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Aula 04 – SOLO CIMENTO
Eng. Civil Augusto Romanini (FACET – Sinop)
Sinop - MT
2016/1
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS DE SINOP
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
TÉCNICAS DE MELHORAMENTO DE SOLOS
Apresentação da disciplina
Aula 01 – Solos Tropicais
Aula 02 – Estabilização Mecânica Aula 03 – Estabilização Granulométrica
Aula 04 – Estabilização Solo Cimento Aula 05 – Estabilização Solo - Cal
Aula 07 – Estabilização Solo - Betume Aula 08 – Estabilização – Compostos orgânicos
Aula 09 – Estabilização – Solo Bentonita
21/04/2017 2
Aula 06 – Práticas de campo
Aula 10 – Solo Reforçado com Fibras Aula 11 – Estabilização de Solos moles
AULAS
Aula 00 – Apresentação/Introdução
Parte II – Métodos Especiais
Parte IA – Métodos Tradicionais Básicos
Parte IB – Métodos Tradicionais Básicos
Parte I – Métodos Tradicionais Básicos
Solo - Cimento
Solo - Cimento Conceito inicial
21/04/2017 4
Solo Cimento é o resultado da mistura de solo+ água + cimento.
Os diferentes quantitativos de água e cimento para a obtenção de
mistura com características adequadas de resistência e durabilidade.
Quanto e qual é a melhora na mistura?
Solo - Cimento
Não há uma definição precisa entre as bibliografias sobre o conceito
“exato” da estabilização solo-cimento, por exemplo, para o DNIT:
Solo cimento ( % cimento de 6% até 10%): Deve satisfazer a certos
requisitos de densidade, durabilidade e resistência, resultando em
material duro, cimentado, de acentuada rigidez a flexão.
Solo melhorado com cimento( % cimento de 2% até 4%): Tem se
uma modificação da plasticidade e sensibilidade à água, sem
cimentação acentuada, formando assim um base flexível.
Solo estabilizado com cimento (% cimento 4% até 6%) : Aplicado
em aterros e subleito para melhoramento imediato das propriedade
mecânicas do solo, para que seja possível a compactação e tráfego.
21/04/2017 5
Solo - Cimento Conceito inicial
Solo - Cimento
A ideia de estudo será que : Solo cimento é o resultado da mistura de solo + água + cimento.
21/04/2017 6
Solo - Cimento Conceito inicial
Mistura
Compactação
Aumento de ResistênciaRedução de DeformaçõesMelhor resposta á ação
da água
Solo Cimento Água
Cimentação
Solo - Cimento
Água + cimento = produtos de hidratação ( silicato hidratados
de cálcio, aluminatos hidratados de cálcio e cal hidratada)
O silicato hidratado de cálcio e os aluminatos hidratados de
cálcio são os agentes responsáveis pela cimentação.
21/04/2017 7
Solo - Cimento Conceito inicial
Para solos granulares – a estabilização ocorre devido a
forças de adesão resultantes da cimentação; Os silicatos e
aluminatos de cálcio ligam-se as partículas de solo,
conferindo maior resistência a mistura.
As últimas reações - são pozolânicas e ocorrem em
velocidade mais lenta . Os compostos CSH e CAH são os
agentes cimentantes responsáveis pelo ganho de resistência
Solo - Cimento
Cimentação
21/04/2017 9
Grão não
hidratado de
cimentoPartícula de Argila
Ligações argila -
cimento
Produtos da hidratação do
cimento – ( C-S-H e C-A-H)
Cimentação de material
devido a hidratação do
cimento.
