anais simposio final

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ANAISResumos dos trabalhos aprovados - 2011ISSN: 2237-7123

Belm Par Novembro de 20111

FICHA CATALOGRFICA

Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP), Biblioteca do Centro de Cincias Naturais e Tecnologia, UEPA, Belm - PA. S612 a Simpsio de Pesquisa Interdisciplinar da Amaznia Legal (1. : 2011: Belm) Anais do I Simpsio de Pesquisa Interdisciplinar da Amaznia Legal: Dilogos Interdisciplinares em Busca da Integrao Regional / Universidade do Estado do Par, Centro de Cincias Naturais e Tecnologia. Belm, 2011. 176 p.

1. Simpsio de Ps-Graduao. 2. Amaznia Legal. 3. Cincias Ambientais. 4. Dilogos. I. Ttulo.

CDD 378.1553

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARMARILIA BRASIL XAVIER Reitora da Universidade do Estado do Par MARIA DAS GRAAS DA SILVA Vice- Reitora da UEPA JOFRE JACOB DA SILVA FREITAS Pr- Reitora de Pesquisa e Ps Graduao PROPESP MANOEL MAXIMIANO JUNIOR Pr Reitor de Gesto e Planejamento PROGESP MARIANE CORDEIRO ALVES FRANCO Pr-Reitoria de Extenso PROEX IONARA ANTUNES TERRA Pr- Reitor de Graduao PROGRAD ELIANE DE CASTRO COUTINHO Diretor do Centro de Cincias Naturais e Tecnologia CCNT

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REALIZAOPrograma de Mestrado em Cincias Ambientais Centro de Cincias Naturais e Tecnologia Universidade do Estado do Par

COORDENAO DO SIMPSIOProf. Dr. Altem Nascimento Pontes

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COMISSO ORGANIZADORA DOCENTEAltem Nascimento Pontes [email protected] UEPA Andreia Brasil Santos [email protected] UFAM Daguinete Maria Chaves Brito [email protected] UNIFAP Edinia Aparecida dos Santos Galvanin [email protected] UNEMAT Elineide Eugnio Marques [email protected] UFT Francisco Carlos da Silveira Cavalcanti [email protected] UFAC Ricardo Barbieri [email protected] UFMA

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COMISSO ORGANIZADORA DISCENTECaio Renan Goes Serro [email protected] UEPA Patrcia Homobono Brito de Moura [email protected] UEPA Ricardo Fonseca Guimares [email protected] UFMA Rafael Diego Barbosa Soares [email protected] UFMA Leidimara da Silva Santos [email protected] UNEMAT Jaqueline Aguilla Pizzato [email protected] UNEMAT Acelmo de Jesus Brito [email protected] UFMT Jeferson Alberto de Lima [email protected] UFMT Valeria Mouro de Moura [email protected] UFOPA Marcos do Prado Sotero [email protected] UFOPA Davi Silva Dalberto [email protected] UNEMAT (Cceres) Joari Costa de Arruda [email protected] UNEMAT (Cceres) Dallyla Tais A. Milhomem Ferreira [email protected] UFT Gleicielly Lima do Prado [email protected] UFT

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COMISSO CIENTFICAProf. Dr. Altem Nascimento Pontes (Coordenador) Profa. Dra. Flvia Cristina Arajo Lucas Profa. Dra. Ana Lcia Nunes Gutjahr Profa. Dra. Hebe Morganne Campos Ribeiro Profa. Dra. Cla Nazar Carneiro Bichara Profa. Dra. Suezilde da Conceio Amaral Ribeiro Profa. Dra. Lucietta Guerreiro Martorano

EDITORAOCaio Renan Goes Serro Karan Valente

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SUMRIO

A rea de Secretariado Executivo na Amaznia Legal: Reflexes Interdisciplinares Raul Vtor Oliveira PAES UEPA Abordagem do Ensino de Fsica Atravs de Temas Regionais da Amaznia. Taynn Nayara Barreiros ARRAIS; Larissa Maciel do NASCIMENTO; Altem Nascimento PONTES UEPA Abordagem dos Conceitos de Eletrodinmica dos Alunos de Ensino Mdio da Regio Metropolitana de Belm Pa. Aplicado em seu Cotidiano. Taynn Nayara Barreiros ARRAIS; Larissa Maciel do NASCIMENTO; Altem Nascimento PONTES UEPA A Experincia das Mulheres Extrativistas do Assentamento Margarida Alves-Mirassol Doeste/MT, Brasil. Maurcio Ferreira MENDES; Seyla Poliana Miranda PESSOA; Sandra Mara Alves da Silva NEVES; Edinia Aparecida dos Santos GALVANIN; Ronaldo Jos NEVES. UNEMAT A Experimentao Atravs da Utilizao de Materiais Alternativos como Agente Motivador no Ensino de Qumica. Maria Bruna Martins CARVALHO; Samuel Castro de JESUS UEPA A Gesto da Segurana e Sade do Trabalhador na Produo do Alumnio no Par Laura Soares Martins NOGUEIRA FUNDACENTRO A Histria da Modelagem na Ecologia Ana Carolina Batista MAFRA; Antnio GALVO UEPA A Importncia do Conhecimento para Lidar Adequadamente com Resduos Agroqumicos Maria Bruna Martins CARVALHO; Samuel Castro de JESUS UEPA A Indstria Cultural como Disseminadora da Teoria da Evoluo Biolgica Gabriel de Lima NUNES UEPA A Inteligncia Emocional e o Vestibular Bruno Calzavara FLORES; Girena Fernandes RAMALHO IFPA A Luta por Reconhecimento das Populaes Tradicionais e Movimentos Sociais na Amaznia: Um Esboo Conceitual sobre a Teoria de Axel Honneth8

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Janine de Kssia Rocha BARGAS; Lus Fernando Cardoso e CARDOSO UFPA Anlise da Eficincia Econmico-Financeira das Cooperativas de Crdito Filiadas Central SicoobAmaznia Atravs da Anlise Envoltria de Dados Rosinele da Silva de OLIVEIRA; Srgio Castro GOMES; Renan Alves BRANDO; Dorival Pereira TANGERINO NETO; Eugnia Rosa CABRAL UNAMA Anlise da Evoluo do Desmatamento na Regio de Santarm, de 1997 A 2009 Benedito Evandro Barros da SILVA; Adilson Wagner GANDU UFPA Anlise da Pesca Profissional no Estado do Tocantins: Diferentes Olhares Dallyla Tais Assuno Milhomem FERREIRA; Elineide Eugnio MARQUES UFT Anlise de Macronutrientes para Avaliar o Grau de Evoluo do Substrato Terra Preta Nova em Comparao com Solos de Terra Preta Arqueolgica Paulo Alexandre Panarra Ferreira Gomes das NEVES; Cristine Bastos do AMARANTE; Maria de Lourdes Pinheiro RUIVO; Dirse Clara KERN; Jorge Luiz PICCININ; Nildineide Lima SOARES UEPA Anlise Ergonmica de Posto de Trabalho de uma Agncia Bancria Bruno da Costa FEITOSA; Dorival Pereira TANGERINO NETO UNAMA Anlise Espao-Temporal do uso e Ocupao de reas de Mata Ciliar do Rio Paraguai no Municpio de Barra do Bugres MT. Seyla Poliana Miranda PESSOA; Jes Pereira KREITLOW; Maurcio Ferreira MENDES; Edinia Aparecida dos Santos GALVANIN; Sandra Mara Alves da Silva NEVES; Rivanildo DALLACORT UNEMAT Anlise Temporal da Cobertura Vegetal e Evidncias dos Avanos de reas Antrpicas no Municpio de Garrafo do Norte, Par Leila Sheila LISBOA; Lucieta Guerreiro MARTORANO; Silvio BRIENZA JUNIOR ESALQ A Nova Economia Institucional e a Teoria da Regulao: Uma Reflexo do Macroambiente Institucional do Setor Madeireiro no Estado do Par Dorival Pereira TANGERINO NETO; Bruno da costa FEITOSA UNAMA A Paisagem do Ambiente Universitrio: Algumas Possibilidades de Leitura sobre os Campi da UFT Adriano CASTORINO; Rinaldo Srgio Vieira ARRUDA UFT A Percepo Ambiental no Processo de Transio Agroecologica: Um Estudo de Caso na Resex Maracan Regiara Croelhas MODESTO9

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EMATER Aplicao da Lista de Verificaes de Boas Prticas em Estabelecimentos Comercializadores de Hortifrutis no Municpio De Camet-Pa. Paula Ondina Martins SOUZA; Silas Rafael Figueiredo de ARAJO; Beatriz Nunes e SILVA; Tatiane Lopes de BARROS; Luana Carolina Pinheiro da SILVA; Eliane do Socorro Dornelas do CARMO UEPA A Prtica e a Experimentao na Construo do Conhecimento Cientfico Gabriel de Lima NUNES UEPA Aproveitamento da Casca do Maracuj Amarelo na Produo de Farinha: Composio Centesimal e Alternativas para Aplicao em Alimentos Suellen Suzyanne Oliveira de SANTANA; Illana de Araujo RIBEIRO; Fagner Freires de SOUSA; Layane Sarges SIQUEIRA; Suezilde da Conceio Amaral RIBEIRO UEPA reas Desflorestadas Associadas ao Rebanho Bovino e Cultivo de Soja no Estado do Par Jos Reinaldo da Silva Cabral de MORAES; Lucieta Guerreiro MARTORANO; Afonso Henrique Moraes OLIVEIRA; Siglea Sanna de Freitas CHAVES; Rodrigo Figueiredo ALMEIDA UFRA As Pichaes na Fortaleza de So Jos de Macap: Mecanismos de Proteo Edinaldo Pinheiro NUNES FILHO; Maik Roberto Balac SANTOS UNIFAP A Tradio Indgena Karipuna: Um Estudo da Conservao do Meio Ambiente Natural, na Aldeia Manga, no Municpio do Oiapoque Jussara de Pinho Barreiros UNIFAP Atuao do Enfermeiro na Assistncia do Paciente Queimado Las Soares LIMA; Marco Aurlio Gomes de OLIVEIRA UEPA A Universidade e a Emergncia da Crise Ambiental Adriano CASTORINO; Rinaldo Srgio Vieira ARRUDA UFT Avaliao da Qualidade de gua do Igarap Eidai, Distrito de Icoaraci, Belm, Par Alba Rocio Aguilar PIRATOBA; Alex Corra da SILVA; Caio Renan Goes SERRO; Patrcia Homobono Brito de MOURA UEPA Avaliao da Qualidade Higinico-Sanitria e Agroindustrial, com Vistas a Composio Nutricional, Microbiolgica e Colorimetrica da Polpa de Aa (Euterpe Oleracea Mart) Aline Kazumi Nakata da SILVA; Marcos Rafael da Silva JORGE; Wilton Pontes da SILVA; Bianca Barbosa MUNIZ; Orqudea Vasconcelos dos SANTOS UEPA10

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Avaliao das Boas Prticas de Fabricao Aplicada em uma Agroindstria de Beneficiamento de Aai (Euterpe Oleracea Mart.) Luana Carolina Pinheiro da SILVA; Suame dos Passos LEAL; Silas Rafael Figueiredo de ARAJO; Eliane do Socorro Dornelas do CARMO; Tatiane Lopes de BARROS5; Paula Ondina Martins SOUZA UEPA Avaliao da Viabilidade da Legislao Ambiental para o Pequeno Produtor Rural no Estado do Par Helen Theyla Costa da CUNHA; Oriana Trindade de ALMEIDA UFPA Avaliao do Cdigo Florestal no Estado do Par Oriana ALMEIDA; Srgio RIVERO; Nala Arraes de ARAUJO; Luciene COSTA, Cleide SOUZA, Thiago CASTELO UFPA Avaliao do Desempenho de Fora de Soldados em Protocolo Militar com Alternncia de Sono e Viglia Marco Aurlio Gomes de OLIVEIRA; Andr Luiz WALSH-MONTEIRO; Olavo Raimundo ROCHA JUNIOR; Cludio Joaquim Borba PINHEIRO UEPA Avaliao do Potencial Anti-Inflamatrio de Extratos Vegetais em Edema de Pata em Ratos Induzido pela Peonha de Bothrops Atrox da Regio de Santarm Pa. Valria Mouro MOURA; Elenn Suzany Pereira ARANHA; Joanderson de Sousa MARTINS; Joacir Stolarz de OLIVEIRA; Ana Maria Moura da SILVA; Rosa Helena Veras MOURO UFOPA Avaliao do Potencial de Expanso do Sistema Integrao Lavoura-Pecuria-Floresta na Recomposio de Paisagens Sustentveis em Paragominas, Pa. Siglea Sanna de Freitas CHAVES; Lucieta Guerreiro MARTORANO; Paulo Campos Christo FERNANDES; Daiana Carolina Antunes MONTEIRO; Rodrigo Figueiredo ALMEIDA; Jamil Chaar EL HUSNY ESALQ Avaliao do Processo de Suprimento de Materiais de Expediente em um Banco Mltiplo Bruno da Costa FEITOSA; Dorival Pereira TANGERINO NETO UNAMA Avaliao do Referencial Terico da Edudao Ambiental e Sustentabilidade nos Cursos de Pedagogia e Engenharia Sanitria e Ambiental da UFPA Deyved Leonam Guimares do NASCIMENTO; rika Maia SANTOS; Priscila da Silva BATISTA; Altem Nascimento PONTES; UEPA Avaliao Scio-Econmica da Pesca Artesanal e do Potencial Aqucola na Regio Lacustre De Penalva - Apa da Baixada Maranhense. Nala Arraes de ARAUJO; Claudio Urbano Bittencourt PINHEIRO UFPA11

