uma vida dedicada à igreja...

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Uma vida dedicadaà Igreja Ambrosiana

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LUÍS BIRAGHInasceu em Vignate em 1801.

Aos 11 anos de idade entrou no seminário. Foi ordenado sacerdote em 28 de maio de 1825.

Ensinou matérias literárias aos seminaristas até 1855. Diretor Espiritual do SeminárioTeológico de Milão, de 1833 a 1848,condividindo com os seminaristas aexperiência das “Cinco Jornadas”.

Em 1838 fundou o Instituto dasIrmãs de Santa Marcelina.

Em 1855 exerceu a função de doutorda Biblioteca Ambrosiana.

Morreu em Milão em 1879.

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LA FAZENDA CASTELLANA

Por volta de 1805 a família Biraghi estabele-ceu-se em Cernusco sul Naviglio, ondeFrancisco Biraghi tinha adquirido a casaCastellana e os terrenos anexos.

A entrada da fazenda Castellana.“Os pobres frequentemente vinham em busca de ajuda eatravessavam este portão.“ A Família Biraghi era conhecida e amada como benfeito-res” (De um documento do seu tempo).

Pátio interno.À direita, asantigas estrebarias eas carroças de passeios.Biraghi possuia algunsdesses veículos, deacordo com osvários tipos dedeslocamento.

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Esta residência foi sempre muito querida porMonsenhor Luís Biraghi, que ali habitou por mui-tos anos, também como hospede de seu irmão, oqual passou a ser o herdeiro.Nesta casa, num âmbito de uma vida familiarsimples e serena, também provadas por muitasdificuldades e sofrimentos, Luís Biraghi perce-beu o convite de Deus a doar sua própria vida. Osdescendentes da família Biraghi ainda hojemoram nesta casa.É um ambiente caloroso e acolhedor, que aindarevela o prazer da vida em família e a paixão pelacultura, pela reflexão, características própriasde Monsenhor Biraghi.

Sino daCastellana.Ouvia-se o ressoar do sinoem váriosmomentos dajornada dosmoradores daCastellana e doscamponeses quetrabalhavam napropriedadeBiraghi.

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A biblioteca de Mons. Luís, contendo ainda os seus livros.No decorrer de sua vida, ainda rapaz, Biraghi dedicou,com sacrifício e em espírito de penitência, longas horasde estudo, orientando-se na busca da verdade, conse-quentemente, de Deus.

Fachada interna da Castellana, aberta para um grandejardim, onde Luís Biraghi e seus irmãos , quando criança,brincando, viviam momentos felizes.

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A âmpla sala de jantar da Castellana, própria para umafamília numerosa e hospitaleira, como era a de Biraghi. Oteto de madeira, pintado em forma de caixas, data dasorigens da casa, em 1700.

Antiga cômoda na sala devisitas.

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O ORATÓRIO DE SANTA TERESANA CASTELLANA

Aqui, em 29 de maio de 1825, Mons. Luís Biraghicelebrou, com grande emoção, a sua primeiraMissa, no dia seguinte ao de sua OrdenaçãoSacerdatal.Pe. Cesare Rovida, padrinho de Biraghi, depois demuitos anos recordava, com emoção, este acon-tecimento: “A recordação mais bonita que tenhode Cernusco Asinário é a honra que tive de ser opadrinho e ter participado da primiera Missa queele celebrou no Santuário, com muita piedade egrande solenidade”.

Vista externa do Oratório de Santa Teresa, anexo àfazenda Castellana. Cada fazenda tinha, anexo, o próprio Oratório, sustentoespiritual da fadiga quotidiana e sinal da proximidade deDeus com o homen.

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O interior, em direção ao altar. À entrada, à direita,encontra-se a antiga pia de água benta de mármore. O gesto da aspersão recorda o nosso próprio batismo.

O Afresco de 1700 representa o prêmio doadopelo Menino Jesus e porNossa Senhora a SantaTeresa D’Ávila.

Placa comemorativa colocada no interior doOratório, no 50° ano damorte de Biraghi.

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DIRETOR ESPIRITUAL

NO SEMINÁRIO

Em 1833, Mons. Biraghi foi nomeado DiretorEspiritual do Seminário Teológico de Milão.

