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  • 7/24/2019 Anlise da Procura de Transportes em Portugal ZONA Continental e ZONA AML

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    1

    Dimensionamento de Sistemas de Transportes

    Anlise da Procura de Transportes em Portugal

    ZONA Continental e ZONA AML

    Autores (por ordem alfabtica)

    Joo Fernandes/41682/MCV2N

    Jorge Mouro/32677/ MCV2N

    Magda Carvalho/41688/ MCV2N

    Docente

    Eng. Paulo Martins

    ISEL, Julho 2015

  • 7/24/2019 Anlise da Procura de Transportes em Portugal ZONA Continental e ZONA AML

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    ANLISE DA PROCURA DE TRANSPORTESZONA CONTINENTAL E ZONA AML

    TRABALHO 1

    DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES

    Semestre VERO 2014/2015

    MEMRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

    GRUPO N. 1 PG. 2

    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    ndice geral:

    1. INTRODUO E MBITO ................................................................................................................................. 6

    2. METODOLOGIA MTODO GRAVITACIONAL ................................................................................................. 7

    3. CLCULO DAS MATRIZES ORIGEM/ DESTINO ................................................................................................ 11

    3.1. MATRIZ O/D ZONA CONTINENTAL ............................................................................................................ 11

    3.1.1. DADOS BASE DE GERAO INICIAL ....................................................................................................... 11

    3.1.2. GERAO INICIAL DA MATRIZ (PRODUO E ATRAO) ..................................................................... 1

    3.1.3. CORREO E VALIDAO DA MATRIZ ................................................................................................... 13

    3.1.4. FATORES DE IMPEDNCIA ..................................................................................................................... 13

    3.1.4.1. TEMPOS DE PERCURSO MATRIZ DE CUSTOS .................................................................................. 13

    3.1.4.2. FATORES SOCIOECONMICOS .......................................................................................................... 14

    3.1.5. EQUAO DE CUSTOS GENERALIZADOS ............................................................................................... 143.1.6. FUNO DISSUASO ............................................................................................................................. 15

    3.1.7. CLCULO DA MATRIZ GLOBAL ZONA CONTINENTAL ............................................................................ 1

    3.1.7.1. PROCESSO ITERATIVO ........................................................................................................................ 15

    3.1.7.2. MATRIZ FINAL .................................................................................................................................... 17

    3.1.7.3. OUTRAS FUNES DISSUASO .......................................................................................................... 20

    3.1.7.3.1. Funo Inversa ................................................................................................................................... 20

    3.1.7.3.2. Funo Exponencial ........................................................................................................................... 20

    3.1.7.3.3. Funo Conjunta ................................................................................................................................ 223.1.7.4. CONCLUSES ..................................................................................................................................... 24

    3.2. MATRIZ O/D DA REA METROPOLITANA DE LISBOA (AML) ..................................................................... 2

    3.2.1. DADOS BASE DE GERAO INICIAL ....................................................................................................... 27

    3.2.2. GERAO INICIAL DA MATRIZ (PRODUO E ATRAO) ..................................................................... 2

    3.2.3. CORREO E VALIDAO DA MATRIZ ................................................................................................... 29

    3.2.4. FATORES DE IMPEDNCIA ..................................................................................................................... 29

    3.2.4.1. TEMPOS DE PERCURSO MATRIZ DE CUSTOS .................................................................................. 29

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    ANLISE DA PROCURA DE TRANSPORTESZONA CONTINENTAL E ZONA AML

    TRABALHO 1

    DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES

    Semestre VERO 2014/2015

    MEMRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

    GRUPO N. 1 PG. 3

    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    3.2.4.2. FATORES SOCIOECONMICOS .......................................................................................................... 29

    3.2.5. EQUAO DE CUSTOS GENERALIZADOS ............................................................................................... 30

    3.2.6. FUNO DISSUASO ............................................................................................................................. 30

    3.2.7. CLCULO DA MATRIZ GLOBAL ZONA AML ............................................................................................ 30

    3.2.7.1. PROCESSO ITERATIVO ........................................................................................................................ 30

    3.2.7.2. MATRIZ FINAL .................................................................................................................................... 30

    3.2.7.3. OUTRAS FUNES DISSUASO .......................................................................................................... 33

    3.2.7.3.1. Funo Inversa ................................................................................................................................... 333.2.7.3.2. Funo Exponencial ........................................................................................................................... 33

    3.2.7.3.3. Funo Conjunta ................................................................................................................................ 35

    3.2.7.4. CONCLUSES ..................................................................................................................................... 37

    4. CONSTRUO DE CENRIOS DE PROJEO FUTURA .................................................................................... 38

    4.1. CENRIO 1 - PROJEO A 20 AN0S ........................................................................................................... 38

    4.2. CENRIO 2 - PROJEO A 10 AN0S ........................................................................................................... 42

    5. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................................ 45

    ndice de Equaes

    Equao 1 - Equao clssica do Modelo Gravitacional ......................................................... 8

    Equao 2 Equao Geral do Modelo Gravitacional para clculo de fluxos ......................... 9

    Equao 3 Funes Dissuaso Tipo .................................................................................... 9

    Equao 4- Equao de custos generalizados ...................................................................... 14

    Equao 5 - Funo da Distribuio Inicial de viagens ......................................................... 15

    Equao 6 - Equao dos mnimos quadrados adotada ....................................................... 17

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    ANLISE DA PROCURA DE TRANSPORTESZONA CONTINENTAL E ZONA AML

    TRABALHO 1

    DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES

    Semestre VERO 2014/2015

    MEMRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

    GRUPO N. 1 PG. 4

    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    ndice de figuras

    Figura 1 Esquema de Gerao de Viagens ........................................................................ 12

    Figura 2 Esquema Geral da Matriz O/D .............................................................................. 12

    Figura 3 - rea Metropolitana de Lisboa ................................................................................ 28

    ndice de tabelas

    Tabela 1 - Clculo dos mnimos quadrados ( ( ) = 1 ) _Zona Continental .................. 18

    Tabela 2 - Clculo dos mnimos quadrados ( ( ) = ) _Zona Continental ........ 21

    Tabela 3 - Clculo dos mnimos quadrados ( ( ) = ) _Zona Continental23

    Tabela 4 - Clculo dos mnimos quadrados ( ( ) = 1 ) _Zona AML ........................... 31

    Tabela 5 - Clculo dos mnimos quadrados ( ( ) = ) _Zona AML ................... 33

    Tabela 6 - Clculo dos mnimos quadrados ( ( ) = ) _Zona AML .......... 35

    Tabela 7 Distritos afetados Cenrio 1 ................................................................................. 39 Tabela 8 Distribuio de viagens por intervalos de tempo _Cenrio 1 ............................... 40

    Tabela 9 Distribuio de viagens por intervalos de tempo _Cenrio 2 ............................... 42

    ndice de Grficos

    Grfico 1 Histograma das viagens Interurbanas ( ( ) = 1 ) _Zona Continental ....... 19

    Grfico 2 Histograma das viagens Interurbanas ( ( ) = ) _Zona Continental ............................................................................................................................................... 21

    Grfico 3 Histograma das viagens Interurbanas ( ( ) = ) _ZonaContinental ............................................................................................................................. 23