Cimentação de
material devido as
reações pozolânicas
(C-S-H e C-A-H)Ligações argila
- cimento
Reação Pozolânica Hidratação do Cimento
Hidróxido de Cálcio gerado por
cimento ou cal
Solo - Cimento Conceito inicial
Solo - Cimento
Ensaios – solo natural: LL, LP, granulometria, absorção e peso específico
Ensaios – misturas: LL, LP, granulometria, compactação na energia do Proctor
normal, durabilidade molhagem-secagem
21/04/2017 10
Solo - Cimento Dosagem
Machado C
Cet a
l, 2006
Solo - Cimento
Em caso de dúvidas, consulte:
Portland Cement Association (PCA)
No Brasil – ET 35 (ABCP, 2004)
Norma Geral
Norma Simplificada
Aplicada a qualquer solo
Aplicada a solos granulares
21/04/2017 11
Solo - Cimento Dosagem
Adaptações Podem ser bem vindas
Solo - Cimento21/04/2017 12
Para a dosagem, quando a finalidade é pavimentação, utiliza-se a
classificação TRB, com as seguintes especificações:
• Diâmetro máximo das partículas de 75 mm
• Material passante na #4(4,8mm) ≥ 50%
• Material passante na #40 ( 0,42 mm), de 15% até 100%.
• Material passante na #200 ( 0,075 mm) ≤50%
• LL≤ 40%
• IP≤ 18%
Solo - Cimento Dosagem
Os critérios da norma DNIT 143/2010-ES para base estabilizada com cimento são os seguintes:
% < 76 mm = 100% % < 4,8 mm = 50 a 100%
% < 0,42 mm = 15 a 100% % < 0,074 mm = 5 a 35%
LL < 40% IP < 18%
RCNC7 > RCNCk (dosagem) RCNC7 > 2,1 MPa
Solo - Cimento
Norma Geral
21/04/2017 13
O procedimento da Norma Geral é composto por 7 etapas:
a) Identificar e classificar o solo
b) Escolher os teores de cimento para o ensaio de compactação
c) Executar o ensaio de compactação para os teores
d) Escolher os teores para conduzir os ensaios de durabilidade
e) Moldar os corpos de prova para o ensaio de durabilidade
f) Execução do ensaio de durabilidade por molhagem e secagem
g) Escolher o teor de cimento adequado com base nos resultados obtidos.
Solo - Cimento Dosagem
Solo - Cimento
Norma Geral
21/04/2017 14
Procedimento
a) Identificar e classificar o solo:
• Ensaio de massa especifica dos grãos de solos – NBR 6508
• Ensaio de LL – NBR 6459
• Ensaio de LP – NBR 7180
• Analise da granulometria do solo – NBR 7181
• Absorção de água dos grãos de pedregulhos – NBR 6458
Solo - Cimento Dosagem
Solo - Cimento
Norma Geral
Exemplo 01
3%
5%
7%
Exemplo 02
6%
8%
10%
21/04/2017 15
Procedimento
b) Escolher os teores de cimento para o ensaio de compactação
Em geral são ensaios três teores , acrescidos de 2 pontos percentuais, ou seja, pode – se
ensaiar :
Solo - Cimento Dosagem
Solo - Cimento
Norma Geral
21/04/2017 16
b) Escolher os teores de cimento para o ensaio de compactação
A curva de compactação apresenta uma variação pequena para as diferenças de cimento,
sendo assim, pode –se realizar uma única curva de compactação para o teor médio de
cimento, no entanto isto não é aplicável para estudos aprofundados. Apenas para estudos
preliminares.
Para outros estudos é importante realizar as curvas de compactação para cada teor
escolhido.
É sempre bom estudar outras curvas de solos semelhantes e de outros estudos
utilizando cimento.
Procedimento
Solo - Cimento Dosagem
Solo - Cimento
Classificação (AASHTO-
TRB)
Teor de cimento em massa
(%)
A-1-A 5
A-1-B 6
A-2 7
A-3 9
A-4 10
A-5 10
A-6 12
A-7 13
Norma Geral
21/04/2017 17
b) Escolher os teores de cimento para o ensaio de compactação
Não havendo outra alternativa, pode se estimar com base na classificação TRB obtida no item
a), e a partir disto utilizar a Tabela abaixo. Não é necessário fazer vários estudos.
Lembre – se a classificação TRB foi desenvolvida nos EUA.
