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DIREITO
TRIBUTÁRIO
Prof. Marcello Leal Prof. Marcello Leal
Tributos em Federais
Contribuições para a Seguridade Social - PIS/COFINS
Parte - III
PIS/PASEP
Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do
Servidor Público - PIS/PASEP
Art. 239. A arrecadação decorrente das contribuições para o Programa
de Integração Social, criado pela Lei Complementar nº 7, de 7 de
setembro de 1970, e para o Programa de Formação do Patrimônio do
Servidor Público, criado pela Lei Complementar nº 8, de 3 de dezembro
de 1970, passa, a partir da promulgação desta Constituição, a financiar,
nos termos que a lei dispuser, o programa do seguro-desemprego e o
abono de que trata o § 3º deste artigo. Prof. Marcello Leal
PIS/PASEP
Lei 9715/98
Art. 1o Esta Lei dispõe sobre as contribuições para os Programas de
Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público -
PIS/PASEP, de que tratam o art. 239 da Constituição e as Leis
Complementares no 7, de 7 de setembro de 1970, e no 8, de 3 de
dezembro de 1970.
Prof. Marcello Leal
PIS/PASEP
Lei 9715/98
Art. 8o A contribuição será calculada mediante a aplicação, conforme o
caso, das seguintes alíquotas:
I - zero vírgula sessenta e cinco por cento sobre o faturamento;
II - um por cento sobre a folha de salários;
III - um por cento sobre o valor das receitas correntes arrecadadas e
das transferências correntes e de capital recebidas.
Prof. Marcello Leal
PIS/COFINS Não-Cumulativa
CRFB, art. 195, § 12. A lei definirá os setores de atividade econômica
para os quais as contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV
do caput, serão não-cumulativas. (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 42, de 19.12.2003)
Legislação Aplicável
Lei 10.637 – PIS/PASEP
Lei 10.833 – COFINS
Prof. Marcello Leal
PIS/COFINS Não-Cumulativa
Os regimes de incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
foram instituídos em dezembro de 2002 e fevereiro de 2004,
respectivamente. O diploma legal da Contribuição para o PIS/Pasep
não-cumulativa é a Lei 10.637/2002, e o da Cofins a Lei 10.833/2003.
Alíquotas:
PIS/Pasep: 1,65%
Cofins: 7,6%
Prof. Marcello Leal
Pessoas Jurídicas • IRPJ lucro real
PIS/COFINS Não-Cumulativa
Lei 10.637 – PIS/PASEP
Art. 1o A contribuição para o PIS/Pasep tem como fato gerador o
faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas
pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou
classificação contábil. (Vide Medida Provisória nº 627, de 2013)
(Vigência)
Prof. Marcello Leal
PIS/COFINS Não-Cumulativa
Lei 10.637 – PIS/PASEP
§ 1o Para efeito do disposto neste artigo, o total das receitas
compreende a receita bruta de que trata o art. 12 do Decreto-Lei no
1.598, de 26 de dezembro de 1977, e todas as demais receitas
auferidas pela pessoa jurídica com os respectivos valores decorrentes
do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput do art.
183 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976. (Redação dada
pela Lei nº 12.973, de 2014) (Vigência)
Prof. Marcello Leal
PIS/COFINS Não-Cumulativa
Lei 10.637 – PIS/PASEP
§ 2o A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep é o total das
receitas auferidas pela pessoa jurídica, conforme definido no caput e no
§ 1o. (Redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014) (Vigência)
Prof. Marcello Leal
PIS/COFINS Não-Cumulativa
Lei 10.637 – PIS/PASEP
§ 3o Não integram a base de cálculo a que se refere este artigo, as
receitas:
I - decorrentes de saídas isentas da contribuição ou sujeitas à
alíquota zero;
II - (VETADO)
III - auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de
mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida da empresa
vendedora, na condição de substituta tributária;
IV - (Revogado pela Lei nº 11.727, de 2008) Prof. Marcello Leal
PIS/COFINS Não-Cumulativa
Lei 10.637 – PIS/PASEP
V - referentes a:
a) vendas canceladas e aos descontos incondicionais concedidos;
b) reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como
perda, que não representem ingresso de novas receitas, o resultado
positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido
e os lucros e dividendos derivados de participações societárias, que
tenham sido computados como receita; (Redação dada pela Lei nº
12.973, de 2014) (Vigência) Prof. Marcello Leal
PIS/COFINS Não-Cumulativa
Lei 10.637 – PIS/PASEP
Art. 2o Para determinação do valor da contribuição para o PIS/Pasep
aplicar-se-á, sobre a base de cálculo apurada conforme o disposto no
art. 1o, a alíquota de 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos
por cento).