    Grfico 4 Histograma das viagens Interurbanas ( ( ) = 1 ) _Zona AML ................. 32

    Grfico 5 Histograma das viagens Interurbanas ( ( ) = ) _Zona AML ........ 34

    Grfico 6 Histograma das viagens Interurbanas ( ( ) = )) _Zona AML ............................................................................................................................................... 35

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    TRABALHO 1

    DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES

    Semestre VERO 2014/2015

    MEMRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

    GRUPO N. 1 PG. 5

    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    Grfico 7 Histograma Comparativo _Cenrio 1 .................................................................. 41

    Grfico 8 Histograma Comparativo _Cenrio 2 .................................................................. 43

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    ANLISE DA PROCURA DE TRANSPORTESZONA CONTINENTAL E ZONA AML

    TRABALHO 1

    DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES

    Semestre VERO 2014/2015

    MEMRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

    GRUPO N. 1 PG. 6

    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    1. INTRODUO E MBITO

    No mbito da avaliao da Unidade Curricular de Dimensionamento de Sistemas deTransportes, ministrada no mestrado de Engenharia Civil no perfil de Vias de Comunicaoe Transportes, serve o presente trabalho prtico para justificao da construo de umamatriz origem/ destino (O/D) que permitisse a anlise da procura de transportes em PortugalContinental, desagregada ao nvel do concelho, e na rea Metropolitana de Lisboa (AML),desagregada freguesia.

    O objetivo principal centrou-se na elaborao de um modelo gravitacional de clculo de umamatriz O/D, que permitisse a construo de matrizes do ano base (2015) e a execuo decenrios de projeo a 10 e 20 anos, com base na extrapolao dos atributos de mobilidadeconsiderados fundamentais.

    Como semente de gerao inicial, das matrizes O/D, foram usados os inquritos mobilidade dos Censos 2011 e para a construo dos mapas de frequncias para calibraodos parmetros dos modelos (cada modelo foi calibrado de forma autnoma).

    Para uma primeira validao das matrizes que se obtiveram, e sua correo, foramutilizadas as estatsticas disponveis sobre movimentos pendulares na AML e subsecesestatsticas da BGRI (INE).

    As matrizes de tempo de viagem foram fornecidas, como dado de entrada do trabalho, paraas duas situaes, bem como a matriz de distncias para Portugal continental.

    De forma a ensaiar o modelo criado verificar a sua performance, em cenrios futuros, foram

    criados dois cenrios de projeo a 10 e a 20 anos tendo como base respetivamente, aMatriz Continental e a Matriz AML, criadas na primeira parte do presente trabalho.

    Optou-se por no elaborar propostas de melhorias no PRN2000, por questes de prazo.

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    ANLISE DA PROCURA DE TRANSPORTESZONA CONTINENTAL E ZONA AML

    TRABALHO 1

    DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES

    Semestre VERO 2014/2015

    MEMRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

    GRUPO N. 1 PG. 7

    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    2. METODOLOGIA MTODO GRAVITACIONAL

    Este trabalho ir debruar-se sobre o Modelo Gravitacional, que o mtodo sinttico maisutilizado e que permite obter melhores resultados.

    O modelo gravitacional tem como base conceptual a lei gravitacional de Newton, que diz: afora de atrao entre dois corpos diretamente proporcional ao produto das massas destese inversamente proporcional ao quadrado das distncias entre eles.

    O primeiro passo de um modelo clssico de transportes consiste na gerao de viagens,cujo objetivo principal prever qual o nmero total de viagens geradas (Oi) ou destinadas(D j) s zonas de anlise, num dado perodo de tempo.

    Estas estimativas podem ser obtidas de diversas maneiras: iniciando com as viagens dosindivduos ou famlias que residem em zonas diferentes ou diretamente com os atributosexistentes nas zonas (populao, emprego, nmero de veculos, etc.).

    No caso em estudo foi elaborada uma estimao indireta de matrizes O/D obtida com baseem dois modelos relativamente simples, em dois passos distintos:

    1. Passo: O modelo de gerao onde foi estimado o nmero de viagens com origem oudestino em cada zona, a partir da base de dados do INE dos inquritos mobilidade dosCensos 2011.

    Com este modelo ficamos a conhecer ambas as bordaduras da matriz O/D;

    2. Passo: O modelo de distribuio, onde se estimou para onde se dirigiam as viagensiniciadas em cada zona, e/ ou onde tiveram origem as viagens que se sabe terminaremnuma zona

    Com este modelo preencheu-se o miolo da matriz

    No fim do 1 passo ficou-se a conhecer ambas as bordaduras da matriz O/D, e aqui o que sepretendia era estimar o miolo a partir dessa bordadura completa.

    Como se conheciam as duas bordaduras, ou seja o que se designa como modelogravitacional a duas restries, a formulao que permitiu resolver simultaneamente asrestries nos dois sentidos deveria ainda preservar o esprito gravitacional, isto , a

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    TRABALHO 1

    DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES

    Semestre VERO 2014/2015

    MEMRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

    GRUPO N. 1 PG. 8

    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    proporcionalidade ao produto das massas e a degradao com o aumento da distncia oucusto de deslocao entre as zonas em causa.

    Neste caso conhecemos a quantidade de viagens gerada Oi e atrada D j por cada zona i (so estes os resultados do 1 passo) permitindo assim a utilizao destas variveis comomassas das zonas.

    A matriz gerada no simtrica mas, no nosso caso, idntica, ou seja, o nmero de linhase colunas so iguais.

    Por analogia Lei de Newton e segundo Ortzar & Willumsen (2011) a equao clssica doModelo Gravitacional toma a seguinte forma:

    =

    Equao 1 - Equao clssica do Modelo Gravitacional

    Em que:

    Fluxo de viagens da zona i e para a zona j;

    Produo de viagens a partir da zona i;

    Atrao de viagens a partir da zona j;

    Fator de impedncia ou resistncia entre as zonas i e j;

    , Parmetros de calibrao do modelo.

    Sendo assim, o nmero de viagens produzidas pela zona i e atradas pela zona j inversamente proporcional ao fator de impedncia ou resistncia.

    A impedncia pode ser considerada atravs de uma varivel ou por um conjunto devariveis, como por exemplo, a distncia, o tempo de viagem ou o custo de transporte.Quando definida por um conjunto de variveis denomina-se por custo generalizado.

    A vantagem deste mtodo que considera, alm da atrao, o efeito da separao espacialou facilidade de interao entre as regies, definida atravs da funo de impedncia.

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    ANLISE DA PROCURA DE TRANSPORTESZONA CONTINENTAL E ZONA AML

    TRABALHO 1

    DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES

    Semestre VERO 2014/2015

    MEMRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

    GRUPO N. 1 PG. 9

    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    Neste caso, para o clculo da matriz O/D global foi utilizada como impedncia do modelogravitacional uma funo de custos generalizados incluindo tempo de viagem e custosdiretos do veculo, com o consumo de combustvel e portagens.

    Para a matriz O/D da AML foi utilizada como impedncia somente o tempo de viagem.

