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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN
CENTRO DE BIOCIÊNCIAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA
VOCÊ É O QUE VOCÊ COME? DIETA, PERSONALIDADE E PERCEPÇÃO
AMBIENTAL
Samile Laura Dias Barros
NATAL, RN
Novembro/2019
1
SAMILE LAURA DIAS BARROS
VOCÊ É O QUE VOCÊ COME? DIETA, PERSONALIDADE E PERCEPÇÃO
AMBIENTAL
Trabalho de conclusão de curso apresentado a
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como pré-
requisito para a obtenção do título de Bacharel em
Ecologia, do Centro de Biociências.
Orientadora: Fívia de Araújo Lopes
NATAL, RN
Novembro/2019
2
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Sistema de Bibliotecas - SISBI
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial Prof. Leopoldo Nelson - Centro de
Biociências - CB
Barros, Samile Laura Dias.
Você é o que você come? Dieta, personalidade e percepção ambiental / Samile Laura Dias Barros. - Natal, 2019.
98 f.: il.
Monografia (Graduação) - Universidade Federal do Rio Grande do
Norte. Centro de Biociências. Graduação em Ecologia.
Orientadora: Profa. Dra. Fívia de Araújo Lopes.
1. Comportamento alimentar humano - Monografia. 2. Escolhas
alimentares - Monografia. 3. Motivações - Monografia. 4. Big Five -
Monografia. 5. Preocupação ambiental - Monografia. I. Lopes, Fívia de
Araújo. II. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. III. Título.
RN/UF/BSE-CB CDU 612.3
Elaborado por KATIA REJANE DA SILVA - CRB-15/351
SAMILE LAURA DIAS BARROS
3
SAMILE LAURA DIAS BARROS
Você o que você come? Dieta, personalidade e percepção ambiental
Trabalho de conclusão de curso apresentado a Universidade
Federal do Rio Grande do Norte, como pré-requisito para a
conclusão obtenção do título de Bacharel em Ecologia, do
Centro de Biociências.
Natal, 25 de novembro de 2019
BANCA AVALIADORA
_______________________________________
Profa. Dra. Fívia de Araújo Lopes
Deparamento de Fisiologia e Comportamento
_______________________________________
Prof. Dra. Diana Quitéria Cabral Ferreira
Departamento de Nutrição
_______________________________________
Prof. Mestra Fernanda da Fonseca Freitas
FACISA – Faculdade de Ciências do Trairi
4
Dedico este trabalho para todas as pessoas que acreditaram em mim.
5
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, por proporcionarem o melhor estudo, sendo fruto de muito trabalho, perseverança e
empenho. A minha mãe, Sônia, por ser essa mulher guerreira e determinada em ajudar aos filhos. A
minha eterna gratidão ao meu pai, Francisco de Assis, por ter me acompanhado do sexto ao nono
ano do Ensino Fundamental, novamente, só para me ensinar todas as máterias, sem isso, não teria
chegado até aqui. Aos meus irmãos, Sâmia e Andrey, vocês foram fundamentais para o meu
crescimento, sem vocês não faria sentido a minha infância, adolescência e maioridade. Tivemos
muitas aventuras, viagens, risadas e aprendizados que vou carregar pelo resto da vida. Muito
obrigada, por toda força que depositaram em mim durante minha caminhada para estar aqui. O
mundo é pequeno para nós.
Ao meu amigo, companheiro, Vinícius Oliveira, que foi o meu presente da ecologia. Muita obrigada
pela cumplicidade, paciência, amor e momentos eternizados na minha memória. Sou muito grata
por toda sua ajuda quando precisei e por acreditar em mim quando meus pensamentos pessimistas
vinham para me derrubar.
À minha orientadora que esteve comigo desde o segundo semestre de curso, me acolheu e acreditou
em mim sem julgamento. Muito obrigada, Fívia, por todos esses anos de paciência, aprendizados,
vitórias e alegrias, sou eternamente grata. Obrigada, por apoiar minha pesquisa e ser a luz que eu
precisava.
Obrigada Felipe Nalon, pela disponibilidade, paciência em responder todas as dúvidas em
estatística. Obrigada, também, ao meu amigo José Paulo pelas dicas na tabulação dos meus dados.
Obrigada, Renan Menezes, pela paciência e ajuda com as estruturas do questionário na plataforma
online. Obrigada Matheus Moura, por todas as dicas na minha pesquisa e construção da minha
apresentação.
A Coordenadora, Luciana Carneiro, por toda a disponibilidade e paciência nos últimos detalhes para
a minha apresentação. Sou muito grata pela sua ajuda nos momentos mais crusciais para minha
defesa.
A minha psicóloga, Milena, obrigada por todas as terapias e infinidades de conversas durante esses
cinco anos. Sou eternamente grata pela sua colaboração no meu enriquecimento emocional e
profissional.
Ao meu quarteto fantástico, Maria Lúcia, Igleymiller e José Paulo, por toda a companhia durante
esses 4 anos de muita luta, aperreios, estresses, alegrias, cumplicidade, as boas gargalhadas durante
as nossas conversas sem fim. Vocês me ajudaram a tornar o curso uma verdadeira aventura.
Ao meu grupo “Da facex para a vida”, Bianca Paris, Úrsula Martin, Iohara Quirino, Pedro Pinheiro
e Rodrigo Henrique. São 7 anos de amizade com grandes aventuras e aprendizados que irei levar
para vida toda. Sou grata pelas diversas risadas, apoio e cumplicidade. Nós estaremos ligados em
qualquer lugar que estejamos.
Ao Laboratório de Evolução do Comportamento Humano, LECH. Nada estaria sendo possível sem
a sua estrutura e as pessoas que compõe essa base de pesquisa maravilhosa, minha eterna gratidão.
Ao Libre Café Vegano pelo apoio, divulgação e aos momentos mais gostosos com as comidinhas
deliciosas. Aos membros do Laboratório Horta Comunitária Nutrir que me ajudaram a divulgar com
muita alegria.
6
RESUMO
Nossos ancestrais sofreram vários tipos de pressões seletivas que moldaram a alimentação dos
humanos modernos. Diante disso, em nossa história alimentar, passamos por diversificações na
dieta, culminando com uma dieta onívora. Para além da onivoria, outros aspectos importantes na
composição de nossa dieta envolvem questões mais atuais, como, por exemplo, dietas baseadas em
conceitos éticos, tais como o vegetarianismo e o veganismo. Nesse âmbito, o presente estudo teve
por objetivo compreender como se constituem as escolhas alimentares para a composição da dieta e
a sua relação com a preocupação ambiental. Para esse propósito, participaram 242 voluntários, dos
quais, 118 eram onívoros, 73 vegetarianos e 51 veganos de ambos os sexos, maiores de 18 anos. A
coleta de dados foi feita através de questionários online, a partir dos quais investigou-se a
motivação para a composição da dieta (através do Questionário de escolhas alimentares), a
personalidade (utilizando o Big Five) e dados sociodemográficos. Os dados foram analisados
através de estatística não-paramétrica. Verificou-se que os participantes com dieta vegetariana ou
vegana, assinalaram significativamente mais motivações como “Preocupação com bem-estar dos
animas” e “Preocupações com o impacto ambiental na alimentação”, do que os onívoros. Por outro
lado, os onívoros apresentaram dentre suas motivações principais “sabor da carne”, “hábito”, “foi
assim que fui educado”, “É mais saudável”. Em relação à preocupação ambiental, “Alterações
climáticas”, “Extinção de espécies animais”, “Impacto ambiental da pecuária”, “Regimes
alimentares não sustentáveis, por consumo excessivo de carne”, “Escassez de água” foram
assinaladas significativamente mais por veganos e vegetarianos. Ademais, os veganos apresentaram
mais preocupação na “Introdução de organismos geneticamente modificados na cadeia alimentar”
do que vegetarianos e onívoros. Quanto à personalidade e as decisões alimentares, houve diferença
para os traços de extroversão e abertura, com a média dos veganos significativamente superior aos
onívoros. A partir dos resultados observados, pode-se concluir que as diferenças individuais são um
componente importante na compreensão das decisões quanto às dietas na atualidade.
Palavras-chave: Comportamento alimentar humano, escolhas alimentares, motivações, Big Five,
preocupação ambiental.
7
ABSTRACT
Our ancestors suffered various kinds of selective pressures that shaped the diet of modern humans.
Given this, in our dietary history, we have gone through dietary diversification, culminating in an
omnivorous diet. In addition to omnivory, other important aspects of our dietary composition
involve more current issues, such as diets based on ethical concepts such as vegetarianism and
veganism. In this context, the present study aimed to understand how food choices are constituted
for diet composition and its relationship with environmental concern. For this purpose, 242
volunteers participated, of which 118 were omnivores, 73 vegetarians and 51 vegans of both sexes,
over 18 years old. Data collection was done through online questionnaires, from which we
investigated the motivation for diet composition (through the Food Choice Questionnaire),
personality (using the Big Five) and sociodemographic data. Data were analyzed using
nonparametric statistics. Participants on a vegetarian or vegan diet were found to have significantly
more motivations such as "Animal welfare concerns" and "Environmental impact on food" than
omnivores. On the other hand, the omnivores had among their main motivations “meat flavor”,
“habit”, “that's how I was brought up”, “It's healthier”. Regarding environmental concerns,
“Climate Change”, “Extinction of Animal Species”, “Environmental Impact of Livestock”,
“Unsustainable Diet, Excessive Meat Consumption”, “Water Shortage” were marked significantly
more by vegans and vegetarians. In addition, vegans were more concerned with introducing
genetically modified organisms into the food chain than vegetarians and omnivores. Regarding
personality and eating decisions, there was a difference for extroversion and openness traits, with
the average of vegans significantly higher than omnivores. From the observed results, it can be
concluded that individual differences are an important component in understanding diet decisions
today.
Keywords: Human eating behavior, food choices, motivations, Big Five, environmental concern.
8
Sumário
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 9
OBJETIVOS ........................................................................................................................... 15
Objetivo geral ........................................................................................................................ 15
Objetivos específicos ............................................................................................................ 15
HIPÓTESES E PREDIÇÕES ................................................................................................ 16
MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................................... 17
Aspectos éticos ..................................................................................................................... 17
Participantes ......................................................................................................................... 17
Instrumentos ......................................................................................................................... 18
Análises estatísticas .............................................................................................................. 18
RESULTADOS ........................................................................................................................19
DISCUSSÃO .......................................................................................................................... 26
CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................. 29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 31
ANEXOS ................................................................................................................................ 35
APÊNDICES ........................................................................................................................... 51
9
Introdução
Evolução da alimentação humana
A espécie humana apresenta hoje características bastante peculiares, entre as quais
destacamos a postura bípede, o cérebro de tamanho avantajado e o fato da espécie humana estar em
vários lugare do planeta. Todas as características apontam para um resultado de seleção natural,
atuando na maximização da sobrevivência e o sucesso reprodutivo dos indivíduos que as
apresentavam. Além disso, podem também refletir a qualidade dietética e eficiência na obtenção de
alimentos (Leonard, 2003).
Em nossa história alimentar, a dieta estava inicialmente concentrada em frutos, folhas, grãos
e tubérculos sugeridos pela dimensão do território e pelo desgaste nos dentes dos fósseis, sobretudo
Australopithecus (Perlès, 1996). Nos fósseis dos dentes havia a presença de estrias horizontais,
típicas de um desgaste de itens vegetais, diferente dos fósseis de dentes com a alimentação de carne
nos quais apresentava estrias verticais (Constanzo, 2001).
No entanto, nossos ancestrais sofreram vários tipos de pressões seletivas que moldaram a
dieta dos humanos modernos. A primeira revolução nos hábitos alimentares foi com a descoberta do
fogo pelos ancestrais (Homo erectus) da espécie humana (Rose, 2006; Wrangham, 2009). O fogo
permitiu, além de ser a fonte de luz e calor, o desenvolvimento do hábito de cozinhar. Os alimentos
difíceis de ingerir na forma natural, como o trigo, arroz e batata, tornaram-se essenciais à dieta
através do cozimento. O ato de cozinhar eliminava parte dos contaminates, como microrganismos
nos alimentos. Uma outra consequência foi que o alimento passou a ser muito mais fácil de ser
mastigado e digerido (Harari, 2012). O hábito de cozinhar possibilitou, portanto, uma ampliação na
variabilidade de alimentos, associada a uma redução no tempo de alimentação e a manutenção de
características como dentes menores e o intestino mais curto (Harari, 2012).
A segunda revolução dos hábitos alimentares aconteceu por volta de 12 mil anos atrás com
advento da agricultura no sudoeste asiático. Nesse fato, foi possível a introdução dos grãos na
alimentação humana, como aveia, cevada, centeio, trigo, etc. Também possibilitou que as
populações humanas se estabelecessem em locais definitivos. Quando eram ainda caçadores-
coletores, as populações permaneciam em determinado local até o momento de migrar em busca de
alimentos. Com a agricultura, os seres humanos não precisavam ser nômades e poderiam cultivar
em outros locais perto de suas casas. O fato de se manterem em locais fixos acabou, também, por
favorecer a criação de espécies animais (Diamond, 2001).
Essa diversificação da dieta, nossa onivoria, associada ao pré-processamento dos alimentos,
se reflete em características morfológicas. Nossos dentes hoje são típicos de animais onívoros:
incisivos e caninos na parte da frente, capazes de cortar vários itens, como a carne, e na parte
posterior pré-molares e molares, capazes de moer as fibras de alimentos de origem vegetal (Barash
10
& Barash, 1999). Essa característica pode ser associada à diminuição no tamanho dos molares e à
diminuição da robustez mandibular e craniana (Eaton, Eaton III, & Cordain, 2002).
Atualmente, para além de pressões evolutivas e acontecimentos históricos, caracterizar
nossa dieta “apenas” como onívora pode deixar de fora outros elementos importantes (Bogin,
1998). Os humanos contemporâneos podem basear também sua dieta a partir de conceitos éticos. O
vegetarianismo e o veganismo.
Tipos de dieta
Onivoria (ou onivorismo)
A onivoria é composta por alimentos de origem animal e de vegetais e é o tipo de
alimentação mais frequentemente observada nos seres humanos, estando presente em várias culturas
do planeta. No entanto, um aspecto ainda não muito claro é de que forma as pessoas com dietas
onívoras compreendem o impacto de sua escolha alimentar sobre o meio ambiente.
Um dos aspectos relacionados a esse tipo de dieta é o “dilema do onívoro”: se por um lado
as pessoas têm uma atração por experimentar alimentos novos o que poderia ampliar a quantidade
de itens em sua dieta, por outro lado, têm-se o conservadorismo de preferir alimentos mais
familiares para evitar o risco de consumo de alimentos tóxicos (Rozin, 2005). A cultura vai exercer
um importante papel nas escolhas alimentares, tendo em vista que irá estabelecer regras sobre quais
alimentos são comestíveis, como eles devem ser adquiridos e preparados com segurança e como
eles devem ser consumidos, estabelecendo uma estrutura que reduz a ansiedade produzida pelo
desejo de experimentar novos sabores (Kittler et al., 2012).
Vegetarianismo
A alimentação vegetariana é um estilo de dieta que está cada vez mais sendo praticada por
todo mundo, englobando práticas alimentares diversificadas. De uma forma geral, refere-se à opção
da privação de produtos de origem animal, com utilização de alimentos do reino vegetal, podendo
incluir ou não ovos, leite e seus derivados na alimentação (Cramer et al., 2017). Esse estilo tem
como princípio não comer produtos que impliquem na morte de qualquer animal (Slywitch, 2010).
Segundo Rauw (2015), o vegetarianismo não pode ser considerado um fenômeno
contemporâneo no mundo ocidental, uma vez que os filósofos e cientistas da antiguidade
estabeleceram precedentes de consideração éticas do vegetarianismo ou das escolhas alimentares na
população atual.