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PIS/COFINS Não-Cumulativa
Lei 10.637 – PIS/PASEP
Art. 8o Permanecem sujeitas às normas da legislação da contribuição
para o PIS/Pasep, vigentes anteriormente a esta Lei, não se lhes
aplicando as disposições dos arts. 1o a 6o:
I – as pessoas jurídicas referidas nos §§ 6o, 8o e 9o do art. 3o da Lei
no 9.718, de 27 de novembro de 1998 (parágrafos introduzidos pela
Medida Provisória no 2.158-35, de 24 de agosto de 2001), e Lei no
7.102, de 20 de junho de 1983;
Prof. Marcello Leal
PIS/COFINS Não-Cumulativa
Lei 10.637 – PIS/PASEP
II – as pessoas jurídicas tributadas pelo imposto de renda com
base no lucro presumido ou arbitrado;
III – as pessoas jurídicas optantes pelo Simples;
IV – as pessoas jurídicas imunes a impostos;
V – os órgãos públicos, as autarquias e fundações públicas federais,
estaduais e municipais, e as fundações cuja criação tenha sido
autorizada por lei, referidas no art. 61 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias da Constituição de 1988; Prof. Marcello Leal
PIS/COFINS Não-Cumulativa
Lei 10.637 – PIS/PASEP
A grande Polêmica vem agora....
Prof. Marcello Leal
PIS/COFINS Não-Cumulativa
A base de cálculo é a receita operacional bruta da pessoa jurídica, sem
deduções em relação a custos, despesas e encargos. Nesse regime, as
alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS são,
respectivamente, de 0,65% e de 3%.
As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas
pela legislação do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no
Lucro Presumido ou arbitrado estão sujeitas à incidência cumulativa.
Prof. Marcello Leal
PIS/COFINS Não-Cumulativa
As pessoas jurídicas, ainda que sujeitas á incidência não cumulativa,
submetem à incidência cumulativa as receitas elencadas no artigo 10,
da Lei 10.833/2003.
.
Prof. Marcello Leal
PIS/COFINS Não-Cumulativa
Os regimes de incidência da Contribuição para o PIS/PASEP e da
COFINS foram instituídos em dezembro de 2002 e fevereiro de 2004,
respectivamente. O diploma legal da Contribuição para o PIS/PASEP
não cumulativa é a Lei 10.637/2002, e o da COFINS a Lei 10.833/2003.
Neste regime é permitido o desconto de créditos apurados com base
em custos, despesas e encargos da pessoa jurídica. Nesse regime, as
alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS são,
respectivamente, de 1,65% e de 7,6%.
. Prof. Marcello Leal
PIS/COFINS Não-Cumulativa
As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela
legislação do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no Lucro Real
estão sujeitas à incidência não cumulativa, exceto: as instituições
financeiras, as cooperativas de crédito, as pessoas jurídicas que tenham
por objeto a securitização de créditos imobiliários e financeiros, as
operadoras de planos de assistência à saúde, as empresas particulares que
exploram serviços de vigilância e de transporte de valores de que trata a
Lei 7.102/1983, e as sociedades cooperativas (exceto as sociedades
cooperativas de produção agropecuária e as sociedades cooperativas de
consumo).
.
Prof. Marcello Leal
PIS/COFINS Não-Cumulativa
Conceito de Insumo para PIS/COFINS não-cumulativa
CRFB, Art. 195, inciso I, alínea “b” e §§ 9º, 12 e 13, CRFB: “não
cumulatividade a ser veiculada pela lei para setores específicos de
atividade econômica.”
Leis 10.637/2002 e 10.833/2003: fato gerador é o faturamento
mensal. arts. 8º e 10: todas as PJ´s que estejam sujeitas por força de
lei ou opção à apuração do IRPJ com base no lucro real estão
submetidas à incidência não cumulativa do PIS e da COFINS.
. Prof. Marcello Leal
PIS/COFINS Não-Cumulativa
Conceito de Insumo para PIS/COFINS não-cumulativa
Leis 10.637/2002 e 10.833/2003: Art. 3º, II - bens e serviços,
utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou
fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive
combustíveis e lubrificantes, exceto (...)
