amplificador de instrumentacao
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA – IFPB
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
SISTEMAS BIOMÉDICOS
Aluno: MÚCIO FLÁVIO DE CARVALHO QUEIROZ FILHO
JOÃO PESSOA – PB12 de abril de 2012
O AMPLIFICADOR DE INSTRUMENTAÇÃO
Pesquisa apresentada à disciplina de Sistemas
Biomédicos, ministrada no curso de Engenharia Elétrica,
do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
da Paraíba – IFPB, como exigência de verificação de
aprendizado.
Professor: Joaquim
JOÃO PESSOA – PB12 de abril de 2012
A instrumentação biomédica
A instrumentação biomédica é desenvolvida para medir parâmetros médicos e
fisiológicos. Com o avanço na tecnologia biomédica, vem sendo possível o diagnóstico de
patologias desde os estágios iniciais, bem como o acompanhamento, o tratamento e a
prevenção destes estágios.
A instrumentação biomédica se distingue da instrumentação para outros fins pelo fato
de que o sinal medido é proveniente de tecidos vivos ou de energia aplicada aos tecidos vivos.
Estes sinais variam sua amplitude entre na casa de microvolts e milivolts.
Com a complexidade dos equipamentos biomédicos, houve um aumento na demanda
de atenção dos médicos e da equipe que opera os instrumentos e não se deve permitir que as
necessidades do paciente tornem-se secundárias.
Amplificador de instrumentação
Os amplificadores operacionais padrão não apresentam uma operação confiável em
malha aberta e sua performance em malha fechada depende de sua alimentação externa.
Outra desvantagem é que os amplificadores padrão necessitam de algumas modificações no
projeto para amplificação de sinais de nível baixo (na escala de poucos microvolts a poucos
milivolts) em presença de altas tensões (ruído) em modo comum.
O amplificador de instrumentação é um dispositivo de ganho confiável, com uma
malha de realimentação interna de alta precisão. Este instrumento é quase sempre usado
como amplificador subtrator, pois ele amplifica a diferença entre dois sinais de entrada que
tenham como referencial a terra.
Características:
Resistência de entrada extremamente alta;
Resistência de saída menor que a dos AOPs comuns;
Ganho de tensão finito, linear e estável;
Razão de rejeição de modo comum (CMRR) elevado – tornam os amplificadores de
instrumentação ideais para amplificarem sinais diferenciais de baixíssima amplitude na
presença de sinais em modo comum de elevada amplitude.
Esquema:
O amplificador representado pela Figura 1 apresenta dois amplificadores não-
inversores e um amplificador diferença .
Figura 1 – amplificador de instrumentação.
Um potenciômetro é utilizado para ajustar o fator de escala do circuito. A tensão de
saída é dada por:
Aplicações:
Sistemas biomédicos;
Instrumentação industrial;
Equipamentos de análises científicas.
BIBLIOGRAFIA
BOYLESTAD, R. L. NASHELSKY, L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos. 8 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.
SEABRA, ANTÔNIO CARLOS. Amplificadores operacionais: teoria e análise. São Paulo: Érica,
1996.
BERLIN, HOWARD M. Projetos com amplificadores operacionais com experiências. São Paulo:
Editele, 1983.