Procedimento
Solo - Cimento Dosagem
Solo - Cimento
Norma Geral
21/04/2017 18
c) Executar os ensaios de compactação conforme a Norma.
Procedimento
Solo - Cimento Dosagem
Solo - Cimento
Norma Geral
21/04/2017 19
Existe um conjunto de
normas para ensaios
utilizando misturas Solo –
Cimento.
Procedimento
c) Executar os ensaios de compactação conforme a Norma.
Solo - Cimento Dosagem
Solo - Cimento
NBR 12023 (energia normal)
w d
wot, d maxd max
Solo puro (0%)
w
d
Aumento na % cimento
wot
Norma Geral
21/04/2017 20
Procedimento
c) Executar os ensaios de compactação conforme a Norma.
Solo - Cimento Dosagem
Solo - Cimento
d) Escolher os teores para conduzir os ensaios de durabilidade:
Estes teores podem ser os três pré-determinados , ou apenas um dos três. Quando se
escolhe um dos três ele pode ser feito com base na experiência ou com base na Tabela,
utilizando os dados dos itens anteriores.
Norma Geral
21/04/2017 21
Procedimento
Solo - Cimento Dosagem
Solo - Cimento
Norma Geral
21/04/2017 22
d) Escolher os teores para conduzir os ensaios de durabilidade:
Estes teores podem ser os três pré-determinados , ou apenas um dos três. Quando se
escolhe um dos três ele pode ser feito com base na experiência ou com base na Tabela,
utilizando os dados dos itens anteriores.
Procedimento
Solo - Cimento Dosagem
Solo - Cimento
Norma Geral
21/04/2017 23
d) Escolher os teores para conduzir os ensaios de durabilidade:
Estes teores podem ser os três pré-determinados , ou apenas um dos três. Quando se
escolhe um dos três ele pode ser feito com base na experiência ou com base na Tabela,
utilizando os dados dos itens anteriores.
Procedimento
Solo - Cimento Dosagem
Solo - Cimento
Norma Geral
21/04/2017 24
e) Moldar os corpos de prova para o ensaio de durabilidade:
A moldagem dos corpos de prova segue a norma de compactação e os itens anteriores. Após
isto eles são condicionados em uma câmara úmida para cura, por 7 dias.
Procedimento
Solo - Cimento Dosagem
Solo - Cimento
Norma Geral
21/04/2017 25
f) Execução do ensaio de durabilidade por molhagem e secagem
• Após os 7 dias de cura em câmara úmida os corpos de prova são mensurados, conforme a
norma ( peso e medidas) e submetidos a um ensaio de imersão de 5 horas.
• Após o tempo de imersão são novamente mensurados e posteriormente submetidos a
secagem em estufa a uma temperatura de (71ºC ±2ºC) por 42 horas.
• Passado o período de secagem em estufa, são escovados e novamente
mesurados.
• Após isto inicia-se o procedimento de imersão, secagem e escovação por mais
11 vezes, totalizando 12 repetições.
Para cada etapa realiza –se o cálculo da perda de massa, com base na equações.
Procedimento
Solo - Cimento DosagemSolo - Cimento
Solo - Cimento
Norma Geral
21/04/2017 26
f) Execução do ensaio de durabilidade por molhagem e secagem - Cálculos
Procedimento
Solo - Cimento DosagemSolo - Cimento
I) Corrigir o valor da massa seca do corpo-de-prova, descontando a
massa de água que ficou retida no corpo-de-prova seco, como segue:
onde:
M f = massa seca final corrigida;
M = massa seca a 110°C;
A = porcentagem de água retida no corpo-de-prova.
A porcentagem de água retida no corpo-de-prova é dada pela Tabela
1.
II) A perda de massa do corpo-de-prova é obtida
pela seguinte fórmula:
onde:
P m = perda de massa;
M s = massa seca inicial calculada, obtida por
ocasião da moldagem do corpo-de-prova;
M f = massa seca final corrigida.