.
Prof. Marcello Leal
PIS/COFINS Não-Cumulativa
Conceito de Insumo para PIS/COFINS não-cumulativa
a) Bens ou serviços qualificáveis como insumo são os previstos na
legislação do IPI (bens) ou expressamente nas leis de regência PIS e
COFINS (serviços).
Superada no CARF, mas presente nos tribunais e constante nas
Instruções Normativas nº 247/2002 (art. 66) e nº 404/2004 (art. 8º)
Prof. Marcello Leal
PIS/COFINS Não-Cumulativa
b) Bens ou serviços qualificáveis como insumo são os previstos na
legislação do IRPJ – com as exceções previstas expressamente nas leis
de regência PIS e
COFINS. Corrente minoritária no CARF e quase inexistente nos
Tribunais
c) Bens ou serviços qualificáveis como insumo para apuração de crédito
do PIS e da COFINS devem seguir critérios próprios.
Corrente majoritária no CARF e que começa a ser apreciada nos
Tribunais
. Prof. Marcello Leal
PIS/COFINS Não-Cumulativa
Conceito de Insumo para PIS/COFINS não-cumulativa
No IPI e no ICMS- Não Cumulatividade é implementada a partir da
subtração dos débitos decorrentes das saídas de produtos tributados
pelos créditos de insumos onerados pelo imposto
E no PIS e Na COFINS: afastando-se a tese de equiparar com o IRPJ,
cabe indagar no caso concreto qual o critério de correlação?
Possibilidades: (i) essencialidade (Marco Aurélio Greco)
(ii) inerência
(iii) Atividades fins X Atividades meios
. Prof. Marcello Leal
PIS/COFINS Não-Cumulativa
Conceito de Insumo para PIS/COFINS não-cumulativa
No IPI e no ICMS- Não Cumulatividade é implementada a partir da
subtração dos débitos decorrentes das saídas de produtos tributados
pelos créditos de insumos onerados pelo imposto
E no PIS e Na COFINS: afastando-se a tese de equiparar com o IRPJ,
cabe indagar no caso concreto qual o critério de correlação?
Possibilidades: (i) essencialidade (Marco Aurélio Greco)
(ii) inerência
(iii) Atividades fins X Atividades meios
. Prof. Marcello Leal
PIS/COFINS Não-Cumulativa
Conceito de Insumo para PIS/COFINS não-cumulativa
Art. 10. A contribuição de que trata o art. 1o desta Lei deverá ser
paga até o 25o (vigésimo quinto) dia do mês subsequente ao de
ocorrência do fato gerador. (Redação dada pela Lei nº 11.933, de
2009) (Produção de efeito)
Parágrafo único. Se o dia do vencimento de que trata o caput deste
artigo não for dia útil, considerar-se-á antecipado o prazo para o
primeiro dia útil que o anteceder. (Incluído pela Lei nº 11.933, de
2009). Prof. Marcello Leal
PIS/COFINS Importação
CRFB, Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante
recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a
ele equiparar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de
19.12.2003)
Prof. Marcello Leal
PIS/COFINS Importação
CFRB, Art. 149. § 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços; III - poderão ter alíquotas: a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o
valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro; b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada. § 3º A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a pessoa jurídica, na forma da lei. Prof. Marcello Leal
PIS/COFINS Importação
STF julga inconstitucional norma sobre PIS e Cofins em importações Quarta-feira, 20 de março de 2013 O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu nesta quarta-feira (20) que é inconstitucional a inclusão de ICMS, bem como do PIS/Pasep e da Cofins na base de cálculo dessas mesmas contribuições sociais incidentes sobre a importação de bens e serviços. A regra está contida na segunda parte do inciso I do artigo 7º da Lei 10.865/2004. (...) Na ocasião do voto da relatora, em outubro de 2010, ela considerou correta a decisão do TRF-4 que favoreceu a empresa gaúcha Vernicitec Ltda. Em seu voto, a ministra destacou que a norma extrapolou os limites previstos no artigo 149, parágrafo 2º, inciso III, letra ‘a’, da Constituição Federal, nos termos definidos pela Emenda Constitucional 33/2001, que prevê o “valor aduaneiro” como base de cálculo para as contribuições sociais. Prof. Marcello Leal
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