&dudfwhul]domrg d5 hvsrvwd' lqkplfdgh( vwuxwxudv …
TRANSCRIPT
Caracterização da Resposta Dinâmica de Estruturas obtida a partir de Modelos Complementares de
Elementos Finitos
Alykhan Navaz Madatali Sultanali
Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em
Engenharia Civil
Orientador: Doutor José Paulo Baptista Moitinho de Almeida
Júri Presidente: Doutor José Joaquim Costa Branco de Oliveira Pedro
Orientador: Doutor José Paulo Baptista Moitinho de Almeida Vogal: Doutor Luís Manuel Coelho Guerreiro
Novembro de 2016
i
ii
iii
Resumo Nesta dissertação apresenta-se uma abordagem de elementos finitos que combina duas formulações
complementares para o problema de determinação das frequências próprias e modos de vibração de
estruturas: Primal (compatível) e Dual (equilibrada). Quando combinadas, estas duas formulações
resultam num único problema de valores próprios, o qual é obtido utilizando a formulação de cada uma
das abordagens originais com informação obtida a partir da abordagem complementar.
Mostra-se neste trabalho que as soluções complexas obtidas por esta abordagem combinada apresentam,
através da sua parte real, uma estimativa melhorada das frequências naturais do problema, mesmo para
malhas menos refinadas; e, através da sua parte imaginária, um termo relacionado com o erro da solução.
Apresenta-se uma introdução a cada uma das formulações, bem como alguns exemplos e
correspondentes resultados que permitem comparar as soluções das diferentes abordagens em termos
do seu erro em relação à solução de referência. São feitos testes numéricos de convergência sobre
exemplos unidimensionais e bidimensionais. Para os casos unidimensionais, a discretização utilizada nas
abordagens utiliza funções de aproximação de 3.º grau; não permitindo estes a obtenção da solução
exacta, optou-se por um refinamento tipo-h, já utilizado em (Santos, 2008), trabalho que serve de base
para a definição das duas formulações em problemas unidimensionais. Para o caso bidimensional foram
considerados refinamentos tipo-h e tipo-p.
Verifica-se que na maior parte dos casos, o erro associado à parte real da solução combinada é inferior
àquele apresentado para as soluções primal e dual.
Palavras-Chave Elementos Finitos de Equilíbrio
Elementos Finitos Compatíveis
Análise Dinâmica
Frequências Próprias Naturais
Elasticidade Linear
iv
v
Characterization of the Dynamic Response of Structures
from Complementary Models of Finite Elements
Abstract In this dissertation, we study a finite element approach that combines two complementary models for
the determination of the eigenfrequencies of mechanical systems: Primal (compatible) and Dual
(equilibrated). By combining both these formulations we obtain a quadratic eigenvalue problem, which is
obtained by using the formulations of each one of the original approaches with information from its
complementary approach.
As a result of the study, we show that the complex eigenvalues obtained from this combined approach
present, through their real part, an improved estimate of the eigenfrequency, even for low refinements;
and, through their imaginary part, a term related to the solution’s error.
We present an introduction to each of the approaches as well as some examples and corresponding
results. This allows a comparison to be made between the solutions obtained from each approach, namely
in terms of their error in relation to the reference solutions. Numerical convergence tests are held for
unidimensional and bidimensional examples. For the unidimensional cases, in the different approaches,
3rd degree functions are used for the approximations, which do not allow us to obtain the exact solution,
leading to the use of type-h refinement – already used in (Santos, 2008), the study on which the definition
of both the approaches for unidimensional problems is based. For the bidimensional cases, type-h and
type-p refinements were considered.
We can observe that in most of the cases, the error associated to the real part of the combined solution
is lower than the ones presented by the primal and dual solutions.
Keywords Equilibrium Finite Elements
Compatible Finite Elements
Dynamics
Eigenfrequencies
Linear Elasticity
vi
vii
Agradecimentos Começo por agradecer ao meu Professor ZP Moitinho de Almeida pela oportunidade de trabalhar com
ele, pela sua amizade e pelo seu incansável apoio, um verdadeiro exemplo não só de professor, mas da
essência que faz dele um grande pedagogo. Recordo um episódio dos tempos de Análise de Estruturas I,
da aula prática pouco populosa que tínhamos: às 8 da manhã de um nascer do sol nublado e chuvoso, que
se seguia ao teste dessa mesma disciplina na noite anterior (saímos quase às 21…); estava atrasado e
peguei um táxi por que aquela era uma aula que eu não podia nem queria perder; quando cheguei,
atrasado, era o único; o Prof esperava por algum ‘cliente’ tranquilamente apoiado sobre uma secretária;
nesse dia de introdução aos conceitos de simetria/anti-simetria tive a minha única ‘explicação privada’.
Foi um, entre outros momentos, que guardei do IST e dos que significaram o IST para mim: os amigos, os
professores, (os chatos monitores do LTI a quem testávamos os limites!), os funcionários do
departamento, da mobilidade, da reprografia e da cantina e do bar que nos acompanharam e com quem
trocámos (sor)risos diariamente; os cafés de civil, aero e física que continuam em espera…. Agradeço a
todos por todos esses momentos que me/nos fizeram e viram crescer.
Agradeço aos meus pais por tudo o que fizeram e têm feito por mim e comigo, incluindo essas coisas
subtis e sublimes que passam nos bastidores do nosso olhar enquanto filhos. Agradeço todos as lições,
sucessos e insucessos que nos trouxeram ao dia de hoje, em que escrevo os agradecimentos ou que os
releio no saborear do passado. Adaptando o que um professor de Português que tive no Colégio Militar
disse a propósito da Cavalaria, não sou melhor nem pior do que poderia ter sido… sou diferente… (para
melhor!) Agradeço ao meu pai pelo constante exemplo de resiliência, de esperança disciplinada, de
ambição extrema e de uma generosidade discreta e genuína. Agradeço à minha mãe pela constante luta
daquilo que crê ser o melhor para mim e para a minha irmã, pela sua vida de dedicação por nos dar ‘tudo
aquilo que não teve’ e ao meu tio por a acompanhar cegamente durante a sua vida, dedicando-se a nós
como se filhos dele fôssemos. Agradeço à minha avó por todo o seu amor e só me arrependo de que não
haja palavras mais cheias que estas, ou que não as saiba eu ainda, para retratar o que transborda do seu
coração materno e que desde que tenho memória me lembro de receber; foi esse para mim o verdadeiro
néctar dos deuses de que falou Camões, esse amor aspergido sobre mim em todos os momentos que
partilhámos juntos e que jamais esquecerei.
Agradeço ainda a todos aqueles que fizeram parte deste percurso académico que culmina com esta
dissertação, dos educadores de infância do Ext. Paulo VI, de onde as memórias, ainda que curtas, me
satisfazem os caprichos dessa nostalgia dos meus primórdios. Ao Ext. S.V. Paulo e a todos os professores
e educadores que lá tive e que personifico na imagem representativa da minha professora Irmã Agostinha,
de quem guardo boas memórias e as memórias de ‘TPC’s’ intermináveis, das ‘cópias’ que tinha de fazer e
dos esquissos que o meu pai traçava na tentativa de que passassem por meus!
viii
Ao Colégio Militar por… tudo. São tantas as memórias, as aprendizagens, os sentimentos, as amizades, as
irmandades, as brincadeiras, os ramalhos, as firmezas, os professores, as aulas, é tanto o crescimento e
tão significativa essa parte da minha vida, do meu baú de memórias materiais e intangíveis, tantas as
experiências e vivências, momentos bons, óptimos, exímios! E outros menos agradáveis, mas que
recordamos sempre com um sorriso de emoções mistas que explode em riso… tanto e tanta gente que
poderia mesmo dissertar e divagar, ir e voltar e esquecer e lembrar e estou certo que páginas não haveria
suficientes para as encher do meu amor e da minha memória dessa casa que me foi e será sempre o meu
e nosso Colégio Militar.
Por fim e caprichosamente, agradeço à minha gata por todos os bons momentos que pass (´)mos.
A todos, pelos momentos esculpidos na memória dos meus tempos e que guardo, recordo e levo com
saudade, obrigado.
Alykhan
ix
x
xi
Índice 1. Introdução ............................................................................................................................................ 1
2. Hipóteses Consideradas ....................................................................................................................... 3
2.1. Hipóteses relativas ao Material e às suas Propriedades............................................................. 3
2.1.1. Hipóteses ................................................................................................................................ 3
2.1.2. Hipóteses específicas relativas ao caso Unidimensional (Barras) .......................................... 3
2.1.3. Hipóteses específicas relativas ao caso Bidimensional (Placas) ............................................. 4
2.2. Hipóteses relativas às acções ..................................................................................................... 4
2.3. Malhas, Refinamento e Convergência ........................................................................................ 4
3. Formulação Primal ............................................................................................................................... 5
3.1. Equações Governativas ............................................................................................................... 5
3.2. Método dos Elementos Finitos ................................................................................................... 9
4. Formulação Dual ................................................................................................................................ 13
4.1. Equações Governativas ............................................................................................................. 14
4.2. Método dos Elementos Finitos ................................................................................................. 15
5. Considerações relativas ao caso Bidimensional ............................................................................ 23
5.1 Condições no Domínio .............................................................................................................. 23
5.2 Condições na Fronteira ............................................................................................................. 24
6. Considerações Primal VS Dual para Barras ........................................................................................ 27
7. Formulação Combinada ..................................................................................................................... 31
7.1. Modelo Primal com informação do Dual (Combine via Primal) ............................................... 31
7.2. Modelo Dual com informação do Primal (Combine via Dual) .................................................. 32
7.3. Equação Resolvente da Formulação Combinada ...................................................................... 33
8. Problemas Analisados ........................................................................................................................ 35
8.1. Problemas com Solução Analítica – Unidimensional ................................................................ 35
8.1.1. Vibração Longitudinal de Barras ........................................................................................... 35
8.1.2 Vibração Transversal de Barras ............................................................................................ 36
8.2. Problemas sem Solução Analítica Directa – Unidimensional .................................................... 38
xii
8.3. Problemas com Solução Analítica – Bidimensional .................................................................. 38
8.3.1. Vibração no Plano de Placa Rectangular .............................................................................. 38
8.4. Problemas sem Solução Analítica – Bidimensional ................................................................... 40
8.4.1. Vibração no Plano de Placa em L .......................................................................................... 40
8.5. Considerações ........................................................................................................................... 40
9. Análise de Resultados ........................................................................................................................ 41
9.1. Introdução ................................................................................................................................ 41
9.2 Análise de Resultados – Problemas Unidimensionais .............................................................. 41
9.3 Análise de Resultados – Problemas Bidimensionais ................................................................. 44
10. Conclusões e Desenvolvimentos Futuros ...................................................................................... 49
Bibliografia ................................................................................................................................................. 51
Anexos ........................................................................................................................................................ 53
Anexo 1 ...................................................................................................................................................... 53
Anexo 2 ...................................................................................................................................................... 55
Anexo 3 ...................................................................................................................................................... 93
Índice de Tabelas e Figuras Tabela 1- Resumo/síntese comparativa dos
termos obtidos em cada uma das
abordagens ...................................................... 29
Figura 1 - Representação dos sentidos dos
deslocamentos da barra .................................... 5
Figura 2 - Deslocamentos considerados, no
referencial da barra ........................................... 6
Figura 3 - Sentido dos deslocamentos no Ref.
Local/da barra (esq.) e Global (dir.) ................... 6
Figura 4 - Forças considerados, no referencial da
barra .................................................................. 8
Figura 5 - Matriz de compatibilidade no
elemento e significado das suas linhas e
colunas ............................................................ 19
Figura 6 - Definição do domínio e fronteiras (a),
convenção de sinais das tensões (b), forças de
fronteira, forças .............................................. 23
Figura 7 - Campo de deformações .................. 24
Figura 8 – Codifusividade: equilíbrio entre
elementos apenas das componentes normais e
tangenciais das tensões de ambos os lados dessa
fronteira (a azul).............................................. 26
xiii
Figura 9 - ExemploExemplo de obtenção do
número de equaçõesm, em 2D, para uma
discretização em quatro elementos ................ 28
Figura 10 - Condições de fronteira da placa
rectangular de tamanho a × b usada .............. 39
Figura 11 - Condições de fronteira e dimensões
da placa em L usada ........................................ 40
Índice de símbolos / Notação Alfabeto latino:
– Matriz de compatibilidade
– Área da secção
– Matriz das relações constitutivas
– Módulo de elasticidade do material
– Matriz de flexibilidade
– Vector das forças nodais equivalentes
– Esforços transmitidos pelas barras
– Esforços nodais resultantes das suas
características intrínsecas
– Espaço das matrizes Hermitianas de
dimensão
– Momento de inércia da secção na direcção
– Impulso aplicado no domínio do sistema
– Termo imaginário
– Matriz de rigidez
– Matriz de rigidezes nodais concentradas
– Momento flector na secção
– Matriz de massas consistente generalizada
M – Matriz de mobilidade
– Matriz de massas nodais concentradas
– Esforço normal na secção
– Matriz da normal à fronteira
– Frequência natural do sistema
– Vector de forças aplicadas no sistema
– Frequência própria do modo de vibração i ( ) – Polinómios de Legendre de grau
– Carregamento axial
– Carregamento transversal
– Força aplicada no sistema
– Vector dos esforços aplicados
– Esforços aplicados no nó
– Carregamento em coordenadas modais
– Parte real do número
– Matriz de aproximação dos deslocamentos ̅ – Vector das forças aplicadas na fronteira
– Energia potencial de deformação
– Vector de deslocamentos
– Vector dos parâmetros dos deslocamentos
– Vector dos deslocamentos impostos
– Campo de deslocamentos da solução
compatível
xiv
– Solução complementar de um problema
dinâmico
– Campo de deslocamentos da solução
equilibrada
– Campo de deslocamentos da solução
exacta
– Solução particular do problema
dinâmico
– Deslocamento da barra na direcção axial
– Deslocamento da barra na direcção
transversal
– Vector de velocidades generalizadas
impostas no sistema
– Vector de forças do elemento no referencial
global
– Termo independente do sistema dual
– Vector dos parâmetros dos impulsos e dos
deslocamentos dos nós
Alfabeto grego:
α – Grau de indeterminação estática da
estrutura
– Fronteira cinemática
– Fronteira estática
δ – Erro relativo
ε – Extensão linear da secção
ε - Vector das deformações
– Extensões na secção na direcção Λ – Função de interpolação utilizada nos
elementos finitos equilibrados
– Matriz das funções de interpolação dos
impulsos λ – Impulso de forças
– Vector de impulsos de uma solução
equilibrada
– Vector dos parâmetros dos impulsos dos nós
– Vector de tensões virtual
– Massa por unidade de comprimento
– Vector das tensões
– Campo de tensões (generalizadas) na
formulação compatível
– Campo de tensões (generalizadas) na
formulação equilibrada
– Campo de tensões (generalizadas) da
solução equilibrada
– Curvatura da secção
– Matriz das funções de interpolação
– Função de interpolação utilizada nos
elementos finitos compatíveis
– Domínio
– Operador diferencial de compatibilidade
∗ – Operador diferencial de equilíbrio
– Matriz dos modos de vibração normalizados
xv
xvi
1
1. Introdução Este trabalho foca-se na caracterização da resposta dinâmica de estruturas obtidas com modelos
complementares de elementos finitos, um tema subjacente à maneira como se avalia a qualidade das
soluções obtidas utilizando o Método dos Elementos Finitos na prática de análise estrutural,
nomeadamente na obtenção de frequências próprias e modos de vibração. Mais concretamente, no que
se refere à qualidade das soluções, pretende-se avaliar a qualidade dos erros das soluções obtidas a partir
de programas desenvolvidos pelo Professor José Paulo Moitinho de Almeida.
