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1 ODONTOLOGIA 2008 Coordenação do Curso: Profa. Dra. Ana Isabel Fonseca Scavuzzi Coordenação do PID: Prof. Ms. Márcio Giampá Ticcianelli Lauro de Freitas – Bahia 2008

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ODONTOLOGIA

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2008

Coordenação do Curso: Profa. Dra. Ana Isabel Fonseca Scavuzzi

Coordenação do PID:

Prof. Ms. Márcio Giampá Ticcianelli

Lauro de Freitas – Bahia 2008

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TRAUMAS DENTÁRIOS: PREVALÊNCIA, TRATAMENTO E PREVENÇÃO Bianca Barreto; Juliana Bonifácio; Jussele Santos; Luciana Dias; Noemi Pereira; Priscila Ferreira; Rafaelle Aragão; Thaisa Moraes; Renato Queiroz A cavidade bucal é uma região que pela sua localização é possível de sofrer traumatismo. As injurias na dentição e nos tecidos moles são comuns, e seus efeitos na função e na estética facial merecem atenção do cirurgião-dentista. O traumatismo dentário pode ser definido como uma agressão térmica, química ou mecânica sofrida pelos dentes e estruturas adjacentes. A extensão das lesões traumáticas tem relação direta com a intensidade, tipo e duração do impacto. O alto índice de violência, acidentes automobilísticos e a alta participação de crianças em esportes têm transformado o traumatismo dental em um problema de saúde pública na nossa sociedade, atingindo parcelas cada vez maiores da população e causando aos atingidos, danos estéticos, psicológicos, sociais e terapêuticos, além de altos custos expendidos na reabilitação oral, quando ocorrem acidentes de maior gravidade que causam, mormente, perdas dentais múltiplas. As lesões dentárias dividem-se em: lesões das estruturas mineralizadas e polpa e lesões das estruturas periodontais. Atualmente, com a evolução da odontologia estética/restauradora, já é possível a colagem de um fragmento dentário, possibilitando, assim, melhores resultados estéticos daqueles obtidos com qualquer material restaurador. A prevenção se dá através da promoção de saúde interagindo com a população, por meio de campanhas, palestras, distribuição de folders, informativos, além de orientar de forma direta, os pacientes e familiares. Em casos de pratica de esportes a utilização dos protetores bucais continuam sendo a melhor opção. CONTROLE DA DOR PULPAR Jamile Oliveira de Macedo; Dayana Castelo Branco; Júlia Viana; Karine Suzart; Lílian Amorim; Taís Albuquerque; Maria Joana Gervini; Leonardo Provedel A dor se refere à atividade do sistema nervoso aferente, induzida por estímulos nocivos. Sua recepção em nível periférico se dá em estruturas específicas, denominadas nociceptores. Em tecidos normais, estes não respondem a estímulos leves. Porém, na presença de inflamação, podem ser sensibilizados por prostaglandina. Das doenças mais comuns relacionadas com a polpa, a pulpite reversível e a irreversível são as que têm como resposta a dor. Na pulpite reversível existe um grau de inflamação pulpar no qual o tecido é capaz de retornar ao estado de saúde normal. Já a pulpite irreversível implica o desenvolvimento de níveis altos de inflamação, com os quais a polpa dentária sofra um dano além da possibilidade de recuperação. No manejo terapêutico da dor deve-se atentar para a identificação da origem da dor, bem como sua intensidade. Se a tratamento for sintomático, iniciar com analgésicos menos potentes e com menores efeitos adversos; na vigência de falha terapêutica, reavaliar doses e intervalos antes de substituir o agente escolhido. Em casos onde ocorrer processos inflamatórios as manifestações clínicas são hiperalgesia, eritema e edema, que são controlados por fármacos antiinflamatórios. Fármacos utilizados no tratamento da dor produzem alívio na maioria dos pacientes, desde que bem indicados e administrados convenientemente. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho é apresentar os fármacos mais comuns utilizados na odontologia para o controle da dor pulpar. DIAGNÓSTICO DAS ALTERAÇÕES PULPARES Giovanna Bomfim Bendocchi Alves; Heloisa Lisboa Fachinetti; Camila Chagas Vila Flor Santos; Liz Sampaio Pires A polpa apresenta quatro funções nutritiva, sensorial, defensiva e formadora. Uma das funções da polpa é a de responder as agressões com dor. Ela apresenta em seu interior terminações nervosas livres e o que leva a necrose muitas vezes é a intensidade do estimulo aplicado sobre o dente. A

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polpa dentária é a estrutura interna do dente, que é formada por tecido conjuntivo frouxo ricamente vascularizado e inervado que responde a estímulos induzidos e/ou naturais. Para estabelecer o diagnóstico das pulpopatias faz-se necessário conhecer os sintomas. O sucesso do tratamento endodôntico está relacionado diretamente ao estabelecimento de um diagnóstico correto, o qual está condicionado ao conhecimento básico por parte do profissional dos recursos e exames disponíveis, clínico e laboratorial. Os métodos e recursos semiotécnicos que contribuem para o diagnóstico das alterações pulpo-periapicais consistem nos exames clínicos extra e intra-orais, testes de sensibilidade pulpar (térmico, elétrico, mecânico), interpretação radiográfica, transiluminação, exames laboratoriais e outros. A rotina da técnica do diagnóstico deve ser sistemática e todos os exames devem ser realizados em ordem e minuciosamente avaliados. Os testes de sensibilidade pulpar são utilizados como recursos suplementares do exame físico para se estabelecer diagnóstico diferencial das odontalgias e para se avaliar a sensibilidade da polpa dentária em diversas circunstâncias. Propõe-se apresentar os recursos semiotécnicos utilizados para diagnóstico das alterações pulpares e periapicais e correlacionar com os possíveis sintomas. COMBATE A SENSIBILIDADE DENTAL Caroline O. Machado,Mariana S. Cerqueira,Maurício G. Dias,Priscila C. Oliveira,Rafaela D. Saraiva,Verena S. Vasconcellos,Taynara Alves, Cláudia Cerqueira A exposição da dentina ao meio externo, decorrente da retração gengival, de cáries, de erosão cervical, abrasão, hipoplasia, mal formação da junção cemento-esmalte, trauma oclusal, patologias pulpares, fraturas e mesmo de restaurações inadequadas, propicia a hipersensibilidade dentária, devido a ausência de uma “barreira física” necessária para a proteção da dentina. Com essa exposição, principalmente devido a estímulos térmicos como calor ou frio, ao toque ou ao contato com alimentos ácidos ou doces, as terminações nervosas da dentina passam a responder de maneira exacerbada a esses estímulos, resultando na hipersensibilidade dentária, caracterizada por uma dor aguda, provocada e de curta duração. Na presença da sensibilidade dentária é indicado a realização de terapia com flúor, seja através de bochechos diários e/ou aplicação tópica de flúor gel ou de verniz fluoretado, pois, o aumento da incorporação do flúor na superfície dentária, favorece a obliteração dos canalículos dentinários, diminuindo a sensibilidade do paciente. O objetivo desse trabalho é portanto, discutir a respeito da ação do flúor no combate a sensibilidade dentária, identificando as diversas formas para sua utilização. AÇÃO DOS CIMENTOS DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO NA PROTEÇÃO PULPAR Viviane Maia; Ana Carolina Santana Cardozo; Bruno Rafael Bispo; Emanuel Alves; Fábio Costa Barreto; Kennedy Silva; Uilins da Silva Palma;Yuri Cerqueira. O cimento de hidróxido de cálcio é um material de eficácia comprovada na proteção pulpar, não somente associado à resina, mas também virtualmente com qualquer material restaurador. A proposta deste trabalho é explicar, baseado na revisão da literatura, a ação dos cimentos de hidróxido de cálcio na proteção pulpar, uma vez que o hidróxido de cálcio é particularmente efetivo em promover a formação da dentina secundária, importante na recuperação pulpar, a partir dos odontoblastos presentes na região. A indução de neoformação dentinária parece ser decorrente ao pH altamente alcalino do material, embora seu mecanismo não seja conhecido. Desde que este material é particularmente efetivo em estimular a formação de dentina reacional e reparadora, é o material de escolha para ser utilizado em cavidades profundas, particularmente quando ocorrem exposições pulpares, pois tem adequada dureza e resistência. Além disso, bloqueia os túbulos dentinários, neutraliza o ataque de ácidos e aumenta a espessura dentinária. Tal espessura promove, assim, a proteção da polpa contra irritantes aderidos de materiais restauradores ou agentes deletérios, que podem penetrar através de uma microinfiltração. Dessa forma, sua aplicação é indicada pelo baixo módulo de elasticidade que apresenta. Os cimentos de hidróxido de cálcio são geralmente compostos de um sistema de duas pastas, que invarialmente contém seis ou sete outros

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ingredientes, adicionados para melhorar algumas propriedades, como biocompatibilidade, ação antibacteriana e, a já citada, neoformação dentinária. Portanto, é um material efetivo para a reconstrução de pequenos defeitos, produzidos por uma moderada lesão cariosa. PATOLOGIA PULPAR David Victor; Jefferson Leone; Mateus Falcão; Pedro Dias; Daniel Ribeiro; Dante Aliguieri; Thiago Short; Márcio Campos. A polpa é uma massa de tecido conjuntivo altamente vascularizado e inervado, com funções de formação, nutrição, defesa e sensorial. Têm como predominância fibroblastos, estes produzem as fibras colágenas que são orientadas em todas as direções, mas sem formar feixes. Quando esta estrutura sofre uma agressão, a mesma tende por dois caminhos nos quais podem ser reversíveis ou irreversíveis dependendo da evolução da possível doença ou mesmo da resposta do hospedeiro (paciente). Alem das Pulpite Reversível ou Irreversível, podemos encontrar a Pulpite Crônica Hiperplásica, que ocorre principalmente em molares jovens, e a Pulpite Crônica Ulcerativa, que a superfície da polpa, em contato com o meio bucal se transforma em uma ulcera tópica de aspecto granuloso, que sangra facilmente. A pulpite reversível é tratada com a remoção do agente irritante, já a irreversível, a crônica hiperplásica e a crônica ulcerativa são tratadas com tratamento endodôntico ou exodontia. Alem das doenças pulpares a polpa, associada a um trauma físico ou decorrente da pulpite, pode a vir sofrer reabsorção Interna e para os indivíduos mais idosos, a polpa pode a vir sofrer calcificações. E para aqueles indivíduos que persistiram nos estágios das doenças pulpares sem um respectivo tratamento, a polpa pode vir a chegar ao seu estagio final, ocorrendo a sua Necrose (Necrose Pulpar). O objetivo do trabalho é demonstrar as principais doenças que acometem a polpa, fazendo o seu diagnostico histo-patologico, e suas possíveis formas de tratamento. ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA POLPA ENVELHECIDA - mesa_demo_pid Eugênio Leite; Maria Amélia Basanez; Maurício Moura; Mariana Lima de Carvalho; Mirella Lomanto; Djan Lacerda; Tarcísio Mendonça; Rodolfo Félix. O envelhecimento pulpar decorre da perda da celularidade, resultante do fechamento gradual do forame apical com o avanço da idade, que reduz a nutrição celular, causando hialinização, fibrosamento e estabelecimento de nódulos pulpares. Estão associados ao envelhecimento pulpar precoce: os desgastes dentários, abfração, procedimentos restauradores, estéticos e cáries dentárias. Os pequenos traumatismos podem diminuir parcial e transitoriamente a nutrição pulpar e contribuir para o envelhecimento pulpar precoce. O tecido pulpar, como os outros tecidos do corpo, sofre alterações com o avanço da idade. Algumas dessas alterações são naturais, enquanto outras ocorrem como resultado de injúrias ao complexo dentino-polpa. A alteração mais peculiar é a diminuição do volume da câmara pulpar e das cavidades radiculares através da deposição continuada de dentina. Tal restrição continuada no volume pulpar pode causar redução do suprimento vascular da polpa. Observa – se um aumento simultâneo no número e espessura das fibras colágenas. Em virtude de alterações estruturais e químicas, a remodelação das fibras colágenas torna-se mais difícil, provocando o acúmulo de colágeno. É importante salientar que o aumento da fibrose no tecido pulpar não resulta da formação contínua do colágeno, e sim, da persistência de bainhas de tecido conjuntivo em um espaço cada vez mais reduzido. Observa-se, também, a diminuição em tamanho e número dos odontoblastos, especialmente sobre as áreas de bifurcação e trifurcação de dentes multirradiculares. No tecido pulpar senil há redução no suprimento vascular, as células reduzem em número, à medida que aumenta o número e espessura das fibras colágenas. A degeneração de axônios mielinizados e amielinizados condizentes com a diminuição da sensibilidade e a formação de células pulpares também figuram como alterações pulpares comuns com o aumento da idade. MÉTODOS PREVENTIVOS DA CARIE BUCAL