O crescente interesse pelo vegetarianismo está de encontro com o uso dominante da carne
animal como o centro das refeições. As motivações que levam as pessoas a adotarem um estilo de
vida com o não consumo de carne pode envolver questões religiosas, de saúde, morais e ambientais
11
(Rauw, 2015; Ruby, 2012; Slywitch, 2015). No entanto, a ideia principal das motivações para o não
consumo de carne incluem a saúde humana, preocupações com o bem-estar animal e preocupações
com os impactos ambientais que a pecuária pode causar (Krech et al., 2004).
Um ponto preocupante para a alimentação vegetariana é quanto ao consumo de vitamina
B12 (presente em alimentos de origem animal, incluindo leite, queijo e ovos e alimentos
fortificados artificialmente) que está ligada à sobrevivência humana; a deficiência dessa vitamina
pode causar anemia e desencadear outras doenças mais graves (Castañé & Antón, 2017; Moll &
Davis, 2017). Tal fator é contornado pelos vegetarianos a partir de suplementação ou alimentos
fortificados com B12 (Rothgerber, 2017).
É importante destacar que, além de não consumir carne, algumas dietas vegetarianas deixam
de consumir também outros tipos de alimentos, derivando subtipos dentro deste sistema (Turner-
Mcgrievy et al., 2015). As dietas são:
Ovolactovegetariana: Não consome carne bovina, aves, peixe ou frutos do mar, como o marisco,
camarão, polvo, etc., mas inclui leite, ovos e derivados;
Lactovegetariana: Exclui carne bovina, aves, peixe ou frutos do mar, como o marisco, camarão,
polvo, etc., e ovos, mas incluem os laticínios;
Ovovegetariana: Exclui carne bovina, aves, peixe ou frutos do mar, como o marisco, camarão,
polvo, etc., leite e seus derivados e inclui os ovos;
Vegetariana estrita: Exclui qualquer produto de origem animal, ou seja, carnes, aves, peixes,
frutos do mar, ovos, leite e derivados;
Pescetarianos/pesco-vegetarianos: Consomem peixes, mariscos, ovos e laticínios, além de
plantas como frutas, legumes, grãos integrais e legumes / feijão. Mas não contém carne ou aves.
Semi-vegetariana: Contém todos os alimentos, incluindo carne bovina, aves, peixes e mariscos,
ovos, e laticínios, além de alimentos à base de plantas, como frutas, legumes, grãos integrais e
legumes / feijão. Contudo, carne vermelha é limitada a uma vez por semana e aves domésticas é
limitado a 5 vezes por semana.
Crudivorismo: Apenas alimentos de origem agrícolas e crus;
Frugívoros: Alimentam-se exclusivamente de frutas.
Veganismo
No veganismo é adotado um novo estilo de vida, estabelecendo uma profunda mudança de
respeito ao que é vivo e nas práticas de consumo, seja de alimentos ou demais produtos de origem
animal. O termo foi criado na década de 1940 (Watson & Shrigley, 1944), no movimento
vegetariano britânico, para distinguir as pessoas além do vegetarianismo estrito, sendo assim, no
veganismo adotavam uma filosofia de vida de não agressão e violência, abolindo do seu estilo de
12
vida produtos com ingredientes de origem animal e derivados da morte animal. Sendo assim, o (a)
vegano (a) não utiliza produtos testados em animais e produtos que, em seus componentes sejam
oriundos de animais, como couro, lã, mel, seda, pele, entre outros.
O consumo vegano exige dos indivíduos que haja uma dedicação a esse estilo de vida, com
constante monitoramento de suas ações práticas, sobretudo quando se trata de consumo alimentar,
roupas e demais produtos. Devido a isso, é exigido um alto grau de reflexão e de atenção por parte
dos veganos com relação ao modo de interação no mundo. Esse tipo de consumo é considerado
reflexivo, pois são analisados os interesses e ações que o produzem (Trigueiro, 2013).
É importante frisar que o veganismo apresenta uma filosofia de vida com um
posicionamento contra qualquer tipo de exploração animal, como por exemplo, formas de trabalho
forçado, consumo alimentar, e também como componentes de processos e produtos manufaturados,
sendo eles: roupas, material de limpeza, cosméticos, dentre outros. São grupos contra também ao
uso dos animais a favor do progresso da ciência e do uso de animais em laboratórios. Os veganos
são intolerantes a qualquer forma de uso, exposição e maus-tratos de animais, como por exemplo,
nos zoológicos, rodeios, touradas, etc. (Trigueiro, 2013).
Segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira - SVB (2017), em 2012, 16 milhões de pessoas
se declararam veganas nos Estados Unidos e, no Brasil, esse número chegava aos 5 milhões de
veganos. Além disso, em 2015, de todos os produtos lançados no mercado europeu, 14% estavam
voltados ao mercado vegano ou vegetariano. Conforme pesquisa do Instituto Ipsos (2018), 28% dos
brasileiros têm se preocupado em comer menos carne. O estilo de vida a base de vegetais vem
crescendo e se mostrando cada vez mais nas redes sociais, trazendo como consequência uma
ascensão quanto à demanda dos produtos veganos.
Conservação do meio ambiente
A conservação dos regimes naturais de perturbação será fundamental para a preservação dos
ecossistemas em funcionamento e para a biodiversidade nativa no qual requer a perturbação para
sua existência continuada, embora essas situações possam se tornar mais limitadas ao longo do
tempo (Newman, 2019).
Essa perturbação é definida por qualquer evento que seja relativamente discreto no tempo e
no espaço que perturbe a estrutura de um ecossistema, comunidade ou população e mude a
disponibilidade de recursos ou o ambiente físico (White & Pickett, 1985). As perturbações naturais
causam a mortalidade de alguns dos organismos biológicos que compõem as comunidades em um
ecossistema, mas não em todos ou da maior metacomunidade (Newman, 2019).
As perturbações na ecologia foram desenvolvidas na era do Antropoceno (Waters et al.,
2016), uma época marcada por mudanças no meio ambiente na qual as atividades humanas
13
passaram a ter impacto no Planeta Terra. Hoje, mais de 70% da superfície terrestre é marcada pelas
ações dos seres humanos (Luyssaert, 2014). Há alteração nas florestas, savanas, solos, rios, oceanos
e até a atmosfera do planeta. Esses impactos ambientais da atividade humana estão intimamente
relacionados com os hábitos de consumo, principalmente hábitos alimentares.
Alguns consumidores subestimam os impactos que o consumo de carne causa no meio
ambiente e em particular nas alterações climáticas (De Boer et al., 2016). Como princípio, a carne
se constitui como um alimento saudável, mas uma alimentação à base de carnes também implica em
uso maior de fertilizantes, agrotóxicos e outros aditivos agrícolas, água, energia, também com maior
emissão de dejetos no ambiente e gases de efeito estufa, quando comparada à alimentação à base de
vegetais. Por exemplo, um estudo de 2012 estimou que, na cidade de São Paulo, a adoção do
vegetarianismo poderia reduzir em até 35% a pegada ecológica do cidadão (WWF, 2012).
Personalidade e decisões relacionadas à dieta
A personalidade é um constructo da psicologia na área de Avaliação psicológica, sendo
motivo de muitas pesquisas, debates teóricos e metodológicos (Silva, 2011). O estudo de
personalidade avançou a partir do estabelecimento na sua estrutura, por meio do modelo fatorial da
personalidade baseado nos cinco fatores (Big Five) (Prinzie, Dekovic, Reijntjes, Stams e Belsky,
2009). Sendo assim, a personalidade pode ser compreendida como padrões de comportamento e
atitudes que são típicas de um determinado indivíduo, de forma a diferir os traços de personalidade
de um indivíduo para o outro (Rebollo & Harris, 2006).
Segundo Erder & Pureur (2016), o Big Five é composto por abertura à experiência que são
consideradas imaginativas e criativas. Eles estão dispostos a experimentar coisas novas e estão
abertas a idéias. A consienciosidade são consideradas focadas e organizadas em objetivos e têm
autodisciplina. Eles seguem regras e planejam suas ações. A extroversão são consideradas
extrovertidas e enérgicas. Eles obtêm sua energia da companhia de outras pessoas e são definidos
como assertivos e entusiasmados. Agradabilidade são consideradas compassivas, gentis e
confiáveis. Eles valorizam o convívio com outras pessoas e são tolerantes. Neuroticismo são
consideradas ansiosas, autoconscientes, impulsivas e pessimistas. Eles experimentam emoções
negativas com relativa facilidade.
Em relação a estudos com os traços de personalidade, o Big Five (abertura,
conscienciosidade, agradabilidade, extroversão e neuroticismo) (Digman, 1990) e a associação às
pessoas que se alimentam de dietas saudáveis e não saudáveis (Brummett et al., 2008; Goldberg &
Strycker; Keller & Siegrist, 2015) revelam que a conscienciosidade apresenta uma relação negativa
com a alimentação não saudável (Bogg & Roberts, 2004), enquanto a extroversão e a abertura
demonstraram ter relações positivas com uma alimentação saudável (Brummett et al., 2008, Keller
14
& Siegrist, 2015). Steptoe, Pollard e Wardle (1995) também relataram que a disposição para
experimentar novos alimentos está relacionada à abertura. Por fim, Conner et al. (2017) constataram
que a abertura e a extroversão estavam relacionadas ao maior consumo de frutas e vegetais em
adultos jovens.
No que se refere à associação dos traços de personalidade e uma dieta vegetariana, os
estudos são relativamente escassos. Keller e Siegrist (2015), com uma amostra de suíços,
descobriram que a agradabilidade e conscienciosidade estão negativamente associadas ao consumo
de carne, enquanto a extroversão, o neuroticismo e a abertura não estavam associados à dieta.
Goldberg e Strycker (2002) relataram que evitar as gorduras da carne estava positivamente
relacionado à abertura em uma amostra da comunidade norte-americana. Em uma amostra de
estonianos, Mõttus et al. (2012) utilizando o consumo de carne como uma dieta tradicional,
observaram que a extroversão e abertura tiveram uma associação negativa para com esta dieta.
Em outro estudo com adultos na Escócia, Mõttus et al. (2013) relataram que a abertura,
conscienciosidade e agradabilidade estavam associados a uma dieta saudável que incluía menos
carne. Kessler et al. (2016) investigaram traços de personalidade em uma pesquisa online com
membros da Sociedade Vegetariana Alemã; nesse estudo, os vegetarianos mostraram
significativamente menos extroversão, juntamente com maior abertura, agradabilidade e
conscienciosidade em comparação aos que comem carne. Além disso, os veganos relataram menos
neuroticismo e extroversão, tendo maior abertura, agradabilidade e conscienciosidade em
comparação aos que comem carne (Kessler et al., 2016).
Em decorrência de poucos estudos das diferenças individuais de cada dieta alimentar
(onívora, vegetariana e vegana) e sua relação com a preocupação ambiental, faz-se necessária uma
ampliação dos estudos das motivações para as escolhas alimentares, verificando a influência dos
traços de personalidade (Big Five) sobre as decisões relacionadas com a dieta alimentar.
15
Objetivo geral
Compreender como se constituem as escolhas alimentares para a composição da dieta e a
sua relação com a preocupação ambiental, bem como a influência de características individuais nas
decisões alimentares.
Objetivos específicos
● Identificar as motivações dos participantes para a decisão por seu estilo alimentar (vegetariano
vegano e onívoro).
● Relacionar a dieta com a percepção ambiental.
● Verificar se os traços de personalidade (Big Five) têm relação com a dieta.
16
Hipóteses e predições
H1: Há diferenças nas motivações de cada dieta alimentar.
P1: Vegetarianos e veganos têm suas motivações mais voltadas para preocupações em saúde
humana, preocupações com o bem-estar animal e preocupações com os impactos ambientais do que
os onívoros.
H2: Existe uma relação entre a preocupação ambiental e as dietas vegetarianas e veganas.
P2: Vegetarianos e veganos apresentam uma maior preocupação ambiental do que os onívoros.
H3: Há relação entre traços de personalidade e a dieta alimentar.
P3: Pessoas com dieta vegetariana/vegana apresentarão maior pontuação no traço
conscienciosidade, pois são mais focadas e seguem as regras para a manutenção de sua dieta.
17
Materiais e Métodos
Aspectos éticos
O presente estudo foi submetido e aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa com Seres
Humanos (CEP) da UFRN (parecer nº 3.441.520). Para a participação efetiva na pesquisa, todos os
participantes aceitaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (Anexo A) antes de
ter acesso aos questionários, conforme as orientações da resolução 466/12 do Conselho Nacional de
Saúde - CNS e Manual Operacional para Comitês de Ética - CONEP. Nesse termo, houve o convite
para a participação voluntária na pesquisa e a elucidação e que as informações seriam tratadas de
forma anônima, confidencial e profissional. Além disso, que seriam usadas apenas para fins de
pesquisa, sendo divulgadas somente como parte de um todo através de médias e resultados
estatísticos. Por fim, o texto menciona que o participante poderia desistir da pesquisa a qualquer
momento, retirando seu consentimento, sem nenhum prejuízo.
Participantes
Amostra. O tamanho amostral inicial foi calculado com auxílio do software G*Power 3.1.9.2 (Faul,
Erdfelder, Lang, & Buchner, 2007), assumindo α = 0,05, Poder = 0,80 e medida de tamanho de
efeito (f) = 0,25. A indicação, a partir de tais critérios, foi de uma amostra mínima de 159
participantes, divididos em três grupos de 53 participantes cada (a saber, vegetarianos, veganos e
onívoros). Nossa amostra foi composta por indivíduos de ambos os sexos, maiores de 18 anos, com
início no dia 1 de agosto até 16 de setembro. O tamanho amostral foi de 242 participantes, divididos
em três grupos 118 onívoros, 73 vegetarianos e 51 veganos. Apenas como ressalva, para o grupo do
veganos, tivemos que excluir dois participantes por problemas de preenchimento dos questionários.
Recrutamento dos participantes. Todos os participantes foram recrutados por meio de cartazes
divulgados tanto nas dependências do Centro de Biociências da UFRN quanto nas redes sociais.
Participação na pesquisa. A coleta de dados foi realizada através de questionários online, por
exemplo o inventário dos Cinco Grandes Fatores de Personalidade, sociodemográfico e escolhas
alimentares, em que cada participante teve acesso ao TCLE e, apenas após concordar com o mesmo,
respondeu ao questionário. O link para o questionário foi disponibilizado no site do Laboratório de
Evolução do Comportamento Humano (LECH - https://www.lechufrn.com/participar). A duração
aproximada da participação foi de 20 minutos.
Instrumentos
The Big Five Inventory (Inventário dos Cinco Grandes Fatores de Personalidade - IGFP-5) (Anexo
B). Este instrumento se propõe a avaliar as dimensões da personalidade do indivíduo em cinco
18
grandes traços. Contém 44 itens que podem ser respondidos em uma escala likert indo de 1
(discordo totalmente) a 5 (concordo totalmente), sendo dez questões relacionadas à Abertura (9, 11,
13, 24, 25, 33, 35, 39, 43 e 44), nove a Agradabilidade (2, 3, 8, 15, 18, 27, 28, 30 e 40), nove a
Conscienciosidade (4, 6, 17, 19, 20, 22, 31, 32 e 38), oito a Extroversão (1, 5, 12, 16, 26, 29, 37 e
42), e oito a Neuroticismo (7, 10, 14, 21, 23, 34, 36 e 41) foi validado para o Brasil por Andrade
(2008). Para avaliação, cada traço possui entre duas e quatro questões que pontuam inversamente e,
após realizada a inversão (as questões invertidas são 2, 3, 12, 14, 16, 17, 19, 21, 22, 23, 24, 28, 30,
38, 42 e 43.) são somadas as pontuações das questões de cada traço, de modo que quanto maior a
pontuação, mais o indivíduo expressa esse traço de personalidade (Andrade, 2008).
