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DISTI*1 BL*14*AO GRATUITA
Do inimiço aprrf<- a mio
Com dornra, wc m rancor.
Ao coitado do perdão,
Toda prdru tira f!ci\
€ CIPBM©IE § IP Íí IR Hl A
«Fé lubalávtf it .
ê a que podf rararartrralf t frrnlc n ruAs,
em tida* u épocM d»norasaldad?».
Allan Kardec
úrgío DoatrtoÀrln-Kiangélico da TAXA DK RKC,ITERAÇÃO E BENEFÍCIOS RFZKRR4 DK MENEZES"Fundador: AZAMOK SKKKAO .. *
, % Diretor: IN DA Lf CIO II. MENDES
ANO V - Rio tio Janeiro, Guanabara - Janeiro-Feverciro de 1970 - N" 27
SEM CARIDADE
MO HA SALVAÇ ÃOUma das verdades mais
contundentes, o também dasmal', negligenciadas, c a que
referi» aos compromissosque diariamente assumimos,consciente ou inconsciente-
mente, com o nosso futuromoral e espiritual, sobrecar-regando os débitos que tor-narão mais penosa a posiçãode nossa alma no futuro. Asfaltas e erros cometidos co-
meçam a causar seus efei-tos, na maioria dos casos,
durante a vida terrena, efei-tos que podem passar des-percebidos e atribuídos à fa-talidade, a Ho ou aquilo.Entretanto, é a «roda cármi-ca» em ação, porque Carmaé Ação. A roda é acionadapor nós mesmos c não espe-
ra r morte para agir. >/
Há pessoas que vive*plan-tando espinhos pelos cami-
nhos que terá de percorrerna velhice e em outra encar-
nação. Aqueles que se mos-
tram intolerante*!, agressivos
e insensíveis, humilhando osque julga em situação infe-rior, cconòmica ou social, es-
tão acendendo braras para
queimar lentamente a cons-ciência, quando o sofrimentolhe vier cobrar o mal que
fizeram Os que se prevale-
cem de ter, ainda que tran-
sitoriamente, qualquer par-
cela de mando para abusardos mais fracos ou indefesos,
nada mais fazem do que ali-mentar a angústia e o de-
sespero que atormentarão
sua alma, como o fizeram
com pessoas que mereciamtrato mais humano. Conde-
nam-se hoje aos dolorosostranses de amanhã. Esque-
cem-sc de que cada qual res-ponde pelo mal que pratica,
de nada adiantando aparen-tar bondade e solidariedade,
quando não perde o ensejode desmentir com atos nega-
tivos o que pode arquitetar,para efeito externo, de po-sitivo.
A «roda cármica» não
pára A fortuna de agora denada valerá no futuro, se à
sua sombra houver lágrimas,
aflições e desespero. A ale-gria que de certo modo pro-vém do pranto, o poder queprovoca o sacrifício, a hu-milhação c o sofrimento deoutrem, acarreta os mesmosónus a quem os causa. E o
resgate poderá começar nes-
ta vida mesma, porque, «semcaridade, não há salvação».É caridade respeitar a «po-breza envergonhada»; é ca-
ridade evitai* preocupações ehumilhações àqueles que, jásem as energias da juventu-
de, sentem o peso de ocultasdificuldades económicas. Ser
manso com os fracos, pacien-
te com os aflitos, prestimosocom os necessitados, tudo
isso é amor, tudo isso é ca-ridade, porque, afinal, amorc caridade se confundem,
embora a caridade seja a es-sência do Amor.
Cuidado, irmão! Ninguémconhece o dia de amanhã e
deve, por isto, ter muito cui-dado com o que faz hoje.Lembre-se de que caridadeé amor e «sem caridade não
há salvação». Arrime-se no
Evangelho do comportamen-
to exemplificado e sua vidase tornará melhor, a sua
consciência se Ruminará depaz e confiança no próximo.A felicidade depende de ca-
da um de nós em relação ao
mundo em que vivemos.
Púgír» 2
Lembrai-vos do Mestre REVELA CAODA REVES,AÇAO
. Extraído « adaptado de cOs Quatro Evangelhos j -Aomluinjc».