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NOGUEIRA, L.G.P.; OLIVEIRA, M.V.C.; CERQUEIRA, C.M.; MAGALHAES*, F.R.T.; ARGOLO S.; RICCIO, G. Fabian A cárie dentária é uma doença infecto-contagiosa, que acomete principalmente crianças e adultos jovens, transmissível de pessoa para pessoa através do contato direto, que resulta na perda localizada de superfícies dentárias, causada por ação de ácidos orgânicos presentes na boca, provenientes da fermentação microbiana dos carboidratos da dieta.. A melhor maneira de evitar esse problema ainda é a prevenção que consiste na diminuição da freqüência de ingestão de carboidratos, doces e balas, sendo o ideal só comer estes alimentos após as refeições e não entre elas. Quanto maior a freqüência de ingestão, maior será o risco de adquirir a cárie. Outros fatores indispensáveis na prevenção consistem na escovação dos dentes sempre após as refeições, com uma escova adequada, principalmente a noite antes de dormir, pois quando dormimos a secreção salivar diminui, aumentando o risco a doença cárie. A escovação tem como intenção á remoção de placa bacteriana que adere ao dente sempre que ingerimos um alimento. Não devemos nos esquecer também de utilizar o fio dental pelo menos uma vez ao dia, pois o fio dental penetra na região interdental e papilas gengivais, local que a escova não alcança e fazer uso de colutórios bucais que contenham flúor. Os métodos citados acima são métodos que podem ser encontrados facilmente nos mercados e farmácias, ou seja, são de fácil acesso para a população. A visita regular ao cirurgião dentista ajudará muito na prevenção pois este estará aplicando outros métodos de prevenção os quais não são encontrados no mercado como o selante, aplicação de hidróxido de cálcio, aplicação de flúor tópico , dentre outros métodos. A identificação de futuros problemas os quais não conseguimos identificar é também um papel essencial do cirurgião dentista. Apesar dos métodos preventivos serem eficazes, a educação é o alicerce para que isso torne possível. TRATAMENTO EXPECTANTE : UMA OPÇÃO SEGURA E CONSERVADORA PARA A PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINOPULPAR Safira Andrade; Edilma Paixao dos Santos; Caroline L. A. Deveras; Rebeca Moitinho; Talita Simões; Ielma Paixão. Comumente os profissionais deparam-se na prática clínica com lesões cariosas bastante profundas em que a remoção de toda a lesão provocaria, indubitavelmente, a exposição da polpa. No entanto, baseando-se no conhecimento da fisiologia do complexo dentino-pulpar e desde que o elemento dentário apresente condições de reversibilidade, pode-se executar um tratamento que evite a exposição do tecido pulpar ao meio externo. Esta terapia conservadora da polpa é chamada de tratamento expectante e consiste na remoção da dentina infectada e manutenção de parte da dentina afetada. Sobre este tecido coloca-se um material com características terapêuticas, que induz a mineralização, ou formação de dentina reparadora. A formação da dentina reparadora evita que o tratamento endodôntico seja realizado e protege a polpa de futuras agressões. O hidróxido de cálcio (CaOH2), nas suas diversas formas apresentação, é o material de escolha para este tratamento. Este trabalho tem como objetivo abordar os aspectos mais relevantes desta terapia. AÇÃO DOS CIMENTOS DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO NA PROTEÇÃO PULPAR OLIVEIRA, V. M.; BARRETTO*, D. M. S. V.; RODRIGUES, E. M. B.; SILVA, I. C. D.; SANTOS, A. O. A.; PEREIRA, J. L. A.; REIS, F. C.; BARBOSA, L. A polpa dentária é um tecido conjuntivo, inervado, vascularizado, que produz dentina, nutrindo-a através dos prolongamentos odontoblásticos. A polpa pode sofrer uma irritação ou dano proveniente de várias causas. Quando sujeita a injúria ou irritações mecânicas, térmicas, químicas ou bacterianas, desencadeia uma reação que pode ser defensiva ou inflamatória. Havendo perda da substância, para que a vitalidade do complexo dentino/pulpar seja preservada, o dente deverá ser restaurado. O cimento de hidróxido de cálcio é utilizado no capeamento pulpar direto e indireto. As proteções indiretas têm o objetivo de proteger, manter a vitalidade pulpar, inibir o processo carioso, reduzir a microinfiltração e estimular a formação de dentina esclerosada, reacional e/ou reparadora.

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Já as diretas, caracterizam-se pela aplicação de um agente protetor diretamente sobre o tecido pulpar exposto, com a finalidade de manter sua vitalidade, promovendo seu restabelecimento, estimulando nova dentina e protegendo-a de irritações adicionais posteriores. A indução de neoformação dentinária reacional e reparadora parece ser decorrente do pH altamente alcalino do hidróxido de cálcio, embora o seu mecanismo de ação seja desconhecido. As propriedades do hidróxido de cálcio derivam de sua dissociação iônica em íons cálcio e íons hidroxila, sendo que a ação destes íons sobre os tecidos e as bactérias explicam as propriedades biológicas e antimicrobianas desta substância. Os cimentos de hidróxido de cálcio apresentam relativa dureza e resistência mecânica, possuindo, ainda, impermeabilidade aos ácidos existentes em alguns materiais restauradores. Assim, como resultado do seu pH, estimula os odontoblastos a produzir dentina reacional no lugar da exposição e como resultado do aumento da espessura da dentina formada, protege a polpa das agressões, após a realização da restauração permanente. Desta feita, o hidróxido de cálcio é o material de escolha para ser aplicado em cavidades profundas. Diante destas propriedades, foi objetivo deste trabalho identificar a ação dos cimentos de hidróxido de cálcio na proteção pulpar. MOVIMENTAÇÃO ORTODÔNTICA E A PRESERVAÇÃO DO ÓRGÃO DENTAL Patricia Sakima; Caroline Fernandes; Daniela Reis; Jumara Ribeiro; Kamila Aguiar. O movimento ortodôntico, resultado da aplicação de força mecânica, é fruto de diversas alterações nos tecidos adjacentes. A remodelação óssea do rebordo alveolar, a distensão e a compressão do ligamento periodontal e alterações pulpares, após aplicação da força ortodôntica, têm sido motivos de estudo. Felizmente, estudos recentes demonstraram que o movimento ortodôntico não produz efeito nocivo à polpa e a dentina, desmistificando a indução de módulos pulpares e perda de vitalidade dental pelo tratamento ortodôntico. É sabido que a movimentação dentária induzida não produz movimentos rápidos dos dentes que justifiquem lesão, rompimento dos vasos sanguíneos ou qualquer alteração permanente em uma polpa saudável. O presente trabalho tem como finalidade demonstrar, através de uma mesa clinica, a interação entre a movimentação dentária induzida e as alterações dos tecidos adjacentes. MOVIMENTAÇÃO ORTODÔNTICA E A PRESERVAÇÃO DO ÓRGÃO DENTAL Patricia Sakima; Bernardo Cunha; Gislânio Maia; João Paulo Bastos; Gilberto Silva; Marcelo Perobelli; Marcelo Barreto Miguel; Gisele Goddoy. O movimento dentário induzido por forças mecânicas é o recurso clínico utilizado para proporcionar dentes com oclusão e estética aceitáveis. Quando a força, agente físico ortodôntico, é transmitida para os tecidos periodontais, observa-se uma adaptação celular e tecidual e, conseqüentemente, alteração da posição dental. A movimentação dentária ortodonticamente obtida não é brusca, uma vez que é limitada pelo espaço do ligamento periodontal. Assim, a força aplicada para o reposicionamento dentário não produz movimentos rápidos que justifiquem lesão ou rompimento dos vasos sanguíneos na porção apical, embora possa aumentar muito discretamente o volume sanguíneo pulpar nas primeiras seis horas. Felizmente estudos clínicos vêm aproximando gradativamente a ortodontia e a endodontia, desmistificando paradigmas anteriores. Portanto, o objetivo desse trabalho é demonstrar os limites da movimentação ortodôntica e as alterações nos tecidos envolvidos. HISTOFISIOLOGIA DA POLPA SADIA VS POLPA NECROSADA Marcondes Oliveira; Patricia de Barros Damasceno Pinto; Gisele Dieder; Jorge Gentil; Pollyanna Martins; Hugo Prates; Raphael Marques; Sheila Janine. A polpa dentaria constitui-se em um tecido conjuntivo frouxo, compondo com a dentina, o complexo dentino-pulpar. Quando examinada histologicamente, evidenciam-se diversos

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componentes celulares como os odontoblastos, fibroblastos, células mesenquimais indiferenciadas, células imunocompetentes como os macrófagos, vasos sanguíneos, linfáticos, fibras nervosas e, permeando este conjunto, a substância fundamental amorfa. Ainda do ponto de vista histológico, a polpa dentária pode ser caracterizada tomando como base a evolução etária dos indivíduos, assim, o tecido pulpar pode ser jovem ou fibroso, apresentando consideráveis diferenças na constituição celular e de matriz extracelular. A polpa jovem, apresenta um padrão celular organizado em zonas, rico em células e substância intercelular com discreta quantidade de fibras colágenas, enquanto a polpa de indivíduos maduros (a fibrosa) mostra-se predominantemente rica em fibras colágenas, com um número de células diminuído e uma mataria amorfa decrescida. Quando uma lesão inflamatória pulpar (pulpite) se instala, o fenômeno se caracteriza pela formação de hiperemia vascular, saída de exudato e formação do edema, com presença de grande quantidade de linfócitos e macrófagos nos tecidos. Considerando que haja dificuldade de resolução da inflamação aguda reversível, em geral, a polpa responde com uma lesão celular irreversível com a morte e acúmulo de neutrófilos. Esse acúmulo de líquido (pús) nos tecidos caracteriza a necrose por liquefação, resultando na identificação de abscessos diminutos (microabscessos), envolvidos à distância, por fibroblastos e feixes colágenos e culminando com uma resposta tecidual denominada pulpite aguda irreversível. É possível concluir que o padrão histológico normal do tecido pulpar dentário se descaracteriza na sua organização, na quantificação, no tipos celular predominante e na destruição da matéria extracelular. DRENAGEM DE ABSCESSO PERIAPICAL: TÉCNICA E CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS Luciana Ramalho; Ariana Gonçalves Carneiro; Elaine Fernanda Cunha; Flávia Pinto; Lêda Barbagelata; Luciano Vinícios Oliveira; Lyllyan Carvalho; Rafaela Fernandes Araújo. O acúmulo de células inflamatórias aguda no ápice de um dente necrosado, é denominado de abscesso periapical. As lesões inflamatórias agudas com a formação de um abscesso podem se originar como uma alteração periapical inicial ou a partir de uma exacerbação aguda (abscesso fênix) de uma lesão inflamatória periapical crônica. Frequentemente a fonte de infecção é óbvia, a propósito, entretanto, a morte pulpar pode estar relacionado a um traumatismo, e o dente não conter cavidade ou restauração. O tratamento do paciente com abscesso periapical consiste na drenagem e eliminação do foco da infecção. Os abscessos associados a presença de trato fistuloso podem ser assintomáticos, mas também requerem tratamento. Nos abscessos periapicais localizados, os sinais e sintomas diminuem significativamente após 48 horas do início da drenagem apropriada. Após a drenagem extra-oral ou intra-oral é recomendável a administração de os analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos. Após a regressão do quadro clínico sintomático deve-se remover a fonte de infecção seja pela conclusão do tratamento endodôntico seja pela extração dentária. Caso a fístula persista após alguns meses, pode-se optar pela sua remoção cirúrgica. ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA POLPA DENTÁRIA FRENTE À DOENÇA CÁRIE GURGEL,C.A.; BRITTO*, L.F. ,SILVA, H.X.,MIRANDA, J.M.,SILVA, L.P.,SANTANA*, K,OLIVEIRA, M.A., LIMA, R. A cárie dentária representa a principal causa para as alterações pulpares, especialmente em países onde a prevalência desta doença mostra-se elevada, como é o caso do Brasil. As bactérias que participam do processo cariogênico liberam toxinas capazes de ativar o processo inflamatório, resultando em uma série de alterações patológicas na polpa dentária, as quais variam desde uma pulpite reversível até a necrose pulpar. O objetivo deste trabalho é apresentar as alterações pulpares decorrentes da doença cárie, com ênfase nos aspectos clínicos e histomorfológicos. O ACESSO E AS PRÁTICAS DOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA ODONTOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE LAURO DE FREITAS

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CRISTINO, P. S; MAIA, G. P.; SOUZA, C. L.; RIBEIRO, C. M.; CUNHA, M. B.; BATISTA, L. C.; PONTES, D. B.; SOUZA, T. S. A atenção à saúde bucal inclui desde ações no âmbito coletivo para promoção de saúde até a assistência odontológica individual. A saúde bucal pública brasileira foi marcada por políticas excludentes, de atenção aos escolares e abandono do restante da população, que contava apenas com os serviços de urgência, geralmente mutiladores. A Política Nacional de Saúde Bucal (2004), ainda muito recente na nossa história, propõe ações e serviços desde a Atenção Básica (pela implementação da saúde bucal no Programa de Saúde da Família) até a oferta de serviços especializados na Atenção Secundária (através dos Centros de Especialidades Odontológicas) e Atenção Terciária. Dados do SB Brasil (2003) mostram que conseguimos na faixa etária dos 12 anos um índice de CPOD igual a 2.8 (próximo a 3.0, como preconizado pela OMS), mas que nas faixas etárias subseqüentes esse índice sobe de forma alarmante para 20.1, chegando a 27.8 entre os idosos. Diante desse quadro de necessidades acumuladas (que vão desde as ações de promoção e prevenção até a reabilitação), o alívio da dor, através dos atendimentos de urgência, é um importante serviço que os municípios brasileiros precisam ofertar. Este trabalho tem o propósito de levantar informações sobre o acesso e sobre as práticas dos serviços de urgência odontológica no município de Lauro de Freitas - Bahia. Palavras-chaves: urgência odontológica. Acesso aos serviços odontológicos TRATAMENTO EXPECTANTE DA POLPA MARQUES, S.; HORA, T.; MEDEIROS, L.; NOVAES, R.; PEIXOTO, P.; OLIVEIRA, P.; SCAVELLO, A.; MELO, E. A remoção completa do tecido cariado foi, por muito tempo, considerada a estratégia ideal no tratamento de lesões de cárie dentinária, independente de sua extensão. Entretanto, em cavidades profundas, a remoção total da lesão de cárie pode resultar em exposição do tecido pulpar, o que requer tratamentos mais invasivos e manipulação direta desse tecido. Atualmente, o capeamento pulpar indireto ou tratamento expectante tem sido considerado uma terapia de escolha no tratamento de lesões profundas com risco de exposição pulpar. O tratamento consiste na remoção da maior quantidade possível de tecido cariado, preservando porém a integridade da polpa. Por este motivo, na porção mais profunda da lesão é deixada uma fina camada de dentina infectada ou afetada e sobre este tecido coloca-se uma material forrador com propriedades terapêuticas. Espera-se que o complexo dentino-pulpar mantenha a sua vitalidade e responda ao tratamento com a formação de dentina reparadora ou reacional, protegendo a polpa de futuras agressões. Este trabalho tem como objetivo abordar os principais aspectos relacionados ao tratamento expectante. DENTIFRICIOS QUE COMBATEM À SENSIBILIDADE DENTAL: ISSO É VERDADEIRO? Claudia Cerqueira; Eliezer Assunção; Cleber Passos; Luiz Carlos Antunes; Icaro Lobo. O dentifrício, também nomeado pasta de dentes, gel dental ou creme dental, é um produto recomendado para auxiliar na higienização dos dentes, pois está comprovada sua efetividade de remoção da placa bacteriana em 70%, e a redução em 45% na formação dessa placa, quando da sua utilização diária na escovação dental. O dentifrício apresenta diferenças quanto a sua indicação e composição dividindo-se em anticárie, os que contêm flúor, antitártaro, os que contêm substâncias que reduzem a formação do tártaro, e os antiplaca, que contêm substâncias antimicrobianas. Além disso, os dentifrícios diferenciam-se quanto a sua abrasividade que pode ser baixa, média e alta, devendo-se enfatizar que a presença do abrasivo é fundamental para garantir a limpeza e o polimento dental. A sensibilidade dentária é a dor causada pelo desgaste da superfície do dente, sendo a sua causa mais comum na pessoa adulta, a exposição da raiz na área cervical, devido a retração gengival. Como a raiz não está coberta pelo esmalte, milhares de canalículos que vão do centro do dente e levam o feixe nervoso da polpa até a superfície ficam expostos e acusam dor,