Preparou os seminaristas a tornarem-se teste-munhas de Cristo no mundo:

“Eis a primiera, a eminente quali-dade dos ministros de JesusCristo: Amar a Jesus Cristo, amá-Lo de verdade, amá-Lo sobretodas as coisas… Daqui é quetodos os santos adquiriram o fogo,fogo ardentíssimo, que os fizeramoperar tantas maravilhas.”

“Doar-se logo na juventude. Ajuventude agrada a Deus. Ela éterna de coração, de vontade ino-fensiva. Os jovens são puros eafetuosos. Jesus acolhia as crian-ças… assim portanto… doem-selogo e não digam: depois, depois.”

“O Sacerdote deve ter todos osfiéis no coração. Quanto maisSanto for o sacerdote, tanto maisidôneo seu interesse pelo povo.”

“Combater, mas com o atrativo dacaridade, com a beleza da verda-de e com a santidade dos exem-plos.”

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“ Coragem, portanto, revigorai-vos e saí ilesosno campo do mundo “já que o sacerdócio seexercita no mundo.”

Em 1848, Mons. Biraghi ajudou os seminaristase os jovens padres, inflamados de amor apaixa-nado pela Pátria, a viverem na caridade evan-gélica, sua participação no resgate da liberda-de da pátria.

Biraghi solicita ao Arcebispo Romilli que reivin-dique do governo a liberdade da Igreja.

Em nome do Arcebispo, Biraghi foi ao CondeCasati que, na época, era o presidente doGoverno Provisório de Milão, depois das 5Jornadas, para deste obter, à Igreja, a liber-dade para nomear os bispos, administrar osbens eclesiásticos e educar através do ensino.

Cálice e patena da primiera Missa de Biraghi

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A monumental entrada do Seminário Arquidiocesano deMilão, na rua Venezia.Este foi fundado por São Carlos Borromeu, como sinalimponente da importância atribuida pela Igreja – depoisdo Concílio de Trento – à formação do Clero. E Biraghi por aí passou, por 31 anos, de 1824 a 1855, aíempregou o máximo de suas forças como professor, edu-cador e diretor espiritual: “O meu coração é para osCléricos. Eu não sinto maior alegria do que em saber quemeus filhos espirituais caminham bem diante do Senhor.

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Uma capa de asperges daprimeira missa de Mons.Biraghi, confeccionada com ovestido de noiva da sua mãe,Maria Fina. Genuflexório deBiraghi, proveniente doOratório de Santa Teresa.

Cariatide- detalhe na entrada do Seminário de Milão.

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DOUTOR DA BIBLIOTECA

AMBROSIANA

Em 1855, - depois de alguns anos caracteriza-dos, seja pelo positivo desenvolvimento dasMarcelinas por ele fundadas em 1838, sejapelas dificuldades devido à longa inquisiçãopolítica contra ele, posterior aos eventos de1848 - Mons. Biraghi foi nomeado Doutor daBiblioteca Ambrosiana.

Mons. Luís Biraghi doutor da Ambrosiana. Note-se amedalha, sempre destacada na iconografia específica.

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E foi morar com os Barnabitas, da paróquia deSanto Alessandro, que o acolheram com grandeestima e amizade.

Aqui, continuou seus estudos e suas publica-ções, sobretudo da história eclesiástica esacra arqueologia e foi um sábio conselheirodos seus bispos e do Clero Ambrosiano.

Nestes anos, Mons. Biraghi se interessou comentusiasmo e manteve, com generosidade, aMissão do P. I. M. E., encorajando Ramazzottie Marinoni e encaminhando seus dois valiosíssi-mos filhos espirituais, Giovanni Mazzucconi,morto mártir em 1855, e Carlo Salério.

Milão - Igreja de Santo Alessandro: parte superior dafachada.

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Antiga estampa da praça Santo Sepulcro, séc.XVIII,visualizando a entrada da Biblioteca Ambrosiana.Podem ser observadas - entre o edifício e a Igreja - astrês belas janelas, ainda hoje são visíveis.

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BIRAGHI E AS MARCELINAS:DOS JOVENS PARA OS JOVENS

AS ORIGENS

Desde 1835, Mons. Biraghi percebeu a necessi-dade de defender os jovens, sobretudo as mu-lheres, da doutrina iluminista do seu tempo,que é baseada na negação da espiritualidade dohomem.

