vigilância laboratorial das doenças transmitidas por...

Post on 31-Jul-2018

216 Views

Category:

Documents

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

Lucia Helena Bertolucia.berto@saude.gov.br

setembro de 2008

Vigilância Laboratorial das Doenças Transmitidas por Alimentos – DTA

WHO GSS nível IIIBRASIL

Ministério da SaúdeSecretaria de Vigilância em Saúde

Departamento de Vigilância EpidemiológicaCoordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública

SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SVS

GABINETE DO SECRETÁRIO

DIVISÃO DE APOIO ADMINISTRATIVO

DIRETORIA TÉCNICA DE GESTÃO - DIGES

COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO -

CGPLO

COORDENAÇÃO GERAL DE DESENVOLVIMENTO DA

EPIDEMIOLOGIA EM SERVIÇOS -CGDEP

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA

EPIDEMIOLÓGICA DEVEP

DEPARTAMENTO DE ANÁLISE DE SITUAÇÃO

DE SAÚDE - DASIS

DIRETORIA TÉCNICA DO PN-

DST/AIDS

COORDENAÇÃO GERAL DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE

CGVAM

INSTITUTO EVANDRO CHAGAS - IEC

CENTRO DE REFERÊNCIA PROF.

HELIO FRAGA -CRPHF

CENTRO NACIONAL DE PRIMATAS - CENP

CENADI

COORD. GERAL DE INFORMAÇÕES E

ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA - CGIAE

COORD. GERAL DE VIGILÂNCIA DE AGRAVOS

E DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS -

CGDANT

COORD. GERAL DE DOENÇAS

TRANSMISSÍVEIS - CGDT

COORD. GERAL DE DOENÇAS ENDÊMICAS -

CGDEN

COORD. GERAL DE LABORATÓRIOS DE

SAÚDE PÚBLICA - CGLAB

COORD. GERAL DO PROGRAMA NACIONAL

DE IMUNIZAÇÕES - CGPNI

Fonte: CGLAB/DEVEP/SVS/MS

SISLAB

DE VIGILÂNCIAEPIDEMIOLÓGICA

DE VIGILÂNCIAAMBIENTAL EM

SAÚDE

DE VIGILÂNCIASANITÁRIA

DE ASSISTÊNCIA

Laboratórios de Referência Nacional

Laboratórios de Referência Regional

Centros Colaboradores

Laboratórios de Referência Estadual

Laboratórios de Referência Municipal Laboratórios de Fronteiras

Laboratórios Locais

REDES NACIONAIS

Fonte: CGLAB/DEVEP/SVS/MS

AM

RS

SC

PR

SP

PA

RR

RJ

AP

AC

RO

MT

MS

TO

MA

PI

CERN

PE

GO

DF

BA

MG

ES

SEAL

PB

Laboratório Central de Saúde Pública

Sub-rede de Enteroinfecções Bacterianas

Laboratórios de Referência Regional

Laboratório de Referência Nacional

IEC/PA

LACEN/PE

LACEN/DF

IAL/SP

FUNED/MG

FIOCRUZ/RJ

Fonte: CGLAB/DEVEP/SVS/MS

Laboratórios de Referência Nacional

Hospitais

Laboratórios de Referência Regional

Laboratórios de Referência Estadual

CGLAB

V . E. estadual

COVEH E ANVISA

Fluxo de envio de amostras e informações

Obs.: [1] setas em laranja indicam amostras e cepas; setas em azulindicam informações; [2] as informações são enviadas por meio de relatórios mensais referentes a rotina e relatórios específicos em casos de surtos.

Fonte: CGLAB/DEVEP/SVS/MS

Em caso de surto os LACEN deverão comunicar imediatamente a CGLAB.

O envio de cepas ao LRN deverá ser imediato.

Caso haja cepa isoladas do alimento ou ambiente, enviar ao LRN, juntamente com a cepa isolada da amostra clínica, informando que pertencem ao mesmo surto.

Deverão ser enviados relatórios específicos logo após a conclusão das análises.