, ,14,,Jcsue não teve encarnação hurtVàna
- Jesus n5o foi gerado por homem. A ma-téria porecível nSo entrou por coi«.-a algumano conjunto das suas perfeVõcc, polc. Espí-
rito perfeito, que nunca faliu, isto é. nunca)ecou. presidiu à formação da Terra e a dl!desceu para nos dar um exemplo de aircr,
caridad?, de devotamento. Todo aquJ>que reveste a carne e Eofrc, como lór, a c.i-carnação material hmrana - é falível, Jesusnfto nasceu dc mulher, não foi crar'- co:.;o
geralmente os ceres humanos. Élc não espe-rou, sepultado no ceio dc uma mulher, a horado nascimento. Tudo, como obra dos Espí-
ritos do Senhor, foi aparência, imagem, no
nascimento» do Mestre, na «gravidez» e
no parto dc Maria. O aparecimento de Jesus
na Terra foi uma aparição espírita tangível.O Espírito tomou - segundo as leis naturais
- tódns as aparências do corpo carnal. O pc-
rispírito que o envolvia foi feito mais tangível,de maneira a produzir a ilusão, na medida doqutf o reclamavam as nccecsitUdcs. Mes,Jclus
, Ei;p"r!to entre os mais puros <".c quan-tos trabalham pelo progresso deste planetae <!a sua humanidade e pela realização dosseus destinos, era sempre Espírito. Notemosque, contrariamente a todas as leis a que seacha submetido o Espirito encarnado, Êle ti-nha consciência exata da sua origem e a cer-
teza do seu futuro. Isto por si só. espíritas,devia e deve fazer-nos compreender que seu
Espirito não fora submetido às leis da encar-nação
, tal como acontece com os homens.
Jesus não estava sujeito a nenhuma das ne-cessidades da existência material humana. Só
na aparência, exteriormente, Para exemplo,
as experimentava. (Continua).
O CRISTÃO ESPÍRITA
PUBLICAÇAO BIMESTRALTIRAGEM: MIL EXEMPLARES
Sede: Rua 19 ò: Fevereiro n" 19
Botafogo - Est. da Guanabara
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Pelo Espjiitqi f V . j „ .
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,
j Bezerra de
MenezesJesus nos abençóe.
Filho*:
Que u vossa perseverança em Cristo Jesus vosconduza no penláo incondicional
, que iraduz a Maiordaá caridades. A aceitação do irmão em erros
, laiqu-tl se uprfsent-i, sem procurar unlecipar-se ao Allonos seu- desienios superiores dc evolução. é a maiordas caridades do cristão consciente da missão doMestre o de Seu Exemplo, trazendo o remédio aosdoenter. ». desamparados, jã que os sãos e perfeitosnão multa o noccshIUim
.
Cromos ser por multo poucos compreendidaesta lição e no serviço cristão é esquecida a simpli-cidade da hoa-vontade para com o próximo
, paraque o dedo em r:ste venha a transformar o acum-dor no maior acu-ado
, pois, se no plnno lerreal nfiopede reconhecer suas (alias
, i certo dc que no plnnuespiritual terá rnuito mais do que :e arrepender,
porquanto o que rc*.lmenie lmi>ortn ó o escudo cons*cleneial de cuda um perante o Mestre.
A caridade do silêncio, quando a paluvva irá
ferir, OU o alo opressivo evitado «i tempo, pode tran.s-íorninr uma existência
, porque a pai-iéncia e u to-lerância podem abrir caminho ú esperanço da com-preensão <t <ia fraternidade
, mesmo i>.ra uquêle* queainda n&o ns encontraram ne»te mundo. Esta.*, » m,cio formulas de Jesus
, que nos deixou fdlíicantecszmpjo qiundo, Junto à iamaMlana
, não ic env»r-E«>rih' u de t>«'dir h .un a um »er consldemdo pelosjudeus preconceituosos como Inferior
. A atl.ude ooMestre Uf a mulher surprecnder-»o diante da ron-liesoondèiH-iii caridosa e cheia de
.sabedorln. Assim,
Jesus nela despertou a rfcperançn de nova vido, sen-
tindo que, cm vez da humilhação, era solicitada a
dar de beber aquela água que. pelo exemplo, eraágua vl\u da fraternidade entre tôdns as crinturas,
sem distinção de raças nem credcb.
Jesus estava sempre mostrando aos homens a to-
lerância e a fraternidade como Instrumento da paze do amor. Naquele outro episódio, no quul ai pe-dras que iam ferir o pecadora ue trunsformarum
, pelas
palavras de Je us, lembrando a cada um seus erros
e pccados, numu estupenda lição de moral, levaram.
as mãos que iam lançá-las com violência, a devol-
vé-las à areia de onde a haviam apanhado, porqueninguém se Mentiu armado de iuz&o e de coragempara ferir, consciente de que lambem se sentia li-timamente culpado.
Portanto, filhos, serenidade em vessos ato* e pa-lavras, para que não destruam oportunidade» fecun-f>is de frnternizar com os vossos irmãos em falta,
exercendo a boa-vontade cristã. Que Maria Santís-sima vos ilumine nos momento* de dúvida ou de-rrefkxão
, para que o vosso nmor floresça puro e
incapazes do ofender r ferir o oró\»mo.