Questionário sociodemográfico (Anexo C). Elaborado seguindo as recomendações da Associação
Brasileira de Empresas e Pesquisas (ABEP), o questionário aborda informações de caráter
demográfico, tais como idade, gênero e nível de instrução. Além disso, também inclui questões
exploratórias sobre hábitos alimentares da família.
Questionário de Identificação das várias motivações relacionadas com as escolhas alimentares
(adaptado de Fontes, 2018) (Anexo D). Nele teve um enquadramento para saber a percepção
ambiental relacionado à preocupação ambiental do participante, também possui perguntas
abordando as escolhas alimentares, tendo como última pergunta a opção da dieta alimentar que o
participante se encontra atualmente e em seguida são feitas perguntas específicas para cada dieta
alimentar (onívoro, vegetariano e vegano).
Análise estatística
Após realização da avaliação de normalidade dos dados a partir do teste de Kolmogorov-
Smirnov, os dados foram avaliados da seguinte forma: para testar a primeira hipótese quanto a
possíveis diferenças nas motivações de cada dieta alimentar, foi identificada a presença de cada tipo
de motivação (de acordo com os itens assinalados no questionário), e os três grupos (vegetarianos,
veganos e onívoros) tiveram os percentuais de escolha dos itens comparados através do teste de qui
quadrado. Para testar a relação entre os tipos de dietas e a preocupação ambiental (segunda
hipótese) foram realizados testes de Kruskall-Wallis. Por fim, para testar a terceira hipótese, foi
aplicado um teste de ANOVA para medidas independentes para analisar as diferenças quanto aos
traços de personalidade de acordo com o tipo de dieta adotada pelos participantes. Para todas as
análises, foi adotado o nível de significância de 5% (p < 0,05). Os dados foram analisados através
do programa de estatística IBM SPSS Statistics 25.
19
Resultados
Caracterização da amostra
A caracterização da amostra foi realizada através de análises descritivas, com o objetivo de
elaborar um perfil dos participantes envolvidos na pesquisa. Tiveram 242 participantes, dos quais,
118 eram onívoros, 73 vegetarianos e 51 veganos. No que se refere ao sexo, constatou-se uma
representatividade de 71,78% (n = 173) de mulheres, 28,21% (n = 68) de homens e um participante
(0,4%) que não informou o sexo (Tabela 1). Não se observou diferença quanto à representatividade
de homens e mulheres em nenhuma das dietas (X2: 1,343; gl = 2; p = 0,511).
Tabela 1 - Caracterização dos participantes da pesquisa.
Variáveis
N =
242 %
Sexo Feminino 173 71,78
Masculino 68 28,21
Não identificado 1 0,4
Faixa etária (anos)
18-29 169 69,83
30-39 55 22,72
40-49 11 4,54
Acima de 50 7 2,88
Escolaridade
Analfabeto/Fundamental incompleto 0 0
Fundamental completo 1 0
Ensino médio completo 92 38
Superior completo 149 62
Poder econômico
Classe A 30 5,37
Classe B 146 65,16
Classe C 61 27,25
Classe D-E 5 2,21
Tipo de dieta entre as mulheres
Onívoras 81 46,82
Vegetarianas 55 31,79
Veganas 37 15
Tipo de dieta entre os homens
Onívoros 37 54,41
Vegetarianos 17 25
Veganos 14 20,59
Tipo de dieta entre os familiares
Nenhum membro vegetariano ou vegano 127 52
Um membro vegetariano ou vegano 69 29
Dois ou três membros vegetarianos ou veganos 37 15
Mais de três membros vegetarianos ou veganos 9 4
20
Tipo de dieta entre os familiares de acordo com a dieta do(a)
participante
Onívoros
Nenhum membro vegetariano ou vegano 107
Um membro vegetariano ou vegano 8
Dois ou três membros vegetarianos ou veganos 2
Mais de três membros vegetarianos ou veganos 1
Vegetarianos
Nenhum membro vegetariano ou vegano 12
Um membro vegetariano ou vegano 38
Dois ou três membros vegetarianos ou veganos 17
Mais de três membros vegetarianos ou veganos 6
Veganos
Nenhum membro vegetariano ou vegano 7
Um membro vegetariano ou vegano 24
Dois ou três membros vegetarianos ou veganos 18
Mais de três membros vegetarianos ou veganos 2
A idade média dos participantes foi de 27,51 anos (± 8,07). Adicionalmente, conforme as
respostas aos itens de critérios ABEP (2018) ressalta-se que cerca de 43,80% (n = 106) dos
participantes são da classe socioeconômica B2. A maioria indicou ter nível superior completo [n =
149 (62%)]. Por fim, em termos de membros vegetarianos e veganos na família, 127 participantes
(52%) informaram que nenhum membro da família tinha esses tipos de dieta.
Diferenças nas motivações de cada dieta alimentar
A motivação por trás da decisão quanto a cada tipo de dieta, foi investigada a partir de duas
questões: a primeira (questão 14), “Quais os motivos que explicam que faça uma escolha alimentar
vegetariana/vegana” (Tabela 2), e a segunda (questão 15), “Quais os motivos que explicam que faça
uma escolha alimentar que inclui carne” (Tabela 3).
Ao investigar as frequências das motivações específicas para uma dieta vegetariana/vegana
(Tabela 2), foi notada uma diferença entre nove das dezesseis categorias utilizadas no questionário.
As categorias “Economizo em termos de custos” (X2 = 16,621; gl 2; p < 0,001), “Não gostar de carne”
(X2 = 15,812; gl 2; p < 0,001), e “Preocupações com a própria saúde” (X2 = 17,378; gl 2; p < 0,001) foram
significativamente mais assinaladas para os vegetarianos. Os vegetarianos e veganos tiveram um
perfil semelhante entre si, mas diferentes dos onívoros, assinalando significativamente mais as
seguintes categorias: “Preocupações com o bem-estar dos animais” (X2 = 85,573; gl 2; p < 0,001),
“Motivos políticos” (X2 = 55,768; gl 2; p < 0,001) e “Preocupações com impacto ambiental da
alimentação” (X2 = 85,578; gl 2; p < 0,001). Por fim, os onívoros assinalaram significativamente mais as
21
afirmações “Para descobrir novos gostos” (X2 = 17,678; gl 2; p < 0,001), “Curiosidade” (X2 = 13,420; gl 2;
p = 0,001) e “Nunca escolho uma refeição vegetariana/vegana” (X2 = 44,096; gl 2; p < 0,001).
Quanto às diferenças para uma dieta com carne (Tabela 3), os onívoros assinalaram
significativamente mais que os vegetarianos e veganos as seguintes afirmações: “Sabor da carne”
(X2 =112,762; gl 2; p = 0,001), “Hábito” (X2 = 112, 611; gl 2; p = 0,001), “Foi assim que fui educado/a” (X2 =
63,515; gl 2; p = 0,001), “Devemos comer carne para ter uma alimentação equilibrada” (X2 = 35,592; gl 2;
p = 0,001), e “Onde faço minhas refeições habitualmente, não há alternativas” (X2 = 26,144; gl 2; p =
0,001). Ainda, somente os onívoros assinalaram as afirmações: “É mais saudável” (X2 = 14,437; gl 2; p
< 0,001), “Enquadra-se com a minha imagem pessoal” (X2 = 8,694; gl 2; p < 0,013), e “É mais barato que
outro tipo de refeição” (X2 = 18,004; gl 2; p = 0,001). Apenas a afirmação “Nunca compro ou consumo
carne” (X2 = 222,605; gl 2; p = 0,001) foi significativamente menos assinalada pelos onívoros.
Tabela 2 – Resultado dos testes estatísticos referentes à questão 14 do questionário, “Quais os
motivos que explicam que faça uma escolha alimentar vegetariana/vegana”.
Afirmativa Resultado do teste Interpretação do resultado
Nunca escolho uma refeição
vegetariana/vegana* X2 = 44,096; gl 2; p < 0,001
Mais onívoros afirmaram que não escolhem estes
tipos de dietas
Economizo em termos de
custos* X2 = 16,621; gl 2; p < 0,001
Os vegetarianos têm uma maior preocupação
quanto aos custos do que os onívoros
Paladar apelativo dos alimentos
vegetarianos X2 = 3,149; gl 2; p = 0,207 Não houve diferença entre os grupos
Não gostar de carne* X2 = 15,812; gl 2; p < 0,001 Os vegetarianos têm uma maior preocupação
quanto a esse item do que os onívoros e veganos
Perda de peso X2 = 3,562; gl 2; p = 0,168 Não houve diferença entre os grupos
Preocupações com a própria
saúde* X2 = 17,378; gl 2; p < 0,001
Os vegetarianos têm uma maior preocupação
quanto a esse item do que os onívoros
Preocupações com o bem-estar
dos animais* X2 = 85,573; gl 2; p < 0,001
Os vegetarianos e veganos têm esta preocupação
mais forte do que os onívoros.
Restrições religiosas X2 = 3,176; gl 2; p = 0,204 Não houve diferença entre os grupos
Motivos políticos* X2 = 55,768; gl 2; p < 0,001 Os vegetarianos e veganos têm esta preocupação
mais forte do que os onívoros
Para descobrir novos gostos* X2 = 17,678; gl 2; p < 0,001 Os onívoros indicaram essa motivação mais do
que os veganos
Curiosidade* X2 = 13,420; gl 2; p = 0,001 Os onívoros indicaram essa motivação mais do
que os veganos
O/A meu/minha companheiro/a é
vegetariano X2 = 4,973; gl 2; p = 0,83 Não houve diferença entre os grupos
Existirem atualmente alternativas
vegetarianas suficientes X2 = 3,047; gl 2; p = 0,218 Não houve diferença entre os grupos
Pressão social** - Nenhum participante assinalou essa preocupação
Influência da educação de
familiares ou de amigos X2 = 1,626; gl 2; p = 0,444 Não houve diferença entre os grupos
Preocupações com impacto
ambiental da alimentação* X2 = 85,578; gl 2; p < 0,001
Mais vegetarianos e veganos apresentaram tal
preocupação
*resultado significativo. O detalhamento das análises pode ser verificado no Apêndice 1; **Nenhuma estatística foi
calculada porque a afirmação é uma constante.
22
Tabela 3 – Resultado dos testes estatísticos referentes à questão 15 do questionário, “Quais os
motivos que explicam que faça uma escolha alimentar que inclui carne”.
Afirmativa Resultado do teste Interpretação do resultado
Nunca compro ou consumo carne*
X2 = 222,605; gl 2; p = 0,001 Menos onívoros assinalaram este item
Sabor da carne* X2 =112,762; gl 2; p = 0,001 Mais onívoros escolhem este item
Hábito* X2 = 112, 611; gl 2; p = 0,001 Mais onívoros escolhem este item
Foi assim que fui educado/a* X2 = 63,515; gl 2; p = 0,001 Mais onívoros escolhem este item
É mais saudável* X2 = 14,437; gl 2; p < 0,001 Somente onívoros escolhem este item
Restrições da saúde obrigam a
comer carne X2 = 2,119; gl 2; p > 0,347 Não houve diferença entre os grupos
Não é prejudicial ao meio
ambiente** - Nenhum participante assinalou essa preocupação
Devemos comer carne para ter
uma alimentação equilibrada* X2 = 35,592; gl 2; p = 0,001 Mais onívoros escolhem este item
Enquadra-se com a minha
imagem pessoal* X2 = 8,694; gl 2; p < 0,013 Somente onívoros marcaram este item
Crenças espirituais/religiosas - Nenhum participante assinalou essa preocupação
É mais barato que outro tipo de
refeição* X2 = 18,004; gl 2; p = 0,001 Somente onívoros marcaram este item
Pressão social X2 = 0,943; gl 2; p > 0,624 Não houve diferença entre os grupos
Onde faço minhas refeições
habitualmente, não há
alternativas*
X2 = 26,144; gl 2; p = 0,001 Mais onívoros marcaram este item
*resultado significativo. O detalhamento das análises pode ser verificado no Apêndice 1; **Nenhuma estatística foi
calculada porque a afirmação é uma constante.
Preocupação ambiental e as dietas vegetarianas e veganas
A preocupação ambiental com relação às dietas foi investigada a partir de duas questões: a
primeira (questão 1) “Como você classifica a sua preocupação em relação aos seguintes problemas
ambientais?” (Tabela 4) e a segunda (questão 2), “Por favor, leia atentamente as seguintes
afirmações e assinale o seu grau de concordância.” (Tabela 5).
Em relação à preocupação ambiental e a dieta alimentar (Tabela 4), os vegetarianos e
veganos apresentaram preocupação significativamente maior para os itens, “Alterações climáticas”
(H = 15,797; gl 2; p < 0,001) “Extinção de espécies animais” (H = 12,031; gl 2; p = 0,002), “Impacto
ambiental da pecuária” (H = 81,394; gl 2; p = 0,001), “Regimes alimentares não sustentáveis, por
consumo excessivo de carne” (H = 6,711; gl 2; p < 0,035), e “Escassez de água” (H = 6,711; gl 2; p < 0,035).
Quanto ao item “Introdução de organismos geneticamente modificados na cadeia alimentar” (H =
12,072; gl 2; p < 0,002) os veganos apresentaram significativamente mais preocupação do que os
onívoros e vegetarianos. Para as demais comparações não houve diferença significativa.
Quanto ao grau de concordância sobre os problemas ambientais (Tabela 5), os veganos
concordaram com os seguintes itens “Considero-me uma pessoa preocupada e consciente com o
estado da minha saúde” (H = 12,141; gl 2; p = 0,002), “É importante que cada indivíduo tenha acesso à
23
informação sobre alimentação saudável” (H = 11,688; gl 2; p = 0,003), “É importante comer de forma
saudável” (H = 9,092; gl 2; p = 0,011), “Estou disposto a pagar mais por alimentos saudáveis” (H =
14,151; gl 2; p = 0,001), “Considero-me atento/a aos rótulos e aos ingredientes” (H = 62,214; gl 2; p =
0,001), “Tento reduzir o consumo de alimentos processados” (H = 18,579; gl 2; p = 0,001), “Procuro
alimentar-me com produtos cultivados pela minha família ou produzidos localmente” (H = 12,461; gl
2; p = 0,002), “Um regime alimentar vegetariano/vegano tem menor impacto que um não
vegetariano/vegano” (H = 70,767; gl 2; p = 0,001), “Na pecuária, os animais nunca são tratados de
forma digna” (H = 42,815; gl 2; p = 0,001), “Todos os animais deviam ter direito a uma morte natural”
(H = 97,394; gl 2; p = 0,001), “Nas escolhas diárias que um indivíduo faz a opção de regime alimentar
pode ser maior impacto negativo no ambiente do que a escolha de um meio de transporte não
sustentável” (H = 25,802; gl 2; p = 0,001), “No futuro a maioria das pessoas adotarão dietas
vegetarianas/veganas” (H = 58,358; gl 2; p = 0,001). Por outro lado, os onívoros concordaram
significativamente mais com as afirmações: “A manutenção dos atuais padrões de consumo
alimentar são sustentáveis a longo prazo” (H = 6,383; gl 2; p = 0,041), “As pessoas apenas deviam
poder consumir produtos de origem animal” (H = 22,321; gl 2; p = 0,001), “Os produtores pecuários
tratariam melhor os seus animais se recebessem preços altos para produtos de origem animal” (H =
13,004; gl 2; p = 0,002), “Eu compraria/consumiria produtos de providência animal se estivesse
absolutamente certo/a de que os animais são bem tratados” (H = 127,623; gl 2; p = 0,001).
Tabela 4 - Resultado dos testes estatísticos referentes à questão 1 do questionário, “Como você
classifica a sua preocupação em relação aos seguintes problemas ambientais?”.