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Avaliao Temporal da Precipitao Pluvial Diria em reas Cultivadas com Palma de leo e Possveis Efeitos em Anos de Ocorrncia do Amarelecimento Fatal (Af) no Estado do Par Lucieta Guerreiro MARTORANO; Jos Reinaldo da Silva Cabral de MORAES; Alailson Venceslau SANTIAGO; Alessandra de Jesus BOARI EMBRAPA Avanos do Desflorestamento e Ameaas Decorrentes da Expanso da Fronteira Agropecuria na Mesoregio do Baixo Amazonas, Par Afonso Henrique Moraes OLIVEIRA, Lucieta Guerreiro MARTORANO, Jos Reinaldo da Silva Cabral de MORAES UFRA Capacidade de Enraizamento de dois Hbridos de Eucalyptus Urograndis Leidimara da Silva SANTOS; Silva do NASCIMENTO; Tadeu Miranda de QUEIROZ; Dionei Jos da SILVA UNEMAT Capital Social e Redes Socias em Comunidades Agroextrativistas no Sul do Amap Adalberto Carvalho RIBEIRO UNIFAP Caracterizao Agroambiental da Produo do Milho em Quatro Propriedades da Regio Sudoeste de Mato Grosso Benhur da Silva Oliveira; Leidimara da Silva Santos; Mauricio Ferreira Mendes; Mnica Josene Barbosa Pereira; Dejnia Vieira de Arajo; Marco A. C. de Carvalho UNEMAT Caracterizao Ecolgica da Comunidade Fitoplanctnica na Zona Costeira do Porto do Itaqui, So Lus Ma. Ana Karoline, DUARTE-DOS-SANTOS; Mariana Ribeiro UTTA PINTO; Dbora Carolina, COSTA PRIVADO; Marco Valrio Jansen, CUTRIM; Francinara SANTOS FERREIRA UFMA Censo da Avifauna em Remanescentes Florestais no Municpio de Tangar da Serra-MT. Seyla Poliana Miranda PESSOA; Rafael Willian WOLF; Bruno Wagner ZAGO; Josu Ribeiro da Silva NUNES; Edinia Aparecida dos Santos GALVANIN UNEMAT Censo da Avifauna na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Campus de Tangara da Serra Bruno Wagner ZAGO; Gizele Regina ADAMI; Seyla Poliana Miranda PESSOA; Cleonir Andrade FARIA JNIOR; Edinia Aparecida do Santos GALVANIN; Josu Ribeiro da Silva NUNES UNEMAT Coleta e Tratamento de Resduos Slidos na Vila de Maiauat/Pa. Sinvaldo Amaral PANTOJA; Ktia Cilene Pureza GONALVES; David da Costa PANTOJA; Carla Castro de MORAES; Marcilene da Silva MENDES; Adriane da Costa GONALVES UEPA

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Composio Fitoplanctnica e Caracterizao Hidrolgica na Laguna da Jansen, So Lus-Ma. Francinara Santos FERREIRA; Ana Karoline Duarte dos SANTOS; Bethnia de Oliveira ARAJO; Lisana Furtado CAVALCANTI; Marco Valrio Jansen CUTRIM; Andrea Christina Gomes de Azevedo CUTRIM UFMA Compostagem como Forma de Reaproveitamento de Resduos Slidos Orgnicos Gerados na Escola Mayara Suellen Costa BESSA; Fabiana BASSANI; Ana Emlia Silva CARVALHO ;Maxwel Lima SANTOS; Fernando Leite da SILVA IFPA-CA Comunidade Cuiab Mirim - Pantanal de Baro de Melgao/Mt: Rede Social e o Conhecimento Tradicional sobre Plantas Rosilainy Surubi FERNANDES; Sandra Mara Alves da Silva Neves; Ronaldo Jos Neves; Carolina Joana da Silva; Renato Fonseca de Arruda UNEMAT Condies Higinico-Sanitrias da Comercializao de Pescado na Feira Municipal de Santa Izabel do Par-Pa. Suenne Taynah ABE SATO; Aline Kazumi Nakata da SILVA; Suezilde da Conceio Amaral RIBEIRO; Marcos Rafael da Silva JORGE; Michel Keisuke SATO; Letcia Cunha da HUNGRIA UEPA Conflitos Socioambientais Daguinete Maria Chaves BRITO; Ceclia Maria Chaves Brito BASTOS; Rosana Torrinha Silva de FARIAS Damio Chaves BRITO; Gabriel Augusto de Castro DIAS UNIFAP Cultura e Meio Ambiente no Contexto Indgena Xerente: Um Estudo de Caso sobre A Tinguizada Maria do Carmo Pereira dos Santos TITO; Odair GIRALDIN UFT Currculo como Mediador da Prtica Docente: A Experincia dos Professores das Ilhas da Regio Metropolitana de Belm Danielly coelho Gomes LEITE; Eleanor Gomes da Silva PALHANO; Jair de Oliveira SILVA UEPA Desenvolvimento de Um Modelo de Gesto Socioambiental Colaborativa em Programas de Pagamento por Servios Ambientais no Estado do Mato Grosso Rosane Duarte Rosa SELUCHINESK, Robert BUSCHBACHER, Simone Ferreira de ATHAYDE, Wendy-Lin BARTELS, Adriano CASTORINO UNEMAT Determinao de Protenas Totais em Castanha-do-Brasil (Bertholletia Excelsa) por Espectrofotometria Uv-Vis Manoel Cristino do RGO; Sandra Maria de Souza Simes COSTA; Walria Pereira MONTEIRO; Marcelo Valdez Nunes dos Santos LOPES; Cristine Bastos do AMARANTE UEPA

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Diagnstico do Sistema de Preparo do Solo e Adubao da Cultura do Algodo em Quatro Propriedades da Regio do Mdio Norte de Mato Grosso Jaqueline Aguilla PIZZATO; Seyla Poliana Miranda PESSOA; Valvenarg Pereira da SILVA; Dejnia Vieira de ARAJO; Mnica Josene Barbosa P.EREIRA UNEMAT Diminuio do Impacto Ambiental Atravs da Elaborao de Fermentado Actico de Manipueira em uma Comunidade do Apl de Mandioca do Baixo Tocantins em Moju-Pa. Aline Kazumi Nakata da SILVA; rika Alinne Campos VELOSO; Paula Isabelle Oliveira MOREIRA; Carolina Borges ANDRADE; Christine da Silva MACEDO; Vernica de Menezes Nascimento NAGATA UEPA Dinmica Capitalista e Modelos de Desenvolvimento para a Amaznia Welbson do Vale MADEIRA UFPA Dinmica do Mercado de Gemas e Jias no Sudeste Paraense: Arranjo Produtivo Local, Economia Solidria ou Mercado Oligopolista? Alex Conceio dos SANTOS; Farid EID UFPA Direito Ambiental e Teorias Curriculares: Relaes Epistemolgicas Fundamentais no Campo dos Novos Paradigmas Sirliane da Costa VIANA; Adalberto Carvalho RIBEIRO UNIFAP Disposio a Pagar de Uma Populao Urbana de So Luis (Ma.) por Servio Ambiental Fornecido pelo Parque Estadual do Mirador Ricardo Madeira TANNS; Cruline Silva LAGO; Dhulia de Carvalho BITTENCOURT; Edivan Silva ALMEIDA JUNIOR; Fabiana Pereira CORREIA; Bruno GUEIROS UFMA Dos Riscos de Dano ao Patrimnio Cultural Submerso Decorrente da Lei 10.166/00 Larissa Ferreira Teixeira GAZEL UNIFAP Ecologia Simblica e Pac (Programa de Acelerao do Crescimento): Desafios para a Construo de Uma Comunidade de Comunicao entre Perspectivas Indgenas e No- Indgenas sobre o Meio Ambiente no Brasil Odair Giraldin UFT Educao Ambiental a Distncia em Estados da Amazonia Legal: Estudo sobre o Processo Formativo em Escolas Sustentveis e Com-Vidas nos Estados do Acre, Amap e Par Dulce Maria PEREIRA; Jorge Luiz Murta BRESCIA; Anselmo Rogrio Lage dos SANTOS; Janaina Pizatti SOARES UFOP

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Educao Ambiental como Poltica Social: Uma Estratgia de Desenvolvimento Local na Amaznia Adirleide Greice Carmo de SOUZA; Adelma das Neves Nunes Barros MENDES UNIFAP Educao Ambiental: Com-Vidas Agenda 21 e Escolas Sustentveis na Rede Estadual de Ensino do Par Maria do Perptuo Socorro Lopes de OLIVEIRA SEDUC-PA Educao Ambiental: Direito Fundamental da Pessoa Humana Francisca Marli Rodrigues de ANDRADE; Jos Antonio CARIDE GOMZ UNIVERSIDADE DE SANTIAGO DE COMPOSTELA Educao Ambiental na Amaznia: Multiplicidade de Identidades Francisca Marli Rodrigues de ANDRADE; Jos Antonio CARIDE GOMZ UNIVERSIDADE DE SANTIAGO DE COMPOSTELA Educao Continuada em Segurana e Sade do Trabalhador em Belm/Par Doracy Moraes de SOUZA FUNDACENTRO Efeito do Substrato sobre a Germinao de Sementes de Camap Bruno Calzavara FLORES; Abelardo de Kssio Lobato CORDEIRO; Maria Suellem da Conceio SILVA; Marcos Rafael Souza da COSTA UFRA Efeitos sobre a Durao Pupal de Spodoptera Frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera:Noctuidae) do Extrato Bruto Metanlico de Anemopaegma Arvense (Vell) Stellfeld Ex de Souza Arno RIEDER; Rosilainy Surubi FERNANDES UNEMAT Eleies Municipais de 2004 em Belm: Estratgias de Captura do Eleitor no Confronto de Ana Jlia e Duciomar Jefferson Wagner e Silva Galvo UFPA Estimativa do Valor Monetrio para o Parque Estadual do Mirador Ma., com Base na Disposio por Trabalho Voluntrio (DATV) Indicado por uma Populao Urbana de So Luis Ma. Ricardo Madeira TANNS; Fabrcia de Lima BRITO; James Werllen de Jesus AZEVEDO; Jaqueline dos Santos DAVID; Odgley Quixaba VIEIRA; Rafael Ferreira MACIEL UFMA Estudo do Modelo Open Archives Initiative e Acessibilidade Web para Implementao de Repositrios Digitais no MPEG Igo Paixo de MEDEIROS; Vitor Pinheiro ALVES; Marcos Paulo Alves de SOUSA; Maria Emlia Cruz SALES MPEG