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quando ocorrem estímulos como: o calor, o frio ou a pressão. Ignorar os dentes sensíveis pode levar a outros problemas de saúde bucal, especialmente se a dor fizer com que os indivíduos não escovem bem os dentes, tornando-os vulneráveis às cáries e doenças gengivais. A sensibilidade dos dentes geralmente pode ser tratada e curada, mediante utilização de dentifrícios contendo nitrato de potássio, flúor gel ou um enxagüante bucal com flúor, ou ainda, mediante utilização de cremes dentais de baixa abrasividade com formulações feitas especialmente para dentes sensíveis. O objetivo desse trabalho portanto, é discutir a respeito do diferentes tipos de dentifrícios, identificando sua composição e seu efeito no combate a sensibilidade dentária. INERVAÇÃO PULPAR JÚNIOR, E; PASSOS, H. A. S.; CAMACAN*, E. C.; JÚNIOR, J. J.; BEZERRA, L.; BOMFIM, R.; ESPÍNDOLA, M.; WILLIANS, B. A polpa é um dos tecidos mais ricamente inervados do organismo. Os nervos entram na polpa via forame apical, acompanhando os trajetos das arteríolas e, da mesma maneira, fazendo anastomoses do centro para a periferia, que resulta em rico plexo de nervos próximo à camada odontoblástica. O tecido pulpar caracteriza-se por ter uma inervação sensitiva e autônoma, proveniente do nervo trigêmeo. As fibras nervosas chegam à polpa acompanhando vasos sanguíneos aferentes através do forame apical e são constituídas por fibras nervosas mielínicas e as amielínicas. As fibras nervosas amielínicas pertencem ao sistema nervoso autônomo. São fibras de condução lenta, provenientes do gânglio cervical superior, que controlam o calibre arteriolar (função vasomotora). As fibras nervosas mielínicas, de condução rápida, são fibras sensitivas constituídas pelos aferentes sensoriais do trigêmeo (V par do nervo craniano), cuja função é transmitir a dor. As fibras mielínicas A, localizadas na periferia da polpa, são responsáveis pela dor aguda pulsátil, e as fibras amielínicas C, localizadas profundamente na polpa, são responsáveis pela dor difusa da polpa. Os nervos mielínicos são mais numerosos na polpa coronária do que na região radicular. Suas ramificações formam o plexo nervoso subodontoblástico de Raschkow, localizado na camada de weil. A maioria dos feixes nervosos alcança o plexo subodontoblástico como fibras amielínicas (os axônios perdem a delgada bainha de mielina); entretanto, alguns axônios penetram nos túbulos dentinários, ficando intimamente relacionados com os prolongamentos dos odontoblastos. Existem pelo menos seis tipos de neurônios sensitivos que inervam a polpa. Cada neurônio sensitivo tem um corpo celular no gânglio trigêmeo, várias terminações sinápticas centrais e um axônio periférico longo que dirige-se em um nervo ao tecido pulpar, onde se ramifica. INDICAÇÕES E CONTRA INDICAÇÕES DA PULPOTOMIA EM DENTES DECIDUOS Susana Paim; Martha Sheila; Rafael Freitas; Rodrigo Martins; Thalita Maia; Vladimi Godoy. A seleção do tratamento endodôntico adequado para o dente decíduo é essencial para o seu prognóstico em longo prazo. O aspecto mais importante e também o mais difícil da terapia pulpar é determinar o estado de saúde pulpar ou seu estágio de inflamação para que possa tomar uma decisão inteligente em relação à melhor forma de tratamento. Recomendam-se vários tipos diferentes de tratamento pulpar para dentição decídua. Eles podem ser classificados em duas categorias: Conservador — aqueles que têm por finalidade manter a vitalidade da polpa sendo este tratamento reconhecido como Pulpotomia — e Radical — que se constitui de pulpectomia e obturação do canal radicular. Uma pulpotomia é o procedimento de remover tecido pulpar da porção coronária, visando retirar todo o tecido infectado ou inflamado, conservando, desta forma, a polpa radicular vital, sendo indicado onde há uma exposição de polpa por cárie, com ou sem sinais ou sintomas de pulpite, mas onde a polpa radicular permanece vital e desinflamada. Nos dentes decíduos, existe a particularidade da polpa está mais facilmente subordinada à alteração patológicas decorrentes das lesões de cárie em virtude de serem menores que os permanentes, em todas as dimensões , onde, a

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superfície de esmalte e as paredes dentinárias são mais delgadas. Diante dos problemas clínicos e da individualidade anatômica que provavelmente irão requerer o tratamento da polpa em dentes decíduos para adquirir uma saúde bucal satisfatória, as decisões sobre o tratamento nem sempre são bem definidas. O objetivo deste trabalho é, através de uma revisão de literatura, avaliar a necessidade de se considerar as possíveis opções de tratamento de maneira progressiva, levando em conta, as indicações e contra-indicações de um tratamento conservador (pulpotomia) de dentes decíduos com vitalidade pulpar, propondo um protocolo de procedimento frente a estes casos. ESTUDO COMPARATIVO ENTRE A POLPA NORMAL E A POLPA NECROSADA MARCONDES; SOARES, C.; SANTOS, D; SAMPAIO, E.; COSTA, J.; ALMEIDA, S.; LOPES, S.; CORDEIRO, A. O tecido conjuntivo pulpar pode ser considerado como uma estrutura tecidual única composta, em parte, por elementos celulares específicos dessa área, como os odontoblastos. Microscopicamente a organização desse tecido conjuntivo revela quatro camadas ou zonas; a camada de odontoblastos, a pobre em células, a rica em células e a central. Apesar dessa especificidade na sua organização e a presença de odontoblastos, os demais elementos celulares e estruturas são os encontrados nas demais áreas do corpo como os fibroblastos, os macrófagos, os vasos sanguíneos, os vasos linfáticos, as células do nervo periférico, todos inseridos em uma matriz extracelular rica em fibras e componente amorfo. Alem de o tecido pulpar ser específico e organizar-se como tal, a sua inserção entre paredes rígidas de tecido dentinário confere-lhe aspectos diferenciados negativos nas respostas aos agentes agressores. Por outro lado, o tecido pulpar sofre modificações importantes ao longo da vida dos indivíduos, de modo que, na idade madura e senil o seu material fibroso é crescente enquanto declina o seu componente amorfo e a sua irrigação. Considerando as particularidades do tecido pulpar, às respostas inflamatórias agudas que se caracterizam por vasodilatação, exudadato e formação de edema sofrem dificuldades de expansão, de maneira que os agentes microbianos agressores e concentrados facilitam a formação de áreas de necroses por liquefação tornando assim a presença de respostas teciduais irreversíveis. Conforme o estudado será apresentado um estudo comparativo entre o tecido pulpar histologicamente normal e o tecido pulpar com necrose de liquefação. QUANDO INDICAR APICECTOMIA MENDONÇA, R; OLIVEIRA, C. D.; GUSMÃO, L.; MENEZES, M.; LIMA, R,; LACERDA, P.; FAGUNDES, A.; PINTO, G. Apicectomia ou ressecção apical é o ato de fazer uma excisão da porção apical de um dente através de uma abertura feita no osso alveolar labial, bucal ou palatal sobrejacente. Nos casos de insucesso do tratamento endodontico, quando não se obteve êxito no retratamento ou não foi possível a sua execução, persistindo o processo patológico perirradicular, geralmente uma dos principais fatores responsáveis é o ápice radicular. A presença de canais acessórios, secundários, ou mesmo de biofilme perirradicular, bem como erros durante a execução do tratamento endodontico convencional, como perfuração, instrumento fraturado na região, torna necessária a remoção da porção apical da raiz, para que o sucesso seja alcançado. Os ápices radiculares podem ser resseccionados tanto por raspagem do ápice com uma broca de fissura longa e redução do comprimento radicular, tanto quanto for considerado apropriado, como alternativamente pode ser cortada uma quantidade predeterminada do ápice radicular em uma corte através da raiz. Ambos os métodos tem seus defensores e críticos. Com a abordagem por raspagem, existe o risco de danificar outras estruturas anatômicas, como, por exemplo, o seio maxilar e o feixe neurovascular dentário inferior. É também importante preservar tanto osso quanto possível sobre a face vestibular da raiz para reduzir a chance de colapso da margem periodontal. Outro aspecto que deve ser considerado é que o traçado incisional é um passo cirúrgico fundamental durante a realização de apicectomias e deve estar apoiado em tecido ósseo sadio, bem como permitir um bom acesso cirúrgico para a total

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remoção da lesão existente. Visto que o objetivo deste trabalho é avaliar as principais indicações e técnicas da ressecção apical. DIAGNÓSTICO DAS ALTERAÇÕES PULPARES GIOVANNA BONFIM BENDOCCHI ALVES; RODRIGUES, A. H. S.,OLIVEIRA, D. N. M. ,DA SILVA, L. C.,AMORIM, M. K. M.,ARAÚJO, M. V. B.,ARAÚJO, R. N.,SAMPAIO, R. V. A. A polpa dental é um órgão de tecido conjuntivo, considerado altamente especializado pelos seus constituintes histológicos e múltiplas funções. A função da polpa é formar, defender, nutrir e nervosa, sendo a formadora muito importante frente à agressão do complexo dentino-pulpar, seja ele por agentes bacterianos, físico (mecânico ou térmico), químico e fatores fisiológicos (envelhecimento). A depender da intensidade, freqüência do agente agressor a resposta pulpar pode ser através da formação de dentina ou do processo inflamatório. Objetiva-se ressaltar o mecanismo de defesa da polpa, frente aos diferentes agentes etiológicos. A MICROBIOTA PULPAR NO DESENVOLVIMENTO DE INFECÇÕES PULPARES George Mariane; Sarah Araújo; Lanuse Peixoto; Marcella do Rio; Rafaela Turrioni; Carol Soares; Rafaela Tosto; Polliana Moraes. A microflora endodôntica é menos complexa que a periodontal. Fazendo uma avaliação da presença e localização de bactérias nos canais radiculares de dentes humanos extraídos e com necrose pulpar, apresentando lesões periapicais crônicas, conclui-se que é alta a freqüência de bactérias nos canais radiculares, com predomínio de cocos e bacilo Gram-positivo e de bacilo Gram-negativo. O tecido pulpar e a dentina estão protegidos da exposição direta à microbiota bucal e seus produtos, pelo recobrimento do esmalte ou cemento. Os túbulos dentinários terminam perpendicularmente nas junções amelodentinárias e dentinocementários. Quanto mais próximo da cavidade pulpar, maior será o diâmetro dos túbulos. Em presença de doença periodontal e durante o seu tratamento, poderá haver exposição dos túbulos pela remoção do cemento radicular nos procedimentos de raspagem. Por intermédio destes túbulos, bactérias e seus produtos podem promover inflamações na polpa. CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS DECORRENTES DA NECROSE PULPAR Viviane Almeida Sarmento; Ana Carolina de Oliveira Ferreira; Carlos Henrique Lacerda Brito Junior; Gabriela Garcia Veríssimo; Lauren Janina Ponce; Maria Alice Santos Sousa; Thayza Carvalho; Rodrigo São Pedro. Quando um dente com necrose pulpar não é tratado, o processo inflamatório propaga-se para os tecidos periapicais, podendo ocasionar o aparecimento de diferentes lesões. Muitas dessas lesões periapicais têm evolução crônica e são assintomáticas, e por esta razão os exames imaginológicos são importantes para o diagnóstico, complementando as informações clínicas. Além da radiografia convencional, a imagem digital também tem sido utilizada para o diagnóstico de patologias periapicais. O objetivo deste trabalho é relacionar as características imaginológicas das lesões periapicais, ressaltando o papel dos diversos exames de imagem no seu diagnóstico. ASPECTOS HISTOFISIOLÓGICOS DA POLPA SADIA VS POLPA NECROSADA OLIVEIRA, M. Q.; PINTO, P. B. D.; OLIVEIRA, S. J. A. S.; PRATES, H. S.; CORRÊA, R. M.; MARTINS, P. M.; GENTIL, J. A. S.; DIEDER, G. A polpa dentaria constitui-se em um tecido conjuntivo frouxo, compondo com a dentina, o complexo dentino-pulpar. Quando examinada histologicamente, evidenciam-se diversos componentes celulares como os odontoblastos, fibroblastos, células mesenquimais indiferenciadas, células imunocompetentes como os macrófagos, vasos sanguíneos, linfáticos, fibras nervosas e,