Afirmativa Resultado do teste Interpretação do resultado
Alterações climáticas* H = 15,797; gl 2; p < 0,001 Os vegetarianos e veganos tiveram maior
preocupação do que onívoros
Poluição associada aos
combustíveis fósseis. H = 4,463; gl 2; p = 0,107 Não houve diferença entre os grupos
Escassez dos recursos naturais H = 4,675; gl 2; p = 0,097 Não houve diferença entre os grupos
Extinção de espécies animais* H = 12,031; gl 2; p = 0,002 Os vegetarianos e veganos tiveram maior
preocupação do que onívoros
Extinção de espécies vegetais H = 5,765; gl 2; p = 0,056 Não houve diferença entre os grupos
Impacto ambiental da pecuária* H = 46,497; gl 2; p = 0,001 Os vegetarianos e veganos tiveram maior
preocupação do que onívoros
Regimes alimentares não
sustentáveis, por consumo
excessivo de carne*
H = 81,394; gl 2; p = 0,001 Os vegetarianos e veganos tiveram maior
preocupação do que onívoros
Escassez de água* H = 6,711; gl 2; p < 0,035 Os vegetarianos e veganos tiveram maior
preocupação do que onívoros
Introdução de organismos
geneticamente modificados na
cadeia alimentar*
H = 10,996; gl 2; p < 0,004 Os veganos tiveram maior preocupação do que
vegetarianos e onívoros
*resultado significativo. O detalhamento das análises pode ser verificado no Apêndice 1.
24
Tabela 5 - Resultado dos testes estatísticos referentes à questão 2 do questionário, na qual foi
solicitado ao participante que assinalasse o seu grau de concordância em relação às afirmativas
sobre problemas ambientais.
Afirmativa Resultado do teste Interpretação do resultado
Considero-me uma pessoa preocupada e
consciente com o estado da minha saúde* H = 12,141; gl 2; p = 0,002
Os veganos concordaram mais com
este item
É importante que cada indivíduo tenha
acesso a informação sobre alimentação
saudável*
H = 11,688; gl 2; p = 0,003 Os veganos concordaram mais com
este item
É importante comer de forma saudável* H = 9,092; gl 2; p = 0,011 Os veganos concordaram mais com
este item
Estou disposto a pagar mais por alimentos
saudáveis* H = 14,151; gl 2; p = 0,001
Os veganos concordaram mais com
este item
Considero-me atento/a aos rótulos e aos
ingredientes* H = 62,214; gl 2; p = 0,001
Os veganos concordaram mais com
este item
Tento reduzir o consumo de alimentos
processados* H = 18,579; gl 2; p = 0,001
Os veganos concordaram mais com
este item
Procuro alimentar-me com produtos
cultivados pela minha família ou
produzidos localmente*
H = 12,461; gl 2; p = 0,002 Os veganos concordaram mais com
este item
Um regime alimentar vegetariano/vegano
tem menor impacto que um não vegetariano/vegano*
H = 70,767; gl 2; p = 0,001 Os veganos concordaram mais com este item
A manutenção dos atuais padrões de
consumo alimentar são sustentáveis a
longo prazo*
H = 6,383; gl 2; p = 0,041 Os onívoros concordaram mais com
este item
Na pecuária, os animais nunca são tratados
de forma digna* H = 42,815; gl 2; p = 0,001
Os veganos concordaram mais com
este item
As pessoas apenas deviam poder consumir
produtos de origem animal* H = 22,321; gl 2; p = 0,001
Os onívoros concordaram mais este
item
Todos os animais deviam ter direito a uma
morte natural* H = 97,394; gl 2; p = 0,001
Os veganos concordaram mais com
este item
Os produtores pecuários tratariam melhor
os seus animais se recebessem preços altos
para produtos de origem animal*
H = 13,004; gl 2; p = 0,002 Os onívoros concordaram mais com
este item
Eu compraria/consumiria produtos de
providência animal se estivesse
absolutamente certo/a de que os animais
são bem tratados*
H = 127,623; gl 2; p = 0,001 Os onívoros concordaram mais com
este item
Nas escolhas diárias que um indivíduo faz a opção de regime alimentar pode ser
maior impacto negativo no ambiente do
que a escolha de um meio de transporte
não sustentável*
H = 25,802; gl 2; p = 0,001 Os veganos concordaram mais com
este item
No futuro a maioria das pessoas adotarão
dietas vegetarianas/veganas* H = 58,358; gl 2; p = 0,001
Os veganos concordaram mais com
este item
*resultado significativo. O detalhamento das análises pode ser verificado no Apêndice 1
25
Personalidade e a dieta alimentar
No que se refere aos traços de personalidade de acordo com as dietas, percebeu-se
diferenças nos traços Extroversão (F(2, 272) = 338,793; p = 0,02) e Abertura (F(2, 272) = 344,282; p =
0,015). Ainda, foi encontrada uma diferença marginalmente significativa para o traço
Agradabilidade (F(2, 272) = 128,647; p = 0,057).
Comparando os grupos através do teste de Bonferroni, constatou-se que para o traço
Extroversão, os Veganos apresentaram média significativamente superior aos Onívoros (p = 0,017),
do mesmo modo que em relação ao traço Abertura, cuja média dos Veganos também foi superior à
dos onívoros (p = 0,040) (Figura 1; Apêndice 2).
Figura 1 - Médias dos traços de personalidade para cada tipo de dieta alimentar. *Média
significativamente superior quando comparada à média do grupo onívoro para o traço (p < 0,05).
*
*
26
Discussão
No contexto de diferentes culturas e acontecimentos históricos, as pessoas indicam várias
motivações para uma dieta vegetariana e vegana, dentre elas as principais são preocupação com a
saúde, preocupação com os impactos ambientais e preocupação com o bem-estar animal (Fontes,
2018). Conforme os resultados obtidos no nosso estudo, essas motivações corroboraram a nossa
hipótese 1. Primeiro, a saúde é um importante motivador, tanto em termos de redução dos sintomas
de doença ou desconforto e como medida preventiva para evitar uma variedade de doenças (Fox &
Ward, 2008). Em um estudo mostraram que as pessoas com um padrão alimentar vegetariano
apresentaram menor níveis plasmáticos de leptina (tecido adiposo) quando comparados aos
consumidores de carne (Gogga et al., 2019). De acordo com Satija e Hu (2018) numerosos estudos
descobriram que dietas à base de plantas, especialmente quando ricas em alimentos vegetais de alta
qualidade, como grãos integrais, frutas, vegetais e nozes, estão associadas a menor risco
cardiovasculares e fatores de risco intermediário. Além disso, em segundo lugar, as razões éticas no
que diz respeito ao bem-estar animal, motivam uma proporção adicional vegetarianos a adotarem
este tipo de dieta, baseados tanto em afetos quanto razões filosóficas. Mesmo para algumas pessoas
o ambientalismo se apresenta como motivação primária, uma consequência de uma decisão de
evitar carne, em vez de causa dessa escolha alimentar (Fox & Ward, 2008). De acordo com Pfeiler e
Egloff (2018) poderia argumentar que os vegetarianos apresentam ter mais interesses políticos, pois
estão mais interessados em questões politicamente relevantes como proteção ambiental, ética
animal ou sustentabilidade.
Em relação aos onívoros e semi-vegetarianos (encontra-se dentro da dieta vegetariana no
nosso estudo), segundo Mullee et al. (2017) a razão mais comum para terem uma dieta mais
vegetariana no futuro é “minha saúde”, em seguida por o “o gosto é bom” e questões ligada ao meio
ambiente/clima; ainda para os onívoros a “descoberta de novos sabores” e “redução de peso”,
podem ser apontadas como motivações na direção de uma dieta com redução ou extinção do
consumo de carne. Em nosso estudo, os onívoros apontam para as seguintes motivações: “descobrir
novos gostos” e “curiosidade”. Por outro lado, a partir do estudo de Mullee et al. (2017), foi
observado que os onívoros relatam que o gosto pessoal, as habilidades insuficientes de culinárias e
nunca pensar nisso estão entre as cinco razões mais comuns para não comer uma dieta vegetariana,
em contrapartida, o gosto bom e a descoberta de novos sabores foram relatados como os motivos
mais comuns para considerar comer vegetariano.
Considerando a manutenção da carne na dieta, segundo Mullee et al. (2017) os motivos mais
comuns apontados foram “gosto bom”, seguido de “hábito” e “foi assim que fui educado”. Em
nosso estudo as principais razões para os onívoros foram “sabor da carne”, “hábito”, “foi assim que
27
fui educado”, “é mais saudável”, “devemos comer carne para ter uma alimentação equilibrada”,
“enquadra-se com a minha imagem pessoal”, “é mais barato que outro tipo de refeição” e “onde
faço minhas refeições habitualmente, não há alternativas”, mostrando que os resultados obtidos em
nosso trabalho refletem registros obtidos anteriormente.
As diferenças entre os indivíduos emergem, como discutido por Mullee et al. (2017) quando
comparamos preocupações tais como “o consumo de carne não é saudável”, para a qual os
vegetarianos preocupam-se com essa afirmação, enquanto a maioria dos onívoros discorda (Mullee
et al., 2017). De acordo com o estudo de Ruby (2012 citado por Mullee et al., 2017), os onívoros
associam a carne a boa saúde, enquanto para os vegetarianos o consumo de carne traz problemas de
saúde.
Em referência à preocupação ambiental e a dieta alimentar confirma-se uma relação positiva
dos vegetarianos e veganos com as preocupações ambientais, corroborando com a hipótese 2. As
preocupações voltadas para questões ambientais e impactos da pecuária sobre o ambiente, por
exemplo, foram itens de preocupação mais presentes para os vegetarianos e veganos do que para os
onívoros. Além do mais, verificou-se a sensibilização ambiental por parte dos veganos com hábitos
de consumo, alimentares e as preocupações com os problemas do meio ambiente. Já os onívoros,
por outro lado, relacionaram seu estilo de dieta como sustentáveis e menor impacto ambiental. De
acordo com Mullee et al. (2017), mais de 50% dos onívoros discordaram que a produção de carne é
ruim para o meio ambiente e a maioria dos vegetarianos acreditava que a produção de carne é ruim
para o meio ambiente, sendo mais preocupados com as conseqüências ecológicas e de saúde.
Sendo assim, segundo Rothgerber (2013), conforme citado por Neves (2018), “a
preocupação ambiental é um motivo importante para os consumidores adotarem uma dieta baseada
em produtos veganos”. Além disso, uma dieta vegana traz um impacto positivo graças à
preocupação ambiental na atitude e intenção de compra de produtos ecológicos/verdes (Neves,
2018). Desse modo, os consumidores de produtos veganos, possuem uma forte preocupação
ambiental, aumentando a sua atitude para o consumo de forma consciente.
No que se refere aos traços de personalidade, diferente do que era esperado, de que as
pessoas veganas apresentariam maior pontuação no traço conscienciosidade, foi encontrado em
nossa pesquisa que a abertura e extroversão são os traços significativamente mais elevados para os
veganos. Assim, pode ser dito que os veganos apresentam uma abertura à experiência caracterizada
pela inteligência, imaginação e engajamento em empreendimentos relacionados a ideias (Milfont &
Sibley, 2012). As pessoas que pontuam alto nessa dimensão tendem a abraçar atitudes universalistas
com tolerância para todas as pessoas e possui três itens relacionados a questões ambientais (proteger
o ambiente, unidade com a natureza e um mundo de beleza) (Milfont & Sibley, 2012). Sendo assim,
o vínculo entre abertura e engajamento ambiental sugere indivíduos curiosos, apreciadores de arte e
28
sensíveis a beleza, com crenças não convencionais como o movimento ambiental e proteção
ambiental. Em um estudo de Pfeiler e Egloff (2018), os vegetarianos eram mais abertos, mais
confiantes, menos conscienciosos, menos conservadores e mais interessados em política; eles
também relataram melhor saúde autorreferida em comparação indivíduos que consomem carne.
Uma explicação, no estudo de Steptoe et al. (1995, citado por Pfeiler e Egloff, 2018), é que a
maioria das pessoas nas sociedades ocidentais são criadas como consumidores de carne, apenas
experimentando alimentos vegetarianos ou veganos. A mudança para uma dieta vegetariana deve,
portanto, está relacionada à abertura a novas experiências e a novos alimentos.
Por sua vez, os indivíduos com alta pontuação a extroversão tendem a ser mais
extrovertidos, enérgicos e assertivos. Esses indivíduos também tendem a maximizar os ganhos das
relações sociais, mas isso pode vir com o custo de maior tempo e energia resultante do aumento do
envolvimento com outras pessoas. Também, estão ligados à sustentabilidade ambiental e proteção
ambiental, indicando uma relação entre extroversão e engajamento ambiental (Milfont & Sibley,
2012). Essa associação pode estar ligada ao fato de que o mundo está se tornando pós-industrial e
pós-materialista, consequentemente com o aumento da preocupação e a proteção ambiental.
(Milfont & Sibley, 2012). Outro ponto, é a relação da extroversão com o engajamento ambiental em
nível nacional, com a ênfase em valores de autoexpressão, elevado bem-estar subjetivo e descrença
em o papel do destino (Milfont & Sibley, 2012). No trabalho de Milfont e Sibley (2012), a nível
nacional, obteve-se uma relação da extroversão e dieta vegana, que está relacionada com valores de
autoexpressão, alto bem-estar subjetivo e proteção ambiental.
Os resultados obtidos apresentam uma importância para a pratica do profissional
nutricionista que elabora planos alimentares para os indivíduos veganos e vegetarianos. Também,
para os gastrólogos que elaboram cardápios com a temática em vegetais. Uma vez que, foram
elencadas várias motivações dos vegetarianos e veganos para uma dieta vegetariana e vegana, além
de mostrar as razões pela qual os onívoros incluem a carne e suas possíveis motivações para uma
dieta de origem vegetal. Dessa forma, os profissionais da nutrição e culinária podem utilizar a
pesquisa para incluir mais pratos vegetarianos/veganos na rotina de um onívoro e melhorar a
alimentação as pessoas vegetarianas e veganas.
Limitações
Apesar de nossa pesquisa ter trazido resultados interessantes e ampliado alguns achados da
literatura relacionados às nossas decisões alimentares, o alcance da pesquisa foi relativamente
limitado, uma vez que houve uma predominância de participantes do Nordeste brasileiro. Nesse
sentido, ampliar a coleta de informações para outras regiões de nosso país poderia fornecer um
panorama bastante rico dos tipos de dietas utilizadas pelos brasileiros e a sua relação com as
motivações e preocupação ambiental de acordo com os traços de personalidade.
29
Outro ponto é com relação a influência externa que pode ocorrer quando os participantes
respondem ao questionário online. Nesse sentido, não temos a exatidão de que o participante
respondeu sem utilizar nenhuma ferramenta online ou outra pessoa para procurar possíveis dúvidas
encontradas no decorrer do questionário.
Além disso, ainda há poucos estudos para discussão das motivações e as diferenças
individuais para cada tipo de dieta. Dessa forma, houve dificuldade em discutir alguns pontos da
nossa pesquisa.
30
Considerações finais
Os resultados mostraram que as motivações podem ser associadas a cada tipo de dieta, sendo
relacionadas com o nível da preocupação ambiental. Ainda, vimos que as diferenças individuais são
um componente importante para a compreensão das decisões das escolhas alimentares na
atualidade. Portanto, os veganos e vegetarianos apresentam como princípios para suas escolhas
alimentares a preocupação na saúde, preocupação com o bem-estar animal e a preocupação com o
impacto ambiental. Além disso, os veganos são mais sensíveis as qustões envolvendo o impacto no
meio ambiente. Por fim, os traços de personalidade de abertura e extroversão são os que mais estão
relacionados com uma dieta vegana, sendo correlacionados com o engajamento ambiental e
proteção ambiental.
31
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35
ANEXOS
36
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE BIOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA E COMPORTAMENTO
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE
Esclarecimentos
Este é um convite para você participar da pesquisa: “Você é o que você come? Dieta,
personalidade e percepção ambiental”, que tem como pesquisador responsável a profª Fívia de Araújo
Lopes.