Surtos

Fonte: CGLAB/DEVEP/SVS/MS

Medidas de prevenção e controle(surtos, casos inusitados)

Fonte: CGLAB/DEVEP/SVS/MS

ABORDAGEM:

- Epidemiológica;

- Laboratorial;

- Tecnológica.

Pontos fundamentais para o laboratório

- Conhecimento básico da patogenia das infecções;

- Informações prestada pelo clínico facilitam o diagnósticolaboratorial;- Em situações de surtos o laboratório deve estar mais atento;- Preenchimento correto da ficha epidemiológica orientam e determinam a pesquisa do patógeno.

Fonte: CGLAB/DEVEP/SVS/MS

Surtos analisados pelo LRN PFGE: 2006‐2007

• S.Panama    (>185 casos humanos)NE: Pernambuco (total: 8 cepas)

• S.Enteritidis (32 casos humanos)NE : Bahia (total: 14 cepas)

• S. Enteritidis (? casos Humanas )N: Roraima (total: 13 cepas)

• S.Typhimurium (> 50 casos humanos)

SE: Rio de Janeiro (total: 5 cepas)

• S.Enteritidis (humanas, alimentos, animal)

Total de cepas analisadas: 35 

• S.Heidelberg (alimentos)Total de cepas analisadas: 15 

• S.Typhimurium  (humanas, alimentos, animal, ração)

Total de cepas : 40 

• S. Agona (humanas, alimentos, ração, animal)

Total de cepas analisadas: 60 

Salmonella spp. Cepas isoladas de água  residuais procedentes do esgoto da Vila PANAMERICANA

Fonte: LRN/FIOCRUZ/RJ

Salmonella spp

(%)

78,04

10,13

3,94

1,60

1,39

1,39

1,07

0,85

0,85

0,75

Distribuição dos sorovares mais freqüentes de origem Humana – LACEN - 2007

Total = 1140

outros = 202 - 21,54%

Fonte: LRN/FIOCRUZ/RJ e IAL/SP

Sorovares Nº (%)

Enteritidis 1647 64,06

Typhimurium 263 10,23

Minnesota 168 6,53

Infantis 97 3,77

Schwarzengrund 91 3,54

Derby 68 2,64

Mbandaka 64 2,49

Agona 60 2,33

Saintpaul 58 2,26

Tennesse 55 2,14

Distribuição dos sorovares mais freqüentes de origem Alimentar – LACEN - 2007

Total = 3114

outros = 543 - 21,12%

Fonte: LRN/FIOCRUZ/RJ e IAL/SP

SOROVAR SUL SUDESTE NORTE NORDESTE CENTRO‐OESTE

S. Enteritidis 3434 158 3 85 398

S. Typhimurium 1228 61 2 3 33

S. Minnesota 785 ‐ ‐ ‐ 16

S. Mbandaka 684 16 ‐ 5 33

S. Senftenberg 645 9 ‐ ‐ 15

S. Agona 395 8 2 2 50

S. Tennesse 355 7 ‐ ‐ 28

S. Infantis 311 17 2 10 35

S. Heidelberg 365 2 ‐ ‐ 4

S. Schwarzengrund 223 13 2 3 85

Distribuição dos sorovares mais freqüentes por região 2007

Fonte: LRN/FIOCRUZ/RJ

Resistentes a classes de drogasTotal

GeralTotal de cepas

analisadasFonte HUMANA Sensível Intermediário

<2 3 4 >5

S. Enteritidis 602 573 13 1 541 16 - 2

S. Typhimurium 75 65 13 8 27 5 7 5

S. Minnesota - - - - - - - -

S. Mbandaka 3 - 1 - 1 - - -

S. Senftenberg - - - - - - - -

Salmonella spp resistentes a diferentes classes de drogas 2007

Fonte: LRN/FIOCRUZ/RJ

Resistentes a classes de drogasTotal

GeralTotal de cepas

analisadasFonte ALIMENTAR Sensível Intermediário

<2 3 4 >5

S. Enteritidis 1562 229 3 3 220 3 - -

S. Typhimurium 255 36 - - 11 8 6 4

S. Minnesota 168 11 - - 10 1 - -

S. Mbandaka 54 9 3 1 3 1 1 -

S. Senftenberg 41 6 2 - 4 - - -

Salmonella spp resistentes a diferentes classes de drogas 2007

Fonte: LRN/FIOCRUZ/RJ

Grupos de drogas

2001(%)