Em primeiro lugar, importa dar uma ideia geral do que é o Método dos Elementos Finitos (MEF), para que
se possa, a partir de uma visão simplificada do vasto campo que se encerra nesta definição, construir uma
ideia do que tratamos nesta dissertação: o que é o MEF e quais os princípios do seu funcionamento a
partir de duas abordagens complementares – Primal e Dual. A partir dessa contextualização, poderemos
partir para a análise e discussão da hipótese de trabalho que inspira esta dissertação: a abordagem
combinada.
O MEF pode ser definido, de forma genérica, como um método numérico que permite simular o
comportamento de sistemas contínuos complexos, no nosso caso estruturas, obtendo-se resultados
referentes a uma qualquer variedade de condições que se queiram considerar. Isto é conseguido por via
de uma subdivisão de um domínio complexo em problemas de menor dimensão, os denominados
elementos finitos. O comportamento de cada elemento finito é aproximado como uma combinação linear
de funções simples, de forma a satisfazer o melhor possível as equações do problema; resolvendo um
sistema de equações global que conglomera, por sua vez, as de todos esses elementos e, portanto, define
o sistema que modela o problema ‘maior’.
Ora, sabendo-se que não é, em geral, possível obter uma solução exacta para os problemas com
relevância prática, o MEF surge como algo de primordial importância no trabalho de modelação, ao
permitir obter resultados, mesmo que aproximados, para qualquer problema.
Consideram-se duas formas de abordar o problema: começar por garantir as condições de
compatibilidade, na fronteira e no domínio, seguindo-se a imposição das relações de elasticidade e, por
fim, verificar/abordar as condições de equilíbrio; ou, por outro lado, começar por garantir as condições
de equilíbrio, impor as relações de elasticidade e, só depois, abordar a questão da compatibilidade. A
primeira das abordagens designa-se por Primal/Compatível e a segunda por Dual/Equilibrada.
Como foi anteriormente referido, é geralmente impossível obter uma ‘solução exacta’ para o problema,
ou pondo o assunto de forma mais precisa, para problemas elásticos lineares: a solução exacta existe
sempre, e é sempre única, mas pode não ter solução analítica (Freitas, 2009) – solução exacta, essa, que
para além de ser estática e cinematicamente admissível, satisfaz também a relação de elasticidade. É
precisamente este aspecto que faz com que tenhamos duas vias por onde seguir: começar pela
compatibilidade, assegurar a elasticidade e abordar o equilíbrio; ou o percurso inverso. No caso de se ter
2
a solução exacta, o caso é ‘simples’, na medida em que começando por uma ou outra via, não haverá
problemas em respectivamente verificar, no final, as condições de equilíbrio ou as condições de
compatibilidade.
No caso da formulação Primal, o problema que surge é que, partindo de uma solução cinematicamente
admissível – diz-se que impomos a compatibilidade de maneira forte-, e impondo a relação de
elasticidade, pode ou não ser possível impor as condições de equilíbrio, de forma local. No caso de se
verificarem as condições de equilíbrio, diz-se que também o equilíbrio é satisfeito de maneira forte, o que
acontece se a solução aproximada contiver a solução exacta do problema. No caso contrário, que é o mais
comum, tenta-se impor de maneira fraca o equilíbrio, resulta daqui que todo o erro da solução que
tomámos como aproximação é transferido para as condições de equilíbrio. De forma a reduzir esse erro
que surge, quer-se obrigar essa solução a satisfazer pelo menos aproximadamente a condição de
admissibilidade estática; isto consegue-se através da substituição do carregamento aplicado por um
carregamento estaticamente equivalente, garantindo, assim, que pelo menos a resultante da força
aplicada é equilibrada na solução aproximada. Diz-se que o equilíbrio é imposto de forma fraca.
No caso da formulação Dual, todo o processo se inverte, sendo o equilíbrio imposto de maneira forte,
seguindo-se a imposição da relação de elasticidade e, finalmente, deixando todo o erro da aproximação
para as condições cinemáticas do problema, as quais serão, no caso de a aproximação não conter a
solução exacta, impostas de maneira fraca.
Na prática corrente, o uso do MEF é quase sempre feito pela abordagem Primal por ser de mais fácil
implementação, em relação à abordagem Dual.
No problema dinâmico, o resultado que se pretende obter corresponde às primeiras frequências próprias
e os respectivos modos de vibração associados ao caso em estudo. Como foi já referido, existem duas
formas de alcançar este objectivo, ambas associadas à resolução de um problema de valores próprios,
que permite calcular as frequências próprias do sistema.
Esta dissertação incide sobre uma abordagem combinada que, como a própria designação indica, resulta
numa nova forma de obtenção desses valores próprios através da combinação das duas abordagens já
referidas. O estudo desta alternativa resulta da hipótese de trabalho de que os valores obtidos por esta
via serão melhores do que os obtidos através de cada uma das abordagens originais, dando uma boa
ordem de grandeza das frequências para malhas de discretização relativamente grosseiras, e de que a
componente imaginária das soluções obtidas se constitui como um majorante do erro associado a essas
mesmas soluções, relativamente a soluções de referência.
Refere-se ainda que este estudo vem no seguimento de um outro, sob orientação do mesmo Professor -
(Santos, 2008) – e de onde se aproveitaram alguns programas, nomeadamente da análise primal e dual.
O programa da análise combinada, objecto central do estudo, foi desenvolvido pelo Professor Moitinho
de Almeida.
3
2. Hipóteses Consideradas
Em consonância com o trabalho de base do qual se parte, (Santos, 2008), nomeadamente no que se refere
à aplicação em separado de cada uma das abordagens, Primal e Dual, consideram-se hipóteses
simplificativas que de seguida se enumeram. Neste documento são contempladas estruturas planas
unidimensionais (barras) e bidimensionais (placas) considerando dois tipos de deformação para as barras:
axial e por flexão.
2.1. Hipóteses relativas ao Material e às suas Propriedades
2.1.1. Hipóteses
1) Linearidade Física – as tensões variam linearmente com a deformação (Lei de Hooke), sendo que
o material volta à posição inicial de equilíbrio após se retirar a carga aplicada que provoca a
deformação;
2) Linearidade Geométrica – a estrutura sofre apenas pequenas deformações, pelo que as relações
de equilíbrio e de compatibilidade são lineares;
3) O material que constitui a estrutura é isotrópico e homogéneo.
2.1.2. Hipóteses específicas relativas ao caso Unidimensional (Barras)
1) A barra é recta e coincide com o centro de rigidez da secção, garantindo assim que o esforço axial
não provoca tensões de flexão nem de torção;
2) Hipótese das secções planas – não há empenamento das secções, em consequência do que as
tensões variam linearmente na secção;
3) Hipótese de Euler-Bernoulli – a secção mantém-se perpendicular ao eixo deformado;
4) A barra não tem libertações internas e é contínua;
5) A relação entre comprimento/largura e altura da barra é relativamente grande (>10),
consequência do que as tensões perpendiculares à barra são muito menores que aquelas
paralelas à barra;
6) É desprezada a deformação por corte, havendo, portanto, uma subavaliação do deslocamento
transversal e uma sobreavaliação da rigidez da barra, com o consequente incremento das
frequências próprias;
7) É desprezada a inércia de rotação da secção, sendo que o corolário desta hipótese está
relacionado com os modos de vibração da estrutura, os quais, quando associados a frequências
de vibração mais elevadas (modos com maior deformação), se tornam progressivamente menos
‘correctos’, com a barra mais ‘dobrada’, quando a energia cinética de rotação deixar de ser
negligenciável em comparação à de translação.
4
2.1.3. Hipóteses específicas relativas ao caso Bidimensional (Placas)
Admite-se que, no caso bidimensional, se trata de um problema de Estados Planos de Tensão (EPT) em
placas, situadas no plano ( , ), onde, por admissão das hipóteses de que estamos perante ) uma peça
laminar plana solicitada no próprio plano e ) com espessura suficientemente pequena em relação às
restantes dimensões características, podendo ser desprezada; a análise se reduz a considerar que == = 0 e que , e não variam com .
2.2. Hipóteses relativas às acções
Abordando-se o problema da determinação dos modos de vibração e frequências próprias não se
consideram explicitamente as acções aplicadas. Admite-se implicitamente que as ‘acções’ a considerar
(vibração na frequência própria) são harmónicas – o que resulta do facto de um estudo feito para acções
harmónicas poder ser estendido a outro tipo de acções periódicas, dado poderem estas ser decompostas
em termos de série de Fourier.
2.3. Malhas, Refinamento e Convergência
No que toca ao refinamento e convergência, existem essencialmente duas técnicas para melhorar a
qualidade da aproximação arbitrada, são elas o refinamento-h e o refinamento-p. Estando a convergência
da formulação primal assegurada, as técnicas de refinamento anteriores apresentam diferentes níveis de
‘eficiência’ em termos de taxa de convergência, sendo que um refinamento-p, mantendo a malha de
discretização e aumentando o grau das funções de aproximação, apresenta uma taxa de convergência
superior à de um refinamento-h – aumento da malha, mantendo grau de aproximação -, para um mesmo
número de nós livres.
No entanto, neste trabalho usou-se, na primeira parte (1D – Barras) apenas refinamento tipo-h por duas
razões essenciais: dado que se pretende avaliar a evolução do erro das soluções obtidas e avaliar as
hipóteses de trabalho nessa base, importa que haja um ‘espectro’ de erros que o permita, o qual seria
menor no caso de se utilizar um refinamento tipo-p, dado que a convergência seria mais célere; e, em
segundo lugar, por que exigiria um esforço de cálculo adicional, o que faria com que os problemas de
instabilidade numérica pudessem surgir mais cedo. Poderia ter-se usado também um refinamento tipo-
p, como acréscimo aos programas de base com que se iniciou o trabalho, mas isso não se constituiu como
um objectivo.
Na segunda parte, caso bidimensional, consideraram-se as duas alternativas de refinamento. Poderá
depois notar-se como um refinamento do tipo-p irá afecta a convergência da solução, nomeadamente em
termos dos dados disponíveis para uma análise do erro – a convergência é mais rápida, mas também as
‘anomalias’ que se julga deverem a problemas numéricos serão mais prematuras, o que implicará um
decréscimo nos dados disponíveis (‘de confiança’) para a análise do erro nesses casos.
5
3. Formulação Primal Como foi referido na introdução, o conceito da formulação primal consiste em partir de uma aproximação
arbitrária do campo de deslocamentos que satisfaça as condições de admissibilidade cinemática: ser um
campo contínuo no domínio da peça e que satisfaz as condições de fronteira. Diz-se que impomos a
compatibilidade de maneira forte.
Em geral, i.e, nos casos em que a aproximação não contenha a solução exacta, as condições de equilíbrio
não podem ser satisfeitas em cada ponto para esta solução arbitrada. Importa então tentar que o
equilíbrio, não sendo obedecido localmente, pelo menos o seja em termos médios. O procedimento será
então no sentido de impor o equilíbrio de maneira fraca, o que passará pela definição de forças nodais
equivalentes – focadas precisamente, como a sua designação indica, em traduzir uma equivalência a nível
do equilíbrio.
A solução será então uma em que, por um lado, o campo de deslocamentos será contínuo e, por outro, o
campo de tensões não tem de ser equilibrado, nem no interior nem nas fronteiras entre elementos finitos,
o que se traduzirá num erro que pode ser identificado pela falta de equilíbrio dos esforços obtidos.
3.1. Equações Governativas
As condições que caracterizam o problema em estudo serão de seguida brevemente abordadas de modo
que se possa definir o seu significado. Começaremos por introduzir estes conceitos para o caso
unidimensional, as barras, sendo depois feita alusão às considerações necessárias para a generalização
dos mesmos ao caso da elasticidade linear bidimensional.
No caso em estudo, o problema dinâmico em que se pretende estudar as frequências próprias do sistema,
será abordado considerando que não há amortecimento, como é habitual considerar no estudo deste
problema.
As equações que se seguem foram essencialmente recuperadas de (Santos, 2008), onde poderão ser
vistas em maior detalhe, nomeadamente as deduções referentes às relações de equilíbrio.
3.1.1 Compatibilidade
3.1.1.1 Compatibilidade no Domínio:
Deformação Axial = (3. 1)
Figura 1 - Representação dos sentidos dos deslocamentos da barra
6
Deformação por flexão
= − (3. 2)
Representação matricial = (3. 3)
O que equivale a
= ∂∂x 00 − ∂∂xuu
(3. 4)
Sendo que as extensões na direcção de um ponto genérico da secção, , poderão ser obtidas pela
relação: = + . (3. 5)
3.1.1.2 Compatibilidade na fronteira
A compatibilidade nas fronteiras, tanto cinemáticas como interiores, é imposta igualando as duas
translações, e , e a rotação, , no nó.
A Compatibilidade na fronteira cinemática será então dada, matricialmente, por: ==
(3. 6)
Figura 3 - Deslocamentos considerados, no referencial da barra
(para esforços positivos)
Figura 2 - Sentido dos deslocamentos no Ref. Local/da barra (esq.) e Global (dir.)
7
Em que representa o vector dos deslocamentos aplicados no nó.