Ele acreditava que o bem da Igreja e doEstado dependem, em grande parte, do êxitocivil e cristão das jovens.

Sabe-se que, “… a tarefa de educar é santa,difícil, que requer talento e muita habilidade,exemplos edificantes, absoluto empenho e con-tínuos sacrificios”. Mons. Biraghi quis fundarum Instituto de Educadoras, cuja dedicação àsjovens, tivesse como modelo Jesus Cristo.

E o Projeto se realizou logo após o providencialencontro, no ambiente de um retiro próximo àBasílica de Santo Ambrósio, em Milão, entreBiraghi e a jovem Marina Videmari, que já pen-sava em uma vida de consagração.

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O Projeto de um Colégio se realizou depois deum período de preparação espiritual e profissio-nal da parte de Marina, sendo orientada porBiraghi.

A realização da obra passou por numerosas difi-culdades, inclusive espirituais, pelo próprio fun-dador, que ele mesmo recordava depois de mui-tos anos, escrevendo a uma Marcelina:

Santa Marcelina com seus irmãos, os Santos Ambrósio eSátiro – (Altar da capela do Colégio de Cernusco). Marcelina, sendo a mais velha, dedicou-se à formação eeducação dos irmãos, após a morte precoce de seus pais.

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Basílica deSantoAmbrósio,átrio deAnsperto. Aqui, Mons. Biraghi encontrou-secom MarinaVidemari pelaprimiera vez(foto abaixo). Na mesmaBasílica, Mons. Biraghi descobriu oscorpos deSantoAmbrósio edos martíresSão Protásio eSão Gervásio,que hoje estãoexpostos abaixo do altarmor. O corpo deSantaMarcelinaencontra-seem uma capelalateral.

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“Contemplando esta imagem, esta poderosaVirgem das Dores, no santuário de Rho, tivepresente na minha alma a Imagem de SantaMaria de Cernusco e aquele dia, aquela hora,em outubro 1837, aquele fim de mês, quando,após grande súplica, fui impelido a decidir afundar a nossa querida Congregação.

Ajoelhado ao lado daquele altar, na solidão, nosilêncio, eu pensava na Congregação idealizada.E me deparava com as dificuldades, as despe-sas, as tribulações, a ligação perpétua, aresponsabilidade que assumiria, os incômodosaos quais deveria sujeitar-me depois de umavida tranqüila. E sentia aversão, preguiça e milincertezas”.

Pedra fundamental do primeiro Colégio das Marcelinas emCernusco Sul Naviglio.

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“E rezava à Virgem para que me iluminasse esocorresse com seus conselhos, dando-mevigor e rezava… E, eis em mim um coração novo,uma vontade de ferro, uma doce segurança deque a “coisa” agradava a Deus e seria abençoa-da. E assim aconteceu. Animado pela Virgem,imediatamente pensei em adquirir o terreno dacasa Greppi e a construir, a estudar a implan-tação moral e civil da fundação. Oh! Como sougrato à Virgem das Dores! Ontem, com amissa, agradeci e ofereci a nossa Congregação.Amém!”

Imagem de Nossa Senhora das Dores em Santa Maria,diante da qual Biraghi recebeu de Deus força espiritualpara fundar a Congregação das Marcelinas.

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O Santuário deSanta Maria deCernusco, hoje ètambém o coração de umCentro deEspiritualidade,animado pelasMarcelinas, chamado “OásisSanta Maria”.

“Marta, Marta tu te preocupas com muitas coisas...“Luneta em afresco sobre a porta de entrada do Colégiode Cernusco. Mons. Biraghi apresentou o Ícone de Martae Maria às Marcelinas, indicando uma vida ativa e con-templativa que orienta a alma a ter Jesus como Centro.

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Aspectos da vida quotidiana no Colégio: Um ângulo do pátio interno como sino, indispensável instrumento paraestabelecer o tempode estudo, de oraçãoe recreação. Precioso bordadofeito pelas primeiras

Irmãs que, como todas as moças daépoca, aprendiam esta arte desdecriança e ensinavam às alunas estahabilidade. Forno do primeiro Colégio onde, umavez por semana, eram feitos pães edoces para a comunidade de irmãs ealunas.

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Fachada do primeiro Colégio das Marcelinas em Cernuscosul Naviglio.

Antiga estampa do primeiro Colégio.