SOLO CAL21/04/2017 27
Norma Geral Procedimento
DosagemSolo - Cimento
Cura por 7dias Mensuração Imersão por 5 horas Secagem
Escovação
Mensuração
Mensuração
Início
Fim2º Ciclo
3º Ciclo
4º Ciclo
5º Ciclo
6º Ciclo7º Ciclo
8º Ciclo
9º Ciclo
10º Ciclo
11º Ciclo
Cálculo da
Pm para o 1º
Ciclo
Início do 2º
cicloCálculo da
Massa final
Análise e
escolha do
Teor de
cimento
Solo - Cimento
Norma Geral
21/04/2017 28
g)Escolher o teor de cimento adequado com base nos resultados obtidos
A escolha é com base na analise dos resultados, levando em consideração o teor de cimento
utilizado e sua respectiva resposta ao ensaio da norma geral. Situações hipotéticas podem ser:
• Com baixos teores de cimento ocorre uma redução expressiva na perda
de massa, isto é, um bom resultado.
• Com altos teores de cimento ocorre uma redução pouco expressiva na
perda de massa, isto é, um resultado ruim.
Procedimento
Solo - Cimento Dosagem
Solo (AASHTO-TRB) Perda em peso (%)
A-1, A-2-4, A-2-5 eA-3 14
A-2-6, A-2-7, A-4 eA-5 10
A-6 eA-7 7
A norma geral, utilizando a classificação TRB é comum que se tenha uma perda de peso
que pode ser comparada com os valores da Tabela abaixo:
Solo - Cimento
Norma Simplificada
21/04/2017 29
A norma simplificada tem tempo de execução menor, diferente da norma geral , é
incorporada a norma o ensaio de resistência a compressão não confinada aos 7 dias de
cura, o ensaio de durabilidade é realizado externo ao procedimento. É divida em dois
métodos conforme o ensaio de granulometria. É IMPORTANTE SABER:
Aplicada apenas a solos arenosos.
A parte Silte + Argila < 50%
A parte Argila < 20%
O método A - é utilizado quando a porcentagem retida na peneira 4,8 mm É IGUAL A
ZERO
O método B - é utilizado quando a porcentagem retida na peneira 4,8 mm É MAIOR QUE
ZERO.
Solo - Cimento Dosagem
Solo - Cimento
Norma Simplificada
21/04/2017 30
O procedimento da Norma simplificada é composto por 4 etapas:
a) Identificar e classificar o solo
b) Estimar o Peso especifico e Executar o ensaio de compactação para os teores
c) Determinar a resistência a compressão não confinada ( RCNC) aos 7 dias de cura.
d) Comparação entre a RCNC média obtida nos corpos de prova e a RCNC mínima
determinada.
Solo - Cimento Dosagem
Solo - Cimento
Norma Simplificada
21/04/2017 31
Procedimento
a) Identificar e classificar o solo:
• Ensaio de massa especifica dos grãos de solos – NBR 6508
• Ensaio de LL – NBR 6459
• Ensaio de LP – NBR 7180
• Analise da granulometria do solo – NBR 7181
• Absorção de água dos grãos de pedregulhos – NBR 6458
ESTA ETAPA É COMUM NOS DOS MÉTODOS!
Solo - Cimento Dosagem
Solo - Cimento
Norma Simplificada
21/04/2017 32
Procedimento – Método A
b) Estimar o peso especifico seco e
Executar o ensaio de compactação :
É comum estimar o teor de cimento
com base na granulometria e o
peso especifico seco máximo obtido
realizando a compactação do solo
sem adição de cimento , e assim
realizar o ensaio de compactação
para atingir o valor estimado.
Solo - Cimento Dosagem
Solo - Cimento
Norma Simplificada
21/04/2017 33
Procedimento – Método A
b) Executar o ensaio de compactação:
Estimado o teor de cimento executa – se o ensaio de compactação para o teor determinado.
Com base no teor determinado, também estudam – se mais dois teores de cimento um dois
pontos percentuais abaixo e outro dois pontos percentuais acima.