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Estudo Etnobiolgico das Comunidades Assentadas nas Microbacias do Municpio de Cod-Ma. Francisca Inalda Oliveira SANTOS; Mariano Oscar Anbal Ibaez ROJAS; Claudio Urbano Bittencourt PINHEIRO UFMA Estudo Fitoqumico Biomonitorado de Fraes Obtidas do Extrato Diclorometnico das Folhas de Montrichardia Linifera (Arruda) Schott Cristine Bastos do AMARANTE; Patrcia Homobono Brito de MOURA MPEG Estudos de Caso: Propostas de Pesquisa e Governamentais para a Alimentao Sustentvel na Amaznia Alba Rocio Piratoba-AGUILAR; Diana Nathaly Monroy-PIRATOBA UEPA Etnobotnica, Potencial Anti-Candida e Toxicicidade de Plantas Medicinais da Comunidade Cucurun Santarm, Pa. Ana Paula Ferreira de ASSUNO; Luana Travassos BATISTA; Sandra Layse Ferreira SARRAZIN; Valria Mouro de MOURA; Ricardo Bezerra de OLIVEIRA; Rosa Helena Veras MOURO UFOPA Fator Socioeconmico: Causa Determinante para a Proliferao da Dengue no Municpio de Paragominas-Pa. Odineia Barrozo TEIXEIRA; Lilian Natalia Ferreira de LIMA, Maria Aparecida de Melo COSTA; Tiego dos Santos SILVA UEPA Fora Muscular e Composio Corporal de Atletas Escolares de Voleibol Feminino Submetidas a um Programa de Treinamento Funcional Diogo Alves de OLIVEIRA; Cludio Joaquim Borba PINHEIRO; Olavo Raimundo de Macdo Barreto da ROCHA JNIOR UEPA Funcionalidade da Paisagem Urbana: Estudo de Caso no Municpio de Vila Bela da Santssima Trindade/Mt. Las Fernandes de Souza NEVES; Marcela de Almeida SILVA; Jes Pereira KREITLOW; Roslia CASARIN; Sandra Mara Alves da Silva NEVES UNEMAT Gemas e Jias no Sudeste do Par: Possibilidades do Turismo Gemolgico no Municpio de Parauapebas Alex Conceio dos SANTOS; Maria Gabriella Vilhena MONTEIRO; Ariani Rodrigues CORDEIRO UFPA Gnero e Trabalho entre as Mulheres da Vila da Barca, Belm, Par Lana Claudia Macedo da SILVA; Suzana Cristina Rodrigues TRINDADE; Flvia Alves de MACEDO; Raphaela Trindade GUIMARES UEPA

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Germinao de Sementes de Crambe com e sem Pericarpo Cleonir Andrade FARIA JNIOR; Rivanildo DALLACORT; Jaqueline Aguilla PIZZATO; Dejnia Vieira de ARAJO; Bruno Wagner ZAGO UNEMAT Gesto Colaborativa de Sistemas Scio-Ecolgicos Complexos na Amaznia Brasileira SELUCHINESK, Rosane Duarte Rosa; BUSCHBACHER, Robert; ATHAYDE Simone Ferreira de; BARTELS, Wendy-Lin; CASTORINO, Adriano UNEMAT Gesto dos Resduos de Servios de Sade (Rss) em Macap/Ap: Uma Anlise a Luz da Legislao Glucia Regina MADERS UNIFAP Gramtica Contextualizada: Uma Alternativa na Valorizao do Conhecimento Cotidiano e Motivao no Ensino de Lngua Portuguesa Karine Nafaeli Sousa LIMA UEPA Hipotenso Arterial Ps-Exerccio: O Processo de Reduo dos Nveis Pressricos em Hipertensos Marco Aurlio Gomes de OLIVEIRA; Andr WALSH-MONTEIRO; Cludio Joaquim Borba PINHEIRO UEPA Histria da Educao: A Escola Normal Paraense e o Ensino das Cincias no Sculo XIX (1871 1899) Simone Karla Camelo de LIMA; Priscila Fernandes OLIVEIRA UEPA Identificao dos Pontos Crticos de Controle no Processamento de Polpa de Frutas em uma Agroindstria de Pequeno Porte Localizada na Vila de Jambuau Municpio de So Francisco do Par Paula Ondina Martins SOUZA; Pedro Soares de AMORIM JR; Silas Rafael Figueiredo de ARAJO; Lyliane Rodrigues de AMORIM; Tatiane Lopes de BARROS; Beatriz Nunes e SILVA UEPA Impactos Ambientais em Ecossistema de Manguezais da Ilha do Maranho Decorrentes de Grandes Empreendimentos: O Caso da Laguna da Jansen Bianca dos Santos FERNANDES; Nathalia Cristina DUTRA; Jos Ronilmar ANDRADE UFMA Incidncia e Altas de Casos Notificados de Hansenase nos Anos de 2009 e 2010 no Muncipio de Tucuru-Pa. Ana Caroline Araujo CAMPOS; Juma Albuquerque Rocha de SOUSA; Juliana De Oliveira BEZERRA; Edilaine Llis LIMA; Cristiane Cardoso SANTOS; Marcelle Patrcia Oliveira PINTO UEPA Incluso de Alunos Surdos: A Contribuio do Intrprete de Lngua de Sinais no Ensino Superior Mayara Lopes da Costa FONSECA; Wendell Marim TADAIESKY UNAMA

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Indicadores de Desenvolvimento Sustentvel para o Municpio de Paragominas-Pa: Uma Anlise Exploratria Rosinele da Silva de OLIVEIRA; Srgio Castro GOMES; Renan Alves BRANDO; Dorival Pereira TANGERINO NETO; Eugnia Rosa CABRAL UNAMA Instituies e Avaliao dos Grupos de Interesse em Relao Gesto Ambiental no Estado do Par Thiago CASTELO; Oriana ALMEIDA; Sergio RIVERO; Luciene COSTA; Rmulo RAVENA, Alana FONTENELLE UFPA Juventude, Sexualidade e Hiv/Aids: Um Desafio ao Ensino Pblico em Belm do Par Jair de Oliveira SILVA; Eleanor G. S. PALHANO; Danielly C. G. LEITE UEPA Levantamento Fitossociolgico em Fragmentos de Cerrado no Municpio Tangar da Serra/Mt. Bruno Wagner ZAGO; Benhur da Silva OLIVEIRA; Cleonir Andrade FARIA JNIOR; Josu Ribeiro da Silva NUNES; Marco Antonio Camillo de CARVALHO; Rivanildo DALLACORT UNEMAT Licenciamento Ambiental: Anlise Tcnica dos Estudos de Impactos Ambientais do Amap e a No Considerao dos Critrios Socioambientais Adirleide Greice Carmo de SOUZA UNIFAP Livro Didtico Amapaense de Lngua Portuguesa: Uma Realidade Possvel Benedito De Queiroz ALCANTARA; Carla Patrcia Ribeiro NOBRE, Helen Costa COELHO UNIFAP Meio Ambiente Urbano e Cultura: da Produo do Lixo Banalizao do Abandono Ana Maria DENARDI; Odair GIRALDIN UFT Modelagem Propositiva de Dados Agrometeorolgicos para Facilitar a Interoperabilidade entre Bases Ambientais no Bioma Amaznia Robson Breno Mamede de LIMA; Lucieta Guerreiro MARTORANO; Silvio Roberto Medeiros EVANGELISTA; Carla Geovana do Nascimento MACRIO CESUPA Negociao de Conflitos Socioambientais na Rebio do Lago Piratuba/Ap. Daguinete Maria Chaves BRITO, Wilson Jos BARP, Ana Rosa Baganha BARP UNIFAP O Avano do Capital na Produo Camponesa do Territrio Amaznico: Estudo em Algumas Comunidades na Microrregio de Tom-Au Las Rodrigues CAMPOS UEPA O Banco Mundial e sua Influncia na Educao Brasileira Eliton Janio Arajo FERREIRA; Kelrya Camila da Conceio ALVES18

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UEPA O Choque e a Resistncia da Classe Trabalhadora no Setor de Eletricidade Ps- Privatizao: O Caso dos Trabalhadores da Celpa Jefferson Wagner e Silva Galvo UFPA Ocorrncias de Louro-Prata (Ocotea Guianensis Aublet) e Evidncias do Potencial de Incluso em Rearranjos Agroflorestais na Amaznia Rodrigo Figueiredo ALMEIDA; Lucieta Guerreiro MARTORANO; Maria do Socorro Gonalves FERREIRA; Daiana Carolina Antunes MONTEIRO; Leila Sheila LISBOA UFRA O Desafio da Logstica Reversa como Ferramenta de Sustentabilidade no Setor de Bebidas no Municipio de Belm/Pa: Uma Discusso Descritivo-Bibliogrfica Mrcio Martins RIBEIRO; Sarah Barradas MARINHO UEPA O Discurso Ambiental na Poesia da Amaznia Carla Patrcia Ribeiro NOBRE UNIFAP O Ensino das Figuras de Linguagem Atravs do Jogo de Tabuleiro Karine Nafaeli Sousa LIMA UEPA O Ensino de Cincias Atravs da Temtica Ambiental Larissa Maciel do NASCIMENTO; Taynn Nayara Barreiros ARRAIS UEPA O Ensino de Cincias e Matemtica para Alunos com Necessidades Especiais Larissa Maciel do NASCIMENTO; Taynn Nayara Barreiros ARRAIS; Flvia Pereira da ROCHA; Andrey Gomes MARTINS UEPA O Museu da Imagem e do Som como Instrumento de Preservao do Meio Ambiente Cultural no Amap Edinaldo Pinheiro Nunes FILHO; Jacilia Rocha de VILHENA UNIFAP Os Impactos Socioambientais Causados pelo uso de Agrotxicos na Comunidade Nossa Senhora Aparecida Concrdia do Par Antonio Denilson Leandro da SILVA UEPA O Trabalho de Artesos Ceramistas em Icoaraci (Belm/Pa) na Dinmica da Amaznia Brasileira Doracy Moraes de SOUZA FUNDACENTRO O Trabalho Docente em Questo: Aes, Prticas e Desafios em Educao Sexual Jair de Oliveira SILVA; Eleanor G. S. PALHANO; Danielly C. G. LEITE19

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UEPA O Uso do Lodo de Esgoto na Agricultura Renan Antnio Maia BARBOSA; Altem Nascimento PONTES UFPA Percepo de Donas de Casa Quanto aos Riscos Provenientes da Manipulao de Alimentos Inadequada - Importncia na Preveno de Toxinfeces Alimentares Suenne Taynah ABE SATO; Evelyn Azevedo PACHECO; Lilaine de Sousa NERES; Ranna Catarine da Rocha MONTEIRO; Luciane do Socorro Nunes dos Santos BRASIL; Michel Keisuke SATO UEPA Perfil Microbiologico da Farinha de Tapioca Produzida na Zona Rural do Municipio de Santa Izabel do Par Silas Rafael Figueiredo de ARAJO; Eliane do Socorro Dornelas do CARMO; Paula Ondina Martins SOUZA; Tatiane Lopes de BARROS; Luana Carolina Pinheiro da SILVA; Pedro Soares de Amorim JUNIOR UFC Plano de Combate a Dengue no Municpio de Paragominas-Pa. Tiego dos Santos SILVA; Odineia Barrozo TEIXEIRA; Lilian Natalia Ferreira de LIMA; Maria Aparecida de Melo COSTA UEPA Polticas Pblicas, Eventos Climticos E Impactos Socioambientais: O Caso Das Enchentes Em Laranjal Do Jari-Ap. Alzira Marques OLIVEIRA; Alan Cavalcanti da CUNHA IPCT-AP Posio da Malria na rea Indgena: Um Estudo a partir dos Casos no Municpio do Oiapoque-Amap Paulo Roberto Rodrigues VIEIRA; Rosemary Ferreira de ANDRADE UNIFAP Princpios do Direito Ambiental e a Pecuria Bovina Extensiva na Amaznia Rodrigo Sousa dos SANTOS UFPA Processo Participativo como Ferramenta para Elaborao de Metodologia de Clculo de Vazes Ecolgicas como Subsdio a Outorga de Uso das guas para Construo de Hidreltricas na Amaznia Alzira Marques OLIVEIRA; Paula Vernica Campos Jorge SANTOS; Alan Cavalcanti da CUNHA IPCT-AP Processos da Assistncia de Enfermagem a um Portador de Hansenase Acometido por Sequelas Ana Caroline Araujo CAMPOS; Juliana De Oliveira BEZERRA; Edilaine Llis LIMA; Juma Albuquerque Rocha de SOUSA; Cristiane Cardoso SANTOS; Marcelle Patrcia Oliveira PINTO UEPA

