variaÇÃo 2

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VARIAÇÃO LING

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    AALLUUNNOO((AA)) :: ____________________________________________________________ NN:: ____________ DDAATTAA:: // //22001144

    1) Observe o dilogo abaixo e marque a alternativa correta:

    Pedro:- C viu? Acharam um monte de livro no lixo. Joo:- Pra mim sem pobrema. Vou querer ser presidente da repbrica. A linguagem do dilogo revela:

    (A) Pelo tipo de linguagem usada pelos falantes eles no conseguem se comunicar. (B) Evidenciamos um uso formal da linguagem, visto

    que eles personagens so estudantes. (C) Expresses como c, pra, pobrema devem ser banidos da lngua em qualquer situao.

    (D) A fala dos personagens evidenciam o uso coloquial da linguagem, motivado por diversos fatores. (E) No h nenhum tipo de problema com a linguagem

    usada por eles, podendo ser utilizada tambm em trabalhos escolares, requerimentos...

    2) ENEM Leia o texto abaixo e assinale a nica alternativa correta:

    Iscute o que to dizeno, Seu dotor, seu coron: De fome to padeceno Meus fio e minha muir. Sem briga, questo nem guerra, Mea desta grande terra Umas tarefas pra eu! Tenha pena do agregado No me dexe deserdado Daquilo que Deus me deu (Patativa do Assar)

    Esse falante, pelos elementos explcitos e implcitos no poema, identificvel como: (A) Escolarizado proveniente de uma metrpole.

    (B) Sertanejo de uma rea rural. (C) Idoso que habita uma comunidade urbana. (D) Escolarizado que habita uma comunidade no interior

    do pas. (E) Estrangeiro que imigrou para uma comunidade do sul do pas.

    3) Leia a msica abaixo e marque a nica alternativa correta:

    Esmola Uma esmola pelo amor de Deus Uma esmola, meu, por caridade Uma esmola pro ceguinho, pro menino Em toda esquina tem gente s pedindo. Uma escola pro desempregado Uma esmola pro preto, pobre, doente Uma esmola pro que resta do Brasil Pro mendigo, pro indigente (...) (Samuel Rosa/Chico Amaral)

    A msica registra um pedido de esmola, em que o eu-lrico utiliza uma linguagem: (A) Pouco compreensiva, j que contm vrios erros de

    gramtica. (B) Coloquial, crtica, compreensiva, comunicvel. (C) Imprpria para os poemas da literatura brasileira.

    (D) Crtica, porm no-coloquial. (E) Descuidada e cheia de repeties.

    4) ENEM Analise as proposies com relao msica Asa Branca de Luiz Gonzaga e responda corretamente:

    Quando oiei a terr ardeno Na fogueira dsan Joo Eu preguntei a Deus do cu ai Pro que tamanha judiao (...)

    ( ) Este trecho, em uma anlise lingustica, est correto, pois, apesar dos desvios da norma culta, o

    trecho no apresenta dificuldades para a compreenso. ( ) Por se tratar de expresses regionais este trecho no pode ser considerado como erro gramatical.

    ( ) A msica regional tem grande aceitao, principalmente, na regio do compositor, mas, podemos dizer que as falhas lingusticas prejudicam a aceitao

    da msica Asa Branca. A sequncia correta : (A) V F F

    (B) V V V (C) F F F (D) F V F

    (E) V V F

  • 5) Com relao ao texto retirado do Facebook, assinale a alternativa correta:

    Vc viu como ele xeg em kza hj? Tdu blz!

    (A) No pode ser considerado um texto, visto que no cumpre sua funo comunicativa.

    (B) Por ter palavras abreviadas em excesso est totalmente contrariando as regras da gramtica, logo no um texto.

    (C) Esse tipo de escrita valorizado em qualquer meio de comunicao formal. (D) Mesmo por se tratar de linguagem abreviada,

    cumpre sua funo comunicativa, mas s deve ser utilizada situaes informais como internet, celular etc.

    6) ENEM: Aula de portugus

    A linguagem

    na ponta da lngua

    to fcil de falar

    e de entender.

    A linguagem

    na superfcie estrelada de letras,

    sabe l o que quer dizer?

    Professor Carlos Gois, ele quem sabe,

    e vai desmatando

    o amazonas de minha ignorncia.

    Figuras de gramtica, esquipticas,

    atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.

    J esqueci a lngua em que comia,

    em que pedia para ir l fora,

    em que levava e dava pontap,

    a lngua, breve lngua entrecortada

    do namoro com a priminha.