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Pórtico do Colégiode Cernusco, com oteto original emmadeira.Antigamente o pórtico era abertopara o pátio, representado embaixo . Percebem-se algumas das 33 colunas que Biraghifez construir propositalmente, sobo estilo doSeminário. No centro, uma imagemde Nossa Senhorado Divino Pranto. Em 1924, uma jovemIrmã Marcelina,Elisabetta Redaelli,encontrava-se em

gravíssimo estado de saúde, na enfermaria do Colégio.Tendo visto Nossa Senhora com o Menino Jesus, chorando, nos braços, foi curada imediatamente, depoisque recebeu esta mensagem: “O Menino chora porquenão é bastante amado, procurado e desejado, tambémpelas pessoas consagradas. Tu deves dizer isto.”A cura inexplicável foi reconhecida pela IgrejaMilanesa. E uma paróquia de Cernusco é dedicada àVirgem do Divino Pranto.

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O MÉTODO ABENÇOADO

O primeiro Colégio de Cernusco rapidamentese uniu a outros.

Além duma instrução sólida e profunda, osistema educativo de Biraghi e MarinaVidemari, oferecia às alunas uma formaçãofundamentada sobre:

– Espírito de liberdade, no respeito àpessoa em sua individualidade.

– Espírito de família, favorecido pelaatitude materna e fraterna dasIrmãs para com as alunas.

“Jamais esqueçam, o método até aquiabençoado, de estarem sempre emmeio às alunas, nos dormitórios, norefeitório e na recreação, pois elas seformarão melhor com os seus bonsexemplos do que com muitos precei-tos.”

Comparados com os Colégios do tempo, nosquais as alunas permaneciam por muitos anossem sair, aqueles das Marcelinas, prevendotempos de férias com a familia e com as Irmãs,tinham em vista a formação de jovens mulhe-res que pudessem conhecer a vida quotidiana,para assim enfrentá-la, de modo maduro,depois dos anos de estudo:

“Será útil fazê-las conhecer me-lhor, o que se pode, o mundo emque vivem, isto é, as suas misériase perigos, para adquirir a sábiaprudência, de modo que não ajamcomo crianças dispersas, que seperdem em meio ao mundo imagi-nário, colorido, que não existe.”

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Irmã Maria Anna Sala com duas alunas. Pintura deRivetta, no Colégio em Cernusco sul Naviglio.Maria Anna Sala nasceu em Brívio e foi uma das primeirasex-alunas que se tornou Marcellina.Forte na fé, foi educadora e professira exemplar, emvários colégios, segundo o espírito de Biraghi: «Tenhamdiante dos olhos a promessa do Espírito Santo: “Quemensinar muitos a viver bem, resplandecerá como estrelasno Reino Eterno”.»Entre suas alunas, Giuditta Alghisi Montini, mãe do PapaPaulo VI.Maria Anna Sala foi proclamada Beata em 1980.

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Antiga estampa do Colégio de Via Quadronno - Milão(1854) e quadro do altar, a Virgem Imaculada, no mesmocolégio, pintado por Suor Giuseppa Videmari.

Na hospedariadesta casa, Mons. Luis Biraghimorreu serenamente, nodia 11 de agostode 1879, envolvido pelo cuidado e afetodas Marcelinas.

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Grupo de alunas do Colégio de Genoa Albaro. Esta casa foi fundada por Mons. Biraghi e Marina Videmari, com afinalidade de oferecer às alunas e Irmãs a possibilidadede, durante os feriados, estarem na praia.

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O Servo de Deus, Monsenhor Luís Biraghi con-tinua a missão de súplica e intercessão naIgreja milanesa através:

- Do empenho dos formadores e doseducadores do Clero diocesano, dosreligiosos, dos diáconos e dos mis-sionários

- Do espírito materno das Marceli-nas, que se faz presente em dezpaíses do mundo com escolas, obrassociais, hospitais e missões.

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“ Recordai-vos que nada é mais precioso

que as almas. O que Jesus perguntou

ao Apóstolo Pedro como sinal seguro do seu amor?

PEDRO, TU ME AMAS? Se me amas de verdade,

CUIDA DAS MINHAS OVELHAS”

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Publicação aos cuidados de Irmã Marie-Anne Dell’Annae de Irmã Miranda Moltedo, das Irmãs Marcelinas.

stampa fontegrafica

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