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Urgências Reprodutivas

Luís Montenegro, Rui Mota, Teresa Costa

Sta. Maria da Feira, 23 de Janeiro de 2010

93 %

77 %

50 %

100 %

100 %

7 %

23 %

50 %

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

METRITES

MASTITES

OVH POR MORTE FETAL

CESAREANAS

PIÓMETRAS

CADELAS

GATAS

PERCENTAGEM DE OCORRÊNCIA DAS DIFERENTES EMERGÊNCIAS REPRODUTIVAS POR ESPÉCIE

TOTAL: 24771604 873

0 500 1000 1500 2000 2500

TOTAL INTERNAMENTO CÃES TOTAL INTERNAMENTO GATOS

8,6

3,8

6,0

4,74,3

2,9

PIÓMETRAS CESAREANAS OVH POR MORTE FETAL

CADELAS GATAS

IDADE MÉDIA DE OCORRÊNCIA DAS PRINCIPAIS EMERGÊNCIAS REPRODUTIVAS (ANOS)

Outras Emergências

Outras Emergências

Outras Emergências - Fêmeas

Mastites

! Antibioterapia

! Drenagens

! Compressas quentes

! Decisão de retirar ou não a ninhada

Outras Emergências - Fêmeas

Endometrite / Metrite

! 1ª semana pós-parto

! Retenção de fetos ou placenta

! Manipulação obstétrica exagerada

! Febre, letargia, anorexia, vómito, negligência maternal, descargas com mau cheiro

! Compromisso sistémico Shock, estabilização, antibioterapia, prostaglandinas OVH

Outras Emergências - Fêmeas

Prolapso Uterino

! Raro (pós-parto)

! Gatas

! Choque hemorrágico

! Reduzir prolapso:

! Episiotomia (oxitocina)

! Laparotomia exploratória (eventual fixação / OVH)

Outras Emergências - Fêmeas

Eclampsia

! Fluidos IV

! Gluconato de Ca2+ 10% 0,5 – 1,5 ml/Kg

! ECG

Torção Uterina

! Eventual excesso de movimento fetal

! Perda de tónus uterino

! Dor abdominal, shock

! Diagnóstico (Rx e eco)

! Laparotomia exploratória (OVH)

Outras Emergências - Fêmeas

Agaláxia

! Metoclopramida (1 – 5 mg/Kg SC)

! Oxitocina (0,5 – 2 UI)

Síndrome do leite tóxico

! Cachorros imitem queixumes, inquietude

! Causas uterinas

! Tratar cachorros e mãe

Outras Emergências - Machos

Torção Testicular

! Intra-abdominais (neoplasia)

! Pronta remoção testicular

Parafimose

! Bolsas de gelo e lubrificante Recolocar pénis

! Alargamento de orifício prepucial / amputação

Outras Emergências - Machos

Prostatite

! Diagnóstico importante

! Possibilidade de tratamento para evitar cronicidade do processo

Piómetra

Piómetra

! Cadelas / Gatas

! 8 – 10 Anos

! HEQ (progesterona)

! Invasão por patógenos oportunistas (E.coli)

Piómetra

Sinais clínicos:

! Letargia, depressão e inapetência

! PU / PD (50%)

! Vómito (severamente afectadas)

Piómetra

Exame Físico:

! Desidratação

! Temperatura elevada

! Útero palpável

! Nas abertas: Descarga sanguinolenta/mucopurulenta

! Evolução: Febre (septicémia / toxémia) Shock Diminuição da Temperatura

Piómetra

Diagnóstico:

! Radiografia abdominal

! Ecografia

! Citologia vaginal

! Hemograma

! Azotémia (pré-renal renal)

! Elevação ALT e FA

Piómetra

Piómetra

Piómetra

Piómetra

Tratamento:

! Fêmeas severamente afectadas exigem pronta estabilização

! Rehidratação

! Eq. Electrolítico

! Eq. Ácido-base

! Antibioterapia

! Aglepristona (?)

Piómetra

Decisão Balanceada

EstabilizarCirurgia

(não retardar)

Piómetra

Tratamento médico

! Cadelas em bom estado geral

! Jovens < 5 - 6 anos

! Interesse reprodutivo

Piómetra

Tratamento médico

! Antibioterapia (cultura vaginal)

! Terapia de suporte (fluidos)

! Combinação de drogas luteolíticas Progesterona

" abertura do cérvix" contracção endométrica

Piómetra

Protocolos usados no HVM

Cabergolina

(5 µg/Kg PO SID 10 dias)

+

Cloprostenol

(1 µg/Kg SC D3, D5, D7)

Aglepristone

(10 mg/Kg SC D0, D1, D8, D15)

+

Cloprostenol

(1 µg/Kg SC D3, D5, D7)

Piómetra

Obrigatório conseguir ninhada no cio seguinte

! 5º dia de cio cultura vaginal

! Monitorização da evolução do cio

! Cópula no 1º dia de ovulação

! Útero gestante Mais saudável

! Diminuição das recidivas

! Cumpre objectivo (obtenção de ninhada)

Distócia

Tempo de gestação

Cadela:57 – 72 dias (1ª monta)64 – 66 dias (pico de LH)62 – 64 dias (ovulação)54 – 62 dias (metaestro)

Gata:63 – 65 dias (1 monta)

Distócia

Distócia

3 Fases do parto

! 1ª fase (6 – 12 h) – inquietação, ninho, anorexia, diminuição da temp. rectal 1 – 2ºC, contracções uterinas sub-clínicas

! 2ª fase – retorno da temperatura rectal, contracções abdominais, uterinas e pélvicas, expulsão dos fetos

! 3ª fase – expulsão placentária

Distócia

Causas de Distócia

Maternal Fetal

FisiológicaMorfológica " Má apresentação" Tamanho excessivo" Má formação" Morte fetal

Falha miométrica:" Primária" Secundária

" Anomalias anatómicas (raças: Bulldog, Boston Terrier…)

" Adquiridas (fracturas, neoformações de tecidos moles)

Distócia

Diagnóstico

! Contracções abdominais fortes +20-30 min. sem expulsão fetal

! Mais de 4-6h entre o nascimento de fetos

! Falha de expulsão dos fetos 24-36h depois de ter caído a temp. rectal (1-2ºC)

! Cadela grita e lambe ou morde a área vulvar durante o parto

Distócia

Diagnóstico (cont.)

! Falha na progressão para estádio 2 após 8-16h depois de ter entrado no estádio 1

! Gestação >70-72 dias desde a 1ª monta, 66 dias desde o pico de LH, 64 dias desde o dia de ovulação, ou 62 dias depois do 1º dia de metaestro

! Sem expulsão fetal 3h após ser visualizada descarga vaginal esverdeada (separação placentária)

Distócia

O que fazer?

! Exame digital do canal de parto

! Ecografia <180 bpm

stress fetal severo

!Radiografia (número e localização dos fetos)

Normal Morto

Distócia

Tratamento

! Condições reunidas para tentar tratamento médico

! Se muito nervosa tranquilizar

! Provocar desconforto com exercício

Distócia

Tratamento (cont.)

! Protocolo Oxitocina / Gluconato de Ca2+

! Oxitocina 0,5 – 2 UI cada 30 min.

! Contracções pouco efectivas Gluconato de Ca2+ 10% 2 – 10 ml (ECG)

! Ausência de resposta à 3ª tentativa Cesareana

Ressuscitação Neonatal

! Aquecimento a 30ºC

! Remoção de fluidos fetais e amnióticos

! Massagem vigorosa (tórax, estimular respiração)

Ressuscitação Neonatal

Obrigado!!

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