    Para o preenchimento do miolo da matriz O/D, (2 passo da distribuio) foi elaborada umaformulao geral do Modelo Gravitacional do tipo

    = ( ) Equao 2 Equao Geral do Modelo Gravitacional para clculo de fluxos

    Em que:

    Fluxo de viagens da zona i e para a zona j;

    Produo de viagens a partir da zona i;

    Atrao de viagens a partir da zona j;

    ( ) Funo de Dissuaso

    Parmetro de calibrao

    A funo Dissuaso base a utilizar poderia ter sido qualquer uma das seguintes funestipo:

    Funo Exponencial: ( ) =

    ou

    Funo Inversa: ( ) = =

    ou

    Funo Combinada: ( ) =

    Equao 3 Funes Dissuaso Tipo

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    TRABALHO 1

    DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES

    Semestre VERO 2014/2015

    MEMRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

    GRUPO N. 1 PG. 10

    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    Em que

    - Funo de custos generalizados;

    , Parmetros de calibrao do modelo;

    Como base de partida, optou-se por usar a funo dissuaso mais simples, ou seja, pela

    funo Inversa, uma vez que nos encontrvamos em fase de calibrao da matriz, seria detodo vantajoso o uso de uma funo menos complexa, para simplificar a metodologia eassim minimizar o erro.

    Aps calibrao da matriz e dos parmetros iniciais adotados, realizou-se o clculo dosvrios cenrios, para cada uma das funes dissuaso acima descriminadas.

    Ortzar & Willumsen (2011) consideram este modelo o mais fcil de entender, de entre osmodelos de distribuio.

    Este modelo tem a vantagem de estimar as viagens para cada clula da matriz O/D semutilizar diretamente uma matriz observada. E tem a desvantagem de necessitar de umconsidervel nmero de ajustamentos e manipulaes para a obteno de um resultadosatisfatrio e a no garantia de que os fatores socioeconmicos e os fatores relacionadoscom os tempos de viagem sejam vlidos no futuro.

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    TRABALHO 1

    DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES

    Semestre VERO 2014/2015

    MEMRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

    GRUPO N. 1 PG. 11

    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    3. CLCULO DAS MATRIZES ORIGEM/ DESTINO

    3.1. MATRIZ O/D ZONA CONTINENTAL

    3.1.1. DADOS BASE DE GERAO INICIAL

    Para a construo da bordadura da matriz O/D Interurbana (Zona Continental comdesagregao ao nvel do Concelho) foram usadas a bases de dados do INE, maisconcretamente a informao constante no quadro 6.42 (Populao residente que vive noalojamento a maior parte do ano a exercer uma profisso, e estudantes, segundo o principalmeio de transporte utilizado nos trajetos).

    A informao retirada foi a referente do Automvel ligeiro como condutor, uma vez queseria muito arriscado, por questes de prazos, afinar uma matriz desagregada por tipo detransportes.

    No foram tambm consideradas o nmero de viagens relativas s realizadas como

    passageiro, uma vez que poderia dificultar futuramente a aferio da viabilidade do modeloface ao consumo de combustvel, por exemplo, uma vez que vrias pessoas a viajar nomesmo automvel no introduz um gasto de combustvel equivalente.

    Com base na informao acima descrita construiu-se uma Matriz de Concelho paraConcelho, com a informao disponvel, desagregada ao nvel do Concelho.

    Com o miolo preenchido facilmente se obtiveram os somatrios das bordaduras da Matriz departida, semente da Matriz a calcular.

    3.1.2. GERAO INICIAL DA MATRIZ (PRODUO E ATRAO)

    O Objetivo seria a obteno das bordaduras Oi e Dj da Matriz de partida, de forma a cumprircom o estipulado no 1. passo do Modelo Gravitacional, com duas restries, seguindo oesquema seguinte:

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    ANLISE DA PROCURA DE TRANSPORTESZONA CONTINENTAL E ZONA AML

    TRABALHO 1

    DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES

    Semestre VERO 2014/2015

    MEMRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

    GRUPO N. 1 PG. 12

    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    Figura 1 Esquema de Gerao de ViagensDe uma forma simplificada, procurou-se dividir as viagens segundo o esquema seguinte:

    Figura 2 Esquema Geral da Matriz O/D

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    ANLISE DA PROCURA DE TRANSPORTESZONA CONTINENTAL E ZONA AML

    TRABALHO 1

    DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES

    Semestre VERO 2014/2015

    MEMRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

    GRUPO N. 1 PG. 13

    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    Em que

    = , no ano base (atual);

    = , no ano horizonte projeto (futuro)

    Obteve-se assim uma matriz OD com 77284 variveis (278x278 concelhos).

    Fornece-se, como suporte a todo o trabalho, um ficheiro em Excel com a Matriz Base de

    Gerao Inicial para a Zona Continental.

    3.1.3. CORREO E VALIDAO DA MATRIZ

    Para uma primeira validao das matrizes que se obtiveram, e sua correo, foramutilizadas as estatsticas disponveis sobre os movimentos pendulares na AML e subseces

    estatsticas da BGRI (INE).

    3.1.4. FATORES DE IMPEDNCIA

    3.1.4.1. TEMPOS DE PERCURSO MATRIZ DE CUSTOS

    A matriz de custos ( ), nomeadamente os tempos de percurso entre concelhos, foi

    fornecida como dado inicial, tendo sido devidamente trabalhada e adequada ao modelo emestudo.

    Sendo assim, a partir de uma listagem de tempos de percursos, entre as vrias origens Oi eos vrios destinos Dj, foi elaborada uma matriz simtrica com 278x278 variveis,desagregada ao nvel do concelho.

    A matriz de tempos de viagem foi fornecida, como dado inicial, sob a forma de lista com osvalores estimados entre concelhos.

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    ANLISE DA PROCURA DE TRANSPORTESZONA CONTINENTAL E ZONA AML

    TRABALHO 1

    DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES

    Semestre VERO 2014/2015

    MEMRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

    GRUPO N. 1 PG. 14

    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    A lista disponibilizada, sob a codificao do INE "DICO", foi convertida numa matriz278x278, uma vez que foram fornecidos os 77284 valores de tempos de percurso relativos acada uma das 77284 variveis da Matriz em construo.

    Fornece-se, como suporte a todo o trabalho, um ficheiro em Excel com a Matriz Base deGerao Inicial para a Zona Continental.

    3.1.4.2. FATORES SOCIOECONMICOS

    Como impedncia considerou-se tambm os fatores socioeconmicos ( )

    Para os valores dos fatores socioeconmicos foi utilizada uma matriz unitria. Esta situaopermite a rpida introduo de uma impedncia desta natureza no modelo, caso seproporcione, tornando o modelo em construo num modelo mais dinmico e ajustvel.

    3.1.5. EQUAO DE CUSTOS GENERALIZADOS

    A Funo (Funo de custos generalizados) ser ento representada pelos parmetrostempos de percurso e fatores socioeconmicos.

    =

    Equao 4- Equao de custos generalizados

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    ANLISE DA PROCURA DE TRANSPORTESZONA CONTINENTAL E ZONA AML

    TRABALHO 1

    DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES

    Semestre VERO 2014/2015

    MEMRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

    GRUPO N. 1 PG. 15

    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    3.1.6. FUNO DISSUASO

    Para a primeira etapa, e tendo como base a funo Dissuaso Inversa representada naEquao 3, ou seja:

    ( ) =1

    =

    Procedeu-se ao clculo da matriz de Distribuio inicial de viagens (tij), arbitrando-se umvalor de =N=0,01.