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Projeto Msica e Cidadania: A Msica como Instrumento de Incluso Social das Pessoas com Necessidades Especiais Ciro Cesar da Silva LOPES FIC Qualidade Fsico-Qumica e Microbiolgica de Leite de Bfalas Cru na Amaznia Oriental Suely Cristina Gomes de LIMA; Lilaine de Sousa NERES; Jos de Brito LOURENO JNIOR; Luciane do Socorro Nunes dos Santos BRASIL; Benjamim de Souza NAHM; Alexandre Rossetto GARCIA IFPA Quantificao de Protenas Totais em Folhas de Mangifera Indica pelo Mtodo do Biureto Alessandra Balbina de ALMEIDA; Marcelle Fernanda Santos CORRA; Daniel da Silva FERREIRA; Andr Matsumura SILVA; Cristine Bastos do AMARANTE UEPA Quelnios Amaznicos: Algumas Ameaas Conservao de Podocnemis expansa e Podocnemis unifilis Adriana MALVASIO; Adson Gomes ATADES UFT Qumica Verde e Biocatlise Desenvolvimento de Tecnologias Limpas Krisnna Mariana Aranda ALVES; Suanne Elen Lobo MONTEIRO; Luana Cristina Silva OLIVEIRA; Meriam Miranda Mescouto FILHO; Marineth da Conceio Silgueira MELO; Genilza Feliz MACIEL UFPA Relao das Taxas Anuais de Desmatamento com a Produo de Soja no Estado de Mato Grosso Silva do NASCIMENTO; Micheli Silva GONALVES; Valvenarg Pereira da SILVA; Leidimara da Silva SANTOS; Dionei Jos da SILVA UNEMAT Relaes Ecolgicas entre a Fauna Ictiolgica e a Vegetao Ciliar da Regio Lacustre do Baixo Pindar na Baixada Maranhense e suas Implicaes na Sustentabilidade da Pesca Regional Nala Arraes de ARAUJO; Claudio Urbano Bittencourt PINHEIRO UFPA Religiosidade Temb: Transformao Cultural e o que isto Significa para a Educao das Novas Geraes Plumma Samanta Anhelo CORCHA UEPA Respostas Dendromtricas Associadas a Variveis Climticas para Subsidiar Estratgias de Manejo Silvicultural em Plantios de Paric no Municpio de Dom Eliseu, Par Daiana Carolina Antunes MONTEIRO; Lucieta Guerreiro MARTORANO; Carlos Alberto VETTORAZZI; Silvio BRIENZA JUNIOR; Leila Sheila LISBOA; Milena Borges Santa BRGIDA ESALQ Saberes da Amaznia: Cultura, Identidade e Educao na Escola do Campo Joo Braga de CristoNordeste Paraense Las Rodrigues CAMPOS21

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UEPA Sistema de Informao da Coleo Etnogrfica do Museu Paraense Emlio Goeldi Elcio Hiroyuki KADOSAKI; Marcos Paulo Alves de SOUSA; Alegria BENCHIMOL MPEG Sociedade, Natureza e Paisagem em Estudos Interdisciplinares na Costa Amaznica Cristina do Socorro Fernandes de SENNA; Adalberto Paula da SILVA; Joo Silva BARBOSA Jr; Stephanie Corra HOLANDA; Benedito de Souza RIBEIRO NETO MPEG Subproduto do Murumuru (Astrocaryum murumuru Vr. murumuru Mart.) na Alimentao de Ruminantes na Amaznia Oriental Bruno Peres de MENEZES; Laurena Silva RODRIGUES; Jos de Brito LOURENO JUNIOR; Andr Guimares Maciel e SILVA; Stfano Juliano Tavares de ANDRADE; Alexandre Rossetto GARCIA UFPA Tecnologias Ambientais nos Estados do Acre, Amap e Par Desenvolvidas em Escolas a Partir do Ensino a Distncia Dulce Maria PEREIRA; Jorge Luz Murta BRESCIA; Anselmo Rogrio Lage dos SANTOS; Janaina Pizatti SOARES; Caroline SOARES UFOP Uma Experincia Interdisciplinar na Formao de Professores Indgenas Maria Aparecida da Rocha MEDINA UFT Um Estudo da Evaso na Ps-Graduao Brasileira por Meio da Correlao de Pearson:O Caso da Regio Norte Ananda Maira Ferreira do NASCIMENTO; Altem Nascimento PONTES UEPA Um Olhar sobre a Construo da Territorialidade Rural: Imagens e Poesia do Cotidiano Benedito de Queiroz ALCANTARA UNIFAP Uso de SIG Para Mapear Equipamentos Tursticos na rea Rural do Municpio de Cceres/MT., Brasil Marcela de Almeida SILVA; Las Fernandes de Souza NEVES; Ronaldo Jos NEVES; Roslia CASARIN; Sandra Mara Alves da Silva NEVES UNEMAT Utilizao do Subproduto do Cupuau (Theobroma Grandiflorum) na Alimentao Animal na Amaznia Oriental Laurena Silva RODRIGUES; Bruno Peres de MENEZES; Jos de Brito LOURENO JUNIOR; Andr Guimares Maciel e SILVA; Stfano Juliano Tavares de ANDRADE; Clia Maria Costa GUIMARES UFPA

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APRESENTAONos dias 9 e 10 de maio de 2011 realizou-se na cidade de Belm (PA), o I Encontro de Coordenadores de Programas de Ps-Graduao Interdisciplinares da Amaznia Legal, que tinha como tema Integrao Regional: uma Alternativa para o Fortalecimento da PsGraduao na Amaznia Legal. Neste evento, diversas deliberaes foram tomadas dentre elas a criao de um evento regional e bianual que integrasse todos os programas de nossa regio da rea Interdisciplinar. Para fazer frente a esta demanda realizamos o I Simpsio de Pesquisa Interdisciplinar da Amaznia Legal, que ocorreu no perodo de 20 a 22 de novembro de 2011, na Universidade do Estado do Par (UEPA), na cidade de Belm (PA). Na programao deste evento constaram palestras, mesas-redondas, apresentao de trabalhos, entre outros. O Simpsio teve como tema Dilogos Interdisciplinares em Busca da Integrao Regional e objetivou promover a integrao entre pesquisadores, docentes e discentes dos diferentes programas de ps-graduao dos estados do Acre, Amap, Amazonas, Maranho, Mato Grosso, Par, Rondnia, Roraima e Tocantins, que desenvolvem estudos na rea Interdisciplinar e agora tambm na recm criada rea de Cincias Ambientais. Alm disso, o evento esteve aberto a estudantes de graduao e profissionais de outras reas que tm interesse nessa temtica. Portanto, expresso meus agradecimentos a todos aqueles que tm contribudo para a ampliao de estudos e pesquisas no contexto Interdisciplinar e de Cincias Ambientais e que se dispuseram a socializar seus saberes com a comunidade cientfica e acadmica da Amaznia Legal. Reforo ainda os meus sinceros agradecimentos aos que fizeram do nosso evento o grande sucesso que foi.

Prof. Dr. Altem Nascimento Pontes Coordenador do Simpsio

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RESUMOS

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A REA DE SECRETARIADO EXECUTIVO NA AMAZNIA LEGAL: REFLEXES INTERDISCIPLINARESRaul Vtor Oliveira PAES1 ([email protected])1

Universidade do Estado do Par, Centro de Cincias Sociais e Educao Belm, PA.

Diante das perspectivas de estudos e campos interdisciplinares que esto abarcando e colaborando para a progresso e alavancagem de diversas reas do conhecimento na Amaznia Legal; uma rea de conhecimento surge para agregao de contedo e de problemticas para dilogos transversais com outros campos: o Secretariado Executivo. Este campo, recente no Brasil, que, alis, pioneiro em estudos da rea no mundo, tem um passado recente na sua constituio enquanto saber acadmico, com 42 anos de existncia no territrio nacional; sendo que na Amaznia Legal, o primeiro curso de Secretariado enquanto graduao iniciou suas atividades em 1991, na Universidade Federal do Amap; para um conhecimento histrico da evoluo acadmica da rea na regio. O presente resumo vem apresentar as contribuies da rea de Secretariado Executivo para as pesquisas interdisciplinares na Amaznia Legal, bem como a apresentao de perspectivas dos estudos secretariais para a regio, sob um carter exploratrio para a promoo e o desenvolvimento de conhecimentos para a rea, assim como a colaborao de conhecimentos secretariais em reas transversais para a compreenso da realidade regional. O trabalho est estruturado nas consideraes introdutrias sobre os temas em questo, seguindo da apresentao da metodologia da pesquisa, baseando-se na pesquisa bibliogrfica para o aporte terico. Posteriormente, h abordagem dos tpicos da Interdisciplinaridade, de Secretariado Executivo, com a apresentao das reflexes interdisciplinares em Secretariado Executivo e suas contribuies para a Amaznia Legal, para um real conhecimento sobre a rea, assim como a contribuio dos estudos interdisciplinares a partir de um dos vieses apresentados durante os escritos em andamento. Palavras-chaves: Secretariado Executivo, Interdisciplinaridade, Contexto Regional.

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ABORDAGEM DO ENSINO DE FSICA ATRAVS DE TEMAS REGIONAIS DA AMAZONIATaynn Nayara Barreiros ARRAIS1([email protected]), Larissa Maciel do NASCIMENTO 2 , Altem Nascimento PONTES 31,2,3

Universidade do Estado do Par/Departamento de Cincias Naturais

H cerca de 10 anos os Parmetros Curriculares Nacionais (PCN) surgiram como meio oficial de induzir e orientar mudanas na educao bsica no Brasil. Nos PCN foram estabelecidas algumas competncias e habilidades importantes para o educando como: Representao e comunicao, Investigao e compreenso e Contextualizao scio-cultural. Que podem ser alcanadas por meio dos Temas Estruturadores, ou seja, de uma organizao capaz de dar conta ao mesmo tempo de tpicos disciplinares e do desenvolvimento de competncias, habilidades, valores e atitudes. Os PCN indicam exemplos de Temas Estruturadores para cada disciplina (PCN+, 2002). Desse modo, h uma inverso na estruturao: os contedos cientficos passam a ser subordinados aos temas, enquanto que na prtica dita tradicional os contedos antecedem qualquer outro componente. Na estratgia temtica, a partir dos temas propostos que os conceitos surgem, numa relao dialgica em que permeiam tanto o conhecimento dos estudantes quanto do educador, com temas que provocam situaes-problema (Carvalho e Gil-Prez, 2003) do interesse dos sujeitos, portanto relevantes para eles. A partir da escolha de um tema significativo da vida dos sujeitos, os conceitos e teorias vo aparecer como pontos de chegada do processo de ensino-aprendizagem. Analisamos uma proposta de Ensino Atravs de Temas Regionais, onde encontramos tais mtodos em realidade das universidades pblicas de Belm - Pa .A pesquisa foi realizada em uma amostra de 86 alunos de distintas escolas publicas da regio metropolitana onde lanamos questionrios com questes objetivas e empregando os temas. No questionrio a primeira questo relatava a procisso do Crio de Nazar realizado sempre em Outubro e levava-se em questo a velocidade do percurso comparando-o com velocidade de algum animal e 23,3 % dos alunos conseguiram identificar corretamente a resposta. A segunda questo debatia a questo relacionando a iluminao pblica da cidade de Belm - Pa tratava da troca de lmpadas de vapor de mercrio pela vapor de sdio e existia trs afirmativas onde explicavam fenmenos possveis que aconteciam e 27,9 % dos alunos conseguiram visualizar os fenmenos e marcaram a questo correta. A terceira questo mostra realidade de ribeirinhos no Par, relacionando ao meio de transporte que seria as canoas para ir a escola. E envolvia propagao da onda e 19,7 % conseguiram identificar de maneira correta a questo e podemos observar tambm que 29,1 % dos alunos no conseguiram responder ao questionrio. Nessa pesquisa consistiu em analisar a realidade do aluno dificuldades de grande parte dos alunos por no ter contato em sua escola e metodologias de ensino que empregasse tal realidade. A metodologia temtica tem conquistado muitos educadores, como meio para superar as tendncias mais tradicionais de ensino. Neste tipo de metodologia importante alm do produto o processo de construo do conhecimento. Por meio do contexto do estudante, ou seja, dado um tema, este j traz uma contextualizao como objeto de conhecimento. Isto transforma a aprendizagem mais significativa que ``ocorre quando a nova informao ancora-se em conceitos relevantes preexistentes na estrutura cognitiva de quem aprende" (Moreira, 1982). Palavras-chave: Temas Estruturadores, contextualizao, temtica.