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permeando este conjunto, a substância fundamental amorfa. Ainda do ponto de vista histológico, a polpa dentária pode ser caracterizada tomando como base a evolução etária dos indivíduos, assim, o tecido pulpar pode ser jovem ou fibroso, apresentando consideráveis diferenças na constituição celular e de matriz extracelular. A polpa jovem, apresenta um padrão celular organizado em zonas, rico em células e substância intercelular com discreta quantidade de fibras colágenas, enquanto a polpa de indivíduos maduros (a fibrosa) mostra-se predominantemente rica em fibras colágenas, com um número de células diminuído e uma mataria amorfa decrescida. Quando uma lesão inflamatória pulpar (pulpite) se instala, o fenômeno se caracteriza pela formação de hiperemia vascular, saída de exudato e formação do edema, com presença de grande quantidade de linfócitos e macrófagos nos tecidos. Considerando que haja dificuldade de resolução da inflamação aguda reversível, em geral, a polpa responde com uma lesão celular irreversível com a morte e acúmulo de neutrófilos. Esse acúmulo de líquido (pús) nos tecidos caracteriza a necrose por liquefação, resultando na identificação de abscessos diminutos (microabscessos), envolvidos à distância, por fibroblastos e feixes colágenos e culminando com uma resposta tecidual denominada pulpite aguda irreversível. É possível concluir que o padrão histológico normal do tecido pulpar dentário se descaracteriza na sua organização, na quantificação, no tipo celular predominante e na destruição da matéria extracelular. O CONTROLE DA SENSIBILIDADE PULPAR EM CAVIDADES CLASSE V Miranda; C.B.; Carvalho, C.F.; Barros, J.V.; Rocha, L.B.; Nascimento, M.C.; Neto, O. M. R.; Cirino, T. T.; Dias, T. M. A polpa dentária suscita uma série de interpretações no profissional da área odontológica, quando manifestações clínicas ocorrem como fruto de alterações na sua fisiologia normal. Na dentística restauradora, em cavidades de classe V, sejam elas por lesão de cárie, abfração, abrasão e erosão, as lesões não cariosas estão relacionadas com a flexão dental e esta sensibilidade pode ocorrer por motivos como: localização, profundidade, extensão, refrigeração, secagem e proteção do complexo dentina-polpa. Esses dados dão a idéia de que a sensibilidade é um problema definitivamente dependente de fatores e não de um aspecto isolado. O controle da sensibilidade pode ser feito através do uso de desensibilizantes, tratamento a laser de Nd: YAG de alta intensidade, agentes químicos que alteram na despolarização severa, materiais de proteção pulpar como o cimento de ionômero de vidro e o cimento de hidróxido de cálcio e até mesmo com restaurações diretas da cavidade. Por fim o sucesso do tratamento de controle da sensibilidade depende do conhecimento e habilidade na técnica de obtenção do diagnóstico. ENERGÉTICA PULPAR ALMEIDA, J. C. S; ARAUJO, D. O.; CERQUEIRA, A. R.; OLIVEIRA, D. D..; PINTO, J. S.; SANTOS, P. A. N.; SILVA, J. A. S.; SOUZA, M. G. S. A polpa dental é um tecido conjuntivo originado do mesênquima da papila dental. As células da polpa dentária, como todas as outras células do organismo, são dependentes dos fluidos extracelulares, isto é, fluido sanguíneo intersticial, para manter a vitalidade e ter funções normais. A polpa possui vasos sanguíneos de pequenos calibres. A quantidade de água na polpa é muito alta e por isso, a substância fundamental forma uma massa capaz de proteger as células e os componentes vasculares do dente. A consistência gelatinosa da polpa é formada por um fluido extracelular intersticial transparente. A atividade metabólica da polpa foi estudada medindo-se a taxa de consumo de oxigênio e pela produção de dióxido de carbono ou acido lático pelo tecido pulpar, in vitro. Durante a dentinogênese ativa, a atividade metabólica é muito maior do que após a completa formação da coroa. Como era de se esperar, a maior atividade metabólica é encontrada na região da camada odontoblástica.A utilização da glicose como fonte de energia é uma constante em todos os tecidos e órgãos.O tecido pulpar demonstrou habilidade para produzir energia através de uma pentose fosfato, uma derivação do usual ciclo da glicólise, sugerindo que a polpa pode estar apta a

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desempenhar o seu metabolismo sobre vários níveis de isquemia. Isto poderia explicar como a polpa resiste aos períodos de vasoconstricção resultantes da infiltração de um agente anestésico local que contém epinefrina. Vários materiais odontológicos (por exemplo, eugenol, óxido de zinco, hidróxido de cálcio, amalgama de prata) demonstram inibir o consumo de oxigênio pelo tecido pulpar, indicando que tais agentes podem ser capazes de deprimir a atividade metabólica das células pulpares. A atividade energética da polpa dentária pode ser avaliada, tomando-se a respiração interna como índice da intensidade do metabolismo aeróbio nesta estrutura, tendo como objeto de observação a atividade mitocondrial, através do ciclo de Krebs. Nessas condições, a atividade bioquímica da polpa dentária é medida baseada no consumo de oxigênio. O estudo do ciclo de Krebs é de grande importância sempre que se deseja avaliar a fisiologia e a bioquímica celular. O valor deste ciclo metabólico está, principalmente, no fato de representar a mais importante fonte de energia para todas as células, onde grande número de substrato é oxidado a CO2, e H2O com a consequente formação de 12 moléculas de ATP para cada molécula de glicose metabolizada. ENERGÉTICA PULPAR JOEL ALMEIDA; REIS, R.; SOUZA, L.; AZEVEDO, E.; PEIXOTO, D.; TRABUCO, B.; ANDRADE, J. A polpa dental é um tecido conjuntivo originado do mesênquima da papila dental. As células da polpa dentária, como todas as outras células do organismo, são dependentes dos fluidos extracelulares, isto é, fluido sanguíneo intersticial, para manter a vitalidade e ter funções normais. A polpa possui vasos sanguíneos de pequenos calibres. A quantidade de água na polpa é muito alta e por isso, a substância fundamental forma uma massa capaz de proteger as células e os componentes vasculares do dente. A consistência gelatinosa da polpa é formada por um fluido extracelular intersticial transparente. A atividade metabólica da polpa foi estudada medindo-se a taxa de consumo de oxigênio e pela produção de dióxido de carbono ou acido lático pelo tecido pulpar, in vitro. Durante a dentinogênese ativa, a atividade metabólica é muito maior do que após a completa formação da coroa. Como era de se esperar, a maior atividade metabólica é encontrada na região da camada odontoblástica.A utilização da glicose como fonte de energia é uma constante em todos os tecidos e órgãos.O tecido pulpar demonstrou habilidade para produzir energia através de uma pentose fosfato, uma derivação do usual ciclo da glicólise, sugerindo que a polpa pode estar apta a desempenhar o seu metabolismo sobre vários níveis de isquemia. Isto poderia explicar como a polpa resiste aos períodos de vasoconstricção resultantes da infiltração de um agente anestésico local que contém epinefrina. Vários materiais odontológicos (por exemplo, eugenol, óxido de zinco, hidróxido de cálcio, amalgama de prata) demonstram inibir o consumo de oxigênio pelo tecido pulpar, indicando que tais agentes podem ser capazes de deprimir a atividade metabólica das células pulpares. A atividade energética da polpa dentária pode ser avaliada, tomando-se a respiração interna como índice da intensidade do metabolismo aeróbio nesta estrutura, tendo como objeto de observação a atividade mitocondrial, através do ciclo de Krebs. Nessas condições, a atividade bioquímica da polpa dentária é medida baseada no consumo de oxigênio. O estudo do ciclo de Krebs é de grande importância sempre que se deseja avaliar a fisiologia e a bioquímica celular. O valor deste ciclo metabólico está, principalmente, no fato de representar a mais importante fonte de energia para todas as células, onde grande número de substrato é oxidado a CO2, e H2O com a consequente formação de 12 moléculas de ATP para cada molécula de glicose metabolizada. INERVAÇÃO PULPAR JUNIOR, E.; MATOS, J; CASTRO J; RIBEIRO, G; CORDEIRO, I; ALVES, P; ROCHA, C.M; FREITAS, A.C. A inervação da polpa dentária inicia-se com a penetração da papila dentária por axônios sensoriais do nervo trigêmio e por axônios simpáticos originários do gânglio cervical superior, esse processo ocorre durante as fases de capuz e campânula da odontogênese. A polpa dentária é ricamente

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inervada, fibras nervosas mielinizadas e amielinizadas penetram à polpa via forme apical. Uma vez no tecido pulpar, os nervos se iniciam como feixes largos que arborizam a periferia e vai a direção coronal através do cório pulpar. Mesmo com a rica inervação, acredita-se que as formas de estimulação suscitem apenas nas respostas dolorosas. Além das funções sensoriais as terminações nervosas são responsáveis por manutenção do tônus vascular, comunicação da pressão no interior doa componentes fluidos controle da taxa de dentiogênese. Estima-se que cada feixe dê origem a oito terminações nervosas, as quais contribuem para a formação de uma extensa rede nervosa, esse plexo nervoso é denominado plexo sub-odontoblastos de Raschkow. A maioria das fibras nervosas é A, rápidas condutoras e apresentam diâmetro variando entre 1 mm e 6 mm. Acredita-se que as fibras A estão associadas com a dor localizada e rápida, observada quando a dentina é exposta. Fibras amielínicas, são designadas como fibras C e seus diâmetros são menores, sendo em média 0.4mm a 1.2mm. A estimulação das fibras C está associada à lesão de tecidual e ao desenvolvimento de processos inflamatórios. As fibras C são resistentes à necrose, pois são capazes de manter sua integridade funcional na presença de hipóxia. À medida que as fibras nervosas vão ascendendo coronalmente, os axônios mielinizados gradualmente vão perdendo seu revestimento de mielina de tal forma que há um aumento proporcional no número de axônios amielinizados na porção mais coronal do dente. Observa-se uma redução da quantidade de fibras nervosas à medida que aumenta a distância entre a polpa e a periferia da dentina. É observado também maior concentração de fibras nervosas nas regiões mais superficiais dos cornos pulpares do que nas outras áreas de dentina. CONTROLANDO A SENSIBILIDADE PULPAR DAS LESÕES DE CLASSE V MIRANDA, C. B.; PITANGA, F. C. C.; PEREIRA, C. H. A. C.; CARDOSO, S. P.; FONSECA, V. A.; REIS, T. S. L. As lesões tradicionalmente denominadas de Classe V localizam-se no terço cervical da superfície vestibular ou lingual/palatal podendo ter etiologia cariosa ou não. Vários são os fatores que podem levar à exposição da superfície dentinária: força exagerada na escovação, erosão, abfração causada por bruxismo ou pelo estresse oclusal, problemas periodontais e defeito fisiológico na região do colo dentinário. Tais situações caracterizam uma resposta dolorosa, que varia de um leve desconforto até uma sensibilidade de extrema severidade, se desenvolvendo em resposta a estímulos sensoriais na dentina exposta que podem ser classificados como mecânicos, térmicos, químicos e osmóticos. O mecanismo pelo qual um estímulo é transmitido da dentina para a polpa é melhor explicado pela teoria hidrodinâmica, em que a estimulação dolorosa ocorre pelo rápido deslocamento do fluido dentro dos túbulos dentinários, ativando os nervos desta polpa e provocando a dor. Este tipo de sensibilidade dental pode apresentar cura espontânea, através da remineralização pela saliva ou por formação de dentina reacional, embora em diversas situações isto não aconteça sendo necessário se instituir uma intervenção clínica. Para o tratamento desta patologia existem diversos agentes e terapias que atuam com diferentes mecanismos de ação como: despolarização das fibras nervosas, deposição de partículas inorgânicas, ação antiinflamatória, efeito oclusivo dos túbulos, precipitação de proteínas e terapia laser. Dentre as possibilidades terapêuticas, pode se citar a aplicação tópica de substâncias químicas na superfície dentinária; deposição de substâncias químicas por meio de corrente elétrica-iontoforese; uso de dentifrícios contendo substâncias ativas; emprego de materiais restauradores na dentina exposta e emprego do laser. Desta forma, este trabalho tem como objetivo apresentar as diversas alternativas para o controle da sensibilidade pulpar em lesões de classe V. ALTERAÇÕES BIOLÓGICAS DA POLPA EM PACIENTES IDOSOS RIOS, A. C.; RASTELI, A. C.; CARILLO, N. B.; SOARES, T.; PIRES, M.; NUNES, L.; RIVERA, D.

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que o número de pessoas com idade acima de 65 anos é, ano a ano, maior e, em sua maioria, apresenta desordens sistêmicas e odontológicas. Vale destacar que as pessoas estão envelhecendo com maior número de dentes do que nas duas últimas décadas e neste contexto a necessidade do tratamento endodôntico aumenta constantemente neste grupo populacional. O envelhecimento humano acarreta alterações irreversíveis e inevitáveis na polpa dental como nos diversos tecido do organismo - a polpa dental em idosos se caracteriza por ter mais fibras e menos células, visto que os odontoblastos diminuem em tamanho e número e podem desaparecer completamente em certas áreas da polpa, particularmente no assoalho pulpar, sobre áreas de bifurcação ou trifurcação de dentes multirradiculares, o que pode interferir diretamente na capacidade formativa, sintetizadora, defensiva e de auto-replicação do tecido, modulando as respostas frente aos diversos agentes agressores e consequentemente na reação ao tratamento endodôntico. Além das alterações histofisiológicas, se observa redução na percepção álgica pela polpa dos dentes de indivíduos idosos, visto que ocorre calcificação gradativa do material orgânico, formando grandes massas de dentina secundária tornando a câmara pulpar progressivamente menor, além da perda e degeneração dos axônios mielinizados e não mielinizados com o avançar da idade; perda que corresponde a uma redução da sensibilidade. Mudanças no suprimento sanguíneo com decréscimo no número de arteríolas da polpa também são observadas e estas modificações podem alterar a resposta inflamatória nos indivíduos da terceira idade. Assim, ao considerar que apesar das alterações decorrentes do envelhecimento dentino-pulpar, pesquisas mostram que não ocorre aumento concominante de insucessos na terapia endodôntica em indivíduos longevos, este trabalho propõe apresentar as alterações biológicas que ocorrem no processo de envelhecimento da polpa dental com o intuito de nortear o tratamento endodôntico em indivíduos idosos. CONTROLANDO A SENSIBILIDADE PULPAR APÓS O CLAREAMENTO DENTINÁRIO Marcelo Filadelfo; Davi Bulhoes de Almeida; Heitor Villas Boas; Joao Santana Lopes Ferreira; Joel Alves Junior; Paloma Espinheira; Rafael Figueiredo Miranda; Vagner dos Santos Ribeiro. Dentre os efeitos adversos do clariamento dental, a sensibilidade pulpar é muito comum, neste processo o controle da sensibilidade dolorosa é fundamental para a continuidade do tratamento.Os produtos utilizados para o clareamento dental são agentes oxidantes capazes de promover a fragmentação dos pigmentos, considerada macromoléculas, em moléculas menores, até que por difusão sejam eliminados parciais ou totalmente da estrutura dental, promovendo, desta forma, o clareamento dental. Os produtos utilizados para esta finalidade são o peróxido de hidrogênio e o peróxido de carbamida, que são utilizados tanto no clareamento caseiro como no clareamento em consultório. Os peróxidos de carbamida e hidrogênio possuem uma natureza cáustica existindo assim o risco de hipersensibilidade pulpar, queima da gengiva e uma hipersensibilidade radicular, quando administrada de uma maneira inadequada, o calor pode fazer com que o líquido nos túbulos da dentina se expandam resultando em um fluxo de processo odontoblásticos para fora, uma redução na circulação da polpa dentária, inflamação pulpar e formação irregular de dentina. Para o tratamento da sensibilidade dentária pode-se utilizar cremes dentais com substâncias desensibilizantes como o Nitrato de Potássio, Cloreto de Estrôncio, fluoreto de estanho, sulfato de magnésio a 4% com iontoforese dentre outros. Os cremes dentais existentes no mercado à base de Citrato de Potássio, atualmente têm um custo-benefício favorável. Além de cremes dentários você pode procurar seu cirurgião-dentista, para se informar melhor e para que ele faça uma aplicação de substâncias desensibilizantes no consultório, uma escova de dente macia, uma pasta de dentes especial que pode bloquear o acesso ao nervo ou tornar o próprio nervo menos sensível, um gel com flúor para dentes sensíveis, obliteração dos túbulos por meio da aplicação tópica de oxalato de potássio. Algumas vantagens dos dentifrícios são: fácil aquisição, menores custos em relação às visitas ao consultório dentário, fácil utilização e o fato de não serem invasivos. Os dentifrícios à base de cloreto de estrôncio atuam obstruindo os túbulos dentinários e criando uma barreira