3.1.2 Relações Constitutivas
Parcela Axial
O Esforço Normal é dado por: = (3. 7)
Parcela de flexão – Euler-Bernoulli
O Momento flector é dado por: = (3. 8)
Representação matricial
Genericamente as relações constitutivas apresentadas podem ser representadas matricialmente por: =
(3. 9)
O que equivale a
= 00 (3. 10)
3.1.3 Equilíbrio
3.1.3.1 Equilíbrio no Domínio
Parcela axial
− ( ) ( , ) + ( , ) = 0 (3. 11)
Este resultado pode facilmente ser obtido através da consideração do diagrama de corpo livre de uma
parte infinitesimal da barra, em que se considera o equilíbrio na direcção axial feito num elemento de
comprimento . Onde ( ) é a massa por unidade de comprimento, representado o termo ( ) ( , )as forças de inércia e; ( , ) representa o carregamento axial.
Introduzindo as equações da relação constitutiva e da compatibilidade, para o caso de uma barra
uniforme – características mecânicas e massa constantes ao longo do comprimento, fica: ( , ) − ( , ) + ( , ) = 0 (3. 12)
8
Parcela de Flexão – Euler-Bernoulli
− ( ) ( , ) + ( , ) = 0 (3. 13)
Onde ( ) é a massa por unidade de comprimento, representado o termo ( ) ( , ) as forças de
inércia; e ( , ) representa o carregamento transversal.
Este resultado pode facilmente ser obtido através da consideração do diagrama de corpo livre de uma
parte infinitesimal da barra, em que se considera o equilíbrio de forças transversais e de momentos num
elemento de comprimento e lateralmente limitado por faces planas perpendiculares ao seu eixo.
Tendo em atenção ainda a contribuição desprezável de termos que multiplicam pelo quadrado do
comprimento infinitesimal , de onde surge a sua eliminação.
Introduzindo as equações da relação constitutiva e da compatibilidade, para o caso de uma barra
uniforme – características mecânicas e massa constantes ao longo do comprimento, fica: ( , ) − ( , ) + ( , ) = 0 (3. 14)
Representação matricial
Genericamente as equações de equilíbrio apresentadas podem ser representadas matricialmente por:
∗ − + =
Com ∗ = ∂∂x 00 ∂2∂x2
(3. 15)
3.1.3.2 Equilíbrio na fronteira
A compatibilidade na fronteira estática é imposta garantindo-se que o somatório das forças/momentos – , , no nó é nulo; ou, no caso de haver forças/momentos aplicados, que esse somatório iguale esse
carregamento concentrado.
O Equilíbrio na fronteira estática será então dado, matricialmente, por: = ̅ (3. 16)
Em que representa a matriz normal à fronteira, a qual também obtém os esforços transversais a partir
dos momentos, e ̅ representa o vector das forças aplicadas na fronteira.
Figura 4 - Forças considerados, no referencial da barra
9
3.2. Método dos Elementos Finitos
A aplicação do MEF pode ser essencialmente resumida a três fases:
1) Aproximações
A estrutura é discretizada em elementos finitos, definindo assim os nós. O campo de deslocamentos passa
a ser caracterizado pelo deslocamento desses pontos da malha através de funções de aproximação.
O campo de deslocamentos é então genericamente dado por: =
(3. 17)
em que representa o vector de deslocamentos de uma solução compatível, representa a matriz das
funções de interpolação dos deslocamentos e representa o vector dos parâmetros/pesos de
deslocamentos nodais.
Estas funções que aproximam o campo de deslocamentos em cada elemento são contínuas e assumem
em cada nó, para cada direcção (translação ou rotação), um valor unitário para o deslocamento a que se
referem, sendo nulas para os restantes. Estas funções são referidas ao referencial local de cada elemento,
sendo depois aplicada uma transformação de coordenadas de modo a que cada uma das aproximações
dos campos de deslocamentos nos referenciais locais seja então referida ao referencial global do sistema.
Neste ponto, importa referir que é imposta a compatibilidade localmente entre elementos através da
imposição do mesmo deslocamento e rotação nas secções extremas de barras adjacentes. Sendo que o
equilíbrio do campo de tensões/esforços não será assegurado a priori.
De seguida, é imposta a relação de elasticidade localmente, de onde se obtém o campo de
tensões/esforços em cada elemento.
2) Forças Nodais Equivalentes
A compatibilidade entre elementos é obtida por imposição da mesma translação e rotação nas
extremidades de barras contíguas, sendo as condições de fronteira cinemáticas satisfeitas por imposição
do valor dos deslocamentos no nó dessa fronteira. Estas condições são consideradas no sistema de
equações aquando da assemblagem dos elementos, o que simplifica e compacta a representação do
sistema de equações que representa o problema.
Em termos do campo de tensões, a sua continuidade não é garantida a priori, sendo o equilíbrio imposto
em termos de forças nodais equivalentes. A definição de forças nodais equivalentes vai permitir a já
referida imposição do equilíbrio de maneira fraca, já que geralmente o resultado desta operação é a
satisfação do equilíbrio de uma forma global, não se garantindo o equilíbrio em cada ponto.
A maneira de se obterem estas forças nodais equivalentes será substituindo a carga de vão, estática ou
dinâmica, a qual será impossível equilibrar localmente, por um carregamento estaticamente equivalente,
10
garantido assim que pelo menos a resultante da força aplicada é equilibrada na solução aproximada. A
questão será então quantificá-las, sendo o critério utilizado o de assegurar que, no modelo aproximado,
o trabalho das forças interiores é compensado pelo das forças exteriores, como acontece na solução
exacta. Este critério pode mostrar-se ser equivalente a minimizar o trabalho realizado ou, também
equivalente, a minimizar a energia potencial do sistema (Freitas, 2009).
Para a abordagem Primal, a equação do MEF para o caso estático – isto é, sem considerar as forças de
inércia nem as de amortecimento apresenta-se como: = (3. 18)
Em que representa a matriz de rigidez e representa o vector das forças nodais equivalentes
(considerando que não existem cargas nodais aplicadas, caso em que bastaria somar esse vector de forças
a este). = , onde = =
(3. 19)
Ora, voltando ao caso dinâmico, o equilíbrio de forças em (3. 14) contempla a actuação não apenas de
um carregamento externo como também das forças de inércia, vindo, por introdução desse equilíbrio e
da aproximação dos deslocamentos pelas funções de forma, respectivamente (3. 14) e (3. 17), o vector
das forças nodais equivalentes expresso já com as componentes dinâmicas (Santos, 2008). Da substituição
deste novo vector em (3. 18) surge a Equação Fundamental da Dinâmica: + = ( ) (3. 20)
Onde representa a matriz de massas e a notação usada é ≡ e; ≡ .
=
(3. 21)
Visto pretender-se determinar as soluções não-triviais do problema dinâmico na ausência de acções
externas, por se quererem estudar as frequências de vibração da estrutura, toma-se o problema
homogéneo, i.e., teremos ( ) = 0. Desta forma, o problema toma a forma: + = (3. 22)
11
No que concerne às referidas funções de aproximação, para uma barra de comprimento , foram
utilizadas, para a parcela axial: ( ) = 1 − ( ) = (3. 23)
E, para as referentes à parcela de flexão, polinómios de Hermite: ( ) = 1 ( − 3 + 2 )
( ) = − 1 ( − 2 + )
( ) = − 1 (3 − 2 )
( ) = 1 (− + ) (3. 24)
Cada um destes polinómios está relacionado com um deslocamento independente. Aqueles referidos a
uma translação assumem valor unitário para esse deslocamento, enquanto aqueles referidos a uma
rotação apresentam primeira derivada de valor unitário (para essa rotação).
Saliente-se que, uma vez que a parcela do operador referente à flexão é de segunda ordem, é necessário
que a aproximação do campo de deslocamentos transversais seja contínua e apresente primeira derivada
contínua na ligação entre elementos, o que se garante com a utilização de polinómios do 3ºgrau.
A obtenção das forças nodais equivalentes surgirá de substituir as cargas de vão e dinâmicas, que não
estarão a ser equilibradas localmente, por um carregamento estaticamente equivalente, garantindo que
pelo menos a resultante da força aplicada é equilibrada nessa solução aproximada. O modo de fazê-lo
será assegurar o equilíbrio do trabalho das forças interiores e exteriores, garantindo que o trabalho das
tensões nas deformadas compatíveis seja igual ao trabalho do carregamento aplicado.
3) Equação Resolvente
A equação resolvente do MEF será aquela em (3. 22), em que = ; representa a matriz de rigidez
e representa a matriz de massas consistente.
A equação poderá ser escrita, no entanto, dado o deslocamento ser harmónico e com frequência , no
caso de ser aproximado por uma função seno, como: ( − ) = (3. 25)
Sendo que esta equação será satisfeita, para o caso não trivial ( ≠ ), quando: | − | = 0 (3. 26)
12
Determinante cuja solução se designa por polinómio característico, a partir do qual se podem obter os
valores das frequências próprias naturais do sistema – sendo que representará um valor próprio
desse sistema. Calculados estes valores, poderá então proceder-se à obtenção dos modos de vibração do
sistema, sendo que estes representam os vectores próprios do problema.
13
4. Formulação Dual
Em relação à formulação dual, esta consiste em partir de uma aproximação arbitrária do campo de
tensões que satisfaça as condições de admissibilidade estática: equilíbrio no interior dos elementos e nas
suas fronteiras. Diz-se que impomos o equilíbrio de maneira forte.
A situação será análoga ao que foi descrito para a formulação primal, no entanto começando-se por
discretizar o campo de tensões e partindo daí para verificar as relações constitutivas, após o que se virá a
impor de maneira fraca a compatibilidade.
A solução será então uma em que, por um lado, o campo de tensões será equilibrado e, por outro, o
campo de deslocamentos não tem sequer de existir, nem de ser compatível/contínuo, nem no interior
nem nas fronteiras entre elementos finitos, o que se traduzirá num erro que pode ser identificado pela
falta de compatibilidade das deformações.
Note-se que, por facilitar a formulação, em lugar de se discretizar um campo de tensões/forças/esforços,
se utiliza o conceito de impulso de força, sendo que o impulso representa o integral das
tensões/forças/esforços no tempo. As suas derivadas no tempo são as tensões/forças/esforços. = ∫ (4. 1)
Ou, querendo-se partir das tensões/forças/esforços para obter deformações, invertendo a relação:
= = (4. 2)
Em que representa uma tensão/força/esforço aplicado no sistema. Além disso, trabalha-se com
velocidades de deformação e velocidades de variação da tensão, que na prática correspondem às
acelerações dos impulsos, .
O equilíbrio nas fronteiras será imposto através de equações adicionais, às quais corresponderão graus
de liberdade adicionais. No caso das barras, as equações estarão relacionadas com o equilíbrio de forças
nos nós, sendo que os graus de liberdade adicionais correspondem aos deslocamentos nos nós. Note-se
que esta discretização dos deslocamentos nodais é feita de modo que serão satisfeitas as condições de
fronteira cinemáticas para os deslocamentos nodais, não garantido a compatibilidade em termos dos
deslocamentos internos entre os diferentes elementos da malha.
As variáveis do sistema serão então os pesos das funções de aproximação dos impulsos nos elementos e
ainda os deslocamentos nos nós dos elementos.
Refere-se desde já que não foram consideradas forças aplicadas nem deslocamentos impostos nos nós,
pelo que esta consideração será desde já tida em conta na escrita das equações.
14
4.1. Equações Governativas
As condições que caracterizam o problema em estudo serão de seguida brevemente abordadas de modo
que se possa definir o seu significado. Começaremos por introduzir estes conceitos para o caso
unidimensional, as barras, sendo depois feita alusão às considerações necessárias para a generalização
dos mesmos ao caso bidimensional.
Mais uma vez se refere que foi desprezado o amortecimento, o que acontecerá também aqui na
formulação dual, para que se possam comparar os resultados obtidos através de cada uma das
abordagens.
As equações que se seguem foram também adaptadas de (Santos, 2008), onde poderão ser vistas em
maior detalhe.
4.1.1 Compatibilidade
4.1.1.1 Compatibilidade no Domínio:
A compatibilidade será assegurada em termos da derivada no tempo das deformações, . Assim sendo, a
condição de compatibilidade obtém-se através da diferenciação no tempo de (3. 3): = (4. 3)
O que equivale a
= ∂∂x 00 − ∂∂x uu
(4. 4)
Sendo que, do mesmo modo, se obtém a velocidade das extensões, na direcção de um ponto genérico
da secção, a partir da derivada no tempo de (3. 5): = + . (4. 5)
4.1.1.2 Compatibilidade na Fronteira
A Compatibilidade na fronteira cinemática a impor será dada por: ==
(4. 6)
15
4.1.2 Relações Constitutivas
As relações constitutivas nesta formulação dual podem também ser facilmente obtidas através daquelas
apresentadas para o caso primal, derivando-as no tempo: = = (4. 7)
O que equivale a
= 1 00 1
(4. 8)
4.1.3 Equilíbrio
4.1.3.1 Equilíbrio no domínio
A garantia do equilíbrio no sistema é conseguida através da primitiva dos esforços, os impulsos. Relação
que pode também ser obtida por integração no tempo da relação de equilíbrio do caso primal, (3. 15):
∗ − + = (4. 9)
onde representa o impulso no domínio, o integral no tempo das forças de massa.
4.1.3.2 Equilíbrio na fronteira
O Equilíbrio na fronteira estática será dado por: = ̅ (4. 10)
em que representa a matriz normal à fronteira, a qual também obtém as derivadas no tempo dos
esforços transversos a partir da dos momentos, e ̅ representa o vector das forças aplicadas na fronteira.
4.2. Método dos Elementos Finitos
A aplicação do MEF pode ser essencialmente resumida a quatro fases:
1) Aproximações
Como foi já referido, a aproximação do campo de tensões/forças/esforços será feita em termos dos
impulsos.
As funções de aproximação usadas neste caso serão os denominados polinómios de Legendre, os quais
possuem características próprias que serão adiante expostas.
A condição terá então a representação: = (4. 11)
16
Em que representa a matriz das funções de aproximação dos impulsos no elemento e representa o
vector dos parâmetros de impulso do elemento.
Num dado elemento, esta equação pode ser traduzida, de forma gráfica, por:
(4. 12)
Mais uma vez importa referir que todas as operações são, primeiramente, realizadas em função do
referencial local de cada elemento – neste caso as barras, sendo de seguida aplicadas transformações de
coordenadas de modo a cada uma das grandezas referidas a referenciais locais seja então referida ao
referencial global do sistema, vide Figura 2.