Esta pesquisa pretende entender como se constituem as escolhas alimentares no que se referem às
motivações e características de personalidade dos participantes para a definição do tipo de dieta e sua
relação com a preocupação ambiental.
Caso decida participar, você deverá aceitar o termo de consentimento e responder três
instrumentos: um questionário sociodemográfico (refere-se ao seu perfil social), um questionário sobre as
motivações para a composição de sua dieta alimentar e um inventário de personalidade, (Big Five). Você
levará cerca de 20 minutos para responder os instrumentos e todos o preenchimento será online.
Durante a realização da pesquisa os riscos são mínimos, ou seja, o risco que você corre é
semelhante a um exame físico ou psicológico de rotina. Pode ocorrer desconforto devido ao cansaço de
responder questões em frente a um computador, celular ou tablet, o que pode ser minimizado dando-se
pausas durante a participação. Vale ressaltar que sua participação é completamente voluntária e que você
tem o direito de se recusar a participar ou retirar seu consentimento, em qualquer fase da pesquisa, sem
nenhum prejuízo para você.
Como benefício imediato da pesquisa você terá uma reflexão sobre suas características individuais
e hábitos alimentares e, a longo prazo, esses dados poderão ser utilizados para fins educacionais em
disciplinas relacionadas ao estudo de evolução do comportamento humano, sobretudo no que se refere à
composição da dieta.
Durante todo o período da pesquisa você poderá tirar suas dúvidas escrevendo para Samile Laura
Dias Barros, através do endereço: samilelaura@gmail.com ou no Laboratório de Evolução do
Comportamento Humano - UFRN, CB, Departamento de Fisiologia e Comportamento (DFS), Psicobiologia,
Av. Sen. Salgado Filho, 3000, Caixa Postal 1511, Campus Universitário, Lagoa Nova, 59078-970 - Natal
(Rio Grande do Norte) - (84) 3215-3409.
Os dados que você irá nos fornecer serão confidenciais e serão divulgados apenas em congressos
ou publicações científicas, sempre de forma anônima, não havendo divulgação de nenhum dado que possa
lhe identificar. Esses dados serão guardados pelo pesquisador responsável por essa pesquisa em local
seguro e por um período de 5 anos.
Anexo A
37
Caso ocorra despesas comprovadamente decorrentes de sua participação nesta pesquisa, elas
serão assumidos pelo pesquisador e reembolsado para você. Se você sofrer qualquer dano decorrente
desta pesquisa, sendo ele imediato ou tardio, previsto ou não, você será indenizado. Para tal, favor contatar
a profª Fívia de Araújo Lopes através do e-mail: fivialopes@gmail.com.
Qualquer dúvida sobre a ética dessa pesquisa você deverá ligar para o Comitê de Ética em
Pesquisa – instituição que avalia a ética das pesquisas antes que elas comecem e fornece proteção aos
participantes das mesmas – da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, nos telefones (84) 3215-3135
/ (84) 9.9193.6266, através do e-mail cepufrn@reitoria.ufrn.br. Você ainda pode ir pessoalmente à sede do
CEP, de segunda a sexta, das 08:00h às 12:00h e das 14:00h às 18:00h, na Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, Av. Senador Salgado Filho, s/n. Campus Central, Lagoa Nova. Natal/RN.
Consentimento Livre e Esclarecido
Após ter sido esclarecido sobre os objetivos, importância e o modo como os dados serão coletados
nessa pesquisa, além de conhecer os riscos, desconfortos e benefícios que ela trará para mim e ter ficado
ciente de todos os meus direitos, concordo em participar da pesquisa “Você é o que você come? Dieta,
personalidade e percepção ambiental”, e autorizo a divulgação das informações por mim fornecidas em
congressos e/ou publicações científicas desde que nenhum dado possa me identificar.
( ) Aceito ( ) Não aceito
38
1. É conversador e comunicativo
2. Às vezes é frio e distante
3. Tende a ser crítico com os outros
4. É minucioso, detalhista no trabalho
5. É assertivo, não teme expressar o
que sente
6. Insiste até concluir a tarefa ou o
trabalho
7. É depressivo, triste
8. Gosta de cooperar com os outros
9. É original, tem sempre novas ideias
10. É temperamental, muda de humor
facilmente
11. É inventivo, criativo
12. É reservado
13. Valoriza o artístico, o estético
14. É emocionalmente estável, não se
altera facilmente
15. É prestativo e ajuda os outros
16. É, as vezes, tímido, inibido
17. Pode ser um tanto descuidado
18. É amável, tem consideração pelos
outros
19. Tende a ser preguiçoso
20. Faz as coisas com eficiência
21. É relaxado, controla bem o estresse
22. É facilmente distraído
23. Mantém-se calmo nas situações
tensas
24. Prefere trabalho rotineiro
25. É curioso sobre muitas coisas
diferentes
26. É sociável, extrovertido
27. É geralmente confiável
28. É, às vezes, rude (grosseiro) com os
outros
29. É cheio de energia
30. Começa discussões, disputas com os
outros
31. É um trabalhador de confiança
32. Faz planos e os segue a risca
33. Tem uma imaginação fértil
34. Fica tenso com frequência
35. É engenhoso, alguém que gosta de
analisar profundamente as coisas
36. Fica nervoso facilmente
37. Gera muito entusiasmo
38. Tende a ser desorganizado
39. Gosta de refletir, brincar com as ideias
40. Tem capacidade de perdoar, perdoa fácil
41. Preocupa-se muito com tudo
42. Tende a ser quieto, calado
43.Tem poucos interesses artísticos
44. É sofisticado em artes música e literatura
Anexo B
Instrumento para avaliação de personalidade – Big Five
Instruções: A seguir encontram-se algumas questões que podem ou não lhe dizer respeito. Escreva o
número da escala que melhor expressa sua opinião em relação a você mesmo ao lado de cada item. Vale
ressaltar que não existem respostas certas e erradas.
1
Discordo
Totalmente
2
Discordo
Parcialmente
3
Nem concordo,
nem discordo
4
Concordo
Parcialmente
5
Concordo
Totalmente
39
Anexo C
QUESTIONÁRIO SOCIODEMOGRÁFICO
Assinale a coluna correspondente ao número de itens presentes em sua residência:
ITENS DE
CONFORTO
QUANTIDADE QUE POSSUI
NÃO
POSSUI
1 2 3 4+
Quantidade de automóveis de passeio exclusivamente para uso particular
Quantidade de empregados mensalistas, considerando apenas
os que trabalham pelo menos cinco dias por semana
Quantidade de máquinas de lavar roupa, excluindo tanquinho
Quantidade de banheiros
DVD, incluindo qualquer dispositivo que leia DVD e
desconsiderando DVD de automóvel
Quantidade de geladeiras
Quantidade de freezers independentes ou parte da geladeira
duplex
Quantidade de microcomputadores, considerando
computadores de mesa, laptops, notebooks e netbooks e
desconsiderando tablets, palms ou smartphones
Quantidade de lavadora de louças
Quantidade de fornos de micro-ondas
Quantidade de motocicletas, desconsiderando as usadas
exclusivamente para uso profissional
Quantidade de máquinas secadoras de roupas, considerando
lava e seca
Grau de instrução do chefe de família e acesso a serviços públicos:
Assinale com um “x” a opção correspondente:
Grau de instrução do chefe da família
Analfabeto / Fundamental I incompleto
Fundamental I completo / Fundamental II incompleto
Fundamental II completo / Médio incompleto
Médio completo / Superior incompleto
Superior completo
40
Assinale com um “x” a opção correspondente:
Serviços públicos
Não Sim
Água encanada
Rua pavimentada
A- Idade (em anos):
B- Gênero:
( ) Mulher Cisgênero
( ) Mulher Transgênero
( ) Homem Cisgênero
( ) Homem Transgênero
( ) Outro (especificar):
C- Naturalidade:
( ) Brasileiro
( ) Outro (especificar):
D- Estado em que vive atualmente:
( ) Acre – AC;
( ) Alagoas – AL;
( ) Amapá – AP;
( ) Amazonas – AM;
( ) Bahia – BA;
( ) Ceará – CE;
( ) Distrito Federal – DF;
( ) Espírito Santo – ES;
( ) Goiás – GO;
( ) Maranhão – MA;
( ) Mato Grosso – MT;
( ) Mato Grosso do Sul – MS;
( ) Minas Gerais – MG;
( ) Pará – PA;
( ) Paraíba – PB;
( ) Paraná – PR;
( ) Pernambuco – PE;
( ) Piauí – PI;
( ) Roraima – RR;
( ) Rondônia – RO;
( ) Rio de Janeiro – RJ;
( ) Rio Grande do Norte – RN;
( ) Rio Grande do Sul – RS;
41
( ) Santa Catarina – SC;
( ) São Paulo – SP;
( ) Sergipe – SE;
( ) Tocantins – TO.
E- Sua escolaridade:
( ) Analfabeto / Fundamental I incompleto
( ) Fundamental I completo / Fundamental II incompleto
( ) Fundamental completo/Médio incompleto
( ) Médio completo/Superior incompleto
( ) Superior completo
F- Quantos membros da sua família são vegetarianos/veganos?
( ) 0
( ) 1
( ) 2 a 3
( ) Mais de 3
G- Como classificaria a situação financeira familiar na seguinte escala de conforto?
1 2 3 4
Vivo confortavelmente em termos financeiros ( ) ( ) ( ) ( ) Tenho muitas dificuldades financeiras
H- Numa escala de 1 (área rural) e 5 (área urbana) classifique a área onde habita (se tiver mais
do que uma habitação, responda em relação aquela com que mais se identifica).
1 2 3 4 5
Área rural ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Área urbana
42
Anexo D
QUESTIONÁRIO DE ESCOLHAS ALIMENTARES
(adaptado de Fontes, 2018)
1. Como você classifica a sua preocupação em relação aos seguintes problemas ambientais?
Marcar apenas uma opção por linha.
Nada preocupado Preocupado Bastante
preocupado
Não sei
Alterações
climáticas
Poluição
associada aos
combustíveis
fósseis
Escassez dos
recursos naturais
Extinção de
espécies animais
Extinção de espécies vegetais
Impacto ambiental
da pecuária
Regimes
alimentares não
sustentáveis, por
consumo
excessivo de
carne.
Escassez de água Introdução de
organismos
geneticamente
modificados na
cadeia alimentar.
2. Por favor, leia atentamente as seguintes afirmações e assinale o seu grau de concordância.
Marcar uma opção por linha.
Discordo
totalmente
Discordo Não concordo
nem discordo
Concordo Concordo
totalmente.
Considero-me uma pessoa preocupada e
consciente com o estado da minha saúde.
É importante que cada indivíduo tenha acesso
a informação sobre alimentação saudável.
É importante comer de forma saudável.
Estou disposto a pagar mais por alimentos
saudáveis.
Considero-me atento/a aos rótulos e aos
ingredientes.
43
Tento reduzir o consumo de alimentos
processados.
Procuro alimentar-me com produtos
cultivados pela minha família ou produzidos
localmente.
Um regime alimentar vegetariano/vegano tem
menor impacto que um não
vegetariano/vegano.
A manutenção dos atuais padrões de consumo
alimentar são sustentáveis a longo prazo.
Na pecuária, os animais nunca são tratados de
forma digna.
As pessoas apenas deviam poder consumir
produtos de origem animal.
Todos os animais deviam ter direito a uma
morte natural
Os produtores pecuários tratariam melhor os
seus animais se recebessem preços altos para
produtos de origem animal.
Eu compraria/consumiria produtos de
providência animal se estivesse absolutamente
certo/a de que os animais são bem tratados.
Nas escolhas diárias que um indivíduo faz a
opção de regime alimentar pode ser maior
impacto negativo no ambiente do que a
escolha de um meio de transporte não
sustentável.
No futuro a maioria das pessoas adotarão
dietas vegetarianas/veganas.
3. Que alimentos você inclui no seu regime alimentar?
Marcar apenas uma opção por linha.
Todos os
dias mais
que uma
vez
Uma vez
por dia
Várias
vezes por
semana,
mas não
todos os
dias
Algumas
vezes por
semana
Raramente Nunca
Carne
Ovos, leite, queijo e
outros derivados da
produção animal.
Peixes, mariscos e
moluscos.
Legumes, leguminosas e frutas.
44
4. É responsável pela compra de produtos alimentares para consumo próprio?
( ) Sim, sou responsável pela compra de produtos apenas para mim.
( ) Sim, sou responsável pela compra de produtos para mim e outros alimentos do agregado
familiar.
( ) Não.
5. Qual considera ser o principal benefício de um regime alimentar vegetariano/vegano?
( ) Benefícios para a saúde
( ) Menores impactos ambientais
( ) Promoção do bem-estar animal
( ) Nenhum
6. Você utiliza produtos de:
Nunca Raramente Sempre Não considero
isso nas minhas
decisões
Origem animal (casacos,
acessórios, calçados,
bolsas).
Testados em animais
(higiene pessoal) e
maquiagem
7. O regime alimentar que segue foi-lhe recomendado?
( ) Não, foi por opção própria
( ) Sim, foi recomendado por um médico
( ) Sim, foi recomendado por um membro da família
( ) Sim, foi recomendado por colegas de trabalho
( ) Outro (especificar):
8. Com que frequência consome uma refeição totalmente vegetariana/vegana?
( ) Sempre
( ) Quase todos os dias
( ) Mais de uma vez por semana
( ) Algumas vezes por ano
( ) Raras vezes no ano
( ) Nunca
9. Que tipo de fontes utiliza para obter informações sobre o regime alimentar que segue?
( ) Internet
( ) Livros, revistas e jornais
( ) DVD, CD ou vídeos
( ) Televisão e rádio
45
( ) Artigos científicos
( ) Lojas de alimentos saudáveis
( ) Nenhum em específico
( ) Outro:
10. Como classifica a informação disponibilizada pelos meios de comunicação sobre regimes
alimentares vegetarianos/veganos?
( ) Muito inadequada
( ) Inadequada
( ) Adequada
( ) Muito adequada
11. Já apresentou alguma deficiência de vitaminas/minerais que esteja relacionado com o
regime alimentar que pratica?
( ) Nunca apresentei
( ) Vitamina B12
( ) Cálcio
( ) Ferro
( ) Não sei
( ) Outra:
12. Qual a principal fonte na sua alimentação de vitamina B12 (só existe em alimentos de
origem animal)?
( ) Carne
( ) Leite, queijo, ovos e seus derivados
( ) Alimentos enriquecidos de vitaminas B12 (ex.: bebidas de soja)
( ) Suplementos alimentares (comprimidos)
( ) Não sei
( ) Outra:
13. Considere os seguintes fatores na decisão de compra de produtos alimentares. Que
importância atribui a cada um deles?
Marcar apenas uma opção por linha.
Nada importante Importante Muito importante
Ser de produto local
Ser de produto nacional
Ser de origem biológica
Marca
Ter pouco impacto no
ambiente
Preço
46
Não ter ingredientes
geneticamente modificados
Não ser proveniente de
regime de criação de
intensivos (agricultura
intensiva, pecuária intensiva,
aquacultura).
14. Quais os motivos que explicam que façam uma escolha alimentar vegetariana/vegana?
Pode marcar mais de uma alternativa.
( ) Nunca escolho uma refeição vegetariana/vegana.
( ) Economizo em termos de custos.
( ) Paladar apelativo doa alimentos vegetarianos.
( ) Não gostar de carne.
( ) Perda de peso.
( ) Preocupações com a própria saúde.
( ) Preocupações com o bem-estar dos animais.
( ) Restrições religiosas.
( ) Motivos políticos.
( ) Para descobrir novos gostos.
( ) Curiosidade.
( ) O/A meu/minha companheiro/a é vegetariano.
( ) Existirem atualmente alternativas vegetarianas suficientes.
( ) Pressão social.
( ) Influência da educação de familiares ou de amigos.