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ABORDAGEM DOS CONCEITOS DE ELETRODINMICA DOS ALUNOS DE ENSINO MDIO DA REGIO METROPOLITANA DE BELM - PA APLICADO EM SEU COTIDIANOTaynn Nayara Barreiros ARRAIS1([email protected]), Larissa Maciel do NASCIMENTO 2 , Altem Nascimento PONTES 31,2,3

Universidade do Estado do Par/Departamento de Cincias Naturais

As dificuldades de alunos no Ensino Mdio no aprendizado da fsica se deve ao distanciamento que se estabelece entre os conceitos abstratos e as experincias dirias do aluno. No entanto, nosso cotidiano se encontra repleto de equipamentos cujos princpios de funcionamento se baseiam em conceitos fsicos. imprescindvel considerar o mundo em que o aluno vive, assim como problemas e as indagaes que movem sua curiosidade. Dentro desse contexto destacaremos no trabalho a problemtica existente no ensino de fsica com especificidade em eletrodinmica e suas dificuldades. Neste trabalho os conhecimentos prvios dos alunos relativos ao tema eletrodinmica, foram pesquisados e avaliados atravs de um questionrio que foi aplicado em um projeto existente na Universidade Estadual do Par chamado ``Cursinho Alternativo da Uepa" onde encontra-se alunos de ensino mdio que almejam uma universidade. Para analisar conceitos prvios dos alunos a partir de aulas que eles obtm de suas instituies de ensino que so variadas na cidade de Belm inicialmente foi aplicado um questionrio para 80 alunos matriculados no cursinho pr-vestibular da Uepa que esto fazendo 3 ano do ensino mdio e outros que j concluram.A primeira questo destaca o conceito prvio em relao a energia eltrica e 35 %\dos alunos destacaram que significa "energia consumida" , 13,8 % destacaram que seria " movimento dos eltrons" ,26,2 % indicaram que seria fonte de energia e outros 25 % no souberam identificar . A segunda questo tratava do que seria corrente eltrica e 43,5 % identificaram que "seria movimento ordenado dos eltrons", 25 % "forma de conduo de eletricidade", 31,5 % tambm no souberam identificar.Podemos observar dificuldades em conceituar questes simples e os alunos destacaram por ser assunto "complicado, com pouca informao" As questes elaboradas enfocam os fenmenos fsicos atravs de situaes cotidianas onde os conceitos fsicos sobre eletrodinmica se encontram presentes. Elas foram elaboradas a partir de questes propostas em livros textos amplamente utilizados no Ensino Mdio. Uma das deficincias no processo ensino-aprendizagem que enfocamos neste trabalho, a dificuldade do aluno em lidar com os conceitos de fsica, devido abstrao neles envolvida. Um pressuposto dessa abordagem que utilizando-se os conhecimentos prvios dos aprendizes, consegue-se introduzir de maneira mais eficiente novos conceitos. O trabalho apresenta uma proposta de ensinar alguns conceitos fsicos utilizando os conhecimentos prvios dos alunos. Um pressuposto dessa abordagem que utilizando-se os conhecimentos prvios dos aprendizes, consegue-se introduzir de maneira diferente. Palavras-chave: aprendizado, eletrodinmica ,conceitos fsicos.

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A EXPERINCIA DAS MULHERES EXTRATIVISTAS DO ASSENTAMENTO MARGARIDA ALVES-MIRASSOL DOESTE/MT, BRASILMaurcio Ferreira MENDES1 ([email protected]); Seyla Poliana Miranda PESSOA1 ([email protected]); Sandra Mara Alves da Silva NEVES 2 ([email protected]) Edinia Aparecida dos Santos GALVANIN2 ([email protected]); Ronaldo Jos NEVES2 ([email protected])2

Mestrandos em Ambiente e Sistemas de Produo Agrcola da UNEMAT Docentes do Programa de Ps-graduao em Ambiente e Sistemas de Produo Agrcola da UNEMAT

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As mulheres so responsveis por 45% da produo de alimentos na Amrica Latina, no entanto, compem a maior parcela de pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza, ou seja, muitas vezes em risco de insegurana alimentar. No Brasil, aproximadamente 15 milhes de mulheres do campo esto privadas do acesso cidadania por no terem reconhecida a sua condio de agricultoras familiares, camponesas ou trabalhadoras rurais. Nesse sentido, este trabalho objetiva apresentar a experincia das mulheres extrativistas que trabalham coletivamente processando o coco do babau (Orbignya speciosa) no assentamento Margarida Alves no municpio de Mirassol DOeste/MT. Para a realizao deste trabalho, foi utilizado o procedimento tcnico de Estudo de Caso para relatar a experincia das mulheres extrativistas matogrossenses. So produzidos anualmente em mdia 7 toneladas de alimentos do fruto (farinha, flocos, po e bolacha) que contribuem para a diversificao da alimentao escolar de 1.115 alunos da escola do prprio assentamento Margarida Alves e escolas/creches no entorno da cidade de Mirassol DOeste/MT, atravs do Programa de Aquisio de Alimentos (PAA-CONAB). O coco do babau no fazia parte da dieta alimentar das famlias no assentamento, mas com o trabalho das mulheres o extrativismo do babau se tornou uma importante fonte alimentar e de renda, e possibilitou o reconhecimento do trabalho dessas mulheres extrativistas. Entretanto, a produo ainda no devidamente valorizada na regio. Coma realizao do trabalho pode-se concluir que os recursos obtidos pela atividade extrativista tm sido essenciais para as mulheres e suas famlias, gerando benefcios sociais e ambientais para a comunidade. Palavras-chave: Extrativismo, Renda, Biodiversidade, Comunidade, Ambiente.

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A EXPERIMENTAO ATRAVS DA UTILIZAO DE MATERIAIS ALTERNATIVOS COMO AGENTE MOTIVADOR NO ENSINO DE QUMICAMaria Bruna Martins CARVALHO1 ([email protected]); Samuel Castro de JESUS2.1,2

Universidade do Estado do Par, Centro de Cincias Sociais e Educao So Miguel do Guam, PA.

A ineficcia de metodologias tradicionais na educao j no algo novo para qualquer profissional que se diga conhecedor, ou mesmo leigo no contexto educacional, a busca de alternativas para mudar a realidade atual, em que percebemos grande averso qumica, bem como s demais cincias exatas por parte dos alunos. Segundo Lima e Maciel (2011, p.19) no final do sculo XX e incio do XXI, a educao em qumica no Brasil no est acontecendo de forma efetiva. Em uma viso otimista poderia dizer que o ensino que temos satisfaz os requisitos bsicos, sendo que as causas desta situao se devem a polticas educacionais. A Experimentao neste contexto, sem dvida, algo promissor, pois traz aos alunos, uma viso de proximidade, ou seja, uma inter-relao entre a teoria e a prtica; Lima e Maciem (2011, p.22) colocam ainda que os estudantes tendem a se envolverem com os projetos propostos pelo professor e buscar alternativas quanto a resoluo de problemas interessantes desde que tragam algum tipo de satisfao; este recomenda ainda a execuo de atividades que venham a ajudar na criatividade e desenvolvimento de habilidades possibilitando o crescimento em nvel cognitivo. A necessidade da inter-relao em questo nitidamente percebida na realizao de uma pesquisa de campo com alunos de trs turmas do primeiro ano do ensino mdio da escola Maria do Socorro Oliveira Rocha, localizada no municpio de Ourm, PA. Onde se constatou que 100% dos alunos sentem necessidade de aulas prticas em laboratrio. O grande entrave colocado pelos profissionais a necessidade de uma estrutura que permita a realizao das aulas prticas de qumica. Para esta situao, colocamos a utilizao de materiais alternativos de fcil acesso que, alm de mostrar o fenmeno a ser explicado, traz para a sala de aula algo que esteja diretamente presente no seu cotidiano. Palavras-chave: Experimentao, inter-relao, Aulas prticas, materiais alternativos.

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A GESTO DA SEGURANA E SADE DO TRABALHADOR NA PRODUO DO ALUMNIO NO PARLaura Soares Martins NOGUEIRA ([email protected] / Centro Estadual do ParFUNDACENTRO e Programa de Ps-Graduao em Desenvolvimento Sustentvel do Trpico mido do Ncleo de Altos Estudos Amaznicos da Universidade Federal do ParPDTU/NAEA/UFPA). Os projetos mnero-metalrgicos que se instalaram na Amaznia brasileira resultam de estratgias do Estado para o desenvolvimento deste territrio, calcadas no iderio da modernizao e crescimento econmico para a regio. Mudanas ocorreram no setor desde ento, das quais ressaltamos o processo de reestruturao produtiva, que se por um lado implicou em melhorias tecnolgicas e aumento da produo; por outro, fez diminuir os postos de trabalho, intensificando a terceirizao, alterando condies e relaes de trabalho. No bojo das mudanas, denncias atinentes ao adoecimento de trabalhadores tm sido realizadas por ONG e sindicatos, porm negadas pela empresa. Frente a estes discursos contraditrios, o trabalho enfatiza o papel da Gesto da segurana/sade dos trabalhadores na manuteno de condies e de organizao do trabalho, capazes de gerar acidentes e adoecimento. Valendo-se do aporte terico da Psicodinmica do Trabalho, o presente estudo optou pela abordagem qualitativa em pesquisa o que permitiu a realizao de 44 entrevistas com trabalhadores, familiares, representantes de trabalhadores, tcnicos e gestores da empresa estudada. Observou-se que no processo de reestruturao produtiva, o paradigma da Sade Ocupacional, norteador da formao dos profissionais da segurana no trabalho, coaduna-se ao discurso da gesto pela qualidade que, por sua vez, ao valorizar o engajamento do trabalhador em prol da produo, considera determinados comportamentos como riscos, contribuindo para a culpabilizao do trabalhador pelo acidente/adoecimento. Sob essa tica, segurana e sade no trabalho dependem da conscientizao e comprometimento do trabalhador com o tema, excluindo-se possibilidades de anlise que considerem o nexo entre condies e a organizao do trabalho e os riscos de acidentes e adoecimento enfrentados pelos trabalhadores. Conclui-se que o modo como se faz a Gesto da segurana e sade do trabalhador na empresa em foco contribui para o sofrimento do trabalhador vtima de acidente de trabalho que est para alm do sofrimento resultante do adoecimento. Palavras-chave: Sade do Trabalhador; Psicodinmica do Trabalho, Reestruturao Produtiva e Subjetividade.

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A HISTRIA DA MODELAGEM NA ECOLOGIAAna Carolina Batista MAFRA1 ([email protected]); Antnio GALVO1.1

Universidade do Estado do Par, Centro de Cincias Sociais e Educao Belm, PA

Os nveis hierrquicos estudados para se determinar modelos usados na ecologia so: populao, comunidade e ecossistema. Seguindo tal hierarquia a modelagem ecolgica prosseguiu. Foi ento que a Ecologia se utilizou primeiramente do modelo de Malthus que previa o crescimento populacional, tambm conhecida como equao do crescimento geomtrico, onde a populao humana cresceria de forma geomtrica enquanto que os alimentos de forma aritmtica. Em seguida, Verhulst modificou o modelo de Malthus, pois de acordo com as ideias de Charles Darwin, uma populao no cresce indefinidamente devido a teoria de seleo natural. Outro modelo que ficou conhecido foi o chamado presa-predador definido por Lotka e Volterra que descreve as mudanas oscilatrias em duas populaes que interagem. Esse modelo ficou conhecido na literatura o que fez subir o nvel hierrquico da modelagem ecolgica dando a possibilidade de estudos de comportamento de uma comunidade e no mais de uma populao ou espcie. Porm sua validade no foi considerada em experimentos de laboratrio, o que o fez obter crticas pelos estudiosos. Em grande parte dos estudos, os modelos matemticos emprestados ecologia foram vtimas de crticas, porm a ecologia se utilizava dos mesmos para lhe conferir um certo status e igual grau de exatido das cincias fsicas. Inicialmente o entusiasmo tomou conta dos estudiosos que tentavam aplicar os modelos realidade. Problemas surgiram posteriormente com discusses de bilogos como Eric Ponder que dizia um simples sistema de equaes diferencias nunca descreveria problemas complexos e altamente desconhecidos e continuou sua critica falando que no momento em que se encontravam precisavam de mais medidas de campo e menos teorias, mais anlises experimentais de fenmenos e menos integraes de equaes. Em seguida um cientista russo chamado Georgii F. Gause demonstrou que os modelos matemticas no tinham a necessidade de prever fenmenos com preciso, que estes podem apenas construir princpios e teoria que serviram de base para certos tipos de pesquisas. Howard T. Odum utilizou de modelos de circuitos eltricos para pesquisar fenmenos ecolgicos e analisar problemas sociais em modelos ecolgicos na dcada de 60. Seus estudos feitos, hoje so base para moderna modelagem. A modelagem matemtica tem sido aplicada em vrias reas de estudo, e com isso a modelagem ecolgica tambm vem ganhando espao devido crescente necessidade de respostas imediatas frente aos problemas ambientais em nvel global. Palavras-chave: Ecologia, Modelagem, Cientistas.

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A IMPORTNCIA DO CONHECIMENTO PARA LIDAR ADEQUADAMENTE COM RESDUOS AGROQUMICOSMaria Bruna Martins CARVALHO1 ([email protected]); Samuel Castro de JESUS2.1,2

Universidade do Estado do Par, Centro de Cincias Sociais e Educao So Miguel do Guam, PA.

