP para pragas não quarentenárias regulamentadas

(PNQR)

NIMF 32-2012 Categorização de produtos básicos de acordo com seu

risco de pragas

NIMF 5-2013 Glossário de termos fitossanitários

Legislação Nacional

Decreto

24.114/1934 Regulamento de Defesa Sanitária Vegetal

Decreto 5.759/2006

Promulga o texto revisto da Convenção

Internacional para a Proteção dos Vegetais -

CIPV

Instrução Normativa 23/2004

Categorias de risco fitossanitário,

Declarações Adicionais (DA) e

Requisitos (R)

Instrução Normativa 6/2005

Produtos sujeitos à ARP, produtos

dispensados de ARP, Produtos

Vegetais com Importação Autorizada

(PVIA), procedimentos e etapas dos

processos de ARP no MAPA

Análise de Risco de Pragas - Legislação

Classifica os produtos por categorias de risco

fitossanitário, estabelece as Declarações Adicionais (DAs)

e os Requisitos Fitossanitários (Rs):

1.Categorias de risco fitossanitário

Os produtos devem ser agrupados em categorias, de acordo com seu

nível de risco, com base no grau de processamento e uso proposto.

INSTRUÇÃO NORMATIVA 23/2004

Análise de Risco de Pragas - Legislação

INSTRUÇÃO NORMATIVA 23/2004

Exemplos de produtos das Categorias de Risco Fitossanitário 0 a 5:

Categoria 0: óleo, álcool, fruto em calda, açúcar, picles, polpa, congelados

Categoria 1: móveis madeira seca ao forno, arroz polido branco

Categoria 2: cacau em amêndoas, lascas de madeira

Categoria 3: frutas e hortaliças in natura consumo, grãos para consumo

Categoria 4: sementes, bulbos, tubérculos, raízes para propagação

Categoria 5: não considerado acima, risco fitossanitário

Análise de Risco de Pragas - Legislação

Exemplos de produtos das Categorias de Risco Fitossanitário 0 a 5:

Categoria 0: óleo, álcool, fruto em calda, açúcar, picles, polpa, congelados

Categoria 1: móveis madeira seca ao forno, arroz polido branco

Categoria 2: cacau em amêndoas, lascas de madeira

Categoria 3: frutas e hortaliças in natura consumo, grãos para consumo

Categoria 4: sementes, bulbos, tubérculos, raízes para propagação

Categoria 5: vegetal e não vegetal, não considerado acima, risco fitossanit.

Incluídos na lista de PVIA em relação à ARP, pois só assim têm sua importação autorizada

Não são incluídos no PVIA, mas podem ser importados

Análise de Risco de Pragas - Legislação

INSTRUÇÃO NORMATIVA 6/2005

Produtos vegetais de importação autorizada (PVIA)

em relação à ARP

Com um registro de importação entre 12 de agosto de 1997 e 16

de julho de 2005

Passou por um processo de ARP

PVIA

espécie vegetal + parte importada + uso proposto + país de origem

INSTRUÇÃO NORMATIVA 6/2005

Condiciona a importação de produtos vegetais à publicação de requisitos fitossanitários, estabelecidos com base em ARP, quando:

1) Nunca foram importados pelo Brasil

2) Houver novo uso proposto

3) Forem provenientes de novo país de origem

4) Não tiverem registro de importação no período de 12 de agosto de 1997 a 16 de julho de 2005

Análise de Risco de Pragas - Legislação

Quem faz ARP no Brasil?

Instrução Normativa SDA Nº 9, de 17/03/05

Organização Nacional de Proteção Fitossanitária (ONPF)

CIPV

Artigo 4º. Disposições Gerais Relativas aos Acordos Institucionais de Proteção Fitossanitária Nacional

2 - Dentre as responsabilidades de uma organização nacional oficial de proteção fitossanitária incluem-se as seguintes:

f) a realização das análises de risco de pragas

DSV

Estrutura do DSV

Coordenação de Quarentena Vegetal

Departamento de Sanidade Vegetal

DSV

Coord. Geral de Proteção de Plantas

CGPP Coord. de Fiscalização e

Certificação Internacional

Divisão de Análise

de Risco de Pragas

Conforme a IN 06/2005, na

solicitação deverá conter as

informações básicas sobre: Dados

do interessado, Produto Vegetal

objeto da ARP, País de Origem do

Produto Vegetal e Ponto de

Ingresso no Brasil. Caso o

interessado queira contratar um

Centro Colaborador, deverá

constar também o requerimento

para encaminhamento do

processo de ARP para Centro

Colaborador.

A SFA irá conferir a

solicitação. (ANEXO I da IN

06/2005)

Protocolar a solicitação de

ARP na SFA do estado. No

caso de ONPF ou

representação diplomática

pode ser protocolado no

DSV.

Como solicitar a ARP?

O DSV formaliza o processo

NÃO

A SFA encaminha a documentação ao DSV

SIM

A SFA orienta o interessado

para sanar as

inconformidades da

solicitação.

A Solicitação

está correta

Como solicitar a ARP?

Como é feita a ARP?

Fase 1

Praga

Via de ingresso

Revisão Legisla.

Organismo

Especificação da

área

Levantamento de informações e documentação

Elaboração do Relatório de ARP

FASE 1

Fase 1

Praga

Via de ingresso

Revisão Legisla.

Organismo

Especificação da

área

Levantamento de informações e documentação

Levantamento de pragas associadas ao produto:

presentes no país de origem do produto

+

ausentes do Brasil ou presentes, mas sob controle oficial

Elaboração do Relatório de ARP

FASE 1

Fase 1

Praga

Via de ingresso

Revisão Legisla.