    Aps calculada a primeira matriz global devidamente calibrada e ajustada, foram efetuadosclculos de outros cenrios com as funes dissuaso restantes de forma a avaliar ocomportamento da mesma.

    3.1.7. CLCULO DA MATRIZ GLOBAL ZONA CONTINENTAL3.1.7.1. PROCESSO ITERATIVO

    Tendo em conta que se conhecem as duas bordaduras, estamos perante um modelogravitacional a duas restries, a abordagem ingnua levaria a resolver sucessivamente omodelo a uma restrio para o lado da atrao e para o lado da gerao, mas isso conduz aresultados bastante diferentes nos dois casos

    A formulao que permitir resolver simultaneamente as restries nos dois sentidos deverainda preservar o esprito gravitacional, isto , a proporcionalidade ao produto das massase a degradao com o aumento da distncia ou custo de deslocao entre as zonas emcausa.

    A Distribuio inicial de viagens (tij) foi efetuada em proporo direta com F(cij):

    = ( )

    Equao 5 - Funo da Distribuio Inicial de viagens

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    DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES

    Semestre VERO 2014/2015

    MEMRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

    GRUPO N. 1 PG. 16

    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    Em que:

    =

    ( ) =

    ( )

    Em que as seguintes restries teriam que ficar garantidas: = e =

    Para a obteno da matriz de clculo c alibrada efetuou-se uma srie de processos iterativos,de forma a aproximar a matriz calculada pela Equao 5, Matriz Inicial

    Temos assim uma nova matriz cujos valores de e resulte em fluxos aproximados

    ao das bordaduras de atrao e produo da matriz inicial ( , ) , contudo aindaafastado do ideal.

    Calculando a relao entre esses dois valores, ou seja = e = , s foi

    considerado aceitvel um valor prximo da unidade, 1.

    Os Processos iterativos iniciaram-se pela imposio de restries horizontais na matriz.

    A 1. Iterao Horizontal foi realizada fazendo:

    =

    De seguido foi efetuado o mesmo procedimento impondo agora restries verticais namatriz, obtendo-se:

    =

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    DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES

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    MEMRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

    GRUPO N. 1 PG. 17

    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    O processo converge normalmente em poucas iteraes. Neste caso realizou-se 7 iteraes(Horizontais e Verticais) com valores0.97 1.08, o que consideramos aceitvel.

    3.1.7.2. MATRIZ FINAL

    Com a matriz final calculada e otimizada, realizando o processo iterativo descrito na alneaanterior foi necessrio verificar a adequabilidade da mesma ao Modelo a criar.

    Teria que ser estabelecido um mecanismo que permitisse a otimizao/ calibrao dos

    coeficientes arbitrados inicialmente (valores dos coeficientes de calibrao, e N), demaneira a que fosse possvel a aproximao da matriz de clculo ao modelo a trabalhar.

    O Processo de calibrao utilizado foi o Mtodo dos Mnimos Quadrados.

    Este mtodo permite procurar a melhor funo que expresse o relacionamento entre duasvariveis.

    Pretendia-se neste caso o melhor coeficiente de calibrao que permitisse minimizar afuno que relacionasse o nmero de viagens da matriz do INE e a nova matriz dada pelomodelo gravitacional. A equao adotada foi:

    2 = ( . . ) 2

    Equao 6 - Equao dos mnimos quadrados adotada

    Construiu-se ento um histograma com intervalos de tempo de 30 em 30 minutos. Osvalores dos tempos de viagens da matriz do INE foram retirados do Quadro 643, do INEpara cada intervalo de tempo estipulado.

    Para construir o quadro da matriz do Gravitacional usaram-se as matrizes das stimasiteraes (vertical e horizontal), ltimas iteraes que se efetuaram.

    A metodologia utilizada para a distribuio dos fluxos (n. de viagens) pelos intervalospretendidos prendeu-se com a utilizao da funo SOME.SE do EXCEL.

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    GRUPO N. 1 PG. 18

    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    Construiu-se a Tabela 1 com os clculos dos mnimos quadrados, a partir da Equao 6:

    Tabela 1 - Clculo dos mnimos quadrados ( ( ) = ) _Zona Continental

    A distribuio acima descrita produziu valores at ao 480 minuto (8 horas de viagens). Paraa construo do histograma s se consideraram os valores a partir dos primeiros 30 minutosde viagens e at ao 390 minuto (6h e 30 minutos) uma vez que interessavam, neste estudo,

    as viagens interurbanas.O

    Grfico 1representa o histograma em questo:

    Intervalos de tempo N de Viagens (INE) N de Viagens (GRAV)

    0-30 2205129 2203402

    30-60 114027 127351

    60-90 13608 15067

    90-120 6440 4263

    120-150 4331 1399

    150-180 4824 485

    180-210 2082 187

    210-240 784 75

    240-270 433 28

    270-300 316 13

    300-330 135 5330-360 151 2

    360-390 15 0

    390-420 1 0

    420-450 1 0

    450-480 0 0

    SOMA 2352277 2352277

    92108

    D2=( N de Viagens (INE) - N de Viagens (GRAV) )2

    0

    0

    2129966

    4741241

    8594221

    18823016

    3592911

    502859

    163843

    38 679 464,76

    1679722291

    210

    1

    1

    0

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    GRUPO N. 1 PG. 19

    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    Grfico 1 Histograma das viagens Interurbanas ( ( ) = ) _Zona Continental

    Aplicou-se de seguida o SOLVER, minimizando o somatrio dos valores dos intervalosdessa funo procurando o coeficiente de calibrao beta que minimizasse essa funo.

    Obteve-se, para o cenrio funo de dissuaso do tipo Inversa, descrito em FUNODISSUASO3.1.6 FUNO DISSUASO, o valor de =4,299

    Com este novo valor de beta recalculou-se a matriz do gravitacional obtendo-se assim aMATRIZ FINAL devidamente calibrada e pronta a ser usada futuramente no trabalho n. 2.

    Este valor de beta denuncia que as pessoas privilegiam as viagens, de forma expressiva, at210 minutos (desprezando do universo Continental as viagens abaixo de 100), que para uma

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    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    ligao interurbana aponta para distncias mdias de percurso at 350 Km (considerandoque se circular a uma velocidade mdia de 100 Km/hora entre 80 a 120 km/hora).

    3.1.7.3. OUTRAS FUNES DISSUASO

    3.1.7.3.1. Funo Inversa

    Como j foi referido 3.1.6 FUNO DISSUASO, para o clculo da primeira MatrizCalibrada do modelo, usou-se a funo dissuaso Inversa.

    ( ) = =

    A calibrao da matriz a partir desta funo dissuaso j foi apresentada nos pargrafos

    anteriores.Contudo, interessava, para verificao do funcionamento do modelo, a introduo dasrestantes duas funes dissuaso referidas.

    3.1.7.3.2. Funo Exponencial

    Com a introduo da funo dissuaso Exponencial, ou seja:

    ( ) =

    A matriz foi novamente calculada e calibrada.

