vanessa itacaramby pardim eduardo sérgio ulrich pace (orientador) universidade nove de julho -...
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Vanessa Itacaramby PardimVanessa Itacaramby PardimEduardo Sérgio Ulrich Pace Eduardo Sérgio Ulrich Pace (Orientador)(Orientador)
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVEUNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE
Contribuições e desafios da Educação a Contribuições e desafios da Educação a Distância para a Universidade CorporativaDistância para a Universidade Corporativa
PROBLEMA DE PROBLEMA DE PESQUISAPESQUISA
Como a EAD via Internet pode
auxiliar o processo de aprendizagem
e gestão do conhecimento, nas organizações que optam por criar
UCs?
HIPÓTESEHIPÓTESE
A utilização da EAD via Internet, na UC, facilita o
processo de aprendizagem e,
conseqüentemente, auxilia na gestão do
conhecimento gerado na
organização
OBJETIVOSOBJETIVOS
GERALGERAL
Investigar como a EAD via Internet pode auxiliar o processo de
aprendizagem desenvolvido nas UCs e como gerir o conhecimento proveniente desse processo, na
busca por um diferencial competitivo para a organização.
ESPECÍFICOSESPECÍFICOS
Descrever os princípios que caracterizam as UCs;
Verificar os principais elementos que diferenciam as UCs dos tradicionais
Departamento de Treinamento e Desenvolvimento;
Caracterizar o aspecto educacional dentro das organizações;
Conceituar a EAD e posicioná-la no ambiente corporativo;
Analisar como a EAD pode auxiliar a UC no desenvolvimento do processo de
aprendizagem e gestão do conhecimento;
JUSTIFICATIVAJUSTIFICATIVA
Cenário CompetitivoFlexibilidadePró-atividade
Aprendizagem Organizacional vista como opção estratégica para lidar
com as incertezasVínculo entre aprendizado e
estratégia da organizaçãoSurgem as Universidades
CorporativasEducação a Distância como um
elemento facilitador do processo de aprendizagem na Universidade
Corporativa
REVISÃO DA LITERATURAREVISÃO DA LITERATURA
O levantamento bibliográfico foi dividido em quatro partes:
1.1.Universidade CorporativaUniversidade Corporativa
Público alvo das Universidades Corporativas
Fonte: http://www.sinfic.pt/SinficNewsletter/images/geral/newsletter3/univcorporativa3.jpg, 2007
2. Gestão do conhecimento
Dado
Informação
Conhecimento Gestão do
Conhecimento
Percurso para a construção do conhecimento
Fonte: Elaboração própria, 2008.
Fonte: http://www.scielo.br/img/revistas/prod/v13n2/v13n2a02f06.gif, 2007
Modos de conversão do conhecimento de Nonaka (1997).
3. Educação a Distância
Fonte: Elaboração própria, 2008.
Fonte: Elaboração própria, 2008.
4. Metodologia
3.1 Levantamento realizado através da leitura e seleção de materiais em diversos meios
acerca, principalmente, de três temas centrais: Universidade Corporativa, Gestão do Conhecimento e Educação a Distância.
3.2 Coleta de dados junto ao Instituto Monitor que nos anos de 2005 e 2006 publicou, respectivamente em 2006 e 2007, um
Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância (panorama da Educação a Distância no Brasil no Ensino Formal e na
Educação Corporativa).