Também se aproximam os deslocamentos nas fronteiras, os quais correspondem, no caso das barras, aos
deslocamentos nodais: = (4. 13)
em que representa a matriz de funções de aproximação dos deslocamentos nodais, i.e, os
deslocamentos na fronteira.
Funções de Forma – Polinómios de Legendre
Como inicialmente referido a propósito da aproximação do campo de tensões/forças/esforços, as funções
utilizadas serão polinómios de Legendre, os quais possuem características específicas que agora serão
expostas. Recorde-se que a matriz usada para essa aproximação reúne estas funções.
Em termos da parcela axial, são utilizados os polinómios de grau 0 e 1: Λ ( ) = 1 Λ ( ) = 2
(4. 14)
Sendo que em termos da parcela de flexão são utilizados quatro polinómios, desde constante ao 3.º grau,
de modo a formar uma base de elementos linearmente independentes: Λ ( ) = 1 Λ ( ) = 2
17
Λ ( ) = 12 3 2 − 1
Λ ( ) = 12 5 2 − 6
(4. 15)
Algumas das referidas características importantes deste tipo de polinómios são:
1. Para polinómios de grau consecutivo, as funções são alternadamente pares e ímpares: (− ) = (−1) ( ) (4. 16)
onde ( ) representa um polinómio de Legendre de grau .
2. Os polinómios são ortogonais em relação ao seu produto interno no intervalo
− 2 ≤ ≤ 2
( ) ( ) // = 2 + 1
(4. 17)
em que é o símbolo de Kronecker.
Esta segunda propriedade resulta em duas consequências relevantes. Em primeiro lugar, uma redução no
tempo de processamento numérico é geralmente permitida por ser mais esparsa a matriz. Em segundo
lugar, a utilização destes polinómios permite uma simplificação da matriz de mobilidade M, como se
refere em (Santos, 2008).
2) Deformações Equivalentes
Comparativamente à formulação primal, na formulação dual não é usado o conceito de forças nodais
equivalentes, surgindo em vez delas as deformações equivalentes, as quais correspondem ao integral das
deformações, ponderadas pelas funções de aproximação dos esforços. A compatibilidade na forma fraca
corresponde a impor que as deformações equivalentes calculadas a partir dos deslocamentos ou das
tensões são as mesmas.
A maneira de assegurar, então, a compatibilidade de maneira fraca, começa por isolar, na relação de
equilíbrio no domínio (4. 9), o termo da velocidade e derivar a equação que se obtém:
= 1 ( ∗ + )
(4. 18)
Obtendo-se assim a derivada no tempo das deformações obtidas através do equilíbrio.
A igualdade que irá impor a compatibilidade de maneira fraca será feita em termos da derivada no tempo
das deformações. Assim sendo, falta agora determinar essa grandeza através da relação de constitutiva
18
(4. 7), escrita em ordem à derivada no tempo das deformações, , também designada por velocidade de
deformação: = (4. 19)
Em que a primeira derivada no tempo do impulso resulta na tensão, vindo a segunda derivada no tempo
do impulso igual à primeira derivada no tempo da tensão, = .
A partir destas duas expressões, a compatibilidade das velocidades de deformação na forma fraca – note-
se que corresponde a uma maneira indirecta de compatibilizar os deslocamentos, já que = , será
assegurada através da igualdade:
= (4. 20)
A qual traduz uma igualdade em termos do trabalho que essas deformações produzem nas distribuições
de tensões equilibradas, sendo o campo de tensões virtual e que se pode escrever em termos das
funções de aproximação : = (4. 21)
Considerando que a equação (4. 20) tem de ser válida para qualquer , obtém-se, quando o primeiro
termo é integrado por partes e a relação constitutiva é introduzida no segundo, que:
Γ − ( ) 1 ( ) =
(4. 22)
Nesta equação é introduzida a matriz de compatibilidade , que nos dá as deformações equivalentes
provocadas por cada parâmetro de deslocamento na fronteira:
= Γ (4. 23)
Sendo que no caso das barras as fronteiras são pontos, temos que a matriz de interpolação dos
deslocamentos, , terá a forma de matriz identidade. Desta forma, para as barras, teremos directamente: = (4. 24)
Em que representa o vector dos parâmetros de deslocamento dos nós do elemento; é a matriz de
aproximação das forças no elemento; é a matriz normal à fronteira, que é idêntica àquela considerada
para a abordagem primal; e é a matriz de compatibilidade do elemento.
19
Em relação ao segundo termo, é introduzida a matriz de mobilidade M:
M = ( ) 1 ( )
(4. 25)
E, por último, no terceiro termo temos a matriz de flexibilidade :
=
(4. 26)
Substituindo na relação (igualdade de trabalho), o sistema reduz-se a:
−M + = (4. 27)
Que, por simplificação e troca de sinal, resultará em:
M + − = (4. 28)
Em resumo: note-se que o objectivo das deformações equivalentes é assegurar que essas deformações
façam o mesmo trabalho que aquelas a que ‘equivalem’, qualquer que seja a distribuição de tensões
equilibrada; desta forma, e pensando na relação (4. 22), equivale a dizer que esta equivalência de
trabalhos deve ser verificada qualquer que sejam os parâmetros/pesos – o que significa que o referido
campo de tensões virtuais poderá sempre ser representada a partir da matriz .
3) Equilíbrio na Fronteira
A equação resolvente desta abordagem inclui dois conjuntos de condições: a compatibilidade na forma
fraca de cada elemento e o equilíbrio entre elementos. A primeira foi tratada no ponto anterior, a segunda
será agora abordada.
Figura 5 - Matriz de compatibilidade no elemento e significado das suas linhas e colunas
20
A relação de equilíbrio nodal tem a forma: + = (4. 29)
Em que representa as forças resultantes das características intrínsecas do nó, como sejam rigidez, de
amortecimento ou de massa; representa as forças transmitidas pelas barras ao nó; e ( ) representa
as forças aplicadas no nó.
As forças nodais podem ser representadas como: = + (4. 30)
Em que as matrizes de massa e rigidez estão associadas apenas às características nodais. Assim sendo,
representa a matriz de massas nodais concentradas; e representa a matriz de rigidezes nodais
concentradas.
No que toca às tensões/forças/esforços transmitidos pelas barras ao nó, , o equilíbrio entre elementos
e na fronteira estática pode ser definido através da transposta da matriz de compatibilidade, , que nos
dá as forças equivalentes na fronteira em função dos parâmetros de aproximação das
tensões/forças/esforços – seria a matriz transposta daquela representada na Figura 5. = (4. 31)
Finalmente, tendo em consideração estas expressões, o equilíbrio nodal vem dado por: − + + = (4. 32)
O que equivale a garantir que o somatório de tensões/forças/esforços nesse nó é igual ao carregamento
aí aplicado. Sendo que, no âmbito deste trabalho não foram consideradas forças aplicadas ou
deslocamentos impostos nos nós, vindo = e = , resulta o equilíbrio nodal em: = (4. 33)
A admissibilidade estática da solução será então assegurada através desta última condição, em conjunto
com a condição de equilíbrio no domínio.
4) Equação Resolvente
Para obter o sistema de equações final da equação resolvente do MEF, basta reunir a equação (4. 28) da
compatibilidade das velocidades de deformação com a equação (4. 32) do equilíbrio nodal. Desta forma,
a equação do MEF para a abordagem dual vem: + + = (4. 34)
21
Com o significado:
M − + =
(4. 35)
Sistema Matricial Final
Introduzindo as simplificações anteriormente referidas, possíveis pelas características das funções de
forma usadas, o sistema matricial do MEF ficará:
M − 0 + =
(4. 36)
No caso de as acções serem apenas pontuais e nodais, estas acções podem ser incluídas nas equações de
equilíbrio nodal, o que se traduz por ser nulo o termo .
Não se incluindo características dinâmicas intrínsecas dos nós resulta em = = .
Assim sendo, o formato final da equação do MEF para a abordagem dual, nos problemas que iremos
tratar, toma a forma:
M − 0 + =
(4. 37)
Em que as matrizes de mobilidade M e de flexibilidade foram subdivididas como a seguir se mostra,
sendo que, para cada elemento, cada uma das submatrizes elementares é quadrada 3x3; o índice S traduz-
se estático e D dinâmico. A matriz de compatibilidade foi também subdividida em parte estática e
dinâmica, em que cada submatriz apresenta dimensão 3x6.
O termo , referindo-se à parte estática, terá derivada nula, ∗ = – é a derivada dos esforços, os
quais são auto-equilibrados. Enquanto se refere à parte dinâmica, vindo a sua derivada diferente de
zero, ∗ ≠ .
Matriz de Mobilidade, já após simplificação consequente das características dos polinómios de Legendre:
M = M , em que as submatrizes de mobilidade elementares relacionadas com a parte estática
resultam nulas, atendendo à definição da matriz mobilidade e dado que = .
Matriz de Flexibilidade: =
Matriz de Compatibilidade: =
22
Na abordagem dual, existe a particularidade de o problema de valores e vectores próprios apresentar
valores próprios nulos por a matriz de mobilidade M ser singular. A estes valores próprios nulos irão
corresponder os designados modos estáticos –para uma frequência de excitação nula o sistema não vibra,
em contraste com os modos dinâmicos, os quais estão associados a frequências próprias positivas.
Esta situação poderia simplesmente ser ignorada, resultando num esforço de cálculo superior ao
necessário. Assim, de modo a poupar esse esforço, foi desenvolvido (Santos, 2008) um algoritmo que
permite essa ‘poupança’ ao nível da eficiência na resolução do sistema, a qual se traduz por reduzir o
problema de valores próprios a apenas um bloco de equações (em lugar do sistema com três blocos de
equações).
Partindo de: ( )( )( ) M − 0 − =
(4. 38)
E após algumas manipulações matemáticas dos blocos de equações e obtiveram-se e como
funções de :
= ( − ) (4. 39)
= − (4. 40)
Que inseridas no bloco resultam em:
M + − + = (4. 41)
A qual depende exclusivamente de . A resolução deste sistema de equações permite agora obter as
frequências próprias naturais e, por conseguinte, os modos de vibração do sistema dual.
23
5. Considerações relativas ao caso Bidimensional Os problemas de EPT caracterizam-se por um conjunto de equações que será apresentado e cujos
significados podem encontrar-se de forma mais detalhada em (Melo, 2010), explicação que de seguida se
resume, incluindo-se as figuras ilustrativas apresentadas também em (Melo, 2010). Note-se que as
equações para o domínio e para a fronteira são as mesmas para o caso Primal e para o Dual.
5.1 Condições no Domínio
No que toca às condições no domínio, a condição de equilíbrio assegura que a variação do campo de
tensões, em cada ponto, equilibra as forças de massa. Representando os termos: (ou ∗) o operador
diferencial de compatibilidade (ou equilíbrio); um vector que agrupa as componentes independentes
do tensor das tensões para cada ponto e; o vector das forças de domínio, representando as forças
distribuídas no domínio , as quais podem ser distribuídas na área, linha ou aplicadas num ponto. Na
Figura 6 podem observar-se as componentes de cada um desses vectores.
A forma explícita da equação de equilíbrio no domínio será: + + = 0+ + = 0 em
Com ∗ = = 00
(5. 1)
Figura 6 - (a) Definição do domínio e fronteiras, (b) convenção de sinais das tensões, (c) forças de
fronteira e de massa.
A condição de compatibilidade no domínio define, em cada ponto, as medidas de deformação em função
da variação do campo de deslocamentos, ponderada com a já referida matriz ; o vector agrupa as
componentes independentes do tensor das deformações, o qual é composto pelas extensões axiais e
e pela distorção total = 2 , não sendo definido a priori e sendo as restantes componentes
nulas para EPT: = = 0. Na Figura 6 podem observar-se as componentes do vector .
24
A forma explícita da equação de compatibilidade no domínio será: === + em
Com = 00
(5. 2)
Figura 7 - Campo de deformações
No que concerne à relação constitutiva de elasticidade, refere-se que a forma que esta toma resulta das
hipóteses de não consideração de deformações residuais e da linearidade física. A matriz representa o
operador elástico, também denominado de matriz das relações constitutivas, em cuja definição se
considera a homogeneidade e isotropia do material.
5.2 Condições na Fronteira
A fronteira da peça é decomposta em duas regiões complementares, por não ser fisicamente possível
impor num ponto simultaneamente uma força e o deslocamento correspondente. São essas regiões a
fronteira cinemática, , e fronteira estática, , sendo aí impostas as condições que caracterizam o
problema.
A condição de fronteira estática (equilíbrio) define o estado de tensão na fronteira que equilibra as forças
aplicadas, representando a matriz a normal exterior unitária da fronteira em questão. O vector ̅ agrupa
as forças de fronteira aplicadas, podendo estas estar distribuídas numa linha ou concentradas num ponto.
A forma explícita da condição de fronteira estática será: + = ̅+ = ̅ em
(5. 3)
A condição de fronteira cinemática (compatibilidade) assegura que os deslocamentos registados no
domínio, junto à fronteira, através do campo de deslocamentos , são coerentes com os deslocamentos
impostos nessa fronteira, .
25
A forma explícita da condição de fronteira cinemática será: == em
(5. 4)
Existe ainda um terceiro tipo de fronteira exterior, a fronteira mista, – a qual resulta geralmente de
uma condição de simetria. Este tipo de fronteira caracteriza-se pela imposição de uma força e a
componente complementar do deslocamento correspondente e pode ser expressa por: =+ = ̅ em
(5. 5)
Ou, complementarmente, no caso de uma condição de anti-simetria: + = ̅= em
(5. 6)
Existem ainda as condições de fronteira Interiores, , as quais são artificialmente introduzidas em
consequência da discretização do domínio em elementos finitos. Estas condições visam ) assegurar a
continuidade dos deslocamentos entre elementos adjacentes – que partilham essa fronteira,
expressando-se por:
( ) = ( ) em (5. 7)
Onde os índices e identificam dois elementos que partilham essa fronteira interior ; bem como )
garantir o equilíbrio das forças em qualquer ponto dessa fronteira:
( ),( ) + ( ),( ) = ̅ em (5. 8)
As forças na fronteira de um elemento podem ser obtidas com recurso à condição de equilíbrio nessa
fronteira, sendo válida para qualquer secção do domínio da peça. Como as normais exteriores dos dois
elementos que partilham a mesma fronteira interior são simétricas, resulta daí uma simplificação na
expressão, vindo esta directamente em termos do estado de tensão em cada elemento:
( ),( ) ( ) − ( ) = ̅ ( ),( ) em (5. 9)
Em que representa a a normal à fronteira interior do elemento e ( ),( ) representa o vector das
forças que, nessa fronteira, equilibram o estado de tensão no elemento. Esta condição de equilíbrio de
tensões entre elementos é também designada por codifusividade.