    A aplicao do mtodo dos mnimos quadrados produziu a Tabela 2:

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    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    Tabela 2 - Clculo dos mnimos quadrados ( ( ) = ) _Zona Continental

    O histograma produzido foi o seguinte:

    Grfico 2 Histograma das viagens Interurbanas ( ( ) = ) _Zona Continental

    Intervalos de tempo N de Viagens (INE) N de Viagens (GRAV)

    0-30 2205129 200139930-60 114027 336244

    60-90 13608 14027

    90-120 6440 586

    120-150 4331 20

    150-180 4824 1

    180-210 2082 0

    210-240 784 0

    240-270 433 0

    270-300 316 0

    300-330 135 0

    330-360 151 0

    360-390 15 0

    390-420 1 0420-450 1 0

    450-480 0 0

    SOMA 2352277 2352277 81 571 183,79

    18225

    22801

    225

    11

    0

    99856

    D2=( N de Viagens (INE) - N de Viagens (GRAV) )2

    00

    175894

    34268874

    18582872

    23265627

    4334663

    614655

    187489

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    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    Obteve-se, para o cenrio funo de dissuaso do tipo exponencial, FUNODISSUASOo valor de = 0,1144

    Este valor de beta denuncia que as pessoas privilegiam as viagens at 120 minutos, quepara uma ligao interurbana aponta para distncias mdias de percurso at 200 Km(considerando que se circular a uma velocidade mdia de 100 Km/hora 80 a 120km/hora)

    3.1.7.3.3. Funo Conjunta

    Com a introduo da funo dissuaso Conjunta, ou seja:

    ( ) =

    Para esta funo dissuaso foi necessrio calibrar dois parmetros: o e o N.

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    A aplicao do mtodo dos mnimos quadrados produziu a

    Tabela 3:

    Tabela 3 - Clculo dos mnimos quadrados ( ( ) = ) _Zona Continental

    O histograma produzido foi o seguinte:

    Grfico 3 Histograma das viagens Interurbanas ( ( ) = ) _Zona Continental

    Intervalos de tempo N de Viagens (INE) N de Viagens (GRAV)

    0-30 2205129 2223783

    30-60 114027 94675

    60-90 13608 14169

    90-120 6440 6387

    120-150 4331 3647

    150-180 4824 2373

    180-210 2082 1756

    210-240 784 1415

    240-270 433 1085

    270-300 316 975

    300-330 135 870

    330-360 151 559

    360-390 15 344

    390-420 1 204

    420-450 1 35

    450-480 0 0

    SOMA 2352277 2352277

    433912

    D2=( N de Viagens (INE) - N de Viagens (GRAV) )2

    0

    0

    314756

    2785

    467439

    6007536

    106354

    397903

    425459

    9 013 312,77

    540293

    166340

    107977

    41384

    1176

    0

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    Obteve-se, para o cenrio funo de dissuaso do tipo Conjunta, FUNO DISSUASOosvalores de = -0,02839 e de N=5,43378

    Estes valores de beta denunciam que as pessoas privilegiam as viagens at 390 minutos,que para uma ligao interurbana aponta para distncias mdias de percurso at 650 Km(considerando que se circular a uma velocidade mdia de 100 Km/hora 80 a 120km/hora)

    3.1.7.4. CONCLUSES

    De todos os cenrios apresentados considera-se que a funo dissuaso que cria umcenrio muito prximo do apresentado na matriz de gnese, ou seja, da matriz do INEapoiada em inquritos, a funo dissuaso Conjunta pois nessa que o somatrio dosmnimos quadrados assume o valor mais baixo.

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    No entanto, se agregarmos as matrizes concelho ao nvel do distrito para se conseguir uma viso macro dos fluxos, contabilizandoneste caso apenas ou interzonais, pode tecer-se mais alguns comentrios em relao soluo com o menor erro. De seguidaapresenta-se a matriz agregada ao distrito para a funo conjunta.

    Aveiro Beja Braga Bragana CasteloBranco

    Coimbra vora F aro G uarda Le ir ia Lisboa Portale gre Por to Santar m Se tbal Viana doCastelo

    VilaReal

    Viseu

    Aveiro 0 45 869 48 62 6686 36 110 121 279 124 36 9732 136 35 244 166 1812Beja 79 0 73 82 30 56 1302 536 44 48 131 41 5 9 58 271 71 7 9 8 4Braga 1096 56 0 62 33 158 36 146 48 72 91 30 36872 59 34 6748 2035 249

    Bragana 96 91 94 0 39 65 44 350 447 51 122 31 102 53 58 44 1177 175

    CasteloBranco

    158 42 61 56 0 387 58 103 1477 751 165 549 65 924 42 46 58 257

    Coimbra 8660 46 167 48 291 0 46 102 1528 5177 255 68 297 719 51 89 90 2933vora 67 1282 50 40 42 59 0 84 33 75 481 1222 43 284 449 45 46 60Faro 78 228 79 122 30 51 33 0 54 38 79 22 61 40 46 79 91 91Guarda 217 37 57 455 897 1713 29 112 0 62 83 40 70 67 29 37 84 2531Leiria 480 42 81 39 713 4526 59 79 58 0 5846 94 104 8462 92 53 50 186Lisboa 208 114 101 87 107 279 314 157 79 7720 0 112 98 6486 2395 82 85 149Portalegre 46 30 27 19 369 55 1094 37 30 74 89 0 25 512 30 23 22 3 9

    Porto 8014 34 32206 54 27 213 24 88 45 71 67 21 0 51 23 777 1232 1164Santarm 181 45 53 33 661 545 255 68 49 6968 5218 543 60 0 180 39 38 98Setbal 269 3 92 173 178 132 275 1383 326 130 523 19868 191 1 55 1017 0 149 1 61 232Viana doCastelo

    325 53 6291 29 25 83 32 143 31 46 73 25 1139 41 30 0 85 91

    Vila Real 215 66 1953 1062 32 88 37 188 75 48 85 27 1317 45 36 94 0 3046Viseu 2043 57 238 116 111 2797 40 153 2141 155 119 39 1310 100 40 84 3157 0

    Conjunta

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    Nesta matriz pode observar-se que alguns dos fluxos parecem um pouco desajustados. Atitulo de exemplo pode observar.se o caso do par O/D Vila Real Faro em que obtemos umfluxo superior a 100 mas a distncia entre estes distritos bastante elevada, sendo a menordistncia entre as duas capitais de distrito de aproximadamente 620km.

    A partir desta anlise conclui-se que alguns dos dados obtidos para a calibrao do modelono estejam completamente corretos.

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    3.2. MATRIZ O/D DA REA METROPOLITANA DE LISBOA (AML)

    3.2.1. DADOS BASE DE GERAO INICIAL

    Para a construo da bordadura da matriz O/D AML (rea Metropolitana de Lisboadesagregada ao nvel da Freguesia) foram usadas a bases de dados do INE, maisconcretamente a informao constante no quadro 6.42 (Populao residente que vive noalojamento a maior parte do ano a exercer uma profisso, e estudantes, segundo o principalmeio de transporte utilizado nos trajetos).

    A informao retirada foi a referente do Automvel ligeiro como condutor uma vez que face falta de informao relativa s freguesia, na base de dados de INE, seria muito arriscado,por questes de prazos, afinar uma matriz desagregada por tipo de transportes.