    O portugus so dois; o outro, mistrio.

    Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1979.

    Explorando a funo emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas de variao de usos da linguagem em:

    (A) situaes formais e informais.

    (B) diferentes regies do pas.

    (C) escolas literrias distintas.

    (D) textos tcnicos e poticos.

    (E) diferentes pocas.

    7) Assinale a alternativa que contm uma informao FALSA em relao ao fenmeno da variao lingustica.

    (A) A variao lingustica consiste num uso diferente

    da lngua, num outro modo de expresso aceitvel em

    determinados contextos.

    (B) A variedade lingustica usada num texto deve estar

    adequada situao de comunicao vivenciada, ao

    assunto abordado, aos participantes da interao.

    (C) As variedades que se diferenciam da variedade

    considerada padro devem ser vistas como imperfeitas,

    incorretas e inadequadas.

    (D) As lnguas so heterogneas e variveis e, por

    isso, os falantes apresentam variaes na sua

    forma de expresso, provenientes de diferentes fatores

    8) ENEM Leia com ateno o texto:

    [Em Portugal], voc poder ter alguns probleminhas se entrar numa loja de roupas desconhecendo certas sutilezas da lngua. Por exemplo, no adianta pedir para ver os ternos pea para ver os fatos. Palet casaco. Meias so pegas. Suter camisola mas no se assuste, porque calcinhas femininas so cuecas. (No uma delcia?).

    (Ruy Castro. Viaje Bem. Ano VIII, no 3, 78.)

    O texto destaca a diferena entre o portugus do Brasil e o de Portugal quanto:

    (A) ao vocabulrio.

    (B) derivao.

    (C) pronncia.

    (D) gnero

    (E) sintaxe.

  • 9) ENEM As dimenses continentais do Brasil so objeto de reflexes expressas em diferentes linguagens. Esse tema aparece no seguinte poema:

    (.)

    Que importa que uns falem mole descansado

    Que os cariocas arranhem os erres na garganta

    Que os capixabas e paroaras escancarem as vogais?

    Que tem se os quinhentos ris meridional

    Vira cinco tostes do Rio pro Norte?

    Junto formamos este assombro de misrias e grandezas,

    Brasil, nome de vegetal! (.)

    (Mrio de Andrade. Poesias completas. 6. ed. So Paulo: Martins Editora, 1980.)

    O texto potico ora reproduzido trata das diferenas brasileiras no mbito:

    (A) tnico e religioso.

    (B) lingustico e econmico.

    (C) racial e folclrico.

    (D) histrico e geogrfico.

    (E) literrio e popular.

    10) ENEM Motivadas ou no historicamente, normas prestigiadas ou estigmatizadas pela comunidade sobrepem-se ao longo do territrio, seja numa relao

    de oposio, seja de complementaridade, sem, contudo, anular a interseo de usos que configuram uma norma nacional distinta da do portugus europeu. Ao focalizar

    essa questo, que ope no s as normas do portugus de Portugal s normas do portugus brasileiro, mas tambm as chamadas normas cultas locais s

    populares ou vernculas, deve-se insistir na ideia de que essas normas se consolidaram em diferentes momentos da nossa histria e que s a partir do sculo

    XVIII se pode comear a pensar na bifurcao das variantes continentais, ora em consequncia de mudanas ocorridas no Brasil, ora em Portugal, ora,

    ainda, em ambos os territrios. CALLOU, D. Gramtica, variao e normas. In: VIEIRA, S. R.; BRANDO, S. (orgs). Ensino de gramtica: descrio e uso. So Paulo: Contexto, 2007 (adaptado). O portugus do Brasil no uma lngua uniforme. A variao lingustica um fenmeno natural, ao qual todas as lnguas esto sujeitas. Ao considerar as

    variedades lingusticas, o texto mostra que as normas podem ser aprovadas ou condenadas socialmente, chamando a ateno do leitor para a:

    (A) desconsiderao da existncia das normas populares pelos falantes da norma culta.

    (B) difuso do portugus de Portugal em todas as regies do Brasil s a partir do sculo XVIII. (C) existncia de usos da lngua que caracterizam uma

    norma nacional do Brasil, distinta da de Portugal. (D) inexistncia de normas cultas locais e populares ou vernculas em um determinado pas.

    (E) necessidade de se rejeitar a ideia de que os usos frequentes de uma lngua devem ser aceitos. Resoluo

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