Com o aumento da populao urbana a partir da industrializao, surgiu a necessidade de haver um aumento na produo de alimentos e algo que viabilizou a soluo desta situao, foi o emprego de agroqumicos tambm chamados de agrotxicos estes, segundo Houaiss (2004, p.23), so produtos qumicos usados no combate s pragas e preveno contra elas na lavoura. Tem-se, a curto prazo, a soluo perfeita para o problema citado. Uma questo coerente, no entanto, o outro lado da moeda, ou seja, as consequncias trazidas pela utilizao dos agroqumicos e principalmente, pela m utilizao dos mesmos. Quando a produo de agroqumicos se d por um princpio ativo qumico, tem-se uma potencialidade txica maior que ir influenciar no s no produto onde utilizada, mas em quem o manuseia e tambm em espcies animais, alm do que, alguns agroqumicos tm um longo prazo de degradao; outra questo pertinente o fato da aquisio de imunidade aos pesticidas desenvolvida pelos agentes nocivos a produo. Muitos agricultores com o objetivo de potencializar o efeito de pesticidas fazem o uso excessivo do produto, existem ainda outros casos como a utilizao de pesticida imprprio, ou ainda a colheita em um prazo anterior ao adequado; um dado da ANVISA (2006) mostra que o Brasil ocupa a posio de segundo maior consumidor de agrotxico do mundo; cabendo esta questo preocupao dos rgos federais com embasamento no Decreto (407/02) e na lei 7.802/89, que conferem essas responsabilidades aos rgos federais voltados para os setores de sade, meio ambiente e agricultura. Percebemos ento como algo indispensvel, a orientao de profissionais agrnomos e tcnicos especializados, na interveno do processo de produo de alimentos, bem como a grande necessidade de um programa rigoroso de monitoramento. Palavras-chave: Agroqumicos, Preocupao dos rgos federais, Consequncias.

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A INDSTRIA CULTURAL COMO DISSEMINADORA DA TEORIA DA EVOLUO BIOLGICAGabriel de Lima NUNES ([email protected]). Universidade do Estado do Par, Centro de Cincias Sociais e Educao So Miguel do Guam, PA.

A teoria da evoluo biolgica devido a seu papel fundamental dentro da biologia, podendo ser utilizado como eixo-integrador, e sendo considerado pelos PCN+ como um dos temas estruturadores da biologia, acaba por ser um conhecimento de grande importncia. No entanto, segundo diversos autores, ela no tem a devida ateno dentro das cincias da vida. Devido esta problemtica foi que se fez necessrio um estudo mais detalhado sobre o assunto, levando a necessidade de uma pesquisa mais aprofundada. O resultado apontou diversos problemas, mas um em especial que chamou a ateno o conhecimento sobre o assunto que chega ao estudante previamente fazendo frente ao contedo escolar que chega posteriormente, ou seja, conhecimento prvio versus conhecimento cientifica. O que se busca, no entanto no a substituio do conhecimento, mas a reconstruo do mesmo. Como podemos notar, o termo evoluo muito utilizado no dia a dia e chega ao nosso conhecimento de diversas maneiras, uma delas que podemos destacar a televisiva, que utiliza esse termo cientifico no apenas em telejornais ou em reportagens e programas educativos, mas tambm subentendido em series, filmes e desenhos animados, levando a desenvolver uma idia equivocada ou distorcida da teoria da evoluo biolgica, alm da vulgarizao do termo cientifico. Por considerar o poder que a mdia, que controlada pela indstria cultural, exerce na formao e desenvolvimento do sujeito fazendo assim, portanto, parte importante e fundamental de sua bagagem intelectual, e tambm por conseguir muitas vezes, transpor a barreira da excluso formando uma fora de homogeneizao de massas na sociedade, foi que se buscou desenvolver este trabalho com estudantes do ensino mdio, procurando observa como se dava a disseminao deste contedo fora da sala de aula, e quais seus conceitos desenvolvidos, para se pode analisar esta problemtica e encontrar formas eficientes de superao deste obstculo epistemolgico. Palavras-chave: Evoluo biolgica, conhecimento prvio, indstria cultural, sociedade, disseminao.

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A INTELIGNCIA EMOCIONAL E O VESTIBULARBruno Calzavara FLORES1 ([email protected]); Girena Fernandes RAMALHO2. Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Par Belm, PA. Universidade Federal do Par, Instituto de Cincias Biolgicas Belm, PA.1

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A Inteligncia Emocional entendida como a capacidade individual de perceber, compreender e demonstrar as emoes, aprendendo a administr-las em si prprio, e nos outros, de forma a facilitar os processos cognitivos e promover o crescimento pessoal e intelectual. O desenvolvimento dessa habilidade em mbito escolar, mas para alm deste fundamenta a base sobre a qual a maturidade do educando ser edificada, preparando-o para gerir sentimentos opostos e enfrentar situaes limite, principalmente sob as mais diversas avaliaes a que ele ser submetido durante sua trajetria escolar, em especial nos momentos de transio de nveis educacionais. Partindo dessas premissas, o objetivo da pesquisa foi ajudar os alunos a desenvolver a sua inteligncia emocional. Para tanto, foi eleito um aluno, concluinte do ensino mdio, considerado representativo por apresentar tenses tpicas dos chamados vestibulandos, para representar o objeto de pesquisa do presente estudo de caso. As atividades iniciaram a partir da exibio de vdeos motivacionais, realizao de exerccios e questionrios avaliadores de IE, seguindo de atividades ldicas, dinmicas, jogos interativos e a evocao de conceitos multidisciplinares, a partir dos quais foi possvel identificar caractersticas, tendncias e sentimentos que aliceraram reflexes sobre a necessidade da mudana. Nesse sentido, as observaes realizadas apontaram que o desenvolvimento de competncias da inteligncia emocional, como autoconhecimento, autogesto, conscincia social e administrao de relacionamentos, que contriburam positivamente na qualidade do processo de ensino-aprendizagem, na preparao para o exame vestibular e, possivelmente, no nvel das relaes que sero estabelecidas no mbito acadmico. Palavras-chave: Inteligncia Emocional, Vestibular, Educao.

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A LUTA POR RECONHECIMENTO DAS POPULAES TRADICIONAIS E MOVIMENTOS SOCIAIS NA AMAZNIA: UM ESBOO CONCEITUAL SOBRE A TEORIA DE AXEL HONNETHJanine de Kssia Rocha BARGAS ([email protected]); Lus Fernando Cardoso e CARDOSO ([email protected]).1 2

Universidade Federal do Par, Instituto de Filosofia e Cincias Humanas Belm, PA. Universidade Federal do Par, Instituto de Filosofia e Cincias Humanas Belm, PA.

O que leva indivduos a lutarem por reconhecimento? Alguns pensadores da chamada Teoria Crtica, como Jrgen Habermas e Axel Honneth se inquietaram com essa questo. E no pensamento de Honneth, que a preocupao com os conflitos sociais ganharam novas propores e redesenharam as formulaes do pensamento crtico. A centralidade do conflito na obra de Honneth aponta para uma forma de organizao da sociedade pautada na busca pelo reconhecimento e esta busca se d a partir de uma situao de desrespeito. Assim podemos entender de maneira perspicaz e salutar as motivaes das mobilizaes de movimentos sociais de distintas naturezas, e, assim como aponta este ensaio, o caso das populaes tradicionais e os movimentos sociais na Amaznia. A constituio do direito moderno pautado nos princpios de universalizao prope que o reconhecimento nesta sociedade se d pela posio de cidado de ser humano. Neste sentido, o ponto culminante que leva o sujeito ao conflito, a partir de uma conjuntura de desrespeito a sua percepo sobre si mesmo no contexto social. importante destacar, ento, que o processo de reexistncia protagonizado pelas populaes tradicionais, pelos movimentos sociais e pelas novas formas de organizao da identidade vai alm de uma mera reao mecnica s polticas modernizadoras; ele se constitui num processo de percepo da importncia da afirmao de um sentido coletivo, de uma busca por justia a partir da existncia, entre outros fatores, de um sentimento de solidariedade que contribui para a fora de suas mobilizaes polticas; importante no somente aos homens que o empreendem, mas tambm ao ambiente concreto em que esto inseridos, sociedade como um todo, e, em particular aos centros de deciso do poder estatal. Palavras-chave: Reconhecimento, Populaes Tradicionais, Movimentos Sociais, Conflitos, Amaznia.

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ANLISE DA EFICINCIA ECONMICO-FINANCEIRA DAS COOPERATIVAS DE CRDITO FILIADAS CENTRAL SICOOBAMAZNIA ATRAVS DA ANLISE ENVOLTRIA DE DADOSRosinele da Silva de OLIVEIRA ([email protected]); Srgio Castro GOMES; Renan Alves BRANDO; Dorival Pereira TANGERINO NETO; Eugnia Rosa CABRAL Universidade da Amaznia Belm, PA As cooperativas de crdito mtuo constituem uma alternativa de acesso ao crdito e servios de natureza bancria que vem se expandindo ao longo dos anos no Brasil. O foco na ajuda mtua permite que o associado participe do gerenciamento de suas finanas e usufrua do resultado apurado no final do exerccio. A utilizao de referncias de desempenho econmico-financeiro pode contribuir para a identificao das melhores prticas gerenciais e para o fortalecimento do sistema cooperativo. O objetivo do presente trabalho o de mensurar a eficincia relativa em termos econmicos e financeiros das cooperativas de crdito mtuo do estado do Par nos anos de 2005 e 2006. O clculo da eficincia realizado utilizando-se da Anlise Envoltria de Dados (DEA) que se prope analisar a relao recursos/produo, envolvidas na avaliao do desempenho de unidades organizacionais, indicando os fatores que interferem positiva ou negativamente na eficincia destas. O estudo realizado demonstrou que as cooperativas com elevado volume de recursos captados e no aplicados proporcionalmente em operaes de crdito, que representam a sua atividade principal, no conseguiram obter desempenho superior. As correlaes entre os indicadores utilizados ratificam a afirmativa acima, para os anos em estudo. Os resultados da aplicao do DEA mostram que duas cooperativas foram classificadas como ineficientes, em 2005, e quatro em 2006. Os resultados obtidos demonstram que a anlise envoltria de dados pode ser uma interessante alternativa para a avaliao de desempenho das cooperativas de crdito mtuo. Palavras-chave: Anlise Envoltria de Dados; Eficincia; Cooperativa de Crdito.

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ANLISE DA EVOLUO DO DESMATAMENTO NA REGIO DE SANTARM, DE 1997 A 2009Benedito Evandro Barros da SILVA1,2 ([email protected]); Adilson Wagner GANDU1,3 Programa de Ps-graduao em Cincias Ambientais UFPA Belm, PA. 2 Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Par SEMA Belm, PA. 3 Instituto de Astronomia, Geofsica e Cincias Atmosfricas USP So Paulo, SP. O objetivo desse trabalho foi analisar a evoluo do desmatamento na regio de Santarm em diferentes anos das ltimas dcadas. O uso da terra na regio de Santarm at a dcada de 1980 baseava-se na agricultura familiar, com a utilizao de tcnicas tradicionais de preparo e cultivo do solo e o extrativismo vegetal. A partir das dcadas de 1980 e 1990 houve uma intensificao da atividade pecuria e da agricultura mecanizada o que provocou o desmatamento de grandes reas, tanto de vegetao primria quanto secundria para a implantao de pastagens e nas reas de agropecuria familiar. A rea de estudo localiza-se na meso-regio do baixo Amazonas e sudoeste Paraense, envolvendo as micro-regio de Altamira, Almerim, Itaituba, bidos e Santarm. Engloba doze municpios, totalizando uma rea de 264.476 Km2. Para a anlise da evoluo espacial e temporal do desmatamento na regio de estudo foram utilizados dados vetoriais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), disponveis pelo Projeto PRODES. O perodo analisado foi do ano de 1997 a 2009, trabalhadas no software Arc. Gis. 9.2. Os resultados mostram que o perodo de 2000 a 2003 foi o que contabilizou o maior desmatamento na regio de Santarm, devido aos incentivos da agricultura mecanizada. Os Municpios de Uruar, Curu e Placas foram os que mais desmataram no perodo de 2000 a 2009, quando se relaciona rea desmatada em relao rea total do municpio. Este fato se deu devido proximidade da BR-163 e dos Projetos de Desenvolvimento Sustentveis (PDS), que facilitam o transporte de madeira e a produo da agricultura mecanizada. A regio mais a leste da rea de estudo sofreu maior modificao da superfcie do solo, enquanto que a regio mais a oeste sofreu menor desmatamento ao longo dos anos. Nota-se que at o ano de 2000 o desmatamento acumulou uma rea de 17.263,0 Km2 correspondendo a 6,54% da rea total dos municpios, enquanto que at o ano 2009 passa a acumular uma rea de 22.677,8 Km2, representando 8.57%. Palavras-chave: Desmatamento, Amaznia, Uso e ocupao do solo, Santarm.1

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ANLISE DA PESCA PROFISSIONAL NO ESTADO DO TOCANTINS: DIFERENTES OLHARESDallyla Tais Assuno Milhomem Ferreira1([email protected]); 2 Elineide Eugnio Marques1