Solo - Cimento Dosagem
Solo - Cimento
Norma Simplificada
21/04/2017 34
b) Executar o ensaio de compactação:
Estimado o teor de cimento executa – se o ensaio de compactação para o teor determinado,
no caso anterior teríamos:
Teor de aproximadamente 9%, ou seja os outros teores seriam : 7% e 11% de cimento.
E assim pode – se iniciar os estudos do item c.
Procedimento – Método A
Solo - Cimento Dosagem
Solo - Cimento
Norma Simplificada
21/04/2017 35
Procedimento – Método A
c) Determinar a resistência a compressão não confinada ( RCNC) aos 7 dias de cura:
Para determinar a RCNC é comum que para cada teor seja compactados 3 corpos de prova, que
são confinados em câmara úmidas. Em alguns estudos são utilizados conjuntos de 5 corpos de
prova para se determinar uma resistência média.
É IMPORTANTE TER CONTROLE DE COMPACTAÇÃO NESSES CORPOS DE PROVA.
Solo - Cimento Dosagem
Solo - Cimento
Norma Simplificada
21/04/2017 36
d) Comparação entre a RCNC média obtida nos corpos de prova e a RCNC mínima
determinada:
A comparação é feita após o ensaio;
Espera – se que a RCNC média seja maior que a RCNC admissível.
Procedimento – Método A
Solo - Cimento Dosagem
Solo - Cimento
Norma Simplificada
21/04/2017 37
Procedimento – Método B
b) Estimar o peso especifico seco e
Executar o ensaio de compactação :
Nesse caso realiza – se o ensaio
utilizando o ensaio granulométrico e a
partir de teores pré determinados.
Onde pode – se estimar os pesos
específicos sem utilizar o ensaio de
compactação.
Solo - Cimento Dosagem
Solo - Cimento
Norma Simplificada
21/04/2017 38
Procedimento – Método B
b) Executar o ensaio de compactação:
Nesse caso realiza – se o ensaio utilizando o ensaio granulométrico e a partir de teores pré
determinados. Onde pode – se estimar os pesos específicos sem utilizar o ensaio de
compactação.
Solo - Cimento Dosagem
Solo - Cimento
Norma Simplificada
21/04/2017 39
Procedimento – Método B
c) Determinar a resistência a compressão não confinada ( RCNC) aos 7 dias de cura:
Para determinar a RCNC é comum que para cada teor seja compactados 3 corpos de prova, que
são confinados em câmara úmidas. Em alguns estudos são utilizados conjuntos de 5 corpos de
prova para se determinar uma resistência média.
É IMPORTANTE TER CONTROLE DE COMPACTAÇÃO NESSES CORPOS DE PROVA.
Solo - Cimento Dosagem
Solo - Cimento
Norma Simplificada
21/04/2017 40
Procedimento – Método B
d) Comparação entre a RCNC média obtida nos corpos de prova e a RCNC mínima
determinada:
A comparação é feita após o ensaio;
Espera – se que a RCNC média seja maior que a RCNC admissível.
Solo - Cimento Dosagem
Solo - Cimento
Exemplo Numérico
21/04/2017 42
Solo - Cimento Dosagem
Norma Geral
Solo A
Massa Especifica (kN/m²) 25,8
Limite de Liquidez 23
Limite de Plasticidade NP
Granulometria %Passante
#4 100
#40 98
#200 51
AASHTO - TRB A - 4 (2)
Item a)
Classificação (AASHTO-
TRB)
Teor de cimento em massa
(%)
A-1-A 5
A-1-B 6
A-2 7
A-3 9
A-4 10
A-5 10
A-6 12
A-7 13
Item b)
Item c)
Compactação de 4 curvas Solo + 0% Solo + 10%
Solo + 12%
Solo + 8%
Solo - Cimento
Exemplo Numérico
21/04/2017 43
Solo - Cimento Dosagem
Norma Geral
Solo A
Massa Especifica (kN/m²) 25,8
Limite de Liquidez (%) 23
Limite de Plasticidade(%) NP
Granulometria %Passante
#4 100
#40 98
#200 35
AASHTO - TRB A - 4 (2)
Item a) Item c)
Solo + 10%
= 18,66 kN/m³
Item d)
O ensaio de
durabilidade será
conduzido com o
teor de 8%
Solo - Cimento
Norma Geral
21/04/2017 44
g)Escolher o teor de cimento adequado com base nos resultados obtidos
A escolha é com base na analise dos resultados, levando em consideração o teor de cimento
utilizado e sua respectiva resposta ao ensaio da norma geral. Situações hipotéticas podem ser:
• Com baixos teores de cimento ocorre uma redução expressiva na perda
de massa, isto é, um bom resultado.