( ) Preocupações com impacto ambiental da alimentação.
15. Quais os motivos que explicam que faça uma escolha alimentar que inclui carne?
Pode marcar mais de uma alternativa.
( ) Nunca compro ou consumo carne
( ) Sabor da carne
( ) Hábito
( ) Foi assim que fui educado/a
( ) É mais saudável
( ) Restrições da saúde obrigam a que come carne
( ) Não é prejudicial ao meio ambiente
( ) Devemos comer carne para ter uma alimentação equilibrada
( ) Enquadra-se com a minha imagem pessoal
( ) Crenças espirituais/religiosas
( ) É mais barato do que outro tipo de refeição
( ) Pressão social
( ) Onde faço refeições habitualmente, não há alternativas.
47
16. Em relação ao regime alimentar vegetariano/vegano considere os seguintes riscos
nutricionais e indique em que medida concorda que possam ser um problema.
Marcar apenas uma opção por linha.
Discordo
totalmente
Discordo Não
concordo
nem
discordo
Concordo Concordo
totalmente
Falta de vitamina
B12
Falta de proteínas
Falta de ferro ou
cálcio
Não existe qualquer
risco desde que o
regime alimentar seja
equilibrado.
17. Que tipo de regime alimentar você segue?
( ) Onívoros
( ) Vegetariano
( ) Vegano
( ) Outro (especificar):
[dependendo da resposta à questão 17, o(a) participante será encaminhado(a) para um
questionário específico, a saber, vegetariano, vegano ou onívoro]
Questionário para os vegetarianos
18. Há quanto tempo segue um regime alimentar vegetariano?
( ) Desde a nascença
( ) Menos de 1 ano
( ) Entre 1 a 10 anos
( ) Mais de 10 anos
19. Foi difícil eliminar a carne da sua alimentação? Quanto tempo demorou essa transição?
( ) Não, foi imediata
( ) Sim, demorei alguns dias
( ) Sim, demorei mais de um mês
( ) Sim, demorei mais de um ano
( ) Sim, vários anos
48
20. Considere as seguintes afirmações relativas aos desafios associados à escolha do regime
alimentar vegetariano. Indique o seu grau de concordância.
Marcar apenas uma opção por linha.
Discordo
totalmente
Discordo Não concordo
nem discordo
Concordo
Concordo
totalmente
Um desafio de ser
vegetariano é a tentação
de voltar a comer carne
Os alimentos
vegetarianos são mais
caros que os
convencionais.
Os vegetarianos têm
dificuldades em partilhar
refeições feitas por
amigos e/ou familiares.
Conheço poucos
vegetarianos o que
dificulta a interação e
partilha de experiências
Existem poucos locais
para adquirir produtos
vegetarianos.
Quando como fora de
casa, reparo que a opção
vegetariana é limitada.
É mais difícil cozinhar
pratos vegetarianos do
que não vegetariano
Há poucas variedades de
produtos alimentares
vegetarianos.
Obter produtos
vegetarianos obriga a
fazer compras em lugares
mais remotos.
Questionário para os veganos
18. Há quanto tempo segue um regime alimentar vegano?
( ) Desde a nascença
( ) Menos de 1 ano
( ) Entre 1 a 10 anos
( ) Mais de 10 anos
49
19. Foi difícil eliminar os itens de origem animal? Quanto tempo demorou essa transição?
( ) Não, foi imediata
( ) Sim, demorei alguns dias
( ) Sim, demorei mais de um mês
( ) Sim, demorei mais de um ano
( ) Sim, vários anos
20. Considere as seguintes afirmações relativas aos desafios associados à escolha do regime
alimentar vegano. Indique o seu grau de concordância.
Marcar apenas uma opção por linha.
Discordo
totalmente
Discordo Não
concordo
nem
discordo
Concordo Concordo
totalmente
Um desafio de ser vegano é a
tentação de voltar a comer carne.
Os alimentos veganos são mais
caros que os convencionais.
Os veganos têm dificuldades em
partilhar refeições feitas por
amigos e/ou familiares.
Conheço poucos veganos o que
dificulta a interação e partilha de
experiências.
Existem poucos locais para
adquirir produtos veganos.
Quando como fora de casa,
reparo que a opção vegana é
limitada.
É mais difícil cozinhar pratos
veganos do que não vegano.
Há poucas variedades de
produtos alimentares veganos.
Obter produtos veganos obriga a
fazer compras em lugares mais
remotos.
Questionário para os onívoros
18. Considere as seguintes afirmações relativas à escolha de regime alimentar vegetariano.
Indique o seu grau de concordância.
Marcar apenas uma opção por linha.
Discordo
totalmente
Discordo Não concordo
nem discordo
Concordo Concordo totalmente
50
Tentei adotar um regime
alimentar vegetariano/vegano.
A tentação de comer carne seria
o principal desafio.
Os alimentos
vegetarinos/veganos são mais
caros do que os convencionais.
Sendo vegetariano não poderei
comer refeições feitas pelos
meus amigos e/ou familiares.
Conheço poucos
vegetarianos/veganos o que
dificultaria a interação e
partilha de experiências.
Existem poucos locais para
adquirir produtos
vegetarianos/veganos.
Quando como fora de casa,
reparo que a opção
vegetariana/vegana é limitada.
É mais difícil cozinhar pratos
vegetarianos/veganos do que
não vegetariano/vegano.
Tenho problemas de saúde que
limitam as opções
vegetarianas/veganas do que o
não vegetarianas/veganas.
Há poucas variedades de
produtos alimentares
vegetarianos/veganos.
Se optasse por retirar a carne da
alimentação teria que me
deslocar para encontrar lojas
com oferta suficiente.
51
Apêndice 1
Crosstab
Quetipoderegimealimentarvocêsegue
Onívoro1vegetariano2vegano3
Onivoro Vegetariano
NuncaEscolhoRefeicaoVegetari
anaVegana
Não Contagem 78 71
Contagem Esperada 97,5 60,3
Sim Contagem 40 2
Contagem Esperada 20,5 12,7
Total Contagem 118 73
Contagem Esperada 118,0 73,0
Crosstab
Quetipoderegimeali
mentarvocêsegueOní
voro1vegetariano2ve
gano3
Total Vegano
NuncaEscolhoRefeicaoVegetarianaVe
gana
Não Contagem 51 200
Contagem Esperada 42,1 200,0
Sim Contagem 0 42
Contagem Esperada 8,9 42,0
Total Contagem 51 242
Contagem Esperada 51,0 242,0
52
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 44,096a 2 ,000
Razão de verossimilhança 53,896 2 ,000
Associação Linear por Linear 37,148 1 ,000
N de Casos Válidos 242
a. 0 células (0,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem mínima
esperada é 8,85.
ECrosstab
Quetipoderegimealimentarvocêsegue
Onívoro1vegetariano2vegano3
Onivoro Vegetariano
Economizoemtermosdecustos Não Contagem 109 51
Contagem Esperada 98,5 60,9
Sim Contagem 9 22
Contagem Esperada 19,5 12,1
Total Contagem 118 73
Contagem Esperada 118,0 73,0
Crosstab
Quetipoderegimeali
mentarvocêsegueOní
voro1vegetariano2ve
gano3
Total Vegano
Economizoemtermosdecustos Não Contagem 42 202
Contagem Esperada 42,6 202,0
53
Sim Contagem 9 40
Contagem Esperada 8,4 40,0
Total Contagem 51 242
Contagem Esperada 51,0 242,0
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 16,621a 2 ,000
Razão de verossimilhança 16,491 2 ,000
Associação Linear por Linear 5,884 1 ,015
N de Casos Válidos 242
a. 0 células (0,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem mínima
esperada é 8,43.
Crosstab
Quetipoderegimealimentarvocêsegue
Onívoro1vegetariano2vegano3
Onivoro Vegetariano
Paladarapelativodosalimentosv
egetarianos
Não Contagem 105 60
Contagem Esperada 103,4 64,0
Sim Contagem 13 13
Contagem Esperada 14,6 9,0
Total Contagem 118 73
Contagem Esperada 118,0 73,0
54
Crosstab
Quetipoderegimeali
mentarvocêsegueOní
voro1vegetariano2ve
gano3
Total Vegano
Paladarapelativodosalimentosvegeta
rianos
Não Contagem 47 212
Contagem Esperada 44,7 212,0
Sim Contagem 4 30
Contagem Esperada 6,3 30,0
Total Contagem 51 242
Contagem Esperada 51,0 242,0
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 3,149a 2 ,207
Razão de verossimilhança 3,081 2 ,214
Associação Linear por Linear ,029 1 ,864
N de Casos Válidos 242
a. 0 células (0,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem mínima
esperada é 6,32.
Crosstab
QuetipoderegimealimentarvocêsegueOnívoro1vegetarian
o2vegano3
Onivoro Vegetariano Vegano
55
Nãogostardecarne Não Contagem 110 56 49
Contagem Esperada 104,8 64,9 45,3
Sim Contagem 8 17 2
Contagem Esperada 13,2 8,1 5,7
Total Contagem 118 73 51
Contagem Esperada 118,0 73,0 51,0
Crosstab
Total
Nãogostardecarne Não Contagem 215
Contagem Esperada 215,0
Sim Contagem 27
Contagem Esperada 27,0
Total Contagem 242
Contagem Esperada 242,0
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 15,812a 2 ,000
Razão de verossimilhança 14,678 2 ,001
Associação Linear por Linear ,145 1 ,703
N de Casos Válidos 242
a. 0 células (0,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem mínima
esperada é 5,69.
Crosstab
56
QuetipoderegimealimentarvocêsegueOnívoro1vegetarian
o2vegano3
Onivoro Vegetariano Vegano
Perdadepeso Não Contagem 113 68 51
Contagem Esperada 113,1 70,0 48,9
Sim Contagem 5 5 0
Contagem Esperada 4,9 3,0 2,1
Total Contagem 118 73 51
Contagem Esperada 118,0 73,0 51,0
Crosstab
Total
Perdadepeso Não Contagem 232
Contagem Esperada 232,0
Sim Contagem 10
Contagem Esperada 10,0
Total Contagem 242
Contagem Esperada 242,0
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 3,562a 2 ,168
Razão de verossimilhança 5,451 2 ,066
Associação Linear por Linear ,832 1 ,362
N de Casos Válidos 242
57
a. 3 células (50,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem
mínima esperada é 2,11.
Crosstab
Quetipoderegimealimentarvocêsegue
Onívoro1vegetariano2vegano3
Onivoro Vegetariano
Preocupaçõescomaprópriasaúd
e
Não Contagem 81 28
Contagem Esperada 65,8 40,7
Sim Contagem 37 45
Contagem Esperada 52,2 32,3
Total Contagem 118 73
Contagem Esperada 118,0 73,0
Crosstab
Quetipoderegimeali
mentarvocêsegueOní
voro1vegetariano2ve
gano3
Total Vegano
Preocupaçõescomaprópriasaúde Não Contagem 26 135
Contagem Esperada 28,5 135,0
Sim Contagem 25 107
Contagem Esperada 22,5 107,0
Total Contagem 51 242
Contagem Esperada 51,0 242,0
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 17,378a 2 ,000
58
Razão de verossimilhança 17,578 2 ,000
Associação Linear por Linear 8,335 1 ,004
N de Casos Válidos 242
a. 0 células (0,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem mínima
esperada é 22,55.
Crosstab
Quetipoderegimealimentarvocêsegue
Onívoro1vegetariano2vegano3
Onivoro Vegetariano
Preocupaçõescomobemestardo
sanimais
Não Contagem 85 13
Contagem Esperada 49,7 30,8
Sim Contagem 33 60
Contagem Esperada 68,3 42,2
Total Contagem 118 73
Contagem Esperada 118,0 73,0
Crosstab
Quetipoderegimeali
mentarvocêsegueOní
voro1vegetariano2ve
gano3
Total Vegano
Preocupaçõescomobemestardosani
mais
Não Contagem 4 102
Contagem Esperada 21,5 102,0
Sim Contagem 47 140
Contagem Esperada 29,5 140,0
Total Contagem 51 242
Contagem Esperada 51,0 242,0
59
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 85,573a 2 ,000
Razão de verossimilhança 93,191 2 ,000
Associação Linear por Linear 75,566 1 ,000
N de Casos Válidos 242
a. 0 células (0,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem mínima
esperada é 21,50.
Crosstab
Quetipoderegimealimentarvocêsegue
Onívoro1vegetariano2vegano3
Onivoro Vegetariano
Restriçõesreligiosas Não Contagem 113 72
Contagem Esperada 115,1 71,2
Sim Contagem 5 1
Contagem Esperada 2,9 1,8
Total Contagem 118 73
Contagem Esperada 118,0 73,0
Crosstab
Quetipoderegimealim
entarvocêsegueOnívor
o1vegetariano2vegan
o3
Total Vegano
Restriçõesreligiosas Não Contagem 51 236
Contagem Esperada 49,7 236,0
60
Sim Contagem 0 6
Contagem Esperada 1,3 6,0
Total Contagem 51 242
Contagem Esperada 51,0 242,0
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 3,176a 2 ,204
Razão de verossimilhança 4,251 2 ,119
Associação Linear por Linear 3,052 1 ,081
N de Casos Válidos 242
a. 3 células (50,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem
mínima esperada é 1,26.
Crosstab
QuetipoderegimealimentarvocêsegueOnívoro1vegetarian
o2vegano3
Onivoro Vegetariano Vegano
Motivospolíticos Não Contagem 116 45 28
Contagem Esperada 92,2 57,0 39,8
Sim Contagem 2 28 23
Contagem Esperada 25,8 16,0 11,2
Total Contagem 118 73 51
Contagem Esperada 118,0 73,0 51,0
61
Crosstab
Total
Motivospolíticos Não Contagem 189
Contagem Esperada 189,0
Sim Contagem 53
Contagem Esperada 53,0
Total Contagem 242
Contagem Esperada 242,0
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 55,768a 2 ,000
Razão de verossimilhança 66,724 2 ,000
Associação Linear por Linear 49,249 1 ,000
N de Casos Válidos 242
a. 0 células (0,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem mínima
esperada é 11,17.
Crosstab
Quetipoderegimealimentarvocêsegue
Onívoro1vegetariano2vegano3
Onivoro Vegetariano
Paradescobrirnovosgostos Não Contagem 75 56
Contagem Esperada 87,3 54,0
Sim Contagem 43 17
Contagem Esperada 30,7 19,0
62
Total Contagem 118 73
Contagem Esperada 118,0 73,0
Crosstab
Quetipoderegimeali
mentarvocêsegueOní
voro1vegetariano2ve
gano3
Total Vegano
Paradescobrirnovosgostos Não Contagem 48 179
Contagem Esperada 37,7 179,0
Sim Contagem 3 63
Contagem Esperada 13,3 63,0
Total Contagem 51 242
Contagem Esperada 51,0 242,0
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 17,678a 2 ,000
Razão de verossimilhança 20,674 2 ,000
Associação Linear por Linear 17,492 1 ,000
N de Casos Válidos 242
a. 0 células (0,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem mínima
esperada é 13,28.
Crosstab
QuetipoderegimealimentarvocêsegueOnívoro1vegetarian
o2vegano3
Onivoro Vegetariano Vegano
63
Curiosidade Não Contagem 83 61 48
Contagem Esperada 93,6 57,9 40,5
Sim Contagem 35 12 3
Contagem Esperada 24,4 15,1 10,5
Total Contagem 118 73 51
Contagem Esperada 118,0 73,0 51,0
Crosstab
Total
Curiosidade Não Contagem 192
Contagem Esperada 192,0
Sim Contagem 50
Contagem Esperada 50,0
Total Contagem 242
Contagem Esperada 242,0
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 13,420a 2 ,001
Razão de verossimilhança 15,024 2 ,001
Associação Linear por Linear 13,312 1 ,000
N de Casos Válidos 242
a. 0 células (0,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem mínima
esperada é 10,54.