    No foram tambm consideradas o nmero de viagens relativas s realizadas comopassageiro, aplicando os mesmos pressupostos de clculo da Matriz Continental.

    Com base na informao acima descrita construiu-se uma Matriz de Concelho paraConcelho, com a informao disponvel, desagregada ao nvel da Freguesia.

    Uma vez que os dados estatsticos mais refinados se apresentam como Origem-Freguesia eDestino-Municpio, para obter os valores em falta, ou seja para contabilizar o nmero deviagens efetuadas entre cada uma das freguesias do rea Metropolitana de Lisboa, efetuou-se um clculo por percentagem de rea relativa das mesmas face ao concelho em que seinserem, diretamente para o clculo das bordaduras.

    Com a percentagem calculada multiplicou-se pelo nmero de viagens afetos ao Concelhorespetivo.

    O ficheiro base de apoio obteno dos dados estatsticos pretendidos, encontra-se anexoaos documentos constituintes do presente trabalho.

    Com o miolo preenchido facilmente se obtiveram os somatrios das bordaduras da Matriz departida, semente da Matriz a calcular.

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    TRABALHO 1

    DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES

    Semestre VERO 2014/2015

    MEMRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

    GRUPO N. 1 PG. 28

    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    3.2.2. GERAO INICIAL DA MATRIZ (PRODUO E ATRAO)

    Obteve-se assim uma matriz OD com 13924 variveis (118x118 concelhos).

    A Figura 3 representa a rea Metropolitana de Lisboa e a sua distribuio geogrfica.

    Figura 3 - rea Metropolitana de Lisboa

    Fornece-se, como suporte a todo o trabalho, um ficheiro em Excel com a Matriz Base deGerao Inicial para a Zona AML.

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    TRABALHO 1

    DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES

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    MEMRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

    GRUPO N. 1 PG. 29

    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    3.2.3. CORREO E VALIDAO DA MATRIZ

    Para uma primeira validao das matrizes que se obtiveram, e sua correo, foramutilizadas as estatsticas disponveis sobre os movimentos pendulares na AML e subsecesestatsticas da BGRI (INE).

    3.2.4. FATORES DE IMPEDNCIA

    3.2.4.1. TEMPOS DE PERCURSO MATRIZ DE CUSTOS

    A matriz de custos ( ), nomeadamente os tempos de percurso entre freguesias, foifornecida como dado inicial, tendo sido devidamente trabalhada e adequada ao modelo emestudo.

    Sendo assim, a partir de uma listagem de tempos de percursos, entre as vrias origens Oi eos vrios destinos Dj, foi elaborada uma matriz simtrica com 118x118 variveis,desagregada ao nvel da freguesia, da rea Metropolitana de Lisboa.

    A matriz de tempos de viagem foi fornecida, como dado inicial, sob a forma de lista com os

    valores estimados entre concelhos. A lista disponibilizada, sob a codificao do INE "DICO", foi convertida numa matriz118x118, uma vez que foram fornecidos os 13924 valores de tempos de percurso relativos acada uma das 13924 variveis da Matriz em construo.

    Fornece-se, como suporte a todo o trabalho, um ficheiro em Excel com a Matriz Base deGerao Inicial para a Zona AML.

    3.2.4.2. FATORES SOCIOECONMICOS

    Como impedncia considerou-se tambm os fatores socioeconmicos ( )

    Para os valores dos fatores socioeconmicos foi utilizada uma matriz unitria. Esta situaopermite a rpida introduo de uma impedncia desta natureza no modelo, caso seproporcione, tornando o modelo em construo num modelo mais dinmico e ajustvel.

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    3.2.5. EQUAO DE CUSTOS GENERALIZADOS

    A Funo (Funo de custos generalizados) ser ento representada pelos parmetrostempos de percurso e fatores socioeconmicos.

    A funo utilizada a mesma usada no clculo da Matriz Continental, ou seja, a Equao 4-Equao de custos generalizados, apresentada no item 3.1.5 EQUAO DE CUSTOS

    GENERALIZADOS.

    3.2.6. FUNO DISSUASO

    Para a primeira etapa, e tendo como base a funo Dissuaso Inversa representada naEquao 3 (ver item 3.1.5), ou seja:

    ( ) =1

    =

    Procedeu-se ao clculo da matriz de Distribuio inicial de viagens (tij), arbitrando-se umvalor de =N=0,01.

    Aps calculada a primeira matriz global devidamente calibrada e ajustada, foram efetuadosclculos de outros cenrios com as funes dissuaso restantes de forma a avaliar ocomportamento da mesma.

    3.2.7. CLCULO DA MATRIZ GLOBAL ZONA AML

    3.2.7.1. PROCESSO ITERATIVO

    Usou-se a mesma metodologia que foi utilizada para a matriz continental, descrita no 3.1.7.1PROCESSO ITERATIVO.

    3.2.7.2. MATRIZ FINAL

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    Com a matriz final calculada e otimizada, realizando o processo iterativo descrito na alneaanterior ser necessrio verificar a adequabilidade da mesma ao Modelo a criar.

    O objetivo era estabelecer um mecanismo que permitisse a otimizao/ calibrao doscoeficientes arbitrados inicialmente (valores dos coeficientes de calibrao, e N), demaneira a que fosse possvel a aproximao da matriz de clculo ao modelo a trabalhar.

    O Processo de calibrao utilizado foi o Mtodo dos Mnimos Quadrados, j descrito no item3.1.7.2 MATRIZ FINAL, no captulo referente ao clculo da Matriz Continental.

    Construiu-se a Tabela 4 com os clculos dos mnimos quadrados, a partir da Equao 6 -Equao dos mnimos quadrados adotada (item 3.1.7.2).

    Tabela 4 - Clculo dos mnimos quadrados ( ( ) = ) _Zona AML

    A distribuio acima descrita produziu intervalos de viagens at ao 90 minuto (1,5 horas deviagens).

    Para a construo do histograma consideraram-se intervalos de 15 em 15 minutos uma vezque interessavam, neste estudo, as viagens entre as vrias freguesias da rea Metropolitanade Lisboa. O intervalo de tempos a considerar teria que ser mais apertado e de temposmenores, uma vez que se pretendia percursos at 150 Km.

    O Grfico 4 representa o histograma em questo.

    Intervalos de tempoN de Viagens

    (INE)N de Viagens (GRAV)

    0-15 228256,0284 238498

    15-30 177538,0364 220885

    30-60 125555,2403 107893

    61-90 31074,14363 3435

    > 90 8287,211255 0

    SOMA 570710,66 570711

    D2=( N de Viagens (INE) - N de ViagensGRAV 2

    104889556

    1878989474

    311953014

    763940275

    68677870

    3128450189

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    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    Grfico 4 Histograma das viagens Interurbanas ( ( ) = ) _Zona AML

    Aplicou-se de seguida o SOLVER, minimizando o somatrio dos valores dos intervalosdessa funo procurando o coeficiente de calibrao beta que minimizasse essa funo.

    Obteve-se, para o cenrio funo de dissuaso do tipo Inversa, descrito em 3.2.6 FUNODISSUASO, o valor de = 1,581

    Com este novo valor de beta recalculou-se a matriz do gravitacional obtendo-se assim aMATRIZ FINAL devidamente calibrada e pronta a ser usada futuramente.