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impermeável, devido à sua afinidade com tecidos calcificados, estimulando a formação de dentina reparativa e diminuindo a sensibilidade. Temos, como exemplo de dentifrício à base de cloreto de estrôncio.É de fundamental importância o controle do paciente com relação à sua dieta e aos seus hábitos de escovação. A terapia à laser é mais uma opção de tratamento que se pode oferecer ao paciente na clínica diária como um coadjuvante no tratamento da sensibilidade, Ação imediata em que o paciente relata uma analgesia já no momento da aplicação.Deve-se controlar a quantidade de ácidos ingeridos, assim como o intervalo entre a alimentação e a escovação. Qualquer tratamento pode falhar se esses fatores não forem controlados. O diagnóstico da hipersensibilidade dentinária está intimamente relacionado com a informação fornecida pelo paciente e, a partir desse dado colhido na anamnese, é função do profissional certificar-se do exato local ou da zona de dentina exposta, diagnóstico diferencial. O diagnóstico da hipersensibilidade dentinária deve ser feito de maneira minuciosa, em que dados objetivos e subjetivos devem ser colhidos de modo a identificar a área sensível. CONTAMINAÇÃO PULPAR POR ANACORES Adriano Monteiro; Danniele Costa Dourado; Emilie Andrade Guimarães; Igor Rios Peixinho; Renato Behens; Antônio Airton Lopes; Bruno Barreto; Jaile Costa. As contaminações pulpares podem se dar por diversos fatores, tanto físicos, químicos quanto microbianos, em relação a este último aspecto, existe um fenômeno raro denominado anacorese que acontece no decurso de doenças septicêmicas. A polpa previamente inflamada se contamina por bactérias advindas da circulação, sendo que os microrganismos penetram na cavidade pelo forame apical e atingem a câmera pulpar. Este fenômeno pode ser definido como a atração que tecidos inflamados ou necrosados exercem sobre bactérias presentes na circulação sangüínea durante uma bacteremia. Estas bactérias passam a colonizar estes tecidos alterados, estabelecendo um processo infeccioso. Um exemplo de caso que pode levar a anacorese é a infecção periodontal que ao gerar uma perda óssea a nível determina um gradiente para as bactérias que estão colonizando o ápice. Estas podem invadir o conduto radicular e contaminar câmera pulpar determinando anacorese. O objetivo do trabalho é sugerir que infecções periodontais associadas à destruição ósseas severas podem ser vistas como fatores que alteram, por via regressa, a vitalidade pulpar. TRATAMENTO EXPECTANTE: UMA OPÇÃO SEGURA E CONSERVADORA PARA PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINOPULPAR SILVA, S. M. A.; SANTOS, E. P.; DEVERAS, C. L. A.; REIS, T. S. G.; MOITINHO, R. J. F.; FERREIRA, I. O. P. Comumente os profissionais deparam-se na prática clínica com lesões cariosas bastante profundas em que a remoção de toda a lesão provocaria, indubitavelmente, a exposição da polpa. No entanto, baseando-se no conhecimento da fisiologia do complexo dentino-pulpar e desde que o elemento dentário apresente condições de reversibilidade, pode-se executar um tratamento que evite a exposição do tecido pulpar ao meio externo. Esta terapia conservadora da polpa é chamada de tratamento expectante e consiste na remoção da dentina infectada e manutenção de parte da dentina afetada. Sobre este tecido coloca-se um material com características terapêuticas, que induz a mineralização, ou formação de dentina reparadora. A formação da dentina reparadora evita que o tratamento endodôntico seja realizado e protege a polpa de futuras agressões. O hidróxido de cálcio (CaOH2), nas suas diversas formas apresentação, é o material de escolha para este tratamento. Este trabalho tem como objetivo abordar os aspectos mais relevantes desta terapia. COMBATENDO O TRAUMA DA DOR DE DENTE Maria Suely Silva Melo; Mayana Feitosa,Rosana de Lima F. Brito,Neila Matos,Paula Alexandria A definição mais completa para a dor, é a proposta pela Associação Internacional para o estudo da dor: “uma experiência desagradável a qual nós primariamente associamos como dano tecidual ou

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descrevemos como dano tecidual ou ambos”. Reconhece essa definição que a dor é subjetiva e mais complexa que um elemento sensorial, e a experiência da dor envolvem associações entre elementos da experiência sensorial e o estado aversivo provocado. A atribuição do significado dos eventos sensoriais desagradáveis é a parte intrínseca da experiência da dor, para compreender a dor humana é preciso que além de identificar a natureza física do agente causador, sejam discriminados os fatores psicológicos situacionais que alteram a sua percepção, o que é um evento individual e pessoal, existem várias razões para a dor de dente, entre elas a hipersensibilidade dentinária as causas mais comuns da dor por hipersensibilidade são o bruxismo , abrasão e a erosão, a fratura do dente e a gengivite. Pode haver outras causas, mas a carie é a mais conhecida, diante do trauma que é a dor, encontrado principalmente nos pacientes em relação à odontologia é necessário ações preventivas e intervencionistas.Para eliminar tal trauma os alunos do terceiro semestre, através do projeto interdisciplinar busca pesquisar, para analisar e propor medidas não só curativas, mas principalmente preventivas, para lidar com o trauma da dor de dente. Nem sempre a dor é sinal de cárie ou hipersensibilidade. É necessário visitar o dentista para que ele faça um diagnóstico preciso e escolha o tratamento mais adequado, com o objetivo de eliminar a dor. Podem ser usados analgésicos com potencialidade que dependerá da intensidade e severidade da dor. É mais difícil controlar um episódio do trauma da dor do que prevenir a sua recorrência, e a expectativa de sentir dor gera uma angústia muito grande no paciente. Para diagnosticar um tipo de trauma tem que se analisar e descobrir o porque não se consegue fazer algo com naturalidade, ter medo sem um motivo real aparente, a OMS recomenda uma escada analgésica para alívio da dor que deve ser seguida à risca. Existem ainda alguns mitos que a falta de conhecimento especializado faz perpetuar na prática clínica, contudo o mais importante é o profissional estar aberto a medidas não farmacológicas de analgesia, como relaxamento, meditação, suporte espiritual. Então, as emoções do paciente ante a sensação de dor, tais como ansiedade, medo e depressão, ocorrem da própria dor, como também de outros aspectos do paciente (expectativas, desejos e experiências) e dessa consideração resulta que as condições psicológicas da pessoa podem produzir a percepção da dor ou aumentar sua tolerância à estimulação dolorosa, e quando essa abordagem não é suficiente para se eliminar a percepção da dor assume-se a terapeutica medicamentosa concomitante, pois lidar com traumas pode ser muito difícil, desde que os profissionais estiverem atentos para os aspectos que envolvem a questão do trauma da dor. COMPONENTES BIOQUÍMICOS DA POLPA DENTAL ALMEIDA, Joel; ALVES, Layra; ALVES,Thais; BRANDÂO, Camila; BOULHOSA, Juliana; COHIM, Adrielle; NEPOMUCENO, Ana Vaz; TENÓRIO, Lino. A endodontia é a especialidade que tem como objetivo a preservação do dente por meio de tratamento e controle das alterações da polpa e dos tecidos peri-radiculares. A polpa dental é um tecido conjuntivo que suporta a dentina. Fica situada no centro da coroa e raiz, é dividida em parte coronal (câmara pulpar) e parte radicular (canais do dente). É formada por: • Células - Odontoblastos, fibroblastos (os quais sintetizam o colágeno tipo I e III assim como proteoglicanos), células mesenquimais indiferenciadas, macrófagos e linfócitos; • Substância intercelular amorfa; • Substância intercelular fibrosa; • Pequenos vasos sanguíneos, linfáticos e inervação; A distribuição e a quantidade dos componentes da polpa variam segundo o período de desenvolvimento e do estado funcional da polpa. Substância fundamental é o gel no qual o tecido conjuntivo está inserido. Seu conteúdo é rico em polissacarídeos poliédricos, glicoproteína e os proteoglicanos que sustentam as células e produzem turgor tecidual. Os principais proteoglicanos contidos na polpa são o ácido hialurônico, o sulfato de dermatan, o sulfato de heparan e o sulfato de condroitina. A quantidade de H2O na substancia fundamental da polpa chega a 90%. Por isso, a substância fundamental forma uma massa capaz de proteger a célula e os componentes vasculares do dente. Os sólidos representam apenas 10%, sendo 1% de minerais e 9% de substâncias orgânicas. Entre os minerais destacam-se cloro, sódio, potássio, cálcio, magnésio, carbonato, fosfato, sulfato, enxofre, que , juntamente com a água , mantém os equilíbrios hídrico, eletrolítico, osmótico e acidobásico da

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polpa. Entre as substâncias orgânicas da polpa temos a glicose, o glicogênio, os triglicerideos, o colesterol, os fosfolipídeos em baixas concentrações e as proteínas aparecem em concentrações bem mais elevadas. Dois tipos de proteínas estruturais são encontrados na polpa. O colágeno (elemento essencial das fibras colágenas que, agrupadas em feixes, dão sustentação aos tecidos) e a elastina. Os mastócitos contêm heparina, um anticoagulante, e histamina, um importante mediador da inflamação. As proteínas que constituem a substância fundamental são glicoproteínas neutras e ácidas. As glicoproteinas neutras têm riqueza em ácido siálico e N-acetil-hexosamina, e entre essas glicoproteinas neutras destacamos as albuminas e as imunoglubulinas IgG, IgA, IgD, IgE, IgM, que constituem anticorpos importantes na defesa da polpa dentária. PULPOTOMIA EM DENTES DECÍDUOS Francisco Xavier; Nayara Alves Brandão; Thais Cavalcanti; Vanessa Viana; Viviane Pinto; Anderson Maciel; Álvaro D’Nunes. O presente trabalho tem como objetivo abordar diferentes técnicas de pulpotomia em dentes decíduos. A pulpotomia é a remoção da polpa coronária, e restos de tecidos no assoalho da câmara pulpar, seguida do uso de medicamentos com finalidade de manter a polpa radicular em condições de saúde, permitindo assim o processo biológico de reabsorção radicular. Indica-se a pulpotomia em dentes com vitalidade pulpar e com menos de dois terços de reabsorção radicular, sem lesão na região de furca nos dentes posteriores e apical dos anteriores. É contra – indicado em situação de grande destruição, ou que apresentem sintomas de dor espontânea, abscesso ou fístula, e com perda óssea. Caso ocorra sangramento excessivo e persistente no local da remoção da polpa coronária, não será indicada a pulpotomia. Na literatura existem varias técnicas que utilizam diferentes medicamentos em caso de pulpotomia de dentes decíduos, apresentando suas vantagens e desvantagens. Deve-se ter cuidado na seleção e no uso do material a ser colocado sobre o tecido conjuntivo de polpa dentária, pois a difusão destes medicamentos pode causar danos à região e a manutenção da vitalidade pulpar, especialmente quando as drogas selecionadas são irritantes. Entre os medicamentos que o clínico pode lançar mão após a pulpotomia estão o hidróxido de cálcio, formocresol, o gluteraldeido e a pasta Guedes – Pinto. Desta forma o trabalho vem mostrar a importância da condição da polpa na indicação do tratamento endodôntico, lançando mão da técnica pulpotomia, para manutenção desses dentes no arco dentário, visto que é a base fundamental para a correta oclusão da dentição permanente. LESAO ENDO-PERIO RIOS, M, A; FRANCO, A. S. C.; COSTA, A. E. B. B.; SANTOS, F.F.; VIEIRA, C. O.; ANDIÓN, R,A.; PINHEIRO, C. S. A ocorrência concomitante de lesões de origem endodôntica e periodontal, salienta a necessidade de ambas as especialidades trabalharem juntas na condução de procedimentos terapêuticos que permitam o estado de equilíbrio do dente no arco. Assim sendo, nas lesões combinadas onde manifestações patológicas periodontais e pulpares coexistem e são fatores etiológicos, podem contribuir para o início e ainda perpetuação da lesão. Condições patológicas como a presença de cárie, sulcos congênitos, perfurações, trincas e fraturas podem servir como ponte de contaminação do tecido pulpar. Quando a superfície radicular é afetada pela doença periodontal, há indução a formação de alterações inflamatórias, chegando a necrose pulpar. Alterações no periodonto marginal, à partir de alterações pulpares são favorecidas pelas vias de comunicação biológica entre o complexo pulpar e periodontal. Essas cominicações são múltiplas, contudo o forame apical é a principal via de comunicação. Outras rotas de comunicação entre a polpa e o periodonto, são os canais laterais, acessórios, secundários, foraminais apicais e os túbulos dentinários. Esse trabalho tem como objetivo ilustrar um diagnóstico diferencial para esse tipo de lesão, baseada na compreensão das relações patológicas entre a polpa e o periodonto, da etiopatogenia de ambas as