Em consequência desta equação, as três componentes do estado de tensão em cada elemento estão
relacionadas unicamente por duas equações, ao invés das três necessárias para estabelecer a
continuidade em termos das tensões. Resulta daqui que podem os campos de tensões desenvolvidos em
26
cada elemento ser diferentes na fronteira que estes partilham, mesmo quando anulada a força exterior
aí aplicada.
Tudo isto resulta num enfraquecimento da condição de continuidade do campo de tensão na peça, o qual
resulta directamente da discretização da mesma.
Assim sendo, nos domínios estudados – peças discretizada em dois ou mais elementos, não há,
geralmente, continuidade das tensões, mas sim apenas o equilíbrio das componentes normais e
tangenciais das tensões de ambos os lados dessa fronteira.
Figura 8 – Codifusividade: equilíbrio entre elementos apenas das componentes normais e tangenciais das
tensões (a azul) de ambos os lados dessa fronteira
27
6. Considerações Primal VS Dual para Barras Podem tecer-se algumas considerações em relação à diferença das abordagens primal e dual,
nomeadamente no que concerne à diferença no problema de valores próprios e também no referente ao
número de equações.
Em relação ao problema de valores próprios, a partir destes podem obter-se os vectores próprios do
sistema, os quais correspondem aos respectivos modos de vibração. No caso da abordagem
primal/compatível, os vectores próprios são ortogonais às matrizes de rigidez e de massa, e ;
enquanto na abordagem dual/equilibrada são ortogonais a M e . Esta propriedade deve-se a que, para
um problema de valores próprios generalizados, ( + ) = , existe uma matriz ortogonal tal que: e (6. 1)
são diagonais e as colunas de são os vectores próprios.
As diferenças no problema de valores próprios nas duas abordagens são discutidas em (Santos, 2008), de
onde se extrai o número de frequências próprias obtidas para cada abordagem:
Abordagem Primal – Elementos finitos compatíveis: 6 frequências próprias por elemento sem
restrições e antes da assemblagem, sendo que por cada deslocamento assemblado desaparece uma
frequência própria. Um elemento isostático apresenta 3 frequências próprias.
Abordagem Dual – Elementos finitos equilibrados: 3 frequências próprias por elemento.
Dado ser o tempo de processamento computacional uma questão de grande relevância e dependendo
muito do número de equações, é referida a sua relação com o grau de indeterminação da estrutura para
cada uma das abordagens, para o caso 1D, sendo que a abordagem dual apresenta um maior número de
equações (Santos, 2008):
Abordagem Primal – Elementos finitos compatíveis: o número de equações é igual ao grau de
indeterminação cinemática β da estrutura, sendo que o sistema de equações utilizado no problema de
valores e vectores próprios usa todas estas equações.
Abordagem Dual – Elementos finitos equilibrados: o número de equações é função do grau de
indeterminação estática exterior da estrutura, sendo o sistema de equações constituído por:
Equações relativas à parcela estática: 3 ;
Equações relativas à parcela dinâmica: 3 ;
Equações de equilíbrio nodal: 3 − ( + 3) = 3 − .
Com – número de barras; – número de nós da estrutura; – grau de indeterminação estática exterior
da estrutura; - número de reacções.
Desta forma, pode referir-se que o sistema final (4. 41) fica com 3 equações.
28
Para o caso 2D exemplifica-se na Figura 9 a obtenção do número de equações para aproximações lineares,
em função do número de elementos e do número de nós:
Abordagem Primal: 5 ó 2 çõ = 10 çõ
Abordagem Dual: 4 2 = ã = 8 çõ
Sendo que, em 2D, para Λ linear temos os termos constante, linear em e linear em : + .
Existem 3 funções em cada componente ( , ). Desta forma, existem 3 3 = 9 â .
Desses 9 parâmetros, 2 são dinâmicos – a derivada é diferente de zero. Desta forma temos que a dimensão
de é igual a 2, sendo a dimensão de igual a 7.
Pode também fazer-se uma referência às propriedades das frequências próprias obtidas através de cada
abordagem:
Abordagem Primal – as frequências próprias obtidas constituem-se como majorantes das
respectivas soluções exactas, o que pode ser provado com referência ao Princípio da Inclusão, como se
pode ler em (Santos, 2008). Desta forma, pode escrever-se que: ≤ (6. 2)
Abordagem Dual – as frequências próprias obtidas não têm propriedades de
majorante/minorante, o que ocorre por, ao contrário do que acontecia no caso primal, o problema poder
apresentar como solução frequências próprias nulas, associadas aos modos estáticos; além disso, olhando
para o sistema de equações (4. 38) basta pensar que se houver um modo de vibração muito flexível isso
conduzirá a uma frequência própria ω mais baixa. Desta forma, é inconclusiva a relação entre as
frequências próprias obtidas pela abordagem dual e as respectivas soluções exactas: ≶ (6. 3)
Apresenta-se em seguida uma tabela em que resumidamente se comparam e sintetizam os termos
obtidos em cada uma das abordagens (Santos, 2008):
Figura 9 - Exemplo de obtenção do número de equações, em 2D, para uma discretização em quatro elementos e aproximação linear
29
Primal Dual ∗ − + = Equilíbrio ∗ − + = = Relação Constitutiva = = = Compatibilidade =
Condições de Fronteira = Fronteira Cinemática = = ̅ Fronteira Estática = ̅ Matriz de Aproximação = Rigidez
= Massa
Flexibilidade =
Mobilidade M = ( ) 1 ( )
Tabela 1- Resumo/síntese comparativa dos termos obtidos em cada uma das abordagens
30
31
7. Formulação Combinada O objecto deste estudo é caracterizar a resposta dinâmica de estruturas com modelos complementares
de elementos finitos, os quais já foram apresentados – Primal e Dual, as abordagens originais. Neste
capítulo estuda-se um outro modelo, o qual resulta de combinar esses modelos dinâmicos
complementares. Esta nova abordagem permitirá melhorar a aproximação obtida para as frequências
próprias através da utilização da formulação de cada uma das abordagens originais com informação
obtida através do modelo complementar.
Obtendo-se as soluções provenientes de cada um dos modelos dinâmicos, expressas em termos dos
deslocamentos e dos impulsos, é possível controlar facilmente se estamos perante a solução exacta do
problema, bastando para isso verificar se as tensões e as forças de inércia obtidas a partir de cada um dos
modelos são idênticas: = ( ) = =
e = ∗ (7. 1)
A ideia do modelo combinado será introduzir esta informação no decurso da utilização do modelo
contrário àquele de onde essa informação veio e vice-versa.
7.1. Modelo Primal com informação do Dual (Combine via Primal)
No que concerne às Forças Elásticas, para o modelo Primal (compatível), as forças nodais equivalentes
obtêm-se através da matriz de rigidez, a qual projecta as tensões devidas a cada deslocamento unitário
como sendo as forças nodais equivalentes:
=
(7. 2)
Visto que as tensões, obtidas por via do modelo Dual (equilibrado), representam a derivada no tempo dos
impulsos, pode introduzir-se essa informação na equação anterior. Obtém-se dessa forma uma
interpretação Combinada das forças nodais equivalentes:
=
(7. 3)
visto ter-se = = ; e onde = .
Onde surge a definição de uma nova matriz, , referente ao novo modelo, que combina os modelos
originais ao projectar as derivadas temporais dos impulsos (do modelo Dual) como forças nodais
equivalentes (do modelo Primal) – a primeira coluna desta matriz representa as forças nodais que
resultam de ter o primeiro parâmetro de tensão unitário quando os restantes são nulos. Esta nova
32
definição das forças nodais equivalentes seria exactamente equivalente, para a solução exacta, àquela
obtida exclusivamente através do modelo Primal, não o sendo noutros casos.
Poderemos então pensar em usar uma versão ponderada das forças nodais equivalentes através de: + (1 − ) (7. 4)
Já em relação às Forças Dinâmicas, associadas à matriz de massas, pode aplicar-se um raciocínio
semelhante. Partindo da definição destas forças para o modelo compatível:
=
(7. 5)
Visto que as forças de inércia, obtidas por via do modelo Dual (equilibrado), representam a derivada no
tempo dos impulsos afectada da matriz de compatibilidade ∗, pode introduzir-se essa informação em (7.
5). Obtém-se dessa forma uma interpretação Combinada das forças de inércia, através da integração por
partes do integral que se obtém com a introdução da informação referida:
( ∗ ) = Γ − ( ) = −
(7. 6)
Já que o integral na fronteira se anula, bastando para isso que seja compatível e que seja equilibrado.
Resulta daqui uma definição para forças nodais dinâmicas (para o modelo compatível) como projecção
das derivadas temporais dos impulsos (vindos do modelo equilibrado).
Poderemos então pensar em usar uma versão ponderada das forças de inércia através de: − (1 − ) (7. 7)
Ora, substituindo agora esta informação, (7. 4) e (7. 7), na equação homogénea que rege o problema do
MEF para abordagem Primal, Erro! A origem da referência não foi encontrada., obtém-se a forma desta
equação para a abordagem Combinada que parte da abordagem Primal: + ( − ) + = 0 (7. 8)
7.2. Modelo Dual com informação do Primal (Combine via Dual)
Neste caso, partindo da formulação Dual para construir um modelo combinado através de informação
recolhida do caso Primal, o raciocínio será análogo ao descrito para o caso anterior. Desta forma, tendo
em consideração que as derivadas temporais das tensões podem ser obtidas através dos deslocamentos,
tem-se: = ( ) (7. 9)
33
e ∗ = (7. 10)
Partindo então da equação que rege o problema do MEF para o caso Dual, (4. 28):
M + + = (7. 11)
E seguindo o raciocínio do subcapítulo anterior, após algumas manipulações matemáticas, obtemos a
forma desta equação para a abordagem Combinada que parte da abordagem Dual:
M M + ( M − ) − = 0 (7. 12)
7.3. Equação Resolvente da Formulação Combinada
Juntando as equações que resultam da modificação das abordagens originais nas suas versões
combinadas, (7. 8) e (7. 12), obtemos o sistema matricial da Formulação Combinada para respostas
harmónicas, o qual se constitui como um problema quadrático de valores próprios (Moitinho de Almeida
& Maunder):
M M + ( − )( M − ) − =
(7. 13)
Este problema de valores próprios não será resolvido exactamente da forma como se escreve, em lugar
disso ir-se-á resolver o problema de valores próprios de cada uma das abordagens originais, lineares em
, sendo depois o problema Combinado expresso em coordenadas modais. Esta abordagem será
essencialmente responsável por duas consequências: as matrizes do sistema – , , M e , com
excepção de – tornam-se diagonais, facilitando a resolução do sistema; e, segundo, a dimensão do
problema quadrático de valores próprios não tem de ser elevada, mesmo para malhas refinadas (já que
os ‘primeiros’ modos são os mais relevantes para a resposta). É possível trabalhar com um subconjunto
dos modos, truncando frequências mais altas, que permita a obtenção de resultados com a aproximação
necessária sem despender tanto tempo de processamento numérico. Tomou-se um subespaço que se
considerou suficientemente largo, mas idealmente deveria estudar-se o problema para diferentes
condições, o que se propõe como desenvolvimento futuro de forma a avaliar até que ponto o tamanho
do subespaço influencia os resultados obtidos. A questão que se põe agora prende-se com os valores a
atribuir aos factores de ponderação .
Em (Moitinho de Almeida & Maunder), não se tentando dar resposta cabal a esta questão, os autores
apresentam uma resposta simples baseada em testes numéricos e na sua apreciação, estando esta
questão ainda em aberto.
34
Nota-se, em primeiro lugar, que estabelecendo = e M = se anulam os termos de
acoplamento, levando a que se fique de novo com o problema original de duas equações que regem o
problema de valores próprios da abordagem primal e dual. Desta forma, este é um caso sem interesse.
Estabelecendo, no entanto, = M = e = = − , hipótese adoptada pelos autores e também
neste trabalho, obtém-se de facto um problema quadrático de valores próprios expresso por:
−M + 2 − + =
(7. 14)
Que pode ser escrita como um sistema com a estrutura:
( + 2 + ) =
(7. 15)
De observar que para um sistema de valores próprios com esta estrutura – onde e são reais,
simétricas e positivas definidas; e é imaginária e Hermitiana – resulta, função destas características,
que os valores próprios obtidos serão ou reais, ou imaginários dispostos em pares, ou complexos
dispostos em quadras, como se refere em (Moitinho de Almeida & Maunder).
A hipótese de trabalho que se quer verificar agora, através da análise de alguns casos-exemplo, é que os
valores próprios obtidos para este modelo combinado o são na forma de quadras ± ± , onde a parte
real dos mesmos corresponde a uma aproximação melhorada das frequências próprias do sistema, sendo
que a parte imaginária estará associada com o seu erro em relação à solução exacta/referência. Estes
casos-exemplo serão descritos no capítulo seguinte, sendo posteriormente apresentados e analisados os
resultados obtidos.
35
8. Problemas Analisados
8.1. Problemas com Solução Analítica – Unidimensional
8.1.1. Vibração Longitudinal de Barras
Nesta secção estudam-se problemas associados apenas a modos de vibração longitudinal, designados
FixoFixoN e FixoLivreN e que se descrevem de seguida.
Começando por se estabelecer as equações de equilíbrio de um troço infinitesimal de barra e
prosseguindo com determinadas simplificações e considerações, como se pode ver em (Guerreiro, 1999),
para a análise da vibração longitudinal de barras uniformes e secção transversal constante, chega-se a:
( ) + ( ) = 0
(8. 1)
Equação que traduz um problema de valores e vectores próprios e cuja solução geral é expressa por:
( ) = +
(8. 2)
Com =
Onde as constantes e são função das condições de fronteira e representa a componente espacial
da variável ( , ) - a qual representa o deslocamento ao longo do eixo longitudinal , sendo que ( , ) = ( ) ( ), em que ( ) = ( ) representa a variação no tempo que se admite harmónica.