Página 3
LER E ESTUDAR
Ler, ilw, t. Ior sempre, ma. saber o que Iemo».IMSO é o mesmo que reconhecer o Impositivo da .*»Ii-
mcntaçâo l!:Ica« nn qual lôdas as criaturas de bnn-
censo atendem ú nelcçnn nccessúria. Ninguém ad-
quire gí-neios deteriorados parn u formação dos pra-tos q,ao consome. Pessoa alguma compra pasteis de
lôdo part serviço à mesa.
Estudar, sim, o estudar wmiiiv. ma« fttber o que
e rtudamos. Isso ó o mesmo que reconhecer o impe-
ditivo da Instrução, na qual tódus as criaturas de bem-uenso atendem co critério preciso. Ninguém adquirepágina* dissolutas, imorais, para fortalecer o card-ter. Pessoa alguma compra cravunv.." pornográfica:*
paru conhece.* o alfabeto.
LEIAMOS E ESTUDEMOS, SIM. QUANTO NOSáEJA POSSÍVEL, honrando o trabalho dos escrItarK*
de nrnKmr nfo llmno a nobre oue nos restaurem ««
fôrças e nos amparem a vida, MAS EVITEMOS ns
páginas em que a loucura, a violência o a delinquên-
cia se estampam, muitas vêzes, através de alucina-
ções fraseológicas* de superfície deleitosu e brilhante,,
porquanto, buscar-lhc o convívio equivale a absorver
o corrosivo mental ou perder tempo.
_
Leiam e ofereçam a seus amigos e parentes
livros editados pelo Departamento Editorial
da Federação Espirita Brasileira - AvenidaPasws ni 30 - Istado da Guanabara. Cola-
bore ativamente no trabalho de evangelização
ci*ista-espírita para a melhoria da humanidade.
Aprimore o seu caráter lendo esses livros c
adquirindo condições para ajudar a transfor-
mar a Terra num mundo de compreensão, de
paz e de amor. Pratique o bem, sempre. Nr.í
to envergonhe Jamais de ser pacifico e bom.
S.IL: Reproduzido por U*r sai do com incorreçãrs nu
númern anterior desta publicação.
"A IRREFLEXÃO É TAMBÉM
FALTA DE CARIDADE " .
ANDRÉ LUIZ
FILHOS«DIFÍCEIS»
Mãe espirita e mãe cristã são expressões si-nónimas. Portanto, devemos assinalar o papelImportantíssimo que a mãe espírita representahoje. quando o mund? está subvertido por falsanoção de liberdade e se íaz livremente a apolo-gia do sexo. nos jornais e revistas, nos cinemase tca os, no rádio e na televisão, ante a indi-lerença do3 que, pelas posições que ocupam, têmo dever de reagir contra tudo isso, em defesacia fami.la, da ordem e do respeito entre ascriaturas humanas, que enfrentam uma era dedc .aca ão moral.
t muiffo importante o papel dos pais naeducarão dos filhos. Semelhante afirmativa seriadispensável, cie taj óbvia. Mas é preciso repe-ti-la,
Eir. t6da parte so procura desfigurar a dis-ciplina doméstica e não domãsticá. Os íllhossofrem loí uéneias negativas fora do lar - emultas vôze3 dentro do próprio lar. Há "edu-cadores" que, a pretexto de repelir ideias retró-gradas. enchem a cabeça dos jovens com pro-pjsitos de rebeldia, de prematura independên-cia. sem que eles, Inexperientes, percebam o pe-rigo a que se expõem. A obra dissolvente, en-tretanto. 6 vasta e tenaz, em todos os instan-tes, centro e lota do lar. jã devassado pelo rá-dio e. com maior intensidade, pela televisão.Eis porque hú necessidade de excepcional tator a educarão e no tratamento dispensado aosfilhos de ambos os íexos. Mais ainda do que emoutro-: tempos, o exemplo dos pais c nstitui fa-tor valiosíssimo na orientação dos filhos.