Mestranda do Curso de Ps-Graduao em Cincias do Ambiente da Universidade Federal do Tocantins, UFT, Campus de Palmas, graduada em Cincias Biolgicas pela mesma instituio 2 Prof. Dr. da Universidade Federal do Tocantins,UFT, Campus de Porto Nacional, Ncleo de Estudos Ambientais (Neamb)

Este trabalho teve por objetivo analisar os problemas encontrados na legislao relacionada pesca profissional no estado do Tocantins a partir da anlise comparativa da legislao pesqueira vigente em nvel estadual e federal, alm de entrevistas gravadas com os diversos representantes do setor pesqueiro tocantinense. A falta de uma poltica pesqueira que contemple a pesca profissional e de polticas pblicas estaduais que considere os anseios dos pescadores locais faz com que a pesca profissional se torne fragilizada. Palavras-chave: Pesca Profissional, Economia, Polticas Pblicas, Lei

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ANLISE DE MACRONUTRIENTES PARA AVALIAR O GRAU DE EVOLUO DO SUBSTRATO TERRA PRETA NOVA EM COMPARAO COM SOLOS DE TERRA PRETA ARQUEOLGICAPaulo Alexandre Panarra Ferreira Gomes das NEVES1([email protected]); Cristine Bastos do AMARANTE2; Maria de Lourdes Pinheiro RUIVO2; Dirse Clara KERN2; Jorge Luiz PICCININ2; Nildineide Lima SOARES1. Universidade do Estado do Par, Departamento de Cincias Naturais Belm, PA. Museu Paraense Emlio Goeldi, Coordenao de Cincias da Terra e Ecologia Belm, PA.1

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Acredita-se que os solos altamente frteis e estveis denominados de Terra Preta Arqueolgica (TPA) tm sua origem no intencional a partir do depsito de material de origem vegetal e animal pelo homem pr-histrico (KERN; KMPF, 1989; KERN, 1996). A partir da compreenso do processo de formao e atributos dos solos TPA, estudos voltados para o desenvolvimento de tecnologias na replicao de Terra Preta Nova (TPN) esto em andamento no nordeste do Par utilizando a adio ao solo de resduos orgnicos encontrados em grande escala, como resduos de serraria associados aos resduos de abatedouros e carvo (MONTEIRO, 2004). O presente trabalho teve como objetivo conhecer o perfil qumico das parcelas experimentais do projeto TPN em termos de macronutrientes (Ca, Mg, Na, K, C, P, N) e estabelecer comparaes com os mesmos dados obtidos a partir das amostras de solo de Terra Preta Arqueolgica (TPA).As amostras de TPN foram coletadas em uma rea 4 ha cedida pela Empresa Tailminas Plac, no municpio de Tailndia, o qual est situado cerca de 200 km de Belm, s margens da PA 150, no nordeste do Par. No Experimento TPN foram inicialmente implantados 17 tratamentos com quatro repeties cada, totalizando 68 parcelas, medindo 3 m x 3 m. Antes da anlise qumica as amostras foram submetidas a um pr-tratamento fsico (secagem ao ar livre at peso constante e peneiramento em malha de 2mm). A metodologia utilizada para a digesto das amostras foi a proposta pelo Manual de Anlise de Solos (SILVA, 2003).Dos elementos analisados apenas Na e N se aproximaram dos teores encontrados em solos TPA. Ca, Mg, K e P apresentaram concentraes bem inferiores aos solos TPA de referncia. Em geral, na 13 coleta, os resultados mostram que a aplicao individual dos substratos, assim como suas associaes no influenciam em maior ou menor enriquecimento do solo com relao aos elementos estudados, com raras excees, tais como: no tratamento que possui carvo para o elemento Mg, e nos tratamentos de associaes de carvo e resduos de lmina triturada para o elemento Na.

Palavras-chave: Terra Preta Arqueolgica, Terra Preta Nova, macronutrientes

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ANLISE ERGONMICA DE POSTO DE TRABALHO DE UMA AGNCIA BANCRIABruno da Costa FEITOSA1 ([email protected]); Dorival Pereira TANGERINO NETO 2 ([email protected])1,2

Universidade da Amaznia, Programa de Ps-Graduao em Administrao Belm, PA.

O presente artigo teve como objetivo analisar os aspectos ergonmicos do posto de trabalho localizado em uma agncia bancria, visando identificar fatores de risco no exerccio da atividade profissional. Tal anlise foi realizada na rea de suporte operacional da agncia, a partir de observaes dirias, pesquisas bibliogrficas e a utilizao de questionrio para coleta de dados, aplicado no posto de trabalho analisado. O questionrio foi composto de 15 questes para quantidade de 9 respondentes, que exercem diferentes funes no local estudado. Como resultado da pesquisa, verificou-se que o estresse, aliado aos movimentos e posturas realizados, constitui os principais fatores de risco ao longo da jornada de trabalho. Desta forma, foi possvel reafirmar a importncia da ergonomia na preservao da sade dos trabalhadores. Palavras-chave: Ergonomia, Posto de trabalho, Servios bancrios.

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ANLISE ESPAO-TEMPORAL DO USO E OCUPAO DE REAS DE MATA CILIAR DO RIO PARAGUAI NO MUNICPIO DE BARRA DO BUGRES - MTSeyla Poliana Miranda PESSOA1([email protected]); Jes Pereira KREITLOW2 ; Maurcio Ferreira MENDES1; Edinia Aparecida dos Santos GALVANIN1,3; Sandra Mara Alves da Silva NEVES1,2; Rivanildo DALLACORT1.1

Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT, Mestrado em Ambiente e Sistemas de Produo Agrcola, Campus de Tangar da Serra. 2 UNEMAT, Departamento de Geografia, Campus de Cceres. 3 UNEMAT, Departamento de Matemtica, Campus de Barra do Bugres.

Atualmente um dos temas amplamente discutido a ocupao irregular de reas de mata ciliar. Nesse contexto, o uso de geotecnologias subsidiam a identificao e monitoramento desse tipo de ao antrpica. O objetivo deste trabalho foi realizar uma anlise espao-temporal do uso e ocupao de reas de mata ciliar do rio Paraguai, no municpio de Barra do Bugres/MT-Brasil. A rea de estudo totaliza 329 km2, demarcada entre o encontro do rio Paraguai com o Jauquara at o crrego Botucum. Foram adquiridas imagens do sensor TM (Thematic Mapper) do satlite Landsat5, com resoluo espacial de 30 metros, rbita 227, ponto 70, bandas 3, 4 e 5, datadas de 20 de maio de 1984 e 10 de abril de 2010, solicitadas a partir do catlogo de imagens do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Estas imagens foram processadas nos SIGs SPRING 4.3.3 e Arcgis 9.2 para a gerao de mapas temticos. Foi possvel identificar e classificar o uso e cobertura do solo em: agricultura, gua, rea mida, rea vegetada, pastagem, solo exposto e urbano. Houve mudana nos valores quantitativos das reas de classes, evidenciando um aumento de 17,17% na agricultura e diminuio de 20,13% na rea vegetada. Os mapas temticos permitiram mensurar e monitorar a evoluo do uso e ocupao de reas de mata ciliar. Ressalta-se principalmente que as atividades agropecurias promoveram os conflitos de uso. Este trabalho pode servir como subsdio para o desenvolvimento de planos de manejo e conservao, tomada de decises polticas/tcnicas de carter scio ambiental, por parte dos poderes pblicos e tambm da sociedade. Palavra-chave: Geotecnologias, Biogeografia, Recursos hdricos.

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ANLISE TEMPORAL DA COBERTURA VEGETAL E EVIDNCIAS DOS AVANOS DE REAS ANTRPICAS NO MUNICPIO DE GARRAFO DO NORTE, PARLeila Sheila LISBOA1 ([email protected]); Lucieta Guerreiro MARTORANO2([email protected]); Silvio BRIENZA JUNIOR2([email protected]) Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz- ESALQ-ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS/USP Engenharia de Sistemas Agrcolas Piracicaba, SP Belm, PA. 2 Embrapa Amaznia Oriental Belm, PA.1

A incluso de programas de governo como a Operao Arco Verde que seleciona municpios prioritrios, com definies de reas de interesses para fazer parte das avaliaes de municpios sustentveis, os quais se incluem no estado do Par, dentro do Programa Municpios Verdes, refora a responsabilidade da pesquisa em apontar indicadores que evidenciem municpios que sofreram fortes presses nas reas florestadas. Objetivou-se com este trabalho avaliar a dinmica espao-temporal da cobertura vegetal e da antropizao no municpio de Garrafo do Norte. Utilizou-se dados do satlite Landsat, sensor TM-5, correspondente ao perodo de 1985 a 2010. As imagens foram tratadas no ENVI e os mapas foram confeccionados no ArcGis (Sistemas de Informao Geogrfica) com Projeo UTM e Datum WGS-84. Os dados apontaram que em 1985 o municpio apresentava 49,5% da rea com vegetao natural, 47,0% com rea antorpizada, tendo 3,5% incluindo outras feies (por exemplo, corpos dgua). Cinco anos mais tarde (1990), a rea antropizada passou para 65,7% e a rea com vegetao natural que se mantinha intacta, foi reduzida para 31,1% e includo na classe outros com 1,2%. Em 1999, remanescentes da rea intacta totalizavam 10,3% e 86,8% enquadravam-se na classe antropizada. Em 2010 os nmeros reduziram para 4,7% da vegetao natural e a antropizao totalizava os 94,2% do municpio, indicando a forte presso antrpica que o municpio de Garrafo do Norte sofreu em 25 anos. Observando-se os eixos de antropizao, nota-se que as forantes foram no sentido Norte-Sul. O mapa do municpio que tem como caracterstica um formato de um membro inferior humano, a parte que se assemelha ao p humano, manteve-se intacto at 1990. Esse padro de desflorestamento no municpio preocupante, pois com base nesses resultados infere-se que em Garrafo do Norte a presso antrpica promoveu perdas em servios ecossistmicos prestados pela vegetao natural, reduziu a biodiversidade, descumpriu leis ambientais vigentes no pas, ameaando a sustentabilidade econmica, social e ambiental desse municpio. Palavras-chave: Indicadores, Forantes, Impactos Ambientais, Servios Ecossistmicos, Municpios Verdes

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A NOVA ECONOMIA INSTITUCIONAL E A TEORIA DA REGULAO: UMA REFLEXO DO MACROAMBIENTE INSTITUCIONAL DO SETOR MADEIREIRO NO ESTADO DO PAR.Dorival Pereira TANGERINO NETO1 ([email protected]); Bruno da costa FEITOSA ([email protected])1,2

Universidade da Amaznia, Instituto de Cincias Sociais Aplicadas Belm, PA.

Este trabalho trs consideraes sobre a Nova Economia Institucional (NEI) e a teoria da regulao diante o setor madeireiro no Estado do Par. A NEI considera a firma como um conjunto complexo de contratos provenientes de inmeras transaes que geram custos para o seu funcionamento, existindo este de forma microanaltica e macroanaltica. A teoria da regulao se caracteriza pela interveno do Estado na economia, impondo regras de condutas para as empresas, disciplinando assim o setor privado da economia. O objetivo principal deste estudo analisar o Macroambiente Institucional do Setor Madeireiro no Estado do Par, atravs da anlise das variveis pertencentes ao campo da poltica, do direito (legislao) e das instituies, com o foco essencial de estudar as regras do jogo. A pesquisa utilizou o mtodo qualitativo, exploratrio, observao simples e posteriormente seguiu na forma descritiva. Assim pode-se inferir que este estudo foi importante para o enriquecimento do conhecimento do setor madeireiro do Estado do Par, contribuindo tambm para o avano de posteriores pesquisas na rea, no que se refere Nova Economia Institucional e a Teoria da Regulao. Palavras-chave: A Nova Economia Institucional, Setor Madeireiro, Teoria da Regulao.

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A PAISAGEM DO AMBIENTE UNIVERSITRIO: ALGUMAS POSSIBILIDADES DE LEITURA SOBRE OS CAMPI DA UFTAdriano CASTORINO1 ([email protected]), Rinaldo Srgio Vieira ARRUDA2 Universidade Federal do Tocantins/UFT e Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo/PUCSP 2 Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo/PUC-SP

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O texto que aqui se inicia tem como meta fazer uma narrativa sobre os aspectos fsicos, simblicos e humanos dos campi da Universidade Federal do Tocantins. No ser, portanto, minha meta, traar um desenho ou me ater a cronologias. Por isso, esclareo ainda que mesmo tendo decidido separar minha anlise em trs aspectos, fsicos, simblicos e humanos, no vou, deliberadamente fazer um texto com trs partes. Antes, vou considerar todos os aspectos entranhados entre si porque a universidade no os traz separados. Para comear trago aqui uma explicao de Enrique Leff (2007), em que o autor diz que o ambiente no o meio que circunda as espcies e as populaes biolgicas; uma categoria sociolgica (e no biolgica), relativa a uma racionalidade social (LEFF, 2007.p.160). A partir desse marco quero considerar o ambiente universitrio como algo construdo e percebido como tal por causa dos valores que nesse ambiente transitam. Palavras-chave: paisagem como ambiente, ambiente universitrio, espao e lugar.