2002(%)

2003(%)

2004(%)

2005(%)

2006(%)

2007(%)

1 13,9 28,7 27,3 31,7 23,9 37,3 34,1

2 7,6 32,6 14,7 30,3 21,7 39,5 37,4

3 4,4 9,1 5,8 9,2 7,2 8,3 14,6

4 2,0 3,6 3,5 5,1 3,9 3,3 2,3

≥5 0,7 2,9 2,5 5,1 3,9 1,6 2,8

Total cepasanalisadas

1948 1721 1883 1985 2507 1988 2678

Evolução do perfil de resistência de Salmonella spp

Fonte: LRN/FIOCRUZ/RJ

Shigella sp

Sorotipo Nº (%) boydii 1 0,76 flexneri 67 51,15 sonnei 63 48,09   Total = 142

Distribuição de Shigella por espécie – LACEN -2007

Fonte: LRN/FIOCRUZ/RJ e IAL/SP

REGIÃO

SOROGRUPONordeste Norte Sudeste Sul

Centro‐Oeste

TOTAL

S. flexneri 7 2 6 ‐ 8 23

S. sonnei 5 2 11 2 3 23

Distribuição de Shigella por sorogrupo e regiãoLACEN - 2007

Fonte: LRN/FIOCRUZ/RJ

SOROGRUPOPERFIL

S. flexneri S. sonnei

AMP,CHL,CEP,NIT 1 ‐

AMP,CHL,TCY 4 ‐

AMP,CHL,TCY,SXT 7 1

AMP,CHL,TCY,SXT,AMK 3 ‐

AMP,SXT ‐ 5

AMP, TCY,SXT 2 ‐

CHL,SXT ‐ 1

CHL,TCY,SXT 1 ‐

TCY 2 ‐

TCY,CEP,CRO,SXT ‐ 1

TCY,NAL ‐ 1

TCY,SXT 2 12

Distribuição de Shigella por perfil de resistência e sorogrupo - LACEN - 2007

Fonte: LRN/FIOCRUZ/RJ

Escherichia coli

E.coli Células Vero e PCR

2003 2004 2005 2006

O157 STEC + 1STEC - 2 1 1 3*

O157:H7 STEC + 1 2 1 2STEC - 1

Caracterização de E.coli O157 na região sudeste (LACEN-IOC)

*alimentos

Fonte: LRN/FIOCRUZ/RJ

Sorotipo Tipo de toxina Nº (%) O157:H7 stx1 1 25 O157:H8 Stx1c 0 O157:H9 Stx2 0 O157:H10 Stx2c 0 O157:H11 Stxd 0 O157:H12 Stx2+Stx2c 0 O157:H7 Stx1/Stx2+Stx2c 2 50 O157:H7 no toxigénico 1 25

 