É preciso oue os pais não se desvelem emdemasia pelo "filho única" nem revelem prefe-rência por um dos clihos
, se possuem mais deum. A ação justa, a ponderação oportuna, o rcproche adequado, sem agressividade nem den-guice, mas equilibrado, são sempre aconselhá-veis, o que ná} impede maior energia, nos casosem que esta se imponha, sem excesso, porem, Oproblema dos filhos "difíceis" aumentou, porquem iitós jals lambem não sabem exlinír-se daperniciosa influência dos "avançados" de hoje,
concorrendo para o agravamento da situaçãoen
*
-re esposos e também entre estes e os filhos,Aquèles que se mostrarem fiéis aos ensina-
mentos da Doutrina Espirita, exempllflcando-os
c nstantemente, poderão atenuar e até eliminartão graves problemas da familla. O mundo so-fre os efeitos do materialismo ateu, que reali-za a sua raalor ofensiva contra a família, con-
tra a religião, contra a felicidade humana, fi-nalmente. e a dor e a miséria acicatavam a
humanidade de maneira severa no passado, ho-
je o desregramento, a indisciplina, o desrespei-to
. a imoralidade, a falsa idéia de liberdade ili-
mitada preparam longos dias de agonia e tor-tura para a humanidade, se não houver uma
reaçào em pról da salvaguarda dos sagradosprincípios da paz, da ordem e da fraternidadecitie oz homens.
Coragem e Fé na Adversidade]\JA medida em que teu coração pulsar no bem e em que teus esforços
se multiplicarem no amparo e assistência aos teus semelhantes,crescerão em teu redor rosas de luas e de bênçãos, que o Pai guardaránara ti na Espiritualidade. Não é a justiça do Senhor perfeita e pura,que vê na medida exata o trabalho renovador de cada um? Quandon«»s atinge a dor, a prova que por vezes vem nos despertar o coraçãopo sentido do reencontro mais intimo com o Alto, devemos permane-cer mais fortes, buscando suportar corajosamente a experiência,.vil
.ando sentimentalismo que ilude e enfraquece o moral, que estimulan tristeza o o desânimo. A atitude de fraqueza quando é preciso reaçãor*sra superar a crise, não acrescenta nada ao imenso trabalho de re-cuperação que nos cabe exemplificar.
Ê lastimável permanecer estático, em ati tude de adoração, cultivando n dor e tentandoangariar a piedade alheia. Com a dor nada se obterá, a não ser a comiseração dos que noicercam. Todavia, a dor nos será útil, se a proveitarmos como aprendizado, compreendendo
o que poderá ela significar como instrumento de nossa melhoria espiritual. Se ao seu pri-
meiro impacto mantivermos o ânimo e nos conservarmos despertos, sentiremos que recobra-
mos forças e que nossa alma. mais viva, se dispõe a retomar a atividadu, acelerando a recupe-ração. Se estás nesse caso, irmão, reergue tua cruz e põe as mãos 110 trabalho, disposto ndobrar o esfórçn na caminhada.
Nada deve deter o roteiro dos que têm um objetivo maior e os grandes exemplos sã »espelhos a serem mirados, mas sem esquecer que a melhor e mais perfeita inngem, cm quetodas as outras são moldadas, é a do Mestre Jesus. Coração forte e legitima coragem cons-
troem com fé e trabalho obras de amor e os que os possuem são escolhidos paia servir aoAlto, sob grandes responsabilidades. Da uniãc de vontades firmes, surge a força maior quenos levará à realização dos grandes desígnios do Pai.
Portanto, irmãojf, levanta a bandeira da fé e segue confiante, pois o estnndnrte é de paz
e o coração que ostenta é o do Senhor.Ignacio BITTENCOURT
DA RESPONSABIL IDADE DOS PAIS
«Quantos pais são infelizes em seus fi-
lhos, porque não lhes combateram desde oprincípios as más tendências! Por fraqueza,ou indiferença
, deixaram que neles se desen-volvessem os germes do orgulho, do egoísmo
e da tola vaidade, que produzem a secura docoração; depois, mais tarde, quando colhem o
que semearam, admiram-se e se afligem da
falta de respeito com que são tratados c da
ingratidão déles.
Interroguem friamente suas consciências
todos os que são feridos no coração pelas vi-cissitudes e as decepções da vida; remontem
passo a passo origem dos males que os tor-
I Não dê a seu filho, nem a nenhuma criança, brinquedos que imitem armasde guerra. Lembre-se de que a criança de hoje será o homem que, no fu-turo, noderâ influir nos destinos da Pátria, da Família e da Humanidade.
turam e verifiquem se, as mais das vczís, n3opoderão dizer: Se eu houvesse feito, ou dei-xado de fazer tal coisa, não estaria em seme-
lhante condição.
A quem, então, ha de o homem respon-
sabilizar por todas essas aflições, senão a si
mesmo? O homem, pois, cm grande númeiode casos, é o causador de seus próprios infor-túnios; mas, cm vez de reconhecé-lo, acha
mais simples, menos humilhante para a sua
vaidade, acusar a sorte, a Providencia, a má
fortuna, a má estrela, ao passo que a má es-trela é apenas a sua incúria». (De «O Evan-
gelho segundo o Espiritismo»).
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