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lesões, da inter-relação das duas patologias, sua forma de manifestação e suas possibilidades terapêuticas. DRENAGEM DE ABSCESSO PERIAPICAL: TÉCNICA E CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS LUCIANA KOSER; JANILEA MAMEDIO; JACIRA SODRÉ; ROMULO ALEX; TIAGO FABRO; ANGELO DOUGLAS NUNES; LIVIA SALES. O abscesso periapical é um processo infeccioso agudo freqüente dentre as urgências odontológicas, tendo como seu agente etiológico bactérias que colonizam o sistema de canais radiculares, liberando enzimas, exotoxinas e produtos metabólicos. As suas características clinicas são: dor, evolução rápida, pulsação, tumefação no fundo do vestíbulo, mobilidade dental, sensibilidade extrema à percussão e à palpação. Pode-se caracterizar radiologicamente por um ligeiro espessamento da lâmina dura na região apical, podendo apresentar área rarefeita difusa. O seu tratamento é feito através da drenagem, que a mesma pode ser feita por via: canal, ligamento periodontal e incisão. A depender da condição sistêmica devemos entrar com antibioticoterapia e analgésicos. O objetivo deste trabalho é demonstrar a técnica e o tratamento, diferenciando à drenagem extra-oral, da intra-oral discutindo as condutas pós-operatórios. ALTERAÇÕES PULPARES EM IDOSOS Ana Carla Rios; Aline Bonaspeti; Gabriel Borges; Lorena Queiroz; Ludmilla Moraes; Taíse Poleana; Tiago Pires; Tarsio Sampaio. Com o envelhecimento da população mundial, observa-se um aumento acentuado da procura de idosos por tratamentos odontológicos estéticos e funcionais almejando uma melhor qualidade de vida, no entanto grande parte dos profissionais não está capacitada para atender as necessidades das pessoas idosas. Ao longo da vida mudanças são observadas no complexo dentino-pulpar. A dentina torna-se mais esclerótica e menos elástica, com mineralização gradual da dentina peritubular, podendo resultar em completa obliteração dos túbulos dentinários. A deposição gradativa de dentina secundária e reparadora resulta no escurecimento gradual da coroa dental, caracterizando os dentes mais escuros na terceira idade. Os canais radiculares sofrem um estreitamento generalizado ao longo de sua extensão, porém, sua obliteração total é rara. Em decorrência de processos cariosos ou traumáticos por toda a permanência do dente na cavidade bucal, verifica-se redução do volume da câmara pulpar e maior incidência de calcificações pulpares em indivíduos com mais de 60 anos de idade. Outra característica da polpa envelhecida é a diminuição no número e tamanho das células, no número de vasos sangüíneos, associado a um aumento de fibras colágenas. Diante destas características, a polpa dentária em idosos torna-se mais suscetível a dano irreversível. Frente à importância clínica dessas alterações no momento da escolha do método de tratamento, este trabalho tem o objetivo de discutir a conduta clínica nos procedimentos odontológicos com vistas à preservação da vitalidade pulpar em indivíduos idosos. PROTEÇÕES PULPARES PARA RESTAURAÇÕES EXTENSAS DE AMÁLGAMA BACELAR, A; SEGUNDO, J. E.; VICENTE, N.; DIAS, C.; GRAZIELLE, I.; FERREIRA, P.; COSTA, D.; TEIXEIRA, T. A dentística é uma especialidade que objetiva preservar e devolver a forma, função e estética aos dentes. Ao restaurar um dente o cirurgião dentista deve preparar o remanescente de forma que receba uma restauração capaz de resistir aos rigores do meio bucal, e que seja biocompatível com os tecidos pulpares. Por isso o presente trabalho tem como objetivo ilustrar, através de macromodelos, alguns materiais utilizados para a proteção do complexo dentina-polpa, quando se faz necessário a utilização de uma extensa restauração de amálgama.

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O USO DE FÁRMACOS NO CONTROLE DA DOR PULPAR Leonardo Provedel; Adriane Mensitieri; Glaucia Fernanda; Fernanda West; Francisco Junior; Lucas Mesquita; Paulo Victor Ribeiro; Tatiana Neves. A dor é um problema comum a todas as áreas da odontologia . A causa mais comum de queixas sobre dores orofaciais envolve o elemento dental. Quase sempre a dor de origem dental é de caráter inflamatório agudo e quando se instala, praticamente obriga o paciente a procurar um profissional. A explicação atual mais aceita para os mecanismos da dor inflamatória aguda, é que ela resulta da ação de mediadores químicos endógenos, liberados pelos tecidos lesados ou inflamados. Usualmente esta dor é de origem nos tecidos pulpares e estruturas periodontais comprometidas por uma inflamação local. Nas pulpites reversíveis a dor é caracterizada por ser breve, provocada, somente se manifestando através de estímulos que em contato com o dente determina uma resposta inflamatória pulpar. Nas pulpites irreversíveis a dor é quase sempre prolongada, provocada por estímulos ou ocorrendo espontaneamente. O tratamento da dor pulpar se resume na identificação da causa e a indicação de procedimentos clínicos pertinentes e como terapêutica sintomática de suporte utilizar-se medicamentos analgésicos não opióides (AINES – Analgésicos e antiinflamatórios não esteroidal, Acetaminofeno, Tramadol), os opióides e algumas situações, as associações de opióides com os não opióides. Nosso trabalho tem como finalidade mostrar em forma de mesa demonstrativa a ação dos fármacos mais usados no tratamento da dor pulpar e baseado no resultado de uma pesquisa onde realizamos questionamentos para 50 endodontistas de Salvador e região metropolitana sobre quais fármacos são utilizados por eles o controle da dor pulpar e o porque da escolha desse medicamento. Baseado nessas informações foi realizado uma análise crítica sobre o conhecimento farmacológico dos profissionais e sua aplicabilidade clínica. MÉTODOS DE PREVENÇÃO DA CÁRIE DENTAL. PITTA, A.; CARMO, J. B.; GOMES, A. C.; GOMES, L. D.; MAIA, S. S.; MARTINEZ, L.; NASCIMENTO, H. L.; SOARES, D. B. Apesar de ter sua incidência notoriamente reduzida, ao longo dos anos, a cárie ainda acomete muitas pessoas no mundo inteiro, principalmente em países em desenvolvimento, e a maior arma contra essa doença, que se consagrou como um problema de saúde pública, de grandes proporções numéricas, está na prevenção. Os métodos mais abrangentes no controle de cárie são: o controle mecânico de cárie, o uso do flúor e a promoção de saúde bucal. A redução do número de cárie na população de um modo geral tem sido atribuída ao uso de produtos fluoretados, nas suas formas auto-aplicáveis, que atingem uma maior camada da população, pois está incluída em produtos que fazem parte do dia-a-dia das pessoas, como por exemplo, o creme dental, a água fluoretada, o sal fluoretados, etc. O controle mecânico da placa e o uso do flúor são métodos mais eficientes na prevenção e controle da cárie, porém, o caminho mais eficaz nessa prevenção é a promoção de educação em saúde, pois pra introduzir qualquer método, é preciso que haja uma consciência da necessidade dos hábitos saudáveis e preventivos. PATOLOGIA PULPAR Agata Cristian Albuquerque; Gabriel Cunha; Graziela Santos de Oliveira; Ila Martins Almeida; Jucielli Martins Almeida; Maricélia Bonfim Côrtes; Sibeli Almeida; Márcio Campos Localizada na cavidade pulpar, a polpa dentária é caracterizada como tecido mole do órgão dentário ou tecido conjuntivo frouxo, que tem abundantes vasos sangüíneos, linfáticos, nervos mielínicos e amielínicos e células indiferenciadas do tecido conjuntivo. A polpa dentária pode sofrer alterações comprometendo a cavidade bucal, que vai depender da intensidade da patologia e da etiologia que as desencadearam, como agressões do tipo: 1) biológica, representada por microrganismo; 2) física, representada pelo calor (mais comum nos dentes com restaurações metálicas) , por ações mecânicas de brocas, por trauma e por pressão exercida durante a moldagem, e; 3) química, por ação de

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seladores temporários, materiais restauradores definitivos, ataque ácido e dessecantes e desinfetantes de cavidade. A cárie dentária é considerada a principal fonte de agressão à polpa, mas ocasionalmente há invasão bacteriana na ausência de cárie, como nos casos de fratura dentária que expõe o tecido frouxo a líquidos e microrganismos bucais, ou em conseqüência de uma bacteremia (presença de bactérias na corrente sanguínea). As patologias de natureza inflamatória são classificadas simplesmente em pulpite aguda e pulpite crônica, podendo haver outras subclassificações dependendo da extensão do envolvimento pulpar ou pela presença e ausência de uma comunicação direta entre a polpa e o meio bucal. De acordo com a primeira subclassificação a pulpite pode ser parcial ou focal – se ocorrer limitação a uma parte da polpa – e total ou generalizada – caso a maior parte desta seja afetada. Já na segunda classificação a pulpite aberta acontece quando há uma comunicação óbvia entre a polpa e a cavidade bucal, caso isso não ocorra é denominada pulpite fechada. A pulpite aguda acontece quando ocorre a morte pulpar em um curto lapso de tempo. A crônica é diagnosticada quando os fenômenos inflamatórios instalam-se com lentidão e tardiamente ocorre a morte da polpa. Este trabalho tem como objetivo apresentar em mesa demonstrativa o curso da patologia pulpar em diferentes estágios, mostrando alguns diagnósticos e tratamentos para cada uma das patologias referentes à polpa dentária. ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA POLPA ENVELHECIDA EUGÊNIO LEITE; MARIA AMÉLIA BASANEZ TEIXEIRA DA SILVA; MARIANA LIMA DE CARVALHO; MIRELLA LOMANTO; MAURÍCIO MOURA; DJAN LACERDA; THARCÍSIO MENDONÇA; RODOLFO FÉLIX. O envelhecimento pulpar decorre da perda da celularidade pulpar resultante do fechamento gradual com a idade do forame apical, que reduz a nutrição celular, causando hialinização, fibrosamento e estabelecimento de nódulos pulpares. Estão associados ao envelhecimento pulpar precoce: os desgastes dentários, abfração, procedimentos restauradores, estéticos e cáries dentárias. Os pequenos traumatismos podem diminuir parcial e transitoriamente a nutrição pulpar e contribuir para o envelhecimento pulpar precoce. O tecido pulpar, como os outros tecidos do corpo, sofre alterações com a idade. Algumas dessas alterações são naturais, enquanto outras ocorrem como resultado de injúrias ao complexo dentino-polpa. A alteração mais peculiar é a diminuição do volume da câmara pulpar e das cavidades radiculares através da deposição continuada de dentina. Tal restrição continuada no volume pulpar pode causar redução do suprimento vascular da polpa. Observa – se um aumento simultâneo no número e espessura das fibras colágenas. Em virtude de alterações estruturais e químicas, a remodelação das fibras colágenas torna-se mais difícil, provocando o acúmulo de colágeno. É importante salientar que o aumento da fibrose no tecido pulpar não resulta da formação contínua do colágeno, e sim, da persistência de bainhas de tecido conjuntivo em um espaço cada vez mais reduzido. Observa-se, também, a diminuição em tamanho e número dos odontoblastos, especialmente sobre as áreas de bifurcação e trifurcação de dentes multirradiculares. No tecido pulpar senil há redução no suprimento vascular, às células reduzem em número à medida que aumenta o número e espessura das fibras colágenas. A degeneração de axônios mielinizados e amielinizados condizentes com a diminuição da sensibilidade e a formação de células pulpares também figuram como alterações pulpares comuns com o aumento da idade. ANATOMIA DA CÂMARA PULPAR ALMEIDA JUNIOR,. E.; DEUS, A. P.; FERREIRA, C.; ALVES, C.; DANTAS, E.; BRANCO, F. C.; VELAME, K.; COSTA, L. R. R. A câmara pulpar é um espaço no interior da coroa dental que se prolonga até o bulbo radicular dos dentes posteriores e aloja a polpa coronária que possui parede oclusal que é a parte da dentina que limita a câmara pulpar apresentando saliências e depressões; parede cervical que é paralela a oclusal

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com presença de superfície convexa, lisa e polida; parede mesial, distal, vestibular e lingual correspondem a dentina da câmara pulpar localizada adjacentes as faces da coroa dental. Desta maneira, a forma da coroa dental. Nos incisivos centrais superiores sua câmara pulpar se achatam no sentido vestibulolingual e alargam mesiodistalmente. Os centrais e laterais inferiores são semelhantes aos homólogos superiores, mas com dimensões menores, já os laterais superiores considerando o volume total das coroas, é proporcionalmente maior que a do incisivo central. Os caninos superiores e inferiores têm câmara ampla no sentido vestíbulo lingual, no limite da união com o canal radicular, verificando constrição mesiodistal. O primeiro pré-molar superior apresenta forma ovóide, irregular e achatada no sentido mesiodistal. O teto tem duas reentrâncias, com a vestibular mais pronunciada. O assoalho formado sugere a presença de mais de um canal. O segundo pré-molar superior é semelhante ao primeiro, porém com dimensões maiores e prolongamentos que alojam os cornos pulpares dimensões parecidas. O primeiro pré-molar superior possui câmara pulpar irregularmente cúbica, achatamento mesiodistal,com tendência à conformação triangular a medida que se aproxima do assoalho e a parede oclusal oferece tantas reentrâncias quanto são as cúspides e paredes laterais convexas, tendo assoalho triangular. Já o inferior apresenta câmara pulpar aproximadamente cubóide, porém tendenciando a forma triangular. Com o conhecimento anatômicos, estruturais e envolvimento da etiologia das doenças pulpares em conjunto com diagnóstico clinico e a anamnese, possibilita o estabelecimento de um diagnóstico mais preciso. ANATOMIA DA CÂMARA PULPAR Erasmo De Almeida Junior; Marili De Moura; Diane Rios Freire; Andrea Consuelo Batista; Maria Ester Queiroz; Pablo. A câmara pulpar é o espaço situado no centro da coroa dental e prolonga-se até o bulbo radicular dos dentes posteriores, assim como toda a cavidade pulpar, segue em proporções menores uma anatomia similar ao próprio dente, logo, a forma da câmara pulpar varia de acordo com a coroa do dente. A câmara pulpar em dentes molares é dilatada tendendo a cúbica, e possui seis paredes. As paredes da câmara pulpar recebem respectivamente os mesmos nomes das faces do dente com exceção das paredes correspondentes as faces oclusal e cervical. A correspondente a oclusal recebe o nome de teto, tanto em dentes inferiores quanto superiores. No teto existem reentrâncias sob cada cúspide, que são preenchidas pelos cornos pulpares. Os cornos são mais alongados na mesial que na distal, e proporcionais às cúspides. A parede correspondente à cervical é chamada de soalho e situa-se além do colo, já interior ao bulbo radicular. Há reentrâncias afuniladas em seus ângulos correspondentes as entradas dos canais radiculares. A câmara pulpar dos incisivos em comparação a dos molares é bem diferenciada, uma vez que a anatomia da câmara pulpar varia de acordo com a forma da coroa. Nos incisivos a câmara é semelhante a uma cunha, pois o teto é como uma aresta reentrante, em correspondência à borda incisal dos dentes. Nos caninos o teto possui a forma de uma ponta arredondada. Em dentes anteriores e pré-molares não existe um limite entre câmara pulpar e canal radicular, pois ambos os espaços continuam-se reciprocamente, sem transição. A exceção acontece no primeiro pré-molar superior que, por possuir dois canais, apresenta um soalho bem caracterizado. Se a polpa sofrer dano irreparável o dente pode ser conservado endodônticamente, que consiste em abri-lo até a cavidade pulpar e remover a polpa, total ou parcialmente, e obturar a cavidade. PRINCÍPIOS BIOLÓGICOS EM PREPAROS EM DENTES COM FINALIDADE PROTÉTICA OLIVA, E. A.; COSTA, C. M. N.; COSTA, I. O.; TAVARES, J. G. D.; BOMFIM, L.; SOARES, L. C. B.; MOTTA, J. L. O sucesso do tratamento com prótese fixa é determinado através de três critérios: longevidade da prótese, saúde pulpar e genvival dos dentes envolvidos e satisfação do paciente. O preparo dental não deve ser indicado sem que o profissional saiba quando incicá-lo e como executá-lo, buscando