Organismo

Especificação da

área

Levantamento de informações e documentação

Levantamento de pragas associadas ao produto:

presentes no país de origem do produto

+

ausentes do Brasil ou presentes, mas sob controle oficial

Organismo

não é praga

FIM

Elaboração do Relatório de ARP

FASE 1

Elaboração do Relatório de ARP

FASE 1

Elaboração do Relatório de ARP

FASE 1 Tabela 1. Lista de pragas associadas a Peras presentes na China, sua situação no Brasil e associação com a via de ingresso.

Elaboração do Relatório de ARP

Resultado da FASE 1

Tabela 2. Lista de pragas que passam para Etapa II da ARP.

Fase 1

Praga

Via de ingresso

Revisão Legisla.

Organismo

Especificação da

área

Organismo

não é praga

FIM

Praga

Avaliação do

Risco (Prob

X Dano)

Fase 2

Levantamento de informações e documentação

Elaboração do Relatório de ARP

FASE 2

Fase 1

Praga

Via de ingresso

Revisão Legisla.

Organismo

Especificação da

área

Organismo

não é praga

FIM

Praga

Avaliação do

Risco (Prob

X Dano)

Fase 2

Levantamento de informações e documentação

Fichas das pragas:

Classificação taxonômica

Sinonímia

Biologia

Vetor de outra praga etc

Elaboração do Relatório de ARP

FASE 2

Fase 1

Praga

Via de ingresso

Revisão Legisla.

Organismo

Especificação da área

Organismo não é praga

FIM

Praga Avaliação do Risco (Prob

X Dano)

Fase 2

Levantamento de informações e documentação

Fichas das pragas:

Classificação taxonômica

Sinonímia

Biologia

Vetor de outra praga etc

Risco aceitável

FIM

Elaboração do Relatório de ARP

FASE 2

Elaboração do Relatório de ARP

Resultado da FASE 2

Tabela 3 – Resumo da Avaliação de risco de pragas quarentenárias na importação de frutos frescos de Pyrus

(Pyrus pyrifolia L., Pyrys communis e Pyrus bretschineideri) da Republica popular da China para o Brasil

Fase 1

Praga

Via de ingresso

Revisão Legisla.

Organismo

Especificação da área

Organismo não é praga

FIM

Praga

Risco aceitável

FIM

Risco não aceitável

Avaliação do Risco (Prob

X Dano)

Fase 2 Manejo do Risco de

Praga

Fase 3

Levantamento de informações e documentação

Monitoramento

Além do processo de

ARP

Opções de manejo

Elaboração do Relatório de ARP

FASE 3

Elaboração do Relatório de ARP

Resultado da FASE 3

•FASE III – Medidas Propostas para Mitigação do Risco

Requisitos Fitossanitários (R): relacionados ao produto

Declarações Adicionais (DA): relacionadas à praga

Exemplos de R:

R4 Sujeito à Análise Oficial de Laboratório no Ingresso

R11 As plantas devem estar livres de solo (terra)

Exemplos de DA:

DA2 “O (envio) foi tratado com (especificar: produto, dose ou concentração, temperatura, tempo de exposição), para o controle de (praga(s)), sob supervisão oficial”. DA15 “O (envio) encontra-se livre de: a(s) (praga(s)), de acordo com o resultado da análise oficial do laboratório N° ( )”.

IN 23/2004

MANEJO DO RISCO

Fase 1

Praga

Via de ingresso

Revisão Legisla.

Organismo

Especificação da

área

Organismo

não é praga

FIM

Praga

Risco

aceitável

FIM

Risco não

aceitável

Avaliação do

Risco (Prob

X Dano)

Fase 2 Manejo do

Risco de

Praga

Fase 3

Opções de

manejo

Monitoramento

Além do processo

de ARP

Levantamento de informações e documentação

MAPA

Centro Colaborador

MAPA

Relatório de ARP

Quem elabora?

Embaixadas ONPFs estrangeiras

Pessoas Físicas

Empresas /Instituições

DSV/MAPA

DSV formaliza processo

DSV realiza Fase 1, 2 e 3 da ARP Centro Colaborador realiza

Fase 1 e 2 da ARP

DSV revisa relatório de ARP

DSV realiza Fase 3 da ARP

DSV elabora

Proposta de IN

Etapas

S

DSV elabora

Proposta de REQISITOS

DSV encaminha proposta

de REQUISITOS à ONPF estrangeira

ONPF estrangeira encaminha

resposta ao DSV

Aguarda análise técnica do DSV

ONPF aceita

proposta de REQUISITOS

N

DSV analisa, argumenta e

devolve à ONPF estrangeira

DSV encaminha proposta

de IN à Consultoria Jurídica

do MAPA

Análise jurídica positiva

N

S

IN publicada no

Diário Oficial da União

IN devolvida ao DSV

para análise

DSV analisa e argumenta

Etapas

IN publicada no Diário Oficial da União

PVIA

S

DSV altera/inclui requisitos do PVIA

N

MAPA encaminha notificação à OMC

DSV inclui na lista de PVIA

Produto pode ser importado cumprindo os requisitos fitossanitários publicados para produto vegetal - parte importada –

uso proposto - país de origem

Processo de ARP arquivado

Etapas

Interceptação de praga

Alteração da condição fitossanitária

Alteração da legislação

DSV revisa ARP (CONJUR)

Nova legislação publicada

Revisão de Requisitos Fitossanitários

Obrigado

www.agricultura.gov.br

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twitter.com/Min_Agricultura

youtube.com/MinAgriculturaBrasil

Obrigada!

[email protected]