• Com altos teores de cimento ocorre uma redução pouco expressiva na
perda de massa, isto é, um resultado ruim.
Procedimento
Solo - Cimento Dosagem
Solo (AASHTO-TRB) Perda em peso (%)
A-1, A-2-4, A-2-5 eA-3 14
A-2-6, A-2-7, A-4 eA-5 10
A-6 eA-7 7
A norma geral, utilizando a classificação TRB é comum que se tenha uma perda de peso
que pode ser comparada com os valores da Tabela abaixo:
Solo - Cimento
Exemplo Numérico
21/04/2017 45
Solo - Cimento Dosagem
Norma Geral
Item e) Item f)
Moldagem
Cura
Ensaio de Durabilidade
Perda de Massa %PMRelação Solo
Puro/Mistura
Solo Puro 9,7 1,00
Solo + 10 % 10,55 1,09
Solo + 8% 9,45 0,97
Solo + 12% 10,85 1,12
Solo (AASHTO-TRB) Perda em peso (%)
A-1, A-2-4, A-2-5 eA-3 14
A-2-6, A-2-7, A-4 eA-5 10
A-6 eA-7 7
Item g)
Escolha da mistura Solo + 10%
Solo - Cimento
Exemplo Numérico
21/04/2017 47
Solo - Cimento Dosagem
Norma Simplificada
Solo A
Massa Especifica (kN/m²) 25,8
Limite de Liquidez (%) 25
Índice de Plasticidade(%) 11
Granulometria %Passante
#4 100
#40 60
#200 45
AASHTO - TRB A -2 - 6 (0)
Item a)
Item b) - Estimando
= 18,70 kN/m³
Solo - Puro
= 1,87 g/cm³
Procedimento – Método A
Solo - Cimento
Exemplo Numérico
21/04/2017 48
Solo - Cimento Dosagem
Norma Simplificada
Solo A
Massa Especifica (kN/m²) 25,8
Limite de Liquidez (%) 25
Índice de Plasticidade(%) 11
Granulometria %Passante
#4 100
#40 60
#200 45
AASHTO - TRB A -2 - 6 (0)
Item a) Item b)
Solo - Puro
Procedimento – Método A
Teores Estimados
Solo + 9%
Solo + 7%
Solo + 11%
= 18,70 kN/m³
= 1,87 g/cm³
Solo - Cimento
Exemplo Numérico
21/04/2017 49
Solo - Cimento Dosagem
Norma Simplificada
Solo A
Massa Especifica (kN/m²) 25,8
Limite de Liquidez (%) 25
Índice de Plasticidade(%) 11
Granulometria %Passante
#4 100
#40 60
#200 45
AASHTO - TRB A -2 - 6 (0)
Item a) Item b)
Solo - Puro
Procedimento – Método A
Teores Estimados
Solo + 9%
Solo + 7%
Solo + 11%
= 18,70 kN/m³
= 1,87 g/cm³
Solo - Cimento
Exemplo Numérico
21/04/2017 50
Solo - Cimento Dosagem
Norma Simplificada
Item c)
Procedimento – Método A
RCNC
Solo + 9%
Solo + 11%
Solo + 7%
Curvas de
compactação
Compactar 3 Cp’s
CurarRCNC
e w, Solo + 7%
e w, Solo + 9%
e w, Solo + 11%
Compactar 3 Cp’s
Compactar 3 Cp’s
Item d)
estimado
Solo - Cimento
Exemplo Numérico
21/04/2017 51
Solo - Cimento Dosagem
Norma Simplificada
Item d)
Procedimento – Método A
RCNC RCNC > 2,1 MPa
RCNC,min = 1,77 MPa
Solo - Cimento
Exemplo Numérico
21/04/2017 52
Solo - Cimento Dosagem
Norma Simplificada
Item d)
Procedimento – Método A
RCNC RCNC > 2,1 MPa
Teor de cimento
Corpo
de Prova7% 9% 11%
1 1890 2200 2500
2 1900 2300 2600
3 1910 2100 2450
Média
(RCNC)1900 2200 2517
1600
1700
1800
1900
2000
2100
2200
2300
2400
2500
2600
6% 7% 8% 9% 10% 11% 12%
RC
NC
(kP
a)
Teor de Cimento em Massa (%)