    Este valor de beta denuncia que as pessoas privilegiam as viagens at 60 minutos,desprezando, do universo AML, as viagens do intervalo entre os 61 e 90 minutos uma vezque representam somente cerca de 1% do universo geral das viagens.

    Este facto aponta para distncias mdias de percurso at 80 Km (considerando que secircular a uma velocidade mdia de 80 Km/hora).

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    GRUPO N. 1 PG. 33

    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    3.2.7.3. OUTRAS FUNES DISSUASO

    3.2.7.3.1. Funo Inversa

    Como j foi referido 3.1.6 FUNO DISSUASO, para o clculo da primeira MatrizCalibrada do modelo, usou-se a funo dissuaso Inversa.

    ( )

    = =

    Interessava, para verificao do funcionamento do modelo, a introduo das restantes duasfunes dissuaso referidas.

    3.2.7.3.2. Funo Exponencial

    Com a introduo da funo dissuaso Exponencial, ou seja:

    ( ) =

    A aplicao do mtodo dos mnimos quadrados produziu a Tabela 5:

    Tabela 5 - Clculo dos mnimos quadrados ( ( ) = ) _Zona AML

    Intervalos de tempo N de Viagens (INE) N de Viagens (GRAV)

    0-15 228256,0284 224059

    15-30 177538,0364 258886

    30-60 125555,2403 86728

    61-90 31074,14363 1038

    > 90 8287,211255 0

    SOMA 570710,66 570711

    D2=( N de Viagens (INE) - N de Viagens (GRAV) )2

    17618535,64

    6617522203

    1507568202

    902166310,4

    68677870,39

    9113553121

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    MEMRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

    GRUPO N. 1 PG. 34

    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    O histograma produzido foi o Grfico 5:

    Grfico 5 Histograma das viagens Interurbanas ( ( ) = ) _Zona AML

    Obteve-se, para o cenrio funo de dissuaso do tipo exponencial, FUNO DISSUASOo valor de = 0,0886

    Esta Funo de dissuaso no introduz grandes melhorias ao modelo da matriz em estudo.

    As concluses so idnticas s da funo inversa, ou seja, denunciam a preferncia pelasviagens at 60 minutos desprezando, do universo AML, as viagens do intervalo entre os 61 e90 minutos uma vez que representam somente cerca de 1% do universo geral das viagens.

    Este facto aponta para distncias mdias de percurso at 80 Km (considerando que secircular a uma velocidade mdia de 80 Km/hora).

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    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    Denota-se tambm que mais desajustada do que a anterior (funo inversa) Matriz debase do INE, uma vez que as quantidades obtidas para o intervalo 30-60 so cerca de3.34% do valor para o mesmo intervalo da Matriz do INE.

    3.2.7.3.3. Funo Conjunta

    Com a introduo da funo dissuaso Conjunta, ou seja:

    ( ) =

    Para esta funo dissuaso foi necessrio calibrar dois parmetros: o e o N.

    A aplicao do mtodo dos mnimos quadrados produziu Tabela 6:

    Tabela 6 - Clculo dos mnimos quadrados ( ( ) = ) _Zona AML

    O histograma produzido foi o Grfico 6:

    Grfico 6 Histograma das viagens Interurbanas ( ( ) = )) _Zona AML

    Intervalos de tempo N de Viagens (INE) N de Viagens (GRAV)

    0-15 228256,0284 238498

    15-30 177538,0364 220885

    30-60 125555,2403 107893

    61-90 31074,14363 3435> 90 8287,211255 0

    SOMA 570710,66 570711

    D2=( N de Viagens (INE) - N de Viagens (GRAV) )2

    104890704,41878987238311954053,1

    763940322,768677870,393128450189

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    Obteve-se, para o cenrio funo de dissuaso do tipo Conjunta, FUNO DISSUASOosvalores de = 0.000 e de N= 1,580

    As concluses so idnticas s das funes inversa e exponencial, ou seja, denunciam apreferncia pelas viagens at 60 minutos desprezando, do universo AML, as viagens dointervalo entre os 61 e 90 minutos uma vez que representam somente cerca de 1% douniverso geral das viagens.

    Este facto aponta para distncias mdias de percurso at 80 Km (considerando que secircular a uma velocidade mdia de 80 Km/hora).

    Denota-se tambm que tambm mais desajustada do que a funo inversa Matriz debase do INE, mas mais ajustada de que funo exponencial, uma vez que as quantidadesobtidas para o intervalo 30-60 so cerca de 11% do valor para o mesmo intervalo da Matrizdo INE.

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    3.2.7.4. CONCLUSES

    De todos os modelos apresentados considera-se que o que tem como base a funodissuaso Conjunta o que cria um cenrio mais prximo do apresentado na matriz degnese, ou seja, da matriz do INE apoiada em inquritos.

    Como se considera como sendo o modelo mais equilibrado ser esse modelo que servir debase prxima etapa deste trabalho, que a de criao de cenrios futuros.

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    4. CONSTRUO DE CENRIOS DE PROJEO FUTURA

    O planeamento de transportes uma rea de estudo que visa adequar as necessidades detransportes de uma regio ao seu grau de desenvolvimento, de acordo com as suascaractersticas estruturais. Isto significa geralmente implementar novos sistemas ou melhoraros sistemas j existentes.

    Um planeamento de transportes eficaz resulta na criao de servios de transporte comqualidade, a um custo razovel. Um deficiente planeamento pode originar situaes decongestionamento da rede, usos de solo inadequados, impactos ambientais negativos edesperdcio de recursos e dos fundos pblicos.

    O objetivo principal na criao de modelos com matrizes Origem-Destino a da suautilizao futura em cenrios da procura de transportes. portanto uma poderosaferramenta de anlise e de apoio deciso.

    Neste captulo propomo-nos a fazer dois breves ensaios com o Modelo criado da Matriz ODContinental.

    Como j foi referido, estes Cenrios sero elaborados tendo como base o modelo queconsideramos mais ajustado, ou seja, o calculado com a funo de dissuaso Conjunta.

    O primeiro cenrio ser a 20 anos e o segundo a 10 anos.

    4.1. CENRIO 1 - PROJEO A 20 AN0S

    Tendo como dado afetado o Nmero de Viagens , considerou-se que nos prximos 20 anos

    ocorreria uma diminuio de 5% da empregabilidade, ao ano, nos distritos da Guarda eBragana.

    Esta reduo de empregabilidade teria como consequncia a afetao direta nos concelhosadjacentes aos Distritos em causa.

    A razo do estudo destes Distritos em especfico deve-se sua localizao geogrfica,sendo a distncia para com a zona Litoral de Portugal Continental e dos Distritos principaisde empregabilidade elevada, o que torna estes distritos, e principalmente as capitais dedistrito polos de emprego para a zona. Sendo portanto este estudo de grande interessa para

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    GRUPO N. 1 PG. 39

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    perceber o que realmente acontece aos mesmos quando existe um decrscimo deempregabilidade gerado pelas dificuldades econmicas que ainda hoje em dia so sentidaspela populao portuguesa.

    matriz final de Portugal Continental, agregada ao nvel dos concelhos, foi realizado umajustamento do nmero de viagens, directamente proporcional percentagem dodecrscimo de empregabilidade das zonas em estudo, apresentados na Tabela 7.