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOSDADOS
Amostra21 organizações em 200527 organizações em 2006
Estados Freq. %
São Paulo 12 57,1
Rio de Janeiro 4 19,0
Brasília 3 14,3
Minas Gerais 2 9,5
Total 21 100,0
Estados Freq. %
São Paulo 10 37,0
Distrito Federal 6 22,2
Rio de Janeiro 4 14,8
Minas Gerais 2 7,4
Rio Grande do Sul 2 7,4
Mato Grosso 1 3,7
Pernambuco 1 3,7
Paraná 1 3,7
Total 27 100,0
Tabela 1: Localização das UCs com projetos de EAD em 2005
Tabela 2: Localização das UCs com projetos de EAD em 2006
Fonte: ABRAEAD, 2006, p. 98
Fonte: ABRAEAD, 2007, p. 114
Freq. %
Funcionários diretos 10 34,5
Funcionários diretos e prestadores de serviços 9 31,0
Outros 9 31,0
Prestadores de Serviço 1 3,4
Total de ocorrências 29 100,0
Freq. %
Funcionários diretos 16 50,0
Funcionários diretos e prestadores de serviços 9 28,1
Outros 7 21,9
Total de ocorrências 32 100,0
Tabela 3: Público-Alvo dos cursos – 2005
Tabela 4: Público-Alvo dos cursos – 2006
Fonte: ABRAEAD, 2006, p. 99
Fonte: ABRAEAD, 2007, p. 114
Freq. %
Operacional 20 28,2
Supervisão 19 26,8
Gerência 17 23,9
Diretoria 8 11,3
Presidência 4 5,6
Outros 3 4,2
Total de ocorrências 71 100,0
Freq. %
Operacional 23 27,4
Supervisão 21 25,0
Gerência 21 25,0
Diretoria 11 13,0
Presidência 4 4,8
Outros 4 4,8
Total de ocorrências 84 100,0
Tabela 5: Níveis hierárquicos contemplados – 2005
Tabela 6: Níveis hierárquicos contemplados – 2006
Fonte: ABRAEAD, 2006, p. 99
Fonte: ABRAEAD, 2007, p. 115
3,00
4,00
7,00
7,00
10,00
11,00
16,00
2,00
1,00
3%
5%
7%
11%
11%
16%
18%
26%
2%
0,00 5,00 10,00 15,00 20,00
Outros
Especialização
Pós-Graduação
Extensão
Formação profissionalizante
Formação básica
Reciclagem
Aperfeiçoamento
Treinamento
Porcentual de participação
18,50
25,90
29,60
29,60
37,00
51,90
88,90
14,80
7,40
4%
5%
7%
8%
8%
10%
14%
24%
2%
0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00
Outros
Especialização
Pós-Graduação
Formação profissionalizante
Extensão
Formação básica
Aperfeiçoamento
Reciclagem
Treinamento
Porcentual de participação
Gráfico 1: Focos curriculares dos cursos a distância nas UCs - 2005
Gráfico 2: Focos curriculares dos cursos a distância nas UCs - 2006
Fonte: ABRAEAD, 2006, p. 99
Fonte: ABRAEAD, 2007, p. 115
Freq. %
Livre e Universal 14 45,2
Compulsória 10 32,3
Eletiva 5 16,1
Outras 2 6,4
Total de ocorrências 31 100,0
Freq. %
Livre e Universal 21 48,8
Eletiva 11 25,6
Compulsória 8 18,6
Outras 3 7,0
Total de ocorrências 43 100,0
Tabela 7: Forma de adesão aos cursos – 2005
Tabela 8: Forma de adesão aos cursos – 2006
Fonte: ABRAEAD, 2006, p. 101
Fonte: ABRAEAD, 2007, p. 117
Faixas percentuais Freq. %
Até 10 7 33,3
de 20 3 14,3
de 30 5 23,8
maior que 30 6 28,6
Total de ocorrências 21 100
Faixas percentuais Freq. %
Até 10 15 55,6
de 20 1 3,7
de 30 5 18,5
maior que 30 6 22,2
Total de ocorrências 27 100,0
Tabela 9: Índice de evasão dos cursos – 2005
Tabela 10: Índice de evasão dos cursos – 2006
Fonte: ABRAEAD, 2006, p. 100
Fonte: ABRAEAD, 2007, p. 117
Freq. %
E-learning 18 40,0
Material impresso 7 15,5
Televisão 5 11,1
CD-ROM 5 11,1
Vídeo 4 8,9
Videoconferência 4 8,9
DVD 2 4,5
Total de ocorrências 45 100,0
Freq. %
E-learning 26 36,6
Material impresso 11 15,5
Vídeo 7 9,9
DVD 7 9,9
Videoconferência 7 9,9
CD-ROM 6 8,5
Televisão 5 7,0
Outras 2 2,7
Total de ocorrências 71 100,0
Tabela 11: Mídias mais utilizadas nos curso de EAD em 2005
Tabela 12: Mídias mais utilizadas nos curso de EAD em 2006
Fonte: ABRAEAD, 2006, p. 102
Fonte: ABRAEAD, 2007, p. 117
Vantagens Freq. %
Flexibilidade de tempo para o aluno 19 17,2
Agilidade 18 16,2
Redução de custos 17 15,3
Abrangência e alcance 17 15,3
Acesso facilitado ao aluno 16 14,4
Flexibilidade de espaço para o aluno 12 10,8
Menor interferência na rotina de trabalho 12 10,8
Total de ocorrências 111 100,0
Vantagens Freq. %
Abrangência e alcance 24 17,9
Redução de custos 23 17,0
Flexibilidade de tempo para o aluno 23 17,0
Agilidade 19 14,1
Acesso facilitado ao aluno 18 13,3
Flexibilidade de espaço para o aluno 15 11,1
Menor interferência na rotina de trabalho 13 9,6