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preencher os princípios fundamentais para conseguir preparos corretos, tais prncípios são: mecânicos, biológicos e estéticos. Os princípios biológicos estão ligados à biologia do dente, polpa e periodonto, onde verifica se a condição do dente a ser preparado. O profissional deve estar sempre preocupado em preservar a vitalidade do órgão pulpar, pois o potencial de irritação pulpar nesse tipo de preparo depende de fatores, como o calor gerado durante a técnica de preparo, qualidade das brocas e turbina, quantidade de dentina remanescente, permeabilidade dentinária, reação exotérmica dos materiais empregados e grau de infiltração quando da confecção das coroas provisórias. O desgaste excessivo está diretamente relacionado à retenção e saúde pulpar, pois além de diminuir a área preparadas prejudicando a retenção da prótese e a resistência do remanescente dentário, pode trazer danos irreversíveis à polpa, como infiltração e sensibilidade. Para obter a preservação da saúde periodontal, é necessário dar forma, contorno e localização da margem cervical do preparo e que o paciente tenha uma higiene oral favorável e adequado ao tratamento. Quanto ao término cervical, a sua melhor localização é aquela em que o profissional pode controlar todos os procedimentos clínicos e o paciente tem condições efetivas para higienização. É vital que o preparo estenda-se o mínimo dentro do sulco gengival por razões estéticas e suficiente para esconder a cinta metálica da coroa, sem alterar a biologia do tecido gengival. A extensão cervical dos dentes a serem preparados pode variar de 2mm aquém da gengiva marginal livre até 1mm no interior do sulco. O término cervical deve-se localizar 2mm distante do nível gengival, pois o tecido gengival estaria em permanente contato com o próprio dente. Deve-se estar atento quanto aos dentes pilares, com relação a sua posição no arco, inclinação, inserção óssea (mobilidade), tamanho da coroa clínica, se há presença de restaurações, cáries, tratamento endodônticos, e a proximidade das raízes. Portanto, é imprescindível obedecer os princípios biológicos na realização de preparos protéticos, fornecendo assim, maior conforto e satisfação ao paciente. NOVOS ADESIVOS E A POLPA Márcia Sepulveda Noya; Amélia Carvalho; Fernanda Trevisan; Geórgia Costa; Juliana Soares; Marilia Assad; Roseane Araújo. A polpa dentária é um tecido conjuntivo altamente diferenciado, ricamente inervado, vascularizado e responsável pela vitalidade do dente. A principal característica da polpa dentária é produzir dentina, além de possuir funções nutritiva, sensitiva e defensiva. Quando a polpa é sujeita a injurias ou irritações mecânicas, térmicas ou bacterianas, desencadeia uma reação efetiva de defesa. Sempre que houver perda de substância, quer seja por cárie, fraturas, erosão ou abrasão é necessário que a vitalidade do complexo dentino/pulpar seja preservada por meio de adequada proteção dentinária ou pulpar, a fim de manter ou recuperar a vitalidade desses órgãos. Atualmente com o aumento do número de produtos, diversidade de técnicas e mecanismos de aplicação, é possível realizar uma adequada proteção do complexo dentino/pulpar. Dentre estes produtos pode-se citar os sistemas adesivos. A alta tecnologia empregada na fabricação aliada a evolução de novos conceitos científicos,têm proporcionado uma revolução á pratica restauradora. A adesão ao esmalte através da técnica do condicionamento ácido já encontra-se bastante consolidada em relação a sua. A grande questão, sempre fator de controvérsias, é o condicionamento da dentina e suas conseqüências. Alguns estudos recentes apontam que quando estes sistemas são aplicados em cavidades muito profundas podem causar irritação pulpar. Segundo MANDARINO, Fernando em 2003 acredita que a invasão de microrganismos para dentro da câmara pulpar é a maior causa da necrose da polpa, e não os materiais restauradores para restaurar os preparos cavitários. Este trabalho tem como objetivo abordar os principais aspectos com relação aos sistemas adesivos e sua relação com o complexo dentino-pulpar. ASPECTOS PSICOLÓGICOS DA DOR DE ORIGEM DENTÁRIA EMBIRUSSU, CLÁUDIO; JORDAN*, MARIA ISABEL,DOURADO, DAVI,CAPONI, GIOVANNI,BASTOS, NATHANNA LUISA,SENA, WAGNER,NOVAES, MARINA O objetivo principal deste trabalho é evidenciar a ligação existente entre a dor de origem pulpar e os

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aspectos psicológicos do paciente, chamando a atenção dos futuros profissionais da odontologia para a consideração dos mesmos em seus procedimentos, utilizando para isso a metodologia de revisão bibliográfica. Os aspectos psicológicos da dor são inerentes à relação do profissional de odontologia com o paciente que relata sua dor. A dor de origem pulpar e mais especificamente a dor provocada pela pulpite aguda são consideradas excruciantes e, no entanto, de ocorrência comum na população geral. Tratar um paciente com dor requer vários conhecimentos que abrangem desde sua fisiologia até suas conseqüências comportamentais, incluindo não só os comportamentos do paciente, mas também suas emoções, sentimentos e crenças a respeito da sua dor. Atualmente são aceitas 4 dimensões psicológicas na experiência frente à dor: nocicepção, percepção, sofrimento e comportamento provocado pela dor. Na percepção da dor está incluída, portanto a experiência anterior do indivíduo na modulação da dor, e o contexto no qual se deu a experiência dolorosa irá se refletir na dor percebida. A ansiedade e o medo no consultório odontológico apresentam-se como componentes emocionais da dor, podendo derivar de experiências passadas recentes ou distantes, ou mesmo da antecipação de uma situação concreta ou imaginária. A ansiedade e o medo relacionados ao atendimento odontológico muitas vezes têm origem em uma história prévia de atendimento traumatizante, com freqüência ocorrida na infância. A dor é apontada como um dos principais motivos de consulta odontológica entre adultos. Pode-se concluir a relevância do tema frente à sua inextrincável ligação com o cotidiano da prática odontológica, e o elevado grau de responsabilidade do profissional da odontologia no bem-estar psicológico do seu paciente. PAPEL DO SUS NA PREVENÇÃO DA DOENÇA CÁRIE CARDOSO, A. C. C.; AGUIAR FILHO, E.; RIBEIRO, J. B. O objetivo desse trabalho é descrever a importância do trabalho dos dentistas que atuam no PSF(Programa Saúde da Família) na prevenção da doença cárie, que tipo de recursos eles utilizam, a importância desse trabalho para melhoria da qualidade de vida da população, e a qual mudança social isso leva. Resumo O SUS é composto por uma equipe Multidisciplinar cada qual, com um papel importante a ser comprido. O papel que o SUS compre na prevenção da doença cárie é desenvolvido pelo cirurgião-dentista se voltando para o planejamento de políticas publicam saudáveis e o desenvolvimento de ações de vigilância de saúde da coletividade. As políticas publicas são um conjunto de idéias ao qual se faz um planejamento para melhoria do ambiente, o tornando mais saudável, dando uma equidade nos serviços, e o tornando mais acessível a população.Entre umas das políticas de saúde bucal mais importantes estão o controle da dieta, que traz diversas doenças sistêmicas e bucais, a higiene bucal, ao qual bem feita previne das doenças, campanhas contra o tabagismo, o acesso aos serviços de saúde e uso do flúor. A vigilância são as ações desenvolvidas de atenção a comunidade a quem se trabalha, a vigilância pode ser a saúde geral da comunidade como aonde mora, o saneamento básico desses locais, para o controle de infecção, contando sempre com toda a equipe multidisciplinar, que trabalha no SUS, cada um tendo uma parte de conhecimento para um melhor controle. Vigilância nos serviços odontológicos a limpeza local dos ambientes de trabalho do cirurgião dentista bem como a esterilização do seu material, controlando melhor as infecções. A vigilância dos produtos fluretados como a água, produtos alimentícios e as pastas de dente. Vigilância a resíduos tóxicos de consultório como o mercúrio do amalgama e os matérias descartáveis de procedimentos. E a vigilância Epidemiológica a cárie dental e doenças periodontais. PROCEDIMENTOS LEGAIS APÓS FRATURA DE INSTRUMENTO ENDODÔNTICO Christianne Almeida; BRANDÃO, L.; GRAÇA, M.; MOURA, M. C.; PAULO, T. F. C.; REIS, J. B. O,; SCAVELLO, A. A fratura de instrumentos no interior de canais radiculares é um acidente que pode levar ao insucesso de um tratamento endodôntico devido ao aumento da dificuldade de se obturar o canal.A solução Ideal é a retirada dos fragmentos porém, as vezes, chega a ser impossível.Várias são as

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técnicas utilizadas com este objetivo,Sendo assim, devemos pesquisar, quando possível, o motivo da fratura o que permitirá traçar os caminhos para o melhor tratamento. Age negligentemente o dentista que não se precaveu em evitar a fratura de uma lima no canal de um dente e aquele que não realiza o tratamento correto após a fratura do instrumento endodôntico TRATAMENTO DAS LESÕES ENDO-PERIO RIOS, M. A.; ABRAM, S.; ARRUDA. C. C.; FERNANDES, R. C. A.; LIMA , R.; PINHO, B. A.; SEGUNDO, E. R. S.; XAVIER, G. V. O fato de o periodonto ser anatomicamente intercalado à polpa dental através da foramina apical e dos canais laterais cria vias de acesso para troca de agentes nocivos entre os dois tecidos quando um deles ou ambos são afetados. Não apenas interações podem ocorrer entre o periodonto e a polpa, como da mesma forma podem agravar lesões existentes, podendo representar para o clínico um desafio em determinar a causa direta da condição inflamatória no periodonto. O tratamento de lesões endodônticas e periodontais combinadas não diferem do tratamento dado quando os dois distúrbios ocorrem separadamente. A parte da lesão sustentada pela a infecção do canal radicular pode geralmente ser resolvida depois do tratamento endodôntico apropriado. A parte da lesão causada pela infecção da placa também pode ser resolvida após terapia periodontal, embora se espere pequena ou nenhuma regeneração do aparelho de inserção. É importante compreender que clinicamente não é possível determinar a extensão que ou outro dos dois distúrbios tenha afetado os dois tecidos de suporte. Entretanto a estratégia para o tratamento deve ser direcionada para a infecção pulpar e para o debridamento e a desinfecção do sistema de canal radicular. A segunda fase inclui um período de observação através do qual a extensão da cura periodontal, resultante da profundidade de sondagem pode geralmente ser esperada dentro de duas semanas, enquanto a regeneração óssea pode necessitar vários meses antes que possa ser detectada radiograficamente. Por conseguinte, terapia periodontal, incluindo raspagem profunda com ou sem cirurgia periodontal, deve ser adiada até que o resultado do tratamento endodôntico possa ser avaliado. Este trabalho visa demonstrar, através de um pôster, as diversas estratégias de tratamento dos envolvimentos endo-periodontais frente aos fatores etiológicos e os diagnósticos prováveis. EMBRIOLOGIA DA POLPA DENTAL Lívia Prates Soares; Ramon Esperidião; Flávio Meneses; Alana Pereira; Rafael Vinícios; Nadia Tonussi; Janir Queiroga; Jamile San Martin. Uma demonstração esquemática A polpa dentária é um tecido conjuntivo especializado, localizado no interior do órgão dentário, que está interligada de tal modo com o tecido duro que a enclausura (a dentina) que é comum os especialistas a designarem de complexo dentina-polpa. Ela é constituída por um tecido colaginoso frouxo; que embebe artérias, veias, nervos, células de defesa, fibroblastos, odontoblastos e células embrionárias, e sua função primordial é tornar órgão dentário reativo a estímulos, agressões e mudanças de temperatura. O desenvolvimento da polpa é um processo gradual com variações individuais; assim sendo que não é possível estabelecer uma época específica para seu início. O desenvolvimento também varia com a unidade dentaria em causa. Todavia, em cada germe dental o desenvolvimento da polpa ocorre depois do crescimento da lâmina dentária para dentro do tecido conjuntivo e da formação do órgão dental. Durante a invaginação da lâmina dentária no tecido conjuntivo ocorre uma concentração das células mesenquimatosas, conhecida como papila dental, diretamente abaixo do órgão dental. A papila dental torna-se nitidamente evidente por volta da oitava semana embrionária nos dentes decíduos anteriores, evidenciando-se mais tarde nos dentes posteriores e, ainda mais tarde, nos dentes permanentes. A dentina é um produto da polpa, e a polpa, por meio dos prolongamentos ododntobláticos, é parte integrante da dentina. Devido às funções sensorial, de nutrição e de defesa, torna-se fundamental o entendimento de formação da polpa dental e sua relação a Histopatologia.

