trilhos do sabor

Post on 22-Jul-2015

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Food

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Viver a gastronomia portuguesa

TRILHOS DO SABOR

Ana Sofia Gaspar Helena Casanova Raquel Antunes

O que é ?

• Trata-se de um projeto de animação turística centrada nagastronomia e vinhos.

• Pretende-se o desenvolvimento de uma tipologia de produtoturístico que passa pela:• Associação de produtos locais, sazonais;• Património e cultura gastronómica;• Património natural;• Filosofia do bem-receber;• Convívio.

• Propor e desenvolver “trilhos” que permitam experiências evivências gastronómicas.

• Promover e divulgar nacional e internacionalmente a ricagastronomia da zona centro.

• Proporcionar aos turistas o autêntico e viver as emoções e ashistórias por trás da comida.

• Desenvolver “trilhos” visando a criação de experiênciasestruturadas através do estabelecimento de parcerias dequalidade.

• Fomentar parcerias com “embaixadores”.

Porquê?

1. Porque a gastronomia faz sempre parte da experiênciaturística, independentemente de se tratar ou não da suamotivação primária.

2. Porque o turismo gastronómico e o enoturismo, são umatendência de mercado.

3. Porque a Zona Centro possui uma riquíssima tradiçãogastronómica e vitivinícola.

4. Porque existe uma forte ligação entre a componente de“Gastronomia e Vinho” com toda a sua envolvência, o quepermite a construção de produtos abrangentes.

5. Porque as atividades relacionadas com o produto“Gastronomia e Vinhos”, vão ao encontro da vontade dosturistas em integrarem movimentos que procuram reduzir anossa pegada verde, como os movimentos de slow food oumesmo slow tourism.

6. Porque cada vez é mais abrangente o perfil do turista de“Gastronomia e Vinho”.

7. Porque em Portugal o conceito de turismo de “Gastronomia eVinho” em todas as suas vertentes/amplitude ainda estápouco desenvolvido.

Perfil do Turista Gastronómico

PERFIL DO TURISTA GASTRONÓMICO*

• Possui entre 35 e 60 anos;

• Tanto pode ser homem como mulher, mas na maioria sãohomens;

• Elevado nível sociocultural;

• Classe média-alta e alta.

• Obtêm informação para as suas viagens:•via internet,• amigos ou familiares,• revistas especializadas,• clubes de gastronomia ou de enoturismo.

* De acordo com o estudo da THR para o Turismo de Portugal, (2006)

• Reservam as suas viagens emportais especializados ouagências de viagem,

• Viagens de 5 a 7 dias, emespecial na primavera e outono,

• Viajam em casal ou pequenosgrupos,

• Ao nível do alojamentoprivilegiam a qualidade emdetrimento do preço.

•Cluster do turista Social;

•Cluster do turista Étnico;

•Cluster do turista Gourmet.

Comportamento/motivações

O nosso conceito

A cozinha portuguesa convida, inspira, acolhe, alegra, alimenta com os olhos e a boca!

Desenho de experiências

de exploração

G&V

Edutenimento

Imersão na cultura local

(herança)

As pessoas

(os nossos embaixadores)

Oferta complementarExperimentar

o autêntico

(Emoções)

Personalização

Parcerias

Comunicação

Fatores diferenciadores

O alojamentoMergulhar na cultura

através dos “embaixadores”

A experiência gastronómica

O convívio

Os 4 eixos dos trilhos do sabor

TRILHOS DO SABOR

Unidades de restauração

Alojamento

“Produtores locais”

“Agentes culturais”

CLIENTE Eixo estratégico

Mergulhar na

cultura através dos

"embaixadores"

PARCEIROS ESTRATÉGICOS

ExperiênciaAlojamento

(tipologia)Duração Grupos Perfil

Unidades de

alojamento

Unidades de

restauração

Produtores

locaisOutros

Trilho 1

Sabores, da

Serra ao

Mar

Traça

rústica

Três noites Máx 7 pessoas Gourmet Lousã

- José Luís Santos e

Ana Paula Sançana

Tentúgal

- Olga Cavaleiro

Mira

- Alcino Clemente

- Quintal de

Além

Ribeiro

- Quinta das

Lágrimas

- Maçarico

BeachHotel

- Restaurante

Loggia

- Restaurante

O Burgo

- Loja de

Xisto do

Candal

- Fangas

Mercearia Bar

- Pastelaria O

Afonso

- Restaurante

Salgáboca

- Licor

Beirão

- Lousamel

- Confraria

dos Pasteis

de Tentúgal

- Grupo

Etnográfico

GERL

- Fado ao

Centro

- Lota de

Mira

- Museu

Etnográfico

de Mira

Trilho 2

Sabores da

Serra

Traça

rústica

Duas noites Máx. 7

pessoas

Étnico José Luís Santos

Ana Paula Sançana

Mário Meira Santos

-

MountainW

hisper

- Restaurante

Páteo do Xisto

- Loja de

Xisto do

Candal

- Loja do Sr.

Falcão

- Lousamel

- Licor

Beirão

- Grupo

Etnográfico

GERL

Desenho das experiências gastronómicas

Facebook:

https://www.facebook.com/trilhosdosabor

Site:

www.trilhosdosabor.com

Conclusão

• Gastronomia como atrativo turístico - aumenta o númerode turistas nas localidades e, consequentemente, aumentao número de empregos, propiciando o crescimentoeconómico de uma região.

• Existe uma relação muito próxima entre a gastronomia e ovinho, complementando-se as duas vertentes ao nível deuma boa refeição e, juntos, podem ser uma mais-valia paraas regiões.

• Por isso, é importante repensar estes “trilhos” e outrosfuturos.

• Futuramente, seria interessante estudar o fenómeno doenoturismo e turismo gastronómico de forma conjunta.

Bibliografia

• Costa, Carlos. F. (2009). O Comportamento do Turista Estrangeiro no Consumoda Gastronomia Portuguesa. Dissertação apresentada para obtenção do graumestre no Departamento de Economia, Gestão e Engenharia Industrial.Universidade de Aveiro

•Cunha, Licínio (2001). Introdução ao Turismo. 1º Edição. Lisboa. Verbo.

•Hall, M.; Mitchell, R. (2002). Tourism as a force for gastronomic globalizationand localization, In: Tourismand Gastronomy. Hjalager, A. M. Richards, G.(editors). Routledge. pp. 71-90.

•Hall, M.; Sharples, L. (2003). The Consumption of Experiences or the Experienceof Consumption? An Introduction to the Tourism of Taste In: Hall, M. et al. FoodTourism Around the World. Oxford: Elsevier. pp. 1-24.

•Mitchell, R.; Hall, C. M. (2003). Consuming Tourists: food tourism consumerbehaviour. Food, Tourism Around the World. Development, Management and,Markets, Hall, M. et. al. (editors). Oxford. Butterworth-Heinemann. pp. 60-80.

•THR (Asesores en Turismo Hotelería y Recreación, S.A). (2006). Estudo para oTurismo de Portugal. 10 Produtos Estratégicos para o Desenvolvimento doTurismo em Portugal: Gastronomia e Vinhos. Lisboa. Turismo de Portugal. i.p

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