Distribuição de Escherichia coli – LACEN - 2007

Humana

Fonte: LRN/FIOCRUZ/RJ e IAL/SP

FONTE

GENÊROHumana  Alimento Ambiente Animal

ETEC (LT+; LT/ST +) 2

O 25 1 1

O 112ab 1

O 112ac 3

O 126  1

O 127  11 1 1 3

O 157: H‐ (STEC‐) 3

O 157: H7 (STEC +) 1

Não  EPEC, EIEC  e  LT e  ST (‐) 8 26 5

Distribuição de cepas de E. coli por fonte de isolamento – 2007

Fonte: LRN/FIOCRUZ/RJ

Campylobacter

Espécie Nº (%) jejune 3 100,00  

Distribuição de Campylobacter por espécie –LACEN - 2007

Humana

Fonte: LRN/FIOCRUZ/RJ

Vibrio sp

ESPÉCIE TOTAL

V. alginolyticus 36

V. carchariae 2

V. cincinnatiensis 1

V. cholerae O1 3

V. cholerae não O1 não O139 92

V. costicola 2

V. diazotrophiaes 1

V. fisheri 2

V. fluvialis 10

V.  furnissi 5

V. harveyi 5

V. mimicus 3

V. natriegenes 5

V. parahaemolyticus 27

V. pelagius 7

V. vulnificus 1

Vibrio  spp. 9

TOTAL 211

Distribuição de V. cholerae por espécie LACEN - 2007

Fonte: LRN/FIOCRUZ/RJ

FONTEESPÉCIE

Humana Ambiental Alimentar Animal

V. alginolyticus ‐ 10 ‐ 26

V. carchariae ‐ 2 ‐ ‐

V. cincinnatiensis ‐ 1 ‐ ‐V. cholerae O1 ‐ 3 ‐ ‐

V. cholerae não O1 não O139 1 81 ‐ 10

V. costicola ‐ 2 ‐ ‐

V. diazotrophicus ‐ ‐ ‐ 1

V. fisheri ‐ 2 ‐ ‐

V. fluvialis 1 8 ‐ 1

V.  furnissii ‐ 5 ‐ ‐V. harveyi ‐ ‐ ‐ 5

V. mimicus ‐ 3 ‐ ‐

V. natriegenes ‐ 5 ‐ ‐

V. parahaemolyticus 1 7 ‐ 19

V. pelagius ‐ 7 ‐ ‐

V. vulnificus ‐ ‐ ‐ 1

Vibrio spp. ‐ 7 1 1

Distribuição de V. cholerae por espécie e fonte de isolamento - 2007

Fonte: LRN/FIOCRUZ/RJ

Aeromonas sp

Distribuição de Aeromonas por espécie e região LACEN - 2007

REGIÃO

ESPÉCIE Centro‐Oeste

Nordeste Sudeste SulTOTAL

A. bestiarum 1 ‐ ‐ ‐ 1

A. caviae 2 3 19 2 26

A. eucrenophila 1 6 4 ‐ 11

A. hydrophila 2 3 19 1 25

A. media ‐ ‐ 1 2 3

A. schubertii ‐ ‐ 3 ‐ 3

A. sobria ‐ ‐ 8 ‐ 8

A. spp. ‐ 2 6 ‐ 8

A. veronii ‐ 8 8 ‐ 16

Fonte: LRN/FIOCRUZ/RJ

Distribuição de Aeromonas por espécie e fonte de isolamento 2007

FONTE

ESPÉCIEAB AL AN HU

TOTAL

A. bestiarum‐ ‐ ‐ 1 1

A. caviae2 ‐ 13 11 26

A. eucrenophila6 ‐ 4 1

11

A. hydrophila2 4 14 5

25

A. media‐ 1 1 1 3

A. schubertii‐ 1 2 ‐ 3

A. sobria‐ 5 3 ‐ 8

A. spp.‐ 1 5 2 8

A. veronii7 2 6 1 16

Fonte: LRN/FIOCRUZ/RJ

Botulismo

21 surtos - 05 positivas

Fonte: CGLAB/DEVEP/SVS/MS

Surtos notificados à CGLABLACEN - 2003 a 2007

LACEN 2003 2004 2005 2006 2007PI 1TO 2 1

MG 1 2 21 60GO 4 8MS 3 8

RS 1 36 115MT 13 21

ES 2 1PB 3

DF 2 2 2RN 1

SP 3 3PA 1CE 3RJ 1 2

SC 10PE 1 1 2

BA 1 1 2AM 1MA 6Total 2 2 10 89 245

Fonte: CGLAB/DEVEP/SVS/MS

Regularizar o envio de cepas e informações.

Melhorar a qualidade da informação.

Informar imediatamente os casos de surtos.

Integrar as ações das vigilâncias e laboratórios.

Agilizar o envio de informações em casos de surtos.

Principais necessidades

Fonte: CGLAB/DEVEP/SVS/MS

OBRIGADA

OBRIGADA

top related