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ADESIVOS ATUAIS E A POLPA DENTAL Márcia Noya; Nadielle Silva; Priscila Alencar; Jorge Lopes Neto; Mário César; Juliane Oliveira; Bruno Amaral; Emanuele Magalhães. Adesão é o estado no qual duas superfícies se unem por forças interfaciais, as quais consistem de forças químicas ou mecânicas. Os sistemas adesivos mais utilizados ultimamente são os que possuem uma demonstrada capacidade de união a múltiplos substratos a fim de unir o material restaurador ao dente. O advento de sistemas adesivos que se aderem à estrutura dentária sem necessidade de retenção mecânica adicional tem proporcionado uma revolução à prática restauradora, tanto pela abordagem extremamente conservadora que eles caracterizam quanto pela sua complexidade química e variedade de produtos disponíveis comercialmente. A evolução dos adesivos foi marcada por vários estágios significantes, dentre eles os mais contundentes foram a quarta e a quinta geração, onde o condicionamento ácido conseguiu realmente se destacar. A polpa dental é responsável pela vitalidade do dente, sendo ele um tecido conjuntivo frouxo especializado, inervado e altamente vascularizado. A polpa possui duas funções: reparadora (produção de dentina) e protetora. Ao nível pulpar ocorrem modificações em resposta a estímulos externos, sendo representadas pelo aumento do fluxo sanguíneo e pela mobilização das células de defesa da polpa. Numa exposição de tecido pulpar, a proteção direta consiste na aplicação de um agente protetor, a fim de promover o restabelecimento da polpa e protegê-la de irritação adicional, mantendo a sua vitalidade, bem como para estimular o desenvolvimento de nova dentina. Os adesivos dentários são indicados como agente vedador dos túbulos dentinários na exposição de colo, agente vedador do túbulos e de união das restaurações de resinas compostas de uso direto ao dente, agente vedador dos túbulos de união da estrutura dentária e do substrato protetor com a resina composta de uso direto, isolante de superfície nas sensibilidades pós-operatórias, devido às correntes galvânicas nas restaurações metálicas. USO DA LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DA SENSIBILIDADE PULPAR LIMA, L. M.; OLIVEIRA, R. ; MOTTA, V. ; PINTO, G; MAIA, H. C. A hipersensibilidade dentinária é um problema que atinge atualmente grande parte da população. Além de causar desconforto bucal, gera uma série de inconvenientes na vida psicosocial do indivíduo. O tratamento eficaz da sensibilidade dentinária tem sido motivo de várias pesquisas na odontologia durante os últimos anos, e sem dúvida alguma, com o advento do uso do laser na odontologia tem-se uma nova opção de tratamento. Sensibilidade e terapia a laser: A hipersensibilidade dentinária é resultado da ativação das fibras sensitivas (Delta A) presentes na zona periférica pulpar associada as coroas dos odontoblastos. Estas fibras são ativadas a partir da movimentação do fluido dentinário. Laser cirúrgico: Diversos autores já mostraram a efetividade dos lasers cirúrgicos no selamento dentinário. Baseando-se em várias pesquisas, desenvolveram-se técnicas de obliteração dos canalículos dentinários expostos , promovendo um selamento, que funciona como um tamponamento, isolando a superfície externa do dente do meio intradental (polpa); evitando assim, que, prolongamentos de odontoblastos continuem expostos , evitando assim a sensibilidade dental. Laser não cirúrgico: Após a utilização dos lasers não cirúrgicos há uma diminuição da dor. Observando aumento de beta endorfina no líquor céfalo raquidiano; mostrando a produção de endorfinas, um mecanismo natural de analgesia. Num segundo momento as propriedades antinflamatórias do laser atuariam, resultando numa reparação pulpar mais eficaz. Foi evidenciado neoformação dentinária, e reação inflamatória das polpas tratadas com laser eram de menor intensidade do que as não tratadas com laser. Esse laser pode ser utilizado no tratamento da inflamação, na regeneração tecidual, em analgesias, na neoformação de dentina secundária através de estimulação dos odontoblastos estimulando o mecanismo natural de defesa através da estimulação de macrófagos e granulócitos . REPARO DO COTO PERIODONTAL APÓS TRATAMENTO ENDODÔNTICO

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CARVALHO.F,; SILVA.T.H.S*; LIMA.A.R, LIMA.C.R, SANTOS.A.J.P, SOARES.T Histologicamente o canal radicular é constituído pelo canal dentinário, que corresponde ao campo de ação do endodontista e abriga o tecido pulpar e pelo canal cementário, que abriga um tecido conjuntivo maduro sem odontoblastos e já pertencente à região periapical, denominado de coto periodontal. O objetivo de um tratamento endodôntico é a mineralização ao nível foraminal, o selamento biológico. Essa reparação se realiza as expensas do cemento que recobre o próprio canal cementário, além dos elementos celulares e vasculares pertencentes ao coto periodontal. Após a remoção da polpa uma reação inflamatória inicial ocorre na região do coto periodontal, que após 48 horas diminui, dando lugar a fibroblastos jovens e outras células que iniciam a deposição do tecido de granulação. Com o passar do tempo, há uma tentativa de reorganização do periodonto apical com a deposição de um tecido fibroso que aos poucos vai sendo reabsorvido e substituído por uma formação neocementária. Dessa forma, a preservação da vitalidade do coto periodontal durante o tratamento endodôntico em casos de biopulpectomias, pelo uso de soluções irrigadoras, medicamentos tópicos entre sessões e materiais obturadores pouco agressivos, constitui a chave do sucesso na reparação apical e periapical. Nos casos de necrose pulpar e lesão periapical crônica, o tecido necrótico está presente em toda extensão do canal radicular, não existe vitalidade do coto periodontal. Assim sendo, a reparação apical só se inicia após o combate a infecção do canal radicular, com o uso de substâncias químicas e medicamentos tópicos entre sessões bactericidas, e à obturação do mesmo. Uma vez que a região periapical possui alto metabolismo, o processo de reparo ocorre possibilitando a formação de tecido cementóide e osteóide. Pelo exposto, acredita-se ser o reparo após tratamento endodôntico peculiar à atividade biológica de cada paciente, porém o profissional deve atentar para todos os possíveis fatores que possam contribuir para uma maior porcentagem de sucesso clínico e radiográfico. PO 09 - ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS PULPARES FRENTE A DOENÇA CÁRIE Clarissa Gurgel; Glaubert Oliveira,Joel Vieira ,Luiz Eduardo Matos,Marcio Fagundes,Marcos Paulo Matos A cárie é uma infecto-contagiosa que promove uma destruição localizada e progressiva das estruturas mineralizadas do dente e representa a principal causa para as alterações pulpares, especialmente em países onde a prevalência desta doença mostra-se elevada, como é o caso do Brasil. Diversos fatores estão associados no desenvolvimento da cárie dentária, especialmente aqueles relacionados a dieta, higiene e microflora bacteriana. As bactérias que participam do processo cariogênico liberam toxinas capazes de ativar o processo inflamatório, resultando em uma série de alterações patológicas na polpa dentária, as quais variam desde uma pulpite reversível até a necrose pulpar. O objetivo deste trabalho é apresentar e discutir as principais características clínicas e histomorfológicas da polpa dentária frente à doença cárie.

COMBATENDO O TRAUMA DA DOR DE DENTE.

Rosana Brito, Mayana Soares, Neila Matos e Paula Alexandria.

Para compreender a dor humana é preciso que além de identificar a natureza física do agente causador, sejam discriminados os fatores psicológicos situacionais que alteram a sua percepção, o que é um evento individual e pessoal. Existem várias razões para a dor de dente, entre elas a hipersensibilidade dentinária. Em síntese, as causas mais comuns da dor por hipersensibilidade são o bruxismo, abrasão e a erosão, a fratura do dente e a gengivite. Diante do trauma que a dor, encontrado principalmente nos pacientes em relação a odontalgia é necessário ações preventivas e intervencionistas para eliminar tal trauma. Os

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alunos do terceiro semestre, através do projeto interdisciplinar busca pesquisar, para analisar e propor medidas não só curativas, mas principalmente preventivas para lidar com o trauma da dor de dente. Nem sempre a dor é sinal de cárie ou hipersensibilidade. É necessário visitar o dentista para que ele faça um diagnóstico preciso e escolha o tratamento mais adequado,podem ser usados analgésicos com potencialidade que dependerá da intensidade e severidade da dor.Para diagnosticar um tipo de trauma tem que se descobrir o porque não se consegue fazer algo com naturalidade, ter medo sem um motivo real aparente. Existem ainda alguns mitos que a falta de conhecimento especializado faz perpetuar na prática clínica, contudo o mais importante é o profissional estar aberto a medidas não farmacológicas de analgesia, como relaxamento, meditação, suporte espiritual. Então, as emoções do paciente ante a sensação de dor, tais como ansiedade, medo e depressão, ocorrem da própria dor, e dessa consideração resulta que as condições psicológicas da pessoa podem produzir a percepção da dor ou aumentar sua tolerância à estimulação dolorosa, e quando essa abordagem não é suficiente para se eliminar a percepção da dor assume-se a terapeutica medicamentosa concomitante.

TRATAMENTO DA SENSIBILIDADE PULPAR PÓS CLAREAMENTO DENTAL FILFADELFO, M. SODRÉ, B.; RODRIGUES, J.; FRANKLIN, M.; SAMPAIO, D.; XAVIER, E. MASCARENHAS, R.; GONDIN, V.

Clareamento dental: cada vez mais, esse tipo de tratamento estético é requisitado nos consultórios dentários. Estudos revelam que uma entre duas pessoas sofre sensibilidade dental temporária como resultado do tratamento do clareamento dental, seja ele caseiro seja profissional. A diversidade de sistemas clareadores juntamente com suas facilidades de aquisição torna seu uso mais freqüente e indiscrimado na comunidade fazendo com que efeitos colaterais como a sensibilidade dentinária aconteça num número cada vez maior de casos. A sensibilidade provém da exposição dos túbulos dentinarios causada pelo material clareador sendo esta uma etapa normal do tratamento, por isso a necessidade da dosagem correta e da elaboração de diferentes sessões para sua aplicação. A sensibilidade dentária tende a diminuir à medida que o tratamento progride não se tornando um problema que possa impedir aos pacientes de completar o tratamento clareador corretamente. É recomendado que profissionais determinem o tratamento clareador mais apropriado para que essa sensibilidade, assim como outros efeitos paralelos ao clareamento, não aconteça de um modo exarcebado causando danos irreversíveis aos dentes, à polpa ou algum outro elemento do conjunto estomatognático. Este trabalho tem como objetivo demonstrar os efeitos colaterais do tratamento clareador dando ênfase à sensibilidade dentinária pós tratamento clareador, expondo alguns casos ilustrados e orientando a todos quanto ao uso do mesmo.

EMBRIOLOGIA DA POLPA DENTAL Arcélio Riverton Leal Pinto*; Anísio Jorge, Gabriel Vasqeuz, Rhallber Vieira, Marcelo Rocha e Orlanei. O desenvolvimento da polpa é um processo gradual com variações individuais assim sendo não é possível estabelecer uma época específica para o seu inicio. O desenvolvimento também varia com o dente em causa. Todavia em cada germe dental o desenvolvimento da polpa ocorre depois do crescimento da lamina dentária para dentro do tecido conjuntivo e da formação do órgão dental. Durante a fase de desenvolvimento o importante papel da polpa é o de promover nutrientes e líquidos tecidual para os componentes orgânicos dos tecidos mineralizados circunjacentes A polpa dental e constituída por tecido conjuntivo frouxo que ocupa a cavidade interna do dente e é composta por células, vasos, fibras e substâncias intercelular. Anatomicamente a polpa está dividida

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em polpa coronária e polpa radicular correspondente a coroa e a raiz anatômicas. A polpa dental, geralmente permanece sã durante a vida a menos que o suprimento sanguíneo apical seja interrompido por excessiva força ortodôntica ou trauma agudo. O trabalho tem por objetivo Demonstrar a importância do conhecimento da embriologia pulpar e sua importância no diagnostico e tratamento de suas afecções PULPOTOMIA EM ADULTOS Luis Rasquin; Bruno Ferraz Galvão; Bruno Freitas Boaventura; Emmanuelle Alves; Fabiana Boaventura Almeida; Juliana Benigno; Luis Cláudio Oliveira Dias Da Silva; Rita Azevedo A endodontia tem na pulpotomia uma opção para o tratamento conservador, pois se trata de uma técnica que consiste basicamente na remoção da polpa coronária afetada, com conseqüente manutenção da integridade da polpa radicular. Para a realização da pulpotomia é indispensável que os dentes apresentem vitalidade do tecido coronário, podendo estes entretanto estar sadios ou inflamados, apresentando clinicamente: sangramento preferencialmente abundante e de coloroção avermelhada durante a remoção da polpa coronária, remanescente pulporradicular com consistência, possuindo corpo ao exame visual e cor rósea ou avermelhada, e não devem apresentar nenhum tipo de alteração ao exame radiográfico, sendo indicada normalmente nos casos de dentes com exposição pulpar por cárie, casos de pulpites irreversíveis em dentes como rizogênese incompleta, casos de dentes com polpa exposta por mais de 24 horas em decorrência de traumatismos, além de casos de dentes com dificuldade de acesso aos canais radiculares, os erros nesses diagnósticos são os maiores responsáveis pelos insucessos nesses tratamentos. Quando se opta por realizar a pulpotomia o tecido pulpar remanescente deve ser protegido com um material que preserve sua vitalidade, estimulando o processo de reparo e a formação de tecido mineralizado sobre o mesmo, mantendo o tecido pulpar radicular com estrutura e função normais. Vários materiais têm sido preconizados com tal finalidade, no entanto, essa técnica passou a ser mais bem aceita com a indicação do hidróxido de cálcio, comumente em uma associação medicamentosa de corticoesteróides e antibiótico sob a forma de solução, atravez da técnica mediata ou imediata. Este trabalho tem como objetivo evidenciar as vantagens de uma pulpotomia sobre um tratamento endodôntico radical, principalmente em pacientes adultos, já que nesta técnica não é necessário intervir nos canais radiculares caso estes estejam atresiados, com curvatura, com delta apical, ou com rizogênese imperfeita, diminui a possibilidade de acidentes iatrogenicos e de injurias ao tecido periapical, e pode-se realizar o procedimento com rapidez e com a chance de uma nova terapia em caso de insucesso. Alem disso, a pulpotomia pode ser aplicada por profissionais do serviço de saúde publica, como clínicos gerais, já que não requer um alto custo nem uma técnica avançada, sendo assim considerada uma técnica de um grande alcance social.

O PAPEL DO SUS NA PREVENÇÃO DA DOENÇA DA CÁRIE.

Augusto César Bruna Melo, Fabiane Mello, Layanne, Luiz Sergio, Paulo Braga, Samuel Santana, Yuri Dantas,Marcelo Antonio

Esse trabalho objetiva a discussão sobre a atuação do cirurgião-dentista no SUS e na prevenção contra as cáries. Uma forma de sistematizar suas possibilidade de atuação é a sua inserção no sistema. Em nível central ou distal, deve atuar em equipes interdisciplinares no planejamento de políticas publicas saudáveis e no desenvolvimento de ações de vigilância da saúde da coletividade. É necessária a formação de profissionais capacitados a exercerem uma prática que atenda o SUS e a contínua capacitação dos profissionais já graduados atuando no sistema. O monitoramento de cárie dentária é fundamental para o planejamento e a avaliação de ações de controle dessas doenças na

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coletividade. Pois, medidas de prevenção e reestruturação são muitos importantes no auxilio ao combate ás cáries (uma das doenças mais freqüentes e, em geral, decorre de uma má higienização. Ela é causada por bactérias.). Para tanto, inquéritos periódicos devem fazer parte do elenco de atividades de vigilância. É importante organizar um sistema de informação que permita o monitoramento da situação de saúde bucal e a construção de séries históricas, com vistas á avaliação do impacto das ações desenvolvidas e ao planejamento de políticas.