Evolução da Resistência a compressão não confinada com aumento do teor de cimento
RCNC Média RCNC Estimada RCNC DNIT
Solo - Cimento
Exemplo Numérico
21/04/2017 54
Solo - Cimento Dosagem
Norma Simplificada
Item a)
Solo A
Massa Especifica (kN/m²) 25,8
Limite de Liquidez 23
Limite de Plasticidade NP
Granulometria %Passante
#4 90
#10 80
#40 70
#200 30
AASHTO - TRB A - 4 (2)
Procedimento – Método B
Item b) – Estimar
b) Estimar o peso especifico seco e
Executar o ensaio de compactação :
Nesse caso realiza – se o ensaio
utilizando o ensaio granulométrico e a
partir de teores pré determinados.
Onde pode – se estimar os pesos
específicos sem utilizar o ensaio de
compactação.
Solo - Cimento
Exemplo Numérico
21/04/2017 55
Solo - Cimento Dosagem
Norma Simplificada
Item a)
Solo A
Massa Especifica (kN/m²) 25,8
Limite de Liquidez 23
Limite de Plasticidade NP
Granulometria %Passante
#4 90
#10 80
#40 70
#200 30
AASHTO - TRB A - 4 (2)
Procedimento – Método B
Item b) - Estimando
= 19,50 kN/m³
Solo - Puro
= 1,95 g/cm³
Solo - Cimento
Exemplo Numérico
21/04/2017 56
Solo - Cimento Dosagem
Norma Simplificada
Item a)
Procedimento – Método B
Item b) – Estimar
1,950
Solo - Cimento
Exemplo Numérico
21/04/2017 57
Solo - Cimento Dosagem
Norma Simplificada
Item a)
Procedimento – Método B
Item b) – Estimar Teores
Teores Estimados
Solo + 8%
Solo + 6%
Solo + 10%
Ábaco anterior!
Solo - Cimento
Exemplo Numérico
21/04/2017 59
Solo - Cimento Dosagem
Norma Simplificada
Item c)
Procedimento – Método B
RCNC
Solo + 8%
Solo + 10%
Solo + 6%
Curvas de
compactação
Compactar 3 Cp’s
CurarRCNC
e w, Solo + 7%
e w, Solo + 9%
e w, Solo + 11%
Compactar 3 Cp’s
Compactar 3 Cp’s
Item d)
estimado
Solo - Cimento
Exemplo Numérico
21/04/2017 60
Solo - Cimento Dosagem
Norma Simplificada
Item d)
Procedimento – Método B
Solo - Cimento
Exemplo Numérico
21/04/2017 61
Solo - Cimento Dosagem
Norma Simplificada
Item d)
Procedimento – Método B
Teor de cimento
Corpo de
Prova6% 8% 10%
1 1650 1940 2200
2 1630 1810 2320
3 1600 1790 2100
Média
(RCNC)1627 1847 2207
1400
1500
1600
1700
1800
1900
2000
2100
2200
2300
2400
5% 6% 7% 8% 9% 10% 11%
RC
NC
(kP
a)
Teor de Cimento em Massa (%)
Evolução da Resistência a compressão não confinada com aumento do teor de cimento
RCNC Média RCNC Estimada RCNC DNIT
Solo - Cimento
Solo - Cimento
Leituras Recomendadas
21/04/2017 62
04 - Estudo da estabilização com cimento de um solo da região
de Sinop-MT para fins de pavimentação. - Friozi e Crispim
2013
05 - Resistência a durabilidade por molhagem e secagem de
um solo tropical estabilizado com cimento - Romanini et al
2014
Solo - Cimento21/04/2017 63
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). (1986). “NBR 6457: Amostras de solo – Preparação para
ensaios de compactação”. Rio de Janeiro, RJ.9p.
