www.nilson.pro.br estética: introdução conceitual

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Estética: Introdução Conceitual

“As vezes, em dias de luz perfeita e exata,Em que as coisas tem toda a realidade que

podem ter,Pergunto a mim mesmo devagar

Porque se quer atribuo eu beleza às coisas […]A beleza é o nome de qualquer coisa que não

existe,Que dou as coisas em troca do agrado que me

dão.”Fernando Pessoa

Disposição dos Conteúdos

Estética: uso no senso comum/vulgar Estética: uso em artes Estética: uso em filosofia Etimologia da palavra: Estética Uma breve cronologia do pensamento estético

na filosofia

Expressões que dizem respeito à beleza física e abrangem desde um bom corte de cabelo passando pela busca de um biotipo nas

academias até a intervenção cirúrgica. Está presente a relação com a beleza ou, pelo menos,

com o agradável, entendesse então como um adjetivo, ou seja, uma qualidade.

Estética: uso no senso comum/vulgar

Estética: uso em artes

Em artes a palavra estética é usada como substantivo, designa um conjunto de

características formais que a arte assume em determinado período e que poderia ser chamado

de estilo.

Estética: uso em filosofia

O significado mais específico é usado no campo da filosofia. Sob o nome estética enquadramos

um ramo da filosofia que estuda racionalmente o belo e o sentimento que suscita nos seres

humanos.

Etimologia da palavra estética

A palavra estética vem do grego aisthesis, com o significado de “faculdade de sentir”,

“compreensão pelos sentidos”, “percepção totalizante”.

Uma breve cronologia do pensamento estético na filosofia

Platão (427-348 a.C.) reconhece o caráter sensível do belo, mas afirma a sua essência ideal. Admite a existência do “belo em si” independente das obras individuais, que são cópias desse ideal.

Aristóteles (384-322 a.C.), em contraposição a Platão, procurou o belo na realidade e não em um mundo ideal. Em sua obra Poética associa o belo ao conceito de bom e atribui às artes uma função moral e social.

Kant (1724-1804), o belo é aquilo que agrada universalmente ainda que não se possa justificá-lo intelectualmente. O objeto belo é uma ocasião de prazer cuja causa reside no sujeito.

Hegel (1770-1831) introduz o conceito histórico: a beleza muda de face e de aspecto através dos tempos. Essa mudança (Devir), que se reflete na arte, depende mais da cultura e da visão de mundo vigente do que de uma exigência interna do belo.

A arte é uma série de objetos que provocam emoções poéticas.

Le Corbusier

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