Total de ocorrências 135 100,0
Tabela 13: Vantagens da EAD para as organizações - 2005
Tabela 14: Vantagens da EAD para as organizações - 2006
Fonte: ABRAEAD, 2006, p. 102
Fonte: ABRAEAD, 2007, p. 118
Desvantagens Freq. %
Ausência de Intimidade com o método 11 25,0
Evasão 9 20,5
Impessoalidade 8 18,2
Custo de implantação 7 15,9
Monitoramento dos participantes 6 13,6
Não há desvantagens 2 4,5
Outras 1 2,3
Total de ocorrências 44 100,0
Desvantagens Freq. %
Evasão 15 27,8
Ausência de intimidade com o método 12 22,2
Custo de implantação 10 18,5
Impessoalidade 6 11,1
Monitoramento dos participantes 5 9,3
Outras 4 7,4
Não há desvantagens 2 3,7
Total de ocorrências 54 100,0
Tabela 15: Desvantagens da EAD para as organizações - 2005
Tabela 16: Desvantagens da EAD para as organizações - 2006
Fonte: ABRAEAD, 2006, p. 103
Fonte: ABRAEAD, 2007, p. 118
CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS
A utilização da EAD via Internet nos programas de EC, através dos AVAs, constitui-se em uma
ferramenta poderosa para criação, disseminação e gestão do conhecimento pela
organização, uma vez que possui vários elementos potencializadores de ações nesta direção, como por exemplo, possibilidade de
processos de aprendizagem síncronos e assíncronos; compartilhamento de experiências
prévias dos participantes (num processo de socialização de conhecimentos tácitos);
intervenções que levam a reflexões, reflexões que levam a respostas que geram novas
perguntas e que conduzem a novas respostas, num processo contínuo de socialização,
externalização, combinação e socialização do conhecimento.
CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS
Porém algumas ressalvas são apresentadas:- as organizações, geralmente, optam por
desenvolver seus programas de EC através desta modalidade de aprendizagem achando
que estão minimizando custos;- necessidade de envolvimento de todos os
membros da cúpula da organização;- objetivo dos cursos bem definido;
- mediação pedagógica cuidadosa e eficaz;- desenvolvimento ou aquisição de um AVA
deve ser muito criteriosa.
REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
BUKOWITZ, W. R.; WILLIAMS, R. L. Manual de Gestão do Conhecimento: Ferramentas e
técnicas que criaram valor para a empresa. Porto Alegre: Bookman, 2002.
EBOLI, M. Educação Corporativa no Brasil: mitos e verdades. 2 ed. São Paulo: Editora Gente,
2004.INSTITUTO MONITOR. Anuário brasileiro
estatístico de educação aberta e a distância 2005. São Paulo: Editora Monitor, 2006.INSTITUTO MONITOR. Anuário brasileiro
estatístico de educação aberta e a distância 2006. São Paulo: Editora Monitor, 2007.
MEISTER, J. C. Educação corporativa: A gestão do capital intelectual através das universidades corporativas. São Paulo: Makron Books, 1999.
REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
NONAKA, I.; TAKEUSHI, H. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a
dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Campus, 1997a.
NONAKA, I. Como as organizações aprendem: relatos do sucesso das grandes empresas. São Paulo:
Futura, 1997b.REGO JR., L. C. M. E-Learning. In Manual de Treinamento e Desenvolvimento: Um guia de
operações. São Paulo: Pearson Makron Books, 2001.
SANTOS, E. O. dos. Articulação de saberes na EAD online: Por uma rede interdisciplinar e interativa de
conhecimentos em ambientes virtuais de aprendizagem. In SILVA, M. (org.) Educação online.
São Paulo: Editora Loyola, 2003.
““O papel de uma teoria científica O papel de uma teoria científica não é o de fornecer uma solução tão não é o de fornecer uma solução tão
geral dos problemas que se torne geral dos problemas que se torne irrefutável à experiência, mas, ao irrefutável à experiência, mas, ao
contrário, o de abrir novos contrário, o de abrir novos caminhos sobre os quais se caminhos sobre os quais se
reencontrarão, cedo ou tarde, novos reencontrarão, cedo ou tarde, novos obstáculos fecundos”.obstáculos fecundos”.
Jean Piaget Jean Piaget
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