_______.(1995a).”NBR 6502: Solos e rochas. Rio de Janeiro, RJ, 1995, Rio de Janeiro, RJ. 18p.
_______.(1992a).”NBR 12023: Solo-cimento – Ensaio de compactação”. Rio de Janeiro, RJ. 6p.
_______.(1992b).”NBR 12024: Solo-cimento – Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos”. Rio de Janeiro, RJ 5p.
_______.(1992c).”NBR 12253: Solo-cimento – Dosagem para emprego como camada de pavimento”. Rio de Janeiro, RJ
4p.
_______.(1990).”NBR 12025: Ensaio de Compressão Simples de Corpos de Prova Cilindricos”. Rio de Janeiro, RJ 4p.
_______.(1996a)”NBR 13554: Solo – cimento – Ensaio de Durabilidade por molhagem e secagem. Rio de Janeiro, RJ 3p.
_______.(1996b)”NBR 13555: Solo – cimento – Determinação da absorção d’água”. Rio de Janeiro, RJ 1p.
_______.(1991)”NBR 5736: Cimento Portland Pozolânico”. Rio de Janeiro, RJ 7p.
_______.(1982)”NBR 7182: Ensaios de compactação”. Rio de Janeiro, RJ 10p.
_______.(1995b)”NBR 9779: Argamassas e Concretos endurecidos – Determinação de absorção de água por capilaridade.
Rio de Janeiro, RJ 2 p.
Referências
Solo - Cimento21/04/2017 64
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Departamento Nacional De Infra-Estrutura De Transportes(2006). Manual de Pavimentação. 3ª ed. Rio de Janeiro, 278p.
Friozi, C. M.; Crispim, F. A. (2012). Estudo da estabilização com cimento de um solo da região de Sinop-MT para fins de
pavimentação. Sinop, MT: Universidade do Estado de Mato Grosso/Campus Universitário de Sinop, 8p. (Trabalho de conclusão
de curso, Graduação em Engenharia Civil)
Jung,J.G.;Stracke,F.;Korf,E.P;Consoli,N.C.(2012) A influência do tipo de cimento na resistência à compressão simples de uma
areia artificialmente cimentada. Geotecnia nº125,pp.87-94.
Machado, W. R. (2012). Estudo experimental referente ao tratamento solo-cal com vista à pavimentação em Sinop/MT. Sinop,
MT: Universidade do Estado de Mato Grosso/Campus Universitário de Sinop, 65p. (Trabalho de conclusão de curso, Graduação
em Engenharia Civil).
Senço, W. de (2001a). Manual de técnicas de pavimentação. 1ª ed. São Paulo: Pini, vol. I, 779p.
Senço, W. de.(2001b) Manual de técnicas de pavimentação. 1ª ed. São Paulo: Pini, vol. II, 671p.
Uieno, M. S.(2011) Estudo da estabilização granulométrica de solos na região de Sinop/MT, para fins de pavimentação.
Sinop,MT. Universidade do Estado de Mato Grosso/ Campus Universitário de Sinop.46p. (Trabalho de conclusão de curso,
Graduação em Engenharia Civil).
Referências
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