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A PERCEPO AMBIENTAL NO PROCESSO DE TRANSIO AGROECOLOGICA: UM ESTUDO DE CASO NA RESEX MARACANRegiara Croelhas MODESTO1 ([email protected])1

Empresa de Assistncia Tcnica e Extenso Rural do Estado do Par EMATER/PA

A percepo ambiental definida como o ato do homem perceber o ambiente em que est inserido, busca nos sentidos de audio e viso, nas imagens mentais sobre a realidade: memrias, experincias, valores, cultura, interpretaes, e nas atitudes e expectativas do homem, maneiras de articular os conhecimentos cientficos e saberes populares que venham a contribuir no processo de transio agroecolgica. Este estudo foi desenvolvido na comunidade Pauxis, rea da Reserva Extrativista Marinha Maracan (RESEX), atravs da observao direta, interrogao e consulta documental ao Registro de Beneficirios do INCRA. A interrogao foi feita por questionrio composto de perguntas abertas e fechadas, aplicados a seis famlias, com total de 15 entrevistados. Os resultados foram quantitativos e qualitativos, sendo reunidas algumas falas na apresentao dos resultados qualitativos. A percepo dos entrevistados em relao RESEX foi sendo observada ao longo das entrevistas que identificaram os entrevistados que co/reconheciam sua condio de usurios da RESEX; os Usurios que co/reconheciam sua condio de Usurios Beneficirios; os que conheciam o Plano de Utilizao da Resex; os principais problemas da comunidade e a importncia de morar em uma rea de reserva extrativista. A percepo dos moradores da comunidade em relao RESEX est muito relacionada aos benefcios da construo das casas e ao fomento de embarcaes e apetrechos de pesca. Existe a necessidade de desenvolver atividades educativas que esclaream a importncia da Reserva Extrativista Marinha Maracan e do papel dos usurios/beneficirios na gesto desta unidade, para que assim eles possam contribuir na preservao do ambiente em que vivem. Palavras-chave: Agroecologia, sustentabilidade, saberes.

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APLICAO DA LISTA DE VERIFICAES DE BOAS PRTICAS EM ESTABELECIMENTOS COMERCIALIZADORES DE HORTIFRUTIS NO MUNICPIO DE CAMET-PAPaula Ondina Martins SOUZA([email protected]) 1; Silas Rafael Figueiredo de ARAJO 2 ; Beatriz Nunes e SILVA 3; Tatiane Lopes de BARROS4; Luana Carolina Pinheiro da SILVA5; Eliane do Socorro Dornelas do CARMO6.1,3,4,5,6 2

Universidade do Estado do Par- Centro de Cincias Naturais e Tecnologia-Cameta-PA Universidade Federal do Cear- Departamento de Tecnologia de Alimentos- Fortaleza-CE

Os hortifrutis constituem uma das melhores formas de obteno dos nutrientes, vitaminas e sais minerais, essenciais na manuteno da sade do corpo humano. Os hortifrutis so constitudos de frutas, legumes e verduras (FLV). No entanto, para que o valor nutricional que estes oferecem seja vlido necessrio que sejam aplicadas boas prticas higinicas no armazenamento, na manipulao e na comercializao destes alimentos. Nesse sentido e partindo da observao dos estabelecimentos comercializadores de hortifrutis no municpio de Camet, este trabalho teve por objetivo a aplicao da lista de verificao, adaptada da resoluo RDC n 275, de 21 de Outubro de 2002, buscando identificar as condies higinico-sanitrias, verificando se os mesmos funcionam de acordo com as determinaes da legislao vigente. E de acordo com os resultados obtidos, os estabelecimentos esto fora dos padres exigidos pela resoluo. Pois a maior mdia foi de 46,15 % no atendimento aos itens, resultado do estabelecimento E1, que o classifica no grupo 3, daqueles com menos de 50% de conformidade aos itens. Os estabelecimentos E2 e E3, tambm ficaram classificados no grupo 3, com 41,5% e 36,9%, de itens atendidos, respectivamente. Esses resultados confirmam que o setor de comercializao de hortifrutis no municpio de Camet possui grande deficincia na oferta de alimentos seguros e com qualidade aos seus consumidores. Palavras-chave: Hortifrti, higiene, boas prticas de manipulao.

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A PRTICA E A EXPERIMENTAO NA CONSTRUO DO CONHECIMENTO CIENTFICOGabriel de Lima NUNES ([email protected]). Universidade do Estado do Par, Centro de Cincias Sociais e Educao So Miguel do Guam, PA.

Uma das caractersticas marcantes do conhecimento cientifico seu carter pratico e experimental, que permite a constatao e contestao de hipteses fazendo do campo cientifico uma rea de constantes descobertas e no qual, verdades e leis permanentes no existem, ou seja, no h concluses definitivas. Logo seu saber terico vem acompanhado de um poder pratico sobre o mundo em que vivemos. Justamente por isso, um fato alarmante que foi observado entre discentes de Cincias Naturais no Campus XI - Ncleo de So Miguel do Guam, que havia muitas reclamaes pela falta de experimentao e pratica em laboratrio no decorrer do curso. Esse problema pode propiciar uma lacuna no conhecimento cientifico do futuro docente, levando-o a ter dificuldade a desenvolver aulas de carter experimental em laboratrio em sua futura profisso. A fim de analisar e contribuir na soluo deste problema, e se pensando na formao do professor, ofereceu-se aos alunos dos campos durante a VII semana acadmica do Campus XI uma oficina de microbiologia e parasitologia humana, na qual o desenvolvimento terico vinha acompanhado da pratica em laboratrio e cuja qual seria submetida avaliao por partes dos alunos. Da parte prtica apresentada, podemos destacar a desinfeco e esterilizao de matrias em laboratrio, preparao de lminas, manuseio e visualizao ao microscpio e anlise de amostras contaminadas de fezes atravs do mtodo direto. Da avaliao da oficina foram feitas trs perguntas subjetivas: 1) O que voc achou da oficina? Por qu? 2) O que voc acha que pode ser feito para melhorar? 3) O que voc achou do espao fsico e como voc o classificaria? O resultado se revelou promissor no s do ponto de vista da construo do conhecimento, mas tambm por revelar que a hiptese levantada sobre a carncia de prticas e experimentao uma realidade do ensino superior e que esta uma dificuldade que pode e deve ser superada. Palavras-chave: Conhecimento cientfico, Prtica laboratorial, Experimentao e Formao do professor.

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APROVEITAMENTO DA CASCA DO MARACUJ AMARELO NA PRODUO DE FARINHA: COMPOSIO CENTESIMAL E ALTERNATIVAS PARA APLICAO EM ALIMENTOSSuellen Suzyanne Oliveira de SANTANA1 ([email protected]); Illana de Araujo RIBEIRO2; Fagner Freires de SOUSA1 ; Layane Sarges SIQUEIRA1; Suezilde da Conceio Amaral RIBEIRO1 Universidade do Estado do Par, Centro de Cincias Naturais e Tecnologia Belm, PA. Universidade Federal Rural da Amaznia, Faculdade de Engenharia de Pesca Belm, PA.1

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O Brasil o maior produtor mundial de maracuj, com destaque ao maracuj amarelo (Passiflora edulis Sims. f. flavocarpa Deg.), sendo responsvel por mais de 95% da produo. Com acidez mais acentuada que as demais espcies apresenta grande importncia econmica na indstria de sucos e nctares. A polpa pode ser utilizada na elaborao de sorvetes, licores e doces. A casca, que representa 40% a 50% do peso total da fruta, considerada um resduo industrial devido grande quantidade de fibras solveis, como a pectina, componente de interesse tecnolgico. Desta forma, este trabalho visa a caracterizao composicional centesimal da farinha de casca de maracuj amarelo, bem como avaliar alternativas para a utilizao em alimentos. A farinha foi obtida por processo de secagem em estufa de circulao de ar, a 70C por cerca de 8 horas. Esta foi submetida s determinaes de cinzas, protdeos, acidez titulvel, acidez %, acares totais (LUTZ, 2008), umidade (AOAC, 1984) e lipdios (BLIGH & DYER apud CECCHI, 2003), todas realizadas em base seca e em triplicata. Os valores obtidos para o percentual centesimal determinados correspondem a parmetros encontrados por outros autores e o valor de acares totais (1, 36%) encontra-se abaixo de 5%, o caracterizado como um produto de baixo teor de acar, conforme a Portaria n 27/98 da legislao brasileira. Desta forma conclui-se que existe o potencial para utilizao da farinha da casca do maracuj amarelo no enriquecimento de produtos como pes, biscoitos, bolos, empanados e macarro, inclusive por pessoas com restrio a acares, alm de ser uma alternativa para a diminuio de resduos da agroindstria lanados ao meio ambiente. Palavras-chave: Maracuj amarelo, alimentos, resduos.

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REAS DESFLORESTADAS ASSOCIADAS AO REBANHO BOVINO E CULTIVO DE SOJA NO ESTADO DO PARJos Reinaldo da Silva Cabral de MORAES1 ([email protected]); Lucieta Guerreiro MARTORANO2 ;Afonso Henrique Moraes OLIVEIRA1; Siglea Sanna de Freitas CHAVES3 1 ;Rodrigo Figueiredo ALMEIDA Universidade Federal Rural da Amaznia, Instituto de Cincias Agrrias Belm, PA. 2 Embrapa Amaznia Oriental Belm, PA. 3 Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/Universidade de So Paulo Piracicaba, SP.1

As microrregies do estado do Par, principalmente de Santarm, Paragominas e Conceio do Araguaia destacam-se como maiores produtoras de soja (Glycine max L.), tanto em nvel regional quanto em nvel estadual, indicando possveis respostas em rendimento, devido a fatores fitossanitrios, manejo do solo e favorabilidade edafoclimtica sojicultura. No Par, a pecuria bovina possui uma importante contribuio econmica, principalmente no sudeste e sudoeste paraense. A grande demanda por soja e carne bovina, aliada aos baixos valores das terras e facilidade de acesso com outros plos de produo, condicionam ao Par uma fronteira agrcola em expanso. Os dados de desflorestamentos em 2004 evidenciaram a vulnerabilidade do estado que atingiu cerca de 8.000 ha de perda da cobertura florestal, expressas tambm pelo elevado rebanho bovino que totalizou valores em torno de 12.milhes de cabeas gado. Visa com este trabalho avaliar possveis relaes de reas desflorestadas com aquelas destinadas a produo agrcola no Par. As microrregies de Santarm e Paragominas, destacam-se por apresentarem as maiores reas cultivadas com soja, atingindo cerca de 28.000 ha plantados em 2009. Nesse mesmo ano, o Par teve uma perda de sua cobertura florestal de, aproximadamente, 5.000 ha. O maior efetivo de efetivo de bovinos, concentra-se na mesorregio do sudeste paraense, com mais de 11 milhes de animais. Entre 2000 a 2004, correlacionou-se reas desflorestadas com reas colhidas, obtendo-se um polinmio de segundo grau, indicando que 78% do desflorestamento explicado pela avano da soja, em Santarm. Recomenda-se prticas de manejo conservacionistas para mitigar o desflorestamento e manter os pressupostos de uma economia de baixo carbono no Par. Palavras-chave: Oeste paraense, Nordeste paraense, Desmatamento, Agropecuria

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AS PICHAES NA FORTALEZA DE SO JOS DE MACAP: MECANISMOS DE PROTEOEdinaldo Pinheiro Nunes FILHO1 ([email protected]); Maik Roberto Balac SANTOS1 ([email protected])1

Universidade Federal do Amap, Programa de Ps-Graduao em Direito Ambiental e Polticas Pblicas Macap, AP.

A Fortaleza de So Jos de Macap um importante monumento militar do sculo XVIII que sintetiza os mtodos e estratgias da Coroa Portuguesa na ocupao da Tucujulndia. Esse monumento est umbilicalmente ligado prpria histria e origem da Vila de So Jos de Macap, atual cidade de Macap, capital do Estado do Amap, possuindo valor fundamental para a compreenso da formao e identidade da populao amapaense. Ocorre que atualmente sofre danos estticos oriundos da prtica de pichao. Diante dessa problemtica o estudo em questo pretende abordar os mecanismos de proteo existent