análise crítica do vídeo "o mundo do rafinha"
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Esta é uma análise crítica do vídeo "O Mundo do Rafinha" feita para um trabalho escolar do professor Fernando Nishimura.TRANSCRIPT
Consumismo e Modismo:Alicerces do sistema capitalista, e uma demonstração de status.
O vídeo “O Mundo do Rafinha” aponta um dos fatores mais importantesdo sistema capitalista, que é o consumo. Este “combustível” docapitalismo é influenciado diretamente pelo desejo e pela vontade que ohomem sente em ter “mais e mais cada vez mais”.Logo pelo início do vídeo, diz-se que Rafinha, assim como seus amigos,tem um computador, um IPod, câmera digital, etc., e isso é um exemplodo modismo pela tecnologia (também influenciado pelo desejo e pelavontade de ter). Assim, a ambição de possuir o que todos têm ficadiretamente ligada ao consumismo, pois sem essa obsessão peloconsumo desenfreado, talvez o sistema capitalista não tivesse seexpandido tanto.Além disso, podem-se estabelecer hipóteses de que o ato de adquirir bensgraças ao poder aquisitivo de compra demonstra o status de um cidadão,pois quanto mais capital o homem tem, mais ele quer estar interligadocom a tecnologia e, conseqüentemente, mais ele sente necessidade deadquirir os novos produtos lançados ao mercado. Produtos estes que nemsempre são diferentes dos ‘antigos’, mas que somente pelo designmoderno despertam o desejo de serem adquiridos.
Sedentarismo e Informação:Dois dos principais frutos da tecnologia.
O sedentarismo é um dos principais frutos da tecnologia, pois devido aoprogresso técnico, muitos trabalhos, antes, feitos pelo homem foramsubstituídos por máquinas.Antigamente pensava-se que a substituição da mão-de-obra humana portecnologias seria um aspecto positivo para a humanidade, porém, não éisso que se observa na paisagem atual, pois se vê agora a figura de umhomem com mais tempo para se dedicar a usar o computador em seushorários livres, antes utilizados para o descanso e o lazer.Entrementes, essa substituição tem seu aspecto positivo, que é o de
poder se manter mais intimo à atualidade, ou seja: permanecer-seinformado e ter acesso a várias fontes de informações e de opiniõesdiferentes faz parte desse progresso tecnológico.Há um site de pesquisas chamado Google (http://www.google.com/) quefacilita e muito o ingresso à informação, pois ele filtra os conteúdos dainternet e os organiza de maneira que os mais acessados estejamdispostos para que possam ser acessados novamente.Este é o caso de Rafinha, que passa boa parte do seu tempo livreconectado com a internet, e tem acesso rápido às informações.
Internet: Um bem ou um mal?Uma resposta talvez nunca atingida.
Atualmente há várias discussões sobre a internet ser um bem ou um mal.De um lado, tendo em vista o conhecimento, a liberdade de expor seuspensamentos, e o poder dos internautas de influenciar empresas, podeser dito que a internet é um bem, pois ela serve como um ingresso àinformação e dá a oportunidade do internauta de interferir no que asempresas lançarão ao mercado.Tomemos como exemplo as bandas de rock (como dito no vídeo “OMundo do Rafinha”), que antes mesmo de lançarem seus primeiros CDs,integram-se à internet para conseguirem seus primeiros fãs, crescerem e,enfim, gravarem um CD. Assim, uma banda que consegue umaquantidade significante de fãs on-line logo é “descoberta” por gravadoras,e estas passam a lançar ao mercado justamente o que é ‘escolhido’ pelosinternautas.De outro lado, tendo em vista a segurança das pessoas e de empresas,diz-se que a internet é um mal, já que todas as informações precisas parauma pessoa (ou empresa) ser vítima da Engenharia Social pode estardisposta na Internet.Dessa forma, com a segurança se contrapondo ao conhecimento, aliberdade de expor seus pensamentos e ao poder de influência dosinternautas no mercado consumidor, é impossível saber se a Internet éum bem ou um mal.