    Apresenta-se de seguida a listagem dos Concelhos aos quais foram afetados essesincrementos, em cada um dos Distritos, Guarda e Bragana:

    Tabela 7 Distritos afetados Cenrio 1

    Distrito da Guarda Distrito de Bragana

    C O N C E L H O S

    Aguiar da Beira Alfndega da F

    Almeida Bragana

    Celorico da Beira Carrazede de Ansies

    Figueira de CasteloRodrigo Freixo de Espada Cinta

    Fornos de Algofres Macedo de Cavaleiros

    Gouveia Miranda do Douro

    Guarda Mirandela

    Manteigas Mogadouro

    Mda Torre de Moncorvo

    Pinhel Vila Flor

    Sabugal Vimioso

    Seia Vinhais

    Trancoso -

    Vila Nova de Foz Ca -

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    Com a matriz resultante desse decrscimo calculou-se o novo histograma de temposassociados, que esto representados na Tabela 8.

    Tabela 8 Distribuio de viagens por intervalos de tempo _Cenrio 1

    Intervalos de tempo N de Viagens (INE) N de Viagens (GRAV) N de Viagens (Cenrio 1)

    0-30 2205129 2223783 219043730-60 114027 94675 91744

    60-90 13608 14169 1370190-120 6440 6387 6088120-150 4331 3647 3462150-180 4824 2373 2256180-210 2082 1756 1637210-240 784 1415 1332240-270 433 1085 990270-300 316 975 880300-330 135 870 804330-360 151 559 521360-390 15 344 303390-420 1 204 174420-450 1 35 28450-480 0 0 0SOMA 2352277 2352277 2314358.386

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    Histograma resultante e comparativo, entre a matriz do INE, de semente, a matriz finalcalculada e calibrada na etapa anterior do trabalho e a matriz ajustada ao Cenrio 1.

    Grfico 7 Histograma Comparativo _Cenrio 1

    Como se pode verificar, este cenrio produziu uma alterao ligeira na distribuio donmero de viagens ao nvel global do pas.

    Tendo em conta que se reduziu a empregabilidade e por consequente o nmero de viagensnas reas metropolitanas dos Distritos em estudo, podemos comprovar que existe umareduo no nmero de viagens para os mesmos distritos.

    As viagens registadas so significativas em todo o intervalo entre os 60min e os 390min.Sendo que as diferenas maiores foram encontradas nas viagens de menor distncia, istofaz todo o sentido pois quanto menor a distncia maior ser a probabilidade de se encontrarnum regime laboral mais precrio.

    60-9090-120

    120-150

    150-180

    180-210

    210-240

    240-270

    270-300

    300-330

    330-360

    360-390

    N de Viagens (INE) 13608 6440 4331 4824 2082 784 433 316 135 151 15N de Viagens (GRAV) 14169 6387 3647 2373 1756 1415 1085 975 870 559 344N de Viagens (Cenrio 1) 13701 6088 3462 2256 1637 1332 990 880 804 521 303

    0

    2000

    4000

    6000

    8000

    10000

    12000

    14000

    16000

    N

    d e V i a g e n s

    Intervalo de Viagens

    Histograma de viagens Interurbanas

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    ANLISE DA PROCURA DE TRANSPORTESZONA CONTINENTAL E ZONA AML

    TRABALHO 1

    DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES

    Semestre VERO 2014/2015

    MEMRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

    GRUPO N. 1 PG. 42

    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    Este Cenrio um cenrio penalizador e no de todo promotor de medidas equitativas dedesenvolvimento regional.

    No entanto, mostra que o Modelo funciona no sentido correto e que produz cenriosajustados aos resultados pretendidos.

    4.2. CENRIO 2 - PROJEO A 10 AN0S

    Tendo como dado afetado o Nmero de Populao , considerou-se que num prazo de 10anos ocorreria um decrscimo de populao na rea Metropolitana de Lisboa, maisprecisamente Concelho de Lisboa e Pennsula de Setbal.

    Esta reduo de populao iria afectar directamente a viagens feitas entre freguesias econcelhos dentro da AML.

    matriz final da rea Metropolitana de Lisboa, foi realizado um ajustamento do nmero deviagens, directamente proporcional percentagem do descrscimo da populao das zonas

    em estudo, apresentados na Tabela 9. Tabela 9 Distribuio de viagens por intervalos de tempo _Cenrio 2

    Intervalos de tempo N de Viagens (INE) N de Viagens (GRAV) N de Viagens (CENRIO 2)

    0-15 228256.0284 238498 194869.9415-30 177538.0364 220885 180479.390730-60 125555.2403 107893 88156.4520961-90 31074.14363 3435 2806.378114> 90 8287.211255 0 0

    SOMA 570710.66 570711 466312.1609

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    TRABALHO 1

    DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES

    Semestre VERO 2014/2015

    MEMRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

    GRUPO N. 1 PG. 43

    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    Histograma resultante e comparativo, entre a matriz do INE, de semente, a matriz finalcalculada e calibrada na etapa anterior do trabalho e a matriz ajustada ao Cenrio 2.

    Grfico 8 Histograma Comparativo _Cenrio 2

    Como se pode verificar, este cenrio produziu uma alterao significativa na distribuio donmero de viagens ao nvel da rea Metropolitana de Lisboa.

    Sendo as diferenas mais notadas nos dois intervalos at aos 30 minutos, o que indica parao privilgio s viagens de curta durao e possivelmente pedonais (maior incremento nointervalo at 15 minutos) e at 40 Km (assumindo viagens com velocidades mdias de 80Km/ hora).

    Este Cenrio um cenrio promotor de medidas equitativas de desenvolvimento regional,uma vez que desincentiva o uso de transporte individual ao penalizar a entrada num centrourbano de grandes dimenses, como a AML.

    0-15 15-30 30-60 61-90 > 90N de Viagens (INE) 228256,0284 177538,0364 125555,2403 31074,14363 8287,211255N de Viagens (GRAV) 238498 220885 107893 3435 0N de Viagens (Cenrio 2) 194869,94 180479,3907 88156,45209 2806,378114 0

    0

    50000

    100000

    150000

    200000

    250000

    300000

    N

    d e V i a g e n s

    Intervalo de Viagens

    Histograma de Viagens Urbanas

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    TRABALHO 1

    DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES

    Semestre VERO 2014/2015

    MEMRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

    GRUPO N. 1 PG. 44

    Magda Carvalho N 41688/ Joo Fernandes N. 41682/ Jorge Mouro N. 32677/ Anilton Pires N. 39539

    Mais uma vez se verifica que o Modelo funciona no sentido correto e que produz cenriosajustados aos resultados pretendidos.

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    DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRANSPORTES

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    5. BIBLIOGRAFIA

    1_ Documentao Educativa

    Slides Auxiliares - Unidade Curricular de Dimensionamento de Sistema de Transportes_ISEL

    2_ TFM _ Caracterizao do desempenho das redes rodovirias com base em modelos deafectao trfego - Aplicao RRN- Mafalda Duarte (2013)