64
Crosstab
Quetipoderegimealimentarvocêsegue
Onívoro1vegetariano2vegano3
Onivoro Vegetariano
OAmeuminhacompanheiroaéve
getariano
Não Contagem 113 72
Contagem Esperada 112,6 69,7
Sim Contagem 5 1
Contagem Esperada 5,4 3,3
Total Contagem 118 73
Contagem Esperada 118,0 73,0
Crosstab
Quetipoderegimeali
mentarvocêsegueOní
voro1vegetariano2ve
gano3
Total Vegano
OAmeuminhacompanheiroaévegetar
iano
Não Contagem 46 231
Contagem Esperada 48,7 231,0
Sim Contagem 5 11
Contagem Esperada 2,3 11,0
Total Contagem 51 242
Contagem Esperada 51,0 242,0
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 4,973a 2 ,083
Razão de verossimilhança 4,814 2 ,090
65
Associação Linear por Linear 1,415 1 ,234
N de Casos Válidos 242
a. 2 células (33,3%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem
mínima esperada é 2,32.
Crosstab
Quetipoderegimealimentarvocêsegue
Onívoro1vegetariano2vegano3
Onivoro Vegetariano
Existirematualmentealternativa
svegetarianassuficientes
Não Contagem 98 53
Contagem Esperada 93,6 57,9
Sim Contagem 20 20
Contagem Esperada 24,4 15,1
Total Contagem 118 73
Contagem Esperada 118,0 73,0
Crosstab
Quetipoderegimeali
mentarvocêsegueOní
voro1vegetariano2ve
gano3
Total Vegano
Existirematualmentealternativasvege
tarianassuficientes
Não Contagem 41 192
Contagem Esperada 40,5 192,0
Sim Contagem 10 50
Contagem Esperada 10,5 50,0
Total Contagem 51 242
Contagem Esperada 51,0 242,0
66
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 3,047a 2 ,218
Razão de verossimilhança 2,958 2 ,228
Associação Linear por Linear ,596 1 ,440
N de Casos Válidos 242
a. 0 células (0,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem mínima
esperada é 10,54.
Crosstab
QuetipoderegimealimentarvocêsegueOnívoro1vegetarian
o2vegano3
Onivoro Vegetariano Vegano
Pressãosocial Não Contagem 118 73 51
Contagem Esperada 118,0 73,0 51,0
Total Contagem 118 73 51
Contagem Esperada 118,0 73,0 51,0
Crosstab
Total
Pressãosocial Não Contagem 242
Contagem Esperada 242,0
Total Contagem 242
Contagem Esperada 242,0
67
Testes qui-quadrado
Valor
Qui-quadrado de Pearson .a
N de Casos Válidos 242
a. Nenhuma estatística foi calculada porque
Pressãosocial é um constante.
Crosstab
Quetipoderegimealimentarvocêsegue
Onívoro1vegetariano2vegano3
Onivoro Vegetariano
Influênciadaeducaçãodefamilia
resoudeamigos
Não Contagem 105 68
Contagem Esperada 107,8 66,7
Sim Contagem 13 5
Contagem Esperada 10,2 6,3
Total Contagem 118 73
Contagem Esperada 118,0 73,0
Crosstab
Quetipoderegimeali
mentarvocêsegueOní
voro1vegetariano2ve
gano3
Total Vegano
Influênciadaeducaçãodefamiliaresou
deamigos
Não Contagem 48 221
Contagem Esperada 46,6 221,0
Sim Contagem 3 21
Contagem Esperada 4,4 21,0
Total Contagem 51 242
Contagem Esperada 51,0 242,0
68
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 1,626a 2 ,444
Razão de verossimilhança 1,648 2 ,439
Associação Linear por Linear 1,464 1 ,226
N de Casos Válidos 242
a. 1 células (16,7%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem
mínima esperada é 4,43.
Crosstab
Quetipoderegimealimentarvocêsegue
Onívoro1vegetariano2vegano3
Onivoro Vegetariano
Preocupaçõescomimpactoambi
entaldaalimentação
Não Contagem 83 7
Contagem Esperada 47,8 29,6
Sim Contagem 35 66
Contagem Esperada 70,2 43,4
Total Contagem 118 73
Contagem Esperada 118,0 73,0
Crosstab
Quetipoderegimeali
mentarvocêsegueOní
voro1vegetariano2ve
gano3
Total Vegano
Preocupaçõescomimpactoambiental
daalimentação
Não Contagem 8 98
Contagem Esperada 20,7 98,0
69
Sim Contagem 43 144
Contagem Esperada 30,3 144,0
Total Contagem 51 242
Contagem Esperada 51,0 242,0
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 85,578a 2 ,000
Razão de verossimilhança 92,764 2 ,000
Associação Linear por Linear 62,941 1 ,000
N de Casos Válidos 242
a. 0 células (0,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem mínima
esperada é 20,65.
Crosstab
Quetipoderegimealimentarvocêsegue
Onívoro1vegetariano2vegano3
Onivoro Vegetariano
NuncaComproouconsumocarne Não Contagem 117 3
Contagem Esperada 59,0 36,5
Sim Contagem 1 70
Contagem Esperada 59,0 36,5
Total Contagem 118 73
Contagem Esperada 118,0 73,0
Crosstab
70
Quetipoderegimeali
mentarvocêsegueOní
voro1vegetariano2ve
gano3
Total Vegano
NuncaComproouconsumocarne Não Contagem 1 121
Contagem Esperada 25,5 121,0
Sim Contagem 50 121
Contagem Esperada 25,5 121,0
Total Contagem 51 242
Contagem Esperada 51,0 242,0
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 222,605a 2 ,000
Razão de verossimilhança 289,080 2 ,000
Associação Linear por Linear 180,209 1 ,000
N de Casos Válidos 242
a. 0 células (0,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem mínima
esperada é 25,50.
Crosstab
QuetipoderegimealimentarvocêsegueOnívoro1vegetarian
o2vegano3
Onivoro Vegetariano Vegano
Sabordacarne Não Contagem 42 72 51
Contagem Esperada 80,5 49,8 34,8
Sim Contagem 76 1 0
71
Contagem Esperada 37,5 23,2 16,2
Total Contagem 118 73 51
Contagem Esperada 118,0 73,0 51,0
Crosstab
Total
Sabordacarne Não Contagem 165
Contagem Esperada 165,0
Sim Contagem 77
Contagem Esperada 77,0
Total Contagem 242
Contagem Esperada 242,0
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 112,762a 2 ,000
Razão de verossimilhança 138,525 2 ,000
Associação Linear por Linear 91,233 1 ,000
N de Casos Válidos 242
a. 0 células (0,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem mínima
esperada é 16,23.
Crosstab
QuetipoderegimealimentarvocêsegueOnívoro1vegetarian
o2vegano3
Total Onivoro Vegetariano Vegano
72
Hábito Não Contagem 39 70 51 160
Contagem Esperada 78,0 48,3 33,7 160,0
Sim Contagem 79 3 0 82
Contagem Esperada 40,0 24,7 17,3 82,0
Total Contagem 118 73 51 242
Contagem Esperada 118,0 73,0 51,0 242,0
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 112,611a 2 ,000
Razão de verossimilhança 135,111 2 ,000
Associação Linear por Linear 93,645 1 ,000
N de Casos Válidos 242
a. 0 células (0,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem mínima
esperada é 17,28.
Crosstab
Quetipoderegimealimentarvocêsegue
Onívoro1vegetariano2vegano3
Onivoro Vegetariano
Foiassimquefuieducadoa Não Contagem 62 70
Contagem Esperada 88,7 54,9
Sim Contagem 56 3
Contagem Esperada 29,3 18,1
Total Contagem 118 73
Contagem Esperada 118,0 73,0
73
Crosstab
Quetipoderegimeali
mentarvocêsegueOní
voro1vegetariano2ve
gano3
Total Vegano
Foiassimquefuieducadoa Não Contagem 50 182
Contagem Esperada 38,4 182,0
Sim Contagem 1 60
Contagem Esperada 12,6 60,0
Total Contagem 51 242
Contagem Esperada 51,0 242,0
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 63,515a 2 ,000
Razão de verossimilhança 72,919 2 ,000
Associação Linear por Linear 52,314 1 ,000
N de Casos Válidos 242
a. 0 células (0,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem mínima
esperada é 12,64.
Crosstab
QuetipoderegimealimentarvocêsegueOnívoro1vegetarian
o2vegano3
Onivoro Vegetariano Vegano
Émaissaudável Não Contagem 105 73 51
Contagem Esperada 111,7 69,1 48,3
74
Sim Contagem 13 0 0
Contagem Esperada 6,3 3,9 2,7
Total Contagem 118 73 51
Contagem Esperada 118,0 73,0 51,0
Crosstab
Total
Émaissaudável Não Contagem 229
Contagem Esperada 229,0
Sim Contagem 13
Contagem Esperada 13,0
Total Contagem 242
Contagem Esperada 242,0
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 14,437a 2 ,001
Razão de verossimilhança 19,451 2 ,000
Associação Linear por Linear 11,508 1 ,001
N de Casos Válidos 242
a. 2 células (33,3%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem
mínima esperada é 2,74.
Crosstab
Quetipoderegimealimentarvocêsegue
Onívoro1vegetariano2vegano3
75
Onivoro Vegetariano
Restriçõesdasaúdeobrigamaqu
ecomecarne
Não Contagem 116 73
Contagem Esperada 117,0 72,4
Sim Contagem 2 0
Contagem Esperada 1,0 ,6
Total Contagem 118 73
Contagem Esperada 118,0 73,0
Crosstab
Quetipoderegimeali
mentarvocêsegueOní
voro1vegetariano2ve
gano3
Total Vegano
Restriçõesdasaúdeobrigamaquecom
ecarne
Não Contagem 51 240
Contagem Esperada 50,6 240,0
Sim Contagem 0 2
Contagem Esperada ,4 2,0
Total Contagem 51 242
Contagem Esperada 51,0 242,0
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 2,119a 2 ,347
Razão de verossimilhança 2,891 2 ,236
Associação Linear por Linear 1,689 1 ,194
N de Casos Válidos 242
76
a. 3 células (50,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem
mínima esperada é ,42.
Crosstab
Quetipoderegimealimentarvocêsegue
Onívoro1vegetariano2vegano3
Onivoro Vegetariano
Nãoéprejudicialaomeioambient
e
Não Contagem 118 73
Contagem Esperada 118,0 73,0
Total Contagem 118 73
Contagem Esperada 118,0 73,0
Crosstab
Quetipoderegimeali
mentarvocêsegueOní
voro1vegetariano2ve
gano3
Total Vegano
Nãoéprejudicialaomeioambiente Não Contagem 51 242
Contagem Esperada 51,0 242,0
Total Contagem 51 242
Contagem Esperada 51,0 242,0
Testes qui-quadrado
Valor
Qui-quadrado de Pearson .a
N de Casos Válidos 242
a. Nenhuma estatística foi calculada porque
Nãoéprejudicialaomeioambiente é um
constante.
77
Crosstab
Quetipoderegimealimentarvocêsegue
Onívoro1vegetariano2vegano3
Onivoro Vegetariano
Devemoscomercarneparateru
maalimentaçãoequilibrada
Não Contagem 86 72
Contagem Esperada 101,9 63,0
Sim Contagem 32 1
Contagem Esperada 16,1 10,0
Total Contagem 118 73
Contagem Esperada 118,0 73,0
Crosstab
Quetipoderegimeali
mentarvocêsegueOní
voro1vegetariano2ve
gano3
Total Vegano
Devemoscomercarneparaterumaalim
entaçãoequilibrada
Não Contagem 51 209
Contagem Esperada 44,0 209,0
Sim Contagem 0 33
Contagem Esperada 7,0 33,0
Total Contagem 51 242
Contagem Esperada 51,0 242,0
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 35,592a 2 ,000
78
Razão de verossimilhança 44,287 2 ,000
Associação Linear por Linear 29,381 1 ,000
N de Casos Válidos 242
a. 0 células (0,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem mínima
esperada é 6,95.
Crosstab
Quetipoderegimealimentarvocêsegue
Onívoro1vegetariano2vegano3
Onivoro Vegetariano
Enquadrasecomaminhaimagem
pessoal
Não Contagem 110 73
Contagem Esperada 114,1 70,6
Sim Contagem 8 0
Contagem Esperada 3,9 2,4
Total Contagem 118 73
Contagem Esperada 118,0 73,0
Crosstab
Quetipoderegimeali
mentarvocêsegueOní
voro1vegetariano2ve
gano3
Total Vegano
Enquadrasecomaminhaimagempesso
al
Não Contagem 51 234
Contagem Esperada 49,3 234,0
Sim Contagem 0 8
Contagem Esperada 1,7 8,0
Total Contagem 51 242
Contagem Esperada 51,0 242,0
79
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 8,694a 2 ,013
Razão de verossimilhança 11,780 2 ,003
Associação Linear por Linear 6,930 1 ,008
N de Casos Válidos 242
a. 3 células (50,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem
mínima esperada é 1,69.
Crosstab
Quetipoderegimealimentarvocêsegue
Onívoro1vegetariano2vegano3
Onivoro Vegetariano
Crençasespirituaisreligiosas Não Contagem 118 73
Contagem Esperada 118,0 73,0
Total Contagem 118 73
Contagem Esperada 118,0 73,0
Crosstab
Quetipoderegimeali
mentarvocêsegueOní
voro1vegetariano2ve
gano3
Total Vegano
Crençasespirituaisreligiosas Não Contagem 51 242
Contagem Esperada 51,0 242,0
Total Contagem 51 242
Contagem Esperada 51,0 242,0
80
Testes qui-quadrado
Valor
Qui-quadrado de Pearson .a
N de Casos Válidos 242
a. Nenhuma estatística foi calculada porque
Crençasespirituaisreligiosas é um constante.
Crosstab
Quetipoderegimealimentarvocêsegue
Onívoro1vegetariano2vegano3
Onivoro Vegetariano
Émaisbaratodoqueoutrotipoder
efeição
Não Contagem 102 73
Contagem Esperada 110,2 68,2
Sim Contagem 16 0
Contagem Esperada 7,8 4,8
Total Contagem 118 73
Contagem Esperada 118,0 73,0
Crosstab
Quetipoderegimeali
mentarvocêsegueOní
voro1vegetariano2ve
gano3
Total Vegano
Émaisbaratodoqueoutrotipoderefeiç
ão
Não Contagem 51 226
Contagem Esperada 47,6 226,0
Sim Contagem 0 16
Contagem Esperada 3,4 16,0
Total Contagem 51 242
Contagem Esperada 51,0 242,0
81
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 18,004a 2 ,000
Razão de verossimilhança 24,177 2 ,000
Associação Linear por Linear 14,351 1 ,000
N de Casos Válidos 242
a. 2 células (33,3%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem
mínima esperada é 3,37.
Crosstab
QuetipoderegimealimentarvocêsegueOnívoro1vegetarian
o2vegano3
Onivoro Vegetariano Vegano
Pressãosocial_A Não Contagem 113 69 50
Contagem Esperada 113,1 70,0 48,9
Sim Contagem 5 4 1
Contagem Esperada 4,9 3,0 2,1
Total Contagem 118 73 51
Contagem Esperada 118,0 73,0 51,0
Crosstab
Total
Pressãosocial_A Não Contagem 232
Contagem Esperada 232,0
Sim Contagem 10
Contagem Esperada 10,0
Total Contagem 242
Contagem Esperada 242,0
82
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson ,945a 2 ,624
Razão de verossimilhança 1,057 2 ,590
Associação Linear por Linear ,253 1 ,615
N de Casos Válidos 242
a. 3 células (50,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem
mínima esperada é 2,11.