FixoFixoN
Este problema trata-se de uma barra de comprimento com um apoio fixo em cada extremidade, sendo
as condições de fronteira expressas por: (0) = 0 ( ) = 0 (8. 3)
Da primeira condição resulta que = 0 Da segunda condição resulta que
= 0 ∨ = 0
Sendo que a primeira condição conduz à solução trivial ( e nulos), interessando então anular a função
seno. Assim sendo, a solução para a configuração dos modos terá a forma: ( ) = = 1, 2, 3, … (8. 4)
36
Com as frequências próprias dadas por:
= = 1, 2, 3, … (8. 5)
FixoLivreN
Este problema trata-se de uma barra de comprimento com um apoio fixo numa extremidade e um apoio
livre na outra, sendo as condições de fronteira expressas por: (0) = 0 ( ) = 0 (8. 6)
De maneira análoga chega-se à solução para a configuração dos modos e frequências próprias:
( ) = (2 − 1)2 = 1, 2, 3, … (8. 7)
= (2 − 1)2 = 1, 2, 3, … (8. 8)
8.1.2 Vibração Transversal de Barras
Nesta secção estudam-se problemas associados apenas a modos de vibração transversal, designados
ConsolaM, EncDeslizanteM e EncApoiadaM e que se descrevem de seguida.
Começando por se estabelecer as equações de equilíbrio de forças e momentos de um troço infinitesimal
de barra e prosseguindo com determinadas simplificações e considerações, como se pode ver em
(Guerreiro, 1999), para a análise da vibração transversal de barras uniformes e secção transversal
constante, chega-se a: ( ) − ( ) = 0 (8. 9)
Em que ( , ) = ( ) ( ) representa agora o deslocamento transversal da secção, em que ( )
representa a variação no espaço e ( ) = ( ) a variação no tempo, que se admite harmónica.
Esta equação, a qual traduz um problema de valores e vectores próprios, tem a sua solução dada pela
expressão geral: ( ) = ℎ( ) + ℎ( ) + ( ) + ( ) (8. 10)
Com =
37
Onde as constantes , , e são função das condições de fronteira, sendo que o cálculo dos modos de
vibração e das respectivas frequências próprias se resume à determinação do seu valor para as condições
de fronteira impostas.
ConsolaM
Este problema trata-se de uma barra de comprimento com um encastramento numa extremidade e a
outra livre, sendo as condições de fronteira expressas por: (0) = 0 ′(0) = 0 ( ) = 0 ⟹ ( ) = 0 ( ) = 0 ⇒ ( ) = 0 (8. 11)
Partindo da expressão geral da solução e substituindo as condições de fronteira, chega-se a duas soluções
possíveis, uma delas trivial. Continuando com a solução não-trivial, chega-se à solução para a configuração
dos modos e para as frequências próprias: ( ) = ℎ( ) − ( ) − ( ℎ( ) − ( )) (8. 12)
Onde tem de respeitar a condição: ( ) = ( ); E é definido por: = ( ) ( )( ) ( )
= = 1, 2, 3, …
(8. 13)
Com = 1.875 ; = 4.694 ; = 7.855 ; = 10.996 ; . . . ≈ (2 − 1)2
Para os casos restantes, podem obter-se de forma análoga as soluções analíticas, variando apenas as
condições de fronteira de caso para caso. Desta forma, apresentam-se de seguida, para os restantes casos,
apenas as condições de fronteira que os caracterizam.
EncDeslizanteM
Este problema trata-se de uma barra de comprimento com um encastramento numa extremidade e um
encastramento deslizante na outra, sendo as condições de fronteira expressas por: (0) = 0 ′(0) = 0 ′( ) = 0 ( ) = 0 ⇒ ( ) = 0
(8. 14)
38
EncApoiadoM
Este problema trata-se de uma barra de comprimento com um encastramento numa extremidade e
rotulada na outra, sendo as condições de fronteira expressas por: (0) = 0 ′(0) = 0 ( ) = 0 ( ) = 0 ⇒ ( ) = 0 (8. 15)
8.2. Problemas sem Solução Analítica Directa – Unidimensional
PorticoN
Estuda-se aqui a vibração do pórtico, constituído por três barras de comprimento e com os apoios
rotulados, sendo rígidas as ligações entre barras.
A solução do pórtico plano (Moitinho de Almeida & Maunder) foi obtida considerando, para uma
frequência genérica, a solução exacta para cada barra, a qual pode ser expressa em função dos 6 graus de
liberdade nodais. De seguida, impondo o equilíbrio e a compatibilidade em cada nó, foi obtida uma
expressão genérica da resposta. Sendo que para as frequências próprias o sistema apresenta resposta
infinita, encontraram-se os pontos em que a inversa da resposta se anulava, o que foi feito com recurso
a computação numérica.
8.3. Problemas com Solução Analítica – Bidimensional
8.3.1. Vibração no Plano de Placa Rectangular
Placa Rect 2D
Para o estudo da vibração bidimensional, parte-se das soluções referidas em (Wang, Chamoin, Ladevèze,
& Zhong, 2016).
Figura 10-Problemas unidimensionais estudados: a) FixoFixo, b) FixoLivre, c) ConsolaM, d) EncDeslizante, e) EncApoiada e f) PorticoN
39
O referido exemplo consiste numa placa rectangular de tamanho com = 4, = 2 e espessura
unitária com os quatro bordos simplesmente apoiados, sendo as condições de fronteira expressas por,
Para os bordos no alinhamento da menor dimensão: (− /2) = 0 ( /2) = 0 (8. 16)
E para os bordos no alinhamento da maior dimensão: (− /2) = 0 ( /2) = 0 (8. 17)
Sendo que a solução exacta para as frequências próprias vem dada pela expressão:
√2 = 14 + (3 − )⨀(1 + ν)1 −
(8. 18)
Em que e são as duas componentes do deslocamento = ( , ) ; = 1 é a massa volúmica; = 1 é o módulo de Young; = 0.3 é o coeficiente de Poisson; e é admitido que a placa tem um estado
plano de tensão. Em relação ao operador ⨀: quando ⨀ = +, e devem satisfazer/verificar 1 e 1; sendo que quando ⨀ = −, e não-negativos devem satisfazer a condição + 1.
Pode notar-se que quando ⨀ = −, a expressão conserva o coeficiente de Poisson, sendo visível nas
deformadas obtidas o efeito prático deste facto – quando há tracção numa direcção, há compressão na
outra, e vice-versa – incluem-se ainda os casos de nenhuma onda numa das direcções. Quando ⨀ = +,
os termos do coeficiente de Poisson anulam-se, ficando a expressão independente deste coeficiente,
observando-se que a deformada apresenta tracções ou compressões em ambas as direcções.
Figura 11 - Condições de fronteira da placa rectangular de tamanho a × b usada
40
8.4. Problemas sem Solução Analítica – Bidimensional
8.4.1. Vibração no Plano de Placa em L
Placa L 2D
Volta a partir-se de um exemplo apresentado no trabalho efectuado por (Wang, Chamoin, Ladevèze, &
Zhong, 2016).
O referido exemplo consiste numa placa em L cujas dimensões e condições de fronteira são dadas na
figura seguinte:
Figura 12 - Condições de fronteira e dimensões da placa em L usada
Sendo os parâmetros materiais os mesmos que aqueles usados no anterior exemplo da placa rectangular
e admitindo-se que a placa em L tem um estado plano de tensão.
8.5. Considerações
Note-se que, quando há problemas numéricos, a forma como se resolve o problema, quer seja da forma ( + ) ou, equivalentemente, da forma ( + ), pode afectar a solução, optando-se em cada caso
pela forma que deu resultados numericamente mais estáveis.
41
9. Análise de Resultados
9.1. Introdução
Como exemplificação esquemática daquilo que acontece em cada abordagem, apresenta-se no Anexo A,
para um dos casos analisados, as representações das deformadas e diagramas de momentos obtidos
através das abordagens primal e dual, para duas discretizações diferentes e para os dois primeiros modos.
A par destas apresentam-se as representações correspondentes à solução exacta.
É possível verificar as descontinuidades na representação do diagrama de momentos flectores no caso da
abordagem primal e da deformada no caso da abordagem dual. Estas descontinuidades vão se esbatendo
com a melhoria da solução, nomeadamente através do aumento da discretização. Refere-se ainda que
nas representações apresentadas não foi tomada especial atenção à escala apresentada, visando apenas
dar-se uma visão qualitativa do que acontece. O erro estudado está então relacionado com as
descontinuidades que cada abordagem origina. No caso da abordagem combinada resultam dois
diagramas de esforços e duas deformadas, cada uma semelhante à da formulação que lhe dá origem.
Seria possível representar um diagrama de momentos flectores médio e uma deformada média, em que
a parte real representa uma estimativa da solução e a parte imaginária estará relacionada com o erro.
Optou-se por não incluir esta representação, focando a abordagem combinada nos valores das
frequências.
Note-se que nas representações referidas ao caso combinado, há um gráfico a tracejado que representa
a parte imaginária, no entanto, sendo a parte imaginária pequena nestas soluções, este gráfico tracejado
acaba por não ser distinguível nas representações. Refere-se ainda que, de qualquer forma, a parte
imaginária se mantém compatível no caso compatível (primal) e equilibrada no caso equilibrado (dual).
As representações podem ser encontradas em anexo, bem como os resultados e gráficos obtidos para os
exemplos estudados. Apresentam-se ainda representações gráficas das tensões e deformações para a
placa L.
9.2 Análise de Resultados – Problemas Unidimensionais
Os gráficos, dispostos no Anexo B, apresentam nas ordenadas o erro absoluto, em relação à solução de
referência, associado à solução obtida a partir de cada uma das três abordagens – observe-se que no caso
da abordagem combinada esta se constitui como a parte real da solução complexa obtida (REALV) –, bem
como o valor da parte imaginária da solução combinada (IMAGV). No eixo das abcissas apresenta-se a
malha de discretização (nbarra), que neste caso corresponde ao número em que cada barra é subdividida,
tendo-se usado as discretizações nbarras = 3, 6, 12, 24, 48, 96, 192, 384 e 768. Apresentam-se os valores
para as discretizações 3, 12 e 48, as quais se julga serem representativas no contexto do estudo, já que se
pretende mostrar que a abordagem combinada apresenta soluções muito satisfatórias para malhas
relativamente grosseiras. Ambos os eixos apresentam escala logarítmica.
Começando a análise dos resultados pelo caso FixoFixoN, observa-se que, para cada frequência, para cada
42
malha de discretização, os resultados obtidos por via da abordagem combinada apresentam um erro
inferior àqueles obtidos tanto pela abordagem primal como pela dual. Verifica-se que esta diferença no
erro se acentua com a utilização de malhas cada vez mais finas (ou menos grosseiras), dentro daquelas
que se consideraram no estudo. Desta forma, os resultados obtidos pela abordagem combinada
melhoram relativamente às outras duas, com malhas cada vez mais finas.
Observa-se também que os resultados obtidos por via primal e dual apresentam, em termos práticos, o
mesmo erro absoluto, sendo que os seus gráficos coincidem.
No que concerne à parte imaginária da solução combinada, observa-se também um andamento linear
com taxa de variação praticamente constante, à semelhança do que ocorre com os restantes gráficos,
mas com um declive menos acentuado.
Os resultados do exemplo FixoLivreN são consistentes com os do exemplo anterior, sendo a análise destes
resultados em tudo análoga aos desse exemplo. Este resultado não é inesperado dado que uma estrutura
resulta de uma simplificação de anti-simetria da outra.
Na Figura 13 podem observar-se alguns exemplos dos resultados obtidos para uma melhor percepção da
análise que se faz e do tipo de gráficos de que se fala, não se dispensando a consulta ao vasto leque de
resultados apresentados no anexo referido.
No caso da ConsolaM, verifica-se que a análise feita para o caso FixoFixoN se mantém totalmente válida
até à discretização nbarras=24 para todas as frequências. A partir daqui os resultados perdem estabilidade
numérica, sendo que para o caso da primeira frequência isto ocorre a partir da discretização nbarras=24.
No entanto, regista-se que o erro associado à solução combinada se situa sempre abaixo do erro associado
às soluções primal e dual.
Nota-se ainda que a partir da discretização que marca este ‘início de instabilidade’ para cada uma das
frequências, o gráfico do erro da solução combinada cresce e o gráfico da parte imaginária da solução
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
ConsolaM - F1 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-111,00E-10
1,00E-091,00E-08
1,00E-071,00E-06
1,00E-051,00E-04
1,00E-031,00E-02
1,00E-01
1,00E+001,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
FixoFixoN - F1 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
Figura 13 – Resultados para a primeira frequência (F1) para os casos FixoFixoN e ConsolaM
43
combinada decresce, o que contraria a hipótese de a parte imaginária da solução estar associada ao erro
que ela tem – o erro cresceria com o aumento da parte imaginária.
Pode, no entanto, referir-se que visto verificar-se essa ‘instabilidade’ de forma generalizada entre os
gráficos – também os gráficos relativos às abordagens primal e dual registam essa tendência e sempre a
partir da mesma discretização –, poderá o fenómeno estar relacionado com erros numéricos associados
à resolução do problema de valores próprios. Outra referência que se poderá fazer e que advoga também
esta mesma conclusão é que se não existissem erros numéricos se teria sempre melhores resultados para
discretizações mais finas – o que é demonstrável matematicamente – e, consequentemente, menores
erros em relação à solução tida como referência – e que neste caso se trata precisamente da solução
exacta. Ora, desta forma, e atendendo a que o próprio gráfico associado ao erro da amplamente
conhecida formulação primal também segue a tendência de aumento do erro com malhas mais finas a
partir desse ‘momento de instabilização’, a hipótese de problemas numéricos ganha força.
Outra observação pode ainda ser feita acerca desse ‘momento de instabilização’ e que é registar-se a sua
ocorrência a partir dos seguintes pontos para cada frequência: a partir de nbarras=24 para a 1.ª
frequência; a partir de nbarras=48 para a 2.ª frequência; e a partir de nbarras=96 para as frequências 7,
8, 9 e 10. Desta forma verifica-se que, com o aumento da discretização, a instabilidade ocorre mais
precocemente para as frequências mais baixas.
O caso dos exemplos EncDeslizanteM e EncApoiadoM seguem a linha dos resultados obtidos no exemplo
da ConsolaM, sendo a análise dos resultados em tudo semelhante ao desse exemplo. Refere-se, no
entanto, uma particularidade acerca deste exemplo observada nos resultados relativos a algumas
frequências, a partir do ‘momento de instabilização’: o gráfico da parte imaginária da solução combinada
cruza o gráfico do erro associado a essa mesma solução combinada.
A análise dos resultados relativos ao exemplo PorticoN segue também as linhas do exemplo ConsolaM,
sendo de notar, em relação ao que é graficamente perceptível, que a linearidade com que os gráficos
evoluíam nos exemplos anteriores, até ao grau de discretização a partir do qual se verificava a sua
‘instabilização’, deixa de ser tão rigorosa, podendo notar-se perturbações no andamento dos gráficos.
Nomeadamente, e por exemplo, nos gráficos relativos às frequências 9 e 10, evidencia-se uma certa
concavidade no andamento dos gráficos até à discretização nbarras=192; e também o distúrbio no troço
inicial do gráfico relativo ao erro associado à solução combinada, Erro REALV, relativo à frequência 7.
Sendo este exemplo do PorticoN um caso mais complexo que aqueles vistos anteriormente, é natural
/expectável que os problemas numéricos associados à resolução dos problemas de valores próprios se
intensifiquem, o que fica patente nestes pequenos ‘distúrbios’ que ocorrem antes do ‘momento de
instabilização’ para cada frequência.
De forma a ter-se uma ideia mais clara do grau da aproximação dos deslocamentos e dos esforços em
cada uma das abordagens, relembra-se essa informação de forma sintética:
44
Abordagem primal: deslocamento longitudinal linear, deslocamento transversal cúbico; esforço
normal constante, momento flector linear;
Abordagem dual: esforço normal linear, momento flector cúbico; deslocamento longitudinal
constante, deslocamento transversal linear.
9.3 Análise de Resultados – Problemas Bidimensionais
Para os problemas bidimensionais duas perspectivas se oferecem: i) analisar, para uma dada malha, a
evolução dos gráficos em função do aumento do grau das funções de aproximação usadas na obtenção
das soluções; ou, inversamente, ii) fixando o grau e observando a evolução dos gráficos fazendo variar a
malha. Sendo que ambas estas perspectivas usam os mesmos resultados, diferindo apenas na ordem de
os apresentar, a análise dos resultados será feita apenas em termos da primeira forma, sendo fornecidos
os resultados da segunda de modo a permitir a leitura complementar. Os gráficos apresentam-se também
no Anexo B.
À semelhança dos gráficos apresentados para os casos unidimensionais, o eixo das ordenadas assume o
mesmo significado, sendo que o eixo das abcissas representa o grau das funções de aproximação.
As malhas usadas utilizam elementos triangulares, sendo que a aproximação se faz atribuindo uma função
às arestas e não através do aumento do número de nós ao longo dessa aresta, i.e, em coordenadas de
área.
São fixadas três malhas de discretização usadas em cada caso. Para o caso da Placa Rect 2D: Malha-0 com
22 elementos; Malha-1 com 86 elementos; e Malha-2 com 346 elementos. Para o caso da Placa L 2D:
Malha-0 com 34 elementos; Malha-1 com 126 elementos; e Malha-2 com 480 elementos O eixo das
ordenadas é apresentado em escala logarítmica, enquanto o eixo das abcissas apresenta uma escala
linear. Deve ainda referir-se que as malhas usadas não coincidem exactamente com aquelas usadas neste
trabalho, (Wang, Chamoin, Ladevèze, & Zhong, 2016), onde as malhas são constituídas por elementos
rectangulares, sendo que se usam malhas de elementos triangulares neste estudo. As malhas usadas na
obtenção das soluções de referência foram de 128 e 2048 elementos, para o caso da placa rectangular; e
de 192 e 768 elementos para a placa em L – sendo que para este 2.º exemplo o artigo indicado não
apresenta quaisquer valores de referência.
Figura 14 – Malha-0 usada para cada um dos casos 2D: 22 elementos para Placa
Rect 2D;; 34 elementos para Placa L 2D
45
Na Figura 14 apresentam-se as malhas mais elementares usadas em cada caso, Malha-0.
No que concerne ao exemplo Placa Rect 2D, os resultados obtidos para a Malha-0 permitem observar
que, fixada a malha, a tendência é de um decréscimo do erro com o aumento do grau das funções de
aproximação, para as três abordagens. Regista-se ainda que os gráficos de evolução do erro, e novamente
para as três abordagens, seguem um desenvolvimento linear de declive quase constante, com o aumento
do grau, para algumas das frequências, nomeadamente da 1.ª à 8.ª, notando-se, no entanto, que por
vezes esta aparente continuidade da derivada é interrompida. No que concerne às frequências 9 e 10,
observa-se que o gráfico do erro da parte real da solução combinada perde a consistência/’estabilidade’
até aí registadas, o que acontece também a par do mesmo comportamento por parte dos gráficos
associados ao erro das abordagens primal e dual; ainda que nestes últimos essa ‘instabilidade’ seja em
menor escala.
Regista-se ainda que, da 1.ª à 10.ª frequência, o gráfico referente à parte imaginária da solução
combinada mantém consistência num desenvolvimento linear de derivada praticamente constante.
Nota-se que os gráficos referentes ao erro das soluções primal e dual, não coincidindo, mantêm registos
muito próximos, não se podendo conclusiva ou cabalmente afirmar que uma abordagem apresenta
melhores resultados que a outra. Pode, por outro lado, verificar-se que, à excepção de quatro pontos –
um referente à 8.ª frequência, dois referentes à 9.ª e um outro referente à 10.ª –, que o gráfico do erro
associado à parte real da solução combinada está sempre abaixo daquele associado a qualquer uma das
duas outras abordagens.
Novamente se apresentam alguns exemplos dos resultados obtidos, agora na Figura 15, para uma melhor
percepção da análise que se faz e do tipo de gráficos de que se fala, não se dispensando a consulta ao
vasto leque de resultados apresentados no anexo referido.
Em relação à discretização com a Malha-1, verifica-se que, com este aumento da discretização face ao
caso anterior, o comportamento mais ou menos regular observado nos gráficos se regista agora
consistentemente a partir da 4.ª frequência, sendo a análise a partir daí em tudo semelhante à
anteriormente feita para o caso da Malha-0.
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+011 2 3 4
Malha 0 - F1
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+011 2 3 4
Malha 1 - F1
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
Figura 15 - – Resultados para a primeira frequência (F1) do caso Placa Rect 2D – malhas 0 e 1
46
Analisando os resultados para as três primeiras frequências, observa-se que a 1.ª frequência apresenta
ainda o referido andamento regular, estendendo-se a esta a análise anterior.
No gráfico da 2.ª frequência observa-se esse comportamento regular para a transição de grau 1 para grau
2; na transição para grau 3 há uma quebra no andamento do gráfico do erro da solução combinada, sendo
que se mantém ‘regular’ o gráfico da parte imaginária da solução combinada. No que concerne aos
gráficos referentes às soluções primal e dual, estes mantêm sempre regularidade, o que acontecerá
também no gráfico da 3.ª frequência.
Nos resultados da 3.ª frequência, os gráficos referentes à solução combinada mantêm uma certa
regularidade até ao grau 3, sendo que na transição para grau 4 ‘instabilizam’, desta vez com um
decréscimo da parte imaginária conjugada a um aumento do erro da parte real, o que já contraria a
hipótese anteriormente referida a propósito da relação entre estes dois termos.
Pode ainda fazer-se referência ao ponto do gráfico associado ao erro da solução combinada, da 1.ª
frequência, correspondente ao grau 4; o qual não aparece no gráfico visto ser igual a zero – a parte real
da solução combinada coincide com a solução de referência.
Em relação à instabilidade numérica de alguns resultados, uma hipótese possível é de que a solução é tão
próxima de um valor real que se registam problemas numéricos no algoritmo de cálculo do problema de
valores próprios, visto à partida a solução combinada apresentar-se como quadra de valores complexos.
Para a Malha-2, os resultados apresentam em muitos momentos a referida regularidade, mantendo um
andamento linear de derivada praticamente constante com o aumento do grau. Notam-se em particular
perturbações na 2.ª e 3.ª frequências.
Pode referir-se ainda que, mais uma vez, os gráficos referentes às abordagens primal e dual mantêm a
sua consistência, apresentado um decaimento praticamente constante com o aumento do grau, para
todas as frequências.
Por último, tendo em análise o exemplo Placa L 2D, os resultados obtidos para a Malha-0 apresentam um
distanciamento por parte dos resultados obtidos a partir da abordagem primal e dual, sendo que os
segundos apresentam menores erros, situação que se esbate à medida que se aumenta o grau de
aproximação, convergindo o resultado da solução primal para valores da mesma ordem de grandeza de
erro que os obtidos para a abordagem dual. Esta ‘superioridade’ da solução dual mostra-se também face
aos resultados obtidos pela abordagem combinada em muitos momentos, o que também se esbate com
o aumento do grau, excepto no caso da 9.ª e 10.ª frequências – o que pode também ser explicado por se
ter calculado o problema combinado só com alguns modos, o que poderá dar origem a uma menor
qualidade dos modos mais altos. Nota-se, no entanto, que, para qualquer das frequências, para grau 4 os
erros da solução dual e da combinada são comparáveis. À semelhança do que já aconteceu anteriormente,
o gráfico da parte imaginária da solução combinada desenvolve-se consistentemente com um decaimento
praticamente constante.
47
Na Malha-1 o andamento segue as linhas do que se tinha visto na Malha-0, sem grandes novidades,
fazendo-se o mesmo registo em relação à Malha-2.
É possível verificar que, para a Malha-0, não se apresentam valores para a 9.ª e 10.ª frequências
correspondentes ao grau 1, o que se deve a não se terem os valores correspondentes à solução
combinada, o que de seguida se explica.
Considerando um exemplo simples, por exemplo uma consola discretizada em barras, considerando
apenas os modos de flexão e sabendo que cada barra usa quatro funções independentes na aproximação
dos momentos – dado a aproximação ser do 3.º grau, vide (4. 12) e (4. 15), existem quatro parâmetros:
constante, linear, parabólico e cúbico –, dos quais apenas dois estão associados aos modos dinâmicos
(derivada não nula que implica a existência de acelerações, dado não existirem forças de massa aplicadas);
o número de modos dinâmicos, por via do Dual, obtém-se multiplicando esses dois parâmetros dinâmicos
pelo número de barras. No que concerne ao Primal, o número de modos obtém-se directamente do
número de graus de liberdade.
Para determinar a solução Combinada utiliza-se uma parte dos modos dos modelos Primal e Dual. Essa
escolha seleciona o mesmo número de modos de cada modelo, até um máximo de 40 modos, que são
considerados no modelo combinado. Da solução obtida só é considerada válida a primeira metade dos
modos, uma medida que visa assegurar a qualidade dos resultados.
Desta forma se explica que a solução não apresente resultados para alguns dos modos.
No que toca à grande proximidade entre os valores registados para a abordagem dual e para a combinada,
podem tecer-se algumas considerações. Neste caso, os resultados do dual são comparáveis aos do
combinado, ou até mesmo melhores – o que acontece para graus de aproximação menores e,
maioritariamente, de forma residual; mas poderia, noutro exemplo, tratar-se da solução do primal e não
do dual a ter esta relação com a solução do combinado. Esta variação do comportamento deve-se a que,
num determinado exemplo, podem assumir preponderância sobre o comportamento da estrutura tanto
as tensões como os deslocamentos. Ora, neste caso, é notório, pelos resultados obtidos, que são as
tensões o efeito preponderante na definição do comportamento desta estrutura. Simplificadamente,
basta pensar que, por exemplo, a abordagem primal de grau 2 irá envolver deslocamentos de grau 2 e
tensões de grau 1 – as quais resultam das extensões que, por sua vez, resultam da derivada dos
deslocamentos; e que a abordagem dual de grau 2 irá envolver tensões de grau 2 e aproximações dos
deslocamentos de grau 1. A diferença no caso 2D é de apenas um grau (viu-se antes ser de dois graus no
caso 1D). Evidenciando-se que a abordagem dual fornece resultados muito bons para menores exigências
(grau menor ou malha menor), fica patente que o que prepondera neste exemplo são as tensões,
nomeadamente devido ao efeito das singularidades apresentadas – canto reentrante e extremidades dos
encastramentos. Desta forma, visto as singularidades serem o factor preponderante, para as malhas
48
utilizadas, que podem ser consideradas como relativamente grosseiras, as soluções obtidas não vão ‘ver’
muito além desse factor dominante.
Sendo a solução do dual comparativamente melhor, o princípio em que se baseia a ideia de que a solução
combinada gera resultados melhores é o mesmo que justifica a perda desse estatuto para a solução dual
em algumas situações: a ideia é que a abordagem combinada pega na informação proveniente de duas
soluções, obtidas por via combinada, ‘menos boas’, as quais têm maior enfoque uma na compatibilidade
e outra no equilíbrio da solução, e combina as informações disponíveis para obter um resultado de maior
precisão. Neste caso, e em casos semelhantes, em que uma das soluções, primal ou dual, é já muito boa,
a abordagem combinada já não acrescenta uma qualidade adicional tão relevante, para além de poder
instabilizar por problemas numéricos pela mesma razão já anteriormente referida – a solução é tão
próxima de um valor real (a parte imaginária é tão pequena) que podem surgir problemas de natureza
computacional de processamento do problema de valores próprios. Seria interessante, nestes casos,
estudar a influência da alteração dos valores dos pesos da formulação combinada, assunto que se
recomenda como desenvolvimento futuro.
Em suma, no que toca à instabilização numérica dos resultados, a partir de determinado nível da
discretização, as soluções numéricas instabilizam e a partir daí os resultados não permitem tirar
conclusões, devendo ser ignorados. Em rigor, pode argumentar-se contra a apresentação dos resultados
a partir desse ponto, no entanto, a justificação da sua presença prende-se com a vontade de documentar
todos os resultados/cenários obtidos. Em relação ainda a esta instabilização, duas alternativas se
poderiam colocar, no sentido de tentar ‘resolver’ esta situação: i) acreditando-se que ela surge de
problemas numéricos devidos à solução combinada apresentar resultados muito bons, trabalhar com
algarismos de vírgula flutuante com mais dígitos – o que, mantendo-se o mesmo processador, daria aso
a menor eficiência no processamento; ou ii) recorrer a rotinas especificamente orientadas para a
estrutura deste problema, o que poderia pelo menos reduzir os problemas de má convergência.
Acrescenta-se que, no Anexo C, se juntam representações gráficas das deformadas e tensões obtidas para
este exemplo da placa em L, obtidos por via das abordagens primal e dual, para alguns modos, de forma
a ilustrar também para este exemplo, a convergência da solução, analogamente ao que se mostra
esquematicamente para um dos exemplos do caso unidimensional. Apresenta-se uma escala qualitativa
que toma valor zero ao centro e cujos valores absolutos nos extremos valem: 0,5 [kN/m2] para as tensões
normais; e 0,3 [kN/m2] para as tensões tangenciais. Acrescenta-se ainda que, por vezes, para um mesmo
modo, as deformadas e as representações das tensões trocam de sinal de uma abordagem para a outra,
o que se deve a o modo não ter orientação, o que não altera em nada os resultados, bastando-se
multiplicar o modo por -1 para obter o outro resultado.