Crosstab
Quetipoderegimealimentarvocêsegue
Onívoro1vegetariano2vegano3
Onivoro Vegetariano
Ondefaçorefeiçõeshabitualmen
tenãoháalternativas
Não Contagem 91 71
Contagem Esperada 103,9 64,3
Sim Contagem 27 2
Contagem Esperada 14,1 8,7
Total Contagem 118 73
Contagem Esperada 118,0 73,0
Crosstab
Quetipoderegimeali
mentarvocêsegueOní
voro1vegetariano2ve
gano3
Total Vegano
Ondefaçorefeiçõeshabitualmentenão
háalternativas
Não Contagem 51 213
Contagem Esperada 44,9 213,0
83
Sim Contagem 0 29
Contagem Esperada 6,1 29,0
Total Contagem 51 242
Contagem Esperada 51,0 242,0
Testes qui-quadrado
Valor gl
Significância
Assintótica
(Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 26,144a 2 ,000
Razão de verossimilhança 32,168 2 ,000
Associação Linear por Linear 22,586 1 ,000
N de Casos Válidos 242
a. 0 células (0,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem mínima
esperada é 6,11.
Teste Kruskal-Wallis
Postos
Quetipoderegimealimentarvoc
êsegueOnívoro1vegetariano2ve
gano3 N Posto Médio
AlteracoesClimaticas Onivoro 117 106,58
Vegetariano 73 130,74
Vegano 51 140,15
Total 241
PoluicaoAssociadaACombustive
isFosseis
Onivoro 111 109,28
Vegetariano 71 120,96
Vegano 51 128,29
84
Total 233
EscassezDeRecursosNaturais Onivoro 117 114,72
Vegetariano 73 124,99
Vegano 51 129,69
Total 241
ExtincaoDeEspeciesAnimais Onivoro 117 109,33
Vegetariano 72 127,75
Vegano 51 135,88
Total 240
ExtincaoDeEspeciesVegetais Onivoro 117 114,74
Vegetariano 72 117,54
Vegano 51 137,88
Total 240
ImpactoAmbientalDaPecuaria Onivoro 114 94,26
Vegetariano 72 138,81
Vegano 51 146,32
Total 237
RegimesAlimentaresNaoSustet
aveis
Onivoro 114 83,25
Vegetariano 73 147,51
Vegano 51 160,44
Total 238
EscassezDeAgua Onivoro 117 112,66
Vegetariano 72 128,44
Vegano 51 127,26
Total 240
IntroducaoDeOGM Onivoro 115 104,17
Vegetariano 68 126,18
Vegano 50 134,04
85
Total 233
Estatísticas de testea,b
AlteracoesClimati
cas
PoluicaoAssociad
aACombustiveisF
osseis
EscassezDeRecurs
osNaturais
ExtincaoDeEspeci
esAnimais
H de Kruskal-Wallis 15,797 4,463 4,675 12,031
gl 2 2 2 2
Significância Sig. ,000 ,107 ,097 ,002
Estatísticas de testea,b
ExtincaoDeEspeciesV
egetais
ImpactoAmbientalD
aPecuaria
RegimesAlimentares
NaoSustetaveis EscassezDeAgua
H de Kruskal-Wallis 5,765 46,497 81,394 6,711
gl 2 2 2 2
Significância Sig. ,056 ,000 ,000 ,035
Estatísticas de testea,b
IntroducaoDeOGM
H de Kruskal-Wallis 10,996
gl 2
Significância Sig. ,004
a. Teste Kruskal Wallis
b. Variável de Agrupamento: QuetipoderegimealimentarvocêsegueOnívoro1vegetariano2vegano3
Postos
Quetipoderegimealimentarvocê
segueOnívoro1vegetariano2veg
ano3 N Posto Médio
Var1 Onivoro 118 110,27
86
Vegetariano 73 121,48
Vegano 51 147,51
Total 242
Var2 Onivoro 118 112,16
Vegetariano 73 125,56
Vegano 51 137,29
Total 242
Var3 Onivoro 118 112,03
Vegetariano 73 125,46
Vegano 51 137,74
Total 242
Var4 Onivoro 118 107,16
Vegetariano 73 125,75
Vegano 51 148,60
Total 242
Var5 Onivoro 118 89,79
Vegetariano 73 137,34
Vegano 51 172,21
Total 242
Var6 Onivoro 118 104,55
Vegetariano 73 129,29
Vegano 51 149,57
Total 242
Var7 Onivoro 118 108,37
Vegetariano 73 123,78
Vegano 51 148,61
Total 242
Var8 Onivoro 118 87,27
87
Vegetariano 73 150,92
Vegano 51 158,58
Total 242
Var9 Onivoro 118 129,77
Vegetariano 73 121,19
Vegano 51 102,81
Total 242
Var10 Onivoro 118 94,41
Vegetariano 73 140,48
Vegano 51 157,02
Total 242
Var11 Onivoro 118 137,62
Vegetariano 73 115,67
Vegano 51 92,55
Total 242
Var12 Onivoro 118 79,26
Vegetariano 73 153,43
Vegano 51 173,53
Total 242
Var13 Onivoro 118 137,03
Vegetariano 73 110,82
Vegano 51 100,84
Total 242
Var14 Onivoro 118 169,75
Vegetariano 73 91,53
Vegano 51 52,76
Total 242
Var15 Onivoro 118 100,16
88
Vegetariano 73 133,16
Vegano 51 154,18
Total 242
Var16 Onivoro 118 87,27
Vegetariano 73 152,62
Vegano 51 156,16
Total 242
Estatísticas de testea,b
Var1 Var2 Var3 Var4 Var5 Var6
H de Kruskal-Wallis 12,141 11,688 9,092 14,151 62,214 18,579
gl 2 2 2 2 2 2
Significância Sig. ,002 ,003 ,011 ,001 ,000 ,000
Estatísticas de testea,b
Var7 Var8 Var9 Var10 Var11 Var12
H de Kruskal-Wallis 12,461 70,767 6,383 42,815 22,321 97,394
gl 2 2 2 2 2 2
Significância Sig. ,002 ,000 ,041 ,000 ,000 ,000
Estatísticas de testea,b
Var13 Var14 Var15 Var16
H de Kruskal-Wallis 13,004 127,623 25,802 58,358
gl 2 2 2 2
Significância Sig. ,002 ,000 ,000 ,000
a. Teste Kruskal Wallis
b. Variável de Agrupamento: QuetipoderegimealimentarvocêsegueOnívoro1vegetariano2vegano3
89
90
Apêndice 2
Testes de Normalidade
Quetipoderegimealimentarvoc
êsegueOnívoro1vegetariano2v
egano3
Kolmogorov-Smirnova Shapiro-Wilk
Estatística df Sig. Estatística
Extroversão Onivoro ,076 118 ,092 ,986
Vegetariano ,093 73 ,187 ,982
Vegano ,120 51 ,065 ,957
Agradabilidade Onivoro ,091 118 ,017 ,988
Vegetariano ,089 73 ,200* ,977
Vegano ,077 51 ,200* ,981
Conscienciosidade Onivoro ,064 118 ,200* ,988
Vegetariano ,095 73 ,168 ,978
Vegano ,099 51 ,200* ,980
Neuroticismo Onivoro ,076 118 ,088 ,981
Vegetariano ,082 73 ,200* ,972
Vegano ,086 51 ,200* ,976
Abertura Onivoro ,062 118 ,200* ,975
Vegetariano ,115 73 ,018 ,891
Vegano ,135 51 ,021 ,934
Testes de Normalidade
QuetipoderegimealimentarvocêsegueOnívor
o1vegetariano2vegano3
Shapiro-Wilka
df Sig.
Extroversão Onivoro 118 ,268
Vegetariano 73 ,371
Vegano 51 ,062
Agradabilidade Onivoro 118 ,363
91
Vegetariano 73 ,210
Vegano 51 ,574
Conscienciosidade Onivoro 118 ,359
Vegetariano 73 ,243
Vegano 51 ,541
Neuroticismo Onivoro 118 ,092
Vegetariano 73 ,108
Vegano 51 ,385
Abertura Onivoro 118 ,027
Vegetariano 73 ,000
Vegano 51 ,007
*. Este é um limite inferior da significância verdadeira.
a. Correlação de Significância de Lilliefors
Descritivos
N Média Erro Desvio Erro Erro
Intervalo de
confiança de 95%
para média
Limite inferior
Extroversão Onivoro 118 24,68 6,057 ,558 23,57
Vegetariano 73 25,88 6,924 ,810 24,26
Vegano 51 27,75 7,028 ,984 25,77
Total 242 25,69 6,617 ,425 24,85
Agradabilidade Onivoro 118 33,58 4,384 ,404 32,78
Vegetariano 73 33,55 5,310 ,621 32,31
Vegano 51 35,35 4,529 ,634 34,08
Total 242 33,94 4,748 ,305 33,34
Conscienciosidade Onivoro 118 29,93 5,848 ,538 28,87
92
Vegetariano 73 30,01 4,996 ,585 28,85
Vegano 51 31,45 6,429 ,900 29,64
Total 242 30,28 5,745 ,369 29,55
Neuroticismo Onivoro 118 24,00 7,016 ,646 22,72
Vegetariano 73 24,05 5,928 ,694 22,67
Vegano 51 22,73 7,139 1,000 20,72
Total 242 23,75 6,727 ,432 22,90
Abertura Onivoro 118 37,70 6,009 ,553 36,61
Vegetariano 73 39,86 7,286 ,853 38,16
Vegano 51 40,35 5,596 ,784 38,78
Total 242 38,91 6,428 ,413 38,10
Descritivos
Intervalo de confiança
de 95% para média
Mínimo Máximo Limite superior
Extroversão Onivoro 25,78 10 38
Vegetariano 27,49 8 40
Vegano 29,72 14 39
Total 26,52 8 40
Agradabilidade Onivoro 34,38 21 45
Vegetariano 34,79 20 44
Vegano 36,63 25 44
Total 34,54 20 45
Conscienciosidade Onivoro 31,00 17 43
Vegetariano 31,18 19 40
Vegano 33,26 17 44
Total 31,00 17 44
Neuroticismo Onivoro 25,28 8 38
93
Vegetariano 25,44 13 38
Vegano 24,73 10 38
Total 24,60 8 38
Abertura Onivoro 38,80 16 48
Vegetariano 41,56 13 50
Vegano 41,93 29 48
Total 39,73 13 50
ANOVA
Soma dos
Quadrados df Quadrado Médio Z
Extroversão Entre Grupos 338,793 2 169,396 3,964
Nos grupos 10213,339 239 42,734
Total 10552,132 241
Agradabilidade Entre Grupos 128,647 2 64,324 2,898
Nos grupos 5304,543 239 22,195
Total 5433,190 241
Conscienciosidade Entre Grupos 89,379 2 44,690 1,358
Nos grupos 7865,071 239 32,908
Total 7954,450 241
Neuroticismo Entre Grupos 67,686 2 33,843 ,746
Nos grupos 10837,938 239 45,347
Total 10905,624 241
Abertura Entre Grupos 344,282 2 172,141 4,280
Nos grupos 9612,896 239 40,221
Total 9957,178 241
ANOVA
94
Sig.
Extroversão Entre Grupos ,020
Nos grupos
Total
Agradabilidade Entre Grupos ,057
Nos grupos
Total
Conscienciosidade Entre Grupos ,259
Nos grupos
Total
Neuroticismo Entre Grupos ,475
Nos grupos
Total
Abertura Entre Grupos ,015
Nos grupos
Total
Testes Post-Hoc
Comparações múltiplas
Bonferroni
Variável dependente
(I)
Quetipoderegimealimentarvo
cêsegueOnívoro1vegetariano
2vegano3
(J)
Quetipoderegimealimentarvo
cêsegueOnívoro1vegetariano
2vegano3
Diferença média
(I-J) Erro Erro
Extroversão Onivoro Vegetariano -1,199 ,973
95
Vegano -3,067* 1,095
Vegetariano Onivoro 1,199 ,973
Vegano -1,868 1,193
Vegano Onivoro 3,067* 1,095
Vegetariano 1,868 1,193
Agradabilidade Onivoro Vegetariano ,028 ,702
Vegano -1,777 ,789
Vegetariano Onivoro -,028 ,702
Vegano -1,805 ,860
Vegano Onivoro 1,777 ,789
Vegetariano 1,805 ,860
Conscienciosidade Onivoro Vegetariano -,081 ,854
Vegano -1,519 ,961
Vegetariano Onivoro ,081 ,854
Vegano -1,437 1,047
Vegano Onivoro 1,519 ,961
Vegetariano 1,437 1,047
Neuroticismo Onivoro Vegetariano -,055 1,003
Vegano 1,275 1,128
Vegetariano Onivoro ,055 1,003
Vegano 1,329 1,229
Vegano Onivoro -1,275 1,128
Vegetariano -1,329 1,229
Abertura Onivoro Vegetariano -2,160 ,944
Vegano -2,650* 1,063
Vegetariano Onivoro 2,160 ,944
Vegano -,490 1,157
Vegano Onivoro 2,650* 1,063
96
Vegetariano ,490 1,157
Comparações múltiplas
Bonferroni
Variável dependente
(I)
Quetipoderegimealimentarvo
cêsegueOnívoro1vegetariano2
vegano3
(J)
Quetipoderegimealimentarvo
cêsegueOnívoro1vegetariano2
vegano3 Sig.
Intervalo de
Confiança 95%
Limite inferior
Extroversão Onivoro Vegetariano ,658 -3,55
Vegano ,017 -5,71
Vegetariano Onivoro ,658 -1,15
Vegano ,356 -4,74
Vegano Onivoro ,017 ,43
Vegetariano ,356 -1,01
Agradabilidade Onivoro Vegetariano 1,000 -1,66
Vegano ,076 -3,68
Vegetariano Onivoro 1,000 -1,72
Vegano ,111 -3,88
Vegano Onivoro ,076 -,13
Vegetariano ,111 -,27
Conscienciosidade Onivoro Vegetariano 1,000 -2,14
Vegano ,346 -3,84
Vegetariano Onivoro 1,000 -1,98
Vegano ,513 -3,96
Vegano Onivoro ,346 -,80
Vegetariano ,513 -1,09
Neuroticismo Onivoro Vegetariano 1,000 -2,47
Vegano ,780 -1,45
Vegetariano Onivoro 1,000 -2,36
Vegano ,841 -1,63
97
Vegano Onivoro ,780 -4,00
Vegetariano ,841 -4,29
Abertura Onivoro Vegetariano ,069 -4,44
Vegano ,040 -5,21
Vegetariano Onivoro ,069 -,12
Vegano 1,000 -3,28
Vegano Onivoro ,040 ,09
Vegetariano 1,000 -2,30
Comparações múltiplas
Bonferroni
Variável dependente
(I)
Quetipoderegimealimentarvocêse
gueOnívoro1vegetariano2vegano
3
(J)
Quetipoderegimealimentarvocêse
gueOnívoro1vegetariano2vegano
3
Intervalo de
Confiança 95%
Limite superior
Extroversão Onivoro Vegetariano 1,15
Vegano -,43
Vegetariano Onivoro 3,55
Vegano 1,01
Vegano Onivoro 5,71
Vegetariano 4,74
Agradabilidade Onivoro Vegetariano 1,72
Vegano ,13
Vegetariano Onivoro 1,66
Vegano ,27
Vegano Onivoro 3,68
Vegetariano 3,88
Conscienciosidade Onivoro Vegetariano 1,98
Vegano ,80
Vegetariano Onivoro 2,14
98
Vegano 1,09
Vegano Onivoro 3,84
Vegetariano 3,96
Neuroticismo Onivoro Vegetariano 2,36
Vegano 4,00
Vegetariano Onivoro 2,47
Vegano 4,29
Vegano Onivoro 1,45
Vegetariano 1,63
Abertura Onivoro Vegetariano ,12
Vegano -,09
Vegetariano Onivoro 4,44
Vegano 2,30
Vegano Onivoro 5,21
Vegetariano 3,28
*. A diferença média é significativa no nível 0.05.
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