49
10. Conclusões e Desenvolvimentos Futuros
Neste capítulo apresentam-se resumidamente as conclusões tiradas aquando da análise de resultados
feita no capítulo anterior, bem como as propostas para desenvolvimento futuro consideradas mais
interessantes. Para uma melhor compreensão destes pontos-chave recomenda-se, principalmente, a
leitura do referido capítulo.
Nos problemas unidimensionais, o erro associado à parte real da solução
combinada é consistentemente inferior àquele apresentado para as soluções
primal e dual. As soluções do primal e dual apresentam valores muito
semelhantes, o que se traduz pela sobreposição dos dois gráficos. O decaimento
da parte imaginária da solução combinada, não tendo a mesma taxa de decaimento
do erro associado à parte real, é consistente com o decaimento do erro da
parte real e, portanto, consistente com a hipótese de trabalho de que a parte
imaginária está relacionada com o erro da solução. Estas conclusões são
válidas até se verificar uma instabilidade numérica dos resultados; a
partir desse ponto os resultados são ignorados.
Na Placa Rect 2D, as conclusões são semelhantes àquelas dos problemas
unidimensionais: o erro da solução combinada é inferior ao das restantes
soluções; as soluções do primal e dual, não coincidindo, apresentam registos
muito próximos; com o refinamento do grau as soluções melhoram; e o gráfico da
parte imaginária é consistente com o do erro da parte real da solução
combinada. Observa-se que com o aumento da malha os problemas de instabilidade
numérica se agravam, aparecendo mais precocemente – no entanto, agora, os
gráficos do primal e dual apresentam muito menor sensibilidade a estes
problemas, comparativamente aos da solução combinada.
Na Placa L 2D as conclusões são semelhantes ao caso da placa rectangular
com excepção de dois aspectos principais: i) os gráficos do primal e dual já
não são tão próximos, sendo que o do dual melhora ao ponto de se equiparar ao
do combinado, o que se deduz dever à preponderância que neste exemplo as
tensões assumem na definição do comportamento da estrutura; e ii) a
instabilidade numérica, não afectando muito a solução do primal, já
aparece no gráfico do dual na mesma medida em que afecta o da parte real do
combinado. Acreditando-se que a instabilidade numérica da solução combinada
possa estar relacionada com a qualidade dos seus resultados, seria
interessante observar o que aconteceria com a alteração dos pesos das duas formulações
combinadas.
50
No sentido de pelo menos reduzir os problemas de má convergência, que se
acredita surgirem de problemas numéricos, propõem-se duas alternativas: i)
trabalhar com maior precisão, aumentando o número de dígitos dos algarismos de
vírgula flutuante; e ii) recorrer a rotinas especificamente orientadas para a
estrutura deste problema.
No caso dos problemas unidimensionais, usar também um refinamento tipo-p.
Por exemplo usar funções de grau superior em que os valores nos nós são nulos,
alterando/melhorando dessa forma só a aproximação no interior da barra, não
complicando a ‘soma de funções’ para acerto do valor nos nós de ligação –
equilíbrio/compatibilidade entre barras adjacentes.
Tendo-se trabalhado com um subespaço dos modos na abordagem combinada,
avaliar até que ponto a dimensão desse subespaço influencia os resultados
obtidos.
Trabalhando a abordagem combinada com expressões ponderadas, que resultam
das duas formulações híbridas que a constituem, estudar sistematicamente a
influência da alteração dos valores dos pesos nos resultados obtidos e na
estabilidade numérica da solução combinada.
51
Bibliografia
Clough, R. W. (1993). Dynamics of Structures. McGraw-Hill.
Freitas, J. A. (2009). Introdução ao Método dos Elementos Finitos: Estruturas Articuladas. IST.
Guerreiro, L. (1999). Osciladores lineares contínuos - Apontamentos da disciplina de Dinâmica e
Engenharia Sísmica. IST.
Melo, V. A. (2010). Avaliação da qualidade dos majorantes do erro das soluções de elementos finitos. IST.
Moitinho de Almeida, J., & Maunder, E. (s.d.). Improved eigenfrequencies of mechanical systems by
combining complementary models. in preparation.
Santos, P. M. (2008). Soluções Compatíveis e Soluções Equilibradas em Análise Dinâmica - Aplicação no
Domínio do Tempo a Estruturas Porticadas. IST.
Wang, L., Chamoin, L., Ladevèze, P., & Zhong, H. (2016). Computable upper and lower bounds on
eigenfrequencies. Computer Methods in Applied Mechanics and Engineering, pp. 27-43.
52
Anexo A
Representação qualitativa de Deformadas e Esforços:
Barra Encastrada-Apoiada
53
Anexo B
Listagem de Resultados e Gráficos:
- FixoFixo
- FixoLivre
- ConsolaM
- EncDeslizante
- EncApoiada
- PorticoN
- Placa Rect 2D (por Malha)
- Placa Rect 2D (por Grau)
- Placa L 2D (por Malha)
- Placa L 2D (por Grau)
55
—
— — — — — — — —
— — — — — — — —
— — — — — — — —
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
FixoFixoN - F1 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
FixoFixoN - F2 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
FixoFixoN - F3 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
FixoFixoN - F4 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
FixoFixoN - F5 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
FixoFixoN - F6 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
—
— — — — — — — —
— — — — — — — —
— — — — — — — — — — — — — — — —
— — — — — — — — — — — — — — — —
— — — — — — — — — — — — — — — —
— — — — — — — — — — — — — — — —
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
FixoFixoN - F7 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
FixoFixoN - F8 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
FixoFixoN - F9 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
FixoFixoN - F10 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
57
—
— — — — — — — —
— — — — — — — —
— — — — — — — —
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
FixoLivreN - F1 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
FixoLivreN - F2 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
FixoLivreN - F3 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
FixoLivreN - F4 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
FixoLivreN - F5 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
FixoLivreN - F6 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
—
— — — — — — — —
— — — — — — — —
— — — — — — — — — — — — — — — —
— — — — — — — — — — — — — — — —
— — — — — — — — — — — — — — — —
— — — — — — — — — — — — — — — —
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
FixoLivreN - F7 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
FixoLivreN - F8 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
FixoLivreN - F9 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
FixoLivreN - F10 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
59
—
1,00E-121,00E-111,00E-101,00E-091,00E-081,00E-071,00E-061,00E-051,00E-041,00E-031,00E-021,00E-011,00E+001,00E+011,00E+02
1 10 100 1000
ConsolaM - F1 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-121,00E-111,00E-101,00E-091,00E-081,00E-071,00E-061,00E-051,00E-041,00E-031,00E-021,00E-011,00E+001,00E+011,00E+02
1 10 100 1000
ConsolaM - F2 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-121,00E-111,00E-101,00E-091,00E-081,00E-071,00E-061,00E-051,00E-041,00E-031,00E-021,00E-011,00E+001,00E+011,00E+02
1 10 100 1000
ConsolaM - F4 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
— — — — — — — —
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
ConsolaM - F6 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-121,00E-111,00E-101,00E-091,00E-081,00E-071,00E-061,00E-051,00E-041,00E-031,00E-021,00E-011,00E+001,00E+011,00E+02
1 10 100 1000
ConsolaM - F3 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
ConsolaM - F5 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
—
— — — — — — — —
— — — — — — — —
— — — — — — — —
— — — — — — — —
— — — — — — — —
— — — — — — — —
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
ConsolaM - F7 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
ConsolaM - F8 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
ConsolaM - F9 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
ConsolaM - F10 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
61
—
— — — — — — — —
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
EncDeslizanteM - F1 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
EncDeslizanteM - F2 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
EncDeslizanteM - F3 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
EncDeslizanteM - F4 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
EncDeslizanteM - F5 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
EncDeslizanteM - F6 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
—
— — — — — — — —
— — — — — — — —
— — — — — — — —
— — — — — — — —
— — — — — — — —
— — — — — — — —
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
EncDeslizanteM - F7 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
EncDeslizanteM - F8 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
EncDeslizanteM - F9 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
EncDeslizanteM - F10 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
63
—
— — — — — — — —
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
EncApoiadaM - F1 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
EncApoiadaM - F2 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
EncApoiadaM - F3 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
EncApoiadaM - F4 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
EncApoiadaM - F5 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
EncApoiadaM - F6 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
—
— — — — — — — —
— — — — — — — —
— — — — — — — —
— — — — — — — —
— — — — — — — —
— — — — — — — —
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
EncApoiadaM - F8 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
EncApoiadaM - F7 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
EncApoiadaM - F9 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
EncApoiadaM - F10 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
65
—
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
PorticoN - F1 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
PorticoN - F2 - Erros
IMAG V Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
PorticoN - F3 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
PorticoN - F4 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
PorticoN - F5 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
PorticoN - F6 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
—
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
PorticoN - F7 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
PorticoN - F8 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
PorticoN - F9 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
1,00E-12
1,00E-11
1,00E-10
1,00E-09
1,00E-08
1,00E-07
1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1,00E-01
1,00E+00
1,00E+01
1,00E+02
1 10 100 1000
PorticoN - F10 - Erros
IMAGV Erro P Erro D Erro REALV
67
Resultados — Placa Rect 2D — Malha-0 22 ele e tos
Malha/Elemts G au P e D F e Exa ta P D Com IMAG Com e P e D e Com
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 0 - F1
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 0 - F2
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 0 - F3
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 0 - F4
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1
Malha 0 - F5
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 0 - F6
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
Resultados — Placa Rect 2D — Malha-0 22 ele e tos
Malha/Elemts G au P e D F e Exa ta P D Com IMAG e P e D e Com
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 0 - F7
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 0 - F8
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 0 - F9
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 0 - F10
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
69
Resultados — Placa Rect 2D — Malha- 86 ele e tos
Malha/Elemts G au P e D F e Exa ta P D Com IMAG e P e D e Com
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 1 - F1
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 1 - F2
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 1 - F3
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 1 - F4
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 1 - F5
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 1 - F6
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
Resultados — Placa Rect 2D — Malha- 86 ele e tos
Malha/Elemts G au P e D F e Exa ta P D Com IMAG Com e P e D e Com
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 1 - F7
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 1 - F8
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 1 - F9
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 1 - F10
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
71
Resultados — Placa Rect D — Malha- 6 ele e tos
Malha/Elemts G au P e D F e Exa ta P D Com IMAG Com e P e D e Com
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 2 - F1
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 2 - F2
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 2 - F3
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 2 - F4
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 2 - F5
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 2 - F6
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
Resultados — Placa Rect D — Malha- 6 ele e tos
Malha/Elemts G au P e D F e Exa ta P D Com IMAG e P e D e Com
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 2 - F7
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 2 - F8
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 2 - F9
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+01
1 2 3 4
Malha 2 - F10
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
73
— —
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 2 - F1
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 2 - F2
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 2 - F3
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 2 - F4
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 2 - F5
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 2 - F6
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
— —
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 2 - F7
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 2 - F8
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 2 - F9
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 2 - F10
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
75
— —
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 3 - F1
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 3 - F2
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 3 - F3
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 3 - F4
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 3 - F5
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 3 - F6
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
— —
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 3 - F7
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 3 - F8
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 3 - F9
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 3 - F10
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
77
— —
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 4 - F1
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 4 - F2
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 4 - F3
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 4 - F4
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 4 - F5
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 4 - F6
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
— —
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 4 - F7
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 4 - F8
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 4 - F9
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 4 - F10
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
79
Resultados — Placa L 2D — Malha-0 22 ele e tos
Malha/Elemts G au P e D F e Exa ta P D Com IMAG Com e P e D e Com
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 0 - F1
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 0 - F2
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 0 - F3
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 0 - F4
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 0 - F6
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 0 - F5
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
Resultados — Placa L 2D — Malha-0 22 ele e tos
Malha/Elemts G au P e D F e Exa ta P D Com IMAG e P e D e Com
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, — — — — — — —
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, — — — — — — —
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 0 - F7
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 0 - F8
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 0 - F9
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 0 - F10
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
81
Resultados — Placa L 2D — Malha- 86 ele e tos
Malha/Elemts G au P e D F e Exa ta P D Com IMAG e P e D e Com
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 1 - F1
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 1 - F2
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 1 - F3
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 1 - F4
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1
Malha 1 - F5
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 1 - F6
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
Resultados — Placa L 2D — Malha- 86 ele e tos
Malha/Elemts G au P e D F e Exa ta P D Com IMAG Com e P e D e Com
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 1 - F7
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 1 - F8
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 1 - F9
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 1 - F9
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
83
Resultados — Placa L D — Malha- 6 ele e tos
Malha/Elemts G au P e D F e Exa ta P D Com IMAG Com e P e D e Com
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 2 - F1
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 2 - F2
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 2 - F3
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 2 - F4
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 2 - F5
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 2 - F6
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
Resultados — Placa L D — Malha- 6 ele e tos
Malha/Elemts G au P e D F e Exa ta P D Com IMAG e P e D e Com
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , ,
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 2 - F7
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 2 - F8
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 2 - F9
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
1 2 3 4
Malha 2 - F10
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
85
— —
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 2 - F1
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 2 - F2
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 2 - F3
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 2 - F4
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 2 - F5
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 2 - F6
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
— —
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 2 - F7
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 2 - F8
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 2 - F9
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 2 - F10
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
87
— —
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 3 - F1
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 3 - F2
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 3 - F3
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 3 - F4
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-13
1,00E-11
1,00E-09
1,00E-07
1,00E-05
1,00E-03
1,00E-01
1,00E+0110 100 1000
Grau 3 - F5
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 3 - F6
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
— —
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 3 - F7
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 3 - F8
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 3 - F9
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 3 - F10
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
89
— —
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 4 - F1
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 4 - F2
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 4 - F3
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 4 - F4
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 4 - F5
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 4 - F6
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
— —
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 4 - F7
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 4 - F8
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 4 - F9
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
1,00E-06
1,00E-04
1,00E-02
1,00E+00
10 100 1000
Grau 4 - F10
Exact-Combine Erro P Erro D IMAG Comb
91
Anexo C
Representação Gráfica de Deformada e Tensões:
Placa L 2D
93
— —
- -
— —
- -
95
— —
- -
— —
- -
97